Tumgik
#essas colinas brancas
juntapacai · 9 months
Text
Tumblr media
English feral cats - Gatos ferais ingleses (03-01-2024)
Ou como o conceito de gatos ferais vivendo em clãs e tendo vidas agitadas atravessadas de combates, dramas internos e romances proibidos é bastante amplo somente se aplica a Inglaterra por algum motivo desconhecido.
Está escrito ( do vermelho ao branco) ´´ beira da extinção´´ ( gato selvagem escocês), ´´espécie invasora ´´( gato doméstico) e ´´seu coração está palpitando como um relógio ´´( então olharei/ o vigiarei para você) diretamente tirada da música Warriors da banda Coco and the butterfields.
2 notes · View notes
brazilian-vampyra · 4 months
Text
Tumblr media
╭╯◖ 𝐝𝐚𝐦𝐞 𝐥𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐪𝐮𝐢𝐞𝐫𝐨 (𝐩𝐭-𝐛𝐫)
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
˶જ nota: se esse homem soubesse o quanto eu quero dar pra ele, me comia só de pena.
˶જ sinopse: seu namorado estava ocupado, se preparando para interpretar um personagem no novo filme que iria estrear, mas você necessitava atenção, então decidiu provocá-lo para obter o que queria, e acredite, ele te deu toda a atenção que almejava.
˶જ avisos: palavras de baixo calão, sexo explícito, sexo bruto, sexo sem camisinha (usem plmds), creampie, hipersensibilidade, squirt, dirty talk, size kink, fingering, edging, orgasm control, oral (ambos), hair pulling, dacryphilia, age gap.
Tumblr media
𝐄𝐌 𝐔𝐌𝐀 𝐓𝐀𝐑𝐃𝐄 𝐃𝐄 𝐏𝐑𝐈𝐌𝐀𝐕𝐄𝐑𝐀, contendo flores desabrochando entre as colinas verdejantes, liberando seus aromas e as cores vívidas de suas pétalas, junto aos pássaros que cantavam aqui e ali, numa melodia única e agradável. O cenário que antes estava cinzento e azulado pela estação anterior, estava sendo agraciado pelo calor que vinha gradualmente.
Você estava na casa de seu namorado, Enzo.
Já namoravam há três anos, então não havia essa necessidade incessante de ficarem praticamente colados um ao outro a todo instante. Mas, você estava com saudades, e infelizmente não sabia dizer isso de um jeito que não soasse desesperada. Não queria parecer assim, não queria que ficasse nítido seu desejo incessante em senti-lo novamente; sentir seu calor.
Ele estava um pouco ocupado, já que desempenharia o papel do personagem Adam Carlsen, na adaptação do livro "A Hipótese do Amor". Inicialmente, o escolhido era o ator Adam Driver — que foi a principal inspiração para o personagem —, mas ele infelizmente estava com a agenda lotada. Tendo isso em vista, o próprio ligou para Enzo e perguntou se ele tinha interesse no papel.
Apesar de estar receoso e com medo da rejeição daqueles que leram o livro, ele foi muito bem aceito pelos fãs, que acharam uma boa substituição. Já que para muitos, Enzo era a versão latina de Adam, com alguns centímetros a menos de altura.
Então, agora ele estava focado em ler o livro para compreender melhor seu personagem antes de sequer colocar as mãos no roteiro.
Ficou passando na frente do mais velho o dia todo, fazendo alguma coisa provocante e usando uma saia bem curta. Porém, o uruguaio já te conhecia como a palma da própria mão, então ele sabia muito bem se controlar e resistir aos seus charmes — mesmo que por dentro estivesse numa ânsia indescritível.
Teve uma ideia genial de repente. Se essa ideia funcionasse, você já poderia se preparar para ficar completamente dolorida. Não era algo que você não gostaria, para falar a verdade.
Lembrou-se que trouxe uma lingerie nova, branca e de seda. O sutiã era extremamente confortável, e a calcinha era presa por laços delicados nas laterais, em seu quadril. Era a primeira vez usando, e havia ficado ainda melhor do que você imaginava.
Saindo do banheiro, você foi até o quarto. Vendo-o sentado na cama, levemente reclinado no travesseiro, enquanto mantinha uma mão segurando o livro, e a outra estava descansando sobre a coxa. Atravessou o vasto cômodo, fingindo estar ignorando o mais velho, e foi até o closet, para pegar duas camisas dele, para decidir qual iria usar, como sempre fazia.
Voltou para o quarto com dois cabides, carregando as camisas e indo para a frente do enorme espelho que havia em frente a cama. Fingiu estar vendo qual estava melhor, com sua bunda virada para seu namorado, e estava quase perdendo as esperanças, quando olhou para baixo, ajeitando a barra da calcinha.
Imediatamente as mãos dele foram para sua cintura, te puxando um pouco para trás, fazendo suas costas baterem contra aquele peitoral forte. Imediatamente um suspiro escapou de seus lábios.
— Era isso que você queria, não é, corázon? — ele disse num tom de voz rouco, mas cheio de tesão.
— C-Como assim?
— Ah, eu gosto muito quando você banca a desentendida... — ele sorriu malicioso, deslizando uma mão para seu sutiã, desfazendo o lacinho que havia na frente, e fazendo-o se abrir e deslizar por seus braços até cair no chão.
Seus mamilos enrijecidos estavam expostos, e ele levou essa mesma mão para um de seus seios, apertando com vigor. Aquela mão grande e quente massageava sua pele macia e sensível.
— Eu...? — com aquele toque tão íntimo era difícil manter a compostura, ainda mais quando era feito por um homem que era o dobro do seu tamanho.
— Uhum… você mesma... — a outra mão que estava em sua cintura foi até seu ventre, deslizando para dentro de sua calcinha, fazendo você se arrepiar instantaneamente. — Ficou o dia todo me provocando, e eu tentei me controlar... — ele adicionou, se curvando levemente para poder lamber seu pescoço lentamente e sem pudor algum. — Aí agora você passa rebolando essa bunda perfeita numa calcinha dessas, achando que eu não vou reagir? Cuanta ingenuidad…
Você até poderia responder algo, mas estava ocupada demais gemendo pelos estímulos que ele estava te proporcionando. A mão que estava em sua calcinha, deslizou sutilmente por sua intimidade, sentindo como ele melava os próprios dígitos em seu sexo.
Sentiu o mais velho sorrir contra seu pescoço ao arrancar essa reação.
— Já está molhada assim, mi amor? — ele zombou, com aquele tom malicioso inconfundível. — Eu nem comecei...
Os dedos dele se moviam de um jeito suave, sem te penetrar, somente te provocando enquanto ele subia e descia a mão vagarosamente por sua pele, melando ainda mais os dedos. Gemeu baixinho com tudo aquilo, era impossível se controlar com ele falando assim, e ainda mais com aqueles toques tão quentes.
— Quer saber? Acho que você não está merecendo ainda — ele retirou as mãos de você, e afastou a boca de seu pescoço.
Na mesma hora você se frustrou, e meio ofegante; talvez até mesmo corada falou:
— O-O que? P-Por que?
— Só garotas boas merecem receber prazer, meu amor — ele retirou a própria camisa, expondo o peitoral bronzeado e com alguns sinais de nascença. — E você foi bem malvadinha, o dia todo…
Ele colocou as mãos na própria nuca, andando suavemente de um lado para o outro e olhando para o teto.
— ¿Qué hago contigo? — parecia realmente que ele estava tentando pensar, mesmo que você já soubesse que ele sabia o que faria. — Já sei!
O mais alto caminhou até você, ficando à sua frente e desabotoando a calça.
— Você pode compensar toda essa provocação, e ser boazinha... — ele sorriu malicioso, abaixando a roupa junto com a cueca, exibindo aquela ereção nada modesta. — É só fazer por merecer... — ele segurou seu queixo. — E, eu sei que você consegue, não consegue, corázon?
Você imediatamente ficou de joelhos no carpete macio, ficando de frente para ele. O pau do moreno era grande, e sua glande rosada estava melada com o pré gozo, junto à algumas veias distribuídas por toda a extensão. Ele estava pulsando, aquilo era só mais uma confirmação de que sua provocação havia surtido efeito.
Havia uma trilha de pelos que descia sutilmente por seu umbigo até sua virilha, mas não era algo em excesso. Deixava o moreno até mesmo mais bonito, se é que isso era possível. Ele levou as mãos até sua cabeça para poder te ajudar — seria ainda melhor quando ele fizesse aquele rabo de cavalo desleixado com aquela mão forte.
Você segurou o pau do mais velho e lambeu lentamente, desde a base até a glande.
— La puta madre... — ele gemeu rouco, fechando os olhos e inclinando a cabeça para trás.
Aquilo te deixava excitada, e você sentia que estava tão ansiosa por aquilo, que se não estivesse usando a calcinha ainda, provavelmente já teria pingado no carpete. No início ele não fez nada além de segurar seus cabelos, até porque ele gostava de deixar você seguir seu próprio ritmo; ir no seu próprio tempo.
Abocanhou de vez o mais velho, fazendo-o gemer de surpresa pela forma como você usava sua língua na glande sensível. Ele nunca foi do tipo de poupar elogios, ou até mesmo gemidos. Quando ele estava gostando de algo, fazia questão de deixar isso bem claro — e no sexo não era diferente.
— Isso, mi amor, isso mesmo... caralho... — ele puxava um pouco seus cabelos, mas não era nada diferente do que você gostasse.
Tinha um pouco de dificuldade em engoli-lo completamente, já que ele era grande, então você masturbava o que não cabia em sua boca. E, mesmo assim, se arriscava tentando fazer garganta profunda, o que ocasionalmente te fazia engasgar e lacrimejar levemente. Isso fazia ele rir, e não era uma risada de quem achava engraçado, era uma risada perversa, de quem se divertia em saber do seu esforço e achar que você ficava adorável tentando aguentar tudo aquilo.
— Acho que você já fez o suficiente, corázon... até que você se provou mais boazinha do que eu imaginava... — enquanto você ainda estava de joelhos, ele levou uma mão até sua bochecha, acariciando levemente e observando que você estava um pouco ofegante. — Eres una buena chica... e agora está na minha vez de retribuir.
Você se levantou do chão, vendo como o latino imediatamente levou as mãos até sua nuca, te puxando para selarem seus lábios. Foi um beijo mais necessitado, com gemidos vindo de ambos, e os estalos ecoando pelo quarto enquanto ele te puxava mais para perto e ia te guiando até a cama. Todas as vezes em que beijava o mais velho desse jeito, sentia que ele estava prestes a te devorar.
O moreno fez você se deitar, e você imediatamente sentiu os lençóis macios entrarem em contato com suas costas. Ele desceu os beijos para seu pescoço, lambendo e chupando a leve macia em pudor algum, vendo como você se arrepiava com aquele toque tão íntimo. E, em seguida, foi descendo para seu peito, podendo abocanhar um de seus seios, enquanto massageava o outro com a mão grande.
Aquilo era tão satisfatório que você nem tinha palavras para descrever. A forma como a língua dele brincava com seus mamilos, e os lábios quentes acariciavam sua pele sensível era surreal. Ele podia ficar horas e horas se deliciando com seus seios.
— E-Enzo... — gemeu o nome dele inconscientemente.
— Não vai me chamar de "amor"? — ele sussurrou contra sua pele, descendo beijos por seu ventre, até chegar em sua calcinha, onde ele beijou por cima do tecido fino, antes de desfazer os laços nas laterais. — Assim eu fico magoado...
Ele brincou, rindo ao retirar a peça íntima e ver o quão molhada você estava. Certamente era bem mais do que na hora em que ele havia colocado a mão. Vogrincic salivava somente ao observar sua situação, aquilo certamente era um banquete para ele.
— Puta que pariu... — ele lambeu o lábio inferior sutilmente, com o olhar fixo em seu sexo gotejante.
Levou a mão até sua intimidade e acariciou suavemente, antes de desferir um tapa. Não foi forte, mas não foi leve. Foi o suficiente para fazer seu corpo dar um sutil tranco para a frente.
— Ensopada... — ele sorriu malicioso, antes de sair da cama para ficar de joelhos no chão e ficar na altura ideal do que ele tanto almejava.
Ele foi segurar suas coxas e jogar suas pernas por cima dos ombros dele, para distribuir alguns beijinhos e alguns chupões na parte interior.
— Se você ousar fechar essas pernas, que seja ao redor da porra da minha cabeça... — praticamente rosnou antes de finalmente te abocanhar.
Ele costumava ficar te provocando na maioria das vezes, fosse lambendo seu clitóris ou até mesmo distribuindo beijinhos por cima de sua intimidade molhada. Entretanto, dessa vez ele estava tão focado em sentir seu sabor que nem pensou em "perder tempo" com tudo isso que viria antes.
Seu corpo arqueou imediatamente, na hora em que sentiu a língua espessa do uruguaio invadir seu interior molhado e um gemido sôfrego escapou por seus lábios. Ele sempre te devorava numa urgência que era avassaladora, eram poucas as vezes em que ele era gentil fazendo oral. Sempre teve essa necessidade em provar você, em ver você se contorcendo na língua dele.
— A-Amor! — você gemeu alto, agarrando os lençóis, e apertando.
Ele te chupava numa ânsia inconfundível. Ninguém nunca havia te desejado tanto assim, nunca haviam se esforçado tanto para te proporcionar prazer como ele fazia. Seu namorado apertou suas coxas com volúpia, olhando para cima enquanto te chupava, fazendo você olhar para baixo e se deparar com aquele belo par de olhos tonalidade chocolate belga, que te fazem perder o juízo e jogar a cabeça para trás novamente.
O nariz avantajado do mais velho era esfregado sutilmente contra seu clitóris enquanto os lábios dele se moviam com destreza em sua buceta, e ele praticamente te fodia com a língua. Não aguentou e acabou fechando suas pernas ao redor da cabeça dele, apertando com suas coxas por conta do estímulo.
— E-Eu vou... porra! — agarrou os cabelos dele imediatamente, sentindo como os fios macios deslizam por seus dedos.
