#estilo fantástico
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suenosyfantasmas · 10 months ago
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Esculturas: Mark Newman, escultor figurativo. Estados Unidos(1962). Utiliza para crear sus esculturas bronce y resina. Estilo tradicional, grotesco y fantástico.
Fuente: Pinterest.com / Google.com
Sueños y fantasmas. El arte de soñar.
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elbiotipo · 5 months ago
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Che en serio estaría buenísimo un juego en Argentina y Latinoamérica con gráficos low-poly (estilo Play 2), imaginate un juego en la época de las guerras civiles estilo Red Dead Redemption o Skyrim con TODO el país y alrededores simulados, si lo querés hacer con gráficos ultra-HD es una cosa gigante imposible pero si lo hacés con gráficos más retro se puede.
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hauntedeyes123456 · 15 days ago
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oioi mandy! eu vim fazer uma pergunta! como vc acha q seria o quarteto fantástico(traumatizado) se vivessem atualmente(sem contar os traumar)? coisas como música favorita, estilo de roupa, Hobbies, como seria a vida do theo e do sam com diagnóstico e etc
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(Theo jumpscare💥)
O Theo escutaria rebzzy com toda certeza, sinto que a saúde mental dele seria um pouco melhor com um diagnóstico e que ele conseguiria lidar melhor com suas crises, ele teria muitos stimtoys também
O lado negativo é que eu acho que ele se envolveria em um lado meio obscuro da internet tipo Twitter, discord, 4chan... mas a gente não precisa falar sobre isso
O Sam também lidaria melhor com o seu TDAH e tomaria remédios pra ajudar na concentração, ele com certeza iria ter hiperfoco em Minecraft por um tempo, super seria fã da mitski e da Hatsune Miku e iria ser viciado no cellbit
Erik ia ter uma conta no TikTok e talvez teria um blog pra falar sobre música e moda alternativa, ele não ia mudar muita coisa talvez, só seria fã de umas bandas mais atuais e também usaria tumblr
A Luna não ia mudar quase nada eu acho, ela não é muito ligada na cultura pop nem da época dela, imagina da nossa, mas acho que ela teria muitos seguidores no Instagram por postar as artes dela e as roupas que ela faz/usa
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shaibonbon · 3 months ago
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Little esboço da Bon, com os melhores cumprimentos
AWAWAWAAAAAAWWAAAAAA 😳🥺🥺🥺
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💜💜💜💜❤️❤️💜🥹💜💜🥹🥹🥹🥹🥹💜💜💜❤️❤️ AMO COMO FIZESTE BONBON, ELA FICOU TÃO FOFINHA E BONITINHA IHIHIH <33 JURO O LITTLE ESBOÇO ESTÁ MAIS PARA GRANDE OBRA PRIMA MDS, A VONTADE DE COLOCAR ISSO POR TODO LADO E MOSTRAR A TODOS- ❤️💜💜💜❤️💜💕❤️ THANKS YOUUUUUUU, AGRADEÇO IMENSO 🥹
O TEU ESTILO DE ARTE É SIMPLESMENTE FABULOSO E FANTÁSTICO 💜🥹💜💜❤️💜 AMO COMO FIZESTE O CABELO E O SHADING<33
*happy bunny*
Agora tenho de retribuir o favor >:d
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anaharae-s · 10 months ago
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Esse ano eu quis começar de uma maneira diferente e me desafiar com as edições de capa e acabei encontrando esse desafio proposto pela conta @angellen, logo tratei de colocar em prático tudo que sabia e assistir inúmeros vídeos no YouTube para alguns estilos de capa que nunca havia feito.
A maioria das capas nesse post estão disponíveis para doação, então caso você veja e tenha interesse manda uma mensagem por aqui! ♥
Estilo: Clean / Tema: Sobrenatural
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Confesso que a mistura do clean com sobrenatural me pegou desprevenida, mas foi então que lembrei dessa arte linda da @eerna e pensei ter tudo a ver usar. Noragami não é lá um fandom muito ativo, mas espero que gostem de ver essa edição.
Capa disponível para doação
Estilo: Romântica / Tema: Filmes
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Pensa numa capa que me deu trabalho encontrar uma inspiração! Sinceramente, eu não sou uma grande fã de filmes de romance, então precisei buscar bastante na internet e pedir ajuda da @cham-stuff e @druh19 para conseguir usar a capa de Heartstopper como inspiração.
Capa doada
Estilo: Fluffy / Tema: Ballet
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A fofura já faz parte do meu cotidiano, então das capas essa foi uma das mais tranquilas de se fazer, ainda mais quando usei a empolgação do pessoal com a categoria miraculous e criei algo com a protagonista.
Capa disponível para doação
Estilo: Divertida / Tema: Desenho Animado
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Queria fazer algo com algum desenho que remetesse a minha infância, então eu lembrei de uma das versões das Meninas Super Poderosas (Geração Z, provavelmente quase ninguém viu) e uni a arte da maravilhosa @shi-yin-drawings e quanto ao título a inspiração veio enquanto assistia Galinho Chicken Little 😂 
Capa doada
Estilo: Colagem / Tema: Colegial
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Essa foi uma das capas que mais me deu trabalho, eu queria fazer algo diferente e me inspirar em capistas como a @maridrista e o @kenjicopy então me arrisquei na colagem com muito mais elementos e imagens.
Capa doada
Estilo: Vintage / Tema: Literatura
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O pedido de capa da @marol-27 veio em boa hora, sinceramente trouxe todo o ar retro da Londres antiga e junto a nostalgia da saga de Animais Fantásticos.
Estilo: Dark / Tema: Piratas
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Estava com saudades de fazer edições 2D, então aproveitei o tema piratas para lembrar um dos meus primeiros pedidos de Piratas do Caribe.
