#espero que gostem & ouçam a playlist
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no coração de @lyricityhq , onde mistério e legado se entrelaçam , devryk von gœthe está em busca de conexões que desafiem e moldem sua existência . se você está pronto para se envolver , este é o seu convite para fazer parte da história de devryk . explore os laços que ele procura , se algo chamar sua atenção , não perca tempo , mande uma mensagem ou aplique já !! clique aqui para ouvir a playlist ;D
⠀⠀⠀⠀˗ˏˋ|The Black Cat’s Call: Seeking Shadows and Allies|ˎˊ˗
where did you sleep last night - nirvana ( cover ) : é um amigo de longa data de devryk, alguém que compartilha da mesma melancolia e desprezo pelas pretensões da sociedade. eles se conheceram na adolescência, quando devryk procurava refúgio fora da casa da família. ele também lida com a escuridão de seu passado, é a personificação do " amigo de bar " — leal, confiável e sempre pronto para uma conversa sincera e profunda. [ +28 anos ]
fake plastic trees - radiohead : é um músico fracassado que nunca conseguiu alcançar a fama que desejava, mas que encontrou um lar no rock & clover pub. ele toca lá todas as sextas-feiras, atraindo uma pequena, mas fiel plateia. devryk e ele compartilham uma conexão através de sua apreciação pela música e uma compreensão tácita das falhas e frustrações da vida. ele frequentemente serve de lembrete para devryk do que poderia ter sido sua vida, caso tivesse seguido o caminho da música. [ +32 anos ]
smells like teen spirit - nirvana : é ume tatuadore local que tem um queda por tudo que é sombrio e alternativo, o que ê aproximou de devryk. eles se conhecem desde os tempos de escola e compartilham uma atração mútua pela estética grunge e pelo desencanto com o mundo ao redor. elu é uma das poucas pessoas que pode desafiar devryk de maneira direta, questionando suas decisões sem medo de represálias. [ +27 anos , ela /delu ]
the man who sold the world - david bowie ( cover por nirvana ) : é o bartender principal do rock & clover pub, alguém que devryk confia implicitamente para manter o local funcionando sem problemas. ele é um homem de poucas palavras, mas com uma presença tranquila e estabilizadora que contrasta com a natureza mais tempestuosa de eevryk. ele vê o pub como um refúgio para aqueles que a sociedade esqueceu, e essa filosofia está alinhada com o que devryk também valoriza. [ +30 anos ]
zombie - the cranberries : é a garçonete no rock & clover pub, com uma atitude rebelde e uma predileção por música punk e grunge. ela foi contratada por devryk por sua eficiência e porque não se impressiona com o legado aristocrático dos von gœthe. ela é ferozmente independente e não tem medo de falar o que pensa, o que cria uma dinâmica interessante com devryk, que é geralmente taciturno. ela pode ser uma das poucas pessoas que consegue arrancar um sorriso de devryk com seu sarcasmo afiado. [ +26 anos ]
heart-shaped box - nirvana : é o segurança do pub, um homem com um passado nebuloso e um olhar duro. ele foi apelidado de " fingers " por sua destreza em resolver problemas de maneira ... eficiente. devryk e ele compartilham um respeito silencioso um pelo outro, com devryk apreciando a maneira como ele mantém o pub seguro. embora não sejam exatamente amigos, há uma lealdade mútua. ele também pode oferecer conselhos a devryk sobre como lidar com certas situações, especialmente aquelas que envolvem ameaças externas ao pub. [ +34 anos ]
come as you are - nirvana : é o mecânico sênior na dev autocare, um veterano da indústria que trabalhou com o antigo dono da oficina antes de devryk assumir. ele é um homem sábio, que prefere deixar suas mãos falarem através do trabalho. ele vê em devryk um jovem com potencial, mas também reconhece a melancolia que o consome. ele atua como uma figura paternalista para devryk, oferecendo orientação tanto no trabalho quanto em questões pessoais. sua presença é uma âncora para devryk. [ +45 anos ]
gold on the ceiling - the black keys : é a gerente administrativa da dev autocare, responsável por lidar com os clientes e manter os negócios em ordem. ela é eficiente, organizada e não tem medo de colocar devryk na linha quando ele se distrai com seus próprios pensamentos. ela tem uma personalidade vibrante que contrasta com a melancolia de devryk, criando uma dinâmica interessante entre os dois. embora eles discutam ocasionalmente, há uma profunda confiança mútua. [ +29 anos ]
lonely boy - the black keys : é o mais jovem dos mecânicos, um aprendiz cheio de energia e entusiasmo. devryk vê nele uma versão mais jovem de si mesmo, antes de a vida ter endurecido seu coração. ele idolatra devryk, vendo-o como um mentor, embora devryk esteja relutante em assumir esse papel. com o tempo, a relação deles pode crescer, com devryk percebendo que ajudar ele a encontrar seu caminho pode ser uma forma de redenção pessoal. [ +22 anos ]
lover, you should've come over - jeff buckley : é a mulher que partiu o coração de devryk. eles se conheceram na adolescência, e ela foi o primeiro e único grande amor dele. sua história foi interrompida bruscamente quando ela engravidou e os pais dele, querendo evitar um escândalo, mandou ela e a família para longe com dinheiro e ordes precisas. anos depois, ela retorna a lyri com segredos que podem mudar tudo, inclusive uma criança que devryk não sabia que existia. a conexão entre eles é carregada de emoção, arrependimento e uma paixão inegável. [ 30-33 anos , muitos enredos e possibilidades, *crucial* ]
creep - radiohead : é um ex-amigo de devryk que se afastou após um desentendimento grave relacionado ao passado turbulento de ambos. eles cresceram juntos e, por um tempo, foram inseparáveis. no entanto, uma traição não esclarecida destruiu a amizade deles, transformando ele em alguém que guarda rancor profundo. agora, ele é um cliente frequente do pub, mas o clima entre os dois é sempre tenso. [ +31 anos ]
take me out - franz ferdinand : é uma jornalista local que frequentemente escreve artigos mordazes sobre as famílias aristocráticas de lyri, e devryk se tornou um de seus alvos favoritos. ela o vê como o típico herdeiro privilegiado e não acredita que ele seja capaz de gerenciar um negócio ou entender as lutas da "gente comum". a animosidade entre os dois é palpável, com ela não perdendo nenhuma oportunidade de desmerecer devryk em seus artigos, o que gera uma tensão constante entre eles. [ +29 anos ]
black - pearl jam : é um empresário local que cresceu ressentindo os von gœthe, especialmente devryk, devido à antiga rivalidade entre suas famílias. ele vê devryk como alguém que teve tudo de bandeja, sem nunca ter que lutar por nada. ele está constantemente tentando minar os negócios de devryk, especialmente o rock & clover pub, usando sua influência para atrair clientes e sabotar eventos. a inimizade entre eles é amarga, com ele não perdendo a chance de provocar ou humilhar devryk em público. [ +35 anos ]
seven nation army - the white stripes : é um antigo colega de escola de devryk, alguém que sempre o invejou por seu nome e legado. agora, como policial local, ele usa sua posição para implicar devryk em problemas legais, seja através de multas injustas ou investigações infundadas. ele vê devryk como um "garoto rico" que merece ser derrubado alguns degraus. a inimizade é sustentada por anos de ressentimento e competição, com ele tentando desesperadamente manchar a reputação de devryk. [ +30 anos ]
rebel girl - bikini kill : é uma musicista punk que se apresenta no rock & clover pub. ela é selvagem, destemida, e atrai devryk com sua energia e atitude irreverente. o romance entre eles é elétrico e indomável, com ambos desafiando as convenções e curtindo o momento sem expectativas ou compromissos. embora seja claro para ambos que o relacionamento é puramente casual, a intensidade de seus encontros cria uma atmosfera onde qualquer coisa parece possível, mesmo que apenas por uma noite. [ +28 anos ]
do i wanna know ? - arctic monkeys : é uma artista de rua que vive em lyri há alguns meses. ela e devryk têm uma conexão que é ao mesmo tempo provocante e enigmática, com encontros esporádicos que ocorrem após noites longas e bebidas. eles nunca discutem o futuro ou o passado, e o relacionamento deles permanece um mistério para os dois. a relação é mantida na superfície, sem profundidade emocional, mas com uma tensão subjacente que poderia explodir a qualquer momento, resultando em um término abrupto ou em uma conexão mais complexa. [ +28 anos ]
sex on fire - kings of leon : é uma bartender em um pub vizinho ao rock & clover, conhecida por sua atitude ousada e charme irresistível. ela e devryk se envolvem em um caso intenso, alimentado por química física e atração mútua. embora a conexão deles seja principalmente física, há momentos em que ambos revelam partes vulneráveis de si mesmos, criando uma dinâmica de "amigos com benefícios" que ocasionalmente ameaça se transformar em algo mais, mas sempre recua para a zona de conforto de um lance casual. [ +28 anos ]
#𝖉𝗲𝘃𝗿𝘆𝗸 𝖛𝗼𝗻 𝖌œ𝘁𝗵𝗲 ⎯⎯⎯⎯ lovers and outlaws ;#wanted connections#rp br#krp br#lista de conexões desejadas + vaga de emprego + plot#dm aberta e ask funcionando ;D#espero que gostem & ouçam a playlist
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#Emotober dia 4 #SEXTOU com MUITO emo :-:
Oiii genti como vão todes nessa sexta?
