#explaná
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te desencontrei desassossegado com tua falta de sentimentos
subterrâneos, mofados e viciados em um escape fajuto
ainda assim, tentei nas entrelinhas te ler, fantasiei instantes
mas seguiste alheio aos meus devaneios, pérfido ao meu desejo
devorei tua falta de riso e tuas incoerências constantes
de longe refiz e desfiz ânsias que me deixaram fatigada (desisto)
conheci um lado inóspito jamais visto, um momento inerte
sem futuro, eu diria; recriei uma reviravolta, que sei não existir
não houve sequer esforço além do escape fácil e comum
e o silêncio, meu bem, não combina comigo, mas se encaixa contigo
fingi desapegos que não condizem com pseudo-escritores (quem dirá)
ser simples é banal demais para recriar utopias (ou explaná-las)
passageiras e infantis, que acabam por virar escritas (francamente toscas)
ao menos assim, relembro, vezenquando, (re)pensar ser poeta (não sendo).
Tainah Eremita Fraga (15/12/21)
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Manifiesto Extrasera
Extrasera es un espacio abierto de improvisación y colaboración donde todo concepto periférico tiene cabida.
En este corralón todo el material documentado servirá para ampliar el concepto de cultura en el medio rural.
Se ayudará a dar forma y difusión a las inquietudes extraséricas de los miembros participativos de este proyecto comunitario.
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“You don’t know you the way I do.” @pink-party-planner
FLASHBACK EM OZ
Nem em seus melhores sonhos Elphaba se imaginaria estando nos braços amorosos e acolhedores de Glinda. Pelo menos, não daquela maneira, que outrora imaginara tantas e tantas vezes em pensamento sem coragem para explaná-la ao mundo. Apesar de tentar negar tais sentimentos, não pôde fugir de si mesma. Tentou repetidas vezes, mas não pôde escapar da profundidade e da urgência dos seus sentimentos por Glinda. A esverdeada estava ciente dos riscos, mas valia a pena. Ela tinha plena convicção disso. Na companhia da bruxa boa, ela experimentava um pedaço de paraíso, apesar de conviver diariamente num inferno recorrente. O medo, a desesperança e a insegurança ainda estavam lá consigo, mas a Thropp era capaz de não mais dar voz àqueles sentimentos se isso a garantisse estar ao lado da pessoa que amava. Afinal, Glinda a conhecia por inteiro, cada pequena minucia, e não havia sentimento melhor do que saber que existia alguém no mundo que a conhecia de verdade, que a amava e se importava, independentemente de todos os defeitos e do quão fortemente duvidasse de si mesma. Esse tipo de segurança não era comum em sua vida, só Glinda fazia se sentir daquela forma. "Assim seja! Não quero que outro alguém seja capaz disso, só você. Contanto que você me conheça tão bem ou melhor do que eu mesma, eu estou satisfeita, plena e feliz." A Thropp estava completamente entregue. Não apenas de corpo, mas principalmente de alma. “Está vendo esse verde? Por toda minha vida, eu carreguei os pecados dos meus pais comigo. Não apenas carreguei, eu sofri por causa deles. Tudo que sempre quis foi que as pessoas me enxergassem para além da minha pele, para além da minha família. E eu sinto que encontrei isso com você. Eu também quero ser essa pessoa para você! Quero conhecê-la tanto quanto me conheço, ou até mesmo mais. Teremos tempo para isso, não? Passaremos muitos e muitos anos juntas, até ficarmos velhinhas. Não há nada que eu queira mais no mundo do que isso: nós duas juntinhas para sempre. Isso pareceu menos brega na minha cabeça, eu juro!” Estar tão descoberta à luz do dia sempre a incomodava. Não era surpresa. Sempre tão conservadora, buscava esconder o máximo de pele verde possível. No escuro era o local em que se sentia mais confortável, e isso não mudara. Mas nos últimos tempos, vinha tentando mudar um pouco isso ao mostrar-se um pouco mais, mesmo que apenas para Glinda. “Inclusive, poderia ficar nessa cama com você até o fim dos meus dias.” Era mais uma manhã em Oz e em suas mãos tinha uma bandeja de café da manhã. Ela gostava da ideia de um café romântico na cama. Ao entregar a bandeja para a loira, ela se desfez do roupão que tinha vestido para transitar pela mansão e retornou para debaixo dos lençóis da mesma forma que tinha saído algumas minutos antes, nua. Aquilo era um sinal claro de seu conforto e sua confiança. Nunca antes pensara na possibilidade de estar daquela forma com uma pessoa, completamente entregue e descoberta. Com um sorriso, mudou rapidamente de assunto. “Pode comer! Fiz para você e espero que goste! Depois deixarei que decida que o que faremos o restante do dia.” Com um sorriso travesso, roubou umas das uvas para si e puxou para o colo o livro que estava lendo, deixando que a loira tomasse seu café de forma confortável.