Capa doada
Estilo: Sexy / Tema: Magia
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Esse tema me fez quebra a cabeça por dias atrás de uma personagem que pudesse combinar com a temática, escolhi a Vanessa mesmo sem ver o anime e confesso que amei o resultado da edição (mesmo considerando que talvez não esteja tão sexy assim).
Capa disponível para doação
Estilo: Angst / Tema: Amor Proibido
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Agradeço novamente a @cham-stuff e a @druh19 pela ideia de usar o shipp Yuriona! O estilo angst é um dos meus favoritos, então confesso que curtir bastante editar essa capa e o resultado. ‪‪❤︎‬
Capa doada
Estilo: Manipulada / Tema: Cisne
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Essa é oficialmente a capa que mais me deu dor de cabeça, entretanto é a minha favorita! Eu precisei dar um jeitinho, já que após ver tantos Watch me! no YouTube sobre como fazer uma manipulação de imagem, tentar e falhar miseravelmente percebi que isso não é comigo.
Então, recorri a usar a imagem com a autorização da @madbalalaika que realmente sabe manipular como ninguém.
‪‪❤︎‬ Para todos os capistas que fazem capas manipuladas, minha admiração por vocês só aumentou ainda mais, viu?
Capa doada
Estilo: Vetor / Tema: Música
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Precisei de novo reforços da @cham-stuff dessa vez para me explicar o que era esse estilo e após ela me mostrar alguns modelos de referência consegui criar essa edição e concluir o desafio.
Capa Doada
Muito obrigada por ler todo esse desabafo gigantesco e principalmente por tirarem um tempinho do dia de vocês admirando as minhas capas. ‪‪❤︎‬
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prettyhboy · 10 days ago
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KESSYA.
Bem, meus dias tem melhorado enquanto passo tempo ao seu lado.
De fato eu me senti fantástico quando você me elogiou em dias que me sentia fadado ao fracasso.
Passei tanto tempo isolado, que às vezes não consigo demonstrar o que sinto, mas é um sentimento lindo, compactado como o núcleo de uma estrela negra.
Com uma densidade que poderia explodir esse planeta numa fração de segundos, ou como o bater suave das asas de uma borboleta, fazendo minha alma ficar acesa estilo brasa na fogueira, e meu coração a beira de atingir os 200 batimentos por segundo, é algo de outro mundo.
Profundo é seu sentimento oculto no mar que não tem fim, mas que às águas revelam aos poucos, e o cristalino dos seus olhos é algo divino.
Refletindo sua calma da maneira mais singela possível.
Você me atinge positivamente como um carro capotando sem parar, estraçalhando até o ar, descendo de um penhasco e só terminando de rolar quando todo o metal em milhões de pedaços se dobrar.
Você é um sentimento novo, que não cessa jamais, é uma Rosa tão brilhosa que acaba se destacando entre todas as outras plantas existentes, maravilhosa, delicada, com pétalas fininhas, sensível ao sol muito forte do meio dia, então precisa de uma sombra no meu Vale, proteção com uma cerca bem longa, e água fresquinha da colina.
Digamos que... Se toda a vida se esvair, eu morreria feliz por conhecer sua áurea diferente, e agradeceria até dormindo eternamente, por minha visão ter apreciado uma obra de arte atemporal como você, por ter passado dias perfeitos em sua presença que é de longe a melhor benção que eu pude ter, e o privilégio sem merecer, de conversar com você e te entender um pouquinho, você é um mundo complexo e completo, que precisa de muito afeto, abraços no deserto, que seu coração seja sempre irrigado com boas emoções.
poema por: prettyhboy.
cover por: prettyhboy.
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1mikel2 · 2 months ago
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JaeCheol Park AKA PaperBlue, crea estos impresionantes e intrincados dibujos a modo de sketches arquitectónicos. Pero en lugar de imaginar un edificio edificable, Park emplea la estética clásica ilustrativa para formar entornos urbanos fantásticos donde las estructuras aparecen y desaparecen, mezclando entre sí una neblina de patrones geométricos sumamente espectaculares.
Sus líneas sueltas y sus capas intensivas amenizan los estilos arquitectónicos históricos que destaca en sus dibujos. El artista, que tiene su sede en Seongnam, Corea del sur, tiene una amplia audiencia para su arte digital y conceptual. Park comparte sus tutoriales de dibujo en YouTube y también os podéis hacer con su libro “The art of Paperblue” disponible en Amazon.
JaeCheol Park AKA PaperBlue, creates these impressive and intricate drawings as architectural sketches. But instead of imagining a buildable building, Park uses the illustrative classical aesthetic to form fantastic urban environments where structures appear and disappear, mixing together a fog of extremely spectacular geometric patterns.
Its loose lines and intensive layers enliven the historical architectural styles that stand out in their drawings. The artist, who is based in Seongnam, South Korea, has a wide audience for his digital and conceptual art. Park shares his drawing tutorials on YouTube and you can also get his book "The art of Paperblue" available on Amazon.
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arsenal-le-comte · 8 months ago
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Michel Parkes
Es un artista estadounidense nacido en 1944, reconocido por sus pinturas surrealistas que fusionan elementos mágicos, fantásticos y misteriosos. Parkes es conocido por su habilidad para crear obras que transportan al espectador a un mundo de ensueño y fantasía.
Sus pinturas suelen presentar figuras humanas, a menudo mujeres, en escenas oníricas y evocadoras, acompañadas de animales fantásticos, elementos naturales y simbolismo esotérico. La técnica detallada y la paleta de colores vibrantes son características distintivas de su estilo.
Las obras de Michael Parkes han sido exhibidas y admiradas en galerías y museos de todo el mundo, ganando reconocimiento por su originalidad y belleza atemporal. Su arte sigue cautivando a espectadores de todas las edades, invitándolos a sumergirse en un universo de magia y maravilla.
