#este ano o problema vai ser exatamente o mesmo :D
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anditwentlikethis · 2 months ago
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o Dário vai ser emprestado? Ou seja vamos atacar a época com 3 médios?
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portrasdosolhos · 3 years ago
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Carta aberta
Pensei que este dia nunca chegaria, pelo menos não comigo viva… But yet, here i am! mas é por um bom motivo, um motivo feliz!
“Mas que diabos Dayane, do que se trata isso?”, veja bem, a história é longa, então se você topou aqui por mera curiosidade sem ter interesse na (longa) história, sinto muito, recomendo seguir seu rumo.
Agora para os pouquíssimos que tem algum interesse na minha vida (sem segundas intenções), vou explicar aqui o motivo de eu sorrir tanto. xP
É claro que eu não tenho poder para controlar quando vou achar ou não graça de algo, eu sou risonha mesmo, maaas o ponto aqui é outro, logo vai entender.
Eu tive uma infância, adolescência e início de vida adulta completamente f@d#d&, o que infelizmente neste mundo cão não é algo incomum (por isso eu falei para ficar aqui só quem tem algum interesse na minha vida, blé).
Eu tenho depressão desde o início da minha adolescência (é difícil dizer exatamente quando começou), ansiedade, fobia social, estresse pós traumático somado a crises de pânico. Isso tudo gerado/agravado pela criação que tive (não citarei nomes nem relação sanguínea por motivos óbvios).
“Mas o que houve?”
Well well (é difícil falar, até mesmo escrever, mas vamos lá), desde que me entendo por gente (há relatos de ter começado desde que eu era bebe de colo) até os últimos dias antes de eu sair de casa e começar a morar sozinha (o que não faz tanto tempo) eu passei por abusos físicos/sexuais e psicológicos. Tem um culpado principal, mas ele não foi o único e eu também não fui a única vítima, mas com certeza fui a que ficou a mercê por mais anos.
Não quero detalhar os ocorridos e sim como a mente de uma criancinha ficou sendo forjada no inferno. Acho que algumas palavras como: “medo”, “desespero”, “repulsa”, “ódio”, “auto desprezo” poderiam definir alguns dos sentimentos que eu constantemente tinha desde muito nova, mas também existia a “esperança”, esperança de que alguém me salvasse.
Eu orava a Deus todas as noites sem falta implorando para ser resgatada, depois de uns anos minhas orações eram para que Deus me levasse com ele logo, não é algo que se peça, mas né. Passado mais algum tempo me foi dito que eu não podia “ficar pedindo” coisas a Deus, então eu parei.
Mas eu mantive por todos esses anos dentro de mim esse sonho/desejo de ser resgatada, como em um passe de mágica, algo que eu demorei para entender, mas é impossível de ser resolvido como mágica, talvez na minha infância tivesse como, se alguém me ajudasse, mas não foi o caso, agora já é tarde demais, não tem como desfazer. The damage is done ¯\_(ツ)_/¯
Eu tinha tudo para desistir, passado triste, vários traumas, problemas para lidar e superar, abandonada para se virar sozinha por ter saído de casa, etc etc (bla bla bla). A é, eu desisti algumas vezes, mas “no último segundo” algo me segurou e aqui estamos nós.
OBS: Não estou fazendo descaso com quem tem traumas ou problemas/comorbidades, é tenso, mas a vida não liga para você, ou você se vira ou fica pra trás champs ¯\_(ツ)_/¯
Um belo dia, na escola dominical (para quem não sabe, aos domingos de manhã, os jovens têm um tempo de estudo da bíblia com um tutor, chamamos de escola dominical) a nossa tutora que era bem perspicaz resolveu me analisar, ela costumava fazer isso com todos, pois todos gostavam de ser “lidos” por ela. Ela sorriu para mim e disse que era difícil me ler porque eu não deixava, eu estava sempre sorrindo, minha amiga ficou indignada na hora e disse “ela fica fingindo?”, a tutora respondeu “não" e então para mim "Dayane, seja lá o que você esteja guardando aí, algum dia vai precisar tirar para fora”.
Na época eu achei incrível, “a tutora não conseguiu ver através de mim uaau”, mas depois de alguns anos eu entendi, que ela provavelmente só quis deixar uma abertura para eu falar com ela depois, coisa que eu nunca fiz.
OBS: Eu frequentava a igreja Presbiteriana (só presbiteriana, a tradicional)
Esse dia ficou marcado para mim, porque eu realmente me esforçava muito, “gastava todas as minhas energias” para rir com todos fora de casa. Não era falso, eu apenas escondia (de mim mesma) desesperadamente os demônios que me aguardavam em casa, me focava ao máximo em ver tudo o que pudesse ser minimamente divertido e aproveitar ao máximo cada pequeno detalhe e nunca deixar ninguém suspeitar que eu fosse infeliz.
Foi aí que eu (acho que) comecei a criar esse hábito, me divertir ao máximo com cada pequena coisa que a vida possa me dar (parece frase de coach aqui), posso ter interpretado errado e só ter nascido risonha assim, who knows ¯\_(ツ)_/¯
Eu sempre estive caindo e levantando muitas vezes, uma sequência absurda, mas depois que eu comecei a morar sozinha as coisas mudaram para melhor, claro que ainda tem altos e baixos, mas não como antes.
Agora ouço com frequência comentários de algumas pessoas que ficam admiradas com a quantidade de coisas que estou fazendo ao mesmo tempo (Trabalho, faculdade, Rotary, Aikido, Violão, Dança, Arqueria, Jogos, etc), eu só estou correndo atrás do tempo perdido, estou sendo eu mesma (Dayane coach strikes again), aos poucos.
A única pessoa que pode me salvar, sou eu mesma. É algo tão óbvio, mas a maioria das pessoas tentam se escorar em algum salvador para se livrar da responsabilidade (claro que não me refiro a quando eu era menor, ai é outros 500).
Antes eu tinha no mínimo 3 crises de pânico no mês, o stress pós traumático era “gatilhado” com frequência (eu não sei se é assim que se diz, “gatilhado” ou “crise”, mas deu pra entender) sem contar ansiedade e etc. Agora, se eu tive 4 crises de pânico no ano foi muito :P
Toda vez que você me ver sorrindo, eu estou “esmagando” o meu passado e tudo o que me fez mal de alguma forma. Nem sempre eu estou consciente disso, mas pode apostar que muitas vezes, muitas mesmo eu estou bem ciente do que eu estou tentando deixar de lado para continuar sorrindo.
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vivasemcracha · 4 years ago
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Gerando Resultados Através de Copywriting
vivasemcracha.com.br
Tudo sobre uma carta de vendas
Uma carta de vendas? Sim isso mesmo que você está lendo, mesmo sendo um termo já ultrapassado em tempos de internet é um documento que visa gerar vendas. Influenciar o leitor a fazer um pedido, a solicitar informações sobre um produto ou serviço. O objetivo básico é motivar o leitor a realizar uma ação específica. Então a carta de vendas na verdade não se tornou obsoleta, mas ganhou uma nova roupagem através de meios como o email marketing, os vídeos em sua redes sociais, webinários entre outros tantos meios de comunicação utilizados hoje no mundo virtual.
Analise o modelo de uma carta de vendas e reflita.
Resultados da minha P&D
“Estou enviando a você esse informativo para falar sobre a máquina de lavar realmente fantástica que desenvolvi. Em primeiro lugar, sei que é maravilhoso porque passei anos estudando máquinas de lavar de todos os tipos. Em seguida, ampliei meu campo de pesquisa e desenvolvimento (P&D) para incluir todos os tipos de máquinas de lavar comerciais e conheci todos os possíveis segredos do que faz a sujeira sair dos lugares mais inconcebíveis. Agora, DEZ ANOS DEPOIS, estou pronto para deixá-lo saborear os frutos de todo o meu trabalho árduo. Desenvolvi o EZ WASHER. Devo dizer que isso deixará todas as outras máquinas de lavar que você já viu pálidas em contraste. ”
Você achou algo errado nesta carta de vendas? Praticamente tudo está errado.
O título é sobre o redator e não fala com o cliente. Além disso, ele usa alguns termos técnicos - "P&D" para pesquisa e desenvolvimento. Este é um termo industrial, que pode irritar alguns clientes em potencial. Não temos a menor ideia a que se referem os 10 anos de trabalho. Nem somos informados sobre quaisquer características excepcionais. O escritor geralmente elogia o excelente trabalho que fez. A carta de vendas fala sobre tudo o que ele fez nos últimos 10 anos e não o que vou receber ou pelo menos o que posso esperar.
Antes de começar a escrever uma carta de vendas, você também deve tentar se colocar no lugar do cliente em potencial. Perceba como você trata as cartas indesejadas que recebe. A maioria dessas cartas, se não todas, vai para o lixo. Na verdade, você nem se preocupa em abrir alguns deles.
​Comparação entre folhetos e páginas de vendas (ou  sua carta de vendas online)
Esteja você preparando um folheto ou escrevendo uma página de vendas para o seu site, você sempre poderá torná-lo melhor percebendo as semelhanças e diferenças entre eles.
Um folheto é um registro de seus produtos e serviços. Geralmente são produzidos em grande escala, porém distribuidos para uma parcela pequena de pessoas. Os folhetos vêm em diferentes tipos de formas e tamanhos e, na maioria das vezes, são impressos em cores vivas com muitos gráficos.
Uma página de vendas em seu site ao contrário dos folhetos tem um alcance muito maior de pessoas e deve ser escrita como se fosse um artigo sobre seus produtos e serviços e por esse motivo não pode haver elementos que tirem o foco principal dos seus visitantes, seja o mais específico possível para que o seu visitante execute a ação desejada.
Sua página deve ter informações relevantes sobre como você vai prender a atenção de quem está lendo, em seguida você deve despertar o interesse em como o seu produto vai ajudar quem está lendo para a partir daí criar o desejo pelo seu produto e para finalizar você faz sua chamada para a ação e conduz a pessoa até a página onde poderá baixar o seu ebook, assinar a sua lista, comprar o seu produto ou então entrar em contato e solicitar um orçamento.
Essa sequência segue o Modelo AIDA
A – Atenção
I – Interesse
D – Desejo
A - Ação
Uma carta de vendas, sejam elas, as páginas do seu site, seja uma página de captura, uma sequência de emails ou qualquer outro meio que você use para promover o seu produto ou serviço deve ser uma proposta curta e sempre visando fazer com que as pessoas executem alguma ação. Dependendo da situação, as cartas de vendas podem ou não ser entregues a pessoas específicas e, na maioria das vezes, elas serão enviadas a pessoas que você não conhece.
Então, qual é a diferença? Acontece que, na realidade, não há muita diferença entre as suas cartas de vendas e um folheto. Todos eles têm que oferecer informações e geralmente buscam influenciar as pessoas. Às vezes, a principal intenção de um folheto é fornecer informações básicas sobre sua empresa ou produto, já uma página do seu site, uma sequência de emails ou um vídeo em suas redes sociais tem um alcance maior e possui muito mais elementos que você pode trabalhar para que mais pessoas tomem conhecimento sobre você, sua empresa ou seu produto / serviço.
Um diferenciador chave é que a página de vendas do seu site deve conter elementos que induzam o seu cliente a comprar o seu produto, assinar uma lista de emails, baixar um ebook participar de um evento online ou qualquer outro meio de informação que possa ter como objetivo final persuadir as pessoas a tomar uma ação final, ou seja, finalizar uma compra ou contratação de um serviço.
Se suas publicações simplesmente fornecem informações, você deve reconsiderá-la para ter certeza de que sejam convincentes e deverá reformulá-la para induzir as pessoas a agirem.
Se você está escrevendo uma carta de vendas, pode não compreender que não é muito diferente de um folheto pedindo ao leitor que aja. Então tente se concentrar na estética do seu folheto digital.
​Segmentação e posicionamento
Preparar sua carta de vendas significa que você realmente precisa ter um conhecimento abrangente do produto ou serviço oferecido, da dinâmica do mercado e das necessidades declaradas e não declaradas do leitor. Não há como ser persuasivo se você não conhecer a fundo seu produto e seu também o seu cliente.
O que o produto ou serviço faz por quem o necessita? Como o leitor pode se beneficiar ao comprá-lo? Qual é o ponto de venda exclusivo do produto ou serviço? Para responder a essas perguntas, você deve começar distinguindo os benefícios dos recursos. A carta de vendas deve ser capaz de persuadir o leitor a comprar com base no benefício que o produto / serviço entrega e não com base em seus recursos.
O benefício é o que o produto ou serviço oferece e o que o consumidor lucra com o recurso. Um benefício é o resultado específico do recurso. Um recurso é o que o produto ou serviço já incorporou na sua criação. Os benefícios são o que inspiram as pessoas a comprar. Uma geladeira, por exemplo, possui instalações de descongelamento (recurso). Se essa tecnologia ajudar a descongelar sua geladeira sem causar toda aquela molhadeira na cozinha e ainda consegue manter suas verduras frescas e saudáveis, então temos o benefício desse recurso.
Decida como você planeja anunciar o produto ou serviço. Através da Internet, mala direta, e-mail, vendas diretas, publicidade impressa, etc.? Existe alguma outra publicidade ou literatura para apoiar a carta de vendas? Quem é seu concorrente? Quais atividades de marketing eles realizaram? Qual é o seu orçamento de publicidade? Você está mirando no público certo?
Quem é seu comprador potencial? O que estimula uma pessoa a comprar esse item? Os especialistas apontam que a emoção mais frequentemente usada para influenciar as pessoas a comprar é o medo, e um milhão de outras variações dele. Você tem que estar na posição do consumidor para perceber se sua oferta agrada às necessidades emocionais dos leitores.
​Seguindo o Modelo Aida
Redatores e publicitários seguem o modelo AIDA. O modelo AIDA significa Atenção, Interesse, Desejo e Ação.
Obtenha a atenção do seu leitor
Se você deseja que sua carta de vendas tenha um impacto sobre seus leitores, primeiro deve chamar a atenção deles. Você pode fazer isso com um título chamativo ou um parágrafo inicial que acerte diretamente na emoção que quer explorar em seu potencial cliente ou pode até mesmo começar sua carta com uma pergunta impactante. Por exemplo, "Você quer cortar seu custo de eletricidade em 45%?"
Um título apropriado para uma carta de vendas promovendo um programa de perda de peso pode ser: "Agora, você pode perder 7 quilos em 2 semanas sem ter que passar fome; e é fácil e acessível!" Este título não apenas resolve um problema, mas também oferece uma solução rápida e fácil que leva em consideração o consumidor sensível ao preço.
Seu leitor estará interessado apenas em saber "O que isso traz para mim?" “Por que devo investir meu tempo na leitura?” Se você avisar imediatamente, no início da carta, ele continuará lendo o resto da carta. E isso é metade da batalha ganha. Em qualquer caso, ele raramente alcançará o terceiro parágrafo. Portanto, o impacto tem que ser feito logo nas primeiras linhas da sua carta de vendas.
Ganhe o interesse deles
Você deve prender o interesse do leitor, mostrando-lhe por que ele precisa do seu produto ou serviço. Você tem que criar um desejo por seu produto ou serviço. Deixe-o saber como a vida dele ficará mais fácil com o seu produto. Mostre a ele o que ele está perdendo, se ele não se decidir experimentar o seu produto.
Aqui, você precisa provar sua confiabilidade. Você pode mostrar que seu produto realmente funciona usando depoimentos ou histórias de casos reais. Você pode fornecer mais detalhes com depoimentos de outros usuários que se beneficiaram com seu produto. Lembre-se sempre de que você sabe tudo o que há para saber sobre o seu produto, portanto, "notícias obsoletas" para você podem ser "notícias novas" para outra pessoa.
Criar o Desejo
Agora você tem a atenção do leitor e prendeu seu interesse. Em seguida, você precisa criar o desejo. Diga ao leitor como exatamente ele se beneficiará com seu produto. Vincule os benefícios ao dia a dia do leitor. Faça com que ele perceba como seu produto pode beneficiá-lo, como é conveniente para ele obtê-lo e como a vida será confortável para ele depois.
Generalidades são menos convincentes. Detalhes específicos são muito mais verossímeis. Por exemplo, quando você deseja vender livros sobre como diminuir o furto por funcionários. "No final deste trimestre, você poderia ver sua porcentagem de roubo de funcionários cair em mais de 37%. Imagine o efeito espetacular que isso terá em seus resultados financeiros!" Se estiver vendendo um programa de perda de peso. “Em 3 semanas, você terá perdido 7 quilos. Imagine os elogios vindos de seu cônjuge. Pense em como você ficará linda com esse novo maiô! ”
Solicitar ação
O que você deseja que o leitor faça a seguir? Enviar um cartão de resposta? Solicitar o produto ou serviço? Ligar pedindo mais informações? Marcar uma consulta? Fechar contigo um acordo. É incrível como muitas cartas de vendas não informam o leitor sobre a etapa seguinte. Eles consideram que o leitor é um leitor de mentes. Mas geralmente não é esse o caso.
Você trabalhou duro até agora. Você conseguiu sua atenção, fisgou seu interesse, criou desejo. Não é apropriado pedir uma ação? Não presuma que seu leitor sabe o que fazer a seguir. Como suporte para obter a ação preferida, você deve sempre incorporar uma forma de o cliente entrar em contato com você.
O PS (post script) é um componente de uma carta que sempre é lida. Use seu PS para enfatizar seu benefício mais atraente ou reafirmar sua garantia. Não o desperdice à toa. Usado com sabedoria, pode ser o golpe final que inclina a decisão de compra a seu favor. Portanto, seja específico e dê o impulso final.
ACESSE E CONTINUE LENDO ESSE ARTIGO 
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entrechasecafes · 6 years ago
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Kdrama | Sky Castle
Deixa eu limpar um pouco a poeira aqui…
E depois de um milhão de anos, tive vontade e inspiração para escrever um post!
Bem, a falta de saúde também contribuiu para essa falta, infelizmente.
Mesmo que seja por um momento breve, a inspiração tem nome e motivos (inúmeros por sinal): o drama mais querido pelas bandas coreanas ultimamente, Sky Castle!
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♪We all lie. tell you the truths sometimes we laugh and easily lie. Alright. it’s a.. it’s faker♪
Comecei pela curiosidade, tanto do tema - e pelo trecho que vi - quanto para saber o motivo de ter tanta audiência na Coreia. Fui vendo sem grandes pretensões, mas não sei quando me vi agarrada ao drama e as histórias dessas famílias e devorei tudo que tinha até aquele momento!
Com um roteiro maravilhoso, o drama aborda temas difíceis, com personagens igualmente complexos: não tem nada simples nessa história!
E a história conta sobre a vida de algumas famílias do condomínio(?) chamado Sky Castle - um pouco de teoria aqui: o Sky viria do acrônimo SKY, que se refere as três universidades mais prestigiadas e concorridas da Coreia: Seoul National University, Korea University e Yonsei University (mas a história não é sobre elas, então voltamos ao drama): famílias aparentemente perfeitas, com pais bem sucedidos e filhos caminhando para serem tão bem sucedidos quanto os pais... Mas será que realmente são perfeitas assim? Logo no primeiro episódio nós começamos a perceber que não é bem assim.
Os pais tentam a todo custo fazerem com que seus filhos entrem na melhor universidade de medicina para que com isso continuem seus legados, mas será que vale tudo mesmo para isso? Será que é o melhor mesmo para seus filhos? Será que é o que eles querem para suas vidas?
Ao trazer estes e outros questionamentos, somos levados a conhecer as alegrias e dissabores de cada uma dessas famílias:
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Família da Han Seo Jin
Seo Jin é casada com o cirurgião ortopédico Kang Joon Sang e eles tem duas filhas: a Kang Ye Seo (a primogênita) e a Kang Ye Bin. Eles vivem uma vida de sonho, mas também tem seus segredos. A Seo Jin luta com todas as forças para ajudar sua filha a entrar e se formar na universidade de medicina, algo que é o grande sonho da Ye Seo.
E com isso nem sempre joga limpo...
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Família da No Seung Hye
Seung Hye é casada com o professor de direito e ex-promotor Cha Min Hyuk.  Juntos eles tem três filhos: Cha Se Ri (a mais velha) e os gêmeos Chae Seo Joon e Ki Ji Joon. Vemos problemas nessa família ainda no primeiro episódio e no decorrer do drama os problemas vão se aprofundando mais e mais. Ao mesmo tempo vamos vendo o desenvolvimento deles e ô família legal! Seung Hye <3
*tirando o professor Cha que é chato, mas tão chato, que a única coisa que nos resta é rir da chatice dele rs
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Família da Lee Soo Im
A Soo Im é escritora de livros infantis, casada com o neurocirurgião Hwang Chi Young e tem um filho, o Hwang Woo Joo. Essa família  tem um profundo sentido de dever e sempre ajudam e se importam com os menos favorecidos. Mas isso por vezes também trás alguns problemas... Uma coisa interessante é que eles não escondem que nem sempre se deram tão bem: a relação foi melhorada com e tempo e muita conversa.
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Família da Jin Jin Hee
A Jin Jin Hee é casada com o cirurgião ortopédico Woo Yang-woo e tem um filho chamado Woo Soo Han. Eles são o alívio cômico da história, sempre que aparecem é impossível não se divertir com eles. É também a família menos problemática: quer dizer, eles tem problemas sim, mas nada tão cabeludo como nas outras.
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Lee Myung Joo
Também temos a família da Lee Myung Joo, formada pelo marido Park Soo Chang e com o filho Park Young Jae. No decorrer da história vamos descobrindo mais sobre essa família e seus problemas.
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Para além das famílias temos uma outra personagem igualmente importante para esta história: A  Professora Jo.
Kim Joo Young aparece na história como "professora particular" para alunos que querem entrar nas melhores universidades. Ela mesma que escolhe a dedo quem vai ensinar, não passando de 2 estudantes por vez para que com isso tenha o aproveitamento de 100%: todos passam com as melhores notas.
Coloquei o "professora particular" entre aspas porque os métodos dela não são exatamente de professores comuns, por assim dizer. Aos poucos vamos descobrindo quem ela é, o que quer e como faz as coisas acontecerem. O que posso dizer sem soltar spoilers é que dá medo - e muita raiva também.
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♪Shout it out. What you want for the world Money, Honor, Beauty Everything you want Play with a mask to hide the truth People cheat each other. right?♪
Por onde começar a falar sobre este drama? Porque quero falar sobre tudo ao mesmo tempo! Não consigo controlar o fangirling, porque fazia tanto tempo que uma história não me empolgava dessa forma!
O roteiro... Queria fazer um texto que coubesse numa página inteira do tanto que gostaria de comentar cada cena, cada detalhe dele! A fluidez de uma cena para outra, os diálogos e questionamentos que davam socos na nossa cara, as cenas sem diálogo algum mas que mostravam tanta intensidade quanto se tivessem dito mil palavras... O humor que salvava a gente depois das cenas que nos sugavam... Tudo isso de forma tão natural. Essa história que poderia ser tão clichê e mesmo que em momentos tenha usado algum, conseguiu desenvolver tão bem e de forma inesperada. Os personagens foram tão bem desenvolvidos, tão cheios de nuances que poderiam tanto nos irritar quanto fazer sentir pesar em questão de minutos. Humanos e por isso imperfeitos. Mostrar essa imperfeição humana foi uma das coisas que mais me pegaram nessa história: o ser humano não é uma coisa só e por vezes vamos fazer coisas não sejam as mais corretas, mesmo que a nossa intenção seja para algo bom, porque isso também faz parte de cada um. E que claro, cada ação tem sua consequência.
