#ela com certeza nao está fugindo pela porta dos fundos
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lauriciodesouza · 2 years ago
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bom dia! vc seria a Maria,minha visinha?
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anyorsomethingidono-blog · 6 years ago
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E quando reviravolta dá mais uma volta? (cap.1)
Está frio e já não sei se essa é a decisão certa (como se alguma decisão minha fosse certa) mas, na real: FODA - SE, eu fiz o que eu precisava fazer, não dava mais. Nunca imaginei que precisaria colocar esse plano em pratica (se é que dá pra chamar isso de plano), é muito arriscado, mas até que algumas coisas estão dando certo (ou pelo menos algumas ainda não deram errado), o meu problema principal agora é decidir o que fazer. Talvez o mais sensato seja procurar um lugar para passar a noite (ou pelo menos o resto dela) e esperar a poeira baixar.
Eu não posso ir para casa da Anne, isso só vai trazer mais problemas para ela, talvez eu possa ir na casa do namorado dela e usar o telefone dele para falar com ela e descobrir algum dos "lugares" que ela usa para se esconder. Mas qual era o nome dele mesmo? John, talvez? Acho que não. Talvez seja ...... JACK! Isso, a casa dele fica do outro lado da cidade, se eu correr acho que consigo chegar na estação principal antes da meia noite (horário do último ônibus) mas a estação fica há uns três quilômetros daqui( aaaaaf).
Não gosto de correr na rua á noite, parece que estou fugindo de algo, bem, na verdade eu estou de certa forma, mas desta vez vai ter que ser assim.
Não corri nem 1km e já estou me sentindo mal, como se não existisse ar aqui. Por mais que eu não esteja aguentando preciso me manter firme, acelero o ritmo tento me concentrar apenas na rua mas a angustia toma conta e pego meu ipod e olho a hora, 11:30, aaff isso só aumentou meu nervosismo calma, só preciso lembrar  que as vezes até as pessoas mais controladas se deixam levar pelos impulsos(não que eu seja uma dessas pessoas controladas), aumento a velocidade ainda mais em uma tentativa, talvez um pouco inútil, de chegar à estação a tempo.
Corro cada vez mais e mais rápido, a rua esta deserta, e ao mesmo tempo... estranha(não sei bem se essa é a descrição certa mas, né) como se algo ou alguém estivesse me seguindo.
Minhas pernas estão doendo, espero que esteja perto.
(passagem de tempo)
Já consigo ver a igreja, depois dela são só mais uns metros. Estou cada vez mais perto, meu coração está batendo mais rápido(pode ser sinal de aumento da adrenalina no sangue ou um infarto), já ouço os sinos da igreja.
Sinos?
Corro com o que imagino ser minhas ultimas forças, quando chego a escadaria o sino já havia parrado me agacho na ponta da escada e tento me acalmar(com certeza era infarto). Quando percebo uma diminuição no meu ritmo cárdico pego meu ipod e confirmo.
São 12:12
Sério, eu realmente pensei que isso daria certo? Cara, fala sério, o que eu tenho na cabeça? Cérebro é que não é.
Depois de me convencer de que arrependimento não ia me levar a nada olho para rua, ela já não me parece tão obscura e a ideia de passar a noite sob as estrelas me deixa.... não sei bem como explicar, sei lá uma mistura de curiosidade e medo.
Anne já fez isso várias vezes, não deve ser tão difícil. Eu posso ir até a placa da cidade, é um lugar bem clichê do estilo da placa de Hollywood, quase ninguém vai lá há umas 3 décadas.
Sabe, é uma sensação incrível, eu não preciso mais ter pressa, tenho a noite toda, o próximo dia e todos os outros. Ainda bem que eu trouxe meu ipod, não sei o que faria sem música. Coloco meus fones (que já estão quase falhando :/) e dou play, deixo a música me levar enquanto vou andando pelas ruas completamente vazias.
14 ou 15 músicas se passaram, esse foi o tempo que demorei para andar da igreja até a entrada da cidade (não é muito longe de onde eu estava). Não sei que horas são, mas, porque me importaria? horas, minutos segundos, são apenas marcações de um tempo( na verdade é meio ilógico você marcar o tempo sendo que ninguém sabe ao certo quando o tempo começou, e pra marcar quanto tempo tem o tempo precisaria ter um tempo de base) em que a sociedade insiste que vivemos, é apenas mais uma determinação inútil considerada importante pelo consumismo desenfreado no qual vivemos, 'se apresse' 'mais rápido' 'temos que chegar tal hora' são expressões muito comuns e que me irritam diariamente. Pra mim o tempo não tem importância, não mais, o tempo só me apressou, delimitou o que eu tinha que fazer e onde estar. Não viver de acordo com o tempo não é bem uma escolha, é mais uma luta como um protesto passivo.