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nevenkebla · 8 months ago
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Susan vs. Doom
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Fantastic Four #259 John Byrne (Escritor, dibujante)
— Susan Storm: Reconozco este estilo de tecnología. ¡Solo un hombre ha podido construir esta nave! ¡Doctor Doom! — Doctor Doom: Excelente, Susan. Eres tan inteligente como hermosa. Me molestará ligeramente aniquilarte junto al resto de los Cuatro Fantástico. — Susan Storm: Ahórrame la hipocresía, Doom. El rayo inhibidor que usaste contra nosotros perdió sus efectos hace tiempo. Ahora no hay nada que evite que utilice mi campo de fuerza para abrir tu armadura y aplastarte… si es que eres tú de verdad y no uno de tus dobles robot.
— Doctor Doom: ¡Qué saludo! ¿Así es cómo te diriges a tus superiores, mujer? Te había creído una dama. Pero si insistes en hablar como una moza de cocina… ¡Te trataré como a una! — Susan Storm: ¡Lo… he notado! Doom debe de estar usando una especie de arma vibratoria que contrarresta mi campo de fuerza. Por el bien del bebé debo acabar con esta pelea antes de que pueda golpearme demasiado… pero con su extraño código de honor me asombra que golpee a una mujer… matar a una, sí, pero lo creía por encima de la brutalidad. ¡Lo sabía! ¡Otro de los condenados robots de Doom! Y no era uno particularmente bueno. ¡Mi campo de fuerza ariete le ha arrancado la cabeza!
— Doctor Doom: Perdona que no te haya dado la bienvenida en persona, Susan. Hay asuntos más urgentes que me preocupan. — Susan Storm: ¿De verdad, von Doom? Usaste a tus robots contra nosotros la última vez que luchamos. Me inclino a pensar que sencillamente tienes miedo de enfrentarte en persona a cualquiera de los Cuatro Fantásticos. — Doctor Doom: Me conoces mejor que eso, mujer. Sencillamente, encuentro indigno de un monarca rebajarme a la violencia física. Mi verdadero poder se encuentra en la fuerza de mi intelecto y cómo usarlo para guiar a otros. — Susan Storm: Un bonito discurso, Doom, pero carece de convicción. ¡Sigues sin enfrentarte a mí! ¿Tengo que ir a por ti? ¿Tengo que desmontar toda esta nave para encontrarte? — Doctor Doom: ¡Maravilloso! ¡Maravilloso! ¡Qué fuego! ¡Qué fuerza desconocida! Te aplaudo, Susan Richards. ¡Te has convertido en una auténtica guerrera por derecho propio! Desde luego que podrías destrozar esta nave. Sin duda serías capaz de encontrarme. Por primera vez hasta me veo compelido a considerar que tú, a quien creía la más débil de los Cuatro, podrías sobrevivir a una batalla con Victor von Doom. Pero antes de poner a prueba esa hipótesis, mira detrás de ti. — Susan Storm: ¿A qué juegas ahora, von Doom…? Oh… no… ¡E-ese de ahí es Johnny! ¡Y Ben! Pero… ¿Contra quién pelean?
— Doctor Doom: ¿Pelear? Querrás decir quién los está destruyendo, ¿no? Mira atentamente, Susan. Sin duda reconocerás a un viejo… amigo. — Susan Storm: ¡Tyros! ¡Tyros! ¡Pero está muerto! — Doctor Doom: No, Susan. Ha resucitado. Por mi mano. ¡El poder cósmico vuelve a ser suyo, el mismo poder que una vez le robé a Silver Surfer! ¡Y esta vez nada evitará que Tyros, mi involuntario esclavo, destruya a los Cuatro Fantásticos!
— Doctor Doom: Y ahora me enfrento a ti. A quien estás viendo es al auténtico Victor von Doom. La decisión es tuya. Enfréntate a mí en una batalla a la que quizá podrías sobrevivir… dejando a tus seres queridos en una a la que ellos no pueden sobrevivir… o acude en su ayuda, recordando siempre que hacerlo es huir de Doom. ¡Reconocer que él es tu superior! — Susan Storm: ¡Maldito seas, Doom!
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2as2gs · 11 months ago
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El último sueño
4 de Enero 2024
Buenas nuevas es que no haya noticias, recuerdo me decías cuando te llamaba por teléfono después de bastante tiempo sin hablar.
Recordaba esa frase esta tarde, cuando tu hija adoptada ha llamado para decirnos que te ibas, otra vez, la definitiva.
No quisiste que te acompañáramos en tu olvido de la vida, quizás protegiéndonos, de nuevo sin preguntar si lo quería, o merecía.
De niños, nos alabaste al guardarnos una pieza cada uno sabiendo que ganaba el último en ponerla, sintiendo la vida dura y competitiva.
Podía haber aprendido otras cosas de ti, dibujo y pintura, diseño y estilo, fotografía y experiencias, más no recuerdo que así fuera.
Recuerdo sin embargo dos veces que me pareció estabas orgulloso de mi.
Cuando me llevaste a visitar a un importante cliente industrial, yo aspirante a ingeniero, tú afamado diseñador local, para que viera la fábrica y sus máquinas.
Te agradó que no te avergonzara, creo, pues dijiste que actué con entereza.
La segunda vez me visitaste en mi trabajo de verano en la librería. Me dijiste que podían hacer mucho peor que emplearme a mi.
No te recuerdo ayudándome con los deberes, ni besándonos buenas noches, pero recuerdo que algunas veces, los domingos, nos cocinabas espagueti al horno con tomate.
Sí que me enseñaste a pescar, y a volar cometas, y conduje por vez primera en tu regazo.
También di la mano a mi primer bello ensoñamiento en el asiento trasero de tu coche, mientras conducías sin manos; y me gustaba acompañarte al Pirata a tomar café de sobremesa y ver el coche fantástico en aquellos veranos cántabros de inundaciones y tienda de campaña.
Fuiste padre hasta que nos dejaste, supongo, y te encontré al pasear por el puerto viejo de la mano con tu amante, mientras mi madre cubría tu plato de comida caliente y esperaba en casa.