O debate principal sobre o sistema de ensino coreano foi o mais profundo que vi até o momento nos dramas. Mostrou de forma tão enfática e por vezes crua também, como é tão competitivo e duro com as crianças, em como isso afeta o psicológico delas. Cheguei a ver alguns comentários de gente que se identificou muito com essa história, o que a torna mais próxima do real também.
E essa história é com famílias ricas, imagino como deva ser com "famílias comuns"...
Uma coisa que achei interessante foi o drama apontar alternativas, não tentando impor exatamente alguma coisa, mas sim mostrando que há vias - e com isso teve gente que não gostou do final, mas eu gostei muito e achei bem coerente tanto com a realidade dos personagens, quanto com a história em si. Ver os personagens refletindo sobre suas escolhas, mudando a postura para certas posições, tomando decisões que podem não ser as melhores... Quer coisa mais humana que essa?
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E esse roteiro não seria tão impactante se não tivessem os atores certos para o interpretar!
Que elenco, QUE ELENCO!
Ver atores como estes sendo valorizados numa história como esta, é tão significativo. Não é sempre que podemos ver coisas assim na dramaland então, quando acontece, a gente precisa enaltecer fortemente!
Alguns atores eu já conhecia de outros dramas, o restante foi a primeira vez que os vi e nossa, todos conseguiram me impactar demais neste drama! Foram tantas, mais tantas cenas que queria levantar e aplaudir de pé pela interpretação! Todas as atrizes principais foram maravilhosas, merecem prêmios de melhores do ano e não tem para ninguém!
Deixo aqui meu agradecimento em público pela "descoberta" da Yum Jung Ah - onde você estava que nunca havia te visto? - , da Lee Tae Ran e da Oh Na Ra; também agradeço poder conhecer mais e com isso passar a admirar mesmo a Yoon Se Ah e a Kim Seo Hyung. Só desejo que venham mais trabalhos tão bons quanto este, porque todos merecemos vê-las atuando e tão bem.
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♪Is this really true? Is this really true? Is this really true? Is this really true? Is this really true? Is this really true?♪
Só não conhecia um ator dos que fazem os maridos e todos foram tão bem! O chato do professor Cha seria insuportável de ver se não fosse a interpretação tão boa do Kim Byung Chul - não tem como você não rir das caras e bocas dele! Jo Jae Yun divertido como sempre; e os charmosos Jung Joon Ho e Choi Won Young esbanjando talento também. Muito obrigada a todos. 
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A parte mais nova do elenco não fez nada feio e só manteve a bola alta. Quero destacar a Kim Bora, que já conhecia pelo drama Avengers Social Club, mas neste ela conseguiu se sobressair ainda mais - só para não passar em branco, quero dizer que eu gostei muito da Hye Na -; a Lee Ji-won que quebrou meu coração em várias cenas da Ye Bin e o Chani, que venho achado promissor desde Signal - espero que ele evolua do melhor jeito, porque tem algo a mais nesse garoto, escute o que estou dizendo.
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Quero bater palmas também a direção e produção desse drama, foi tudo tão bem feito e com um cuidado tão grande! Isso com um orçamento menor que vários dramas da tv a cabo nos últimos meses.
Todos os envolvidos estão de parabéns! Audiência merecidíssima!
Precisam ganhar prêmios neste ano senão vou protestar lá na Coreia!
Mesmo que não tenha conseguido transmitir neste texto nem um terço do que eu senti com este drama, quero dizer que ele entrou para os meus favoritos - talvez até da vida. Recomendo com força!
♪We all Lie♪ Sky Castle OST ➻ https://www.youtube.com/watch?v=PdDfuWJc9dA
Sky Castle, só... Obrigada por tudo!
Disponível nos fansubs: Subarashiis, Start Fansub e Star Dramas Fansub
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pqpviczz-blog · 6 years ago
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bê maria
exatamente hoje, dia 26/01.... Dona Kátia fez a melhor escolha da sua vida e trouxe ao mundo uma luz para iluminar a vida de todos a sua volta, uma garota no qual eu sou grata por chamar de irmã, incrível, um pouco grossa (tipo muito), se faz de durona mas tem o coração derretido igual manteiga... (a gente fala que ela não tem coração, mas é brincando, porém depende KKK), está comigo exatamente em todos os momentos bons ou ruins é linda pra um caralho, MEU DEUS EU SÓ TENHO AMIGA GATA VAI TE TOMA NO CU LEK!!!!!!!!!!! são tantos anos de amizade, tantos textos que eu já não tenho mais palavras pra escrever... desde 2009, 2010 foi quando Dona Kátia resolveu trazer outra luz, só que essa é anjo disfarçada de demoninho KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK OLHA A LUANA JA ME AMAVA TANTO QUE ME QUEIMOU COM A PRANCHA, magoou. Mas como eu disse, mesmo se eu escrevesse o maior texto do mundo para as pessoas que eu amo, jamais iria descrever o tamanho do amor que eu sinto por cada um... Já tivemos imensas brigas, uma na qual fez a gente se afastar por completo quase 1 ano.. mas apesar de tudo estamos aqui firmes e fortes e eu nunca vou soltar sua mão, se você cair eu vou te levantar. uma das coisas que mais admiro em você, é a sua auto confiança/amor próprio, é uma coisa tão admirável que eu fico até boba (isso você puxou completamente da Dona Kátia KK NENHUM DEFEITO), fala igual traficante jão ce tá doido KKKKKKK, além de baixa é folgada ne "não eu não vou fazer nada" >>> "vai não é?" eu queria dizer que eu faço as coisas pq eu quero tá KKKKK da licença... sempre que eu estou mal faz de tudo pra eu rir, quando tem festa e voce sabe que as vezes me dá uma crise e eu fico isolada ja vem logo "VAMO FIA DANÇAR?" você sabe que eu não seguro a risada, são tantos anos de convivência que eu tenho uma playlist de forró.... olha que sua família fez comigo KKKKKKK eu amo cada um! nunca vi uma pessoa que me conhece tanto como você, meu Deus do céu, você lê minha mente caralho???? só pode. primeiramente queria dizer que sou grata por ter você na minha vida desde sempre, segundamente que você é uma gata do caralho tá? discorda de mim que eu te do uma chinelada bem na boca menó, terceiramente BORA SE INTROSSAR BORA BORA BORA BORA SE ACABAR NENEM KKKKKKKKKKKKKKK. quero te desejar tudo o que a de melhor nesse mundo, muita paz, amor, saúde, emprego, estudo (termina logo essa escola desgraça), muitos showzinhos/barzinhos pra nós, água pfvr (não tenha problemas no rim q nem eu ok, vc sabe como é me ver morrendo), money e muitas felicidades!!!!! você merece e muito. essa vida é uma porra, mas eu quero te pedir que não desista de nada, conquiste seus sonhos, desejos e objetivos! PERSISTA. eu acredito em você e sei que consegue. cada dia mais eu admiro a mulher que você está se tornando, linda por completo, dentro e fora! as vezes eu queria te dar meus olhos só pra vc ver a admiração que eu vejo em você.
você é incrível
você merece o mundo e todo amor que tenta dar aos outros
eu acredito em você
(PARA DE ME BATER QUE EU TO VIRANDO ADULTA TA)
você é forte
obrigado por ser você, por sempre acreditar em mim, por apesar de eu ser super vacilona a 5 anos atrás não ter desistido de mim, por me aturar (que as vezes você surta) obrigado por tudo!!!!!!! eu só sei agradecer. que venham muitos e muitos anos pra eu te irritar e gritar em plena 11:00 da manhã "VAMOS DAR BOM DIA PRO SOL" que tenhamos muitas histórias pra contar e muitas burradas (principalmente eu). eu to aqui com você e pra você!
eu te amo de montãooooooooo 🖤🖤🖤
happy birthday menó 🖤
sempre serei sua "Dino" porra mas olha o apelido que tu me dá pqp KKKKK 🖤 (vaca velha também) enfim, já to acostumada ne.
vamos aproveitar o seu diaaaaaaaaa te amo te amo te amo te amo
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omundonarrativa-blog · 6 years ago
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The Flash: Roteiristas X Público (parte III)
Por que Patty entrou na narrativa, porém foi mal aproveitada? Será que foi?
Bem, o Flash terminou sua primeira temporada cheio de problemas graves, a DC estava na jugular, além de estarem correndo contra o tempo, então é necessário fazer intervenções na narrativa. As soluções para o problema Barry eram complexas, mas tinham um ponto positivo, Grant Gustin. Ele era talentoso, qualquer investimento no roteiro, ele daria conta na hora de vender, isso era tranquilizador. Para Barry a escrita era suficiente. Já Caitlin a conversa era outra. A primeira temporada deixou os roteiristas e produtores com uma pergunta perturbadora nas mãos; Caitlin não deu o tom para Killer Frost, porque a atriz era limitada tecnicamente ou ela estava, influenciada pelo seu público e popularidade da série, sabotando o personagem?
Por que eles formularam esta questão? O comportamento da atriz criou este ambiente. Durante toda a primeira temporada ela não vendeu a narrativa dela para o público e para a imprensa. Na maioria das suas entrevistas e postagens havia o exercício de associar Caitlin ao Barry e ao Time do Flash, ela era a menina no grupinho dos meninos, como também ela não corrigia os questionadores que formularam suas perguntas sob a luz desta percepção. E essa atitude foi desviando a atenção da narrativa real. A história de Caitlin era Ronnie, ela não tinha casa, carro, família, bicho de estimação, pretensões profissionais, preferências musicais, literárias, etc. Ela não é o personagem, sua história consistia no seu vínculo com Ronnie; a sua perda iria destruí-la e ela se transformaria em Killer Frost. Pronto. Era o que ela tinha.
Contudo a atriz optou por não fortalecer e valorizar a conexão de Caitlin com Ronnie, pelo contrário ela a diluiu dentro de uma coisa maior, o Time do Flash. Como Ronnie estava desaparecido na primeira metade da temporada o público não podia visualizar a história, dessa forma cabia a ela fazer a campanha. Ela tinha que deixar o público, constantemente, consciente que a perda de Ronnie podia levar Caitlin a tomar decisões desastrosa. Ou que Caitlin era emocionalmente dependente dele e que sua perda poderia influenciar uma mudança de comportamento dela. Ou seja, preparar o público para estar atento aos eventos que afetariam o casal e assim instigá-lo a observar as reações de Caitlin. Isso também é trabalho dos atores, provocar o público. Alguém viu isso? O que foi visto? Um - não existe Caitlin sem o Ronnie (quem existe é Killer Frost) ou Caitlin tem muita diversão com os meninos?
A decisão dela de como lidar com o que ela tinha de real e o que ela não tinha, levantava suspeita. Se fez uma parte do público, que não tinha um mínimo de informação, levantar as sobrancelhas, o que dizer de profissionais que estão há anos no mercado e que sabia exatamente para o quê ela foi contratada?! Este era o cenário deles em relação a ela: se ela estava sabotando, eles encontrariam uma forma de fazê-la cooperar. Se era restrição técnica eles precisariam de um plano B. O que foi que eles fizeram para resolver isto?
Eles dividiram Caitlin em dois mundos, real e fictício. No real eles iriam adotar medidas para restringi-la, no fictício eles iriam testá-la. Patty entra aí. Pensou que eu tinha esquecido qual é era a pergunta, né? Não. Eu dou respostas longas para que possam ver o raciocínio aplicado e assim vocês podem desenvolver suas próprias análises.  
No mundo real eles fizeram o seguinte: a) avisaram ao público que o Flash seria fiel aos quadrinhos. b) trouxeram Patty Spivot para a série. c) anunciaram que ela seria à Felicity Smoak de Barry Allen. d) informaram o tempo de contrato dela. Quais eram os objetivos dessas medidas? Usar o personagem? Não, por isso as pessoas disseram que ela foi mal aproveitada. Ninguém viu Patty, ela não acrescentou em nada na narrativa. Em que momento ela foi a Felicity?
O que devemos atentar sobre estas informações é a data do término do contrato. Se eles estavam informando a data em que ela deixaria o projeto, evidencia que a entrada de Patty, não era para atrair o público da Caitlin que a via como concorrente de Íris, lhe dando uma opção mais viável, já que Patty teve um relacionamento amoroso com Barry nos quadrin hos, e o Flash seria fiel a suas origens. Não fazia sentido. Por que direcionar um público para um personagem que poderia realizar seu desejo de substituir Íris, deixando claro que ela tinha prazo de validade? A conta não bate. O público migraria para Patty por dez episódios e ficariam de mãos vazias? O público que odeia Íris? Não mesmo. E eles sabiam.
Patty não entrou na narrativa para combater os Snowbarrys, eles não eram preocupação, quando Caitlin se transformasse em Killer Frost, estaria morto. Ou para acrescentar à narrativa. Do mesmo jeito que ela entrou, saiu, sem deixar digitais. Patty entrou na série para restringir Danielle. Não perante o público, mas a imprensa. Havia uma parte da imprensa que usava o título acadêmico de Caitlin para valorizá-la e ignorar Íris, criando um ambiente favorável para a atriz. Como atenção é um bichinho perigoso, nada garantia que ela não estivesse deslumbrada com toda aquela exposição. Caitlin era regular, Frost não. A transformação dela numa vilã, a colocaria na situação de só ser acionada nos episódios em que Frost estivesse ativa. Então, ela estava tentando estender o frisson?
Para eles tanto fazia. Como eles iriam trazer a história de Caitlin com o Jay (que seria desenvolvida com o mesmo objetivo que a de Ronnie) e o tempo deles para criar Killer Frost estava se esgotando. Eles não podiam correr o risco que a atriz passasse mais uma temporada vendendo; a única garota no grupinho dos meninos ou qualquer outra coisa que não fosse a narrativa real. Se ela estava sonhando, eles iriam expulsá-la do sonho. Era simples, eles sabiam que intensificar a escrita de Íris, não ia servir, por que? Caitlin era um não-personagem que ainda estava sendo mal ilustrado, qual era o motivo de tanta empolgação? Por pior que fosse a escrita de Íris, ela era personagem, Caitlin não. Então para acabar com a empolgação em relação a Caitlin eles precisavam trazer algo similar. Diabólico, não? Eles são fantásticos! 
A Patty atrairia a atenção dessa mídia. Que eram as que se alimentavam de Danielle e lhe davam espaço, e assim tirar a atriz da fantasia e condiciona-la no que ela realmente tinha. Sendo uma aspirante a cientista e policial, Patty tinha o perfil perfeito para que estes jornalistas se dedicassem a ela e continuassem ignorando Íris, sem culpa. Ou seja, eles trouxeram um ponto focal para ser explorado pela imprensa, reduzindo o interesse da mídia por Caitlin. Levando a atriz a só ser acionada mediante os acontecimentos da narrativa, ela não podia mais desfocar o público. Uma estratégia sutil e muito eficiente.
Se voltarem para a segunda temporada vão verificar um resfriamento sobre Caitlin na primeira parte, principalmente porque, além da Patty, eles inundaram a mídia com informações, Wally, Francine, Jay, Terra Dois, uma nova versão de Harrison Wells, muita coisa no prato e ela era o mais insignificante, a história dela iria se repetir. O prazo de permanência de Patty coincidia com o tempo que eles tinham calculado na narrativa, para Caitlin fazer a transição. Como o tempo estava no fim, eles programaram os eventos na vida de Caitlin em relação a Jay na primeira metade da temporada, porque se a atriz não correspondesse às expectativas, eles desistiriam de Killer Frost e partiriam para um plano B. O que acabou acontecendo. Sendo assim, Patty não foi mal aproveitada, de acordo com o objetivo da sua introdução no projeto, ela foi muito bem realizada. 
Por que os produtores e roteiristas queriam tanto Killer Frost?
O motivo é muito legal, uma pena não ter dado certo. Esta, sem sombra de dúvidas, deve ser uma das maiores frustrações deles em relação ao Flash. Para entender a relação dos produtores e roteiristas com Killer Frost, é importante conhecer outro princípio da adaptação, o Princípio da Torção, ele está diretamente ligado ao Princípio da Percepção. O que ele quer dizer? Para utilizar um personagem não pertencente a uma mitologia, se deve anexá-lo em um ponto onde é possível a torção, mas não a descaracterização. Como isso funciona?
Abra a mitologia do personagem que você vai adaptar. E destaque todos os elementos marcantes. Vamos abrir a do Flash – Nora, CSI, Íris, Flash Reverso, Wally West, Central City, Rogues, Speed Force, Liga da Justiça, Hal Jordan, Jay... – Tem mais, mas para o que precisamos estes já bastam. Agora escolhemos um personagem não-mitológico. Killer Frost. Onde eu posso colocar Killer Frost dentro desta mitologia sem criar uma descaracterização? Porque ela não pertence a este mundo, então descaracterizar é fácil. Simples, procure dentro da mitologia uma personagem que que tem as mesmas características que ela e faça a substituição, assim você provoca uma torção, mas não uma descaracterização. Este é o Princípio da Torção.  
Neste caso, só temos um lugar para Killer Frost dentro da mitologia Flash. O lugar de Leonard Snart. O Capitão Frio. Ele é um vilão que manipula uma arma de gelo. Frost é uma vilã meta que manipula o gelo. Isso mesmo. O motivo da introdução de Killer Frost na narrativa, era porque Snart não ficaria na série, ele iria para o Legends e posteriormente seria morto. Os Rogues são uma equipe. Mas como ele pode ser uma equipe se ele não tem um líder? E o líder dos Rogues é um vilão que manipula gelo, alterar isso significar descaracterizá-los.
Esta era a grande surpresa que eles estavam preparando para o público, uma mulher liderando a segunda maior galeria de vilões da DC. Teria sido épico, se tivesse funcionado. Mas não deu. Eles lutaram. Eles já estavam considerando um relacionamento amoroso dela com o Barry para, quem sabe, com o fim doloroso, ela reagisse. Porém a cada episódio Caitlin ia matando Frost. Todas as emoções de Caitlin eram tão vazias, não sobrava nada para Killer Frost, ela morreu de desnutrição. Duas temporadas escrevendo a sua motivação, esculpindo a sua natureza maldosa, para o público questionar: Por que Killer Frost má? Por que ela atacou o Time do Flash? Por que ela se juntou tão rápido a Savatar? Arruinada! Total e completamente arruinada!
Ela não serve para líder dos Rogues, ela não tem verdade. Sua maldade não tem base. Como os outros vão aceitar sua liderança? Intimidados com o quê? Ela tem o quê para oferecer a eles? Articulação? Estratégia? Crueldade sem limites? Ausência total de escrúpulos? Killer Frost é só uma versão rabugenta da Caitlin. Ela não é ameaçadora ou impactante. Ela é só uma mulher que coloca gelo pelas mãos. Infelizmente, Killer Frost não atende mais ao objetivo pelo qual ela foi incorporada, mas isso não quer dizer que ela tenha se tornado inútil, afinal Caitlin é um não-personagem que está a tanto tempo na narrativa, é um Record. Mas isso tem explicação e eu vou dizer quando responder sobre a morte de Caitlin.
Eu prometi revelações surpreendentes. Espero estar cumprindo.  
*The Flash se prepara para solucionar seus problemas
Antes de continuar respondendo perguntas tenho que fazer uma revisão da segunda temporada, porque a partir dela o Flash entra em um novo ciclo. Que é o momento atual da sério e que o público reagiu negativamente. E vou mostrar que isso não se justifica.  
Se você chegou até aqui nesta série de posts, já sabe que Barry e Caitlin são grandes problemas, cada um à sua maneira. A segunda temporada foi toda articulada para que produtores e roteiristas tivessem tudo definido na primeira metade. Por que? Se alguma coisa não funcionasse eles usariam a segunda metade para preparar o território. Caitlin, qual era sua narrativa? O mesmo exercício da primeira: dor, euforia, dor: Ronnie morre (dor), volta (euforia), morre (dor). Jay está morrendo (dor), ela encontra a cura (euforia), uma versão dele morre (dor). Estavam quebrando Caitlin, novamente. Jay se envolveu com Caitlin porque queria se aproximar do Flash, roubar os poderes do Flash e matar o Flash. Novamente, a motivação da rivalidade de Killer Frost com o Flash.
E novamente, novamente não funcionou. A ilustração continuava mal feita. Só que, desta vez eles não iriam arriscar mais. Quando ficou claro que a atriz não alcançava notas altas eles desistiram de Killer Frost como líder dos Rougues e partiram para o plano B. Como a narrativa de Barry também estava sendo copiada: time do Flash, o grande vilão disfarçado de aliado e Caitlin para se tornar Killer Frost. Seu exercício era o mesmo da primeira temporada. Após descobrir quem era o Reverso, ele se isolaria emocionalmente, passando a ser um super-herói solo, Caitlin se tornaria uma vilã, o que sobraria do Time do Flash seria apenas Cisco, que seria migrado para CCPD. O Flash foi pensado assim. Por isso eles reproduziram a primeira temporada. Quando Barry descobrisse quem era Zoom ele perderia a confiança nas pessoas, passaria a atuar só, o time se resumiria a Caitlin e Cisco, ela vilã e ele ganharia mais espaço no CCPD, Wells era de Terra Dois. Mas como Killer Frost estava perdida eles tiveram que abortar tudo e se reorientar.
Roteiristas e produtores se reuniram e fizeram a lista de problemas que tinham para achar a solução. Dalí para adiante o Flash iria viver em função de seus objetivos. Que eram:
-Amadurece e automatizar Barry Allen;
-Matar o Time do Flash;
-Eliminar as figuras paterna de Barry;
-Encontrar um novo líder para os Rogues;
-Desativar Caitlin Snow;
-Zerar questões insinuadas na primeira temporada.
A metade final da segunda temporada não tem mais obrigatoriedade de ser atraente ao público ou coerente, ela agora funciona como base para o que estar por vir. O Flash se prepara para o seu Flashpoint. Os últimos episódios da temporada trazem elementos necessários para viabilizar todos os objetivos, quais foram:
-A criação do conceito de remanescente do tempo, fundamental para o arco de Savatar;
-Barry perde seus poderes e recria uma nova exposição à matéria escura, fundamental para o arco de Jesse. A transformação de Jesse em uma speed, tem um grande objetivo;
-Barry vai para a Força de Velocidade, eles criam um conceito muito importante. A Força de Velocidade tem o poder de depurar o Barry. Este conceito é essencial para o controle do tom da série.
-Henry é morto, eliminando uma figura paterna (agora existem três) e provocando o Flashpoint.
O Flashpoint da série não é exatamente como as pessoas acreditam que é. Ele não se trata de um episódio da terceira temporada, mas sim o período tempo em que o Flash se fechou para resolver seus problemas, o planejamento acusou a necessidade de três temporadas para colocar tudo no devido lugar. Neste caso, o Flashpoint são as temporadas 3,4 e 5. O Flash ainda está vivendo o Flashpoint. 
