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#ele na era antiga me deixa inspirado
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O templo
Era um templo bonito. Por fora sua beleza era antiga e misteriosa, havia plantas crescendo em todos os lugares e abraçando o prédio em um carinho parasitário. As portas eram feitas de uma madeira escura, antiga e usada, que davam contraste com as paredes brancas e detalhadas por uma mão experiente. O velho templo tinha alguns degraus antes de encontrar o arco de sua entrada, eles foram recentemente lavados por mãos desesperadas tentando tirar o vivo sangue que os cobria, mas mesmo com tanto suor gasto, ainda havia um pouco desse líquido mórbido escondido entre as rachaduras e lascas da escadaria.   Dentro do antigo templo, havia uma sala na entrada, onde os fiéis se ajoelhavam e faziam seus pedidos e preces, ela era grande e circular, com um teto alto que poderia tocar o céu e um círculo detalhado no meio de seu chão de mármore gasto. Esse círculo era constituído por escritas antigas que só os escolhidos tinham o privilégio de aprender. Em sua volta, parece ter desenhos que lembram pétalas o contornando, sendo algo irônico de se pertencer a essa sala levando em consideração os tipos de rituais nela feitos.   Mas a parte mais importante da grandiosa sala era a estátua no fundo dela, uma escultura tão bela quanto o templo. Era uma figura grandiosa segurando uma faca, uma imagem de proteção para alguns, mas de medo para muitos. Ela era iluminada pelas únicas janelas presentes na sala, que a iluminavam gentilmente com a luz do sol, mas até mesmo as grandes janelas estavam sendo invadidas pelas incansáveis plantas que sempre estavam a crescer. Nos pés da estátua, havia uma pequena   bancada onde rituais e presentes eram deixadas para o grande deus desse templo. Ó o deus desse templo, uma divindade forte e poderosa, com seus olhos curiosos e raivosos que varriam todos os lugares de sua posição alta, tais olhos que poderiam estar tramando seu próximo plano para uma guerra, ou poderia estar apreciando um festival em seu nome, o mistério que o cerca atrai muitos curiosos que sempre caem em sua devoção.   Esse deus não tinha um nome, era conhecido por seus feitos, desde abençoar mortais para longe de suas doenças até para suas grandes vitórias em batalhas grandiosas. Sua aparência também era ambígua, muitos diziam ser uma divindade forte de ombros largos, feições afiadas e cabelos uma cor negra, já outros dizem ser uma figura grotesca de diversos olhos, cabelos com uma cor de pêssego e tatuagens detalhadas desenhadas em seu corpo. Mas todos sabiam de duas características que nunca mudam, sua faca, uma arma grande com um cabo enfaixado para esconder o proibido da visão mortal, e seus olhos, seus olhos cor vermelho sangue, a mesma cor que enfeitava seus pés em homenagem a sua grandiosidade, a cor que jorrava aos montes com suas vitórias em guerras. Era esse, o grandioso Deus do Poder, a criatura mais cruel que já existiu e que irá existir.
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luantavares · 1 year
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O deus Sol do Heliocentrismo
Com o heliocentrismo e a força da gravidade, Newton conseguiu unir a física do céu com a física da terra, cumprindo assim a máxima de Hermes Trismegisto: “O que está acima é como o que está embaixo” (As Above, So Below).
Copérnico no seu livro Das revoluções das Esferas Celestes, cita o nome de Hermes Trismegisto:
No meio de todos os assentos, o Sol está no trono. Neste belíssimo templo poderíamos nós colocar esta luminária noutra posição melhor de onde ela iluminasse tudo ao mesmo tempo? Chamaram-lhe corretamente a Lâmpada, a Mente, o Governador do Universo; Hermes Trismegisto chama-lhe o Deus Visível; a Electra de Sófocles chama-lhe O que vê tudo. Assim, o Sol senta-se como num trono real governando os seus filhos, os planetas que giram à volta dele.
Na época de Copérnico, o heliocentrismo era uma religião, uma religião pagã que coloca o sol como um deus no centro de tudo. O sol é adorado pelos planetas que orbitam ao seu redor, planetas esses que receberam o nome de divindades pagãs. Todos eles passaram a reverenciar o sol. Os mais altos círculos ocultistas respeitam Copérnico por ter colocado o sol no centro. Essencialmente, Copérnico alegava ter encontrado provas físicas e matemáticas para princípios dos livros herméticos. Hermetistas contemporâneos consideram Copérnico um herói por ter justificado seus textos sagrados.
O astrônomo Johannes Kepler, conhecido pelas órbitas elípticas dos planetas ao redor do sol, escreveu um livro chamado a harmonia do mundo. Nesse livro Kepler diz:
Pouquíssimos dias depois que o puro sol daquele estudo admirável começou a brilhar, nada me detém. É meu prazer ceder ao frenesi inspirado. É meu prazer insultar os homens mortais com sincero reconhecimento de que estou roubando os vasos de ouro dos egípcios para construir um tabernáculo para meu deus a partir deles, muito muito longe das fronteiras do Egito. Veja! Eu lanço os dados e escrevo o livro.
“Os vasos de ouro dos egípcios” que Kepler cita no seu livro é uma referência aos escritos de Hermes Trismegisto. Vemos, portanto, que o trabalho místico de Hermes Trismegisto teve um profundo impacto nas principais figuras do heliocentrismo, de Copérnico até Newton.
Trismegisto é o pai do heliocentrismo. A teoria do sol no centro é um dos fundamentos do seu trabalho. Trismegisto escreve:
Para o sol é situado no centro do cosmos, vestido como uma coroa. Ao redor do sol, estão seis esferas que dependem dele, a esfera das estrelas fixas, a seis dos planetas e uma que rodeia a terra.
As religiões antigas tinham o sol como centro de adoração. Com o tempo, o sol foi personificado como um cavaleiro alado ou um líder heroico. O homem, como num passe de mágica, passou a conceber um mundo governado por forças puramente materiais sem a necessidade de um Criador. Com a terra no centro, a ideia de um Criador era inevitável. Mas quando a Terra passou a ser só mais um planeta qualquer que gira ao redor do sol, quando o sol passou a emanar uma força invisível que governa o sistema e o deixa em ordem, as pessoas perceberam que os mistérios do céu poderiam ser explicados por uma mecânica que não precisava invocar o Criador. Mil anos de geocentrismo foram varridos. O que a Bíblia fala sobre o céu não importava mais.
Um ano antes da reforma protestante, o teólogo Erasmo de Roterdã escreve:
Eu tenho medo e ele aqui com o estudo da literatura antiga o paganismo antigo reapareça.
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hikarishirohana · 5 years
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TAG: O Ficwriter Veterano
Regras:
• Só quem pode responder a tag é o ficwriter que possui a fanfic mais velha da conta atual postada a mais de um (1) ano atrás.
• Só poderão ser taggeados outros ficwriters que se adequem à primeira regra, isto é, que sejam veteranos também.
• É proibido taggear de volta.
• O mínimo de pessoas que podem ser taggeadas é três (3); não existe máximo.
• É obrigatório dar créditos à autora da tag @mushmellows.
• É proibido modificar a tag de qualquer forma sem permissão da autora da tag.
• A tag pode ser respondida de qualquer forma: podcast, texto, vídeo, etc.
Questões
1) Qual é seu nome de usuário? Qual é a história dele?
Well, sou e sempre fui HIkariMinami, que nada mais é que a junção do nome de duas personagens que muito estimo. A primeira, HIkari Yagami, é de Digimon Adventure, enquanto a segunda é Minami, fem!protag de Pokémon Rangers Guardian Signs. Amo-as com todo meu coração até hoje ♥
2) Quem é você como ficwriter? Como se apresentaria a um leitor?
A menina dos crackships e das fics em que nada acontece. Brincadeira.
Assim, é verdade, mas prefiro me descrever como o tipo de ficwriter que apresenta possibilidades — cenas curtas, ships inusitados... o potencial do que pode se tornar tantas outras coisas.
3) Em quais plataformas de publicação de fanfic e redes sociais você tem conta como ficwriter?
Spirit, Nyah, Ao3, Tumblr e Twitter.
