Don't wanna be here? Send us removal request.
Text
PALAVRAS BEM DITAS, PALAVRAS MAL DITAS
Dependendo de como são faladas podem salvar o mundo, mas se ao contrário, podem termina-lo. ORATÓRIA, veja o que escrevi sobre ela e terá uma surpresa muito agradável. Boa leitura.
0 notes
Text
LEITURA EXATA
O que você deve fazer?
Ler em voz alta exatamente o que está escrito, sem omitir letras, pular ou trocar palavras. Pronunciar as palavras corretamente, obedecendo a pontuação e aos sinais diacríticos, que incluem os acentos.
Por que é importante?
A leitura correta e bem feita é fundamental para transmitir o conhecimento exato daquilo que você quer passar para seus ouvintes. Isso muitas vezes envolve ler para uma pessoa ou para um grupo pequeno. Por isso, ao lermos um texto, devemos querer fazer da melhor maneira possível.
Como fazer uma leitura exata. Há muitos aspectos envolvidos na boa leitura, mas a exatidão é o primeiro objetivo a atingir. Isso significa esforçar-se para ler exatamente o que está escrito, tomando cuidado para não pular ou trocar palavras nem omitir as últimas letras.
Para ler corretamente as palavras, você precisa entender o contexto, isso exige preparação minuciosa. A medida que desenvolver a habilidade de ver as palavras à frente da que está lendo e analisar o fluxo das ideias, conseguirá ler com maior exatidão.
A pontuação e os sinais diacríticos são elementos importantes da linguagem escrita. A pontuação indica onde pausar, o tempo da pausa e possivelmente a necessidade de inflexão da voz. Em alguns idiomas se o leitor não mudar o tom da voz quando a pontuação o exige, poderá transformar uma pergunta em afirmação ou mudar completamente o sentido do texto. É claro que há ocasiões em que a função da pontuação é basicamente gramatical. Em muitos idiomas é impossível ler corretamente sem prestar bastante atenção aos acentos e a outros sinais diacríticos - tanto os gráficos quanto os subentendidos no contexto -, pois eles influenciam o som das letras. Certifique-se de conhecer bem as regras de pontuação e de acentuação em seu idioma. Esse é um dos segredos para dar sentido a leitura. Lembre-se que seu objetivo é transmitir ideias, e não simplesmente pronunciar palavras.
Para adquirir a habilidade de ler corretamente é necessário treinar. Leia cada parágrafo várias vezes, até não cometer mais erros. Então passe para o parágrafo seguinte. Por último, esforce-se a ler várias partes da matéria sem pular, repetir ou trocar palavras. Depois de fazer isso, peça que alguém escute sua leitura e indique os erros que cometer.
Em algumas partes do mundo, as pessoas tem dificuldade de ler devido à fraca visão ou à iluminação insuficiente. Se for possível corrigir esses problemas, com certeza haverá melhoras na leitura.
Para tornar-se um bom leitor público, Você precisará desenvolver bons hábitos pessoais de leitura. Isso envolve reconhecer que cada palavra desempenha um papel dentro da frase. É impossível o leitor captar o sentido correto daquilo que está escrito, se desconhece algumas palavras. Se você trocar as palavras, mesmo durante a leitura pessoal, o significado da frase ficará distorcido. Às vezes, isso acontece porque o leitor não leva em conta as regras de acentuação ou o contexto. Esforce-se a entender o significado de cada palavra dentro do contexto em que aparece. Veja também como a acentuação afeta o significado da frase. Lembre-se de que as ideias geralmente são transmitidas por grupos de palavras. Fique atento a isso para que, na leitura em voz alta, você agrupe as palavras em unidades maiores, como frases e sentenças, em vez de lê-las isoladamente. Para conseguir transmitir o conhecimento exato na leitura pública, é importante entender claramente o que está lendo. Obviamente, esse é um campo que todos podemos melhorar.
COMO CONSEGUIR
Treine! treine! treine! E faça isso em voz alta.
Peça que alguém escute sua leitura e aponte os erros.
Durante o estudo pessoal, discipline-se a ler com atenção.
Não leia as palavras isoladamente; aprenda a ler em grupos de palavras.
Rodinei Valerio Souza
status: on-line
0 notes
Text
ARTICULAÇÃO CLARA
O QUE DEVO FAZER?
Falar de uma maneira que seus ouvintes possam compreender as palavras com facilidade. (1) usar corretamente os órgãos da fala e (2) compreender a estrutura das palavras.
POR QUE É IMPORTANTE?
Quando você articula bem as palavras, as pessoas conseguem entendê-lo e há maior probabilidade de levarem a sério o que diz.
Para comunicar-se de maneira eficaz, você deve falar com clareza. O que pretende dizer talvez seja interessante ou até importante, mas a maior parte da sua mensagem não será captada caso suas palavras não sejam facilmente entendidas. As pessoas não se sentem motivadas por palavras que não conseguem entender bem. Embora o orador tenha voz forte e audível, se não falar com clareza não conseguirá motivar os ouvintes a agir. Seria como se falasse um idioma que não entendem.
O que torna as palavras incompreensíveis? Deixar de abrir a boca o suficiente pode ser um dos um dos motivos. quando a pessoa fica com os músculos do maxilar rígido e quase não movimenta os lábios, a voz sai abafada.
Falar rápido de mais também dificulta a compreensão. É como tocar a gravação de um disco em rotação acelerada. É possível ouvir as palavras, mas não se consegue entender quase nada. Em alguns casos, a pessoa fala de maneira incompreensível devido a algum problema no órgão da fala. Contudo, mesmo quem tem problema assim pode fazer muito para melhorar, aplicando as sugestões fornecidas neste artigo.
Na maioria dos casos, porém, a dificuldade para entender o que é dito se deve ao fato de a pessoa emendar as palavras. O problema talvez seja pular sílabas ou letras importantes, ou ainda comer algumas letras das palavras. Quando a pessoa emenda as palavras de maneira indiscriminada, seus ouvintes podem até captar algumas ideias e frases, mas têm de adivinhar as outras. Deixar de articular devidamente as palavras pode comprometer a eficácia do ensino.
Como falar com clareza. Um dos segredos para articular bem as palavras é compreender a estrutura delas em seu idioma. Na maioria dos idiomas, as palavras compõem-se de sílabas, que, por sua vez, são compostas de uma ou mais letras pronunciadas de uma só vez. Nesses idiomas, normalmente cada sílaba é enunciada à medida que a pessoa fala, mas nem todas as sílabas recebem a mesma ênfase. Se pretende falar com maior clareza, fale devagar e procure articular cada sílaba. De início, poderá parecer que as palavras soam excessivamente precisas, mas com a prática você conseguirá falar com naturalidade. É claro que, a bem da fluência, você acabará juntando algumas palavras, mas não faça isso se houver o risco de obscurecer o sentido do que diz.
Uma palavra de cautela: ao treinar a articulação correta, talvez você fale e leia com extrema precisão. Mas não crie o hábito de falar dessa maneira, porque isso soaria afetado e pouco natural.
Se perceber que sua voz sai abafada, aprenda a manter a cabeça erguida e o queixo afastado do peito. Quando for fazer uma leitura, segure o esboço a ser lido numa altura que lhe permita desviar o olhar da assistência para o esboço com um ligeiro movimento dos olhos. Desta forma suas palavras fluirão livremente. Aprender a relaxar também pode ajudá-lo a melhorar a dicção. É bem sabido que a tensão nos músculos da face ou nos que controlam a respiração podem prejudicar o mecanismo da fala. Essa tensão interfere na devida coordenação ente a mente, os órgãos da fala e o controle da respiração - processo que deve ser suave e natural.
Os músculos do maxilar precisam estar relaxados para reagir prontamente aos comandos do cérebro. Os lábios também devem estar relaxados para expandir-se e contrair-se rapidamente, a fim de dar o toque final nos muitos sons que se originam na boca e na garganta. Se o maxilar e os lábios estiverem tensos, a pessoa não conseguirá abrir a boca o suficiente e a voz sairá forçada entre os dentes, com um som áspero, abafado e confuso. Contudo, relaxar o maxilar e os lábios não significa adquirir o hábito de falar de maneira descuidada. Isso precisa ser equilibrado com o hábito de articular os sons nitidamente.
Ao analisar a sua situação, poderá descobrir que é prático ler em voz alta. Observe atentamente como usa os maravilhosos órgãos da fala. Costuma abrir a boca para que o som saia sem obstrução? Tenha em mente que a língua não é o único órgão da fala, embora seja um dos mais utilizados nesta tarefa. O pescoço, o maxilar inferior, os lábios, os músculos da face e da garganta também tem sua participação. Ao falar, sente que não movimenta os músculos da face? Se isso acontecer, é muito provável que seja difícil compreender o que diz.
Se puder, grave sua voz durante vários minutos falando naturalmente. Ao ouvir a gravação, conseguirá perceber se tem problema para articular corretamente alguma palavra. Fique atento aos momentos em que sua voz ficou incompreensível, abafada, ou em que você encurtou palavras, e tente terminar o motivo. Geralmente, a deficiência pode ser corrigida com a aplicação das sugestões já apresentadas.
Tem algum problema na fala? Procure abrir a boca um pouco mais e tente articular as palavras de maneira ainda mais clara. Respire fundo e fale devagar. Muitas pessoas com problema na fala melhoraram a dicção ao fazer isso. Se tiver o problema de cecear, mantenha a língua afastada dos dentes da frente ao falar palavras que tenham o som de s, z. Embora seu problema não seja completamente resolvido não se desespere.
