#execução Marielle Franco
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Júri Popular de Assassinos Confessos de Marielle Franco Começa no Rio Após Seis Anos
Seis anos após a execução brutal da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, os milicianos confessos Ronnie Lessa e Élcio Queiroz começam a ser julgados nesta quarta-feira (30) pelo Tribunal do Júri do Rio de Janeiro. A Promotoria solicitou uma pena máxima de 84 anos de prisão para os réus, acusados pelo assassinato da vereadora do PSOL e seu motorista, além da tentativa de…
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Moraes libera denúncia do caso Marielle para julgamento no STF
Agência Brasil Moraes libera denúncia do caso Marielle para julgamento no STF O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) , liberou nesta terça-feira (11) para julgamento a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os acusados de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018. O caso será julgado pela Primeira Turma do Supremo. A data ainda não foi divulgada. Em maio deste ano, a PGR denunciou Domingos Brasão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Chiquinho Brazão, deputado federal (União-RJ) e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa por homicídio e organização criminosa. De acordo com a procuradoria, o assassinato ocorreu a mando dos irmãos Brazão e motivado para proteger interesses econômicos de milícias e desencorajar atos de oposição política de Marielle, filiada ao Psol. A base da acusação é a delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa, réu confesso da execução dos homicídios. Defesa A denúncia foi liberada para julgamento após o fim do prazo para a defesa dos acusados se manifestar sobre as acusações. Os advogados de Domingos Brazão defenderam nesta segunda-feira (10) no Supremo a rejeição da denúncia por falta de provas e afirmaram que a Corte não pode julgar o caso em função da presença do deputado Chiquinho Brazão nas investigações. “Os crimes imputados na exordial não possuem qualquer pertinência temática com a função de deputado federal de Francisco Brazão . Os delitos são todos anteriores ao seu primeiro mandato federal, não havendo o que se falar em competência originária desta Suprema Corte para supervisionar investigação por homicídio, supostamente ordenado por vereador”, afirmou a defesa. A defesa de Chiquinho Brazão também alegou que as acusações não têm ligação com seu mandato parlamentar e disse que não há provas da ligação dos irmãos com ocupação ilegal de terrenos no Rio de Janeiro. “Se a execução da vereadora Marielle tinha por finalidade viabilizar a construção do empreendimento, chama a atenção o fato de jamais ter existido qualquer movimento nesse sentido ao longo de 6 seis anos”, completou a defesa. The post Moraes libera denúncia do caso Marielle para julgamento no STF first appeared on GPS Brasília - Portal de Notícias do DF . Fonte: Nacional Read the full article
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Conselho de Ética da Câmara deve retomar caso Brazão nesta terça com audiência de testemunhas
Processo foi instalado há quase três meses e pode levar à perda do mandato do deputado.Ele foi apontado pela Polícia Federal, junto com seu irmão Domingos Brazão, como mandante da execução da vereadora Marielle Franco. O Conselho de Ética retoma nesta terça-feira (9) o processo que pode levar à cassação do mandato de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). A previsão é de ouvir testemunhas nesta…
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Por 39 votos a 25, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou na tarde desta quarta-feira (10) a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). A decisão final será do plenário. É preciso voto a favor da maioria absoluta dos deputados (257 votos). Segundo o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), o parecer da prisão será votado ainda nesta quarta-feira. Brazão é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora do Rio Janeiro, Marielle Franco, em março de 2018. Na ocasião, a parlamentar e o motorista Anderson Gomes foram executados no Rio de Janeiro. Chiquinho Brazão está detido desde 24 de março. Após a prisão, a executiva Nacional do partido União Brasil aprovou, por unanimidade, a expulsão do deputado federal da sigla. O colegiado aprovou o parecer do deputado Darci de Matos (PSD-SC), pela manutenção da prisão, após cinco horas de debates. O caso foi analisado pela CCJ porque, de acordo com a Constituição Federal de 1988, deputados somente podem ser presos em flagrante por crime inafiançável. Darci de Matos recomendou manter a prisão de Brazão com base na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que argumentou ser necessária a detenção sob risco de Brazão obstruir a Justiça. “A flagrância decorre da obstrução permanente e continuada da Justiça. E em organização criminosa o crime passa a ser inafiançável.” Durante a sessão, deputados, como Erika Hilton (PSOL-SP); Erika Kokay (PT-DF), Célia Xakriabá (Psol-MG), Talíria Petrone (PSOL-RJ), Orlando Silva (PCdoB - SP), entre outros, exibiram cartazes com pedidos de manutenção da prisão de Brazão e de Justiça para vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes. A deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) destacou que o papel do Parlamento brasileiro é guardar a democracia. “Houve obstrução da Justiça quando as câmeras foram apagadas, quando o carro sumiu, quando os delegados foram sistematicamente trocados, quando o chefe da Polícia Civil [do RJ] por uma manobra política foi indicado, justamente, para