Imediatamente ele parou e afastou sutilmente o rosto de sua buceta, te fazendo olhar para ele incrédula. Estava ofegante, e ele estava com os lábios molhados por sua excitação.
— Só vai quando eu deixar — ele sorriu, totalmente confiante e poderoso.
— Amor, não faz isso comigo — apoiou seu peso em seus ombros, erguendo um pouco o corpo para olhar para ele.
Ele parecia não ouvir, deslizando o dedo anelar e médio para seu interior.
— Olha como desliza fácil, mi amor... olha só — ele retirou os dedos de seu interior quente e apertado, levando até a sua boca. — Sente...
Você imediatamente lambeu e chupou os dedos grossos do mais velho, sentindo o próprio gosto enquanto ele sorria sem mostrar os dentes. O uruguaio levou os mesmos dedos até sua buceta novamente, penetrando lentamente e observando sua reação. É, um homem com aquelas mãos causava um belo estrago toda vez que te tocava.
— Ainda estou decidindo se você pode gozar ou não... — ele disse, indo com os dedos até o final, curvados levemente para cima, a fim de encontrar o ponto exato. — Mas, isso cabe a mim, ouviu bem? — ele moveu os dedos um pouco mais rápido, fazendo a palma da mão bater contra seu clitóris, fazendo suas pernas tremerem. — Enquanto eu não disser que você pode, você não ouse, entendeu?
Você assentiu com a cabeça com dificuldade.
— Ótimo.
O moreno começou a mover os dedos num ritmo um pouco mais rápido, fazendo com que a palma dele batesse contra seu clitóris diversas vezes, te fazendo tremer com esse toque brusco. Apesar de que em alguns momentos ele acabava mudando o ritmo, fazendo devagar, bem lento, quase como se estivesse te acariciando.
Aquilo era de propósito, somente para que você chegasse bem perto de gozar, e ele então fizesse toda aquela adrenalina diminuir. Seu coração estava acelerado, assim como sua respiração, que estava completamente afoita — e ele estava adorando se deliciar com as reações que arrancava de você.
Agora ele havia aproveitado para completar essa "tortura", levando a boca até seu clitóris e chupando com vontade. Seus quadris já estavam tremendo, o orgasmo estava se aproximando e ele notava isso.
— E-Enzo! E-Eu não consigo! — gemia desesperadamente, lacrimejando por conta da sensibilidade, que estava em níveis absurdos agora.
— Aguenta, sim! Você é minha boa garota, lembra, corázon?
Ele disse, dando beijinhos em seu clitóris e diminuindo o ritmo, levando aquele ápice para longe novamente. Já era a quarta vez que ele fazia isso? Provavelmente, você nem contava mais, só estava ocupada em senti-lo.
Aquilo se repetiu por mais algum tempo, e você fazia de tudo para segurar seu orgasmo, mesmo que ele fizesse de tudo para você gozar, mas como não tinha a permissão dele, de nada adiantava. Ele sentia como seu interior apertava os dedos dele diversas vezes, a cada movimento de vai e vem em que ele atingia o ponto específico; o que te fazia perder o juízo.
— Goza pra mim.
Ele praticamente rosnou contra seu clitóris, movimentando os dedos num ritmo feroz, e te chupando vorazmente, fazendo você agradecer diversas vezes, no tom de voz mais manhoso possível, para que então, finalmente gozasse.
Seu ápice te atingiu com tudo, e você praticamente gritou, agarrando os cabelos dele enquanto seus quadris tremiam, assim como suas pernas. E, você se desmanchava nos dedos dele, feliz como nunca e orgulhosa de si mesma por ter conseguido segurar por tanto tempo.
O mais velho ainda te chupou mais um pouco, te "limpando" e fazendo suas pernas terem pequenos espasmos.
— Viu? — ele se levantou. — Eres muy obediente cuando quieres — sorriu para você, maliciosamente. — Agora vai para lá e fica de quatro.
Ele apontou para uma das extremidades da cama. Apesar de você estar um pouco fraca por conta do orgasmo que acabou de te atingir, você engatinhou entre os lençóis macios e ficou onde ele havia mandado. Era bem de frente para o espelho, onde tudo aquilo havia começado.
Seu namorado foi para cima da cama também, indo até você. Ele se inclinou levemente, distribuindo beijinhos por suas costas, que faziam uma trilha até sua bunda, onde ele beijou a nádega esquerda.
— Mia… solo mia… — ele disse num tom tão único, o tom de quando estava com tesão e você amava ouvir.
— Só sua... — disse, manhosa.
Ele depositou outro beijo, dessa vez em sua nádega direita.
— Gostosa pra caralho... — o tom grave e rouco da voz dele te causava arrepios, só não mais do que o tapa que ele deferiu à sua bunda, te fazendo gemer de surpresa.
E, em seguida, mais um tapa. Porém, do lado oposto.
O moreno se ajeitou atrás de você, no meio de suas pernas, observando o quão molhada você ainda estava. Estava praticamente pingando, e ele poderia ficar admirando aquilo o dia todo.
Ele segurou o próprio pau, levando até sua entrada, mas sem penetrar, somente deslizando e se melando com sua própria excitação. Merda, aquele homem adorava provocar, quem via aquele sorriso amigável não seria capaz de imaginar a fera que ele era entre quatro paredes — ou em qualquer outro lugar.
— A-Amor, p-por favor... — choramingou.
— Com você implorando assim... porra... — ele começou a te penetrar lentamente, fazendo com que cada centímetro deslizasse para seu interior apertado.
Você sentiu que estava lacrimejando novamente e gemia baixinho, sentindo-o. Não estava lacrimejando de dor, mas sim de sensibilidade, algo que você gostava muito por sinal. O uruguaio gemeu de satisfação quando viu que havia penetrado tudo, foi lento de início para não acabar te machucando.
As mãos fortes do mais velho foram até sua cintura, segurando e apertando com as pontas dos dedos, começando a fazer os movimentos de vai e vem, com o quadril. Você revirou os olhos e gemeu de satisfação com o ritmo. Não era lento e nem tão rápido, era completamente ideal.
— Puta merda... que bucetinha, hm? Parece que foi feita pro meu pau — por que tudo que ele falava soava extremamente sensual?
Ele mudou o ritmo dos quadris, sendo um pouco mais bruto do que antes, aumentando o ritmo gradativamente. Sua lubrificação fazia-o deslizar melhor em seu interior apertado e atingir o ponto exato para te fazer revirar os olhos e abaixar levemente a cabeça, com seu rosto indo de encontro ao travesseiro.
— Nada disso, corázon, nada disso... — ele segurou seu maxilar, erguendo seu rosto novamente e te fazendo olhar pra frente. — Olha bem pra esse espelho... — ele segurou seu cabelo num rabo de cavalo enquanto continuava movendo os quadris. — Olha como eu te fodo…
Você olhava para o espelho, vendo como a mão grande de seu namorado estava em seu cabelo, puxando naquele rabo de cavalo, e como ele mantinha a outra mão em sua cintura para estabilizar. Ele tinha um pouco de suor na testa, e alguns fios de seus cabelos macios estavam grudados nela, além deles estarem bagunçados; já que você estava puxando-os há minutos atrás.
Ele também olhava para o espelho, fazendo contato visual com você através de lá. Ver aqueles olhos castanhos exalando o mais puro prazer que ele sentia enquanto os lábios estavam entreabertos era incrível. Só não era mais do que os gemidos simplesmente profanos que saíam deles.
— E-Eu posso cavalgar em você? — pediu, durante o momento.
Ele ficou surpreso, e uma risada de satisfação foi ouvida.
— Acha que aguenta, corázon?
— Uhum... — confirmou timidamente, fazendo-o sair de dentro de você e se sentar na cama.
Você se virou para o mesmo, e o viu dando tapinhas nas próprias coxas, te chamando.
— Vem cavalgar em mim, hm? — o tom de voz era tão promíscuo, que só de ouvi-lo falando, você já era capaz de imaginar as maiores atrocidades possíveis.
Engatinhou até ele e sentou-se em seu colo, obtendo apoio nos joelhos para terem o encaixe perfeito mais uma vez. Passou as mãos ao redor do pescoço do mais velho, o puxando para beijar aqueles lábios macios mais uma vez. Um beijo afoito e que fazia vocês gemerem contra os lábios um do outro. Não só pelo beijo, como também pelos movimentos que você estava fazendo.
Seus quadris subiam e desciam, e o som de sua bunda indo de encontro ao colo dele certamente era algo que gostaria de ouvir o dia todo. Uma mão grande do mais velho foi até sua bunda, apertando e te dando um certo apoio, enquanto a outra estava em sua cintura, apertando.
— Sou todo seu, minha princesa... — ele mordeu levemente seu lábio inferior. — Todo seu...
Ele conseguia soar ainda mais promíscuo sussurrando.
Você gemia loucamente, se deliciando mais a cada vez que subia e descia, e o mais velho gemia sem pudor algum, olhando para você. Em algum momento, acabou levando uma de suas mãos até a bochecha dele, deslizando um pouco para os lábios, e aquele olhar entregue estava fixo ao seu, enquanto ele beijava a ponta de seus dedos como um mero devoto adorando sua deusa.
Aumentou um pouco o ritmo, indo com um pouco mais de força, e um pouco mais rápido. Ele sentia novamente que seu orgasmo estava próximo, pela forma como você estava contraindo sua buceta. Como o bom namorado que era, levou uma mão até seu sexo encharcado, deslizando por seu clitóris e estimulando com movimentos circulares.
— Caralho, e-eu vou gozar.... Enzo, eu vou... — dizia com dificuldade, revirando os olhos e sentindo algumas lágrimas escorrerem por suas bochechas.
Aquilo eram certamente lágrimas do mais puro êxtase.
— Goza no meu pau, mi amor — ele confirmou, te estimulando mais.
Em poucos segundos, obteve seu segundo ápice daquela tarde, que veio acompanhado de um incrível squirt. Gritou de prazer, sentindo melar o pau do mais alto com isso, e também molhar o abdômen dele. Suas pernas tremeram e seu coração estava acelerado enquanto sua respiração estava descompassada e você apoiava suas mãos nos ombros dele.
— Caralho, mi vida... que espetáculo, puta que pariu... — ele levou a mão até o abdômen, molhando a ponta dos dedos com sua satisfação e levando até os lábios.
— Sua vez agora... — você sorriu, ofegante, olhando para ele.
Ele sorriu na mesma hora, entendendo o recado. Se tinha uma coisa que vocês dois gostavam muito era de gozar dentro. Isso sempre foi algo extremamente consensual e muito bem conversado desde o início do namoro. Tinha seus métodos contraceptivos em dia, e ele evitava fazer isso em dias de período fértil.
Vogrincic te segurou, e virou vocês dois na cama, ficando por cima enquanto segurava sua perna e colocava no ombro dele. Ele beijou seu tornozelo delicadamente antes de finalmente te penetrar mais uma vez. Você se encontrava extremamente sensível, mas gostava muito da sensação, mesmo que já estivesse satisfeita.
— Eu sou viciado nessa buceta, puta que pariu... — ele movia os quadris para frente e para trás num ritmo bruto.
Olhava bem para seu rosto, e você olhava para o dele. Contato visual era importante, e acima de tudo sensual. Seus olhos brilhavam em puro prazer, e suas pupilas ainda estavam um pouco dilatadas, desfrutando do êxtase enquanto seus lábios estavam entreabertos, e gemidos manhosos saíam deles.
A cada movimento bruto dos quadris, você sentia alguns pelos dele encostando em sua pele sensível, e hiper-estimulada. Os cabelos castanhos dele caídos pelo rosto o deixavam ainda mais sexy; ver aquele homem em cima de você era uma perdição.
Uma bela perdição.
— Goza dentro de mim, amor... — pediu manhosa, do jeitinho mais sujo que pôde, quando ele levou uma mão até sua bochecha, e você aproveitou para chupar o polegar do mais velho, olhando para ele. — Goza, hm?
Você contraia sua buceta diversas vezes.
— Eu tô gozando- ugh! La puta madre!
Ele fechou os olhos e jogou a cabeça para trás, gemendo sem pudor algum enquanto te penetrava profundamente. O pomo de Adão dele subia e descia, com a respiração descompassada e você sentia ele te preenchendo devidamente.
Ainda se recuperando do orgasmo, o uruguaio saiu de dentro de você, fazendo vocês dois olharem para como escorria sutilmente.
— Que delícia — você disse, sorrindo para ele.
Ele, por sua vez, sorriu de volta, mostrando aqueles dentes fofos que faziam o sorriso dele ser tão puro e genuíno. O moreno se deitou na cama e te puxou para que você se deitasse em cima dele.
Estavam suados, e você estava completamente destruída depois disso. Mas, sempre valia a pena. Tudo com Enzo valia a pena, porque você era a namorada que ele amava até a morte, e seria grato ao universo pelo dia em que te conheceu.
— Você está bem? Passei do ponto em algum momento? — ele segurou sua mão, entrelaçando na dele casualmente.
— Não, não! Foi perfeito! Perfeito! — você escondeu o rosto na curva do pescoço dele, enquanto ria contente.
— Te dei o que você queria?
— Porra... até mais! — sua sinceridade o fez ficar corado.
— Eu às vezes falo do seu jeitinho de me provocar... mas, eu te amo, sabia? — ele te olhava com tanta ternura, você podia afirmar que aquilo era amor verdadeiro, podia sentir.
— Yo también te amo — você se inclinou um pouco para frente e deixou um selinho nos lábios do mais velho, tentando falar em espanhol. — ¡Mucho mucho mucho!
Depositou vários beijinhos no rosto de Vogrincic enquanto ele te abraçava e sorria. Gostava muito de sentir o calor do corpo dele desse jeito, principalmente depois de algo tão intenso quanto essa foda havia sido.
Só estava toda dolorida agora, mas isso era um mero detalhe.
[...]