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20 de outubro, 2021
não sei bem oq vim fazer aqui, acho que só trarei divagações.
na hora do almoço hoje estava refletindo o quão grande é o abismo entre sentir algo, e demonstrar oq se sente. constantemente sentimos tantas coisas em relação a nós mesmos e às pessoas que nos cercam, que fazem parte do nosso convívio, mas nem sempre demonstramos oq sentimos em relação à elas. muitas vezes por trato social, afinal nem sempre podemos ser sinceros e honestos com o que sentimos, nem sempre nossa opinião deve ser explanada, para o bem de todos e felicidade de nação kkkk mas em certos casos, guardamos oq sentimos por medo, por vergonha, porque estamos todos fadados a sentir coisas negativas uma hora ou outra, e nem sempre isso te faz ser uma má pessoa, isso só te faz humano. ninguém é imune à inveja, ao ciúme, à cobiça, o máximo que podemos fazer é entender aquele sentimento, aceitá-lo e eventualmente tratá-lo. claro que isso na teoria funciona milhões de vezes melhor do que na prática, mas não custa nada ir tentando aos poucos.
mas a questão em que quero chegar é que nem sempre demonstramos os sentimentos bons, e eu estou num processo de tentar entender o por quê disso, porque se é bom, por que não explaná-lo? ando refletindo muito sobre isso, o que me lembrou da 1ª temporada de Bojack Horseman, em que o Todd vive falando pro Bojack o quanto que no fundo, ele é uma boa pessoa e o próprio acaba acreditando nisso. num dado momento de surto emocional, Bojack vai até Diane, sua nova amiga e pergunta se ela o acha uma boa pessoa, e ela então o responde: eu não acho que exista isso de no fundo ser uma boa pessoa, eu acredito que as pessoas são o que elas fazem, as ações que elas têm. isso me bateu de uma forma tão forte hoje, porque é a mais pura verdade, ninguém, absolutamente NINGUÉM tem a obrigação de subentender o que estou sentindo, oq que quero dizer nas entrelinhas. eu sou o que permito que os outros vejam, se eu ajo de forma fria e distante, por mais que eu ame muito aquela pessoa, o que ela vai entender de minhas ações é que eu não me importo, que eu não o amo/a amo.
isso tudo é só mais um capítulo da minha jornada de autorreflexão, em tentar ser mais verdadeira comigo mesma, e agora tentar demonstrar mais o que sinto, e entender que por mais que me odeie na maior parte do tempo, ainda existe amor aqui dentro, e pessoas que o merecem aqui fora.
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Na semana passada fui ao CBTD (Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento) a convite da Silvia da ElloPlural Educação Corporativa. Tiveram muitas palestras interessantes que seria difícil explaná-las neste espaço, mas mesmo assim, gostaria de compartilhar com você alguns dos insights que eu tive a partir do que eu escutei, e que podem contribuir para o seu planejamento de 2020: - quando tiver um problema a resolver, pense no público alvo, e escreva quem seria e/ou quantos, o valor que precisa e o prazo. Por exemplo: como faço para meus clientes (público alvo), que são empresários (quem e/ou quanto), crescerem (problema) no ano de 2020 (prazo), 10% do que faturaram em 2019 (valor). Desta forma, o seu cérebro foca mais na solução por estar mais definido o seu problema; - uma das ferramentas para achar soluções para o seu problema, é a ausência de fatores que fazem parte dele. Por exemplo: "como posso ter um restaurante diferenciado?". Você se pergunta, o que precisa ter em um restaurante? Comida e talheres. E se não tivessem estes itens (ausência), como seria o restaurante? Poderia ser com pílulas de vitaminas & afins e usar guardanapo. Desta forma, você cria alternativas que podem ser consideradas ou não na solução, por mais absurdas que possam parecer; - outra forma de achar soluções é perguntar: "quais perguntas você não está fazendo na sua organização?". Pode ser em relação ao faturamento, ao RH, a vendas, produção, enfim. São as perguntas que dificilmente você pára para fazer e que podem ter as respostas que precisa. Se tiver sócios é uma boa hora para perguntar a eles. E se não tiver, aos seus colaboradores, parceiros, clientes e fornecedores. Talvez as perguntas que eles fariam nas empresas deles, sirvam para a sua; - você pode ter mais de um tipo de persona (cliente ideal fictício) dentro do seu público alvo (grupo de pessoas com características semelhantes). Conseguir separar as personas que podem se tornar seu cliente, ajudaria a melhorar a comunicação e os serviços/produtos que ele gostaria de adquirir. Consequentemente suas vendas tenderiam a aumentar. Se você quiser ampliar as informações para fazer o planejamento de 2020 mais direcionado, no dia 05/12/2019 às 8h30 na Av Paulista 726, 11 andar, farei a palestra "Faça de seu 2020 um grande Sucesso, com Planejamento". Inscrições no link: https://www.eventbrite.pt/e/cafe-da-manha-de-negocios-palestra-faca-de-seu-2020-um-grande-sucesso-com-planejamento-tickets-83873930183 Desejo que você tenha insights de Sucesso para a sua empresa! Afinal seu Sucesso é o meu Sucesso!!!! Abraços e bons negócios,
Consultora e Mentora Empresarial THGO Plus
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No palácio de Alveric, todos conhecem Thorbjorn Marrlanaerøk, o príncipe da Noruega. Ele possuí 23 anos e é um antepassado distante de Alex Høgh Andersen.
♜ The Death Forger ♜
+Estratégico, respeitoso.
-Taciturno, ambicioso.
A Noruega poderia ser tranquilamente comparada, em relação a sua violência triunfante, com as ondas mais severas de todo o oceano, o que era irônico por ser um dos países mais pacíficos pela dominação católica. Homens e mulheres uniam-se frequentemente para puxar redes de ferro de dentro das águas, esperando em nome de Deus por uma recompensa por dias arriscados em mar aberto.