impedir que o crime tivesse o seu desfecho. Houve obstrução de Justiça quando cinco pessoas foram assassinadas para não botarem a boca no trombone, inclusive aquela responsável por desmontar o carro que levou à execução de Marielle Franco. Houve obstrução de Justiça o tempo todo. Portanto, não é fato pretérito. É ato contínuo e cabe aí, sim, o flagrante”, defendeu a parlamentar. Na CCJ, o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) disse que as 543 páginas que fundamentam a prisão de Brazão não deixam dúvidas sobre a tentativa de atrapalhar as investigações. “O deputado Chiquinho de Brasão teve a prisão decretada com razão porque vivia em permanente estado de flagrância, inclusive tramando, através dos seus mandatos como vereador, na ocasião do crime do qual ele é acusado de ser mandante, depois em dois mandatos de deputados federal, inclusive em vigor agora, tramando contra as investigações, operando com a sua rede poderosa de contatos, para que a investigação não avançasse.” Já o deputado Fausto Pinato (PP-SP) defendeu "que não é o momento desta Casa agir contra o Supremo Tribunal Federal. [...] Aqui, a gente tem que agir com a razão, é um ser humano, é uma família que espera resposta há seis anos. Sou pela manutenção da prisão, sim.” Contrários O deputado Lafayette Andrada (Republicanos-MG) votou contra o relatório, declarando a inconstitucionalidade da prisão preventiva. “A Constituição não foi obedecida, os ritos processuais não foram obedecidos, principalmente, esses dois: que a prisão preventiva é para fatos concretos e atuais e não de seis anos atrás e, sobretudo, que a prisão preventiva não pode se prestar para antecipação de pena.” Já o deputado Maurício Marcon (Podemos-ES) disse que não está na CCJ para julgar se Brazão cometeu crime ou não, mas se a prisão dele é constitucional ou não. Defesa de Brazão O advogado de defesa de Chiquinho Brazão, Cleber Lopes, questionou o flagrante.
“A Polícia Federal está investigando há meses. Estivesse o deputado em flagrante delito, será que a Polícia Federal teria protegido o parlamentar e não o teria prendido em flagrante?”, indagou. No último dia 26, por videoconferência na reunião da CCJ, Chiquinho Brazão, que já estava preso, disse que tinha um ótimo relacionamento com a vereadora Marielle Franco, durante seu mandato na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. E que havia apenas uma “simples discordância de pontos de vista” sobre o projeto de lei municipal que regulamentava condomínios irregulares na cidade do Rio de Janeiro. Conselho de Ética Mais cedo, o Conselho de Ética da Casa instaurou processo que poderá levar à cassação do mandato de Chiquinho Brazão. Com informações da Agência Brasil
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Caso Marielle: o que dizem os deputados que adiaram votação sobre a prisão de Chiquinho Brazão
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara adiou a votação do parecer sobre a prisão preventiva do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), apontado pela Polícia Federal (PF) como um dos mandantes da execução da vereadora Marielle Franco, em 2018. O relatório do deputado Darci de Matos (PSD-SC) é favorável à manutenção da prisão. Como os deputados Gilson Marques (Novo-SC),…
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terrabrasil
O miliciano Laerte Silva de Lima teria sido infiltrado no PSOL, partido de Marielle Franco, e passou a monitorar os passos da vereadora. A informação foi apontada pelo inquérito da Polícia Federal, divulgado neste domingo (24), que investigou o assassinato dela e de Anderson Gomes. Em sua delação premiada, o ex-policial militar Ronnie Lessa afirmou que durante a 1ª reunião com os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, em setembro de 2017, ocasião em que foi acertada a execução de Marielle, Domingos indicou que havia alocado um infiltrado chamado Laerte nas fileiras do PSOL para levantar informações internas do partido e monitorar os passos da vereadora. Segundo Lessa, Domingos relatou a ele que Laerte o alertou que Marielle, em algumas reuniões comunitárias, pediu para a população não aderir a novos loteamentos situados em áreas de milícia. No inquérito, a PF ainda apontou que Laerte e sua esposa teriam se filiado ao PSOL vinte dias depois do segundo turno das eleições de 2016, ano em que Marielle foi eleita. As suspeitas, à época, foram de que a intenção era espionar os políticos do partido. Laerte foi preso no âmbito da Operação Intocáveis com outros suspeitos de integrarem um grupo militar responsável pela exploração de serviços na região de Rio das Pedras, no Rio. Eles foram condenados por participarem de uma organização criminosa considerada entre as mais poderosas da região da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Lessa também afirmou que após a infiltração, Domingos começou a ser mais específico sobre os obstáculos que a vereadora poderia representar, fazendo referências a reuniões em que ela teria mantido com lideranças comunitárias da região das Vargens, na Zona Oeste, sobre questões relativas a loteamentos de milícia. “Então, mencionou-se que, por conta de alguma animosidade, haveria um interesse especial da vereadora em efetuar este combate nas áreas de influência dos Brazão, dado que seria oriundo das ações de infiltração de Laerte”, destacaram os investigadores no documento. #TerraBrasil #MarielleFranco #DomingosBrazão #ChiquinhoBrazão #PolíciaFederal #Prisão #Investigação
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DO LUTO À LUTA: “Eles podem cortar todas as flores, mas não vão deter a primavera?”
