#então eu fico bem feliz de ter conseguido escrever uma das histórias dele
Explore tagged Tumblr posts
Text
De repente
Foi numa cidadezinha no interior de Minas Gerais. Era uma roça. Só tinha uma rua. E era atrasada no tempo, deixada de lado, desconhecida. Todo mundo conhecia todo mundo. Qualquer coisa diferente acontecia e a as senhoras e os curiosos colocavam a cabeça pra espiar pelas janelas de madeira. Talvez acreditassem que não eram vistos. Não muito tempo atrás dependiam de um tropeiro pra trazer e buscar coisas com seus burros. Ele tinha 10 ou 12 no total. O dono era analfabeto.
Mas essa história é sobre um velório. Ele aconteceu num dia em um ano no final do século XX. Talvez tenha ocorrido numa capela.
Dona Darcy tinha morrido. Uma multidão de pessoas apareceu. Ela era bem conhecida? Bem amada? Ou a cidade só tinha muitos curiosos? Alguns dos presentes não reconheciam um dos filhos mais velhos de Dona Darcy. Foi ele que pagou pelos galões de oxigênio que a acompanharam nos seus últimos dias de vida
Contudo, antes de continuar tem o caso da Dona Ifigênia que aconteceu nessa mesma ocasião. Ela era amiga da falecida. Conversavam direto. Todos diriam que eram próximas.
Quando viu o corpo, Dona Ifigênia se emocionou.
- Darcy, como eu gostava de você. Como você era querida.
Para o azar da senhora, Moacir estava por perto e escutou tudo. Ele era um homem muito inteligente. Foi professor, sabia inglês e usava palavras difíceis. Também era meio doido. Saía pela noite gritando e falando sozinho.
- Deixa de ser mentirosa! - Moacir estava quase berrando, completamente indignado - Alguns dias atrás eu vi você falando mal dela e fazendo um monte de reclamações!!
Dona Ifigênia ficou horrorizada e escandalizada. Alguns homens começaram a tentar puxar o Moacir pra longe. Um velório não era hora de causar comoções. Porém, isso só deixou o Moacir mais agitado
- Como assim? Não sou eu que vocês tem que tirar!!! É ela!!
E qual foi a resolução? Moacir foi expulso do velório? Essa informação não foi esclarecida.
Voltando pra história principal. Aquele filho mencionado anteriormente estava mais afastado no seu canto. Observando tudo. Ficou curioso com os desconhecidos presentes, mas não estranhou. Elas olhavam o cadáver, olhavam para ele e pareciam ligar os pontos.
Um dos desconhecidos aproximou-se do filho de Darcy.
- Aqui, você é filho dela?
- Sou, sou sim.
- E ela morreu de que?
- Câncer no pulmão.
- Nossa Senhora!
- ...
- ...
- Mas, vocês levaram ela pro médico?
- Sim, sim levamos
- E ela foi pra BH?
- Sim, levamos ela pros médicos de BH.
- E ela tomou todos os remédios receitados?
-Tomou todos eles direitinho.
- E compraram oxigênio pra ela?
- Sim, compramos sim.
E foi nesse vai e volta de você fez isso? Fizemos isso. E tentaram aquilo? Tentamos aquilo. Até que o estranho disse:
- Bem, então Deus queria que ela fosse mesmo.
Depois de um tempo, chegou outro estranho.
- Aqui, você é filho dela?
- Sou, sou sim.
- E ela morreu de que?
- Câncer no pulmão.
- Nossa Senhora!
- ...
- ...
- Mas, vocês levaram ela pro médico?
- Sim, sim levamos
- E ela foi pra BH?
- Sim, levamos ela pros médicos de BH.
- E ela tomou todos os remédios receitados?
-Tomou todos eles direitinho.
- E compraram oxigênio pra ela?
- Sim, compramos sim.
E foi no mesmo vai e volta. Você fez isso? Fizemos isso. E tentaram aquilo? Tentamos aquilo. Até que o estranho disse:
- Bem, então Deus queria que ela fosse mesmo.
Mais uma vez, uma das pessoas que o filho não reconhecia chegou nele e a conversa começou.
- Aqui, você é filho dela?
- Sou, sou sim.
- E ela morreu de que?
- Câncer no pulmão.
- Nossa Senhora!
- ...
- ...
- Mas, vocês levaram ela pro médico?
- Sim, sim levamos
- E ela foi pra BH?
- Sim, levamos ela pros médicos de BH.
- E ela tomou todos os remédios receitados?
-Tomou todos eles direitinho.
- E compraram oxigênio pra ela?
- Sim, compramos sim.
Você fez isso? Fizemos isso. E tentaram aquilo? Tentamos aquilo. Até que o estranho disse.
- Bem, então Deus queria que ela fosse mesmo.
Mais um outro veio até o filho.
- Aqui, você é filho dela?
- Sou, sou sim.
- E ela morreu de que?
- De repente!
- Nossa Senhora! Que Deus a tenha!
#essa é uma história verídica de verdade que realmente aconteceu do meu avô#é a história do velório da mãe dele#eu adicionei uns detalhes e os nomes não são os mesmos#meu avô conta de maneira mais confusa e mais direta e bem mais engraçada]#eu sempre fico triste pensando que todas essas histórias dele#q também são histórias de outras pessoas e de um lugar bem esquecido e ignorado#vão desaparecer qnd ele morrer#então eu fico bem feliz de ter conseguido escrever uma das histórias dele
4 notes
·
View notes
Text
Pedido de @entertainerzm: Heey! Posso fazer um pedido? Queria um imagine onde a S/N é ex namorada do Harry e joga uma indireta através de música, tipo a Taylor, sabem? Porém, nesse caso, eles acabariam se encontrando novamente e reatando.
Eu adorei demais escrever o pedido, meu bem! Ele deu asas à minha imaginação e por isso coloquei alguns detalhezinhos a mais, espero que não se importe. Obrigada por mandar o pedido xu e adoraria saber o que achou ;)
Boa leitura ♥️
___________________________
- Você tem certeza disso, Phill? - questionei meu produtor, apreensiva por um lado mas contente por outro. - Não acha que isso vai soar meio... rude da minha parte? - fiz uma careta virando de leve a cabeça, razão pela qual meu amigo riu e contagiou-me com seu sorriso.
- Fica tranquila, S/A, vários artistas fazem isso. Inclusive o próprio Harry.
- Acontece que eu xinguei ele na música.
- Babaca não é um xingamento.- sua fala veio acompanhada de uma risada despreocupada, que sumiu quando arqueei a sobrancelha e o encarei confusa. - Não é um xingamento pesado. - corrigiu. - E se servir de consolo, ele disse que é um arrogante filho da puta na música dele. Acho que um “babaca” não te afetaria em nada. - foi impossível não rir após a conclusão de Phill, e devido a todas as circunstâncias estabelecidas dei um suspiro profundo e sorri como resposta para que meu hit fosse lançado.
-Vamos fazer isso!
Semanas depois..
A sala do studio de gravação se tornou muito pequena para mim e todos os meus companheiros de trabalho, que esperavam ansiosamente para que a nossa obra prima fosse tocada na maior rádio do mundo.