E, como nunca decido onde vou postar (por que não em todos os sites? Uma ótima pergunta), existem algumas fics exclusivas de cada uma dessas plataformas. Mas não temam, pois organizei, com muito esforço, uma masterlist com todas as minhas fics!
4) Há quanto tempo escreve? Para quais gêneros e fandoms escreve, ou já escreveu?
Escrevo faz 6 anos (?). Assim, minha primeira fic é ainda mais antiga, mas como eu ainda não sabia o que era uma fanfic naquela época, acho que não conta. (Longa e embaraçosa história.)
Enfim, escrevo para Grand Chase, Pokémon Special, Fire Emblem Awakening e o que der vontade no momento, então tenho muitas fics de categorias perdidas. E meu gênero preferidos é fluffy, mas às vezes é legal revezar com um angst. Tenho algumas tentativas com comédia também, apesar de não ter certeza se elas deram certo.
5) Escreve para algum OTP? Se sim, qual? O que te levou a começar a escrever para esse ship?
LASS/ARME É OTPZÃO E EU POSSO PASSAR UM ANO ESCREVENDO SOBRE ELES
De fato, foi esse ship que me manteve no fandom de GC mesmo quando não passava mais uma alma na categoria. E não sei exatamente por que comecei a escrever sobre eles — só sei que foi uma das melhores ideias que já tive.
6) Das obras da sua autoria, quais as suas favoritas? Por quê?
Acho que a que mais aprecio é “Destroços”, porque é a melhor oneshot de personagem que fiz até hoje. Ela surgiu a partir de muito esforço, analisando cada uma das falas do Lass no gcm, e foi também uma das minhas fics mais bem recebidas. Orgulho define.
Amo também “Welcome Back”, visto que ela é a única fic em que consegui traduzir perfeitamente uma cena da minha cabeça em palavras. Sem falar que é sobre o Inigo e eu amo demais aquele menino.
Adoro muito “Aniversário”, minha única fic de Kaminai, que pessoalmente acho muito fofa.
E, por fim, “Serenidade”, porque foi a partir de reviews dela que descobri uma das minhas principais características como escritora: a minha fluidez. Sem falar que ela foi muito bem recebida, apesar de ser FeelingShipping, então isso me deixa ainda mais alegre.
(Só como um extra: tem também “Sobre lembrar, relembrar, esquecer e fingir”, uma fic que nunca postei, pois envolve uns OCs meus. Ela é um angst muito lindinho, e uma das minhas principais referências para construir a relação de dois determinados personagens.)
Talvez tenham sido muitas, mas quis colocar uma para cada “categoria” que citei acima. É que, no fundo, eu gosto bastante das minhas fics ksjadlkdsjksl
7) E sua primeira estória? Como foi criá-la?
Foi divertido, no mínimo. Era uma fic crossover de Fairy Tail com Grand Chase, com direito a OC mary sue. Enfim, aquela bagunça de criança. Apesar disso, até hoje tenho um amorzinho por aquele plot e por mais de uma vez já cogitei reescrever a fic e postá-la em uma outra conta em que eu finjo ter 12 anos
8) O que faria diferente hoje em dia?
Pensando no enredo, mudaria um ou outro detalhe e tentaria deixar a personagem principal menos nojentinha. De resto, só escreveria melhor mesmo. Inclusive, tenho todo o esqueleto do plot guardado até hoje, sem qualquer alteração, para quando quiser tentar de novo.
9) Qual das suas obras você recomenda para um leitor que nunca te leu? Por quê?
“Destroços”. É que o orgulho é muito. Mas slá, depende de quem é esse leitor também.
(E, sim, eu fiz um teste e dei “Destroços” para uma pessoa ler. O nervosismo tava a mil, mas acho que a pessoa gostou, então deu tudo certo?? aldbsldnkc)
10) Das obras que você escreveu, de qual capa você mais gosta? Por quê? Quem a fez?
A capa de “Schlemiel e Schlemazl”, talvez? Tipo, entre as capas que eu fiz, acho que é a minha preferida — tem alguma coisa nela que acho adorável. Mas slá, em geral minhas capas não são aqueeela coisa.
11) No que está trabalhando agora?
Um projeto de aniversário da Lire que, com muito esforço, sai.
E eternamente na minha longfic que nunca será finalizada.
12) No que quer que sua escrita melhore e como pretende alcançar esse objetivo?
Pensando na minha situação atual, eu quero primeiramente conseguir escrever. Falta tempo, falta inspiração, falta vontade até — tudo.
Mas em geral, quero ter uma escrita cada vez mais fluida. Por isso, tento sempre escrever um pouquinho, pelo menos uma vez por semana, conectando ideias e frases e sentidos.
13) Como lida com bloqueio criativo?
Eu não lido. Ele me consome até quando quiser dar uma trégua. Brincadeira. Ou não.
Mas tento sempre voltar à minha zona de conforto — e, com isso, refiro-me a fics de GC, que envolvem self-insert ou Lupus Wild. Ou os dois.
14) Que apps usa pra escrever e que sites te ajudam no processo?
Bear, Google Docs, Word — escrevo onde me der vontade e onde eu puder na hora.
Quanto aos sites, Tumblr tem muitos prompts legais, Twitter tem muitas fanarts lindas que me inspiram e sinônimos.com.br é o melhor site já inventado.
15) Que conselhos dá a um novo ficwriter?
Sai do fandom agora ou nunca mais. Brincadeira.
Aproveite. Aproveite como você quiser, na medida da legalidade. Seja feliz, erre, chore, se fruste, viva. Mergulhe nesse lugar novo. E, se alguém vier tentar estragar o seu momento, não permita.
A não ser que essa pessoa esteja te falando para levar uma vida mais saudável e talz. Aí você escuta ela e sai da frente dessa telinha. E, ó, é para beber água, viu?
16) E a um leitor novato no mundo das fanfics? O que diria? Bônus: recomende 3 fanfics nos gêneros que você escreve.
Primeiro, boas vindas. Depois: por favor, não se assuste com o que você ver por aí. Tem muita coisa esquisita, mas tem muita coisa boa também — uma bagunça. Espero que você consiga encontrar aqui um cantinho que te agrade e que te acolha nos dias difíceis. 
Ah, e, se possível, espalhe amor, ok? Deixe kudos onde puder, distribua favoritos e — se tiver tempo — semeie palavras de carinho. Prometo que isso dá bons frutos!
Quanto às recomendações:
Se quiser uma fic alegre e e bem-humorada, recomendo “Sing me something I need!” [Gekkan Shoujo Nozaki-kun];
Se estiver procurando uma leitura muito, muuuuito triste, encontrará o ápice do sofrimento em “Until at last we’ve got it right” [Les Misérables] (em inglês, porém);
E, se você gosta de Pokémon e de personagens cativantes, “Welcome to PokéTech!” [Pokémon] é com certeza uma das melhores escolhas nesse seu início de jornada no mundo das fanfics!
17) Mostre um meme que defina bem a personagem que você mais gostou de escrever até agora e fale um pouco sobre ela.
Olha, eu não sou muito de memes, então não posso contribuir nessa parte. Entretanto, a personagem que mais gostei de escrever até agora foi, com certeza, Lass Isolet. E, tipo, é horrível, porque o background dele é muito triste e de cortar o coração, mas ao mesmo tempo é muito bom escrever sobre ele. Porque desenvolver o Lass é basicamente ajudá-lo a superar esse passado. É fazê-lo mais feliz — a passos lentos e incertos, mas é.
E ele merece, com certeza, todo o amor do mundo (e a Grand Chase inteira tá logo ali, ajudando-o a perceber isso).
18) Pergunte algo a seus leitores! Pontos bônus se for relacionado a uma obra sua.
Dentre as minhas fics, quais as suas preferidas e por quê?
Ou, se for mais fácil: por acaso vocês me julgam por shippar Lire/Lupus?
19) Quem você mais agradece por ter te inspirado e/ou motivado a escrever?
Ok, tem muitas pessoas que eu queria mencionar aqui. Muitas mesmo. Tipo, a vontade é de marcar todo mundo que já deixou um comment em qualquer fic minha + os meus ficwriters preferidos (e a melhor parte é que tem gente que faz parte da intersecção entre esses dois grupos). 