No hay que cerrarse a las posibilidades, nos convencías en las pocas horas de custodia compartida.
Luego tuve que escapar, pues no podía ya soportar más mentiras, y en los diez años en que pasé de asustado fantasma a persona, no visitaste mi piso nuevo en el extranjero, ni llamaste más de una vez.
Me sentí segundo plato, insignificante carga; no me enseñaste a ser padre y tuve que malaprender sobre la marcha.
La última vez que hablamos me diste el pésame por mi madre, y añadiste que ya no la recordabas.
Hoy podía haber dejado todo, haber hecho todas las horas de carretera, para estar ahí y darte la mano, como hice con tu padre, no hace tanto.
Pero me sentí hipócrita, cínico y desalmado; pues no me quisiste a tu lado y no voy a aprovechar tu hora más baja para forzarte a ser amado.
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hyeincovers · 10 months ago
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Appreciation post (part 3)
Capistas novos que devem estar de olho.
Não significa necessariamente que são capistas iniciantes, ou com pouca experiência. São contudo novos para mim e que precisam de algum hype (aka elogios construtivos) e talvez sejam pessoas novas que possam vir a seguir!
Não há uma ordem especifica de apresentação. Contudo, para haver visualização e não apenas poluição, haverá mais um post destes.
So here we go:
@xmaeve
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Esta capa apenas fala comigo de uma forma que não sei explicar. São as cores que funcionam com o tema e as imagens escolhidas, é o contraste entre branco e vermelho dando um aspeto dinâmico à capa. É as formas escolhidas, a posição das imagens e o jogo perfeito da dimensão de cada imagem para criar algo visualmente interessante.
É tudo de extrema excelência contigo, mas esta capa, oh céus, esta capa!
@youreiludida
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Eu escolhi esta capa como apresentação porque adoro as cores. Adoro a mesclagem de elementos e aprecio todo o trabalho por de trás desta capa. Acho fantástico a forma como as cores se interligam e, mesmo sendo um fundo escuro, a vibe divertida foi bem alcançada.
Quando se vê os outros trabalhos, dá para ver uma busca por novos estilos e inspirações. A maneira como não tens medo de errar e exploras desde cores, padrões a formas diferentes de colocar elementos no design, é super interessante e louvável!
@loeynely
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Eu queria muito ter pensado nesta capa primeiro. E honestly é o maior tipo de elogio que eu posso dar. Eu adoro-a tanto, mas tanto. A brincadeira entre as marcas e a escolha perfeita das fotos para representar cada um.
Gostava que desses mais atenção aos psds que usas nas tuas edits, alguns "estragam" a qualidade da edit, e acaba por ficar muito rígida. Mas aprecio a exploração com gifs! Continua a explorar, que estás no bom caminho <3
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dropout-if · 1 year ago
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— hang-outs that start to feel more and more like dates for Travis pls 👀
It's not even funny the way this story has been giving me so much brainrot. 😭
--
Recuerdo que mencionaste algo sobre España antes, ya que soy española me preguntaba si tú también eres española o si lo recordé mal. No suelo encontrar muchos autores españoles de ficción interactiva ya que la mayoría suelen ser americanos o ingleses. No soy una autora ni nada, pero me también me gusta escribir haha. Tu estilo de escritura es absolutamente fantástico, hace tiempo que una historia me ha enganchado tanto y los personajes también son increíbles. ¡No puedo esperar para leer el demo! Se que va a ser genial.
From this ask game!
Hola���️ sisoy española jajgja muchísimas gracias por los cumplidos😭💕 tengo muchas ganas también de publicarla a ver qué tal^^
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The cozy café bustles with activity as you sit across from Travis, the warm aroma of freshly brewed coffee filling the air. Today, you share a table by the window, bathed in soft afternoon light. Travis, his dark eyes hidden behind a book he’s been pretending to read, remains as stoic and aloof as ever. You eye him for a couple of moments, sip your drink, and—
“So, Travis,” you begin with a playful lilt in your voice, “you’re really getting into that book, huh?”
He lowers the book just enough to peer at you over the rim, his expression impassive. “I find it intriguing. Jay has an interesting taste.”
You can't help but chuckle. “Is that your way of saying it’s boring as hell?”
“Maybe,” his lips twitch, the tiniest hint of a smile forming, “Are you going to tell them?”
“Maybe,” you tease, leaning in a bit closer, the easy familiarity between you allowing for such proximity.
The coffee shop waitress, an observant and well-meaning soul, returns with a refill for your coffee. Her eyes dart between the two of you, a subtle grin forming on her lips, “You two make such a cute couple. How long have you been together?”
Travis raises an eyebrow at the comment, clearly unamused. You, on the other hand, decide to play along.
“Oh, we’ve lost count,” you chuckle, “Haven’t we, Travis?”
He sighs, his stoic facade cracking ever so slightly as he mutters, “Maybe you should get a new brain—” Travis stops to glare at you when you kick him under the table, “…calendar. A new calendar... for our anniversary.”
The worker giggles, clearly delighted by your interaction, “Well, you two enjoy your date!”
As she walks away, you and Travis exchange a glance. His expression remains guarded, but there’s a hint of warmth—maybe amusement—in his eyes that’s difficult to miss. And so you decide to press further.
“Date, huh?” you tease, your voice laced with a subtle challenge “She thought we were, uh, dating. Like— On a date.”
Travis leans back in his chair, his gaze fixed on you, “Don’t read too much into it. She’s just making assumptions.”
“You think it looks like we’re on a date?”
“Who cares, [Name]?” Travis shrugs, “As I said. She’s just making assumptions.”
You shrug, a playful smile tugging at your lips, “Assumptions can be fun, you know.”
The tension between you seems to thicken, the unspoken words hanging in the air. It's moments like these, in which you spend time together—alone—that you want to crawl inside Travis’ brain for a couple of hours. But for now, you're content to enjoy the banter with your friend, even if he remains just out of reach.
