#eu sei que o evento é sábado
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escolha um e apague o outro (se não conseguir, indique o número)
1 — Henri começaria a semana com algumas horas extras no refeitório, era um lugar onde não tinha piadas e nem comentários esquisitos sobre ele, quer dizer, em nada se parecia com o Gaston e a prole de vilões tinham tempo o suficiente com ele para saber disso, enquanto a prole de mocinhos acreditava no oposto porque ele tinha aquela cara do Gaston, não tinha como fingir que não existia isso. Estava jogando um jogo de cartas sozinho, sempre dava um jeito de treinar as suas habilidades para conseguir calar a boca de alguns vilões em ambientes como os bares que costumava frequentar, era mais para tentar ficar próximo do pai do que realmente por querer sair por cima como um vitorioso. “Pode se sentar aí, eu não mordo... bem... só se me pedir, aí eu posso morder” Riu baixo enquanto reorganizava as cartas, não era um tipo de flerte, realmente faria se alguém lhe pedisse e então lançou um olhar para MUSE. “E também morderia de leve, nem ficaria a marca”
2 — Sempre dava um jeito de visitar o seu dragão e ajudar com a alimentação com os treinadores, aprendeu muito sobre os reptilianos e cada vez mais descobria coisas novas sobre o seu animal de escamas douradas. Era também o momento que colocava um pouco de prática de seus poderes, porque alguns dragões precisam ficar calmos, talvez Henri decidisse largar essa coisa de contos pra lá e se tornasse um treinador de dragões, por que não? Depois dessas pequenas experiências, ele seguia o caminho de volta, sendo o momento em que avistou MUSE fazendo o caminho oposto ao seu. “Está indo se aventurar no aras? Estão todos dormindo agora” Coisa que ele tinha pedido para um deles fazer e logo a maioria estava roncando alto e soltando fumaça fedida por todos os lados. “Acho que a gente não podia tá indo pra lá, né?”
#trmhq:starter#eu sei que o evento é sábado#mas eu queria deixar alguma coisa aqui kkk#qualquer coisa a gente pausa e termina depois do mini evento
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(olha eu aqui na madrugada kkkkk é que eu estabeleci uma meta de que iria postar isso ainda hoje, então preciso cumprir 🙏)
Honey
Lee Donghyuck
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2. I'll be your honey in the honeymoon
Era um sábado à noite comum como qualquer outro, você estava relaxando vestindo seu pijama favorito depois de um longo banho com direito a sais e muita música, um notebook descansava no seu colo, você tinha uma apresentação de um produto novo na segunda-feira à tarde, mas não se importava de adiantar um pouquinho as coisas no sossego da sua casa, ou essa era apenas uma desculpa convincente para não te fazer refletir sobre o quanto você era solitária. Não é como se você não tivesse amigos, você até tinha, no entanto eles possuíam seus próprios cronogramas e afazeres, e você jamais atrapalharia o momento de lazer de alguém. Você trocou de janela para o gerenciador de e-mails da empresa quando o notebook fez um barulho notificando uma nova mensagem.
“Eu não sei o que rolou com aquele casal representante da empresa no mega evento de hoje, mas eles amarelaram. Esteja pronta em 30. Não precisa me dizer seu endereço, já tô ligado, e não se preocupa com o que vestir, você tá sempre impecável”
Esse era Lee Donghyuck, enviando um e-mail extremamente informal e suspeito sem dar a mínima para a ética – ou a falta dela – da empresa, vai saber se o presidente tinha alguém contratado apenas para checar os e-mails e mensagens trocadas entre os funcionários da NeoCosmetics.
Você se levantou rapidamente do sofá, quase perdendo o equilíbrio quando praticamente saltitou até o seu quarto, resolvendo responder ao e-mail do Lee pelo celular mesmo enquanto mordia o lábio inferior, indecisa sobre o que vestir, vejamos: se tratava de um evento beneficente organizado todos os anos por um cliente em potencial da empresa, sempre acontecia num prédio luxuoso da região e em boa parte do tempo reunia pessoas influentes e com certa grana no bolso. O vestido laranja de cetim, longo e com uma fenda lateral elegante teria que servir para a ocasião.
“O que que a gente vai fazer? Fingir sermos um casal?”
“Tem alguma ideia melhor?”
Vocês poderiam facilmente tentar uma outra abordagem com o cliente que tinha como princípio a família, mas aquele era o momento perfeito para agir e você estava começando a ficar entediada mesmo com a tela do computador, então não seria tão ruim assim ajudar dois colegas de trabalho e impedir que eles levassem um sermão do gerente.
Donghyuck apareceu na portaria do seu apartamento exatos trinta minutos depois que as mensagens entre vocês cessaram, apesar de vocês mal se esbarrarem na empresa por causa da agenda maluca do Lee que envolvia dele resolver pepinos nos lugares mais remotos possíveis, todo mundo sabia da sua exímia pontualidade. Você tratou de deixar os lábios bem unidos, com medo de babar quando o viu num smoking completo, ele não costumava ser atraente assim, tá bom, ele era bastante, mas você nunca vira de perto, sempre admirou de longe quando ele enrolava as mangas da camiseta para poder organizar a mesa e erguer uma quantidade obscena de contratos. É óbvio que sempre que ele te olhava de volta na sua sala, você desviava o olhar e fingia concentração no monitor, embora tudo que você estivesse fazendo com o mouse era abrir abas do navegador loucamente.
— Uau, 'cê tá um espetáculo — Ele disse, passando pelos seus cabelos molhados pelo banho recente e descendo até as sandálias de salto mediano que abraçavam seus pés — Agora me dá sua mão esquerda.
Donghyuck segurou sua mão com delicadeza e com a mão livre retirou do bolso da calça uma caixinha de jóia, ele retirou de lá uma aliança e a colocou no seu dedo anelar sem hesitar, suspirando de alívio quando percebeu que o acessório coube perfeitamente no seu dedo.
— São de namoro, mas acho que servem pra fingir um casamento — Ele mostrou a própria mão e você sorriu desacreditada, boquiaberta com todo o empenho que Donghyuck estava colocando sobre toda aquela farsa, ainda que o simples encostar de peles tenha feito seu coração disparar um bocado dentro do peito.
— Você pensou em tudo mesmo, né?
— Eu não brinco em serviço, princesa — Ele piscou ao passo que abria a porta do carro esportivo para você entrar, e você revirou os olhos para evitar fazer o sorriso crescer no seu rosto.
Felizmente, o prédio em que o evento se sucederia não ficava estupidamente longe da sua casa, então o Lee segurou sua mão novamente apenas vinte minutos depois, era evidente que vocês dois estavam envergonhados, fingindo intimidade um com o outro quando mal se falavam no escritório, mas Haechan sentia-se fissurado pelo seu perfume de rosas frescas e você não podia negar gostar da mão maior envolvendo a sua pequena. E mesmo no elevador, programado para o terraço onde aconteceria a festa, vocês não conseguiam evitar sorrir um para o outro.
— Tá. Jogo rápido. Onde a gente se conheceu? — Você questionou, tentando fazer Donghyuck se recordar de todo o roteiro que vocês inventaram no caminho até alí, ele fingiu refletir enquanto capturava duas champanhes das bandejas que não cessavam de passar entre vocês. Seu olhar recaiu para o pomo de Adão dele de forma involuntária quando Haechan fez questão de afrouxar a gravata, essa que no momento você sentia uma vontade insana de desatar.
— No escritório. A gente demorou pra ficar junto porque você é uma enrolona — Ele esboçou um sorrisinho de canto que era pura canalhice. Você correspondeu com um tapinha fraco no seu peitoral — Tá, a gente demorou pra ficar junto porque não achávamos apropriado nos envolvermos romanticamente trabalhando no mesmo setor. Mas, com a minha persuasão e persistência, eu consegui te convencer.
— A gente é casado há um ano e eu quero uma menininha — Aquilo com certeza não estava nos planos do roteiro de vocês, mas mesmo assim você se aproximou do corpo do Lee com um sorriso estampado no rosto quase isento de maquiagem dado o tempo mínimo que você teve para se aprontar. Haechan tombou docemente a cabeça para o lado ao complementar — E você quer um menininho. O que significa que ou a gente se esforça pra valer pra conceber gêmeos ou a gente se contenta com o resultado e encomendamos outro logo em seguida.
Donghyuck tinha um brilho na pele e no olhar que te fazia sentir um tanto quanto nauseada e extasiada, poderia olhá-lo por horas, dias, semanas, meses e anos e jamais se cansaria de conectar suas pintinhas como num jogo ponto a ponto, você até percebeu distraída com toda beleza que de dele emanava, que o desenho que as suas pintinhas formavam se parecia e muito com a constelação de Pégaso incompleta.
— É isso que a gente tá tentando agora?
— É claro. É por isso que a gente se atrasou. Porque não consigo tirar minhas mãos de você.
Você bebericou sua taça de champanhe, sem reação alguma diante a fala dele, no entanto internamente todo seu ser se agitava, até suas mãos suavam um bocado de nervosismo, mas você ficou com medo de secá-las no vestido novinho e acabar estragando o tecido, então se limitou a fingir plenitude diante do homem gostoso de smoking parado bem a sua frente.
— Ah, então são vocês os representantes da NeoCosmetics? — Provavelmente sua alma escapou do seu corpo quando a mão de Donghyuck pousou tranquilamente nas suas costas, nuas devido ao decote do vestido que você havia escolhido, o que te fez pensar que ele provavelmente sentiu sua pele arrepiar com a palma da mão, a lateral do seu corpo colidia com a dele e mesmo que você estivesse com todas as suas forças tentando prestar atenção no diálogo entre seu esposo apaixonado e o cliente tão esperado da empresa de vocês, você não fazia ideia de quais eram as palavras pronunciadas, focando nos lábios de Haechan não para leitura labial, e sim para afirmar consigo mesma sobre o quanto os benditos pareciam ser macios.
— Isso é com a minha talentosa esposa. Acho que vocês deveriam conversar sobre — Você voltou para si com a palavra esposa, se concentrando no questionamento do cliente e fazendo o possível para respondê-lo da forma mais agradável que encontrou, felizmente o homem na casa dos cinquenta anos era extremamente simpático e interessado tanto no seu trabalho quanto no trabalho de Haechan, que te roubava a sanidade vez ou outra que queria mostrar seu status de relacionamento com um beijinho inocente no seu ombro no meio da conversa ou um apertão súbito na sua cintura que ele achava que passaria imperceptível. Com certeza, sua linguagem do amor era do toque e você não reclamaria de maneira alguma disso.
Quando finalmente, com a união dos seus poderes, vocês conseguiriam adicionar o cliente na lista de investidores para uma linha especial que a empresa estava pensando em fundar, Haechan te arrastou até a pista de dança enquanto um cantor cantava uma versão de alguma música romântica famosa num violão, o ar frio da noite tocava os seus braços, mas não te deixava com frio e nem nada, considerando a pessoa que te abraçava com familiaridade, como se já tivessem balançado os corpos em sincronia daquele jeito muitas outras vezes.
Você sorria sem motivo aparente, podia ser pela bebida ingerida que começava a agir no seu interior só agora, ou podia ser também porque em muito tempo você não tinha uma noite como aquela, com alguém atraente e com conversa fácil que nem Haechan ao seu lado, talvez fosse a mistura de todas aquelas coisas, você não estava preocupada em desvendar esse mistério, só estava a fim de observar aquela pele dourada e a constelação que havia descoberto sem querer e que nomeara como “Haechan”.
— Por que você tá sorrindo assim, hien? Não quer me contar o que é tão engraçado assim? — Ele questionou baixinho, uma mecha de cabelo caindo suavemente no seu rosto esculpido por algum Deus grego, Apolo, talvez?
— Você é estupidamente atraente. A sua pele parece mel, e eu sei que existe todo um cálculo matemático de simetria pra definir um rosto perfeito, mas eu não preciso de nenhum desses parâmetros quando olho pra você — Donghyuck esbanjou um sorriso, achando adorável a forma que você encontrou para elogiá-lo e unindo um pouco mais seu corpo de encontro ao dele. Você queria arrancar os cabelos, porque ele não precisava fazer muita coisa para te deixar gamadinha, só o ato dele exibir aquele sorriso orgulhoso bastava.
— Você tá bêbada? Porque eu te proíbo de se arrepender de me dizer essas coisas quando ficar sóbria novamente — Haechan ergueu as sobrancelhas, testando o território em que vocês se encontravam. Você sabia que não estava bêbada, falara tudo aquilo com consciência porque não aguentava mais guardar todos aqueles fatos para si mesma — Ah, e eu achei que você não me achasse atraente, levando em conta aquela sua mensagem que foi parar acidentalmente no chat público.
Você gemeu baixinho, sussurrou um palavrão e tentou esconder o rosto de Donghyuck, mas isso foi em vão, então você só sorriu sem graça.
— Aquilo foi sem querer e eu não podia admitir pra uma colega de trabalho que te achava gostoso.
— Ah, é?
— Seria a maior fofoca, imagina o que diriam agora que tudo que consigo pensar é em desatar o nó dessa sua gravata e me auto declarar senhora Lee.
— Continua — Haechan pediu com cautela, envolvendo sua nuca com a mão e aproximando os lábios dos seus de propósito, só para te ver ansiando pela colisão um pouquinho.
— Você é coreano, né? Alguma coisa contra se casar com uma estrangeira? Porque eu quero muito me casar com você.
Donghyuck não suportou mais e uniu os lábios nos seus, te beijando lentamente e sem pressa, invadindo com a língua e fazendo todo seu corpo entrar em combustão num tempo recorde de alguns segundos. Realmente, às vezes, só falar uma torrente de pensamentos desconexos te levava a lugares que você jamais imaginou.
— Esse prédio é um hotel, né? — Você questionou e Haechan se afastou um bocado do seu corpo para olhar nos seus olhos que muito provavelmente brilhavam incandescentes. O Lee anuiu com a cabeça ao mesmo tempo que acariciava sua bochecha tal qual um marido encantador.
— Quer que eu reserve uma suíte pra gente, minha futura esposa?
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Quem está mais propenso a ter uma esposa troféu?
Então, ressurgindo só para compartilhar um conceito que não sai da minha cabeça. Tudo começou com a ideia de como o Azul seria o homem perfeito para manter uma esposa troféu e terminou nisso por que eu me empolguei, mas nossa, Azul passa a vibe de quem manteria uma esposa troféu. Apenas sim.
Estou com várias outras ideias para escrever sobre Twisted, espero ter animo pra voltar a ser ativa ✨️
Riddle Rosehearts
Vamos lá, pra mim ele está com um pé lá e um cá dentro da lista, então eu vou fundamentar minhas conclusões de por que ele deveria participar me baseando no lado mais desagradável do nosso querido ♡
Riddle até melhorou depois dos eventos do Overblot, mas toda essa rigidez e controle meio que já fazem parte da personalidade dele. Tem coisas na vida das quais você não consegue se livrar assim tão facilmente mesmo com todo esforço do mundo, sem falar em quão confortável e familiar são esses sentimentos evocados pelo controle de uma rotina estrita, controlada e medida.
Em razão disso, Riddle quer uma esposa perfeita, que cumpre os padrões dele e principalmente todas as regras da rainha de copas.
É apenas como a cabeça dele funciona, ele nem chega a pensar, mas inconscientemente seleciona suas pretendentes com base em um padrão muito alto. Você tem que ser perfeita.
Ele não tem pressa, então toma o tempo necessário para encontrar uma esposa adequada. Além disso, ele também é do tipo que tem uma visão bem romântica e busca uma conexão única, então você será sua primeira namorada e única esposa.
Ele tem uma concepção meio conturbada de relacionamentos em geral, já que o da mãe e do pai não é bom. Então ele quer se certificar de escolher bem, para que não tenha um relacionamento cheio de altos e baixos problemáticos como o dos pais.
Agora, com isso em mente, vamos ao ponto principal: Riddle tem essa necessidade interna de ser um exemplo e agora que ele está com você, isso vai se estender a você a ao relacionamento de vocês. Boa sorte.
Ele vai gostar de você, claro, mas o sentimento não foi a única coisa que o levou a escolher você como parceira. Repito. Riddle naturalmente vai considerar se você tem o necessário para ser a esposa perfeita que, acima de tudo, sabe seguir as regras, como ele precisa.
Você nem mesmo podia desconfiar do que estava por vir no início do relacionamento. As bandeiras vermelhas eram ofuscadas pelas ações cavalheiros e românticas de Riddle enquanto ele te cortejava.
Tudo bem que ele te repreendeu por sua postura de camarão na mesa e te proibiu de comer com colher hoje porque é sábado. Ele te levou rosas vermelhas, fez uma reserva para vocês em um lugar maravilhoso e ainda puxou a cadeira para você se sentar e fez questão de ouvir com calma sobre seu dia e pedir atualizações sobre seus últimos empreendimentos.
Ele vai te condicionando aos poucos com essas pequenas repreensões até que você esteja condicionada aos padrões dele. Afinal, o que custa obedecer às regras do seu noivo? Ele já se esforça tanto pra te ver feliz, você não vai o deixar triste, certo?
Apenas sorria e siga as regras enquanto dá tudo de si para não surtar com apego à rotina e organização que Riddle tem e impõe a você.
Ele associa todo esse controle à demonstração de afeto devido ao tipo de criação que teve, então, infelizmente é isso que ele tem para dar a você.
Vai cobrar que você faça um curso, um mestrado, escreva um livro, toque um instrumento... enfim... que tenha hobbies os quais ele considera úteis e dignos e que, acima de tudo, se sobressaiam neles. Seja o exemplo.
Pode parecer um pouco demais, já que Riddle costuma ser exigente, então é um daqueles casos de: "esposa troféu, mas a que custo?" Pelo menos você ainda tem sorte que ele se afastou mais da mãe dele depois de adulto e de iniciar uma família ao seu lado, se vocês fossem vindo da sua sogra, aí sim você conheceria o inferno real.
Deuce Spade
Olha, sei que não existe esposa no troféu pobre, mas vamos lá.
Deuce vai ser um dos caras mais normais da lista, mas sabe aquele caso que o marido vai trabalhar e a mulher pode ficar em casa tranquila como duas da tarde com o ar condicionado ligado enquanto assiste a séries na TV ou tira uma soneca? É por aí.
Não importa se você decidir ficar apenas por conta da casa. Na verdade, ele até gosta bastante desse sentimento de ser a figura "provedora" da família. Válida a masculinidade dele.
Deuce inclusive vai falar aos quatro ventos com muito orgulho que você não precisa trabalhar fora, já que ele ganha suficientemente bem para sustentar vocês dois tranquilamente com o peito inflado de orgulho.
É bem fofo para falar a verdade.
Bom, ainda assim, sabemos que ficar por conta da casa, mesmo não trabalhando fora não é nada fácil, mas saiba que não existe nada que Deus não possa fazer para deixar mais tranquilo e confortável para você.
Então sim, ele ainda vai ter ajuda com todas as tarefas de casa ao máximo que puder. Até porque, ele foi criado pela mãe dele, não saber passar uma vassoura no chão seria uma vergonha, além de motivo suficiente para que sua querida sogra desse uma vassourada no filho.
Deuce cresceu em um lar apenas com a mãe como provedora e vendo ela se desdobrar em vários para dar conta das tarefas de casa, dele e do trabalho fora e não quer que você tenha que passar por isso também, por isso ele se esforça tanto para que você viva confortavelmente. E ele também te ama demais!