É uma longa subida e eu to' mais pro tipo de pessoa sedentária do que atlética então não vai ser nada fácil. Respiro fundo, começo a escalar, nos primeiros metros vou bem, mas como sou a pessoa mais inteligente do mundo esqueço que o universo é contra nossa vitória e exclamo:
-Até que estou indo bem!(mas tinha que ser, porque eu não calo minha boca)
Eu não devia ter falado nada, parece que o universo castiga quem está indo bem ou talvez eu só tenha me distraído e dado um passo em falso mesmo. O que realmente importa é que: Eu cai, não foi um tombo muito grande alguns arranhões e um braço sangrando não vão me impedir de subir esse morro, segui escalando sem pressa e acabou que meu esforço valeu de alguma coisa. A vista dessa cidade é incrível a frase da Margo (cidades de papel) nunca fez tanto sentido, de perto realmente tudo é mais feio, chego a me sentir bem e também me sentir mal por estar bem por estar aqui (essa frase está meio confusa, mas dá pra entender, eu acho).
Gosto das estrelas, não sei muito bem o porquê, mas elas despertam minha curiosidade, um lado mais profundo e pensativo de mim(ui sou um ser pensativo kkkskkdjjdkkk). Nas primeiras civilizações antigas eles olharam para as estrelas e formaram desenhos, até hoje pessoas olham para o céu a procura desses mesmos desenhos, não sei bem o que isso significa talvez todos sintam essa mesma sensação que eu ou talvez eu só esteja falando  bobagens.
(suspiro)
Jane nunca vai ver as estrelas, ela nunca vai tomar um big milk shake e depois andar de skate e nunca vai se sentir livre, mas ela também nunca vai se sentir presa ou inútil,  talvez seja assim porque ela não precisa passar por isso, ela não merece todo esse mal. Mas quem sou eu pra dizer quem merece o que?
NAO! Eu não sou quem decide tudo, mas sobre isso eu posso fazer alguma coisa. Se essa bebe tem uma chance eu vou fazer de tudo pra dar certo. Preciso voltar lá, está decidido. Preciso ir e vou ir agora. Eu vou ajudar a minha irmã e a bebe dela.
Em um gesto impulsivo me levanto e começo a agir meio que sob efeito do que os psicólogos chamam de sequestro emocional(n/a: sequestro emocional: corresponde a uma explosão de raiva em relação a outra pessoa e é causada por um incidente aparentemente pequeno. Esta explosão pode implicar uma reação agressiva do ponto de vista verbal ou física. Embora sejam normalmente curtos, estes episódios podem provocar danos quer para o próprio quer para quem está à volta e dão quase sempre origem a vergonha e arrependimento.)
Eu meio que sei e não sei o que estou fazendo, é como se eu estivesse sendo controlada por uma outra parte de mim (bem loco, ne?).
Um carro Porsche vermelho acaba de cruzar a rua.
Adrenalina aumenta.
Corro
aumento a velocidade.
Viro a esquina.
A Casa amarela.
As luzes estão apagadas.
O portão aberto.
Ando até o último quarto.
tento abrir a porta.
Analiso
barulhos, aparentemente choro
saio da casa.
dou a volta
A janela  
tento abrir.
Consigo abrir.
Elyne(minha irmÂ) me olha.
Estico minha mão.
Ela me estende a dela.
Silêncio.
TRAMMM
o portão da garagem.
Corro até a cômoda.
Pego várias coisas.
Puxo Elyne
pulamos a janela e o portão
corremos
corremos
corremos
EU PARO
Elyne está ofegante, eu acho. Ela mantém a cabeça baixa, mas sua preocupação é aparente. Não sei se devia ter feito isso, tomei mais uma decisão precipitada, só estou piorando tudo (suspiro de decepção).
-Vem comigo- digo para Elyne, em seguida me viro e começo a andar.
Ela me segue, ninguém fala nada, o silencio da noite é corrompido vez ou outra por alguns carros ou por nossas respirações ainda um pouco alteradas. Agora minhas decisões podem afetar Elyne também, errar não é mais uma opção.
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