#factos sobre mim
Explore tagged Tumblr posts
Text
Sentir (Se)
Muitas pessoas falam sobre a importância do sentir...de saber sentir. De facto é muito importante...ser sensível... sensitivo...contudo...antes de o sermos para com os outros...melhor ainda...como o podemos ser para com os demais...se em primeira instância não o formos para connosco próprios...isto é...como poderei sentir os demais... senão me conseguir sentir a mim primeiro...em pleno?
Sentir me...respeitar me...compreender me... aceitar me...no fundo...amar me... serão os primeiros passos para que possa almejar a poder vir então a sentir o(a) próximo(a)...e muitas vezes este pode ser o trabalho de uma Vida...a quem se encontre determinado a entregar a ele, como é óbvio.
Será, assim, talvez mais importante do que tentar sentir o outro, aprender primeiro a sentir se...e daí talvez o sentir do próximo já ocorra até com maior fluência.
Miguel Carvalho
12 notes
·
View notes
Note
Assumindo que isto não é uma cena só aqui em Chaves no norte, e no facto que sabes mais sobre cultura portuguesa, sabes de onde veio a cena de dar melão e presunto juntos como entradas em restaurantes? Antigamente era sempre só o pão e as manteigas, mas agora os restaurantes costumam pôr isso à mesa também e não percebo nem a lógica nem de onde veio isso.
Cresci com isso no Minho, tenho como um petisco do norte e de verão. A minha família comia muito com vinho verde quando estava calor. Pra mim sempre associei ao Minho, é coisa que nunca vi muito demarcada aqui no sul
3 notes
·
View notes
Text
A Série Para Os (Dro)Nerds
Sᴇ́ʀɪᴇ ᴅᴏ Mᴇ̂s: Droners.
Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: Em Terraqua, um mundo coberto por 95% de água, o génio da eco-tecnologia Wyatt Whale organizou a Whale Cup, competição de corrida de drones que acontece em todas as partes da região, para escolher quem será o seu futuro aprendiz. Cada corrida acontece num local diferente e ser o melhor piloto nem sempre significa que se tem as melhores chances de vencer ... As equipas precisam de analisar o circuito e adaptarem-se ao seu ambiente natural. Eles farão os truques mais loucos e testarão a sua coragem para competir contra os oponentes mais ferozes. Mas os Tikis não procuram apenas a glória: tornarem-se nos novos aprendizes de Wyatt Whale também é a sua única chance de ter acesso a mais eco-tecnologias e encontrar uma maneira de evitar que a sua ilha afunde debaixo de água. O fracasso não é uma opção: o destino do arquipélago dos Tikis depende da sua vitória.
O Qᴜᴇ Mᴇ Aᴛʀᴀɪᴜ: Andava eu pelo Sic K e arredores à procura de novas séries de animação e do nada, apareceram os Droners. Nunca tinha sequer ouvido falar da série mas a sinopse e a capa puseram-me curiosa, quem não adora drones e uma competição dramática de alto risco numa ilha? Ao ver o primeiro episódio também fiquei apegada devido à animação: é linda, colorida e parece feita para pôr o espectador feliz. Para os fãs de Wakfu (sei que há muitos mais fãs do jogo do que da série, principalmente fora de França), isto é para vocês, digo já, a animação parece ser exatamente do mesmo tipo, é parecidíssima, mas com cores mais vivas. (E eu sei do que estou a falar, o meu irmão viu a série mil e uma vezes e ele próprio atesta às semelhanças com os Droners). Por último, o facto de ser uma série francesa inspirou-me logo confiança, tal como no caso das séries sobre futebol, quase todas os programas que vi produzidos por estúdios franceses foram inesperadamente bons: Lolirock, As Espias!, Code Lyoko, Miraculous (ainda que com os seus defeitos)... acho que as séries italianas seguem o mesmo padrão mas isso é conversa para outro dia.
Dᴇsᴛᴀǫᴜᴇs: Há muito a adorar nesta série. Para aqueles que querem séries leves com episódios fomulaicos onde sabem com que podem contar, Droners é para vocês, a maioria dos episódios seguem esta estrutura básica: 1-Há um circuíto novo com desafios inesperados; 2- Os Tikis têm dificuldades na corrida de preparação por terem um drone mais simples que os outros; 3- São obrigados a usar a inteligência e a explorar a natureza das ilhas para encontrar uma solução no ecossistema; 4-Usam a solução inovadora na corrida final e ganham, além de resolverem algum conflito pessoal. Se quiserem passar pela série sem pensar muito, isso é totalmente possível, podem aproveitar as cores e a diversão e ter uma experiência agradável enquanto se imaginam a pilotar os drones. Para mim, séries assim são perfeitas para desanuviar mas para os que, por outro lado, acham isto repetitivo e aborrecido, não se preocupem, porque é aí que reside a magia dos Droners, há uma camada adicional de história a acontecer para quem se quiser envolver. Os primeiros episódios são os mais fraquinhos e habituam o espectador a um ritmo pacato sem grandes surpresas, mas a meio da temporada as coisas mudam, as dicas e informações sobre o funcionamento de Terraqua, um mundo que à primeira vista parece funcionar à base da fantasia e não ter grande conexão ao nosso, aumentam, mostrando que afinal não é um lugar assim tão diferente da nossa Terra. A história do que levou os participantes à competição e do que se passa nas suas respetivas ilhas a nível cultural e até mais é a minha parte favorita desta série, os criadores são espertos e para manter esse interesse vão revelando muito pouco de cada vez, exigindo algum raciocínio para conectar as coisas antes do final explosivo da primeira temporada, onde Wyatt (Wilson pela tradução) parece dar aos Tikis tudo o que eles sempre quiseram, mas ao custo de relações, confiança e até edifícios arruinados, virando tudo de pernas para o ar e redefinindo quem está no papel de vilão e de herói. Além da história e do mundo, os Droners também têm personagens muito interessantes, só a nível de design toda a gente é única e a forma como se apresentam reflete exatamente as suas origens e personalidade. Os quatro protagonistas (que tinham nomes brutais na língua original que por razões que não fazem sentido foram traduzidos para nomes portugueses genéricos) parecem um pouco básicos no início, mas revelam ter passados e habilidades que não se esperavam, especialmente a Clara (porque raio mudaram Corto para Clara?) que vai crescendo e mostrando que não é simplesmente alguém com a mania de barafustar com tudo e todos, é um prodígio que sacrificou muito para chegar onde está e Henrique (não aceito este nome) que literalmente viveu na selva! O resto do elenco é cheio de diversidade e complexidade e é tão satisfatório de conhecer como os protagonistas, especialmente quando está a criar relações com eles (ouvi dizer que na temporada 2 as coisas viram com a Clara e que ela não fica com quem eu queria que ficasse, por favor digam-me que isto não vai ficar um romance de inimigos para amantes, POR FAVOR, ele ser giro não justifica nada). Há também que mencionar a dinâmica dos movimentos dos personagens, quase me esquecia, as batalhas de drones são animadas com uma fluidez e precisão impressionantes.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: É uma série ótima e só aceito que não falem muito dela ainda porque é muito recente, especialmente em Portugal. Realmente, os Droners oferecem tudo: há a história de um mundo misterioso, personagens complexas que não têm intenções tão óbvias como aparentam, um bocadinho pequenininho de romance para quem precisar das borboletas, o conceito de amigos que se tornam família por escolha, espíritos antigos e poderosos que antes governavam tudo e que agora se limitam a correr dentro de drones e a ser mal humorados, batalhas em circuitos épicos, um ambiente tão mágico como tecnológico, um monte de miúdos com mais às costas do que deviam, uma ilha literalmente feita de doces com gomas ursinho agressivas... O que se pode pedir mais? Bem, outra temporada, mas para isso têm de ver a que está disponível agora. Para quem quer uma série com a estética de Wakfu, criaturas que atuam quase como Pokémons e um mundo em risco estilo Ōban Star-Racers.
