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Precisamos nos encher do Espírito Santo para que o mal não entre em nosso coração.
Lauren Christ em Devocional 30 dias: um coração ensinável, p. 12
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Pergunta 1. Qual é o fim supremo e principal do homem? Resposta: O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus¹ e alegrar-se nele para sempre.² Referências bíblicas ¹Rm 11.36; 1Co 10.31; ²Sl 73.24-26; Jo 17.22-24. - Bíblia de Estudo de Genebra, 2ª Edição Revisada e Ampliada, 2009, Editora Cultura Cristã, Catecismo Maior de Westminster, pg. 1803. @cristotudoemtodos www.blogcristotudoemtodos.blogspot.com
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Leia a Bíblia: beblia.com 🙏
Diga amém se você concorda
Daniel 3:28
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CAPÍTULO 1 DO EVANGELHO DE JOÃO
Versículos 1 a 18
1,2 - No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus.
Nestes versículos iniciais, o apóstolo João nos apresenta Jesus como sendo o Verbo de Deus. “Verbo” significa “palavra”. Isso significa que Jesus é a Palavra eterna mediante a qual todas as coisas foram criadas e ordenadas à existência. O Verbo estava com Deus desde o princípio, antes mesmo da fundação do mundo, o que nos leva a compreender que a origem de Jesus não começa no plano físico. Entre os homens, a manifestação histórica do Filho de Deus aconteceu no momento de sua encarnação, quando ele foi gestado no ventre de Maria. Mas note que, embora a mulher tenha GESTADO a semente divina, Jesus procedeu do Espírito Santo, conforme as palavras do anjo Gabriel: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus” (Lucas 1:34).
Ou seja, o Espírito de Deus se MATERIALIZOU no ventre, onde desenvolveu forma humana, encarnando no homem Jesus. Isso significa que Jesus possui dupla filiação: espiritual (segundo o Espírito Santo) e carnal (segundo José e Maria, que são os descendentes humanos de Jesus). Contudo, o que predomina é a filiação espiritual, pois os laços de sangue são encerrados após a morte dos pais terrenos, enquanto os laços espirituais formam um vínculo eterno.
Nesta passagem inicial do capítulo 1, o apóstolo João nos apresenta Cristo como sendo um Ser eterno, pré-existente, e que foi posteriormente ENCARNADO. Dizer que “o Verbo estava com Deus” nos mostra a relação de proximidade entre Deus e o Seu Verbo, significando a comunhão e a profunda intimidade que estabelece o vínculo entre o Pai e o Filho. Ao mesmo tempo, João afirma que “o Verbo ERA Deus”, dando com isto a entender que o Filho Unigênito compõe uma unidade indivisível com o Pai, uma união que não pode ser jamais rompida, e que nos leva a compreender que, em Cristo, a essência e a identidade do Criador são reveladas a humanidade.
SER e ESTAR também nos remete a uma linguagem conceptiva, gestacional. Quando o bebê ESTÁ no ventre materno, ele É um com sua mãe, mas após o nascimento, o cordão umbilical é rompido, simbolizando a ruptura dessa união. Mas Jesus afirma que ele ESTÁ no Pai, e que o Pai está e PERMANECE nele, o que nos leva a entender que a relação entre Deus e o Verbo pode ser descrita, em termos humanos, como um vínculo intrauterino, uma relação na qual ambas as partes permanecem eternamente congregadas nessa unidade inseparável.
SER e ESTAR nos fala de uma singuralidade, de duas partes que formam um só elemento. Jesus está INSERIDO em Deus, ele está no INTERIOR de Deus, e o Pai está igualmente INSERIDO no Filho, de modo que, para a humanidade, Jesus representa a revelação total de Deus. Ele é a imagem do Deus invisível. João Batista nos transmite esse entendimento ao afirmar que: “Ninguém jamais viu a Deus; o Filho unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou” (João 1:18). É por isso que Jesus declara, no capítulo 14 do Evangelho de João: “Quem vê a mim vê o Pai” (João 14:8). Portanto, Deus Pai é nos revelado na face do Filho Unigênito, Jesus Cristo. Sem o Filho, a humanidade permaneceria ignorante quanto ao conhecimento de Deus, e não poderíamos ter acesso algum ao Pai.
3 - Todas as coisas foram feitas por ele, e, sem ele, nada do que existe teria sido feito.
Este versículo nos apresenta Jesus, o Verbo de Deus, como sendo o agente criador de todo o cosmos. Ele é o arquiteto do universo, sem o qual nada jamais poderia existir, e é mediante o seu poder eterno que todas as coisas, visíveis e invisíveis, terrenas e celestiais, foram ordenadas à existência. Céus e terra foram criados pelo poder eterno do Verbo de Deus, o que implica que Jesus governa sobre todas as leis do universo e da natureza, tendo domínio absoluto sobre toda a ciência.
Afirmar que todas as coisas foram feitas a partir do Verbo de Deus, nos leva ao entendimento de que a dimensão espiritual predomina sobre o plano físico. Deus é Espírito eterno, e o Espírito de Deus manifesta-se através da palavra, do Verbo, que é Jesus. É por isso que lemos em Gênesis que, ao criar o mundo, Deus deu uma ORDEM VERBAL para que a luz surgisse, para que as árvores frutificassem, para que as águas fossem separadas. Todas as coisas existem a partir do Verbo.
