#escreverbem

[oldfemale]

é que você tem o gosto salgado do mar

e me deixa com sede

toda vez que me toca

[cazenrique]

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💡 Argumentos Sólidos e Persuasivos: Desenvolver argumentos poderosos é a chave para o sucesso na redação. Musashi compartilha segredos que farão suas ideias se destacarem, convencendo os avaliadores com facilidade.

🧠 Ampliação de Perspectivas: Vamos além! Explore temas a fundo, entendendo o contexto histórico, social e cultural. Aprenda a apresentar soluções criativas e práticas, tornando-se um agente de mudança.

🏆 Exercícios Práticos e Autoavaliação: A teoria é fundamental, mas a prática é o que faz a diferença. Este manual oferece exercícios práticos e dicas de autoavaliação para você aprimorar suas habilidades continuamente.

Agora, é o momento de agir! Se você está comprometido em alcançar notas máximas no ENEM e em concursos públicos, este livro é a sua resposta. Imagine como será incrível ter o domínio da redação, criando textos que cativam e influenciam. 

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[frustratorio]

Você precisa planejar seu livro antes de escrever ele?

Hoje, eu sou uma grande fã de planejar as histórias que eu escrevo. Mas no meu passado de fanfiqueira (oh no), eu tinha o hábito de só começar a escrever e ver onde ia parar. E, particularmente, não acho que era muito profissional da minha parte ou dava bons resultados. A vergonha que eu sinto de reler algumas fanfics que eu escrevi é enorme (e acredito que tirei todas elas da internet).

Agora, eu entendo que tem autores que não são muito fãs de planejar suas histórias e respeito muito quem consegue fazer isso e tem um bom resultado final. Porém, na minha experiência, quanto mais eu me planejo menos eu sofro depois na hora de escrever o primeiro rascunho. E menos erros e furos na história eu encontro quando vou corrigir o primeiro rascunho. O que significa que, pra mim, a terceira versão do texto costuma ser a versão final (um passo enorme dos meus anos no Nyah!, onde eu escrevia e postava sem corrigir nada kkkkkkk).

O que precisa planejar depende muito de cada autor e do tipo de história que se está escrevendo. Um romance contemporâneo talvez só precise de ficha de personagens e enredo principal, enquanto um romance de época definitivamente precisa de uma pesquisada básica sobre a época que se está escrevendo. Distopias, Ficção Científica e Fantasia precisam de world building.

[veleiro]

por tanto tempo houve um tempo em que banalidades me enchiam a barriga e por mais que eu tentasse não me tornava aquela mulher nem a sua nem a minha a mulher de ninguém te digo valente, crescer dói os joelhos e tu me manda tentar, mas permitir que raízes rasguem os pés dói eu sempre tive pavor da dor foi bem difícil assistir a mim me tornando tudo o que nunca sonhei mas foi bonito demais me conhecer outra enquanto uma faca me abre outra coisa me costura e entre ser mulher bicho esperança e medo eu tô apenas escolhendo ir e a depender do humor das nuvens eu te apresento uma nova cidade.

[psicoonline]

Lá no site https://psico.online tem um texto chamado Escrita Terapêutica onde explicamos algumas coisas sobre expressar-se e obter algum alívio escrevendo. Muitas vezes, estruturar as ideias em um post, texto (a mão, digital ou na máquina se você for das antigas) ajuda muito. Eu mesmo costumo escrever e ler bastante. E você? Por meio da escrita consigo algumas coisas: me aliviar: ponho coisas ali nos textos que não falaria para ninguém. me organizar: cabeça funciona a milhão, uma coisa liga a outra... Ja no texto há uma sequência racional. compartilhar: tenho um lugar secreto, um pseudônimo, um caderno e ainda escrevo aqui... 😂 E a lista poderia continuar (e continua lá no site). Me fala de você: você escreve? #escrever #escrevendo #escrevo #escrevente #escreveaí #escreverfazbem #escreverbem #precisavaescrever #amoescrever #escreverévida #dita #ditado #poema #textosdeamor #textos #escrita #escritos #escritores #escrituracreativa✏️ (em Escrevendo Por Você) https://www.instagram.com/p/CiDBZWYsC5F/?igshid=NGJjMDIxMWI=

[omardevenus]

Vênus sobre Eros

"Em outra vida, eu seria sua garota"

É uma história que se complicou, eu sei bem o porque, me perdi no que era real e no que eu enventei.