COMO FAZER
Fale e leia todas as palavras com clareza - com dicção apropriada, volume suficiente e num ritmo moderado.
Não emende as palavras de maneira que o significado do que diz fique confuso aos ouvintes.
Mantenha a cabeça erguida e abra a boca o suficiente para falar.
Treine para relaxar o pescoço, o maxilar, os lábios e os músculos da face e da garganta.
Rodinei Valerio Souza
status: on-line
0 notes
Text
PRONÚNCIA CORRETA
O QUE VOCÊ DEVE FAZER?
Proferir as palavras corretamente. Isso envolve: (1) usar os sons corretos para vocalizar as palavras; (2) enfatizar a sílaba certa; (3) dar a devida atenção aos sinais diacríticos - como os acentos, o til e a cedilha, em português.
POR QUE É IMPORTANTE ?
A pronúncia correta confere dignidade à mensagem que falamos. Permite que os ouvintes se encontrem no teor da mensagem se ser distraídos por erros de pronúncia.
Fatores a considerar. Não há um conjunto de regras de pronúncia que se aplique a todos os idiomas. muitos idiomas usam um alfabeto. Além do alfabeto latino, há também o alfabeto árabe, cirílico, grego e hebraico. No idioma chinês, a escrita não é feita por me de um alfabeto, mas por meio de caracteres que podem ser compostos de vários elementos. Esses caracteres geralmente representam uma palavra ou parte de uma palavra. Embora os idiomas japonês e coreano usem caracteres chineses, estes podem serem pronunciados de maneiras bem diferentes e nem sempre ter o mesmo significado.
Nos idiomas alfabéticos, a pronúncia adequada exige que se use o som correto para cada letra ou combinação de letras. Quando o idioma segue regras coerentes, como é o caso do espanhol, do grego e do zulu, a tarefa não é tão difícil. Contudo, as palavras estrangeiras incorporadas ao idioma às vezes mantêm uma pronúncia parecida à original. Assim, determinadas letras, podem der pronunciadas de diversas maneiras ou, às vezes, simplesmente não ser pronunciadas. Você talvez precise memorizar as exceções e então usá-las regularmente ao conversar. Em chinês, a pronúncia correta exige a memorização de milhares de caracteres. Em alguns idiomas, o significado de uma palavra muda de acordo com a entonação. Se a pessoa não der a devida atenção a esse aspecto do idioma, poderá transmitir ideias erradas.+
Se as palavras se um idiom forem compostas de sílabas, é importante enfatizar a sílaba correta. Muitos idiomas que usam esse tipo de estrutura têm regras bem definidas sobre a posição da sílaba tônica (aquela que soa mais forte). As palavras que fogem a essas regras geralmente recebem u m acento gráfico, o que torna relativamente fácil pronunciá-las de maneira correta. Contudo, se houver muitas exceções às regras, o problema fica mais complicado. Nesse caso, exige muita memorização para pronunciar corretamente as palavras.
Em alguns idiomas, é fundamental prestar bastante atenção aos sinais diacríticos que aparecem acima e abaixo de determinadas letras, como: è, é, ô, ñ, ü, ç. Na questão da pronúncia, é preciso evitar algumas armadilhas. A precisão exagerada pode dar a impressão de afetação e até de esnobismo. O mesmo acontece com as pronúncias em desuso. Tais coisas apenas chamam a atenção para o orador. Por outro lado, é bom evitar o outro extremo e relaxar tanto no uso da linguagem quanto na pronúncia das palavras. Algumas dessas questões já foram no tópico ARTICULAÇÃO CLARA.
Em alguns idiomas, a pronúncia pode diferir de um país para o outro - e até mesmo de uma região para outra no mesmo país. Um estrangeiro talvez fale o idioma local com sotaque. Os dicionários às vezes admitem mais de uma pronúncia para determinada palavra. Principalmente se a pessoa não teve muito acesso a instrução escolar ou se a língua materna for outra, ela se beneficiará muito se ouvir com atenção os que falam bem o idioma local e imitar a sua pronúncia. Como bons palestrantes queremos falar de uma maneira que seja prontamente entendida pelas pessoas que nos escutam.
No dia a dia, é melhor usar palavras com as quais se está bem familiarizado. Normalmente, a pronúncia não constitui problema numa conversa, mas ao ler em voz alta você poderá se deparar com palavras que não usa no cotidiano. É importante ler de maneira correta e tomar cuidado para não cometer erros de pronúncia.
Maneiras de aprimorar. Muitas pessoas que têm problemas de pronúncia não se dão conta disso. Mas, uma vez que se der conta do problema, como poderá melhorar? Em primeiro lugar, quando for designado a ler em público, consulte num dicionário as palavras que não conhece. Em alguns casos, uma palavra pode ter pronúncias diferentes, dependendo do contexto. Alguns dicionários indicam a pronúncia de letras que têm sons variáveis, bem como a sílaba tônica. Antes de fechar o dicionário, repita a palavra várias vezes em voz alta. Uma segunda maneira de melhorar a pronúncia é ler para alguém que pronúncia bem as palavras e pedir-lhe que corrija os seus erros. Um terceiro modo é prestar atenção aos bons oradores.
Rodinei Valerio Souza
status: on-line
0 notes
Text
FLUÊNCIA
O QUE DEVO FAZER?
Ler e falar de modo que as palavras e as ideias fluam suavemente. Quem se expresse com fluência não fala de maneira entrecortada nem devagar demais. Também, não tropeça nas palavras nem titubeia, com se não soubesse o que dizer.
POR QUE É IMPORTANTE?
Quando o orador não tem fluência, os ouvintes podem deixar de prestar a atenção. Além disso, existe o risco de se transmitirem ideias erradas e de a mensagem não ser expressa de forma convincente.
Quando lê em voz alta, costuma tropeçar em algumas expressões? Ou percebe que muitas vezes não encontra as palavras certas ao proferir um discurso? Se isso acontece, seu problema pode ser falta de fluência. A pessoa fluente lê e expressa seus pensamentos com nítida facilidade, mas isso não significa que fale sem parar, de maneira muito rápida ou sem pensar. Ela se expressa de maneira agradável.
Vários fatores podem contribuir para a falta de fluência. Acha que precisa dar atenção especial a alguns destes pontos? (1) Na leitura pública, vacilar por desconhecer certas palavras. (2) Pausar brevemente em muitos lugares pode fazer com que as frases saiam entrecortadas. (3) Falta de preparação. (4) Deixar de organizar a matéria de maneira lógica contribui para a falta de fluência ao falar diante de um grupo. (5) Vocabulário limitado pode fazer com que hesite à medida que procura as palavras certas. (6) Enfatizar muitas palavras. (7) Desconhecimento das regras gramaticais.
Se você não tiver fluência, seus ouvintes não sairão da palestra, literalmente falando, mas poderão deixar a mente vaguear e perder a maior parte da mensagem. Procure falar de maneira convincente e com fluência, mas tenha cuidado para que sua palestra não assuma um tom arrogante e acabe constrangendo a assistência. Se diferenças culturais levarem seus ouvintes a achar que você não fala com tato ou que carece de sinceridade, não conseguirá atingir seu objetivo.
Costumes que deve evitar. Muitas pessoas têm o hábito de inserir expressões ou palavras como "bem", "agora", "é..." e "ou seja" no início ou no meio de frases. Outras as terminam com "não é verdade?" ou "né?". Talvez você não se dê conta da frequência com que usa essas expressões. Poderá verificar isso pedindo que alguém ouça ensaiar a apresentação e repita essas expressões cada vez que você as usar. Pode sere que fique surpreso. Alguns retrocedem muitas vezes quando leem e falam. Isto é, começam uma frase, param de falar e então repetem pelo menos parte do que já disseram ou leram. Outros ainda falam com relativa desenvoltura, mas antes de concluir a linha de raciocínio começam a falar de outro assunto. Embora as palavras fluam livremente, mudanças abruptas de pensamento prejudicam a fluência.
Como melhorar. Se o seu problema é encontrar as palavras certas, preccisa esforçar-se bastante para enrriquecer seu vocabulário. Preste atenção às palavras que não conhece em outras publicações que lê, Verifique a pronúncia e o significado no dicionário e incorpore algumas dessas palavras ao seu vocabulário. Se não tiver um dicionário, peça ajuda a alguém que fale bem o idioma. Outra sugestão para melhorar a fluência e criar o hábito de ler em voz alta. Quando encontrar palavras difíceis, repita várias vezes. Para ler com fluência, é preciso entender a relação entre as palavras de um frase. Para transmitir as ideias do escritor, geralmente é necessário ler grupo de palavras. Preste atenção especial a esses agrupamentos e, se preciso marque-os. Seu objetivo não é simplesmente ler as palavras de modo correto, mas também transmitir as ideias de maneira clara. Depois de analisar uma frase, passe para a seguinte até que tenha estudado o parágrafo inteiro. Após familiarizar-se com a linha de raciiocínio, leia o parágrafo em voz alta varias vezes até não tropeçar em nenhuma palavra nem pausar nos lugaares errados. Faça o mesmo com os outros parágrafos.