Ele não se opõe a você ter um trabalho caso queira, mas prefere que você não se sobrecarregue, e enquanto as contas fossem sendo tranquilamente pagas para que tudo bem continuasse assim. Ele só quer cuidar de você!
Leona Kingschoolar
Ele nunca pensou nisso, para falar a verdade nem mesmo você pensou. Essa é uma das relações mais despreocupadas da lista. Leona não exige muito de você para falar a verdade.
Leona já te respeita e admira o suficiente, além de gostar de te oferecer tudo o que ele pode. Afinal, ele, como príncipe, tem o melhor e quer compartilhar a vida dele com você.
Em todos os sentidos.
Então, quando alguém aponta que você leva uma vida de esposa troféu até te surpreende. Mas fazer o quê? Seu marido é literalmente um príncipe que está na segunda linha de sucessão, mesmo com as mulheres sendo mais ativas em todos os âmbitos, não é como se vocês dois realmente ocupassem algum papel mais importante do que serem os rostos bonitos e jovens da monarquia.
Nesse caso, o estilo de vida dele acaba se estendendo para você e vira algo comum após o casamento.
Acordar tarde, ter o café servido na cama por criados e tudo estar pronto para quando vocês levantarem com tudo do bom e do melhor? Isso não passa de uma segunda-feira normal.
É simplesmente comum ir para academia se exercitar junto com ele às dez da manhã, chegar em casa com um almoço delicioso servido. Passeios e viagens caras fazem parte da rotina e tudo…
Um ou outro dever real aqui e ali em ações sociais, tudo para fortalecer a imagem da monarquia e aproximar os governantes da população, mas não é nenhuma tarefa tão extenuante.
Leona não gosta de aparecer na maioria, para falar a verdade, se não fosse por você fazer tanta questão ele não se daria o trabalho de cogitar ir (ele não fala sobre, mas é óbvio a maneira que ama exibir você por aí, pelo menos em algo na vida ele ganhou, afinal é o dono do seu coraçãozinho perfeito).
E isso acaba fazendo com que o irmão dele e a cunhada gostem bastante de você, desempenhando tão bem seu papel de esposa e mantendo o príncipe mais novo e desinteressado no lugar. Eles não poderiam pedir uma cunhada melhor!
É uma vida de princesa literalmente. Tudo o que você precisa é ser esperta e astuta para socializar por ele, já que, convenhamos, Leona não tem energia para esse tipo de coisa, e faz manter uma imagem boa da realeza nos eventos.
No fundo Leona também gosta bastante da forma como você trabalha tanto pela imagem dele e, principalmente, de poder te exibir por aí em todos esses eventos como o seu troféu particular, tão diligente nos trabalhos reais, inteligente e linda ( repito: é por isso que ele ainda aparece).
Azul Ashengrotto
Esse homem me fez perder o sono pensando sobre como ele escolheria a dedo sua esposa e faria dela um troféu bonito e brilhante na estante para exibir para todo mundo por aí. Convenhamos, que ele passa muito a energia de marido de esposa troféu.
E tudo porque ele simplesmente pode e quer.
Acho que nem mesmo precisava fundamentar isso.
Contudo, não acredito que Azul seria do tipo que se deixa guiar pela emoção nesse caso. Diferentemente de Riddle, ele não considerou nenhum sentimento aqui, apenas analisou a compatibilidade de vocês e deixou que isso determinasse se a empreitada poderia funcionar ou não.
Ah, ele também considerou os interesses comuns. Pois isso é a base de um bom contrato!
Ele já está na idade onde é socialmente bem visto que seja pactuado o casamento e você, bom, você estava pode estar a procura de um marido romântico, expansão de influência ou só dinheiro e uma vida confortável, Azul não vai julgar.
Ele também vai te oferecer um contrato, queira você sim queira você não. É inegociável.
Mas não se preocupe! Ele pegou leve dessa vez… apenas é bom tomar cuidado com as letras miúdas e pedir para que ele retire as cláusulas vagas (se puder, contrate um bom advogado).
Azu busca esse tipo de relação pois a imagem é um elemento muito importante para ele, afinal, é ela que sempre define qual a primeira impressão que as pessoas têm de você.
Em consequência a isso, ele realmente preza muito pela forma com a qual é visto e isso sem dúvidas se estende a você. Afinal, você está com ele, não está?
Azul vai te escolher especificamente como parceira para desempenhar com maestria o papel de esposa, mas não se preocupe não será perfeita no início. Uma vez que o acordo foi firmado, pode ter certeza que ele não terá dó de investir em você.
Afinal, como o homem de negócio que ele é, sabe como conduzir uma empreitada de sucesso e vai fazer facilmente com que você esteja à altura, novamente, ele não se importa com um pouco de trabalho duro.
Ele faz tudo isso para poder auto afirmar a própria imagem diante das outras pessoas, seu trabalho consiste em fazer um bom complemento visual a ele e inflar seu ego (é lógico para mimar e dar carinho também, pois ele é um grande querido e isso também consta no contrato).
Como esposa desse tritão, você consegue tudo o que se tem direito vindo desse contrato matrimonial, os ônus e bônus.
Apenas imagine, jantares em lugares exorbitantemente caros com a nata da nata do Twisted Wonderland, apenas os melhores presentes e as melhores joias, mas não ache que tudo se resume a dinheiro.
Azul nunca, eu disse nunca, vai se esquecer de um aniversário ou data importante sequer. E nem deixar de notar qualquer incômodo ou descontentamento que você demonstrar, ele é prestativo e carinhoso e estudou muito para ser o seu marido perfeito! ( boa sorte para não se apaixonar, o amor pode atrapalhar os negócios 👀).
Para Azul, não basta passar a imagem de relacionamento perfeito. Ele TEM que ser perfeito, tem que causar inveja e cobiça para qualquer um que olhar para ele segurando sua mão no raio de 1 quilômetro. O negócio dele é sobre isso, a inveja incita o coração das pessoas a revelarem seus desejos mais profundos, e ele, como a alma generosa que é, faz questão de atender. Por um preço, claro.
E falando em coração, esse homem vai atender a todos os seus desejos simplesmente porque ele pode fazer isso e porque ele te aprecia demais, e quando falo todos, são todos mesmo, até mesmo os mais sombrios.
Mas não ache que tudo são flores, Azul vai querer algo em troca, afinal, o contrato sempre tem de beneficiar ambas as partes, não é? Azul é bem astuto nesse quesito. Infelizmente, apenas seu amor não é suficiente, mas não se preocupe ainda, ele foi muito gentil com você.
Agora não ache que você vai poder passar o dia de perna para cima e ser uma pessoa sem conteúdo. Esse homem vai te colocar para estudar e se informar. Novamente, dinheiro não é problema, pois ele considera tudo como um grande investimento e seus resultados farão valer a pena cada centavo investido.
Então se esforce para cumprir com sua parte do contrato se ainda quiser permanecer nesse relacionamento e ser tratada como uma verdadeira princesa.
Azul ama exibir você em todo e qualquer lugar onde vocês estejam. A sua beleza estonteantemente, educação, inteligência e gentileza encantam a todos e isso faz uma ótima massagem no ego do seu marido. Não poderia ser diferente.
E sim, isso vai virar uma fanfic. Beijos.
Kalim Al-Asim
Então. Kalim. Vai me dizer que você também não acha?
Mas ao contrário dos outros que tomam essa decisão de forma premeditada, as coisas com Kalim são simplesmente pela diversão e acontecem de uma forma um tanto específica.
Vamos elaborar. Eu pensei todo um contexto pra isso, mas você não será a esposa dele. Sinto muito.
Obviamente a mão do príncipe está reservada para uma união mais estrat��gica, então ele está destinado a se casar a filha de uma figura política importante ou alguma família podre de rica como a dele.
Mas tudo bem, quem quer ter o papel principal, não é mesmo? Ter que enfrentar toda aquela politicagem e ainda trabalhar duro com administração, ajudando Kalim e sofrendo sobrecarregada junto com Jamil… sem falar em toda a responsabilidade…
Não, isso não.
Por outro lado, como concubina oficial do príncipe a vida é bem mais simples e fácil!
Lembra que ele tem mais de 30 irmãos? Só pensa em quantas mulheres o pai desse menino tem. Essa poligamia é uma coisa cultural e ele não está por fora disso.
Apenas imagine, você foi praticamente criada aguardando o dia no qual o príncipe escolherá sua primeira concubina do harém.
Então, surpreendente, no dia do grande evento do 16° aniversário de Kalim, bem quando você e mais um bando de garotas tão enfeitadas quanto um bando de pavões, estão paradas em fila para a avaliação dos olhos curiosos do príncipe, ele para na sua frente com um sorriso brilhante e animado, apontando em sua direção.
“Eu quero que seja ela” - ele diz, acenando para você.
Você mal pode registrar as palavras que saíram da boca do filho mais velho da família Al-Asim. ele não tem noção de como mudou sua vida naquela hora, afinal, ele te escolheu para ser sua primeira.
A partir de agora, pelos próximos dois anos, sua vida é um sonho. O maior quarto, as melhores roupas, perfumes e as mais belas joias, além de receber serviços... e depois que a relação toma uma forma oficial tudo ainda melhora.
A vida é realmente muito boa e glamourosa, um pouco chata as vezes, mas as coisas ficam animadas quando Kalim está no Palácio, nesses dias você sempre o acompanha nos banquetes, pairando ao seu lado como um enfeite bonito assim como as outras mulheres que exercem um papel similar ao seu.
Sempre se esforçando para entrete-lo ao final desses eventos, mas cumprir seus deveres não é nem de longe um fardo.
Kalim adora sua presença e companhia é sempre acaba irritantemente te exibindo por aí nessas ocasiões, não é intencional, claro.
Mas ele é sempre tão doce e atencioso! O seu príncipe é engraçado e divertido, um rapaz meigo e brilhante.
Esse fato demonstra uma grande surpresa, afinal, você não esperava que o príncipe a quem você deveria servir e entreter como amante viesse a se tornar o seu melhor amigo.
Tudo isso apenas te dá vontade de espelhar todo esse carinho e vocês se tornam aquele tipo de casal que exibe o amor para as outras pessoas e faz com que elas vomitem.
O pai dele acha graça e fica nostálgico, sempre dizendo que são coisas da juventude. Mal sabe ele que o filho está perdidamente apaixonado (isso tem potencial para se tornar um problema, mas não falaremos sobre.).
Aguardem fanfic sobre esse conceito também 👀
Voltando ao assunto… Kalim faz questão de te mimar de todas as formas que pode, ele já é bem generoso com todas as pessoas a sua volta, com você isso é ainda pior.
Se você olhar para alguma coisa por mais de 3 segundos ele faz questão de deixar pelo menos uns 20 exemplares no seu quarto.
Gostou de um prato novo? Jamil (coitado do Jamil, ele quem sofre com tudo) e os chefes estão preparando um banquete inteiro só para você aproveitar!
Ele também ama te levar para passar com o tapete nos momentos mais inesperados e te mostrar o céu estrelado, a cidade e tudo o que você tenha vontade.
Kalim apenas gosta muito de você e quer te ver feliz!
Malleus Draconia
Faço apenas uma menção honrosa a nosso querido chifrudinho, pois não vi o capítulo sete ainda e acho que ele se enquadra na lista.
Talvez depois de ler o capítulo eu volte para elaborar mais ou me reiterar fundamentando melhor!
A próxima lista vai ser dos garotos que iriam adorar ser um marido troféu, aguardem.
#twisted wonderland#disney#pt br users#twst imagines#twst#disney twisted wonderland#malleus draconia x reader#riddle rosehearts x reader#azul ashengrotto x reader#deuce spade x reader#leona kingscholar x reader#kalim x reader#leona x reader#riddle x reader#deuce x reader#azul x reader
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Nosso primeiro Encontro - Parte I
- Oi, pode falar?
- Ei, posso sim....
Seu telefone toca
- Ei Blue, como está? Está tudo bem?
- Estou ótima e você, Mr.?
- Estou bem também... Queria saber se você curte concertos. Ganhei um par de ingressos e queria te chamar, tenho certeza que vai adorar ir.
- Nossa, concerto? Música clássica? Não sei...
- Mais ou menos, vai ter uma orquestra, coisa bem bacana...
- Ain.... Não sei... Que dia vai ser?
- Vai ser sábado, começa às 18:30, temos de estar lá 18:15, se atrasarmos, só podemos entrar no próximo intervalo.
- Hummmm eu nunca fui, não sei se gosto...
- Olha, confia em mim, a gente sai pra jantar depois, você vai adorar...
- Acho que nem tenho roupa pra isso...
- Ah! Não se preocupe, não é evento de black tie... Pode ir tranquila....
- Tá bom, te encontro onde?
- Passo aí e te pego, pode ser? 17:30?
- Vou te mandar meu endereço...
Depois de meses de conversas pelo celular, piadas, histórias e desabafos, a gente ia se ver de verdade. Eu fiquei super empolgado quando peguei os ingressos e seu nome foi o primeiro que passou pela minha cabeça.
O concerto e a saída depois pra jantar não saiam da minha cabeça, imaginava cada minuto e conversávamos durante a semana e foram as conversas mais legais que tivemos.
No sábado, fui ao barbeiro, cortei o cabelo, tirei a barba, mandei lavar o carro, geral, completa no carro, pus o cheirinho de carro que eu mais gosto, comprei umas flores e preparei um presente que eu mesmo faço, coloquei uma roupa bem bacana e o meu melhor perfume.
- Ei moon, cheguei, to aqui na porta - Foi a mensagem que te mandei.
- To indo...
Te espero fora do carro com as flores na mão e uma sacolinha com o presente e você aparece na portaria, linda, vestido preto, uma jaquetinha por cima, salto alto, cabelos soltos e um sorriso que iluminava o rosto, tudo ficou em câmera lenta enquanto você descia a escada. Eu caminho ao seu encontro, nos abraçamos, que abraço gostoso você tem, quente e aconchegante. Te dou um beijinho no rosto.
- Finalmente, moon? Toma é pra você - Te estendo as flores
- Ai, obrigada, não precisava!!
Você repara nas flores e parece bem familiar, eu tinha encontrado umas flores que foram utilizadas por Tolkien em seus livros e uma fita amarrava elas, na fita estava um broche, uma folha de Lorien.
- O broche é magnético tá, assim não estraga suas roupas. E aqui um presentinho!
- O que é? Tem um cheiro bom! - Você abre a sacola e pega uma vela que estava lá dentro.
- Espero que goste, é ótimo para poder relaxar , ler um livro, até durante o banho é uma boa de usar, sou eu mesmo quem faz.
- Nossa Mr. que delícia, obrigada, não precisava!
- É a primeira vez que a gente se encontra, tenho de deixar uma boa impressão.
Abro a porta do carro para você entrar. Dentro do carro você tira a jaquetinha e coloca o broche e fica muito bom. Eu digo que se quiser pode colocar as coisas no banco de trás e vamos para o concerto. No caminho, uma conversa bem descontraída, risadinhas. Eu estava bem nervoso com tudo.
Chegamos no evento e te ofereço o braço para segurar enquanto andamos até chegar na entrada.
- Ah que fofo!
Eu dou um sorriso e vamos para a entrada.
- Relaxa amigo, não precisa ficar tenso - Você percebeu meu nervosismo e sussurra pra mim segurando meu braço.
- Haha, eu vou ficar já já... - Te respondo em um tom alegre.
O evento era um concerto a luz de velas e o tema? Senhor dos Anéis, o cartaz enorme na entrada anunciava o evento.
- Eu nunca iria imaginar que ia ser um concerto sobre o LOTR.
- Achei que as flores e o broche seriam uma dica boa!
Os lugares eram ótimos, víamos a orquestra toda a uma boa distancia do palco e o show foi maravilhoso, eu olhava pra você e seu rosto não escondia horas nenhuma o quanto estava adorando o show. Nas partes mais emocionantes você até apertava meu braço e colocava a cabeça no meu ombro. Aliás, gostei muito você ter segurado no meu braço o tempo todo, desde a saída do carro até depois da saída do evento.
- E aí, quer ir comer algo? Dar um passeio?
- Cláro, o que programou pra gente?
- Tem um restaurante legal que pensei em te levar, depois a gente pode ir pra uma praça, se quiser.
- Vamos então pro restaurante...
Conversamos muito sobre o dia, sobre o show, sobre o que estávamos lendo, coisas que gostávamos de fazer, você tomava um vinho, enquanto eu estava tomando um suco.
No restaurante eu pago a conta e pego um sorvete e vamos dar um passeio por uma praça que você sabia que era legal de conversar.
- O show foi ótimo, obrigada por convidar!
- Sabia que ia gostar, experiência ótima...
Estávamos tomando sorvete no banco da praça, que tinha uma quantidade boa de pessoas, bem iluminada. Foi quando bateu um vento frio e você treme com a queda da temperatura.
- Nossa, deixei a jaqueta no carro.
Eu coloco meu paletó em você.
- Eu estava ansioso por te ver sabe? Tem muito tempo que a gente conversa e quando rolou a oportunidade não pensei duas vezes em te chamar.
- Eu estava com receio.... fiquei com medo de.. seilá... mas foi completamente diferente do que eu achava que ia ser.
- Espero que diferente pra melhor - Sorrio olhando pra você.
- Não, é, nossa, não quis.... Foi pra melhor mesmo...
A gente cai na gargalhada enquanto suas bochechas coravam.
- Relaxa moony, não precisa ficar tensa...
- Tensa eu? - Você sorri - Você que estava mais tenso que corda de piano. Eu nem sei o motivo.
- É que eu fico assim mesmo, sem reação quando tem uma moça bonita perto. Uma amigo meu me chama de "Rajesh" por causa disso.
- Não me diga que você bebeu antes de falar comigo mas não quis beber no restaurante com a desculpa de dirigir?
- Ah não, hahha, eu só tomei um remédio - E a gente cai na gargalhada com toda essa referencia de cultura pop.
A gente vai levando um papo bem bacana, trocamos olhares, toques, tudo bem natural durante um bom tempo.
- Eu amei a noite sabia? Foi tudo bem melhor que eu imaginava - Você fala num tom doce.
Sua voz entrava nos meus ouvidos e me fazia viajar pra longe, tudo em você era uma sinfonia bem arranjada, sua voz gostosa, sua pele clara com as tatuagens, o vestido adornava sua silhueta, suas unhas pintadas destacavam suas mãos macias e frias e o broche combinava bem com você e destacava seus olhos, sempre que sorria um sol acendia, seu perfume era uma maravilha, parecia um jardim bem cuidado numa manhã.
- Sua companhia fez tudo valer a pena. - Eu retruco
- As flores são lindas e o broche também - Você diz olhando pra ele e passando a mão.
- Você gostou mesmo?
- Sim, muito - E nesse momento um vento muito frio sopra e você me abraça. Eu coloco meus braços por dentro do meu paletó te abraçando forte,
- Humm ta quentinho aqui... gostoso... - Você diz...
A gente se olha por uns segundos, ou minutos, sei lá, um nos braços do outro, o friozinho, nossos perfumes, o clima pedindo um beijo. Sinto seu coração bater forte, o meu também, nossos lábios se tocam. Que delícia de lábios você tem: macios, com um toque incrível e doce. Nossas línguas se entrelaçam, minhas mãos nas suas costas tocavam sua pele macia, meus braços te apertavam contra mim, os seus me apertavam conta você. Que noite perfeita, eu não imaginava que ia rolar isso, não programei, e era simplesmente sensacional.