Tumblr media
𝐍𝐎𝐓𝐀 𝐃𝐀 𝐇𝐀𝐃𝐄𝐒: morceguinhas, se estiverem cansadas depois dessa foda, eu trouxe o Samuel do sushi, e pra quem não gosta de sushi tem yakisoba também, um beijinho e até a próxima 💋
Tumblr media
238 notes · View notes
arkynhaddock · 1 year
Text
Tumblr media
                                    ৻ 𝒇𝒆𝒂𝒓 𝘪𝘴 𝘵𝘩𝘦 𝘱𝘢𝘵𝘩 𝘵𝘰 𝘵𝘩𝘦 𝘥𝘢𝘳𝘬 𝘴𝘪𝘥𝘦___   𝘍𝘦𝘢𝘳 𝘭𝘦𝘢𝘥𝘴 𝘵𝘰 𝒂𝒏𝒈𝒆𝒓, 𝘢𝘯𝘨𝘦𝘳 𝘭𝘦𝘢𝘥𝘴 𝘵𝘰 𝒉𝒂𝒕𝒆, 𝘩𝘢𝘵𝘦 𝘭𝘦𝘢𝘥𝘴 𝘵𝘰 𝒔𝒖𝒇𝒇𝒆𝒓𝒊𝒏𝒈 ‹
ℎ𝑜𝑤 𝑖𝑡 𝑎𝑙𝑙 𝑏𝑒𝑔𝑎𝑛_ 𝑡ℎ𝑖𝑠 𝑖𝑠 𝑎 𝒑𝒐𝒊𝒏𝒕 𝒐𝒇 𝒗𝒊𝒆𝒘!
Berk: um ano e três meses atrás.
O clima era tranquilo e fresco naquela tarde. Fazia algum tempo que Arkyn desejava voltar para casa, tinha saudades de seus pais, seus parentes e seus amigos, precisava matar aquela saudade antes que ela fizesse isso consigo. Além disso, gostava de como Safira interagia com os daemons selvagens do pai, como ela se sentia a vontade e completamente feliz entre os seus, desfrutando de um espaço aberto e acolhedor. Humano e daemon estavam sempre em sintonia, felizes por regressar ao seu lar. Sua chegada tinha sido bem recebida pelos pais que, como sempre, encheram Arkyn de tarefas em casa antes que ele fugisse para desfrutar um momento de quietude com Safira entre as colinas das ilhas que circulavam o centro de Berk. Essa era a maior beleza do lugar, uma grande ilha com varias outras ao seu redor. Poderia fugir, poderia ficar ali, tudo era literalmente possível.
Depois de atender as suas atividades, ajudando Hiccup com algumas novas invenções e Astrid no trato com os animais, finalmente chegara o momento de montar Safira e partir para o cantinho que era único deles, uma ilha mais ao sul, afastada e reservada. Sentado aos pés de um frondosa árvore, Haddock rabiscava em seu caderno de desenho, uma gravura de Safira deitada e completamente quieta não muito distante dele. Apagava e rabiscava os detalhes de suas escamas, querendo retratá-la a perfeição, mas jamais conseguiria fazê-lo, pois a criatura era magnifica e ele não era o melhor desenhista que já existiu. Mesmo que fosse, duvidava muito que seria capaz de retratar fielmente a sua companheira. Seguiu assim, distraído por tanto tempo que nem se lembrava exatamente o quanto, quando sentiu um arrepio gélido em sua espinha, acompanhando da sensação de que algo estava errado.
Arkyn entrou em seu estado de alerta, largando o caderno e o lápis ao seu lado, ele se ergueu ainda nas proximidades da árvore para olhar ao redor. Tudo parecia estranhamente quieto, nem mesmo uma brisa passava por eles, o que era tão atípico considerando a altitude que se encontravam e o fato de estarem numa ilha, se litorais já tinham ventos fortes, imagine uma ilha. Foi repentino que que aconteceu a seguir, e Arkyn não teria conseguido desviar nem mesmo se tivesse visto a criatura se aproximar. O golpe atingindo em cheio suas costas, trazendo uma sensação de queimação a região e uma sensação úmida que ele sabia o que poderia significar, mas não teve coragem de olhar.
Levantou-se com muito esforço, virando no sentido do golpe e seus olhos não puderam acreditar no que via, uma hydra de três cabeças vindo com tudo em sua direção. Maldito fosse o Haddock por ter saído de casa sem seus machados, Berk costumava ser um lugar tranquilo, seu lar, não existiam monstros ali e ele sempre se sentiu seguro, mas agora um pavor tomava conta de seu corpo, fazendo o coração bater mais acelerado. A criatura seguia se aproximando, enquanto Arkyn procurava a sua volta algo para usar, qualquer coisa que pudesse o proteger. Foi quando repentinamente, Safira apareceu entre os dois, lançando chamas em direção ao monstro que parecia não se intimidar e continuar avançando ao ponto das duas se atracarem diante dos olhos do Haddock. Seu desespero desconheceu tamanhos com a cena de seu daemon sendo ferido, garras e bocas rasgando a carne do dragão, transpassando as escamas que costumavam ser tão fortes contra armas brancas e de fogo. Safira perecia diante de seus olhos e ele precisava fazer alguma coisa para evitar.
Tudo começou como uma cosquinha, um pequeno choque na ponta dos dedos dos pés e das mãos, se alastrando para o restante do corpo. Já tinha manifestado o poder outras vezes, dentro dos limites de Tremerra, mas daquela era diferente, ele sentia diferente como se o medo tivesse o tornado mais forte, incrementado e turbinado seu poder. Em questão de segundos, a eletricidade tomou conta de seu corpo, os olhos brilhavam em um azul incandescentes e a partir desse momento, Arkyn perdeu completamente a consciência de seus atos. Direcionou os primeiros raios para a hydra, e pareceu ter o efeito desejado. Suas garras e cabeças ignoraram e se distanciaram de Safira, mas isso não era o bastante, não queria fazê-la correr, queria matá-la, queria que sofresse como tinha feito seu daemon sofrer. Ele avançou, alguns raios saindo de seu corpo sem controle, encontravam a grama sob seus pés e num instante a transformava em cinzas.
A fúria tinha tomado conta de seu ser, deixando o poder mais instável e incontrolável. No momento em que estava perto o suficiente da criatura, Haddock canalizou toda a energia para seus braços, como se fundasse ali um disparo de raios que iria pulverizá-la completamente, o corpo chegou a levitar nesse momento e a única coisa que via era seu alvo. Entretanto, o que ele era incapaz de perceber no momento, era que tal ato também acabaria com ele, esgotando suas forças e energia completamente. Se Arkyn matasse aquela hydra daquela maneira, ele também mataria a si. Esse era o risco de seu poder, a falta de consciência durante seu uso, o fazia ter ações imprudentes. Mas Safira, em toda sua consciência compartilhada, sentia a mudança no humano, o risco de vida iminente que passava a ser ele mesmo.
Juntando suas forças, a daemon voou em direção ao Haddock para tentar evitar o pior e conter seu ato impulsivo. Suas patas agarraram o corpo de Arkyn, envolvendo-o e acolhendo dentro de si, as asas fecharam envolta dele, como um casulo de proteção, mas era tarde demais e ele não conseguiu reconhecer o daemon envolta do seu corpo. Arkyn explodiu, lançando os raios para fora de si, atingindo Safira que já estava vulnerável e debilitada. Sua intenção, era matar a hydra, mas no fim das contas tinha levado aquela que mais amava, sua companheira, Safira. O sacrifício da daemon, no entanto, não passou despercebido. Sua contenção tivera o efeito de limitar a dispersão de energia, poupando assim a vida de Arkyn, enquanto ela perdia a sua. Mas para a criatura, isso era um dever cumprido. "Está tudo bem querido, você ficará bem. Lembre-se de mim.", fora o último pensamento transmitido entre dragão e humano.
Arkyn caiu em meio as cinzas de grama e resquícios de Safira. A explosão foi tão clara e grande, que chamou atenção dos moradores da ilha, Hiccup sendo o primeiro a chegar no lugar, encontrou o corpo do filho desacordado com algumas escamas a sua volta. Seu coração se partiu naquele momento, pois ele sabia que ali estavam as cinzas de Safira. Isso quebraria seu menino, e de fato o fez, quando Arkyn acordou três dias depois, sem qualquer lembrança do acontecido, do que tinha feito, apenas com algumas cicatrizes do ataque pelo corpo. Ele estava sozinho, desolado, partido e vazio. Ele jamais seria o mesmo.
A estrada começa aqui...
11 notes · View notes
oespiritocelta · 1 year
Text
Criaturas - Irlanda e Escócia
Tumblr media
Leprechaun: Leprechaun (Leprecaum) é um pequeno homem barbudo, vestindo casaco e chapéu, que faz travessuras. Eles geralmente são sapateiros que têm um pote de ouro escondido no final do arco-íris.
Brownie: Brownie (Brauni) é um espírito doméstico que ajuda nas tarefas da casa. Eles só trabalham à noite, às vezes em troca de pequenos presentes ou comida (gostam de mingau e mel). Os Brownies geralmente abandonam a casa se seus presentes são chamados de pagamento, ou se os donos da casa abusam deles.
Tumblr media
Banshee: Banshee (Banxi) é um espírito feminino bondoso cujo lamento triste à noite prevê a morte de um membro da família daqueles que a ouvem. Seu lamento soa como um grito agudo e seu nome significa "mulher da colina sobrenatural".
Bean nighe: Bean nighe (Bin nai) é um espírito feminino mensageiro do Outro Mundo. Ela é uma espécie de banshee que assombra riachos e lava a roupa daqueles que estão prestes a morrer. Seu nome significa "lavadeira" e em francês são conhecidas como Les Lavandières.
Leanan sidhe: Leanan sidhe (Lienan xi) é uma bela musa que oferece inspiração a um artista em troca de seu amor e devoção, no entanto, isso frequentemente resulta em loucura e morte prematura para o artista. W. B. Yeats popularizou esses espíritos em um poema.
Tumblr media
Merrow: Merrow (Mérou) é a sereia do folclore irlandês. Inofensivas, gentis e ingênuas, as merrows precisam de um chapéu mágico para viajar entre águas profundas e terra seca.
Selkie: Selkie (Séuqui) é uma criatura tímida que vive como foca no mar e se torna humana em terra, quando tira sua pele. Se alguém esconde a pele de foca de uma selkie, ela é forçada a viver com essa pessoa até que encontre sua pele novamente e escape para o mar.
Wulver: Wulver (Uulver) é uma criatura parecida com uma pessoa peluda com a cabeça de lobo. Eles são amigáveis com os moradores locais e são conhecidos por deixar peixes no peitoril da janela de pessoas pobres.
Tumblr media
Cat sidhe: Cat Sidhe (Quét xi) é um gato fantasma grande como um cão e preto com uma mancha branca no peito que às vezes anda sobre suas patas traseiras. O cat sidhe pode ter sido inspirado no gato de Kellas (um híbrido de gatos selvagens com gatos domésticos encontrado apenas na Escócia).
Cu sith: Cu Sith (Cú xi) é um cão encantado aproximadamente do tamanho de um cavalo e que tem a cauda trançada. Seu latido é tão alto que pode ser ouvido por navios no mar.
Púca: Púca é um metamorfo que geralmente assume a forma de um cavalo, mas também pode aparecer como cão, coelho, cabra ou duende. Ele é conhecido por dar conselhos e afastar as pessoas do perigo.
Unicórnio: O unicórnio é um cavalo com um único chifre pontiagudo em sua testa. É uma criatura selvagem, símbolo de pureza e graça.  Na heráldica, o unicórnio é mais conhecido como o símbolo da Escócia.
Tumblr media
Dobhar-Chú: O Dobhar-chú (Doár-Cú) é uma criatura hibrida de cão e lontra que vive na água e tem pelos com propriedades protetoras.
Nessie: Nessie (Néssi) também conhecido como o Monstro do Lago Ness, é uma criatura que habita o Lago Ness nas Terras Altas da Escócia. É frequentemente descrito como grande, de pescoço comprido e com uma ou mais corcovas.
Kelpie: Kelpie (Quéupi) é um cavalo mágico que habita lagos da Irlanda e Escócia. É geralmente descrito como um cavalo preto capaz de adotar a forma humana. Na Escócia há uma escultura de duas cabeças de cavalo de 30 metros de altura chamada Os Kelpies.
5 notes · View notes
xoxoalucard17 · 2 years
Text
Mini resenha: A Loteria e outros contos (Shirley Jackson)
Tumblr media Tumblr media
Shirley Jackson foi uma escritora americana muito conhecida pelos suas histórias de terror, tendo como algumas das obras mais conhecidas A Assombração da Casa da Colina (um clássico que ficou mais conhecida ainda pela adaptação The Haunting of Hill House na Netflix), Sempre Vivemos no Castelo e o conto A Loteria, presente na antologia em questão. A Loteria e outros contos foi a única antologia de contos escritos por Jackson e publicada em vida, no ano de 1949.
São 24 contos que compõem essa antologia, divididos em 4 partes, com temas bem variados, mas que possuem uma similaridade: diferenças e conflitos. Sejam elas entre diferentes classes sociais, entre pessoas de gêneros diferentes ou entre pessoas de cor diferentes, Shirley Jackson traz ao leitor não um terror sobrenatural, mas um terror pior ainda, o terror social.
Tratando do racismo, quero destacar os contos Primeiro você, meu caro Alphonse e Jardim Florido que traz duas perspectivas de como a sociedade trata pessoas negras de formas diferentes: no primeiro tratando com pena como se precisassem de esmola e doações quando, e no segundo tratando com desprezo não só a pessoa em si, mas também quem se relaciona com ela. Lembrando que são contos escritos por uma mulher branca na década de 1940, são histórias que continuam atuais até hoje e com certeza merecem mais destaque. Outros contos que também merecem são Minha vida com R. H. Macy, A renegada, Elizabeth, Estátua de sal e, claro, A loteria.
É um livro que eu adorei ler, por mais que alguns contos eu não tenha entendido, o que não é um problema pois só me deixou mais curioso para saber do que eles falavam. Curto, rápido de ler e com uma escrita tanto gostosa quanto assombrosa, Shirley Jackson conseguiu me pegar mais uma vez.