Até agora eu respondi as perguntas sob o ângulo dos problemas do show, a partir daqui, já que estamos no Flashpoint, vou responder sob o ângulo das soluções aplicadas. 
Continua...
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periculumrp · 6 years ago
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                                                                              BOAS VINDAS, @PR95KH!
Kang Hyunbin nasceu em Seul, Coréia do Sul, no dia 13 de Março de 1995. Antes da grande catástrofe, ele costumava ser Bartender da Lights Night. Parece misterioso e não é de falar muito, talvez seja até um pouco rebelde. Quem sabe? Também gosta de música e até aprendeu alguns truques por isso. Ele é até muito parecido com Jung YoonOh, mas talvez seja apenas coincidência. Se quiser saber mais sobre esse morador de Gushin, não esqueça de segui-lo em seu tumblr!
Personalidade: 
Vejamos, talvez seja mais fácil do que parece descrever o Kang. Não que seja lá um cara muito aberto a falar sobre a vida pessoal e etc, mas é fácil tirar muitas conclusões se parar para o observar um pouco. Tente imaginar aqueles rebeldes adolescentes que querem viver grandes aventuras e adoram se meter em encrencas. Imaginou? Esse é Hyunbin, mesmo que já não seja mais um adolescente ainda age como um e talvez isso nunca mude.
Agora vamos prosseguir para outro ponto forte sobre esse garoto: a frieza. Digamos que é praticamente impossível ver Hyunbin por aí agindo de forma carinhosa ou qualquer coisa do gênero com os outros, provavelmente ele sequer sabe o que é trocar palavras de afeto com alguém já que nunca teve isso em sua vida.  
Apesar da falta de habilidade em ser afetuoso, ele não poupa esforços quando decidi flertar com alguém. Não que isso seja comum, não é sempre que ele costuma observar alguém a ponto de ter tal interesse. Mas quando acontece ele não poupa o uso de seus charmes e isso inclui o maldito sorriso acompanhado pelas covinhas que ficam ainda mais perceptíveis. Não é bem que o Kang se ache o cara mais lindo dentre todos que conhece, longe disso na verdade, a questão é que sabe bem que acaba atraindo alguns olhares para si.
Biografia: 
Jongdae foi um dos mais jovens cardiologistas formados em toda a Coréia do Sul. Desde o início de sua carreira, trabalhando em um hospital renomado em Seoul, foi reconhecido pelo ótimo desempenho até mesmo em casos considerados pouco prováveis de se obter sucesso. Poucos anos após isso, foi convidado para ser Chefe da área no hospital, era a oportunidade perfeita para se destacar ainda mais na profissão. E foi lá que conheceu Minhee, uma das anestesistas que foi resignada a sua equipe. Não se passou muito tempo até que os dois dessem início a um romance secreto que acabou no casamento repentino e que pegou todos de surpresa. O fato era que apesar do amor que sentiam um pelo o outro, Minhee acabou engravidando e por pressão de ambas famílias tiverem de se casar.  
Os primeiros anos da família Kang já não foram tão bons como esperavam, Jongdae apenas se dedicava ao trabalho, assim como Minhee que continuou a trabalhar logo após os primeiros meses de vida do primogênito, Kang Hyunbin. O homem passou a viajar com frequência para dar palestras sobre sua profissão e a mulher ganhou o cargo de Diretora Geral do hospital. Com isso, o jovem passou a ser criado pelos empregados da casa.  
Durante o crescimento do garoto as ordens eram claras, não podia sair para brincar com as outras crianças, tinha que se concentrar nos estudos e apenas nisso. Na escola sequer tinha amigos, afinal, estava sempre se metendo em brigas com outros alunos e até com os mais velhos que ele. O problema era quando chegava em casa todo machucado e os empregados receosos com a reação dos Kang faziam o possível para esconder o ocorrido, por sorte eram ocupados demais para aparecer em casa com frequência ou se importarem em ver como o menino estava.  
Com o passar dos anos e cada vez mais exigências absurdas dos pais, Hyunbin se tornou ainda mais rebelde na adolescência. Eram frequentes as vezes em que fugia de casa e ficava perambulando pela rua sozinho ou jogando algum jogo em alguma lan house da cidade. Claro que por muito tempo fugiu e nem mesmo os Kangs notaram, o trabalho sobrava para os empregados que tinham de sair o procurando pela cidade. Quando os pais do jovem souberam de seus atos, não deu outra, o enviaram para um colégio interno no Minesota onde tinham total garantia que seria impossível que fugisse ou saísse da linha novamente.  
A vida no colégio interno era tão solitária quanto a vida em Seul, ao lado dos pais que sequer se lembravam do aniversário do garoto. Houve um momento de sua vida que apenas concluiu ser incapaz de ter relacionamentos verdadeiros e duradouros, nem mesmo no colégio conseguiu fazer uma boa e verdadeira amizade. De fato, não havia nascido para ser rodeados de amigos e amor da família como muitos, apenas se considerava um azarado que veio ao mundo para provar o que há de pior nele.  
Quando foi liberado do colégio, a família o mandou de volta a Seul dessa vez com o intuito de o obrigar a seguir a carreira do pai. Aquela foi a gota d’água para o Kang mais novo que sem pensar duas vezes decidiu sair de casa e sem qualquer medo do mundo que iria enfrentar. Nada poderia ser pior do que aguentar seus pais outra vez. No começo foi difícil, é claro, tinha alguns trocados no bolso e somente carregava uma mochila com algumas roupas dentro. Sem casa e sem emprego para ajudar no sustento, nas primeiras noites se viu obrigado a ir dormir em uma sauna bem precária onde somente as piores pessoas frequentavam. Teve sorte quando conseguiu um emprego em uma loja de conveniência e o dono deixou que morasse nos fundos do lugar, em um pequeno quartinho que só tinha um colchão velho onde dormia todas as noites.
Foram anos trabalhando para se sustentar, não durava muito nos empregos já que sempre arrumava confusão com alguém. A chance de ir para Hannabyul foi repentina, conheceu a cidade por acaso quando procurava ofertas de emprego em um jornal. Não tinha nada a perder, poderia recomeçar outra vez e quem sabe assim conseguir a estabilidade financeira que procurava. Quando passou na entrevista da Lights Night, ficou feliz pela primeira vez em muitos anos. Era um bom emprego, em um lugar que o agradava e o melhor de tudo, conseguiu um pequeno quarto perto dali para morar, finalmente as coisas pareciam estar melhorando para si.
Curiosidades:
É um grande fã de filmes de terror. Não importa a ocasião, se tem qualquer tempo livre, provavelmente vai estar assistir algum desses filmes.  
Não sabe viver sem ouvir música. Quando está em casa fica com o som ligado nas alturas e quando sai está sempre usando fones de ouvido, Hyunbin tem uma forte ligação com a música.
Exatamente pela forte ligação com a música aprendeu a tocar violão e guitarra sozinho quando tinha tempo livre e atualmente tem se arriscado na composição de músicas.  
Hyunbin é extremamente preguiçoso em relação a cuidar de si mesmo, é comum chegar na casa dele e encontrar somente lámen para comer ou muito sorvete e bebidas alcoólicas na geladeira.  
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laybrazil · 3 years ago
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Revista GQ
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Fevereiro de 2019
"Eu não gosto do meu rosto. Tudo que eu passei me moldou."
Zhang Yixing não gosta do rosto dele. Esse rosto um dia o trouxe humilhação.
Há 10 anos atrás, Yixing era um trainee na Coréia. E a empresa dava avaliações físicas, com quatro notas A, B, C e D, que era realizado em uma votação interna da empresa. Uns 30 a 40 trainees formavam uma fila e alguém anunciava o resultado publicamente. Então, eles escreviam o resultado ao lado do nome do trainee num quadro negro enorme. Yixing ouviu que sua nota foi 2° da nota C, sendo que apenas dois trainees ficaram com a nota D, o que significava que ele estava em 4º de pior aparência física entre todos os trainees.
Na época, tinha um grupo de trainees meninas sentadas atrás dele. Elas olharam pra ele e ele se envergonhou. Ele tinha menos que 20 anos na época.
“Não é alto, não é bonito.” Nesse exato momento ele não tem maquiagem no rosto e suas olheiras estão aparentes. Na véspera do Natal de 2018, Zhang Yixing começou uma exposição pessoal de quase 3 horas de duração.
“Eu também não queria saber como eu era exatamente (se referindo à avaliação física) na frente de tantas pessoas. Eu não queria saber aquilo.” diz Zhang Yixing - “Aqueles que são muito bonitos, eu acho que é muito bom, Deus te deu boas qualidades, mas, isso não significa que você definitivamente pode se tornar alguma coisa. Eu também agradeço a eles por terem me dado um C, me permitiram enxergar claramente que tipo de pessoa eu sou.”
No duro sistema de trainee da Coréia, Zhang Yixing foi informado do resultado da avaliação: Ele não tinha uma aparência superior. Para se destacar, ele precisou trabalhar duro no seu canto e na sua dança e esse foi o ínicio da sua frase no Weibo: “Trabalhar duro, trabalhar duro e trabalhar ainda mais duro.” - Ele costumava amarrar sacos de 2-3kg de areia ou halteres (na cintura) e cantava enquanto praticava. Os professores de dança exigiam 6 horas de prática por dia, Zhang Yixing adicionava horas ele mesmo. - 12 horas, 18 horas. Madrugada à fora. Ele estava tão exausto que deitava no chão, com suor pingando. E quando ele abria os olhos, ele percebia que já estava claro.
Zhang Yixing resumiu seus sentimentos durante seu período de trainee, ele só disse uma palavra, "Frio". Em sua autobiografia < Standing firm at 24 >, ele escreveu, alguém perguntou qual era a cor da sua vida na Coreia durante os 2 anos, ele disse, não há nenhuma cor.
Após 3 anos de vida de trainee, Zhang Yixing estreou-se como um membro EXO, o grupo se tornou muito popular. Em 2015, Zhang Yixing regressou ao seu país e montou estúdio Zhang Yixing e focou no mercado interno. Ele, junto com os outros ex-membros, são a primeira geração de “Traffic Idols” (idols com uma grande popularidade e muitos fãs). A economia de fãs (um novo tipo de negócio que busca lucro de fãs e a devoção para celebridades) começou a ter um importante papel no mercado.
“Um artista que cresceu dentro do sistema de economia de fãs” Zhang Yixing admite. Ele foi criado na indústria de idols e tem todas as qualidades que um idol precisa. Trabalhador, dócil, e excelentes habilidades com negócios.
📷
Zhang Yixing passou os 27 anos de idade. Os muitos anos de vida de idol tem deixado muitos ferimentos em seu corpo que são irreversíveis. Ele tem uma lesão grave da cintura e tem que tomar uma injeção para parar a dor antes de ir ao palco se apresentar. No entanto, nunca parou de trabalhar. Assim como a lesão da cintura, "desmaio" é uma palavra de alta-frequência, associada a Zhang Yixing; nos bastidores, durante o show de variedades, filmagem e até mesmo no aeroporto, Zhang Yixing já desmaiou antes em situações inesperadas. Um dia antes de uma entrevista, Zhang Yixing foi para uma filmagem em uma quadra de basquete, durante o tempo de pausa, ele caiu em um sono profundo em seu estúdio. O pessoal ao redor dele sacudiu com força, e tentaram o acordar, mas, ele não despertava.
No ano que ele faz 27, Zhang Yixing se sente “cansado”, fora o cansaço físico, há também a perplexidade espiritual. Na sua carta para o projeto de final de ano da iFeng, ele escreveu: "Nos últimos 26 anos, sempre usei o trabalho duro para alegrar minha vida, eu esperava receber reconhecimento por causa do meu trabalho árduo. De certa forma, estou satisfeito. Mas de certa forma, eu também sinto que há algo errado."
Na véspera de natal, Zhang Yixing mencionou essa carta novamente, ele espera mostrar o verdadeiro Yixing para todos. Ele tenta falar dos seus próprios pensamentos e sentimentos, ele não está satisfeito em ser apenas o idol perfeito e adorado, mas, esse processo não é tão fácil como ele pensa. “Seus pensamentos antes são todos 1,2,3,4,5. Agora, de repente tem 7,8,9,10,11,12,13, como isso é possível?” Ele diz que está lutando com o “ Zhang Yixing que foi criado nos últimos 26 anos ”.
“O que te moldou?” eu pergunto.
“Tudo. Tudo que eu passei.” Zhang Yixing fala.
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Eu nunca decepcionei ninguém, exceto eu mesmo.
Zhang Yixing abre os braços e imita seu próprio olhar na foto que está estudando. "Toda vez que você tira fotos e depois que a foto é tirada, essa foto não é real, imagine o quão triste essa pessoa está vivendo neste mundo?"
Os fãs elogiam as cinco características de Zhang Yixing, “sobrancelhas de espada, olhos estrelados e um nariz alto”, “a orelha é fina e pontuda como um elfo” e, quando ele sorri, revela sua covinha direita. No ano de 2018, esse rosto, que foi classificado como C antes, tornou-se uma marca do principal idol da China; apareceu em um filme com 1,35 bilhão de bilheteria; apareceu na capa de 5 revistas e apareceu em pelo menos 7 ofertas de publicidade / endosso.
"Tudo ao nosso redor é modificado de forma muito bonita", diz Zhang Yixing, há muitas coisas falsas, "é uma bolha". Uma vez que ele vê a foto, ele sabe que parte do seu rosto foi modificada. Os idols vivem em um lindo sonho.
Algum tempo atrás, Zhang Yixing voou para Los Angeles sozinho. Esta foi a primeira vez que saiu sozinho; primeira vez comprando passagens aéreas ele mesmo; sentado em um avião sozinho; voando para a América e depois levando o carro para o hotel sozinho. Seu assistente e gerente perguntam “Ge, você está bem?” “Ge, você precisa da minha ajuda?” Zhang Yixing respondeu “vocês não vão poder me ajudar.”
Ele cavou um assunto para si mesmo chamado "Encontrando-me", em primeiro lugar ele tem que se desapegar de um ambiente onde ele é protegido e um ambiente onde as pessoas prestam atenção a ele. Mas esse tipo de oportunidade ainda é rara. Perto do final de novembro de 2018, ele foi ao Japão e participou de um desfile de moda, voltou para seu hotel, tomou banho e saiu, andou nas ruas e pulou duas vezes: “Ninguém olha para você, ninguém se importa com quem você é. ”Ele estava muito feliz.
Para "encontrar-se", Zhang Yixing participou de muitos reality shows como mentor. Ele não sabe em qual show ele vai encontrar seu eu verdadeiro, sua condição em cada show também é diferente. Ele parece estar praticando as palavras do designer japonês, Yohji Yamamoto, "Você não pode ver 'você mesmo', batendo contra algumas coisas e quando você se recuperar, você se entenderá."
Em shows diferentes, ele percebe que não expressa tão bem quanto pensa. Ao enfrentar um concorrente, ele não pode dizer exatamente o que a ideia que ele quer expressar é. "Assim como estamos conversando agora, parece que eu estou constantemente falando, mas na verdade eu não tenho o ponto principal, você percebeu isso?" Depois de um longo processo de auto-dissecação, Zhang Yixing de repente me pergunta, então ri: "Eu sempre senti que minha habilidade em expressar não é ruim, isso é um equívoco".
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Em comparação com a "conversa livre", onde não há nenhum ponto principal, ele encontrou um obstáculo ainda maior na estrada de "encontrar-se", é o desejo de expressar que foi reprimido, o que é muito difícil de reconstruir. Sentado atrás da mesa dos juízes, ele é Zhang PD, Mentor Zhang, mas ele não está pronto para avaliar os outros, ele nem sequer menciona a palavra “avaliar”. "Vamos nos comunicar."
O que foi moldado nos últimos 26 anos deixou um forte hábito de pensamento fixo. Ele tem a memória de sua aparência sendo classificada como C, mas não está disposta a falar sobre os outros: “Quem é você para colocar seus padrões de beleza na minha cabeça? Até agora, nunca pensei em quem é especialmente bonito ou que é especialmente feio. ”
O mundo exterior vê Zhang Yixing como muito livre em reality shows, eles se sentem como se fosse um campo que pertencesse a ele, mas eles não sabem que não é uma situação em que ele esteja realmente confortável. "Não gosto de comentar sobre os outros, este é um problema que percebi." Zhang Yixing expressa essa visão com muita certeza.
Ele está até começando a reavaliar o significado de trabalhar duro. Zhang Yixing, você se esforçou até hoje, o que exatamente você guardou para si mesmo? Outras pessoas dirigem carros muito legais, que carro eu não posso comprar? Outras pessoas compram casas incríveis, eu também posso. A namorada de outras pessoas é isso ou aquilo, eu vou encontrar alguém? Ao ter uma conversa consigo mesmo, ele fica um pouco irritado, o que exatamente eu estou fazendo? Além do trabalho, é um trabalho.
"Por que você não comprou? Você não encontrou? Você não foi? ”.
Eu pergunto a ele.
"Eu normalmente gosto de dar a desculpa do tempo, eu digo que não há tempo. Eu sinto que não me abri, meu tempo está curto ", diz Zhang Yixing. Uma vez, ele estava conversando com um amigo sobre o tema de ir atrás de garotas, ele percebeu que ele é um homem com poucas palavras, como escrever, como paquerar, como estar em um relacionamento, ele é totalmente inconsciente. É como se uma garota não aparecesse em sua vida há muito tempo.
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Zhang Yixing tem andado no caminho "certo" por muito tempo, rebelar-se não é uma coisa fácil de fazer. Ele nasceu em Hunan, Changsha e em uma família onde a atmosfera de literatura e arte é espessa, seu pai trabalha com vocais e música, sua mãe era uma fã louca de Michael Jackson. O Children´s Palace (uma instituição pública na China onde as crianças se envolvem em atividades extracurriculares) já foi seu pesadelo de infância: desenho, canto, dança, piano; nenhuma das atividades foi deixada de fora, ele ainda tinha que imitar a dança de Michael Jackson na frente de toda a sua família. Quando ele tinha 13 anos de idade, por causa da promessa do pai de “se você entrar na 1ª rodada, eu lhe darei 50”, ele participou de uma competição local em Hunan chamada <Star Academy> e ficou em 3º lugar .
Na escola secundária, por não entregar suas atribuições continuamente, Zhang Yixing foi chamado por seu líder de sala durante a cerimônia de ascensão da bandeira, "estudante Zhang Yixing da classe xx atingiu xx vezes de não entregar tarefas e ele ainda instigou fulano e sicrano". Ele sentiu que "meu mundo estava acabando".
Zhang Yixing recebeu uma lição, "coisas, como se rebelar e fazer mal, não são adequadas para mim." Depois de pequenas ações desobedientes no ginásio, ele entrou no sistema de treinamento onde treinava era duro, ele praticava o caminho do idol correto, se reber estava fora de alcance. "Eu sinto que até agora, eu não decepcionei ninguém, eu realmente não decepcionei ninguém, mas a única decepção é que eu me decepcionei, eu não vivi minha vida tão feliz."
Eu li um livro chamado <A multidão: Um estudo da mente popular>
Antes da entrevista oficial, queríamos planejar uma palestra transnacional, Zhang Yixing sugeriu, que ele queria conversar com um economista. Nós sugerimos falar sobre economia de fãs, este é um cruzamento de dois profissionais.
"Eu li um livro chamado <A multidão: Um estudo da mente popular>, fala sobre os fãs", Zhang Yixing levanta a cabeça.
Este é um livro de psicologia social escrito por um pesquisador francês, Gustave LeBon. Descreve as características gerais da psicologia de grupo. Depois de ler, Zhang Yixing lembra que há sempre um líder dentro de um grupo. Ele é o líder de seus fãs, assim como o que está escrito no livro, "O tipo de herói querido para uma multidão sempre terá a aparência de um César."
O status do ídolo traz responsabilidades. Assim, talvez as pessoas entendam as expectativas que ele tem para sua própria energia positiva. "Mas talvez essa responsabilidade seja algo que eu não quero", diz Zhang Yixing.
Ele tem algo que ele quer, um senso de responsabilidade que lhe pertence - "Trazer a música chinesa para o mundo". Ele define sua própria música como "M-Pop, mas isso não é nenhum estilo específico de música, M é Mix é "integrar tudo junto". Em seu novo álbum <NAMANANA>, Zhang Yixing tenta Future Bass, Dance, Urban, Hip Hop e mais tipos de música, ele ainda adiciona elementos em chinês.
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No início de 2019, antes do início da conversa, Zhang Yixing cumprimenta o economista Xue Zhao Feng, “eu assinei sua coluna”. Ele menciona a fórmula da Mão Aprendida, uma teoria econômica que não é considerada de bom senso, ele até fala os títulos das lições de Xue Zhao Feng das últimas semanas. "Ele realmente ouviu minhas colunas." Xue Zhao Feng ficou muito surpreso.
Zhang Yixing tem um tipo de preocupação quando se trata de conhecimento. Ele lê livros diferentes durante partes do tempo, livros econômicos, livros de relacionamento interpessoal, livros de história, “Quanto mais livros eu leio, mais o meu pensamento se torna diferente, meu nível espiritual também deve ser diferente”. sente-se perplexo, ele espera que o conhecimento seja capaz de lhe dar respostas.
Na cena de onde a conversa acontece, Zhang Yixing exclama a Xue Zhao Feng, dizendo que ele já tem 27 anos. "Você é muito jovem", diz Xue Zhao Feng, "você tem muito tempo para ir e tentar."
Zhang Yixing repetidamente fala sobre a noção de completar 30 anos na entrevista. Ele diz que há um calendário em seu coração, contando os dias até ele completar 30 anos. À medida que ele envelhece, as batidas da bateria estão ficando cada vez mais urgentes, “Meus sonhos podem estar claros, mas o tanque de oxigênio pode não ser capaz de acompanhar.” Por causa disso, “eu sou uma pessoa que vive na contagem regressiva.
Na narrativa de Zhang Yixing, ele ainda mantém o anseio (ele tem por se tornar) um artista e um ídolo. Xue Zhao Feng sente Zhang Yixing ainda está acorrentado por seu status de idol. Se ele se tornar um artista como um objetivo de longo prazo, a idade não será a mais importante então. Se ele ainda avançar nesse caminho estabelecido, mudar seu status de idol não será fácil.
Toda vez que há um show, Zhang Yixing fica no palco e encara milhares de quadros de luz; milhares de aplausos e gritos das pessoas, ele sente que já é "surdo". Depois que ele retorna ao seu quarto de hotel, o ambiente imediatamente se torna silencioso, é como se o mundo parasse, quando ninguém se importa com você, “a diferença que você sente com as pessoas é muito grande”.
Para um idol, isso é uma grande tentação. Zhang Yixing identifica as coisas que ele precisa para ser reconhecido entre os fãs, "talvez os aplausos representem reconhecimento, sim, o reconhecimento é bem importante para mim".