4,5 - A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.
O apóstolo João descreve Jesus como sendo a fonte de vida de todos os seres existentes, mas especialmente, com relação à humanidade, Cristo incorpora a luz que resplandece na escuridão, uma expressão que parece demonstrar o caráter REVELATÓRIO da pessoa de Jesus. Assim como uma lanterna nos ajuda a enxergar através da escuridão, Cristo penetrou nas trevas do mundo e fez brilhar o conhecimento da verdade em meio à humanidade obscurecida pela sombra do pecado.
No Evangelho de Mateus, a vinda de Jesus é descrita como sendo comparada ao esplendor de uma grande luz, vista através da escuridão. “O povo que jazia nas trevas viu uma grande luz; e aos que estavam detidos na região e sombra da morte, a luz raiou” (Mt. 4,12).
Deus revelou-se à humanidade de modo progressivo, avançando lentamente nessa revelação, mas o mistério de quem Deus era permaneceu encoberto por muitos séculos e gerações, até a plenitude dos tempos: “Quando chegou a plenitude do tempo, enviou Deus o seu Filho” (Gl 4,4). No tempo determinado, Deus enviou seu Filho ao mundo para que pudesse executar o plano de salvação que já havia sido ordenado na eternidade. O nascimento de Jesus revela o amor de Deus por nós, pois é justamente no ato dessa entrega generosa que Deus opera o resgate das almas que estavam aprisionadas e cegas pela escuridão do pecado.
Com isso, compreendemos que a encarnação do Verbo, a manifestação de Jesus ao mundo, trouxe consigo a completa revelação de Deus. “Na união do divino com o humano, o Invisível se fez visível, o Intocável tornou-se acessível ao toque, o Eterno entrou na dimensão da temporalidade.”
Esta passagem introdutória do Evangelho de João parece ecoar os primeiros versículos do Livro de Gênesis, que relata o princípio da criação, quando Deus formou o céu e a terra: “E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E DISSE Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas” (Gên. 1:2,4).
Lemos que Deus DISSE, isto é, Deus FALOU, Ele COMUNICOU uma ordem que levou ao surgimento da luz. Com isso, podemos entender que a Palavra de Deus, seu Verbo, contém um PODER CRIACIONAL e CONTROLE ABSOLUTO de todos os elementos. Assim como, na fundação do mundo, a luz surgiu como resultado de uma palavra comunicada por Deus, João associa a figura de Jesus com esta luz que trouxe iluminação ao vazio absoluto das trevas.
Dizer que “a vida era a luz dos homens” significa afirmar que Jesus é o único capaz de conferir SENTIDO à experiência da existência humana.
Muitos homens questionam o sentido da vida, sem entender que o sentido não está relacionado às conquistas terrenas, mas sim, em estar vinculado, conectado com Deus. Não existe nenhuma possibilidade de sentido para a vida fora de Jesus. Nada no mundo consegue ser mais real do que o Deus que criou todas as coisas. A ausência do Deus Unigênito em nossos corações cria um vazio profundo em nós. Um coração sem Jesus é como um abismo escuro de grandeza infinita. Sem esta luz, tudo em nós permanece sombrio, “sem forma e vazio”, como a terra, no princípio da criação.
Jesus é, portanto, a luz que faz a vida raiar dentro de nossas almas, conforme Ele mesmo declara, no capítulo 8 do Evangelho de João: “Então, Jesus tornou a falar-lhes, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue de modo algum andará em trevas, mas terá a luz da vida”.
6,9 - Houve um homem enviado por Deus, e o nome dele era João. Este veio como testemunha para testificar a respeito da luz, para que todos viessem a crer por meio dele. Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina toda a humanidade.
Nessa porção do capítulo 1, somos apresentados à pessoa de João Batista, um homem enviado por Deus com o propósito de anunciar a vinda de Jesus ao mundo. João Batista era primo de Jesus, filho de Isabel e Zacarias, tendo nascido primeiro que Jesus, o que significa que ele era mais velho. Ele foi encarregado por Deus da missão de dar testemunho de Jesus e anunciá-lo como sendo o Salvador do mundo. O autor faz questão de enfatizar, no versículo 8, que João “não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz”.
10 - O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por meio dele, mas o mundo não o conheceu.
Embora fosse a encarnação do Deus Criador, a humanidade não foi capaz de reconhecer Jesus e enxergar nele a imagem do Deus invisível, o que anula o argumento humano de que, se Deus pudesse ser visto fisicamente, todos no mundo passariam a crer nele. Jesus esteve entre a humanidade, mas o tratamento que lhe foi conferido pelos homens envolveu desprezo, ódio e violência. Muitos se escandalizaram da pessoa de Jesus, pois a ideia de que Deus pudesse assumir a forma humana, e especialmente a forma de um carpinteiro humilde, parecia absurda segundo o pensamento e o conceito humano. A proposta de que Deus seria crucificado pelos pecados da humanidade era interpretada como uma blasfêmia pelos judeus da época.