Apesar de ingressar na música há dois anos, minhas canções nunca alcançaram uma proporção tão grande a ponto de ser reproduzida em um das rádios de maior visibilidade no mundo do entretenimento.
Saber que meu último álbum superou as minhas expectativas e principalmente as dos fãs e famosos em geral era uma sensação maravilhosa. E boa parte desse sucesso veio da música feita para o Harry, sendo essa a melodia que seria escutada por milhares de pessoas em poucos segundos.
“Bom, preciso dizer que estava ansioso por esse momento. Com certeza nossa querida S/N está com o coração acelerado agora mesmo, já que ontem, quando lhe mandei mensagem ela estava realmente muito eufórica. Foi hilário!” - Zane riu ao mencionar nossa conversa, fazendo-me lembrar dela e um sorriso que expressava claramente minha felicidade foi visto por todos que estavam na sala - “S/N é uma artista incr��vel, autêntica e extremamente esforçada. Era óbvio que seu talento seria reconhecido em algum momento. E isso finalmente aconteceu. Com vocês, a nova música da cantora S/N/C, ‘Goodbye Baby.’ - o grito que dei quando a canção começou provavelmente foi escutado em toda a vizinhança. Eu pulava de alegria junto dos meus colegas pela conquista enorme que conseguimos. Conquista essa, que foi fruto de um coração partido.
- Você está na Beats 1! - Phill me abraçou forte, tirando-me do chão por alguns segundos.
- Nós estamos! Não teria conseguido sem vocês!
- Vamos brindar! - Zara levantou a taça de champanhe e então fizemos o mesmo, gritando quando ouvimos o barulhinho dos vidros se chocando enquanto curtíamos o nosso trabalho pela rádio.
“Essa música é fantástica! Além de ter um ritmo dançante e super gostoso de ouvir, a letra possui uma história que rendeu várias interpretações e teorias nas redes sociais. Mas uma em especial me chamou a atenção. - fez uma pausa misteriosa. - Quem destruiu o coração desta bela mulher?” - minha feição confusa apareceu ao ouvir as considerações de Lowe, principalmente ao final de sua frase. - “E para descobrir um pouco mais sobre todas essas especulações criadas pelas fãs malucas e inteligentíssimas da S/A, convidei alguém que conhece um pouco mais ela do que eu. Harry, está me ouvindo?”
- Ele não fez isso. - foram as únicas palavras que saíram da minha boca quando percebi o que estava acontecendo. A perplexidade pegou-me de surpresa e me via sem chão por meros segundos.
“Estou sim, Zane. Olá!”
“Quanto tempo, querido. Como está?”
“Bem, estou bem. Trabalhando bastante, mas está tudo certo. E você, está bem?”
“Sim, ainda mais depois dessa música. Você gostou?” - Harry riu quando Lowe o questionou. Era nítido que ele sabia da história por trás da letra. Para falar a verdade, todos sabiam.
“Claro, eu gostei muito. S/N é uma artista talentosíssima.”
“Você chegou a reparar na letra, certo?” - e mais uma vez a risada de Styles surgiu, assim como a dos meus amigos, que se divertiam com a entrevista.
“Sim, Zane.”
“E tem alguma ideia de quem possa ter machucado o coração dela?”
“Quer mesmo que eu responda?” - dessa vez os risos vieram do radialista, dando fim as brincadeiras por um instante.
“OK, Harold, não vamos levar isso adiante.”
“Obrigado.”
“Espero que eu não tenha passado dos limites.”
“Não, está tudo certo. Você não é o primeiro a fazer isso e com certeza não será o último.”
“Acha que S/N deva estar muito contente comigo agora?”
“Não tenho dúvidas.”
“Mas de qualquer forma quero dizer que ela é uma pessoa linda por fora e por dentro, que possui um talento absurdo e que seu sucesso vai ser mais do que espetacular. Você a apoiou muito em relação a carreira, não é?”
“Com certeza. Eu sempre dizia à ela para seguir os sonhos e acreditar no próprio potencial, que é enorme a propósito. Então fico muito feliz por S/N ter conquistado tanta coisa. Ela é um fenômeno e uma pessoa muito especial.” - minha cabeça ao escutar o que ele disse torcia para que meu coração não desse ouvidos ao homem por trás daquela voz grossa, que por muitos anos cochichava meu nome quando acordava. Entretanto, era tarde demais para qualquer torcida. As batidas rápidas do órgão que era responsável pela minha vida com certeza já ultrapassavam o limite de uma pessoa calma, sendo um sinal claro de que ele já estava comprometido.
“Nesse caso, acho que seria uma boa ideia você ligar para ela e me ajudar a desvendar esse mistério. - brincou. - Faria isso por mim?”
“Vou pensar no seu caso.” - os rapazes riram e se despediram logo depois, deixando-me com uma pulga imensa atrás da orelha em relação a confissão de Harry em rede mundial. Infelizmente ele ainda mexia comigo.
[...]
Chuva, uma boa pipoca e meu filme favorito na tevê com certeza seria o fechamento perfeito para o meu dia. Até tudo desandar completamente quando tive a brilhante ideia de abrir a porta e deixá-lo entrar.
- Zane disse para você me ligar, não vir até a minha casa.
- Prefiro ouvir explicações ao vivo.
- Acha que eu te devo explicações? - perguntei em um tom leve de irritação e Harry riu fraco, negando com a cabeça.
- Mas eu quero esclarecer algumas coisas.
- Que coisas?
- Você ainda me ama? - a pergunta veio sem mais nem menos, como um tapa em meu rosto. Confesso que não estava pronta e nem esperando por algo tão na lata.
- Harry, por favor.. - pedi, levando a mão direita até meus olhos e esfregando-os com as pontas dos dedos.
- Você me chamou de babaca e sei que eu sou. Na verdade, eu sou bem mais que um simples babaca. Eu te magoei porque sou sim um arrogante filho da puta que não consegue pedir perdão mesmo sabendo que está errado. Mas quando você foi embora, eu entendi que uma única palavra poderia ter feito você ficar. - o silêncio tomou posse do local por alguns instantes. - Estou arrependido há meses. - não tive nenhuma reação naquele momento. Não sabia ao certo o que fazer ou o que dizer, mas a aceleração cardíaca e o frio na barriga com certeza diziam muita coisa. - Por isso vim aqui na esperança desse pedido de desculpas ter algum efeito, mesmo que atrasado.
- Por que você acha que eu ainda te amo?
- Porque você disse isso na letra. - respondeu convicto. - Disse que teve que me deixar porque me amava. E você fez isso porque eu não fui homem suficiente para deixar meu orgulho de lado e assumir que errei quando discutimos. Eu estava tão sobrecarregado que nem percebi que te machuquei mais de uma vez.
- Você mal olhava para mim, Harry.. E eu só queria te ajudar. - era complicado lembrar dessas recordações. Especialmente com ele de frente para mim.
- Eu sei, eu sei. Estou muito arrependido de não ter te escutado e principalmente por ter destruído o nosso amor. Mas talvez as coisas fossem mais tranquilas se você não tivesse se exaltado tanto. Aquilo me fez perder a cabeça.