E é tudo, despeço-me com o mimo que é esta animação!
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
#série/filme do mês#droners#corto heilani#lolirock#totally spies#code lyoko#miraculous ladybug#cat noir#wakfu#pokémon#dofus#oban star-racers#yugo#animated series#cartoons#animation#disney#pokemon#avatar the last airbender#the dragon prince#manga#anime#retro anime#magical girl#usagi tsukino#cardcaptor sakura
17 notes
·
View notes
Text
rant sobre tradução e legendas
nunca na minha vida me tinha deparado com erros flagrantes nas legendas de filmes no cinema, mas no último ano já aconteceu em pelo menos 2 filmes. aliás, raramente vejo erros nas legendas mesmo na televisão, o que só faz com que eles sejam ainda mais flagrantes quando acontecem. até ao ponto de eu agora pensar se as legendas não são feitas com a ajuda de uma IA ou outro programa de tradução
anyway o que vi no cinema foi numa cena em que duas personagens estavam a falar sobre fazer algo e, parafreseando, uma diz à outra "ok, i'll do it. go south. see the temple". e isto foi traduzido para "está bem, vou fazê-lo. vai para sul. vai ver o templo" (e isto acontece outra vez com uma frase deste género mais à frente) (e sim depois vemos a personagem ir para sul e ver o templo)
tipo.... obviamente que no original estava a falar de si próprio, só que suprimindo o pronome. e daí eu pensar imediatamente em programas de tradução :/ porque não sei como é que um tradutor não entende a frase quando também sabe o contexto em que é dita.
outro exemplo no mesmo filme que é mais erro humano lol, é quando uma personagem diz "what makes you think they're here for me? 😈 tee hee", no claro sentido de "achas que estão aqui para me atacarem, mas na verdade estão aqui para TE atacar. surprise bitch". só que foi traduzido para alguma coisa como "o que te faz pensar que estão aqui para me ajudar?" e mais uma vez... contexto inverso. o outro não faz ideia disso nem se preocupa contigo a não ser com a tua morte. deveria ser "o que te faz pensar que estão aqui para me atacar?" OU "o que te faz pensar que estão aqui para te ajudar" !!!!
acho que isto adveio do facto da audiência e o tradutor saberem que o personagem que falou enviara uma mensagem de auxílio e aliança aos tais que apareceram na contenda. no entanto, o inimigo não sabe disso e está convencido que eles vieram para ajudá-lo a ele. portanto dizer ao teu inimigo, que está aliado com os que chegaram, "o que te faz pensar que ME vieram ajudar" é tipo.... é equivalente aos amigos bullies do teu bully aparecerem atrás dele quando te está a incomodar e tu dizeres ao bully "ah pensas que os teus amigos me irão ajudar? pensa de novo".
o inimigo do filme não pensa isso, pelo contrário, pensa que vêm salvá-lo e ajudá-lo lol obrigada por lhe teres dito já e sem espetáculo que ele acaba de ser traído (o que acaba por não acontecer mas isso é irrelevante) da maneira mais estúpida possível. é que nem faz sentido dizer tal coisa
nem sei por que é que completaram a frase original. porque não só "o que te faz pensar que estão aqui para mim?". é mais vago que em inglês mas não sou perita. o que não se deve fazer é pôr uma coisa totalmente inversa quando o contexto e tom da frase é óbvio
(embora tenha criado um contraste bué engraçado entre a estupidez das legendas e a tensão nas expressões dos atores e na música)
terceiro (sim, este filme tem mais do que um erro grave), "i love you" dito por uma irmã a um irmão foi traduzido para "eu amo-te". o que.... listen, para mim tanto me faz, mas "eu amo-te" tem, em português, uma conotação 99% romântica. toda a gente sabe. portanto, o que uma pessoa portuguesa pode retirar disto é que ela está apaixonada pelo irmão. seria uma interpretação válida SE não se soubesse pelo contexto (pelo menos neste filme) que não é assim. EMBORA.... devido a esse mesmo contexto ser já de si ambíguo deixe alguma dúvida no ar... 1% de dúvida pelo menos... daí eu estar a apontar esta tradução em particular porque pode ter literalmente criado uma ambiguidade na história que nem existe no original. é uma tradução com implicações
mas voltando atrás, "i love you" é quase sempre traduzido - num contexto não-romântico - para "adoro-te" (se dito assim diretamente; outra coisa seria - na minha opinião - dizer a outra pessoa "eu amo o meu irmão" ou "eu amava a minha mãe" o que deixa de ter aquela conotação - sempre dependendo do contexto claro) e o facto de não ter sido traduzido dessa forma imediatamente me fez pensar no Google Tradutor.
portanto, com isto tudo, a minha questão é: o tradutor viu o filme?
3 notes
·
View notes
Text
do segundo da sua génese, a promessa como a velocista que é suscita que a palavra da pessoa que a confeccionou exceda primeiro a meta do que a sua própria existência, de uma forma carecente de qualquer suor com intenção de afluir ao fim dessa corrida e o facto dessa promessa sublinhar a sua assistência para além desse epílogo
falando por mim, serve de incentivo para a resgatar desse mundo
possível que ela consolida residência e a alastrar neste presente ar que respiro, especialmente quando já existe uma sapiência corporal sobre o caminho a percorrer ou uma ideia madura sobre o que esperar, enlaçado com o prazer ou disposição pelo processo de alcançar o seu desenlace, como também pode ser desmotivante quando o desinteresse e a inércia prévia à enunciação desse contrato
se coincidem. em sinopse, de um método autónomo da tua posição
na pista ser pedra angular em calos ou num total eclipse de o factor decisivo para a tua promessa se figurar da tua realidade
é a tua vontade, ela é que irá ser a força motriz dos teus braços mais pernas no sentido de compareceres adjacente o suficiente, com o propósito de desenraizares da mão da tua palavra o testemunho e como consequência a fazeres regressar ao seu ponto de partida de uma textura tangível.