A mente humana jamais poderia conceber um Deus que fosse, assim como Jesus, amigo dos pobres, companheiro dos desprezados, carpinteiro humilde criado em uma pequena cidade sem prestígio algum, em Nazaré da Galileia.
11 - Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
Jesus veio com o propósito de resgatar os filhos de Israel, os judeus, que na época era o único povo do mundo que tinha conhecimento do Deus verdadeiro. O Antigo Testamento nos conta a história de como Deus se manifestou aos israelitas e transmitiu seus mandamentos, fazendo deles um povo separado e escolhido, aliançado com Deus. Como descendente da linhagem dos judeus, a missão de Jesus era recuperar as ovelhas perdidas da nação de Israel, ensinando a verdade de que ele era o Filho de Deus, o Messias aguardado mediante o qual toda a humanidade alcançaria redenção. Infelizmente, Jesus foi rejeitado pela maioria dos judeus, e apenas alguns creram nele.
12,13 - Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas da vontade de Deus.
Esta passagem nos transmite a verdade de que nenhum filho de Deus é concebido por vontade humana. João aborda o tema do nascimento espiritual, sobre o qual Jesus falará no capítulo 3, que estudaremos mais adiante. Somos, portanto, informados sobre a realidade das filiações espirituais.
No Reino de Deus, os filhos de Deus são aqueles que, ao receber Jesus, “creem em seu nome”, aceitando-o como seu único e suficiente Salvador. Estes, segundo João, recebem O PODER de serem filhos de Deus, o direito de filiação com o Pai Eterno, vínculo que só pode ser estabelecido por meio da fé em Jesus Cristo, segundo a vontade soberana de Deus.
No capítulo 14 do Evangelho de João, Jesus nos revela o meio pelo qual podemos acessar a Deus, quando ele afirma: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. Essa declaração aponta para a impossibilidade do ser humano de acessar a Deus por qualquer outro meio que não seja o próprio Filho de Deus. Jesus é a escada que nos eleva aos céus. Somente por Jesus somos adotados pelo Pai. E, assim como não tivemos parte em nosso nascimento carnal, também não temos parte em nosso nascimento espiritual, porque a fé é um dom divino, não um artifício humano. A fé é fruto da graça de Deus, uma dádiva que nos é concedida quando cremos em Jesus de coração e o declaramos com a nossa boca, conforme diz as Escrituras Sagradas: “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação” (Rom. 10:10).
Quando cremos e confessamos a Jesus, Deus passa a nos considerar como filhos, e assumimos uma natureza espiritual, um caráter celestial. Deixamos de ser meras criaturas de Deus e nos tornamos verdadeiros filhos.
14 - E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.
Este versículo fala a respeito do mistério da encarnação. Deus assumiu forma corpórea e revelou-se na pessoa de Jesus, o qual se manifestou “cheio de graça e verdade”, uma expressão que refere ao evangelho do Reino. O evangelho de Jesus é uma comunicação de graça e de verdade, pois transmite a boa nova de que, mediante o sangue do Filho de Deus derramado na Cruz, os pecados dos homens são eternamente perdoados! Esta é a graça e a verdade a qual Jesus veio revelar, e da qual ele era pleno. Sua glória, que foi contemplada pela humanidade, era a “glória do unigênito do Pai”, o que reforça a ideia da divindade de Jesus. Ele é plenamente homem e plenamente Deus.
15 - João dá testemunho a respeito dele e diz: “Este é aquele de quem eu dizia: Ele vem depois de mim, mas é mais importante do que eu, pois já existia antes de mim.”
João Batista reconhece a PRIMAZIA de Cristo sobre toda a criação de Deus. Embora a Bíblia nos apresente a muitos relatos de profetas, homens e mulheres de Deus, João enfatiza que Jesus possui soberania sobre todos os seres criados, pois ele é a encarnação do Deus vivo, a imagem do Criador do mundo. O argumento de João baseia-se na seguinte lógica: ninguém pode ser maior do que Deus. Embora João tenha nascido primeiro, Jesus EXISTIU primeiro, desde a eternidade, portanto, ele tem preeminência, sendo soberano sobre toda a criação no céu, na terra e debaixo da terra.
16,17 - Porque todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça. Porque a lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.
Mais uma vez, João Batista estabelece o contraste, define a diferença entre Moisés, representante da velha aliança do Antigo Testamento e anunciante da Lei, e Jesus Cristo, o Filho de Deus, que veio ao mundo para anunciar o evangelho da salvação por meio da aliança no seu sangue.
No modelo da antiga aliança, Deus transmitiu, por intermédio de Moisés, os mandamentos da Lei que estabeleciam o pacto entre Deus e o povo judeu. Mas Jesus veio para anunciar uma nova aliança no seu sangue, firmada pela fé no evangelho do Reino. É por isso que, em sua primeira pregação, Jesus exclama, em Marcos 1: “Cumpriu-se o tempo e está chegando o Reino de Deus; arrependei-vos e CREDE no Evangelho” (Mc 1:15).
18 - Ninguém jamais viu Deus; o Deus unigênito, que está junto do Pai, é quem o revelou.