❧ A Loteria e outros contos (publicado originalmente em 1949)
❧ Shirley Jackson
❧ 264 páginas
❧ Editora Alfaguara
❧ Tradução de Débora Landsberg
2 notes · View notes
prettyhboy · 21 hours
Text
PLAY ME SOME OF THAT $UICIDE PIMPIN' MAN.
Gosto de recitar palavras bonitas, pois a minha mente é aflita com o passado que me fez ter tanta vida.
Vida essa que me pregou uma peça terrível, pois eu me sentia tão imbatível, tão produtivo, tão abstrato, colorido, realizado num mundo completamente inabalável.
Mas tudo tem início, meio e fim, e quando você veio a mim, pensava que seria eterno, completo e discreto.
No nosso mundo de segunda a sexta, se abraçando no pôr do sol e falando sobre a próxima semana.
Onde iríamos montar uma cabana, observar a contestação de Orion, planejar uma viagem pra França.
E então, cogitei em comprar alianças, pra firmar nosso pacto pela eternidade, essa era minha maior vontade.
Então os meses se passaram, e minha ambiguidade só crescia, junto com meu amor por seu olhar, seu jeito de falar, sua maneira de tocar meu rosto, um esboço da perfeição, uma pintura das estrelas, o quadro intocável, um passo que nunca irei alcançar, um traço que não consegui mais achar.
Quando a lua refletia sobre sua pele branca, era como uma borboleta brilhosa e luminosa, algo que só se vê uma vez na vida.
Eu tinha tantas expectativas, mas todas foram retiradas, e minha maior ferida foi aberta.
Certamente minha colheita teve data de validade, as engrenagens do meu coração estão danificadas, minha vida não está acabada, mas os anos fizeram a colheita secar completamente.
O sangue está escorrendo nas minhas plantas, e a sensação de vagar sozinho nesses hectares me deixa pensativo, pois estou tão abatido, observar o luar sem você me abraçar...
Eu quis me matar, por tanto tempo não pude suportar toda essa dor, mas tive que continuar a caminhar, você me ensinou que o lar não é apenas o lar, você era meu abrigo preferido em dias de sol, chuva, neblina.
Eu subi na colina mais alta, com a vista mais linda, mas faltava sua mão segurando a minha.
E tudo bem, foi sua escolha, mas a escolha mais dolorida que passei a enfrentar, um dia alguém vai chegar e refazer esse espectro melhor, e tudo o que você me ensinou, com amor, vou ensinar também, pois você me elevou além, e eu quero amar novamente, e ser ardente como o sol nascente.
Poema por: prettyhboy.
Cover por: prettyhboy.
0 notes
Text
5.  Tinto em branco
5.  Tinto em branco (teint en Blanc)
Tumblr media
Juro que estou sendo sincero. E juro que estou tentando, eu não desperdiçaria sua vontade com ilusões que podem ser reais. Aqui fora está nevando, e eu terei de dizer que te amo. Eu estou pronto para que, se for rejeitado, sumir da sua vida como você sempre quis. Do fundo do meu coração, eu espero ter conseguido convencê-lo de que esta é minha natureza; que tento entregar o amor para todos, que amo que me amem, mas mais do que qualquer amor, eu desejo o seu amor, que acreditou em mim.
- Eu te amo, Tae.
-Só isso?
-Sim, mas quero que dessa vez acredite em mim, porque é verdade.
Eu te vejo sorrindo, então não está com raiva de mim. Eu aguardo, desejo sua reação.
- Eu te quero também.
- Mas eu não te quero, eu te amo, é diferente.
- Então você não me quer?
-Eu quero e eu amo!
Ele ri, debocha de mim, e eu me mantenho a sorrir também, porque o amo. Eu o desejo, mas porque o amo, e não o contrário. Taeyang pega em minhas mãos, e depois segura meu rosto, bem pertinho...
- Eu te dou uma chance, me faça amar você.
- Eu farei.
E rio também, porque terei outra chance. Eu não fui rejeitado, eu sabia que você não me rejeitaria, de toda forma, porque nunca foi capaz de rejeitar. Apenas você, nunca foi capaz de rejeitar minhas diferenças e dificuldades; em troca, eu sempre te dei todo o amor do mundo, e por isso, nunca foi capaz de me deixar. Quando se afastava, logo se sentia carente outra vez, carente de meu carinho.
- Acho que agora eu te amo também.
- Você não me leva a sério...
- Não precisa estar sempre se preocupando tanto, está tudo bem.
Você diz agora, depois de anos, quando já aprendeu a ignorar, mas antes, era sempre tão seguro quanto eu sempre fui; mas talvez... Eu deva tentar aprender com você mais uma vez, e deixar de querer tudo, tanto.
- Toma Danbi, pra você.
- Roubou de onde?
- Se estava no jarro da recepção qualquer um pode pegar...
- Até que é bonitinha... 
- teint en blanc-
Eu posso me sentir uma flor brilhante agora, agora que sinto o amor também. Eu via as colinas à frente que congelavam meu coração, mas elas também terão um fim, toda esta neve. E o verde voltará a sorrir, não é?
Isto é suspeito vindo de mim? Nunca foi. Eu apenas não era capaz de me encontrar em meio a milhares de definições de perfeição em que queria estar; mas na realidade, cada flor é bonita como é, e se apenas uma fosse perfeita, como escolheríamos aquela que mais gostamos?
Parece que não tenho mais sentimentos porque são tantos que não me encontro. Aos poucos eu estou descobrindo quais deles realmente fazem parte de mim, e quais não fazem. Eu estou descobrindo quem eu sou...
- Você fica lindo distraído assim.
-Estou pensando em assuntos sérios.
- Sempre diz isso, mas aposto que está brisando.
- Não é bem isso...
- Por que não me conta? Estou me oferecendo.
Eu fico tão feliz que esteja finalmente me amando. Sinto como se, caso essa situação não mude, eu nunca mais precise de mais nada e nem de mais ninguém para ser feliz, e talvez se eu começar a aceitar que está finalmente seguro para mim... Eu possa relaxar um pouco.
- Quando você vai casar comigo?
- Casar? Que precipitado.
- Nos conhecemos desde que eu me conheço por gente!
- Que raro, você tem razão.
- Tae, eu vou querer ao ar livre, na primavera ou no verão, quero flores brancas e o anel mais brilhante que tiver.
- Anel brilhante? Só o meu carinho não basta?
- E é bom que você esteja lindo, senão eu vou me arrepender de ter aceitado.
- Eu te adoro, Danbi.
A verdade é que Taeyang sempre foi responsável pela minha felicidade, e mesmo quando não nos falávamos, eu sorria de pensar nele. Sinto-me realizado ao notar que estamos finalmente juntos agora, e que ele me ama de verdade.
- Você vai querer em março, abril, ou maio?
- Querer o quê?
- Você se distraiu de novo...
/-- final --/
0 notes
arquivoreservado · 1 year
Text
Os indispensados.
Na distribuidora de produtos de limpeza, eu tomei um café e pensei vida e esquecimento. A comida é ótima, mas passarinho que come pedra não voa. Acho que foi o que aconteceu com alguns pombos. Um deles estava pousado em um canto do galpão, no alto, cinzento, parecia uma gárgula. Estremeci quando ele fez aquele barulho que os pombos fazem uns pros outros. Ri quando pensei, "edgárgula". Mas não contei nada a ninguém. Comi uma fruta no intervalo e fui pra fora ver o sol se pôr atrás da colina. Tem uma lavandaria funcionando mais a frente, com uma chaminé que nunca para de soltar a sua fumaça branca. Foi um dia nublado que terminou em uma noite sem estrelas, o ar está áspero, mas vai melhorar com a garoa. "Dá pra abrir um galão de detergente Ype 5L e tomar de guti guti, garoto. É morte certa." Que terror deve ter sido o capeta que me colocou pra pensar nessa história. O olhar daquele pombo me deixou cabreiro. "Detergente Neutro ou Clear?" Uma formiga de açúcar veio beliscar cascas de mexerica que eu joguei na calçada. As baratas devem curtir um barato quando encontram um copinho com os restos de café com açúcar no lixo. Eu digo "- Creio em Deus pai." e volto ao trabalho. Eu falo abobrinha o tempo inteiro, o supervisor veio nos cobrar intervalos mais curtos, eu disse que essa época do ano o pessoal entra às 10 da manhã e só vai embora às 10 da noite, não estamos no escritório, eu disse que nas prateleiras tem poeira, álcool e cloro, cocô de pombo. Que não vamos perder o dia, só porque um funcionário precisou de mais 10 minutos de intervalo. Alguns colegas riram. Os mais eficientes foram premiados. Mais tarde um colega se aproximou e me cumprimentou com um sorriso, me deu um ânimo. Minhas férias serão apenas em janeiro e eu não sei o que vão fazer comigo depois disso. Não sei se estou no lugar certo, mas existem pessoas excepcionais em todo lugar. Cuide de quem corre do seu lado.
0 notes
pirapopnoticias · 1 year
Link
0 notes
Text
🜂 AR 🜂
Um radical é um homem com os pés firmemente plantados no ar. Franklin Roosevelt
O ar é o elemento associado ao intelecto, ao pensamento e que constitui o primeiro passo para a criação. É a representação da visualização clara e limpa e é também o movimento que impulsiona essa visualização, Está associado a viagens, instrução e liberdade. É um elemento masculino e expansivo que domina os locais de aprendizagem. Rege a magia dos quatro ventos, das divinações e da concentração. Está associado à mente, trabalhos mentais, intuitivos e psíquicos, à criatividade, à meditação, à filosofia, ao debate, à memória, entre outros.
Ar, um mini guia para você respirar!
Direcção: Este - Lugar do Sol Nascente Energia: Masculina, Projectiva, Mutável. Palavras-Chaves: Saber. Estação: Primavera - Tempo de Frescura Signos: Gémeos, Balança e Aquário Elementares: Silfos ou Fadas Rei Elementar: Paralda Sentido: Este Idade: Infância Trabalho Ritual: Passar objectos pelo fumo, atirar objectos ao ar, suspender objectos em lugares altos, pendurar objectos ao vento, soprar objectos. Lugares: Sítios ventosos, topo das montanhas, planícies batidas pelo vento, colinas, praias ventosas, torres altas, bibliotecas, escritórios, etc. Cores: Branco, azul-claro, tons pastel, amarelo. Metais: prata, cobre e estanho. Símbolos: Céu, vento, respiração, vibração, nuvens, brisa. Instrumentos Musicais: Flauta e instrumentos de sopro. Incensos: Hortelã, lavanda, erva-cidreira, sálvia, mirra, alecrim e olíbano. Plantas e Árvores: Mirra, alfazema, verbena, prímula, plantas aromáticas, mirra, freixo, bétula, palmeira. Deusas & Deuses: Aradia, Arianrhood, Enlil, Mercúrio, Toth, Atena
Trabalhos que nos conectam com o ar.
Os trabalhos que nos conectam com o elemento ar são aqueles que nos fazem estar no presente momento através da respiracão. Tudo aquilo que estimula nossa criatividade através da comunicacão também são ótimos exercícios para ativar o elemento ar em nossa vidas. O yoga que praticamos para nos conectar com o elemento ar são os pranayamas, praticas que única e exclusivamente nos faz parar nossa vida para praticar o divino ato de respirar de diversas maneiras. Como lidar com o excesso do elemento ar. Pessoas com excesso de elemento ar tendem a ser demasiadamente racionais, tendo dificuldade de lidar com suas emocões e também com as das pessoas que estão ao seu redor. Muitas das vezes não fazem isso de propósito, mas, como tendem a ser pessoas que simplificam a vida ao máximo, também não conseguem expressar sua compaixão ao se deparar com pessoas que não conseguem fazer o mesmo que elas. Por isso essas pessoas precisam do apoio e auxilio de pessoas tipo ÁGUA. Carência do elemento terra. Plantas e cristais que nos ajudem a colocar o pé no chão e controlar essa impulsividade, nos dando também um senso mais prático da vida. plantas: raíz de dente de leão • sálvia • cúrcuma • barbatimão • gengibre • guiné • arruda • flor de sabugueiro cristais: cristais de rocha e escuros, com formas geométricas. Sal, minérios, terra, carvão. Ónix, Turmalina, Jaspe, azurita, ametista, fluorite, etc. Carência do elemento ar. Plantas e cristais que estimulem nossa criatividade, que nos fazem ser um pouco mais racional, menos impulsivos e que possa nos presentear com a leveza e a fluidez, as plantas recomendadas são: plantas: anis estrelado • lavanda • funcho • rosa branca • poejo • malva • boldo • manjerona cristais: aventurina • fluorita • fuchsita • mica Carência do elemento fogo. Plantas e cristais que estimulem nossa ação em ser mais centrado em si e que possam nos dar mais animo na vida emotiva até demais, as plantas recomendadas são: plantas: alecrim • bergamota  • canela • hortelã • curcuma • louro • romã • chá verde • semente de coentro cristais: âmbar, cornalina, citrino, hematita, ferro, obsidiana (lágrima de Apache), Onix, rodonita, rub, olho de tigre, topázio, zircônia. *As plantas podem ser utilizadas como banho de ervas, banho de acento, defumação, chás ou até mesmo para passar banho na casa e nos móveis, para mais informações consulte o post sobre plantas nesse mesmo tumblr. **Os cristais pode ser utilizados de diversas formas, desde elixir (cuidado, algum cristais são tóxicos, se certifiquem antes de tomar) até como amuleto, para mais informações consulte o post sobre cristais nesse tumblr. Carência do elemento ar. Quando o ar é deficiente, é fácil empacar. Ficadifícil mudar as coisas. Quando surge uma preocupação, ela perma- nece. Quando uma simples inquietação aparece, ela se aloja dentro de nós. Para lidar com a parte energética do desequilíbrio energético você pode trabalhar com essas dicas holísticas: Cristais, banhos de ervas, chás e defumações para quem tem carência de ar. Plantas que ativem sua energia e seu chakra Anahata, fonte de vida e poder. alecrim • rosa • jasmim • tomilho • lavanda • manjericão • pimenta caiena • salsa • baunilha • poejo • girassol cristais: Pedras claras e transparentes, ametista, fluorite branca, pedra da Lua, alexandrita, pedras azuis, topázio, rodocrosite.