#autorias#arquivopoetico#pequenosescritores#ecodepoeta#liberdadeliteraria#lardepoetas#lardaspoesias#egloglas#meuprojetoautoral#poecitas#projetoautoral#novosescritores#mardeescritos#carteldapoesia#julietario#projetoalmaflorida#projetoflorejo#sonhosautorais#sonhandoseusonho#projetosonhantes#clubepoetico#projetorevelaçoes#novospoetas#mentesexpostas#meus textos#projetovelhopoema#projetocores#meustextos#promessa#poesia
24 notes
·
View notes
Text
TIORIA fnaf 8 (ultimate night) Você não joga com o WILIAM AFTON??? confere
Força, #LegiaoFreddyMal, daqui é o freddy com mais uma teroria que eu ando a cozinhar (let him cook) em que tive a pensar e tipo... toda a gente do mundo concorda que em fnaf ultimate custom night, o jogo mais caro da franquia, nós jogamos como william anthony afton - o assassinio dos games - no seu inferno em que a cassidi e a charlote o mantem tipo em um limbo/purgatorio nao o deixando morrer para o torturar a ser morto por quem ele matou para sempre (epics!!) mas....... e se eu duvidase?????? dividei.
as unicas provas que se tem se de ser o purple guy a jogar é nenhuma. talvez as linhas dos personagens tipo a dizer "ai na sei quê tu nao devias ter morto nao sei quem" mas tipo porque é que levariamos essas linhas a serio? o sr hipopotamo tem linhas de 10 minutos a falar sobre ir comer um piquenique com o sr elefante MAS NAO PODEM COMER PORQUE SAO ROBOS e isso é só um exemplo de como as linhas provavelmente nao sao canon é só os animatrons a ser memers! entao o protagonista do videogame ser o purple man afton está fora de questao..... entao........ quem..... seria? pois. cá pra mim o PROGONISTA DO FNAF 7 é o EVAN AFTON ou mais conhecido por CRYING CHILDREN! sei que isto pode parecer maluqueira mas oicem me.
antes que me digam que o evan nao podia saber dos aniamtroncios todos, eu digo vos que o evan foi a primeira vitima a morrer, ou seja, desde o inicio de sempre que está a assombrar o fredbear/golden freddy, ou seja, que é um personagem que está em todos os fnafes. assim, com isso em conta, o evan viu tudo dos fnafs todos entao sabe os animtrnio todos. isso é só para tirar essa duvida, agora vamos às provas......,,,,
eu acho que jogamos fnaf 7 contr atodos os animatronciso pra sempre porque isso é o evan depois da morte, no inferno (por ser um filho da puta), e ele tinha medo dos animatorncios [prova: fnaf 3] e trauma e morreu para um entao faz sentido que ele quando morreu ficou no ultimate. é por causa disso que o golden freddy nao se mexe, ele tá a dormir. e a cassidy ta a torturar o crying e a falar com ele pelas voiec lines PARA O ACORDAR porque ele tá a dormir. outra prova que o meu amigo paneleiro aton disse foi que o purple guy nao pode ser o protagonista porque ele aparece como inimigo (springtrap) entao nao podia ser ele a matarse a ele proprio e... o plushtrap é tipo um springtrap bebé - e o crying child é o william afton bebé - entao o crying child nao podia ser o progagonista tambem - nao é? NAO! porque o plsuhtrap é um PERSONAGEM SECRETO exatamente pelo protagonista ser o evan afton, entao é personagem secreto exatamente pra nao ser canon e PROVAR que o crying é o protagonista.
outra prova é que o anagrama ucn pode significar: ucn = uno chorono niño. outra prova que eu tambem ive foi que existe uma voiceline com 0,003% chances de aparecer caso sejas morto pelo freddy (que era o boneco preferido do evan afton) em que ele te diz isto... ouça com atençao... e aviso, as imagens podem ser chocantes:
outro easter egg que prova definitavemnte que este jogo o protagnosta é o crying afton, é o easter egg em que se puseres o golden freddy só com 20 de dificuldade e usares a meth coin nele, uma cutscene irá aaprecer com o golden freddy noc hao a contercer se todo - essa cena é o golden freddy a dormir e a ter os epsadelos com que jogamos no jogo. se isto nao te convence VAI TE FODER
agora que isto está provado, falta nos pensar - no que é que isto afeta a timeline de fnaf e, mais importante, a economia? com mais perssoas a perceberem se deste facto acho que algumas teorias irao mudar, mas nao é uma mudança grande porque o fnaf 7 é o segundo menos importante para a historia da franquia (apenas perdendo para o pizzaria simulator). se tiverem mais provas em meu favor comentem, se tiverem provas contra mim eu vou apagar o comentario. partilhem esta teoria com a vossa familia e vamos abrir os olhos da portugal. obrigado e até à proximaaaa fuizzz
5 notes
·
View notes
Text
a pura existência
« ignorance is bliss »
Uma grande parte de mim resume-se ao pensamento. Penso sobre tudo, sobre conceitos, existências, pessoas, realidades; penso sobre nada, sobre possibilidades, nostalgias futuras, tempo, faltas de existência. Penso demais, penso de menos, penso. Não sei. Não sei o que pensar me traz se não mais pensamentos, ou raras supostas conclusões. Às vezes penso sem querer, tenho um conceito à minha frente e a minha mente começa a divagar desnecessariamente, mas é algo de que não me queixo. Pensar é um pilar na minha natureza. É algo que me mantém em mim, que me estabiliza e contém, que me resguarda de algum tipo de insanidade ou ignorância que não quero alcançar. Não que a insanidade ou ignorância sejam necessariamente negativas.