Na profissão de um idol que sabe cantar e dançar, o ponto alto é antes de completar 30 anos, os talentos aparecem constantemente e substituir o velho pelo novo é algo que acontece com frequência, diz ele com orgulho, “mas eu não tenho” (por enquanto), mas, com certeza, novas pessoas aparecerão, ele sabe, esse dia eventualmente chegará.
Zhang Yixing está sempre correndo atrás do tempo, até mesmo a inspiração para criar música também vem do estresse. "As férias estão quase no fim, as tarefas de férias ainda precisam ser entregues, rapidamente x3, esse é o sentimento." No hotel na véspera de Natal, quando perguntado se sua idade crescente traz mais experiência, Zhang Yixing acena com a mão e aponta para o seu quarto de hotel, “A vida que eu levo… quanta experiência posso obter? Eu só vou vê-los de livros e absorver alguns de histórias hist��ricas. ”
Os membros de <Go Fighting> sempre o incentivam: “Descanse Yixing, não trabalhe mais, você trabalha assim e perderá muitas coisas.” Durante esses momentos, ele sussurra em seu coração, vocês também não trabalham tão duro nessa idade? Mas agora ele finalmente entende as intenções dos seus veteranos: "Você pode cometer erros, mas você não pode perder tempo".
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Na noite da entrevista, uma grande árvore de Natal foi colocada no saguão do hotel. Para Zhang Yixing, seu dia começa depois da meia-noite. Ele lança um single de Natal digital on-line, ele espera que os ouvintes “se sentem ao lado de uma lareira junto com sua família e amigos e desfrutem do romance e do calor neste inverno frio”. No dia em que ele visita os idosos em uma casa de repouso e faz exercícios com os dedos com eles. Seu estúdio posta no weibo, Zhang Yixing sentando carinhosamente com os idosos, revelando os mesmos sorrisos em seus rostos.
A entrevista termina por volta das nove da noite, olhando pela janela, a caminho do hotel, as luzes e o trânsito sem fim. Nós brincamos, dizendo que podemos andar por Sanlitun (um destino popular para compras, restaurantes e entretenimento em Pequim) na véspera de Natal. Zhang Yixing continuamente acena com as mãos, "Muitas pessoas, eu gosto de lugares onde não há muitas pessoas." A equipe ao lado acrescenta: "O principal é que você não será capaz de sair ruas lotadas). ”
Ele diz que só visitou clubes umas 5 vezes, todos (dos clubes que ele foi) foram no exterior, uma vez ele entrou e foi expulso depois de 1 copo de álcool, nada de aventuras aconteceu. A conferência de imprensa de <Rave Now> estava em um clube famoso, Zhang Yixing estava cheio de expectativas, no final, foi de tarde, as pessoas que foram são altos executivos, todos sentaram-se em silêncio abaixo do palco.
"É também por isso que, até agora, ainda está bem limpo, não há nada de especial ..." Zhang Yixing não terminou de falar e todos no local riem.
"Isso é uma questão de regozijo ou uma espécie de arrependimento?" "De qualquer forma, há todos os tipos de arrependimentos, esta é uma boa pergunta, eu tenho que pensar sobre isso." Zhang Yixing realmente cai no pensamento profundo.
Ainda há um acompanhamento após sua viagem solo para a América. Um amigo foi ao aeroporto e arrastou Zhang Yixing para um brunch. O amigo alugou um carro conversível e abriu o telhado. Zhang Yixing ficou olhando pra frente, mesmo quando havia um engarrafamento, o amigo lhe disse: "Você tem que olhar para o céu".
“Você olha para frente e fica sempre bloqueado, se você está bloqueado, seu coração ficará confortável? Mas se você olhar para o céu, o céu está sempre aberto e claro. ”Zhang Yixing diz
Mas ele acabou de fazer 15 músicas em seus 6 dias de férias, aquele brunch foi a única vez que ele saiu.
Tradução para o inglês feita por @eternallyixing
Tradução para o português feita por Lay Brazil
Não retire sem os devidos créditos!
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musesbysoph · 4 years ago
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╰☆╮  DONGBANG BONGHEE
enquanto mexíamos nos documentos da gamsiin academy, encontramos informações sobre DONGBANG BONGHEE, uma mutante em seu TERCEIRO ANO de treinamento com habilidade de TEMPESTACINESE. quase confundimos a foto dela com MOON GAYOUNG, mas vimos que era só coisa das nossas cabeças. ela tem VINTE E UM anos, se identifica como MULHER CISGÊNERO (ELA/DELA) e foi alocada no DORMITÓRIO 5B. ouvimos dizer que o governo está de olho nela porque ela é muito INSEGURA, mas há quem diga que isso é bobagem, porque na verdade ela é bem OBSERVADORA. bom, esperamos que você tenha a chance de conhecê-la por aí e possa ver o que ela é capaz de fazer. [ ooc: natsu, d/ela, triggers, gmsbonghee ]
ESPECIFICIDADES E LIMITAÇÕES —
Tempestacinese compreende a geração/manipulação de tempestades, e tem com especificidades a manipulação de vento, água e de eletricidade. Aquela na qual é mais proficiente é a de Manipulação do Vento, já que este não exige nada de seu corpo e apenas manipula elementos já existentes. Depois dessa vem a Manipulação da Água -- enquanto parte de tempestades (de chuva, de neve, de granizo etc.) -- e, em seguida, a Manipulação de Eletricidade, mais especificamente a formação de raios. Durante momentos de irritação foi capaz de causar trovões, mas não é uma habilidade que consegue controlar por vontade própria. A geração de tempestade como um todo, apesar de ser o que mais consome energia e desgasta seu corpo (diferentes das habilidades que usa isoladamente), e é a que Bonghee mais treina. Consegue gerar uma tempestade, com muito, muito esforço, mas não consegue segurar por mais de dois minutos. 
Pensaria-se que controlar uma tempestade existente seria mais fácil, mas esse não é o caso. Exige quase o mesmo dela quanto gerar uma do zero, mas de maneiras diferentes. O truque com uma já existente é que todo aquele poder pode facilmente sair de seu controle e causar um desastre. Tendo isso em mente, ela consegue segurar por um tempo considerável, diferente de quando tenta criar uma, e o processo de esgotamento é gradual. Além disso, caso esteja em um ambiente no qual a umidade do ar seja de baixa a praticamente nula, fica impossibilitada de criar tempestades e manipular a água. Tem sensibilidade na região estomacal (o centro, o olho da tempestade) que, dependendo da intensidade de um ataque a ele, podem a fazer perder a concentração ou até mesmo apagar. Outra limitação é o próprio domínio de suas habilidades, e sua cautela devido a volatilidade de sua habilidade. 
A habilidade de Bonghee não só se alimenta de sua energia como também de sua hidratação -- a falta d’água ou o uso excessivo de sua habilidade podem resultar em desmaios e outros sinais visíveis de desidratação. Isso porque, na maioria das vezes, a umidade do ar não é o suficiente para as chuvas ou tempestades que (tenta) cria, o que faz com seu corpo a retire dele mesmo. Por essa razão, a Manipulação do Ar foi a que acabou desenvolvendo mais, por exigir menos de seu corpo.
APTIDÕES — 
FOCO (6)
PERCEPÇÃO (5) -> tem muito a ver com a Manipulação do Vento
SOBREVIVÊNCIA/PRIMEIROS SOCORROS (5)
PAINTBALL (4)
HEADCANONS — 
Ser gêmea idêntica de alguém era uma experiência estranha, Bonghee acabou por concluir um dia. Nascem no mesmo dia e acabam fazendo tudo juntas: dormem no mesmo quarto, brincam com os mesmos brinquedos, dividem o mesmo carrinho, usam roupas complementares ou iguais, são amigas das mesmas pessoas por serem ainda muito novas para ter um senso firme de identidade… Enfim, são vistas como um pacote, como pessoas complementares ao invés de pessoas únicas e, no final, o que significa para essas duas pessoas que não puderam crescer como indivíduos singulares? Significa que não desenvolvem identidade própria.
Bonghee herdou parte da habilidade do pai, a pessoa em toda a família de quem ela é menos próxima. Mutante tal qual ela e a irmã, o homem sempre teve controle extraordinário de sua habilidade volátil.. Sendo ela a mais velha, sentiu paz quando Seunghee manifestou sua habilidade porque isso significava que era igual a mãe. Significava que era normal. Quando, meses depois, derrubou um vaso com uma rajada de vento, soube que não seria tão normal quanto esperava ser. Era mais parecia com a mãe, por que justamente nesse aspecto teve que se parecer com o pai?  Sentia uma pressão silenciosa (que podia ser meramente produto da sua cabeça) para ser ao menos metade tão boa quanto ele. E logo então, pareceu decidir que era uma ideia boba, porque nunca seria capaz. O complexo de inferioridade de Bonghee, claro, não apareceu de um dia para o outro. Foi desenvolvendo durante anos e devido a uma série de fatores. Um deles foi perceber, apesar de tais palavras nunca terem sido proferidas, que sempre desapontava seu pai no quesito habilidade. Sempre se sentiu atrasada para a idade que tinha, como se fosse potencial perdido. As palavras-chave nas quais seu complexo se baseavam eram exatamente essas: potencial perdido. Sabia que seria comparada a irmã em algum momento, com aquela habilidade tão mais perigosa que a dela, aquele que a fez ser monitorada junto com a irmã. Em toda honestidade, não queria ultrapassar a irmã, queria apenas chegar onde ela chegou em termos de habilidade, mas até isso parecia distante. 
O relacionamento com a irmã se tornou complicado com o decorrer dos anos. Durante a infância eram inseparáveis, unha e carne e faziam absolutamente tudo juntas. Por qualquer que tenha sido a razão, quando a adolescência foi se aproximando, Bonghee e Seunghee começaram a se estranhar. Com o tempo, foram se afastando, procurando pela companhia de outras pessoas com quem mais se identificassem. Afinal de contas, eram irmãs, mas eram bastante diferentes: gostos diferentes, hobbies diferentes, atitudes diferentes e principalmente jeitos de se relacionar diferentes. Já não concordavam tanto e passaram a brigar mais e mais. Chegou a um ponto, lá pelos quinze anos, que não se suportavam, e faziam questão de deixar o clima igualmente insuportável para todos dentro daquela casa. No fim, precisaram ter esse desentendimento. Eram pessoas diferentes, mas que dependiam emocionalmente demais uma da outra, e eram vistas quase como dois lados diferentes de uma pessoa só. A separação fez com que pudessem explorar os gostos e desgostos, formar relações fora do ambiente familiar imediato e, a certo ponto, aprender a viver funcionalmente em sociedade sozinhas. E o pico também foi necessário, porque depois da pior briga que tiveram, com direito a Bonghee perdendo o controle e fazendo janelas tremerem por não conseguir controlar a força do vento, derrubando cadeiras, mesas, porta retratos, e Seunghee acabou apagando-a por um tempo, as coisas melhoraram. Qualquer que tenha sido  o milagre, melhoraram. Foram se reaproximando, e quando precisaram entrar no instituto sua boa relação estava em grande parte restorada. Não intacta, porque como um vaso remendado por kintsugi, ainda lembravam das mágoas e das agonias dos anos e os remendos estavam visíveis, ainda que significassem uma vitória. Isso também significou que alguns elementos não tão pacíficos aos quais estavam acostumadas anteriormente voltaram a ser parte do dia-a-dia das duas. 
Os momentos que foram monitoradas eram os piores. Não podia deixar de sentir que estava em regime aberto ou o que quer que fosse, com aquelas pessoas que estavam tentando ser sutis sendo tudo menos. Odiava ser observada e detestava com uma paixão aquelas pessoas para as quais só lhe restava sorrir e fingir que não lhe afetava. Não queria dizer que tinha problema com autoridade, mas talvez algo bem perto. Dentro do instituto, se sentia sufocada. Se sentia numa prisão. Aproveitava cada momento fora como se tivesse passado anos presa no subsolo e pudesse finalmente sair do confinamento. Aproveitava cada oportunidade que tinha de usar suas roupas coloridas, de comprar sua tinta de cabelo, e de aproveitar como uma pessoa normal. A pessoa normal que ansiava ser, mas nunca poderia. 
Bonghee se alimenta muito bem. Por sua habilidade exigir muito de si fisicamente, toma mais água que alguém da sua idade geralmente precisa e se alimenta de maneira rigorosamente saudável. E odeia cada minuto. É alguém que até começar o treinamento viva por comida, por tentar coisas novas… Agora, tudo é muito restrito. “Pessoas que se alimentam bem são pessoas tristes”, ela provavelmente diria a qualquer um que perguntasse como ela se sentia sobre seu almoço. Por essa mesma razão, não é incomum a ver tentando dar uma mordidinha, outra mordinha, só uma última da comida daqueles com quem tem intimidade. 
Geralmente, Bonghee é quieta. “Fale menos, sorria mais”, vive muito por essa frase de um dos musicais. Fale mais, porque isso lhe dá mais oportunidade de observar os outros e tentar prever seu comportamento, para se preparar para a interação social que está por vir, e para notar as pequenas coisas que parecem passar despercebidas. Desembesta a falar quando está nervosa ou ansiosa, até mesmo por mensagem de texto quando pensa que cometeu alguma gafe (acabando por piorar as coisas). Apesar de considerar um hábito muito feio, como lembra de sua mãe falando, Bonghee não é livre de julgamentos. Não consegue controlar, claro, e logo se repreende por isso -- mas não sempre; tem algo perversamente divertido em mudar o foco de si mesma para outra pessoas às vezes. Na verdade, muitas vezes pode parecer que está julgando alguém, mesmo sem não estar. Talvez só tenha um daqueles rostos. 
Suas hiperfixações, que são o que a distraem da realidade em que vive, são musicais (não, isso não é um HD com horas e horas de bootlegs baixados da internet, seu policial, muito obrigada), filmes de ação de qualidade questionável (com direito a explosões e perseguições) e livros. Gosta também de escrever sobre tudo e nada, e vai para cima e para baixo com um caderno, que quando completado, vai direto para a estante que tem em seu quarto na casa de seus pais com cadernos e mais cadernos. Por bem ou por mal, se algum dia for acusada de um crime bastará os detetives olharem seus cadernos e tentar decifrar o turbilhão de pensamentos ali. 
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asaventurasdeluluzinha · 4 years ago
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Setembro de 2020
03/09
Depois de ter dado aquela pequena surtada no último post, aqui estou eu novamente para compartilhar (comigo mexsma no futuro) a situação atual na qual me encontro. Nesses últimos dias/meses tenho pensado nos pontos positivos da quarentena, que atrasou alguns planos meus porém o que realmente importa é que eu estou bem.
Talvez eu já tenha citado no post anterior os planos que eu havia feito no ano novo (porém eu vou falar de novo), que consistiam em:
- aproveitar meu último ano na escola
- ter a minha formatura e viagem
- prestar enem, fuvest e vunesp
- entrar no cursinho da escola
- vender doces para juntar dinheiro para o show do biebs
- tirar minha carteira de trabalho
O último que ainda irá se consagrar este ano, já que caso eu não passe em uma faculdade irei obviamente procurar um emprego. E quanto a isso eu tenho um pouco de medo de não conseguir, por conta da minha carinha de criança de doze anos porém vai dar tudo certo (eu espero).
Eu tenho tentado melhor nesse quesito, depois de ter ouvindo a minha mãe falar "a Luiza nem para que vai fazer dezoito anos, com aquele mentalidade de doze anos que ela tem...", isso me deixou chateada e irritada pois eu odeio a maneira que ela fala determinadas coisas sobre mim como se eu não fosse ouvir.
Tudo bem que acontece, mais eu preferiria não ter escutado isso, eu já me sido mal o suficiente por não ser levada a sério pela minha família e o mundo lá fora. Por aparentar ser mais nova do que realmente sou, parece que as pessoas pensam que eu sou bobinha e burra, como se eu fosse uma criança que não tem noção das as coisas.
Isso me frustra demais, fazendo com que eu acabe acreditando nisso, porém eu não sou assim, por isso que eu tenho tentado ser "mais madura" porque eu não quero chegar na faculdade como uma criança perdida. E é exatamente assim que sinto que as pessoas me olham na rua quando estou andando sozinha.
15/09
Na última semana eu viajei para o Rio e me senti um tanto quanto culpada por estar "furando" a quarentena, apesar das flexibilizações, fiquei um tanto quanto puta com os meus pais por decidirem essa viajam do nada (eu gosto de coisas BEM planejadas), porém até que foi bom sair de casa um pouco. Pensar da minha autoestima ir para o ralo no primeiro dia, consegui ficar de biquíni sem me sentir inferior pelos meus mini seios (estou orgulhosa de mim), também comecei finalmente a pintar, o meu primeiro desenho não está lá essas coisas mais já é um ótimo começo.
Hoje a minha professora de biologia mandou um textão, reclamando dos alunos que não entregam as atividades, pensar que estar em dia com as minhas me senti um pouco mal jeito que ela falou. Eu já me cobro mais que o suficiente, antes dessa quarentena achava que mesmo acordando as cinco da manhã eu não fazia nada e só agora que eu reconheço que eu fazia MUITA coisa em um único dia.
Mesmo agora acordando cedo todos os dias, continuo achando que não faço nada e minha família só me ajuda a reforçar isso. Segundo o meu pai, eu finjo que estou estudando para não arrumar a casa, queria que ele tive a plena noção de como eu me sinto mal com isso, como se todas as coisas que eu faço não tivessem um objetivo que levasse a algum lugar. É difícil conciliar as tarefas de casa com os estudos, TUDO no mesmo ambiente vinte quatro horas por dia porém eu tenho dado conta apesar de achar que não.
Mesmo qurendo ficar o dia inteiro na cama me lamentando, tento ser forte todos os dias tentando acreditar em mim mesma e imaginar como irei me sentir na minha aprovação. É isso que me faz levantar da cama todos os dias.
Sendo realista e sensata, eu não acredito que irei entrar logo de cara na faculdade ano que vem, eu não sinto que estou cem por cento preparada no sentido de estudo. Mesmo estudando por conta própria em casa, tanto para a escola quanto para o vestibular, não creio que estou tendo um grande aprendizado sabe ainda mais na área de exatas.
Isso me frustra um pouco, pois eu queria entrar logo de cara, apesar de disserem ser comum não entrar de primeira mais tudo bem, eu ainda nem fim dezoito anos e estou preocupadissima com os próximos cinco capítulos da minha vida.
C A L M A, V A I D A R T U D O C E R T O
Está sendo ótimo desabafar por aqui, últimamente eu tenho andado muito afastada dos meu amigos e eles também, afinal cada um esta enfrentando suas dificuldades nessa quarentena, sabendo disso não quero incomodar os mesmos com os meus problemas.
28/09
Sim, mais um mês está chegando ao fim e com isso eu tenho pensado bastante nos "rituais" que faço sempre no final do mês, como, o meu famigerado spa day e as páginas novas do meu bullet. Porém esse mês estive pensado como isso para mim é uma forma de recomeçar, como se fosse uma espécie de ano novo. Recomeçar, essa palavra me dá uma incrível sensação ou poder que eu posso recomeçar novamente sabe, quantas vezes eu quiser pois ninguém irá de certa forma me julgar por recomeçar novamente.
Então, ao dar início a este novo mês, eu quero ser uma pessoa melhor tanto para mim mexsma quanto para as pessoas ao meu redor. Estou até pensado em fazer algumas metinhas e incluir alguns novos hábitos na minha listinha.
Talvez eu até comece um blog novo, estou pensado em começar a escrever, não escrever simples o que sinto aqui mais escrever de verdade. Um dia eu irei escrever um livro, quem sabe.
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mastervendas · 4 years ago
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10 lições que CEOs estão aprendendo com o atual cenário provocado pela pandemia
Estudar, descobrir novas técnicas, conhecer tendências, ouvir histórias de sucesso e compartilhar tudo isso sempre foi uma das paixões de Raul Candeloro. Este foi um dos motivos, aliás, que o fez criar a VendaMais, há 25 anos.
Leitores antigos da revista sabem, por exemplo, que e-mails enviados ao Raul nunca ficam sem resposta. Se você enviar uma pergunta a ele, pode esperar uma resposta que será uma verdadeira aula!
Por isso mesmo, decidimos que não havia melhor entrevistado para esta edição. Até porque, assim, perguntas que poderiam ser respondidas apenas individualmente chegam também ao resto do público. O que é ótimo, já dúvidas de outros profissionais de vendas podem ser suas dúvidas também, não é mesmo?
Com a palavra, Raul Candeloro!
Deyvis Manuel Prestes – Qual é o principal desafio que você enfrenta em relação a se adaptar ao mundo digital?
Deyvis, meu principal desafio é priorizar. Mas uso uma sequência simples de perguntas que me ajuda a organizar as coisas. a) Está alinhado com nossa missão? b) Está alinhado com nossos valores? c) Ajuda a faturar/lucrar mais? d) Qual é o risco? e) Temos expertise para desenvolver isso? f) Temos tesão/vontade de fazer isso? Nos motiva? Nestes 25 anos cansei de ver modismos que vieram e se foram. Esta sequência de perguntas me ajuda a definir em que ondas entrar.
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Marcio Rogério Torres – Como você conduziria uma transição/integração de um campeão de vendas que acaba de ser promovido a gerente?
Quer saber mais? Leia o artigo “Socorro, virei gerente!”, clicando aqui.
De maneira resumida, recomendo:
Entender que o CHA (conhecimentos/habilidades/atitudes) de um vendedor de sucesso é completamente diferente do CHA de um gestor de sucesso. Todo mundo fala que entende isso, mas, na prática, continuo vendo a confusão acontecer.
Entrevistar a equipe de vendas para entender a situação atual.
Entrevistar o diretor ou a diretora para entender a situação atual (lista de perguntas para ambos os casos no artigo sugerido acima).
Fazer um levantamento dos principais indicadores da equipe (contatos, percentual de aproveitamento, mix vendido, valor médio de compra, percentual médio de descontos, taxa de atingimento da meta, etc.)
Fazer um levantamento das habilidades (Roda das Vendas) e das atitudes da equipe (Roda das Atitudes).
Com base em tudo isso, montar um Mapa Estratégico Comercial (assunto do segundo módulo do GEC, meu curso online de Gestão de Equipes Comerciais!).
Gustavo Marques de Almeida – Em um mercado altamente competitivo em vendas consultivas, qual é a melhor forma de identificar e mapear seus diferenciais perante o mercado e/ou como criar diferenciais?
Gosto de usar uma metodologia apresentada por John Jantsch no livro Máquina de Indicações em paralelo com o Net Promoter Score, do Reichheld (que inclusive considero muito melhor para isso do que para prever recompra… debate teórico e filosófico importante, mas que fica para outro momento). Basicamente, você tenta fazer o máximo possível de pesquisas de satisfação pós-venda (se forem muitas interações, trabalha com amostragem). A pergunta definitiva é “De 0 a 10, qual a probabilidade de você nos indicar para amigos e colegas?”. Quem dá nota 9 e 10 é promotor. A pergunta de follow-up para um promotor é: “Por que você nos indica?”. A resposta geralmente gira em torno dos seus diferenciais. Outro formato que gosto muito é o de perguntar diretamente aos clientes: “Que nota você nos daria no assunto/quesito ‘X’ em relação aos nossos concorrentes?”. (Se conseguir listar os concorrentes, melhor ainda)
Muita coisa interessante sai dessas duas técnicas.