entãooooooooooooooo................... eu decidi trazer toda sexta uma playlistzinha diferente mesclando todos os subgeneros do emo e comentar sobre algumas musiquinhas em especifico… espero que gostem e ouçam em seu fim de semanazinho!
(link da playlist ta nessa foto)
Cap'n Jazz tem um perfil sonoro beeemm distinto (e divertido!) essas guitarras arrojadas e métrica por todo canto junto com o vocal… ahmm abstrato dão vida a uma identidade sonora muito divertida (e rápida!) e incorporando até outros elementos do math rock (e isso é conversa pra outra hora) , ela também influenciou outras bandas que viriam a seguir. (como Algernon Cadwallader e Braid por exemplo!)
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ambas "back and to the left" e Texas is The Reason são tiradas de uma teoria da conspiração sobre o assassinato de John F. Kennedy, que sugere que o presidente foi morto em um complô organizado pelos democratas do Texas para dar a Lyndon B. Johnson o controle da Casa Branca. Eles foram importantissimos nessa ponte entre o post-hardcore e emo, fazendo muito sucesso mesmo tendo durado tão pouco, e é meio dificil não achar legal.
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Thrice é uma banda de música punk melódica hardcore. Imagino você lendo isso "Nossa Madê nenhuma dessas palavras tão na bíblia" e é, ok, eu concordo. mas ultimamente eles são uma banda de bem, rock eu acho, tudo, eles tem de tudo na discografia e esse álbum (de qual essa música pegou o nome) em especifico The Artist in the Ambulance fez muito sucesso, (é mto bom msm vou trazer aqui) e também foi o primeiro da banda em uma major label, o que além de garantir uma turnê com o the Used com certeza contribuiu com a graaande produção do próximo álbum Vheissu o qual o titulo foi tirado do livro V. de Thomas Pynchon.
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se você gosta de guitarras (como eu) não tem erro com title fight. instantaneamente reconhecivel a infâme title fight era uma banda de Kingston Pensilvânia, Eles lançaram três álbuns de estúdio - Shed (2011), Floral Green (2012) e Hyperview (2015) e apesar de não anunciado a banda está em hiato desde 2018. com suas guitarras absolutamente estridentes vocais carregados de emoção e sua discografia quase imáculavel ela não-tão-recentemente alcançou status de (imagem)
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The Hotelier, uma banda de extrema importância, pro gênero emo e todos seus outros subgêneros. Home Like NoPlace is There, é com certeza, um dos álbuns essenciais do emo. E conseguimos ver até sem entender bem ou não de musica, ou de emo, ou qualquer coisa, tem algo aqui, com toda certeza, e não pra menos após o lançamento do álbum, o vocalista Christian Holden declarou em uma postagem no blog do Tumblr (kkkk) da banda que “Nosso novo álbum trata de coisas realmente sombrias. Então, para todos os meus amigos taciturnos e levemente danificados, tenham um álbum feliz ou Rugrats in Paris por perto. Em parte, trata-se de minha experiência com amigos e entes queridos nos últimos três anos, que foram muito complicados, tóxicos e abusivos. Mas o que está por trás disso é muito sobre a desconstrução do eu para o crescimento e a transformação pessoal. Espero que ele ajude você a viver e tal. Aparentemente, agora somos emo”. 1
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e para fechar com chave de ouro…
HÁAAAA TE PEGUEI NÉ??
emo coreano??? que
emo e sim, shoegaze coreano, Parannoul é um artista coreano de majoritariamente shoegaze. E com uma discografia até já recentemente cheia, ele é famoso por combinar essas melodias etéreas, piano, emoção, guitarras, com o mais gostoso noise..... ou rúido para os mais leigos. Ele lançou seus primeiros dois álbuns pelo Bandcamp. e alcançou certa fama por lá e no Rate Your music e urgh sim, no Reddit. e mais impressionantemente (e muito foda) ele participou do álbum Downfall of the Neon Youth com Asian Glow e sonhos tomam conta (artista brasileira porra!!) não vou entrar muito em detalhes pois acho que essa música já faz isso por sí só, não acha?
genteee é isto, espero muito que tenham gostado, por favor me mandem mensagem caso queiram conversar sobre certa música ou só que seja falar um oi !!
beijinhus
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Promise
Titulo: Promise (Versão II) Personagens: Jeongguk, OC Gênero: fluffy, angst Palavras: 6.669 Nota da autora: Oi, como falei antes, aqui tá a versão II. “Por*a, o Jeongguk de novo?” É, desculpa, isso acontece sem que eu perceba, ele simplesmente acontece em mim. Enfim, tamo aí pra isso. O aviso é o mesmo da outra. Ela foi inspirada parcialmente em Promise do EXO, que tá na playlist caso alguém queira ouvir, pra dar um climão. Muito obrigada a todos que lerem, isso aqui é realmente muito importante pra mim. Então, muito, muito obrigada mesmo. Espero que gostem e estejam com os dois lencinhos ao lado! :)
(ah, e tem um tempinho que eu tô trabalhando em ideias pra uma Extended Version com mais detalhes, mais histórias, mais pra mostrar. Vamos ver no que vai dar, mas se der certo eu solto aqui!)