Mas a pessoa a quem mais sou grata é aquela que escreveu a primeira fic que li, a @/stardustwink (não marcarei porque não tenho essa intimidade + sou uma menininha tímida às vezes).
Tipo, se não fosse aquela fic de Pokémon dela, eu nunca teria começado a escrever. E, se não fosse as tantas outras fics de outros fandoms que ela escreveu posteriormente, eu não teria continuado no mundo das fanfics.
Então digo com muita alegria (e um pouquinho de vergonha, porque vai que ela se depara com esse post algum dia) que ela é minha maior inspiração como ficwriter. Foi inspirada nela que comecei a escrever — e é na esperança de alcançá-la algum dia que tanto me esforço.
20) Para fechar com chave de ouro, diga algumas palavras para quem está lendo.
Beba água e se alimente bem! E, como sempre, muito obrigada por ler até aqui!
♥ ♦ ♣ ♠
Só por cerimônia, vou taggear a @kuuhakulumi, apesar de ela não escrever mais (ou, pelo menos, não me manda mais as fics dela). E é só, visto que não tenho mais quem marcar ksdlajklasjlkssd Sintam-se livres para fazer, caso quiserem (inclusive, marquem-me para que eu possa ver suas respostas, plz), contanto que sigam as regras! 
E... acho que é isso. Desculpa a demora para responder, Mira; luv ya ♥
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sigeral · 4 years
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Análise do filme Alérgica a Wi-Fi
O Filme foi lançado em 2018 e traz  Markus Paterso interpretando Leo, Sue Ramirez como Norma e Jameson Blake como Aries. 
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(Imagem: Internet)
Vamos começar a analisar do ponto de partida o perfil desses três personagens que são basicamente os principais:
Norma é uma adolescente aparentemente cursando o ensino médio, muito bonita, popular no colégio, antenada nas redes sociais e tem uma vida aparentemente normal para uma jovem da sua idade.
Já o jovem chamado Aries aparece como sendo um personagem nerd de poucos amigos, na verdade de apenas uma amiga, ele é mais contido, meio desastrado, por ser super inteligente o seu irmão, aparentemente mais velho, sempre pede para que o mesmo faça os seus trabalhos do colégio. Aries não tem uma vida agitada e não é popular como a Norma, por quem ele se apaixona desde o inicio do filme.
Leo, o irmão do Aries, joga no time de basquete do colégio, do tipo que as meninas disputam, ele é o namorado da Norma. Esse rapaz aparenta, de início, ser bem atencioso e amoroso, mas no decorrer da trama isso muda.
Podemos ver a Norma como uma total representação do EU TECNOLÓGICO/VIRTUAL, aquele que, não está completamente envolvido com a internet, mas se importa em compartilhar a sua vida nas redes está ativamente inserida nesse ciberespaço e, consequentemente, na cibercultura;
O Leo como sendo a representação do EU MEDIANO, o que seria aquele que está envolvido no mundo virtual, mas tem uma vida social não tão voltada a “foto-postar” e divulgar tudo, porém não deixa de estar inserido, também, no ciberespaço.
O Aries é aquele cidadão que representa um, quase que, total desligamento do virtual, não total, pois ele vivencia o mundo virtual da sua forma, mas ele seria o EU NÃO VIRTUAL (quando se fala em interação e redes sociais), pois apesar de estar inserido nesse meio, ele não possui redes sociais, não está inteiramente informado do que acontece entre as relações do colégio que faz parte, mas fica sabendo por meio de sua amiga, também não se pode esquecer que, no decorrer do filme ele se utiliza da internet para pesquisar meios de cura para a doença que aflige a Norma.
Feita uma breve análise desses três principais perfis, vamos ao que interessa.
 O encontro e a doença:
O primeiro encontro de Aries com Norma acontece através de uma amiga da mesma, nesse ponto ele já se vê perdidamente apaixonado pela moça, logo após a interação dos dois em uma espécie de montagem de cenário no ambiente escolar, Norma passa mal e uma gota de sangue escorre pelo seu nariz, a partir daí começa a nossa análise sociológica. A essa doença (alergia a Wi-Fi), trazendo para nossa realidade, se enquadra como sendo o vício na internet, nesse ciberespaço, em estar conectado 24hrs. Quando Norma sente dores de cabeça e enjoos ela se direciona imediatamente para o banheiro, onde se sente melhor, ou seja, teoricamente, o banheiro é um lugar onde não se toca no celular porque, na trama, não existe sinal de wi-fi, diferentemente de como se vive na nossa realidade, já que aqui muitas pessoas, por vezes tão distraídas, até deixam o aparelho celular escorregar de suas mãos e ganhar direção ao vaso sanitário e, cá entre nós, é uma situação desesperadora porque ficar sem internet, sem interagir, sem informações nas palmas de nossas mãos por 24hrs que seja, nos deixa atordoados. No mundo de hoje já não se desconecta.
Ao se mudar para casa de sua avó, lugar onde não existe sinal de celular ou internet, Norma se depara com um novo ambiente para viver, longe de tudo que seja tecnologia atual. É como se a ideia do filme fosse nos levar para um tempo mais retrógrado, onde pudéssemos enxergar que não precisamos estar conectados para conseguir viver. Essa parte do filme trás a ideia de que sempre se viveu sem internet, trás um discurso que dialoga com a realidade a qual estamos inseridos. Os jovens, em sua maioria, não sabem o que é um rádio gravador, uma radiola, uma câmera fotográfica analógica, uma máquina de datilografia, os jovens de hoje não crescem indo para casa dos avós no campo... Além disso, o filme mostra vários detalhes da casa da avó de Norma, como por exemplo, fotos no preto e branco e em molduras antigas, móveis e eletro domésticos já ultrapassados e que, muitas vezes, nem se sabe para que serve ou serviam.
Não sei me retratarei corretamente ao relacionar alguns objetos do filme com os da atualidade, no filme, após estar se adaptando à nova vida sem tecnologias atuais, Norma passa a se utilizar de objetos, hoje, ultrapassados, mas que são extremamente úteis no caso dela que se encontra afastada das redes.
Primeiro eu fiz a comparação do celular com a maquina fotográfica polaroid que ela passou a usar, ou seja, ela saiu desse mundo de “foto-postar” toda imagem capturada com o celular, passou a ter contato do toque com fotos impressas, coisa que atualmente quase já não se faz.
Segundo, o celular comparado a maquina de datilografia, como não tinha comunicação imediata no campo, sua avó sugeriu que ela fizesse uma carta e enviasse para o namorado, mas eu iria um pouco mais atrás, escreveria à punho, mas como o diretor trata no filma as relações entre as velhas e as novas tecnologias então essa minha ideia não vem ao caso. Pode-se, também, relacionar a máquina de datilografar ao computador.
Terceiro e não menos importante, a carta! A escrita de uma carta para que Norma se comunique com o namorado passa uma visão de tempo, o tempo passa a ser contado, ela precisou escrever (datilografar), a mensagem, encaminhá-la ao correio, esperar dias para que fosse entregue, lembrando que tudo isso sem ter, sequer, uma sinalização de quando a mensagem chegaria ao destinatário (receptor), observa-se então o espaço de tempo que a mensagem demorou para chegar e, também, para se obter uma resposta da mesma. Até aqui esse processo que Norma passa demonstra para nós o rompimento do que chama-se hoje de ciberespaço, um afastamento drástico do mundo virtual, e volta-se para o real, para o que se tem no momento para que ocorra a comunicação, ou as comunicações. Esse rompimento tirou dela tudo o que hoje temos de imediatismo em nossas vidas.
 A representação da doença:
A alergia ao Wi-Fi me fez refletir sobre a entrada das nossas gerações nesse mundo cibernético, ou como estamos estudando, no ciberespaço e na cibercultura. As interações imediatas que vivemos, o bombardeio de informações as quais estamos sendo expostos, as diferentes realidades que passamos a conhecer, as novas realidades que passamos a nos adaptar ou não para aceitar... Tudo isso, entre outras coisas, principalmente, não se pode esquecer das relações vivenciadas na internet, tudo isso, tudo o que está ao nosso redor hoje, se não estivermos de olhos bem abertos, está total ou meio relacionado ao virtual e, quando nos deixamos levar demais pelo mundo virtual acabamos nos tornando dependentes, imediatistas, impacientes, incompreensíveis, acarretando em doenças como estresses, depressão, dores pelo corpo... Sem mencionar o quanto temos guardado dentro de nós, psicologicamente falando.