A insanidade tem potencial para criar uma mente conturbadamente brilhante. Alguém que esteja nesse nível de fora de si vê algo diferente, vê e ouve e sabe. É algo que desconheço, uma experiência que não desejo, mas algo que tenho o privilégio de ter visto. O resultado é algo tão instável, angustiante e maravilhoso que constitui um epítome da minha existência. «Chaos makes the muse», e o estado de caos mental que é a insanidade é nada mais do que a terra ao pé de um vulcão: existe num estado de instabilidade e confusão desesperante, mas as cinzas carregam quantidades exponenciais de certas substâncias que potenciam a prosperidade…
A ignorância é a solução para a felicidade. Felicidade ou bem-estar, possivelmente é necessário mais para a felicidade do que a capacidade cognitiva de um porco. No entanto, um porco é muito mais contente do que eu, do que tu. Mas quem preferia ser um porco? Talvez alguém estivesse tão desconectado da sua humanidade que se permitisse. No entanto, na maior parte dos casos, não há a abdicação da razão, consciência e humanidade em prol da ignorância pura e do estatuto de porco. Creio que é a parte humana que constitui uma prisão. Trata-se da primeira certeza (Descartes à parte) que temos: a nossa humanidade. Não enquanto empatia, capacidades, história, mas sim identidade. A noção de sermos humanos é algo que nunca é desafiado ou posto em causa. Deste modo, o desprovimento desta noção constitui um atentado à própria existência. Creio que é, de facto, a única coisa de que nos recusamos verdadeiramente de abdicar. Porque se a pergunta sofresse alterações e fosse meramente hipotética, não sendo analisadas as implicações do cenário, creio que todos os sanos mudariam a sua opinião. Quem quer viver com a consciência humana, que acarreta um peso imenso e desnecessário, quando se pode não pensar, não saber? Se fosse possível passar uma existência inteira com as preocupações de um porco, quem não a passaria? Diria até de outro modo: não se trata de viver como algum ser, pois esta noção implica um desprovimento de humanidade e gera uma certa apreensão. Trata-se da possibilidade de existir em desconhecimento puro. Um estado eterno de falta de consciência. Uma simples existência.
Uma existência soa aprazível. Existir soa brilhante.
A condição humana é aberrante; a insanidade, fascinante; a ingenuidade, invejável.
2 notes
·
View notes
Text
Acho que perdi.
Eu adorava passar tempo sozinha, na minha própria companhia, como se eu fosse a minha melhor amiga. Era o facto sobre mim que eu mais admirava e mais me orgulhava.
E não sei quando isso mudou, mas a verdade é que neste momento, eu sou a pessoa que eu mais odeio e com eu menos quero estar. Neste momento, só me sinto bem na companhia de alguém, não precisa de ser alguém próximo, apenas alguém com quem possa manter uma conversa. Estou sempre à espera da mensagem, chamada ou possível chegada de alguém para me manter companhia.
O mais contraditório é que eu tenho ansiedade social, o que me faz isolar-me, naturalmente. Sempre que alguém tenta fazer planos comigo questiono-me mesmo se devo ir e fico mesmo muito ansiosa para estar com qualquer pessoa.
Não sei como fiz para gostar da minha companhia, nem sei o que me fez não gostar, mas neste momento desejava conseguir mesmo mesmo gostar de estar comigo.
#portugal#sociedade#non bianry#aesthetic#writers on tumblr#fuck it#europe#ansiedade#you matter#being alone
2 notes
·
View notes
Text
Não consigo descansar…
Perguntei o que se passa, disseste que não era nada mas não consigo acreditar em ti, sinto que se passa algo, não consigo parar de pensar…”está chateado comigo”, “fiz algo de errado”, mas o quê? Não consigo parar de pensar no que posso ou não ter feito para justificar o pq da tua indiferença, estava tudo bem até chegarmos a casa. Esta ansiedade vai-me matar.
Seja o que for, desculpa. Desculpa se fui bruta contigo à hora de almoço, apenas estava a falar de algo que me incomodou, e fiquei magoada com a tua resposta, dás-me sempre a mesma resposta…se não me queres ouvir tudo bem, eu respeito isso, mas se eu não desabafar contigo vou fazê-lo com quem? Passei a semana angustiada, tudo o que eu precisava era que me ouvisses, mas enfim, não te quis perturbar com questão do trabalho então simplesmente guardei para mim.
Entretanto ficamos horas sem nos falarmos e digo-te, se tem algo que me dói é o teu silêncio.
Fui limpar as coisas para me distrair, não queria bancar a namorada chata e chorona novamente.
Quando fomos sair não queria tocar mais no assunto, não queria armar nenhum drama, até pq de facto parecia que aquilo não te tinha incomodado, então só queria fingir que nada tinha acontecido.
Parecias estar bem até dizeres que um dia te ia deixar pq és insuportável, fiquei confusa, pensei que talvez aquela situação do almoço até te tivesse afetado…e peço desculpa novamente se foi o caso.
Quando regressamos a casa estávamos bem, abraçados, até me virares as costas…não entendo, não te entendo. Aqueles joguinhos…primeiro dizes que estás triste mas quando te pergunto a razão dizes que não é nada, dizes que não te amo mais, depois não olhas para mim, ficas no tablete, tentei falar contigo respondes seco…senti-me completamente deixada de lado.
Fiquei magoada novamente mas desta fez sem saber sequer a razão, sinceramente parva sou eu, que estou aqui ansiosa a perder o meu sono, a pensar vezes e vezes sem conta na mesma merda, onde amanhã quando acordares provavelmente já não te vais lembrar mais disto.
Eu sei que isto não é nada de mais, talvez para ti até seja algo fútil, talvez até aches que me estou a vitimizar, não quero saber, se tu tivesses ideia de como me sinto, tento fazer o meu melhor mas mesmo assim parece que não sou boa o suficiente…
Os meus pensamentos sufocam-me, penso demasiado, é claro que tu não pensas nada disto sobre mim, sinceramente gostava de me conseguir ver com os teus olhos…
Desculpa.
Eu sei que sou uma namorada difícil.
0 notes
Note
não tenho qualquer problema enquanto benfiquista em admitir o que é common knowledge de que o lfv é um dos maiores corruptos e cancros deste pais. o facto de ele ter tido o rui costa como protegee na altura e agora só fala mal dele mostra muito, e inclusive ainda tem o descaramento de dizer que nunca roubou nada e que ainda se pode candidatar.. mas portugal é um pais tão corrupto que ele bem sabe que se safa na boa (tipo socrates lol)
o rui costa se fosse homem a sério fazia eleiçoes agora que é o que os adeptos querem para mandar esse lixo fora e não em 2025 :) mas o problema é a falta de candidatos (só vi 2 acho eu), e os candidatos que ainda são pro-vieira ainda vão lá aparecer do nada
o vieira sempre foi corrupto e toda a gente sabe disso. O facto de passados tantos anos e tanta merda ainda andar cá fora só por si já diz muito sobre a "justiça" deste país. E a mim custa-me acreditar que o rui costa não sabe de nada do que o gajo andou durante anos a fazer quando foi o braço direito dele durante anos tipo das duas uma: ou és estúpido ao ponto de se passarem n esquemas de corrupção debaixo do teu nariz e não te apercebes de nada ou então és mentiroso.
quanto às eleições do benfica não estou de todo a par portanto não falo mas vejo pelo twitter e afins que o rui costa não é de todo consensual. A minha questão é: se agora com o Lage a bola começar a entrar e no fim acabarem por ser campeões e fazer uma boa época, será que vão continuar a ser assim tanto contra ele? É que nos tempos do vieira já se sabia que era corrupto mas só o mandaram embora quando a bola deixou de entrar
#asks#a última parte não é para soar bitchy mas tipo... foi o que aconteceu#na altura nós diziamos que ele era corrupto (que era) e chamavam-nos de lagartos chorões e para jogarmos mas é à bola#até brincavam com o colinho#once again não te estou a atacar a ti bestie mas isto são factos isto tudo aconteceu
0 notes
Text
«nunca tive muito respeito pelos fotógrafos»
A entrevista que se segue nunca se realizou desta forma. No entanto, as afirmações nela expressas são autênticas e autorizadas, na redacção presente, por Robert Frank. Trata-se de uma colagem de conversas surgidas durante a sua estadia em Berlim, na ocasião da entrega do Prémio Erich Salomon da «Deutsche Gesellschaft für Photographie» (Sociedade Alemã de Fotografia, SAF), publicadas pela primeira vez na revista «Fitikritik».