Eu beijava seu pescoço e sentia seu perfume que me deixava cada vez mais atraído, minha mão na sua cintura te acariciava as curvas, a outra mão na sua nuca arranhava seu pescoço e segurava seus cabelos. Perdi ainda mais a noção do tempo com você aos beijos e abraços. Arrepios e suspiros a cada toque, a cada olhar no fundo do olho. E quando era você quem me beijava o pescoço era uma mistura de sensações incrível, sua mão passeando pelos meus braços pareciam que me dava uns choques, sua perna sobre a minha então...
- Nossa... que delicia - Você se afasta um pouco de mim.
- Você está demais sabia? Melhorou muito mais a minha noite...
Você respira fundo se recompondo, de repente o clima tinha ficado muuuuuito quente, aquele calor gostoso de dois corpos quando se atraem e se tocam, quando a química combina.
- Você planejou bem a noite, né?
- Eu só planejei até o restaurante, na minha cabeça você não ia topar conversar numa praça tomando sorvete? - Respondo te fazendo um carinho no com uma mão.
- Nossa, porque não? - Você diz admirada.
- Sei lá, tomar sorvete numa praça parece meio brega e antiquado. Programa de casalzinho...
- Você não é muito convencional né? - Diz chegando bem perto do meu rosto.
- É verdade, um pouquinho... - Te dou alguns selinhos...
- Nossa esfriou de novo...
- Você quer sair daqui?
- É que tá gostoso com você!
- A gente pode continuar juntinho, se você topar, pode ir lá pra casa... - Eu sito você tremer com essa proposta, não sei se era receio ou vontade mesmo. - Eu prometo que vou me comportar.
Você coloca as duas pernas no meu colo e quando eu coloco uma mão no seu joelho é que percebo o quanto você estava sentindo frio.
- Eu não vim preparada, não esperava isso.
- Vamos pro carro, tá muito frio. - Te pego pela mão e vou te conduzindo - Se o problema é por ser primeira vez, você pode falar com alguém ou sua mandar localização.
A gente vai caminhando e beijando até chegar no carro, onde o clima esquenta mais um pouco, agora estávamos em um lugar mais reservado.
Os beijos estavam bem acalorados, você abriu uns botões da minha camisa e colocou uma das mãos lá dentro, a sensação de esquentar elas com a minha pele era muito excitante. Minha mão sentia a pele da sua perna ainda arrepiada do frio, você abre um pouquinho o vestido na frente, só pra me deixar mais doido com tudo.
- Toca pra sua casa vai...
Sem pestanejar eu ligo o carro enquanto você abotoa a minha camisa, trocamos beijos e abraços em cada sinal vermelho e conversas durante todo o caminho.
- Entra moon, fica a vontade... Quer alguma coisa? Tem vinho, cerveja na geladeira, água....
- Vinho...
Eu busco o vinho, duas taças e colheres, tomamos o vinho e o sorvete sentados no sofá, carícias e beijos bem quentes rolavam ali mesmo na sala.
Você levanta, fica de frente pra mim... A visão era incrível, eu te olhava de cima a baixo, suas pernas, suas coxas grossas me hipnotizavam, o vestido um pouco levantado exaltava bem seu corpo, e o fato de ser gordinha me excitava mais ainda.
- Quer que eu tire seus sapatos? - Te pergunto.
Você coloca um pé na frente, e eu o puxo, fazendo você pisar no sofá, beijo sua canela, abro a fivela do sapato e retiro ele enquanto meus lábios sobem beijando suas pernas. Faço o mesmo na outra perna e quando olho pra cima, você passava as mãos entre seus seios de olhos fechados e suspirando fundo, eu aproveitava para beijar a parte de dentro de suas coxas.
Você puxa minha cabeça pelos cabelos para trás e me empurra para encostar no sofá, puxa o vestido um pouco mais pra cima e senta no meu colo. Minhas mãos seguram sua cintura, te apertando, meus lábios percorrem seus ombros e pescoço, suas mãos abrem a minha camisa, seus quadris se movimentam no meu colo fazendo um vai e vem.
Minha boca procura seu colo e o beija, deslizando ente os seios. Meus ouvidos se deliciam com o seu gemido baixinho. Você puxa a minha cabeça e me beija calorosamente. Enquanto isso, minhas mãos descem da sua cintura, tomando coragem, seguro seu bumbum. Aperto com força, te puxo e empurro no mesmo movimento que você fazia.
Você levanta mais uma vez, eu sento na beirada do sofá, minhas mãos percorrem a lateral do seu corpo e bem de vagar vou abrindo o zíper da frente. Sua altura era perfeita para que eu pudesse abrir seu vestido bem de vagar e te beijar seguindo a abertura.
Ao abrir pude ver seu sutiã rendado preto que usava por baixo, seus maravilhosos seios que ganharam uns bons beijos. O zíper não ia até o final do vestido, mas o suficiente para deixar até sua barriga livre para receber meus lábios que avançaram nela como uma criança nos docinhos de uma festa. Te beijo toda, te adoro inteirinha, minhas mãos entram por baixo do vestido e te acariciam apertam forte.
Eu te sento no sofá, o vestido alto me deixava ver que usava uma calcinha de renda também.
- Alguém já saiu de casa com segundas intenções...
- Nunca se sabe né...
Eu me ajoelho na sua frente beijo suas coxas, chupo e até dou umas mordidinhas, vou subindo, você bebe um pouco mais de vinho e puxa a minha cabeça pelos cabelos até chegar no meio das suas pernas...
Te beijo por cima da calcinha mesmo, dava pra sentir que estava bem excitada, muito molhada e que usava um perfume nela também, que era muito gostoso por sinal. Afasto sua calcinha pro lado e te chupo como quem chupa uma fruta deliciosa, encho a boca com a sua boceta molhada, te beijo, dou lambidas bem fundas.
Minha língua passeia por ela todinha, de baixo pra cima, de cima pra baixo, chupo seu grelo, seu clitóris, sinto seu gostinho maravilhoso na minha boca, minhas mãos te tocam, meus dedos te penetram, seus gemidos ocupam a sala. você tira a minha camisa enquanto eu te chupava e me puxa pra cima de você, me beija sentindo o seu mel na minha boca ainda, e abre a minha calça.
Você me faz levantar e beija o meu corpo todo, eu seguro seus cabelos, te apertando contra mim. Cada beijo seu é um gemido meu também. Você tira a minha calça com a cueca, me masturba com suas mãos macias e me chupa de um jeito incrível, sua boca era quente, seus lábios macios. Eu tiro uma das alças do seu sutiã e acaricio o seio exposto, redondinho, lindo... não via a hora da minha boca pode provar cara um deles.
Você levanta e me empurra pra que eu sentasse no sofá de novo e vem por cima de mim. Afasta a calcinha pro lado e senta em mim.
Que sensação, você estava tão molhada que penetro facilmente você, arrancamos gemidos um do outro. Enquanto você senta em mim, eu me movimento também, aproveito para matar minha vontade e dou uma boa atenção para seu seio exposto, beijando, chupando, lambendo, uma mão no seio que ainda estava no sutiã, o outro braço te abraçando.
Voltamos a nos beijar, você acelera os movimentos em cima de mim, e geme mais, sua voz me deixava maluco, eu te abraço forte e te beijo o pescoço, você geme no meu ouvido, seu corpo começa a tremer e perder o compasso. Sinto você me apertar forte em um abraço, prende a respiração por uns segundos, solta um gemido longo e para de movimentar. Eu continuo movimentando, sentindo você gozar em mim.
- Para, para.. por favor... - Você pede com uma voz rouca.
Atendo o seu pedido, mas continuo ali sentindo o cheiro do seu perfume no seu pescoço, acariciando suas costas nuas, passando meu rosto no seu pescoço com carinho, sentindo sua respiração voltar ao normal.
Ficamos ali, abraçados sentindo a pele um do outro, nos acariciando...
Continua...
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Nosso primeiro Encontro - Parte I
By; @mrerio
- Oi, pode falar?
- Ei, posso sim....
Seu telefone toca
- Ei Blue, como está? Está tudo bem?
- Estou ótima e você, Mr.?
- Estou bem também... Queria saber se você curte concertos. Ganhei um par de ingressos e queria te chamar, tenho certeza que vai adorar ir.
- Nossa, concerto? Música clássica? Não sei...
- Mais ou menos, vai ter uma orquestra, coisa bem bacana...
- Ain.... Não sei... Que dia vai ser?
- Vai ser sábado, começa às 18:30, temos de estar lá 18:15, se atrasarmos, só podemos entrar no próximo intervalo.
- Hummmm eu nunca fui, não sei se gosto...
- Olha, confia em mim, a gente sai pra jantar depois, você vai adorar...
- Acho que nem tenho roupa pra isso...
- Ah! Não se preocupe, não é evento de black tie... Pode ir tranquila....
- Tá bom, te encontro onde?
- Passo aí e te pego, pode ser? 17:30?
- Vou te mandar meu endereço...
Depois de meses de conversas pelo celular, piadas, histórias e desabafos, a gente ia se ver de verdade. Eu fiquei super empolgado quando peguei os ingressos e seu nome foi o primeiro que passou pela minha cabeça.
O concerto e a saída depois pra jantar não saiam da minha cabeça, imaginava cada minuto e conversávamos durante a semana e foram as conversas mais legais que tivemos.
No sábado, fui ao barbeiro, cortei o cabelo, tirei a barba, mandei lavar o carro, geral, completa no carro, pus o cheirinho de carro que eu mais gosto, comprei umas flores e preparei um presente que eu mesmo faço, coloquei uma roupa bem bacana e o meu melhor perfume.
- Ei moon, cheguei, to aqui na porta - Foi a mensagem que te mandei.
- To indo...
Te espero fora do carro com as flores na mão e uma sacolinha com o presente e você aparece na portaria, linda, vestido preto, uma jaquetinha por cima, salto alto, cabelos soltos e um sorriso que iluminava o rosto, tudo ficou em câmera lenta enquanto você descia a escada. Eu caminho ao seu encontro, nos abraçamos, que abraço gostoso você tem, quente e aconchegante. Te dou um beijinho no rosto.
- Finalmente, moon? Toma é pra você - Te estendo as flores
- Ai, obrigada, não precisava!!
Você repara nas flores e parece bem familiar, eu tinha encontrado umas flores que foram utilizadas por Tolkien em seus livros e uma fita amarrava elas, na fita estava um broche, uma folha de Lorien.
- O broche é magnético tá, assim não estraga suas roupas. E aqui um presentinho!
- O que é? Tem um cheiro bom! - Você abre a sacola e pega uma vela que estava lá dentro.
- Espero que goste, é ótimo para poder relaxar , ler um livro, até durante o banho é uma boa de usar, sou eu mesmo quem faz.
- Nossa Mr. que delícia, obrigada, não precisava!
- É a primeira vez que a gente se encontra, tenho de deixar uma boa impressão.
Abro a porta do carro para você entrar. Dentro do carro você tira a jaquetinha e coloca o broche e fica muito bom. Eu digo que se quiser pode colocar as coisas no banco de trás e vamos para o concerto. No caminho, uma conversa bem descontraída, risadinhas. Eu estava bem nervoso com tudo.
Chegamos no evento e te ofereço o braço para segurar enquanto andamos até chegar na entrada.
- Ah que fofo!
Eu dou um sorriso e vamos para a entrada.
- Relaxa amigo, não precisa ficar tenso - Você percebeu meu nervosismo e sussurra pra mim segurando meu braço.
- Haha, eu vou ficar já já... - Te respondo em um tom alegre.
O evento era um concerto a luz de velas e o tema? Senhor dos Anéis, o cartaz enorme na entrada anunciava o evento.
- Eu nunca iria imaginar que ia ser um concerto sobre o LOTR.
- Achei que as flores e o broche seriam uma dica boa!
Os lugares eram ótimos, víamos a orquestra toda a uma boa distancia do palco e o show foi maravilhoso, eu olhava pra você e seu rosto não escondia horas nenhuma o quanto estava adorando o show. Nas partes mais emocionantes você até apertava meu braço e colocava a cabeça no meu ombro. Aliás, gostei muito você ter segurado no meu braço o tempo todo, desde a saída do carro até depois da saída do evento.
- E aí, quer ir comer algo? Dar um passeio?
- Cláro, o que programou pra gente?
- Tem um restaurante legal que pensei em te levar, depois a gente pode ir pra uma praça, se quiser.
- Vamos então pro restaurante...
Conversamos muito sobre o dia, sobre o show, sobre o que estávamos lendo, coisas que gostávamos de fazer, você tomava um vinho, enquanto eu estava tomando um suco.
No restaurante eu pago a conta e pego um sorvete e vamos dar um passeio por uma praça que você sabia que era legal de conversar.
- O show foi ótimo, obrigada por convidar!
- Sabia que ia gostar, experiência ótima...
Estávamos tomando sorvete no banco da praça, que tinha uma quantidade boa de pessoas, bem iluminada. Foi quando bateu um vento frio e você treme com a queda da temperatura.
- Nossa, deixei a jaqueta no carro.
Eu coloco meu paletó em você.
- Eu estava ansioso por te ver sabe? Tem muito tempo que a gente conversa e quando rolou a oportunidade não pensei duas vezes em te chamar.
- Eu estava com receio.... fiquei com medo de.. seilá... mas foi completamente diferente do que eu achava que ia ser.
- Espero que diferente pra melhor - Sorrio olhando pra você.
- Não, é, nossa, não quis.... Foi pra melhor mesmo...
A gente cai na gargalhada enquanto suas bochechas coravam.
- Relaxa moony, não precisa ficar tensa...
- Tensa eu? - Você sorri - Você que estava mais tenso que corda de piano. Eu nem sei o motivo.
- É que eu fico assim mesmo, sem reação quando tem uma moça bonita perto. Uma amigo meu me chama de "Rajesh" por causa disso.
- Não me diga que você bebeu antes de falar comigo mas não quis beber no restaurante com a desculpa de dirigir?
- Ah não, hahha, eu só tomei um remédio - E a gente cai na gargalhada com toda essa referencia de cultura pop.
A gente vai levando um papo bem bacana, trocamos olhares, toques, tudo bem natural durante um bom tempo.
- Eu amei a noite sabia? Foi tudo bem melhor que eu imaginava - Você fala num tom doce.
Sua voz entrava nos meus ouvidos e me fazia viajar pra longe, tudo em você era uma sinfonia bem arranjada, sua voz gostosa, sua pele clara com as tatuagens, o vestido adornava sua silhueta, suas unhas pintadas destacavam suas mãos macias e frias e o broche combinava bem com você e destacava seus olhos, sempre que sorria um sol acendia, seu perfume era uma maravilha, parecia um jardim bem cuidado numa manhã.
- Sua companhia fez tudo valer a pena. - Eu retruco
- As flores são lindas e o broche também - Você diz olhando pra ele e passando a mão.
- Você gostou mesmo?
- Sim, muito - E nesse momento um vento muito frio sopra e você me abraça. Eu coloco meus braços por dentro do meu paletó te abraçando forte,
- Humm ta quentinho aqui... gostoso... - Você diz...
A gente se olha por uns segundos, ou minutos, sei lá, um nos braços do outro, o friozinho, nossos perfumes, o clima pedindo um beijo. Sinto seu coração bater forte, o meu também, nossos lábios se tocam. Que delícia de lábios você tem: macios, com um toque incrível e doce. Nossas línguas se entrelaçam, minhas mãos nas suas costas tocavam sua pele macia, meus braços te apertavam contra mim, os seus me apertavam conta você. Que noite perfeita, eu não imaginava que ia rolar isso, não programei, e era simplesmente sensacional.
Eu beijava seu pescoço e sentia seu perfume que me deixava cada vez mais atraído, minha mão na sua cintura te acariciava as curvas, a outra mão na sua nuca arranhava seu pescoço e segurava seus cabelos. Perdi ainda mais a noção do tempo com você aos beijos e abraços. Arrepios e suspiros a cada toque, a cada olhar no fundo do olho. E quando era você quem me beijava o pescoço era uma mistura de sensações incrível, sua mão passeando pelos meus braços pareciam que me dava uns choques, sua perna sobre a minha então...
- Nossa... que delicia - Você se afasta um pouco de mim.
- Você está demais sabia? Melhorou muito mais a minha noite...
Você respira fundo se recompondo, de repente o clima tinha ficado muuuuuito quente, aquele calor gostoso de dois corpos quando se atraem e se tocam, quando a química combina.
- Você planejou bem a noite, né?
- Eu só planejei até o restaurante, na minha cabeça você não ia topar conversar numa praça tomando sorvete? - Respondo te fazendo um carinho no com uma mão.
- Nossa, porque não? - Você diz admirada.
- Sei lá, tomar sorvete numa praça parece meio brega e antiquado. Programa de casalzinho...
- Você não é muito convencional né? - Diz chegando bem perto do meu rosto.
- É verdade, um pouquinho... - Te dou alguns selinhos...
- Nossa esfriou de novo...
- Você quer sair daqui?
- É que tá gostoso com você!
- A gente pode continuar juntinho, se você topar, pode ir lá pra casa... - Eu sito você tremer com essa proposta, não sei se era receio ou vontade mesmo. - Eu prometo que vou me comportar.
Você coloca as duas pernas no meu colo e quando eu coloco uma mão no seu joelho é que percebo o quanto você estava sentindo frio.
- Eu não vim preparada, não esperava isso.
- Vamos pro carro, tá muito frio. - Te pego pela mão e vou te conduzindo - Se o problema é por ser primeira vez, você pode falar com alguém ou sua mandar localização.
A gente vai caminhando e beijando até chegar no carro, onde o clima esquenta mais um pouco, agora estávamos em um lugar mais reservado.
Os beijos estavam bem acalorados, você abriu uns botões da minha camisa e colocou uma das mãos lá dentro, a sensação de esquentar elas com a minha pele era muito excitante. Minha mão sentia a pele da sua perna ainda arrepiada do frio, você abre um pouquinho o vestido na frente, só pra me deixar mais doido com tudo.
- Toca pra sua casa vai...
Sem pestanejar eu ligo o carro enquanto você abotoa a minha camisa, trocamos beijos e abraços em cada sinal vermelho e conversas durante todo o caminho.
- Entra moon, fica a vontade... Quer alguma coisa? Tem vinho, cerveja na geladeira, água....
- Vinho...
Eu busco o vinho, duas taças e colheres, tomamos o vinho e o sorvete sentados no sofá, carícias e beijos bem quentes rolavam ali mesmo na sala.
Você levanta, fica de frente pra mim... A visão era incrível, eu te olhava de cima a baixo, suas pernas, suas coxas grossas me hipnotizavam, o vestido um pouco levantado exaltava bem seu corpo, e o fato de ser gordinha me excitava mais ainda.
- Quer que eu tire seus sapatos? - Te pergunto.
Você coloca um pé na frente, e eu o puxo, fazendo você pisar no sofá, beijo sua canela, abro a fivela do sapato e retiro ele enquanto meus lábios sobem beijando suas pernas. Faço o mesmo na outra perna e quando olho pra cima, você passava as mãos entre seus seios de olhos fechados e suspirando fundo, eu aproveitava para beijar a parte de dentro de suas coxas.
Você puxa minha cabeça pelos cabelos para trás e me empurra para encostar no sofá, puxa o vestido um pouco mais pra cima e senta no meu colo. Minhas mãos seguram sua cintura, te apertando, meus lábios percorrem seus ombros e pescoço, suas mãos abrem a minha camisa, seus quadris se movimentam no meu colo fazendo um vai e vem.
Minha boca procura seu colo e o beija, deslizando ente os seios. Meus ouvidos se deliciam com o seu gemido baixinho. Você puxa a minha cabeça e me beija calorosamente. Enquanto isso, minhas mãos descem da sua cintura, tomando coragem, seguro seu bumbum. Aperto com força, te puxo e empurro no mesmo movimento que você fazia.