A doença de Norma a fez se afastar do mundo virtual e das pessoas e relacionamentos que ela levava nesse mundo. Mas a aproximou da família e de amigos com quem ela pôde contar, além de aguçar o seu olhar para interagir com novas pessoas, no caso, as crianças que levavam uma vida sem tanta tecnologia no povoado perto da casa de sua avó. Além, é claro, das experiências que ela obteve ao manusear uma câmera que não fosse do celular, escrever uma carta que não fosse mensagem instantânea ou áudio, torpedo e ligações, pelo celular.
 Os relacionamentos:
Basicamente, o único elo que ainda ligava a Norma ao virtual era o namorado Leo. E, se pararmos bem para analisar a representatividade da ponte que separa o mundo com sinal de internet do mundo sem o sinal da internet, até nisso tem metáfora. A ponte é o que separa esses dois mundos, ela é o elo que nos montra que podemos viver conectados, mas que sim existe vida sem internet, sem estar conectado e nós podemos controlar isso com a nossa vontade própria e não viver como escravos que nos tornamos hoje!
Todas as vezes que o Aries atravessou a ponte para visitar a Norma, representava, ao meu ver, o controle que cada um de nós devemos ter, de ligar o EU NÃO VIRTUAL algumas vezes, saber quando devemos desconectar um pouco nem que seja pra sair, viajar, ler um livro. Tornar as rédeas para o controle das nossas mãos.
Mais uma cena que se tornou metáfora foi a simples brincadeira do telefone sem fio, a criatividade de brincar com algo inspirado na tecnologia, mas que não tira dos personagens o contato real de estar se falando cara a cara.
Uma cena que está fora da ordem, mas que é de grande representatividade no filme é a da mentira que a amiga da norma inventa sobre a gravidez da mesma, que representa as Fake News, hoje bastante popularizadas, além da vingança da Norma que foi uma foto planejada para derrubar a Fake News que sua “amiga” inventou, essa atitude demonstrou as consequências de rebater uma mentira com outra mentira, retrata as avalanches que acontecem no nosso cotidiano virtual onde, uma informação jogada, sendo ela verdadeira ou não, gera polêmicas e, se de fato for mentira, a repercussão será sempre maior, na maioria das vezes, do que uma tentativa de retificação com a verdade.
Uma metáfora partida de uma frase que resume o filme: “O filme representa essa tensão entre os dois irmãos na disputa do coração de Norma”, me caiu em pensamento como sendo que a Norma estivesse no meio em uma ponte que separaria a vida totalmente no ciberespaço da vida totalmente fora do ciberespaço.
Mas na verdade, melhor explicando, não seria uma vida literalmente longe das redes, ainda menos totalmente dependente das redes (que é o que estamos vivendo hoje), como já foi citado, seria a nossa tomada de controle da situação e mediar o acesso e o descanso de estar conectado, nas nossas vidas.
Mas o que sabemos:
Hoje a nossa noção do tempo, dos dias, esta tomada pelas atividades que temos desempenhado, seja elas em quaisquer âmbitos. Sempre ouvimos alguém reclamando que falta apenas três meses para acabar o ano, o que a semana passou muito rápido, ou quando as pessoas estão tão entediadas que reclamam do mês de agosto que demorou três anos para acabar.
As relações nas redes tem sido, por vezes, vazias e descartáveis. Não se tem sensações tão intensas, a maioria são flertes pelo prazer de saber que consegue conquistar alguém, mesmo que nunca tenha ficado com ninguém na vida real, a confiança é uma coisa muito rara nessas redes, além da dificuldade em confiar no que está por trás das telas. Mas ainda assim ficamos vidrados por horas diante dessas telas, nos permitimos entrar em overdoses de informações, muitas delas descartáveis. Mas seguimos (não todos), reféns das interações, por vezes facilmente descartáveis, consumindo boas e más informações e castigando os nossos corpos e mentes.
Sim, o final com a morte do Aries demonstra que a cibercultura vence, mas eu teimo em acreditar que, se na metáfora ele é o EU NÃO VIRTUAL, penso que ele é quem liberta definitivamente as algemas que a Norma tinha com o vicio de estar sempre conectada. Como se o Aries tivesse sido o abrir de olhos dela para a realidade fora das telas, o despertar para a vida real como ela é de fato. Dando a entender, também, a diferente intensidade dos sentimentos que Leo e Aries demonstravam por ela, levando para o lado das relações que podem ser vividas no mundo real e no virtual, o palpável e o não palpável.
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ccpazevida · 4 years
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ESTUDOS: POR QUE TUDO ISSO?
Artigo de Juanribe Pagliarin.
Mais do que moralmente perfeito, Deus é Santo. Isto quer dizer que o SENHOR, além de completamente bom, é separado do pecado. Por isso, o Santíssimo declara que é impossível ao ser humano pecador ter comunhão com Ele: “Aquele que tiver pecado contra mim, a este riscarei do meu Livro” (Êxodo 32:33).
Deus, além de Criador, é o Dono de todas as almas! Ele diz que cada pessoa Lhe responderá diretamente pelo seu pecado: “Eis que todas as almas são minhas. Como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha. A alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18:4).
Este Deus, Santo e Perfeito, deixa claro que o pecado tem preço: a Morte.
Mas Deus, que também é Amor, não deseja a morte do pecador: “Vivo eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que razão morrereis?” (Ez 33:11).
Prova disso é que, quando o primeiro casal pecou e se deu conta da sua vergonha, ao invés de Deus derramar o sangue de Adão e Eva, foi o sangue de um animal inocente que escorreu, para que a sua pele cobrisse tanto a vergonha do homem como a da mulher. Ficou patente ali para o primeiro casal uma trágica constatação: se ambos não tivessem pecado, aquele animalzinho inocente não precisaria ter morrido! O pecado gera derramamento de sangue e morte.
Milhares de anos depois, isto foi ritualizado por Deus. Por volta de 1.450 a.C., quando os filhos de Israel foram libertados da escravidão egípcia, cada família hebraica, por orientação do SENHOR, sacrificou um cordeiro perfeito e espargiu o sangue sobre o madeiro de cada porta, para que a Morte não entrasse na casa (Êxodo 12).
Em memória àquele livramento da morte e da escravidão, Deus deu ordem para que o Seu povo anualmente celebrasse a Páscoa, sacrificando um cordeiro perfeito, sem defeito e sem mancha.
Além da celebração anual da Páscoa, também havia o sacrifício diário de cordeiros, mortos em favor dos pecadores. O faltoso, reconhecendo seu pecado e para obter o perdão de Deus, escolhia o melhor cordeiro do seu rebanho, e o levava para o sacerdote, que o examinava. Se o sacerdote comprovasse que o animalzinho era perfeito e sem mancha, segundo a exigência de Deus, mandava o pecador colocar a mão sobre o cordeiro, transferindo-lhe a culpa, e sacrificava o animal, derramando-lhe o sangue.
Com aquele ritual de sacrifício, instituído na Lei de Moisés, Deus quis mostrar Sete Verdades:
1- Que tal sacrifício era um preço de sangue para pagamento da culpa. “E como a sua oferta pela culpa, trará ao Senhor um carneiro sem defeito, do rebanho. E o sacerdote fará expiação por ele diante do Senhor e será perdoado de todas as coisas que tiver feito, nas quais se tenha tornado culpado” (Levítico 6:6-7).
2- Que a morte do animal era substitutiva. Ao impor a mão sobre o animalzinho inocente, o pecador lhe transferia toda a culpa: “Porá a mão sobre a cabeça da oferta pelo pecado e a imolará no lugar do holocausto” (Lv 4:29).
