#estrume
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nandaramos · 2 years ago
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Hoje eu não fui cobaia sozinha! 🤪😆😅🤣 #Cobaias #CabeleireiroMaluco #BrincadeiraDeCriança #Família #AmoMuito #Brother #Mano #AmoMuito #Estrume #Kabrito #NandoRamos #NandaRamos (em Angatuba) https://www.instagram.com/p/Cmszzu3ODOE/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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void-critters · 1 year ago
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Low effort text post meme but it's my current D&D party™
Bonus:
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xx-angelslut88-xx · 1 year ago
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MINORS/NO AGE IN BIO DNI
I just found a super old quick comic of my troll OCs. I still love Keistr so much y’all don’t know. These two are so toxic I should draw them more. I should remake this comic sometime.
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anne-souza · 8 months ago
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E de repente eu me esquivo entre todos, e me isolo em silencio porque sinto falta de alguém que ainda não chegou. Falta de um ser humano de verdade, que não seja marcante por contar mentiras e me traumatizar , mas sim por me fazer desejar ter outras vidas. Ou simplesmente dar sentido a esta. Sinto falta de ter uma relação daquelas intensas que eu nunca tive... mas nao intensa do tipo "sou casado e n consigo me controlar pq vc é muito gostosa" e sim intensa do tipo "to me mudando de cidade pra poder ficar com você". Todos nós nos tornamos vazios, rochas e estrumes por nao diferenciar o desejo da atração. Por nao identificar quem é pra vida, de quem é pra uma noite. E ainda achar ruim e desacreditar do amor quando tudo desmorona porque queremos escolher demais, e as melhores opções não são escolhas. Elas acontecem. Eu queria que chegasse alguém que fosse profundo como eu e até dramático. Que dramaticasse minha despedida, mais nao me deixasse ir de forma alguma, porque eu seria importante de verdade e viver sem mim não teria sentido. Alguem que escreva textos assim como eu, ou que nao escreva mais que pelo menos leia com vontade, sem esforço. Que seja bom em gravar a cor dos olhos , e a voz de outra pessoa. E nao a bunda ou o peito. Que toda atencao que me dá nao fosse desviada por uma gostosa que passou na frente. Que ainda estaria olhando pra mim como se o mundo lá atrás nao existisse. E eu seria recíproca porque meu carácter é designado a isso. Beleza artificiais e almas podres não ganham minha atenção. Eu sinto que não faço parte da maioria, e nem desse mundo. Eu queria que alguem me dedicasse um album ao invés de uma música do momento. E que soubesse tocar minha musica preferida, ou só colocasse ela como toque de celular quando eu ligasse. Eu sei, parece bobagem de criança, mais eu queria sentir essa conexão de almas gêmeas. Queria que guardasse uma foto minha, ou nossa na carteira e que olhasse todos os dias com olhos de admiração. Que falasse pras estrelas sobre mim. Eu queria uma relação onde o sexo nao fosse so pra apaziguar ou manter, mais que fosse pra satisfazer. Os dois. Que cada centimentro do corpo importasse e que sentissemos a energia do toque como algo impactante e profundo. Que tudo fosse único. Eu queria uma relacao que não acabasse nessa vida, que não tivesse o tempo contado pro fim, que não fosse cobrada e nem padronizada. Algo natural e verdadeiro, que todos invejariam por nao ter e julgariam por nao conhecer. Mas se torna cada vez mais precario encontrar alguem que saiba amar, porque nós também nao sabemos. Porque nossos coracoes esfriaram. Porque amor se tornou 6 relacionamentos em um ano. Porque lembrar de alguém é não ir pra frente. Porque a gente ta sempre se afastando de nós mesmos, e criando muros invisíveis e depois nao entendemos nossa solidão. Porque estamos ocupados com nossa vida pra prestar atenção na vida de quem a gente diz que gosta. Porque os detalhes de outro nao importa mais que o nosso. Porque pra que me render a uma pessoa só se eu tenho só uma vida? Eu queria quebrar essa barreira, e ultrapassar esses limites. Queria alguem que estivesse disposto a isso tambem, sem eu precisar convidar, que aparecesse na hora certa sem forçar, pronto pra me ganhar.