Eros você me fez sentir como nunca me sentir antes, lutei pra não me apaixonar por você, odie você com todas minhas forças, tava dando certo até vc reaparecer de novo, desta vez o sentimento foi mas forte não consegui evitar mas eu tinha que tentar...Âtermis está apaixonada por você e ela era minha amiga até descobrir sobre nós, não quero acaba com nossa amizade, isso doeu e dói em mim foi inacreditável nunca pensei q choraria por uma pessoa, um homem, mais você acabou comigo.

Lembro quando nós celamos naquela tarde na biblioteca da escola, foi tam rápido, você disse que teria outros mais não compriu sua promessa, então eu cansei de espera você já está com outra agora e espero que seja feliz, só me prometa que não falará comigo pois ainda estou tentando esquecê-lo querido Eros.

Gosto de pensar que eu te amei como Van Gogh amou as estrelas e você me amou como ele amou a vida, talvez seja hora de dizer adeus...

[re-finaria]

Um sorriso com emoji de coração.

Tão próprio quanto uma marca digital, ela possui o sorriso mais lindo que existe.

Ha vai, aonde que existem sorrisos por aí, onde ao ser estampado por razões distintas, mostra um coração de cabeça para baixo? É só o dela. E de ninguém mais.

Talvez esse mínimo detalhe soe como um manto de proteção para o corpo e alma que ela carrega, mas é impossível detectar quaisquer indícios de fraqueza no seu brilho ao sorrir.

Pacato, sem deixar perceber, hoje me faço o maior e principal admirador na plateia desse espetáculo. Sempre que posso estou lá, já que a ocasionalidade insiste em nos prender em raros e rápidos momentos. Sempre que posso, sou o primeiro a aplaudir por saber que sou o único a admirar com tamanha fidelidade, o quanto a simplicidade do seu sorrir é vibrante. Eu aplaudo.

Como se houvesse uma camada de verniz na minha retina, os olhos brilham bêbados observando cada detalhe nítido, do suor na pele do rosto, do batom sempre retocado, do upgrade dos cachos no espelho do banheiro mais próximo, no som do riso quase descontrolado que sai quando paira uma informação de bobagens no ar.

É um espetáculo, para mim. São inúmeras as cenas que lhes tecem um ar de novidade a cada apresentação, ainda que nessa trama você nunca troque os papéis e personagens. O mesmo de sempre, é o sempre que desejo. Faço fila na bilheteria por saber que é válido cada segundo de contemplação.

E se fosse válido dizer, paguei assinatura para ter em primeira mão, as novidades que o seu bom coração insistem em transimitr. Ao vivo ou não, sei que o que é real transcende o superficial e é exatamente nesse momento, que sei, embebido de um amor atrasado e repleto de saudade, que estarei aqui, sempre e sempre, na primeira fila desse cinema, guardando ansiosamente o espetáculo que é ver e viver sem ter.

[frequencia-de-onda]

As gotas do mundo pingam, lentamente, enchendo um novo oceano. Entre o Atlântico e pacífico, reside o meu. Cautelosamente formado por todas as vezes que meu peito transbordou, alastrando seu mar salgado pelo meu rosto. Mas, sou filha de pescador e antes mesmo de falar, aprendi a nadar. Não nego, de vez em quando engulo um pouco d'água, entope um ouvido ou me machuco com alguma coisa que estava no fundo, escondido entre areia. Porém, ainda mergulho, porque mergulhar nas profundezas é sempre o primeiro passo pra voltar a superfície, também é o mais difícil.

Mar aberto, Flô.

[arrudinha]

Não tenho pressa. Pressa de quê?

Não têm pressa o sol e a lua: estão certos.

Ter pressa é crer que a gente passe adiante das pernas,

Ou que, dando um pulo, salte por cima da sombra.

Não; não tenho pressa.

Se estendo o braço, chego exatamente aonde o meu braço chega —

Nem um centímetro mais longe.