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Nada é para sempre. Não importa o quanto você se esforce, dê o seu melhor, faça o que julga impossível para evitar; o fim sempre chega para tudo.
Pode demorar ou não, e às vezes aparenta ser cedo demais, mas sempre chega na hora em que tem que acontecer.
Naquele dia, Jeongguk achou que era o fim deles.
A dança era sua vida, e lembrava-se de sua garota em todos os momentos que envolviam isso. O dia da audição, o primeiro dia de aula e todos os que se seguiram, o teste final e o convite para a companhia... Todas as coreografias deles; ele se lembrava de cada uma, cada ensaio, cada apresentação, cada detalhe.
Lembrava-se do brilho nos olhos dela, o sorriso estampando seu rosto e também do nervosismo que ela sentia, o qual ele ajudava a acalmar mantendo-a em seus braços.
Ela era tudo para ele. A melhor definição para: casa, amizade, parceria, amor, felicidade e, obviamente, dança. Além de, é claro, promessa.
Se conheceram antes do ano letivo começar, no dia do processo seletivo, aos 14 anos. Ela andava de um lado para o outro, tirando o que ainda restava do esmalte nas próprias unhas e mordendo o lábio quando ele chegara. Por dentro Jeongguk estava tão ansioso quanto aquela garota, mas dava seu melhor para disfarçar. Ela não, não conseguia. Ele nunca entendeu o que acontecera naquele momento, sentira que precisava ajudar de alguma maneira. Não, ele queria ajudar. Mal a conhecia e já se preocupava com ela. Aproximou-se da garota lentamente para não assustá-la e tocou-lhe o ombro.
“Oi.” Falou, com um sorriso sutil nos lábios.
“Oi.” Ela respondera, notavelmente tensa.
“Você também veio pra audição?” Ele quis saber, mesmo que aquilo fosse óbvio. Ela assentiu devagar e olhou para trás, para a porta que os separava de quem quer que já estivesse dançando na outra sala. “Ei,” Chamou, logo obtendo a atenção dela outra vez. “Não precisa ficar nervosa. Você parece ter ensaiado bastante pra isso.” Ela esboçou um sorriso, concordando sutilmente. Jeongguk cutucou o braço dela e sorriu amigavelmente. “Vai se sair bem, sei disso. Mostre a eles quem você é e o que sabe, e vai ser perfeita.”
“Como você tem tanta certe..?” Ela começou, mas foi interrompida pelo som da porta sendo aberta. Ambos olharam naquela direção e ouviram uma senhora chamar por uma garota, mas não qualquer garota. Era a vez dela.
Seus olhares se encontraram mais uma vez e ele notou o quanto ela havia empalidecido de um segundo para o outro, o sorriso de instantes atrás desaparecendo de seu rosto.
“Simplesmente sei.” Ele teria respondido, mas ela se apressou em pegar sua mochila e seguir em direção à sala, parando apenas para agradecer e sussurrar para ele que a desejasse sorte. “Você não vai precisar.” Sussurrou de volta, mas ela não ouviu.
Não sabia de onde todas aquelas palavras haviam saído, nem a coragem para se aproximar dela tão facilmente. Jeongguk era absurdamente tímido.
Simplesmente acontecera.
Ele nem a conhecia, sabia apenas o seu nome, mas sentia que, das catorze vagas para alunos novos, uma seria dela.
Torcia pela garota que acabara de conhecer.
E ele parecia estar certo em seu palpite quando, alguns minutos depois, ela saiu da sala com um sorriso em seu rosto. Ela acenou amigavelmente e baixou um pouco a cabeça, agradecendo. Ele acenou de volta e ela foi embora.
E então chamaram o nome dele.
Quase se atrasara no primeiro dia.
Subira as escadas correndo até a sala de dança no quinto andar, parando apenas na porta para acalmar a respiração. Bateu suavemente e entrou.
O professor de dança contemporânea entrara na sala havia pouco tempo e o recebeu com um sorriso sutil e um aviso para que tentasse não se atrasar novamente.
Jeongguk deixou suas coisas no canto da sala junto às dos demais e assistiu à aula atentamente, maravilhado com cada momento.
Teve a impressão de vê-la dançando algumas fileiras à frente, mas só confirmou suas suspeitas quando a encontrou saindo da sala alguns instantes após o término da aula.
“Eu disse que você conseguiria.” Ele falou, sorrindo e vendo-a sorrir de volta.
“Bom dia, pessoal” O professor dissera ao entrar na sala de dança.
“Bom dia” Os alunos responderam em uníssono, posicionando-se em seus lugares. Já era quase metade do segundo semestre e todos já estavam adaptados aos padrões do novo professor, apesar de que, quando estava de mal humor, ele não era tão legal quanto o professor anterior.
“Eu tenho uma ótima novidade para vocês.” Ele se encaminhou até o meio, ficando de frente para todos. “Ao final do último ano, todos os alunos fazem apresentações de dança, como um teste final, através do qual diversas companhias escolhem seus novos dançarinos. Como vocês ainda são do primeiro ano, eu resolvi dar um trabalho, como uma espécie de preparação, para o teste final que vocês farão em dois anos.” Os alunos riram brevemente, assim como o professor, que logo continuou: “Mas, já que este ainda é o primeiro ano de vocês, eu vou dar um bônus: vocês farão esse trabalho em duplas. Mais precisamente em casais.”
Alguns alunos olharam ao redor, procurando por alguém com quem dançar. Na segunda fileira, os dois amigos se entreolharam com sorrisos sutis em seus lábios, já animados com a possibilidade de dançarem juntos.
“Minha única exigência é:” O professor continuou, reobtendo a atenção de todos. “Eu escolho as duplas.”
“Ah não…” Ela sussurrou e olhou para o amigo ao seu lado, que esboçava uma careta triste.
O professor se apressou em caminhar entre os alunos, misturando-os e formando os casais mais improváveis, e então olhou para os dois amigos. Eles nem perceberam o momento exato em que deram as mãos. O professor soltou um suspiro e olhou para as garotas que ainda sobravam, logo voltando a olhar para os dois. Um sorriso sutil surgiu em seus lábios antes que ele anunciasse:
“Vocês dois podem fazer juntos.”
A mãe de Jeongguk perguntara o motivo de os dois estarem sorrindo tanto quando foram ensaiar na casa dele.
“Nós vamos dançar juntos, eomma.” Ele disse, mal conseguindo conter sua ansiedade. “Vai ser ótimo!”
Ironicamente, a princípio, não fora.
Perderam umas boas duas horas discutindo sobre o que fazer, ambos se estressaram e ela quase fora embora da casa dele. Ele queria algo mais agitado e divertido para todos ficarem boquiabertos; ela, algo calmo e sentimental, tocante, que fizesse com que todos se esquecessem de tudo enquanto os assistissem. Simplesmente não conseguiam chegar num acordo sobre o que fazer.
Só quando a mãe dele se sentara entre eles no sofá foi que conseguiram se entender.
“Não adianta discutir, só torna tudo desgastante para vocês.” Ela dissera, obtendo a atenção dos dois amigos. “Ouçam o que o outro tem a dizer sobre novas ideias; é um ótimo começo. E, mais do que tudo, vocês precisam confiar um no outro. Que tal tentarem algo diferente das ideias que já tiveram?”