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elbiotipo · 5 months ago
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Estoy volviendo a ocupar Space Engine (no tengo NI IDEA de como anda en mi laptop destruida) pero bueno, es un planetario virtual proceduralmente generado, y es fantástico
Como sabrán se están descubriendo muchos exoplanetas en otras estrellas fuera del Sol, y antes estaban nombrados solamente por códigos estilo HD 48265b. La Unión Astronómica Internacional (la IAU, hogar del uruguayo que mató a Plutón) les está empezando a dar nombres.
Por eso me encantó que hoy estaba boludeando con Space Engine y encontré que que la estrella Mu Arae ahora se llama Cervantes, y sus planetas tienen nombres del personajes del Quijote:
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(no son imagenes reales, son especulativas generadas por el programa)
En fin, si se preguntan si hay argentinos en todo este tema, POR SUPUESTO que los hay, en 2008 la Universidad Nacional de Córdoba descubrió un exoplaneta alrededor de la estrella HD 48265, y en 2019 hubo un concurso para darle un nombre desde la comunidad argentina. Los nombres elegidos fueron Nosaxa "Primavera" y Naqaỹa"Hermano", en lengua moqoit, sugeridos por un miembro de ddicho pueblo originario. Es una historia hermosa y pueden leer más acá:
Le pegué una visita a la estrella con Space Engine y aunque no están los nombres porque mi programa está desactualizado, le saqué unas fotos (especulativas) al planeta:
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Acá está, Naqaỹa, nuestro hermano.
Está a 285 años luz del Sol y aunque el planeta es un gigante gaseoso más grande que Júpiter, como pueden ver está en una zona templada de su estrella lo cual posibilita que quizás podría tener lunas habitables.
No tengo los datos de cuantos (tendría que investigar y hacer un video) pero ya van varios exoplanetas descubiertos por argentinos, así que con suerte (si no siguen los recortes en CONICET) vamos a empezar a ver más nombres argentinos en el espacio.
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lacavernablog · 3 months ago
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Cortázar, lo experimental y lo lúdico
Nunca nos rendiremos en nuevas lecturas de los libros de Julio Cortázar. A propósito de los 110 años del natalicio, sus libros continúan tan vigentes por lo experimental y lo lúdico de su literatura.
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Entre algunos títulos que rompen ese equilibrio formal tenemos en primer lugar a Rayuela, una aventura mágica del amor, de la amistad, de la cultura total contemporánea. Infaltable también Historias de cronopios y famas, re-creación universal, donde lo fantástico opaca cualquier elemento de la realidad.
Manuel López Sampalo escribe para La Razón:
El gigantón Julio Cortázar llevó la novela y el relato hasta los límites de los experimental y lo lúdico. Se movió entre los géneros de ciencia ficción y el realismo mágico. Escribió con su característica prosa poética relatos realmente divertidos y originales en los que se permitía hacer probaturas con el género, descoserlo de sus corsés y, con una apariencia aparentemente naif, confeccionar cuentos de una importante carga metafísica y filosófica.
Hay relatos auténticamente deliciosos que quedan para los anales del género: es el caso del inquietante 'Casa tomada', lo que parece una alegoría política en el que dos hermanos ven como unos desconocidos van comiéndoles el terreno de su hogar hasta dejarlos fuera del mismo. También 'Axolotl' y 'Continuidad de los parques', recogidos ambos en 'Final de juego', juegan con el desasosiego, y ese cambio de plano del protagonista, con ese giro final tan cortazariano.
Su obra cumbre, el apogeo de su expresión, llegó en 1963 con la publicación de 'Rayuela', una de las más grandes novelas de la segunda mitad del siglo XX, que, como el propio juego de patio de colegio, puede leerse en un orden o en otro. La compleja historia de amor y literatura entre Horacio Oliveira y La Maga, entre París y Buenos Aires, es internacionalmente famosa, con merecimiento.
'Libro de Manuel', una de las últimas novelas del escritor nacionalizado francés es una obra más seria, quizás el reverso de 'Rayuela', donde el autor expresa su compromiso político. El jazz, estilo musical al que Cortázar era muy aficionado, también está presente en mucha de su narrativa.
No son pocos quienes coinciden en señalar las 'Historias de Cronopios y famas' como lo más representativo de la literatura cortazariana, donde el autor da mayor rienda suelta a su imaginación, su gamberrismo y sus ganas de juego, con esos simpáticos, simbólicos y misteriosos personajes, con su contrapunto adulto: los famas.
Recientemente, se publicaron transcritas las 'Clases de literatura' que el narrador argentino impartió en 1980 en la Universidad de Berkeley, y son una auténtica delicia para conocer el proceso creativo de este gigante de la literatura y qué hay detrás de sus obras más memorables.
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delirantesko · 3 months ago
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Não sai do seu repeat!!!
Quais são seus 4 álbuns favoritos do momento?
+ marque 2 mútuos para responder também
Uau, quatro álbuns? Acho que se for pra estabelecer 4 álbuns que adoro, seriam esses:
Embora eu tenha me apaixonado assim que ouvi Red Morning do Devics, alguns anos depois foi o álbum My Beautiful Sinking Ship deles que ouvi em loop durante algum tempo! Tom zé é fenomenal! Eu recomendo fortemente o álbum inteiro "Estudando o pagode" porque ele conta uma história, então uma música complementa a outra!
