#ela tá tirando onda com a cara dela
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skzoombie · 1 year ago
Note
eu sou uma anon que sou apaixonada no suho, queria muito algo inspirado nele!
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-O mar tá agitado hoje, não acha? - s/n questionou enquanto caminhava na areia da praia e sentava ao lado do amigo que observava a água sem piscar.
-Sim, assim como a tua vida de casada - respondeu rindo baixo e fazendo a mulher olhar para ele com a boca entre aberta, revirando os olhos e soltando um riso juntamente.
-Mais um para me macetar? - perguntou com ironia e balançando a cabeça reprovando atitude como brincadeira, junmyeon levantou as mãos como sinal de inocência.
Seguiram minutos apenas apreciando a lua que estava um pouco mais acima do mar, as ondas batendo entre si e areia que parecia afundar os dedos do pé cada vez mais.
-Como ele dormiu? - perguntou parando de olhar a vista e passando a mão na areia para sentir os grãos.
-Bem, mas obviamente ficou perguntando do pai - disse revirando os olhos e relembrando dos acontecimentos do inicio da manhã.
-Por que não faz o que a sua mãe disse? - falou parando para finalmente encarar a mulher sentada ao seu lado.
Ela deu um leve suspiro e baixou a cabeça para encarar o chão, deixou um riso baixo e começou a criar formas na areia. A bermuda com pequenas flores estampadas e a camisa de botões para o calor extremo com a mesmas flores, voaram juntamente com o vento forte que pareceu vir na hora certa de tirar as palavras da boca dela.
-Você sabe que não é fácil assim - foi apenas o que conseguiu responder naquele instante.
-�� só pedir divórcio, o que tem de tão difícil nisso? Parte da papelada é chato, tudo bem eu entendo. Mas o resto vai se resolver com o tempo - justificou com a sobrancelha erguida tentando compreender a resposta dela.
-Tem uma criança envolvida nisso tudo, essa é a parte difícil - soltou a frase com um tom um pouco mais grosseiro que anteriormente.
-Uma criança que ele nem ao menos assume? Poxa, o desgraçado não busca o próprio filho na escola e não compareceu nem na festinha de aniversário, o que mais você exatamente espera de um marido assim? - começou alterar voz com o mesmo tom.
-PORRA! Esperava um apoio seu e agora tá que nem a minha mãe - falou descruzando as pernas e virando de frente para o amigo - Agora ela vem com essas, mas na hora de comprar as coisas de luxo e comer do bom e do melhor, não dá um 'piu.
-Você precisa assumir a responsabilidade, de que está nessa situação por puro egoísmo, fica criando essa imagem do pai ideal na cabeça do seu filho. - respondeu apontando o dedo para ela.
-Primeiro, que eu não preciso de sermão e segundo, ninguém nunca te obrigou a me ajudar, você que quis assumir o papel de “pai” para ele - falou tirando dedo apontado para seu rosto - 'Cê é pra fazer e jogar na minha cara depois, não se disponha novamente.
-Não estou jogando na sua cara, só acho engraçado que o seu maridinho querido, que tanto você se nega a pedir divórcio, fica comendo a mulherada pela cidade enquanto eu venho lá do outro lado ilha, pego um trânsito desgraçado e busco o filho DELE na escola, de combo ajudo a mulher dele a organizar uma festa de aniversário para o filho DELES.
'Tsc' foi apenas o que ela conseguiu responder, levantou onde estava sentada e limpou a bermuda atrás, começou a caminhar até o calçadão, até sentir uma mão impedindo.
-Me solta ou você perde uma amizade aqui e agora - falou tirando o braço da mão dele.
-Já perdi o seu amor, amizade seria apenas um ponto final pra esse sofrimento - respondeu sem segurar língua, queria colocar tudo para fora.
-Junmyeon, já conversamos sobre isso - disse suspirando e tirando a carranca que carregava no rosto quando percebeu onde o assunto se encontraria.
O homem deu uns passos mais perto do corpo dela, segurou a cintura da mulher e fechou os olhos para relembrar o momento vivido um mês atrás.
A forma como ela se entregou sem receio, permitiu que ele usasse cada ponto de prazer dela e deixasse as marcas sem pensar no que o marido poderia pensar quando encontrasse os roxos de outro homem no seu corpo todo.
-Não consigo esquecer aquela noite, nem que eu tente - falou sussurrando baixo no ouvido da mulher e fazendo a mesma também fechar os olhos. - Vai me dizer que nada mudou desde o momento.
-'Cê sabe que sim, porque continua me provocando? - perguntou quase em um tom de suplicação.
Ele soltou um ar pelas narinas e apertou o corpo de ambos para mais perto, deixando a virilha tocar na região intima da mulher que soltou um gemido baixo quando sentiu a protuberância.
-Se você imaginasse as coisas nojentas que ele fica falando quando estamos entre amigos, teria largado esse osso a muito tempo. - falou a verdade sem medo - Não tem dinheiro que compre respeito e isso eu garanto que vou ter de sobra pra você.
Ela suspirou alto quando imaginou uma vida ao lado de um dos melhores amigos do seu marido, um casal feliz, focado no prazer físico e em um ambiente de harmonia, sem suspeita de traição e desconfiança de cada misera atitude do parceiro.
-Por favor, me deixa ser o pai dos teus futuros filhos.
S/n abriu os olhos e não aguentou segurar o desejo, puxou o rosto do homem pela nuca e juntou os lábios com vontade, excitação e tensão sexual. Não importava se estava em frente ao apartamento que morava com vista para o mar, ela queria ser pega mesmo, queria que o 'marido' implorasse por divórcio quando soubesse que a mulher foi fodida por um amigo da infância que trabalhava no mesmo escritório que ele todos os dias.
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thrsdaychvld · 2 years ago
Note
🤍 + lawrence & saerom
send me 🤍 + a ship and i'll tell you... (aberto)
lawrence ♡ saerom
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who cooks meals for the other?
lawrence, posso tá errado, mas eu não consigo imaginar essa mulher botando um pé na cozinha sem ser pra comer ou beber água. saerom na cozinha com certeza é um dos maiores medos do lawrence, um dia você tem um abrigo, no outro as cinzas de uma.
who spams the other with memes? 
se os memes tivessem tido a oportunidade de desenrolar mesmo, acho que o lawrence? provavelmente uns memes de bichinhos e os boiola / soft, daqueles cheios de coração pra namoradinha.
who likes to tidy around the house?
lawrence, ele gosta de ter as coisas no lugar pra ter a garantia de encontrar quando precisar e se guiar pela casa. eu imagino a saerom deixando algumas roupas largadas pela casa e o lawrence resmungando baixinho todo emburrado pegando uma por uma, mas nunca reclamando diretamente com ela.
who likes to play pranks on the other?
saerom, acho que esse tipo de coisa é a cara dela, justsmente pelo prazer de brincar com a cara do coitado. agora, o lawrence sequer cogitaria fazer uma pegadinha, um: porque elas seriam simples e inocentes demais pra funcionariam com a saerom, dois: ele não quer morrer.
who asked the other to move in with them?
tecnicamente ela já fez isso desde o dia que chamou o lawrence pra vazar (porque iam dividir os abrigos mesmo), mas saerom.
who is in charge of the music during a car ride?
lawrence, daquelas bem calmas ou indies, que geralmente você escuta enquanto anda de ônibus ou numa viagem a carro, tipo birds & bees da carly rose. focar na estrada ficaria pra saerom, o lawrence mal sabe como um volante funciona, então o passatempo dele seria o rádio (se tivesse estação funcionando ainda aquela altura).
who is more likely to tickle the other mercilessly?
lawrence, quando tá se sentindo corajoso e com vontade de apanhar. ele sabe que vai levar mãozada assim que a saerom escapar e vir atrás dele, então vai tentar apaziguar beijando o rosto e o pescoço dela antes de fugir.
who needs to hold the other during scary movies?
lawrence, mas mais pelos jumpscares do que os bichos em si. não importa se tem música de tensão ou se a câmera já tá dando sinal, ele vai se agarrar na saerom como se a vida dele dependesse disso.
who has to help the other when it comes to technology?
imagino que o lawrence também, ele é muito caseiro e ligado a coisas físicas e materiais como livros e plantas, dificilmente saber algo sobre tecnologia ajudaria no campo que ele fazia parte. então, a saerom teria que socorrer ele nessa questão também.
who likes to get a bit frisky in public / an inappropriate setting?
saerom, obviamente, a mais sem vergonha e cara de pau dessa relação. lawrence sendo a pura voz da razão e listando pelo menos uns 10 motivos pra aquilo dar errado, que eles podem ser pegos e todos os riscos, mas sempre acaba se rendendo e indo na onda dela. ele é fraco, a saerom manda, ele obedece.
who wakes up first, and do they wake up the other or let them rest?
saerom, pelo menos eu imagino que pra poder checar os arredores e se certificar a segurança do perímetro. chuto que pelo soft spot dela que deixaria o lawrence acordar por conta própria (e ficar espiando ele dormir escondida).
who is always taking pictures of the other when they aren’t looking?
lawrence, imagino muito ele tirando foto de tudo e principalmente dela caso encontrassem uma câmera no caminho. cada vez que ela tivesse distraída, seria uma foto nova pra coleção ao ponto da saerom querer arrancar da mão dele a pobre da câmera.
who is better at video games, and do they let the other win or show no mercy?
saerom, a bicha já tem vantagem em saber mais sobre tecnologia do que o lawrence, derrotar o coitado não seria dificuldade alguma. eu imagino muito ela não tendo dó alguma na hora de massacrar ele, mas ficar com pena depois do lawrence só conseguir uma derrota atrás da outra mesmo se esforçando bastante, e deixar ele vencer uma vez pra ver ele feliz.
who always gets up in the middle of the night to use the restroom and accidentally wakes up the other?
saerom, ela parece ser do tipo que demora ou tem dificuldade pra dormir, eu acho, então imagino ela perambulando pela casa enquanto reflete sobre as coisas e o lawrence acordando, mas somente voltando a dormir quando ela tivesse do lado dele e estivesee dormindo juntos de novo.
disclaimer: removi dois porque não consegui imaginar qual delesvse encaixaria nelas. e tudo aqui é suposição minha mesmo, difícil prever a saerom às vezes (sbshshahhs), me dá um toque se não fizer sentido (🤜🤛), gosto de saber mais da saerom.
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1998-be · 3 days ago
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Ninguém aqui está com o ego ferido, nem eu nem o anônimo que fez o certo. A diferença é que ele tentou "crescer" para cima de uma pessoa q não está causando mal algum. Ela sabe se cuidar, ué. Já conversei com ela antes. Solidariedade, sobriedade e sororidade existem quando precisam existir. Quanto ao desprezo e à sátira, é só ler todas as ask antigas, como eu fiz antes de escrever minha primeira mensagem.
Na internet, é fácil bancar um discurso... difícil mesmo é sair dessa pose e saber como agir em situações adversas. Ninguém está falando por ela. Se você estiver, isso é problema entre você e ela. Como já disse antes: se vocês não conseguem entender um texto mais claro q o amanhecer, não posso fazer nada.
Precisamos, sim, educar nossas crianças para q não reproduzam tamanha misoginia. Como alguém q foi criado por duas maes e rodeado de mulheres cis/ trans/negras, eu sei o quanto esses atravessamento pesam, mesmo não os vivenciando diretamente eu sei da força que cada uma têm pra se cuidar! Além disso, sou pesquisador e conheço bem o q tem acontecido no mundo. Mas a internet é um lugar complicado. É até possível lutar "fogo contra fogo", mas como alguém, seja eu, você, ela ou outros anônimos, pode mudar a mentalidade de quem cresceu consumindo pornografia e tem medo de conversar de forma decente com uma mulher? Alguns desses caras, você acha que queriam ser assim? Ler as ask antigas dela, isso mostra q muitos agem assim por falta de instrução. Claro, alguns são perversos, mas não todos. Tudo é aprendizagem, mas eu acho q ela não está aqui para educar ninguém, e eu também não. Mas saber chegar com respeito é sempre importante, não importa o contexto.
Por fim, não estou com raiva do outro anônimo. Só estou brincando e tirando sarro pq ele tentou bancar o esperto para cima de alguém q está apenas deliciando suas férias, ainda mais dentro de um carro rodando há mais de 10 horas. Se ele tivesse entendido minhas duas ask entraria na onda e não estaria pilhado igual a fada sensata que resolveu aparecer sem ter digerido o contexto
Outra música: foda-seeee seu blog, meu nome está na cidade 🎧
Tá indo pra onde, posso saber?
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web-series · 1 year ago
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Quente como o inferno
Minerva questiona Rodrigo sobre o que Clarice lhe disse.
[Minerva]- filho, precisamos conversar.
[Rodrigo]- sobre?
[Minerva]- acho que é você quem tem que me dizer, não? Está tudo muito estranho aqui. O que aconteceu na minha ausência?
[Rodrigo]- o que a Clarice te disse, mãe?
[Minerva]- nada. Mas eu não sou boba, Rodrigo. Sei que está acontecendo alguma coisa.
[Rodrigo]- pois tá errada dessa vez. Tirando essa onda de brigas entre a Clarice e o Geraldo, tá tudo tranquilo.
[Minerva]- sim, inclusive eu...não quero que essa situação continue.
[Rodrigo]- e o que pensa em fazer?
[Minerva]- aceitar que a Clarice more sozinha por enquanto. Mesmo sabendo que ela não vai aguentar por muito tempo.
[Rodrigo]- entendi. É. Também acho melhor.
Minerva fica alguns segundos encarando Rodrigo, ainda desconfiada. O rapaz tenta, mas não consegue disfarçar o nervosismo.
Cai a noite. Amanda e Úrsula se encontram com Fany em um bar.
[Fany]- pensei que não fosse vir, Úrsula.
[Úrsula]- quê isso, gatona, vim com o maior prazer.
[Amanda]- Fany, seja sincera: por que nos convidou pra vir aqui?
[Fany]- ué, pra gente conversar, interagir.
[Úrsula]- se eu não te conhecesse, até acreditaria nesse papo.
[Fany ri]- gente, mas como me julgam mal, que horror. Vamos pedir alguma coisa pra beber?
[Úrsula]- cê vai pagar? Porque eu tô zeradona.
[Fany]- relaxa, amiga. É tudo por minha conta.
[Amanda]- não, eu...não quero beber nada alcóolico.
[Fany]- quê isso, Amanda, sair pra beber refrigerante? Que rolê de velho é esse? Nada disso. Vai tomar nem que seja uma caipirinha, aproveita que tô legal hoje, hein.