- Eu estava com raiva, poxa! Ser tratada com desprezo é a pior coisa do mundo, Harry. Ainda mais por alguém que você ama. - ele desviou o olhar quando toquei no assunto e senti que havia cutucado a ferida que não tinha sido cicatrizada totalmente. - Nós tentamos acabar tudo numa boa e preservar a amizade mas para mim foi muito difícil te ver tão bem e feliz enquanto eu estava despedaçada por dentro. Eu me senti uma idiota por ter me doado tanto a você e não ter tido nenhuma consideração da sua parte.
- Não diga isso. Eu tive e ainda tenho muita consideração por tudo o que fez por mim e por nós. Quando saímos juntos, depois do término, queria passar a imagem de que tinha superado, mas ao chegar em casa eu chorava e sentia todas as dores que a sua falta causou na minha vida. - confessou. - Eu sabia que você estava mal mas não tive coragem de voltar atrás. Eu tive medo, S/N! - por mais que a verdade doesse, os esclarecimentos que deveríamos ter feito há meses estavam funcionando agora, e meus pensamentos e decisões foram tomando forma a medida que a sinceridade aparecia.
- Talvez nós dois tenhamos culpa nessa história. Muito mais você do que eu, obviamente. - nossa risada rápida em conjunto fez com que parte da tensão se quebrasse ao fim do meu comentário, dando tempo suficiente para respirar fundo e prosseguir. - Mas acho que ninguém foi capaz de correr atrás e tentar resolver uma coisa que merecia um tratamento especial. Acho que essa conversa foi muito importante para nós dois. Agradeço por isso. - sorri de leve para ele, que retribuiu a ação do mesmo modo.
O jeitinho fofo e tímido dele sempre me deixou encantada. Os olhos verdes encarando-me pareciam gritar algo que no momento não consegui decifrar, mas que foi explicado por ele nos segundos seguintes.
- Eu sei que você não perguntou, mas.. Eu ainda te amo, S/N. - deu uma pausa ao encarrar-me. - Nunca parei de te amar. - meu sorriso fraco, ourindo de sua confissão, deu-me forças para chegar mais perto de onde Harry estava sentado e simplesmente o abraçar, sentindo o cheiro gostoso de seu perfume e os toques dele em meu corpo. Aquele contato, por mais simplório que fosse, trouxe o sentimento que aqueceu meu coração e deixou minha alma leve como pluma.
- Eu também te amo.. - disse ao pé de seu ouvido e o sinto apertar-me ainda mais contra seu corpo. Um beijo foi depositado em meu ombro e após nos distanciarmos por poucos centímetros, Harry suspirou de maneira profunda, indicando que a atitude tão temida por ele, que rendeu um namoro de anos ir por água abaixo, seria feita naquele instante.
Com os dedos entrelaçados nos meus e olhando dentro dos meus olhos, Styles finalmente disse o que queria ter dito desde o dia em que lhe deixei: Desculpa.
__________________
xoxo
Ju
45 notes
·
View notes
Note
Ah,finalmente tempo de me atualizar. Com certeza não foi coisa do tempo,continua tudo igualzinho aqui no blog. E que beleza de blog. Dá pra passar um dia inteiro de suspiros e calmaria,sentir que o dia foi completamente produtivo só de ficar aqui lendo tudo isto. É tudo tão não ofensivo,realmente tão confortante. A sensação de estar numa rede,numa mesa,casualmente lendo tudo daqui enquanto paro pra comer,conversar e tomar um suco é a melhor. E ver tudo isto do mesmo jeito me faz lembrar 1/?
da primeira vez que cheguei aqui. Ah,eram tantos problemas.Tantas coisas na cabeça,e só um pedido de descanso,de liberar a mente de tudo mesmo sem mudar o que estava acontecendo,e fico feliz de informar que quase tudo daquele tempo já está encaminhado. E é incrivel como esse site me acalma,sério. Não é nem mesmo uma calma forçada,o layout,as palavras,é tudo tão detalhadinho,tão proposital,tão delicadamente pensado,e a sensação é sempre de conforto. Como uma xicara de nescau e uma boa leitura antes de dormir. E dá pra ter essa mesma sensação em tanta coisa aqui. Tá,vamos parar de divagar e realmente comentar sobre algo,hoho. Falando diretamente,as descrições das cenas,das emoções,me deixa num enlace tão delicado,é só começar uma história,que não tem como parar. E novamente,a sensação de pressa que não existe aqui é simplesmente acolhedora. É tudo tão bem ambientado,tão realmente dum ponto de vista de um ser humano;de outros;considerado.
E foi muito bom encontrar novas histórias,com certeza. Mesmo elas são carregadas desse sentimento. Sabe,é curioso como as vezes nós mesmos pulamos alguma ação da nossa vida para focar no principal. “andei até ali” não é o mesmo que “senti meus pés baterem no assoalho” . E ah,mesmo o meu lado escritora quando sai,me mostra que é assim que eu deveria viver. sem tomar pressa,apreciando cada nuance. E vocês,as duas,conseguem captar isso perfeitamente. Ah,e se posso ser ousada,creio que já até consigo captar o estilo de escrita de cada uma das duas. De Florence sinto uma certa turbulência, e é divertido ver até onde ela quer chegar. Embora a ideia já esteja lá desde o começo. Sendo mais ousada ainda,comparo isso com a euforia de falar com alguém que você estima. Saber exatamente o que falar para seu idol,seu crush,seu autor,mas ter um festival de xingamentos rolando pela própria mente de incredulidade. Relaciono á coragem de dar um passo a frente e estender a mão. “Olá,sou a ___”.
E mesmo que a conversa role de boa,quando chega em casa,voltam os xingamentos de incredulidade e um soco no travesseiro. Uma tempestade interna,mas com a qual você ainda consegue se sair bem. Aainda assim,bem organizada,e sabendo bem aonde ir. Isso é o que sinto de sua escrita,moça Florence. Aquelas que você estica o corpo pra frente e leva um dedo a boca pra ler,bem,essa era eu,ao menos.
De Agness me lembra o sentimento de sentar numa cadeira com algodão doce depois de ler um livro na beira da água. É sonhador,é a loucura de uma filosofia. Mas que se começar a conversar sobre o livro não vai dar muito certo e o melhor é escrever sobre ele. Daquelas coisas que você quer assoprar suavemente. E oh Meu Deus,é um balanço tão bonito o de vocês duas. Ainda assim tem a mesma essencia,parece que as histórias se intercalam no mesmo mundo. *suspira*adoro o transporte pra esse mundo que é esse blog. Eu não sei,cara,inclusive dá pra sentir a vontade mais forte de tentar coisas novas,ah,novamente,eu tenho medo de banalizar o sentimento.Então eu vou só voltar e reler minhas histórias preferidas. Que dia calmo que passei por esse blog. é como se eu tivesse sido restaurada depois de uma longa semana. E realmente foi,há algo por aqui que sempre dá essa sensação. A vontade de sentar num banco,apoiar a mão atrás,e sentir que tudo está encaminhado e você pôde ver isso acontecer.
blabbing,blabbing, e por um lado de fandom,é muito bonito sentir que vocês não desrespeitam os meninos,mas eles que desrespeitam vocês. Haha. abafa o caso. Bem,acho que agora já deu,tenho certeza que meu corpo tá bem mais descansado depois de tudo isso. E tem coisa aqui que eu realmente sinto que irradia dos meninos,que a ideia veio justamente de algo que eles fizeram,e ficou. Oh,e tem horas,claro,que a criatividade flui,e aí a gente entra naquele universo. Oh,eu realmente não paro. hohoho
Espero que essa seja mesmo a ultima,ao menos dessa noite,porque Jesus,eu ainda tenho que ir ver minha lovezinho,Strawberry milk,rever a do Hoseok,gravar nomes nos favoritos,ah. Enfim,desejo uma boa semana,um bom mês,bons encontros,coisas caóticas que deem idéias,calmaria pra coloca-las no lugar,boas bebidas e saídas,e sempre um lugar para voltar. Boa seja lá a hora do dia[se eu pensei que tinha falado muito no outro dia,foi culpa do pc bugado. esse aqui é o normal,is it 2 late now to say sorry?]