3- Que a expiação do pecado se dava com derramamento de sangue. “Eis que vos tenho dado (o sangue) sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação pela alma” (Lv 17:11b). “Expiação” é a purificação por sofrimento, para pagamento e compensação da falta cometida. Quando o culpado via o animal inocente morrer, entendia que o seu pecado era a causa daquela morte. Se ele não tivesse pecado, o animalzinho inocente não precisaria ter morrido. A visão do sangue inocente derramado fazia o pecador sentir aversão por novos pecados, o que gerava a sua santificação.
4- Que aquele era um sacrifício imperfeito. O animal, quadrúpede e irracional, substituía o pecador somente no derramamento de sangue, mas jamais poderia substituí-lo como ser humano, bípede, inteligente, criado à imagem e semelhança de Deus.
5- Que aquele era um sacrifício insuficiente. A cada nova culpa do ser humano exigia-se o sacrifício de um novo animal. Veja: não era um animal sacrificado por um pecador, mas um animal para cada vez que o pecador se sentia culpado! Milhões e milhões de animais inocentes foram sacrificados por culpa dos pecadores. E hoje, com a população humana na casa dos 7 bilhões, com dezenas ou centenas de pecados por pessoa, quantos animais teriam de ser sacrificados como compensação? Não bastasse o sacrifício ser insuficiente por si só, o número de animais também o seria!
6- Que o sacrifício de tantos animais era indesejável por Deus. Um dia, todos os sacrifícios seriam substituídos por um só, muito mais sublime, elevado, suficiente, perfeito e definitivo. O Salmo 40, escrito cerca de 1000 a.C., revela que “Alguém” se apresentou voluntariamente diante de Deus para isto. Ele disse: “Sacrifício e oferta não quiseste. Abriste-me os ouvidos; holocausto e oferta de expiação pelo pecado não reclamaste. Então disse eu: Eis aqui venho; no rolo do livro está escrito a meu respeito. Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu” (Sl 40:6-8).
7- Que todo aquele ritual apontava para o futuro Cordeiro de Deus, perfeitamente Humano, sem defeito e sem mancha, que surgiria e morreria no lugar dos pecadores, substituindo também os cordeiros do antigo pacto.
Se você acha este Plano Divino de Expiação improvável, precisa conhecer as diversas profecias bíblicas que revelam este Plano de Deus em detalhes surpreendentes e com milhares de anos de antecedência! Entre tantas profecias, nenhuma é tão direta e esclarecedora como a que está no Livro do profeta Isaías, escrita há 2.700 anos, que fala de Alguém que, como Cordeiro, levaria as nossas culpas e iniquidades: “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a boca; COMO UM CORDEIRO QUE É LEVADO AO MATADOURO, e como a ovelha que é muda perante os seus tosquiadores, assim Ele não abriu a boca. Pela opressão e pelo juízo foi arrebatado. E quem dentre os da sua geração considerou que Ele fora cortado da terra dos viventes, ferido por causa da transgressão do meu povo?” (Is 53:7-8).
Sobre este Cordeiro Perfeito, semelhante em tudo ao Ser Humano, totalmente perfeito, puro e inocente, Deus fez recair todos os nossos pecados. A profecia em Isaías continua: “Mas Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades. O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; MAS O SENHOR FEZ CAIR SOBRE ELE A INIQUIDADE DE NÓS TODOS” (Is 53:5-6).
Repare que neste texto sagrado “Alguém” é retratado como “Cordeiro” e nós também somos retratados como “ovelhas desgarradas, desviadas pelo caminho”.
Esta profecia de Isaías cumpriu-se 700 anos depois de escrita, bem como todas as outras, quando o próprio Deus gerou-Se no ventre imaculado da virgem Maria, sem a semente do homem, para cumprir a primeira e a mais antiga de todas as profecias, feita pelo próprio Deus, ainda no Éden: O SENHOR disse à Serpente: “Porei inimizade entre ti e a semente da mulher; tu lhe ferirás o calcanhar, mas a semente da mulher te ferirá a cabeça!” (Gn 3:15).
Concebido pelo Espírito Santo apenas da semente da mulher, nascido para “salvar o povo dos seus pecados” (Mt 1:21), o Cordeiro de Deus recebeu o nome hebraico de YeHoSHua, que significa: DEUS SALVA. Na língua portuguesa e inglesa Seu nome é traduzido por JESUS.
Deus, então, se fez semelhante ao Homem. Daí Seu título messiânico “Filho do Homem”: mais sublime que o Céu, nasceu e guardou-Se puro e imaculado, sem nenhum pecado, defeito de caráter ou personalidade, para se apresentar como CORDEIRO PERFEITO e cumprir o Seu próprio Plano de substituir tanto o cordeiro animal como o ser humano pecador, pelo sacrifício definitivo e perfeito de Si mesmo.
Por isso que João Batista, ao vê-Lo às margens do Rio Jordão, apontou na Sua direção e disse à multidão: “Eis aí o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29).
João Batista fez uma declaração perfeitamente compreensível para os seus ouvintes na época porque, desde a saída do Egito até aquele momento, cerca de 1.440 Páscoas haviam sido celebradas ou lembradas, de modo que a figura do sangue do cordeiro que poupa da Morte e liberta já estava bem arraigada no consciente coletivo e religioso do povo de Israel. Mesmo assim, tal declaração soou um tanto estranha para aquela geração: Como um Homem poderia ser o Cordeiro?
João profetizava, com três anos de antecedência, que Jesus seria sacrificado como Cordeiro para libertar o Ser Humano da escravidão do pecado e, com o Seu sangue puro espargido no madeiro da Cruz, livrar da Morte toda a pessoa que cresse na cobertura do Seu sangue.
A declaração profética de João Batista mostrava que Jesus não seria apenas o Cordeiro que tira os pecados de uma nação, mas os pecados do Mundo inteiro!
Enquanto na Lei o animal morria involuntariamente, Jesus Se ofereceu voluntariamente no lugar do cordeiro e do Ser Humano. Disse Ele: “Por isso, o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou. Tenho poder para a dar e poder para tornar a tomá-la. Esse mandamento recebi de meu Pai” (João 10:17-18).
Como se vê, Jesus estava destinado como Cordeiro ao sacrifício, por vontade do Pai e concordância do Filho.
Homens inspirados pelo Espírito de Deus receberam a revelação deste Plano Divino, concebido desde antes mesmo da fundação do Mundo! Pedro escreveu na sua primeira carta: “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o PRECIOSO SANGUE DE CRISTO, como de um CORDEIRO IMACULADO E INCONTAMINADO, o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, ainda antes da fundação do Mundo, mas manifestado, nestes últimos tempos, por amor de vós” (I Pe 1:18-20).
Apocalipse confirma este Plano e diz sobre Ele: “o Cordeiro que foi morto desde a fundação do Mundo.” (Ap 13:8b)
Esta é a mais excelente prova do Amor de Deus: que muito antes de nascer o primeiro pecador, Deus já tivesse preparado o sacrifício de Jesus como nosso Cordeiro!
Quem não crê em Jesus como Cordeiro Expiatório já está morto, mas quem crê Nele não pode mais morrer. A salvação é um bem que se recebe já nesta vida, não havendo a necessidade de se esperar o Juízo Final para saber se será salvo. Quem Nele crer sequer passará pelo Juízo. Disse o Cordeiro: “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê Naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida”. (João 5:24)
Quando você crê, seu nome é escrito no LIVRO DA VIDA DO CORDEIRO. Ter o nome ali é escapar do Juízo Final: “E aquele que não foi achado escrito no Livro da Vida foi lançado no lago de fogo” (Ap 20:15). Isto está em conformidade com o que foi dito no início deste artigo. Releia Êxodo 32:33.
Porém, para os purificados pelo sangue do Cordeiro que perseverarem até o fim, Ele diz: “O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do Livro da Vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.” (Ap 3:5)
JESUS É O CORDEIRO ETERNO! Nunca haverá outro cordeiro e nem outro meio de salvação. Ou é pelo sangue de Jesus ou não há expiação. E se não há expiação pelo sangue do Cordeiro, não há salvação para o pecador.
O Céu inteiro, em canto, O louva: “Digno és de tomar o Livro e de abrir o seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua e povo e nação.” (Ap 5:9)
Por ter-Se sacrificado pelos pecadores e ressuscitado, Seu Nome é o mais temido no Inferno, respeitado na Terra e adorado no Céu.