Com esta frase, João Batista reforça a compreensão de que Jesus constitui uma unidade eterna com o Pai, sendo ele mesmo a revelação de Deus aos homens. É só em Jesus que obtemos acesso ao conhecimento de quem Deus é. Ninguém jamais poderá ver a Deus se não for capaz de enxergar a imagem do Pai revelada na face do Filho.
O que aprendemos hoje…
Que Jesus é a encarnação de Deus, e que, na face dele, contemplamos a imagem do Deus invisível.
Aprendemos que, quando cremos em Jesus de coração e declaramos com a boca que ele é nosso único e verdadeiro Salvador, deixamos de ser meras criaturas e passamos a ser considerados filhos de Deus.
Aprendemos que Jesus existiu desde a eternidade, e por isso, ele é soberano sobre toda a criação, sendo superior a todos os seres criados.
Também aprendemos que Jesus, estando em unidade perfeita com o Pai, é o único que pode nos garantir acesso ao trono de Deus.
Entendemos que o evangelho é uma expressão de graça e de verdade, que comunica a esperança da salvação que Deus nos oferece em seu Filho.
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O que guarda a sua boca conserva a sua alma, mas o que abre muito os seus lábios se destrói.
Provérbios 13:3
confunda o inimigo mantenha-se em silêncio.
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“Jesus subiu num barco, e os seus discípulos foram com ele. De repente, uma grande tempestade agitou o lago, de tal maneira que as ondas começaram a cobrir o barco. E Jesus estava dormindo. Os discípulos chegaram perto dele e o acordaram, dizendo: — Socorro, Senhor! Nós vamos morrer! — Por que é que vocês são assim tão medrosos? — respondeu Jesus. — Como é pequena a fé que vocês têm! Ele se levantou, falou duro com o vento e com as ondas, e tudo ficou calmo. Então todos ficaram admirados e disseram: — Que homem é este que manda até no vento e nas ondas?!”
Mateus 8:23-27 NTLH
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"Verdades Imortais" _Osvaldo Polidoro.
No ocidente, do século XVI em diante, após o rompimento de Lutero com a igreja Romana, surge o Protestantismo, dividindo o poder clerical com o Catolicismo. Tinhamos agora uma disputa entre Instituições que mantinham em nome de Deus, a justificstiva para continuarem praticando suas ações boas e más.
Os efeitos provocados pelos atos dos seus membros clericais, ignorando a Lei de Deus, estão retratados nessa obra. Quando deixamos nosso corpo, acreditando não haver mais nada, mas esta afirmação é infantil e precisa ser desfeita na mente dos homens. Levamos apenas os registros das nossas ações, que define medição vibracional, fazendo você ser direcionado a um ambiente ou morada espiritual de equidade com o seu padrão moral.
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Deus é Justiça Divina e todos somo julgados diariamente, a cada segundo, até mesmo em nossos pensamentos. Você fazendo o bem ou o mal, tudo é contabilizado e nada fica para trás, mesmo porquê Deus vive no Eterno Presente, ciente de tudo. Jesus nos ensinou a obedecer a Lei de Deus para quando chegar a hora, avançar em sua jornada ao invés de pausar a sua evolução para primeiro ressarcir erros cometidos.
Aqui temos aquele ditado: "a justiça tarda mas não falha". Não é assim para com Deus. Seu medo, angústias e aflições, da mesma forma dos valores que preserva, são registros que direcionam os passos seguintes do seu dia a dia. O resgate de uma falta pode também acontecer durante a própria encarnação, mas para isso dependerá de fatores que se resumem no merecimento individual e isso é um assunto para outro momento .
Espero que goste do video e curta e compartilhe minha postagem em sua página. Vai ajudar a página crescer. O cadinho feito para o bem é sempre contabilizado, mesmo uma postagem. Quando não existia internet, o trabalho daquele que seguia no passado essa doutrina, divulgava de porta em porta, entregando um boletim ou até mesmo um livro. Hoje, você tem tudo divulgado de forma gratuita.
Plante boas sementes e colha bons frutos.
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Descubra tudo sobre Deus: Sua natureza como um espírito, Sua presença onipresente e Sua influência em todas as coisas. Neste vídeo, exploraremos a definição de Deus como um espírito, Sua santidade e Sua conexão com todas as criaturas. Entenda como Ele é eterno, justo e amoroso. Além disso, saiba por que é crucial conhecer a Deus, mesmo para aqueles que não buscam Sua presença, e como a consciência moral desempenha um papel em nosso relacionamento com Ele.
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Leitura Ebook Gênesis 1
Leitura Ebook Gênesis 1 Produto Digital PDF Autor: Nilson Sergio Lima Profissão de Fé Cristão Evangélico a 15 anos, batista e e obreiro da 1ª Igreja Bastista em Mata Roma, pastoreio esta amada igreja a 6 anos. Formação acdêmica Bacharel em Administração Pública pela (UEMA). Servidor Público a mais 17 anos. Na área teológica, concludente do Curso de Capacitação Teológica pelo Centro de…
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100 Versículos de Gratidão a Deus
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Simão, fique firme! Satanás fez o que pôde para separar você de mim, [...] mas orei por você em particular, para que você não desanime nem desista.
