#elysia𝐞𝐬𝐬𝐚𝐞𝐱 [ … ] 𝖿𝗍. aishwarya. 。 * 𓂅 🔥
Explore tagged Tumblr posts
Text
embora imersa em um turbilhão de pensamentos e exigências, permitiu-se uma pausa ao sentir o toque suave do braço de aishwarya, seu gesto de carinho discreto mas significativo. a voz de sua amiga, sempre capaz de suavizar os momentos mais carregados, trouxe-lhe um resquício de conforto. por um instante, ela fechou os olhos, permitindo-se absorver a suavidade do momento antes de responder, seus olhos reluzindo com uma leveza sutil, quase encantadora. "ah, aishwarya," elysia começou, a voz vibrando com um tom indulgente, mas não desprovido de uma leveza agridoce. "sua habilidade em tentar suavizar o mundo com palavras me é tão familiar. sempre com seu otimismo inquebrantável. eu... bem, eu gostaria de partilhar dessa sua confiança. mas, ah, como as coisas se enredam, não é?" ela suspirou de forma melodiosa, quase como se estivesse compondo uma peça sinfônica. "o baile de máscaras... sim, foi um momento de brilho e disfarces, não acha? os rostos cobertos pela luxúria do anonimato, todos à procura de uma excitação fugaz, disfarçando intenções e segredos por trás de adornos brilhantes e sorrisos calculados."
elysia soltou um riso baixo, quase imperceptível, mas que escapou como uma pequena faísca de diversão, contrastando com o ambiente ao redor. "tive que me ausentar, claro," ela continuou, o tom de sua voz suavizando, "os assuntos religiosos, você sabe... eles exigem atenção imediata, quase como um chamado de dentro da alma. e, no entanto, não pude deixar de sentir a leveza daquele momento, enquanto o resto do mundo dançava de acordo com suas próprias sombras." ela olhou de relance para a taça de suco de morango que aishwarya segurava e, com um sorriso travesso, roubou um gole generoso do líquido doce, deixando o momento escapar como um leve jogo entre amigas.
"ah, muito bem! como esse néctar saboroso... talvez, em outra vida, eu fosse uma deusa da doçura," elysia brincou, rindo suavemente enquanto devolvia a taça à sua amiga. "mas, voltando ao baile, quem realmente conseguiu dominar o palco naquela noite, hein? a máscara mais refinada, o disfarce mais elaborado... não, não me refiro às roupas, claro, mas àquelas almas que conseguiram esconder melhor seus próprios desejos. cada sorriso escondia algo... quem sabe, até mesmo alguns que ainda aguardam para ser desvelados, não é?" com uma expressão que se manteve entre o irônico e o contemplativo, elysia então puxou suavemente o braço de aishwarya, conduzindo-a para mais perto, como se quisesse manter a conversa flutuando sobre o véu delicado da leveza, ainda que, por trás de suas palavras, o peso da realidade estivesse sempre presente.
𝐌al havia pousado a taça de suco de morango, deliciando-se em seu sabor adocicado salpigado em toda extensão da língua, quando a voz da princesa ressoou pelo salão de refeições, firme e cortante, como o toque frio e afiado de um sino metálico. As palavras, ainda que cuidadosas, reverberaram com uma seriedade que fez as chamas das tochas vacilarem, tornando o ambiente subitamente mais frio. Ao redor, murmúrios cessaram, e olhares desviaram para a expressão implacável de Elysia, cuja severidade não se quebrava nem mesmo ao piscar.
Num primeiro momento, mesmo em meio à tensão crescente e ao fluxo de informações, Aishwarya permaneceu mais absorta na textura aveludada da torta. Mas, ao erguer as vistas, encontrou-se diante do furacão silencioso que prendia-se nos reconditos da outra. Seu coração apertou, mais em compaixão do que em receio. Sabia que a perda da pira sagrada provocava justa indignação, mas questionar tão diretamente os convidados a inquietava. Parecia excessivo e, ousadamente pensou que... Indevido? Tinha certeza que o poder necessário para isso não estaria ao alcance dos meio-feéricos.
Ajeitando os cabelos soltos que moldavam sombras ao redor da face, ensaiou um sorriso discreto, quase tímido, buscando, com aquela leveza, dissipar o peso que o ambiente adquirira. Com a maior naturalidade que pôde reunir, deu dois passos à frente, transmitindo a graça característica de sua presença, e, em um tom suave, porém audível o bastante para que Elysia captasse cada sílaba, começou a falar.
“Ei, ei, ei. Ely, será que isso tudo não passa de um... equívoco? Digo, imagine só,” Aishwarya sugeriu, acompanhando o pensamento com um riso breve e incerto. “Seria ingenuidade um changeling tentar — ou mesmo conseguir — algo que claramente lhe escapa às habilidades, não acha?” Ofereceu um sorriso sem defesas, uma tentativa sincera de suavizar o clima e receber algo menos áspero em resposta. “Às vezes, no calor de tanta devoção, esquecemos que nossas tradições são mais fortes do que as circunstâncias. Pode ser que a pira tenha sido apenas... temporariamente extraviada? Esses salões são tão grandes, e qualquer um poderia, sabe, enganar-se sobre o paradeiro de uma coisa ou outra.”
Esboçou um gesto displicente, como se referir-se a uma pira sagrada perdida entre almofadas e tapeçarias fosse a mais corriqueira das situações; sabia que não era, é claro, mas poderiam, ao menos, sustentar essa aparência até que os ânimos se apaziguassem devidamente. Arya então se aproximou, perfume de canela e mirra pairando no ar, o olhar doce pousando sobre a amiga com uma gentileza quase desarmante. “Não seria melhor respirarmos fundo? Pois, veja, estou certa de que a verdade realmente se revelará... Mas, até então, deveria experimentar esse suco, os próprios deuses devem tê-lo abençoado!
28 notes
·
View notes