Toco só aonde toco, não aonde penso.

Só me posso sentar aonde estou.

E isto faz rir como todas as verdades absolutamente verdadeiras,

Mas o que faz rir a valer é que nós pensamos sempre noutra coisa,

E somos vadios do nosso corpo.

E estamos sempre fora dele porque estamos aqui.

Fernando Pessoa

[oldfemale]

PAUSA.

No meio de todo nosso caos e todas as incertezas que estão nos afogando e nos afastando e nos desgastando e nos acabando, posso por favor dizer "pausa" pra tudo isso e querer te abraçar em meio aos tiroteios?

Posso por favor, silenciar os ruídos enquanto me perco olhando os seus olhos?

Posso por favor pensar em todas as promessas e fingir que elas são reais? Ou pelo menos lembrar dos seus olhos enquanto recitava um poema ou me chamava de amor?

Não quero me agarrar ao passado, mas é impossível não olhar pra ele quando ele era absolutamente tudo o que eu queria. Ele era você.

O passado tem nome, sobrenome, um sorriso bonito e um olhar de amor.

Queria gritar pausa e parar bem no meio de uma de suas declarações e ver aqueles olhos novamente. Ou ouvir seu coração acelerado quando me abraça, ou sentir sua respiração nervosa depois de ouvir o meu "eu te amo".

[frasetica]

Cara eu tô parando de gostar de você

E isso tá fudendo minha mente de um jeito

Tão bom.

[frustratorio]

Como ter ideias criativas- E transformá-las em livros (ou outros projetos)

Talvez seja uma surpresa pra alguns, mas ter ideias é a parte mais fácil de todo processo criativo. Mas sei que muitas pessoas tem dificuldades com isso e acha que simplesmente não tem criatividade. O negócio é que criatividade não é um dom que você nasce ou não com ele, e sim uma habilidade que você precisa treinar. Ou seja, todo mundo pode ser criativo.

Mas o que fazer para ser mais criativo? Vou tentar explicar passo-a-passo o que eu mesma faço pra exercitar minha criatividade.

Passo 01:

O primeiro passo é consumir o que você quer produzir. O que isso significa? Se você quer escrever histórias você precisa consumir histórias. Como fazer isso? Algumas sugestões:

leia livros

ouça audiobooks

assista séries

assista filmes

Passo 02:

Critique o que você consome. Pois é, só ler/assistir não é o suficiente. E o jeito mais fácil de fazer isso é fazendo perguntas. Por que eu gostei dessa história? Ou não gostei? Por que esse personagem funciona e aquele não? Que mensagem o autor quer passar? Ele foi bem sucedido em passar essa mensagem? Aqui vão algumas dicas que vão te ajudar nesse passo:

Leia livros ruins, assista séries e filmes ruins: é muito mais fácil de criticar

Assista vídeos no Youtube que fazem análises críticas de livros, séries e filmes

Passo 03:

Comece a se perguntar: se eu tivesse escrito essa história, como eu faria? Pegue um livro ruim e imagine como você consertaria a história. Escolha um tema aleatório e escreva algumas linhas sobre. Aos poucos as ideias vão surgir.

Passo 04:

ANOTE AS SUAS IDEIAS. ANOTE AS SUAS IDEIAS. ANOTE AS SUAS IDEIAS.

Se elas ficarem na sua cabeça, você vai esquecer. Sempre anote as suas ideias, de preferência sempre no mesmo lugar. Eu, particularmente, gosto de usar post-it e colar todos no mesmo quadro de cortiça, então eu posso ver todas ao mesmo tempo e é muito útil.

Passo 05:

O que fazer com as ideias agora? E como saber quais são boas e quais não são? Pra começar, eu não acho que existem ideias ruins e sim ideias mal trabalhadas. Mas nem toda ideia consegue render um livro inteiro. E é aí que vem a genialidade de anotar todas as suas ideias num lugar só: você pode juntar várias ideias até ficar satisfeito.