Mary
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desmaterializandose · 6 months ago
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Antes da primavera e do perfume, vem o suor, a lágrima e o estrume.
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imninahchan · 3 months ago
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pessoal, eu queria falar sobre um tópico muito sensível, mas muito importante, que já chegou a ser mencionado por um dos perfis que eu sigo e que, infelizmente, retornou pro meu domínio: blogs que promovem conteúdo sobre dietas/emagrecimento de uma forma nada saudável.
a minha vida toda eu sempre disse pra mim mesma que eu nunca tive problemas com meu peso, embora esse tb sempre tivesse sido um assunto recorrente pra mim. Apenas recentemente que eu cheguei a conclusão que eu, de fato, tinha problemas alimentares mas não os reconhecia por achar q o eu fazia era normal. A minha relação com o kpop, por exemplo, mudou muito depois disso. Pq, infelizmente, o padrão feminino reproduzido dentro do gênero musical que eu consumia me afetava imensamente e eu nem me dava conta do quão nocivo era.
Então, me dói muito, me deixa muito assustada quando eu me deparo com esses blogs ou tenho eles interagindo comigo porque, perdão se você tem um blog assim ou segue blogs assim, mas não existe nenhum tipo de consciência ou responsabilidade do que está sendo promovido ali. Não vou ficar citando os tipos de postagens pra sla não despertar gatilho em ninguém que esteja lendo, mas vocês já devem imaginar o que se pode ser encontrado.
por isso eu peço com todo meu coração que vocês pensem um pouco antes de seguir, interagir ou reproduzir esse tipo de conteúdo, não só pelas pessoas que vocês podem influenciar mas por vocês mesmos tb. Existe uma diferença muito grande entre uma alimentação saudável para atingir um peso saudável e correspondente à sua idade/altura/entre outros fatores, e uma alimentação (que nunca é saudável) pra atingir um padrão nada saudável imposto pela sociedade. Por isso existem profissionais da nutrição. E para além da comida dentro ou fora do seu prato, existe todo um trabalho psicológico que se faz quando se procura perder ou ganhar peso justamente porque a nossa sociedade é um estrume.
Não quero parecer palestrinha, apenas falar sobre algo que vem me causando pensamentos que há muito tempo eu tinha me livrado. E aí eu fico pensando, quantos de vocês tb não devem ter tido os mesmos pensamentos ou até transformado esses pensamentos em realidade acreditando que eles eram normais quando, de fato, não são. Por fim, também queria deixar registrado que não quero ser seguida por esses blogs ou ter o meu blog, de qualquer forma, associado a esse tipo de conteúdo. Vou bloquear todos que interagirem comigo.
Boa noite, irmãs, se cuidem♡
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izzynichs · 8 months ago
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ESTÁBULOS
com @deathpoiscn
flashback: 19 anos atrás
Isabella estava no acampamento há apenas alguns meses, e já tinha a fama de encrenqueira. Deveria ser a terceira ou quarta vez que Quíron lhe dava um bronca seguida de castigo, e ela continuava a arrumar confusões. Bateu em um campista, destruiu parte dos campos de morango praticando a fitocinese, bagunçou o chalé de Dionísio para implicar com um de seus filhos, e agora havia usado o seu poder para enrolar um campista numa raiz e deixá-lo pendurado no alto de uma árvore. Foi mandada aos estábulos para limpar tudo, e ouviu uma voz conhecida atrás de si. — Veio para me ajudar ou me dar bronca também? — Resmungou, virando-se com a pá na mão, jogando no lixo os estrumes dos pégasus e fazendo uma careta. — Aposto que foi a ridícula da Janis que me dedurou. Eu deveria jogar essa bosta na cama dela. — Ela parou por um segundo, abrindo um sorrisinho. — Ei, é uma boa ideia.
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cheerfly378 · 2 months ago
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"Ai não sei oq a Apple white não era egoísta ela era sapatona"
Nossa realmente ela ñ era egoísta, ela só fez de tudo para que a "amiga" dela não tivesse um final feliz!!!!