Tá, o lance é que eu não sei como te responder. Fiquei dias tentando encontrar palavras pra te agradecer por todo o carinho, algo que te passasse tudo o que eu senti quando li o que você mandou. Mas não achei nada. E continuo sem achar. Só que queria te agradecer mesmo assim, mesmo com as palavras não tão boas quanto eu queria que elas fossem…
Eu ainda me lembro de quando você enviou as mensagens ano passado, eu tava no meio do trabalho quando recebi as notificações. E, poxa, foi tudo tão legal! Tão, tão legal. A gente é grata desde aquele tempo, de verdade. Espero que você saiba disso.
E sabe? O JK Appa Meme é um super refúgio pra gente e saber que ele funciona como refúgio pra ti também é incrível. A gente tem nele todo o nosso mundo mágico, a gente colocou todo nosso carinho aqui, tanto na edição do layout, quanto nas páginas do menu. Não só nas histórias. Cada partezinha dele foi feita com cuidado, porque a gente queria que trouxesse conforto pra todo mundo que parasse por aqui. Então saber que alguém percebeu e sentiu isso é muito legal, o coração fica quentinho de amor.
E, poxa vida, obrigada por reparar nos detalhes, pegar essências e transformar em metáforas. Acho que ninguém nunca tinha falado algo assim sobre a minha escrita. E eu me senti tão bem! Sério, eu me senti muito bem mesmo. Porque é esse sentimento que quero ter quando leio e é esse sentimento que quero passar quando escrevo. É tudo isso!! E tem tantas, tantas vezes que acho que não chego lá, que paro no meio do caminho, que me interrompo, que pego estradas erradas. Então, sério, é muito legal ler isso e saber que consigo, saber que sou suficiente em algo que eu gosto tanto de fazer. Obrigada mesmo.
E sobre o balanço entre nós duas ser bonito… Eu não sei o que dizer!!! Eu fiquei tão amolecida com isso, porque foi tão lindo de se ler, hahaha. Sério. Eu fico lendo e relendo essa parte o tempo inteiro e não consigo parar. Acho que tudo isso fica ainda mais especial pela minha dupla ser a Florence (aka minha melhor amiga e momolada do Yoongi). E perceber que a gente tem um balanço bonito não só na amizade, como na escrita também é a prova concreta de que a gente é best friends forever, hahahaha.
Eu espero que você sempre tenha um tempinho pra parar por aqui e que o JK Appa Meme sempre te leve esse conforto, que te leve paz e esse sentimento de querer algo novo. Espero que todas nós tenhamos um lugar pra voltar e que nos encontremos sempre por aqui.
Queria que minha resposta te levasse toda a minha gratidão, mas não sei se vai chegar aos pés do sentimento. Só quero que saiba que o que eu sinto é algo imenso e muito bom, é a felicidade de saber que algo que faço me deixa feliz e deixa outro alguém feliz também.
Bom finalzinho de fim de semana, bom resto de mês, bom ano, bom tudo. Boa vida também. Obrigada por dividir o amor em forma de comentário com a gente e obrigada por entrar no nosso mundo. Não te desejo mais boas-vindas, você já é de casa.
Com todo o carinho, amor e memes fofos que carrego comigo, eu te mando um super beijo e um abraço bem apertado.
P.S.: “é muito bonito sentir que vocês não desrespeitam os meninos, mas eles que desrespeitam vocês”, olha, eu só queria comentar que já não aguento mais eles sendo lindos e nos fazendo sofrer desse jeito o tempo todo. A gente só quer paz!
– Agness
Oi, coisa fofa!!! First things first, MUITO MUITO MUITO obrigada por mais uma vez tirar um tempinho do seu dia pra vir aqui dizer essas coisas maravilhosas como você sempre faz. Significa muito pra mim receber esse tipo de mensagem, e definitivamente serve como incentivo pra continuar escrevendo, mesmo que eu não poste com tanta frequência quanto a Agness. E como se não fosse o suficiente você ler nossas histórias, você ainda faz questão de reler as suas preferidas e reparar nas nossas narrativas e nos detalhes.
Eu acho maravilhoso você ter conseguido pegar alguns traços de nós duas na nossa escrita e, de certa forma, da nossa personalidade também (você tava certa quando descreveu minha narrativa falando da turbulência e da tempestade interna). Pra mim, escrever é uma coisa muito pessoal e uma exposição enorme, como se eu colocasse um pedacinho meu em cada história, então sempre que eu tenho esse tipo de retorno positivo é muito importante, de verdade. É muito surreal imaginar que eu consegui transformar algo intangível em algo concreto, e ter uma pessoa que, em algum outro lugar, sem ter ideia do contexto de onde surgiu aquela história, conseguiu se identificar e sentir algum tipo de conforto com isso. Se você for pensar, é algo bem pessoal e eu fico muito honrada de saber que isso aconteceu/acontece com você.
E óbvio que eu fiquei super sentimental com o que você falou do balanço entre nós duas, porque eu também tenho essa sensação (tanto na escrita quando na vida real, na verdade). Hoje mesmo nós estávamos conversando que, em alguns aspectos, a escrita de uma complementa a outra. E até então eu não sabia que era algo tão óbvio (e talvez nem seja), mas eu também acho bonito e fico muito feliz por você ter notado. No fim das contas, acho que o mais legal do JK é o fato de podermos fazer isso juntas.
Aproveitando o momento pra ser ainda mais sincera, eu levei dias lendo e relendo suas mensagens na caixa de entrada porque eu não sabia nem por onde começar a responder. E óbvio que eu não consegui expressar nem metade do que eu gostaria com minha resposta, mas eu tenho certeza que ainda vamos ter bastante tempo pra conversar e poder trocar mensagens. Eu gosto de pensar que tenho muita facilidade de me expressar com palavras, mas essa é a prova clara de que eu não sou tão boa assim nisso quanto pensei que fosse haha.
Existe uma liberdade enorme no ato de escrever, mas também existe uma liberdade enorme em poder transitar por outros lugares ao ler. E eu sou muito, muito grata por conseguir que aconteça essa troca entre a gente!
Um beijo enorme pra você e um obrigado muito sincero, mesmo. Espero que as próximas histórias continuem te trazendo esse mesmo sentimento acolhedor ♡
PS: tô torcendo pra que você realmente leve em consideração o balanço entre nós duas, porque eu acho que não consegui te responder com 1/3 da fofura da Agness haha.