DO LUTO À LUTA: “Eles podem cortar todas as flores, mas não vão deter a primavera?”
Podemos tentar nos consolar com os bálsamos da poesia. Podemos evocar Neruda e dizer que “eles podem cortar todas as flores, mas não vão deter a primavera”. Podemos invocar um batalhão de metáforas e, como os mexicanos chorando a chacina dos 43 estudantes, confortar nossas angústias diante dos caixões de Marielle e Anderson dizendo: “tentaram enterrar vocês, mas não sabiam que vocês eram…
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#Assassinato Político no Brasil 2018#Charge#Execução da vereadora do PSOL no Rio de Janeiro em Março de 2018#Ilustração#Latuff#Luta e Luto#Marielle Franco#música#Militarização#Nara Leão#Pablo Neruda#poesia#política#samba#Sociedade#violência urbana#Zé Keti
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Feminismo socialista para transformar o mundo #QuemMandouMatar
Quem mandou matar Marielle Franco? Mulher negra, lésbica, periférica, defensora dos Direitos Humanos e vereadora da cidade do Rio de Janeiro, democraticamente eleita com mais de 46 mil votos: "Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?"
Sua voz ainda ecoa alto e forte. Marielle é símbolo de luta, coragem e resistência. Um símbolo do grito por justiça. Neste, 14 de março, completa três anos após a brutal execução que tirou a sua vida e a de seu motorista Anderson Gomes.
O feminismo socialista se caracteriza pela organização das mulheres trabalhadoras na luta pela igualdade de gênero e pela construção da sociedade de igualdade, socialista. Contra a opressão patriarcal, capitalista, sexista e racista, indicamos essas leituras:
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SEMENTE PLANTADA, COLHEITA CERTA!
Integridade, moralidade e oportunismo são as palavras chaves que descrevem a execução de Marielle Franco, vereadora do PSOL. Na noite de quarta-feira (14), por volta das 21h, Marielle, com 38 anos, foi brutalmente executada com treze tiros por uma pistola de calibre nove milímetros no centro do Rio de Janeiro. Dos nove tiros, quatro acertaram sua cabeça. Sua assessora foi ferida apenas pelos estilhaços dos vidros, mas seu motorista, Anderson Gomes, acabou sendo baleado três vezes nas costas e não resistiu. Segundo o Jornal Nacional, os assassinos estavam observando a vítima momentos antes do crime, pois todos os tiros foram disparados do lado direito, exatamente no lugar em que se encontrava a vereadora. Contam também, que não agiram de forma improvisada, eles planejaram a ação. Quem atirou, sabia bem como usar a arma.
Neste breve relato, acredito que alguns questionamentos possam surgir. Quem fez isso? Por qual motivo? Porque a 5ª vereadora mais votado no estado do Rio de Janeiro incomodava tanto? Só porque ela era militante, negra, favelada e feminista? Porque isso repercutiu tanto? Mas o maior questionamento de todos, quem era Marielle Franco?
Marielle era moradora do estado do Rio de Janeiro, cria da comunidade da Maré. Mulher, mãe, negra, feminista e defensora dos direitos humanos. Socióloga formada pela PUC-Rio e fez mestrado em Administração Pública na Universidade Federal Fluminense. Segundo o site da vereadora, ela engravidou aos 19 anos e se tornou mãe de uma menina. Isso fez a diferença para que ela constituísse uma luta pelos direitos das mulheres, era a diferença no meio onde convivia. Iniciou sua militância em direitos humanos após ingressar no pré-vestibular comunitário e perder uma amiga, vítima de bala perdida em um tiroteio entre policiais e traficantes do Complexo da Maré. Ela trazia esperança e plantava sementes para poder colher um futuro melhor. Trabalhou em organizações como a Brasil Foundation e o Centro de Ações Solidárias da Maré. Coordenou a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, da Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e foi Presidente da Comissão da Mulher da Câmara. Ela havia recém sido oficializada como relatora da Comissão de Monitoramento da Intervenção Federal do Rio.
Mari, como era carinhosamente chamada, dizia que ocupar a política é fundamental para reduzir as desigualdades que nos cercam. Defendia não só as mulheres e a minoria das comunidades, mas também em parceria com a PM ela atendia as famílias dos policiam assassinados. Dava suporte, se colocava à total dispor e até passava seus números de contatos pessoais para ajudar as famílias que perdiam seus entes queridos.