Ao Seu Nome todas as coisas, visíveis e invisíveis, se sujeitam: “E olhei, e ouvi a voz de muitos Anjos ao redor do Trono e dos seres viventes e dos anciãos. E o número deles era milhões de milhões e milhares de milhares, que com grande voz diziam: DIGNO É O CORDEIRO, QUE FOI MORTO, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória e louvor. Ouvi também a toda criatura que está no Céu, e na Terra, e debaixo da terra, e no mar e a todas as coisas que neles há, dizerem: Ao que está assentado sobre o Trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos” (Ap 5:11-13).
Por isso o sacrifício do Senhor Jesus é perfeito em todos os sentidos: como Humano, Ele morreu por todos os Seres Humanos. Como Cordeiro de Deus, morreu por todas as “ovelhas”. Daí Ele ter dito: “Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai e dou a minha vida pelas ovelhas” (Jo 10:15).
Este era o Plano de Deus. Por isso, Ele desceu à Terra: para fazer a vontade do Pai e consumar o único Sacrifício que seria capaz de aniquilar para sempre o pecado humano e a Morte. A Palavra diz: “É nessa vontade Dele que temos sido santificados pela oferta do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez, para sempre” (Hebreus 10:10, 12);
Este princípio da Justiça Divina é imutável e assim será por toda Eternidade: a morte, com derramamento de sangue, tem de estar presente para pagar o preço do pecado. E Jesus, como CORDEIRO, fez isso de uma vez por todas: “Doutra forma, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do Mundo. Mas agora, na consumação dos séculos, uma vez por todas se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de Si mesmo” (Hebreus 9:26).
Aquele que é de cima desceu à Terra, ofereceu-Se no lugar dos pecadores, morreu pelas nossas transgressões, ressuscitou dos mortos e subiu novamente ao Céu, à direita de Deus, de onde, como Advogado junto ao Pai, intercede por nós. E disse, antes de padecer no Seu sacrifício: “Eu vou, e assim que vos preparar lugar, voltarei, e vos tomarei para Mim mesmo, para que onde Eu estiver, estejais também.” (Jo 14:3).
As blasfêmias e incredulidades humanas a este Plano Divino de Redenção são apenas confirmações de Suas profecias a respeito dos últimos tempos: “Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda. E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra. EU SOU o Alfa e o ômega, o Princípio e o Fim, o Primeiro e o Derradeiro. Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no SANGUE DO CORDEIRO, para que tenham direito à Árvore da Vida e possam entrar na Cidade Santa pelas portas.” (Ap 22:11-14)
Quer entrar? Ele mesmo é a Porta e diz: “Quem entrar por mim, salvar-se-á!” (Jo 10:9).
Receba-o agora, como seu único, suficiente, exclusivo e eterno Redentor, E O SEU NOME SERÁ ESCRITO NO LIVRO DA VIDA DO CORDEIRO.
Em seguida, procure uma comunidade verdadeiramente cristã, que não explora a fé e nem ingenuidade das pessoas, uma comunidade que prega e ensina que Jesus é Deus, e confirme diante de todos a decisão que você tomou agora, porque: “Qualquer que me confessar diante dos homens, também Eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus.” (Mateus 10:32). Batize-se nas águas com fé, para cumprir a Justiça de Deus (Mt 3:15, Mc 16:16) e tome a Santa Ceia em memória do Senhor regularmente, até Ele voltar, porque certamente voltará (Mt 26:26, Lc 18:8).
Persevere até o fim e produza frutos, para receber galardão (Mt 24:13, Jo 15:16).
Ouça a mensagem: “Por que me feres?”. (Clique aqui).
Fique à vontade para compartilhar este artigo e a mensagem de áudio com quem você quiser!
Grande abraço,
Por Juanribe Pagliarin.
https://pazevida.org.br/estudos/2265-por-que-tudo-isto.html
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jaredletobrasil · 7 years
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Jared Leto em entrevista para Zoo Magazine
Artigo originalmente publicado em 2011.
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Sophie W: O que tem feito ultimamente? Jared Leto: Felizmente, um pouco de tudo. Estou editando um curta-metragem inspirado em uma música do nosso mais recente álbum This Is War. A canção chama-se Hurricane e o filme é um pouco perverso, é uma meditação sobre o sexo, violência e a violência do sexo - divertimento à moda antiga. Nós também estamos em turnê pelos Estados Unidos, estamos em pós-produção de um documentário chamado ARTIFACT, produzindo uma série e terminando um clipe para a música This Is War. Estou muito grato por tudo isso. É uma bênção, especialmente em uma banda com uma equipe incrível de pessoas talentosas que ajudam a torná-la uma realidade. Sophie W: Fantástico. E vai nos contar um pouco sobre essa coisa de carreira dupla? Você é músico e ator. Você se sente mais feliz no palco, em um show, ou em um filme?
JL: Eu acho que ambos são algo maravilhoso em se fazer e me sinto privilegiado de poder fazê-los. São atividades muito diferentes. Com a banda eu escrevo as canções e componho as músicas, então quando estou no palco, é uma experiência muito pessoal, com um pouco de responsabilidade e controle. Em um filme, estou desenvolvendo e criando a vida de um personagem baseado no que um escritor escreveu e atuando a visão de um diretor. Eu sou uma parte muito menor do quebra-cabeças que compõe um filme.
Sophie W: Como você compõe suas músicas? Você senta para escrever ou será que às vezes elas só aparecem para você?
JL: O nascimento de uma canção é geralmente muito simples. Cada música começa e termina de forma diferente. Essa é uma das coisas que mantém o processo fascinante para mim. Nenhuma ideia é pequena e isso é muito gratificante. Sophie W: Onde você conheceu seus companheiros de banda?
JL: Shannon é o verdadeiro artista da banda e um baterista virtuoso. Ele começou a tocar bateria quando tinha quatro anos de idade. Tomo, eu conheci através de um amigo em comum, quando estávamos à procura de um guitarrista para a banda. Ele apareceu como um garoto de death metal com cabelos longos e oleosos, e atitude - uma combinação perfeita para a banda, um tremendo guitarrista e nós somos muito gratos em tê-lo conosco. Sophie W: Quais são os artistas/bandas que inspiram a sua música?
JL: Há tantos que eu amo (...) Estranhamente, eu realmente ouço todo tipo de música. Eu encontro inspiração principalmente na arte, livros, filmes, fotografias e experiências. Sophie W: Sendo inspirado pelas suas experiências em This Is War você diz “Nothing but the truth in who you are”. Isso é verdade?
JL: Sim.
Sophie W: Uma pergunta um pouco pesada - Você vê This Is War dando continuidade à tradição de músicas que protestam o Rock americano?
JL: Sim, porém mais em termos de protesto pessoal. This Is War é um álbum de conceito que explora inevitabilidade de conflitos e que de vários modos é uma parte de nossa vida - de batalhas políticas e sociais e até mesmo das mais profundas e pessoais. Sophie W:  Sim, e de uma questão global para a pessoal, The Kill mostra a jornada do auto-descobrimento. Quando você descobriu quem você era realmente?
JL: Não acho que você sempre irá descobrir verdadeiramente quem você é e está tudo bem. A jornada é o destino, certo? Eu acho que o auto-descobrimento é uma parte importante da vida, assim como é um estado de constante aprendizagem para ambos, para si mesmo e o mundo a sua volta. Sophie W: Você dirige os seus próprios clipes e com grande aclamação. Quando você teve sua primeira direção?
JL: No começo eu era um pintor. Estive em diferentes Universidades de Arte e, então, eu comecei a filmar na escola de Nova York, então uma parte da minha vida tem sido isso por um longo tempo. Eu acho que isso foi uma progressão natural de começar a dirigir assim que soube que era o que eu queria fazer e como eu queria fazer. Sophie W: Em sua vida na atuação qual foi o papel mais recompensador?
JL: Requiem For a Dream foi um papel de formação para mim. Trabalhar com Darren, quem eu realmente amo, com aquele elenco, foi uma experiência incrível para ambos, pessoal e profissional e realmente me ensinou muito sobre a vida. Sophie W: É complicado equilibrar as duas carreiras?