O pensando do único herdeiro do rei da Noruega não era nada diferente. Thorbjorn era conhecido, desde pequeno, pela extrema coragem e fúria durante as caçadas e outras batalhas em terra, além de ser o sobrinho da rainha Theodora, logo, primo do rei Mihail. Os próprios guerreiros passaram a encurtar seu nome para Thor, nome que tinha a similaridade aos mais estrondantes raios do antigo deus nórdico. O apelido fizera jus ao menino: até mesmo os lances de suas lâminas eram chamativos em batalha.
A fama de Thor era dissipada facilmente. Era inacreditável ser filho de uma mãe tão angelical e, mesmo que bravo, um pai justo e de mente tranquila. Ele correspondia a todas as situações antagônicas em personalidade dos pais, dificilmente deixando emoções mais afetivas sobressaírem, como se fosse um mecanismo de defesa contra todo o mundo.
A Noruega caiu em suas mãos quando o anúncio do falecimento dos rei e rainha fora feito. Estavam, ambos, junto com o filho, em uma grande viagem evangelizadora e com visibilidade na disputa de territórios com outras províncias. A noite fora tempestuosa o suficiente para que diversos barcos virassem e fossem engolidos por ondas que, diziam os sobreviventes, pareciam ter sido criadas pelo próprio diabo para vingar a falta de fé antiga. Talvez aquela fosse uma ira do próprio deus para com os seus humanos.
O milagre era suspeito: Thor era o único sobrevivente de seu barco. Quanto voltara para casa, os boatos de que ele havia aproveitado a tempestade para sabotar a morte de seus pais e erguer a província para si passaram a ser frequentes. Era nítido que o rapaz sempre fora ambicioso e não tendia a cometer erros, sempre aproveitando boas oportunidades — por que, então, cometeria um assassinato tão evidente, especialmente contra a única família que tinha e nutria algum sentimento por?
Demorou um tempo, até mesmo pensando na renúncia, para que parassem de explaná-lo tanto. A solidão e a dor que sentia e ofuscava ao máximo alimentaram-se da própria essência de Thor, tornando-o num homem amargo, robusto e temido. Talvez a coisa mais difícil que tivera que fazer fora assumir um trono com apenas vinte anos, especialmente quando era um dos melhores marinheiros de toda a Noruega.
Thor, por fim, decidiu reformar toda a política de seu reino. Tinham entrado em um pequeno colapso após a morte de seus pais e ele derramou o próprio sangue para restabelecer as boas condições de vida de seu povo e, é claro, as navegações, que passaram a ser destinadas para comércio além das perseguições a outros infiéis, em sua concepção. Todos os seus submetidos podiam alegar que, sendo um assassino ou não, ele era um ótimo rei, assim como fora uma ótimo guerreiro.
Sua ascensão era digna de seus serviços, mas como um vento consegue trazer nuvens carregadas a um dia ensolarado, tudo o que havia criado havia sido tomado de si. Um tio distante de parentesco paterno soube de sua situação e exigiu o trono por ser o mais velho e próximo parente vivo do então falecido rei. Thorbjorn viu todo o seu império ser tomado de si e havia sido exilado de seu próprio lar para evitar que reconquistasse — o golpista sabia da fama e poder de persuasão do rapaz.
Thorbjorn, por sua vez, já tinha uma viagem marcada a Belônia na intenção de unir-se ao primo Mihail para defender suas terras. Os poucos soldados — que ainda assim eram muitos perto de alguns exércitos — que foram-lhe fieis quando fora deposto deram-lhe total apoio e suporte para ir a Belônia antes do previsto para buscar por asilo, proteção e força para vingar-se. Fora muito bem recebido pela família do outro lado da Europa e acomodado no exército como um dos cargos altos, embora tivesse um grande azar na reconquista de seu trono: os muçulmanos haviam invadido as terras.
O rapaz passou a ter não um, mas dois objetivos em pauta: o primeiro era devolver ao primo o espaço que lhe pertencia por direito, criando assim uma dívida maior para com ele por comandar seu exército de forma furiosa. O segundo era, após o final da conturbação, pegar o seu lugar em um trono novamente e erguer a cabeça de um tio usurpador como o maior troféu de toda a sua vida.
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🌻, 🌷, 🌟 + iskender
(Meet the People in My Muse’s Life) @capituwrites
🌻 - their father
r.i.p ao falecido sultão mehmed, um homem cheio de contradições, um líder falho, um ser humano. mehmed não era o primogênito; chegou ao trono por seu pulso firme, sagacidade e jogo de cintura pra ganhar o apoio dos estadistas. mesmo com a possibilidade de que quisessem substituí-lo por alguém mais maduro e experiente como seu irmão mais velho, recusou-se a derramar uma gota de sangue de sua família durante toda a sua vida, dando um exemplo para seus filhos. também era um homem de ambição, retomando com fervor os projetos de expansão de seu império e se consagrando como guerreiro. ao mesmo tempo, pode ser muito criticado por sua permissividade com a corrupção dentro de seu reinado sob a desculpa de tentar conciliar interesses opostos demais e tentar manter a todos felizes. mas ele ainda era sensato, exageradamente racional às vezes; ao mesmo tempo, um homem de paixões fortes. podem até atribuir a capacidade de sentir intensamente de iskender como herança da mãe, mas tem mais de mehmed disso do que se fala. talvez seus amores sejam até mesmo condenáveis, porque o favoritismo (exclusividade, na verdade) dado a nuriye certamente só favoreceu tensões com o restante do harém e uma “rixa” entre seus filhos (criado pelos outros, mas né). também sempre foi um pai muito amoroso, embora nem sempre tivesse o tempo desejado para se dedicar a essa parte de sua vida. adoro ele, pena que morreu rç.