De acordo com a ONU, os direitos humanos são direito inerentes a todos os seres humanos, independente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição. Ela seguia a risco e se esforçava para que a segurança pública, o direito a vida, a liberdade de opinião e expressão, trabalho e educação nunca faltassem a todos que merecem, sem discriminação.
Para poder garantir os direitos e defender os cidadãos, a vereadora denunciava todas e quaisquer anormalidades apresentada na segurança do estado do Rio de Janeiro. Atuante nas redes sociais, ela escrevia que PMs estavam aterrorizando moradores na favela de Acari:
“O que está acontecendo agora em Acari é um absurdo! E acontece desde sempre! O 41º batalhão da PM é conhecido como o batalhão da morte. CHEGA de esculachar a população! CHEGA de matarem nossos jovens!”
Ou então sobre a morte do jovem Matheus Melo que foi assassinado na segunda-feira (11) na favela do Jacarezinho, depois de sair da igreja. Um dia antes de ser morta postou:
“Mais um homicídio que pode estar entrando na conta da PM. Quantos mais vão precisar morrer pra que essa guerra acabe?”.
Criticava a intervenção do Exército para conter violência, pois abriria caminho para legitimar abusos que já eram cometidos nas comunidades. Para o jornal El País assassinar uma pessoa pública que vinha denunciando abusos de uma intervenção militar, deixa um gosto amargo de que o crime aconteceu sob as barbas do Exército na rua e da polícia militar. Revelou um profundo desprezo pelo Estado e o papel simbólico que Marielle representava. O famoso queima de arquivo, a execução de uma testemunha importante. A vereadora incomodava e dava voz aos movimentos sociais e aos moradores da comunidade, não maquiava a verdade e sabia que integrava o grupo mais vulnerável do Brasil, um país onde jovens negras têm duas vezes mais chances de morrer.
A empatia com sua luta comoveu boa parte do Brasil e levou alguns deputados europeus de esquerda solicitarem a suspensão das negociações com o Mercosul diante do desrespeito aos direitos humanos no Brasil. O ministro da Justiça, Torquato Jardim deu uma declaração dizendo:
“Toda morte é grave e relevante, mas é preciso conhecer as circunstâncias específicas, para saber se há envolvimento de milícia, se é acerto político, temos de aguarda um pouco mais”.
Na última eleição na Baixada Fluminense, foram registrados dezenas de mortes de candidatos. Encontrar os culpados vai ser uma das prioridades do Governo Temer, a sociedade quer uma satisfação plausível e que a justiça possa ser devidamente feita.
Apesar de toda essa repercussão, sobrou espaço para comentários misóginos e agressivos sobre ela. Muitas mentiras foram compartilhadas, pessoas que não procuravam saber a verdade, propagavam isso. Quando Marielle apontava suas críticas e ia contra o Estado, ela estava indo contra a esta guerra que o Brasil declara a si mesmo todos os dias. Ela representava a possibilidade de uma democracia ter a representatividade da maioria do país, porém minoria no congresso, em vez de seguir exclusivamente a linha de representantes homens brancos e ricos.
Gregório Duvivier, ator, humorista, roteirista e escritor apresenta um talk show no canal HBO, o Greg News, no qual fica atrás de uma bancada e em frente de uma plateia, comenta de forma crítica e irônica os assuntos mais quentes da atualidade. Em seu último programa ele declarou:
“Na Câmara Municipal existem 51 vereadores, 7 mulheres e 1 mulher preta. Mataram a única mulher preta da Câmara e agora parecem estar tentando matar a Marielle de novo, destruindo sua reputação e dilacerando as suas ideias”.
Em seu último discurso na Câmara, ela diz que não será interrompida. Sua passagem plantou muitas sementes, que floresceram. Uma pessoa foi interrompida, uma pessoa foi calada covardemente. Mas essas flores não irão se calar, agora a luta é maior. É pela minoria, são pelas mulheres, são pelos direitos humanos, é por Marielle Franco.
“Você pode me matar com seu ódio, e ainda assim eu me levanto.”
Marielle vive, Marielle está presente!