Você levanta mais uma vez, eu sento na beirada do sofá, minhas mãos percorrem a lateral do seu corpo e bem de vagar vou abrindo o zíper da frente. Sua altura era perfeita para que eu pudesse abrir seu vestido bem de vagar e te beijar seguindo a abertura.
Ao abrir pude ver seu sutiã rendado preto que usava por baixo, seus maravilhosos seios que ganharam uns bons beijos. O zíper não ia até o final do vestido, mas o suficiente para deixar até sua barriga livre para receber meus lábios que avançaram nela como uma criança nos docinhos de uma festa. Te beijo toda, te adoro inteirinha, minhas mãos entram por baixo do vestido e te acariciam apertam forte.
Eu te sento no sofá, o vestido alto me deixava ver que usava uma calcinha de renda também.
- Alguém já saiu de casa com segundas intenções...
- Nunca se sabe né...
Eu me ajoelho na sua frente beijo suas coxas, chupo e até dou umas mordidinhas, vou subindo, você bebe um pouco mais de vinho e puxa a minha cabeça pelos cabelos até chegar no meio das suas pernas...
Te beijo por cima da calcinha mesmo, dava pra sentir que estava bem excitada, muito molhada e que usava um perfume nela também, que era muito gostoso por sinal. Afasto sua calcinha pro lado e te chupo como quem chupa uma fruta deliciosa, encho a boca com a sua boceta molhada, te beijo, dou lambidas bem fundas.
Minha língua passeia por ela todinha, de baixo pra cima, de cima pra baixo, chupo seu grelo, seu clitóris, sinto seu gostinho maravilhoso na minha boca, minhas mãos te tocam, meus dedos te penetram, seus gemidos ocupam a sala. você tira a minha camisa enquanto eu te chupava e me puxa pra cima de você, me beija sentindo o seu mel na minha boca ainda, e abre a minha calça.
Você me faz levantar e beija o meu corpo todo, eu seguro seus cabelos, te apertando contra mim. Cada beijo seu é um gemido meu também. Você tira a minha calça com a cueca, me masturba com suas mãos macias e me chupa de um jeito incrível, sua boca era quente, seus lábios macios. Eu tiro uma das alças do seu sutiã e acaricio o seio exposto, redondinho, lindo... não via a hora da minha boca pode provar cara um deles.
Você levanta e me empurra pra que eu sentasse no sofá de novo e vem por cima de mim. Afasta a calcinha pro lado e senta em mim.
Que sensação, você estava tão molhada que penetro facilmente você, arrancamos gemidos um do outro. Enquanto você senta em mim, eu me movimento também, aproveito para matar minha vontade e dou uma boa atenção para seu seio exposto, beijando, chupando, lambendo, uma mão no seio que ainda estava no sutiã, o outro braço te abraçando.
Voltamos a nos beijar, você acelera os movimentos em cima de mim, e geme mais, sua voz me deixava maluco, eu te abraço forte e te beijo o pescoço, você geme no meu ouvido, seu corpo começa a tremer e perder o compasso. Sinto você me apertar forte em um abraço, prende a respiração por uns segundos, solta um gemido longo e para de movimentar. Eu continuo movimentando, sentindo você gozar em mim.
- Para, para.. por favor... - Você pede com uma voz rouca.
Atendo o seu pedido, mas continuo ali sentindo o cheiro do seu perfume no seu pescoço, acariciando suas costas nuas, passando meu rosto no seu pescoço com carinho, sentindo sua respiração voltar ao normal.
Ficamos ali, abraçados sentindo a pele um do outro, nos acariciando...
Continua...
Enviado ao Te Contos por mrerio.tumblr.com
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Devocional Jovem
AUTÊNTICO - EVERTON AUGUSTO E DIEGO BARROS
IMPACIENTES!
O noivo demorou a chegar, e todas ficaram com sono e adormeceram. Mateus 25:5
A esperança do povo de Deus repousa na volta de Jesus. Dessa promessa vem o nome da Igreja Adventista: o povo que aguarda a segunda vinda de Cristo. Nós cremos nisso, nós esperamos por isso e cantamos sobre isso. Gerações de adventistas têm cantado: “Breve virá, breve Jesus voltará!” Nós sempre associamos o virá com o breve. É exatamente por isso que o versículo de hoje me deixou perplexo.
Um dia, ao ler esse verso, minha mente parou, e eu pensei: “Como assim, ‘o noivo demorou a chegar’”? Não pode ser! Como é que eu vou cantar “não tardará” ou “breve virá” quando eu leio na Bíblia: “o noivo demorou a chegar”?
A solução para esse paradoxo tem a ver com a ênfase de nossa pregação. Em nossa obsessão com o tempo, o breve acaba se tornando mais importante que o virá. Nós ficamos mais preocupados com os ponteiros do relógio do que em viver o evangelho.
Vou tentar explicar melhor. Um dia sem ver o amor da sua vida parece uma eternidade, porém um dia ao lado dele ou dela passa voando. Uma coisa é passar o sábado confinado, esperando para fazer uma prova; outra coisa é passar o sábado em um campori superanimado. O tempo é o mesmo, mas nós o sentimos passar de forma diferente.
O problema é que, na “geração do miojo”, meia hora é uma eternidade. Na realidade, quem fixa os olhos no movimento dos ponteiros perde de vista a aventura da vida. William Barclay escreveu: “Devemos viver de tal forma que não importe o dia da volta de Cristo.” Só assim o evento vai se tornar mais importante que o tempo no qual ele vai ocorrer.
Enquanto esperamos, o Pai do Céu deseja produzir em nós paciência que nos faça perseverar na fé e na fidelidade aos Seus mandamentos. Por isso, hoje eu consigo cantar “não tardará” e “breve virá”. Quando sinto que o Noivo está demorando, sei que o problema está em mim, não Nele. Jesus não está atrasado. Espere com fé e seja fiel.
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The Story Of Us IV
— Um amor proibido, Jaehyun Jung. Segundo Ato: Tolerate It.
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notas: sofri demais. nem acredito que estamos chegando na reta final de tsou, temos só mais um ex antes do retorno do tal amor. conseguem adivinhar quem é? até semana que vem.
Desde que Jaehyun te fez dele a primeira vez, como uma substância ilícita, ele transformou os seus sentidos com a dependência. Nada faz mais sentido se não estiver envolvida nele, conversando com ele, pensando nele. Em tudo você vê Jaehyun, e isso preocupa Kun.
Óbvio que você sabe o quão perigoso e proibido isso é, por isso passa a mentir. Foge para o apartamento do menino durante os horários de almoço apenas para receber uma dose forte, deixando seu corpo ser marcado por ele inúmeras vezes. Quando volta com as bochechas ardendo em vermelho, desconversa com a desculpa de que saiu para correr.
Não é só pela tarde que se encontram, mas durante certos horários da noite, também escapam para o bosque aos finais de semana. Sempre correndo, sempre amando tão intensamente que você acredita na ideia de que em breve Jae será livre e inteiramente seu.
Por fora, você tenta passar a confiança de que poderia parar a qualquer instante. Por dentro, está tão seduzida que basta uma mensagem para que vá até ele.
Tudo parece tão sólido, tão concreto, tão real. No entanto, Kun adora derrubar o seu castelo de cartas, especialmente quando o perigo começa a apertar. Os encontros outrora confortáveis passam a ser dentro do carro em estacionamentos vazios quando as ruas estão desertas, impedindo que a desconfiança da terceira parte aumente.
— Eu não acredito que você ainda se submete assim. Esse cara não te ama como ele diz, ele não vai terminar, e você tá fazendo uma coisa horrível. — o menino exclama após te ver chegar tarde em casa, indo para o seu apartamento continuar a bronca que começou no corredor. — Acorda, você merece muito mais que isso! Você não é essa pessoa!
É o mesmo discurso de sempre, não te machuca mais. Porém, ainda sente a pontada de culpa no peito bem aberta todas as vezes que escuta as palavras.
— Não sei o que você quer que eu fale, Kun. — você declara, a indiferença é dolorosa. Acha uma posição confortável no sofá, observando Kun em pé.
— Eu quero que você se permita viver como merece. — ele descansa uma das mãos na cintura, a outra afaga o rosto com cansaço. — Fica esse final de semana sem encontrar com ele.
É um desafio.
O vizinho se ajoelha na sua frente apenas para encontrar os seus olhos perdidos. Os dedos deslizam pela sua bochecha e colocam uma mecha atrás da sua orelha delicadamente.
— Por favor.
Não seria muito difícil cumprir o desafio porque o casamento do seu primo mais velho está chegando, então no próximo Sábado você estará na sua cidade natal, bem longe daqui.
— Tudo bem, eu vou tentar. — sela a promessa com um sorriso fraco e um pequeno beijo na palma da mão do amigo.
Ele sorri aliviado, a tensão dando uma trégua aos ombros. Porém, pelo horário, ele volta para casa e se prepara para a rotina do dia seguinte. Sozinha, você passa um tempo sob a água quente do chuveiro deixando as lágrimas culpadas e carentes rolarem. A vida não parece mais como deve ser.
O sítio onde a cerimônia e a festa acontecerão é enorme, nunca tinha ido lá, mas conhecia de nome. Encontrou-se com sua mãe e pegaram a estrada até o lugar tão encantador, já podendo observar as barracas e as decorações quase finalizadas ao alcançarem o destino.
O evento seria em algumas horas, e vocês ainda precisam cumprimentar toda a família e começar a se arrumar. Os parentes celebram a chegada das duas com muito carinho e abraços, apontando as direções logo depois.
Enquanto se arrumam no quarto duplo reservado para vocês, sua mãe decide iniciar a conversa que adiou desde que haviam se encontrado.
— Filha, como andam as coisas da vida? — ela indaga como quem não quer nada, selando a base com pó compacto, prevendo que se emocionaria no casamento.
Sente um frio na espinha, ajeita a postura, pensando rápido no que dizer. Não pode contar a sua mãe que está apaixonada por um cara comprometido.
— Tudo tranquilo, mãe. Trabalho, casa, fotografia, o mesmo de sempre… nada demais. — inventa após hesitar um pouco, segurando o batom nude nos dedos nervosos. Odeia mentir para ela porque as mães sempre sabem de tudo.
— Mas e o coração? — pronta, a mulher se aproxima e te abraça por trás enquanto você termina de aplicar a maquiagem.
Você faz uma careta, e ela solta uma risada gostosa. Por um segundo, tudo no mundo parece ser pequeno demais para que haja tanta preocupação.
— Aquele seu chefe, acho ele bom partido. Não rola?
Sua mãe admira seu reflexo ao passo que você pondera. Nunca havia pensado em Kun dessa forma, para ser sincera. Você balança a cabeça, estalando os lábios.
— Não, somos só amigos.
— Já ouvi essa história algumas vezes. — ela tenta arrancar alguma reação, mas você só deixa um pouco de ar escapar pelo nariz.
O ambiente lá embaixo está completamente caótico, você espia da janela. Descem com cuidado por causa dos saltos e logo se separam, suas tias alugaram a companhia de sua mãe. Decide ir atrás dos primos que não vê há tempos.
Victoria nota sua presença assim que põe o pé no quintal, berrando agudo e correndo para te dar um abraço. Os irmãos dela e mais primos distantes se misturam um pouco mais à frente, para onde ela te leva.
— Ai, prima… — Vic tem a expressão de fofoca no rosto. — O irmão da noiva é gato demais, mas tem namorada. Será que ela tem ciúme?
Você ri da piada idiota da prima, estapeando a garota no braço levemente em repreensão. Como se você não estivesse fazendo a mesma coisa… A voz da sua consciência nunca te deixa impune.
Antes que pudessem continuar o assunto, seus primos te cumprimentaram com comoção. Levantaram seu corpo do chão num laço apertado, cheio de saudades.
— Nossa priminha tá tão mulherona da cidade grande. — Johnny debocha ao mesmo tempo que elogia, os olhos estão quase fechados de tanto que sorri.
No meio da conversa alta entre os primos, você sente uma sensação estranha de estar sendo observada. Ainda rindo de uma das piadas de Johnny, procura com o olhar a confirmação do sentimento esquisito que te aflige. O que menos esperava era a cena que encontra.
Jaehyun de olhos arregalados te encara, parece congelado. Você, ao perceber que realmente é ele, tem a mesma expressão no rosto. A situação se agrava quando vê que o braço direito do menino está ocupado, entrelaçado na cintura de uma mulher lindíssima e elegante. A namorada.
— ALGUÉM VIU O IRMÃO DA NOIVA, PELO AMOR DE DEUS?
A fotógrafa exasperada questiona, e só então partem o olhar porque Jaehyun levanta a mão. O choque é tão grande que ele mal consegue se mover, e você o fita caminhar para o outro lado do sítio, vez ou outra virando para trás para checar se não está maluco.
Infelizmente não está.
Não dá para descrever os seus pensamentos. Vergonha, surpresa, decepção. Ao mesmo tempo que quer sair correndo para se esconder, uma enjoo forte te impede de fazê-lo. Tenta mascarar tudo e sorrir para entrar na conversa outra vez, porém, a vontade de chorar se torna difícil de ignorar.
Inspira fundo algumas vezes para mandar embora a tensão que contrai cada músculo do seu corpo, em vão. Em silêncio, para não ser notada, se retira da roda e caminha sem destino pelo sítio, aflita e ansiosa. Apenas se permite chorar quando encontra um pequeno labirinto de arbustos, se enfiando pelos caminhos sem nem saber em qual direção segue.
Seu corpo inteiro treme pelo pranto, sua cabeça nunca esteve tão cheia. Vários flashbacks de vocês dois juntos, dos conselhos de Kun, do sorriso da sua mãe, das vezes em que se sentiu verdadeiramente amada por Renjun… Você se agacha, sem aguentar a avalanche de emoções que empenhou-se em não sentir nos últimos meses te atingindo em cheio.
Tenta se recompor ao ouvir passos próximos, e perde a postura novamente ao ver Jaehyun ali. Ele processa sua figura com dó, respirando ofegante por ter corrido. Sua primeira reação é borbulhar de raiva, por isso levanta as mãos para estapear o peito do homem, que a impede rapidamente. Jae segura os seus punhos com mais brandura possível, abrindo e fechando a boca na intenção de te acalmar, contudo, não é capaz de proferir uma palavra sequer.
Num reflexo, te envolve num abraço apertado. Ele se martiriza por ter permitido um capricho dele chegar a esse ponto. Antes não tivesse duvidado dos sentimentos dele pela namorada, antes não tivesse se deixado encantar pela sua inocência que o cumprimentou bem no dia que a confusão sobre o futuro do relacionamento dele floresceu.
— Você me quebrou inteira, Jae… — odeia o fato de estar soluçando de chorar na frente dele.
Preocupado, põe as mãos sobre o seu rosto. E como na primeira vez em que te amou, seca suas lágrimas, mirando seus olhos bem daquele jeito que te faz estremecer.
— Eu não tenho como consertar tudo isso, eu sei. — Jaehyun suspira frustrado, entristecido, arrependido. — Mas eu te amo, linda.
O pior de tudo é que, outra vez, acredita. Acredita porque o beijo melancólico que ele planta nos seus lábios lacra o segredo que você jurava ser uma promessa.
— Me perdoa…
O homem não espera sua resposta, nem dá explicação alguma. Assiste-o partir, te deixando sozinha.
A mente dá um nó, tão embaralhada que demora a se lembrar que uma cerimônia está prestes a acontecer. No modo automático, começa a traçar de volta o trajeto que tinha feito, submersa no próprio interior. Inspirar e expirar devagar te ajuda a controlar o nervosismo de ter que lidar com o problema pelo resto do dia.
— PRIMA!
Victoria te encontra, por fim. Estava te procurando por bons minutos, a possibilidade de você ter se perdido não era mais tão engraçada. Ela entrelaça os dedos nos seus e narra o que tinha perdido nesse meio tempo em que esteve escondida, sem notar que não presta atenção em nada.
O sorriso que veste é convincente o suficiente para enganar a todos, menos a si mesma. Naquele fim de tarde, uma chave vira e você consegue perceber que havia se tornado uma telespectadora da própria história. Apenas assiste tudo se desenrolar, não participa efetivamente porque tinha aceitado qualquer coisa de alguém. Desse modo, tomar decisões parecia uma realidade distante, o que te deixou presa no mesmo lugar todo esse tempo.
Não mais.
Por ironia, cai em si enquanto assiste Jaehyun e a namorada sendo felizes ao cumprimentarem os parentes, tirando fotos e dançando sob os olhares apaixonados um do outro.
De certa forma foi bom ter levado um choque de realidade. Na estrada de volta para casa, pensando com mais clareza, decide-se: daria a ele uma única chance de redenção, de escolha.
Ao voltar para a realidade, no entanto, passa alguns dias isolada no seu apartamento. É difícil encontrar coragem para impor o ultimato, ao mesmo tempo que se sente tão suja que não tem forças para enfrentar a situação de frente. Retornou à estaca zero, sofrendo tudo outra vez. Quase se arrepende de ter ido atrás de um novo hobby.
Kun percebe que há algo errado assim que dá de cara contigo chegando de viagem, porém respeita seu espaço. Até que os dias passam, mas sua expressão triste e cansada não muda. Ele sente que precisa intervir, o instinto de cuidar de você grita ao te ver chorar escondida atrás do bebedouro. A carona para casa daquele dia é mais silenciosa do que o normal, visto que o menino não tenta engatar um assunto como nos outros dias.
— Tá tudo bem? — você pergunta baixinho antes de pôr a chave na fechadura. Sentiu falta da voz dele pelo caminho.
— Comigo tá, né. — ele suspira, girando o corpo, apoiando-se com a mão direita na parede ao lado. — Mas contigo… quer conversar?
— Eu fiz lasanha, quer jantar? — devolve a questão, bagunçando com total foco o molho de chaves entre os dedos.
— Você cozinhou? — Kun finge um choque exagerado porque sabia que o convite era um sim disfarçado. — Então é sério mesmo.
Começa a esquentar a comida e arrumar a mesa enquanto ele te observa, esperando que você iniciasse o assunto, mas nunca acontecia. No final do jantar, cuidadosamente segura sua mão na dele, deixando um carinho reconfortante na palma.
— O que aconteceu, hein?
Ali, sob o olhar tão atento e carinhoso do vizinho, desaba mais uma vez. Conta tudo entre as lágrimas pesadas que molham o seu rosto e também os dedos de Kun, que tinha se aproximado para ficar bem ao seu lado.
— Você não merece isso, meu bem. — ele reclina sua cabeça sobre o próprio peito. — Ele começou, mas quem tem que parar é você.
— Eu vou chamar ele pra conversar essa semana e… — levanta-se, espantando algumas lágrimas ainda restantes e fungando. — vou dar uma última chance pra ele.
— Como é que é?
O cenho franzido não significa boa coisa, Kun está irado. Tudo tem limite.
— Você não vê que precisa terminar com ele? Ele não te quer! — dispara com raiva.
Não é possível que você não esteja vendo a verdade bem na sua frente. Jaehyun sabe bem o que está fazendo, o que só piora. Ele é mau caráter e ponto.
— Kun, eu… — tenta se explicar, porém ele te corta.
— Não. Você tá sendo…
— Não me interrompe!
Por que ele está falando assim com você? Por que estão brigando? Por que tudo tem que acontecer ao mesmo tempo?