Eduardo marca um encontro com Sávio em um restaurante.
[Sávio]- que bom que aceitou conversar comigo, Eduardo. É sinal de que acredita em mim.
[Eduardo]- é sinal de que estou desesperado, Sávio. Preciso saber quem matou meus pais daquela maneira tão cruel, e depois de anos andando em círculos, sinto que estou mais perto da verdade.
[Sávio]- não posso te afirmar com certeza, mas sei que seu irmão tem um envolvimento muito forte nisso. E ele contou com a ajuda de uma moça. Só não me lembro bem o nome dela.
[Eduardo ri]- cara, cê tá me dizendo que o Edmundo tramou a morte dos meus pais? Na boa, isso é uma brincadeira, e de péssimo gosto.
[Sávio]- não, Eduardo, eu não estou brincando. Naquela noite, o seu irmão arquitetou tudo. Ele me disse que se eu dissesse a verdade, mataria minha filha e minha esposa. Na hora eu tive muito medo. Muito. Tive tanto medo que a única saída foi me culpar.
[Eduardo]- você está inventando tudo isso! O Edmundo jamais seria capaz de cometer uma monstruosidade dessa! E a troco de quê? Não faz sentido!
[Sávio]- a troco de quê eu também não sei. Mas eu estou dizendo a verdade e essa moça pode provar.
[Eduardo] - moça? De que moça está falando? Você está louco, cara, louco!
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4ntih3r0h4ir · 2 years ago
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[ txt:  treinadora de Ihamas] sua gata me seguiu até em casa....
[ txt:  treinadora de Ihamas] e agora ela é minha.
[ txt:  treinadora de Ihamas] e pq diabos você pôs o nome dela igual do na minha mãe? eh até que engraçadinho mas qual é.... tá tirando onda com a minha cara????
@courageouws
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mundobrabo · 4 years ago
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Eu preciso contar sobre a paixão avassaladora que eu quase vivi...e nossa...como eu queria que fosse pra frente.
"Pois bem, me convidaram para uma viagem sábado (esse que passou), para uma ilha da região de onde moro (Belém, Pará) não ia...mas do nada resolvi ir (deve ter sido o vinho que tomei) era meu aniversário...e quando cheguei ao porto vi o presente que a vida me deu...uma garota que logo quando olhei fiquei gamado, ela faz perfeitamente o meu tipo, branquinha, cabelo longo e com dreads, olhos pequenos e brilhosos, tatuagens pelo corpo e uma voz que me deixou no chão.... Pois bem, logo de cara ficamos nos olhando (ela estava no meu grupo de amigos) quando cheguei falaram que ela namorava um boy que conheço, mas ela logo retrucou e me disse que estava solteira ( o boy que tinha convidado ela na esperança de rolar algo)... durante todo viagem de barco ficamos nos olhando...chegamos na pousada...começou aquela bebida, música.... Até que fomos na cozinha e durante uma troca de copos encostei minha mão na dela e ficamos nos olhando...pronto...já estava claro para os dois que ficaríamos juntos....todos meus amigos queriam ela, mas eu fiquei na minha (sim, entrei naquele joguinho de sedução de "dar uma de que não tá nem aí...mas estando" até que de madrugada, na praia, com todos amigos loucos, acabamos ficando..... Gente...eu amei....acabamos indo pra rede do corredor as 4:30 da manhã e ficamos transando até amanhecer..gosto de sexo prolongado que dura por horas, ela também... Olha que foda...descobrimos que somos arianos, que fazemos aniversário com um dia de diferença...tudo bateu tão perfeito...nossa safadeza, nosso golpe....tudo bateu....eu fiquei gamado....pois bem...no domingo continuamos ficando...fomos pra praia e durante a chuva transamos dentro da água...era mil e umas risadas e a gente se curtindo...estava tudo perfeito....mas de noite aluguei um quarto pra dormimos juntos...transamos durante a noite...mas na hora de dormir ela deu pra trás...disse que queria dormir no outro quarto com a amiga...(ah, esqueci de contar..ela levou uma amiga que era afim dela...e me contou que as duas estavam transando...mas ela tava amando ficar comigo, tanto que dispensou todos pra ficarmos juntos..) então nessa acabei dormindo sozinho...fiquei chateado, afinal, desde a minha separação nunca gostei de dormir com ninguém...mas com ela estava diferente....ela me despertou algo que a tempos não sentia...só que no fim dormi sozinho....meio chateado acabei acordando antes de todos e decidi voltar pra casa...(não foi pirraça...eu precisava voltar) ela disse que iria tbm só que mais tarde....quando deu 15:00 ela me ligou meio porre, me chamando de amor e pedindo pra eu voltar...que me queria....meu coração pulou de alegria, rápido corri para o porto e enfrentei o rio embaixo de chuva e ventos fortes...cheguei no finalzinho da tarde...começamos a curtir...mas aí tudo começou a desandar...percebi ela com olhares pra um amigo meu....no meio da noite fomos pro quarto e transamos como nunca, encaixamos perfeitamente em um sexo que a tempos eu não tinha....no fim da transa começamos a conversar....e a nos desentender....brigamos.. até que ela confessou que sentiu vontade de ficar com o Tiago( meu amigo)....isso me destruiu....porra eu abandonei tudo pra ir ver ela
...discutimos...ficamos bem...transamos...discutimos dnv....ela me sugeriu fazer um ménage com ele...PORRA A GENTE TAVA TENDO UM LANCE DO CARALHO E DO NADA ISSO.... pois bem...todos foram dormir...mas advinha quem ficou de pé ? Eu, ela e o Tiago( que tava "sem sono") ela começou a lançar umas brabas de de beijo triplo e o caralho...e eu mega mal (eu curto ménage, mas cara....a gente encaixou tão perfeito que eu realmente tava disposto a querer algo sério com ela... Até disse que a gente poderia fazer, mas não com meu amigo)...mas não adiantou...até às 4 da manhã ficamos os três conversando e ela nessa onda....e eu ficando puto...e a gente discutindo..tudo na frente dele....isso me deixou tão mal...eu vi uma pessoa tão babaca..( o pior de tudo, é que ela é uma cópia da minha personalidade, somos idênticos em tudo, ela só é um ano mais nova) eu fiquei tão pra baixo...mas acabamos transando....eu disse que seria a última vez que ela ia me ter....ela fez pouco caso....durante o sexo juramos casar, ela queria até engravidar de mim.....mas amanheceu...nos arrumamos....passou mais o porre dela....e ela foi embora....me pediu desculpas antes de ir...porém pediu só por obrigação.....e eu...o pateta...fiquei pra trás...como alguém que ficou sem entender como um lance tão perfeito foi por algo a baixo....somos idênticos.... Porém já aprendi a controlar minha intensidade carnal de sexo... E só desconto em quem quero...porém ela mesmo me disse..que não consegue se controlar.
Enfim..é isso, tô voltando no barco e escrevendo isso....parece que tô tirando um peso...tô solteiro a um ano...eu não me prendi a ninguém....mas a única pessoa que eu não quis dar "golpe", jurou que eu só queria isso...e disse que não iria se apaixonar por mim...pq eu não presto (igual ela)...sabe...deu pra perceber que ela queria se entregar (ela me disse isso) mas tava com medo por conhecer nosso jeito livre de não querer nada sério....mas porra....eu realmente queria algo sério com ela....enfim..amores de verão...
Já tô chegando no porto, são 30 minutos de viagem...e depois de tudo isso decidi que não vou mais adiar minha viagem pra ir embora da minha cidade....vou embora pra São Paulo....essa garota mexeu comigo..acho que foi a gota d'água que faltava pra eu me libertar do me prendia em Belém....
Eu amei ela de uma forma tão intensa em 3 dias..eu não queria ter amado assim.
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woojays · 4 years ago
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🥂 – a drunk kiss
⚡ FLASHBACK!
Precisar de apoio para se manter em pé e enrolar algumas palavras pra depois morrer de rir já eram sinais bem claros de que o álcool fazia efeito. Antes que pudesse protestar, fora arrastado até uma roda de verdade ou desafio. “A gente tem o que? 16 anos?” Soltou em tom bem-humorado, arrancando algumas risadas e tirando a tensão que precedia o jogo. A garrafa girou e a partir daí, os podres começassem a vir à tona, assim como a bebida passou a ser consumida mais rapidamente e alguns casais começaram a ficar na frente de todo mundo, o que era sempre acompanhado de boas vaias e bagunça. Até então a garrafa não tinha parado nem perto de si, mas nos segundos que se seguiram, esqueceu-se completamente de tudo ao que viu a mais nova integrante do jogo: Rosie. Tentou conter-se o máximo que pode, mas o sorriso bobo insistia em querer dar as caras, o que passou a chamar atenção. Qual é, não era como se ele tentasse esconder a queda que tinha por ela, mas era sempre difícil lidar com isso na frente de outras pessoas. Outras pessoas. Foi aí que se deu conta de que se o jogo continuasse naquele rumo, era capaz de ser obrigado a presenciar uma cena que não gostaria. Era uma chance para ele mesmo, mas a moeda sempre tinha dois lados. “JAY!” Acordou do transe ao ouvir o grito em seu ouvido, levantando o rosto e encontrando a garrafa virada para si, assim como sentia a expectativa de todo mundo sobre qual seria sua decisão. “Desafio.” Falou sem hesitar, dando de ombros em uma posição falsamente arrogante que arrancou várias palavras zombeteiras de seus amigos. “Te desafio a brincar de sete minutos no céu com a Rosie.” O pedido de Yohan provocou uma onda de gritos por toda a sala, e o ato de levar a mão à face foi involuntário, tanto para cobrir o sorriso, como a vermelhidão. Olhou para a garota que parecia tão desconcertada como ele, mas já que era um jogo, que jogassem-no.
Levantou-se da roda em meio a comentários e olhares travessos, balançando a cabeça e esperando que ela o acompanhasse. Sentia o coração bater quase em sua garganta, e fazia muito tempo desde a última vez que sentira tantas borboletas em seu estômago de uma vez. Caminhou em silêncio até o gigante quarto de Yohan, onde procurou pelo closet confortável e pouco iluminado. Deixou que ela entrasse primeiro e fechou a porta atrás de si, com o olhar fixo no chão. Deu alguns passos meio cambaleantes para se aproximar, soltando uma risada ao bater com a cabeça em um dos cabides que ali haviam. Estava fazendo papel de idiota e a bebida não ajudava nem um pouco, e por isso foi necessária aquela proximidade para que percebesse que Rosie também não estava em seu juízo perfeito. Adoraria dizer a frase “a gente não precisa fazer nada se você não quiser”, mas a rapidez com que o riso deles cessou assim que os olhares se cruzaram queria dizer muita coisa. A tensão entre eles era qual palpável, e só Jay sabia o quanto se derretia quando ela estava por perto. O ato de olhar constantemente para os lábios sempre tingidos de Rosie virara um costume enquanto a mente vagava e se perguntava como seria a textura deles contra os seus. Com o pouco de sanidade que ainda residia em algum lugar de seu cérebro, levou uma de suas mãos ao rosto da menor, deixando um afago gentil enquanto a observava só para ter certeza de que não estava cruzando nenhuma linha. Aos poucos, começou a se abaixar, sempre observando suas reações para parar assim que ela decidisse. Mas não houve nenhum impedimento, nenhum sinal de que não deveria fazer aquilo, e isso era tudo o que Woo vinha sonhando nas últimas semanas. Os olhos se fecharam e finalmente, finalmente seus lábios encostaram com muita calma nos dela, dando início a um beijo suave. A mão livre a segurou pela cintura e por instinto, o ritmo se intensificou e acelerou, como se colocasse para fora toda a ânsia que vinha guardando dentro de si. E ela parecia sentir o mesmo, dada a sintonia com que se moviam e permitiam que suas línguas dançassem em conjunto. Quebrou o beijo e, ofegante, a puxou de modo que suas costas ficassem contra uma das paredes, aproveitando para deixar vários beijos pelo pescoço dela, até puxar o lóbulo de sua orelha entre os dentes. Logo seus lábios estavam colados novamente, como se necessitassem daquilo. Permaneciam imersos um no outro até que a porta se abriu, Jay se afastando minimamente de Rosie. O tempo havia acabado. Olhou pra ela com malícia para confirmar se ela pensava o mesmo que ele, e assim que teve certeza, soube exatamente o que dizer em seguida. “Eu acho que a gente não tá muito afim de voltar pra festa.” E com um sorriso cínico, fechou a porta na cara de Yohan.
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fanficclanessa-vivalavida · 5 years ago
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Amor de outras vidas - Capitulo 131
Lu: Mana! -entreabrindo a porta
May: Oi Lu…-guardando as coisas- Ainda por aqui?
Lu: Vim te buscar pra gente ir…só tem a gente e o Edu, o Ricardo ta vindo encontra-lo, perguntou se você quer carona, já que Thais foi pra casa com seu carro.
May: Ai aceito sim…-guardando uns documentos- O tempo correu hoje hein, e ainda ficou tanta coisa por fazer.-suspirando
Lu: Relaxa mana, você tem que ficar tranquila, ta tudo dando certo, logo Thais vai ter o bebê, e ai você vai ver o que é tempo corrido…-rindo
May: Nem me fala…-rindo- a gravidez ja ta me enlouquecendo, imagina os finalmentes.
Lu: Boa sorte…-rindo- Olha, hoje eu vou ficar lá no Edu ta?!
May: É…-arqueando as sobrancelhas
Lu: Sim…
May: E isso não tem nada a ver com uma certa morena?
Lu: O que?
May: Lu, eu não sou idiota…-rindo de leve- eu sei que você e a Fernanda estão juntas de novo.
Lu: E...?
May: Depois de tudo o que ela fez, admito que fico surpresa, mas você é bem grandinha né?! -suspirando- mas eu sou sua irmã, e se é isso que você quer, eu respeito...
Lu: Como paramos nesse assunto?
May: Você amadureceu de um jeito que eu nunca pensei, de uma menina inconsequente, você virou uma mulher responsavel, com os estudos, trabalho, e eu sei que ela teve participação.-sorrindo
Lu: E agora?-May a olhou confusa- juntamos todo mundo no seu apê, e fazemos um spin-off do Eu a patroa e as crianças?
May: Eu só estou dizendo que quero que você seja feliz, e se é dela que gosta…-dando de ombros
Lu: Ta…-Surpresa mas ao mesmo tempo sorrindo
May: Vamos!-apagando a luz
Lu: Ah sim, vamos…-passando por ela- ah mana! -a encarando- obrigada!