Ana Carolina Sergio Merência
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Ronnie Lessa é Transferido para Penitenciária de Segurança Máxima em Tremembé, SP
Ronnie Lessa, ex-policial militar acusado de participação na execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, foi transferido para a Penitenciária “Dr. Tarcizo Leonce Pinheiro Cintra” (P1) em Tremembé, São Paulo. Lessa estava detido na Penitenciária Federal de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, e foi transferido após uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo…
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Moraes libera denúncia do caso Marielle para julgamento no STF
Agência Brasil Moraes libera denúncia do caso Marielle para julgamento no STF O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) , liberou nesta terça-feira (11) para julgamento a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os acusados de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018. O caso será julgado pela Primeira Turma do Supremo. A data ainda não foi divulgada. Em maio deste ano, a PGR denunciou Domingos Brasão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Chiquinho Brazão, deputado federal (União-RJ) e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa por homicídio e organização criminosa. De acordo com a procuradoria, o assassinato ocorreu a mando dos irmãos Brazão e motivado para proteger interesses econômicos de milícias e desencorajar atos de oposição política de Marielle, filiada ao Psol. A base da acusação é a delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa, réu confesso da execução dos homicídios. Defesa A denúncia foi liberada para julgamento após o fim do prazo para a defesa dos acusados se manifestar sobre as acusações. Os advogados de Domingos Brazão defenderam nesta segunda-feira (10) no Supremo a rejeição da denúncia por falta de provas e afirmaram que a Corte não pode julgar o caso em função da presença do deputado Chiquinho Brazão nas investigações. “Os crimes imputados na exordial não possuem qualquer pertinência temática com a função de deputado federal de Francisco Brazão . Os delitos são todos anteriores ao seu primeiro mandato federal, não havendo o que se falar em competência originária desta Suprema Corte para supervisionar investigação por homicídio, supostamente ordenado por vereador”, afirmou a defesa. A defesa de Chiquinho Brazão também alegou que as acusações não têm ligação com seu mandato parlamentar e disse que não há provas da ligação dos irmãos com ocupação ilegal de terrenos no Rio de Janeiro. “Se a execução da vereadora Marielle tinha por finalidade viabilizar a construção do empreendimento, chama a atenção o fato de jamais ter existido qualquer movimento nesse sentido ao longo de 6 seis anos”, completou a defesa. The post Moraes libera denúncia do caso Marielle para julgamento no STF first appeared on GPS Brasília - Portal de Notícias do DF . Fonte: Nacional Read the full article
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Ronnie Lessa chega a penitenciária de segurança máxima em Tremembé (SP) após ser transferido do MS
Ex-policial militar deixou a Penitenciária Federal de Campo Grande após STF atender pedido da defesa. Lessa está preso desde 2019 por participar da execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Chegada do ex-policial militar Ronnie Lessa na penitenciária de Tremembé Ronnie Lessa foi transferido para uma penitenciária de segurança máxima em Tremembé, no interior de São…
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Spike Lee quer saber: “Quem mandou matar Marielle Franco?”
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Spike Lee quer saber: “Quem mandou matar Marielle Franco?”
Spike Lee também quer saber. Quem mandou matar Marielle? pic.twitter.com/Wc9UVaUfYe
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) November 17, 2019
O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) publicou (18) um vídeo no Twitter no qual o cineasta americano Spike Lee faz a pergunta que não quer calar: “Quem mandou matar Marielle Franco?”. Na gravação, ele afirma que o mundo quer saber quem mandou matar a brasileira. O vídeo foi feito após a exibição do documentário Democracia em Vertigem (2019), da brasileira Petra Costa, no Museu de Arte Moderna, em Nova York. Rapidamente, as imagens tomaram conta das redes sociais.
Marielle Franco (38), vereadora eleita pelo PSOL-RJ, e o motorista Anderson Gomes que a acompanhava foram assassinados a tiros em 14 de março de 2018. A inaceitável e covarde execução sumária chocou o país pela brutalidade, frieza e repercutiu na imprensa internacional. Após 614 dias da execução política impune da vereadora carioca, o caso continua sem solução e a investigação não para de produzir noticias espantosas: armas jogadas no mar, rastreamento de celulares, tentativa de obstrução à investigação, erros na preservação de provas colhidas e até o nome do presidente Jair Bolsonaro já foi citado no inquérito.
Reportagem do @jornalnacional: Suspeito de participar do homicídio de Marielle Franco entrou em condomínio alegando ir à casa de Bolsonaro horas antes do crime, diz porteiro pic.twitter.com/judrP4iYk8
— Jeff Nascimento (@jnascim) October 30, 2019
No mês passado o Jornal Nacional, da Globo, exibiu uma reportagem bombástica que ligava Bolsonaro ao caso Marielle. De acordo com a matéria um suspeito da morte de Marielle se reuniu com outro acusado no Condomínio Vivendas da Barra (onde o presidente tem casa) antes do crime e, ao entrar, alegou que ia para a casa do “seu Jair”.
Conhecido por seu cinema político, Spike Lee ganhou seu primeiro Oscar ‘oficial’ pelo roteiro adaptado de Infiltrado na Klan (2018). Em 2006, o americano ganhou um Oscar Honorário e na época criticou a quantidade de negros concorrendo ao prêmio. Samuel L. Jackson e Brie Larson apresentaram a categoria e o ator não disfarçou em nenhum momento a felicidade pela conquista do amigo.