Em seguida, leia mais rápido. Se perceber a relação entre as palavras da frase, será capaz de visualizar mais de uma palvara por vez e de prever o que vem a seguir. Isso contribuirá muito para que consiga fazer uma boa leitura. Um bom treinamento é ler de improviso. Por exemplo, acostume os olhos a visualizar grupos de palavras que expressam ideias completas, e não apenas uma palavra poro vez. Para ter fluência é preciso pensar antes de falar. Desenvolva o hábito de fazer isso no dia a dia. Determine que ideias deseja transmitir e em que ordem; aí, comece a falar. Não tenha pressa. Procure expressar o pensamento completo sem parar nem mudar a linha de raciocínio no meio da declaração. Algo que também ajuda é usar frases simples e curtas.
Se souber exatamente o que quer falar, as palavras fluirão de maneira natural. De modo geral, não é necessário escolher as palavras com antecedência. Na verdade, é mais prático simplesmente certificar-se de que a deia esteja claro na sua mente, e então pensar nas palavras à medida que estiver falando. Se fizer assim e concentrar-se mais nas ideias do que nas palavras, estas lhe virão a mente de maneira mais ou menos auatomática, e expressará o que realmente pensa. Mas, se deixar de consentrar nas ideias e começar a peansar nas palavras, poderá titubear. Com a prática, conseguirá desenvolver fluência, qualidade importante para falar e ler bem. Se você realmente fizer a sua parte com confiança em Deus, também poderá usar o dom da fala para ajudar um número de pessoas que você nem imagaina.
COMO OBTER FLUÊNCIA
Quando encontrar palavras desconhecidas em revistas e livros, marque-as, descubra exatamente o que signifsicam e use-as.
Treine a leitura em voz alta pelo menos de cinco a dez minutos por dia.
Quando tiver que fazer uma palestra, prepare-se bem. Preste atenção especial aos grupos de palavras que transmitem ideias. Entenda bem a linha de raciocínio.
No dia a dia, aprenda a pensar primeiro e então dizer frases completas, sem interromper a linha de raciocínio.
Rodinei Valerio Souza Status: on-line
0 notes
Text
USO CORRETO DE PAUSAS
O QUE VOCÊ DEVE FAZER?
Parar nos lugares certos durante a litura ou a palestra. Às vezes, pode-se pausar ligeiramente ou apenas diminuir o volume da voz por um instante. As pausas são apropriadas quando cumprem uma função.
POR QUE É IMPORTANTE?
O uso correto de pausas é fundamental para se entender prontamente o que é dito. Pausar também serve para ressaltar pontos importantes. Ao falar é importante pausar corretamente, quer esteja proferindo um discurso, Quer esteja conversando com apenas uma pessoa. Sem essas pausas, fica difícil entender o que é dito e parece que as palavras saem de maneira atropelada e confusa. O uso correto das pausas ajuda a dar clareza ao que se diz e permite enfatizar os pontos principais a fim de causar uma impressão duradoura nos ouvintes. Como se pode determinas onde pausar? Qual deve ser a duração das pausas?
Pausas determinadas pela pontuação. Pontuação desempenha um papel importante na linguagem escrita. Serve para indicar o fim de uma declaração ou uma pergunta e, em alguns idiomas, é usada para delimitar situações. Alguns sinais de pontuação indicam a relação entre as partes de uma sentença. Quando a pessoa lê em silêncio ela pode ver os sinais de pontuação, mas quando lê em público deve transmitir o significado da pontuação que aparece no texto. (Para maiores detalhes, veja o tópico 1, "Leitura Exata".) Se o leitor não pausar de acordo com a pontuação, dificultará o entendimento da leitura e poderá até distorcer o sentido do texto.
Para determinar onde pausar, é preciso levar em conta tanto a pontuação com a maneira como os pensamentos são expressos na frase. Certo músico famoso disse: "Eu não toco as notas melhor do que a maioria dos pianistas. Mas as pausas entre as notas... ah!, aí é que reside o segredo da arte." Na linguagem falada acontece algo parecido. O uso correto de pausas dá mais beleza e significado a uma matéria bem preparada.
Ao preparar-se para ler em público, talvez ache prático fazer algumas marcas no texto. Por exemplo, faça um pequeno traço vertical onde houver necessidade de uma pausa breve e dois traços verticais paralelos para indicar uma pausa mais longa. Se tiver dificuldade com determinada frase e notar que sempre pausa no lugar errado, faça um traço a lapis unindo todas as palavras que devem ser pronunciadas juntos. Daí, leia a frase do começo ao fim. Muitos palestrantes experientes usam essa técnica.
Nas conversas do dia a dia, pausar geralmente não constitui problema porque sabe as ideias que deseja transmitir. Mas se tiver o costume de pausar em intervalos regulares durante o discurso, sem levar em conta o sentido da matéria, sua mensagem não terá a força e a clareza necessárias. O tópico 4, "Fluência", contém sugestões para aprimorar isso.
Pausas para mudanças de pensamento. Nas transmissões entre os ponto principais, a pausa permite que os ouvintes reflitam sobre o que foi dito, assimilem a informação, detectem a mudança na linha de raciocínio e entendam de maneira mais clara a ideia seguinte. Pausar quando se muda de uma deia para outra é tão importante quanto diminuir o passo para virar uma esquina.
Um dos motivos de alguns palestrantes não pausarem entre as ideias é o excesso de matéria. Ás vezes, esse hábito é o reflexo de como falam no dia a dia ou da influência das pessoas com quem convivem. Mas quem fala assim compromete a eficiência do seu ensino. Se você tem uma ideia importante a transmitir e quer que seus ouvintes se lembrem dela, dedique tempo suficiente para destaca-la. Tenha em mente que as pausas são imprescindíveis para transmitir claramente as ideias.
Se vai palestrar com base num esboço, organize-o de maneira que fique claro onde deve pausar. Se for uma palestra em manuscrito, faça marcas onde houver transição entre pontos principais. As pausas para transição de pensamento geralmente são mais longas para pausas para pontuação, mas não tão longas a ponto de tornar o discurso tedioso. Se forem muito longas, parecerá que você não está bem preparado e que não sabe como continuar o discurso.
Pausas para dar ênfase. Pausar antes ou depois de uma declaração, ou de uma pergunta feita com determinada intensidade, serve para dar ênfase e geralmente tem um impacto muito maior. Esse método é usado para alcançar dois objetivos: dar aos ouvintes a oportunidade de refletir no que acabou de ser dito, ou criar expectativa para o que será dito em seguida. Determine qual desse objetivos deseja alcançar. Mas lembre-se que as pausas para dar ênfase devem limitar-se as declarações realmente significativas. Caso contrário, essas declarações perderão o valor.
Pausas exigidas pelas circunstâncias. Ás vezes, você é obrigado a interromper o que está dizendo. Isso pode acontecer por causa do trânsito ou o latido de um cachorro. Durante uma palestra, se o barulho não for muito alto, você pode aumentar o volume da voz e continuar a falar. Mas se for alto e prolongado, deve pausar, mesmo porque a assistência não vai prestar atenção ao que diz. Assim use bem as pausas para ajudar os ouvintes a tirar pleno proveito das boas coisas que pretende dizer-lhes.
Pausas para permitir uma resposta. Mesmo que sua apresentação não envolva participação da assistência, é importante dar tempo para que os ouvintes respondam mentalmente. Se você formular perguntas que os induzam a refletir, mas não pausar o suficiente para que pensem nas respostas, as perguntas praticamente perderão o valor. É óbvio que é importante pausar não apenas quando estamos palestrando. Algumas pessoas parecem nunca pausar quando falam. Se tiver esse problema, empenhe-se para desenvolver essa característica de oratória, porque assim se comunicará melhor e será mais eficiente durante sua vida profissional. A pausa é um momento de silêncio, e tem-se dito que o silêncio quebra a monotonia, enfatiza, atrai a atenção e é agradável aos ouvidos. Para que haja comunicação é preciso haver intercâmbio de ideias. As pessoas ficam mais propensas a escutar quando você também as escuta com interesse. Isso exige que pause o suficiente para que possam falar. O uso correto de pausas é uma verdadeira arte. Quando se faz isso, as ideias são transmitidas de maneira mais claras e são lembradas por mais tempo.
Rodinei Valerio Souza
status: on-line
0 notes
Text
ÊNFASE SEGUNDO O SENTIDO
Tópico n° 8
O que você deve fazer?
Enfatizar a palavras e frases de maneira que os ouvintes assimilem as ideias facilmente.
Porque é importante? A ênfase segundo o sentido ajuda o orador a prender a atenção dos ouvintes e a persuadi-los ou a motiva-los.
Quando falamos ou lemos em voz alta, é importante não apenas pronunciar as palavras de maneira correta, mas também enfatizar as palavras e expressões-chave de tal forma que transmitam claramente as ideias. A ênfase correta envolve mais do que simplesmente frisar algumas ou mesmo diversas palavras. É preciso enfatizar as palavras certas. Se você enfatiza as palavras erradas, existe o risco de seus ouvintes não compreenderem o que diz e deixarem de prestar a atenção. Mesmo que a matéria seja boa, os ouvintes não se sentirão devidamente motivados se o orador não a apresentar com a ênfase correta.
Há vários modos de dar ênfase às palavras, frequentemente usados em combinação: aumento do volume, maior sentimento, falar de vagar e de modo cadenciado, pausar antes ou depois de uma declaração (ou antes e depois), gestos e expressões faciais. Em alguns idiomas, pode-se também dar ênfase por elevar ou abaixar o tom da voz. Para determinar o modo mais apropriado, considere a matéria e as circunstâncias.