Yoga para ativacão do elemento ar. A yoga que mais ativa nosso elemento ar são praticas de pranayamas e meditativas, pois assim temos a oportunidade de olhar para nossa mente e também para o elemento ar.
Ar na Alquimia.
Na alquimia o ar está ligado ao temperamento humorista Sanguíneo. Uma pessoa sanguínea é otimista, animada, confiante, popular e alegre. Pode ser sonhadora e em geral têm dificul- dades em concluir seus objetivos. Pode ser ainda impulsiva e imprevisível. Pes- soas sanguíneas podem ser energéticas, mas maníacas, com dificuldades em dire- cionar sua energia.
Animais do elemento fogo. Os animais do elemento ar são animais que tendem a observação atenta e são extremamente inteligentes. Alguns desses animais são Falcão, pomba, lobo, veado, gato, raposa, tartaruga, pássaros no geral, insectos voadores, aranha, corvos.
9 notes · View notes
marble-lynx · 3 years
Text
-Uma Desilusão Entre Colinas-
Diário perdido - capítulo 1  Na terra oeste de Asmirin, com gelo espeço e neve fofinha, a ambientação praticamente desértica e desolada, a única coisa que produzia som era o vento cortante batendo nas cordilheiras brancas.  A monotonia era quebrada com o eco estrondoso de um vozeirão dentre as colinas: “- você ouviu sobre a traição, baltazar?”  Aparentemente, o vozeirão vinha do alto, não das colinas mas sim do que havia sentado nela. Um grande gigante estava sentado entre duas fileiras de montanhas que eram mais baixos que o resto. Próximo dali, havia um de pé, se apoiando em um monte quase esmigalhado pelo vento e pela neve. A pelagem do que estava se sentado era uma pelagem branca, rebuscada de pingos marrons na parte das patas; no rosto ele tinha uma face completamente peluda e coberta. No outro canto temos um gigante prateado, porém além de seu pelo ser completamente prateado com a cara descoberta, uma face negra como carvão e olhos avermelhados feito brasa. A conversa continua: “--> Eu não saber da fofoca, de quem ser?” “- A Mentrevu foi desiludida atrás do Vongerban e adivinha- ele traia ela com aquela forasteira” “--> não me dizer! achei que eram amigos apenas” “- Parecem que eram mais huahuahuahuahua”  De repente, as montanhas balançavam, um dos gigantes batia com a mão no chão com os risos, neste caso era Baltazar, o gigante na sua “poltrona” gigante. Os risos ecoavam pelas montanhas gigantescas, assustando animais e homens que andavam por ali, menos uma pequena jovem que andava em um trenó movido a bestiais. ??: - ip ip!  Falava a garota sendo puxada por bestiais classificados como Frnekens, uma espécie de canídeo misturado com urso, o jeito de trabalho era colocar um pouco de agito nas cordas e lançar iscas baseadas em feromônio ao vento quando perder sua potência. Ela ia cruzando e deixando um rastro em linha pela neve, outrora moradores de vilarejos a quilômetros dali já haviam avisado a menina para não ir ali, pois além de estar anoitecendo poderia haver fantasmas e outras coisas monstruosas rondando a area, especialmente aqueles risos ecoantes.  Mesmo assim, a garota não se abalou, e continuava vagando pelo terreno silencioso até ouvir as últimas risadas de Barlin, o gigante de pé.  ??: - creio que eu chegue antes do anoitecer ao meu destino.  E assim continuava, ouvindo palavras ao longe, e consequentemente já se ouvia os pequenos tremores da atividade dos gigantes. Assim, a garota sorriu e começou a acelerar a carruagem, até mesmo gastando mais iscas do que necessário. Os gigantes continuavam jogando assunto fora, a fofoca estava indo bem...bem até demais, isso os agitavam muito o que torna o local mais e mais perigoso.  Mais 37 minutos com tremores fortes e a garota chega ao seu destino, nesse caso perto do pé dos gigantes. Ela desce de sua carona e ao vasculhar sua mochila, ela retira uma espécie de berrante mágico que não só ampliava sua voz como várias coisas mais. Ela se prepara pela última vez, com pouca paciência, e assopra o item magico.  ??: - EEEEEIIIIII !!!  O tremor agora vem da voz da garota, derrubando neve de alguns picos, ela definitivamente gritou com toda a força, não para ver se funciona, mas para garantir que a atenção iria para ela. E conseguiu, os gigantes se assustaram e sacudiram um pouco, se voltando para ela, ou melhor, onde ela estava. Era quase um cisco negro na neve branca, quase impossível de ver, era assim que gigantes nos viam, como formigas.   Voltando ao assunto, ela retirou a encomenda, e antes que fizesse qualquer coisa comunicou quem e o que fazia ali. ??: - Sou a entregadora de Bhenrir. ??: - vim entregar sua encomenda do leste  Barlin sacudiu a cabeça, animado pelo pacote finalmente ter chego.  Enquanto isso Baltazar parecia incomodado. “- Por que menina gente demorou 2 luas?” “- Achar que pernas curtas fossem mais rápidos”  Barlin interveio, não deixaria seu parceiro estragar sua felicidade com a pequena humana, claro, ele era o cérebro de ambos.  “--> Nada disso Barlin, se acalme, eles demorariam de qualquer forma para chegar até aqui, homens são até rápidos para seu tamanho”  Definitivamente isso era bem ofensivo, mas ela já estava meio acostumada a isso. 3 sóis e 2 luas para chegar até aqui e é assim que te recebem, incrível. Ela estava tão estressada que apenas começou a recitar feitiços com a trombeta por enquanto afastada. No último verso ela voltou a falar com o berrante, fazendo com que os gigantes se afastassem, pois agora em segundos o pacote cresceria. Dito e feito, a menina joga o pequeno quadrado que cabia em uma palma até o ar, e o objeto começou a se expandir, até o tamanho de uma casa luxuosa que caberia em uma das mãos dos gigantes. Eles então pegam a embalagem e começam a abrir, dentro havia uma espécie de poção, seu cheiro forte tonteou a garota e as bestas, um cheiro forte de licor e álcool empesteou o ar e foi carregado uns belos quilômetros adiante. A encomenda era um licor feitos pelo mestre vendedor para os gigantes, o único licor capaz de embriagar um ser tão titânico.  Sob a felicidade, os gigantes comemoram com urros, a garota tem que tapar os ouvidos para não ficar no mínimo com um dos tímpanos estourados, felizmente quem carregava sua montaria tinha uma audição bem porca e não sofreram tanto com o barulho. Os grandalhões dançaram um pouco e pararam, se agacharam e pularam até as nuvens. Mitos e lendas correspondiam que os gigantes eram seres que poderiam vir de outros mundos, mas eram relatos de velhos loucos, mas essa menina acreditava neles. Infelizmente essa raça estava escassa, poucos gigantes voltavam a terra em tempos de guerra e misérias.  ?? - Vão na paz.  Com as últimas palavras, ela tem que refazer um plano pois gastou mais do que deveria, ela esperava ao menos ter uma carona, mas nem isso os sem educação serviram para. A injuria mental começou com todo o caminho que ela tinha que fazer de volta, não eram só 3 dias, eram três dias no frio até o portal mais próximo. Enquanto estava em um surto de raiva, a não nomeada continuava a anotar em alguns pedaços de papeis sobre gigantes, e acredite não haviam muitos elogios no meio.   E assim, a jovem viajante parte mais uma vez partindo com a pouca ração com o resto das cargas, suas entregas não tinham terminado, não ainda.  ~~~~~  O resto continuaria se não estivesse rasgado.
12 notes · View notes
muchdesire021 · 3 years
Text
Capitulo 1
–—–—–—––—–—–—––—–—–—––—–—–—––—–—–—–—–—–—–—–
– Tomara que não me encontrem aqui... – sussurrei rindo baixinho, mantendo minha presença baixa. Não quero estragar a brincadeira logo agora.
– Evangeline! – era meu pai... Espera! Merda eu to ferrada! Não era pra ser ele. – Cadê você garota arteira?!... – ele cada vez mais perto da pra sentir, o que me deixa nervosa e isso me desconcentra de ocultar a minha presença dele. – Onde será que você se meteu... Ah, achei!!!
– Aaaahh! – me desconcentro e caio de cima do parapeito do prédio, mas recobro a compostura e volto a sobrevoar. Olho para meu pai me fazendo de desentendida. – Oi pai! Tudo bem? Dia bonito, não?
– Evangeline, não me tenha como idiota. – ele fica na minha frente, com aquela expressão séria que usa com os guardas. Parece que vem bronca. – Eu sei que foi você e a sua “gangue”, que pegaram aquelas espadas... – poxa... Ele sempre sabe o que faço. – Olha filha, eu sei que vocês gostam de treinar, mas nós dois já conversamos sobre o assunto, não é?!
– É... Umas mil vezes. – digo desviando o olhar, me sentindo tímida.
– Ótimo, porque eu espero que essa seja a ultima vez que lhe vejo com uma espada em mãos.
Tudo bem que já aconteceram uns acidentes aqui e ali, mas isso se releva, já que eu era uma criança, mas agora... Eu sou praticamente uma adulta e com as aulas que tive com o meu tio, e as que tenho com meu pai, eu melhorei bastante! Era para ele ter mais confiança em mim... Ta eu sei que ele me disse que não gosta que eu segure uma espada, mas eu gosto de maneja–las e hoje eu fiquei estressada com algumas pessoas.
De novo me zoaram por causa das minhas asas, por elas não serem brancas que nem a de todo mundo, só porque elas são escuras...
– Ei, Pai, minhas asas... São estranhas, não são?
– O que? Eu não acho, elas são iguais à dona, lindas e únicas. – papai diz sorrindo e bagunçando meu cabelo. Gosto quando ele faz isso. – Agora vamos voltar pra casa, esta na hora do almoço e você sabe que sua mãe não gosta de atrasos.
O que meu pai me disse me fez bem, mas eu ainda estava chateada com o que aconteceu. Não pude evitar ficar pensando no que aquelas pessoas me disseram, porque me magoou escutar que só porque sou diferente eles me evitam e não gostam de mim. Eu deveria estar acostumada, mas a verdade é que nunca vou me acostumar e nem acho que devo.
Enquanto voávamos pela vila até nossa casa, na colina mais alta a alguns metros longe do templo, vi de longe que meu melhor amigo estava parado na porta de casa. Conheço Aiden desde que éramos criança, ele foi transferido para a nossa ilha com a família dele e assim que nos vimos, foi uma conexão instantânea. Ele normalmente é bem alegre e descontraído, mas agora, vendo-o voar na nossa direção, com pressa, ele parecia bem nervoso.
– Aiden, porque tanta pressa?
– Resolvendo assuntos do trabalho, sua curiosa. – ele diz apertando o meu nariz. Nunca entendi o porquê de ele ter se alistado para fazer a segurança da ilha tão cedo. – E você fez o que sem mim?
– Você sabe o de sempre.
Nunca fiz nada nessa ilha flutuante que não seja passear com minha irmã, ir ao limite da ilha sem ninguém me ver, praticar combate com o meu tio e brincar com meus outros –e poucos– amigos. Às vezes eu penso em ir à superfície para ver como é, mas meu pai ou os guardas da ilha sempre me impedem. Dizem que é uma terra sem nada de bom, devastada pela guerra a muito travada.
Bom o que ninguém sabe é que eu achei um jeito de dar uma escapada daqui! E eu quero por em pratica o mais rápido possível.
Depois de um rápido bate papo entre meu pai e meu amigo, nós três entramos em casa e com todos reunidos, nós comemos. Quando minha mãe e papai estavam longe, e minha irmã estava na sala, Aiden me cutucou e disse.
– Conheço esse seu sorriso Evangeline, me diz o que esta aprontando?! – engulo em seco, pensando rápido no que falar.
– Só to feliz que tenha voltado! – digo torcendo para ele não perceber um fundo de mentira nisso. Não quero dar problema pra ninguém com isso, então é melhor eu ir sozinha.
– Mhmm sei, vou fingir que acredito.
Não preciso que ele acredite agora, o que mais importa é que o assunto foi encerrado assim que a porta da frente foi aberta com força e um guarda entrou na sala, olhando ao redor e vindo direto chamar Aiden e o meu pai. Da pra perceber pela maneira como ele entrou na minha casa, que a situação não é boa, o que significa que é encrenca e eu não gosto nada disso. O jantar foi interrompido, meu pai foi com Aiden para o quartel e assim a minha noite segue igual a das outras noites. Não pude sair de casa nem pra respirar um pouco de ar puro, o máximo que eu conseguia era ficar na janela olhando para o templo ao longe ou brincar com a Akane, minha irmã mais nova, ou como gosto de chama–la, Pequena Grande Encrenca.
E isso foi o resumo do meu dia. Meu pai me achou depois que peguei emprestadas algumas espadas, revi o meu melhor amigo, tive um pequeno almoço com ele e depois Aiden e meu pai saíram e só voltaram no outro dia... Senti–me excluída, confesso, gostaria de participar mais na proteção da ilha ou o que for. Eu queria trabalhar junto com o Aiden, ficar mais perto dele, mas meu pai cisma em me proibir de fazer algo “perigoso”. Por falar em perigo, já que to me sentindo excluída por aqueles dois, eu decidi ir para a superfície hoje mesmo de manha. Mas o que eu escuto?! Uma ordem de proibição.
– E por que eu não posso sair?! – exclamo indignada! Eu só quero ajudar, isso é pedir demais?!
– Eu já disse filha, estamos em alerta para se qualquer demônio vier atacar a ilha. – ai que raiva, eu posso muito bem ajudar, ele sabe que sim! De repente, meu pai me abraça, interrompendo minha raiva e diz. – Eu sei que você não gosta de se sentir presa, mas isso é para o bem de todos. Prometo que quando a situação estiver melhor, você vai poder voa a ilha inteira! – Humph! A ilha inteira... Eu vou é hoje mesmo. – Agora me promete que não vai sair e vai proteger a sua irmã e mãe?!
– Pro-Prometo. – Poxa... Ele tinha mesmo que falar delas?!