Pergunta: Foi condecorado com o Prémio Erich Salomon da SAF. Porque aceitou este prémio?
Resposta: Well, sou uma pessoa cordial... Acha que devia ter recusado o prémio?
P.: De qualquer maneira, foi quase reduzido [a] repórter fotográfico. E a SAF no fundo não fez mais nada do que condecorar-se a si própria, aproveita-se do semi-deus historicamente garantido para dar brilho novo à sua imagem empoeirada.
R.: Bom, não me denominaria bem de semi-deus; e aquela da poeira... Talvez ajude.
P.: Não acha algo mesquinho o facto de o prémio não ter dotação?
R.: Tento não pensar nisso. Mas de qualquer maneira, pagaram a viagem. Estava interessado em Berlim... Não teria ido a Paris para receber um prémio. Desta maneira o prémio tem certamente o seu valor.
P.: Qual a relação que hoje tem com a sua antiga ocupação?
R.: Ora, são fotos antigas... creio que, se voltasse a dedicar-me à fotografia, talvez já não o fizesse da mesma maneira, teria de ter traços mais duros... Creio que é cada vez mais difícil fotografar pessoas. Em primeiro lugar, todas as pessoas sabem quando se lhes tira uma fotografia; vêem alguém a passar com uma máquina; as pessoas estão muito mais desconfiadas. Não creio que ainda seja capaz de fazer aquilo, só se for numa base como o faz Diane Arbus, That you really get involved. É aceitável, quando se fica realmente involved... Quando fotografava, andava por aí com a máquina e não havia nem uma palavra entre mim e aqueles que retratava. Creio que hoje já não seria capaz de fazer aquilo. Também é difícil quando se viaja por um país ou quando se anda por uma cidade durante alguns anos a fotografar as pessoas na rua. De qualquer modo, tira-se, rouba-se qualquer coisa. Creio que foi uma decisão intuitiva não continuar aquilo, foi, de certa forma, por razões de cansaço ou de moral... creio que pretendia ser mais honesto comigo próprio... Não quero dizer que a alternativa seja desonesta... Por vezes pode ser muito benéfico fazer um desvio.
P.: Porque resolveu fazer filmes, mais tarde?
R.: Well, acaba por ser um desafio maior. Teria sido mais fácil continuar na mesma e repousar sobre o que alcancei. Mas estava interessado em ter, talvez, mais contactos com as pessoas que vejo diante da lente. Interessa-me também cada vez mais quando algo não é perfeito. Teria sido bastante fácil aperfeiçoar a minha fotografia e continuar assim. Fazer filmes é complicado e difícil, é uma coisa completamente distinta da fotografia; exige mais do que olhar pelo visor. Era isso que me interessava, quanto mais difícil, mais interessante se torna para mim. Não queria continuar com a chamada «street photography». Queria mostrar, nas minhas imagens, mais aquilo que se sente do que aquilo que se vê, e para esses efeitos, a Polaroid revelou-se um instrumento útil, que me dava logo o negativo, com o qual podia fazer o que me apetecia: destruí-lo ou escrever por cima. / Tento também fazer outro filme, mas isso torna-se cada vez mais difícil; quanto mais velho se fica, menos energia se tem para realizar uma coisa dessas. Você pode ver isso nos fotógrafos. A maior parte deles tem o melhor rendimento entre os 25 e os 40 anos.
P.: Quais os fotógrafos hoje activos que considera significativos para si?
R.: Quando fico impressionado com o trabalho... gosto de alguns trabalhos de Duane Michals, os primeiros dois ou três anos; lembro-me de algumas sequências, quando ele escrevia umas historiazinhas por baixo das fotos. Ou o Larry Fink ou o Mark Cohen... os primeiros trabalhos de Mapplethorpe, retratos... há vários, mas neste momento não me lembro deles...
P.: Está interessado na fotografia a cores?
R.: De uma forma geral, não muito... Não vi muitas fotografias a cores que realmente me interessassem, que tivessem algo de especial. Não me lembro de nenhum fotógrafo que me tivesse impressionado extraordinariamente. Eggleston... Callahan... dirty, dirty... não, aquilo é adormecido, adormecido, adormecido. Vi uma exposição do Callahan em Nova lorque, aquilo é meramente decorativo. Se há alguma coisa que eu detesto, é a fotografia sentimental e a fotografia decorativa. Quando se tem uma concepção, como o Eggleston, com a cor e com as coisas que retrata, acaba por ser uma grande ajuda. Se um fotógrafo, hoje em dia, tem uma concepção, é um grande suporte, é como uma muleta quando se tem apenas uma perna. Com a muleta pode-se realmente conseguir alguma coisa, não se tem apenas uma perna, mas três. E com três pernas já se consegue avançar. / Agora gosto de ver fotografias manipuladas, para mim têm um valor mais elevado. Não posso explicar porquê... Vejo tantas fotografias, é como uma television image, gray and white and black… quando manipulado, tem mais interesse para mim.
P.: Refere-se aos artistas que recorrem à fotografia?
R.: Diria simplesmente, que um fotógrafo devia ter talvez um pouco de interesse pela arte, e não devia considerar a fotografia tal como o faz aquela maquinazinha. Para tal, não é preciso ser artista, pode-se ser apenas um fotógrafo, que exija um bocado mais da imagem do que aquela máquina... Deviam ser os fotógrafos a fazer aquilo, mas talvez os artistas sejam um pouco mais inteligentes do que os fotógrafos. Mas, como você não é photographer, podemos falar abertamente sobre a estupidez dos fotógrafos, sem ferir ninguém. Nunca tive muito respeito pelos fotógrafos, só por alguns. E eu próprio também não pretendo ser intocável. Provoca-me uma grande satisfação poder reconhecer a má qualidade das minhas fotografias.
Entrevista com Robert Frank por Joachim Schmid. Publicada no catálogo da exposição de Robert Frank que inaugurava em Coimbra (a 5 de novembro de 1988, no Edifício das Caldeiras como galeria de fotografia do CEF), com o nome “Homenagem a Robert Frank” e com ela os 9.ºs Encontros de Fotografia de Coimbra (através de Albano da Silva Pereira).