Eu gosto muito de Dark Ambient! In Slaughter Natives se mostrou uma das bandas que mais ressoa com meu paladar. O álbum Ventre deles é uma amostra desse som que poderia fazer parte da trilha sonora de um jogo estilo Silent Hill:
E pra completar o quarto álbum, vou com a minha banda favorita, Nine Inch Nails e o fantástico Year Zero, que todo ano revisito para ouvir, em especial a hipnótica "Me, I'm Not"
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fragmentos-perdidosx · 26 days ago
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Mané Galinha e a Mulher Jamanta
A camioneta do circo desfilava pela rua onde a molecada jogava bola: golzinho, uma respeitada e séria modalidade futebolística, variação do futebol de rua e da pelada, e acabou por prender a atenção dos donos de pés esfolados em crescimento, afinal, era descalço que se corria, com grandes chances de tirar o tampão do dedão do pé com um chute mal calculado, alguns com os chinelos nas mãos para não perder e evitar levar cascudos da mãe à noite. O veículo chegou a parar a final do torneio do dia.
O homem que dirigia o carro decorado anunciava ao microfone, ligado a caixas de som acondicionadas na caçamba, a data do início dos espetáculos do Circo Fantástico e também descontos nos ingressos para quem levasse os papeizinhos lançados ao asfalto por ele pela janela. 
— O circo chegou, criançada! — propagava o homem ao microfone em voz empostada, com um chapéu vermelho, uma pena branca espetada e jaqueta estilo caubói coberta de franjas.
As atrações recém-anunciadas partiam do globo da morte com audaciosos e habilidosos motociclistas; palhaços hilários; a inteligente elefoa Mary; leões selvagens; malabaristas altivos; equilibristas de impressionar; o Homem-Aranha; e passavam pelo mágico Magnus, oriundo de um longínquo lugar do Oriente.
Todos, petrificados, presenciavam o anúncio do evento mais glorioso dos últimos meses que São Gabriel da Moitinha tinha notícia. A chegada do circo. A bola lá, parada na sarjeta, esquecida, recostada ao meio-fio; o torneio sem a definição de um campeão. 
A garotada era um silêncio só, compenetrada, quando fora lançado pela direção máxima da trupe um desafio em alto e bom som. Quem era dotado de bravura suficiente para enfrentar a Mulher Jamanta no ringue montado no centro do picadeiro do Circo Fantástico? Além da glória eterna, o vencedor receberia premiação em dinheiro vivo.
Neste momento gigantesco, a molecada em polvorosa! A atração parruda do circo media mais de um metro e oitenta centímetros de altura, peso que ultrapassava cem quilos, braços com diâmetro equivalente às pernas dos praticantes dos torneios de golzinho, coxas torneadas avassaladoras, peitoral comparável à caixa de câmbio de um Fenemê, cabelos desgrenhados, um resquício de buço e raiva. Muita raiva!
— Quem será que vai lutar com a Mulher Jamanta? — indagou Marcelinho, morador da casa em frente ao torneio de futebol, ao restante do grupo.
— Ninguém em São Gabriel da Moitinha tem essa coragem — sentenciou Borboleta.
— Eu! E vou acabar com essa tal mulher jamanta! — gritou lá do fundo Dentinho, o mais exibido e franzino do grupo. Todos caíram em gargalhada.
— O Dentinho não aguentaria um sopro — balbuciou Pé de Breque, em risos engasgados. 
  Transcorrido o arrebatamento da notícia do Circo Fantástico na cidade, a bola voltou a rolar na rua. Afinal, era final de campeonato. Assunto mais que valoroso na Rua dos Pássaros e adjacências. Contudo, o poder de concentração dos jogadores na decisão havia minguado, porque os pensamentos estavam voltados à mulher jamanta e quem poderia enfrentá-la com dignidade para não macular, levar à lama o nome de São Gabriel da Moitinha. 
No jantar, o assunto foi o circo, as atrações. Aos pais, pedidos desesperados para não ficar de fora da tenda. Marcelinho até promessa de se dedicar mais nos estudos fez, de não jogar tanta bola na rua e alcançar notas melhores nas provas caso o pai firmasse compromisso de dar-lhe dinheiro para ir ao circo em companhia dos amigos.
O dia frio de inverno amanhecia com fôlego diferente para os estudantes da única escola da cidade. Na hora do recreio, as conversas sobre o circo ganhavam forma, especialmente a atração circense que atendia pela alcunha de Mulher-Jamanta, que até o momento ninguém tinha visto em São Gabriel da Moitinha.
Não se tinha notícia, um dia depois da chegada da trupe, sobre algum intrépido oponente que subiria ao ringue para enfrentar a lutadora e, assim, garantir que a localidade não herdasse a imagem de uma cidade de frouxos. Cogitavam-se vários nomes, surgiam especulações em torno de alguns, comentários sobre as possíveis habilidades marciais, mas nada concreto. Não se tinha conhecimentos de candidaturas ao trono ou à vergonha.
A tarde foi atípica na Rua dos Pássaros. Não houve torneio de golzinho porque a molecada se dirigiu ao terreno baldio cedido pela prefeitura para que a lona do circo fosse erguida. Não se tratava de uma companhia grandiosa. Ao contrário. Um circo de tradição familiar, daqueles nos quais as estrelas ajudam a montar e desmontar a estrutura do espetáculo, pegam no serviço pesado, sem aplausos e holofotes. Não tinha uma variedade de animais exóticos e acrobatas voando pelos ares. O Circo Fantástico era modesto, apresentava-se por pequenas cidades do interior, mas tinha algo especial.
Em volta do terreno, trailers que serviam de moradia aos artistas e funcionários, caminhões e carros formavam um círculo, com apoio de cercas móveis, e o vai e vem dos trabalhadores empenhados em deixar tudo pronto para a noite de estreia marcada para o próximo fim de semana. 
Nas proximidades, os curiosos, os meninos da Rua dos Pássaros, olhavam atentamente à movimentação, à espera da aparição da estrela do circo, a Mulher Jamanta. A esperança era de testemunhar se a lutadora era realmente forte como o homem do carro de som anunciara nas ruas da cidade. Mas foram embora frustrados porque ela não deu as caras. Conseguiram ver apenas homens e mulheres que pareciam normais trabalhando incansavelmente para erguer a tenda, levantar o gigantesco mastro com a bandeira azul e vermelha do Circo Fantástico na ponta, que tremulava ao vento. 