– Ótimo, vejo vocês no jantar! – ele da um beijo em minha testa. Ele se despediu da minha mãe e irmã e depois foi embora. Fiquei o encarando até que ele estava longe o suficiente.
– Evangeline... Filha onde você...
Não queria escutar nada naquele momento, era melhor me acalmar, então ignorei o que minha mãe ia falar e fui correndo pro meu quarto, fumegando de raiva. Enquanto eu olhava pela janela, eu vi meu pai indo para o templo, logo atrás dele ia o Aiden e mais alguns guardas altamente armados. Logo em seguida apareceram alguns guardas que ficaram sobrevoando em cima da minha casa, montando guarda. Sabia que meu pai iria ordenar escolta, mas o que ele não sabe é que esses caras se distraem rápido e eu poderia muito bem ir correndo pro portal para...
– Evangeline, querida?! – minha mãe diz batendo na porta, tirando toda a minha concentração do plano que criava na mente. – Eu e sua irmã iremos jogar Peças do Rei, você quer brincar conosco?
– Eu...! – espera ai! Eu sei que aquela pequena encrenca vai ocupar a atenção da nossa mãe por um bom tempo, o que ela sempre faz, então eu poderei sair sem ser percebida, pelo menos por elas... Meu sorriso cresceu instantaneamente. – Obrigada mãe, mas eu vou ficar aqui no meu quarto é... Desenhando!
– Hmm... – acredita em mim, por favor! – Tudo bem então, mas saiba que esta convidada a se juntar a nós quando quiser!
– Te amo!!! – Isso consegui! Escutei os passos dela se afastarem e comemorei mais um pouco.
Depois desse meu momento eu peguei uma capa minha branca e corri pra janela e esperei o momento oportuno para sair voando da minha casa.
Fiquei segundos, minutos, horas esperando algum vacilo daqueles três guardas, mas os idiotas não faziam nada! Quando estava perdendo as esperanças, os três foram voando para longe sem perder tempo eu abri a janela, coloquei a capa e corri para o portal que supostamente leva a superfície. Tomara que seja verdade.
– Ela foi por ali!
– Merda!
Quando foi que esses guardas chatos me notaram?! Tenho certeza que fiz silencio quando sai pela janela e escondi... Droga, eu me esqueci de esconder a minha presença! Agora não da mais pra reparar a situação, tudo o que da pra fazer é continuar voando pela floresta, passar pelo rio em direção ao precipício que me separa da Montanha da Oração.
– Não a deixem fugir!! – eles estão se aproximando.
Acelerei no voo, desci ladeira abaixo depois voei reto na direção da Montanha da Oração, olhei rapidamente para trás verificando a que distancia os guardas estavam. Da tempo pra sair de vista, só precisei entrar no templo abandonado, passando por uma fenda larga o suficiente para que eu passe voando de asas abertas. Pode ser dito como templo proibido, mas aquilo ta mais pra um labirinto cheio de armadilhas que da primeira vez que descobri esse lugar, quase me acertaram. Agora eu sei onde todos os gatilhos de ativação estão já os guardas não e isso os manterá ocupados e me perderam de vista. Segui o caminho que vai me levar pro portal, fui no automático porque já decorei todo o lugar, consigo me mover por aqui de olhos fechados.
Depois de virar o corredor à esquerda, depois de passar por duas estatuas de deusas, eu dei de cara com ele. Era até lindo, parecia ser uma água cintilante, com algum tipo de imagens coloridas dançando embaixo d’água. Parece ser à vista de outro mundo e eu quero acreditar que seja isso.
– Não a deixem passar pelo portal! – oh, eles são rápidos... Quero ver na hora de pegarem o caminho de volta. Ehehehe~!
– Sinto muito rapazes, mas eu já estou indo!
Joguei–me no portal e me entreguei à correnteza de pura magia que me envolve como se fosse um cobertor quentinho em noites de inverno. Agora não tinha volta, o portal depois de usado só vai aparecer amanha à tarde, um espaço de tempo que da para trabalhar. Depois do que pareceram segundos, me dei conta que eu estava quase me afogando. Comecei a nadar para a superfície, ao emergir da água, tossi por segundos graças a eu ter engolido água. Depois de me acalmar dessa pequena crise, abri os olhos, ainda um pouco atordoada e olhei para todos os lados, procurando qualquer vestígio de que um dos guardas me seguiu.
Nenhum deles a vista. Isso!
Agora, reparando em outra coisa. Tem uma enorme cachoeira a minha frente, a vegetação ao redor parece com o da ilha, mas ao mesmo tempo uma energia diferente. Sorri animada.
– Parece que eu cheguei... – até que é um lugar bonito.
Cheio de verde, de arvores, o céu claro e nada aqui parece destruído como fiquei sabendo. Se parece muito bem com a floresta da ilha. Nadei até a margem do lago e saio dele andando. Tiro a minha capa e a torço para tirar o excesso de água. E minha nossa, que água gelada! To sentindo calafrios por toda a extensão das asas, com certeza a parte mais sensível de mim. As sacudi para tirar o excesso molhado, mas o melhor jeito de secar é sem sombra de duvida voar em círculos no céu. Foi rápido, pratico e não custa nada. Já que estou seca e tendo uma visão panorâmica de um mundo inteiramente novo inexplorado por mim, eu não poderia esperar mais um segundo. Quero ver se as famosas lendas de que o clã dos demônios exterminaram mesmo os gigantes, humanos e as fadas. Quero ver por mim mesma se tudo o que sei é real.
–—–—–—––—–—–—––—–—–—––—–—–—––—–—–—–—–—–—–—–
2 notes · View notes
Text
Descolonize Seus Afetos
Tenho me posto distraído, meio contraído com as fitas do mundo
Apertada em meio tanto sentimento
Atento, aponto para o fundo
Mente engatilhada aplica a vacina
A vida não é subida, é desconstrução
Constante abrir de deferidas
Vi Duas Faces na colina, desistir não é opção
Enxergar a vida com leveza não é proeza dos atentos 
Muito menos sucessão de tentativa ou posse de talentos
Por mais que eu queira união
Leveza deriva do possuir ou não
Possuir a segurança de saber onde vai dormir, o que vai comer, como vai se vestir
A segurança de ocupar espaços, não ser vigiado os passos, não ser perseguida ou morta
Uma sociedade com mais trans doutora, uma que não feche tantas portas 
Escurecer essa branca historia torta 
Renovar as formas de comer de amar e de plantar as hortas
Não carrego a verdade, não prego convicção
Propago a dúvida, o direito de duvidar do orgulho da Nação
Pátria amada mãe gentil
Você Sorriu, nós pariu
Abandono masculino corriqueiro, substitui carinho por dinheiro
Quer melhor Herdeiro do colonizador que o homem branco brasileiro?
Meu carinho te espanca, sangue que não estanca 
Não sou alavanca para os seus preconceitos 
Imerso em inúmeros defeitos 
Constatação necessária que não inibe das ações os seus efeitos
Descolonize seus afetos
LUGI
1 note · View note
sentinela · 4 years
Text
Impressões – Cruz e Sousa
Tumblr media
ATRAVÉS DAS VERDEJANTES COLINAS DO SUL, a noite de São João tem a graça pitoresca de uma animada pintura, tornando vivo o clarão de amor das cousas adormecidas ou mortas nas recordações passadas.
Ora é numa beira de praia, ora é num trecho de rua que se passam essas cenas de costumes, esses episódios característicos, cheios de um encanto virgem, que afagam a nossa memória.
Desceu a noite já!
É num luar de junho.
As verduras, pulverizadas de luz, escorrendo prata líquida, numa crua irradiação branca, reluzem com a nitidez e brilho dos alvos flocos de neve.
Para lá da terra firme, além de uma curta divisa de mar manso, navegável em canoas, num ponto em que os olhos distinguem claramente bem, uma aragem fresca, leve, como um sopro musical de flauta campestre, afia nos canaviais viçosos que se agitam suavemente.
Porém, na rua, umas vozes cantantes, cheias de mocidade e frescura, gritam alto, sonoras:
— Olá João, anda cá! Hoje é teu dia. Viva S. João! Viva S. João!
E o João, um rapaz que passara assobiando, jovial, franco, na alegria da sua alma chã, entra numa venda, paga vinho — um vinho cor de topázio bebido entre a algazarra dos companheiros e os bruscos entusiasmos do taverneiro, que faz tinir as moedas, todo risonho, na gaveta do balcão.
— E as canas, João, e as canas! — repetem as vozes.
E o João paga de novo e de novo a algazarra cresce, os vivas, as aclamações, os prazeres acesos nas almas desses bons rapazes, como as bichas e os buscapés que eles soltam nos largos, por troça, em meio de muita gente reunida, dispersando e alvoroçando tudo, entre galhofas e risadas. Mas a noite de S. João dobra de encantos e de enlevos.
Agora, fogueiras crepitantes estendem a sua ardente chama, loura e alegre, na frente das casas, dourando-as. Agora, a rapaziada, crianças saltam as fogueiras; velhos de cócoras ou sentados em redor contam uns aos outros histórias cabalísticas de bruxas e almas do outro mundo, e, aquecendo-se do frio da noite, esfregam confortavelmente as mãos, fazendo às vezes ressoar no claro ar sereno a nota cristalina de uma cantiga de ritmo simples, como motivo da festa, tremida e repinicada na voz, misteriosa e cheia de saudades amadas.
Agora são as novenas nos lares — as velhas novenas que de tão longe vêm na religião, como ainda um doloroso soluço atormentado dessa fanática e sonâmbula Idade Média...
Numa sala, ao centro de um altar armado em dossel, resplandecente de luzes, de alfaias, de jarras azuis e de flores, S. João Batista, com o seu rosto roliço e doce, destaca, sorrindo, de um quadro de moldura dourada, em estampa, do fundo de um nimbo cinzento, cabeleira crespa, faces coloridas, abraçado ao cordeiro manso, que olha para a gente com os seus olhos pequeninos, plenos de docilidade e de paz.
E, depois da novena cantarolada numa lúgubre melopeia, a rapaziada cai na arrastação dos pés, e dança, gingando, com os voluptuosos requebros e bamboleios quentes da raça.
No intervalo das danças, bebe-se Carlsberg e comem-se belos bons-bocados saborosos que cocegam aperitivamente o céu da boca, e as brancas ou rosadas cocadas, em forma de estrela, que lembram a Bahia, tal é o paladar do coco de que elas são feitas.
No meio disso tira-se a sorte, numa espécie de consulta ao destino: para saber se morrerá cedo ou tarde, se casará, se terá este ou aquele desejo. Passatempo esse que dá às pessoas que nele tomam parte um contentamento e uma felicidade que iluminam as fisionomias, remoçando e fortalecendo a velhice e consolando de esperança a todos.
No fim desse contratempo e das últimas contradanças de grandes e frenéticos galopes, todo o mundo volta para casa, tarde bastante, no frio silêncio hibernal da longa noite já sem lua, mas estrelada, de um amarelado tom esmaecido de madrugada cor de limão.
Nem mais um só ruído notável do prazer se escuta na rua.
Apenas, a essa alta hora, um ou outro foguete tardio, ao longe, aqui e ali, como esquecido elemento da festa ou indiferente conviva que chega tarde, estala e brilha no ar saudosamente...
2 notes · View notes
98missnothing · 5 years
Text
No Easy Answers - The Truth Behind Death at Columbine
CAPÍTULO 1: "SAIA DAQUI"
A última vez que eu fiquei neste ponto, o mundo que eu conhecia estava prestes a ser quebrado.
Estou sozinho em uma escada do lado de fora da Columbine High School, em Littleton, Colorado. O local é silencioso, cercado por recessos de concreto que se fundem em uma calçada levando para a ala de matemática. Eu estive aqui muitas vezes antes; este lugar era sempre isolado o suficiente para eu dar uma última tragada rápida antes de um administrador gritar comigo para deixar de fumar nas dependências da escola.
Hoje está muito longe da dos muitos caminhões da mídia que se reuniam perto de Clement Park, e do ginásio onde a grande assembléia de estudantes e professores estavam tomando lugar. É um bom lugar para eu parar e pensar.
Também é um bom lugar para lamentar.
Eu não estou aqui desde 20 de abril de 1999. Eu não estou aqui desde exatamente um ano atrás neste minuto.
Nos dois primeiros períodos de 20 de abril, foi um dia típico em Columbine, nada diferente de outro nos últimos quatro anos. Terminou a primeira hora, eu saí, fumei um cigarro. Fui para a segunda hora, onde trabalhei como assistente da Sra. Caruthers, a professora de teatro. Ela me entregou alguns papéis para ajudá-la a revisar e dar notas. Quando o período terminou, saí e fumei um cigarro.
Olhando em volta durante aquela pausa para fumar, percebi que dia lindo era, especialmente para abril, quando no Colorado estamos acostumados a chover. O sol estava fora, o céu estava claro e azul, e as temperaturas estavam finalmente se aquecendo depois dos últimos meses de inverno. Eu vestia camiseta branca e jeans; eu nem tinha me incomodado trazendo um casaco para a escola.
Terminei meu cigarro e me dirigi para a aula de filosofia. Nós tivemos um teste naquele dia de filosofia chinesa. Eu nunca fui um ótimo aluno em Columbine, mas me senti bem sobre este teste em particular. O Sr. Kritzer era o tipo de professor que realmente entendia o material que ele ensinou - e sabia que permitir que os alunos contribuíssem com suas próprias idéias, sem ser crítico, é fundamental no ensino da filosofia. Sua abordagem me fez aproveitar a aula, o que me fez trabalhar mais duro. Eu tive um bom pressentimento sobre hoje.
Foi quando notei algo estranho. Eric não estava lá.
Não parecia certo. Meu amigo Eric Harris faltava às aulas o tempo todo, mas ele sabia que não era apenas um teste que estávamos fazendo naquela manhã. O teste valeria um terço da nossa nota final. Perder era basicamente cancelar o resto do prazo.
Eu tentei ignorar isso como sua perda. Ainda assim, eu estava um pouco preocupado. Eric era um bom aluno e seus pais o levavam muito a sério quando se tratava de notas. Eu sabia que teria que dar a ele uma merda sobre isso da próxima vez que eu o visse.