0 notes
Text
Projeto Bridge AI apresenta recomendações sobre inteligência artificial em outubro
O Bridge AI está a analisar casos de saúde, finanças, turismo, por exemplo, "para poder depois perceber como é que estes casos podem trazer ou não riscos e como antecipar estes riscos".
As conclusões preliminares do projeto Bridge AI vão ser apresentadas em outubro e a sua coordenadora, Helena Moniz, professora da Universidade de Lisboa e INESC-ID ficaria "muito feliz" se pelo menos três das recomendações se "concretizassem mesmo".
O Bridge AI nasceu da vontade de três jovens gestores de ciência: António e Nuno André, da Unbabel, e Joana Lamego, da Fundação Champalimaud, num projeto liderado por Helena Moniz, com a ambição de colocar Portugal na vanguarda da implementação do regulamento europeu de inteligência artificial (AI Act).
"São conclusões preliminares, vão ser apresentadas ao público em geral [em 19 de outubro], temos vários nomes já convidados nacionais e internacionais, com perspetivas muito diversas, também multidisciplinares, porque queremos a discussão dessas ideias e enriquecer com os contributos da comunidade as nossas ideias para não estar fechado sobre o próprio projeto e ter esse enriquecimento, esse "feedback da própria comunidade e da sociedade civil também", diz, em entrevista à Lusa, Helena Moniz.
Este projeto surgiu do facto dos três jovens gestores de ciência não quererem sair do país: "Queriam trabalhar para um bem maior e nasceu da energia deles, fui contagiada por essa energia e submetemos a proposta para a primeira "call" da Fundação para a Ciência e Tecnologia em antecipar a legislação em inteligência artificial [IA]", aponta.
Aliás, "fomos o único projeto que vingou nesta proposta. Chamámos outros que não vingaram, juntámos as várias vozes e temos um grupo de especialistas muito diverso, muito eclético e muito multidisciplinar a olhar para como implementar o "european AI Act" através da ética, da literacia e do direito, mas sempre os três em conjunto".
Este é um projeto "bastante pioneiro, isso foi reconhecido na nossa reunião com o "european AI Office" [gabinete europeu para a IA]. Acharam muito interessante o facto de haver um projeto piloto num Estado-membro, Portugal neste caso, que possa fazer essas recomendações, que traga alertas, que dê sugestões e muito com base em casos reais, em casos de estudo reais da indústria", prossegue Helena Moniz.
Nesse sentido, o Bridge AI está a analisar casos de saúde, finanças, turismo, por exemplo, "para poder depois perceber como é que estes casos podem trazer ou não riscos e como antecipar estes riscos".
Na conferência Bridge AI de outubro, que terá lugar na Fundação Champalimaud, "vamos fazer várias recomendações", refere a coordenadora.
"Eu ficaria muito feliz se pelo menos três delas se concretizassem mesmo, fossem reais", afirma Helena Moniz quando questionada sobre a sua expectativa.
Se tivesse "impacto na vida do cidadão em Trás-os-Montes, nos Açores, em Sagres ou Guarda, para mim traria uma enorme felicidade" ou se fosse dito que "criámos e ajudámos a criar módulos de inteligência artificial que podem efetivamente ser aplicados nas escolas ou no passaporte de competências digitais da Câmara de Lisboa, com quem também já falámos, ou que a AMA [Agência para a Modernização Administrativa] veja sentido nas atualizações do guia como nos pediu".
Se, no fundo, "conseguíssemos trazer estas pequenas amostras, mostraríamos que um projeto piloto é capaz de concretizar", reforça a responsável.
Helena Moniz adianta que tem havido conversas com várias entidades públicas, da AMA, passando pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), o Centro Nacional de Cibersegurança, bem como com o gabinete europeu para a IA.
Além disso, "tivemos também com as secretarias de Estado da Ciência e da Modernização e Digitalização, de todos recebemos pedidos concretos e tivemos em conta estes pedidos. Levámos estes pedidos para as reuniões de cada grupo para que houvesse resposta a esses pedidos", prossegue.
Portanto, "as nossas recomendações vão no sentido das conversas todas que tivemos no parlamento e com todos os organismos e tentar criar recomendações que sejam fazíveis, concretas, com desafio enorme de adaptar a indústria, a sociedade civil e a administração".
E estas recomendações não podem acabar aqui, têm de ter continuidade.
"Não se consegue fazer uma medida pontual, ela tem que ter uma estratégia a médio prazo. E esta estratégia passa pelo Estado português perceber como investir nestas áreas e que medidas tomar, estamos a perder muito talento nas áreas de inteligência artificial", remata.
Constituído em 2023 e coordenado pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores - Investigação e Desenvolvimento (INESC-ID), o projeto Bridge AI envolve dezenas de parceiros, entre os quais a Fundação Champalimaud e a Unbabel, o Alan Turing Institute e membros do AI Advisory Board das Nações Unidas e das Nações Unidas.
O projeto tem cinco grupos de trabalho: instrumentos de avaliação de risco; ética da IA nos processos de regulamentação; implementação do IA Act; formação avançada e literacia em IA; e iniciativas fora da UE.
0 notes
Text
Vou ser mãe dentro de um prazo máximo de 30 dias. Durante toda a minha vida, sonhei com este momento. Uns ambicionavam grandes carreiras, outros sonhavam com o casamento, eu sempre quis ser mãe desde que me entendo por gente. Talvez os traumas da minha infância e o facto de os querer apagar da minha memória, contribuíssem afincadamente para tal. A ideia de trazer ao mundo um ser e provar aos demais que havia, sempre houve, outra forma de lidar com o que está à nossa volta, atolou-me a cabeça durante anos. Achei, durante uns bons anos, que havia encontrado a pessoa perfeita para partilhar tal desejo. Felizmente o universo sabe o que, e quando fazer e, embora tenha demorado a enxergar a realidade diante dos meus olhos, hoje agradeço a todos os deuses que tal não tenha acontecido com aquela pessoa.
Também não vou ser a típica romântica que diz: 'eu olhei para o pai do meu filho e achei que era o amor da minha vida!'. Não. Tenho plena consciência das situações da minha vida e, mais ainda, do quanto ele se esfolou para me ter, unicamente como namorada, quanto mais como mãe dos filhos que ele apregoava aos sete ventos não querer. Eventos traumáticos criam situações inimagináveis. Eu achava que já sabia isso, até ter escolhido continuar a minha vida sozinha em vez de permanecer com uma corrente enfiada no pé que pouco ou nada me deixava mover, principalmente para a frente.