Ao aderir o que deve ser enfatizado leve em conta o seguinte: (1) O que determina as palavras a ser enfatizadas não é apenas o restante da frase, mas todo o contexto. (2) A ênfase segundo o sentido pode ser usada para indicar o início de um novo pensamento, que seja um ponto principal, quer apenas uma mudança na linha de raciocínio. Serve também para chamar a atenção para a conclusão de uma linha de raciocínio. (3) O orador pode usar esse recurso para mostrar o que sente a respeito de determinado assunto. (4) Pode-se empregar a ênfase segundo o sentido também para destacar os pontos principais de uma palestra. Para usar a ênfase de acordo com os critérios acima, o palestrante ou o leitor deve entender a matéria de maneira bem clara e realmente desejar que seus ouvintes a assimilem.
Possíveis dificuldades. A maioria das pessoas consegue fazer-se entender claramente nas conversas do dia a dia. Contudo, quando leem algo escrito por outra pessoa, podem ter dificuldade em determinar que palavras ou expressões devem ser ressaltadas. O segredo é entender bem a matéria, o que exige estuda-la cabalmente. assim se for convidado a fazer uma palestra ou leitura pública, prepare-se bem. Outros enfatizam de modo exagerado as chamadas palavras funcionais, como as preposições e as conjunções. Quando a ênfase não contribui para a clareza, logo se torna motivo de distração.
No esforço de falar com ênfase, alguns oradores aumentam tanto o volume da voz que os ouvintes tem a impressão que estão sendo repreendidos. É óbvio que esse método raramente dá bons resultados. Se a ênfase não for natural, pode dar a impressão que o orador está tratando os ouvintes com ar de superioridade. É muito melhor simplesmente exortá-los com amor e ajudá-los a entender a matéria e ver que o que diz é razoável.
Como aprimorar. Muitas vezes, a pessoa não se dá conta que tem dificuldades no emprego da ênfase segundo o sentido, o que torna necessário que alguém lhe traga isso a atenção. Se você precisa melhorar nessa questão, Sinta-se a vontade para pedir ajuda a um bom palestrante. Peça-lhe que ouça com atenção quando você estiver lendo ou fazendo uma palestra e que depois dê sugestões.
Para começar, talvez sugira que você treine lendo um artigo de um determinado livro. Com certeza, pedirá que analise cada sentença a fim de determinar que palavras ou frases precisam ser enfatizadas para facilitar a compreensão do texto. Pode também lembrá-lo de prestar atenção especial às palavras em itálico. Lembre-se que as palavras numa sentença estão inter-relacionadas, de modo que frequentemente se deve enfatizar um grupo de palavras, e não apenas uma. Em alguns idiomas, os estudantes podem ser incentivados a analisar com atenção redobrada a influência dos sinais diacríticos no emprego da ênfase segundo o sentido.
Como passo seguinte, você será incentivado a analisar o contexto, que é mais abrangente do que a sentença em si. Qual é a ideia principal do parágrafo? Como deve influir nos termos que você decidir enfatizar em cada sentença? Veja o título do artigo e o subtítulo em negrito sob o qual está o parágrafo. De que maneira esses detalhes indicam quais as expressões a enfatizar? Leve em conta todos esses fatores, mas tome cuidado para não enfatizar palavras demais.
Quer esteja proferindo uma palestra, quer fazendo uma leitura, a pessoa que o está ajudando também o incentivará a levar em conta a linha de raciocínio para decidir que palavras enfatizar. Você precisa conseguir detectar onde termina uma linha de raciocínio ou onde existe transição entre ideias importantes. Seus ouvintes ficarão gratos caso o seu modo de proferir a palestra ou fazer a leitura os ajude a perceber essas mudanças. Isso pode ser feito frisando-se palavras como em primeiro lugar, por outro lado, finalmente, assim e apesar disso.
Seu conselheiro também lhe indicará as ideias que precisam ser expressas com mais sentimento. Para fazer isso, você pode enfatizar palavras como muito, absolutamente, de modo algum, inconcebível, importante e sempre. O uso desse recurso poderá influenciar a reação dos ouvintes ao que você diz. O tópico 11, "Cordialidade e Sentimento", dá mais detalhes a respeito disso. Para melhorar o uso da ênfase segundo o sentido, você também será incentivado a ter bem em mente os pontos principais que deseja que os ouvintes se lembrem. Esse assunto é abordado com mais detalhes no tópico 7, "Ênfase nas Ideias Principais", que enfoca a questão da leitura pública, e no tópico 37, "Destacar os Pontos Principais", onde a análise é voltada para a oratória.
Se estiver procurando melhorar o desempenho na arte de ensino, dê atenção especial ao modo de como se comunica. Crie o hábito de perguntar-se: Porque estou lendo esse texto? Para ser bom palestrante, nem sempre basta articular abem as palavras ou mesmo ler o texto com sentimento. Se estiver respondendo a uma pergunta ou ensinando uma verdade básica, é bom enfatizar as palavras ou expressões que apoiam seus argumentos. Caso, a pessoa pode não perceber a relação do texto com o assunto em questão.
Visto que a ênfase segundo o sentido envolve falar certas palavras e frases com mais força, o palestrante inexperiente pode estar propenso a exagerar nisso. O resultado é parecido com o que acontece às notas musicais executadas por alguém que está aprendendo a tocar um instrumento. Mas, com a prática, as "notas" acabarão compondo uma "música" agradável e expressiva. Uma vez que tiver aprendido algumas noções básicas sobre a ênfase segundo o sentido, tirará proveito em observar palestrantes experientes. Logo perceberá o que se pode conseguir variando a intensidade da ênfase, e verá o valor de usar esse recurso de várias maneiras para tornar claro o significado do que diz. Se usar bem a ênfase segundo o sentido, sua leitura e oratória melhorarão muito.
Não se contente em aprender apenas o mínimo necessário sobre ênfase segundo o sentido. Para ser bom palestrante continue a esforçar-se até conseguir dominar essa característica da oratória e usá-la com naturalidade.
Rodinei Valerio Souza
status: on-line
0 notes
Text
ÊNFASE NAS IDEIAS PRINCIPAIS
Tópico nº 9
O que você deve fazer?
Na leitura em voz alta, dar ênfase especial às ideias principais de toda a matéria, e não apenas a determinadas frases.
Por que é importante?
Quando as ideias principais são enfatizadas, é mais fácil lembrar-se da mensagem. O bom leitor vê além da sentença e até mesmo do parágrafo em que ela aparece. Ele tem em mente as ideias principais de toda matéria e, com base nisso, determina onde dar ênfase. Caso esse processo não seja seguido, a leitura não tem pontos altos e nada se destacará com clareza. No final da apresentação, os ouvintes talvez não consigam lembrar-se de nenhum ponto chave.
Quando as ideias principais recebem a devida ênfase, é possível dar mais significado a leitura de uma passagem ou acontecimento. Essa ênfase é especialmente importante no caso de palestras manuscritas.
Como dar ênfase. Ao ler um trecho de uma palestra manuscrita, o que deverá enfatizar? Se a matéria girar em torno de uma ideia central ou de um evento importante, isso deve ser enfatizado. Quer se trate de poesia ou prosa, quer de provérbios ou narrativas, a assistência será beneficiada por sua boa leitura. Para conseguir isso, leve em conta tanto o conteúdo da passagem como a assistência. Ao fazer a leitura de uma publicação, enfatize as ideias relacionadas com o subtítulo em negrito sob o qual se encontra a matéria.
Não é recomendável criar o hábito de usar manuscrito para se dar uma palestra pública. Há casos em que algumas palestras são proferidas com base em manuscritos, para que determinadas informações sejam apresentadas da mesma maneira, por se tratar de um assunto específico para um determinado grupo de empresas.
Para enfatizar as ideias principais do manuscrito, o palestrante deve primeiro analisar bem toda a matéria. Quais são os pontos mais importantes? Ele deve conseguir identificá-los. Não se trata simplesmente das ideia que o palestrante acha interessantes, mas das que constituem a base da palestra. Às vezes, o manuscrito declara a ideia principal de maneira concisa e, então, introduz uma narrativa ou um argumento. Geralmente, porém, os manuscritos apresentam primeiro os argumentos e depois a ideia principal, expressa numa declaração vigorosa. Ao identificar esses pontos chaves, que de modo geral não passam de quatro ou cinco, o palestrante deve marcá-los no manuscrito. Em seguida, ele deve treinar a leitura até perceber que seus ouvintes conseguirão identificar facilmente esse pontos altos da palestra. Se a leitura for feita com a devida ênfase, é mais provável que a assistência se lembre das ideias principais. Esse deve ser o objetivo do palestrante.
Ele pode usar vários métodos para dar ênfase a fim de ajudar a assistência a identificar os pontos principais. Pode ler ou falar com mais entusiasmo ou sentimento, mudar o ritmo e fazer gestos, para mencionar apenas alguns.
Rodinei Valerio Souza
status: on-line
0 notes
Text
VOLUME APROPRIADO
Tópico nº 10
O que devo fazer?
Falar com suficiente intensidade de voz. Para determinar o volume adequado, leve em conta: (1) o tamanho e a característica da assistência; (2) barulhos que possam desviar a atenção; (3) a matéria em consideração e (4) o seu objetivo.
Por que é importante?