Diquinhas pra escolher as suas ideias:

Escolha uma ideia principal, que vai estar no centro da sua história. Pode ser seu enredo principal, o protagonista ou o tema central da história

Você não precisa de ideias secundárias se achar que a ideia que você escolheu é suficiente sozinha

Se quiser ideias secundárias, elas precisam combinar com a primeira. Podem ser do mesmo gênero literário, ou ter o mesmo tema, etc

Passo 06:

Hora de expandir suas ideias (ou juntar elas, se tiver mais de uma). E meu jeito preferido de fazer é brainstorming. Pegue uma folha de papel, ou documento do word se for mais seu estilo, se foque na sua ideia e escreva tudo o que vem na sua mente. Não se importe muito em planejar ou em ser organizado, só coloque tudo que passar na sua mente na folha de papel. Depois a gente limpa.

Eu recomendo escrever até completar uma folha de papel frente e verso, mas se você escolher fazer isso de modo digital é bom colocar um limite, por exemplo cinco páginas.

Esse processo pode parecer um pouco complicado, mas garanto que vai facilitar muito na hora de planejar sua história. Hoje eu não vou explicar fazer isso, porque esse post já está longo o suficiente. Mas espero que, pra quem tem dificuldade de ter ideias, isso tenha ajudado.

[aylonascimento]

[escreverieis]

você não sai da minha cabeça. você nem deveria estar na minha cabeça. aposto que nem é reciproco e que você esta pensando em outras ou outros, porque você é assim, descolado demais, desapegado demais, autossuficiente demais. só você para poder tirar de mim um texto sobre sentir saudades de alguém desapegado e que nem vai estar aqui na próxima semana. talvez eu goste disso em você, da inconstância, da naturalidade, da atração inata, da sua maneira sua de ser sem ligar para o que os outros pensam (e as vezes, nem tanto). a saudade da maneira que você me toca, me vê, me preenche, estou com você até nos sonhos. e você tá comigo também? nunca saberei mas aposto que não. algumas coisas não precisam ser desvendas, como esse texto para você. só que habitam tantas palavras em mim sobre você e que claramente deveriam ser direcionadas a outras pessoas e sentimentos que me confunde as vezes. você nunca irá ler esse texto e isso me conforta. você nunca saberá como me sinto e como te vejo através dos meus olhos que você tanto gosta. e você sempre será mais que um texto pra mim.

M.

[mabeirobooks]

Dica de Escrita #4: Verbos Dicendi: o que é e como evitar

Boa noite, escritores!

Apesar de não abordar nada sobre pontuações hoje, a dica de hoje é, de certa forma, uma continuação da de semana passada. Ou pelo menos a idade surgiu na semana passada quando tive que fazer cortes.

Enfim, o tema desta dica você já deve ter ouvido muito por ai: verbos dicendi. Provavelmente você já ouviu também o quanto devemos evitá-los. Mas porquê?

Esta é uma pergunta que já me fiz por muito tempo, depois de muito estudar, analisar e refletir, cheguei a uma conclusão, que me trouxe para esta dica:

Verbos Dicendi: o que é e como evitar.

É isto mesmo, se você tem dúvidas sobre os verbos dicendi, este é o momento de você aprender. Clique na imagem abaixo e aprenda comigo!

O que é um verbo dicendi?

“Dicendi” vem do latim e significa “dizer”. Os verbos dicendi são verbos utilizados no discurso direto para representar o modo como os personagens se expressam em um diálogo. Também são conhecidos como verbos de elocução/declaraç��o.

Observe o trecho de Portal das Almas:

— Nazreen Pahlevi... Isso foi uma tentativa de sarcasmo?

— Não — respondeu segurando a gargalhada. — É a mera realidade. Você se preocupa demais com as pesquisas e esquece de viver a vida, professor.

No exemplo, o verbo responder foi usado para expressar a resposta de Nazreen frente a pergunta de seu interlocutor.

Por que devemos evitar os verbos dicendi?

Outra coisa que todo escritor deve ter ouvido muito falar é que não devemos repetir palavras em uma redação. Você também já ouviu ouviu essa nas aulas de redação do colégio, não foi?

Na normal culta da língua portuguesa, há um cuidado para se produzir um texto rico em palavras, evitando as repetições que tornariam o texto cansativo e pobre.

É por este motivo que devemos evitar os verbos dicendi sempre que possível. Há mais de uma maneira, no entanto, de fazer isso.