Eu terminei meu teste e levei-o para a frente da sala. O período acabou e eu fui fumar outro cigarro. Então eu fui para a escrita criativa na quarta hora.
Mais uma vez, sem Eric. Desta vez, nenhum Dylan também.
Normalmente, isso não teria parecido estranho. Eric era o melhor amigo de Dylan Klebold, e os dois abandonavam a escrita criativa o tempo todo. No entanto, eles geralmente tinham pelo menos um dos seus outros amigos dessa classe com eles também. Hoje, embora, Becca Heins, Nate Dykeman e eu tivéssemos aparecido para a aula. Aparentemente, nenhum de nós foi convidado.
Eu realmente não lembro o que a Sra. Kelly nos fez fazer naquele dia. Eu já estava pensando em ir para casa depois do quarto período e perder minha última aula. Eu tinha ficado acordado até tarde no meu computador na noite anterior e estava cansado. Eu já tinha meus cigarros na mão no momento em que o sinal tocou para indicar o fim do período.
Eu não tinha ideia de que esta seria a última vez que eu iria a uma aula na Columbine High School. Essa foi a última vez que eu fiz um teste de filosofia, ou escrevi um papel para a Sra. Kelly, ou dei notas para a Sra. Caruthers, ou joguei queimada na aula de ginástica.
O mundo que eu conhecia estava prestes a ser alterado para sempre.
Enquanto eu dava uma tragada no meu cigarro, fiquei um pouco surpreso ao ver Eric de repente entrar no estacionamento bem na minha frente. Parecia estranho que ele pulasse duas aulas e, de repente, aparecesse na escola.
Ainda mais bizarro, ele estava em um lugar diferente do seu espaço designado.
Eu queria falar com ele. Eu ainda não podia acreditar que ele tivesse pulado filosofia. Eu andei até o carro dele, assim que ele estava saindo, e com uma mistura de preocupação e crueldade amigável, eu comecei a xingá-lo.
"O que diabos há de errado com você, cara?" Eu disse. "Você não estava na terceira hora hoje. Você perdeu o teste!" Eu não sabia ler o olhar que ele me deu. Não era o olhar de "Oh, droga" de alguém que acabava de perceber o que estava prestes a acontecer com suas notas, ou o olhar de aborrecimento que seus amigos lhe dão quando você os irrita sobre uma besteira. Isso foi algo muito diferente.
Ele riu de mim, como se não acreditasse que eu tivesse trazido o assunto. "Isso não importa mais", disse ele. Ele tirou uma bolsa de ginástica azul-clara do banco de trás e colocou-a no chão.
"Sim, tanto faz", eu murmurei, dando outra tragada no meu cigarro. Eric era um cara estranho - legal, mas não tão bom quanto Dylan. Mas hoje ele estava agindo um pouco mais estranho que o normal.
Eric parou. Ele olhou diretamente para mim.
"Brooks, eu gosto de você agora", disse ele. "Saia daqui. Vá para casa."
Seu tom era bizarro - intenso, mas quase rindo. Eu nunca o tinha ouvido falar assim antes.
Foi quando notei que Eric não estava usando o boné. Um pequeno detalhe, suponho; ele vestia seu traje habitual de calça preta e camiseta branca, então todo o resto parecia normal. Mas Eric sempre usava o boné. Sempre.
Eric nem sequer segurou meu olhar depois que ele falou. Ele virou as costas para mim e começou a puxar outra mochila para fora do banco de trás.
"Uh, ok, tanto faz", eu disse.
Eric não disse mais nada. Ele não estava mais olhando para mim. Minha presença não parecia significar nada para ele agora.
Eu dei outra tragada no meu cigarro - e foi quando fui atingido por esse sentimento desconfortável. Não sabia de onde vinha, mas de alguma forma, no fundo da minha mente, eu sabia que algo não estava certo. O boné. Comportamento de Eric. O teste que ele pulou. Não consegui identificar por que os alarmes estão saindo na minha cabeça. Mas eles estavam. Algo estava me dizendo que eu precisava ir embora.
Eric era uma pessoa muito séria. Você não mexia com ele. Eu sabia disso desde o ano passado, quando ele postou mensagens na internet sobre o quanto ele me queria morto.
Nós fizemos as pazes depois; eu pensei que tudo isso estava atrás de nós agora. Mas talvez essas lembranças estivessem voltando para me perturbar de novo. Seja qual for a razão, de alguma forma eu sabia que Eric não era alguém para ser antagonizado ainda mais neste momento.
Eu não disse mais nada. Atravessei o estacionamento de volta à rua Pierce, ainda segurando o mesmo cigarro que tinha acendido quando saí da aula. Eu tentei continuar fumando como se nada tivesse acontecido. No entanto, no fundo, eu sabia que algo estava errado e que isso tinha a ver com Eric.
Ele ia fazer uma brincadeira? Mexer com o sistema de ventilação da escola? Atirar bolas de tinta? Estourar uma bomba de tubo no estacionamento?
Vi uma imagem de Bart Simpson jogando um fogo de artifício aceso no vaso sanitário logo antes de o diretor Skinner trazer sua mãe para usar as instalações. Isso sempre me fez rir no passado. Por alguma razão, isso não aconteceu agora.
Eu terminei o cigarro e joguei. Tentei esquecer Eric por um momento e decidir se ia pular a quinta hora ou não.
Então ouvi um estalo alto à distância.
Eu olhei em volta. Engraçado, pensei, quase soou como um tiro. Eu olhei para a minha esquerda. Do outro lado de Pierce, havia todo um bloco de construção habitacional acontecendo. Eu acabei de ouvir uma pistola de pregos? Talvez. O bater dos pregos vai ecoar em todos os lugares. Você não pode identificar de onde veio quando é tão alto.
Eu ouvi mais alguns barulhos. Eles pareciam diferentes dos pregos. Não podia ter certeza.
Então ouvi algo muito mais alto do que o que veio antes.
Isso não foi nenhum maldito prego.
Naquele instante, soube que algo horrível estava acontecendo. O pânico tomou conta de mim e sem sequer pensar nisso, comecei a me mover. Eu não sabia o que estava acontecendo, mas de alguma forma eu sabia que tinha que ficar o mais longe possível de lá.
Eu ouvi mais barulhos. Algo que soou como explosões. Uma bomba. Eu não estava mais andando. Eu estava correndo na rua Pierce, querendo naquele instante ficar o mais longe possível de Columbine.
Um bloco. Outro. Barulhos altos vindo de trás de mim, sons que eu sabia que significavam um horror inimaginável.
Cheguei a um pequeno gerador verde ao lado da calçada e sentei-me por um momento. Eu mal podia ver a borda da frente de Columbine, no topo da colina ao longe, e eu ainda podia ouvir os tiros.
“Tudo bem - tenho que descobrir o que estou fazendo - tenho que descobrir o que estou fazendo -” Eu não tinha ideia do que ia fazer.
Eu tentei me acalmar. Talvez seja uma brincadeira, pensei. Talvez seja exatamente o que eu pensei antes. Talvez Eric tenha jogado algumas bombas, assustou os professores e agora está se escondendo atrás de alguns carros no estacionamento, rindo.
Se foi uma brincadeira, e eu corresse para a casa de alguém e começasse a gritar que havia bombas e explosões em Columbine, qual seria a primeira coisa que eles fariam? Chamar a policía. Se eu estivesse errado, o que aconteceria então? Eu ficaria com uma multa. Marcado. Você se dá muito mal por fazer relatórios falsos em Littleton.
Além disso, pensei, talvez não tenha ouvido nada. Talvez eu esteja apenas perdendo isso. Talvez se eu simplesmente me levantar e voltar, eu vejo que nada aconteceu e está tudo bem.
Jesus. Eu não sabia o que diabos pensar.
Mas eu não poderia ficar lá naquele gerador, ao ar livre. Eu sabia.
Levantei-me e continuei afastando-me da escola. Eu estava a três quarteirões de distância de Columbine quando cheguei a um túnel de concreto de bicicleta que fica logo abaixo da rua Pierce. Eu pulei da calçada e desapareci nele.
Minhas mãos tremiam quando eu puxei outro cigarro. Eu tive que limpar minha mente.
Eu repassei tudo desde os últimos dez minutos. As explosões. A explosão da espingarda. Tinha que ser uma explosão de espingarda. Tinha que ser, tinha que ser... Eu pensei na minha conversa com Eric. Eu tinha perdido alguma coisa? Um detalhe, algo saindo de sua bolsa? Qualquer coisa?
E então isso me atingiu - a percepção doentia.
Eric.
Filho da puta.
De repente, lembrei-me de todos os artigos que li sobre Jonesboro e Pearl e Paducah, e sobre Kip Kinkel, Michael Carneal e Luke Woodham. Lembrei-me daqueles momentos em que rimos na aula de discursos que Columbine seria a próxima. Dissemos que, se alguma escola estivesse madura para ser alvejada, seria nossa.
Agora estava acontecendo, e meu amigo estava por trás disso.
Oh cara. Não. Não. Jesus, Eric, o que diabos você está fazendo?
Cristo, pensei. Vamos juntos. Vamos. Se eu sou o único que sabe?
E se os policiais não tiverem nome? Eu tenho que achar um telefone. Eu tenho que sair daqui.
Eu ouvi carros da polícia dirigindo em cima enquanto eu corria de volta para fora da passagem subterrânea. Olhei através dos lotes vazios, para onde a casa mais próxima ficava, a várias centenas de metros de distância.
Então eu ouvi isso. Eu me virei bem a tempo de ver uma enorme enxurrada de viaturas da polícia, uma dúzia delas, se não mais, trovejando para o norte na Pierce em direção à escola com as sirenes ligadas. Se eu precisasse de mais alguma confirmação de que aquilo era real, descobri quando vi metade da força policial do condado de Jefferson descendo em Columbine.
Corri para a primeira casa que vi e comecei a martelar na porta. Nada. Eu corri para a próxima e fiz a mesma coisa. Não sei se estava gritando pela porta ou não. Não parecia importar.
Enquanto corria para a próxima, vi uma mulher entrando em seu carro com sua filha. Ela parecia que estava correndo.
"Eu preciso do seu telefone!" Eu gritei para ela. "Por favor, deixe-me usar o seu telefone!" "Não, não", disse ela, correndo em seu carro. "Eu tenho que sair." Com isso, ela saiu de lá. Eu acho que a assustei.
Quando ela saiu, vi duas outras mulheres do lado de fora da casa. Uma delas era a senhora Taylor; eu conhecia sua filha Anna, uma menina muito doce que estivera em várias aulas comigo ao longo dos anos. Sua mãe me reconheceu e viu o olhar no meu rosto.
“O que há de errado?” Ela perguntou.
"Eu preciso usar o seu telefone." Eu estava respirando com dificuldade, suando, com medo fora da minha mente. Ela me perguntou por que.
Eu disse que não queria assustá-la, mas pensei que houvesse um tiroteio em Columbine.
A Sra. Taylor ficou calma. "Tudo bem", disse ela. “Você deite-se. Deite de costas. Eu vou pegar o telefone. Você apenas tenta relaxar por um segundo." Sentei-me, enterrando minha cabeça no meu colo. Então eu deitei com o braço sobre o rosto tentando recuperar minha compostura. Eu ainda não sabia ao certo o que estava acontecendo. Eu ainda me sentia em pânico.
A Sra. Taylor me deu o telefone. Eu liguei para o meu pai no trabalho.
“Você ouviu alguma coisa nos noticiários?” Eu disse.
"Não", ele respondeu. "Por quê? Brooks, o que está acontecendo?" "Bem, em primeiro lugar, quero que você saiba que estou bem. Estou fora da escola e estou bem."
"OK..."
"Pai, acho que Eric está atirando em Columbine."
Houve uma pausa do outro lado. "O quê?"
"Pai, algo está acontecendo", eu continuei. “Eu não sei o que fazer."
"Eu estarei aí em dez minutos! Onde você quer que eu te encontre?" Eu olhei para a rua, tentando colocar minha própria localização.
"Te encontro na casa de Steve na rua Upham. Eu estou logo ali." Steve era meu professor de bateria, então meu pai sabia onde ele morava.
"OK. Dez minutos, Brooks. Obrigado."
Meu pai desligou e eu entreguei o telefone de volta para a Sra. Taylor. Agradeci e pedi desculpas se a pus em pânico. Eu sabia que sua filha estava no coral bem agora.
Foi quando percebi. Meu irmão ainda está lá.
Meu irmãozinho Aaron, dois anos abaixo de mim, também era aluno de Columbine.
Ele e Eric não se davam bem. Se Eric ainda estava na escola, e ele se deparou com meu irmão... Eu senti o terror me dominando novamente.
Eu comecei a andar em direção a casa de Steve. Muitos carros já estavam passando; a primeira coisa que fiz foi procurar entre eles pessoas que conhecia.
Primeiro vi o Sr. Johnson e o Sr. Bath, dois dos meus professores de Columbine, e acenei para eles. Eles pararam e me perguntaram por que eu não estava na aula. Eles estavam rindo.
Eu apenas soltei o que eu pensava: Eric Harris estava envolvido em algum tipo de tiroteio. Ambos ficaram muito quietos.
"Você sabe, ele está na minha aula de psicologia", disse Johnson depois de uma batida.
O Sr. Bath perguntou se eu estava bem. Eu disse a eles, sim, e eles disseram que me veriam mais tarde. Então eles foram embora. Continuei andando até meu amigo Ryan Schwayder dirigindo seu Jeep Grand Cherokee.
"Ei, Brooks", disse ele. "O que está acontecendo? Tentamos voltar para a escola e eles bloquearam a estrada."
Eu não respondi. Acabei de abrir a porta, joguei minha mochila na parte de trás do jipe ​​e entrei. Estavam lá dentro dois outros estudantes de Columbine, Matt Houck e Deanna Shaffer.
Ryan deu uma olhada para mim e instantaneamente ficou preocupado. "O que há de errado?"