Leine Costa Martins – Nestes 25 anos de VendaMais, o que você fez para manter a revista sempre ativa?
Desde o primeiro exemplar eu coloquei meu e-mail ou telefone como forma de contato. Até hoje, 25 anos depois, tenho meu e-mail disponível. Além disso, com frequência fazemos pesquisas entre os leitores e assinantes. Ou seja, a revista se manteve ativa perguntando aos clientes o que eles querem!
A pergunta que mais nos tem ajudado, e que eu aprendi com Ryan Levesque, autor dos livros Ask (Pergunte) e Choose (Escolha), é esta: “Qual é seu maior desafio em relação a X?”.
Essa pergunta é matadora porque permite que você entenda exatamente o que seus clientes preferem (e descubra como ajudá-los) e pode ser refeita e aprofundada sempre que precisar. Recomendo! Assim você consegue estar sempre atualizado e entendendo as mudanças que estão acontecendo.
Juliana Cristina Queiroz da Silva – Quais são as maiores mudanças no processo de vendas que ocorreram nestes 25 anos?
– Separação da venda em etapas. Isso é algo que defendemos há anos na VM, com os Passos da Venda, mas muita gente até hoje não entendeu. – Criação de equipes especializadas para algumas etapas (prospecção, levantamento de necessidades/proposta de valor, negociação/fechamento, pós-venda). – Automatização de algumas etapas da venda. – Redescobrimento da arte de copywriting (com algumas pessoas achando que inventaram a roda… usando técnicas de 1920 e 1930 como se fossem novidade). – Avanço da gestão baseada em indicadores. – Multiplicação dos canais de comunicação dos clientes com a empresa. Antigamente a empresa trabalhava de várias formas para falar com o cliente, mas o cliente acabava tendo que falar com a empresa só através de um ou dois canais, no máximo. Hoje, o cliente quer se comunicar da forma que prefere, o que provoca um problema logístico sério para as empresas. Quem consegue trabalhar bem isso com certeza absoluta tem um grande diferencial. – Aceleração dos processos e do tempo de resposta exigido. Agilidade é fundamental (qualidade total e comunicação integrada ajudam muito nisso, mas é algo que diversos setores dentro das empresas também não entenderam ainda).
Júlio Feller – Você acha que as empresas estão “antenadas” e preparadas para atender os diferentes perfis de compradores atuais?
Não. Tanto que acho que muitas empresas estão sendo segmentadas pelos clientes (e não o contrário). As empresas estão muito passivas em relação a isso. Você pega diretores de empresa que não têm muita familiaridade com tecnologia para tomar decisões que não entendem para um público que não entendem… já dá para imaginar como isso se desenrola. Em grandes empresas com a cabeça mais aberta criou-se, inclusive, a figura do mentor júnior. Ao invés de uma pessoa sênior ser mentora de uma júnior, inverte-se o processo. Uma pessoa mais nova “apadrinha” uma pessoa mais velha/experiente para falar de tecnologia, mídias sociais, tendências etc. Obviamente isso passa por um mindset de crescimento das pessoas mais sêniores… se ela estiver presa no mindset fixo, fica complicado e tudo trava. Aí os clientes fazem a parte deles e segmentam eles mesmos as empresas com as quais querem trabalhar. Comunicação é com certeza absoluta um grande diferencial hoje em dia, em todos os canais.
Mas respondendo sua pergunta: não estão antenadas. E a culpa é da diretoria, que é lenta e ainda trabalha com uma mentalidade de “sempre fizemos deste jeito”, “é modismo, vai passar” e “não é prioridade agora”. No fundo, a pessoa está insegura, tem medo de errar e não sabe o que fazer. Aí, na dúvida, não faz nada e enfia a cabeça no chão, como se isso fosse ajudar de alguma forma.
Tadeu Souza – Em sua opinião, qual será o maior desafio para o vendedor neste ano e, por que não dizer, nos próximos 25 anos?
Parafraseando Bertrand Russell, escolher quais pontes queimar e quais pontes atravessar. Trabalhar com cenários e tendências e decidir como evoluir e crescer aproveitando as mudanças e não apesar delas. Entender quais aplicativos, ferramentas e tecnologias usar para permanecer competitivo e diferente.
Arlei José Gabas Junior – Com a Internet das coisas e a inteligência artificial já sendo uma realidade e ainda com todo potencial de conexões que o marketing 4.0 impactará em todos os negócios, como você enxerga o papel do vendedor consultivo daqui cinco (ou 25) anos?
Vou ser bem sincero: espero uma grande mudança e muitas demissões nos próximos 25 anos.
Muitas das funções, mesmo as consultivas, podem ser substituídas por aplicativos mais inteligentes. Veja a Amazon e a Netflix, por exemplo, com suas máquinas/seus algoritmos de recomendação. Eu compro um livro na Amazon e ela me indica um tênis, um perfume e um fone de ouvido, com altíssimo grau de acerto. Quer venda mais consultiva do que essa, em que um algoritmo analisa tendências, aprende com acertos e erros e vai melhorando suas recomendações?
A tecnologia vai começar a exigir cada vez mais capacitação das equipes comerciais e temo que as empresas, os gestores e os próprios vendedores não entendam a gravidade da situação nem tenham a agilidade e a dedicação necessárias para realmente investir pesado (tempo, energia, dinheiro) nessa transição. Mas isso está acontecendo em todas as áreas, não só em vendas. Por exemplo, existe um aplicativo desenvolvido na Universidade de Stanford que é melhor do que dermatologistas para reconhecer câncer de pele em estágios iniciais. Só não foi aprovado ainda por questões legais e de responsabilidade (para seguro, por exemplo). As máquinas estão aprendendo e crescendo de maneira acelerada e pouca gente entende uma curva exponencial de aprendizagem.
O que tenho defendido é o reskilling, baseado numa pesquisa realizada pelo Fórum Econômico Mundial. Eles apontam 10 habilidades que vão nos ajudar a ter espaço nos próximos anos e eu concordo com essa visão. Falei sobre isso neste artigo.
Patricia Morais – Com tanta tecnologia, mudanças no comportamento dos jovens consumidores, o que você considera aprendizado essencial aos vendedores que começam hoje na atividade?
Eu gosto muito do CHA das vendas como referencial, por vários motivos. Mas em muitos casos acho que deveria ser ACH, começando pelas atitudes. E a atitude que eu definiria como prioritária é a atitude de servir; de entender e ajudar o outro (no caso, o cliente), com lucro para a empresa. Todo o resto parte desse princípio. Sou também um grande fã dos princípios do coaching. Sei que o assunto foi banalizado, virou moda, febre, tivemos abusos de todo tipo… mas os princípios do coaching sério são incrivelmente úteis para uma postura que eu considero correta, avançada e eficaz em vendas.
Luiz Felipe Tramontina Borsoi – Muito tem se falado sobre análise dados para a tomada de decisão. Nesse sentido, o BI (Business Intelligence) surge como uma ferramenta facilitadora. Qual é a sua opinião sobre o BI para o gestor de vendas e quando?
Acho essa pergunta muito pertinente e vejo aí uma lacuna, pois a maior parte das pessoas de vendas têm perfil expressivo e não analítico. Como diz o Claudio Diogo, muito PowerPoint e pouco Excel. BI para mim deveria ser uma progressão natural de avaliação de indicadores. Eu começaria pelo básico, trabalhando indicadores do dia a dia, e só depois evoluiria para questões mais complexas/estratégicas. Um dos grandes erros que vejo é essa desconexão entre a parte estratégica/os dados e o dia a dia/operacional. Melhor ter algo simples, mas que todo mundo entende, utiliza e que ajuda, do que algo complexo que está ali mais para impressionar, mas acaba sendo uma perda de tempo e energia. Dois comentários rápidos sobre isso: – A forma de demonstrar informação complexa é fundamental. Cada pessoa/empresa, pelo seu histórico, tem uma maneira de avaliar e analisar melhor informação. Não se dá a atenção devida a isso. – Nem todo mundo tem condições de avaliar informação. Não se pode exigir dos vendedores que coloquem 17 chapéus diferentes. Melhor ter um departamento ou pessoa especializada que “traduz” a informação de maneira prática e objetiva para a equipe de vendas usar. Achar que todos têm que fazer tudo com excelência é um erro.
A diferença de peladas de final de semana e times profissionais é muito clara. Num jogo entre amigos todo mundo joga em todas as posições e vai revezando. Num time profissional todo mundo tem posição definida e sabe exatamente onde deveria estar com e sem bola.
Vendas está passando por esse movimento, do amadorismo da pelada “todo mundo ataca e todo mundo defende” (enquanto durar o fôlego, depois é cada um por si) e o profissionalismo de posições especializadas muito bem definidas.
Roberto Marchesoni – Com tantos cursos e palestras de vendas sendo oferecidos no mercado, por que essa grande falta de vendedores profissionais?
Pois é… temos cursos de como emagrecer, como ter barriguinha tanquinho, como ser empreendedor, como ganhar dinheiro na Bolsa… e tanta gente ainda continua barriguda e sem dinheiro. Mesma coisa!
Em relação a vendas:
Em relação a Vendas:
Só o curso não prepara de verdade para vender. Eu era virgem a primeira vez que li o Kama Sutra. Depois descobri que era um pouquinho diferente do que tinha lido.
Muitos cursos são ruins mesmo. O cara é demitido, junta três livros, copia um pouco de três palestrantes que assistiu e monta um curso.
Só uma parcela mínima de vendedores faz os cursos até o final.
Mesmo dos que fazem, poucos colocam de verdade em prática.
Não existe mentalidade de melhoria de verdade (se tivesse, todo vendedor teria seus números e indicadores controlados e estaria trabalhando para melhorá-los). Então a pessoa acha que fez o curso e pronto, mágica. Nunca mais precisa fazer outro, ler, estudar, etc. (Isso não acontece só em Vendas… conheço um monte de “doutores” assim).
Muitos gestores ainda são dinossauros que cresceram sem nada disso e acham que treinamento é frescura e perda de tempo (tem gerente que não só não apoia como é contra treinamento. Vendedores treinados e competentes deixam o gestor fraco muito inseguro…).
Melhorar de verdade dá trabalho e exige muito. Você precisa ser bastante evoluído para admitir e entender que precisa melhorar. Infelizmente, a maior parte das pessoas quer soluções mágicas e atalhos, e o conforto de pensar que é bom.
Valdir Loyola – Na VendaMais de setembro de 2007, Paulo Araújo sugeriu de forma direta, sucinta e eficiente como construir uma rede de relacionamentos, e uma das ferramentas da época era o MSN. Hoje, temos LinkedIn, Salesforce, WhatsApp… Como acredita ser a tendência tecnológica para gestão e relacionamento de vendas daqui 25 anos?
Grande pergunta, que tem vários gigantes brigando para responder – incluindo Google, Facebook, Amazon, Disney, Microsoft, Apple, Samsung e alguma outra empresa que ainda nem nasceu ainda e em breve vai valer US$ 1 bilhão. Mas tudo aponta para Virtual Reality (realidade virtual). Se tudo continuar evoluindo do jeito que está, a próxima geração vai viver numa bolha virtual. Uma mistura de Westworld, com Avatar, com Matrix. Vai tudo para a nuvem, nós inclusive. Se prepare-se, como dizia o Dani, meu filho.
Edvaldo Eliezer – Segundo uma pesquisa do Inside Sales, a média de ganhos dos vendedores no Brasil é na faixa de R$ 3 mil. Qual é a razão dessa média ser tão baixa, sendo que o mercado de vendas oferece potencial ilimitado aos vendedores?
Porque, em média, as empresas pagam muito mal (99% dos gestores de vendas não sabe montar um plano de remuneração baseado em indicadores e rentabilidade). Além disso, há muitos vendedores fazendo vendas de baixo valor agregado. Aí a média fica baixa, pois tem um milhão de vendedores e vendedoras que no fundo são balconistas ou tiradores de pedidos.
Fora isso tem que olhar com calma o número. Como a pesquisa é de Inside Sales, acho que não contempla muitas categorias que deveriam ser consideradas de vendas, mas não entram no relatório (corretores de imóveis e seguros, representantes comerciais etc.).
Fábio Jastre – Muito já foi falado e escrito sobre técnicas de vendas. No entanto, percebo que mesmo com todas as técnicas, algumas pessoas simplesmente não conseguem deslanchar. Você acha que um dia não falaremos mais de técnicas de vendas e ficaremos apenas no comportamento humano?
Acho que o CHA é útil justamente por causa disso. Precisa ter as três coisas para ter sucesso: conhecimentos, habilidades e atitudes. Particularmente, tenho recomendado que se comece pela parte comportamental/personalidade (atitudes, por exemplo), porque isso raramente muda. Já conhecimentos e habilidades conseguimos desenvolver. Pessoa com atitude certa aprende conhecimentos e habilidades. Pessoa com atitude errada detona qualquer conhecimento ou habilidade que você der. Obviamente não dá para ficar só na atitude (incompetente com atitude certa continua incompetente), mas sempre é um bom começo
Luiz J L Borges Junior – Como você acredita que estará nossa profissão de vendedor nos próximos 25 anos?
Resposta simples, direta, rápida e objetiva: Tecnologia ainda não substitui o ser humano. Mas o ser humano que sabe usar a tecnologia substitui o que não sabe. #ficaadica
Roberto Salomão – Qual é o segredo da VendaMais, ou quais foram suas estratégias, para se manter no topo ao longo desses 25 anos, independentemente das crises pelas quais o país passou?
Interessante essa pergunta porque a VM foi lançada durante o início do Plano Real, com preço em URVs. A maior parte dos leitores com menos de 30 anos não deve nem saber o que isso significa. A resposta eu diria que passa por duas coisas: adaptação permanente de um lado e estabilidade total do outro.
Adaptação em termos formatos, mídias, ferramentas, estrutura de custos, modelo de negócios, formato de equipe, modelos de trabalho, estruturas de remuneração. Estabilidade total em relação à missão e aos valores.
Sabemos quem somos, para onde vamos e por que existimos. Como vamos fazer isso é que é a grande questão. Esse como em permanente mutação é que nos permitiu chegar até aqui. E o que deixa a vida mais interessante.
Celso Braga Júnior – Quanto tempo você acredita que podemos esperar para que uma pessoa se transforme num profissional de alta performance?
O tempo varia completamente de pessoa para pessoa, porque depende da história de vida, da sua personalidade, da situação em que está, da empresa, do mercado, de apoio etc. Mas o que eu vejo que realmente diferencia pessoas de alta performance (e não só em vendas) são principalmente duas coisas: – Mindset de crescimento (o livro Mindset, da Carol Dweck, fala mais sobre isso). – GRIT, que é definido como paixão e perseverança por objetivos de longo prazo (o Garra, da Angela Duckworth, trata sobre o assunto). Ambos livros, inclusive, têm testes e exercícios para medir e desenvolver as duas coisas.
Luciano Neimaier – Raul, como treinar e ter que fazer com que os vendedores novos possam dar resultados de alta performance se é o RH da empresa que contrata, e não o departamento comercial?     
Envolvendo o RH no processo e gestão por indicadores!
É preciso fazer o RH passar a entender quais indicadores estamos tentando melhorar e torná-las (99% dos profissionais de RH com quem eu tenho contato são mulheres) “cúmplices” dessa jornada de crescimento e desenvolvimento. Quando se define um objetivo comum, um indicador “hard” ou EsMART (específico, mensurável, alcançável, relevante, com um tempo para ser atingido) fica mais fácil todo mundo entender onde estamos, para onde queremos ir e como chegar lá. E se quiser deixar a coisa mais divertida, comissiona ou bonifica o RH por resultados. Você vai ver como a coisa muda.
Guilherme Zanini – Na teoria as coisas funcionam muito bem. Como conseguir fazer tudo na prática?
Simples. Só tem três coisas para avaliar. Muda a teoria, muda a prática ou muda a sua atitude.
Sidnei Zimmer – Ao longo destes 25 anos, quais foram as grandes transformações que você percebeu que fizeram a diferença nos profissionais de alta performance em vendas?
Acho que uma mistura de humildade de estarem abertos a aprender e evoluir e ao mesmo tempo uma confiança imensa na sua própria capacidade de lidar com o que vier pela frente. Garra e mindset de crescimento são imbatíveis. Aplique isso aos elementos do CHA e você terá uma receita muito forte de sucesso, além de uma bússola permanente para crescimento pessoal e profissional.
Jaime Benemond – Existe comissionamento que seja absolutamente justo para a empresa e o vendedor?
Eu tenho recomendado muito que se trabalhe com cesta de indicadores e que essa cesta receba pesos. Assim, você tem liberdade de mexer conforme os cenários mudem. O que não pode acontecer é ficar eternamente refém de um modelo de remuneração. Remuneração geralmente é situacional e precisa ter flexibilidade para mexer quando necessário. Lei trabalhista é algo complicado no Brasil – vem melhorando, felizmente (acho isso bom tanto para os vendedores quanto para os empresários) –, então realmente acredito que trabalhar com cesta de indicadores e pesos percentuais permite o melhor dos mundos, onde você equilibra as três pontas que eu considero fundamentais: vendedor bem remunerado quando traz resultados bons para a empresa (em lucro e não só faturamento), empresa rentável e clientes bem atendidos e satisfeitos.
Respondendo diretamente então, para não ficar dúvidas: sim, existe e passa por definir uma cesta de indicadores, dar pesos para eles e remunerar a equipe comercial de forma alinhada com interesses estratégicos, comerciais e financeiros da empresa.
Flavio Sauberlich Junior – No modelo atual de consumidor, qual é a abordagem para melhorar o desempenho de equipes com vendas de porta a porta?
Nunca fui um grande fã da venda porta a porta estilo “força bruta” antigo. É um modelo baseado em mão de obra barata, geralmente remunerada com fixo muito baixo (ou inexistente) e muito pesado em termos de comissionamento, pois em teoria isso estimula uma maior iniciativa.
Isso começou nos Estados Unidos, logo depois da Revolução Industrial, e baseadas até em metodologia de produção (as primeiras forças externas organizadas de vendas foram fundadas por CEOs de empresas americanas que seguiam Taylor e Fayol).
Só que as equipes antigas eram extremamente bem treinadas em termos de técnicas de venda, persuasão etc. E tinham relatório para tudo (de novo, Taylor e Fayol…).
Depois isso se perdeu e, no Brasil especificamente, passou a ser uma forma barata de abrir mercados. Mão de obra barata, farta… e cria-se o que chamo da “corrida dos espermatozoides”. Larga 10 mil e vamos ver quem sobrevive.
A evolução então passa a ser uma questão de eficiência. Nos EUA a venda direta estilão antigo morreu… evoluiu para marketing multinível, eventos, qualificação de leads etc.
Se você parar para pensar e analisar, venda porta a porta é prospecção fria sendo feita no corpo a corpo. A pergunta correta é: “esta é a forma mais eficiente de prospectar?”.
A resposta para mim é não. Sei que tem gente que tem resultados, mas como a pergunta é futuro e evolução, a resposta passa necessariamente por melhoria de indicadores e busca de eficiência. Se você separa a venda em etapas, descobre rapidamente que existem formas mais eficientes de cumprir várias das etapas do que no porta a porta).
O livro Como fazer milhões com vendas diretas é uma ótima referência (e já naquela época ele recomendava ter um time de vendedores juniores iniciantes mais baratos batendo nas portas e chamando o veterano para fazer a apresentação e fechar a venda quando alguém mostrava interesse. Ou seja, já buscando eficiência).
Eficiência é o nome do jogo, e não só no porta a porta. Separa a venda numa sequência de etapas e vê onde pode ser aprimorado. Rapidamente se descobre que não é tendo mil pessoas batendo friamente em portas – principalmente se os custos de mão de obra barata deixarem de ser tão baratos. Quanto mais o país se desenvolver, menos vamos ver porta a porta. Provavelmente vai ser mais “celular a celular”.
Mauricio Buerger – O que te motivou a começar a VendaMais?
Eu fazia treinamentos de vendas e sempre me pediam o material que eu usava de acompanhamento. Sempre gostei de fazer listas, checklists com dicas, passos etc., e o pessoal gostava muito porque era simples e prático. Eu dava o material, mas ficava pensando que eu ia embora e aquilo ia para uma gaveta. Então, resolvi perguntar: “E se eu mandasse alguma coisa todos os meses, você teria interesse?”. Alguns clientes disseram “sim, com certeza!”. Aí veio a ideia de lançar algo que complementasse os treinamentos.
Tenho que ser sincero: parece que eu fui superinteligente, megavisionário, mas não foi nada disso. Nunca imaginei que se transformaria no que temos hoje, nem que teria o impacto que teve. E sou grato todos os dias por isso… acabou me moldando e me transformando de um jeito que nunca imaginei. Deu um rumo à minha vida, uma missão, uma segurança de finalmente entender por que estou aqui.
Uma vez perguntaram ao Michael Jordan o que ele faria se não tivesse conseguido ser jogador profissional de basquete. Ele respondeu que provavelmente teria um emprego de dia, para sustentar a família, e jogaria basquete à noite, porque é o que ele mais adora fazer. Comigo seria a mesma coisa… se eu não tivesse a VM, provavelmente estaria trabalhando numa empresa e escrevendo para meu blog de vendas à noite.
João Carlos Silva – Qual é o seu palpite para o perfil do vendedor de alta performance dos próximos cinco anos?
Voltamos ao reskill e às 10 habilidades que vamos ter que desenvolver: a) Solução de problemas complexos. b) Pensamento crítico. c) Criatividade e inovação. d) Gestão de pessoas. e) Coordenação de equipes/times. f) Inteligência emocional. g) Tomada de decisão. h) Orientação para serviços/atendimento. i) Negociação. j) Flexibilidade cognitiva. Detalhe importante: como a imensa maioria das escolas e faculdades não ensina nada disso, ou as empresas vão ter que investir pesado para capacitar suas equipes ou as pessoas vão ter que se desenvolver por conta própria. Aprender, desaprender e reaprender vão ser a principal habilidade do futuro. E se eu pegar sua agenda e não tiver nenhum momento bloqueado na semana para aprimoramento/treinamento/desenvolvimento, já sei que você não está dando a atenção e a prioridade que o assunto merece. É uma esteira. Se ficar parado… cai.
Paulo Brum – Quantas vezes pensou em desistir?
Muitas!
Principalmente durante algumas crises que passamos nos primeiros anos, quando eu ainda não entendia o efeito da sazonalidade no nosso fluxo de caixa, tinha que mandar gente embora, pegar dinheiro no banco…
Com 29 anos eu já tinha cabelos brancos e gastrite! Por isso não tenho muita paciência com papinho furado de socialismo de bar. Muita ignorância e inveja. Lidar com sindicatos, então… dava vontade de chorar com o tamanho da ignorância. Ainda bem que a Silvia sempre assumiu isso, provavelmente teria me metido em muitas confusões se tivesse eu mesmo que lidar com essas questões.
Mas uma coisa que aprendi nestes 25 anos é que quando me desmotivo é porque me desconectei de algo maior. Remotivar nessas horas para mim é reconectar – com os clientes, leitores, assinantes, equipe, sócios, missão.