🌷 - their mother
nuriye, meu amorzinho. ela chegou ao harém nova e assustada com tanta grandiosidade, acreditando que estava condenada a uma vida sem amor nem felicidade porque, francamente, o que ela queria com ter um filho sultão um dia? ela nunca teve grandes ambições, mas sim uma alma simples. queria tranquilidade e amor, o que acabou achando com mehmed (sério. que otp). aprendeu da maneira difícil que uma noite na cama do sultão significava se expor a uma competição acirrada que tinha a ver com poder e sobrevivência, então sempre tentou ficar no próprio canto de modo a desviar de si olhares, sobretudo da primeira haseki e mãe de murad. não que tenha dado muito certo, claro. só teve um filho, iskender, e uma filha, que não sobreviveu por muito tempo. fora isso, uma série de natimortos que pesavam em seu coração e a faziam temer que mehmed se cansasse dela (spoiler alert: didn’t happen). o lance é que, até hoje, ninguém sabe ao certo se ela realmente tinha dificuldades em conceber e iskender foi um milagre permitido por alá ou se a envenenaram de alguma forma. ela se recusou a acreditar na última opção por um bom tempo, mas hoje vê que as chances de realmente terem chegado a esse ponto são grandes (quando seu filho é envenenado, isso te ensina algumas coisas i guess). ela sempre foi um tanto ingênua, estava feliz enquanto tivesse o coração de mehmed, e só foi se dar conta do quão custosa aquela simplicidade de alma poderia ser depois da morte do marido (mencionei que eles se casaram? biiiiitch. QUE OTP). a vida dela se converteu em garantir a sobrevivência do próprio filho e o maior arrependimento dela é não ter colocado ele no trono quando podia ter feito isso com não mais do que um pedido a mehmed. ela se tornou muito mais astuta, defensiva, perdeu a ingenuidade e aprendeu a estar sempre armada pra momentos de necessidade, mas teve de se conformar que iskender tem a mesma fatal simplicidade dela e isso não parece querer mudar.
🌟 - a different family member
vamos com murad porque sinto a necessidade de explaná-lo melhor, ainda mais que a vida dele está diretamente entrelaçada com a de margyth. murad cresceu bem certo de que seria o próximo sultão, ok? até porque, por um tempinho, não tinha nenhuma competição real. ainda assim, ele sempre se subestimou muito e queria provar pra todo mundo que conseguia, que era bom com a espada, com a pena, com a caça, com a fé, com suas decisões. a verdade é que a mãe dele também sempre o pressionou um pouco também, ainda mais depois do nascimento de iskender, que em nada facilitou a vida do moleque. ele sempre se sentiu distante do próprio pai, apartado pelas muitas ocupações do mesmo, e devorava cada momentinho que tinha com ele; agarrava oportunidades e as criava onde não existiam. com o nascimento de iskender, foi como ver mehmed com a família que o homem realmente queria e concluir que ele seria deixado à margem, era fruto de um dever, era um dever. e, aos olhos dele, o irmão mais novo conseguia fazer tudo muito bem sem esforço algum e ele logo seria passado pra trás e alá sabia o que isso significaria pra sua vida. ainda assim, ele sempre foi o mais velho, mais sensato e, nos últimos dias de vida de mehmed, o indicado como favorito para o trono. murad sempre quis se fazer digno desse voto de confiança, o que significava manter o legado do pai e expandi-lo, coisa que ele tenta ao máximo. ele é uma pessoa muito vivaz que pode ser cativante quando quer, mas conheça-o melhor e vai perceber o quão pensativo e cauteloso ele é de verdade; alguém que tem dificuldades em realmente se fiar de outrem e desenvolver laços afetivos decentes. por essa mesma razão, tem uma conexão muito forte com a própria família. havendo crescido assistindo a conflitos entre os parentes de seu pai e os que o cercavam, além de todas as impiedosas lutas por poder mesmo no harém, é natural que se tornasse muito protetor sobretudo com os irmãos. cresceu estudando a história dos homens que o precederam naquele trono e desenvolveu um temor enorme de se tornar um tirano, o que guia todos os passos dele. ainda assim, bem sabemos que ele pode cometer escorregões com seu orgulho, e mais se entremeado por suas inseguranças.
#OPA QUEM SE EMPOLGOU?? ela mesma lara mello#tbh os npcs desse plot são os mais bem desenvolvidos que tenho hdsjds#(&&memes)#(connection: mehmed)#(connection: nuriye)#(connection: murad)
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DESENVOLVIMENTO DO TEMA
Tópico nº 33
O que você deve fazer? Fazer referência ao tema e explaná-lo de várias maneiras no decorrer da palestra.
Por que é importante? Torna a apresentação coerente e ajuda a assistência a entender e a gravar o que se diz.
Os palestrantes experientes sabem do valor de ter um tema. Na preparação da palestra, o tema ajuda a concentrar a atenção numa questão específica e a considerá-la com mais profundidade. Com isso, em vez de abordarem muitos pontos superficialmente, desenvolvem a matéria de modo mais proveitoso para a assistência. Quando todos os pontos principais são ligados diretamente ao tema e contribuem para desenvolvê-lo, os ouvintes são ajudados a gravar tais pontos e a reconhecer a sua importância. Embora se possa dizer que o tema é o assunto sobre o qual se fala, você verá que a qualidade de suas palestras melhorará se adotar o conceito de que o tema é o ângulo específico sob o qual determinado assunto é enfocado.