O jeito foi retornar para casa. Alguns pensaram que teria sido melhor ter jogado futebol na rua, como faziam todas as tardes, já que não conseguiram ver o que era tido como a principal atração do circo, a mulher jamanta e seu corpo avantajado, e nenhum leão ou outro animal sequer. Apenas um cotidiano entediante de trabalho de bate aqui, marreta ali, desce lá, levanta acolá. 
Três dias se passaram. Os garotos já tinham até um filho da cidade no ringue com a temida Mulher Jamanta. O carro do circo continuava a rodar pelas ruas e avenidas para anunciar a estreia, as atrações e a tão esperada luta que poderia não acontecer por falta de oponente. “São Gabriel da Moitinha não merece isso”, comentavam os garotos e garotas, cuja a esperança de testemunhar o embate escorria pelos dedos como água.
Foi, então, que Dentinho, saído da fila da cantina na escola, esgueirou-se em direção ao grupo de amigos para contar a maior novidade dos últimos tempos. Ele havia reservado a bombástica informação, que seria até tratada como um furo jornalístico de parar as prensas, para ser ostentada no intervalo das aulas, quando teria mais atenção de colegas lagarteando ao sol no pátio para diminuir o frio.
— Gente, gente… Temos um oponente à Mulher Jamanta —  declarou Dentinho aos amigos, com a boca ainda cheia de cachorro-quente que dona Jurema preparava e vendia para os estudantes.
— Quem é? Quem te disse? — perguntou de forma incrédula Pé de Breque que era, na verdade, um encrenqueiro que não morava na Rua dos Pássaros, embora vivia por lá para jogar bola e participar de outras brincadeiras.
— Meu pai garantiu que o Mané Galinha aceitou o desafio do circo — disse Pé de Breque, tentando acrescentar mais credibilidade à informação.
Pé de Breque residia na rua de cima de Mané Galinha, um jovem adulto que vivia correndo pela cidade, fazendo exercícios físicos, ensinando artes marciais de graça para alguns súditos e que, dizem na cidade, que não bate muito bem da cabeça. O menino explicou que o pai, na volta do trabalho, parou para conversar com Mané Galinha no portão de sua casa e ele confidenciara que lutaria com a Mulher Jamanta a fim de receber a premiação em dinheiro prometida pelo circo em caso de consistente vitória. 
Mané Galinha se transformara no salvador da imagem de São Gabriel da Moitinha e detinha, agora, a total admiração da molecada que se animava novamente para ir ao circo assistir a uma batalha épica com a Mulher Jamanta, no final, derrotada, com a cidade extasiada e orgulhosa de seu filho.
Meninos e meninas passaram, então, a bisbilhotar a rotina de treinos de Mané Galinha, que quase sempre estava vestido com um quimono branco que lhe conferia mais autoridade no campo das lutas, ou maior fama de mentecapto. Não sei. Ninguém em São Miguel da Moitinha, nem mesmo o prefeito Miltom da Sorveteria, conhecido por sua astucia, tinha a resposta certa para definir as condições psicológicas do desafiante. 
Os moradores da cidade atestavam o empenho de Mané Galinha nos treinamentos para enfrentar a Mulher Jamanta no Circo Fantástico. Havia relatos até de que o promissor oponente, em busca de calejamento, batia com violência desmedida a canela nas pilastras de madeira da área de sua casa e em bananeiras no quintal que chegavam a definhar. Era dolorido só de imaginar a cena.
Os garotos da Rua dos Pássaros, evidentemente, eram os mais empolgados. Chegavam de bicicleta à frente da casa de Mané Galinha para vê-lo se preparar para o combate. O lutador, então, reunia seus discípulos e desembocava portão afora para correr. Durante o trajeto, pessoas o seguiam. Alguns disseram tempos depois que as corridas pré-luta de Mané Galinha, com o engajamento espirituoso de moradores durante o trajeto, inspiraram cenas do filme Forrest Gump, sucesso de bilheteria na década de 1990. “Run, Forrest, run!”
Nesses dias, a garotada se dividia entre escola, calçada da casa de Mané Galinha que treinava incansavelmente e montagem do Circo Fantástico no terreno mais afastado. Estava tudo pronto. Lona erguida, arquibancada, picadeiro, bilheteria, carrinhos com guloseimas, bichos alinhados, artistas ensaiados, público ansioso. 
A tão aguardada noite de espera havia chegado. Na primeira fila, a meninada da Rua dos Pássaros agoniada. Circo pequeno é um salve-se quem puder. O palhaço atende na bilheteria, o acrobata faz algodão-doce, o mágico vende souvenirs. Quando o espetáculo começa correm para seus lugares.      
O mestre de cerimônias Monarca, com uma cartola e bigode invejáveis, surge no picadeiro montado em um cavalo-branco, que tinha lá seus muitos anos de préstimos à atividade circense, munido de um megafone. Assim, conseguiu roubar a atenção do público. As arquibancadas não estavam tão cheias, é verdade, mas o show tinha que seguir.
— Respeitável público, o circo chegou...! — anunciou Monarca, para o encantamento da garotada.
A primeira apresentação foi de Zé Malabarista, um homem magro e ágil, dono de um bigode retorcido, que também tinha participação no grupo de palhaços. Equilibrava pratos, bolas e até facas afiadas enquanto sorria alegremente para a plateia. Dizia-se que ele havia fugido de um circo maior, onde seu talento não era reconhecido.
O espetáculo teve continuidade com Madame Mistério, uma cartomante com olhos penetrantes com poder de prever o futuro. Alguns acreditavam que ela tinha artimanhas sobrenaturais; outros achavam que era apenas uma charlatã. O palhaço Picolino, com feição triste, vestido com roupas coloridas e um nariz vermelho, fazia rir. Mas quando as luzes se apagavam, ficava sozinho, olhando para o retrato de sua amada, que havia partido anos atrás.