May sorriu para ela
As duas foram para fora e encontraram Edu que já conversava com Ricardo enquanto as esperavam, Fernanda estava em seu carro do outro lado da rua, um pouco afastada, esperando por Lu, seu celular tocava pela 3°vez, era Lisa, mas ela não queria atender, não queria fazer mais parte daquilo, e até para proteger a namorada.
Um pouco antes
Edu: E então?-assim que Ricardo saiu do carro
Ricardo: Antes eu recebia ao menos um abraço…-sorrindo
Edu: Desculpa Ric…-lhe dando um selinho- Mas você sumiu o dia todo.
Ricardo: Melhorou…-o abraçando- onde eu estava não pega sinal.
Edu: Você descobriu alguma coisa?
Ricardo: Bom, uma pista, talvez uma importante, se tivermos sorte...-suspirando- achamos uma bala, de uma pistola de uso militar.
Edu: Sério? Cadê?-surpreso- você acha que..?
Ricardo: Talvez a Lu tenha razão, a policia pode estar querendo esconder alguma coisa, ou coisa pior.-pensativo- eu enviei para os caras da balística…tem que esperar eles periciar, por ter ficado em um lugar úmido, é difícil dizer se tem algum vestígio polvorico.
Edu: Ai Ricardo, que bagunça…-franzindo o cenho- como isso ajuda a gente?
Ricardo: Cada bala tem um código, um numero de série que condiz com o mesmo numero de série da arma ultilizada, é impossível vê-lo a olho nu, ainda mais depois de disparada…
Edu: Mas…
Ricardo: Mas com esse numero, saberemos que dia essa arma foi retirada, por quem foi, e com muita sorte, saberemos até quando ela foi disparada.
Edu: É possível descobrir tudo issl?
Ricardo: Bom, todo o policial precisa registrar as armas que estão retirando do arsenal da policia, se saiu, ela volta, e ai é que se pode descobrir quando ela foi disparada e se condiz com a prova do projétil...entendeu?
Edu: Eu não sei, acho que sim…-confuso- Mas se não conseguirem?
Ricardo: Voltamos a estaca zero…
Edu: É disso que eu tenho medo…-suspirando
Ricardo: Fica tranquilo Du…eu vou descobrir, eu prometo!
Edu: Eu acredito…-sorrindo
May: Boa noite...-sorrindo
Lu: E ai Sr.Policia…
Ricardo: Boa noite meninas…-sorrindo
Edu: Mai, hoje você bateu o record hein, você e a F…-encarando Lu- quer dizer…-pigarreando
Lu: Ta tranquilo Edu…-rindo
May: Alguma novidade Ricardo?
Ricardo: Nada muito concreto May, mas eu espero que com o pouco que eu tenho, eu consiga descobrir algo.
Lu: Você foi até a estrada, achou algo?
Ricardo: Um projetil, enviei pra pericia, mas ainda é apenas uma suposição.
May: Ai Deus não tem fim…-suspirando
Ricardo: Vai ter, eu prometo pra vocês.-sorrindo para ela
May: Obrigada…-sorrindo
Lu: Bom galera, já vou…-dando um beijo na irmã e cumprimentando os outros dois- boa noite pra vocês.
May; Boa noite mana, quando chegar me…
Lu: Mando mensagem mana, já sei.-revirando os olhos- beijos.
Ricardo: Bom, vamos então?
Assim que entrou no carro May pegou seu celular para avisar Thais que estava indo, ficou tão enrolada em seu trabalho que nem havia falado com ela o restante da tarde e nem percebeu que seu aparelho havia descarregado, Edu a emprestou o carregador, e ela deixou carregando enquanto eles iam.
Lu: Uffas…-se jogando no sofá- que dia...
Fernanda: Eu estou morta! -sentando ao seu lado
Lu: Saudades de quando minha preocupação era escolher entre o mundo redondo de Ollie e Camundongos aventureiros.
Fernanda: Bem vindo ao mundo corporativo.--retirando as sandalias
Lu: Nem posso reclamar muito, May toma conta da parte mais difícil…
Fernanda: Falando nisso.-sentando indiozinho de frente pra ela- O que foi aquilo na rua?
Lu: Aquilo o que?
Fernanda: Sua irmã, você…-confusa- ela sabia que você viria pra ca? Porque ela conhece meu carro né?
Lu: Amor, a Mayra sabe da gente…-tirando o tênis
Fernanda: Sabe -surpresa- Como assim Lu?
Lu: Ai Fe…-fazendo gestos- Ela sabe…
Fernanda: E ela disse o que?
Lu: Apenas que, quer a minha felicidade.-sorrindo- e que se for com você pra ela tudo bem.
Fernanda: Nossa…-sorrindo- to realmente surpresa.
Lu: Sabe, eu acho que você tem razão…
Fernanda: sobre o que?
Lu: Sobre deixarmos essa história da Lisa de lado, ou melhor, deixar o Ricardo cuidar disso -sorrindo- minha irmã disse que viu o melhor de mim graças a você...-a encarando- E eu não quero arriscar isso, nos colocando em risco.
Fernanda: Uau...-sorrindo- Isso quase parece uma declaração.
Lu: Nem era pra ser…-se aproximando dela- sabe… eu também vi o meu melhor com você, também vi o seu melhor, la trás eu não te suportava, mas achava você a insuportável mais gata que já conheci, e você fez uma bagunça danada na minha bagunça, e ai não não achava mais nada no meio dela, mas achei você, e foi a melhor coisa…
Fernanda a olhava emocionada
Lu: Viu, é assim que se faz uma declaração- lhe dando um beijo mas sendo interrompida pelo celular
Fernanda: Fica…-vendo Lu se afastar.
Lu: Não vai atender? -Fe apenas negou com a cabeça e voltou a beija-la
Longe dali
Lisa: Ela não atende…
Junior: Porque mesmo ela é importante? Já temos a Thais…
Lisa: Eu também quero me divertir ué, Mayra vai surtar quando descobrir.-rindo- eu queria antecipar isso, as duas ficaram até tarde na empresa hoje, ta um tédio esperar, mas é claro que com a morte da Vanessa, ela não quer mais fazer o trabalho sujo..
Junior: Não tem diversão Lisa! --segurando seu braço- você controla essa sua loucura, é as minhas filhas
Lisa: Hey me solta! -Puxando o braço bruscamente- Eu sei tá legal, pode ficar tranquila que não vou encostar na barrigudinha.
Junior: Eu acho bom…-a encarando- Precisamos de um médico de confiança, pra fazer o parto, e que fique de boca fechada.
Lisa: No meio dos brinquedinhos da Chefia, eu tenho certeza que tem algum desses, vou procurar saber…
Junior: Lisa, chefia pode nem sonhar com o que estamos fazendo ok? Eu não confio nenhum pouco nela, é capaz dela fazer algum mal a Thais, não quero isso.
Lisa: Relaxa, ela não vai saber.--acendendo um cigarro
Junior: Eu espero…vou ver se ela já acordou.-virando de costas
Lisa: Ah Junior...-chamando sua atenção- segura a sua onda ta, você não manda, se encostar em mim de novo, eu abro a barriga dela, tiro as suas filhas, e jogo dentro de um saco de lixo.
No ap da May
Edu deixou May em seu apê e após agradecer ela pegou seu celular e desceu, ligava o mesmo no meio do caminho e ia distraida para o elevador quando ouviu uma de suas vizinhas chama-la, ela estava com Max.
Vizinha: Oi May…-sorrindo
May: Oi, tudo bem?-sorrindo
Max: May…-estendendo os braços pra ela
May: Oi garotão…-o pegando no colo- tava brincando com o coleguinha?
Max: É…-animado
Vizinha: Os dois chegaram da escola May, e como nenhuma de vocês apareceu para pega-lo, pedi que o deixassem comigo.
May: A Thais não o pegou?-estranhando
Vizinha: Não, bati no apartamento de vocês, mas ninguém respondeu…
May: Que estranho…-franzindo o cenho- ela veio para cá mais cedo, justamente para pega-lo.
Vizinha: Bom, ela deve ter passado em outro lugar, ou até esquecido.-sorrindo- a gravidez mexe com a gente.
Max: May, posso bincá?
May: Amor, a gente tem que subir pra ver se a tia Thata chegou…
Vizinha: Eu vou ficar no Playground com meu filho para ele brincar um pouco, quer que eu leve-o enquanto você sobe?
May: Se não tem incomodar…
Vizinha: Magina, eles amam brincar juntos, pode ir lá, que olho ele.
May: Bom, sendo assim…
May deixou Max com a vizinha, que era uma pessoa de confiança, que já tinha cuidado do garoto quando Clara começou a trabalhar na empresa. Ela ligou seu celular e tinha várias mensagens, dentre elas, Thais, dizendo que estava chegando em casa, correu para seu apartamento, e ao entrar percebeu que não havia ninguém em casa, ligou algumas vezes para seu numero, mas este caia diretamente na caixa.
Nesse momento ela já estava no ápice da preocupação, no ap, a impressão que dava era que ninguém vai entrado ali desde manhã, um dos motivos era a mesa do café que ainda estava posta, seu carro também não estava no estacionamento
Na portaria
May: Oi seu Manoel.
Manoel: Oi May, tudo bem?--simpatico
May: Estou bem…-nervosa- Seu Manoel, sabe me informar se a Thais, passou por aqui?
Manoel: Não não May, apenas pela manhã, com você, mas pela tarde, não a vi.
May: O senhor tem certeza?-nervosa
Manoel: Tenho, conheço a Thais, sempre que ela passa aqui conversamos um pouco, aqui ela não passou não.
May conversava com o porteiro e a essa altura até com os seguranças do prédio, ninguém havia a.visto, varias possibilidades vinha em sua mente, e quando mais ela pensava, mas desespero lhe batia.
Lisa: Olá…-chegando ali na portaria
Todos: Olá…-eatavam meio tensos enquanto May tentava ligar para o numero de Thais.
Lisa: Olá Mayra…-sorrindo
May apenas acenou em modo positivo para ela sem dar muita importância.
Lisa: Tá tudo nem por aqui?-franzinho o cenho- to sentindo uma tensão no ar.
May havia se afastado um pouco
Manoel: A Menina Thais, disse que estava chegando em casa na mensagem, mas não chegou aqui.
May: Caixa de novo…
Lisa: Perdeu a namorada e suas prole May?
May: Seu Manoel, será que tem como ver no circuito?-a ignorando
Manoel: Claro, dá sim, vou providenciar...-saindo
May: Obrigada…
Lisa: Calma May, do tamanho que a sua mulher está, rápido você encontra.
May apenas a encarou
Manoel: Os rapazes irão olhar, eu não a vi, mas pode ser que ela passou desapercebido por mim..
Lisa: Ela pode ter saído para dar uma respirada Mayra, você costuma ser um pouco radical nesse cuidado todo, sufoca.-rindo
Manoel: Quer beber uma água?-oferecendo. May
May: Não, obrigada seu Manuel...
Lisa: Eu aceito seu Manoel...-sentando ao lado de May- Se prepare pra bater na porta dos hospitais Mayra, espero que elas estejam be...
May: Lisa Cala a boca! -irritada
Lisa: Calma...-erguendo as mão e sorrindo
Manoel: Aqui sua agua Lisa...-lhe entregando
Lisa: Obrigada seu Manu.-pegando o copo- melhor eu subir depois dessa.
Manoel: Ela tá nervosa...
Lisa: Poxa seu Manoel e verdade, mas tenho mesmo que subir, obrigada pela água...
Manoel: Magina...-indo guardar um pouco
May: Ótima noite para você Mayra...-fazendo seu corpo arrepiar-se por completo.
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leitoradebuzu · 5 years ago
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Ainda no tema alimentício, vamos para a próxima história: 
Vendo que um dos seus melhores amigos da faculdade estava prestes a ter que desistir do curso de Educação Física por dificuldades financeiras, Roberto se colocou à disposição para ajudar no que ele precisasse. 
A ideia que pareceu fazer mais sentido foi vender brigadeiros. Estava na moda e Ricardo, por ser filho de doceira e ter crescido vendo e ajudando sua mãe na cozinha para garantir o sustento da família de dois, pensou por certo tempo sobre como fazê-los da forma mais atrativa possível e acabou decidindo por entrar na onda dos brigadeiros gourmet. 
- Você pode vender uma parte aqui e eu vendo outra parte lá do outro lado do campus, tá ligado? Aí pode até dobrar o faturamento, pô… - Roberto sugeriu, percebendo que aquela era a única maneira que ele poderia ajudar seu amigo. 
- Tem certeza de que quer fazer isso, Beto? - Ricardo, que tentava calcular quantos brigadeiros teria que fazer por dia e quanto poderia cobrar para poder juntar uma boa quantia dentro de duas semanas, perguntou inseguro - Seria uma ótima ajuda, mas eu não vou poder te pagar por ela. 
- Eu aceito um brigadeiro como pagamento, é a minha oferta final. - Roberto disse, seu sorriso descontraído, uma de suas maiores marcas, passando segurança ao amigo e deixando claro que não estava ali por dinheiro. 
- É o bastante. - Ricardo estendeu a mão e os dois se cumprimentaram, numa espécie de “aperto de mão estilizado”, onde, ao final, os dedos produzem um som próximo a um estalo - Segunda-feira a gente começa. 
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Segunda-feira, no horário do intervalo da manhã, Ricardo e Roberto se dividiram para começar as vendas. Ricardo foi para perto da saída, assumir seu posto como concorrente de todas as barracas de lanche daquela área e Roberto seguiu para o lugar onde as pessoas que levavam seus lanches e almoços costumavam ficar. 
- E aí, Beto?! - alguém cumprimentou enquanto ele passava. 
- Faaaaaaaala, Brunão! Vai um brigadeiro aí? Três reais. - Roberto não perdeu a chance de começar suas vendas, ainda mais sabendo que Bruno gostava de comprar coisinhas para surpreender a namorada. 
- Iiiiiiiiih, tá vendendo brigadeiro? - apesar de ter estranhado, Bruno não se surpreendia com a imagem do amigo vendendo alguma coisa, afinal, era unanimidade que ele era um cara bastante extrovertido que não teria a mínima vergonha de trabalhar com vendas - As coisas apertaram? 
- É pra dar uma força a um brother, dá uma moral, pô! - Roberto colocou a caixa sobre a perna e a abriu, mostrando os brigadeiros organizados em fileiras, cada uma de um sabor - Faço até dois por cinco pra você. 