Uso de um tema apropriado. Se a escolha do tema ficar ao seu critério, a primeira coisa que deve levar em conta é o objetivo de sua apresentação. Daí ao selecionar os pontos principais que vão compor o esboço, certifique-se de que esses realmente apoiem o tema escolhido. Caso o tema já tenha sido fornecido, analise, com base nele, que linha de raciocínio deverá adotar ao desenvolver a matéria. Talvez seja preciso algum esforço para avaliar o valor e o potencial desse tema. Ao selecionar matéria para desenvolver o tema designado, faça uma escolha cuidadosa para que o tema permaneça em foco. Por outro lado, se a matéria tiver sido fornecida, ainda assim terá de pensar em como adequá-la ao tema. Também é preciso considerar por que a matéria é importante para os ouvintes e qual deve ser o objetivo ao apresentá-la. Isso ajudará a determinar o que enfatizar na palestra.
Como enfatizar o tema. É na fase de seleção e organização da matéria que se lança a base para se dar a devida ênfase ao tema. Se você usar apenas as informações que apoiam o tema e aplicar os princípios da preparação de um bom esboço, a ênfase do tema será quase automática. A repetição pode ajudar a reforçar o tema. Na música clássica, o tema é uma melodia repetida o suficiente para caracterizar a composição inteira. Mas essa melodia nem sempre aparece da mesma forma. Às vezes, escuta-se uma ou duas frases, ou fragmentos; ocasionalmente o compositor usa variações do tema, mas, de um jeito ou de outro, ele intercala com perícia a melodia na composição, até que ela permeie todo o conjunto. É assim que deve ser o tema de uma palestra. A repetição das palavras-chave é como a melodia recorrente de uma composição musical, e o uso de sinônimos dessas palavras, serve de variações do tema. Esses recursos farão do tema a ideia principal que os ouvintes vão assimilar.
Esses princípios se aplicam tanto a discursos da tribuna como a conversas informais. Será mais fácil lembrar-se de uma conversa relativamente breve se for destacado um tema. Seu esforço de selecionar e desenvolver temas adequados contribuirá muito para realçar sua eficiência como palestrante e instrutor.
Rodinei Valerio Souza
status: on-line
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❝ Be yourself; everyone else is already taken. ❞
FLORENCE “JO” JORDAN FALCONE acaba de chegar para cursar PSICOLOGIA em seu QUARTO ano. Com apenas VINTE E QUATRO anos ela teve a honra de ser aceito pelos DELTA ETA BETA, todos se espantam como ela se parece com EIZA GONZÁLES, mas isso é só inveja por ela ser CO-CAPITÃ DO TIME DE NATAÇÃO.
❝ Take everything you feel and what matters to you, push all of it into your fist and fight for it.❞
Nascer em berço de ouro não classifica a pessoa instantaneamente para uma rica mimada. Cada um reage de uma forma diferente e esse, sem dúvidas, é o caso de Jodie. Em primeiro lugar, seu nome foi Florence para homenagear flores, prosperidade e delicadeza, mas acredite, nada disso se aplica a ela. Sendo assim, prefere ser chamada apenas de Jordan e suas variantes. Jo sempre se considerou do lado negro da força dos ricos, vivendo em festas, fumando, bebendo e fazendo qualquer idiotice que lhe viesse à mente. Os pais jamais aprovaram seu comportamento, pelo contrário, até mandaram-na para uma viagem de longos anos, fingindo que a primogênita não existia. Isso só acarretou em mais surtos e atitudes piores vindas dela.
Com a ignorância familiar, Jordan tornou-se mais e mais fechada, acabando por ter séries de explosões descontroladas ou de alguma espécie de surto. É bem conhecida por sua língua afiada, sem medo de dizer exatamente o que pensa, coisa que tende a afastar as pessoas a seu redor. Quando foi mandada para longe, adquiriu certo controle de sua fúria interior, descontando a mesma através da natação e em artes marciais, das quais aprendeu grande parte. Com isso, além de se tornar uma das primeiras garotas a ingressar na fraternidade Delta Eta Beta, também se tornou uma das poucas a participar do clube da luta.
Tende a ser reservada sobre seu sobrenome visto que ninguém nunca a respeitou verdadeiramente devido a sua conta bancária então, prefere que as pessoas a conheçam pelo que é e não por quanto tem. Ainda que a verdadeira Jordan não seja muito fácil de se conviver. Uma das poucas ou talvez a única coisa que manteve de quem seus pais a treinavam para ser foi o hábito de leitura, que carrega consigo até os dias atuais, ainda que prefira não explaná-lo.
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Os matreiros a ladrar e a banca a miar
Na Primavera de 2010, o deputado Ricardo Rodrigues desempenhou o papel de Luísa Vilaça, a personagem que Eça criou no seu conto, As singularidades de uma rapariga loura. Se nos lembrarmos, Luísa perdeu o seu Macário e o prometido casamento apenas por ter roubado um simples anel. Tentações. O deputado do PS não perdeu na altura qualquer Macário, mas, desagradado com as perguntas de um jornalista da revista ‘Sábado’ que o entrevistava, não fez por menos: fanou-lhe o gravador e, uns dias depois, decidiu avançar com uma conferência de imprensa em plena Assembleia da República (sem direito a perguntas) para explicar o inexplicável. Não sei por que razão retive este caso na minha memória, até porque existem outros muito mais sonantes que desfilam diante de nós, todos os dias, sem que dêem origem a grandes brados.