Na entrega do prêmio, o diretor fez discurso emocionado no qual citou a avó e deu uma lição de história: “Hoje é 24 de fevereiro, o mês mais curto do ano. Também é o mês do ano da história negra. 1619… Há 400 anos nós fomos roubados da África e trazidos para a Virginia, escravizados. A minha avó, que viveu até 100 anos de idade, apesar de sua mãe ter sido escrava, conseguiu se formar. Ela viveu anos com seu seguro social, e conseguiu me levar para a universidade NYU”.
A fala de Spike Lee foi poderosa, emocionante e um dos momentos mais icônicos da noite do Oscar 2019. “Diante do mundo, eu gostaria de reverenciar os ancestrais que construíram esse país, e também os que sofreram genocídios. Os ancestrais que vão ajudar a voltarmos a ganhar nossa humanidade. As eleições de 2020 estão chegando, vamos pensar nisso. Vamos nos mobilizar, estar do lado certo da história. É uma escolha moral. Do amor sobre ódio. Vamos fazer a coisa certa!”.
A vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) era uma mulher negra, bissexual, mãe, cria da favela da Maré, militante, ativista dos direitos Humanos e da Liberdade. Marielle deixa um legado de resistência e era uma promessa no quadro político do campo progressista que virou semente. Em um ano marcado por protestos, mesmo sem a vereadora, nos recentes atos de resistência são infindáveis os cartazes com seu nome.
Atualmente, a bancada feminina na Câmara dos Deputados será composta por 77 mulheres entre os 513 parlamentares eleitos – o que representa 15% das cadeiras. Em 2018, eram apenas 51 deputadas o equivalente a 10% do Parlamento. Os números ainda são baixos, mas a presença de mulheres nos âmbitos federais e estaduais, reafirmam o compromisso da luta de Marielle Franco.
Há um ano o ex-ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que a PF (Polícia Federal) iria investigar a existência de uma organização criminosa, envolvendo agentes públicos, milícias e contravenção, que atuaria com o objetivo de obstruir a elucidação do homicídio de Marielle Franco e Anderson Gomes. O mundo quer saber: Quem mandou matar Marielle Franco? E por que?
#MariellePresente#MarielleSemente#OPorteiroNãoMentiu#QuemEstavaNaCasa58#QuemMandouMatarMarielle#Condomínio Vivendas da Barra#execução Anderson Gomes#execução Marielle Franco#Oscar 2019#Quem mandou matar Marielle Franco#reportagem Bolsonaro Jornal Nacional#Spike Lee quer saber quem mandou matar Marielle
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Ala radical do PT e PSOL não aceitam conclusão sobre inquérito de Marielle; militância tenta ligar Bolsonaro ao caso
A ala mais radical do PT e PSOL estão inconformados com a conclusão final do inquérito sobre “Quem mandou matar Marielle Franco”. Os radicais, assim como Lula (PT), esperavam a inclusão do nome do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus filhos no inquérito. Segundo a esquerda, a família Bolsonaro possui ligações diretas com as milícias do Rio de Janeiro, responsáveis pela execução da vereadora.…
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Conclusão de caso Marielle testa Moro no Ministério da Justiça
O andamento das investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes dependem indiretamente de um membro do Governo Jair Bolsonaro (PSL), o ministro da Justiça, Sergio Moro. Após a prisão de dois supostos executores do assassinato, ainda resta saber quem mandou matar a parlamentar. Marielle era uma militante dos direitos humanos e filiada ao PSOL quando foi assassinada com quatro tiros na cabeça, há quase um ano no Rio de Janeiro.
Os entraves para se chegar a conclusão, até o momento, estão sendo apurados pela Polícia Federal, que é subordinada a Moro, em uma investigação que começou ainda no Governo Temer. Há suspeitas de que há uma tentativa de obstruir os trabalhos que são de responsabilidade da Polícia Civil fluminense. Em duas breves manifestações pelos canais oficiais do ministério, Moro disse que a Polícia Federal seguirá “contribuindo com todos os recursos necessários para a continuidade das investigações do crime e das tentativas de obstruí-las”. E que “espera que as prisões e buscas relativas ao assassinato” nesta terça-feira ajudem a elucidar completamente o caso.
“Moro tem de demonstrar que deixa a Polícia Federal trabalhar e que pode responsabilizar qualquer um que estiver envolvido no crime”, avaliou o advogado Leonardo Isaac Yarochewsky, doutor em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais.
Apesar de ter recebido carta branca do presidente Jair Bolsonaro para trabalhar, Moro já amargou duas derrotas desde que assumiu o ministério, em janeiro. Primeiro, cedeu aos pedidos da classe política e teve de retirar de seu pacote anticrime o delito de caixa dois. Depois, oprimido pela avalanche de críticas de apoiadores de Bolsonaro nas redes sociais e a mando do próprio presidente revogou a nomeação da cientista política Ilona Szabó do Conselho de Política Criminal e Penitenciária.