Lucas 22: 31-32 (versão A mensagem)
"O lobo pode estar rondando por sua presa; mas o que ele pode fazer quando o Pastor Todo-Poderoso está sempre lá, cuidando com olhar atento?" (John Macduff em Deus é fiel, p. 20)
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Bíblia Thompson Almeida Edição Contemporânea - Letra Grande Editora Vida, 1ª edição Abril 2014, 8ª Reimpressão: Agosto 2021. Capa: Imitação de couro Páginas: 2050 páginas Idioma: Português
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Romanos 4:4-5
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“Pai Nosso...”
Começamos nossa oração nos dirigindo ao verdadeiro e único Deus vivo, Criador dos céus e da terra, Mestre do Universo. Jesus nos instrui a nos referirmos a Deus como “Pai Nosso”, nos convidando a reconhecer Sua paternidade universal, Seu acolhimento indiscriminado de toda criatura humana. O seio da misericórdia divina se abre e se amplia numa expansão infinita de terna afeição e amor compassivo por todo homem ou mulher criado por Deus. Ao nos ensinar a chamar Deus de “Pai”, Jesus nos convida a refletir sobre a relação de intimidade familiar que Deus deseja estabelecer conosco. Jesus nos leva a considerar esse elo eterno de fraternidade que existe entre Deus e os homens, a aliança que é simbolizada na aparição do arco-íris nos céus.
No capítulo 43 do livro de Isaías, Deus fala como Pai da humanidade, chamando de todos os confins da terra seus filhos e filhas que estavam longe Dele:
Direi ao Norte: entrega! E ao Sul: não retenhas! Trazei meus filhos de longe e minhas filhas, das extremidades da terra, a todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para minha glória, e que formei, e fiz.
Esta passagem das Escrituras mostra que somos todos membros desta grande família chamada humanidade, na qual Deus figura como o Patriarca, como o Pai Misericordioso que está sempre esperando que retornemos à segurança de Sua presença. Deus deseja construir com Seus filhos um elo de amor e fidelidade, uma comunhão sincera e amorosa que esteja baseada em um vínculo de amizade, em vez da devoção fria e mecânica que os pagãos dedicam aos seus ídolos mortos. É por isso que Jesus proíbe os discípulos de usar “vãs repetições” em suas preces. Os pagãos pensam que, quanto mais falarem e prolongarem as palavras, mais estarão atraindo a atenção de Deus. Mas Jesus nos adverte que não devemos seguir tal exemplo. A oração não deve ser encarada como uma espécie de encantamento místico, como uma fórmula mágica ou invocação mórbida. Deus não é uma estátua fria e imóvel erguida em um altar distante, mas um Pai bondoso e perdoador que está sempre pronto a acolher em Seus braços aqueles que vêm a Ele com um coração arrependido, à semelhança do filho pródigo.
Nesta introdução da prece dominical, Jesus está nos transmitindo a revelação de nossa verdadeira identidade como filhos e filhas de Deus, e nos encoraja a humildemente proclamar esta oração simples, mas poderosa, com fé na onisciência de Deus, confiando em Sua bondade e entendendo que, como nosso Pai, Ele reconhece nossos anseios e necessidades mais profundas. Não precisamos gritar, nem recorrer ao mecanismo exaustivo de repetições vãs, que indica desespero e falta de fé na provisão e na bondade de Deus. Jesus quer que entendamos que o coração de um filho é uma prece silenciosa que o Pai ouve atentamente. Deus sabe decifrar o nosso silêncio. Ele é o Pai que vê em secreto e que entende o que nossas lágrimas comunicam. As batidas de um coração aflito e quebrantado despertam a compaixão de Deus por nós. É por isso que, no Salmo 51, o autor declara, no versículo 17, que: “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus”.
Nenhuma eloquência de palavras é necessária na presença de nosso Pai. Mais do que qualquer oração extravagante ou ritual de penitência religiosa, o que agrada a Deus é um coração humilde, um coração que chora por suas faltas, que lamenta pelos pecados cometidos, mas que clama a Deus na esperança de receber Sua clemência de Pai.
“[...] que está nos céus...”
Isto é, nas alturas, pois o Pai está supremamente elevado acima de todos nós, entronizado na eternidade. Esta realidade nos inspira a considerar a alta posição de autoridade que Deus ocupa no governo universal. É também uma expressão que faz alusão à soberania e à grandeza de Deus como Rei dos reis e Senhor dos senhores. Se afirmamos que Ele está “nos céus”, isso envolve reconhecer que Deus ocupa um lugar de autoridade, de liderança em nossas vidas. Ele é meu pastor, como declara o salmista no Salmo 23. Ele é o compositor, músico e regente da minha existência, que orquestra com sublime harmonia as diversas notas e melodias que se unem na sinfonia da minha vida, uma sinfonia que Ele criou para o eterno louvor da Sua glória.
Esta passagem da prece dominical nos inspira a elevar os olhos para os céus em fascínio diante da majestade de Deus. Se meu Pai está nos céus, é para lá que meus olhos devem estar voltados. No livro da carta aos Colossenses, o apóstolo Paulo dirige aos cristãos a seguinte recomendação: “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus” (Colossenses 3.1).