– Florence
5 notes
·
View notes
Text
Uma historia sobre alguem
Olá… não faço ideia de como começar um texto desse tipo, provavelmente ninguém vai ler isso e no fim vai ser mais uma forma de eu falar sozinho… sinceramente não me importo, uma das melhores (e piores também admito) decisões que tomei na minha vida foi numa singela conversa comigo mesmo porem, para facilitar a narrativa vou fingir que você está aí lendo okay? Okay.
Bom… com você, caro leitor, gostaria de compartilhar duas histórias e por meio delas apresentar minhas características a você, sinto informar, mas ambas são extremamente superficiais e insignificantes em uma visão ampla de uma vida, ambas possuem o mesmo tema, romance. Gostaria de chamar de amor mas temo que nenhuma das duas realmente se encaixe com essa palavra… bom vamos começar. Cada história demonstrara como eu lido com o fracasso, sendo ele meu ou de outra pessoa.
Para facilitar o entendimento da história vou contextualizar o ambiente, o momento e vou explicar a vocês como nosso protagonista (leia-se Eu) era nessa época.
O ano era provavelmente 2012, me perdoe o provavelmente, memoria não era meu forte naquela época assim como é hoje, mas foi a 5 ou 6 anos, logo, aproximadamente 2012, bom eu estava na 8ª série do ensino fundamental, não faço ideia de como se chama hoje em dia, afinal essa contagem não para de mudar, mas para facilitar era o último ano antes do ensino médio. Eu tinha 14 anos de idade e no ano anterior eu tinha visto pela escola aquela que, até hoje penso ser a garota mais bonita que já vi, usarei nomes fictícios para evitar sérios problemas com quaisquer atitudes que eu venha a tomar no futuro, vamos chama-la de Inanna em alusão a deusa do amor suméria(e também porque soa extremamente parecido com o o nome real dela) bom então tudo que eu sabia dela era a aparência vim descobrir seu nome no ano em que nossa história se passa, eu era um garoto nerd, acima do peso, não muito alto, com a aparência mais comum que você possa imaginar, ou seja, não tinha nada de especial em minha aparência, já ela … bom na época ela era mais baixa que eu era uma jovem de 14 anos com o corpo bem distribuído porem era mais magra que a maioria, pra contextualizar a aparência dela ela foi modelo fotográfica, depois explico como descobri isso. Como eu disse, linda. No primeiro dia de aula em surpresa, ela era da minha sala (até então era uma simples paixonite por uma garota bonita). Não me lembro exatamente como começamos a conversar, o que lembro é que nós ficamos amigos e eu (como idiota que sou) ajudei a Inanna a namorar um garoto da sala que ela tinha uma atração. Não sei se fico triste ou feliz em dizer que esse relacionamento não durou muito, ela ficou extremamente decepcionada porem foi nesse momento que nos tornamos mais próximos e foi quando minha paixonite virou algo mais forte que eu não sei nomear até hoje, o motivo? Simples. Ela era simplesmente incrível, era gentil, simpática, engraçada, inteligente e além disso tudo ela se importava comigo, talvez por sermos amigos ela meio que me protegia dos outros e de mim mesmo, explico já. Ela me dizia quando era o melhor momento de ficar em silencio, como vocês devem imaginar eu não era muito delicado com as palavras e não pensava antes de falar, ela fazia isso de uma forma gentil. Bom incrível não é mesmo, vou pular toda a parte de estreitamento de laços, onde fomos de colegas de classe a melhores amigos (ou assim eu gosto de pensar), digamos que foi um dos melhores momentos da minha vida, mas como tudo que é bom na vida esse meu momento acabou, nunca vou me esquecer do dia que começamos a nos afastar, foi literalmente como uma queda das ações da bolsa de valores, num dia está no ponto mais alto da tabela, no outro a empresa entrou em falência. Bom nesse dia tudo ia bem, era no meio do segundo semestre e ela me contou que o ex-namorado viria conversar com ela na porta da escola, diferente do cara da classe que ela ficou por pouco tempo, com esse ela namorou por 2 anos e terminaram, ele era mais velho e vinha no fim do dia falar com ela, passei o dia pensando nisso, mas as aulas passaram mais rápido que eu esperava, e nos saímos. Ela foi na frente e eu a perdi de vista, quando eu a encontrei ela já estava falando com ele, ela olhou pra mim e eu nunca vou esquecer o que aconteceu naquele momento, ela saiu de perto dele. Correu pra mim e me abraçou. Disse sussurrando no meu ouvido a seguinte sentença: “Me ajuda”. Vou ser sincero, eu entrei em pânico, e no auge da minha idiotice eu respondi: ”Corre”. Caro leitor, você não faz a mínima ideia do que eu estou sentindo agora, explicarei melhor em breve. Bom ela saiu de perto de mim e voltou a conversar com ele, eu a vi indo embora e não fiz nada. Pra resumir, eles voltaram e nós nos afastamos. Desde então eu odeio cada letra dessa resposta que eu dei. Eu odeio cada atitude que eu tive naqueles momentos. Eu odeio cada batimento cardíaco, cada sinapse que aconteceram naquele espaço de tempo. Simplesmente porque o que eu sentia naquela época dura até hoje. Sim eu sei, é idiota, fazem 5 ou 6 anos eu já deveria ter superado, mas eu ainda sinto esse misto de admiração e paixão que eu sentia por ela, a ponto de eu ter encontrado com ela umas 5 vezes entre esse dia e hoje, e todas as vezes eu fui incapaz de trocar uma palavra porque eu simplesmente travei, eu congelei simplesmente por estar próximo dela e toda essa decepção que eu sinto de mim mesmo por não ter tido coragem me assombra desde então. Essa história é uma forma de eu mostrar como eu não esqueço das minhas falhas e de como elas me corroem por dentro por muito tempo, e ainda que nesse exemplo eu não tenha conseguido mudar nenhuma atitude que se seguiu, em outros casos eu consegui superar e acabar com esses demônios, com essas falhas e sobraram poucas que ainda me corroem, mas viver é aprender. Não é esse o objetivo desse texto mas gostaria de deixar uma mensagem, NUNCA esconda o que você sente se o sentimento for verdadeiro, porque senão você vai ter que conviver com essa dúvida e dúvidas corroem mais que falhas, pois você nunca vai saber o que poderia ter acontecido e vai viver pensando na vida que você poderia ter tido. Não cometa o erro de temer demais a resposta que você vai receber.