- Tá, me dá dois aí… - Bruno assentiu, pegando a carteira e tirando cinco reais dela - Na promoção de dois por cinco, né? 
- Que nem latinha, rapaz. - Roberto pegou os brigadeiros, com cuidado para tocar apenas nas forminhas de papelão decorado - Aqui, um de café pra te deixar acordado nessa segunda-feira de preguiça e um de paçoca pra te ajudar mais tarde com a Nati… 
- Vai se foder… - Bruno tentou não rir e provou um dos brigadeiros - Até que é bom, hein? 
- Melhor vai ser quando você me pagar… - Roberto fechou a caixa e estendeu a mão, gesto que o fez lembrar o Seu Barriga, do seriado Chaves - Valeeeeu! - pegou a nota e colocou no bolso traseiro da calça. 
Seguindo seu caminho, chegou ao lugar onde pretendia vender toda aquela caixa de brigadeiros o mais breve possível. 
- Lipeeeeeeeeeee! - acenou ao ver o irmão e a resposta que teve foi um mero joinha - Nem vou oferecer brigadeiro porque sei que você trouxe lanche para não gastar aqui… 
- Rola amostra grátis? - Felipe brincou, coisa que o estudante de Psicologia fazia apenas com pessoas com quem tinha uma certa intimidade. Ao contrário do irmão, ele era bastante introvertido e era raro vê-lo interagindo de forma tão descontraída, como Roberto fazia com praticamente todo mundo. 
- Vou dar na sua cara a amostra grátis… - mostrou o punho fechado, fazendo o irmão rir - Toma vergonha na cara e compra um, rapaz! 
- Depois… - Felipe encerrou o assunto, jogando um guardanapo na lixeira mais próxima. 
Roberto apenas deu de ombros e iniciou seu expediente: 
- Olha o brigadeiro! Brigadeiro gourmet porque tá todo mundo chique agora, mas se quiser, tem tradicional também, raiz! - decidiu subir em um dos bancos de concreto para chamar mais atenção - Tem de café, de amendoim, de leite em pó, de limão e mais um sabor que eu esqueci agora! Só três reais, hein?! Promoção de inauguração! 
A coisa ficou tão empolgante para ele que levou um tempinho até perceber uma garota ao seu lado. Talvez fosse sua altura também, pois seus 1,60m. arredondados pra cima contrastavam bastante com os 1,90m. de Roberto. 
- Oi… - ela riu, colocando uma mecha dos cabelos loiros atrás da orelha - Estou tentando descobrir qual é o outro sabor que você esqueceu… 
Sabe o momento em que o coração erra uma batida pra depois acelerar de uma forma nunca sentida antes? Eu não sei e não foi o que aconteceu, mas Roberto ficou interessado. 
- É cereja. - Roberto disse depois de conferir os doces na caixa. 
- Assim eu não resisto… - ela tirou duas notas de dois reais do bolso - Vou querer um de cereja, por favor. 
- Tá na mão. - pegou e o entregou da forma que ele julgou bastante suave, pegando o dinheiro em seguida - Relaxa que eu vou pegar o troco. - pegou algumas moedas no bolso frontal e juntou um real para entregar - Semestres iniciais? - perguntou, tentando lembrar se tinha a visto alguma outra vez. 
- Quarto semestre, na verdade… - comeu um pedaço do brigadeiro, se surpreendendo com o quão presente era o sabor da cereja - Nutrição. 
- Esses brigadeiros são para ajudar um brother meu do curso de Educação Física, então, se conhecer mais pessoas que estudam Nutrição e ainda não ficaram paranóicas com doces, pode espalhar que eu estarei aqui neste mesmo local, neste mesmo horário e antes do início do turno da tarde… - Roberto fez um pouco de divulgação e, de brinde, fez a garota rir. 
- Quem é você? - ela perguntou e, por mais que a pergunta parecesse esnobe, dava pra perceber um brilho em seus olhos. Seja lá o que fosse, era recíproco. 
- Pra você, é Beto. - na verdade, pra todo mundo era Beto. Nem eu sei porque me referi a ele como Roberto durante todo esse tempo. 
- Tá bom, então… Beto. - ela sorriu sem jeito e colocando a mão na frente da boca por receio de algo ter grudado em seus dentes - Até amanhã! 
- Não vai nem me dizer seu nome? - Beto perguntou antes que ela se afastasse - Sabe, pra… Registro, talvez reserva ou sugestão de novos sabores… 
- Andressa. - sinceramente, ela achou a cantada meio ruim, mas gostou do improviso. 
Quem imaginaria que um casal se formaria em uma circunstância dessas? Foi amor ao primeiro brigadeiro. 
As vendas continuaram por alguns meses e a situação de Ricardo foi estabilizada e expandida, pois ele divulgou o trabalho da mãe e começou a receber pedidos de encomendas cada vez maiores. 
Só tenho a dizer que Ricardo deu muita sorte ao casal e ganhou todos os méritos por isso, tanto que, alguns anos depois, recebeu o convite para ser padrinho de casamento do Beto. 
Pois é, o brigadeiro deu em casamento!
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sadwordsblog · 6 years ago
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Valoriza Cara!Cara? Olha bem pra ela. Ela morre por você, e você sabe e fica ai tirando onda de quer ou não querer ela mano, acorda cara, da onde você vai encontrar uma mina assim? Que faria de tudo por você? Para de besteira, se você pode ter uma garota firmeza que vai estar com você em todos os momentos, que ta louca pra te cuidar, louca pra saber como você esta, como foi o seu dia, se você esta cansado ou não, se você precisa de ajuda, de desabafar, se você ta bem o não. Caralho mano. Para de zoação com a cara da garota cara, hoje você zoa com ela, amanhã pode ser você. Chega aqui cara, o que você ta querendo? Perder essa mina pra sempre? A mina que sempre quis ajudar, que ia atrás, a mina que pedia Desculpas pra que você não ficasse magoado ou bravo. Ai você quebra o coração dela desse jeito cara? Como tu pode ser tão idiota? Olha pra ela, cara… Ela é toda dengosa, manhosa, toda sensível, toda perfeitinha. Você já percebeu o jeito que ela te olhava, o jeito que ficava a boca dela quando sorria, pensando em você? Porra, não existia sorriso mais perfeito. Ela te cuidava, te compreendia, te amava. Agora olha ao seu redor… É isso que você quer? Porra cara, acorda pra vida. Você pode ter várias garotas aos teus pés, mas tu sabe que nenhuma estaria disposta a ter que aguentar teus porres e tuas birras. A única que estaria disposta a passar o resto da vida ao seu lado, aguentando tuas desculpas esfarrapadas, suas explicações sem nexo algum sobre as merdas que você é capaz de fazer, era ela. A guria que tu deixou ir embora. Tu já parou pra pensar no tanto de guris que gostariam de estar no teu lugar? Vários lutariam pelo amor dela. Mas não, ela tinha escolhido você. Agora tu tá completamente fodido. Ela precisa de amor, cara. AMOR Porra, não acredito que vai perder a mina porque não sabia como dar amor pra ela. Perde ela não, garoto. Não deixa ela ir pra então você perceber da merda que fez. Ela te ama como ninguém nunca vai te amar. Ela faz coisas por você que ninguém nunca faria. Porra, vai se fuder. A menina é linda, o sorriso dela cura todas as suas dores, o abraço dela faz tudo melhorar. Não é assim? Você tem planos com ela. Ta, mas e dai? Do que adianta tu ter tudo isso mas não conseguir segurar a princesa ate la? É, é isso mesmo. Ela é uma princesa e você é o tal do vagabundo. E tu não sabe valorizar e amar uma mina dessas? A menina cuida de você, te defende com unhas e dentes, te protege, só falta te pegar no colo e te carregar. Agora ela ta lá, chorando, se sentindo insuficiente, não importante, não amada porque você de novo não conseguiu fazer seu papel de homem e protege-la. Você não à coloca acima de tudo como ela faz com você. Você prefere machucar-la do que se machucar tomando uma posição. Logo ela que sempre segurou a tua barra, que sempre te pôs acima de tudo. E ela ta sentindo isso agora, cara. Ela ta lá carente, precisando de uma prova de amor e a única coisa que tu consegue fazer é joga-la para escanteio, tudo pra não fazer a coisa que você sabe ser o certo, porém não é o que você quer. Mas eu realmente espero que você abra teu olho logo. Você ta perdendo sua menina, sua princesa, sua companheira! Ou você acha que ela não vai acabar se cansando? Ela ta vendo você preferir as outras ao invés dela, ela ta vendo você à magoar com medo de fazer a coisa que tu deveria fazer. Ela ta vendo você não cumprir seu papel de "namorado". E cara, eu realmente espero que tu conserte isso logo, porque quando ela cansar, não vai ter outra chance para mostrar que tu prefere ela. Eu só espero que tu aprenda a dar valor pelo o que tu tem agora e não depois que perder. Toda noite ela fecha os olhos e pede pra você perceber que tudo que ela quer é ser sua primeira opção. Abre teu olho, cara. A mina é tua e tu ta jogando isso fora. Para pra pensar na merda que tu ta fazendo. A tua felicidade, era tua. Só tua. Mas você não ta dando valor. Parabéns cara, tu ta perdendo a coisa mais concreta que tu tinha na sua vida.🍃
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euemaiseus · 6 years ago
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4/5/19
Oi, oi? Oi parece a melhor maneira de começar, é uma saudação, não é tão formal quanto “Olá” e é como eu quero que comece.  Oi, tudo bem? Comigo tá bem, mas é comigo mesmo? Eu me chamo Bruno ou pelo menos por enquanto. Tudo começou quando eu comecei a prestar atenção nos meus amigos, eles falavam “Nossa você vira outra pessoa”. Por um longo período eu acreditei que sofria de amnésia alcoólica e ficar chato durante o porre, mas uma peça na minha cabeça não encaixava “Por que durante esses períodos eu me apresento como outro pessoa? Eu mudo meu jeito, meus trejeitos, minha voz, minha vida....será que meu cérebro chegou num nível de tirar onda com a cara dos outros tão grande que eu nem lembro que tirei ou o que eu fiz?”. Eu escrevi inúmeros e-mails de desculpa, eu pedi desculpas cara a cara, eu antes mesmo de encontrar alguém já pedia desculpas por algo que poderia acontecer, precavido, ansioso e todos os mimimis.  Eu lembro exatamente quando eu resolvi procurar ajuda, eu estava no telefone com uma amiga e ela me falou algo como “Eu queria te contar ontem, mas você não tava ouvindo, você tava com uma voz de criança e se recusava conversar comigo” e eu falei “O QUEEEEE?””” Eu simplesmente não lembrava, pra mim eu estava sentado na mesa com ela e depois dentro de um taxi indo embora. Assim como uma vez eu “acordei” e um paquera meu estava transando comigo sem eu estar em plena “consciência, mente, alma, cérebro e afins” do meu corpo, mas ele jura que eu estava e eu juro que eu não lembro.  As minhas primeiras visitas aos médicos psiquiatras e psicólogos foram todas muito levianas (? levianas?), era humor oscilante ou depressão aguda ou bipolar/borderline. Levando em consideração o meu foco que sempre foi um dos meus maiores problemas, eu brinco que na escola meu maior inimigo era o ventilador, eu estava prestando atenção na aula e quando ligava o ventilador minha mente desligava e prestava atenção só no barulho dele e juntando ao meu terror noturno por acreditar que durante anos um homem parecido com o Rasputin da história da Anastasia (Que não é ficção, é real) me visitava toda noite no meu quarto, começaram o meu tratamento com estimulantes para foco, alguma coisa para humor e calmantes para a noite. Foram 4 anos passando de médico em médico, sendo analisado e até alguns que eu nem lembro mas saí com várias receitas...aparentemente eu tinha todos os problemas do mundo nas costas.  Eu fui levando, relatando os problemas, falando dos meus lapsos de memória, falando que outros falavam que “de repente você não era mais o Bruno” e preparados ou não, eu resolvi me preparar. Eu pesquisei sobre esquecer a minha identidade e me apresentar como outra e encontrei casos parecidos, uma série tremendamente ótima com a Toni Collette que me fez chorar muito no episódio onde outra identidade dela aborta um filho que nunca existiu, mas pra identidade dela no momento existia. Esse episódio me faz chorar até hoje, a série chama “United States of Tara” e retrata uma família americana comum, tirando o fato da mãe sofrer de um transtorno que no inglês DID - dissociative identity disorder e no português TDI - transtorno dissociativo de identidade. Mas que raios é isso? É não ter personalidade própria? É como infelizmente o Shyamalan (um dos meus diretores favoritos) mostra no filme “Fragmentado” e “Vidro”, eu vou virar um monstro? Eu vou sequestrar pessoas? Não, não é isso, eu não sei o que é, mas entendo como um mecanismo de defesa do meu cérebro pra lidar com situações que eu Bruno não quero/não consigo/não tenho ou tenho medo de lidar por várias razões: ser bundão, ter sofrido abusos sexuais, violência doméstica, falta de proteção, omissão e todo tipo de coisa que meu cérebro ou mente ou consciência ou sei lá o que foi fragmentando mesmo (por que não?) e criando outras identidades pra lidar com todas essas situações que eu Bruno não consigo e/ou não conseguia. Uma vez explicado vamos lá, os médicos começaram a perceber isso e principalmente quando minha mãe entrava junto nas sessões “Muitas vezes ele muda, ele não me chama de mãe, ele me chama de Gloriete que é o meu nome”. Boom, foi o suficiente pra me diagnosticarem com transtorno dissociativo de identidade que eu já sabia que tinha porque já tinha estudado o assunto. Comecei um tratamento diferente então com dois especialistas na área ou que estão se especializando ou como eu tentando entender o que acontece e o porquê acontece. Até agora 6 personalidades foram confirmadas: - Renan, seria o manda chuva, o que fala verdades na cara, dono de comentários ácidos e o que as pessoas geralmente acham “um pouco muito rude na sua colocação”. O que não tem medo de falar o quanto os outros me abusam ou exploram por eu não ter capacidade de fazer isso com minha própria identidade. - Giulinho, o pintorzinho de pinhas, uma criança de 3 anos que fala “Não” pra tudo que não quer fazer e carente. - Jen, que se irrita quando é chamada de Jane, Jen é Jen , só Jen, não Jane...não tem Jane, é Jen ok? E amo o senso estético do Bruno, mas odeio o fato que ele entrou na piada da coca-cola, eu cabia em todas as roupas, eu nunca liguei pro corpo ou pro rosto ou pro gênero, mas ficar deslumbrante, vestir algo e me olhar no espelho e pensar “””EU SOU EU POSSO””” hahahahahahaha, tudo essa conversalhada porque hoje a gente foi comprar os remédios e ai eu queria um esmalte porque amanhã tenho uma festa e na hora de assinar o Bruno voltou porque eu não ia falsificar assinatura dele, apesar de ser canhota e ai a mulher que tava ajudando foi mostrar os esmaltes e o Bruno não entendeu nada, chegou em casa e eu fui pintar minhas unhas e a Gloriete ficou brava porque ela tá controlando os remédios dele e eu só quero pintar minhas unhas em paz !!!! Peace out, agora eu que to aqui e eu que vou pintar minhas unhas, depois ele conta o restinho da histórinha pra vocês tá fofuxinhos!!!! Peace out!!