A menos que os presentes consigam ouvi-lo com facilidade, existe a possibilidade de se distraírem e não entenderem a mensagem. Se falar alto demais, poderão achar isso irritante e até desrespeitoso. Se o palestrante falar baixo demais, alguns poderão cochilar. Por outro lado, se o palestrante aumentar o volume no momento errado, os ouvintes poderão sentir-se incomodados e até aborrecidos.
Leve em conta a assistência. A quem está se dirigindo? A uma pessoa? A uma família? A um pequeno grupo? Ou a uma grande assistência? É evidente que não dá para usar o mesmo volume em todas as situações. Como saber se está usando o volume de voz apropriado para determinada situação? A reação da assistência é um dos melhor indicadores. Se perceber que alguns precisam fazer esforço para ouvi-lo, deve falar mais alto. Quer esteja falando a uma pessoa, quer a um grupo, leve em conta a característica da assistência. Se alguém tiver problema de audição, talvez deva falar mais alto. Contudo, é preciso ter cuidado com isso, porque se uma pessoa tiver reações lentas simplesmente por ser idosa e você falar com ela aos gritos, não conquistará sua simpatia. Pelo contrário, isso poderá até ser considerado grosseiro. Em algumas culturas, falar num volume elevado é sinal de irritação e falta de paciência.
Esteja atento a barulhos que desviam a atenção. As circunstâncias determinam o volume em que deve falar. Talvez haja trânsito intenso, crianças barulhentas, cachorros latindo ou música alta. Há grande diferença em proferir uma palestra ao ar livre ou proferi-la num salão com boa acústica. Em um país da América Latina, tive de proferir uma palestra numa empresa, para mais de mil ouvintes, enquanto se soltavam fogos de artifício numa praça vizinha e cachorros latiam sem parar. Uma situação que não desejo à nenhum palestrante.
No meio de uma palestra, pode acontecer algo que exija que o palestrante pare de falar por um momento ou aumente o volume da voz. Por exemplo, se a palestra estiver sendo realizada num local com a cobertura metálica e começar a chover forte, será praticamente impossível escutar o palestrante. O choro de uma criança ou o barulho de pessoas que chegam atrasadas também pode dificultar a concentração. Aprenda a compensar essas distrações para que os ouvintes possam tirar pleno proveito da informação que está apresentando. Embora o equipamento de som seja útil, ainda haverá ocasiões em que se terá de falar mais alto. Nos lugares em que há muitas quedas de energia elétrica, os palestrantes se veem obrigados a continuar a palestra sem microfone.
Leve em conta o conteúdo da matéria. A natureza da matéria também determina o volume necessário. Quando o assunto exige que se fale num tom enérgico, não enfraqueça a apresentação falando de maneira muito branda. Por exemplo, ao falar sobre uma passagem que expressa condenação, deve elevar mais a voz do que ao falar de conselhos sobre como demonstrar amor. Ajuste o volume à matéria, mas procure fazê-lo de uma maneira que não atraia a atenção para você.
Analise seu objetivo. Se deseja motivar os ouvintes a agir, talvez tenha de falar um pouco mais alto. Se quiser que mudem de ideia, não os afaste falando alto demais. Quando quiser consolar, é melhor falar de maneira mais branda.
Aumente o volume conforme a necessidade. A pessoa que preside a reunião ou a sessão de uma assembleia também pode precisar falar mais alto ao dar início ao programa. Mesmo depois de atrair a atenção da pessoa, é importante continuar a falar com volume apropriado. Se usar um tom muito baixo, poderá dar a impressão de que não está bem preparado ou de que não está bem convicto do que diz.
Como melhorar o volume. Algumas pessoas têm de se esforçar bastante para aprender a falar com volume adequado. Talvez por natureza a pessoa tenha um tom de voz baixo. Mas com esforço conseguirá aumentar o volume da voz, embora seu tom continue a ser suave. Se desejar melhorar nesse aspecto, fique atento a respiração e a postura. Mantenha-se ereto, quer esteja sentado, quer de pé. Levante os ombros e respire fundo, enchendo a parte inferior dos pulmões. Se conseguir regular bem o suprimento de ar nos pulmões, conseguirá também controlar o volume da voz.
Outras pessoas têm o problema de falar alto demais. Talvez tenham adquirido esse hábito trabalhando ao ar livre ou em lugares barulhentos. Ou ainda pode ser que tenham sido criados num ambiente em que todos gritavam ou tinham o costume de interromper os outros. Por causa disso, acham que só serão ouvidos se falarem mais alto que os outros. À medida que forem colocando em prática o conselho, aprenderão a usar o volume correto ao conversar. Sempre esforce-se a pensar nos benefícios que os outros terão se conseguirem ouvi-lo bem.
Rodinei Valerio Souza
status: on-line
0 notes
Text
MODULAÇÃO
Tópico n] 9
O que você deve fazer?
Variar o som da voz. Este tópico trata das mudanças de volume, ritmo e tom.
Por que é importante?
A modulação correta dá vida a palestra, mexe com as emoções e os estimula a agir. A falta de modulação pode dar a impressão de que o palestrante não tem interesse no assunto.
Quando fala com ênfase, você ajuda a assistência a entender a mensagem. Mas, se conseguir também uma boa variedade no volume, no ritmo e no tom da voz, sua palestra será muito mais agradável. Além disso, revelará o que sente a respeito do assunto. Lembre-se de que sua atitude em relação a matéria pode influenciar os sentimentos de quem o escuta, quer esteja fazendo uma palestra, quer esteja lendo um manuscrito.
A voz humana e um instrumento maravilhoso e extremamente versátil. Quando usada de maneira correta, pode dar vida a uma palestra, mexer com as emoções e motivar a agir. Contudo, não se consegue isso simplesmente marcando no esboço os lugares em que deve ajustar o volume, mudar o ritmo ou variar o tom. Modular a voz seguindo um método assim pode soar artificial e, em vez de dar vida a apresentação, pode incomodar a assistência. A boa modulação vem do coração. Quando bem usada, a modulação não atrairá a atenção para o palestrante, mas ajudará a assistência a captar o espírito do assunto.
Ajuste o volume. Uma forma de ajustar a expressão oral é ajustar o volume da voz. Mas isso não significa simplesmente aumenta-lo ou abaixá-lo com uma regularidade monótona, pois distorceria o significado do que está dizendo. Se você aumentar o volume da voz com muita frequência, causará uma impressão desagradável. O volume deve ser apropriado a matéria. Se estiver lendo ordens urgentes, é apropriado aumentar o volume da voz. Se o relato incluir uma forte condenação, varie o volume para destacar determinadas expressões.
Outro fator a analisar é seu objetivo. Pretende motivar a assistência a tomar determinada ação? Deseja destacar os pontos principais da matéria? Aumentar o volume da voz, com bom-senso, ajuda a alcançar esses objetivos, mas há casos que simplesmente fazer isso pode ser contraproducente. Como assim? É que as vezes o assunto exige falar com cordialidade e sentimento, em vez de apenas aumentar o volume da voz. O tópico 11 trata desse assunto.
Baixar o volume da voz em momentos oportunos pode criar expectativa, mas isso geralmente exige que as palavras seguintes sejam dita de forma mais forte. Para transmitir a ideia de ansiedade e medo, pode-se conjugar o volume baixo da voz com o aumento da intensidade. Baixar o volume serve também para dar a entender que a declaração tem importância secundária no contexto. Contudo se um palestrante falar baixo o tempo todo poderá transmitir a impressão de insegurança, falta de convicção ou desinteresse no assunto. Assim, fica claro que o tom de voz muito suave não deve ser usado indiscriminadamente.
Mude o ritmo. Nas conversas do dia a dia, as palavras saem espontaneamente. Quando estamos entusiasmados, acabamos falando mais rápido, e quando queremos que as pessoas se lembrem exatamente do que dissemos, falamos num ritmo mais lento. Contudo, poucos palestrantes novos conseguem variar o ritmo. Por que? Eles se preocupam muito com as palavras e às vezes escrevem tudo o que querem dizer. Mesmo que não leiam a palestra, decoram praticamente todas as palavras e acabam falando num ritmo constante. Para corrigir esse problema, o palestrante precisa aprender a falar usando um esboço.
Evite aumentar o ritmo abruptamente, e nunca fale tão rápido a ponto de prejudicar a dicção. Para conseguir variar o ritmo, não basta aumentar e diminuir a velocidade a intervalos fixos. Em vez de realçar a matéria, isso serve apenas para tirar o seu brilho. As mudanças de ritmo devem condizer com a mensagem, os sentimentos que deseja transmitir e o objetivo da palestra. fale num ritmo moderado, Para transmitir entusiasmo, fale mais rápido, como faria ao conversar com alguém. Pode acelerar o ritmo também quando estiver tratando de pontos secundários ou narrando evento cujos detalhes não são de muita importância. Isso dará mais variedade a palestra e evitará que soe muito pesado. Por outro lado, os argumentos de peso, as ideias principais e os pontos culminantes da palestra geralmente exigem que se fale num ritmo mais lento.
Varie o tom. Imagine uma pessoa tocando uma única nota num instrumento musical por aproximadamente uma hora. Primeiro ela toca mais alto, depois mais baixo, daí, toca mais rápido e então mais devagar. Ainda que haja variação de volume e ritmo, se o tom for sempre o mesmo, a "música" não soará muito atraente. Da mesma forma, se não variarmos o tom, nossa voz não será agradável.