— Eu preciso saber se ele vai escolher a ela ou a mim.
Kun ri com escárnio, desacreditado das suas palavras.
— Isso já tá mais do que claro. Você não é burra!
Apenas se entreolham, a atmosfera tão tensa que não consegue respondê-lo. Não esperava um conflito justo com ele, o seu refúgio, seu amigo.
— Quer saber? — ele quebra o silêncio, levantando-se e ajeitando a cadeira de qualquer jeito. — Não vou dizer mais nada. Você é adulta, pode decidir o melhor pra si mesma.
Ao ouvir a porta se fechar, recolhe-se na cadeira com o pior sentimento do mundo, o de estar completamente sozinha.
Noite afora reflete sobre o tal melhor para si que precisa escolher, reconhecendo que Kun está certo, sempre esteve. Só que a esperança de ser amada ainda não havia se dissipado, por isso, num breve segundo de coragem, abre a conversa de Jaehyun.
você: a gente precisa conversar
Ignora todas as outras quarenta e duas mensagens que ele havia mandado. Logo ouve a notificação, estranhando a resposta tão rápida. Não contava que ele estivesse acordado às duas da manhã.
Jaehyun: eu tô disponível qualquer hora pra você
você: quinta à noite na casa do seu avô?
Jaehyun: tudo bemJaehyun: mas olha… eu não vou poder te buscar dessa vez
Por causa dela, e isso dói mais do que antes. Conhecendo o sorriso e a beleza da mulher, dói muito mais.
Jaehyun: tem uma chave reserva escondida no terceiro degrau da varandaJaehyun: te encontro lá
Os dois dias que antecedem o encontro definitivo se arrastam em horas cruéis e acinzentadas como uma espécie de tortura, especialmente porque Kun ainda não está muito conversativo.
A raiva que nutre fica maior a cada escama que cai de seus olhos, mas não é maior do que o medo de perder a companhia e a segurança de ter alguém que te deseja.
Piora quando, na Quinta, começa a rever as incontáveis fotos que tirou dele, dos encontros, dos segredos. Agora tudo parece tão gritante, você se perdeu quase completamente nessa história fodida de amor. Fez do Jaehyun seu templo, seu céu, seu tudo para enterrar algo que era tão seu e escapou, apenas para acabar implorando para não ser a segunda, as letras pequenas do rodapé que ninguém lê.
Ainda assim, se prepara com o mesmo perfume frutado que o agrada e veste as roupas com as cores favoritas da paleta dele.
Na rota que o motorista faz até o bosque, reflete sobre como chegou até ali. Na verdade, pensa sobre possibilidades demais. Se tivesse sumido de vez, ele teria feito algo? Se nunca o tivesse conhecido, estaria feliz? Teria se conhecido melhor? Se tudo acabar, será capaz de aceitar o amor novamente, ou confundiria com tolerância como agora?
Ao reconhecer as árvores altas que rodeiam a pequena casa de madeira, o vento gélido sopra mais forte entre as folhas agora dançantes. Parte sua deseja com toda força que Jaehyun apareça ali com aquele sorriso inconfundível adornado de covinhas que a faria esquecer que para ele aquela não é a prioridade, nem a realidade. A outra parte quer acabar com tudo logo, como remover a faca da ferida para assistir tudo desmoronar e virar ruínas.
Já passa das seis quando você destranca a porta, entrando para se proteger do frio, mas deixa a casa aberta. Mal pode se conter, mesmo tentando se distrair, checa a entrada a cada dez minutos. A espera consome cada célula do seu corpo com uma inquietação assustadora.
O calor te abraça, então você decide tomar um ar num quintal. Os ouvidos se tornam ainda mais atentos, à espera dos faróis fortes que iluminariam a escuridão da noite ainda mais fria agora. Os passos tomados em volta do solo terroso fazem o tempo passar mais rápido, parece. É incomum que Jaehyun se atrase, mas não se preocupa muito, deve ser o trânsito caótico antes da estrada vazia para o bosque.
À medida que a hora avança, o frio se torna imperdoável. Decide entrar novamente, checando o celular. Nenhuma notícia, ligação ou mensagem. Estranho.
Mais sessenta minutos.
Você decide sentar na cadeira de balanço velha ao canto da varanda para esperar. O ranger da madeira é a melodia que embala os seus pensamentos altos demais quando, ao perceber que já são nove horas, entende tudo, por fim.
Ele não vem. Covarde.
Anda até a sala outra vez com raiva, batendo os pés rancorosos para encontrar o telefone na mesa. Desta vez, vibrando sem parar.
Jaehyun postou um novo story
Cinco notificações anunciando a mesma coisa. Seis, sete…
Desbloqueia o aparelho com indignação, e também curiosa. Espera carregar com impaciência, o sinal é péssimo ali.
Ao processar a primeira foto, seus joelhos enfraquecem, te fazendo segurar no encosto da cadeira para não cair.
A mão de Jaehyun está entrelaçada com uma menor, as duas alianças nos anelares brilham em ouro branco. A feminina brilha ainda mais, o diamante branco e solitário é estonteante. A legenda: ela disse sim. para o resto da vida.
Parece que seu coração está sendo completamente triturado. Não é possível.
Passa para o story seguinte, é um vídeo repostado. O melhor amigo de Jaehyun filma à distância a reação dela ao pedido tradicional, com direito a joelho no chão e palmas da família inteira, presente em peso.
Entender o que está acontecendo parece impossível, nunca achou que sentiria tanta dor. Sem forças, encaminha um dos stories para Kun e fita o nada. Pouquíssimos minutos depois, recebe uma ligação do vizinho.
— Onde você está? — o desespero na voz dele compete com o que fere seu peito. — ONDE VOCÊ TÁ?
Finalmente se permite chorar, mas esconde os soluços para respondê-lo.
— Vou te mandar… a localização…
— Eu vou te buscar. — ele anuncia, dá para perceber que está correndo. — Não sai daí, por favor. — ouve o ronco do motor do carro ao fundo. Você assente sem que ele possa ver. — Tenta não… Só me espera, por favor.
Obviamente atenderia ao pedido de Kun, não consegue se mexer. Está completamente destruída. Antes que pudesse você mesma remover a faca, Jaehyun a girou e te machucou ainda mais.
Sentada, você termina de ver os outros stories.
A última memória que teria dessa história seria esta. Você sendo telespectadora pela última vez, sentada e assistindo…
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BOLETIM INFORMATIVO COM O GRANDE E PODEROSO MUSHU!
Você escuta um alarme vindo do seu iMirror e a tela começa a piscar. Você já sabe o que está por vir quando, em vez do seu próprio reflexo, você enxerga Mushu em sua forma humana.
"Ah, pera... Já começou? Eita mulher, tira isso daqui!" (Ele se levanta da cama onde está deitado e dois pepinos caem de seus olhos. Uma ajudante do SPA Mystic Mirror aparece para remover a máscara facial de Mushu e ele enfim olha para você através do iMirror) "Como sempre, eu nem queria estar aqui, mas é como dizem por aí: "Mushu, você é o cara mais carismático e incrível do reino! Precisamos que você dê as notícias!" Então vamos lá...
Para começar, vocês já devem ter visto, mas a galera da Academia voltou das férias prolongadas. "Não foram férias, Mushu, nhenhenhe..." claro que foram! Sumiram por semanas para ficar "investigando o Mundo das Histórias" (ele faz aspa com as mãos) ah, conta outra! Eles voltaram e já estão por aí de novo. Eles trouxeram respostas sobre essa confusão toda que eles nos enfiaram? Não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe, mas uma coisa é certa, pelo menos o Feiticeiro vai poder tirar uma folga das caras feiosas dos perdidos durante as aulas.
E falando em aulas e perdidos... Vocês pensaram que iam se livrar das aulas sobre o Mundo das Histórias agora que vão trabalhar para gente também? HÁ, sonharam! Vocês vão estudar E trabalhar. É isso mesmo. Acham que a Mulan salvou Grande Xia só estudando ou só trabalhando? NÃO, ela fez os dois! Mas a Academia pediu que eu gentilmente informasse vocês que a partir da semana que vem, as aulas passarão para o turno MATUTINO, das 8h às 11h da manhã. Aí vocês tem tempo de almoçar e depois saírem para os trampos de tarde e de noite. Acho que é isso. Não gostei muito porque eu PRECISO do meu novo assistente, o carinha lá, @copostanley preparando o meu café da manhã para mim, mas vou fazer o quê? Essa galera da Academia não abre margem para reclamação. Vou ter que comer meu café da manhã de tarde.
Agora para terminar logo com isso, esse final de semana nós teremos a inauguração de um tal de cinema que o Feiticeiro inventou de trazer para os perdidos. É sério, essa galera é toda mimada e aposto que ainda vão reclamar de estarem tendo que trabalhar para a gente, como se já não tivéssemos dado TUDO nosso para eles! Olha, é cada uma... Enfim, como eu estava falando: no Sábado acontecerá a inauguração do Grandioso Cinema Mágico na Avenida Principal e o novo restaurante que surgiu DO NADA, aquele tal de Chez Remy, irá oferecer jantar de graça na noite de inauguração do cinema.
Por último, mas não menos importante: a infestação de ratos que vocês devem ter ouvido falar foi contida. Como eu disse antes, foi tudo culpa desse restaurante que surgiu do nada. A Academia não possui respostas sobre a aparição repentina desse tal de Remy e daquele outro tal de Linguini, tudo o que se sabe é que eles dizem terem estado sempre entre a gente e terem trabalhado para Tiana antes de abrirem o seu próprio restaurante no Reino dos Perdidos. Se isso é verdade, eu não sei, mas parece que eles são meio que celebridades para os perdidos já que vocês não param de pedir autógrafos para o Remy... Como se ele não fosse um RATO! Ah, me poupem! Vocês deveriam pedir autógrafos para celebridades de verdade, para DRAGÕES ANCESTRAIS E PODEROSOS COMO EU!
Acho que é isso. Mais uma vez, a Academia irá investigar tudo, blá, blá, blá, não esqueçam de passar no Cinema Mágico no Sábado e garantirem seu jantar grátis feito por um rato, blá, blá, blá... É isso aí. Fui!"
(!!) A inauguração do Cinema Mágico e os jantares no Chez Rémy NÃO será um evento, mas vocês poderão usar como cenário para interações.
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Love at First Act: Capítulo 3 - Operação: Primeiro beijo.
Dentre todas as coisas que Jeon Jungkook e Park Jimin não imaginavam, o plano de seus melhores amigos para juntar os dois, enquanto eles estavam tentando juntar Jimin com o rapaz que gostava, era uma delas. Ambos passaram a semana tão focados em Kim Namjoon, que esqueceram de ficar de olhos bem abertos com os amigos diabólicos que tinham.
— Então, eu e o Hobi estávamos observando as interações do Jimin e do Jung, no Twitter e na faculdade, e pensamos em uma coisa… Sabemos que esses dois têm a pior vida amorosa de todas, possíveis existentes. — Yoongi falava na ligação com Jung Hoseok, Kim Taehyung e Kim Seokjin, o irmão mais velho de Jungkook. — E sinceramente, eu vi que os dois se dão bem, até demais, tipo… Só eles mesmos para se suportarem, sem mandar um ao outro ir à merda. — Todos riram, e Hoseok completou a fala do namorado:
— Rola umas alfinetadas aqui, e outras ali, até porque o Jimin não é nem um pouquinho fácil. — Antes que pudessem prosseguir, foi a vez de Seokjin comentar do irmão, algo que ele adorava fazer.
— Muito menos o Jungkook. Chato para cacete, não sei como aguentei e aguento todos esses anos, só com muito amor mesmo. — A ligação parecia mais uma sessão de lavar roupa suja do que para bolar um plano para juntar casais. Mas depois de muito rir e fofocar, eles chegaram ao ponto principal, ao real objetivo da ligação (que não era falar mal dos amigos).
— Então, pensando nisso tudo… Nós resolvemos que seria legal tentar juntar os dois, caso eles não consigam arranjar o boy para o Jimin. Ambos se beneficiam com isso, e nós também, claro. Só por não termos mais que aturar esses dois choramingando pelos cantos por desilusões amorosas. É de uma boa foda que eles precisam, sempre disse isso. — Hoseok compartilhou com o grupo, que concordou. A ideia era boa, querendo ou não era muito boa. Não estariam fazendo mal para nenhum dos dois, muito pelo contrário.
— Seria ótimo se conseguíssemos fazer os dois se beijarem na festa, né?! — Taehyung disse animado como sempre. Ele e seus planos.
— Se ‘pá’ que se colocar na cabeça do Jungkook, que o Namjoon só vai cair no plano dele se eles derem um beijão, ele acredita! Assim, matamos dois viados em uma sentada só. — Seokjin complementou a ideia, ouvindo as gargalhadas estridentes do grupo. Conhecia o irmão o bastante para saber que ele podia ser meio ingênuo, de vez em quando, só precisava de uma pessoa persuasiva.
— E o Jimin vai retribuir, porque ele não é besta. Tenho certeza! — Hoseok sabia que o amigo não desperdiçaria uma chance com um homem lindo. Depois de mais algumas horas resolvendo os detalhes daquele plano, insanamente bom, os amigos concordaram que alguém precisaria distrair o Namjoon também, para dar algumas horas para Jeon e Park ficarem sozinhos, aproveitando o momento juntos. E Seokjin foi o escolhido, mesmo relutante, ele acabou concordando e dando a desculpa de que seria: “Pelo bem de uma linda história de amor.”, mas ninguém acreditou naquela baboseira, todos sabiam que ele tiraria uma casquinha do estudante de literatura mais famoso da faculdade, se conseguisse.
O sábado em questão veio rapidamente, e já passavam das oito horas da noite. E claro que Jimin não estava pronto, na verdade, não tinha feito nada além de trabalhar, trabalhar e trabalhar mais. Assim que chegou em casa, naquela tarde, abriu suas muitas planilhas para organizar o elenco do último espetáculo do ano, passando o restante do dia naquilo. Jimin auxiliava seu ex-professor na escola de ballet, onde se apaixonou pela dança ainda pequeno. Além de dar aulas em si, ele também era responsável pela parte de organizar eventos, por isso se sentia sobrecarregado nas últimas semanas. Quando o interfone tocou, se encontrou desesperado, verdadeiramente desesperado. Estava de pijama, a casa inteira bagunçada, e claro que ele havia esquecido da festa nas últimas cinco horas em que passou trabalhando. Sua primeira reação foi correr para, pelo menos, vestir uma blusa e se encontrar apresentável antes de abrir a porta para que Jungkook pudesse entrar.
— Entra. — Disse com aquele tom de voz seco, de sempre, se defendendo antes mesmo de, realmente, abrir a porta. — Eu sei, eu sei. Estou atrasado e nem vou dar alguma desculpa, eu simplesmente esqueci dessa festa… — E mesmo ciente do atraso, voltou a se sentar em frente ao computador para acabar aquilo, com urgência, antes que o dia terminasse.
— Primeiramente, oi, né?! Como assim “esqueceu da festa”? Estava todo animado ontem, na faculdade, e hoje magicamente esqueceu? — Jungkook o questionou, seu tom não era agradável, mas também não parecia irritado, apenas confuso e precisando de explicações. Assim que fechou a porta atrás de si, deu uma boa olhada no ambiente, e definitivamente não gostou do que viu. E não que tivesse achado a casa feia, só ficou realmente preocupado. Não era possível que Jimin, certinho como era, vivesse naquele caos. — Está tudo bem com você? O que aconteceu por aqui? Parece que caiu uma bomba nesse lugar, Jimin. — Incrédulo, Jeon passava os olhos por cada cantinho daquele cativeiro que o Park chamava de casa, aquilo era simplesmente inabitável. Roupas para todos os lados, garrafas de bebidas e latas, embalagens vazias de comidas de todos os restaurantes que faziam entregas naquela região, muitos papéis e um nanico com cara de cansado, perdido e irritado, no meio daquela bagunça.
— Primeiro, é de extrema falta de educação da sua parte entrar na casa de um colega e criticá-la, não te dei essa liberdade. Segundo, você sabe muito bem que eu já não estava confiante com essa história toda, mesmo animado para a festa. Eu estou cansado, e preciso entregar essas planilhas organizadas! Passei praticamente o dia todo trabalhando, e se eu não terminar isso aqui hoje, vou ter mais coisas para fazer amanhã. Dá um tempo, tá legal?! — Jimin também não parecia irritado, ele era irritado normalmente, então era apenas mais um dia como os outros. Claro que ele se sentiu envergonhado pelo estado de sua própria casa, por isso sua vida era uma bagunça. Mas optou por ignorar e voltar ao foco.
Ou pelo menos tentar, já que assim que colocou os olhos em Jungkook, novamente, viu o rapaz dobrando algumas roupas sujas que estavam espalhadas pela casa, e separando o que era lixo e o que não era. Aquilo lhe pegou de surpresa, esperava tudo, menos aquela cena.
— O que você pensa que está fazendo? Será que dá para soltar minha cueca, ou é pedir demais? — Indignado, e consideravelmente corado, Park Jimin se levantou e tirou, apressadamente, a peça de roupa das mãos do fanático por limpeza em questão.
— Desculpa... Só pensei em te dar uma mão. Isso está caótico... Como alguém consegue morar aqui e não se incomodar com essa zona toda? Isso faz mal para você. — Ignorando completamente o sermão que havia levado há minutos, Jungkook continuou juntando os lixos espalhados pelo cômodo e arrumando o que conseguia alcançar.
— E desde quando você sabe o que faz bem ou mal para mim, hein, Jungkook? Virou minha mãe agora? — Jimin esbravejou, o tom de voz ficando cada vez mais exaltado, enquanto se esticava para segurar a mão de Jeon, que mesmo sendo agredido verbalmente, daquela forma, não conseguiu ficar com raiva do loirinho. Ele o entendia. A exaustão, a cobrança, ter que fazer tudo sozinho e sentir tudo sozinho. Ele também passava por aquilo de vez em quando.
— Olha, será que rola a gente dar uma trégua? Eu quero que tudo isso dê certo, eu quero poder te ajudar, mas para isso... Nós dois temos que dar certo! Pode me deixar tentar uma aproximação sem ficar me afastando, Ji, por favor? — Os olhares dos dois estavam grudados, quase não piscavam, e pela segunda vez, Jimin sentiu aquele formigamento esquisito. Engoliu em seco e concordou, minimamente, com a cabeça. Mas era orgulhoso demais para pedir desculpas ou algo do tipo. Dessa forma, apenas soltou a mão de Jeon e se afastou sem mais. — Ótimo, obrigado. Agora, é melhor você ir tomar um banho e se trocar, eu juro que te ajudo com essas planilhas quando voltarmos, é sério! Vai se arrumar, Jimin-ssi. — Park não se permitiria se acostumar com aquilo, com a presença de Jungkook que preenchia toda a sua casa e a sua mente. Ele estava muito bem sozinho. Ou pensava que sim. Mas era só por um dia, por um momento. Não poderia se permitir perder mais pessoas especiais, então nem tornaria Jeon uma pessoa especial. Preferia se cegar, do que abaixar sua guarda e se machucar novamente. Mas por enquanto, só por enquanto, iria aproveitar a presença do rapaz…
Enquanto isso, Jungkook não entendia como aquilo funcionara, ele realmente havia conseguido amansar a fera? Deu alguns socos no ar de comemoração, e logo limpou a garganta, fingindo que não estava fazendo nada, voltando a recolher aquele lixo todo. Já Jimin, antes de — obedientemente — ir se arrumar, parou ao batente da porta de seu quarto e deu uma rápida olhada para trás, para Jeon, que não lhe notara. Um breve sorriso surgiu nos lábios do alourado, que saiu de cena.