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matheushipolito · 6 years ago
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A troca e a tarefa - Lygia Bojunga
Eu tinha nove anos, quando a gente se encontrou: o Ciúme e eu.
Era verão. Eu dormia no mesmo quarto que minha irmã. A janela estava aberta. De repente, sem nem saber direito se eu estava acordada ou dormindo, eu senti direitinho que ele estava ali: entre a cama da minha irmã e a minha. A noite não tinha nem lua nem estrela; e quando eu fui estender o braço pra acender mais a luz, ele não quis: Me deixa no escuro.
Que medo que me deu. Senti ele chegando cada vez mais perto. Fui me encolhendo. "Pega a minha irmã" - eu falei – "Ali ó, na outra cama. Eu sou pequena e ela já tem 14 anos, pega ela! Ela é bonita e eu sou feia; o meu pai, a minha mãe, a minha tia, todo o mundo prefere ela: por que você não prefere também?" Mas o Ciúme não queria saber da minha irmã, e eu já estava tão espremida no canto (a minha cama era contra a parede) que eu não tinha mais para onde fugir, então eu pedia e pedia de novo:
– Ela é a primeira da turma e eu tenho horror de estudar, olha, ela ta logo aí; e ela é tão inteligente pra conversar! Ela diz poesia, ela sabe dançar, o meu pai tá ensinando inglês e francês pra ela e diz que pra mim não vale a pena porque eu não presto atenção, então você pensa que eu não vejo o jeito que o meu pai olha pra ela quando todo mundo diz que encanto de moça que é a sua filha mais velha? Pega, pega, PEGA ela!
– Não. Eu quero é você.
E o Ciúme disse aquilo com uma voz tão calma que eu fui me acalmando. E o medo foi passando. – Bom, – eu acabei suspirando – pelo menos tem alguém que gosta de mim mais do que dela. E aí, o vento do mar entrou pela janela, soprou no Ciúme e apagou ele feito vela. Fui crescendo. E cada ano que passava, o Ciúme aparecia mais vezes pra me ver. Eu não precisava nem olhar: de repente eu sentia que ele estava lá. E bastava ele chegar perto, pra eu começar a sentir um peso dentro de mim. Feito coisa que eu carregava uma pedra no peito. O peso só aliviava quando o Ciúme ia embora. Mas cada vez, ele demorava mais. Acabou morando lá em casa. Aí eu quis me mudar. Mas eu ainda ia fazer 13 anos: onde é que eu ia morar? Resolvi ir pra um colégio interno. A minha mãe não gostou muito da ideia: "vai custar muito caro". Mas o meu pai achou ótimo –– Lá ela vai aprender a estudar direito feito a irmã dela (Ah, que depressa que o Ciúme apareceu quando o meu pai falou assim.) Eu fui pro internato. Fiquei vivendo separada da minha família, só ia pra casa nas férias. Lá no colégio, o Ciúme aparecia pouco; era nas férias que ele não me largava; quando eu voltava pra casa e encontrava todo mundo fascinado pela minha irmã.
Um dia (era férias) em frente da nossa casa, veio morar um rapaz chamado Omar. Eu ficava horas na janela esperando ele chegar. Pra ver aquele pouquinho só: chegando, tirando a chave do bols e entrando. Quando eu soube que o nome dele era Omar eu fui pro quarto e escrevi uma poesia chamada O mar. Foi a primeira coisa que eu escrevi. Aquela poesia pro Omar. E eu me senti tão feliz.
Eu nunca tinha me sentido assim feliz; fiquei pensando que era por causa do Omar (nem pensei que podia ser por causa da poesia). E quando eu vi as férias já tinham acabado. De tanto que o tempo passou depressa comigo lá, esperando o Omar chegar, parar na porta, procurar a chave; entrar. E no dia seguinte, esperar de novo o Omar chegar. Pra namorar ele mais um pouco só de olhar.
No dia em que as férias acabar em, na hora do Omar pegar a chave pra entrar, ele se virou e olhou pra janela. E ficou muito, muito tempo olhando. Mas não era pra minha janela: era pra outra: a da sala: onde estava minha irmã. Lá no colégio eu não tinha mais tempo pra nada, nem pra estudar, nem pra fazer o dever, eu não tinha mais tempo pra ver o Ciúme, de tanto que eu passava o meu tempo pensando só no Omar. Mas não era bom pensar no Omar, como eu gostava de pensar, que eu nunca pensei nele como eu não queria pensar, quer dizer, olhando pra outra janela. Um dia chegou uma carta da minha mãe dizendo assim: "... da mesma maneira que eu dei uma festa pra festejar os 15 anos da tua irmã, quero comemorar os teus 15 anos. Mas desta vez, a festa vai ser dupla: a tua irmã ficou noiva, e então quero festejar junto duas grandes datas. Já avisei à diretora que você vai sair no sábado de manhã."
Foi só ler a notícia do noivado que eu pensei na outra janela e o Ciúme apareceu logo: e se o noivo fosse o Omar? Fiquei doida pra chegar logo em casa e saber de tudo. Mas ao mesmo tempo eu tinha tanto medo de saber que eu comecei a querer um pretexto pra não ir: quem sabe eu ficava doente? Na noite de sexta pra sábado eu nem dormi: ia pra casa ou ficava doente? Mas a curiosidade foi mais forte, e eram três e meia da tarde quando eu entrei em casa.
Que bonito que estava tudo, quanta rosa, quanto cravo enfeitando cada canto, é só fechar o olho que o perfume ainda chega aqui; e tinha uma agitação que só vendo, a minha mãe, o meu pai, minha irmã, todo mundo se arrumando, se enfeitando que nem a casa. "Anda, menina, anda!" (era minha mãe dizendo), "vai tirar esse uniforme, o teu vestido já está passado em cima da cama, olha que daqui a pouco os convidados já estão chegando." A mesa na sala de jantar estava de toalha bordada (a toalha que a minha vó tinha bordado pro casamento da minha mãe), e quanto doce, quanta coisa gostosa, e que lindo que era o bolo com as velas que eu ia soprar.
Eu andava devagar pela casa, olhando pra tudo em volta, mas só pensando uma coisa: é o Omar? É ele? É com ele que ela vai se casar? Mas em vez de perguntar eu não perguntava. Só pra continuar esperando que o noivo que ia chegar fosse outro, qualquer outro! Mas não o Omar. Foi chegando gente. Família. Amigo. Presente. E a sala já estava cheia quando o Omar chegou.
Eu e minha irmã vimos ele entrando na mesma hora. Ela correu. Eu me escondi. Pra ninguém ver o que eu estava vendo: o jeito que eles se olhavam, se davam a mão, se abraçavam, o jeito igualzinho que eu tinha pensado tantas vezes que ele ia me abraçar. Nem precisava olhar pra ver: era o Ciúme que estava outra vez do meu lado, me dizendo no ouvido, não vou mais te largar.
Que vontade de chorar. Peguei a vontade e a virei ela num soprão: apaguei as 15 velas de uma vez. Tocaram música. O Omar me pegou para dançar. Falando comigo feito eu fosse criança. Que vontade de gritar. A minha irmã estava tão feliz que nunca ela tinha sido assim tão bonita; e ainda por cima, era ela que tinha feito o bolo dos meus 15 anos e que delícia! todo o mundo dizia na hora de provar. Ah. Que vontade de morrer. Já tinha ficado de noite, a festa estava animada, todo mundo dançando, até meu pai tão sério sempre. Corri pro quarto. Me tranquei. Queria matar a vontade de chorar, de gritar, de morrer. Nem acendi a luz. E nem deu tempo de correr pra cama: o choro saiu ali mesmo, de cara encostada na porta; o grito saiu lá mesmo, e a música abafou; pulei a janela e corri pro mar.
Lá na praia tinha pouca estrela, barulho manso de onda e a lua era quarto minguante. Já ia entrando no mar. Mas senti medo. Dei pra trás. Me deitei na areia, e fiquei lá tanto tempo que acabei dormindo. Sonhei um sonho que mudou minha vida. Era um sonho muito bonito, todo acontecido em azul; tinha azul pra qualquer gosto, do mais fraquinho ao mais forte. Eu estava lá mesmo, deitada na praia. E era de madrugada. Na minha frente tinha uma parede tapando o mar. Vi duas janelas na parede. Me levantei pra ir olhar. Numa estava escrito A TROCA; na outra A TAREFA. Uma estava fechada; espiei pelo vidro fosco, mas não enxerguei nada do outro lado. Bati no vidro, bati, bati com força. Mas só ouvi o barulho do mar. Fui pra outra janela. Também fechada. E o vidro também: não me deixando ver o outro lado. Bati.
– Que é? Até que me espantei de ouvir a voz perguntando.
–Abre
– eu respondi. – Eu quero ver o outro lado. A janela continuou fechada. Mas a voz falou:
– Eu te livro desse amor, desse peso.
– O quê? Esse amor que você está sofrendo, essa vontade que você está sentindo de morrer: eu te livro disso.
– De que jeito?!
– Quando a história estiver pronta você vai ver.
– História? Que história? A voz falou mais baixo: Escreve a história dessa dor e eu te livro dela. É uma troca: eu te prometo
– O quê? fala mais alto, eu quase que só escuto o mar.
– O mar. Lembra da poesia que você escreveu?
– Foi tão bom! Aí a voz se confundiu com o barulho do mar. Eu acordei. A noite já ia virando dia; o céu era meio vermelho e a praia estava muito bonita. Dentro de mim tinha uma curiosidade nascendo: será que eu ia conseguir fazer uma história da dor que eu estava sentindo?
Voltei pro internato. Cada hora de recreio, cada domingo inteiro, cada hora-de-fazer-dever eu escrevia a história da minha vontade de morrer. E eu fui achando tão difícil de fazer, que em vez de sentir vontade de morrer eu só pensava como é que se fazia a história de uma vontade de morrer; em vez de sentir a dor do amor, eu só sentia a força que eu fazia pra contar a dor. Então, quando um dia a história ficou pronta, a vontade de morrer tinha sumido; o amor pelo Omar também: no lugar deles agora só tinha a história deles.
Fiz que nem na poesia: transformei o Omar no mar. Um mar tão bom de olhar. E inventei uma ilha pra botar nele: uma ilha pra eu ir lá morar: de praia de areia fininha, onde o mar chegava toda hora. E fui inventando uma porção de coisas pra acontecer na ilha. A história ficou tão grande. Acabou virando um livro. Foi o meu primeiro livro. Se chamou "Do outro lado da ilha".
Minha irmã tinha se casado. Mas a minha mãe, o meu pai, todo mundo não parava de pensar nela; e seu eu fazia alguma bobagem tinha sempre alguém me dizendo: tua irmã não faz assim. Bastava isso e pronto: o Ciúme já aparecia outra vez. Então um dia eu pensei: quem sabe a troca que eu sonhei no sonho serve pro Ciúme também? E resolvi transformar o Ciúme em história. Só pra ver se acontecia a mesma coisa: se fazendo a história do Ciúme eu me livrava dele e ficava com a história. O Omar eu tinha transformado em mar. E o Ciúme? no que eu iria virar? Eu achava ele tão feio. Resolvi virar ele numa coisa pra gostar de olhar. Transformei ele num pássaro lindo! Bem grande; de peito amarelo e penacho vermelho na cabeça. E pra ele não poder mais entrar na minha vida eu prendi ele numa gaiola. Tudo que o Ciúme tinha feito eu sofrer eu transformei em aventuras que aconteciam com aquele pássaro. Quando um dia eu cheguei no fim da história a troca tinha acontecido de novo: no lugar do Ciúme eu agora tinha um livro. Um livro que eu chamei de "A Gaiola".
Achei tão bom poder transformar o que eu sentia em história que eu resolvi que era assim que eu queria viver: transformando. Foi por isso que eu me virei em escritora. Os anos foram passando. E eu não parei mais de transformar: tinha me acostumado com aquilo. Levantava (levantava cedo), tomava café (com leite), escovava os dentes (já pensando o que que eu ia escrever), fechava a porta (não sei transformar de porta aberta), e começava: pegava a lembrança de uma amiga de infância que eu nunca mais tinha visto, imaginava a vida que ela tinha levado, virava ela num personagem principal; pegava o quarto de um hotel em que eu tinha ficado numa viagem, e virava ele num capítulo; pegava a vontade que eu tinha tido aos 10 anos de ser astronauta e transformava ela numa viagem espacial em 200 páginas; pegava a saudade da minha mãe que tinha morrido (ela se chamava Violeta) e transformava a saudade num buquê que o herói do meu último livro ia dar para a namorada. Fui me sentindo tão poderosa de poder transformar tudo assim! Quando acabava um livro, mal descansava: já começava outro. Eu não queria mais descansar: eu só queria ficar assim: virando, escrevendo: aqui: na minha mesa de trabalho. Cada ano que passava eu ficava mais e mais horas aqui.
Eu conheço essa mesa mais do que qualquer outra coisa. Cada pedacinho dela. Sei de cor onde a madeira é mais clara, mais escura; se tem racha, arranhão, se tem mancha, de olhos fechados eu boto o meu dedo em cima: é aqui! Tudo tem lugar certo na minha mesa, o papel, o lápis,o apontador, a borracha. Não sei transformar com máquina, só sei virar à mão: apagando, rabiscando, sentindo o cheiro do lápis (na hora de fazer a ponta então!). A lâmpada também: está sempre no mesmo lugar. Bem aqui do meu lado esquerdo. E eu me habituei a ficar tantas horas nessa mesa, que a lâmpada ficava muito, muito tempo acessa. Um dia eu dei pra transformar coisa curta: transformava uma dor em vírgula; virava um alívio em ponto de exclamação; transformava uma esperança em interrogação. Gostei. Me senti meio feiticeira. Escrevi 26 livros. Mas quando eu estava escrevendo o último capítulo do vigésimo sete livro, o sonho voltou!! O mesmo. O mesmo sonho que eu tinha tido na noite dos meus 15 anos. Todo sonhado em azul.