JL: Com certeza. existem dificuldades, mas certamente há muito mais coisas desafiadoras para fazer neste mundo à fora. Estou muito grato de estar onde eu estou. Sophie W: Você já teve uma situação em que reservou uma série de datas da turnê e foi lhe oferecido um filme maravilhoso?
JL: Sim, já aconteceu. Eu acho que a maior foi quando eu, infelizmente, tive que recusar um papel em um filme do Clint Eastwood. Todos pensaram que eu estava completamente louco naquele tempo, considerando que estávamos eramos banda de abertura, tocando em frente de apenas algumas centenas de pessoas naquela noite e por 250 dólares por show. Teria sido uma oportunidade incrível trabalhar com Clint (um dos meus heróis), e foi uma decisão muito importante na vida da banda e valeu a pena o sacrifício. Sophie W: Se você estivesse em uma ilha deserta, qual seria a sua última refeição?
JL: Água de coco com a polpa e cereais com castanha de caju, pipoca e burritos veganos caseiros. Sophie W: E qual álbum, filme, livro ou pessoa você levaria?
JL: Sigur Rós, uma temporada inteira de Survivorman em DVD, Atlas de Ayn Rand e meu irmão. Sophie W: Se você ir apenas à um país do lado dos EUA, qual seria? 
JL: Bem, não é um país, mas um continente - América. Sophie W: Com que pessoa do passado você gostaria de jantar?
JL: Minha avó. Sophie W: O que lhe deixa com raiva?
JL: Ladrões. Sophie W: O que lhe deixa feliz? 
JL: Crentes. Sophie W: Qual o seu pecado mortal?
JL: Luxúria. É o mais divertido.
Fonte: Zoo Magazine.
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inovaniteroi · 4 years
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Às vezes é difícil criar – por Marco Orsini
Marco Orsini é MD PhD Médico com Formação em Neurologia- UFF. Professor Titular da Universidade de Vassouras e UNIG. Professor Pesquisador da Pós-Graduação em Neurologia – UFF.
Escrever não é fácil, pois precisamos estar inspirados e decididos. Às vezes procuro criar algo para vocês – durmo pensando nisso, acordo pensando nisso – e nada. Eventualmente emergem propostas de idéias em forma de neblina serrí, mas que são incapazes de chegar do meu córtex aos artelhos do computador.
Ontem estava conversando com duas amigas que possuo déficit visual e uma capacidade horrível de se ouvir quem me desperta curiosidade, sinceridade e fala do coração. Na medicina sempre fui péssimo em assistir aulas de congresso – são chatas. Poucos professores me perturbam e, de sobremaneira, colocam-me no meu “lugar”. Fico apaixonado pelas aulas de Acary Bulle, Marcos RG de Freitas, Marco Araújo Leite e Carlos Henrique Melo Reis – esse último, quando inicia qualquer bate-papo, é capaz de dispensar em meu sistema auditivo algo raro – atenção. “Como aquelas orelhas de cachorros que se levantam instintivamente”. Escrever é próximo a uma sinfonia – falar não é tão difícil.
Muitas vezes tenho cara de bobalhão porque reajo de forma muito lenta, principalmente quando percebo que defronte de mim estão “idiotas” no cerne da palavra. Esse ano farei um esforço “hercúleo” para um segundo doutorado em filosofia. Em contrapartida, tenho dificuldades para entender coisas fáceis da vida como, por exemplo, trajetos de ruas, explicações sobre investimentos financeiros e algumas indiretas que recebo de colegas médicos. É fato que não me abalam, pois quando algum amigo me sinaliza, eles já foram embora. A gente tem a vaidade da gente, a gente se alegra, mas não creio ser de extrema importância. Importante é ruminar intelectualmente e buscar algo produtivo para outras pessoas. Gostaria muito de não ter prazo para entrega de algumas coisas que escrevo.
Uma vez um grande amigo me disse “Marquinho, você tem o ar de ser facilmente surripiado: é realmente verdade que você não possui essa capacidade de fuçar o mal da sociedade ou não “pesca” pensamentos maliciosos?”. Respondi não é que seja crédulo, mas lidar com gente que não é gente me deixa com preguiça.
Ontem senti falta do meu avô. Na parte traseira de nossa casa em Charitas existia uma piscina de, no máximo 9m² – acho que menos. Os azulejos eram verde-claro e nessa possuía um degrau. Ali me sentia à vontade com vovô, que sempre me trás a cabeça um turbilhão de informações lindas e difíceis de processar. Ele era um grande homem. Eu o amava. Brincava algumas vezes com minhas primas – que pela correria da vida pouco as vejo. É fato que já fui convidado duas vezes em 10 anos para ir à casa de Angra do meu tio, mas, sinceramente, não acho graça andar de lancha e ficar comendo camarões na rede. Acho monótono: creio que por isso, nunca fui mais chamado. O frio de Itaipava me deixa melhor, principalmente se estiver na companhia de alguém que eu ame e admire.
Sei que falar e expor nossas idéias no Brasil é um grande problema. Sinto em todos os setores um odor fétido e uma dificuldade de substituição de idéias, senão por mentes joviais e não afetavas por atitudes cancerígenas antigas. Sempre que posso fico sozinho e retiro-me dessa sintonia “mundial”. Hoje, por exemplo, enquanto escrevo observo um urso de pelúcia que virou o melhor amigo do nosso cachorro. Não troco mais esses momentos engraçados e puros por reuniões de medicina infestadas de arrogância e narcisismo. Prefiro a solidão e minhas arrudas. Sempre observava minha mãe lendo… isso me estimulou bastante.
Algumas vezes comentam que escrevo parecido com a Bety – para minha pessoa seria uma honra ter esse dom, mas só escrevo quando penso nela. Porquanto, essas palavras quando digitadas, emergem de lembranças vividas e exclusivas do meu córtex. Eu somente replico o que minha velha me ensinou.
Ontem, após conversar com Vinicius disse para ele que as três coisas mais importantes na minha vida são meus filhos, a medicina e uma vontade enorme de tornar feliz quem está ao meu lado, independente de quem seja. Também adoro jabuticabas – elas são simples mas parecem olhar dentro de nossos olhos – me parecem sinceras.