Quem me lê, deve pensar "então não gostas do pai do teu filho?". Aí é que está! Eu, uma pessoa que sempre se fixou, erradamente, em palavras e que implorava pelo mínimo de reciprocidade no que tocava a atitudes, dei por mim a ser valorizada. Sim, talvez o facto deste não esconder os ramos de flores que me dava em sacos de plástico para que a sua masculinidade não fosse posta em causa, também tenha contribuído para o meu coração se derreter, mas sei perfeitamente que não foi só esse comportamento divergente de tudo o que já vivi, que me fez ficar. Foram outros tantos. Outros tantos que conheço mas que, dado o turbilhão de hormonas desreguladas, não me apetece relembrar.
Bom, culpar apenas as hormonas é injusto. Se por atitudes me conquistou, por atitudes me vai perdendo. 'Ah, mas mima-te.', 'Ah, mas é bom pai.', 'Ah, mas trabalha para vocês enquanto não podes.', 'Ah, mas foram feitos um para o outro.', 'Ah, mas acontece, vocês são mais fortes que isso.'. Repito e repito as frases que a minha cabeça forma e as outras tantas que, quem tem conhecimento da situação, declama. A minha cabeça sabe-as de cor porque a razão ainda aqui está. Mas o coração dói de cada vez que suspeito de alguma situação menos boa. Porque como diz a música: 'a confiança é uma mulher ingrata. Que te beija e te abraça, te rouba e te mata.'. Uma vez perdida, restaura-la leva bem mais tempo do o que eu achava. E experimentem tentar pensar nisto tudo com um bebê de 9 meses dentro da barriga!
No fim do dia, sinto muito, falo demais e agir, está quieto. Sabia que algo de errado vinha aí a partir do momento em que dou por mim a dizer-lhe 'por amor de Deus, estou na fase completamente apaixonada, confio-te a minha vida, não me magoes!'. A minha intuição falha muito pouco. Ainda que tenha largado o tarot, a espiritualidade encarrega-se de me avisar quando algo não está nos conformes, e sabem quantas vezes me enganei desde há uns 2 meses para cá, sobre esta situação? Zero.
Nunca fui de ficar presa muito tempo a um lugar onde achasse que não devesse estar. Mas também nunca tive um serzinho agarrado a mim por um cordão umbilical. Enfim, situações singulares da vida que, a seu tempo, terão resposta.
E, depois de tudo, vou ser mãe dentro de um prazo máximo de 30 dias e isso, dá-me um poder enorme. 🩵
1 note
·
View note
Text
Palavras maravilhosas... como eu gostava de aceitar.
E eu tive que aceitar que eu não sei nada sobre o tempo... que ele é um mistério para mim e que eu não entendo a eternidade.
Tive de aceitar que o meu corpo não seria imortal, que iria envelhecer e que um dia iria acabar.
Que somos feitos de memórias e esquecimentos; desejos, memórias, resíduos, ruídos, sussurros, silêncios, dias e noites, pequenas histórias e detalhes subtis.
Tive de aceitar que tudo é passageiro e transitório.
E eu tive que aceitar que vim ao mundo para fazer algo por ele, para tentar dar o melhor de mim, para deixar vestígios positivos dos meus passos antes de partir.
Tive de aceitar que os meus pais não iriam durar para sempre e que os meus filhos pouco a pouco escolheriam o seu caminho e seguiriam esse caminho sem mim.
E eu tive que aceitar que eles não eram meus, como eu tinha assumido, e que a liberdade de ir e vir é também um direito deles.
Tive de aceitar que todos os meus bens me foram confiados a título de empréstimo, que não me pertenciam e que eram tão fugazes como a minha própria existência na terra.
E tive de aceitar que os bens seriam deixados para uso de outras pessoas quando eu, não estiver mais por aqui.
Tive de aceitar que varrer o meu pavimento todos os dias não me dava qualquer garantia de que era minha propriedade e que o facto de o varrer com tanta constância era apenas uma subtil ilusão de a possuir.
Tive de aceitar que aquilo a que eu chamava “minha casa" era apenas um teto temporário que um dia mais, um dia menos seria o abrigo terrestre de outra família.
E tive de aceitar que o meu apego às coisas, só tornaria mais doloroso a minha despedida e a minha partida.
Tive de aceitar que os animais que eu amo e as árvores que plantei, as minhas flores e os meus pássaros eram mortais.
Eles não me pertenciam, era difícil mas tive de o aceitar.
Tive de aceitar as minhas fragilidades, as minhas limitações e a minha condição de ser mortal, de ser efémero.
Tive de aceitar que a vida continuaria sem mim e como, passado algum tempo eu seria esquecido.
Confesso humildemente que tive de travar muitas batalhas para o aceitar.
E tive de aceitar que não sei nada sobre o tempo, que ele é um mistério para mim.
Que não compreendo a eternidade e que não sabemos nada dela.
Tantas palavras escritas tanta necessidade de explicar, compreender e entender este mundo e a vida que vivemos nele!
Mas eu desisti e aceitei o que tinha de aceitar e assim deixei de sofrer.
Deitei fora o meu orgulho e a minha arrogância e admiti que, a natureza trata toda a gente da mesma maneira, sem favoritismos.
Tive de desarmar e abrir os braços para reconhecer a vida como ela é.
Reconhecer que tudo é transitório e que funciona enquanto estivermos aqui na Terra.
Isso fez-me refletir e aceitar, e assim alcançar a tão desejada Paz!
Escrito por Silvia Schmidt, pensadora alemã.
1 note
·
View note
Text
"Who needs guns to kill when you have words?"
O meu mundo era uma fantasia sabem? Eu era tão mas tão feliz!!!
Agora sinto-me só, perdida, exausta, motivada num segundo e a querer desaparecer no milésimo de segundo seguinte. Estou confusa, baralhada, perdida, muito perdida.
De alguma forma ele tornou a minha fantasia num filme de terror. Quando me culpa por tudo sabem o que sinto? Que tem razão. Sabem o que toda a gente à minha volta pensa? Que tem razão. A burra sou eu! Eu é que permiti continuar, eu é que deixei avançar, eu é que aceitei uma e outra e outra vez mais, eu é que, eu é que, eu é que... mas aos poucos vejo que não era assim. A culpa não é minha. Apenas doí menos pensar que sou eu e não um amor que pensava ser para vida.
De há 7 anos para cá que esta é a história da minha vida. Quem perdeu tudo? EU. Quem acha que tem razão? ELE.
Sempre trabalhei nesta área, sempre foi a área de Direito que mais me fascinou, o contacto com as pessoas, o apoio emocional efetivo, a ajuda não só do ponto de vista jurídico mas emocional. Acho que o sistema falha crassamente neste ponto. O sistema não permite às pessoas serem PESSOAS. Achamos natural que alguém que foi física ou mentalmente agredido consiga ter a mesma postura a falar e relatar os factos que uma pessoa que está perante um juiz a reclamar uma mera indemnização?
Mas sempre houve uma parte de mim que não entendia como as pessoas permitiam que as situações evoluíssem até aquele ponto. Como toleravam tudo aquilo? Como é que vacilavam e voltavam sempre ao mesmo ponto? Como é que os aceitavam de volta? Como como como?