É importante saber que a mudança de tom não tem o mesmo efeito em todos os idiomas. Nas línguas tonais, aquelas que fazem uso fonêmico do tom, como é o caso do chinês, a mudança de tom pode alterar o significado da palavra. Contudo, mesmo nesse idioma a pessoa pode dar mais variedade às expressões orais, ampliando o campo de entonação ao passo que mantém os valores relativos de cada tom. Dessa maneira, consegue aumentar ainda mais os tons agudos e abaixar ainda mais os tons graves.
Memo nos idiomas que não são tonais, pode-se também usar a mudança de tom para várias finalidades. Por exemplo, aumentar ligeiramente o volume e o tom da voz serve para enfatizar o sentido correto de uma palavra ou ideia. Pode-se mudar também para indicar tamanho ou distância, ou ainda, dependendo do idioma, aumentar ou diminuir a inflexão no final da sentença para indicar que se trata de uma pergunta.
Para expressar entusiasmo, pode-se elevar o tom da voz (nas línguas tonais, isso pode requerer que se amplie o campo de entonação). Tristeza e ansiedade podem ser expressas com um tom mais baixo (um campo de entonação mais reduzido, nas línguas tonais). Quando desejar transmiti-las, não se limite a simplesmente pronunciar as palavras. Demonstre, pelo tom da voz, que elas expressam o que você realmente sente.
Lance a base. Por onde começar a modulação? Ao selecionar ideias e informações para elaborar a palestra. Se você incluir apenas argumentos e exortações, será mais difícil variar a voz durante a palestra. Por isso analise o esboço para ter certeza de que você tem todos so elementos necessários para fazer uma apresentação instrutiva e animada. Pode-se dizer que a modulação é o tempero da palestra. Se for utilizada na forma e na medida correta, realçará plenamente o sabor da matéria, transformando-a num alimento muito mais saboroso para a assistência.
Rodinei Valerio Souza
status: on-line
0 notes
Text
ENTUSIASMO
Tópico nº 10
O que você deve fazer?
Falar de maneira animada, demonstrando que está plenamente convencido do valor de sua mensagem.
Por que é importante?
Seu entusiasmo ajudará a prender a atenção dos ouvintes e também poderá motiva-los a agir. Se demonstrar entusiasmo pelo que diz, contagiará a assistência.
O entusiasmo dá vida a palestra. Apesar de ser matéria informativa, o que ajudará a cativar a atenção da assistência é a forma animada de apresentá-la. Você pode cultivar essa característica de oratória, não importa qual seja sua formação cultural e personalidade.
Fale com sentimento.
Então, por que alguns palestrantes falam sem entusiasmo apesar de estarem convictos do que estão dizendo? Por que não basta simplesmente preparar o que dizer. O palestrante deve entregar-se de coração, viver a matéria. Digamos que ele tenha sido convidado para proferir uma palestra sobre um determinado assunto. Ao falar, não deve concentrar-se apenas nos detalhes, mas também deve demonstrar interesse no benefício que a matéria trará tanto para ele como para a assistência. Precisa ter em mente da importância do assunto, por isso, ele precisa envolver-se profundamente.
Quando formos preparar uma matéria sobre a qual devemos palestrar, temos a obrigação de prepararmos também nosso coração, aí sim, conseguiremos transmitir a matéria com sentimento profundo. Isso contribuirá em muito para que os ouvintes desenvolvam genuíno interesse pela matéria a qual estamos falando.
Pense na assistência. Outro fator importante para manifestar entusiasmo é estar convicto de que a assistência precisa ouvir o que você tem a dizer. Isso significa que ao preparar a apresentação não deve apenas colher informações relacionadas à matéria, mas deve também se preocupar com o benefício que os ouvintes vão tirar do assunto. Analise por que precisam ouvir a informação, que proveito tirarão e como você pode apresentá-la de maneira que reconheçam seu valor.
Trabalhe na elaboração da palestra até que fique contente com o resultado. As informações não precisam ser novas, mas pode dar-lhes novo enfoque. Se a matéria que preparou vai realmente ajudar os presentes a fortalecer sua convicção em relação ao assunto, então você tem todos os motivos para proferir sua palestra com entusiasmo.
E se foi convidado para ler em público? Para ler com entusiasmo, não basta pronunciar e agrupar as palavras corretamente. É preciso estudar a matéria. Se a leitura envolver um tema polêmico, pesquise sobre o assunto e certifique-se de entender o significado básico. Pense no benefício que você e os ouvintes obterão das informações e leia procurando fazer com que também entendam isso.
Fale de maneira animada? O entusiasmo se manifesta principalmente pela animação do palestrante, tanto no modo de proferir a palestra como nas expressões faciais. Seja convincente mas não dogmático. É preciso ter equilíbrio. Alguns tem a tendência de se entusiasmar com muita facilidade e talvez seja preciso ajuda-lo a ver que, quando o palestrante fala de modo bombástico ou muito eufórico, os ouvintes acabam prestando atenção nele, e não na mensagem. Por outro lado, os tímidos precisam de incentivo para serem mais expressivos. O entusiasmo é contagiante. Se tiver bom contato visual com a assistência e falar com entusiasmo, seus ouvintes também ficarão entusiasmados.
Entusiasmo apropriado a matéria. Tenha cuidado para não proferir uma palestra inteira com tanto entusiasmo a ponto de deixar a assistência exausta. Se fizer assim, nenhuma informação que der induzirá os ouvintes a agir. Isso frisa a necessidade de preparar a palestra de uma maneira que permita variar a maneira de falar. Procure não adotar um estilo que reflita indiferença. Se escolher informações cuidadosamente, achará todos os pontos interessantes. Mas é claro que alguns pontos precisam ser apresentados com mais entusiasmo do que outros e devem ser habilmente intercalados com outras partes da palestra.
Em especial, os pontos principais devem ser apresentados com entusiasmo. A palestra deve ter pontos altos e, visto que estes acabam se destacando, geralmente são destinados a motivar a assistência. Uma vez que tiver convencido os ouvintes, você precisa estimulá-los a agir mostrando-lhes o benefício de aplicarem o que foi dito. Seu entusiasmo ajudará a tocar o coração da assistência. Em suma, o entusiasmo nunca deva ser forçado e tem de ser justificado pela matéria.
Rodinei Valerio Souza
status: on-line
0 notes
Text
CORDIALIDADE E SENTIMENTO
Tópico nº13
O que você deve fazer?
Falar de maneira que transmita suas emoções e que seja coerente com o que está dizendo.
Por que é importante?
É essencial para tocar o coração dos que nos escutam.
As emoções constituem uma parte fundamental da vida humana. Quando a pessoa expressa suas emoções, revela o que tem no coração, como é no íntimo e como se sente a determinadas situações e pessoas. Muitos escondem suas emoções devido a duras experiências vividas e, em alguns casos, a influência culturais. Quando falamos, podemos usar palavras que exprimem corretamente nossas emoções, mas se as palavras não forem expressas com o sentimento correspondente, quem nos ouve poderá duvidar de nossa sinceridade. Por outro lado, se falamos com o devido sentimento, nossas palavras adquirirão uma beleza e profundidade que poderão tocar o coração.
Expresse cordialidade. A cordialidade é constantemente associada com o conceito que temos das pessoas. Portanto, quando falamos da qualidade de uma pessoa, devemos fazer num atom afetuoso e caloroso. Quando nos dirigimos as pessoas, nossa maneira de falar deve transmitir calor humano. Quando nos compadecemos das pessoas, e realmente queremos ajudá-las, deixamos isso transparecer na maneira de falarmos com elas. Falamos com afeição e sinceridade, sem exagerar. Isso pode fazer uma grande diferença em sua reação. A maior parte da nossa palestra pode ser expressa de maneira cordial, especialmente quando queremos incentivar ou exortar alguém, ajudá-lo a raciocinar sobre determinado assunto, ou demonstrar-lhe empatia.
Expresse no rosto o carinho que sente pelas pessoas. Quando demonstra calor humano, seus ouvintes se sentem atraídos a você, assim como somos atraídos ao calor do fogo numa noite fria. Mas, se não notarem isso em sua expressão facial, talvez duvidem que realmente se importa com eles. A cordialidade não pode ser algo fingido, tem de ser genuína. A cordialidade também pode ser expressa na voz. Se sua voz for áspera, talvez tenha dificuldade de expressar-se com cordialidade, mas se fizer verdadeiro empenho acabará conseguindo. Falando do ponto de vista puramente técnico, é bom lembrar que sons breves e bruscos tornam a fala ríspida. Aprenda a prolongar os sons mais suaves, e sua voz ficará mais calorosa.
Contudo, um fator de importância ainda maior é em que você concentra seu interesse. Se você se interessar com sinceridade pelos ouvintes e desejar de coração que a mensagem os beneficie, isso se refletirá no seu modo de falar. Uma palestra animada é estimulante, mas é preciso também demonstrar ternura. Nem sempre basta persuadir a mente, temos também de tocar o coração.
Expresse outros sentimentos. Quando a pessoa está aflita, talvez expresse emoções tais como ansiedade, medo e angústia. Um sentimento que deve destacar-se em nossa vida, e que expressamos em nossas palestras é a alegria. Por outro lado, algumas emoções precisam ser coibidas, pois não são compatíveis com a personalidade de um palestrante. É possível transmitir todos os tipos de sentimentos por meio de palavras, do tom e da intensidade da voz, das expressões faciais e dos gestos. No entanto, visto que uma palestra não é uma produção teatral, tenha cuidado para não exagerar.