As palavras dela faziam todo o sentido. Sorriram um para o outro e recomeçaram tudo do zero, desta vez mais abertos a ideias diferentes e acabaram por decidir uma coreografia forte, marcante e bem sincronizada, para que a plateia toda se lembrasse deles.
Começaram a pensar na coreografia pouco depois e, ao tentar fazer um giro, ela quase caíra. Jeongguk se apressou em segurá-la pela cintura, impedindo sua queda. A garota suspirou, surpresa, e o agradeceu.
“Não precisa agradecer.” Ele rira, ainda sem soltá-la. Lembrara das palavras que a mãe dissera mais cedo sobre confiança; e foi por isso que acrescentara à frase: “Eu nunca vou te deixar cair.”
Tornaram-se amigos inseparáveis; do tipo de amizade verdadeiramente inabalável. Conheciam-se há dois anos, mas o sentimento fazia parecer que eram dezesseis, assim como suas idades.
Passaram por tantas coisas juntos que também só reforçavam aquele sentimento. Obviamente ele não se esquecera da promessa que fizeram no final do segundo ano na escola de dança. Pelo contrário, lembrava-se dela todos os dias.
A lembrança surgia em sua memória sempre que ele olhava nos olhos dela. A confiança que ela depositara nele a partir daquele momento, a sensação dos próprios lábios na mão dela, e dos dela na dele quando selaram o compromisso.
“Nunca vou te deixar.” Eles disseram juntos. “É uma promessa.”
Se alguém um dia perguntasse, nenhum deles saberia exatamente como explicar.
Não se deram conta do que estava acontecendo.
Jeongguk adorava a maneira como ela sempre o abraçava ao final de cada apresentação, a sensação era indescritível. Era tão grato por tê-la conhecido, por tê-la ao seu lado.
Guardara aquele sentimento claro em sua memória. Nunca se esqueceria dele, nem da maneira como ela o fazia se sentir. Queria fazê-la tão feliz quanto se sentia. Nunca a deixaria.
Ela passara a simplesmente amar cada detalhe dele. As caretas e danças engraçadas que Jeongguk fazia. As brincadeiras e a expressão em seu rosto quando queria muito algo, incluindo o biquinho fofo. Os defeitos e o perfeccionismo dele com cada detalhe de cada coreografia. O jeito desajeitado e o tom rosado que tomava conta de suas bochechas sempre que ele ficava com vergonha. Tudo.
“Como foi que eu consegui você?” Ele se perguntava todas as noites antes de dormir quando olhava o quadro com uma foto que tiraram juntos no final do primeiro semestre do último ano.
“Parabéns!” Ela praticamente gritou assim que o viu e foi correndo até ele.
“Aigo…” Respondeu, claramente ansioso. “Deixa isso pra depois da apresentação. É muito importante para nos distrairmos agora…”
“Mas é o seu aniversário, você deveria estar feliz...”
“Eu sei. E estou. Não é todo dia que se faz dezessete anos…” A mão dela alcançou o rosto dele, num carinho suave que o fez sorrir brevemente. “Mas é a última apresentação antes do teste final. Você sabe o que tudo isso significa…”
Ela assentiu. Claro que sabia. Uma boa avaliação era praticamente uma entrada garantida para alguma companhia. Quanto melhor fossem, maiores as suas chances.
“Não sei o que está acontecendo. Eu nunca fico tão nervoso assim.” Jeongguk emendou.
“Ei, tá tudo bem.” Tomou-o pela mão e o levou até um pequeno sofá no corredor. “Eu sei como é ficar desse jeito, e você sempre me ajuda, né?” O garoto assentiu, com um sorriso sutil nos lábios graças ao carinho que ela fazia em suas mãos. “Acho que é a minha vez de cuidar de você.”
“Mas…” Ele quis começar, mas logo foi interrompido.
“Sem essa. Vem aqui.” Ela abriu os braços e o abraçou, tão confortavelmente quanto ele sempre fazia. Ficaram daquele jeito por alguns minutos, até que a respiração dele se tornou calma como era de costume. Ainda sem olhá-lo, a garota continuou: “Você ensaiou bastante, sabe todos os passos sem nem precisar pensar. Vai ser perfeito mesmo que você não queira.”
O garoto riu e olhou para ela, a expressão em seu rosto bem mais suave do que instantes antes.
“Já vi uma cena parecida com essa…”
“Claro que viu, foi tudo graças à você.” Ela sorriu e, novamente, sua mão foi até a bochecha dele, fazendo carinho com cuidado. “Se sente melhor?”
Jeongguk soltou um suspiro e concordou. As palavras dela lhe deram a força que precisava, assim como as dele fizeram o mesmo anos antes.
“Ótimo. Vá se arrumar.” A garota mandou em tom brincalhão, piscando para ele em seguida. “Você tem pessoas pra impressionar.”
Estavam sentados lado a lado num estreito banco de madeira próximo à coxia, esperando a apresentação atual acabar. Depois daquela teria outra, a de dois garotos, e então seria a vez deles. A tão esperada apresentação final chegara.
Vestiam casacos grossos e longos devido ao frio do inverno, o que não o ajudava a manter a calma. Ela mexia a perna nervosamente enquanto ele brincava com os próprios dedos, mordendo o lábio inconscientemente.
Era de costume que Jeongguk a ajudasse a se acalmar, mesmo que ela nem precisasse falar nada sobre isso, e o fato de ele ainda não tê-lo feito a deixou um pouco perdida. Olhou para ele, prestes a pedir um abraço, calmante como só os deles eram, quando notou. Estava praticamente estampado no rosto dele e ela se odiou por não ter notado antes. Respirou fundo, procurando normalizar os batimentos do próprio coração, virou-se para ele e abriu os braços, puxando-o para um abraço apertado em seguida.
“Ei…” Ela sussurrou próximo ao ouvido dele enquanto sentia os braços fortes do melhor amigo envolverem sua cintura. Ele soltou um longo suspiro, apoiando a cabeça no ombro dela. “Vai dar tudo certo.” A garota continuou, acariciando os cabelos dele com cuidado e olhando-o logo depois. Seus rostos estavam bem próximos, perigosamente próximos ao ver dele, e só o sorriso sutil dela já o fazia se sentir melhor. “Nós vamos conseguir. Juntos.”
“Juntos.” Jeongguk repetiu, com um sorriso iluminando seu rosto.
Ficaram ali por alguns instantes e então a apresentação chegou ao fim, com a seguinte começando logo depois. Os dois sabiam o que aquilo significava. Seriam os próximos.
Uma expressão levemente preocupada tomou conta do rosto dela outra vez, o nervosismo claramente notável em seus olhos.
“Calma.” Ele disse, puxando-a para outro abraço. “Respira fundo.” Instruiu e ela obedeceu. “Se sente melhor?” Ela assentiu. “Vai dar tudo certo.” Jeongguk repetiu, enquanto ela assentia novamente contra o seu peito.
Então ela endireitou a postura e se levantou rapidamente, estendendo uma mão para ele, a qual ele segurou.
“Vamos. Temos que fazer aquecimento antes de subirmos lá.” Um sorriso surgiu no rosto dela e completou: “Vai ser perfeito.”
Minutos depois ele já estava próximo à entrada do palco, escondido pela coxia vermelha enquanto o diretor os apresentava. Então o senhor saiu de cena e Jeongguk entrou, o holofote azul logo o iluminando e indicando o início da apresentação.