O descalabro da banca em Portugal vale bem mais do que um anel ou do que dois gravadores digitais. Mas a memória tende a reter o frugal e não o essencial. Talvez porque o frugal pode ser sempre metáfora do essencial (porventura será essa a explicação: o apego às metáforas e a outros tropos como modo eficaz de compreender coisas incompreensíveis). Mas vejamos: na escala dos milhares de milhões, os roubos à nossa carteira, só na última década, são de tal monta que é difícil explaná-los através da ciência dos números: o caso BES pode chegar aos nove, o BPN aos sete, o BANIF aos três, sem falar do BPP e dos quase cinco que a Caixa recebeu há não muito tempo. São mais de vinte milhares de milhões, calhando a cada português… (é fazer as contas como no-lo ensinou Guterres nos idos de 1995). E há fontes bem informadas – e impregnadas da linguagem técnica do ‘econometrês’ – que interpelam estes números, jurando que eles estão num forno muito aquecido a expandirem-se no dia-a-dia. Não se sabe até onde. Por vezes, os balões rebentam. E um bom soufflé de garoupa também.
Comparado com esta catedral numérica, o roubo de Tancos é uma capelinha simbólica que está mais perto da escala das cleptomanias de Luísa Vilaça e de Ricardo Rodrigues do que da unha afiada dos banqueiros (que se safam sempre com recursos, cauções, pulseiras encantadas e a p. q. os p.). Mas o desvio de Tancos não deixa de tocar num nervo particularmente sensível (a ideia ‘cada vez mais abstracta’ de defesa), ainda que o caso se tenha explicado a si próprio, através de uma mera futebolização: afinal, tudo se resumiria a uma polícia a jogar contra a outra, sendo que esse ensejo (ficcionalmente delicioso e sem árbitro nem VAR) tendesse a encobrir o fundamental: quem foi o autor do roubo? Quem colocou, neste especioso acontecimento, a máscara da loura Luísa Vilaça?
A pergunta faz-me escutar umas vozes ao longe. Um bruá metafísico. A memória é realmente um ardil que teima em nunca nos explicar por que raio se lembra de umas coisas e não de outras. Mas estas vozes chegam-me de longe e estão bem vivas: “- Romeiro! Romeiro!… Quem és tu?”. “- Ninguém.”. Garrett sabia do que falava no seu ‘Frei Luís de Sousa’. Repare-se que a figura do romeiro pertence a uma espécie de limbo: ele não é nem um vivo que regressa a Almada, nem é um morto que teria desaparecido de vez no norte de África. O romeiro é sobretudo um ‘zombie’ particularmente actual: uma personagem ínvia e difícil de definir, de encontrar, de acusar. Ele que é a causa de tudo e que, ao mesmo tempo, é um ninguém, uma ausência, um nada. Ao fim e ao cabo, o pobre romeiro representa aquilo para o qual não há resposta, nem explicação. Tanto pode corresponder a alguém que foi trocado por outrem, como pode corresponder a alguém a quem a identidade foi retirada.
O povo há muito que aprendeu a caracterizar a diferença entre roubar com espalhafato e desviar com circunspecção. No primeiro caso temos os ladrões inspirados na vozearia dos canídeos, no segundo caso temos os gatunos inspirados na elegância dos gatos. Larápios como Ricardo Rodrigues e Luísa Vilaça pertencem à primeira categoria. Os ‘donos disto tudo’ pertencem à segunda categoria. Os salteadores de pólvora que acorreram a Tancos não conseguem pertencer nem a uma nem a outra. Preferem ser o lado paródico desse ‘ninguém’ que Garrett pintou com sede de tragédia. Arrisco mesmo a dizer que esses secretos salteadores de armas perdidas são quem melhor sintoniza com esta ‘coisa’ de ser português: querer fazer muito a sério aquilo que se transforma sempre numa irreparável ‘opera buffa’.
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Extracto simbioso de la primera ediciòn del festival SIMBIOSIS en LaFábrika detodalavida, primer aviso.
Tenemos más en el corralón….
#extrasera#arradio#extrasera_arradio#radiolibre#jastah#aguaeras#corralón#explaná#era#simbiosis#extrasera_rave
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A Profética História de José do Egito: Jesus e os Judeus - Parte 1
Sempre ouvi muitos afirmarem que José, filho de Jacó, foi um tipo de Messias. Com foco nessa afirmação e analisando as histórias de José e de Jesus, podemos observar que José e sua magnífica história estão para além de um simples ocorrido. A história de José está cheia de revelações sobre o Messias judeu, sua história, na verdade, é o que gosto de chamar de "fato profético". Tudo o que ocorreu com José na verdade, apontava para algo bem maior do que ele mesmo.
As semelhanças começam pelas mais básicas e vão até as mais surpreendentes e tentarei explaná-las em duas partes. José foi o filho de Jacó com sua esposa amada, Raquel, aquela com quem ele realmente queria se casar, por quem teve o prazer de trabalhar 14 anos de sua vida só para tê-la em seus braços. No entanto foi trapaceado por seu sogro Labão que o fez casar antes com Lia, sua filha mais velha.José, além de filho da mulher amada, talvez por esse motivo, era também o filho mais amado de seu pai.