Outra coisa foi me entender melhor. Uma vez estava escrevendo um editorial para a VM sobre Teoria X e Y do Herzberg, falando sobre fatores higiênicos e fatores motivacionais, e veio um grande estalo, um insight forte. Eliminar tarefas desmotivadoras foi fundamental na minha vida (o inferno, para mim, são sequências intermináveis de tarefas operacionais repetitivas e lidar com nhenhenhém de pessoas com problemas pessoais que trazem sua bagagem negativa para o trabalho).
Equação simples: menos do que não gosto + mais do que gosto = Raul mais feliz.
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Quando essas duas coisas ficaram claras, ficou tudo muito mais fácil.
Sabe aquele faxinão de final de ano, em que se joga roupa fora, abre gavetas e armários e descobre que tem uma tonelada de lixo ali enfiada?
A sensação que tenho é que a gente vai empilhando coisas na nossa vida… de vez em quando tem que fazer um faxinão. O “Stop Doing List” do Jim Collins.
Para terminar, seis dicas rápidas:
– Uso a ferramenta do Dia Perfeito (tenho várias versões, dependendo se estou viajando, se tem palestra, se estou de férias etc.) e funciona maravilhosamente bem. Ou seja, listo 10 coisas que, se eu fizer, fazem meu dia ficar perfeito. Parece simples, mas é transformador.
– Entendi o poder do silêncio para recarregar.
– Entendi o poder do recarregar (eu fazia Ironman… achava que ser forte era nunca parar). Compreendi que quando paro e descanso consigo ir muito mais longe (e de melhor humor, que é bem importante – Marília e as crianças que o digam).
– Todos os anos escolho um tema para estudar e me aprofundar. Só compro e leio livros daquele tema escolhido. Aprender sempre me motivou, e ficar escolhendo temas novos para me aprofundar teve um efeito fantástico na minha vida. Comecei quando tinha uns 18 anos, estou com 51… 33 anos, 30 temas (alguns anos repeti Alta Performance, porque continuava apaixonado pelo tema e com mais coisas para me aprofundar).
– Estou em excelente forma física. Realmente acredito que estar bem fisicamente ajuda muito com a parte psicológica, principalmente em momentos complicados. Se você está estressado e ainda por cima sentindo-se mal fisicamente… é desafio duplo, com o freio de mão puxado forte.
– Última e talvez uma das mais importantes: escolho bem com quem me relaciono. Quero estar ao lado de pessoas que exijam de mim e que me apoiem forte ao mesmo tempo. Prometo exatamente o mesmo em troca. Meu time mais próximo, meus sócios, minha esposa… se por acaso eu perder foco ou energia por um tempo, com certeza vai ter alguém, de uma forma ou outra, ajudando a reconectar.
Hoje vejo desânimo e desmotivação como uma coisa boa – é um lembrete, um sinal de alerta.
“Raul, reconecte”.
Quando você reconecta com esse algo maior, algo em que você acredita, você tem acesso direto a uma usina de energia. Pelo que tenho visto, acho que ela dura fácil mais uns 25 anos!
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alvaromatias1000 · 5 years ago
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É um equívoco misturar o discurso político com o religioso
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É um precedente muito perigoso este da extrema-direita ao abandonar o pacto social para um Estado laico e instituições públicas apartidárias e fazer “o aparelhamento”, aliás uma acusação feita antes contra o PT, quando era governo. Agora, a imprensa tucana emudece. Partidos oportunistas buscam evangélicos e policiais para se candidatar a vereadores e prefeitos das capitais.
Malu Delgado (Valor, 13/01/2020) informa: professor da PUC-SP disse aos petistas, em encontros para analisar voto evangélico, a estratégia do PT ser equivocada.
Líder do Grupo de Estudos do Protestantismo e Pentecostalismo (GEPP) da PUC em São Paulo, o professor Edin Sued Abumanssur foi convidado a participar de ao menos três encontros com lideranças do PT em 2019 para discutir elos possíveis dos neopentecostais com partidos progressistas e o fenômeno de aproximação deste segmento com o presidente Jair Bolsonaro.
O cientista social já chegou a ser filiado do PT, mas se desvinculou do partido nos anos 90. De família protestante, do Líbano, Edin tem hoje interesses estritamente acadêmicos sobre o tema. Ele conta que falou “com todas as letras”, aos petistas: é um equívoco misturar o discurso político com o religioso.
Para Edin, o PT só terá eficácia nesta reaproximação se ela ocorrer pela via política, com o desenvolvimento de políticas públicas e sociais voltadas para as classes C, D e E, onde se concentra, em massa, o eleitor evangélico. O professor acredita, ainda, ser muito mais eficaz se o PT se preocupar em entender os rumos da Igreja Católica. Veja a seguir, os principais trechos da entrevista:
Valor: O resultado da eleição de 2018, com a expressiva votação de evangélicos em Bolsonaro, deixa a esquerda inquieta. Como o sr. observa o envolvimento do neopentecostalismo com a política?
Edin Sued Abumanssur: Os pentecostais sempre estiveram envolvidos em política. [Antes] Acontecia mais na membresia, não havia proposta formal e institucional de conquistas de espaços de poder. Havia a preocupação de estar presente na dinâmica política nacional. O exemplo mais clássico é a participação de muitos pentecostais nas Ligas Camponesas de Francisco Julião, no Nordeste. Os membros das igrejas pentecostais estão presentes em todo leque partidário contemporâneo, no Psol, PT, PSL, MDB, PSDB. Ser pentecostal não significa ser alinhado à direita. E no que diz respeito aos movimentos sociais, os pentecostais também sempre tiveram atuação. Participam não por serem pentecostais, mas por serem cidadãos que estão presentes nas questões sociais que demandam ação e organização política, como no MST e o MTST.
Valor: O que difere este tipo de participação política mais antiga para o que ocorre agora é a proposta formal de conquista de poder?
Edin: O povo pentecostal sempre esteve atuante nos movimentos e partidos. Os líderes pentecostais, por conta do acesso à mídia, televisão e rádio, tiveram visibilidade. Os pentecostais, há muitas décadas, estão presentes em rádio e agora também na TV. A TV é mais dos anos 80 pra cá. E rádio é dos anos 50. A televisão capitalizou a presença dos pentecostais no imaginário popular. No início, o interesse fundamental era de evangelização. Essas lideranças pentecostais começaram a entender que esse era um instrumento de poder muito grande, e que para eles manterem esse poder precisariam ter maior presença na política institucional partidária, no Congresso, porque a concessão de canais de rádio e TV passa pela Comissão de Comunicação da Câmara. Ao perceberem isso, começaram a política institucional e partidária com outro olhar. Já nos anos 80, Edir Macedo tinha essa perspectiva. Ele teve a percepção de que não só a presença e o poder da Igreja passariam pelo Congresso e pela parte institucional da política, mas a própria proteção da igreja. Era importante, para defender a organização dele, que estivesse presente no Congresso. Tem a ver com questões econômicas e acesso à mídia propriamente dito.
Valor: A força da bancada evangélica se cristaliza nos anos 2000?
Edin: No final dos anos 90 começam a se organizar mais informalmente. A bancada evangélica é pequena, mas barulhenta. Os líderes evangélicos não são apenas os políticos da bancada, mas outros, como Silas Malafaia, que não estão no cotidiano do Congresso, mas têm influência forte. Tem de tudo nesta bancada, há várias correntes, os protestantes tradicionais, pentecostais, etc. Essa bancada tem maior visibilidade, de fato, nos anos 2000. Fico desconfiado dos números inflados, porque isso os interessa. Até 2012, 2013, essa bancada tinha contornos menos nebulosos. Hoje é muito nebuloso.
Valor: Nebuloso em que sentido?
Edin: Numérico, mas também nebuloso em outros sentidos. Qual é a pauta dessa bancada? A gente não sabe. Eles têm uma pauta moral, que agrega a maior parte desses deputados, mas não todos. A Igreja Universal do Reino de Deus sempre defendeu o aborto. No entanto, pararam com esse discurso porque perceberam que os eleitores eram mais conservadores que a própria igreja. Tem uma questão eleitoral ligada a isso. Então, nem mesmo a pauta evangélica é evidente. Do ponto de vista político, os contornos também são nebulosos. Evangélicos à esquerda, como a Benedita da Silva, são contra o aborto. O que de fato é a bancada? Os políticos inflam o número, falam em 80, 90 deputados federais.
Valor: A frente evangélica tem 195 deputados e 8 senadores.
Edin: Não tem nem como. Não tem tanto evangélico assim no Brasil [risos] para que haja uma proporção entre o número de representantes no Congresso e o número da população evangélica nesse montante.
Valor: E quantos evangélicos temos no Brasil? A curva de católicos cai gradualmente, enquanto os evangélicos estão em ascensão.
Edin: É verdade. Teoricamente, em algum momento essas duas curvas se cruzarão. A projeção é que em 2050 a maioria da população brasileira já seria evangélica. Acho que isso não vai acontecer, por uma questão sociológica. Tem um limite de crescimento para esse tipo de movimento. A presença evangélica será muito significativa, determinante, mas não em termos numéricos. Os católicos jamais deixarão de ser maioria no Brasil.
Valor: Procede a projeção de que no próximo censo os evangélicos podem chegar a 30%, e os católicos ficariam em 50% da população?
Edin: Para o censo deste ano eu acredito que os católicos devem estar em torno de 58%. Os evangélicos devem bater em 27%, 28%. Se chegar a 30% daqui a alguns anos, acho que será o limite. Mas esta é uma projeção opinativa. A base desses movimentos [evangélicos] não suporta um crescimento muito grande. O peso acaba sendo muito grande e a tendência é desmoronar, porque têm pés de barros, digamos assim. Creio que o limite de crescimento fica em torno de 30%.
Valor: Os governos do PT tiveram proximidade com líderes evangélicos que hoje estão com Bolsonaro. O que explicaria essa migração de apoio político?
Edin: Essas igrejas migram na mesma proporção que a população migra. Essas igrejas não são diferentes, na média, daquilo que a população pensa e sente.
Valor: Quer dizer então que a população que mudou e as igrejas perceberam?
Edin: É. Essas igrejas já estiveram muito alinhadas com propostas do governo do PT, no início dos anos 2000. O vice-presidente de Lula [José Alencar] era de um partido [o PR] dominado pela Igreja Universal do Reino de Deus, embora não fosse da igreja. Uma coisa curiosa é que a Igreja Católica, na reunião anual da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), nunca havia recebido um presidente da República. A primeira e única vez em que isso ocorreu foi quando Lula esteve lá, em seu primeiro mandato. Havia o sentimento de que o governo do PT havia se distanciado dos católicos para fazer a aliança com os evangélicos. A Igreja Católica faz diferença, porque ela tem uma unidade de ação e capilaridade. Em termos de política, a Igreja Católica talvez seja um parceiro mais importante e relevante do que os evangélicos.
Valor: A abordagem do PT para se reaproximar de evangélicos é equivocada?
Edin: Acho um equívoco do PT tentar uma aproximação marcadamente religiosa. Falei isso com todas as letras em eventos do partido. Não existem pontes possíveis entre o discurso do PT e o discurso religioso das igrejas pentecostais. A ponte possível é via política, e não via religião. É um equívoco cristianizar ou batizar o discurso político do PT. O povo evangélico não vai ouvir isso daí. O povo evangélico não é bobo, como o povo em geral não é. As lideranças são muito inteligentes e hábeis para saber exatamente o que interessa a eles. Da mesma forma que se afinaram e se alinharam ao discurso da esquerda nos anos 2000, podem mudar de posição política quando interessa. Esse povo precisa de organização para viver, segurança, educação, transporte. Isso tudo pode vir com roupagem religiosa, mas, por trás, tem o interesse material, da sobrevivência.
Valor: O partido sustenta que a estratégia seria sensibilizar os evangélicos para o compromisso do PT com justiça social, os mais pobres, o que seria a visão de Jesus.
Edin: Teria um pouco de sentido se fosse um discurso originado no meio religioso. Mas a origem sendo no PT não vai colar. Isso deu certo nos anos 70 com a Teologia da Libertação, mas era fundamentalmente uma teologia católica que tinha uma perspectiva de política, de identidade nacional. A Igreja Católica é a única, até hoje, que tem um compromisso com a identidade nacional. Não é o evangélico que tem esse compromisso com a nação. É a Igreja Católica que faz o Sínodo para discutir o problema da Amazônia. É a Igreja Católica que discutiu, nos anos 70, a caristia. A perspectiva dos evangélicos é converter todo mundo. E aí a única aproximação que acontece é via pauta moralista. Não é o compromisso com a política nacional.
Valor: O que o PT deveria fazer?
Edin: Deveria tentar essa aproximação fazendo política. A má religião se combate com boa política. O discurso da igualdade, da justiça social, da liberdade, do direito que a população tem de se organizar de forma autônoma e livre, a defesa dos direitos do trabalhador. Um discurso que é a marca do PT e teria um eco grande junto a essa população evangélica. Porque ela é fundamentalmente pobre, trabalhadora e periférica e enfrenta a ausência das estruturas do Estado na educação, saúde, segurança e transporte. É quem mais sofre com a ausência do Estado. O PT não precisa de religião para se aproximar dessas pessoas.
Valor: O PT criou esses núcleos evangélicos que seriam interfaces com pastores e a comunidade religiosa. Qual a eficácia disso?
Edin: Na Igreja Católica, na hora em que um bispo fala, isso desce até a comunidade mais pobre e distante, por conta da hierarquia e da capilaridade. Por isso seria mais importante ao PT ficar atento ao rumo da Igreja Católica e tentar não se distanciar dela, do que ganhar os evangélicos. Os evangélicos são pulverizados, com lideranças disputando poder interno das igrejas estritamente por vaidades pessoais. Não tem ninguém que fale em nome dos evangélicos, nem a bancada. O PT pode ter acesso a uma liderança local, de uma igreja, na periferia X. A questão é se a comunidade vai acompanhar ou não a orientação do pastor. Os membros de uma igreja não se deixam convencer por uma questão de lógica e de verdade. Eles se convencem por questões estritamente afetivas. Se gostam do pastor, vão atrás do pastor.
Valor: O sr. acha que os evangélicos elegeram Bolsonaro?
Edin: Depende. Num certo sentido, sim, porque Bolsonaro teve votação significativa nas classes C, D e E, onde os evangélicos também têm maior presença. Não foram os evangélicos que elegeram Bolsonaro, mas essa camada social onde os evangélicos têm maior presença. No Maranhão, podemos afirmar que os evangélicos elegeram o Flávio Dino (PC do B)? Essa é a questão. No Nordeste, onde Bolsonaro teve a menor quantidade de votos, os evangélicos fizeram diferença? Fico muito na dúvida. Estamos colocando a religião à frente de uma realidade social e política, tentando fazer uma leitura religiosa da realidade social. É um equívoco para os fins políticos e de disputa para o poder. A religião está sendo usada para articular interesses políticos. Não existe relação direta, imediata, ao discurso evangélico, da salvação, a Bolsonaro, ao PT, seja lá o que for.
Valor: Seria mais eficaz o PT analisar que políticas deixou de fazer para perder esse eleitorado?
Edin: Exato, rever o distanciamento do partido das organizações populares, a tentativa de aparelhar os movimentos sociais… Tudo isso enfraqueceu a presença do PT nas periferias. Não acredito que a religião tenha tido o poder de definir os rumos da política. O PT está fazendo essa movimentação de forma que não terá eficácia. A preocupação das lideranças do partido é com as eleições, deste ano e de 2022. Falei claramente: enfiem a viola no saco, porque essas duas eleições estão perdidas. O PT não vai levar nada em 2022. Mas tem coisa pra fazer? Tem. Teria que voltar a trabalhar as suas bases, apostando numa perspectiva de 20 anos. É a alternativa que vejo.
É um equívoco misturar o discurso político com o religioso publicado primeiro em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com
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farturajd · 5 years ago
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05 Filmes Sobre Vendas: Sugestões de Maior de Sucesso
Quer tornar-se um vendedor de sucesso? A dica é se profissionalizar o máximo possível. Veja 5 filmes sobre vendas e comece a crescer profissionalmente.
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Não importa qual o tipo de profissão, é fundamental que o profissional constantemente busque conhecimento. Isso porque mesmo em profissões ditas tradicionais, as coisas estão sempre se modernizando.
Sendo assim, bons profissionais podem não deslanchar na carreira ou podem não ter o reconhecimento desejado por não investirem em aprendizado.
Desse modo, se você escolheu trabalhar nesse ramo, o ideal é estar sempre se reciclando.
A primeira dica é ler. Aqui no blog tem um post com dicas de livros de vendas com sugestões incríveis.
Mas você também pode começar assistindo alguns filmes sobre vendas, antes de ler os clássicos.
Siga neste artigo e tenha acesso a filmes motivacionais de vendas e que podem te ajudar a deslanchar como vendedor.
Leia o artigo sobre Planejamento Financeiro.
Conheça os 5 Melhores Filmes Sobre Vendas
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1.   À Procura da Felicidade (2006)
Vou começar com um dos maiores clássico e também dos mais recentes que temos.
À Procura da Felicidade é a história de cidadão que passa por problemas financeiros e precisa cuidar sozinho do filho de 5 anos.
A priori, parece um longa de drama, mas o mesmo foca em mais dois temas: desemprego e força de vontade.
O personagem principal é um vendedor e no decorrer da história mostra dificuldades, técnicas e caminhos para obter sucesso na profissão.
Sem dúvida, trata-se de um dos filmes sobre vendas mais motivacionais que você vai assistir. O protagonista é Will Smith que contracena com o filho biológico no papel de filho.
2.   O Lobo de Wall Street (2013)
Com toda a certeza, este é um dos principais filmes sobre vendas que devem ser vistos por vendedores.
O Filme foi dirigido por Martin Scorsese, estrelado por Leonardo DiCaprio e venceu o Oscar,.
Desse modo, temos a história de um homem ambicioso que consegue um ótimo emprego na Wall Street e consegue se tornar proprietário de um negócio milionário.
Em suma, neste longa você verá mais dicas do que um vendedor não deve fazer.
No entanto, também terá acesso a muitas informações, por exemplo:
·       Como estimular uma equipe
·       Como contornar objeções
·       Como abordar
3.   Os Rivais (1987)
Aqui temos um material bastante rico, principalmente para vendedores porta a porta.
Dentre as sugestões apresentadas aqui, este é, sem dúvida, um dos filmes sobre vendas mais indicados quando o assunto é rivalidade e concorrência.
Conta-se a história de dois vendedores de tapumes de alumínio que resolvem adotar estratégias antiéticas para vender.
Logo, não existe apenas uma concorrência nos negócios. Um passa, literalmente, a odiar o outro.
Este é um conflito que marca um tempo em que valia exatamente tudo como prática de venda. Portanto, temos mais um dica de filme para quem deseja evitar erros cruciais.
4.   O Amor e Outras Drogas (2010)
A princípio, estamos falando sobre uma comédia romântica, mas o tema secundário é a profissão de um dos personagens principais.
Então, vale mesmo a pena, assistir, deixar o romance d elado e prestar atenção nas dicas sobre vendas.
Um protagonista da trama é um vendedor de loja de eletrodomésticos que é demitido e vai trabalhar em um laboratório de farmacêutica.
Logo, determinado a ser o melhor, ele começa a imprimir técnicas agressivas de vendas e nunca aceita um não.
5.   O Nome do Sucesso – Joy (2015)
Sem dúvida, um caso de sucesso de empreendedorismo e baseado em fatos reais.
Posso garantir que esse foi um dos filmes sobre vendas que mais gostei nos últimos tempos.
Conta a biografia de Joy Mangano, mãe solteira e criativa, se transformou em uma mega empresária reconhecida nos Estados Unidos.
6.   Fome de Poder (2016)
Certamente não é apenas uma obra que conta a história do Mc Donald’s.
Então, conheça a trajetória de Ray Croc, um vendedor de máquinas de milk-shake que tornou-se proprietário de um dos maiores impérios alimentícios.
No entanto, não foque nas táticas sem ética e desumanas do empreendedor, mas em outras lições longe dessa postura.
Quer alguma dica relacionada a estratégias de vendas em algum ramo específico? Comente que te responderei.
Leia também: 6 Armadilhas Financeiras – Aprenda Como Evitá-las.
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diario-de-uma-emigrante · 5 years ago
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¯\_(ツ) _/¯
Isto não é um post político.
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Eu começo a adorar seguir o que este homem escreve, mas pelas más razões. É comentário sem noção atrás de comentário sem noção. É defender o pai que é um alucinado, é não perceber nada de aquecimento global e não se informar (porque desflorestar a Amazónia dá dinheiro, o que pode acontecer de errado? O clima mundial está na sua melhor fase, né? Até faz frio de Verão! Aquecimento global onde?)
E se com assuntos importantes o homem já é como uma porta, como poderia eu me surpreender com um assunto mais leve como: “O desaparecimento dos likes numa rede social”? (by the way, o que é que isso lhe interessa, ao ponto de merecer um comentário mal escrito noutra rede social? É o quê, agora? Um influencer digital que quer vender produtos enganosos? Sessenta e seis mil por mês não chega para comprar a vergonha na cara?) Bem... não dispersando: o homem dá-se ao trabalho de comentar a decisão de uma rede social que já explicou que pensou muito neste passo e que acha que favorece os utilizadores, para criticar de forma merdosa, que acho que nem ele percebeu o que quis dizer (juro, ele deve ser daqueles que lêem alguma coisa que lhe soa intelectual e pensam “Meu Deus, tenho que usar este argumento na minha vida para alguma coisa. QUALQUER COISA.” e pimba, tiro na primeira coisa que aparecer e para justificar o argumento usa-se uma desculpa idiota qualquer e tem-se um post. Mas ainda assim, sabendo que estou a falar de alguém... como é que eu posso dizer, sem ofender?... burro, ignorante... ainda assim, queria deixar o meu desabafo porque consigo ver um bocadinho para além dos títulos das notícias. 
Deixar de se ver os likes dos posts dos outros não é “barrar o crescimento dos que pensam de forma independente” que crescimento? toda a gente se está a cagar para os pensadores de rede social. Quem rompe sistemas num instagram? E desde quando é que romper sistemas dá likes? E desde quando um extremista de Direita está importado com os likes de pensadores de instagram? O homem defende um defensor (sim, vou escrever assim mesmo, não sou escritora, dane-se) de teorias da conspiração americanas, como as dos sapos gays... Oremos pela inteligência deste homem.
Mas por que é que isto me faz diferença? Porque eu obviamente estou mais apta para comentar performances de divas pop que de retardados no poder, mas neste caso, isto diz-me algo. 