Tinham decidido fazer sua última apresentação na escola de dança da maneira como ela quisera fazer a primeira. Mostrar mais do que só dança; mostrar sentimento, e mexer com o público. Deixá-los emocionados.
Ouviu a música começando, calma e lenta, e olhou para a direita, na direção em que sabia que ela estaria. E lá estava a sua garota.
“Linda…” Jeongguk pensou quando a viu entrar em cena, descalça assim como ele para demonstrar o sentimento e a vulnerabilidade da coreografia. Seu coração acelerou. Ainda não a tinha visto com o vestido da apresentação. Obviamente sua concentração o impedira, mas quase rira ao lembrar que ela preferira assim, para evitar qualquer tipo de azar que pudesse trazer, mesmo não sendo um vestido de casamento. A cor fora o único detalhe que ela lhe dera.
O vestido que ela usava combinava com a camisa dele, ambos num tom suave de azul à luz do holofote, mas ele sabia que o vestido dela era tão branco quanto o de uma noiva.
Agradeceram ao público e saíram do palco, com sorrisos estampando seus rostos. Tinha dado tudo certo, afinal. Mais que certo; perfeito, como ela dissera.
Pararam atrás da coxia e Jeongguk a puxou para um abraço apertado, girando-a em seguida.
“Yah!” Ela riu enquanto era colocada no chão outra vez. “Você foi incrível!”
“Aigo…” Ele respondeu, com as bochechas assumindo um tom levemente rosado. “Nós dois fomos incríveis…”
Sorriram um para o outro e seguiram de mãos dadas para o local onde haviam deixado seus casacos, já que o vento frio e suave que entrava pela janela era um mal necessário ali nos bastidores.
Sentaram-se naquele mesmo banco e começaram a arrumar suas próprias coisas, esperando que todas as apresentações acabassem. Felizmente, houveram só mais duas. Assim que o público começou a sair do teatro, alguns representantes de companhias de dança começaram a aparecer por ali, acompanhados do diretor, e todos os dançarinos pararam o que estavam fazendo para observá-los.
Pouco a pouco, alguns deles foram se encaminhando em direção aos dançarinos, e Jeongguk ofereceu a mão a ela, que aceitou, apertando-a um pouco. Os dois amigos se entreolharam, ambos tentando conter o próprio nervosismo e o do outro. Ele passou o braço pelos ombros da melhor amiga, puxando-a para perto enquanto observavam todos os representantes se distanciarem do diretor. A garota escondeu o rosto contra o pescoço dele, que suspirou um pouco decepcionado.
Ficaram daquela maneira por alguns instantes até que ela, de certa forma conformada, levantou o rosto e olhou por cima do ombro dele.
“Ei…” Ela sussurrou, tão baixo que só ele ouvira.
“O que?” Jeongguk perguntou, momentaneamente confuso.
“Eles estão vindo aqui, olha!”
Olhando na mesma direção que ela, ele viu um senhor e uma senhora, ambos com pranchetas nas mãos, se encaminhando na direção deles.
“Boa noite.” Os dois cumprimentaram em uníssono e os dois amigos responderam, curvando-se em sinal de respeito.
“Vocês foram incríveis hoje, eu fiquei emocionada.” A senhora completou e os dois amigos sorriram um para o outro, agradecendo em seguida.
“E devo dizer que vocês dois também são ótimos dançarinos.” Disse o senhor. “Acredito que vocês saibam de onde nós dois somos.”
“Sim, senhor.” O garoto respondeu com um sorriso tímido. O logotipo impresso nos crachás de ambos respondia a pergunta; não que os dois amigos não soubessem a resposta. Eles eram da melhor companhia de dança de Seul.
“Ficamos muito felizes com isso.” Continuou a mulher. “Mas gostaríamos de saber se vocês aceitariam se juntar à nossa companhia?”
Por um momento os dois não tiveram reação. Olharam um para o outro, com sorrisos bobos no rosto.
“Seria uma honra.” A garota respondeu pelos dois, até porque a resposta era óbvia. Em seguida, o senhor deu a cada um deles um pequeno cartão e pediu que fossem àquele endereço na semana seguinte, para que pudessem tratar de tudo.
Os dois amigos se levantaram para, mais uma vez, agradecê-los pela oportunidade e se abraçaram apertado assim que os representantes da companhia foram embora.
“Yah!, nós conseguimos!” Jeongguk exclamou, segurando a garota em seus braços com firmeza e girando-a em seguida. Quando a colocou no chão novamente, puxou-a para perto outra vez e, sem que se desse conta, as palavras saíram de sua boca: “Eu te amo…”
“O que?” Ela perguntou, olhando-o incrédula mas sem que o sorriso saísse de seu rosto.
“Desculpa…” Ele começou, e então deixou escapar um suspiro suave, como um riso. “Eu te amo.” A expressão no rosto dela ainda era a mesma, mas o sorriso dela se tornou um pouco mais amplo.
“Como…” A garota começou, mas logo se interrompeu quando uma das mãos dele alcançou a dela e a guiou até o peito dele, posicionando-a onde ficava o seu coração. Ela podia sentir na palma da mão os batimentos cardíacos dele, calmos e rítmicos, assim como tudo o que ele fazia.
“Por favor, acredite em mim como você sempre fez... como você sempre faz…”
2
A luz do Sol entrava preguiçosamente por entre as cortinas que eram balançadas pela brisa suave daquela manhã de primavera. A janela, esquecida aberta na noite anterior, permitia que o doce aroma da cafeteira do outro lado da rua entrasse. Sobre eles apenas o lençol com o qual Jeongguk os cobrira cuidadosamente não muito cedo naquela madrugada.
Lentamente, lá fora, a cidade acordava para mais um dia. Lentamente, ali dentro, os braços dele apertavam a cintura dela sonolentamente, querendo, e ao mesmo tempo não querendo, acordar.
Soltou um riso fraco e abriu os olhos devagar, acostumando-se com a luminosidade. O rosto dela foi a primeira coisa que vira. A expressão suave como a luz que iluminava o quarto, pacífica, enquanto ela dormia. Um sorriso sutil em seus lábios. Ele adorava observá-la dormir, principalmente ali em seus braços. Resumia o mundo dele àquele espaço que os dois ocupavam. Afagou-lhe os cabelos cuidadosamente, chamando seu nome num sussurro e vendo-a se espreguiçar sonolentamente em seguida.
“Bom dia.” Ela disse, sorrindo.
“Bom dia, meu amor.” Respondeu, brincando com uma mecha do cabelo dela. “Dormiu bem?”
Ela soltou um suspiro suave e o abraçou, escondendo o próprio rosto contra o peito dele.
“Você sabe que sim…” Então sorriu e o olhou nos olhos. “Sempre durmo muito bem quando é com você…”
Jeongguk riu.
“Mas isso acontece todos os dias!”
“Exatamente.”
“Bobona.” Lentamente, aproximou seu rosto do dela e a deu um beijo calmo, como aquela manhã que começava da melhor maneira possível.
“Você acredita se eu contar que tive um sonho estranho e dormi bem?” Ela perguntou quando separaram o beijo, mas ainda mantendo suas testas encostadas uma na outra. O garoto a olhou, confuso, e ela continuou: “Esquisito, né?! Mas foi bem assim… Eu sonhei que você tinha que escolher entre mim e outra garota pra dançar com você, e você escolheu ela.”