E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos. Gênesis 37:3
Essa preferência ficou evidenciada a todos quando Jacó deu uma túnica colorida de presente a José. Mas você deve se perguntar, porque os irmãos tiveram ciúmes por causa de uma simples túnica colorida? Bem, não era uma simples túnica, era uma veste comprida usada por nobres e filhos de reis (2 Samuel 13:18), caríssima, cujas cores eram feitas com preciosidades da época, era um símbolo de autoridade. Evidenciando a todos que Jacó estava transferindo o direito de primogenitura ao jovem José que não era primogênito de fato, mas sim o 11º filho de Jacó, isso ascendeu a ira de seus irmãos. Pois como pode o mais jovem herdar a primogenitura?
Se analisarmos a relação de Jacó com seus filhos fica fácil entender porque Jacó teria o desejo de tornar José seu primogênito. Rúben, era o primogênito de fato, porém, havia perdido esse direito por ter se deitado com Bila, concubina de seu pai. Simeão e Levi haviam cometido um grande erro, que chateou deveras a Jacó, a saber, o massacre em Siquém, episódio que revelou o lado violento e insensato de seus filhos (Gn 34).
Havia, sem dúvida, uma grande disputa entre os irmãos para ocupar o posto de primogênito, já que vários episódios ocorreram para que se instalasse sobre esse título uma grande nuvem de dúvida e mistério, tanto da parte de Jacó, como da parte de seus filhos que ansiavam em saber quem seria o escolhido.Conhecendo bem seus próprios filhos e sabendo de todas as decepções que eles haviam lhe causado, desde desobediências, trapaças no trabalho diário e até mesmo o assassinato de homens de uma cidade inteira, Jacó voltou seu olhar a José, afinal, ele era um filho obediente, interessado, sábio, amoroso, filho da mulher amada, ajudava seu pai nas tarefas e na administração dos bens, inclusive vigiava o trabalho de seus irmãos, sendo os olhos e ouvidos de seu pai. Podemos, agora, fazer um paralelo dessa parte inicial da história de José com a história de Jesus, o Messias.
A amada esposa, escolhida por Deus, à semelhança de Raquel, Israel, era aquela que haveria de dar a luz ao Messias, era onde ele nasceria, dentre todas as nações do mundo:
Nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus. João 4:22
E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. Miquéias 5:2
Aquele a quem o Pai Eterno daria a autoridade e o direito de primogenitura sobre toda a criação, à semelhança de José, Jesus é aquele filho em quem o Pai tem todo o prazer:
O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação. Colossenses 1:15
E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. Mateus 3:17
Esse amor e prazer do Pai no seu filho Jesus era evidente aos olhos de seus irmãos judeus e contemporâneos, que puderam contemplar o Espírito Santo descendo sobre ele, como uma verdadeira túnica de poder e glória que o vestia, transferindo do Pai para o filho toda autoridade e poder de sinais e prodígios que os fariseus, saduceus e demais autoridades religiosas ou não, da época, jamais haviam experimentado.
E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Mateus 28:18
A inveja era evidente e saltava de seus corações aos olhos dos menos atentos, chegaram a negar os prodígios e até mesmo a afirmar que Jesus expulsava demônios pelo príncipe dos demônios (Lc 11:15) tamanha era a nitidez desse ciúmes! Pois eles bem sabiam que ninguém poderia fazer esses sinais se o próprio Deus Pai todo poderoso não o tivesse concedido fazer, como bem disse o príncipe dos Judeus chamado Nicodemus.
E havia entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele. João 3:1,2
No entanto, apesar de ser um jovem, desde criança, o Messias Jesus se mostrou diferente dos anciãos e superiores a eles em sabedoria, obediência e amor. Cumpriu o papel que os filhos na nação de Israel não conseguira cumprir, ser fiel, levar o conhecimento de Deus e da salvação a todas as nações do mundo, dando testemunho da verdade sendo ele mesmo um exemplo dela. Por diversas vezes na história, podemos constatar que o povo costumava dar as costas ao seu Deus e aos seus ensinamentos, juntando-se aos pagãos em seus costumes, eram influenciados ao invés de influenciar.Assim, tanto o direito de primogenitura como a responsabilidade que requeria esse cargo, passava a ser do filho mais jovem, apenas um dentre todos os filhos de Israel, o Messias Jesus Cristo e não mais da nação inteira. De fato, a missão dada à semente de Israel em Gênesis 3:15 foi cumprida em Cristo.
Mas tu desamparaste o teu povo, a casa de Jacó, porque se encheram dos costumes do oriente e são agoureiros como os filisteus; e associam-se com os filhos dos estrangeiros [...] Também a sua terra está cheia de ídolos; inclinam-se perante a obra das suas mãos, diante daquilo que fabricaram os seus dedos. Isaías 2:6-8
José era chamado, sarcasticamente, pelos irmãos de “sonhador” pois sempre contava à toda sua família os sonhos que costumava ter. Em um dos seus sonhos, todos estavam amarrando feixes de trigo no campo, quando o feixe de José se ergueu e ficou de pé. Em seguida, os feixes de seus irmãos se ajuntaram ao redor do feixe de José e se curvaram diante dele. Seus irmãos, indignados e tomados por ódio e ciúmes lhe disseram "Então você vai reinar sobre nós? Quer dizer que você vai governar sobre nós?" E o odiaram ainda mais, por causa do sonho e do que tinha dito (Gn 37:7-8).