"Ai mas a mãe dela é narcisista"
Tô nem ai minha filha, a mãe da revenn é muito pior e mesmo assim ela não é esse estrume de pessoa
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garfo-na-tomada · 5 days ago
Note
gratidão, frater ! Por gentileza, o senhor conhece ou existe alguma fórmula de poder ajuda a gente a se esconder? Quando faço minha rotina por morar com outras pessoas acabo insegura se vou ou não ser vista. Uma das pessoas com quem moro tem uma sensibilidade ou pelo menos parece ser dessa forma … Pensei em alguma dos PGM já que tem fórmulas para tudo ! Agradeço por tudo e muitas bençãos para todos.
Olá, amiga! Entendo sua preocupação, a prática da magia tende a fazer as pessoas torcerem o nariz quando descobrem o que a gente está fazendo, ainda mais dependendo do tipo de coisa que a gente faz.
Infelizmente, o que tem nos PGM de feitiço de invisibilidade é meio inviável, porque envolve pegar o estrume rolado por um besouro rola-bosta e azeite de uma azeitona ainda não madura, moer tudo junto e passar no corpo enquanto recita uma prece a Hélios (PGM I. 222-31). Não recomendo. Imagino que a fórmula em si sozinha não funcione sem o componente material e não consigo imaginar o que poderia ser o substituto para estrume.
O que dá para fazer que não envolve nojeira é trabalhar com um talismã do Sol (tem um pantáculo de invisibilidade na Chave de Salomão) ou da Lua. Diz o Chris Warnock que a Lua nova (especialmente nos graus em que a lua fica cazimi) é ideal para isso. Boa sorte! Obrigado e muitas bênçãos para você também, querida.
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amor-barato · 3 months ago
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Pois aqui está a minha vida.
Pronta para ser usada.
Vida que não se guarda
nem se esquiva, assustada.
Vida sempre a serviço da vida.
Para servir ao que vale
a pena e o preço do amor.
Ainda que o gesto me doa,
não encolho a mão: avanço
levando um ramo de sol.
Mesmo enrolado de pó,
dentro da noite mais fria,
a vida que vai comigo é fogo:
está sempre acesa.
Vem da terra dos barrancos
o jeito doce e violento
da minha vida: esse gosto
da água negra transparente.
A vida vai no meu peito,
mas é quem vai me levando:
tição ardente velando,
girassol na escuridão.
Carrego um grito que cresce
Cada vez mais na minha garganta,
cravando seu cravo triste
na verdade do meu canto.
Canto molhado e barrento
de menino do Amazonas
que viu a vida crescer
nos centros da terra firme.
Que sabe a vinda da chuva
pelo estremecer dos verdes
e sabe ler os recados
que chegam na asa do vento.
Mas sabe também o tempo
da febre e o gosto da fome.
Nas águas da minha infância
perdi o medo entre os rebojos
Por isso avanço cantando.
Estou no meio do rio,
estou no meio da praça.
Piso firme no meu chão,
sei que estou no meu lugar
como a panela no fogo
e a estrela na escuridão.
O que passou não conta?
Indagarão as bocas desprovidas.
Não deixa de valer nunca.
O que passou ensina
com sua garra e seu mel.
Por isso é que agora vou assim
no meu caminho.
Publicamente andando.
Não, não tenho caminho novo.
O que tenho de novo
é o jeito de caminhar.
Aprendi
(o caminho me ensinou)
a caminhar cantando
como convém a mim
e aos que vão comigo.
Pois já não vou mais sozinho.
Aqui tenho a minha vida:
feita à imagem do menino
que continua varando
os campos gerais,
o que reparte o seu canto
como o seu avô
repartia o cacau
e fazia da colheita
uma ilha de bom socorro.
Feita à imagem do menino,
mas à semelhança do homem:
com tudo que ele tem de primavera
de valente esperança e rebeldia.
Vida, casa encantada,
onde eu moro e mora em mim,
te quero assim verdadeira
cheirando a manga e jasmim.