Trinta minutos haviam passado quando Park apareceu novamente na sala, mas Jungkook ainda não o havia visto. O cheiro de comida preenchia a casa, e antes que o fizesse notar sua presença, Jimin fez uma daquelas notas mentais: Jeon era um amor, estava ali cozinhando para ele depois de ter arrumado sua casa de bom grado. Não resistiu a tentação e puxou o celular do bolso da calça, tirando uma foto discreta e rapidamente se aproximando do rapaz. Guardaria a foto para um momento em que precisasse de uma prova do namoro dos dois. Ou pelo menos era o que repetia para si mesmo, camuflando a verdade. Nunca admitiria que tirou a foto por, simplesmente, querer uma lembrança rápida do moreno.
— O cheiro está bom, o que está fazendo aí? Nem sabia que tinha comida na minha casa. — Agora, bem mais calmo, comentou brincalhão enquanto se aproximava o suficiente para espiar por cima dos ombros gigantes de Jung. Antes de falar qualquer coisa, o rapaz olhou para o Park da cabeça aos pés. Notando cada detalhe. A blusa básica branca, com uma leve dobra nas mangas deixando os músculos definidos aparentes, o jeans escuro que tinha um caimento perfeito em suas curvas, a bota preta de couro quebrando o ar angelical, além dos diversos acessórios espalhados pelo corpo, a leve maquiagem e o cheiro sensacional do perfume adocicado que usava. Só conseguiu desgrudar os olhos quando ouviu a risadinha do loiro, que notou e sentiu a olhada intensa, mas não fez nenhum comentário.
— A princesa está mais calma? — Jeon dissera, cutucando o colega, antes de esticar o garfo com o macarrão enrolado até os lábios cheinhos do mesmo. Jimin, agradecido, experimentou a comida soltando um indiscreto “humm”, com direito a olhos fechados e uma expressão de puro prazer, era o melhor Rabokki (Tteokbokki com Ramyeon) que ele já havia comido, melhor até que o de sua vózinha. Não foi necessário respostas do loirinho, Jung sabia que ele estava mais calmo depois de um longo banho e um tempo para si mesmo, sem preocupações, cobranças excessivas, caos; só ele e a água morna caindo, relaxando seus músculos.
Depois de muita conversa, provocações, risos soltos e um Jimin totalmente satisfeito, os rapazes saíram rumo a festa, ao primeiro dia do resto de suas vidas, a noite que definiria muitas coisas. Jungkook tinha ido de moto, então os dois não trocaram nenhuma palavra durante o percurso, mas se um pudesse ouvir os pensamentos do outro... De um lado, havia um Park Jimin tenso, com medo, e sem saber direito onde colocar as mãos. E do outro lado, Jeon Jungkook acelerando e cortando todos os carros pela avenida como estava acostumado, com os pensamentos presos nas mãos quentes do loirinho em sua cintura, e o coração batendo tão rápido como nunca. Seria uma noite realmente interessante.
Intactos e atraindo olhares dos bêbados curiosos, o mais recente casal da universidade, chegara ao dormitório principal do departamento de música com, mais ou menos, uma hora de atraso. Jeon ajudava Park a sair da moto e tirar o capacete quando Jung Hoseok, o protetor, corria em direção ao alourado.
— Onde ‘caralhos’ vocês estavam? Sabe o quão preocupado eu fiquei? Podia ter me ligado ou mandado uma mensagem, Jimin! — O amigo praticamente berrava, o que tirou uma risada discreta de Jungkook, recebendo um olhar mortal de desaprovação do mesmo.
— Para que esse escândalo, Seok? Os dois estão bem, cheios de vida, e que vida… — Taehyung, o sedutor, se aproximou dando dois tapinhas no ombro de Hoseok, e apertando os braços desnudos de Jungkook na última parte da frase, piscando descaradamente, como sempre fazia. Jeon estava começando a gostar dos amigos do loirinho, a noite prometia.
— Desculpa, Hobi, eu fiquei preso com uma… Coisinha. Mas estamos aqui, certo?! — Jimin ajeitava os cabelos recém tingidos e a roupa, enquanto tentava tranquilizar o amigo.
— Prontos para a ação? Porque prontos ou não, lá vamos nós! — Park reparou que Taehy parecia levemente alcoolizado desde que se aproximara todo atirado. Desferindo um tapa na nuca do mesmo, agarrou a mão de Jeon e se arrastou para dentro daquela festa barulhenta, deixando os amigos para trás. Jungkook, surpreso, não dificultou as coisas, entrelaçou os dedos pequenos do então namorado e apontou para as bebidas, assim que adentraram o salão.
— Vamos pegar algo? Ou não sobreviveremos à essa noite. — Sussurrou no pé do ouvido de Jimin que — depois de sorrir e se arrepiar levemente — concordou, dessa vez seguindo-o.
A casa que abrigava o departamento de música era consideravelmente grande, um sobrado largo no bairro universitário que sediava as maiores e melhores festas. Os dois andares repletos de jovens bêbados — ou drogados — dançando, beijando, fazendo jogos de todos os tipos, ocupando quartos, banheiro, cozinha, sala, varanda e até mesmo a garagem. Jimin se lembrou do início da graduação, quando tinha tempo e energia para frequentar diariamente essas festas com os amigos, seu olhar recaiu sobre um grupo de jovens jogando beer pong na sala, as risadas altas e despreocupadas silenciadas pela música que tocava ainda mais alta, e a nostalgia preenchendo o coração do rapaz. Jeon observava o alourado com um sorriso no rosto, sabia que ele precisava daquilo, curtir um pouco enquanto ainda estava na faculdade, se livrar de todas aquelas preocupações e relaxar. A curta conversa com Jimin, horas antes, o fez perceber que talvez fosse exatamente por isso que resolveu insistir tanto naquela história de ajudá-lo, não tanto para juntar os rapazes, e sim para que Park pudesse respirar e se distrair de todas as merdas que aconteciam. Sabia que ele e os amigos estavam para se formar, e no curto período em que conviveu com Jimin, notou que o mesmo estava sobrecarregado com trabalhos, TCC, as apresentações da academia, os sentimentos por Namjoon, a saudade de casa, a solidão. No fundo, Jungkook havia se identificado.
— O que esse cabeção tanto pensa? — Perguntou Park Jimin, perto o bastante para que Jeon Jungkook o ouvisse alto e claro.
— Só estava observando você. Sente falta disso? — Foi a vez dele indagar o rapaz, que como resposta mordeu levemente os lábios fartos e deu uma golada na cerveja que havia pego, e logo concordou lentamente com a cabeça.
— Um pouco… Mas não exatamente da festa… — E antes que pudesse completar, Jeon disse:
— De se sentir jovem e vivo novamente, né?! — Imitando o rapaz e dando um gole em sua própria bebida. Mais cedo, Jimin havia feito outra nota mental sobre Jungkook: ele preferia bebidas doces, misturadas com destilados amargos como Whisky, Vodka ou Gin. Não que pretendesse usar essas notas para algo… Na verdade nem ele mesmo percebia que estava fazendo aquilo, reparando demais, guardando demais. — Eu sei bem como é… Depois do primeiro, ou até segundo ano da faculdade, começamos essa procura louca por trabalho e aprovação. Somos forçados a crescer para nos encaixarmos no mercado de trabalho, fazendo com que nos esqueçamos de ser os jovens que ainda somos. E tudo fica cada vez mais pesado, cansativo, desanimador… — Park encarava o agora amigo, surpreso, era como se Jeon tivesse lido sua mente. — Mas sabe de uma coisa… — Virou-se para Jimin antes de terminar a frase, ficando mais próximo. — Hoje não é um dia como os outros. Então só hoje… Comigo… Você não precisa ser ou pensar como sempre. Pode ser o Jimin-ssi do início da universidade, o de dezoito anos. — Entrelaçou os dedos do alourado, novamente, e o puxou para dançar.
Estava indo tudo muito bem, até os amigos se aproximarem de ambos trazendo Kim Namjoon junto. Taehyung insistiu que eles deveriam fazer um daqueles jogos de verdade ou desafio, e todos foram obrigados a participar. Eles estavam na área reservada para membros da fraternidade e convidados, então a música estava mais baixa, permitindo a fácil comunicação.
— Ok ok, agora eu giro a garrafa. — Seokjin disse, olhando perverso para o irmão, como quem dizia “Vou fazer essa garrafa parar em você, ou não me chamo Jin”, e assim aconteceu. Como mágica. — Namjoon e… Jeon — Um “uh” uníssono pode ser ouvido pelo andar. Enquanto Jimin olhava apreensivo para o seu amado, Jungkook estalava o pescoço, como se estivesse se preparando para uma batalha, sem nem perceber que já não estava mais atuando.
— Ok… Verdade ou desafio, Jeon? — Questionou o Kim de literatura. Seu inimigo no amor.
— Verdade. — Simplista, Jungkook respondeu virando o restante da bebida que havia em seu copo, sem desgrudar os olhos de Namjoon.
— É verdade que você está apaixonado pelo Jimin? — Surgiu uma tensão no ar. Uma tensão diferente e todos perceberam, menos Park Jimin. E Taehyung que estava bêbado demais para notar qualquer coisa.
— Óbvio. Com toda a certeza do mundo. Como nunca estive antes. — Rebateu Jeon, rápido e afiado. Não gostou do tom de voz de Namjoon ao fazer aquela pergunta, e muito menos da cara que o mais velho havia feito com sua resposta. Ainda sem tirar os olhos do outro, Jungkook girou a garrafa, que caiu novamente no Kim perfeitinho do curso de literatura, mas dessa vez, quem perguntava era Yoongi. Kim Namjoon havia escolhido verdade, assim como seu nêmesis.
— Certo. Kim, você tem um interesse romântico em alguém dessa roda? — Yoongi sabia o que estava fazendo, ele precisava aumentar aquela tensão que havia se instalado, antes de agir. Namjoon não respondeu, preferiu beber seu quinto shot de Tequila da rodada, deixando um Jeon mais irritado, e um Jimin intrigado. Mas aquilo era mais do que uma resposta para Yoongi e seu namorado, que se entreolharam, imediatamente, antes que o primeiro girasse aquela maldita garrafa mais uma vez.
Finalmente a garrafa parou em Jimin. Taehyung quem faria a pergunta.
— Ora ora ora, me colocaram contra você, soul! Pois, verdade ou desafio? — Taehy usava todo o seu talento de atuação naquela noite, ninguém entendia como ele ainda não havia entregado o plano de bandeja para os Jikook (como os amigos chamavam o novo casal). Park Jimin soltou uma risada soprada enquanto pensava muito bem nas consequências que a escolha poderia lhe trazer. Por fim, escolheu desafio, melhor do que um Taehyung bêbado perguntando se Jimin havia realmente desistido de Namjoon, ou coisa pior, nunca se sabe. Mas o que veio em seguida conseguiu, sim, ser pior. Nem ele e nem os amigos esperavam por aquilo.
— Pois, eu te desafio a dar um beijão no seu namoradinho, mas um beijo de verdade, Park Jimin! Não quero saber de selinho ou beijo no canto da boca, não. Te conheço, sei dos seus artifícios, sua cachorra! — Yoongi olhou para Hoseok, segurando o riso e sussurrou:
— Parece que alguém nos poupou muito trabalho… — Vendo, em seguida, o namorado concordar e esconder o rosto em seu pescoço para rir baixo. Park se encontrava desesperado, e Jungkook o observava intercalar os olhos arregalados entre ele, Taehy e Namjoon. Jimin não sabia o que fazer, pensar, ou até mesmo falar.
— Ji… Lembre que você tem a opção de beber se não quiser fazer o desafio. — Disse Kim Namjoon. E Jeon, imediatamente soltou uma risada desconfortável, incrédula, o que atraiu olhares curiosos para sua reação. Park Jimin respirou fundo e segurou a barra da camiseta de Jungkook, buscando chamar sua atenção, que surpreso virou seu corpo na direção do rapaz.
— Tem certeza, Jimin-ssi? — Ditou simplista, percebendo que Jimin não iria responder, muito menos fazer algum movimento. Estava paralisado. Sendo assim, Jeon Jungkook levou sua destra ao queixo do alourado e ergueu seu rosto gentilmente, permitindo que seus olhares se encontrassem, com o intuito de acalmá-lo antes de qualquer coisa. Estavam tão próximos que Park conseguia sentir a respiração quente de Jeon contra o seu rosto, sua mente estava nublada, e magicamente o mundo inteiro havia desaparecido, sobrando apenas os dois ali. Jimin precisou piscar algumas vezes, antes de finalmente se perder nos olhos cativantes do mais alto, que por sua vez, também sentia que estavam sozinhos, naquele mundo só deles. Foi então que…
— Mas que… Porra… — Park Jimin estava deitado em sua cama, no conforto de sua casa, despertando lentamente e sentindo sua cabeça doer, girar, pular, dar cambalhotas. Enquanto se levantava, bagunçando os fios de cabelo aparentemente úmidos, ouviu um barulho vindo da cozinha, o que fez com que seu corpo se arrepiasse por inteiro. Como assim não estava ali sozinho? Se fosse um dos melhores amigos, ele saberia, até porque ninguém acordava mais cedo do que ele após as festas, muito menos passando café. O cheiro invadia precisamente cada cômodo. E a visão seguinte era surreal. Assim como antes, Jimin avistou Jungkook cozinhando, mas dessa vez tinha algo de diferente, além da falta de uma camiseta. “Por favor, que não seja um glow pós sexo. Por favor, que não seja um glow pós sexo.” repetia mentalmente, como um mantra, enquanto se aproximava do moreno.
— Bom dia, Jimin-ssi! Dormiu bem? — Jeon lhe surpreendeu ao falar, ainda de costas, virando com um sorriso lindo nos lábios e uma xícara, a qual Park nem lembrava da existência, em mãos.
— Oi… É sim, dia… Você dormiu aqui? — Perguntou apressado, sentando-se confortavelmente no balcão, como sempre fazia, fingindo descontração e casualidade. Jungkook, que não era nenhum tolo, com aquele sorriso torto no rosto, se aproximou bem e se posicionou, praticamente, no meio das pernas do loiro.
— Você não se lembra de nada, não é mesmo?! — Jimin, imediatamente, arregalou os olhos e soltou um riso descrente de toda a situação, virando os olhos daquela forma que Jeon achava atraente. Claro que ele não assumiria a perda de memória pós bebedeira, muito menos a ressaca. Seria vergonhoso.
— É claro que eu me lembro!! Eu quis dizer, se dormiu bem aqui ou não?! Presta atenção, Jeon! — Desferiu um tapa no peito desnudo do rapaz, e só então foi realmente dar atenção àquele corpo. E que corpo. Músculos definidos na medida certa, um bronzeado natural invejável, abdômen definido e aquela maldita entrada em V… Chacoalhou a cabeça torcendo para que o moreno não tivesse notado, e desceu do balcão, empurrando o corpo musculoso da frente. Mas óbvio que Jungkook percebeu o olhar demorado sobre si, além de também ter notado que Park estava fingindo lembrar dos acontecimentos da noite anterior. Se aproveitando suficientemente da farsa, Jeon se apoiou no balcão enquanto tomava um gole generoso do café recém coado.
— Ótimo. É ótimo que lembre, assim não vai ficar desesperado com a publicação daquela conta que faz fofocas sobre os casais da faculdade. Até porque não tem nada do que você já não saiba, lá. — É como dizem, toda ação tem uma reação. E a reação à armadilha de Jungkook, veio na velocidade da luz. Park pegou, imediatamente, o celular e abriu o Twitter para ver a publicação da página. Num ato impensado, Jeon Jungkook largou a xícara e empurrou Park Jimin contra o sofá, permitindo que o smartphone caísse no chão. Mas nenhum dos dois se importou o suficiente com aquilo, já que estavam presos, novamente, nos olhos um do outro, sentindo o calor dos dois corpos grudados, e aquela névoa mental familiar. Tudo o que Jeon conseguiu falar, depois de alguns minutos, foi:
— Você não lembra de porra nenhuma, não é, loiro?! Não precisa ler… Eu te ajudo a lembrar de um jeito muito mais prático. — E assim, se permitiu selar aqueles lábios cheios mais uma vez. Os dois olhos se fechando imediatamente como resposta, Jimin abraçando o corpo do moreno que estava caído por cima do seu, e permitindo que o outro explorasse cada canto de sua boca com destreza e intimidade. Nenhum dos dois se afastou, ou pelo menos, pensou em se afastar, estavam perdidos demais um no outro para conseguir elaborar coisas com sentido, cabeças praticamente ocas. Jungkook finalizou aquele beijo — muito mais afetuoso e gentil que os anteriores — longos minutos depois, com alguns selinhos, e se levantou deixando um Park confuso deitado no sofá, petrificado. Num ato rápido, e digamos covarde, vestiu sua blusa, pegou o celular e saiu apressado da casa do rapaz, sem mais nem menos.
E a pergunta que não quer calar, aquilo clareou algo na mente de Park Jimin? A resposta que tenho a lhe oferecer é: Não. Nada. Bulhufas. Simplesmente deixou o pobre rapaz mais confuso e atordoado do que já estava. Perdido, sua cabeça gritava e ele só queria silêncio para continuar preso na lembrança daquele beijo por mais tempo.
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Quando professor Rosenthal saiu, o clima da festa mudou drasticamente. A tensão que pairava no ar era nítida para qualquer um dos presentes ali, afinal, Rosenthal havia sido o primeiro a nomear aquilo que todos estavam evitando falar. Ainda sim, como não havia mais nada a ser dito, todos foram aos poucos voltando para os seus dormitórios, na esperança que uma noite de sono fosse só o que precisavam para retornar aquele mesmo ciclo dos últimos 23 dias, não é mesmo...
Sua cabeça ainda doía da noite anterior, mas seus olhos e aspereza do local onde você repousava lhe diziam que não estava mais em seu dormitório. Pilastras de concreto, tapumes de madeira e um vento estranho que indicava que estavam em um lugar alto, semelhante a um prédio em obras. Do outro lado da rua era possível ver o teto do Staples Center e na hora você percebe que está no famoso prédio abandonado no centro de Los Angeles, o Oceanwide Plaza, bom, tecnicamente, ele ainda não havia sido abandonado...
"Acordem, acordem, Belas Adormecidas! Seu príncipe acabou de chegar." A frase veio de um homem. Alto, cabelos loiros penteados milimetricamente para trás, sentado em cima de algo que parecia ser como uma mesa de escritório. Atrás dele estava uma figura mascarada, vestida dos pés a cabeça de preto, igual a um dos soldados da Merryweather e um lençol preto escondendo a entrada para uma sala.
"Acorda pra cuspir, que eu não tenho tempo a perder. Estou perdendo o Gran Prix de Monte Carlo, porque nenhum dos idiotas aí teve a capacidade de juntar as peças que eu deixei pra vocês. O Dean me deve 20 dólares porque eu falei que vocês eram imbecis demais para isso" Ele pula da mesa e esfrega as mãos, parecendo uma criança prestes a abrir os presentes de Natal. "Por favor, Milton, revele pra nós o que está atrás da porta número 1"
O homem de preto retira o lençol e você pode que dentro daquela sala improvisada estão todos os objetos que misteriosamente apareceram para cada um de vocês, além da planta encontrada por Lucien e Marcelo, a chave que Donna resgatou e fotos da caixa de madeira que estava na cantina dos cursos de humanas. Você franze o cenho e tem certeza de que, quando não tem como aquela situação ficar pior, ela de alguma forma caminha para uma bizarrice digna de filmes B.