“Jagiya!” Ele disse, rindo e a puxando para ainda mais perto, se é que isso era possível. “Nós dançamos juntos há seis anos… Por que eu escolheria outra dançarina?”
“Eu não sei… só foi estranho…” Ela fez um biquinho choroso, o qual Jeongguk só sentira pelo doce contato dos lábios dela contra sua pele. “Desculpa…” Então ela tentou se levantar, mas foi impedida pelas mãos dele que ainda seguravam a sua cintura possessivamente. As curvas do corpo dela que ele conhecia tão bem, e não só graças às danças que fizeram juntos, mas também a todos os abraços e momentos só deles dois.
"Yah, me deixa levantar..." Ele riu e a soltou, logo vendo a namorada se enrolar no lençol e sair da cama.
"Não precisa disso, linda… Não é como se eu nunca tivesse te visto assim, principalmente pela manhã.... Mas eu adoro esse seu vestido." Piscou para ela, que revirou os olhos, brincalhona, e fingiu que iria em direção ao banheiro. Então Jeongguk segurou o seu pulso, fazendo-a olhar em seus olhos.
"Ei… você é a única garota com quem eu danço, meu amor..."
Saíram de casa e passaram na cafeteria, pediram os cappuccinos costumeiros e seguiram o caminho até a companhia um pouco atrasados, andando pelas ruas apressados e de mãos dadas.
O dia parecia leve, naquele instante, mas os longos ensaios que o preencheriam seriam cansativos. Principalmente para ele, que sempre tinha os ensaios mais longos do que os dela. Pensando nisso, ela sugeriu:
“Que tal se nós voltássemos juntos para casa hoje?” Jeongguk franziu a testa, tentado a aceitar a proposta, mas logo se lembrando de que ela sempre saía mais cedo. “Não tem problema.” Ela assegurou, piscando para ele. “Eu posso ficar observando o seu ensaio enquanto te espero…”
“Mas vai demorar, amor…”
“Eu sei, e não me importo.” Respondeu, séria, mas rindo em seguida. “Quero aproveitar o máximo de tempo com você. Parece que o dia vai ser ótimo!”
“Aigo… Vai mesmo…” Ele riu e passou um braço pelos ombros dela, puxando-a para mais perto. “Você é linda, sabia?” As bochechas dela assumiram um tom rosado e Jeongguk a puxou para ainda mais perto. “É verdade. E não só por fora. Você é linda aqui e aqui também.” Ele completou, indicando a cabeça e o coração da namorada e fazendo-a corar ainda mais.
“Então eu posso ficar te esperando para nós voltarmos juntos?” Ela perguntou alguns instantes depois, quando já estavam quase no edifício da companhia.
“Claro que sim.”
“Ótimo para quem?” Era a melhor das perguntas naquele momento. O dia estava bom até uns quinze minutos depois que ela chegara na sala de ensaio dele. Mas já tinha uns bons dez minutos que tudo desandara e agora eles estavam num canto da sala de prática discutindo.
Jeongguk nem se lembrava mais porque eles estavam discutindo. Mas havia mágoa e raiva entre eles, as quais ele não sabia de onde haviam vindo. Assim como a dor nos olhos dela e… aquilo eram lágrimas?
O sorriso irônico no rosto dela era a prova do quanto estava magoada. Jeongguk se perguntava o que se passava na mente dela, e temia que ela estivesse pensando em terminar com ele. Aquele medo o inundara quando ela começara a lembrá-lo de tudo o que já haviam passado juntos, os momentos ruins, os bons e os perfeitos. A voz dela era baixa, a dor notável pelo seu tom. Não era difícil notar, principalmente com a expressão no rosto dela. Mas tudo ficou pior quando ela disse que, naquele momento, parecia que ele estava ignorando toda a história deles, incluindo a promessa.
“O que?”
Foi a pior coisa que ele já tinha ouvido.
Nada doía mais do que a sensação de que ela perdera a confiança nele.
Seu coração e sua mente se tornaram uma confusão de sentimentos e pensamentos. Jeongguk queria puxá-la para perto e abraçá-la apertado, dizer a ela que ele sentia muito, que as coisas entre eles continuariam a melhorar, como sempre, e que a briga deles seria esquecida em meio a toda a felicidade deles. Mas, de repente ele estava nervoso e com medo outra vez, e querendo segurar a mão dela e pedir que ela não o deixasse.
E foi então que tudo ficou pior.
Como se não houvesse momento mais inoportuno para aquilo, o coreógrafo se aproximou deles, com uma garota atrás de si. Tocou o ombro do garoto e falou:
“O ensaio já vai começar.” Ele deu um passo para o lado, permitindo que a dançarina se aproximasse. A menina deu um sorriso sutil, analisando-o da cabeça aos pés. “Essa é a garota com quem você vai dançar.”
Mas ele não tinha nem se tocado do que acontecia ali atrás dele. Estava todo focado na namorada, que o observava impassivelmente. Jeongguk nem dera atenção ao coreógrafo, que ficou estressado e repetiu o que acabara de dizer, dessa vez num tom mais alto.
Certo, conseguira a atenção dos dois, mas não da maneira focada que queria. O garoto simplesmente virara na direção dele rapidamente, concordando sem nem dar atenção ao que estava sendo tratado ali.
Quando voltou a encarar a namorada, ela o olhava incrédula; as sobrancelhas levantadas, os lábios um pouco separados e os braços cruzados.
Jeongguk estava prestes a perguntar a ela o que havia acontecido para que sua expressão houvesse mudado tanto quando ela levantou uma mão, silenciando-o.
“Não precisa dizer mais nada.” O rosto dele assumiu uma expressão confusa, mas ela apenas o deu um sorriso forçado, sem se importar em esconder o quão irritada estava. “Vai lá dançar com ela.”
Ele ainda estava tentando entender o que havia acontecido quando ela pegou a própria bolsa no canto da sala e saiu.
“Droga.” Os pensamentos dele não paravam, revivendo cautelosamente cada segundo dos últimos minutos. Soltou um suspiro longo ao perceber o que sua falta de atenção causara. “Eu aceitei dançar com outra garota…”
O garoto olhou ao redor e a primeira coisa que viu foi a dançarina.
“É tudo culpa dela.” Pensou, logo balançando a cabeça. Jeongguk sabia que não era. Queria que fosse, mas não era. Era dele.
Bravo consigo mesmo, se encaminhou até a porta, mas não antes que o coreógrafo reparasse.
“Onde você vai?” Perguntou. “O ensaio já vai começar.”
“Eu preciso ir atrás dela.” Se explicou, simplesmente, já com a mão na maçaneta da porta.
“Não!”
“Sim!” O garoto olhou indignado para o coreógrafo. Ele precisava entender. “Ela é minha namorada!”
“Mas o seu compromisso é com essa companhia. Você vai ficar.”
Aquilo era demais. Como ele não entendia?
De qualquer forma, não importava. Ele não dependia da permissão do coreógrafo para sair. Esperou apenas que ele se virasse e saiu correndo.
Pode vê-la já do outro lado da rua pela janela da escada, e se apressou para poder alcançá-la.
A viu de longe virar uma esquina, e entendeu para onde ela estava indo: para casa.