Que me sejas deslumbrada
como ternura de moça
rolando sobre o capim.
Vida, toalha limpa,
vida posta na mesa,
vida brasa vigilante,
vida pedra e espuma,
alçapão de amapolas,
o sol dentro do mar,
estrume e rosa do amor: a vida.
Mas é preciso merecer a vida.
Thiago de Mello, in: A Vida Verdadeira
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momo-de-avis · 11 months ago
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quero tanto que a manifestação dos agricultores acabe com o pessoal a despejar fossa e estrume no parlamento e no palacio de s bento tipo na franca e na belgica queria bue ver o marcelo coberto de merda 🤞🤞🤞
Dream on 😔
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orapazdapoesiasblog · 5 months ago
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Tabacaria
O poema do heterônimo Álvaro de Campos, com o famoso verso: tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a pôr humidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
Estou hoje perplexo como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa,
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei-de pensar?
Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso ser tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim…
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas —
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas —,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.
(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folhas de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)
Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, sem rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.
(Tu, que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno — não concebo bem o quê —,
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)
Vivi, estudei, amei, e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente.
Fiz de mim o que não soube,
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.
Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-te como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.
Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olhou-o com o desconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, e eu deixarei versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, e os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.
Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?),
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.
Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.
Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.
(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.
O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o: é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu.
Álvaro de Campos (Fernando Pessoa)
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glazebittersweet · 11 months ago
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This is Hestia and Estrum. They're besties and escaped from Alternia. Hestia is a journalist and Estrum helps them.
Hestia is a tealblood nonbinary transmasc bi they/them prns.
Estrum is a violetblood nonbinary transneutral androgyne trixic straight lesbian he/she/they
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kw-espeak · 2 years ago
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V de estranha VITÓRIA
Ora, que belo sol esplandecia sob o topo de minha cabeça, como uma grande coroa a me presentear com a cegueira do destino, eu estava bem em caminhar em meio a essas arvores com gostos escarlates. Pude facilmente adentrar aquela estreita porta que me chamava a dias, dia após dia me tentando como o diabo, sussurrando em meus ouvidos todos os tipos de desavenças das quais eu resolvi deixar se tornar uma bela bola de neve para saber que uma hora, eu poderia expeli-la pelos ares como um vulcão.
Foi tarde a sensação de desaforo, contemplou certamente todos os segundos onde mal pude entender como minha lava gélida não escorreu sob sua maldita pele asquerosa, de tal forma que merecera; de como sua jornada besta e egoísta deveria ser repelida por todos os orifícios que lhe pertencerá, eu poderia muito bem, me saciar em ver sua cara coberta pelo carmim ardente como fogo a te perturbar incessantemente jurando anseio em compreender todo seu alvoroço patético. De todos os tempos em que mantive a iluminada calma, pude sentir pena de sua insignificância de forma direta, como espera que alguém te delegue empatia?
Não é meu dever de forma alguma te castigar por não poder ter recebido o tão necessário amor da mamãe, acha que pode jogar a frustração em todos é? Que pena dela, que pena da órfã de coração, tamanho sofrimento caiu nas costas da criança que mal sabe em que estação ouve seu primeiro suspiro, não é mesmo? Deixe a coitadinha se segurar as bordas do mundo, jurando ser alguém digno de algo que nunca vai atrás, minha nossa, como ela sofre!
Desalmado é a quem tem de se doar a ti, despencando de um enorme precipício de espectativas, jurando amor pelos quatro cantos de seu mundo a todo pulmão, mal sabendo o maior desprezo que obtivera da incrível donzela que mal pode olhar a cinco palmos a frente de seu umbigo, incapaz de realmente saber amar a quem lhe deu oportunidade de sinceridade, prefere correr risco da adrenalina da insatisfação com si própria, proferindo ódio a quem menos deveria, mas coitado deste, coitado seja!