Eu tive a sorte de não ter tido computador até aos meus 15/16 anos. Não tinha internet, via televisão, lia livros, desenhava, escrevia poemas e era ocupada que Deus me livre. Nessa altura já bombavam as redes sociais, parecendo que não. Um tal de Hi5... como eu queria ter uma coisa daquelas (nem sei em que consistia, mas toda a gente tinha e eu não podia ter porque nem computador tinha, fará internet...) mas via a emoção que aquilo causava nas adolescentes (stresse, ansiedade, que eu via como algo emocionante). As fotos emo-punk de péssima qualidade. A obsessão de ver e ser visto. Não tive. Eu decorava raps dos D’ZRT que sei de cor até hoje nas horas vagas, nem sequer tinha câmara para tirar fotos na altura. O ponto alto da minha semana era esperar o marroquino vir com DVD’s pirata para o café do lado e rezar para que tivesse um DVD da Christina Aguilera, ou da Beyoncé, ou das Pussycat Dolls... Ou cd de alguém que cantasse bem porque eu só conseguia ir ao youtube na casa dos meus primos e eles não gostavam da “minha” música então não me deixavam ver o que eu queria. Mas bem, não tinha como tirar fotos a mim própria na altura.
E, sinceramente, se tivesse não tiraria. Obcecada em usar cintos que me apertassem até a alma, roupas pretas porque diziam que emagrecia e eu fui rotulada de gorda a minha vida toda. Já aparecer na escola era uma batalha de 3kg de cabelo esticado na chapa, lápis preto nos olhos de fazer inveja aos pandas quase extintos por causa de gente como filhos de presidentes que não acreditam no aquecimento global, verniz estalado e algo que me apertasse  ainda mais a cintura para eu parecer magra. Deus me livre alguém tirar fotos de mim! Mas toda a gente queria isso e eu passei a querer também, então os cintos passaram a ser ainda mais apertados, a roupa começou a ser menor e a ter que servir, e com os anos aprendi a tirar fotos dos melhores ângulos, a emagrecer a minha cara, a remover marcas de acne até a foto parecer ter sido passada a ferro 30 vezes e com flash estoirado porque se notava menos o que era e nunca deixou de ser imperfeito. Eram as armas que eu tinha... Entretanto cresci e percebi que isso roubava muito do meu tempo que outras paixões minhas queriam tomar: os livrosde fantasia, as músicas de grandes vocalistas, os estudos... e com isso deixei os cintos de lado, deixei as roupas pretas (tudo bem, estou gorda, está errado, não é saudável, mas não importa agora para o post).O tempo passou mas a geração é nem tanto assim. Hoje em dia as coisas só são mais glamourizadas, porque as obsessões continuam na mesma. Abre-se o Hi5 de 2009 (vulgo, Instagram) e o que importa são fotos, vídeos, imagens de tudo e mais alguma coisa mas principalmente de jovens, com 20 filtros e 50 passagens pelo Facetune, a querem mostrar que são as mais bonitas, vão aos melhores sítios, têm a vida mais interessante, usando descrições copiadas de algum sítio que parece ok, para parecerem também as mais inteligentes. E depois vem a decepção de ter poucos likes. Ou porque a Maria-Também-Queria tem mais likes na foto e então preciso arranjar forma de pensar noutra só para ter mais likes, porque likes são aprovação, likes são atenção e as redes sociais são a fantasia que eu encontrei sempre nos livros mas que em vez de me corroerem a alma, sempre me alimentaram. Mas para estes jovens, não. Vejo jovens raparigas e rapazes a passarem mal pela aceitação das fotos, a mendigarem likes, a escolherem horários estratégicos, boicotes a coleguinhas com façanhas rebuscadas demais para a minha compreensão. E deixou de ser divertido. Passou a afetar a saúde física destes jovens, mas principalmente a mental. Um simples número provoca tristeza, ansiedade, fúria, inveja... E o que pode trazer de bom? Bem, patrocínios a uma ínfima parte dos utilizadores que realmente acaba por ganhar dinheiro com isso, mas destrói a saúde mental de milhões de outros. 
E de que estamos a falar? De uma rede social repleta de falsidade, publicidade enganosa e bullying nos nossos feeds. Depressões, ataques de pânico e baixa auto-estima atrás dos ecrãs dos telemóveis repletos de aplicações de edição de fotos. Para mim, já deu. Eu gosto das redes sociais. Eu tenho contas em várias... Pouco usadas, mas ativas. Têm muitas qualidades.Quem não gosta de mostrar o novo outfit? Mostrar que tocou num monumento super conhecido e colocar uma foto igual a centena de milhares de outras na aplicação, só muda a cara do inocente na foto a sorrir e a fazer pose para que companhas de publicidade possam aparecer entretanto e dinheiro seja feito.  Agora a marcação dos likes nas fotos do instagram ou mesmo do facebook, realmente nunca me disseram nada, e ainda bem. Por mim, nem a própria pessoa devia ver quantos likes recebeu. Já é bom não se ver o dos outros porque rivalidades vão arrefecer, mas para quê saber quantos likes tivemos? Que diferença faz na nossa vida atrás dos ecrãs? O meu patrão vai achar que eu sou melhor empregada pelos meus likes na foto de pés de molho na gélida água do mar aqui da praia de matosinhos que tirada de perto bem que podia dizer que era em Albufeira que só quem me vê a chegar de carro a casa sabe que seria falso, mas a pessoa não tem instagram então está ok? A minha mãe vai achar-me melhor filha pela quantidade de marcações positivas na minha imagem a mostrar o decote? Os meus amigos vão apreciar mais a minha amizade por isso? Então que porra importa? Quem se importa então? Os anónimos ou desconhecidos que vivem do bullying? Ou os seguidores que nos pagam um total de zero contas ao final do mês e nos dão uma quantidade de aproximadamente zero abraços quando nos sentimos tristes e incompreendidos?
Será que com este exaustivo texto consigo mostrar exatamente o quão desnecessário tudo isto é? Para mim própria mesmo, porque às vezes esta loucura parece que me consome também. E como o instagram está certíssimo em tentar amenizar esta loucura! Claro que jovem que é jovem vai arranjar outra forma de cagar na auto-estima, de promover as comparações e rivalidades, mas cabe a nós, adultos (nossa, sou eu) identificar quando as situações saem da normalidade e lidar com os problemas de forma a manter a sociedade o mais mentalmente sã possível, porque num país com investimento tão baixo em promoção da saúde mental e tratamento das doenças psiquiátricas, não podemos dar-nos ao luxo de deixar que isto acabe com os nossos filhos, sobrinhos, colegas. Com a nossa família. E ter um ministro, um filho de um presidente, futuro embaixador lá das traduções mal feitas (versão Helena-se-se-pusesse-a-traduzir-neerlandês-no-parlamento 2.0), que representa um povo, que influencia milhões, a criticar soluções em que nem sequer consegue cheirar, quanto mais ver, o cerne da questão, irrita-me. Se eu disser bosta nas minhas redes sociais vou afetar a vida de cerca de zero pessoas, o mundo está a cagar para se eu gosto de Taylor Swift ou Kanye West (dá para não gostar de nenhum?), mas se eu fosse filha de presidente (estaria em Bali, a pensar em algo interessante com um cocktail numa mão e um livro da Richelle Mead na outra) leria sobre os assuntos antes de comentar sobre eles. Pensava neles, na forma como poderiam afetar quem me lesse. Falaria os meus argumentos em voz alta para ver se o medidor de bosta explodiria, porque em voz alta se falar merda, cheira logo mal. Pensaria no efeito das minhas palavras. Teria a certeza que saberia algo do assunto e tentaria ser clara para que não me interpretassem mal. Não escreveria qualquer coisa sobre qualquer assunto só para não estar calada e fazer pirraça porque alguém me acabou com um argumento há instantes e eu teria que fazer uma tentativa desesperada para parecer sábia novamente, sem estudo prévio. Se eu fosse filha de presidente e/ou lida por milhões de pessoas, eu estaria mais interessada no impacto para o outro que para mim... Espera...  eu já me importo com isso... e o impacto do que eu escrevo tem que ser só meu mesmo... Bem, eu já tenho esse cuidado e não sou filha do presidente do Brasil.
Sou filha de uma mulher maravilhosa que me ensinou que se não se tiver nada de bom para dizer, se está calada. Ensinou-me que fora de casa se fala do que se sabe, porque para falar do que não se sabe já anda muito eleito por aí. Não sou filha de presidente, sou filha de alguém com uma tarefa mais difícil que governar um país com ajuda de centenas de pessoas e de milhões à disposição: a de governar uma casa com 5 pessoas, desempregada, mãe divorciada e abandonada e com o sonho de ver os filhos a fazerem melhores figuras e melhor pelos outros que os que vê na televisão e lhe dizem que os cuidadores informais não são nada para uma sociedade envelhecida, e por isso, não têm direitos. A mãe que não me vai dar o cargo de embaixadora do país no estrangeiro, mas que me deu educação, um curso, um rumo na vida, que me ensinou que o dinheiro pode não haver, mas a dignidade está cá e a consciência há que estar vazia antes de se deitar no travesseiro. E que likes realmente não valem nada, tanto é que ela nem sabe o que isso é. Nem precisa.
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“Reforma da Previdência é contundente com mais ricos, mas mudança para miseráveis é abrupta”
 Para Pedro Nery, apesar de alguns pontos cegos em projeto apresentado por Bolsonaro, se aprovadas, medidas devem conseguir reduzir as desigualdades na Previdência
O projeto da reforma da Previdência apresentado nesta quarta-feira pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso ainda tem alguns pontos cegos. Não há uma proposta, por exemplo, para a aposentadoria de militares, e faltam detalhes nas regras para o Benefício de Prestação Continuada (BPC) que atendem os idosos miseráveis - só passariam a receber um salário mínimo após os 70 anos e, antes, dos 60 anos até 70, não fica clara qual é a base de cálculo nem a maneira de reajuste do benefício de 400 reais proposto. De maneira geral, porém, as medidas devem conseguir reduzir a desigualdade na Previdência, avalia Pedro Fernando Nery, especialista em economia e reformas e autor do livro Reforma da Previdência - Por que o Brasil não pode esperar?.
Nery, um consultor legislativo que vem acompanhando o debate desde a proposta de Michel Temer do tema, publicou em sua conta no Twitter algumas observações enquanto o Governo apresentava o novo projeto pela manhã. Pela WhtasApp, falou com a reportagem sobre os pontos mais relevantes da reforma, em sua avaliação.
Leia a entrevista:
 ·         Pergunta. Você diz que reforma é "mais branda no mais pobre e mais dura no mais rico". Por quê?
Resposta. Em relação à proposta original de Michel Temer [a reforma do ex-presidente foi iniciada em 2016 e interrompida em 2018, tanto por falta de apoio no Congresso, quanto por causa da intervenção federal no Rio, que impedia, por força de lei, qualquer aprovação de PEC]. Na reforma de Temer, a proposta aumentava o tempo mínimo de contribuição de 15 anos para 25 anos. Na de Bolsonaro, aumenta de 15 para 20 anos. É um ponto importante por conta do desemprego e da informalidade, principalmente para mulheres e principalmente para mulheres mães. Na reforma de Temer, a idade mínima da mulher trabalhadora rural subia de 55 para 65, e a do homem de 60 para 65. Na de Bolsonaro, apenas a da mulher sobe, e apenas de 55 para 60. Na de Temer, a cobertura do BPC [Benefício de Prestação Continuada] diminuía porque a idade mínima subia de 65 para 70. Na de Bolsonaro, ela cai de 65 para 60. Mas ainda é uma mudança controversa porque o valor do benefício foi reduzido para quem não tiver 70 anos, de 1 salário mínimo para 400 reais.
 ·         P. Sobre o BPC, você fala em "bode na sala". Essa é a parte mais sensível do pacote?
R. Acho que sim. Porque a mudança do valor é bastante abrupta, de 1.000 reais para 400 reais, não é linear. Isto é, não sobe aos pouquinhos. E também não há transição. Vejo espaço fiscal para aumentar a cobertura dando os tais 400 reais para quem tem entre 60 e 65 anos, sem diminuir o salário mínimo de quem tem entre 65 e 70 anos.
 ·         P. Você fala então em reduzir o tempo em que a pessoa ganharia só 400 reais, de 10 anos, como diz a proposta, para cinco anos?
R. Sim. E hoje quem tem 60 anos não recebe nada, porque o BPC só vale a partir dos 65 anos.
 ·         P. Esse ponto poderia ser uma espécie de moeda de troca para fazer o projeto passar?
R. É possível. O Congresso sempre alterou reformas da Previdência, desde o Governo Fernando Henrique.
 ·         P. Neste caso, você citaria algum outro ponto que tem maior possibilidade de ser alterado?
R. Me parece promissor também a restrição aos Refis e o combate à dívida ativa [a proposta prevê limitar o prazo para parcelamento de dívidas previdenciárias. Isso pode ajudar a cobrar grandes devedores, que têm capacidade de pagamento, mas que aderem a programas de recuperação fiscal, os chamados Refis, para alongar o pagamento da dívida. A entrevista coletiva de hoje [na qual o projeto foi apresentado] tinha cinco técnicos, sendo três procuradores da Fazenda e um auditor da Receita e nenhum economista, tirando Rogério Marinho [secretário especial da Previdência Social].
 ·         P. De maneira geral, é possível dizer que as propostas contidas nesse projeto dão conta de diminuir de fato a desigualdade da Previdência?
R. Acho que sim. As medidas foram contundentes em relação aos mais ricos da Previdência. São eles os servidores, que passarão a ter contribuição muito maior e passarão a se aposentar bem mais tarde se quiserem manter privilégios como a integralidade e a paridade. E há finalmente também a idade mínima para aposentadoria por tempo de contribuição no INSS, com uma transição mais rápida. Hoje em média uma mulher se aposenta aos 52 nesse benefício, mas aos 65 no BPC. Não faz sentido tamanho subsídio ao mais rico.
 Ø  'É uma proposta injusta e cruel', diz deputado sobre a PEC da Previdência
 O projeto que o governo Bolsonaro entregou hoje (20) no Congresso para a reforma da Previdência não acaba com os privilégios e nem cobra as dívidas bilionárias dos devedores da Previdência, e, ao mesmo tempo, retira direitos da população mais pobre do país. “É uma proposta injusta e cruel”, chegou a definir o deputado José Guimarães (PT-CE).
“Essa reforma não trata da questão do teto salarial, que é uma questão central para o déficit da Previdência, não ataca os sonegadores, aqueles que costumeiramente devem e não contribuem para a Previdência. Não há uma linha na proposta para cobrar a dívida dos devedores, os bancos e as empresas estatais, que devem mais de R$ 456 bilhões à Previdência”, acrescentou.
“Falam que com as alterações nas regras atuais o governo vai arrecadar R$ 1 trilhão em 10 anos, mas do jeito que está posto na proposta, vão arrecadar de onde? Impedindo as aposentadorias? Aumentando a idade de aposentadoria da mulher de 55 para 62 anos, que é uma perversidade? É uma proposta que em seu cerne não ataca o principal problema do déficit da Previdência, que são exatamente os privilégios”, observou ainda Guimarães.
·         Frente mista
Deputados, senadores, sindicatos e representações da sociedade civil estão se organizando para recriar a Frente Parlamentar Mista de Defesa da Previdência, que existia desde 2017, mas está sendo refundada por conta da nova legislatura. A Frente fará seu lançamento oficial no dia 20 de março, mas os organizadores vêm realizando reuniões estratégicas. Hoje (20), dia de entrega oficial ao Legislativo da proposta de reforma da Previdência, foram definidos na Câmara os próximos passos para essa articulação.
Os integrantes da Frente também fizeram discussões técnicas e mostraram disposição para se organizarem no sentido de derrubar a proposta ou, na visão dos menos otimistas, alterar parte do texto. “Bolsonaro não tem nem legitimidade para apresentar ao Congresso uma reforma de proposta desse porte”, bradaram.
Uma grande crítica feita pelo grupo é o fato de não ter havido abertura por parte do governo para diálogo, durante a elaboração da proposta. Especialmente depois do vazamento de vários itens pela imprensa, nas últimas semanas.
Também foi muito questionada a fragilidade de negociação política do governo – com líderes tidos como fracos politicamente –  e a situação do Palácio do Planalto, que vive uma crise interna que teve como ápice a exoneração, esta semana, do então secretário-geral da Presidência, Gustavo Bebbiano.
A Frente tende a ser um coletivo com mais de 100 entidades representativas, entre centrais sindicais, entidades nacionais e movimentos sociais. Boa parte desta organização está sendo feita a partir dos estados. “Nosso desafio, daqui por diante, será atrair novos partidos e entidades, uma vez que este trabalho é de defesa do Brasil e dos trabalhadores”, afirmou o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).
“Precisamos questionar se Previdência é direito ou negócio, pois sabemos que a estratégia do setor financeiro é transformar direitos em negócios. Para isso precisamos buscar unidades que nos ajudem a ter um discurso consistente, capaz de influenciar a sociedade, o parlamento e alcançar os melhores resultados”, destacou o deputado.
O deputado Tadeu Alencar (PSB-PE), outro que faz parte do grupo, disse que o objetivo da frente é buscar um debate “profundo, largo e honesto” com todos os parlamentares e representantes da sociedade civil. “Discutiremos a reforma sem atropelo e não admitiremos o rolo compressor que muitas vezes se quer imprimir nesta Casa”, ressaltou.
·         ‘Nas costas do trabalhador’
O senador Paulo Paim (PT-RS) disse que já está claro, a partir da conclusão de audiências públicas sobre o tema no último ano, que existem alternativas para enfrentar o problema da Previdência sem prejudicar os trabalhadores, a exemplo do aumento da fiscalização para combater a sonegação.
“Vários especialistas alertam que o regime de capitalização pode gerar um enorme rombo no sistema. Isso, devido à menor entrada de novos contribuintes para financiar a aposentadoria de quem está no regime em vigor. Não vai entrar ninguém, os novos serão todos empurrados para esse sistema de poupança”, afirmou.
O senador Humberto Costa (PT-PE) reiterou que a frente a ser relançada é contrária a todas as propostas de reforma que “jogam a conta do déficit público nas costas dos trabalhadores mais indefesos e isentam os grandes sonegadores fiscais do país”. Ele aposta em dificuldades do governo para aprovação da mudança das regras previdenciárias.
A seu ver, até mesmo a base aliada de Jair Bolsonaro no Congresso está em dúvida sobre a reforma. E tem confirmado em reservado aos colegas que vai avaliar qual comportamento tomará durante a tramitação da matéria. “É uma proposta que exige demais dos trabalhadores e menos de empresas sonegadoras do INSS, que, juntas, devem mais de R$ 426 bilhões”, observou.
“A reforma do sistema previdenciário é necessária para equilibrar os cofres do Estado e tornar a Previdência Social sustentável no futuro, mas os pontos que atentam contra os interesses dos trabalhadores e do povo mais pobre serão questionados pela oposição e devem ter muita dificuldade para serem aceitos pelos próprios aliados de Bolsonaro”, disse Costa.
“Quem vai pagar essa reforma? Estão querendo jogar na conta do trabalhador, nos servidores públicos, ou nos grandes privilegiados, no problema da sonegação das contribuições sociais? ”, questionou ele.
Além da atuação dos parlamentares e entidades diversas da sociedade civil, também movimentos sociais e centrais sindicais pretendem dar início a um contato mais próximo com os parlamentares na discussão e tentativa de convencimento sobre a proposta. Os deputados e senadores serão procurados, principalmente pelas centrais, para conversar sobre o tema. Também estão sendo acionadas a realização de audiências públicas em câmaras municipais e assembleias legislativas.
A ideia é colocar vereadores e deputados estaduais para pressionar prefeitos e governadores e, com isso, ampliar o leque de intimidação aos deputados federais sobre a reforma.