Além da gravidade de se assassinar uma política com mandato eletivo, o caso tem atraído ainda mais atenção por circundar o presidente Bolsonaro, mesmo que nem ele nem os seus familiares estejam sendo investigados. Um dos presos nesta terça-feira, o policial reformado Ronnie Lessa, é vizinho de Bolsonaro em um condomínio de casas de luxo no Rio de Janeiro. O outro suspeito, o ex-policial Elcio Vieira de Queiroz, tirou uma foto com o presidente em 2011. Assim que a prisão ocorreu, essa imagem começou a circular as redes sociais.
Quando indagado sobre a operação que resultou nas detenções, o presidente primeiro afirmou que não conhecia Marielle, só soube quem ela era após sua morte. Na sequência, disse que espera que se descubra quem mandou matá-lo. Quando candidato à presidência, Bolsonaro foi esfaqueado em um ato de campanha. O autor, Adélio Bispo, foi preso. E, até o momento, a investigação da PF que hoje é subordinada a Moro, concluiu que Adélio agiu sozinho.
Só ao responder uma terceira pergunta, o presidente se manifestou sobre o caso da vereadora. "Espero que realmente a apuração tenha chegado de fato a esse, se é que foram eles os executores, e o mais importante, quem mandou matar". Bolsonaro também comentou o fato de aparecer em uma foto ao lado do ex-policial Elcio Queiroz. "Tenho foto com milhares de policiais civis e militares, com milhares no Brasil todo".
Tentando aproveitar as brechas do caso, a oposição a Bolsonaro tenta emplacar uma CPI para investigar as milícias do Rio de Janeiro. Nesta terça-feira, parlamentares do PSOL fizeram um ato na Câmara dos Deputados cobrando celeridade nas investigações. O mais enfático na fala foi o deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ), amigo de Marielle. “Há um grupo político no Rio de Janeiro, em pleno século XXI, que é capaz de matar como forma de fazer política. Isso é inaceitável”.
Ø Perguntas sem resposta sobre o assassinato de Marielle e Anderson
A elucidação dos autores da execução é apenas a primeira etapa da solução do crime. Falta entender as conexões entre outros personagens que a investigação trouxe à tona.
Perguntas sem resposta:
1) Quem é o mandante da morte de Marielle Franco e Anderson Gomes?
2) Quem vazou informações que alertaram Ronnie Lessa e Élcio Queiroz sobre a operação que os levou para a cadeia nesta terça? Lessa admitiu que já sabia que haveriam buscas e apreensões em sua casas, segundo o MP. Foi flagrado saindo às 4h30 da manhã da sua casa no momento da detenção.
3) Qual é a relação de Lessa e Queiroz com integrantes do grupo Escritório do Crime, presos em 22 de janeiro deste ano? O Escritório atuava na região de Rio das Pedras e era apontado de ter ligações com a morte de Marielle e Anderson.
4) Segundo a denúncia apresentada pelo MP contra Lessa e Queiroz, a execução de Marielle Franco e Anderson Gomes aconteceu por “motivo torpe”. De que forma essa alegação pode limitar a investigação de modo a dificultar a identificação de um potencial mandante do crime?
5) Em novembro do ano passado, a Polícia Federal abriu uma investigação para apurar quem estaria atrapalhando o andamento das investigações para elucidar o responsável pelo assassinato da vereadora e Anderson Gomes. Agentes públicos eram suspeitos. Quem e onde eles estariam alojados?
6) Quais evidências a polícia tem de outros crimes de Lessa, que até então era considerado ficha limpa?
7) Na operação de busca e apreensão deflagrada nesta terça, a polícia descobriu 117 fuzis na casa de um amigo de Ronnie Lessa, no bairro do Meier. Como foi possível transportar uma quantidade tão grande de equipamentos a despeito das autoridades?
8) Quais medidas serão tomadas para inibir a atuação de grupos paramilitares no Rio de Janeiro?
Ø Acusado de matar Marielle foi avisado de que seria preso, diz promotora
"Ronnie confirmou que havia sido avisado [da operação e da prisão]”, afirmou a promotora do Gaeco/MPRJ (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) Letícia Emile, na tarde desta terça-feira, em coletiva de imprensa que apresentou detalhes da denúncia contra Ronnie Lessa e Elcio Vieira de Queiroz, os dois acusados de matar Marielle Franco e Anderson Gomes. Eles atuaram como atirador e motorista no crime, respectivamente. O nome de Ronnie, segundo a promotoria, apareceu em meados de outubro do ano passado a partir do trabalho dos setores de inteligência. A equipe do MP envolvida no caso afirmou que o crime pode ou não ter mandante e afirmou que isso é um tema para a segunda fase da investigação.