A segunda história é mais sobre como eu reagi a uma série de erros cometidos por outra pessoa, estou solteiro a quase um ano (não sei ao certo porque não me lembro a data do termino, foi mal de novo), e só tive um relacionamento, este que durou 2 anos e teve todo tipo de provação que um relacionamento ruim pode proporcionar, não vou dar detalhes pois eles não são o foco dessa história mas, neste relacionamento eu fui, traído, iludido, decepcionado, destruído e acima de tudo eu descobri que esse relacionamento só se iniciou por conta de uma aposta, pois é meu querido leitor, aparentemente os sentimentos desse vos escreve vale mais ou menos uma caixa de bombom (objeto da aposta), eu terminei esse relacionamento por conta de outra coisa, como se já não tivesse razões, porem a decisão foi tomada por um raciocínio voltado ao bem estar de ambos, em algum momento desse relacionamento eu percebi que apenas um dos lados dessa moeda estava feliz e pleno, e não era eu, eu percebi que não podia conviver com essa sensação e não poderia expor o cônjuge em questão a um relacionamento falso pois se eu não estava feliz eu só fazia as coisas por conta da obrigação de deixar ela feliz. Ela com certeza não viu por este lado e me chamou de nomes que até hoje eu tento entender, mesmo assim me sinto melhor. Essa história serve pra mostrar que eu não sinto prazer em fazer mal a ninguém, acredite quando eu digo que não medirei esforços pra ajudar a aqueles que são dignos do meu afeto, sou um ser que se baseia em fidelidade e sinceridade. E pra não perder o ritmo gostaria de deixar uma mensagem referente a essa história, assim como fiz na anterior, não tenha medo de fazer aquilo que você precisa fazer pra ser feliz por si só, e nunca abandone aqueles que não te abandonam e faça por merecer a fidelidade que te oferecem.
Bom se alguém leu esse texto gostaria de agradecer a atenção, qualquer dúvida ou comentário eu estarei feliz em ler e responder. Saiba que se você leu, eu gosto de você um pouquinho mais que o resto do mundo e saiba também que você é extremamente mais forte que pensa.
V. A.
3 notes
·
View notes
Photo
1953 traz a realidade da sexualidade através de outra época. De cara nos deparamos com um psiquiatra francês e um tradutor afegão, apaixonados, que juntos enfrentam a vida e a dificuldade de um relacionamento homoafetivo em um período histórico tão conservador.
Assim, 1953 traz de forma impecável uma narração que leva até o dia em que Alain iria se assumir para o irmão, tudo o que sobrou de sua família. É claro que a reação foi acolhedora de imediato, mas será que os laços familiares seriam o suficiente para superar o preconceito em uma década tão cheia de tabus?
1. Faça uma breve apresentação.
Me chamo Luiza, tenho 15 anos e não sei falar sobre mim tão bem assim. Sou virginiana (apesar de não ter muito a ver com o signo) e bissexual (parcialmente no armário). Minha vida tem como foco maior os livros e as histórias em geral, tanto no aspecto de ler quanto de escrever. Além disso gosto de música entre as décadas de 50 e 90, filmes variados, de viajar e de dormir (é clichê mas é verdade). Sobre minhas esquisitices: tenho alguma espécie de paixão louca por nomes de gente, sou viciada em um cantor italiano que ninguém conhece, tenho um bom repertório de xingamentos em alemão e italiano e uma séria neurose em relação a gramática correta.
2. Por que o ano de 1953 foi o escolhido para se passar a história? Há algum motivo especial?
Para ser sincera, não tem nenhum motivo tão especial assim. 1953 é um conto que se passa na linha do tempo da minha história atual, Soldados de Vidro, localizada durante a Segunda Guerra. De acordo com essa linha do tempo, Alain e Sikandar se conhecem por volta de 1949, então esse só pareceu um bom ano para o conto se desenrolar, onde eles já teriam uma relação mais sólida e não estariam tão velhos assim (a quem interessar possa, Sikandar está com 36 anos e Alain, com 37). E como eu não consegui pensar em nenhum outro título decente, também virou o nome da história.
3. Em seu perfil no Wattpad há outro conto com a temática histórica. Você tem preferência ou mais gosto por escrever ficção história? Conte-nos o porquê.
Sim, eu sempre gostei de escrever histórias no passado. Até mesmo quando eu tinha em torno de sete anos, minha professora fazia a classe escrever pequenas histórias, e eu sempre escrevia coisas que se passavam na época do Brasil colônia (lembro até que uma vez a professora me pediu para variar o tema). Não sei o motivo exato de gostar tanto, eu sempre fui louca por História e as épocas passadas têm centenas de acontecimentos e períodos que dariam histórias incríveis. Como vocês devem ter percebido, eu tenho um interesse especial pelo século XX, porque para mim foi um dos séculos que revolucionaram o mundo.
4. Você tem alguma dificuldade em desenvolver o tema, já que se encontra em um período distante da atualidade?
Bem, o mais complicado é sempre fazer a pesquisa. Eu acho que essa parte é muito importante mesmo, vejo tantas histórias por aí totalmente descaracterizadas da época onde se passam, e daria para resolver isso com algumas horas no Google. Mas eu gosto de pesquisar, é interessante, acho até divertido. Então eu não diria que tenho muita dificuldade.
5. Diga quais são seus livros e autores preferidos.
Nossa, essa é a pergunta mais difícil, são tantos. Em relação a autores gosto bastante de Oscar Wilde, Jorge Amado, Stephen King, Érico Veríssimo, J. K. Rowling, Khaled Hosseini e Lya Luft. Alguns dos livros que mais gosto (sem nenhuma ordem em particular) são O Retrato de Dorian Gray, O Silêncio Dos Inocentes, Toda Luz Que Não Podemos Ver, Capitães da Areia, O Tempo E O Vento, todos os sete livros de Harry Potter, As Parceiras, O Silêncio Das Montanhas, O Diário de Anne Frank e Fangirl. Acho que me empolguei um pouco, mas é isso.
6. Você está há muito tempo no mundo escrita? Quando começou?
Como já falei, escrevo histórias sem compromisso desde os sete anos. Mas comecei a escrever para valer com uns onze anos, quando criei minha primeira história em capítulos. O enredo era horrível, os personagens nem se fala, mas ainda tenho um pouco de carinho por ela. Não era uma fanfic, como é o jeito que muitas pessoas começam, nunca escrevi fanfic.
7. Um francês cadeirante e um afegão protagonizam o casal principal, quebrando aquela ideia de personagens prontos e de características semelhantes presentes em muitas histórias. O que levou à escolha?
Essa é outra resposta que talvez decepcione um pouco, mas também não teve nenhum motivo tão especial assim. Eu gosto de variar os personagens, afinal de contas as pessoas são bem diferentes. O Sikandar veio de uma história de 2013 ou 2014 que no fim das contas não vingou, e tive a ideia para criá-lo lendo um livro do Khaled Hosseini. Sobre o Alain, a ideia do personagem veio bem naturalmente, sabe? Ele já foi criado para ser par romântico do Sikandar, já era psiquiatra desde o início. Tive a ideia de fazê-lo com essa deficiência quando li um depoimento de uma pessoa cadeirante, pensei em como tem tão poucas histórias envolvendo pessoas com deficiências e, bem, por que não?
8. Você acredita que Alain e Sikandar viveriam melhor no século 21?
Acho que sim. Todo mundo sabe que hoje em dia preconceito é o que não falta, mas na época deles era cem vezes pior: como é dito no conto, às vezes as pessoas podiam ser levadas para hospícios simplesmente por não serem hétero, e nem era tão raro assim, porque a homossexualidade só deixou de ser considerada transtorno mental nos anos 90. No nosso século eles não precisariam ficar se escondendo, poderiam se casar, até adotar filhos. E eu fico muito feliz imaginando essas coisas, porque eles merecem. Todo mundo merece ser feliz, independente de gênero, sexualidade, cor ou qualquer outra coisa, por mais que tanta gente ainda ache que não.