“[...] santificado seja o vosso nome...”
Este deve ser o clamor incessante na boca dos filhos de Deus, e o maior desejo a ocupar nossos corações. Reconhecer a santidade do nome de Deus significa render-Lhe graças, louvores e adoração. Também significa cultivar um temor reverente a Deus que guia nossas vidas na direção de uma atitude de sabedoria, de moderação, de retidão moral. Não devemos carregar em vão o nome de Deus, mas, em vez disso, precisamos compreender o nome de Deus como sendo uma representação de Sua presença em nosso meio, que se manifesta através do Espírito Santo quando invocamos o nome de Jesus. Professar o nome de Deus é invocar Sua presença, é convidá-Lo a entrar em nossos corações, em nossos lares. É por isso que o profeta Isaías, em seu livro no Antigo Testamento, declarou, na promessa referente ao futuro nascimento de Jesus, que: “O próprio Senhor vos dará um sinal: a virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Emanuel”, que significa Deus conosco. (Isaías 7.14)
Esta passagem bíblica associa, estabelece uma relação entre o nome de Deus e Sua presença na terra! Jesus é Deus conosco, Emanuel, e seu nome contém todo o peso de sua encarnação. Orar: “Santo seja o Teu nome” é uma forma de declarar: “Santa seja a Tua presença em nosso meio”, pois é justamente através de Seu nome que Deus se manifesta entre nós. É por isso que Jesus disse, em Mateus 18, versículo 20: “Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estarei no meio deles”.
“[...] venha o vosso Reino...”
Jesus apresenta o reino de Deus como sendo o tema central na vida do discípulo. O reino é a prioridade máxima na ordem universal. Devemos ansiar, pedir ao Pai que instaure Seu reino celestial na terra. Há uma relação de mútua correspondência entre o nome de Deus ser santificado e a chegada do reino celestial. Santificar o nome de Deus em nossas vidas cria uma atmosfera favorável à vinda do reino eterno. Jesus disse, no capítulo 17 do Evangelho de Lucas, versículos 20 a 21:
Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós.
Isso significa que o reino celestial começa aqui e agora, a partir do momento em que nos arrependemos de nossos pecados e cremos em Jesus Cristo, confessando-o como nosso Senhor e Salvador. A Bíblia diz que Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que nos foi dado, o que reflete a realidade do reino em nosso interior.
“[...] que seja feita a vossa vontade, assim na terra como nos céus...”
O reino de Deus é a dimensão onde a vontade do Pai é cumprida. É como uma imensa casa, um tabernáculo eterno que se alarga em muitas seções, cobrindo um espaço grande o suficiente para abrigar as almas empobrecidas. Esta casa ampla e acolhedora possui, como Jesus disse em João 14, “muitas moradas”, e é governada por Deus. Como um patriarca rege sua casa, impondo ordem a seus filhos e subordinados, assim Deus governa o reino celestial, exercendo Sua autoridade como Pai Eterno de modo que todos obedeçam à Sua vontade.
Jesus revelou a vontade de Deus em João 6, versículo 40:
Porque esta é a vontade de meu Pai, que todo aquele que olhar para o Filho e nele crer tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.
A vontade de Deus para nossas vidas pode ser resumida nesta breve afirmação: ver o Filho e nele crer, isto é, confiar em sua obra redentora, consumada na cruz do Calvário; acreditar que, pelo sangue de Jesus, os meus pecados foram, são e serão perdoados, pois sua redenção é eterna.
Jesus disse que: “Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas somente aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mateus 7.21). Esta passagem do Evangelho de Mateus nos leva a entender que o cumprimento da vontade de Deus é a chave-mestra que destranca nosso acesso ao reino. Quando, aqui na terra, nós cumprimos a vontade do nosso Pai, estamos trazendo um pedacinho do céu para as nossas vidas, introduzindo uma fração da eternidade na breve passagem de nossa existência.
É desejo do Pai que nós, como filhos obedientes, atendamos à Sua boa e perfeita vontade. Quando cumprimos a vontade de Deus em nossas vidas, os portais eternos se abrem para nos acolher na dimensão gloriosa do reino celestial, nos concedendo um relance da majestade de Cristo. Sempre que cumprimos a vontade de nosso Pai, os céus se abrem diante de nossos olhos e, como o discípulo Estevão, que teve uma visão de Jesus entronizado à direita do Pai, nós também vislumbramos a glória que nos aguarda além do limiar da eternidade. Embora nosso Pai esteja nos céus, entendemos que Ele está nos observando com todo o Seu zelo paternal e cuidado afetuoso, e é por isso que Jesus nos convida a orar: “Seja feita a Tua vontade”.
“o pão nosso de cada dia nos dai hoje...”