Continuou correndo. Não demoraria muito mais para chegar até ela se ambos mantivessem aquele ritmo.
Já era fim de tarde, a noite caindo lentamente e o céu em tons degradê e roxo a azul escuro, a primeira estrela da noite já brilhando em meio às nuvens. Inconscientemente, desejou que ela o perdoasse e que eles ficassem bem novamente.
Jeongguk estava agora a apenas alguns metros dele. Os fones de ouvido com música alta; ela mal ouvia o barulhos da rua. Então, subitamente, ela teve uma sensação estranha e olhou para trás.
E o viu.
Mas não queria conversar com ele. Não agora, e não ali na rua.
Impensadamente, atravessou a rua. Ou tentou.
O volume de seus fones a impediu de dar total atenção à buzina do carro que estava vindo, próximo demais para desviar e rápido demais para não atingi-la.
Da calçada, Jeongguk observara a cena toda imóvel, e assustado. Não imaginara que ela faria algo assim. Tudo parecia acontecer em câmera lenta diante de seus olhos: o carro a atingindo, ela caindo alguns poucos metros à frente e batendo a cabeça no chão, o motorista saindo do carro com uma expressão incrédula no rosto… Foi só então que ele saiu de seu transe e foi correndo até a namorada, parando ajoelhado ao lado dela.
O carro a acertara de lado, mas mesmo assim ele teve medo de que ela pudesse ter se machucado.
Chamou o nome dela num tom baixo, na expectativa de que ela se mexesse num sinal de que estava bem. Um breve movimento da mão, um som qualquer… Mas ela não fez nada.
Algumas pessoas que assistiram à cena começavam a se aproximar deles, parando bem perto dele como se fossem mexer com ela para ver se estava bem.
“Não encostem nela!” O garoto gritou, com lágrimas já escorrendo dos olhos e pegando o telefone para chamar uma ambulância. Passou as informações do que havia acontecido e onde estavam para o atendente e voltou a prestar atenção em sua garota.
Ela parecia tão frágil ali no chão, imóvel e desacordada.
“É tudo minha culpa… Me desculpa…” Jeongguk sussurrou, aproximando um pouco o rosto ao dela, mas tomando o cuidado de não encostar nela. “Eu vou cuidar de você… Você vai ficar bem logo…”
A ambulância chegara poucos minutos depois.
O garoto observara os paramédicos socorrerem sua garota e a colocarem na maca, e então na ambulância, com o coração apertado.
Enquanto um dos paramédicos cuidava dela, que continuava desacordada, o outro se virou para as pessoas na rua e perguntou quem tinha chamado pela ambulância. O dançarino se aproximou e explicou que era o namorado da garota, e pediu para acompanhá-la no caminho para o hospital.
Naquele momento, eles só tinham um ao outro.
Sentou-se no banco para o acompanhante, e seus olhos não deixavam a figura imóvel dela. Olhou para o paramédico que estava mais perto e fez um gesto, perguntando se podia segurar a mão dela. Como resposta, recebeu apenas um breve aceno de cabeça, já que os dois estavam muito ocupados em examiná-la.
Era estranho segurar a mão dela sem senti-la apertar a sua mão de volta, sem todo o calor costumeiro do corpo dela; não que ela estivesse fria, mas não era o calor com o qual Jeongguk estava acostumado. Parecia que algo estava errado, e de fato estava. Se não fosse pela ambulância em que estavam, ele poderia tranquilamente dizer que ela só estava dormindo; a expressão serena em seu rosto, a respiração calma… Talvez nem desse para suspeitar que ela havia sido atropelada.
A mente dele era um turbilhão de pensamentos. Se sentia o mais completo idiota por ter brigado com ela, e só conseguia imaginar como ela se sentira após deixar a sala de ensaio. Queria poder abraçá-la, tão apertado quanto sempre fazia, e pedir desculpas diversas e diversas vezes até que ela lhe desse um beijo apaixonado, e ambos esquecessem da briga que tiveram.
“Eu quebrei a nossa promessa…” Ele repetia mentalmente a cada segundo. “Não devia tê-la deixado sair da sala de ensaio brava comigo…”
Jeongguk se arrependia tanto de cada palavra que dissera durante a briga… Faria tudo diferente se pudesse voltar no tempo, começando por evitar toda aquela discussão que tiveram.
Aproximara a mão dela de seu rosto e dera um beijo delicado nela, logo deixando uma lágrima escorrer por sua bochecha. Queria tanto que ela estivesse bem, respirasse e acordasse, para que pudessem voltar a viver juntos como fizeram nos últimos anos e ele pudesse se certificar de que ela seria tão feliz quanto merecia e fora no início do relacionamento deles, desde que se conheceram.
Um sorriso sutil surgira em seus lábios ao se lembrar dos momentos mais felizes que vivera com ela. O primeiro encontro deles, o primeiro beijo, o quanto ficara nervoso para pedi-la em namoro…
Jeongguk faria qualquer coisa para que aquela briga nunca tivesse atrapalhado a felicidade deles.
Ele observara os médicos a levarem para o pronto-socorro e ficara esperando. Os minutos pareceram horas e as horas pareceram séculos até que uma enfermeira o avisara de que sua garota já estava estável, num quarto e que não sofrera ferimentos graves, mas que por causa de ter batido a cabeça e ainda estar desacordada, ficaria em observação. Ela o guiara até o quarto e abrira a porta. Dali ele pudera ver sua namorada numa cama de hospital, a pele pálida como papel, os aparelhos ao lado dela apitando ritmicamente, assim como os batimentos calmos de seu coração…
Jeongguk dera o primeiro passo para dentro do quarto e depois mais um… Logo ele já estava parado ao lado dela e só agora ele notara os pequenos arranhões por causa do asfalto na bochecha dela, assim como uma pequena marca arroxeada ali. Ela estivera desacordada por quase de quatro horas e parecia tão cansada. Aproximara sua mão da dela lentamente, esperando que a enfermeira dissesse algo, mas ela não disse.
A mão da garota estava fria, o que o fizera franzir as sobrancelhas e olhar questionadoramente para a mulher que agora prestava atenção na ficha ao pé da cama.
“É por causa do soro.” Ela disse. “É uma precaução, assim como a cânula para ajudá-la a respirar. Ela estava com níveis de oxigenação baixos quando chegou, e de sais e nutrientes também. A principal razão da cânula é evitar hipoxia, pois a pulsação dela estava bem fraca quando chegou.”
Ele assentiu brevemente e puxou a pequena poltrona que havia no quarto para perto da cama onde ela estava. Voltou a segurar sua mão, não devia tê-la soltado nunca. Fazia um carinho cuidadoso e suave ali enquanto a observava, torcendo a cada segundo para que ela acordasse no próximo.
Nunca quisera tanto que o sono dela fosse interrompido quanto naquele momento.
Sempre adorara vê-la dormindo. A expressão suave e tranquila no rosto, o pequeno sorriso que tomava seus lábios enquanto ela estava imersa em seus próprios sonhos e o abraçava um pouco mais apertado, mesmo que inconscientemente.
Mas não era esse o tipo de sono que ela tinha agora. E ele queria poder tirá-la dali.
Jeongguk nem percebera as horas passando. Todo o seu mundo estava ali, diante de seus olhos, mas completamente inalcançável.