9. Mande um recado para os leitores:
Não sei muito bem o que dizer, mas queria muito agradecer a quem votou na história, comentou e também a quem leu sem fazer nenhuma dessas coisas. Espero que eu tenha conseguido passar a mensagem da história e que tenham gostado, porque tenho bastante carinho por ela. E também quero dizer que se alguém quiser falar comigo sobre a história, perguntar algo ou até conversar qualquer outra coisa, estou aqui. Enfim, só quero agradecer, porque é o mínimo a se fazer.
5 notes
·
View notes
Text
[Autoanálise para registro pessoal]
Sábado conheci um “passo a passo” para comunicação assertiva ou não violenta. Eu não sei o porquê, mas eu me dou muito bem com passo a passo. Acho que eu “gosto” de algo me dizendo o que fazer ou como fazer o que eu não sei. O ponto é que eu adoro coisas relacionadas (Como comunicar-se melhor/como ser uma pessoa mais comunicativa/como identificar suas emoções e por aí vai em uma infinidade de possibilidades). Enfim, comecei a praticar a comunicação não violenta ou comunicação assertiva.
No mesmo dia, mais tarde a noite, eu tive de enfrentar um comportamento que eu avalio como perigoso e irresponsável em tempo de pandemia. O comportamento partiu de um familiar com o qual eu tenho um histórico de desgosto e conflito. A minha reação imediata foi de raiva, a primeira tentativa de me comunicar foi por texto, mas estava com tom não muito assertivo, então apaguei a mensagem, já que o tom adotado poderia gerar uma bola de neve de conflitos. Percebi que na raiva eu alimentei coisas que não necessariamente tinha a ver com a situação em si, mas não vou negar que foi parte da velha história da ponta do iceberg das emoções.
Fiquei me observando. O registro da emoção no meu corpo foi a seguinte: músculos tensionados causando uma dor na coluna (uma sensação de aperto), o maxila rígido e muita energia combativa nos punhos e pés. Avalio que realmente o que eu estava sentindo foi raiva. Senti também enjoo só de pensar em comer. Apesar de não querer comer, eu comi. Não acho justo eu não comer por conta de algo que sinto em relação a qualquer pessoa que está “de boa” e eu toda desordenada.
Memórias e sentimentos que passaram pela minha mente: esse comportamento desse familiar é recorrente, ele me deixa triste, ele sempre fez isso com a gente (família), não somos prioridade na vida dele, mais uma vez trocando a gente por álcool, eu vejo isso desde antes de nascer, a falta de compromisso me faz sentir desprezada e por isso eu devolvo com desprezo, eu não quero esse tipo de relação para mim, estou cansada de vivenciar isso, me sinto triste comigo mesma por ainda viver nessa casa e ter que lidar com isso, aparentemente esse comportamento só incomoda a mim, sinto como se só eu ficasse afetada com a situação, queria conseguir levar uma vida tranquila longe desse ciclo infinito de desgosto, o dinheiro dele não o autoriza a fazer o que faz com a gente em casa, não é porque ele compra a comida que tem que fazer o que faz, a atitude dele coloca em risco a família, e outros que eu não lembro.
Tive de higienizar muito minha mente. Tentei investigar alguns sentimentos: por que eu estou pensando x? O que me incomoda é realmente x? X tem a ver com o outro ou comigo?
Como eu não tinha para onde descarregar todo o turbilhão que estava dentro de mim os gatilhos autodestrutivos tomaram as rédeas e veio o desejar em ferir meu corpo, a agulha estava fácil e tinha bastante álcool a disposição também e eu precisava dormir. Tive que tomar uma decisão, e me senti uma “cracuda” em abstinência enquanto passei por isso. Eu tive que decidir não fazer nada ruim para mim. A primeira vez que eu “brinquei” de me riscar com agulha foi algo muito leve, mas conforme o tempo passa é como se “aumentasse minha coragem” e eu aumentei a intensidade da força que eu coloco para fazer os riscos, logo as marcas não somem mais no dia seguinte. Não quero que isso tome proporção maior do que já tem.
Eu coloquei música instrumental para dormir. Custei bastante, mas consegui. Foi assim que consegui autorregular-me naquele momento. É uma playlist que tenho com sons estilo “caixinha de música” com o repertório da banda Para-lamas do Sucesso.
No outro dia acordei com corpo febril e um pouco de diarreia, sem falar que parecia que eu não estava sentindo o cheiro das coisas. Primeira coisa que pensei foi na possibilidade de ser o Covid19, daí que a ansiedade me tomou. Decidi não ir ao almoço na casa da minha avó. E fiquei em casa. Sozinha. Fiz MUITA COISA, desde atividades domésticas a estudos, acredito que estava me descarregando e também porque acho que sou mais produtiva quando estou sozinha, então foi ótimo. Ouvi minhas palestras em paz. Ao final do dia cansada e ainda chateada com o familiar.
Esperei a raiva dar uma aliviada. Agora vou contar sobre a minha experiência mais recente em tentar ser assertiva me comunicando com esse familiar. Não é justo eu sozinha carregar o desconforto da ação da pessoa. O plano foi comunicar que a ação me incomodou e lidar com a reação da pessoa sabendo separar o que era meu e o que seria dela. Tentei ficar o máximo leve possível quanto à ansiedade que me gerou tudo isso: no fundo senti medo de ser desapontada mais uma vez.
Fiz o textinho seguindo o “passo a passo” de comunicação assertiva. Enviei a noite antes de dormir. Dormi aliviada por ter conseguido ao menos enviar. A reação da pessoa, na minha interpretação, não foi interessante. Agora eu tenho que administrar meu interior para me convencer de que a reação da pessoa tem a ver com ela e não comigo.
Não tem como eu não sentir a tristeza. Eu vou sentir essa emoção, eu vou sentir a emoção física imediata por mais desconfortável que seja. A minha decisão é não entrar em desespero quando estiver sentindo uma emoção desconfortável e é por isso que resolvi descrever sobre isso.
Imediatamente ao ler a mensagem eu senti meus olhos pesados e encharcados, mas não chorei dessa vez. Então veio uma “onda” de fraqueza nos membros. Junto com a fraqueza dos membros senti um aperto no peito, como se ficasse frio imediatamente e como se o meu coração tivesse “errado a batida” e estivesse crescido, apertando o peito. Depois uma dor na garganta que de 0 a 10 classificaria como sete ou oito, sendo o número dez extremamente desconfortável, sensação de sufocamento ou como se uma força obrigasse ela a se fechar. Depois de meio minuto a dor na garganta baixou e ficou entre 5 e 6, mas ainda desconfortável. Então eu fiz uma técnica de autorregulação com a frase “Apesar da reação do meu familiar, eu me sinto orgulhosa de ter tentado”. O desconforto na garganta foi embora, mas sinto muito cansaço, pois meus olhos estão pesados, acredito que essa seja a expressão de que estou triste. Provavelmente terei repentina vontade de chorar ao longo do dia, além das tão conhecidas dores musculares.