Primeiro, Jesus estabelece, define a prioridade absoluta das causas referentes à eternidade e à glória de Deus. Agora, nesta segunda seção da prece dominical, Jesus nos convida a confiar na providência do Pai e pedir, com fé humilde, o alimento diário. Afinal, um bom pai não deixa seus filhos perecerem de fome! Este trecho da oração nos revela que Deus tem uma provisão para nós no amanhecer de cada novo dia. O pão se refere a uma necessidade básica, e está associado ao sustento vital, à nutrição essencial para a preservação da vida. Jesus dirige nossa atenção ao fato de que o Pai está ciente de nossas necessidades, e que Ele age no sentido de nos prover o amparo e o sustento necessários.
No capítulo 7 do Evangelho de Mateus, Jesus nos encoraja a orar e a confiar na bondade de Deus. O texto sagrado diz:
E qual dentre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?
Pais humanos, apesar de seus melhores esforços e intenções, não podem superar a bondade de Deus. Nenhum pai humano pode ser melhor do que o Pai das Misericórdias. Nenhuma mãe humana pode ser mais afetuosa e acolhedora em seu abraço do que o Pai cujo seio é biblicamente descrito como Seio da Consolação. O afago de uma mãe pode nos proporcionar alívio temporário de nossas dores, mas Deus, cujo Espírito Santo também é chamado de Consolador, promete nos oferecer eterna consolação através do Seu amor. É por isso que, em Isaías 49:15, Deus diz ao Seu povo:
Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti.
Após a queda de Adão no Jardim do Éden, a Bíblia diz que todos os seres humanos herdaram o pecado, e é por isso que Jesus se refere aos pais humanos como sendo “maus”. O argumento de Jesus é o seguinte: se vocês, como criaturas mortais corrompidas pelo pecado, são capazes de prover coisas boas aos seus filhos, quanto mais o Pai Celestial proverá dádivas às almas que clamarem por Sua ajuda!
Pedir ao Pai o pão de cada dia é uma forma de assumirmos nossa identidade como filhos, de reconhecermos a fragilidade de nossas vidas e nossa total dependência da Providência divina. Neste trecho da prece dominical, Jesus também nos ensina a sermos humildes em nossa petição. Devemos pedir “o pão de cada dia”, ou seja, não devemos nos precipitar e sermos ansiosos em nossos pedidos, pois uma atitude de preocupação excessiva com o dia de amanhã revela falta de confiança em Deus e uma fé enfraquecida. O que devemos pedir é o pão de hoje, o pão cotidiano. O Pai não promete nos fornecer uma reserva infinita de iguarias culinárias. Ele nos supre aos poucos, gradualmente, de acordo com a urgência da necessidade. Foi assim que, no passado, Deus alimentou o povo de Israel no deserto: Ele fez chover maná do céu a cada manhã, em porções diárias que o povo coletava em recipientes.
Em Mateus 4, Jesus diz, citando uma passagem do Antigo Testamento, que: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus” (Mateus 4:4). Este versículo indica a realidade da nossa natureza dual. Somos corpo e espírito. Assim como nossos corpos dependem do alimento para funcionar adequadamente, nosso espírito também necessita de nutrientes que são fornecidos pela Palavra de Deus. Às vezes, o vazio que confundimos com fome pode indicar um anseio pelo Pão Celestial, uma necessidade de absorver mais das palavras de Jesus, que são “Espírito e vida”. Assim como um pão terreno sacia nossa fome física, Jesus promete saciar a fome espiritual de todos aqueles que vêm a Ele para ouvir suas palavras. Em João 6:51 Jesus diz:
Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente.
Ao pedir ao nosso Pai o pão de cada dia, também estamos convidando-O a derramar, como maná do céu, mais de Suas palavras em nossas vidas. Portanto, a prece dominical também nos convida a ter em mente a dualidade da nossa natureza e a confiar em Deus para prover tanto ao nosso corpo quanto ao nosso espírito o alimento necessário de cada dia.
“e perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido...”
Esta parte da oração nos lembra da quinta bem-aventurança registrada em Mateus 5.7: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”. Jesus está nos ensinando que o perdão opera em ciclos infinitos que se retroalimentam, em espirais de misericórdia que são demonstradas, primeiramente, da parte de Deus em nosso favor, e então, como resultado inevitável, seguindo esse fluxo, nós estendemos o perdão aos nossos inimigos e ofensores.
A Bíblia nos informa que Deus se alegra com a bondade. No livro de Lamentações, lemos que: “As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã” (Lamentações 3.22,23). Sendo rico em graça, bondade e compaixão, o Pai não cessa de perdoar as nossas muitas ofensas. Sua misericórdia é eterna, e o salmista vai longe ao declarar, no Salmo 108, versículo 4: “Porque a tua misericórdia se eleva acima dos céus, e a tua fidelidade, até as nuvens”.
Imagine que a misericórdia do Pai é uma linda rosa que lhe foi entregue pelas mãos cravejadas de Jesus. E ao decorrer dos dias, em vez de murchar e fenecer, essa rosa de misericórdia exala, com intensidade cada vez maior, um delicioso perfume, assumindo, a cada manhã, um aspecto ainda mais belo! Neste vislumbre poético, podemos imaginar que esta rosa de misericórdia divina é, na realidade, uma gota preciosa do sangue de Jesus, que floresceu, em meio aos espinhos, na dolorosa primavera de sua paixão, consumada na Cruz.