Expresse sentimento adequado à matéria. Assim como o entusiasmo, manifestar cordialidade e outros sentimentos depende, em grande parte, do que se está dizendo. Portanto, se quisermos ler ou falar bem, temos de dar a atenção não apenas às palavras e ideias, mas também ao sentimento com que devem ser expressas.
Rodinei Valerio Souza
status: on-line
0 notes
Text
GESTOS E EXPRESSÕES FACIAS
Tópico nº 14
O que você deve fazer?
Movimentar as mãos, os ombros ou o corpo inteiro para expressar ideias, sentimentos e atitudes. Usar os olhos, a boca e a cabeça de uma forma expressiva, para reforçar o que diz e para transmitir sentimentos.
Por que é importante?
Gestos e expressões faciais dão mais ênfase visual e emocional as palavras. Podem intensificar seus sentimentos e dar mais vida à voz.
Em algumas culturas, as pessoas gesticulam mais do que em outras. Contudo, praticamente todas as pessoas variam as expressões faciais e fazem algum tipo de gesto ao falar, tanto numa conversa particular como numa palestra. As ideias e os sentimentos são transmitidos não apenas por meio da voz, mas também pelos gestos e as expressões faciais. Se a pessoa não usa bem esses recursos de comunicação, pode transmitir a impressão de indiferença, mas se ela combina com o que diz, sua apresentação será muito melhor. Se você gesticular e fazer expressões faciais mesmo quando fala ao telefone, sua voz transmitirá de maneira melhor a importância da mensagem, bem como seus sentimentos em relação ao que está dizendo. Por isso, os gestos e as expressões faciais são muito importantes, não importa se está fazendo uma leitura ou se está proferindo uma palestra nas suas próprias palavras, ou se os presentes estão olhando para você ou se estão olhando para um esboço.
Os gestos e as expressões faciais não são aprendidos em livros. Você nunca teve de estudar para aprender a rir ou demonstrar indignação. Da mesma maneira, os gestos devem expressar seus verdadeiros sentimentos, e quanto mais espontâneos forem, melhor.
Existem duas categoria básica de gestos: descritivos e enfáticos. Os gestos descritivos expressam ação ou indicam dimensão e localização. Quando estiver dando atenção ao uso de gestos, não se contente em fazer apenas um ou dois, mas procure gesticular de maneira natural ao longo de toda a palestra. Se tiver dificuldade nisso, fique atento as palavras que indiquem direção, distância, tamanho, localização ou posições relativas. Contudo, na maioria dos casos, tudo o que tem a fazer é envolver-se na palestra, procurando falar e agir como faz no dia a dia, sem se preocupar com a impressão que está causando. Quando estamos relaxados, fazemos gestos com naturalidade.
Os gestos enfáticos expressam sentimento e convicção, e servem para destacar e reforçar ideias. São um tipo de gesto importante, mas tenha cuidado porque pode facilmente se tornar maneirismo. Quando se usa o mesmo gestos repetidas vezes, ele acaba distraindo a assistência em vez de ajudar a dar vida a palestra. Se alguém mencionar que você tem esse problema, tente limitar-se a usar apenas gestos descritivos por algum tempo e depois volte a usar gestos enfáticos.
Para determinar que gestos enfáticos usar e a frequência com que deve fazê-lo, leve em conta o sentimento de seus ouvintes. Por exemplo, se você apontar para a assistência, alguns podem ficar incomodados. Em algumas culturas, certos gestos, como colocar a mão na boca para expressar surpresa, são considerados efeminados para o homem. Em algumas partes do mundo considera-se falta de modéstia a mulher gesticular livremente com as mãos. Como último exemplo, os gestos exagerados diante de um grupo pequeno pode ser considerados cômicos em quase todo o mundo. À medida que ganhar mais experiência e desenvoltura para falar, os gesto que fizer expressarão de modo natural seus sentimentos, transmitirão convicção e sinceridade, e tornarão sua palestra mais significativa.
Expressão facial. O rosto é a parte do corpo que mais expressa o que sentimos. Os olhos, a boca e o movimento da cabeça desempenham um papel importante nisso. Nosso semblante pode transmitir indiferença, aversão, perplexidade, admiração ou alegria, sem dizermos uma palavra. Quando as palavras são acompanhadas por expressões faciais, a mensagem ganha impacto visual e emocional. Temos mais de trinta músculos em nosso rosto. Quando sorrimos usamos quase a metade deles.
Quando proferimos uma palestra, nos esforçamos para transmitir uma mensagem agradável. Um sorriso caloroso confirma essa intenção. Contudo, se nosso semblante for inexpressivo, quem nos escuta pode duvidar da nossa sinceridade. Além disso, Quando sorrimos os outros percebem que somos amigáveis. Isso é especialmente importante nestes dias em que muitos não acreditam muito nos outros. Nosso sorriso pode tranquilizar as pessoas e torná-las mais receptivas ao que dizemos.
Rodinei Valerio Souza
status: on-line
0 notes
Text
CONTATO VISUAL
Tópico nº15
O que você deve fazer?
Olhar nos olhos de alguns ouvintes durante poucos segundos, se o costumes locais o permitirem. Olhar para as pessoas individualmente, e não apenas o grupo como um todo
Por que é importante?
Em muitas culturas, o contato visual é encarado como indicação de interesse nos ouvintes e como prova de que o palestrante está convencido do que fala.
Os olhos revelam atitudes e emoções. Podem indicar surpresa ou medo, manifestar compaixão ou amor, deixar transparecer dúvida ou revelar pesar. Falando de seus compatriotas, muitos dos quais passaram por horríveis sofrimentos, um homem idoso disse: "Falamos com os olhos."
Outros podem tirar conclusões sobre nós e sobre o que dizemos com base em onde fixamos o olhar. Em muitas culturas, as pessoas confiam mais naqueles que mantêm um contato visual amistoso. O contrário também é verdade: talvez se duvide da sinceridade ou competência de alguém que olhar para baixo ou para algum objeto em vez de para o ouvinte. Outras culturas encaram um contato visual prolongado como atitude rude, agressiva ou desafiadora, em especial ao falar com pessoas do sexo oposto, com um chefe ou outra pessoa de destaque. Em alguns lugares, considera-se falta de respeito um jovem falar com alguém mais velho olhando diretamente nos olhos.
Mas, onde isso não é ofensivo, olhar nos olhos das pessoas ao fazer uma declaração importante pode enfatizar o que se diz, ou indicar convicção da parte de quem fala. Se achar difícil manter contato visual por causa da timidez, não desista. Com prática, aprenderá a utilizar esse recurso naturalmente, o que tornará a sua palestra mais eficaz.
Ao proferir uma palestra. Antes de começar a falar em público, olhe para a assistência por alguns segundos. Em muitos lugares, é apropriado estabelecer contato visual com alguns dos presentes. Essa pausa breve vai ajudá-lo a superar o nervosismo inicial e também permitirá que os ouvintes se adaptem às atitudes ou emoções reveladas pela sua expressão facial. Além disso, dará tempo para que façam silêncio e se preparem para dar-lhe atenção.
Durante a palestra, olhe para a assistência. Não olhe apenas para um grupo como um todo, mas procure dirigir-se a ouvintes individuais. Em quase todas as culturas, espera-se que palestrantes públicos mantenham certo grau de contato visual. Olhar para a assistência não significa apenas mover os olhos de um lado para outro de forma ritmada. Olhe respeitosamente nos olhos de um dos ouvintes e, se apropriado, diga-lhe uma frase completa. Daí, olhe para outra pessoa e diga-lhe uma ou duas sentenças. Não olhe tanto tempo para alguém a ponto de fazê-lo sentir-se constrangido nem mesmo se concentre em alguns dos presentes. Continue passando os olhos pela assistência , mas ao se dirigir a alguém, converse mesmo com a pessoa e note sua reação antes de olhar para outra.
Mantenha suas notas na tribuna, na mão ou no esboço para que consiga vê-las com apenas um movimento dos olhos. Se precisar abaixar ou virar a cabeça para vê-las, o contato com a assistência ficará prejudicado. Analise a frequência com que consulta as notas e o momento em que o faz. Se olhar para elas ao atingir um ponto alto da palestra, você não só deixará de ver a reação da assistência, mas também tirará a força da palestra. De modo similar, se consultar suas notas com muita frequência, perderá o contato com os ouvintes.
Quando joga uma bola para outra pessoa, provavelmente fica olhando para ver se ela conseguiu pegá-la. Durante a palestra, você vai "jogando" ideias para os ouvintes. Se eles concordarem com a cabeça, sorrirem ou olharem para você atentamente, saberá que as "pegaram". Mantenha bom contato visual para certificar-se de que a assistência está captando as suas ideias.
Ao fazer uma leitura, deve tentar olhar para a assistência? Quando os ouvintes acompanham a leitura num esboço, a maioria nem nota que você olha para eles ou não. Mas, se o fizer, poderá aumentar o vigor da sua leitura, porque acompanhará de perto as reações dos presentes. E se alguns deles estiverem distraídos e não estiverem acompanhando no esboço, o contato visual talvez os leve a concentrar na leitura. É claro que só poderá olhar por um instante e com cuidado para não tropeçar na leitura. Por isso, é melhor ficar com o esboço na mão e manter a cabeça erguida.
