#ela ainda não sabe quem é o noivo por isso tá feliz assim
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fmk?
⠀⠀⠀⠀⠀— ousado da sua parte achar que eu me submeteria a responder uma questão desse tipo, quando eu estou prometida à alguém. todavia, mais ousado ainda achar que eu teria feito qualquer uma dessas coisas que não fosse com ele. — dentro de quatro paredes o assunto era diferente, mas theodosia nunca perderia a imagem de boa moça que tinha diante dos outros. — receio que a sua curiosidade não poderá ser respondida, já que esse tipo de brincadeira não é do meu feitio..
fuck: apesar de ela não ter muitos envolvimentos, pois todos acabam em uma desgraça, tem o @takingmyshot e seus encontros causais e a @grcckgoddess que causa uns gay panic nela.
marry: só existe uma pessoa que ela casaria no mundo, por vontade própria, que seria o @xavcaguilar, porque na cabeça dela eles funcionariam mais como amigos e assim ambos estariam seguros de um casamento fadado ao fracasso futuramente.
kill: o pobi nem fez nada mas ele é uma ameaça para o reino dele então pode entrar usurpador de realezas, @magnanimcs - mas esse caso só se ele tentasse alguma coisa.
#❝⠀⠀⠀⊹⠀⠀⠀——⠀⠀⠀𝐀𝐑𝐂𝐇𝐈𝐕𝐄𝐃⠀⠀⠀›⠀⠀⠀answered memes⠀⠀⠀·⠀⠀⠀〳#ela ainda não sabe quem é o noivo por isso tá feliz assim
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My Mystery Stories #2
Capítulo 5: Os Suspeitos (Parte 2): Os Vizinhos
O detetive Luke mal conseguiu dormir pensando em tudo que leu no diário de Judy Ward e no interrogatório que teria de fazer no dia seguinte, e quando pegou no sono, teve pesadelos intensos em que Judith era enterrada por um dos vizinhos que ele temia imaginar que faria algo do tipo. O sonho ficou na mente do detetive pelo resto da manhã, até ele se encontrar com seu parceiro Fernando - o qual ele comentou sobre o que havia lido no diário de Judy. Fernando ficou mortificado ao saber que Judith Ward já havia cometido crimes terríveis como homicídio e ocultação de cadáver… Os dois detetives começaram a criar uma nova teoria e o interrogatório dos vizinhos seriam a parte mais crucial - pois a família não parecia ser próxima o suficiente de Judy para saber sobre seus segredos. Assim, Luke e Fernando refizeram a lista de suspeitos - dos vizinhos que moravam mais próximo ao distante da mansão de Judy Ward e do primeiro ao último que a viram com vida - usando os adjetivos que a própria Judy os deu em seu diário e na ordem dela.
"Hector García: O vizinho vulgar que só sabe ficar se mostrando e fazendo o que não devia na frente de todos e o trouxa ainda faz tudo pra agradar Luca e a família dele! Se eu pudesse, eu o expulsaria dos Pináculos pra sempre, eu estou na torcida pra que esse relacionamento acabe logo como todos os outros que Luca e ele tiveram!" - Do Diário de Judith.
"Eu e o Luca estávamos em casa desde cedo, nós estávamos com um amigo que tinha passado a noite lá em casa e, bem, Luca e eu planejamos o dia inteiro como falar com ela que a queríamos como nossa Sim de Honra no nosso casamento. Mas nossa relação, quero dizer, a minha com a dela, sempre foi muito complicada… a Ward sempre me odiou e dizia que eu não me importo com os vizinhos, porque eu era vulgar e estava querendo me aproveitar da fama do Luca e tal, mas eu nunca liguei pra isso até porque ela é quem queria se aproveitar da fama do meu noivo. Mas ela só dizia isso por causa daquele vídeo íntimo que vazou - que aliás não fui eu - e bem, acho que vocês já devem ter visto… Enfim, eu e o Luca fomos a casa dela a tarde, quando o Tour das Celebridades está perto de acabar, e a convidamos, ela estava sozinha e bem, ela não gostou do convite por causa de mim, ela falou coisas tão ruins, denegrindo a minha imagem com vontade, tipo, eu já recebi muito ódio dos meus exs, e alguns haters mas ela não tinha moral nenhuma, vai saber o que aquela vaca arrogante já pode ter feito naquela droga de vida?! Eu fiquei muito puto, porque eu só concordei com isso por causa do Luca, ele amava aquela megera e ele não enxergava o quanto ela era falsa e então quando ela falou aquilo tudo e ainda mandou o Luca terminar tudo? Eu falei tudo que estava entalado na cara dela, e aí, o Luca começou a ficar nervoso e ele começa a ter umas crises quando isso acontece e então nós fomos embora. Se eu notei algo de estranho? Não, a única coisa estranha é que ela foi educada com o Luca, e quer saber, que o Luca não saiba, mas eu tô feliz de ela não ter aceitado e não está mais entre nós, pelos menos agora não vai ter uma velha chata reclamando porque você faz amor alto ou porque às vezes esquecemos as cortinas abertas. Esse interrogatório não tá sendo gravando né? Eu preciso da minha imagem limpa quando eu dizer "Aceito" no meu casamento e vai ser perfeito, porque Judith Ward não estará lá!"