Começava igualzinho: eu estava deitada na praia; e o azul da areia era esbranquiçado. A parede na minha frente também esbranquiçada. E na parede as duas janelas: A TROCA e a TAREFA escritas em azul bem forte. Me levantei. Sabendo que uma janela tinha respondido, mas a outra ainda não. Eu queria a resposta! Bati com força no vidro, e a janela se escancarou: na minha frente estava o mar! Toda vida: azul-turquesa e de calmaria. No peitoril da janela, tinha um bilhete azul clarinho dizendo assim: "No dia que você acabar a tarde, tua vida acabará também!" Tarefa? que tarde, eu pensei. Virei o papel. Feito me respondendo, o bilhete dizia assim do outro lado: "A tarefa está desenhada na areia, na parte da areia que fica mais junto do mar."Pulei a janela. E logo ali, entre o mar e a praia, bem junto de onde a onda chegava, a tarefa toda desenhada.
Tinha 27 livros desenhados na areia. Eu fui andando. Olhando pra cada desenho. Reconhecendo cada um dos meus livros. Lembrando de cada história. De cada personagem. Sentindo saudade de fazer cada um. Fui passando por todos, até chegar no último livro. Cada um dos 27 livros tinha sido desenhado na areia chegando sempre um pouco pra perto do mar. O último ficou tão perto, que quando a onda vinha bater na areia, apagava um pouco dele. Me ajoelhei na areia, querendo riscar de novo o que a água tinha desmanchado.
Mas a onda veio de novo e apagou. Meu dedo riscou outra vez. A onda desmanchou. O dedo desenhou. O mar apagou. E eu comecei a sentir medo. Um medo que eu nunca tinha sentido. E aí eu ouvi a mesma voz que tinha me falado na hora da troca. A voz me disse assim:
- Cada um tem uma tarefa na vida. A tua é escrever 27 livros. Na hora que você botar o ponto final no vigésimo sétimo livro a tua tarefa vai estar acabada e a tua vida vai terminar. E me repetiu o aviso, e me repetiu de novo. Tapei o ouvido não querendo escutar mais.
Ficou de noite, o azul de tudo tão marinho! E eu acordei (tinha dormido aqui mesmo na mesa, debruçada no último capítulo do meu 27º livro). Olhei pro papel: e agora? Da mesma maneira que tinha sido verdade o aviso da troca, agora eu sabia que ia ser verdade o aviso da tarefa. Empurrei o papel. Lápis, borracha, empurrei tudo pra lá: era só eu não acabar o 27º livro que a minha tarefa não se acabava, e a minha vida também não. Apaguei a lâmpada. Não transformei mais nada. Mais nada. Nada.
O último capítulo do meu livro, o lápis, o apontador – ficou tudo como eu deixei a cinco anos atrás. Continuo paralisada: acabando a tarefa a minha vida se acaba também, eu sei. Vivi desesperada esses cinco anos. Um dia, pra ver se sossegava um pouco essa agonia de não poder mais terminar um livro, eu quis transformar de outras maneiras. Por exemplo: experimentei virar o meu desespero num boneco, num cavalinho, num cavalinho, numa figura qualquer de barro. Mas a minha mão não se grudava na massa, me dava tanta aflição mexer com aquilo, era só enterrar os meus dedos no barro que eles ainda ficavam com mais saudades da maneira enxuta do lápis. Experimentei transformar usando nota musical. Mas que o quê! - Eu não me ligo em sons. Experimentei pintar uma aquarela; pintar com tinta a óleo eu também quis; pintar de qualquer jeito, mas quem diz? Tentei, tentei, cansei; não sei mesmo como é que se vira uma coisa com tinta, eu só sei, eu só quero é virar com letra.
Tempos atrás eu comecei a escrever essas anotações. Mas parei logo. Achei que minhas lembranças do passado estavam com jeito de história. É preciso muito cuidado. Não quero que ninguém, NINGUÉM, possa pensar que eu estou transformando as minhas lembranças em livro. Há seis meses que eu não abria esse caderno, não pegava um lápis. Um dia (em agosto, eu me lembro) não aguentei mais: desatei a escrever cartas pros amigos. Mas eles me disseram que eu não escrevia cartas, escrevia histórias, e que eles estavam juntando elas todas pro meu editor publicar. Que medo! Que aflição de recolher tudo correndo: qualquer livro publicado vai ser meu vigésimo sétimo livro. Parei de novo com as anotações. Que nem eu parei com as cartas. Eu não ando me sentindo bem. Tenho ido ao médico. Ele disse que eu estou emagrecendo muito. Pediu uns exames. Se eu não tivesse me apaixonado por essa mania de transformar a vida em livro eu não ia me importar de morrer. Mas estou sempre achando que vou me esquecer do aviso, que eu vou acabar a minha história, que vou fazer outras, que – ah!! vai ser feito ressuscitar. Tenho ido todas as semanas ao médico. O médico hoje veio aqui: não tive mais força pra sair de casa. Ele disse que não sabe que doença é essa que eu tenho: os exames não acusam nada. Estou me sentindo cada vez mais fraca. Não saiu mais aqui da mesa. Essa noite nem fui pra cama: botei a minha cabeça num papel branco e dormi. Hoje eu e um papel branco ficamos nos olhando tanto tempo que a minha vista doeu. Na hora que eu pensei que era um cisco no olho; fui no espelho ver. Que susto quando eu dei de cara comigo (nunca mais tinha me olhado no espelho): eu devo estar mesmo muito doente. E os médicos só fazem é pedir mais exames. Mais exames. Hoje, finalmente, eu tomei a decisão de acabar o meu livro. O aviso não me interessa mais. Tenho que transformar de novo: o resto não me interessa mais. Se essa é minha paix...*
* Nota de Lygia Bojunga: A escritora morreu sem acabar a frase. Deram com ela debruçada na mesa, a ponta do lápis fincada na paixão.
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viviztalks · 3 years ago
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vcs se contradizem demais, defensoras do twitter. o tt tb tem seus problemas E Varios, mas vamos falar alem de rpg? incluindo os bans de conta. sabiam que fornecer um numero atrapalha o anonimato de pessoas que usam a plataforma para ativismo e outros? o tt ta tirando a segurança de muitos, no internacional tem falado sobre isso, o anonymous tb. estao silenciando pessoas em causas SERIAS. lembrem-se q mts paises sao bem fechados. e a quem não sabe, o próprio criador do tt entregou seu cargo.
Oi, caro anon.
Não entendi em qual lugar exatamente nossas opiniões se "contradizem" e acredito que você esteja falando isso por causa da ask longa que respondi e que eu mencionei o fato do Twitter não ser 100% perfeito. E, bom, ele não é mesmo. Em momento algum nós falamos que ele é livre de defeitos e a melhor rede social que já existiu, só pontuamos os motivos dele ser mais viável para algumas pessoas e nossas opiniões (que o outro anon pediu) sobre. Só que esse assunto já deu, né?
Você veio aqui dizer "vamos falar além de rpg?" mas nós somos um blog talker de rpg e se vamos recomendar uma rede social é exclusivamente pensando no uso dela para essa funcionalidade. Plataforma por plataforma, todas possuem seus problemas e eu deixarei o resto da ask no ler mais por conter temas que podem ser sensíveis para outras pessoas.
Tumblr media
Só prossigam se não possuírem trigger com: p*d*fil*a, n*z*sm* e p*rn*gr*fi* (não sei se a censura ajuda alguém, mas prefiro censurar para não correr riscos.)
Bom, anon. Vamos falar sobre problemas fora do rpg então? Já que somos defensoras do Twitter eu começo por ele: aquela rede social enfrenta uma grande quantidade de bots e não é de hoje. Bots esses que são utilizados para espalhar fake news e coisas do tipo. Mesmo que existam geradores de números (o Twitter dificilmente reconhece esses números falsos, pelo menos não aceitam os mesmos que usamos para fazer 2937478 telegrams), confirmar sua identidade com o número de telefone é um dos primeiros passos para você não cair junto nessa maré de bot. Mesmo com essa confirmação, várias pessoas conseguem criar uma conta apenas por e-mail e aí usam dessa ferramenta para postar bosta online. Quantas vezes eu não estava numa tag procurando foto e recebi o maior pornô da minha vida na cara? Quantas vezes eu não vi bots postando coisas em apoio aos n*zis e pessoas indo lá ler e concordar? O twitter com certeza seria mais terra sem lei do que já é se não fosse por causa dessa confirmação de contas.
O próprio Tumblr precisou banir conteúdo pornográfico por completo porque o site estava CHEIO de vídeo, gif, arte, foto e etc de coisas perturbadoras como p*d*filia e afins. Eu como uma boa fã de Pokémon lembro que entrar naquela tag para procurar qualquer coisa era uma MERDA. Uma vez eu fui na tag da Mavis de Hotel Transilvânia procurar um gif e tudo que eu encontrei foram pornôs e mais pornôs envolvendo a imagem dela. Você tentou procurar alguma vez algo sobre a Gardevoir antes desse banimento? Pois é, era terrível. Tem quem reclame até hoje enquanto eu acho que demoraram e que nem foi um ban tão efetivo porque vez ou outra ainda aparecem conteúdos assim no site, só não sei se tiram do ar depois.
O Facebook e o Instagram são outras redes sociais com uma relevância maior que o Tumblr e com certeza maior que o Twitter também, e a quantidade de merda que funcionário precisa assistir pra banir e que o público nem fica sabendo não tá no papel. Acha que esse povo tem apoio psicológico? Claro que não deve ter, faz parte do trabalho deles analisar vídeos e os patrões devem pouco se importar com o conteúdo dos mesmos, mas eles precisam ver tudo antes de chegar na gente. O mesmo pro YouTube que enfrentou uma onda de vídeos de crianças sendo s*xu*lizadas por aí.
Acho muito ingênuo alguém pensar que em pleno 2022 (ano novo, opa) o governo de algum lugar precisa MESMO do número da pessoa numa conta pra conseguir rastrear ela ou saber quem ela é. Você acha que se eu não tivesse um chip eles não conseguiriam saber quem eu sou? Hoje em dia celulares, computadores, tablets, dispositivos de internet e etc todos possuem IPs e são rastreáveis, governo nenhum vai depender exclusivamente do seu número no Twitter pra te perseguir e acabar com seu ativismo.
Não nos leve a mal, mas somos apenas 3 pessoas Lá De Pato Branco™ com uma talker na internet que é voltada para o RPG. Se formos levar em consideração problemas NÃO TÉCNICOS e NÃO FUNCIONAIS para analisar uma rede social então era mais fácil nem ter um celular, isso só pra início de conversa. E ninguém aqui vai perder tempo defendendo alguma rede com unhas e dentes porque não estamos sendo pagas como marketing defensor, enquanto escrevo esse texto os donos de cada rede só enfiam mais e mais dinheiro no bolso e eu continuo uma pobre fodida de férias da faculdade. O que nós estamos dando aqui é nossa OPINIÃO sobre QUAL REDE PODE OFERECER UMA PRATICIDADE MAIOR PARA COMUNIDADES DE RPG, outras coisas não são pertinentes na nossa análise, no máximo podemos incluir comportamento da tag no meio, mas assuntos fora do RPG não são mesmo o nosso foco. O único momento em que saímos desse assunto para falar sobre a plataforma foi para dizer o que pensamos sobre a adesão e etc.
No mais, acredito que o dono do Twitter ter entregado o cargo não tem muita relevância nesse texto. O Tumblr também já foi vendido duas vezes e por um preço considerado "merreca", pessoas desistem de redes sociais mesmo e vida que segue.
Não iremos responder mais nenhuma ask sobre plataformas que não envolva o uso exclusivo dela para RPG ou sobre experiências pessoais porque esse é o nosso foco aqui. Respondemos a sua justamente para pontuar essas coisas, mas não responderemos nenhuma além dessa. Não nos convém nem um pouco se estender mais do que isso nesse assunto e eu espero que entenda o nosso ponto. Tenha um bom dia, anon.
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iwannabegoodvibes · 7 years ago
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Mais sororidade, por favor.
Hoje eu gostaria de comentar sobre uma música que ouvi de manhã (um oferecimento de: meu vizinho) e que, honestamente, acho lamentável isso fazer sucesso.
Ouvi a maldita música toda e depois resolvi pesquisar... a música se chama  “Quem Ensinou Fui Eu“ e é da Maiara e Maraisa. Essa música é uma aula de como ser uma ex recalcada. Abaixo alguns trechos (preparem vossos olhos e estômago):
“Tá tirando onda aí com o meu ex namoradinho / Passando na boca que era minha “ [...]  “Mas eu não dou um mês“ [...]   “A gente larga ele arruma uma trouxa pra passar ciume / Em mim outra vez não dou um mês“ [...] “Se ele te beija gostoso dá um amasso cabuloso / Quem ensinou fui eu“
Gostaria de saber se quem escreveu essa músicas, as cantoras e a galera que curte isso acha legal a ex namorada de um cara querer diminuir a nova namorada e seu namoro? Eu penso que se um relacionamento não deu certo, por qualquer motivo, o importante é ser feliz e vida que segue, tanto pra você quanto para o seu ex. Infelizmente essa música é bem real, por que já vi muitos casos de ex se gabando que, por exemplo, a mãe do ex ainda gosta e fala com ela (isso quando ela ñ frisa que a “ex-sogra” gosta mais dela do que da atual), de stalkear a atual e mandar fotos dela pras amigas apenas com o intuito de falar mal por qualquer coisa (”nossaaaaa, você viu a ridícula com quem ele tá ficando? kkkkkk” já vi esse exato comentário certa vez), já vi casos da ex ir simplesmente visitar a casa do ex, com a desculpa de ir visitar algum parente dele, estando na verdade seca pra “conhecer” a atual. 
Parece absurdo, mas isso é puro narcisismo, são pessoas que nem querem voltar com o ex, mas têm um sentimento de posse sob ele, e não aceitam ver que eles seguiram com a vida e não pensam mais nelas.