Doía-me de cada vez que via o retrocesso reportado no dossier, mas nada podia fazer, afinal não actuava como psicóloga mas apenas como advogada. Não conseguia entender.
Mas sabem uma coisa? Eu agora entendo tão claramente que me apetece abraçar todas e cada uma de vós e dizer-vos, não estais sós!
E não estais! É um caminho no mínimo longo, exaustivo, difícil, cheio de subidas e descidas ainda mais abruptas, mas por favor acreditem. Eu estarei cá para vós. A minha história é apenas a minha história. Mais ou menos parecida com a vossa, serei o mais transparente sobre o meu dia-a-dia convosco que puder. Estou ainda à procura de inspiração, de novas metas, de ser eu novamente.
Se dói? Mata, na verdade. Mas o que eu proponho é que nos renovemos. Não basta esquecer, é impossível. Passaram meses da minha separação e ainda me esbarro em todas as esquinas com ele.
Passaram meses e ainda acordo sobressaltada para ver se me esqueci de responder a alguma SMS. Passaram meses e às vezes ainda sinto que lhe devo justificações. Passaram meses e a voz dele ainda ecoa na minha cabeça.
O que é que perdi? Tudo. Literalmente tudo. Mas aos poucos, recuperando-me, também sinto que devagar estou a recuperar-me a mim, estou a ganhar-me de volta.
Ele matou-me. Matou o meu ego, a minha auto-confiança, os meus sonhos, as minhas metas, os meus projetos, tudo o que era importante para mim, os meus amigos, algumas partes da minha família e ainda ficou com muito de mim. Aos berros matou-me mais do que qualquer arma branca me poderia ferir.
Mas eu vou me reconstruir e tu também.
Estamos nesta caminhada juntas, o que custou foi chegar a este ponto. E se ainda não estás comigo, por favor, fica a saber que dói mas doerá mais e mais e mais e acabará sempre da mesma forma. Recupera a tua luz. Recupera-te a TI. E depois? Sonha. Traça planos. Desafia-te. Arrisca, toma novas oportunidades, tenta, o mundo está cheio de oportunidades. Ação. Põe-te a caminho, não olhes para trás, o teu passado não te pode definir, é apenas uma bagagem que deveria estar na tua mão mas que graças a alguém foi extraviada para parte incerta.
Reconstrói-te e desafia-te.
Começa por fazer o que sentes que consegues nestes momento, depois o que realmente é possível e de repente... estarás a fazer o IMPOSSÍVEL.
E eu vou aplaudir-te na primeira fila.
1 note
·
View note
Text
Porto _ Dias de revolução _ parte I
Abr-23-2024
«houve qualquer coisa em Lisboa. Parece que uma revolução!» Estas palavras pronunciadas quase em sussurro pela nossa hospedeira deixaram-nos ainda mais silenciosos do que estávamos naquele pequeno-almoço do dia 25 de Abril de 1974. Eu vivia no Porto. Estava alojado numa residencial da Rua da Alegria. éramos uns seis, os que ali habitávamos, aqueles que nos encontrávamos naquela refeição. E, de súbito, todos desataram a falar ao mesmo tempo, o que seria? seria bom ou mau? Como seria a vida a partir… E veio-me à lembrança o que vivera no ano anterior, não me recordo bem, princípios de Outubro. Talvez mais para o meio…
Estávamos no Coliseu. Eu e o Jaime. Ele havia-me falado nisso, eu aceitara. Acho que se tratava de um comício, um comício da oposição. O partido que ainda tinha alguma tolerância era o Movimento Democrático Português, com a sigla MDP. Eu não tinha qualquer experiência política. E, de facto, praticamente não tinha quaisquer conhecimentos sobre aquilo que se passava no país. A vida, para mim, não deixava de ser calma, de ser vivida com poucas preocupações nesse campo. Mas… que era aquilo?
Não me lembro dos oradores. Tenho ideia que o Coliseu estava cheio. E todo aquele espectáculo à minha volta! Os discursos eram interrompidos por palmas, por gritos, por vaias… Aliás, mesmo os discursos eram inflamados, com uma força de crítica, de condenação, que os assistentes eram automaticamente inflamados também, levados a um frenesim de aprovação, de rejeição… e os gritos «Assassinos, assassinos! Fachistas!…» varriam todo o espaço da majestosa e ampla sala. E a confusão crescia cada vez mais. Até porque a sessão aproximava-se do final.
Eu estava mais ou menos petrificado. E acho que o Jaime não o estaria menos. Percebendo que o final estava próximo, fomos saindo da sala, o mais sorrateiramente possível. Cá fora, era fácil perceber nos pequenos grupos estranhos que, antevia-se, não deixavam de estar atentos. Polícia, sem sombra de dúvida. Por certo, havia alguns poucos no seu ofício, mas percebia-se que estavam inquietos. Mas, talvez pior, em número maior, bastantes outros, por certo à paisana. Rostos pesados, sérios, perscrutadores. Procurámos afastar-nos em passo rápido mas sem precipitação. E, a cada momento, até porque as pessoas já iam abandonando o Coliseu, a vozearia, o estrépito, o grito «Assassinos, assassinos! Fascistas?», recrudescia mais e mais. Estoiros, correrias, passaram a fazer também parte do tumulto geral. Ouvia-se gritar «Polícia, polícia, fujamos!»
E foi o que nós, eu e o Jaime também fizemos. O resto de Passos Manuel, Santa Catarina, Santo António, foi uma corrida mais ou menos desenfreada, que nos afastasse cada vez mais de todo o confronto que estava a acontecer junto ao Coliseu e arredores. Íamos chegando a São Bento, onde entrámos. Percebíamos que para estas bandas já não havia grande movimento. E já não nos apercebíamos do tumulto que existiria lá para cima.
Mas, afinal, o momento agora era bem outro. A revolução estava a acontecer! Naquele preciso instante, lá para Lisboa, algo acontecia. Já se ouviam comunicados das Forças Armadas, da Junta de Salvação Nacional, sabia-se lá de quem? Ali no Porto, nas ruas por onde agora caminhava, Rua Formosa, Sá da Bandeira, Praça Dom João I, a calma era total. Viam-se pessoas, bastantes pessoas, rostos espectantes, ansiosos, mas medo não parecia existir nos seus olhos. Parecia que um novo dia nascera, um novo porvir chegava ao nosso Portugal. Seria promissor? Seria possível levá-lo a cabo? Conseguiríamos todos nós reconstruir um outro país? Um país que fosse mais amigo dos seus filhos? Capaz de lhes proporcionar um melhor bem-estar, uma vida melhor? Estas perguntas não deixavam de me encher a alma. O tempo responderia a elas…
(continua para outros acontecimentos)
0 notes