Esse sonho apontava não somente para um futuro próximo que ocorreria com José e sua família, enquanto governasse o Egito, como também apontava para algo bem maior. Assim como o feixe de José saiu do meio dos feixes de seus irmãos, assim Jesus sairia do meio do povo judeu para governar as nações, e seria reverenciado tanto por judeus quanto por gentios:
Quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o teu nome? Porque só tu és santo; por isso todas as nações virão, e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos. Apocalipse 15:4
Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos. Apocalipse 7:9
José era um auxiliar de seu pai nas questões concernentes à administração patriarcal, por estar sempre com seu pai e vendo-o como procedia, aprendeu a administrar, a ler e escrever. Como disse antes, constantemente José trabalhava como olheiro de seu pai, para saber se todos estavam trabalhando corretamente (Gn 37:13,14). Assim também, Jesus, quando indagado por seus pais a respeito de onde estava quando havia se perdido deles, quando criança, logo respondeu:
Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai? Lucas 2:49
E também nos versos seguintes assim como em vários outros, ele confirma que esteve com o Pai e aprendeu diretamente dele todas as coisas:
...para que o mundo saiba que eu amo o Pai, e que faço como o Pai me mandou. João 14:31
Eu falo do que vi junto de meu Pai. João 8:38
Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer. João 15:15
Quando Jacó envia José até Siquém para ver seus irmãos, José se perde pelo caminho e fica vagando, quando lhe aparece um homem misterioso que “endireita suas veredas” e lhe mostra o caminho até que encontre seus irmãos:
E achou-o um homem, porque eis que andava errante pelo campo, e perguntou-lhe o homem, dizendo: Que procuras? E ele disse: Procuro meus irmãos; dize-me, peço-te, onde eles apascentam. E disse aquele homem: Foram-se daqui; porque ouvi-os dizer: Vamos a Dotã. José, pois, seguiu atrás de seus irmãos, e achou-os em Dotã. Gênesis 37:15-17
Está claro que esse homem misterioso que indica o caminho a José, fez o mesmo papel que João Batista e apontava para este, como está escrito:
Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo, vereda a nosso Deus. Isaías 40:3
Os irmãos de José o viram chegando de longe e logo seus corações planejavam o mal contra o escolhido de seu pai:
E viram-no de longe e, antes que chegasse a eles, conspiraram contra ele para o matarem. E disseram um ao outro: Eis lá vem o sonhador-mor! Vinde, pois, agora, e matemo-lo, e lancemo-lo numa destas covas, e diremos: Uma fera o comeu; e veremos que será dos seus sonhos. Gênesis 37:18-20 Da mesma forma, como planejaram tirar a vida de José, por ciúmes e inveja, os religiosos se reuniram para tramar contra o Senhor e planejaram sua morte, a morte daquele que, aos olhos descrentes e cegos dos fariseus, apenas sonhava que era o Messias tão esperado por Israel, mas como poderia? Um homem simples, incapaz de tirar Jerusalém das mãos do opressor, ser o rei? Era apenas um sonhador...matando-o, acabariam com o falso messias e, de quebra, poria fim em seus seguidores.
Depois os príncipes dos sacerdotes, e os escribas, e os anciãos do povo reuniram-se na sala do sumo sacerdote, o qual se chamava Caifás. E consultaram-se mutuamente para prenderem Jesus com dolo e o matarem. Mateus 26:3,4
Esse episódio de José e de Jesus, é bem explanado pela parábola seguinte contada por Jesus:
Certo homem plantou uma vinha, e arrendou-a a uns lavradores, e partiu para fora da terra por muito tempo; E no tempo próprio mandou um servo aos lavradores, para que lhe dessem dos frutos da vinha; mas os lavradores, espancando-o, mandaram-no vazio. E tornou ainda a mandar outro servo; mas eles, espancando também a este, e afrontando-o, mandaram-no vazio. E tornou ainda a mandar um terceiro; mas eles, ferindo também a este, o expulsaram. E disse o senhor da vinha: Que farei? Mandarei o meu filho amado; talvez que, vendo, o respeitem. Mas, vendo-o os lavradores, arrazoaram entre si, dizendo: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, para que a herança seja nossa. E, lançando-o fora da vinha, o mataram. Lucas 20:9-15 Com a observação que, no caso de José, não houve morte de fato, apenas uma morte aparente para o seu pai Jacó e o restante de sua família. Podemos enxergar também que, depois de retirado da cova em que seus irmãos lhe jogaram, houve a morte do menino José, filho amado de Jacó, que ressurge, ao sair da cova, como José do Egito, para que, com sua vida e sua história pudesse deixar registrado nos livros sagrados muitos fatos proféticos a respeito do nosso messias. Essa é a primeira parte do estudo. Em breve veremos como a história de José no Egito nos mostra acontecimentos proféticos a respeito de Apocalipse e da retratação da nação judaica no que se refere ao reconhecimento de Jesus Cristo como seu messias. Até breve!
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Manifiesto Extrasera
Un movimiento que reclama toda extrasera, descampao, explaná, era, ruina, construcción de nueva o vieja obra abandonada, y todos aquellos espacios populares de las periferias de Los Santos de Maimona para su uso lúdicofestivo. Para ello, se utilizará todo tipo de recurso humanomaterialsimbolico al alcance de los miembros de este proyecto.
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