A primeira reação que tenho é o isolamento e a vontade de não ter de me relacionar com a pessoa que “gerou todo esse sofrimento”, mas é impossível já que eu moro na mesma casa. Mesmo com dificuldade, respondo o necessário. Como não estou confortável com o ser em questão não tem como eu ser legal ou agradável, também não vou cobrar-me, então, é óbvio, que eu fico com cara feia ou sem expressão, demore mais pra responder as pessoas em geral e principalmente queira me isolar e ficar em algum lugar silencioso para me sentir em paz. Coisas quase que impossíveis em casa...
Algumas coisas não são justas, por exemplo, não me alimentar. Não é justo comigo eu ter esse comportamento, assim como não é justo eu me auto agredir. Eu sei que esses comportamentos são autodestrutivos. Escrever isso me causa desconforto e fico com os olhos carregados, chega a ser difícil respirar. Acho que fui “muito bem treinada” para me odiar e achar que eu sou um problema. (Agora uma pausa porque escrever isso dói muito dentro de mim).
Tomei água, comi um docinho...
Bom, são anos de memórias e estímulos externos que me fizeram acreditar em alguma parte de mim que eu sou quem não entende as coisas direito, de que eu exagero nas minhas observações, de que sou um fardo, um problema, de que eu quando “apanho” apenas posso aceitar que estou apanhando afinal tenho culpa de sentir o que sinto, isso deve explicar as autoagressões.
Aqui respiro muito aliviada. Os músculos doem e um sono enorme, mas essa é minha pequena vitória da semana. Apesar do desconforto de me comunicar, estou feliz por ter conseguido. A reação do outro não me pertence. Eu mesma sou quem me interessa, estou tentando ter mais compaixão comigo.
0 notes
Text
Felicidade.
Hoje eu decidi vir elencar alguns dos motivos pelos quais eu sinto que tenho vivido a fase mais feliz da minha vida.
- Me sinto feliz e completa porque tenho aceitado que não sou perfeita, tenho entendido e querido bem ainda sim minha aparência, ser gorda sempre foi uma questão de eu comer muito, porque eu realmente amo comer. Com certeza todos corticoides que tomei durante a infância devem ter contribuído para isso também e tá tudo bem. Eu fico tão feliz de ver que também com a ajuda de alguns canais no youtube, como a Alexandrismos, a Ju Romano, a Thais Carla, a Thiessita, entre tantas outras, eu tenho conseguido olhar pra mim com amor, amor por quem eu sou, e entender que cada estria que tá ali, cada celulite que tá ali são só minhas e elas contam a minha história. Meio que como aquela história de que um homem sem barriga é um homem sem história haha'. De verdade, me sinto assim. Tenho entendido mais sobre os momentos em que pareço ainda mais inchada que a realidade e é aí que tenho que ter ainda mais paciência e um olhar mais cheio de amor e compreensão para o meu corpo que não é o violão, que não é o manequim 34 ou 36. Quem sabe um dia, mas se quer que isso já tenha sido uma meta, hoje já não é mais. Hoje eu amo esse meu corpo que tem me acompanhado há 22 anos e vai me acompanhar por mais tanto tempo. Com certeza ainda espero perder os meus 37 kilos para ter o peso ideal mas nada além disso, e por fim, não acredito que só quando chegar lá me sentirei completa ou feliz, porque olha eu aqui vivendo a melhor fase da minha vida com pesados 98 kilos. Quem poderia dizer, que se atualmente eu pesasse 70 estaria tão feliz quanto estou nesse momento?
- A maior parte dessa felicidade eu vejo que tem a ver com a decisão que eu tive de tomar em encerrar um relacionamento de 4 anos que foi entrando em uma peneira do que é de fato prioridade na minha vida, e sem sombra de dúvidas fiz o que achei que era certo, alguns podem recorrer em dizer que fiz o que era cômodo, mas quem é mesmo que vive a minha vida? Eu mesma então nada mais justo do que eu decidir ir ou ficar. E dessa vez eu decidi ficar e fiquei. Fiquei sem tristeza, sem arrependimento, sem remorso, talvez com um pouco de bode mas só, de resto só felicidade, ah como eu tenho sido feliz. Depois dessa decisão eu só tenho sido preenchida por um sentimento de felicidade, me sinto completa, satisfeita, com meus sonhos e planos de volta para a minha mão, para o meu controle, dá um pouco de frio na barriga ter que recomeçar a pensar uma vida em que só eu sou a protagonista mas sabe que a vista é boa daqui onde eu estou então eu tento ver mas até não muito longe, até porque viver o presente têm sido tão significativo.
- Dessa decisão, também elenco aqui que tenho sido muito feliz por reencontrar, fisicamente ou por mensagens, pessoas que até então tinham ficado no meu subconsciente que não teriam mais qualquer interesse em voltar pra minha vida, ou eu mesma evitada porque tinha preguiça ou sei lá qual era esse sentimento que me afastou de algumas pessoas que há anos haviam sido tão importantes e presentes. Voltei a falar com o Abrantes, com a Ferroni, com o João, comecei a ver mais vezes a minha melhor amiga de anos e anos e anos Paloma, também tenho falado com o Matheus que eu tinha me afastado na faculdade. E hoje eu só vejo que quem não pode agregar vai embora mesmo, como a Amanda e a Deborah. Fora, o Gabriel Duarte e Rafael Bistafa que, na ordem respectiva, pude retomar o contato e no segundo caso um pouco mais que isso. Amém.
- A Meire tem a cada dia mostrado que ela está superando a questão de que não estou mais com meu ex, sei que tudo ainda é muito novo pra ela mas eu tenho vivido com calma também, nesse sentido. Se não fosse essa situação delicada com certeza eu já teria feito umas loucuras como sair da cidade pra ver o C. T. mas o pouco de juízo que ainda me resta me fez ficar contida por aqui, acho até bom, como alguém me disse há pouco tempo, as coisas acontecem no tempo em que tiverem de acontecer.
- Descobri que escrever é algo que me serve de alívio, recurso tão eficaz para a minha ansiedade, para o meu desânimo ou mesmo como hoje para colocar em palavras o quão agradecida eu tenho sido pela minha vida, pela vida das pessoas que eu amo. Seja aqui ou no twitter, é só vir e eu me sinto medicada, como uma sessão de terapia, como as 5 respirações profundas que eu tenho feito para controlar a ansidedade.
- Estou feliz de estar no Brasil, apesar do momento político, eu nunca tive tanta certeza do quanto eu amo esse país e, principalmente, das pessoas que moram aqui. Nada como um brasileiro, em suas condições de honestidade, empatia e simpatia.
- Além da questão do corpo, por anos eu tenho cuidado com muita atenção do meu cabelo, porque sempre quis que ele crescesse mas não dava muita importância para o processo de torná-lo saudável para crescer, hoje em dia enxergo a importância e depois de 4 anos consegui o comprimento que queria e até mudei a cor. Essa realmente foi uma mudança que ocorreu graças a minha atenção e o apoio da Meire que fez com que eu retomasse a minha auto estima. Até brinco que deveria fazer um seguro dele de tão caro que foi todo esse processo que continua dia após dia.
- Também me sinto feliz por poder conviver mais com os meus sobrinhos e garantir que o meu sobrinho mais novo de 5 anos não se esqueça de mim porque eu continuo aqui pertinho dele e não pretendo ir a lugar nenhum.
07/10/19 - 01h39
Continua...
0 notes