Eu tentei explicar, mas eu estava falando muito rápido para eles entenderem. Ryan ficava me pedindo para ir mais devagar. Tomei algumas respirações profundas e pedi a Ryan que dirigisse mais perto de Columbine, para que eu pudesse dar uma olhada melhor.
"Por quê? O que há de errado?"
Eu levei um momento. "Há um tiroteio na escola."
Por dois segundos, o silêncio mortal encheu o jipe.
Então as mãos de Deanna foram para seu rosto e ela começou a chorar. O corpo inteiro de Ryan apenas afundou em seu assento; eu podia literalmente ver a energia escapar dele.
"Oh, Deus", Matt disse baixinho.
Eu tentei explicar sobre ver Eric e o que ele tinha dito para mim. "Oh, cara, acho que ele tinha uma mochila com ele", eu disse.
Eu perguntei ao Ryan se eu poderia usar o telefone dele para ligar para o 911. Quase como um zumbi, ele me entregou. Liguei para a polícia e disse que tinha informações sobre o que estava acontecendo.
Eles pareciam ter problemas em transferir minha ligação no começo. Acabei sendo encaminhado para o escritório do condado de Arapahoe. Enquanto isso acontecia, todos nós olhávamos para ver vários helicópteros descendo em nossa escola.
A bateria começou a morrer no telefone de Ryan. Ele me deixou subir no banco do motorista e ligar o telefone no adaptador de isqueiro para obter energia, enquanto ele estava do lado de fora com Deanna, segurando-a em silêncio.
O condado de Arapahoe me fez passar pelo detetive Kirby Hodgkin e comecei a divulgar informações. Eu contei a eles sobre Eric pulando aula naquele dia, o que ele disse para mim no estacionamento, que tipo de carro ele dirigia e o que ele estava vestindo.
"Ele parecia um cadete do Exército", eu disse.
Eu disse que o Eric tinha acabado de fazer dezoito algumas semanas atrás, e que ele tinha conversado na aula sobre comprar armas, dizendo que "mal podia esperar para completar dezoito" para poder comprar uma. Mencionei que tínhamos tido um desentendimento vários anos antes. Eu não pensei em mencionar as páginas da web.
Enquanto eu ainda estava no telefone com eles, meu pai parou ao lado de nós. "Estamos dando o fora daqui agora!", ele gritou.
Eu não sabia porque meu pai estava tão assustado. Mais tarde, ele me contou que ouvira um relato no rádio dizendo que os atiradores já haviam deixado a escola a pé. Meu pai estava com medo de que Eric estivesse andando pelo mesmo bairro que nós. Com armas.
Eu disse: “Tudo bem! Tudo bem!" Eu nem tive tempo de trocar de lugar com Ryan. Ele e Deanna saltaram de volta para o carro e comigo atrás do volante, saímos atrás do meu pai.
Voltamos para a rua Pierce e passamos o resto do caminho até nossa casa, sem nos importar que provavelmente estivéssemos passando a sessenta, noventa quilômetros por hora em ruas residenciais. Eu ainda estava no telefone, então expliquei a situação para o detetive no condado de Arapahoe. Ele pegou meu endereço e disse que um oficial sairia mais tarde naquele dia para me entrevistar mais.
Meu pai e eu rasgamos as últimas esquinas que levavam à nossa casa. Ele parou na calçada e eu estacionei logo atrás dele - assim como meu irmão Aaron veio correndo para fora da casa para nos encontrar.
Graças a Deus, pensei. Eu estava tão feliz em vê-lo seguro.
Quando meu pai veio me pegar, ele já sabia que Aaron estava bem. Depois que ele falou comigo, Aaron ligou para avisá-lo que ele tinha chegado em casa. Meu pai sabia que eu era o único garoto que ele ainda tinha que trazer para a segurança.
Aaron me disse que ele e seus amigos tinham corrido como o inferno para sair da escola, chegaram ao carro dele e depois voltaram para casa. Ele não me contou como estava sentado na lanchonete quando tudo começou, a poucas mesas de uma bomba de propano que de alguma forma não detonara. Ou como ele correu pelo auditório, sendo perseguido pelos atiradores, balas voando sobre sua cabeça, ouvindo a garota atrás dele ser atingido e gritar: "Eu fui atingida!" Eu iria aprender sobre isso muito mais tarde.
Tudo o que sabíamos é que estávamos em segurança em casa. Longe do horror que ainda estava se desenrolando na Columbine High School.
"Brooks, eu gosto de você agora. Saia daqui. Vá para casa."
Essas acabaram sendo as últimas palavras de Eric Harris para mim.
Cinco minutos depois de eu falar com ele, ele estava atirando bombas nos meus amigos, disparando tiros de espingarda contra meu irmão e matando estudantes inocentes - alunos cujas maiores preocupações antes daquele momento tinham sido os testes de meio de aula e os requerimentos das faculdades.
No entanto, o que eu não sabia na época era que Eric não estava sozinho em sua missão. Seu melhor amigo Dylan Klebold estava com ele, disparando balas ao lado dele, caçando e matando - e rindo disso.
Dylan. Um dos meus melhores amigos desde a primeira série.
Logo, Eric e Dylan se matariam na biblioteca, negando a qualquer um a chance de questioná-los. Eu nunca seria capaz de me sentar em frente ao cara que eu costumava jogar bolas de neve na escola primária e perguntar por que ele queria matar todas aquelas pessoas que não tinham feito nada de errado com ele.
O inferno que Eric e Dylan iriam criar na minha escola naquele dia, continuaria a assombrar suas famílias, as famílias das vítimas, pais e estudantes em toda a nossa comunidade e no mundo. Isso destruiria a minha vida, como comentários do xerife levariam a acusações de que eu estava de alguma forma envolvido no enredo.
Pior de tudo, me deixou lutando com o conhecimento de que não apenas meus colegas de classe estavam mortos, eles tinham sido assassinados por um amigo que eu conhecia desde a infância - e outro que me deixara ir embora apenas alguns minutos antes. E eu nunca seria capaz de perguntar por quê.
Então hoje estou no mesmo lugar onde vi o fim do meu mundo entrar no estacionamento de Columbine. Eu estou sozinho, fumando um cigarro da mesma maneira que eu fiz então. Pensando. Refletindo. Tentando entender tudo.
Dentro da escola, nosso diretor, Frank DeAngelis, está liderando uma coleção de estudantes e funcionários em uma assembléia de espíritos em massa, lendo em voz alta as palavras do presidente Clinton, dizendo a todos que todos nós vamos avançar, que o ódio em nosso mundo "Deve voltar-se para o amor". Pelo menos, é o que eu leria nos jornais mais tarde. Eu não vi isso. Eu não ouvi isso.
Eu não estava interessado - nem tinha muito interesse nas “histórias de fechamento” que estavam sendo preparadas pelo grupo de mídia nas proximidades de Clement Park, pronto para fechar a porta para Columbine e declarar a coisa toda como o trabalho de dois doentes, crianças perturbadas que representam nada mais que o trabalho do diabo, ou de videogames violentos, ou apenas aberrações em uma escola secundária perfeitamente civilizada.
Eu sabia o quanto isso era ridículo. Eu sabia que não estávamos perto de fechar Columbine. Nós ainda não estamos. Eu conhecia Eric e Dylan muito melhor do que esses analistas que estavam nos contando sobre os efeitos nocivos de Doom. Eu os conhecia muito melhor do que o diretor DeAngelis, que por trás de suas lágrimas e discursos, não tinha tempo para as crianças como nós, que existiam fora da norma e eram punidos diariamente por nossos rivais por não se encaixar.
Eu sabia que havia mais Erics e Dylans por aí, e eu sabia por que o desencanto deles estava crescendo. Eu podia ver o vazio que eles estavam caindo - e eu sabia que o vazio estava ficando maior.
Então, eu estou de luto pelos mortos hoje, em pé neste lugar - nesse lugar que nunca costumava ser algo significativo - pela primeira vez em um ano. Mas não estou interessado em rezar por uma solução. Estou interessado em encontrar uma agora mesmo, no mundo real.
Este livro é meu primeiro passo.
Tumblr media
32 notes · View notes
ocultonoluar-blog · 6 years
Text
O Túnel
Houve uma época em que uma escuridão começou a crescer dentro de mim, não só a crescer mas me envolver também. No início era bom, pois ela me ocultava das outras pessoas, me deixava invisível. Mas com o tempo ela foi me fazendo mal, ela trazia sentimentos ruins e que me fazia mal. Fazia com que eu sentisse medo do mundo, assim fazendo com que eu me escondesse dentro de um túnel.
Esse túnel é um lugar frio, escuro e solitário. Não possui entrada e nem saída, nunca pensei em sair dele, por isso não sabia se possuía saída.
Um dia eu avisto uma pequena luz, do tamanho de um inseto, então eu maravilhado decidi ir até a luz. Aos poucos ela ia aumentando, e ela formava a silhueta de uma pessoa. Quanto mais eu me aproximava mais era nítida as características desta pessoa. É uma garota de cabelos loiros, com olhos calmos e impactante, possuí um sorriso lindo e memorável, lábios finos e macios, e um nariz arrebitado maravilhoso, dona de um corpo belo e com lindas curvas. Ela estava usando um vestido curto e branco. Ela olha para mim e me dá um lindo sorriso, extende a sua mão e diz:
" Vem, vamos conhecer o mundo juntos. Não tenha medo dele."
Não penso duas vezes, pego na mão dela e ela me puxa para fora do túnel. Ao sair do túnel, sou recebido pelo calor do sol, que aquece a minha pele de um jeito bom. Percebo que em frente ao túnel tem um campo de girassol e ela me leva até ele. Chegando lá ela me olha e diz:
" Não é lindo meu amor."
E eu respondo.
" Sim, é maravilhoso."
Depois, uma pequena ventania atinge o meu rosto em cheio, deixando os meus cabelos literalmente em pé. Então percebo que ela começa a rir, noto que a risada dela é totalmente diferente das outras, é contagiante e memorável, e acabo amando essa risada. Então não me aguento e começo a rir com ela. Depois dessa crise de risos, ela ajeita o meu cabelo, e me dá um beijo na boca. Ela afasta o seu rosto do meu e me olha, eu respondo o beijo dela com outro.
Ela então pega a minha mão e me leva até uma floresta que fica ao lado dos campos de girassol. Vamos adentrando aos poucos na floresta, escuto som de passarinhos no fundo. Andamos mais um pouco, e ela para e olha para mim e diz:
" Tá escutando meu bem?"
E eu respondo:
"Sim estou, barulho de água escorrendo."
E ela aperta mais forte a minha mão e diz:
"Vem amor."
Então eu a sigo, quanto mais nos aproximamos mais forte fica o barulho de água escorrendo.
Então me deparo com uma imensa cachoeira, essa cachoeira possuí uma água azul e cristalina. Então ela decide ir nadar na cachoeira, ela começa a retirar o seu vestido. Quando eu percebo que ela estava tirando a roupa eu me viro, e ela nota a minha virada. Ela vai até mim, toca no meu ombro e diz:
" Não precisa se virar amor, não tenho vergonha de ser observada por você."
Então eu me viro e ela continua retirando a roupa. O corpo dela é cheio de belas curvas, os seios são lindos e perfeitos, como o resto do corpo dela.
Depois de ficar totalmente despida, ela se joga para dentro da água, e lá dentro ela diz:
" Vem meu amor, vai me deixar sozinha aqui?"
E eu respondo:
" Nunca minha vida"
Então começo a tirar a minha roupa, retiro a minha bermuda branca, depois a minha camisa preta com detalhes brancos, e por último o meu óculos. E em seguida me jogo na água.
Ela vem até mim, enrola os seus braços ao redor do meu pescoço e em seguida me beija. E continuamos nos beijando durante uns 5 minutos, quando terminamos eu olho para ela e digo:
" Eu te amo."
E ela responde:
"Eu também te amo."
E me dá mais um beijo. Se passa 1 hora e continuamos na cachoeira, eu olho para ela e digo:
"Amor, estou com fome. Vamos sair e ir em busca de algo para comer."
E ela responde:
"Tudo bem amor, eu sei onde fica um pé de manga. Vem."
Saímos da cachoeira e nos vestimos, depois ela pega na minha mão e me guia até o pé de manga. O pé de manga fica no topo de uma colina, e a partir desta colina dá para ver o campo de girassol.
Chegamos no pé de manga, pegamos algumas mangas que estava no chão e nos apoiamos na árvore. E ficamos lá, comendo manga e observando o por do sol. E então chega o anoitecer, o céu todo estrelado e a lua estava linda e gigante, rodeada de estrelas.
Ela então deita a sua cabeça em meu peito, e eu respondo colocando o meu braço no ombro dela. E nós dois ficamos ali, juntos, observando aquele céu estrelado até cairmos no sono.
O amanhecer não foi como eu esperava, o túnel percebeu que eu fui embora. Ele então começa a sugar tudo como se fosse um aspirador de pó. Eu acordo sendo puxado e ela levanta rapidamente e segura uma mão no pé de manga e a outra a minha mão. Eu seguro a mão dela com toda força que possuo, mas isso não foi o suficiente. O túnel começa a ficar mais insistente e mais forte, ele então tem sucesso e eu sou sugado de volta para o túnel. Vou até o final dele, onde foi selado e tinha uma imensa parede de metal. Quando chego lá, noto que minha amada já estava lá.
Começo a bater na parede de metal com todas as minhas forças, mas não adianta. Então meus olhos começa a derramar lágrimas e eu digo:
"MEU AMOR, NÃO CONSIGO SAIR. EU NÃO QUERO TE ABANDONAR, EU NÃO QUERO FICAR NESTE TÚNEL ESCURO E SOLITÁRIO. EU NÃO QUERO FICAR LONGE DE VOCÊ.
E ela me responde com lágrimas nos olhos:
"Tudo bem meu amor, você não está me abandonando. Eu sei que eu vou te tirar deste túnel, chegará o dia em que nos reencontraremos meu amor, e vamos ficar juntos para sempre. Até lá, aguente firme meu branquelo."
Ela então se afasta e vai embora. Eu sei que ela não foi embora, ela está lá fora, perto da saída do túnel, me esperando.
1 note · View note