Eu sei que isso é só um post no Tumblr (e possivelmente ninguém vai ler isso kkkkk), mas eu gostaria de desejar que quando você terminar com alguém, apenas viva a sua vida depois disso, não interfira e nem tente saber sobre o(a) ex, assim como você quer e merece um novo amor, seu(sua) ex tbm quer isso. E principalmente, a nova pessoa do ex não tem nada a ver com o que aconteceu entre vocês, do namoro de vocês, então tenham empatia por ela, não estrague a vida amorosa dela e nem se ache melhor que ela. Não existe melhor e nem pior namorada(o), existe fases, e quando uma fase acaba, o que importa é a fase seguinte.
Vamos, por favor, ter mais sororidade e menos “rivalidade” entre mulheres, todas nós precisamos disso.
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escritacriativaunip · 5 years ago
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Feliz de novo por Brendha Gordado
Obs.: Gênero feminino usado para a personagem não-binária, Camilo.
Esporte sempre foi uma válvula de escape para Camilo. Quando o mundo estava caindo sobre sua cabeça bastava uma quadra para tudo ficar bem. Enquanto pequena ela jogava futebol com seus primos no quintal de sua avó e nas aulas de educação física ela sempre se destacou. Durante o ensino médio, a garota entrou para o time de handebol do colégio e se tornou uma das melhores defensoras da instituição. Depois da escola, Camilo ingressou em um time de "hand" profissional em sua região e se apaixonou ainda mais pela modalidade. Suas companheiras de time se tornaram sua família e o esporte, o seu porto seguro.
Todo ano o time do Capão Redondo compete em um pequeno torneio com outras equipes da região oeste de São Paulo. Hoje é dia 06/12/2020, a final do campeonato feminino de handebol. Após enfrentar difíceis rodadas classificatórias e eliminatórias, o time de Camilo chegou na decisão final contra o time de Taboão da Serra. O jogo acontecerá dentro de 20 minutos e as jogadoras já estão na quadra escolhida, traçando táticas e se aquecendo. As arquibancadas estão cheias de pais, amigos, colegas; pessoas pintadas de azul, a cor do time do Taboão, e amarelo, a cor do time do Capão. Torcedores fiéis gritando e ansiando pela partida.
O conceito do handebol é fácil: duas partidas de 30 minutos cada, 15 minutos de intervalo e seis jogadoras em quadra (uma goleira, duas defensoras, duas atacantes e uma quarterback). Todavia, as regras são complicadas e é preciso foco para não errar, dentre as principais estão: é necessário quicar a bola no chão para andar com a mesma, não é permitido entrar na área marcada do goleiro e caso você pare de bater a bola e a segure, você precisa lançar para o gol ou para alguma colega.
O time titular de Camilo é composto por Elaine no gol, Mariana e Camilo na defesa, Beatriz e Bianca como atacantes, e a quarterback e capitã Ana. Ademais, há as reservas Lívia e Isabella. Apesar das desavenças, a equipe é unida e focada em vencer, quando elas entram na quadra nada mais importa além do jogo.
A juíza do jogo apita, chamando as duas capitãs para ver quem começará a partida. É Alice, jogadora rival, quem ganha no cara ou coroa e, por isso, o time adversário recebe o primeiro passe. A bola de hand é pequena e rápida, podendo causar hematomas e até mesmo, se mal manuseada, quebrar um dedo. Jogar handebol requer cuidado, atenção e determinação. Outro fato relevante sobre o esporte é que às vezes ele se torna violento, com trombadas fortes e empurrões excessivos.
O confronto começa razoavelmente calmo, com o time do Taboão fazendo passes pequenos e firmes. Todavia, Ana é uma das jogadoras mais velozes da quadra e rapidamente pega a posse da bola. Como ensaiado, todo o time do Capão avança, revezando os passes e adentrando a área defensiva do oponente. Por fim, a bola voltou para Ana e ela não marcou o primeiro ponto por pouco, já que a goleira fez uma defesa inacreditável. As jogadoras voltaram para suas posições a fim de evitar um contra-ataque.
Com os minutos, o jogo ganha intensidade e velocidade. Olhando de fora, pode-se dizer que o handebol não é apenas um simples esporte. As jogadoras giram, correm, desviam, fazendo marcações acirradas e passes arriscados; poderia ser o mais caótico e violento recital de balé moderno do mundo. Elas têm certa sincronia, jogam e dançam juntas, cativando o público e arrancando gritos e comemorações da torcida. 
Cada gol pontuado é uma onda de euforia enviada tanto para as atletas quanto para a plateia. Obviamente é difícil para Camilo quando as oponentes furam sua defesa e marcam pontos, mas em vez de desanimar, ela prefere buscar suas falhas e melhorar. Os momentos de mais alívio e felicidade são aqueles que ela pula o mais alto que consegue e agarra a bola, defendendo o gol e impedindo a investida. Apesar de sua pouca altura, ela é uma das mais resistentes e ninguém consegue entender como uma garota tão baixa consegue fazer defesas tão esplêndidas. Camilo não se importa com os joelhos ralados, as luxações, os hematomas e as pancadas, afinal, a coisa mais importante que ela aprendeu durante toda a sua vida foi ser forte, foi resistir e conquistar espaço. Ela aprendeu a ser notada e aprendeu a se impor, a ser ouvida.
Faltando poucos segundos para o fim do primeiro tempo, Bianca, atacante do Capão, pontua e empata o jogo, enlouquecendo os telespectadores. O apito para o intervalo soa no exato momento que o time de Camilo dá um abraço conjunto, sorrindo aliviadas. As garotas estão suadas, ofegantes e cansadas, porém elas estão felizes. Ambas as equipes são fortes e possuem potencial, o primeiro tempo foi difícil e árduo, então o simples fato de terem empatado é revigorante.
Os times seguem para seus respectivos vestiários, Camilo e suas amigas estão bebendo água e limpando o rosto com toalhinhas. Quando elas se sentam nos bancos para descansar, uma chuva de comentários sobre a partida lota o cômodo. O treinador, Lucas, começa a dar um feedback sobre os erros e acertos de cada uma, pontuando o que é preciso corrigir. Caso elas seguissem as dicas a risca, a vitória seria certeira. Nesse segundo tempo, Beatriz e Mariana serão substituídas por Lívia e Isabella.
Mesmo depois de terem conversado o essencial para o segundo tempo ainda restava cinco minutos de intervalo. Então, elas passaram a fazer comentários sobre a beleza e a capacidade do outro time; elas riram, fofocaram e sentiram que estavam em casa. Camilo terminou de beber sua água e pegou sua bolsa, tirando seu celular e desbloqueando o mesmo. E então, seu estômago embrulhou.
Na barra de notificações, havia uma mensagem de seu pai e de um número desconhecido, mas ela sabia muito bem quem era. Camilo sentiu que o destino ou qualquer força superior estava brincando com ela, ela se sentiu sabotada e até mesmo infeliz. Foi extremamente frustrante ter um momento bom transformado em algo ruim. Sem saber por onde começar, ela decidiu lidar com seu pai primeiro, a mensagem dizia:
"Grande orgulho da minha garota por estar na final, espero que ganhem!"
Involuntariamente, os olhos de Camilo se encheram de lágrimas. Ela podia quebrar o nariz em quadra e sair firme e forte, mas bastava um sinal de seu pai para ela desmoronar e ficar desestabilizada. Ela quis ligar para ele e gritar que não era mais sua garota ou seu orgulho ou sequer sua filha. Ela quis pegar a hipocrisia dele e parti-la em mil pedacinhos e amaldiçoá-lo por ir e voltar para sua vida quando conveniente. Em vez disso, ela apenas respirou fundo e excluiu a mensagem.
Disposta a enfrentar seu outro pesadelo, Camilo abriu o outro chat, que dizia simplesmente:
"Você não vai conseguir fugir de mim para sempre."
Em vez de chorar, gritar ou espernear, Camilo sentiu raiva. Uma fúria descomunal a fez enlouquecer ao ponto dela se levantar, entrar em uma das cabines do banheiro e jogar seu smartphone com toda a força dentro da privada. Ela não queria fugir de seu passado, ela iria enfrentá-lo com unhas e dentes, ela iria lutar pelo seu futuro. A garota assistiu a tela do aparelho piscar algumas vezes e apagar. Água sanitária tinha espirrado nela por conta do baque, a fazendo se limpar com papel higiênico. Incrivelmente, a garota se sentia melhor, restaurada, pronta para o segundo tempo. 
— Camilo? Tá tudo bem? O jogo já vai começar... — Lucas a chama do outro lado da porta.
Em vez de responder, Camilo deixa a cabine e oferece um sorriso sincero.
— Eu estou ótima! Vamos nessa!? — ela pergunta.
— Antes de irmos, eu gostaria de falar algumas palavras... — Ana começa e todos na sala olham para ela. — Eu sei que está sendo um jogo difícil e que o segundo tempo vai ser tão complicado quanto, mas saibam que eu estou orgulhosa de vocês. Nós chegamos até aqui com garra e honestidade e isso só prova que somos merecedoras — ela disse, emocionada. — Eu sei que nós temos problemas, mas encontramos no handebol um lar e posso dizer, com certeza, que somos uma família, então muito obrigada por estarem aqui agora. — Ana finaliza e o vestiário é preenchido por palmas.
Como se todos estivessem pensando a mesma coisa, eles se encontram para um abraço conjunto e em seguida saem rumo à quadra, com sangue nos olhos e o desejo de ser o campeão anual. 
O segundo tempo é tão duro quanto o primeiro, a pressão e a vontade de vencer tomam conta das jogadoras e, por consequência, há um maior registro de faltas e cartões amarelos. O jogo é bastante igualado, o que torna impossível abrir uma vantagem de pontos. As atletas estão mais violentas, rápidas e determinadas. Os pontos estão equilibrados, há gol atrás de gol, um time por vez. Cada esportista, individualmente, está dando seu melhor e se levando ao limite do esforço e do condicionamento físico. Elas estão preocupadas porque sabem que agora é tudo ou nada, não haverá segundas chances.
Camilo, em especial, está com uma garra nunca vista antes. A garota desconta toda a sua raiva e frustração no jogo, respeitando, é claro, todas as pessoas na quadra. Ela pula cada vez mais alto e se joga no chão sem se importar com possíveis machucados, ela passa a bola para as atacantes e marca as adversárias como se sua vida dependesse disso. Ela é uma peça fundamental no jogo.
Faltando menos de cinco minutos para acabar a partida, o placar está empatado de novo. As garotas estão cansadas, mas não se deixam abalar. A posse da bola está com o time do Capão e elas investem cada vez mais contra o lado adversário, a fim de se aproximarem do gol. Ana e Bianca estão trocando passes, mas de repente toda a marcação está em cima da quarterback. Sem saber o que fazer, Bianca passa a bola para Camilo, que no segundo seguinte é arremessada no chão com brutalidade, por pouco seu nariz não foi esmagado contra a superfície plana. 
A juíza apita sinalizando falta e impõe um cartão amarelo para a jogadora que a cometeu. Como o atentado foi feito contra Camilo é ela quem deve cobrar. Entretanto, Camilo é uma defensora, ela não é tão boa mirando e isso é o suficiente para deixá-la nervosa, aflita. A garota está posicionada no meio do campo adversário, há uma fileira com três jogadoras oponentes na sua frente e, atrás delas, a goleira. Todo o time de Camilo a olha com expectativa, um misto de medo e entusiasmo. Esse é o passe decisivo que as levará para o céu ou para o inferno. 
Camilo não se sente pressionada, muito pelo contrário, ela está segura com suas melhores amigas e fazendo o que mais ama. Ela respira fundo e foca totalmente no gol, todos os gritos da torcida são sons distantes e ela consegue ouvir com nitidez apenas o seu coração acelerado. Ela mira, ela calcula as probabilidades e então ela lança com o máximo de força e precisão que consegue. A bola explode no canto superior direito do gol e o apito de fim da partida é tocado. 
Suas companheiras de equipe a cobrem com abraços e palavras de comemoração, a platéia pula e vibra a vitória, as adversárias sorriem e admitem que foi um bom jogo. O Capão venceu por um ponto e foi Camilo que decidiu o placar. E então, neste momento, não existe passado conturbado, ou pai irresponsável, ou ex abusiva. Neste momento, há apenas a vitória e o sentimento esplêndido em seu coração. É como respirar após segundos intermináveis debaixo da água, é como tirar o gesso do braço que estava quebrado e poder estica-lo, é como ser livre, é como ser feliz de novo.
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tgtexto · 5 years ago
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Aquele Segredinho 11
Outro dia peguei a Ju se masturbando no quarto. Fiquei surpreso! Quando tu mora e transa rotineiramente com duas pessoas várias vezes por dia, não tem muito espaço para um solo. Mas o mais interessante é que ela estava com o celular na mão e não eram fotos ou vídeos que ela estava vendo, era um texto, um conto erótico. Surpresa com minha presença, ela achava que eu já estivesse na faculdade naquele momento, e ainda braba comigo por eu ter divulgado segredos de nossa vida íntima na internet, ela gritou comigo e atirou um travesseiro.
- Vai embora Celo!
- Deixa eu só pegar minhas roupas! Tu não quer que eu saia assim, né?
Confusa com aquela situação ela me deixou entrar. Mas deitou na cama de costas pra mim mostrando que ainda não tinha me perdoado.
Tudo começou um dia em que eu cheguei em casa e as duas estavam furiosas comigo. Elas haviam descoberto os meus contos eróticos na internet.
- Como tu pode, Celo, divulgar isso assim sem falar com a gente primeiro!?
Eu tentei explicar, mas não tinha jeito. Elas se sentiram traídas e me expulsaram do quarto. Agora eu tinha que dormir no sofá. O pior era ouvir as duas transando no quarto sem mim e também a situação de manhã quando eu precisava entrar pra pegar minhas roupas. Mas pior mesmo era o silêncio! Quando essas duas ficam bravas elas ficam o dia todo em silêncio. É DE ENLOUQUECER!!
Mais tarde, no mesmo dia em que peguei a Ju no trabalho manual, eu voltei pra casa pra almoçar. Nesses dias eu estava almoçando no restaurante da própria universidade já que era o patinho feio em casa. Mas naquele dia eu não pude almoçar lá. Quando cheguei a Ju estava almoçando no sofá na frente da tv, a Ângela não estava. Eu sabia que era inútil comprimentar, porque ela não ia responder mesmo. Então fui direto pra cozinha preparar meu almoço. Quando estava colocando meu prato no micro-ondas senti a Ju me abraçando por trás. Esse era o sinal dela de que tinha me perdoado finalmente. Um abraço super gostoso com a cabeça dela encaixada na minha nuca, suas mãos na minha barriga. Aquilo me fez sentir tão bem!