"Agora, Donzelas, vocês podem mexer, tocar virar do avesso, fazer qualquer coisa que seu coraçãozinho mandar com estes objetos, só não podem ser roubados ou o tirados deste local. E nem tentem nada absurdo, como esconder em orifícios corporais. Se não eu vou pegá-los de volta pra mim. Já que as crianças não sabem brincar, o papai toma o brinquedo de volta. Capische? Você tem 4 horas para desvendar a segredo dessas partes, vou ficar aqui de babá das mocinhas enquanto o Milton guarda a...porta... saída... sei lá, impede alguma peripércia que vocês possam usar para fugir daqui ou me agredir, sei lá. Posso responder a perguntas, mas não tudo, e posso estar mentindo também. Cabe a vocês descobrirem isso. Vamos, moças, chop chop. Hora de trabalhar."
Informações OOC
As intenções para a Festa Supresa da Bella se encontram encerradas. Os turnos podem continuar sendo postados em flashback
Em Ic, a dinâmica tem duração de 4 horas, começando as 8h da manhã do dia 26/9 e terminando ao meio dia, mas em OOC, ela irá durar 24 horas, começando das 19h horas de 15/05 até as 18h59 de 22/05.
A transcrição será postada sábado, na central.
Todos os personagens irão participar do evento, incluindo OC não viajantes.
Os itens das tasks que ainda não foram enviados serão mandados ao final da dinâmica.
Mais informações nesse post: https://www.tumblr.com/tbthqs/750562342203539456/din%C3%A2mica-tupperbox-mania?source=share
No mais, se divirtam-se!
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08/03 - Aprendendo sobre ser mulher.
O destino de uma mulher é ser mulher. Clarice Lispector
Hoje é Dia da Mulher e, pela primeira vez, reconheci a mulher que sou de forma genuína.
Chorei. Chorei algumas vezes. Na real, eu chorei diversas vezes até agora. Sinto que ainda tenho coisas para chorar.
O peso de ser mulher eu já conhecia: ter que ser forte, ter que aguentar, ter que dar um jeito, ter que batalhar em todas as áreas da vida, ter que trabalhar, estudar, cuidar da saúde física e mental, fazer as 24h do dia virarem 48h. O peso de ser mulher, eu também já conhecia: diversas inseguranças, não saber se estou sendo compreendida de forma clara, medo de parecer agressiva, preocupação em não ser entendida, falta de rede de apoio, falta de recursos financeiros, medo de não conseguir me posicionar ou recolocar...
E hoje, pela primeira vez nessa vida, eu chorei porque me senti grata por ser mulher. Me reconheci como digna. Me senti - porque eu sempre fui - sagrada.
Nossa vida, enquanto mulheres, é cheia das contradições. Falando de mim: dou atenção integral para o meu trabalho, muitas vezes falando por dias e dias do mesmo assunto, mas não consigo ouvir a mesma história de uma amiga mais de uma vez; faço e refaço a mesma análise para garantir um resultado impecável, mas não dou atenção à me dedicar em aprender sobre cultivo de plantas na minha varanda; nunca quis uma vida mansa, mas hoje o meu objetivo principal é ter uma rotina bem estruturada e seguir nela todos os dias; sou rata de roda de samba raiz e capaz de cantar todas as músicas de um evento, mas eu duvido alguém conseguir me tirar de casa em cima da hora num sábado a noite, porque eu tenho hora de tomar banho e deitar; todos os dias tirar um tempo para refletir sobre minhas atitudes e pensamentos e, ao invés de perceber minha vitórias, focar em quem eu quero ser porque, aquela lá do futuro não vai combinar com essa aqui de agora; querer um par de braços enormes e um peito confortável para deitar em cima no final do dia, mas Deus me livre de chegar em casa depois de um dia exaustivo e ainda ter que ser sociável, amável e escuta ativa para alguém.
Contradições. E isso tudo é ser mulher: querer e deixar de querer. Ter uma visão clara do que quero ser, mas estar 100% pronta para querer outra coisa a qualquer momento. E de repente, querer de novo, mas com um ajuste aqui. E outro ali. Mas a verdade é que talvez eu não queira tanto. Aliás, não vou dizer que não quero nunca, mas nem pensar em querer agora! Ou eu quero? É isso.
Ser mulher é ter a certeza que eu dou conta de tudo. E se não dou conta agora, me dá 5 minutos, ou 2 dias, que eu vou dar conta, sim. Porque eu sou conta! Ser mulher é ter a convicção de que eu não preciso dar conta de tudo porque, de fato, eu não preciso. Ser mulher é precisar controlar absolutamente tudo, porque tudo parece sempre estar à beira de desmoronar e se eu não lutar por mim, por me manter (independente da área da vida que for), quem vai fazer isso? Mas é tenso porque ser mulher é estar sempre cansada, é precisar de 5 minutinhos para respirar (entenda como gritar, berrar mesmo, uns 3 gritos dentro de casa, berrar com a parede) o tempo todo.
Tem também os lugares de arrependimento... Aliás, segue o fio.
Obcecada em viver a vida que sonho e ser quem desejo, esses dias resolvi "dar uns gritos" e ir num barzinho com umas amigas. Tomei uns drinks, ouvi música, interagi com pessoas e vim embora para casa. No dia seguinte qual foi o sentimento? Culpa. Pelo o quê? Eu também não sei. E eu estou falando com toda a sinceridade do mundo: eu me senti culpada sem ter a menor noção do motivo. A vontade que eu tinha era de entrar num buraco e não sair de lá nunca mais. E eu sigo procurando um motivo para tal sentimento de arrependimento...
E sobre arrependimentos, eles seguem aparecendo no decorrer da vida. O problema é que eles trazem os sentimento de culpa. E acusação. E fixação no erro. E questionamentos. E mais arrependimento. E chegam os "e ses"... E, sem me dar conta, estou naquele ciclo vicioso de me machucar, me invalidar, me julgar. Agindo da mesma forma que o mundo externo já age naturalmente.
A diferença é que eu sou mulher. O mais importante é que eu sou mulher. Independente de como eu ajo, me comporto e o que faço, faço com presença. Com consciência. Porque eu sou mulher.
Eu sou uma mulher firme no falar, confusa no pensar e sensível no sentir. Zero por cento a favor de contato físico, mas que amo um chamego, um abraço e um carinho aleatório. Eu sou uma mulher que facilmente me levanto e me retiro de qualquer lugar que não me sinta confortável, mas também sou a mulher que às vezes sente falta de estar com companhias. Eu sou uma mulher que não suporto lugar cheio e barulhento, mas deixa eu passar na frente de um lugar estranho com gente duvidosa que estiver tocando funk para ver se logo não dou uma mexida no ombrim. Eu sou uma mulher que tenho a fisionomia fechada e escuto com frequência que tenho cara de brava, mas eu fico mole, fraquinha mesmo, quando ouço uma gracinha ou outra sobre o que quer que seja. E caio na gargalhada. E caio em mim.
Sou mulher quando sou o que quero e me acolho nas minhas escolhas, com consciência e sem me punir. Sem achar que deveria ser outra coisa. Sem escolher baseada no meio, sem escolher baseada nas expectativas dos outros. Sou mulher quando me lembro que além de filha, funcionária, empresária, dona de casa, amiga, tia, líder, gerente, e muitas outras classificações, eu sou eu. Eu sou minha.
Sou mulher quando defino o que quero baseada no que eu quero: se quero ser musculosa, seca, gorda, magra é uma escolha minha. Slim, gradona, definida mas não muito. Se quero usar roupas curtas, longas, rasgadas, passadas de forma impecável, cavadas, decotadas, estilo Bonequinha de Luxo ou Katniss, Hermione ou Barbie, tantos outros, ou melhor: o meu estilo. Que é tudo um pouco.
Sou mulher quando faço as unhas toda semana, pinto de rosinha, deixo num tamanho médio. Também sou mulher quando pinto de vermelho e deixo super longa. E sou tão mulher quanto, quando fico dois meses sem encontrar com a minha manicure. Sou muito mulher quando tomo banho com o sabonete mais barato que vi no mercado, assim como sou a Mulher Maravilha quando tomo banho com aquele sabonete raríssimo de pétalas de rosas e essência de baunilha que deixa a pele brilhosa após o banho.
Sou mulher demais para duvidar de mim mesma, eu me motivo, me incentivo e me basto, me reconheço. Mas também sou a mulher que escuta as inseguranças que nascem no profundo, que me ausento por me sentir incapaz, que esqueço quem sou e da minha capacidade de vencer batalhas e derrubar montanhas. Sou mulher que não preciso de aprovação externa, nem de ninguém, mas que sente falta de ouvir de fora que eu sou capaz, única, necessária e linda.
Sou mais mulher ainda quando ninguém me vê.
Sou mulher no meu íntimo, no meu oculto, no meu útero, no meu colo, nas minhas emoções. Sou mulher demais quando analiso minha vida sem chicote nas mãos, sem me machucar e reconhecendo que fiz o que pude com o que tinha. Sou mulher quando minhas emoções se contradizem e quando entendo que não precisa fazer sentido. Sou mulher quando paro de procurar um motivo ou algo para ser arrumado dentro de mim porque, afinal, eu sou assim. E isso me possibilita ser tudo.
Eu quero bater na mesa quando for desrespeitada, me levantar sem pensar duas vezes quando colocada "em cheque" sobre algo, virar as costas sem olhar para trás quando minha capacidade for questionada e dizer que acabou, e acabar mesmo, quando ver que não sou valorizada em algo. Porque isso é ser mulher.
Todos os dias eu preciso aprender a ser mulher, porque todos os dias eu preciso aprender a ser eu.
Não tenho mais expectativa de que o mundo me respeite, me ouça ou me dê espaço. Eu quero me colocar lá, eu quero me escutar e me respeitar. Porque quando eu assim fizer comigo, o mundo não vai ter outra escolha que não seja assim agir.
Que fique bem claro que não estou dizendo para que nos acomodemos e que aceitemos o machismo e o patriarcado. Muito pelo contrário: eu estou dizendo que só vamos conseguir combater isso quando pararmos de duvidar de nós mesmas, quando nos reconhecermos como invencíveis e assim nos posicionarmos.
Porque, como falei mais acima: eu não quero esperar pelo reconhecimento que vem do outro. Eu me olho, me vejo e me reconheço.
Espero que nos lembremos que somos mulheres de valor quando somos fiéis aos nossos. E para isso, precisamos nos aceitar.
Obrigada por ser mulher, meu Deus.
Feliz Nós! 💖
#mulheresqueescrevem#pensamentossoltos#quotes#autoconhecimento#mulhereslivres#mulherqueluta#diainternacionaldamulher#diadamulher#empoderamento feminino
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12 de Maio de 2024
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Segundo Domingo de Maio
Estamos no mês mariano, recordo as noites dedicadas a Maria, tinha as novenas em nossa Igreja Matriz, cujo padroeiro local é Nossa Senhora do Patrocínio, e as comunidades rezavam os novenários e no fim do mês, e ou ínicio de Junho aconteciam as Queimações de Flores, bom lembrar que nossa mãe sempre nos levava nesses eventos, a mesma era devota de Nossa Senhora da Conceição.
Em nosso bairro, recebíamos a Imagem da Mãe Peregrina, cada familia recepcionava as pessoas da comunidade e rezava o Santo Terço em suas casas, durante um dia do mês, eu me recordo que fazia as leituras do Santo Evangelho, e até arriscava a cantar alguns Cânticos, apesar da timidez.
No Dia das Mães , eu acordava cedo e corria para ligar o Rádio no "Paradão Sertanejo", cujo locutor era meu padrinho de Primeira Eucaristia "Doda", na esperança de ganhar algum prêmio, que os patrocinadores sempre doavam, e eu, pretendia ser um dos sortudos, para poder presentar nossa mãe, neste dia tão especial.
E não é, que na maioria das vezes, dava certo.
Eu fui contemplado com alguns prêmios: um Kit formado por 2 cosméticos e uma torta bem recheada, oferecida por determinada Panificadora.
Lembro-me que tinha uma vizinha nossa que também participava dos sorteios matinais, da famosa Rádio Jardim, ela sempre ligava de um Orelhão, localizado na rua de cima.
Naquele domingo em especial, os parentes mais próximos sempre visitavam nosso lar, e em suas mãos era possível visualizar algum embrulho, em cores diversas e formatos diferentes.
Visto por um olhar de uma criança, o brilho nos olhos e em seu semblante, podia-se notar uma certa ansiedade, por querer saber quais presentes ela teria ganho: "fazia uma listagem mental, imaginando o que poderia ser: uma caixa de copos transparentes, floridos e ou não, um conjunto de toalhas felpudas , ou até mesmo um dos perfumes preferidos."
As músicas tão conhecidas do REI, eram tocadas e repetidas mais de uma vez, ainda me pergunto como Mamãe não registrara um dos diversos filhos de Roberto Carlos , uma vez que era tão fã.
Na programação daquela manhã, tão tradicional do Dia Das Mães, com aquelas canções, era normal encontrá-la, encostada no fogão, preparando o almoço e choramingando, lembrando de nossa Vó, Dona Ziziu.
Os seus filhos que moravam em " São Paulo"- em cidades diversas, sempre lembravam de ligar para parabenizá-la, o corre-corre para atender os telefonemas, era disputado pelos irmãos mais novos , nesse tempo já tínhamos o Telefone Fixo, iniciado em 83 3364 xxxx .
Já em anos anteriores, ainda existia a famosa " TELPA", lugar este, onde era agendado um horário para receber ligações, em uma cabine fechada, com vidros transparentes e poltronas não tão macias, onde mal cabia duas pessoas.
Se localizava ao lado, onde hoje funciona a Panificadora Imperial em Remígio PB, lembro que muitas vezes, as ligações eram sempre nas tardes de sábado, não sei se as ligações nesses dias, eram mais baratas ou seria por ser nessa hora que mãe, saía do trabalho nos fins de semana.
Já que toquei nesse assunto,trabalho era seu norte : artesã de mão cheia, dominava o tricô,o ponto cruz, fazia pequenos reparos em roupas de vizinhos( e ganhava alguns trocados com essa atividade), e sem falar que ainda tinha alguns caloteiros, que ela deixava passar, mostrando ter um grande coração.
"Como não se lembrar daquela máquina de costura da marca SINGER?!!"
Quando nossa mãe saía de casa, a imaginação dos meninos aflorava e passava a ver aquela máquina, como uma direção de carro, e assim pequenos minutos de diversão era vivenciada.
Nos meses que antecediam Junho, ela trabalhava ainda mais do que o normal, com o SISAL, que servia para confeccionar chapéus de palha, para as quadrilhas juninas da região, e também para a produção de vassouras, que seria vendida por encomenda, para complementar a renda familiar.
Aos domingos sempre a acompanhava até a feira livre, localizada ao lado do Colégio Estadual JBS, ela sempre vendera chapéu a Seu Antônio, e muitas das vezes, nem recebia o dinheiro no mesmo Domingo.
Éramos responsáveis por fazer as compras de frutas, verduras e legumes, então, visítavamos o banco de TIA Dalva e Francisco, e eu acabava comprando alguns pastéis e coxinhas, com as moedas que meu irmãos Valdo e Docarmo me davam, em uma barraquinha de salgados, que se fiacava ao lado.
Lavava e passava roupas para algumas famílias, uma das cenas marcantes: "antes de começar a lavagem das peças, ela sempre inspecionava os bolsos, pois poderiam ter esquecido algum papel e ou documento importante, porém, as vezes encontrava uma cédula e ou algumas moedas, que mamãe sempre devolvera, assim nos mostrando e ensinando o valor da Honestidade."
Não saberia calcular ao certo, quantas "trouxas" de roupas, foram entregues naquelas casas, e ou até mesmo, quantos Km's aquele carrinho de mão percorrera, no decorrer de todos aqueles anos.
Porém, ao recolher as diversas peças de roupas naquele varal, localizado no pequeno quintal, passá-las e dobra-las com todo o carinho e estima, ao anoitecer, um dos filhos era escolhido, para fazer a entrega e recolher o pagamento.
Nossa genitora chegou a frequentar até a Sexta Série, no auge da sua Terceira Idade, ou como falamos hoje, Melhor Idade, ela decidiu retornar os estudos na Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Eu , a acompanhava em suas aulas, na mesma escola, onde estudava à tarde, ou seja no Dr. Cunha Lima.
Do seu portão lateral, era possível avistar nosso abençoado Lar, com sua ladeira de paralelepípedos íngremes, e por isso , sempre pegava em seus braços e dava o devido apoio na descida para casa.
Durante um certo ano letivo, uma das professoras era sua comadre, e nos intervalos das aulas colocavam os papos em dia, e noticiava sobre o afilhado e como andava o restante da "grande família".
Em certas matérias do Quinto Ano, eu me sentia um Aprendiz de Professor, tirando dúvidas dos colegas de sala e os auxiliando em alguns deveres.
Algumas pessoas daquela época, atualmente, ao andar pelas ruas da cidade as encontro, relembro os olhares e faces tão ávidos por conhecimento, alguns, até dos nomes eu recordo.
Nesse ano de Dois Mil e Vinte Quatro faz dez anos de sua partida para a morada Celestial, porém, tem momentos que parece que foi ontem, por exemplo, em algumas datas específicas a lembrança é ainda MAIOR: Dia Das Mães, 29 de Maio, 15 de Agosto , 8 de Dezembro, enfim, a SAUDADE é ENORME.
Mas, o que nos conforta é saber que ela está BEM, intercedendo por NÓS, foi uma GUERREIRA aqui na Terra, criou uma grande FAMÍLIA, com simplicidade e deixou como herança seus valores e ensinamentos, que lembramos até hoje.
Passando para parabenizar as Mamães da nossa Família, e do público em geral, desejar tudo de bom.
#diadasmaes #carta #2024 #família #meuprimeirodeabril #colodemae
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VBSA [MALE READER].
Parte 02.
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O TOMBO DE $ 75.000
BATALHA REAL: Príncipe Henry e primeiro-filho dos EUA saem no soco no casamento real e machucam um garçom.
REBOLIÇO:
Alex Claremont-Diaz desencadeia Segunda Guerra Anglo-Americana.
Cada uma é acompanhada por uma foto dele estatelado com Henry e o pobre coitado do garçom em uma pilha de bolo, o terno ridículo de Henry todo amassado e coberto por flores de glacê despedaçadas, seu punho apertado na mão de Alex, com um risquinho fino de sangue na bochecha. Infelizmente o glacê no garçom estava manchado de vermelho, significando que ele tinha tido mais ferimentos.
— Tem certeza que não deveríamos estar na Sala de Crise para essa reunião? — Alex brinca.
Nem Zahra nem sua mãe, sentadas do outro lado da mesa, parecem achar graça. A presidenta lança um olhar furioso através dos óculos de leitura, e ele fica quieto.
Alex não pode dizer que tem exatamente medo de Zahra, vice-chefe de gabinete e braço direito da sua mãe. Ela tem uma fachada espinhosa, mas ele jura que há alguma suavidade ali em algum lugar.
Ele tem mais medo do que sua mãe é capaz de fazer. Eles cresceram falando muito sobre sentimentos, mas então sua mãe virou presidenta, e a prioridade da vida deles mudou de sentimentos para relações internacionais. Ele não sabe ao certo qual opção representa um destino pior.