No jardim do mundo, devemos aspirar a ser, como Jesus, essa flor que exala um aroma celestial de bondade e compaixão em favor dos nossos inimigos. Devemos imitar nosso Pai em Seu exemplo de perdão e amor misericordioso. É por isso que Jesus declara, em Mateus 6.14,15, que:
Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.
“e não nos deixe cair em tentação...”
Todos nós estamos propensos a incorrer em pecado, mas Jesus nos deixou um antídoto poderoso e eficaz contra o veneno da tentação. No capítulo 26 do Evangelho de Mateus, vemos Jesus se dirigir a Pedro com um alerta:
Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.
Vigiar significa adotar uma postura de prudência e sabedoria diante dos fatos e circunstâncias da vida. Vigiar é cultivar sobriedade, é analisar as situações cotidianas com um olhar atento, cauteloso, que sabe discernir as coisas espiritualmente. Essa atenção especial ao que nos cerca nos permitirá responder da maneira adequada aos acontecimentos da vida. Quando estamos vigilantes, nossa atitude é de fé e moderação, e nossa solução para os problemas sempre envolve a oração.
“[...] mas livra-nos do mal...”
É uma súplica por proteção divina contra as ameaças que espreitam este mundo. Em João 17, Jesus revela o meio pelo qual os discípulos são protegidos:
Já não estou no mundo, mas eles continuam no mundo, ao passo que eu vou para junto de ti. Pai santo, guarda-os em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como nós.
Esta passagem bíblica nos revela que o nome de Jesus é um forte escudo contra os ataques das trevas. A Bíblia nos informa, no livro da carta aos Filipenses, que o nome de Jesus está acima de todos os nomes, sendo superior em poder, autoridade e glória até aos anjos de Deus:
“Por isso Deus o elevou ao lugar de mais alta honra e lhe deu o nome que está acima de todos os nomes, para que, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua declare que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus, o Pai.” (Filipenses 2.9,11)
Devemos entender que, quando nos ajoelhamos ao nome de Jesus, quando falamos ou cantamos este santo nome com o coração cheio de fé, estamos invocando em nosso auxílio a força mais poderosa de todo o universo. Não há nome acima do nome de Deus, e Jesus disse que o Pai lhe deu Seu santo nome: “Pai santo, guarda-os em teu nome, que me deste”. É por isso que Jesus prometeu aos discípulos que, em seu nome, eles curariam os doentes e expulsariam os demônios. Em Marcos 16, do versículo 17 ao 18, lemos:
Estes sinais acompanharão os que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal nenhum; imporão as mãos sobre os doentes, e estes ficarão curados.
O nome de Jesus tem o poder milagroso de curar doenças e enfermidades, de repelir demônios e banir espíritos malignos. Podemos ter a segurança de que, em nome do Filho de Deus, seremos libertos de todo mal, se a Ele clamarmos com fé.
“porque teu é o reino, o poder e a glória para sempre...”
Contrariando a crença dos ímpios, Jesus esclarece que o domínio, o poder e a glória pertencem ao Pai, não aos demônios do inferno nem aos governantes deste mundo. O poder supremo pertence ao Deus Criador de todas as coisas. Ele é quem possui autoridade sobre todo o universo. Nosso Pai é o único digno de glória, e é por isso que Ele disse, como está escrito no livro do profeta Isaías:
“Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória não darei a outrem, nem o meu louvor, às imagens de escultura.” (Isaías 42.8)
Quando o diabo tentou fazer com que Jesus o adorasse, a resposta que Jesus ofereceu comprovou sua fidelidade ao Pai. O Senhor nos ensina, no episódio registrado em Mateus 4:10, a cultivar um pensamento e atitude semelhantes, oferecendo nosso louvor e glória unicamente ao Pai:
Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás.
“Amém.”
Após nos transmitir princípios e ensinamentos tão valiosos nesta simples oração, Jesus nos convida a encerrar a prece com uma palavra que deriva do hebraico e que significa: “Que assim seja feito” ou “Que assim seja”. A lição por trás do encerramento da prece dominical é que não devemos proferir nosso amém a tudo o que ouvimos. A Bíblia diz, em 2 Coríntios 1, versículo 20, que todos os améns devem ser dados em nome de Jesus:
Porque todas as promessas, quantas há de Deus, são nele sim, e nele Amém, para glória de Deus por nós.
Esta passagem das Escrituras nos ensina que, sempre que dizemos amém em nome de Jesus após uma oração, estamos oferecendo glória a Deus e cumprindo com o propósito para o qual o Pai nos criou!
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Papas Reformadores 1.2
Lutero era um culto monge Agostiniano. Seguia a filosofia e as catequese do cultíssimo Santo Agostinho. 2019 out 03 Dizem que o monge Lutero não tinha a menor intenção de fundar uma igreja evangélica ou protestante! Queria apenas corrigir alguns decretos e aberturas do Papa do seu tempo. José Fernandes de Oliveira – Aletéia. 16 set 2019 O Papa não cedeu. Lutero também não! E em pouco tempo, nos…
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O PODER DOS SALMOS (O SIGNIFICADO DOS SALMOS) EXPLICADO
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