Me virei ficando de frente para ela. Ficamos abraçados por uns minutos com a cabeça dela encaixada abaixo do meu queixo. Depois ela levantou a cabeça e demos um longo beijo um no outro.
- Eu estava lendo Aquele Segredinho hoje de manhã. É sério que tu pensou em chamar o Procon? Kkkkkkkk!
- Hahaha! Sei lá, na hora fiquei muito confuso
- Mas eu te disse que era trans, e não passou nenhuma moto na hora coisa nenhuma! Aliás a primeira vez que eu te avisei foi dentro do bar! Tu sabia o que te aguardava e ficou curioso, seu safado!
- Eu não lembro de tu me avisar dentro do bar
- Lembra simmmm! Kkkkk! - disse ela me fazendo cócegas - eu sempre aviso os bobões que não se dão conta.
- Ninguém que eu conheço já se deu conta
- É, hoje em dia é mais difícil de perceber, por isso eu aviso sempre. A única vez que eu não avisei a tempo… Enfim, eu te avisei!
A única vez que ela não avisou.
- E outra, que história é essa que só eu quero o cuzinho na Ângela? Tu sabe muito bem que o mais tarado dessa casa é tu!
- Ah, mas quem vive falando em comer é tu
- E tu também! Aliás ela me falou que tu quase comeu ele lá no banheiro da faculdade. Danadinho, tu sabia que ela ia ficar com vergonha de gritar no banheiro masculino, ainda mais com o monte de macho lá dentro.
- A ideia de entrar no masculino foi dela.
- Isso não te torna um santo, seu safado! No conto até parece que tua alma é limpinha e a minha é a mais suja de toda Terra! Até a Ângela parece uma freira naqueles contos! Imagina, a Ângela! Aliás ela detestou esse nome.
- Que que ela queria, que eu colocasse o nome verdadeiro dela?
- Putz! Vou me atrasar pro trabalho! Te vejo de noite, amor!
Ela me deu mais um beijo gostoso e foi embora. No fim do dia foi a vez a Ângela fazer as pazes comigo. Aleluia! Demorou mais um tempo até elas deixarem eu publicar mais um conto.
Quando eu conheci a Ângela nós estávamos fartos dos "abusos" que estávamos sofrendo, eu da minha namorada transex Júlia e ela do namorado tarado dela. Eu reclamava que tomava no cu pelo menos três vezes por dia e a Ângela era fudida mais ou menos na mesma quantidade de vezes. O tempo passou e o inesperado aconteceu. Agora eu, a Ju e a Ângela namoramos, moramos no mesmo ap e dividimos a mesma cama. A gente comprou a maior cama que tinha na loja. É tão grande que mal cabe no quarto. Outra coisa que parecia impossível na época é que a Ju, finalmente, me deixou ser o homem da relação e nunca mais me fez de mulher, apesar de eu quase implorar às vezes. Cara, só quem já tomou no rabo sabe o quão gostoso é isso! Depois a gente sofre as consequências, se não tiver limites, mas na hora é tri bom! Enfim, quem se fudeu bonito com tudo isso foi a única entre nós que não tem um pau. Imagina tu morar com dois tarados cacetudos e tu não tem um cacete pra dar o troco. Tanto eu quando a Ju, tirando aqueles momentos de mais estresse, temos fôlego para umas três vezes por dia sendo conservadores, só não fazemos mais porque têm as aulas e o trabalho da Ju, mas quem ver os finais de semana quando chove sabe que não é brincadeira. Claro que eu também como a Ju, mas, mesmo assim, a Ângela não tem problema de falta de sexo.
O problema é ainda um pouco mais complicado, porque é difícil dizer não pra Ju quando ela quer te comer. Ela tem poderes! Verdade gente, poderes! Ela tem a língua mais safada da face da Terra. Com uma palavra, ela levanta os mortos! É sério, gente! No início eu achei que não era tanto assim, mas hoje eu já vi com os meus próprio olhos e já sofri as consequências com o meu próprio rabo! É uma palavra e pronto, teu pau cresceu, a tua buceta umedeceu ou teu cu piscou! Acho que nem Viagra é tão bom assim! Eu realmente não sei como ela faz isso.
Eu sei que vocês vão rir da minha cara, mas eu tô quase convencido que a Ju, realmente, não é deste mundo. Quem já leu meus contos sabe a ela é uma loirinha, com cara de barbie, olhos azuis, seios proporcionais ao tamanho do corpo magro dela, uma bunda maravilhosa de dar inveja em muita mina e as pernas são fenomenais. Não tem nada de masculino naquele corpo exceto um detalhe! O detalhe é aquele pau incrivelmente reto e bonito. Acho que é o único que eu já achei bonito na vida! Eu não sei como ele pode ser reto daquele jeito ficando o dia inteiro apertado dentro daquela calcinha! Uma vez ela foi me mostrar como ela faz pra escondê-lo. Ela colocou a calcinha dela em mim e forçou o meu pau a ficar entre as minhas pernas preso pela calcinha. Eu não aguentei ficar nem 3 segundos daquele jeito, não sei como ela consegue! O meu pau que fica solto na minha cueca com liberdade para se expressar durante o dia não é reto daquele jeito! É sobrenatural!! Outra coisa, é que ela nunca fala nada dos pais dela, a única vez que ela falou alguma coisa do pai foi pra dizer que ele era "o capeta"! Diante de todas essas evidências, eu acredito. Faz todo sentido. Sempre ouvi dizer que o diabo é meio homem meio mulher e que tem poderes incríveis de persuasão! Não duvido que ela seja a filha do próprio! Já até aceitei o fato de que minha alma tá condenada e já não me importo mais de ir para o inferno desde que seja para ficar com ela e a Ângela, que também tá no mesmo barco que a gente! Eu sou perdidamente apaixonado por essas meninas!
Eu lembro quando éramos só eu e Ju. Eu digo, essa mina tem poderes! Bastava uma conversa rápida e lá estava eu lutando contra mim mesmo. Por um lado eu ainda sentia meu cu assado da última vez e a voz da consciência dizendo "você tem que dar um tempo pra ele se recuperar! Diga não!", por outro tinha aquele tesão que tomava conta do meu corpo e que sempre vencia no final! Aí, bons tempos aqueles! Eu era feliz e não sabia!
Todo esse poder de persuasão agora estava sendo usado na Ângela. O alvo era, mais precisamente o cu dela. A mina não tinha mais sossego, todos os dia a Ju falava alguma coisa pra deixá-la excitada e louca pra dar o cu. E todo dia nosso anjinho resistia bravamente à tentação. Ela chegava a suspirar, mordia os lábios, olhava pro teto pedindo forças ao Pai e por fim dizia não. A Ju ficava puta, não adiantava, ficava triste, nada, declarava greve, e nada. Fez quase uma campanha com o lema "só como se for seu cu". Por um momento cheguei até a achar que fosse funcionar, mas, quando faltava pouco pra Ângela se render ela deu uma tacada final, apareceu com aquela camisola de rendinha semitransparente e a ju não resistiu. Não tem quem resista a Ângela quando ela usa aquilo! Aliás, se a Ju tem o poder da palavra, às vezes eu acho que a outra tem o poder do pensamento. Basta aquele olhar, não é um olhar qualquer, é aquele olhar especial da Ângela pra te deixar duro. Eu tenho quase certeza que essa mina dá uma ordem em pensamento pro nosso pau nessa hora, não é nem pra gente, é pro pau mesmo. Ela ordena pro teu pau que coma a buceta dela sem dizer uma palavra! É de Deus, só pode!
Eu queria comer o cu da Ângela tanto quanto a Ju, mas eu tinha certeza de que insistir com ela não ia funcionar. Ela tem aquele poder angelical superior de resistir ao pecado, lutar contra isso é como querer demolir uma parede de pedra com as mãos. Tem que ser mais ardiloso para conseguir algo assim. Então, o que que eu fiz? Nada! Só esperei.
Algumas semanas depois a Ângela foi embora. Cheguei em casa e peguei a Ju chorando que nem criança e me pedindo perdão, algo realmente muito curioso! Pela minha experiência de hétero eu tinha certeza que ela voltaria antes do esperado, mas a Ju não tem essa experiência. Se a Ângela fosse um homem, aposto que a Ju pensaria assim também, mas como era mulher e a Ju nunca tinha namorado uma mulher antes da Ângela, ela só chorava.
Algum tempo depois recebi uma mensagem da Ângela pedido para eu encontrá-la no Gasômetro . Fui para lá. Ela estava olhando para o rio quando eu cheguei. Estava com uma calça jeans que mostrava bem as curvas daquela bunda linda. Ela nunca passa despercebida com aquela calça, os caras tentam disfarçar, mas é impossível não olhar. Conversamos um monte enquanto caminhávamos em direção a estádio Beira-rio. Ela falou de quanto amava a gente e como era difícil voltar pra casa dos pais, falou que não sabia mais viver sem a gente e coisa e tal. Conversamos muito, choramos um pouco e por fim ela falou a coisa mais importante que eu já ouvi! Ela disse
- Olha Celo, se alguém tem que comer meu rabo pra gente viver junto de novo, esse alguém tem que ser tu. Depois que eu der pra ti algumas vezes eu até posso tentar encarar a pica da Ju. Mas tem que ser tu primeiro, tu é mais carinhoso e eu confio mais em ti.
Eu queria pular, gritar, sair dançando que nem o Fred Mercury… mas não ia ser legal se eu fizesse isso naquela hora.
Chegamos em casa enquanto a Ju ainda estava no trabalho. Ela foi direto pegar uma garrafa de vinho e tomou duas taças antes do abate. Então fomos para o quarto. Tiramos nossas roupas e ela já se posicionou de quatro na cama sem que eu pedisse nada. Peguei o lubrificante na gaveta, passei no dedo e o meti cuidadosamente no cuzinho semi virgem do meu anjinho. Enfiei bem lá dentro melecando o máximo. Depois me posicionei atrás dela deixando minha cabeça na porta do rabinho.
- Eu vou ficar paradinho aqui, aí tu vem, tá?
Eu nunca tinha visto aquilo antes, a mina tremia toda, coitada.
- Calma amor! Vai dar tudo certo, tu vai gostar, tenho certeza! Vem! Oh, a cabeça já está dentro!
- Só a cabeça?! - disse apavorada
- Calma amor, tá quase lá! Vem vindo, com calma. Pode demorar o tempo que quiser.
Ela tremia às vezes mais, às vezes menos, mas não recuou.
- Vamos amor, já passou da metade.
- Ai, é muito grande!
- Eu sei querida, mas vai caber, tenho certeza.
- Para de mexer ele!
- Eu tô paradinho, amor! Vem, falta pouco! Só três dedinhos a mais!
- Ai, porque essa pica é tão grande?
- Dois dedinho, linda! Um só, agora, vem! Pronto amor, viu como cabe? Como é que está aí? Tá doendo?
- Mais ou menos
- Vamos ficar paradinhos um pouquinho até acostumar.
- Tu tá mexendo ele!
- Desculpa, foi mal!
Ficamos uns três minutos assim. Parecia uma eternidade! Senti que uma gota caiu no colchão nesse meio tempo. Finalmente ela começou o movimento de vai e vem, bem devagar. Depois ela parou e disse bem baixinho:
- Mete!
Então comecei a socar devagar.
- Ahhh! Aí Celo, mete mais rápido e acaba logo, por favor!
- Mor! Se tiver doendo tu me avisa, tá.
- Não tá, pode meter.
Comecei a socar com vontade então. Ela gemia alto, mas não reclamou de dor nem de nada. Neste mesmo momento chegou a Ju.
- Ângela?
- Ai! Oi Ju! Ah! Ah! AHHH! AHHHHHH!
- Vou gozar!
- Goza, vai! Aiiiii!
Gozado estava! A Ju estava de boca aberta olhando! Foi só eu tirar meu pau e a Ângela já desmoronou na cama.
- Ju! Vem cá! - disse a Ângela
A Ju se aproximou e deitou ao lado dela, as duas se abraçaram, se beijaram e fizeram as pazes.
Enquanto eu fui ao banheiro me lavar, as duas ficaram se namorando na cama. Beijinho pra lá beijinho pra cá, muitos carinhos e roupas no chão. Quando voltei pro quarto as duas estavam peladas. A Ju estava deitada com o pau para cima e a Ângela já estava metendo a boca naquele mastro. Logo que a Ju me viu ela fez aquele sinal que a tempos eu não via. Eu havia ganho a aposta, então era hora de ser passivo finalmente em meses. Após meses sem tomar ferro no cu, confesso que estava nervoso. Já estava até pensando em tomar umas taças de vinho também. Ela me mandou chupar junto com a Ângela.
Então eu chupava de um lado daquela pica enquanto a Ângela chupava o outro. Meu pau estava totalmente duro só de pensar no que iria acontecer em seguida. Eu mal conseguia me aguentar!
- Vai Celo, hoje tua rosca vai queimar! Fica de quatro aí, viadinho!
Ela nem terminou de falar e eu já estava a postos.
- Dá um tapa nele por mim amor!
Era a primeira vez que a Ângela dava um tapa na minha bunda.
- Vai, empina esse cuzinho guloso!
Com a cabeça no colchão eu levantei ao máximo meu rabo. Senti aquele dedo lubrificado e logo veio a pica.
- Ai Ju! Não maltrata o Celo assim! Mete com carinho!
Não deu tempo de a Ju entender o que foi dito, já estava tudo dentro e ardendo!
- Meu amor, é cu de homem, minha flor! Hahahaha
Eu disse que ela é filha do diabo! Ela pegou no meu ombro e meteu com vontade. No início estava doendo, mas, como de costume, a dor se transformou em prazer. Na minha frente a Ângela posicionou sua xana na frente da minha boca. Cara, é difícil chupar direto uma xana com uma pica no rabo, mas eu fiz o meu melhor. Com tapas na bunda, a mão da Ângela agarrando meus cabelos e as unhas afiadas da Ju me rasgando eu me sentia o ser mais abusado da face da Terra. É incrível como isso pode ser gostoso! É no mínimo esquisito.
Depois a Ju me mandou me virar. De pernas abertas pra vara da menina com cara de boneca e sendo chupado pela outra boneca. Eu ia gosar a qualquer momento.
- Vou gozar - anunciei
A Ângela engoliu tudinho e logo senti o leite quente da Ju dentro de mim também. Logo depois uma deitou do meu lado e a outra do outro. Não demorou muito e já estávamos todos dormindo.
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