Às vezes, poderá ser designado a proferir uma palestra manuscrita. Para que a palestra seja eficaz, é preciso experiência, preparação cuidadosa e muito treinamento. Naturalmente o uso de um manuscrito limita o contato visual com a assistência. Mas, se o palestrante se preparou bem, conseguirá olhar para os ouvintes de vez em quando sem se perder. Dessa forma, prenderá a atenção deles e os ajudará a tirar pleno proveito da matéria apresentada.
Rodinei Valerio Souza
status: on-line
0 notes
Text
NATURALIDADE
Tópico nº 16
Oque você deve fazer?
Ser você mesmo: espontâneo, sincero e despretensioso.
Por que é importante?
Se ao falar você fica nervoso, muito formal ou desajeitado, por estar preocupado demais com a impressão que vai causar, isso pode distrair os ouvintes.
Quando a pessoa se expressa de modo natural, ganha a confiança dos ouvintes. Confiaria em alguém que falasse por trás de uma máscara? Será que o fato de o desenho da máscara ser mais bonito que o rosto do palestrante mudaria alguma coisa? Provavelmente não. Assim, não use um disfarce, seja você mesmo. Não se deve confundir naturalidade com desleixo. Devemos evitar a gramática ruim, a pronúncia errada e a falta de clareza na articulação, bem como o uso de gíria. Sempre devemos demonstrar dignidade apropriada, tanto no modo de falar quanto na postura. A pessoa que age com naturalidade não é excessivamente formal nem se preocupa demais em impressionar os outros.
Ao proferir uma palestra. Quando fala a um grupo, em geral o melhor é usar um estilo natural em forma de conversa. É claro que será preciso elevar a voz se a assistência for grande. Se tentar memorizar a palestra e se suas notas forem detalhadas, provavelmente ficará preocupado com a fraseologia exata das sentenças. É importante usar palavras apropriadas, mas quando se dá excessiva atenção a isso a palestra se torna forçada e formal. Perde-se a naturalidade. Pense com cuidado e de antemão no que vai dizer, mas concentre-se mais nas ideias do que nas palavras.
O mesmo se aplica as entrevistas. Se vai ser entrevistado, prepare-se bem, mas não leia nem decore as respostas. Use modulação natural para que as expressões sejam espontâneas e cativantes. Mesmo características desejáveis de oratória podem soar desnaturais se forem exageradas. Por exemplo, precisamos articular e pronunciar claramente as palavras, mas nossa linguagem não deve chegar ao extremo de soar afetada e artificial. Gestos enfáticos e descritivos bem empregados podem dar vida a palestra, mas se forem rígidos ou exagerados detrairão do que você diz. Fale de modo bem audível, mas não alto demais. Vez por outra, é bom falar com mais vigor, mas não se exalte. Use modulação, entusiasmo e sentimentos de um modo que não chame a atenção para si mesmo nem faça a assistência sentir-se desconfortável.
Algumas pessoas por natureza falam com precisão, mesmo quando não estão palestrando, ao passo que outras tem o estilo mais coloquial. O importante é falar bem todos os dias e comportar-se com dignidade. Daí, quando for palestrar, será mais fácil falar e agir com naturalidade.
Na leitura pública. É preciso esforço para ler em público com naturalidade. Em primeiro lugar, identifique as ideias principais da matéria que vai ler e como são desenvolvidas. Confirme a pronúncia de palavras desconhecidas. Pratique a leitura em voz alta fazendo a modulação correta e agrupando as palavras de um modo que transmita as ideias com clareza. Treine várias vezes até conseguir ler com fluência. Familiarize-se bem com a matéria para que , quando ler em voz alta, consiga empregar o mesmo tom que usa numa conversa animada, Isso é naturalidade.
Procure dar vida à matéria, se houver vários personagens no texto, mude um pouco a voz para cada um deles. Contudo, tenha cuidado! Dê vida a matéria lendo-a com naturalidade, mas não use um tom teatral. A leitura natural soa como uma conversa. Não artificial, mas tem um tom convincente.
Rodinei Valerio Souza
status: on-line
0 notes
Text
BOA APARÊNCIA
Tópico nº 17
O que você deve fazer?
Usar uma roupa bem-arrumada, asseada e modesta. Cabelo bem penteado. A postura deve transmitir atitude compenetrada.
Por que é importante?
Sua aparência pode influir como os outros encaram sua integridade e o modo de vida que você apresenta.
Sua aparência diz muito a seu respeito. As pessoas tiram conclusões à base do que "aparece aos olhos". Se estiver vestido de modo asseado e com esmero, outros provavelmente concluirão que você tem autoestima e estarão mais propensos a ouvi-lo. Trajar-se apropriadamente também reflete de modo favorável na organização que você representa e no conceito de seus ouvintes a respeito do que você está falando.
Diretrizes. Hoje em dia não temos muitas regras sobre aparência pessoal. Mas temos princípios equilibrados que podem ajudar-nos a tomar decisões abalizadas. Fundamental nisso tudo é fazer todas as coisas para que sejamos bem vistos e bem quistos. Que princípios se aplicam à nossa aparência?
Primeiro, devemos ser asseados, tanto no corpo como na roupa. Em especial quando temos um compromisso público, devemos estar bem asseados, pois odores no corpo, na roupa e mau hálito pode causar repulsa. Os que proferem palestras ou participam em demonstrações públicas devem ser bons exemplos nesse respeito. Cuidar da nossa aparência demonstra respeito pelos nossos ouvintes.
Segundo, tanto para mulheres como para homens, é importante a modéstia e o bom-senso no vestir. A pessoa modesta toma cuidado de não escandalizar outros desnecessariamente nem atrair atenção indevida a si mesma. O bom-senso resulta em discrição, ou bom juízo. Quem mostra essas qualidades revela equilíbrio, resultante pelo respeito por normas de conduta. Manifestar essas qualidades não impedem que a pessoa se vista de modo atraente, mas ajuda-nos a ser sensatos na nossa aparência e a evitar modismos extravagantes. Mesmo nossa roupa informal deve refletir modéstia e bom senso, a nossa roupa deve ser bem-arrumada, asseada e modesta. Não sabemos quem nos observa, pode ser que seja um dos nossos ouvintes, será que estamos passando a mesma impressão de quando nos assistia palestrando?
Naturalmente, nem todos nos trajamos da mesma maneira. E não se espera que o façamos. As pessoas diferem no gosto, e isso é muito apropriado. Mas nós, palestrantes, somos alvo de muita atenção. Se formos bons no que fazemos como palestrante, o nosso modo de vestir será normal e bem aceito, muitas vezes até tomado como referência.
Terceiro, bem-arrumado indica esmero e ordem. Quer tenhamos muitos recursos materiais quer não, nossa aparência pode ser esmerada. Uma das primeiras coisas que os outros observam na nossa aparência e o nosso cabelo. Este deve estar penteado, ou "bem-arrumado". Tanto os costumes locais como fatores hereditários influem em como as pessoas usam o cabelo. Para os homens, a aparência esmerada pode incluir estar bem barbeado. Em alguns lugares em que o bigode é amplamente encarado como dignificante, quem o usa deve ser bem aparado. Uma palestrante do sexo feminino, não deve jamais, proferir a sua palestra de mini saia, é anti ético e com certeza chamará a atenção para si e não para o que está dizendo.
Quarto, este mundo é caracterizado por muitos desejos estranhos. Entre esses, os desejos da carne, a ostentação dos bens da pessoa e a desobediência as autoridades. Muitas vezes, esses desejos se refletem na maneira de as pessoas se trajarem. Com isso, a sua aparência pode ser imodesta, sensual, espalhafatosa, descuidada ou desleixada. Como bons palestrantes profissionais, devemos evitar estilos que reflitam modos não convencionais. Jovens que desejam ser palestrantes públicos podem observar o traje dos que se qualificam para isso. Todos podemos aprender de bons exemplos, principalmente nessa área de oratória.
Quinto, ao decidir o que é apropriado, temos de ter em mente que "até mesmo Cristo não agradou a si mesmo". (Rom. 15:3) Ajudar aos ouvintes tem que ser mais importante para nós do que a conveniência pessoal. Se certo estilo de roupa ou de nos apresentar ergue uma barreira entre nós e as pessoas a quem palestramos, o que devemos fazer? Termos o espírito humilde pode nos ajudar a decidir sabiamente. Por esta razão, talvez rejeitemos penteados ou acessórios que tenderiam a fechar a mente das pessoas a quem desejamos proferir a palestra.
Postura. A aparência inclui também manter uma postura correta, Naturalmente, não temos todos a mesma postura, e não nos empenhamos a nos ajustar a certo padrão. Contudo, é digno de nota que, a postura ereta transmite um senso de dignidade pessoal e otimismo. No entanto, por ter trabalhado anos a fio numa posição encurvada, ou devido a idade avançada ou doença, uma ou outra pessoa talvez não consiga se manter ereta, ou talvez precise apoiar-se a alguma coisa. Mas, para quem pode, recomenda-se a ficar razoavelmente ereto ao falar com outros, para não transparecer uma atitude de indiferença ou de insegurança. Também, embora não seja errado que o palestrante vez por outra apoie a mão na tribuna, em geral ele passa uma impressão mais positiva à assistência quando não se apoia na tribuna.
Devemos dar importância à boa aparência. Ela também influencia o conceito que os outros formam a nosso respeito. Mas, acima de tudo, cuidamos bem da aparência porque desejamos que a nossas palestras sempre sirvam para edificar os nossos ouvintes, e que realmente aprendam e apliquem o que falamos nas nossas palestras.
Rodinei Valerio Souza
status: on-line
0 notes