 Fonte: El País/RBA
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gigi7123 · 7 years ago
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❀ Nome Completo ❀  Claire Anne Faraday ❀ Idade ❀  20 anos ❀ Data de nascimento ❀  17 de outubro - Libra com ascendente em Leão e Lua em Peixes. ❀ Aparência ❀  Claire possui uma beleza diferenciada, seus traços finos e até seu nariz um pouco maior que a média, fazem de sua beleza única. Por mais que sua beleza seja incomum a menina chama atenção por onde passa não só, por suas madeixas loiras ou seu olhar penetrante, mas principalmente por suas expressões características. Com seus cabelos loiros e esvoaçantes ,como se constantemente estivesse acabado de sair do cabeleireiro, suas feições de menina que mais pareiam ter sido talhadas em madeira, polidas e por fim tingidas em um tom praticamente albino, com um quase imperceptíveis rubor permanente nas maçãs do rosto. Quando ela abre seus lindos olhos verdes parece instantânea a reação dos que estão ao seu redor, corações amolecidos, olhares de inveja e o mais incrível a admiração sempre presente, hora em uma senhora enrugadinha, hora em uma criança pura e travessa. E todas essas reações são causadas puramente por seu rosto e expressões, como um sorriso que deixa suas covinhas e dentes brancos à mostra. E quando falamos de seu corpo é um deleite, suas curvas não muito extensas, porém marcantes. Seu corpo definido, busto e outros não tão avantajados mas o suficiente pra causar olhares de cobiça e inveja. Como diria o poeta "Dentro dá simplicidade de seu sorriso, há um mundo à se descobrir" Cintura fina, barriga definida e negativa, medindo seus 1,64m, a garota é um anjo-querubim.  Feições que intercalam leveza e ferocidade, suas expressões demonstram exatamente como ela está se sentindo; com um rosto incomum, possui feições que lembram uma boneca de porcelana. Dona de lábios robustos e rosados, que formam um perfeito coração quando ela manda um beijo discreto para um admirador. Suas linhas do rosto são bem definidas ,marcando exatamente onde começam e onde terminam, sempre com seu tom praticamente translúcido, diferente de seus rosados lábios, que são a pura definição de cobiça. ❀ Personalidade ❀  Claire é uma garota que carrega uma história familiar muito peculiar, e muito disso pode ser explicado pelos seus poderes, pois muitos vêem a capacidade de saber a verdade por trás de suas máscaras talhadas em madeira nobre, um risco alto demais. Regras para ela são totalmente flexíveis, como tudo na sua vida. Afinal a história dela fugiu totalmente a regra, e ela está viva. Não está? Jamais desiste de seus objetivos e ficaria feliz em realizar os objetivos de um outro alguém. Sempre foi uma excelente ouvinte e conselheira, quando lhe é benéfico. Às vezes ela até gosta de ouvir os outros pois acaba esquecendo por um mísero instante de suas preocupações, vulgo neuras. Claire sabe muito bem esconder suas emoções quando necessário, mas quem a conhece bem sabe de sinais claros de seu mini-teatro - Seu sorriso montado, os olhos que se tornam um completo mistério e por fim mas não menos importante, suas mãos que começam a batucar no ritmo de seus pensamentos. A garota tem duas metades que compõem seu todo, o que ela é perto dos que confia e o que ela é com o resto das pessoas. Em seu lado com os que confia, a garota é leal, sincera, teimosa, e desafiadora, mas o grande diferencial é que com os que ela confia, a garota usa seu dom como ajuda para essas pessoas. Já seu lado com o resto das pessoas é mais interessante, sabem como é ser a clássica "Bitch Elegante", então é a Claire. A garota usa seu dom para tirar das pessoas o que ela quiser, várias vezes sendo imprudente e fazendo chantagens, o "caderninho do mal" dela está com uma verdade de cada pessoa que ela conhece, mas só ela sabe usar-lo, ela escreve nesse caderno com tinta a base de limão, que só pode ser vista no escuro. Ela é a rainha das indiretas e das expressões cínicas, quando a garota cisma em atormentar alguém, ela faz um excelente trabalho. O único problema é que além da crueldade, ela pode estar se pondo em risco pois seus poderes só funcionam em guerras frias e não em físicas, a garota é totalmente desprovida de defesa pessoal ,fazendo com que sua língua afiada possa acabar por cortar seu belo pescoço. Apesar de toda essa parte intensa de sua personalidade ela é assim da porta de seu quarto pra fora, quando ela chega em seu apelidado "porto seguro" desmorona como uma menina cheia de inseguranças, questionamentos e aflições. Ela só deixa entrar no seu quarto quem ela realmente confia. É uma garota extremamente talentosa, perseverante e determinada. Uma amiga extremamente leal e protetora. Ela é daquelas que pra proteger um amigo é capaz de passar por cima até de seus próprios princípios. E se preciso, daria a vida por aqueles que ama. Tem muito medo de se envolver emocionalmente com alguém pois sabe que quando se trata de amor, seu coração e mente passam a desconhecer limites. Como fiz seu estilo ela é graciosa - de certa forma angelical, pelo menos por fora - em tudo que faz, seja costurar, dançar, tocar ou sua paixão: Cavalgar. Ela ama fazer coisas escondida só pelo gosto da adrenalina, não tem medo de quase nada e ama se sentir livre. Nunca teve contato algum com os prazeres que um homem pode proporcionar, só o toque de quem ela deseja em sua pele já vão conceder sensações novas e indescritíveis a ela. Quer um amor que seja uma paixão constante onde nunca pare de sentir um friozinho no estômago antes de vê-lo, um amor que com uma simples troca de olhares um possa caminhar livremente pela alma do outro e saber de todos os seus segredos. Não suporta a idéia de casar com um homem que não a ama e sente ciúmes de ver que ele pode não estar com ela em uma outra noite.  Ela é discreta, quando se trata do seu jeito, por mais que adore instigar, nunca fica para ver "o circo pegar fogo", prefere trabalhar nos bastidores. Não gosta de chamar atenção para si, com exceção de seus momentos feitos para brilhar, como quando está correndo em cima de sua égua, deslizando os dedos pelas teclas de seu piano, ou quando está dançando pelo salão. Claire é durona, mas não deixa de ser um potinho de ternura, amor, sonhos e surpresas. A garota sabe muito bem manipular as pessoas, com seus olhares e feições, digamos que ela é a mulher que ditou as regras do seu próprio jogo, mas sabe usar esse talento para ser sexy ao ponto de parecer um convite só de ida para todos os pecados capitais. Ela tem um gosto musical variado, é eclética, tanto nas músicas quanto nas opiniões. Segue três princípios que considera essenciais: 1°- As pessoas não podem mentir para ela, mas ela pode mentir para as pessoas. 2°- Sempre irá proteger os que ama. 3°- Jamais abandonará seus objetivos. Ela não tem muitos amigos, não confia completamente em todos assim tão fácil, ela sabe muito bem que existem pessoas cruéis, como a própria diz, o mundo me fez muito cruel, e eu sei que mesmo assim não sou a mais cruel do mundo. Quase nunca perde a pose, pode estar devastada ou revirada por dentro, mas nunca vai perder a linha. Mente aberta, sabe falar muito bem, mas sabe ouvir também. Não é influenciável, mas gosta e respeita a opinião dos outros, desde que seja recíproco.  Odeia que lhe subestimem, mas ama um desafio, ainda mais se for daqueles que ninguém faria, pois acredite, ela faz. Ela nunca sonhou em ter um companheiro rico e bonito, mas sempre teve o sonho de se casar com o seu eterno confidente. Nunca chorou/chora em público e odeia pessoas que ficam berrando o tempo todo.  É ótima com nomes e datas. Seu irmão até desconfia que ela tenha a chamada "memória fotográfica". Gosta de ser graciosa quando preciso, é intensa em todos os outros aspectos, ela é intensa no amor, no jogo, ama do fundo de sua alma atividades ligadas a natureza e ela ficaria dias olhando para uma árvore pensando em tudo o que essa já viu, faria de tudo para olhar as estrelas a noite toda e de dia apreciar o Sol, sentindo ele penetrar em sua pele levemente desprovida de vitamina D. É sonhadora - mas não trouxa -, sabe muito bem o que tem que fazer para conseguir o que ela quer, sua mente é um catálogo. E lá estão todos os seus planos, sejam eles bons ou ruins. Não é muito chegada a escrita, mas sempre que não tem com quem desabafar, ela jorra palavras em seu diário, que fica escondido dentro de um fundo falso de uma Enciclopédia. Sabe que é bonita e tira proveito disso sempre que necessário, sabe que as pessoas não podem mentir pra ela, mas também sabe muito bem que ela não pode confiar totalmente em seu dom, pois ele não capta omissões. Vai negar até o último segundo estar amando, mas quando finalmente aceitar vai fazer de tudo para ter esse alguém. Ela sabe ser perigosa, e vai por mim essa garota aprende rápido. Odeia ter mais de uma opção favorável pois é muito indecisa, quando escolhe é uma vez só. Ela ama se sentir no limite, pois nesse ponto ela libera o seu lado mais autêntico e reprimido. Não tem a mínima paciência para gente mimada, mesquinha e que se acha superior a ela. Por estar constantemente envolvida em discussões, aprendeu a usar os medos emocionais do seu oponente contra ele. Ela se faz de forte o tempo todo, desde pequena teve que ser assim. Após a morte de seu pai ela teve que virar mulher, sabe de suas limitações mas nem sempre as respeita. Ama receber carinho, cafunés são sempre bem-vindos, mas odeia que façam carinho nos q ela ama, pois por mais que negue, ela é muito ciumenta. Ela não sabe expressar seus sentimentos e muitas vezes - na grande maioria - se enrola e fala muito, não dizendo absolutamente nada com sentido. Clay é intensa e quando sentir uma brecha vai tentar jogar todas as cartas na mesa, com ela é assim. Odeia guardar coisas - mentir para quem ela confia - além do necessário consigo. Ela te encanta todos os dias de uma forma diferente, sempre terá, com ela, a certeza de se apaixonar dia após dia sem nunca deixar de ser ela mesma. Ela é o tipo de garota que te encanta por todos os motivos possíveis. Ela tem defeitos, como todo mundo, defeitos estes que são muito difíceis de lidar, mas eu garanto: Suas qualidades fazem valer a pena. ❀ Família (detalhe bem, nos diga qual é o nome, a idade e o trabalho, assim como a relação e uma pequena descrição da personalidade deles) ❀  Evan Faraday, 44 anos, quando faleceu, costumava ser advogado. Evan era um homem calmo, patriarca da família Faraday, o homem era justo, seu dom de saber quando as pessoas estão mentindo, fez dele um advogado excelente e diferente de sua filha e seu irmão, o homem não tinha uma personalidade forte, pelo contrário, sempre buscou a paz e a tranquilidade de sua casa. Evan sempre foi um pai presente e figura muito importante na vida de Claire, os dois conversavam e por mais que as atitudes extravagantes da primogênita o preocupassem, o homem acabou relaxando apesar da caça que acontece dentro da raiz da família. Meredith, 42 anos, é dona de uma Florália, bastante conhecida na região. Meredith desde o assassinato de seu marido, virou integralmente a mãe de Claire e Benjamin, tarefa nada fácil, a mulher é reservada como o marido, odeia impor sua opinião, mas quando vê algo errado ela é a primeira a dizer é confrontar. O dom de Meredith foi passado para Benjamin, que é a manipulação de plantas, por essas e outras ela desde sempre foi mais apegada ao garoto, mas mesmo assim a única pessoa capaz de desmontar a armadura de aço de Claire, sempre foi sua mãe, a relação das duas é boa, mas elas não são ligadas, como a garota era com seu pai. Benjamin, 19 anos, está cursando arquitetura. Benjamin é o bebelô da mamãe, mas às vezes tenta copiar as loucuras que sua irmã faz em seu jeito intenso e quase explosivo, mas diferente dela ele não sabe quando parar, por essas e outras o menino, já fumou e bebeu além da conta, se metendo em várias roubadas, mas mesmo sendo "esquisito", ele é o xodó da família. Sua relação com Claire é de pura cumplicidade e implicância, a garota confia no irmão e tenta ensinar ele a viver, mas no fim de tudo ela acaba protegendo ele. Connor, 48 anos, empresário e comerciante de pedras preciosas. Connor é o gêmeo de Evan, mas mesmo assim a personalidade e forma de pensar dos dois são opostas, a personalidade dele lembra a de Claire, o homem usa seu dom para chantagear, e tirar o pior das pessoas, sendo um pouco sádico às vezes, ele fará de tudo para proteger sua casa e sabe que tem que preparar Claire para fazer isso um dia, pois é a única que herdou o dom. Mas esses planos funcionam na teoria, pois na prática, não é bem assim, as personalidades fortes e gênios complicados, fazem com que Tio e sobrinha, não se deem muito bem, Claire aprendeu a driblar o Tio, pois para ele sua primeira regra não se aplicava, pois ela não podia mentir, então aprendeu algo valioso a omissão. Grace, 18 anos, cursa veterinária Grace é uma menina doce, ingênua, sabe um anjo em formato humano, então é a garota, certa feita já tirou a roupa do corpo para dar para um morador de rua,mas a garota parece com Claire na forma intensa de ser, Evan sempre dizia que uma era a Capetinha e a outra a Anjinha. A relação das duas é maravilhosa, mais que primas, são melhores amigas e sempre que Claire precisa saber se está exagerando na raiva ou nas emoções, no geral, ela pergunta a Grace a usando como parâmetro, longe de seu parâmetro, não sabe como vai se manter equilibrada. Christopher, 22 anos, está completando a faculdade de gastronomia. Christopher é noivo de Grace, os quatro eram da mesma escola, Benjamin era o excluído do trio, mas Chris sempre foi o melhor amigo de Claire e Grace, mas acabou se apaixonando por uma, o cara é trabalhador, honesto, brincalhão e compartilha dos mesmos valores de Grace. Chris e Claire sempre foram melhores amigos e com a entrada dele para a família, isso só melhorou, ela confia nele e ele aprendeu a ler os sinais de quando ela está mentindo ou omitindo, fazendo com que ela não possa esconder nada dele. Charlotte, 40 anos, cozinheira. Lotte é a Tia de Claire e mãe de Grace, Meredith e ela criaram os três juntos como se fossem todos filhos das duas, mas a mulher ficou com as partes das broncas, todas as duras que dá é ela, fazendo com que vire a chata, a mulher é controladora e calculista, mas também tem a necessidade de ajudar os que precisam. Claire já achou ela uma chata, mas com a maturidade ela passou a entender e por mais brigas que as duas tenham é uma relação de "tapas e beijos", pois não sabem viver uma sem a outra. ❀ História ❀  Para explicar a história de Claire, temos que começar pela história de sua casa, a casa Faraday, há algumas gerações tinha o nome de Woodlley, conhecidos por serem perigosos, por seus dons a família Woodlley foi caçada e naquela época seus membros tiveram que tomar a difícil​ decisão de se dividir, na época o bisavô de Claire fugiu para Calábria e adotou o nome de sua esposa Faraday, sendo este o novo nome daquela linhagem, para que seus membros não sejam descobertos, assim passou para o avô de Claire e finalmente para os gêmeos Connor e Evan Faraday, certa feita, Evan foi descoberto pelo grupo de famílias poderosas que desejam os poderes de sua família aniquilados da terra, assim Evan foi morto. Após a morte do patriarca da casa, seu irmão gêmeo que é meio tirano tomou conta da família, por Claire ser a única que herdou o dom, ela será a próxima matriarca após a morte de Connor. Claire no meio disso tudo se tornou rebelde e destemida, ela acha que se ignorar o fato de sua história familiar ser perigosa e complicada, essa história vai sumir, mas é fato que desde a morte de Evan, ela se tornou mais precavida com seus poderes e mais doida, por assim dizer. A menina que já vivia em festas começou a frequentar todas as festas, fora que pintou seu cabelo de loiro pouco depois de conhecer Alex em uma das festas, pois o mesmo disse que uma grande mudança faz bem vez ou outra. Claire é protetora com os que ama, mas odeia que tentem proteger-la, coisa que seu melhor amigo Chris, seu tio Connor e sua tia Lottie amam fazer. Por mais que não pareça a menina não vivenciou o luto pela morte do pai e faz de tudo para pensar q algum dia ele vai voltar, fazendo deste seu ponto emocional fraco. ❀ Província ❀  Calábria ❀ É prateada ou vermelha? ❀  Vermelha ❀ Poder ❀  Identificar mentiras. Sempre que ela ouve uma mentira sua marca aparece e arde, fazendo com que ela mesmo não vendo, saiba pelo sentido que a pessoa mentiu. ❀ Gostos & desgostos ❀  Gostos:  Dançar.  Cavalgar.  Pequenos gestos com grande significado.  Frio.  Privacidade, Intensidade.  Pessoas em que confia.  Sorrisos.  Treinar.  Ajudar os que necessitam. Cozinhar. Motos. Cantar, tocar e ouvir música.  Animais em geral.  Festas.  Doces. Filmes. Ser provocada. Provocar. Desenhar.  Claire ama se desafiar e experimentar coisas novas. Desgostos:  Ordens.  Brigas Físicas. Lavanda.  Agulhas.  Pessoas metidas. Suar.  Detesta quando lhe tratam como uma garota indefesa, que não sabe sobre a vida.  Não suporta gente falsa e intrometida.  Quando lhe impedem de fazer algo.  Mentira.  Traição.  Desrespeito.  Injustiça.  Bullying.  Odeia ser julgada ou subestimada ❀ Medos & fobias ❀  Claire tem medo de injeção, não sabe ao certo o por que, mas tem. Também nutre um medo constante de não ser a melhor em tudo que se dispõe a fazer. Todas as noites desde a morte de seu pai a menina acorda no meio dá noite com o coração doendo ao lembrar de seu velório. Normalmente nessas noites ela acorda gritando e com o nariz sangrando, ela não sabe o motivo é nenhum médico consegue explicar. Ela tem pânico de que alguém veja sua marca - que aparece em seu antebraço quando alguém mente - ,ela tenta esconder a qualquer custo. ❀ Habilidades ❀  A garota nasceu com um dom para Música, mesmo não o explorando tanto, pois lembra muito de sua mãe nesses momentos. Tem outras vocações como administradora, cozinheira - aprendeu muito com sua Tia e Chris - além de seu maior e mais explícito dom, o Hipismo. Ela ama cavalgar, tudo o que ela planta dá frutos, ainda que se tornasse rainha, não deixaria essas suas essências de lado.  Claire sabe falar fluentemente espanhol ,francês, alemão, inglês, italiano, além de sua língua nativa.  Mesmo sendo uma moça fina e com a etiqueta perfeita, ela é uma amante da adrenalina, de certa forma dependente, sempre que pode ela vai até a cachoeira nas próximidades. Não para se banhar, mas sim para pular do topo dá enorme cachoeira. ❀ Qualidades & Defeitos ❀  Muitas características de Claire, para alguns podem ser consideradas boas, e para outros ruins.  Ela sabe mascarar suas emoções com facilidade, odeia qualquer tipo de preconceito e luta contra isso. Não perdoa traições, não se permite sentir com tanta facilidade. Ama a natureza e os bichos, não suporta injustiça de forma alguma e é extremamente Leal e Sincera ,para quem quer. Odeia política, mas está sempre por dentro do assunto. Não se permite ser ignorante. ❀ Relação com o príncipe Alex ❀  Claire já conheceu e falou com o príncipe em uma festa, mas foi algo muito remoto e passageiro em sua mente, talvez pelo excesso de álcool naquela noite, mas teve uma coisa que o príncipe falou que fez toda a diferença. Alex disse que novas fases exigem grandes mudanças e foi assim que após a morte de seu pai ela resolveu ficar loira. Com ela no palácio, os dois teriam uma boa relação logo de cara, seus papos não tão frequentes seram uma folga para ambos da pressão da seleção. Em um certo ângulo os dois deram a válvula de escape um do outro. ❀ Relação com o príncipe Lucas ❀  Lucas e Claire muito raramente se falam, Claire acha Lucas uma representação física de um príncipe encantado e acha isso um saco. Mas as atitudes e alfinetadas da garota, junto com seu conjunto de gestos e expressões muitas vezes chamam a atenção do princípe e lhe arrancam muitas risadas. ❀ Relação com o príncipe Dave ❀  Ao se conhecerem o que vai prevalecer será a implicância, mas com o tempo e com as festas ambos vão descobrir que tem interesse parecidos e Claire vai se apaixonar aos poucos nunca admitindo, na cabeça dela ele é um prêmio de que ela é capaz de seduzir alguém como ele. Mas depois de muitas brigas, discussões e alfinetadas ela vai se ver querendo ele só pra ela, querendo seus beijos só pra ela e quando vê ele se aproximando de outra faz questão de provocar seu ciúme para voltar a atenção pra ela. Ela vai ser daquelas que quando assumir que está apaixonada fará de tudo para ter a pessoa amada ao seu lado e até algumas besteiras no caminho. A relação dos dois é muito intensa, por eles serem pessoas intensas. E sempre um vai provocar o outro independente das circunstâncias​. ❀ Relação com a princesa Mackenzie ❀  Com seu dom e sua pouca convivência com crianças, Claire aprendeu que todos mentem, uns mais outros menos, mas todos são mentirosos. Porém ao conhecer a pequena princesa Claire vai ver que nem todos mentem e que até os maiores mentirosos nascem sem saber mentir. Por essas e outras todo tempo que Claire puder passar próxima a garota ela vai querer passe, até parece lhe dar conselhos sobre como identificar mentiras. ❀ Relação com o Rei Darian ❀  A garota sempre respeitou muito o Rei, pois acha que num todo suas decisões são as corretas para o povo, porém com a convivência essa imagem de Rei perfeito não vai durar muito, mas ela irá se fazer de santa na frente do rei. ❀ Relação com a Rainha Anne ❀  Claire entende a Rainha Anne e não gosta nem um pouco disso, Anne por diversas vezes lembra Lottie, mas diferente de sua relação com sua tia, a rainha e ela não tem um laço emocional fazendo com que suas personalidades entrem em colisão vez ou outra. ❀ Relação com a ex Rainha Kimberly ❀  Ela é curiosa sobre a ex Rainha, pois acha a história muito nebulosa e se um dia puder ter uma conversa franca com ela, vai se assustar com a semelhança de jeito e de fala entre ambas. ❀ Relação com os apresentadores ❀  Claire simplesmente ama os apresentadores, pois quando eles fazem uma pergunta ácida afim de constranger ou arrancar algo das selecionadas, ela instiga isso e faz o que sabe de melhor acende a faísca para depois ver o circo queimar perante seus olhos. Também adora eles pois quando ela joga algo no ar eles captam rápido e fazem a exata pergunta que ela quer pra quem ela quer é isso faz parte do seu dom e da manipulação que seu tio a ensinou como usar. ❀ Relação com a professora de etiqueta ❀  Claire sabe o manual de etiqueta completo, e faz questão de exibir, porém ela será um problema para a professora, pois não consegue parar quieta sem alfinetar alguém é isso é extremamente deselegante o que vai tirar a professora do sério. ❀ Relação com outras selecionadas ❀  Claire não está na seleção a passeio, ela escolheu seu alvo e vai fazer de tudo para conquistar Dave, quem se meter no seu caminho vai cair. Ela não será uma selecionada de convivência fácil, pois vê todas como inimigas, porém em Aurora e exclusivamente em Aurora a garota vai ver uma amiga sincera. ❀ Príncipe escolhido ❀  Dave Arkalis ❀ Como seria o encontro com o príncipe escolhido? ❀  Qualquer lugar onde os dois possam estar sozinhos, padê ser na natureza, em cima de uma moto numa estrada deserta, qualquer lugar onde os dois possam conversar sozinhos. ❀ Por que quer participar da seleção? ❀  Pois pensa que deve usar seu dom para entender quais as mentiras que estão por trás daqueles rostos elegantes, máscaras por assim dizer, que escondem do povo as piores mentiras da nação. Fora que ela adoraria ter a chance de instigar e conquistar alguém que tem de tudo : um príncipe. ❀ O que acha do governo e da família real? ❀  Ela não gosta de se meter em política, mas é ciente que o rei da o seu melhor e está satisfeita como atual governo, não compartilha de maneira alguma a ideologia dos rebeldes e acha que a única forma de resolver isso é esquecer a barreira vermelha e prateada. E aí mesmo tempo, acha que a realeza já durou o que tinha que durar, acha que o povo deve votar e escolher seus representantes. ❀ O que acha da seleção? ❀  Acha a seleção injusta para os príncipes, pois eles deveriam ter a chance de escolher quem e quando geram o seu verdadeiro e único amor. Mas por outro lado acha uma forma instigante e inteligente de misturar os sangues e dar a pessoas uma vida mais confortável. ❀ Se é uma vermelha, o que acha dos prateados? ❀  Claire conhece a história, mas contando que não seja julgada como inferior por ser vermelha, ela acha que toda essa divisão é algo patético, que tem que ser acabado, vermelhos e prateados dever formar juntos uma nova cor de sangue. ❀ Estilo de vestimenta ❀  Lik tem um estilo único e bem variado, é eclética, apesar de tudo. Usa de vestido a corpete. Salto 15 cm a rasteirinha básica. É completamente apaixonada por botas de todos os estilos e vestidos de baile, mas não abre mão de vestidinho - ainda que curto - leve e às vezes bem surrado. Cores claras e combinações ecléticas são suas favoritas, ama inovar e fazer diferente. Porém também sabe ser discreta e harmoniosa. Saltos tem um lugar guardado no seu coração, seja ele meia pata, anabella, plataforma ou agulha. Ela tem postura e porte o suficiente para ficar graciosa em cima de um 12, 15 ou 17 cm. Sandálias rasteiras são itens que não saem nunca de seu guarda-roupa, um acessório rústico, ainda que de grande beleza e delicadeza.  Suas roupas são diversificadas, ela ama mostrar suas curvas de modo discreto e elegante. Ama regatas, mas nunca as usa pois toda roupa que não caia bem com luva cor da pele é instantâneamente reprovada. Decotes V, saias sonhas com fendas qua vão até a coxa, blusas que deixem um ombro nu e outro coberto, suas roupas com essas minúcias são consideradas sexys, porém sem serem vulgares.  Ama acessórios do Rústico ao mais moderno, ela ama se enfeitar sem exagero. ❀ Algo mais? ❀  Para as autoras, a minha personagem, no caso a Claire, é uma mulher de personalidade forte e bem estilo Bitch, mas mesmo assim ela não é má. Se puderem deixar isso bem claro, eu agradeço. ❀ Palavra - Chave ❀ ᵉᵛᵉʳʸᵒᶰᵉ ᶜᵃᶰ ᵇᵉᵗʳʸ ᵉᵛᵉʳʸᵒᶰᵉ
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