Queria dedicar essa crônica para Jacqueline Fernandes do Nascimento e Carlos Henrique Melo Reis. Leitores: Sei que hoje estou em falta “enormíssima” com vocês. Não parece nada demais, talvez alguma fase de fecundo e cansaço. Hoje me sentiria mais à vontade de falar em Deus, sem selecionar temas. Gostaria de pedir desculpas por esse sanatório moral e doentio que os seres humanos estão fazendo aqui embaixo
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alviso2014 · 6 years
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Santo Ireneu, Bispo e Mártir. SANTO IRENEU – O ADVERSÁRIO DA GNOSE VERITATIS SPLENDOR. Ireneu é considerado o maior teólogo do século II. Nascido na Ásia Menor (entre 140 e 160), chegou a conhecer São Policarpo de Esmirna, discípulo do apóstolo São João. Era presbítero na cidade de Lyon durante a perseguição de Marco Aurélio. Após o martírio de Potino, foi eleito bispo daquela cidade. Não temos nada de exato sobre sua morte. Segundo uma tradição antiga, ele teria sido martirizado por hereges depois do ano 200, com aproximadamente 70 anos de idade. Outros, porém, afirmam que ele morreu em um massacre de cristãos em Lyon, no reinado de Sétimo Severo (202?). A Igreja o venera como mártir, no dia 28 de junho. A sua maior obra, “Adversus haereses”, “Contra as heresias”, foi escrita entre os anos 180 e 185. Trata-se de um ataque demolidor ao sistema gnóstico. Depois de expor e refutar detalhadamente as doutrinas da gnose (que conhecia muito bem), Ireneu revela a verdadeira doutrina: o cristianismo. Testemunha de grande autoridade, Ireneu fala, entre outras coisas: - Do valor da Tradição como regra de fé. - Do primado da Igreja de Roma: “Com esta Igreja, por causa de sua autoridade principal, faz-se mister concordarem as demais Igrejas, a saber, os fiéis do universo, na qual se manteve incólume sempre, esses fiéis de toda a parte, a tradição apostólica”. “…onde está a Igreja está o Espírito de Deus, e onde está o Espírito de Deus está a Igreja e toda graça”. - Da estada e do martírio de São Pedro e de São Paulo em Roma. - Que Cristo é a encarnação de Deus. Nele Deus se faz homem para divinizar a humanidade. - Que A Virgem Maria, por sua obediência, consertou a desobediência de Eva. Maria é a “advogada de Eva” e “causa de salvação” para o gênero humano. - Da doutrina do pecado original. - Do costume de se batizar também as crianças; - Que a eucaristia é a carne e o sangue de Jesus. “Compõe-se de dois elementos, um terreno e outro celeste”. É o sacrifício novo, anunciado por Malaquias (Ml 1,10s), celebrado pela Igreja no mundo inteiro. Acompanhando muitos de sua época, Ireneu era milenarista. Como, porém, o milenarismo não tinha sido condenado pelo Magistério, não faz o menor sentido dizer que Ireneu é culpado de heresia. Não se pode falar de culpa sem conhecimento de causa. VERITATIS SPLENDOR V. Abri, Senhor, os meus lábios R. E a minha boca anunciará o vosso louvor. Ant. Vinde à presença do Senhor com cânticos de júbilo. HINO Louvado seja Deus na Natureza, Mãe gloriosa e bela da beleza, E com todas as suas criaturas: Pelo irmão senhor Sol, o mais bondoso E glorioso irmão pelas alturas, O verdadeiro, o belo, que alumia Criando a pura glória – a luz do dia! Louvado seja p’las irmãs Estrelas, Pela irmã Lua que derrama o luar, Belas, claras irmãs silenciosas E luminosas, e suspensas no ar. Louvado seja p’la irmã Nuvem que há-de Dar-nos a fina chuva que consola; P’lo Céu azul e pela Tempestade; P’lo irmão Vento, que rebrame e rola. Louvado seja pela preciosa, Bondosa água, irmã útil e bela, Que brota humilde, é casta e se oferece A todo o que apetece o gosto dela. Louvado seja pela maravilha Que rebrilha no Lume, o irmão ardente, Tão forte, que amanhece a noite escura, E tão amável, que alumia a gente. Louvado seja pelos seus amores, Pela irmã madre Terra e seus primores, Que nos ampara e oferta seus produtos, Arvores, frutos, ervas, pão e flores. Louvado seja pelos que passaram Os tormentos do mundo dolorosos, E, contentes, sorrindo, perdoaram; Pela alegria dos que trabalharam, Pela morte serena dos bondosos. Louvado seja Deus na mãe querida, A natureza, que fez bela e forte: Louvado seja pela irmã Vida, Louvado seja pela irmã Morte. PRIMEIRA LEITURA Do Primeiro Livro de Samuel 21, 2-10; 22, 1-5 Fuga de David Naqueles dias, David partiu para Nob, onde se encontrava o sacerdote Aquimelec. Este saiu-lhe ao encontro e perguntou surpreendido: «Porque estás sozinho, sem ninguém a acompanhar-te?». David respondeu ao sacerdote Aquimelec: «O rei confiou-me um encargo, com ordem de não revelar a ninguém o motivo por que me enviou. Quanto aos meus homens, marquei-lhes encontro em tal sítio. E agora, se tens à mão cinco pães, dá-mos, ou então dá-me o que aí houver». O sacerdote disse a David: «Não tenho à mão pão vulgar, mas somente pão sagrado. Poderás tomá-lo, se os teus homens não se aproximaram das mulheres». David respondeu ao sacerdote: «Não tivemos contacto com mulheres, como sucede sempre que parto em campanha. Se os homens conservam a pureza corporal, ainda que se trate de missão profana, com maior razão conservam eles hoje a pureza do corpo». Então o sacerdote entregou-lhe os pães sagrados, pois não havia ali senão os pães da proposição que se tinham retirado da presença do Senhor para serem substituídos. Nesse dia encontrava-se ali, retido na presença do Senhor, um dos servos de Saul, o idumeu Doeg, maioral dos pastores de Saul. David perguntou a Aquimelec: «Não tens aí à mão uma lança ou uma espada? Não trouxe a minha espada nem as outras armas, porque a ordem do rei era urgente». O sacerdote respondeu: «A espada de Golias, o filisteu que abateste no Vale do Terebinto, está ali embrulhada num pano, atrás do umeral. Se queres, podes levá-la, pois aqui não há outra». Disse David: «Nem há outra como ela. Dá-ma cá». David partiu e refugiou-se na gruta de Adolão. Souberam-no seus irmãos e toda a família, e foram lá ter com ele. Todos os que se encontravam em dificuldades, os que tinham algum credor ou viviam descontentes juntaram-se a David, e ele tornou-se o seu chefe. Ficaram com ele cerca de quatrocentos homens. Dali seguiu David para Masfa de Moab e disse ao rei de Moab: «Deixa que meu pai e minha mãe fiquem no meio de vós, até que eu saiba o que Deus quer fazer de mim». E levou-os à presença do rei de Moab, com o qual ficaram todo o tempo em que David permaneceu naquele abrigo. Entretanto o profeta Gad mandou dizer a David: «Não fiques nesse abrigo, mas põe-te a caminho e volta para a terra de Judá». Então David partiu e refugiou-se no bosque de Haret. SEGUNDA LEITURA Das homilias de São Gregório de Nissa, bispo (Sermão 6.º sobre as bem-aventuranças: PG 44, 1263-1266) (Sec. IV) Deus é como um rochedo inacessível O que costuma acontecer àqueles que do alto da montanha olham para a vastidão do mar, verifica-se também na minha inteligência, quando das alturas da palavra do Senhor olho para a insondável profundidade dos seus mistérios. Sucede ainda que em muitos lugares marítimos, ao olhar para um monte do lado voltado para o mar, tem-se a impressão de que está cortado a pique e completamente liso desde o vértice até à base, como se o vértice desse monte estivesse suspenso sobre o abismo; a sensação de vertigem que causa a quem olha de tão elevada altura para o espelho das águas do mar profundo é a mesma que experimenta o meu espírito, suspenso ante a admirável grandeza da palavra do Senhor: Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. Deus apresenta-Se à contemplação daqueles que têm o coração purificado. Ninguém jamais viu a Deus, como diz o grande apóstolo João; e Paulo, com a sua inteligência sublime, confirma e acrescenta: Nenhum homem O viu, nem O pode ver. Este é o rochedo liso, polido e alcantilado, que não apresenta nenhum suporte ou saliência em que se fixe a nossa inteligência; dele falou também Moisés ao declarar que era inacessível, de tal modo que a nossa inteligência não o pode atingir por parte alguma, por mais que tente subir a sua encosta alcantilada e alcançar o cimo, segundo aquela sentença: Ninguém pode ver o Senhor e continuar vivo. Ora a vida eterna consiste em ver a Deus. Mas por outro lado, as colunas da fé, João, Paulo e Moisés afirmam que ver a Deus é impossível. Compreendes agora a vertigem da nossa inteligência ao considerar a profundidade destas palavras? Se Deus é a vida, quem não vê a Deus não vê a vida. Mas tanto os Profetas como os Apóstolos, inspirados pelo Espírito Santo, testemunham que Deus não pode ser visto. Em que angústias se debate a esperança dos homens! Mas o Senhor levanta e sustenta esta esperança que vacila, como fez a Pedro quando estava em perigo de afundar-se: colocou os seus pés de novo sobre a água, como num pavimento sólido e consistente. Se também a nós o Verbo nos dá a mão, ao ver-nos vacilar sobre o abismo das nossas especulações, se Ele nos ilumina e fortalece a inteligência, então estaremos livres de temor e, conduzidos por sua mão, caminharemos em segurança, até abraçarmos o próprio Verbo: Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. Oração Senhor, fazei-nos viver a cada instante no temor e no amor do vosso santo nome, porque nunca a vossa providência abandona aqueles que formais solidamente no vosso amor. Por Nosso Senhor. V. Bendigamos o Senhor. R. Graças a Deus.
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