Passaram pelo picadeiro outros artistas, animais exóticos e nenhum sinal de Mané Galinha. O pensamento negativo tomara conta, de que o representante marcial de São Gabriel da Moitinha havia desistido do embate com a Mulher Jamanta e estava dentro de casa com as portas trancadas. 
A magia do circo continuava a se espalhar pela tenda, quando Monarca declarou que a grande atração da noite ocorreria logo após a perigosa exibição dos Motociclistas Malucos no globo da morte. O cheiro de óleo queimado inundou o ambiente e o ronco dos motores das motos era ensurdecedor. Quatro motos no globo, depois cinco. A sensação era que em algum momento a acrobacia motorizada daria errado e alguém se machucaria. A apresentação foi um sucesso, os motociclistas se perfilaram no picadeiro, ergueram os braços e receberam os aplausos de uma plateia entusiasmada. 
Monarca retornou com seu cavalo-branco e anunciou o combate, finalmente. A garotada na primeira fila, apreensiva, nem piscava os olhos. Vidrados, os originários da Rua dos Pássaros e adjacências ouviram o mestre de cerimônias dizer que veriam a mulher mais valente e destemida da face da Terra, dotada de força descomunal e agilidade capazes de vencer mais de um homem em uma luta.
O mestre de cerimônias criou uma atmosfera tensa na tenda ao enaltecer as habilidades da Mulher-Jamanta, suas medidas e propósito de humilhar qualquer homem que a desafiasse no ringue preparado para a grande final do espetáculo com ajuda de palhaços, malabaristas, mágico, motociclistas, vendedores e quem estava disponível no momento para não deixar a diversão parar.
— Vamos, primeiro, apresentar o desafiante da noite. O nome dele é Mané, que veio em busca do prêmio para derrotar nossa espetacular Mulher Jamanta. Vocês acham que ele consegue? —  disse Monarca, referindo-se ao Galinha, que não gostava do apelido que ganhou quando criança por aplicar injeções de ácido sulfúrico em pés de galinha para, simplesmente, vê-las não conseguir ciscar.
Mané Galinha subiu ao ringue sob esfuziantes aplausos, vestido com um quimono branco. Circundou o ringue em uma corrida leve e, ao parar em seu corner, retirou a faixa preta de uma graduação que poderia ser caratê ou símbolo de extrema habilidade em outra arte marcial. Mané Galinha era declaradamente fã de Jean-Claude Van Damme, ator de Hollywood e lutador profissional. A estatura, ao menos, era semelhante. Mané Galinha estava em forma, mas não passava de um metro e sessenta centímetros. Embora a bravura fosse inflada. 
Mané Galinha, solitário no corner, com aparência aflita, ouvia Monarca convocar a Mulher Jamanta. Era chegada a hora.
— Ela, que nunca perdeu uma luta, promove massacres no ringue: muuuulheeeerrr jaaaamantaaaa! 
A Mulher Jamanta irrompeu as cortinas do picadeira com um maiô vermelho-verdadeiro e botas brancas brilhantes e franjas até os joelhos. A garotada não acreditava no que acabara de testemunhar. A atração número um do Circo Fantástico era muito maior que Mané Galinha e nutria expressão fechada, de pura crueldade. Era o fim do ávido grabielense-da-moitinha!
O gongo soou para uma luta em três assaltos que tinha Monarca, agora, na posição de juiz. O clima esquentou na tenda. A molecada entusiasmada gritava: “Mata ela”; “Vai Mané Galinha, acerta ela” e frases motivacionais que aqui se mostram indizíveis. A tenda virou um pandemônio já no início do combate. 
Os lutadores se estudavam. O cheiro de feno e suor pairava no ar. Monarca, com sua cartola brilhante, ajustava o bigode, atento aos movimentos. Jamanta tomou a inciativa do ataque ao avançar com golpes poderosos, seus punhos atingindo o ar. Mané Galinha, ágil como uma raposa, esquivava-se e reagia prontamente com pontapés. A plateia rugia!
O combate se desenrolava bem. Alguns chegaram a espalhar pelas esquinas de São Miguel da Moitinha que a seria uma luta combinada, mas ficava claro ali no picadeiro que não havia marmelada. Jamanta desferia golpes brutais, enquanto Mané Galinha usava sua agilidade para escapar e contra-atacar. O público aplaudia e vaiava, alternadamente.
Fim do primeiro round e Mané Galinha havia sobrevivido até ali. No remeço, ele executou um salto-mortal ao agarrar-se às cordas do ringue. Girou no ar e, com um chute certeiro, derrubou Jamanta. Explosão de aplausos, enquanto a lutadora se levantava, atordoada.
A trocação foi intensa até o término do segundo round e não se tinham a compreensão clara de quem estava mais inteiro no ringue. Mas para o time da casa, Mané Galinha tinha uma pequena vantagem. 
No meio do último round, impressionantemente, Mané Galinha tirou da cartola uma mata-leão, um estrangulamento magistral pelas costas, que fez Jamanta apagar e cair no tatame como uma grande árvore cortada a machadadas. Monarca foi obrigado a abrir contagem e depois erguer o braço do vencedor, declarando-o campeão da noite e entregar a premiação em dinheiro ao mais novo herói de São Gabriel da Moitinha, ovacionado pelo público por minutos que pareciam intermináveis.
A fama de Mané Galinha, a partir desse dia, correu como busca-pé de São João pela cidade. A molecada vivia rodeando-o em tudo quanto é canto. Ganhou novos alunos nas aulas grátis de artes marciais e cada vez mais seguidores nas corridas pelas ruas. De desassistido a notável, resume-se. Na eleição municipal seguinte, o morador mais ilustre de São Gabriel da Moitinha se candidatou a prefeito e venceu nas urnas Zé da Sorveteria, que já havia sentado na cadeira mais importante da cidade por três vezes. 
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