#esperança motivacional vida aniversário

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Perfeccionismo

Retiro todas as palavras de ontem, porque se decepcionar com as pessoas é algo ruim, mas consigo é pior ainda. Hoje é 4 de julho, dia da independência, caso você more no Estados Unidos, mas hoje foi um passo para a minha independência, chamada: habilitação para dirigir. O dia foi cheio, mas até que encaixamos as coisas aos poucos. Acordei cedo porque eu tinha exames psicotécnicos que acusam se você é louco ou não, tudo isso para se caso você queira dirigir. Fui bem nos testes, exceto em um, que devido a meu ~quase~ transtorno de perfeccionismo, fez com que eu ficasse com a eficiência abaixo dos 30%. Mas não tem problema segundo a Psicóloga, porque você paga uma taxa de 65 reais somente para refazer aquele teste maldito, ainda bem, porque refazer aquele teste inteiro do capeta, eu não faria de volta. Foi uma decepção pensar naquilo o dia inteiro sobre não ter passado numa prova inútil, porque “de louco e doido todo mundo tem um pouco”, ou talvez também, um pouco de falta de atenção. Gostei do dia de hoje, porque recebi uma surpresa, e eu nem esperava por ela, um cartão de aniversário cheio de mensagens fofas, amei o mimo. Hoje também o dia da última aula de francês, ah cara, esqueci de te contar, devido eu não ter feito os deveres da aula que valia nota, eu fiquei pensando nisso durante a prova, e se caso eu passase, eu não teria tempo de fazer aqueles deveres, por isso que depois para voltar para a casa, eu peguei um 99 pop, que é basicamente um uber, só que brasileiro, o silêncio no carro foi intenso, ainda bem que o motorista reconheceu que eu não estava bem e respeitou isso. Mas voltando a aula de francês, ela foi muito produtiva, e assim eu posso afirmar que já posso passar uma semana lá sem nenhum problema. Logo depois que cheguei em casa depois da aula de francês, meu pai acordou só para lembrar que eu não havia passado no exame, possivelmente minha mãe contou, mas tudo bem, agora eu sou adulto e respondo pelo meus atos. De tão triste que eu estava, fui dormir cedo, porque no outro dia eu iria pagar esses benditos 65 reais para me certificar que não sou louco, pamonha ou qualquer outro aditivo ruim.

Eu sei que você ainda está curioso para saber que horas as pessoas me deram parabéns ontem, por isso te digo: Minhas colegas: 12h40, meus pais: 18h22, minhas amigas íntimas: a partir das 20h, e isso porque lembrei, mas a gente releva né?! Enfim, recebo parabéns até o dia de hoje. 

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Aniversário

Eu não gosto de fazer mais um ano de vida, não porque estou um ano mais velho, mas sim, porque ninguém se importa com isso. Um ano a mais de vida é algo muito grande porque você foi forte mais um ano no meio desse mundo tão desinteressado em que vivemos. Ninguém tem mais tempo para a sua companhia, todos preferem aquilo que é mais interessante para si próprio, e se esquecem que as vezes o mais interessante é justamente aquilo que te manipula, para os interesses do interessante. As vezes as pessoas se sentem mal em trocar minha companhia por isso com a desculpa de “já confirmei”. Eu me sentiria mal também, quem não se sentiria numa situações dessas. 

Mas o que eu mais odeio é quando me entrego, a minha companhia, o meu cuidado, a minha preocupação, a pessoas que depois não lembrarão daqueles que foram o seu alicerce no passado. Eu não espero as coisas quando faço, mas espero pelo menos um porcento de consideração, creio que isso não seja muita coisa para pedir.

Hoje o dia está nublado, não sei se é a neblina que sempre tem no inverno de manhã, ou se é o dia que está adormecido mesmo. Mas de qualquer forma está frio, e eu gosto assim. De calor eu gosto apenas do calor humano, não do calor de pessoas dentro do ônibus, porque isso é nojento, há diversas bactérias sem falar da caatinga quase radioativa, mas o calor humano que cabe dentro da metáfora, das pessoas que sempre se preocupam contigo.

Eu tenho mil tarefas para fazer nessa manhã, mas eu acho mais conveniente escrever isso, porque quando temos dor, lamentamos ou tomamos o remédio, o remédio já tomei, agora me resta lamentar. Mas me desanima essa coisa de ter coisas para fazer e nenhuma vontade para executar, é algo lamentável.

Mas apesar dos pesares ainda tenho esperança em tudo, nada está perdido, o Facebook está acabando e isso me deixa feliz, agora resta o interessante desaparecer que já me sentirei realizado. 

Obrigado para você que leu até aqui, você é meu alento.