Pegou seu celular. O relógio marcava pouco mais de meia noite. Soltou um suspiro cansado.
“Você consegue me ouvir?” Perguntou à garota em sua frente, e riu consigo mesmo em seguida. Parecia uma ideia absurda conversar com ela naquele momento. “Ouvi alguém dizer uma vez que dá pra ouvir as pessoas conversando mesmo quando se está…” Ele fez uma pausa. Não conseguia concluir aquela frase. Pelo menos não em voz alta. “Bom, como você está agora.”
Passou as mãos pelo cabelo e se espreguiçou. A janela do outro lado do quarto estava aberta e trazia para dentro o doce aroma da chuva que caía. Lá fora, as luzes da cidade contrastavam com o céu escuro da noite.
“Você iria adorar ver isso…” Ele disse, se aproximando e apoiando as mãos no parapeito. Respirou fundo e tornou a olhar para a garota.
Nada.
Nem um movimento sequer.
Voltou para perto da namorada, parando do outro lado da cama e acariciando cuidadosamente os cabelos e o rosto dela. Ao mesmo tempo que um pequeno sorriso surgia em seu rosto ao sentir a pele macia dela, lágrimas surgiam em seus olhos.
"Você não tem noção do quão difícil é te ver desse jeito..." O garoto se ajoelhou ao lado da cama e voltou a segurar a mão dela. "Dói mais do que qualquer outra coisa..." Jeongguk respirou fundo e aproximou a mão pequena e delicada da namorada de seu rosto, dando um beijo cuidadoso ali. "Mas eu vou ficar aqui com você, esperando você voltar pra mim, para nós podermos subir no palco juntos outra vez..."
As lágrimas escorriam pelas bochechas dele lentamente, algumas delas chegando até a mão fria e imóvel dela. Se não fosse pelos sons do aparelho que acompanhava o coração dela, qualquer um podia facilmente dizer que ela estava...
Morta.
Ele não suportava aquele pensamento, que só fazia o medo em seu coração aumentar.
“Você sempre me dá tanta força… tanta confiança…” A voz dele não passava de um sussurro. “Como eu vou conseguir subir lá sem você? Como eu vou conseguir fazer qualquer coisa sem você?”
Os momentos que passara com ela surgiram na mente dele. A promessa que fizera a ela de não desapontá-la, a que fizera a si mesmo de sempre fazê-la sorrir. A que fizeram um ao outro de que sempre estariam juntos, caminhando lado a lado.
“Eu te amo…” Jeongguk completou, levantando o olhar para o rosto calmo da garota. “E vou manter todas as promessas que fiz. Todas elas… Vou cuidar de você e te proteger sempre, pra sempre… Mas fica comigo, volta pra mim…” As lágrimas voltaram a escorrer lentamente pelo rosto dele, e ele não se importava em secá-las. “Você não pode me deixar… Não pode quebrar a nossa promessa…”
Apoiava a cabeça no colchão, próximo ao corpo dela e deixou que todos os seus medos, todos os seus demônios, saíssem. Colocou-os para fora um a um, lágrima por lágrima.
Era só uma questão de tempo até ela acordar.
Pelo menos, era o que ele esperava.
Mas ela ainda parecia muito fraca, mal respirando.
Jeongguk se levantou e aproximou seu rosto do dela, observando-a calmamente e, então, dando um beijo suave na testa dela.
A mente dele implorando cada segundo que ela não se fosse.
Lentamente, uma lágrima escorrera pela bochecha dele e aterrissara na dela, bem perto do olho, e continuara a escorregar pela pele macia da garota. Ele assistira atentamente a cena, cada vez mais certo de que sua garota também chorava.
E continuara prestando atenção a ela por um bom tempo depois, esperando por algum movimento dela. Qualquer movimento, qualquer reação.
Teve a breve impressão de que ela mexera os olhos. Mas não.
Nada.
Exatamente como fora nas últimas horas.
É impossível evitar o fim, mesmo o daqueles que mais amamos. Ou o dos sentimentos que construímos com alguém especial.
Mas aquele não era o fim deles.
Convencido de que nada aconteceria pelos próximos minutos, o garoto endireitou a postura e tornou a olhar para a namorada.
O sono começava a afetá-lo e ele precisava de algo que o mantivesse desperto até que ela acordasse. Café.
“Eu não vou demorar.” Sussurrou enquanto segurava a mão dela, mas, antes que pudesse soltá-la, sentiu um leve aperto contra seus dedos. Olhou para baixo como se buscasse uma confirmação de que não estava delirando.
E de fato não estava.
Era a mão dela. Apertando suavemente a dele.
Então Jeongguk a ouviu respirar fundo e tornou a olhar para o rosto dela.
Os olhos dela agora estavam semicerrados, se abrindo lentamente enquanto ela despertava daquele pesadelo.
As lágrimas dele retornaram, mas desta vez pelo motivo que ele tanto quisera: a felicidade de ainda tê-la.
Esticara a mão livre e apertara o botão na cômoda para chamar o médico, obviamente sem soltar a outra mão da dela. Não a soltaria tão cedo.
Ou melhor, nunca.
O sorriso não deixava os seus lábios em momento algum, mesmo quando ela o olhara com explícita confusão.
Apesar de não saber o que tinha acontecido, e o motivo de estar num hospital o sorriso dele a trazia conforto e a mantia calma.
Como sempre.
Mais uma vez, ele depositara um beijo cuidadoso e carregado de amor na testa dela. Mas, agora, a mente dele era preenchida por um único pensamento:
“É uma promessa.”
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FELIZ 1 ANO COMIGO!!!!!
Fiz esse tumblr como forma de agradecer e comemorar esse um ano de amizade com vocês 2, mas sinceramente não acho que isso seja o bastante nem a melhor coisa que eu poderia ter feito de agradecimento, mas eu não sou criativo e muito menos tenho condições de comprar qualquer presente pra alguma de vocês, mas saibam que isso foi feito de coração. Obrigado por tudo que vocês fazem por mim. Eu amo muito vocês e não consigo me ver sem nenhuma das duas.
Espero que gostem do tumblr e ouçam a polla da mini playlist que fiz pra vocês. (Nela tem musicas que usei aqui, musicas que me lembrem vocês, e musicas que já postei pra vocês no passado)
Obrigado pelo nosso 1 ano e espero que eu tenha muito mais com vocês no futuro, mesmo que não seja o tempo o importante disso tudo, e sim ter vocês comigo.
ps¹: Eu não contei direitinho as postagens e talz, então se uma tiver uma a mais que a outra não fiquem com ciúmes, tá? Foi muito sem querer. Ah, e me desculpem também se os textos forem meio bléh, vocês sabem que não sou bom pra isso <3
ps²: OUÇAM ESSA POLLA!! https://open.spotify.com/user/12167109201/playlist/2hjY5u8ztBR1f6ap8N1T1A
i love my two moms
This New World I’m falling deeper into a bright light is lit, I can’t take my eyes off for even a moment, you’re beautiful. Within the invisible mirror that drew me in, you who are not me shines. The moment I meet your eyes, smiling at me my heart’s already Blue, whenever I take a breath, the mirage that I see differently. Love is 4 Walls, the Mirror Mirror that’s filled up by you. Love is 4 Walls, the mysterious maze, maze. You’ve got to show, show me
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