Como evitar verbos dicendi

Existe um pensamento entre muitos autores que, para caracterizar o diálogo dos personagens, é preciso usar esses verbos com frequência, e isso não é bem verdade.

Afinal, para que serve o travessão senão para caracterizar justamente a fala de um personagem?

Seu diálogo não vai deixar de ser um diálogo só porque você evitou alguns verbos desnecessários.

Mas, Camille, como vou marcar quem falou o que?

Este é sem dúvida uma coisa muito importante, porém você não precisa colocar o tempo inteiro “fulana falou” ou “sicrana respondeu” para fazer as marcações.

Há outra forma, no entanto. Veja o trecho retirado do meu livro Portal das Almas:

Ela se remexeu na cadeira, desconfortável, quando o farfalhar das plantas irrompeu. Para muitos poderia ser somente o agito do vento; para ela, sussurros que não queria ouvir. Cochichos que ela não queria que existissem. Como as plantas adoravam fofocar... Até quando poderia apreciar a liberdade antes que Althea a encontrasse?

Ela observou mais uma vez os dois rapazes. Eles realmente teriam de servir.

— Se demorarmos mais do que uma hora aqui, chegaremos ao aeroporto atrasados. —  Danijel finalmente tirou os olhos do celular e fitou a bela garota sentada sozinha à mesa. Provavelmente uma turista, talvez alguém que preferiu explorar a cidade longe de sua família antes de voltar até eles. Ela realmente tinha algo etéreo sobre sua aparência. — Você não quer deixar o Julian esperando, correto?

Conseguem perceber que, apesar da descrição falar de uma garota, quem inicia o diálogo �� Danijel?

No momento em que eu faço uma pausa no diálogo e introduzo uma pequena descrição em que diz que Danijel tirou os olhos do celular, eu já estou marcando quem é o personagem que está falando.

Não utilizei um verbo dicendi para isso!

Há casos, principalmente em falas curtas, que nem é preciso usar qualquer verbo, ela é suficiente pro diálogo.

Outros casos, por exemplo, é quando o personagem faz uma pergunta ou exclama alguma coisa. As próprias pontuações (? e !) já exprimem a ideia de pergunta ou exclamação, como vimos na dica #3, então para que repetir os verbos? É uma redundância!

Então eu nunca terei de usar os verbos dicendi?

Não é bem assim. Há momentos que seriam sim importantes usá-los, não para expressar uma fala de personagem ou marcar quem é o interlocutor, mas para caracterizar a forma como foi falado.

Por exemplo, quando gritamos, não estamos somente falando, não é mesmo? Quando você diz que fulano “gritou”, você está também expressando as emoções de fulano. Afinal, ninguém grita sem motivo algum.

O verbo gritar, por exemplo, expressa muito mais do que apenas uma fala, mas a raiva que o personagem está sentindo. Ou, talvez, a dificuldade para ser escutado, caso ele esteja em um ambiente bastante barulhento.

Dessa forma, os verbos dicendi ainda podem ser usados na sua história como uma forma de mostrar as emoções dos personagens através da caracterização da fala!

Não somos robôs, o nosso tom de voz e/ou a velocidade com que dizemos algo tem tudo a ver com as nossas emoções. Mostrar isso em um diálogo dá vida e movimento ao texto e mostra ao seu leitor que seus personagens possuem personalidade, medos, ambições, interesses e todo tipo de emoção.

Mas se devemos evitar repetições, como podemos usar esses verbos para expressar emoções?

Para isto é bem simples, meu querido escritor, basta variar os verbos. A língua portuguesa é muito rica e possui dezenas de formas de dizer a mesma coisa. Use a abuse dos sinônimos que a nossa língua oferece!

Espero que tenha gostado dessa dica tanto quanto eu gostei de escrever sobre ela.

É uma dica relativamente simples, mas difícil de perceber sozinho que podemos fazer isso. Eu mesma demorei algum tempo até reparar que poderia fazer assim e evitar as temidas repetições.

Semana que vem estarei de volta com a dica #5!

Bibliografias consultadas:

Brasil Escola

Exemplos retirados dos meus livros.

[revelo-por-ti]

Leia sempre