“O Ronnie tinha um perfil bastante reativo a pessoas que lutavam pelas minorias. Isso ficou suficientemente comprovado a ponto de o Ministério Público apontar em sua denúncia essa motivação”, afirmou a promotora que coordena os trabalhos do caso, Simone Sibilio, que também destacou a relação de amizade dos dois ex-PMs. “Eram amigos e tinham sido do Batalhão de Choque da PMERJ. Durante o Carnaval, eles estavam em uma casa alugada em Angra dos Reis andando de jetski”, declarou.
De acordo com a denúncia, o homicídio tem as seguintes qualificadoras: “motivo torpe, interligado a abjeta repulsa e reação à atuação política de Marielle na defesa de suas causas”, ter sido praticado mediante emboscada e sem chance de defesa da vítima. Além desses elementos, a promotoria destaca que a morte de Anderson Gomes e a tentativa de matar a assessora da vereadora configuram “queima de arquivo”. Além de serem denunciados por homicídio qualificado (art. 121), Ronnie e Élcio também vão responder por receptação (art. 180) referente ao veículo Cobalt prata, que tinha a placa clonada e foi usado no dia do crime. “Hoje não é dia de sorrir, mas de refletir”, afirmou Simone.
“O crime foi muito bem pensado e planejado de forma a dificultar as investigações”, afirmou a promotora Letícia Emile, que destacou, assim como mais cedo informou o delegado titular da DH, Giniton Lages, que o trabalho entra em uma segunda fase e vai continuar. Com relação a ligação dos dois acusados com atividades de milícias, a promotora Letícia Emile é cuidadosa. “Não há como saber com certeza se o Ronnie participava de milícia. Mas há indícios de que ele participava de alguma atividade paramilitar, mas que não é em Rio das Pedras”, afirmou, em referência ao reduto clássico de milicianos na zona oeste do Rio. A promotora destacou, no entanto, que Ronnie Lessa, conhecido mais pelo sobrenome, tinha uma academia na região.
· Associar morte de Marielle à família Bolsonaro é "repugnante", diz Eduardo
O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou que o assassinato da vereadora Marielle Franco, em março do ano passado no Rio de Janeiro, é um caso como qualquer outro e que está "muito acima da questão política". O parlamentar, filho do presidente Jair Bolsonaro, também disse que a vereadora era desconhecida antes do caso e que a tentativa de associá-lo à sua família é "absurda e repugnante".
"Esse caso de assassinato é como os outros 62 mil casos que a gente tem no Brasil. É óbvio que a gente quer que ele seja elucidado e que quem cometeu vá preso. Não tem nada de diferente Não tem essa de passar a mão na cabeça. Isso aí está muito acima de questão política, pelo amor de Deus", afirmou o deputado ao deixar o Congresso nesta terça-feira, 12.
Dois dias antes de completar um ano do assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes, a polícia prendeu na madrugada desta terça-feira (12) dois suspeitos pelo crime. Ronie Lessa, policial militar reformado, e Elcio Vieira de Queiroz, expulso da Polícia Militar, foram denunciados por homicídio qualificado de Marielle e do motorista Anderson Gomes e por tentativa de homicídio de Fernanda Chaves, assessora da vereadora que também estava no carro.
Lessa mora no mesmo condomínio onde Jair Bolsonaro tem uma casa, na Barra da Tijuca, no Rio. Nas redes sociais, Queiroz se apresenta como simpatizante do presidente. Ele curte as páginas oficiais do PSL Carioca, do senador Flavio Bolsonaro (PSL-RJ) e de Eduardo Bolsonaro.
Sobre uma possível proximidade dos envolvidos com a sua família, Eduardo afirmou não ter envolvimento com a milícia do Rio de Janeiro e disse que o pai tira "um milhão de fotos por ano com todo mundo". "Será que se eu tirar uma foto com um policial, eu vou ser responsável por tudo que ele fizer?", disse.
Eduardo acusou parte da imprensa profissional e alternativa de fazer um "trabalho sujo financiado pelos últimos governos, que cai no descrédito ao tentar fazer esse tipo de relação". "É um desespero para tentar dizer que Bolsonaro tem culpa no cartório. Quem era Marielle? Estou falando com todo o respeito. Ninguém conhecia quem era Marielle Franco antes de ela ter sido assassinada. Depois, todo mundo começou a conhecer porque foi dada uma grande notoriedade. Agora, pelo amor de Deus, tentar fazer essa relação é mais do que absurdo, é repugnante", disse.
O deputado também afirmou não saber sobre um suposto namoro entre uma filha de Ronie Lessa com um dos filhos de Bolsonaro. O delegado responsável pelas investigações, Giniton Lages, confirmou que houve o relacionamento. "Olha, eu não vou falar nome de ex-namorada, mas eu procurei aqui e nenhuma delas é filha de PM, não. Se essa informação for verdade, não sou eu não Tem que perguntar para meus irmãos. Sei lá, né, será que namorou mesmo? Meio estranho isso aí, mas tudo bem", disse.
Fonte: El País/Agencia Estado
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