E nunca iras conseguis juntar dois neurônios e ter uma cabeça que realmente funcione para alguma coisa a não ser reclamar de cumprimentos penianos, e dicas de como não ser uma burra pelo menos a si mesmo, mas se recusando a se descobrir minimamente? role a diante em seu próprio estrume apodrecido de ideias cabisbaixas; poupe a vida de minha pele e não me dirijas nem mesmo o olhar de suplica, pois eu, eu te enojo! DESISTA definitivamente de todo seu plano em ser parte de alguma coisa, e definhe em seu pleno esquecimento. mal precisei proferir grandes palavras para lhe por em seu lugar pífio, e lá, longe, baixo e escuro, é onde deve permanecer até que limpe sua alma desprovida de gratidão; A mim, não terás mais mãos; só velas acesas em desleixo e, demasiada indiferença.
ESQUECIDA E SÓ PERMANECES, ATÉ QUE O SOL VISLUMBRE TEU CÉREBRO.
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Angoisse - August Friedrich Schenck
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brinachesscake · 1 year ago
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Oii gente preciso desabafar aqui, provavelmente ngm vai ver mas só queria falar. Que eu tenho a melhor amiga do mundo, ela me ama e cuida de mim, sempre serei eternamente grata por ter ela do meu lado.
Mas eu cometi alguns erros, por mais q eu talvez tenha visto eles um pouco tarde queria deixar registrado q não me acho tão perfeito o quão falo que sou, que eu infelizmente chatiei uma das pessoas mais importantes da minha vida. Eu acho que não vi, mesmo quando pedi um recomeço, ela deu a iniciativa e me sinto feia e ruim por n ter percebido isso rapidamente. Meus problemas não são desculpa e nunca serão, eu amo ela tanto mais tanto q compraria até o presente mais caro só pra ver ela contente, gostaria q nodsa amizade estivesse mais normal (se não fosse pela distância).
Eu sei que agora ela tá com raiva, e não quer falar comigo agora, ou durante alguns dias e ela tá na razão dela, eu n ter respondido suas mensagens é um put de um ngc chato e desnecessário, tô me sentindo uma amiga bem ruim justo agora q a gente mais precisa de uma e outra pra poder passar pelas cordas. As vezes eu sou um estrume de gente, eu assumo e me arrependo do meu comportamento desses últimos 3 dias, peço que me perdoe encarecidamente com sua humilde misericórdia que só a senhora tem. Eu tô senso ausente e meio sem responsabilidade, eu queria poder tá no seu quintal ou na pracinha do serrano ouvindo alguma música velha e rindo falando mal dos meninos que já gostamos. Por favor não me odeie. Eu não quero que você fique com tanta raiva assim de mim. Poxa a conversa hoje tava tão legal mas eu sumi pq sou otaria e foi isso te amo me manda video do leon no tiktok pfv
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domquixotedospobresblog · 1 year ago
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Brilhos de luz,a natureza tem essa magia,faz tudo brilhar,mesmo sem precisar de energia,a elétrica para deixar registrado,o sol com seu brilho amarelo,a lua e sua candura,e as estrelas em noites muito escuras,tem as aguas vivas no oceano,uma das mais lindas criaturas,e quem não correu feito louco atrás de piscantes vagalumes no mato,nem ligando de pisar em montes de estrumes,essa é a vida principalmente de gente no campo,onde se trocam os nomes e agora piscando são pirilampos,um lugar afastado distante de tudo,parecemos viver em outro mundo,um mundo esquecido, perdido talvez, onde a luz do dia mostra as belezas do lugar,mas a magia acontece depois das seis, perto da noite apontar,onde uma outra luz,invade os portões das casas,as beiras de lagoas e cercas de todo lugar,e só se vê os vultos dos casais a namorar,pais procurando filhas e mães avisando os filhos,sabe aquele medo de alguém engravidar, aí só casamento,para o mal reparar,quem sabe não seja isso que todos esses pares mesmo querem,dizer o sim alí no altar,esse é o brilho das luzes,que num mundo esquecido,nunca deixa o amor esfriar,onde tudo está para trás em relação a cidade,mas a principal intenção mesmo e nunca deixar de amar.
Micro crônica de Jonas R Cezar
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