— “Fontes internas do casamento real relatam que os dois foram vistos discutindo minutos antes da… bolástrofe. E o pobre coitado fazendo seu trabalho foi o mais afetado, levando oito pontos na perna. ” — Ellen lê seu exemplar do The Sun com a voz cheia de desprezo.
Alex nem tenta adivinhar como ela conseguiu colocar as mãos na edição do dia de um tabloide britânico. A presidenta mãe age de maneiras misteriosa.
— “Mas fontes exclusivas da família real afirmam que a rixa do primeiro-filho com Henry já dura anos. Uma fonte afirmou ao The Sun que Henry e o primeiro-filho se desentendem desde seu primeiro encontro na Olimpíada do Rio, e a animosidade só cresceu com o tempo; agora, nenhum deles consegue ficar no mesmo ambiente. Parece que era apenas uma questão de tempo até Alex fazer uso da abordagem americana: a violência.”
— Acho que não dá para chamar tropeçar em uma mesa de “violência”…
— Alexander — Ellen diz, assustadoramente calma. — Cala a boca.
Ele cala.
— “É impossível não se perguntar” — Ellen continua — “Se o estranhamento entre os dois filhos poderosos não contribuiu para o que muitos consideram uma relação fria e distante entre a presidenta Ellen Claremont e a monarquia nos últimos anos.”
Ela joga a revista de lado, cruzando os braços sobre a mesa.
— Por favor, me conta outra piada. — Ellen diz. — Quero tanto que você me explique por que isso é engraçado.
Alex abre e fecha a boca algumas vezes.
— Foi ele quem começou — ele diz finalmente. — Mal encostei nele… foi ele quem me empurrou, eu só segurei nele para tentar me equilibrar e…
— Meu bem, não sei como te dizer que a imprensa não dá a mínima para quem começou o quê! — Ellen diz. — Como sua mãe, até entendo que pode não ser culpa sua, mas, como presidenta, tudo que quero é mandar a CIA fingir sua morte e usar a compaixão do povo para me reeleger.
Alex cerra os dentes. Ele está acostumado a fazer coisas que irritam a equipe da sua mãe - quando era mais novo, tinha o hábito de confrontar os colegas da mãe a respeito das discrepâncias nos votos deles em eventos amistosos de arrecadação de fundos em Washington -, e já esteve nos tabloides por coisas mais vergonhosas. Mas nunca em um aspecto tão cataclísmico e internacionalmente terrível quanto esse.
— Não tenho tempo para lidar com isto agora, então vamos fazer o seguinte — Ellen diz, tirando uma pasta de seu fichário. Está repleto de documentos de aparência oficial pontuados por post-its de cores diferentes, e o primeiro diz: TERMOS DO ACORDO.
— Hm.
— Você — Ela diz — Vai fazer as pazes com Henry. Vai viajar no sábado e passar o domingo na Inglaterra. E sabe o garçom? Ele conversou com Henry e aceitou essa palhaçada do termos do acordo e passará tempo com vocês.
Alex pestaneja.
— A opção de fingir minha morte ainda está de pé?
— Zahra pode explicar o resto — Ellen continua, ignorando-o. — Tenho umas quinhentas reuniões agora. — Ela levanta e vai em direção à porta, parando para beijá-lo e passar a mão na cabeça dele. — Você é um tonto. Te amo.
Ela vai embora, batendo os saltos pelo corredor, e Zahra senta na cadeira vaga com uma expressão de quem prefere providenciar a morte dele de verdade. Tecnicamente, ela não é a pessoa mais poderosa ou importante na Casa Branca, mas trabalha ao lado de Ellen desde que Alex tinha cinco anos e Zahra tinha acabado de sair da Universidade Howard.
Ela é a única em quem confiam para lidar com a primeira-família.
— Certo, o negócio é o seguinte — ela diz. — Passei a noite toda acordada em uma conferência com um bando de encarregados reais metidos a besta, canalhas das relações públicas e a porra do cavalariço do príncipe para fazer isto dar certo, então você vai seguir este plano à risca e não vai fazer nenhuma merda, entendeu? O único ser humano que salvava era o garçom que aceitou conversar,ele é gente boa e educado,a perna dele já tava melhor e ele não queria muito, apenas paz para viver a vida dele de maneira calma.
Secretamente, Alex ainda acha essa história toda completamente ridícula, mas concorda com a cabeça. Zahra não parece nem um pouco convencida, mas decide continuar:
— Primeiro, a Casa Branca e a monarquia vão emitir uma declaração conjunta dizendo que o que aconteceu no casamento real não passou de um acidente e um mal-entendido…
— Que é o que foi.
— … E que, apesar de quase nunca terem tempo de se ver, você e o príncipe Henry são amigos íntimos há alguns anos.
— Nós o quê?
— Olha — Zahra diz, tomando um gole de café de sua garrafa térmica gigante de aço inoxidável. — Os dois lados precisam sair bem dessa história, e o único jeito de isso acontecer é fazer parecer que sua briguinha no casamento foi algum tipo de acidente homoerótico entre velhos amigos, tá? Então, você pode odiar o herdeiro do trono o quanto quiser, escrever poemas maldosos sobre ele no seu diário, mas, no segundo em que vir uma câmera, vai agir como se o sol nascesse da pica dele, e vai ser convincente.
— Você conhece o Henry? — Alex reclama. — Como vou fazer isso? Ele tem a personalidade de um repolho.
— Você realmente ainda não entendeu que não dou a mínima para como você se sente? — Zahra diz. — Isso está acontecendo para que sua idiotice não distraia o país inteiro da campanha de reeleição da sua mãe. Você quer que ela suba no palco do debate no ano que vem e explique para o mundo por que o filho dela está tentando desestabilizar as relações dos Estados Unidos com a Europa? Bom, não, ele não quer. No fundo, ele sabe que é um estrategista melhor do que tem sido nessa história e, se não fosse por essa rixa idiota, provavelmente teria pensado nesse plano sozinho.
— Então, Henry é o seu melhor amigo — Zahra continua. — Você vai sorrir e acenar, sem encher o saco de ninguém enquanto vocês passam o fim de semana fazendo aparições de caridade e falando para a imprensa o quanto adoram a companhia um do outro. Se perguntarem sobre ele, quero que se declare como se ele fosse a porra do seu namoradinho da escola!
Alex resmunga baixo mas acena em concordância, cruzando os braços em frente ao peito.
— Agora vamos ao ponto mais fácil,o garoto que você conhece como o garçom. Ele vai andar com vocês a partir de agora! E tem sorte dele ter aceitado.
— Não ia ser mais fácil apenas pagar uma indenização? — Alex perguntou,com a sombrancelha arqueada.
— Ia, só que a imprensa nunca é fácil. Voltando, o nome dele é [Nome], é um garoto humilde e muito gente boa Alex, se eu descobri que você tá bancando de riquinho pra cima dele eu arregaço sua cara!
Ela passa para ele duas páginas de listas com tópicos e tabelas com dados organizados de maneira tão elaborada que ele mesmo poderia ter feito. O título de uma diz FICHA INFORMATIVA DE SUA ALTEZA REAL, PRÍNCIPE HENRY.
— [Nome] fez a dele a mão e com bom grado,aquele garoto foi um anjo me poupando de trabalho. — Ela fala e Alex vê a outra ficha.
FICHA INFORMATIVA DE [NOME] MICHAELIS.
— Você vai decorar isso para que saiba o que responder se alguém tentar te pegar em uma mentira — ela diz. Embaixo de hobbies, está escrito polo e corrida de iate. Alex prefere atear fogo no próprio corpo do que ler a ficha de Henry.
— Eles vão receber uma dessas sobre mim? — Alex pergunta, resignado.
— Vão. E quero que saiba que fazer a sua ficha foi um dos momentos mais deprimentes da minha carreira. — Ela passa outra página para ele, detalhando as exigências para o fim de semana.
[blockquote]Mínimo de dois (2) posts em redes sociais por dia destacando a Inglaterra/ visita ao país. Uma (1) entrevista ao vivo à ITV This Morning, com duração de cinco (5) minutos, segundo roteiro predeterminado. Duas (2) aparições conjuntas com fotógrafos presentes: um (1) encontro particular, uma (1) apresentação pública de caridade. [blockquote].
#leitor masculino#male reader#fanfic#imagine#dom reader#vermelho branco e sangue azul#alex claremont diaz#henry fox mountchristen windsor
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Sobre verbos e reencontros
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Escrevo este texto em plena segunda-feira, depois de um sábado tão intenso e um domingo de (semi) descanso, em meio a tantos sentimentos que povoam a minha mente até agora.
Sábado, aliás, foi um dia pitoresco, em que eu até fiquei o olhando o povo cruzando pela estação Sé do metrô e admito: tava bem pensativa.
Mas a vida vai nos dando esses insights.
Vai vendo!
Falo do Sarau #UmaPuxaaOutra, promovido pela editora Hortelã e parceiras durante a feira O Coletivo, que rolou no dia 13 de abril, no bairro da Aclimação. Sim, foi nossa segunda participação no evento, mas dessa vez com apresentação.
O dia tava lindo e o sarau foi ainda mais bonito, com direito a rabeca, verso, verbo, e, principalmente reencontros.
Declamei, mais uma vez, “Por um dia”, o único poema de minha autoria que sei de cabeça (os outros, só uns versinhos), e o trecho de “Relembrar”, um dos verbos conjugados em “Alguns verbos para o jardim de J.”, meu segundo livro.
Nessa parte, Jéssica relê o diário dela, relatando o passado no abrigo, quando adolesceu. Engraçado que ela revisita esse momento tão complicado após uma celebração (não vou falar mais se não dá spoiler, rs), ou seja, era para ela estar sentindo ainda esse gostinho de alegria.
Mas às vezes, o destino nos pede para revistar passados, olhar para eles com olhar de cura, sem dores, sem julgamentos.
Escrevi “Alguns verbos...” em 2021, após uns sete anos que tinha lançado “São Miguel em (uns) 20 contos contados”, meu primeiro livro, de crônicas, pelo Jornalirismo.
Depois desse primeiro lançamento, não tinha mais visto o Guilherme Azevedo, editor do site e do livro.
Após tanto tempo, após ter lido esse trecho do livro, saindo da tenda do sarau, eis que sinto uma mão no ombro: sim, o Guilherme tinha se materializado na minha frente.
Mano, nem vou falar que pensei que fosse uma assombração, sem cerimônias!
Foi um momento tocante, que ficou na memória...
Mais engraçado ainda foi horas antes, assim que cheguei na tenda da Hortelã: o artista Anderson Maurício levou o seu “Realejo do Cultivo”, uma experiência imersiva sobre descoberta da nossa própria natureza.
Você se senta numa cadeira, coloca um fone de ouvido todo “crochetado”, fecha os olhos e ouve uma inspiração. Uma delas, que eu me lembro falava de lágrimas, nossa primeira irrigação.
Faço, portanto, minhas as palavras de um dos poemas dele, presente no livro “Oráculo da missão”: “O coração é fértil. Tudo que planta, nasce”.
Brotou aqui dentro mais um ramo de gratidão.
Passado é isso: passagem para o hoje em direção ao futuro.
É sobre ser grata e seguir em frente.
Agradeço demais a todes que passaram na banquinha da editora, ao pessoal d’O Coletivo, o Anderson, o Celso e o Ruano, o Vitor (e família) e o Liberto, ao Guilherme, e claro, a Débora e o Jorge pelo trabalho hercúleo e pela parceria.
Mais imagens do evento neste link
E sigamos reencontrando, agradecendo, agindo.
(As fotos são da editora e algumas minhas e conforme forem saindo, publico aqui no post)
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Há quase 15 anos...
ACORDEI com uma ressaquinha, resultado de duas ou três doses de uísque enquanto cozinhava e de quase uma garrafa de vinho, um português, Cigarra, o nome não é inspirador para um vinho, no entanto, é bom. Já tive ressacas homéricas, nos idos dos 90 e também começo dos 2000, até nos primeiros anos de Curitiba, quando minha vida noturna era ativa, isso pelos anos 2006 até 2012, o ano que o mundo não acabou, não sei se foi um bom negócio, penso que talvez se tivesse acontecido o tão desejado apocalipse já teria se passado uma década e talvez o planeta estivesse em estado melhor. O fim não será um evento boom e acabou, não, a morte será lenta, o aquecimento global não será uma chuva de fogo e enxofre, o planeta não explodirá, em vez disso será como cozinhar rãs vivas, todo mundo sabe como faz, até as vadias básicas, e as malandragens de "todes" as pessoas farão o planeta se tornar o lugar infernal que os filmes futuristas retratam, superpopulações e pobreza, mega cidades que tomam o planeta todo, falta de água ou se há água é imprópria para o uso, o fim será lento, assim como lenta está sendo essa ressaquinha, enquanto escrevo tomo café, bem forte, sempre tomo forte. Forte, com grãos moídos na hora, a cafeteira italiana é uma das melhores invenções para se fazer café. Café filtrado é para as vadias básicas. Lá fora o dia está cinzento, escuro, friozinho, previsão de chuva, amanhã também repete esse típico clima curitibano, houve um ano que Curitiba teve menos dias de Sol que Milão, também uma cidade cinzenta. Interessante como a memória nos traz recordações, não sei por que lembrei de C, C era dono do restaurante que tinha na frente do meu prédio quando me mudei em 2007, acho que ele ficou com o restaurantes uns 3 anos, na época ele tinha 26 anos por aí, acho que dá para jogar a margem de erro para menos, talvez tivesse 24, mas não mais que 26, era um tipo super interessante, qualquer bicha malandra pegaria, o tipo que faz as vadias básicas se tornarem malandras, ninguém resiste. Eu almoçava todos os dias no restaurante e em geral nos sábados ia mais tarde quase perto das 14h e quase sempre de ressaca, naquele tempo eu sai sexta, sábado e às vezes domingo e até no meio de semana, quarta e quinta, não sempre, mas saia também no meio de semana, aos finais de semana era certo, sexta e sábado não falhava. Num sábado com o restaurante vazio e a equipe cuidando já da limpeza para fechar eu convidei ele para uma cerveja no meu apê, e ele topou! A cena ficou tatuada na minha memória, eu sentado à mesa na sala e ele em pé apoiado na bancada com uma Heineken aberta e um cigarro aceso que ele tragava e devolvia para o cinzeiro que estava sobre a bancada. Ele também estava de ressaca, já havia falado. Apoiado na bancada com o corpo meio largado, de repente ele enfiou a mão dentro do jeans que envolvia aquele corpo bem definido, sarado, ele malhava, tinha músculos firmes e bem marcados, no jeans justo ficava evidente o volume bem acomodado e tal, mas naquele momento ele enfiou o mão e deixou lá, bebendo a cerveja e conversando, tragando vez ou outra o cigarro que já deveria ser o terceiro ou quarto, a cerveja também não era a primeira, a mão lá, de vez em quando eu fazia o cara-crachá, descia meu olhar para ver o que a mão fazia enfiada dentro da calça. Ele ficou um bom tempo com a mão lá, enfiada, metida dentro da cueca, dedos envolvendo o pau e talvez até o saco, entre pentelhos, dava uma mexida de vez em quando. De repente ele fez um movimento interno para ajeitar e tirou a mão, então dei uma conferida para ver se havia alguma evidência de excitação, o pau marcava 3 horas ou 9 horas, para ele estava do lado direito, para mim que olhava estava a minha esquerda, duro, bem marcado no jeans. E ele conversando normalmente, eu no cara-crachá sem parar, parecendo uma boneca endemoniada que revira os olhos, ele acendeu mais um cigarro, deu um tragada e soltou a fumaça para cima, em seguida baixou a cabeça e olhou para o pau duro, olhou para mim e disse -- agora é com você...
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boa noite, mods! espero que isso não soe passivo agressivo mas como as dms e o twitter inteiro ainda bem instável, as asks não deveriam ser a chave de comunicação entre os players e a moderação? sei que fosse já alertaram sobre serem ausentes durante a semana, mas poderiam estabelecer um horário pra atividade na central pelo menos pra gente poder saber que vocês estão ativas? com a central assim inativa dá a entender que vocês já largaram o rp de mão
ô meu anjo, mas assim tu complica pra gente, vou nem mentir não.
acompanha aqui comigo: sexta tivemos a abertura da central e das reservas, sábado passamos o dia todo lidando com a quantidade massiva de interesse que recebemos (inclusive: muito obrigada mesmo, gente! deu trabalho, mas valeu a pena demais e estamos muito felizes!), domingo teve a primeira aceitação e abertura pra interações com direito a evento e plot drop, segunda teve toda a logística de primeiras reservas vencendo e vagas abrindo de novo, e ainda fizemos um eventinho (que teve até interação no perfil da rádio) pra compensar os chars em ic pela chegada caótica em daytona.
nesses quatro dias seguidos (sem nem contar os que vieram antes, com a gente terminando de preparar tudo do rp) tinha ao menos uma de nós quatro disponível aqui ou nas dms praticamente 24 horas por dia. ontem as páginas foram atualizadas cedo e de novo à noite, tivemos aceitação das fichas novas no twitter e estamos respondendo normalmente na dm por lá. de anti-ontem pra cá recebemos uma ou outra ask aqui, mas nada que fosse super urgente pra responder.
vocês tem que parar de achar que um dia sem postagem no tumblr significa que o rp já foi largado de mão, gente.
a gente combinou logo de manhã ontem que tudo bem ter um dia mais calmo, tanto pra respirarmos depois da maratona dos últimos quatro dias, quanto pros players não serem soterrados de coisas relevantes acontecendo sem nenhum intervalo. metade da moderação tinha eventos pra comparecer ontem, esta que vos fala precisava por o sono em dia, e a quarta manteve atualizada a parte essencial do rp (reservas, fichas e afins) mesmo estando ocupada também.
e mesmo decidindo que seria um dia calmo, ainda assim trabalhamos em coisas pro rp. organizamos o cronograma de eventos e tasks pro restante da semana, discutimos a possível abertura de novos grupos/bandas visto que nossas vagas praticamente acabaram, eu enfim consegui um tempo pra continuar estruturando o sistema do rp com calma - que será complexo pra nós criarmos do zero, mas estamos nos esforçando ao máximo pra ser simples pra vocês participarem.
tudo isso são "satisfações" e "justificativas" que a gente nem precisaria estar dando, muito menos no terceiro dia de rp aberto. já ter esse tipo de cobrança na nossa ask é, assim, absurdo, pra dizer o mínimo.
a chave de comunicação entre players e moderação ainda são as dms mesmo. o twitter tá meio instável, mas nem de longe tanto quanto esperávamos. a gente tá ativa lá praticamente o tempo todo, inclusive avisamos na timeline quando tomamos block de dm e estávamos no meio de algum assunto com player, e quase todo assunto é muito mais fácil ser resolvido por lá. não tem necessidade - passado o primeiro momento de abertura do rp, onde teria mais demanda pra isso - de estarmos disponíveis no tumblr 24 horas por dia, sete dias por semana também.
se lembrem que nem todo trabalho da moderação é visível em tempo real pra vocês, e que infelizmente não recebemos salário por isso pra termos como garantir que vamos bater ponto das 8h às 18h aqui na central. estabelecer um "horário de atividade" que não podemos dar certeza que vamos cumprir só geraria ainda mais frustração e estresse pra todos os lados. no mais, um pouquinho de empatia e paciência, por favor? a gente agradece de verdade o interesse, mas temos que alinhar as expectativas por aqui.
ah! e essa é a primeira e única vez que responderemos ask desse tipo, ok?
#mod: 🍒#calma gente#respira#prometemos que não vamos abandonar o barco#muito menos sem aviso#beleza? ♥
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