"Luca Maglioni: O vizinho atencioso que acha que eu sou trouxa como ele, ele nunca vai ser uma lenda do cinema como eu, ele pode ter comprado a maior casa do Pináculos, ter conquistado mais prêmios que eu e ter quantos carros ele quiser, pode encher a maldita casa e fazer atos sexuais a vista de todos se quiser, mas ele nunca vai chegar aos meus pés, ele diz ser meu fã numero 1, mas eu sou fã da queda que ele ainda vai cair, porque tudo que sobe, cai!" - Do Diário de Judith
"Eu acordei aquela manhã com um pressentimento muito estranho, o Hector e o nosso amigo, Pete, insistiram que era apenas fome, até que eu vi a Judy pela janela do meu quarto, ela estava com uma cara horrível, como se tivesse visto um fantasma sabe? Ela estava pegando a correspondência eu cumprimentei ela só que ela não viu. Eu fiquei super ansioso pra falar com a Judy, eu tinha comentado com o Zayne que queria ela como minha Sim de honra e ele disse que ela adoraria ouvir isso, então por volta das quatro da tarde nós fomos lá, pegamos as flores que encomendei e pedi que deixassem em frente a casa dela e falamos com ela, eu acho que ela deveria estar preocupada ou aflita com alguma coisa até porque ela estava sempre olhando ao redor da casa… Até que ela respondeu que tinha todo o direito de não aceitar por causa do Alejandro e bem, daquele maldito vídeo que quase arruinou minha carreira, mas graças ao Luke aqui, ele conseguiu me deixar limpo, de novo, mas enfim, a Judy não disse que não iria, ela falou pra mim que pensaria na proposta e pegou um pouco pesado com algumas palavras que disse para o Alejandro e eles começaram a discutir e eu consegui acalmar ele fingindo que eu teria uma crise, mas ainda assim, ela não disse que não iria! E então nós fomos embora e falamos com a Barbie, até porque, se a Judy me dissesse um não, seria fabuloso ter a Barbie como minha Sim de Honra! E a Barbie aceitou, ainda bem, eu queria mesmo a Judy só… que eu acho que não estava nos planos não é? Se eu comentei com alguém sobre as flores? Bom, apenas com a Luna Villareal, em uma festa da Smogue. Sabe, eu sempre amei a Sra. Ward, eu era o fã número 1 dela, mesmo que sempre me diziam que ela me odiava porque… bem, eu me tornei o novo ícone do cinema quando ainda era adolescente… Eu estou muito mais animado para meu casamento agora que tenho todos os meus Sims de Honra, e eu adoraria ver você lá também Luke, seria uma honra ver você cuidando de mim no meu casamento sabe? Para prevenir qualquer coisa, desde UBrite eu me sinto mais seguro quando você está no controle, eu sinto que qualquer coisa vai dar certo, bem, eu te enviarei um convite. E para o seu noivo também, se ele quiser ir."
"Barbie Roberts: A vizinha barulhenta que ainda me paga por cada noite de sono que eu não dormi, seria maravilhoso acordar um dia e saber que ela e todas as irmãs dela se afogaram no maldito iate em Sulani, mas acho que isso é pedir muito!" - Do Diário de Judith.
"Eu, minha irmãs e minhas amigas estávamos gravando para o nosso reality show pessoal. As meninas e o nosso episódio na Simflix podem confirmar! Inclusive, a velha Ward estava tomando sol, e aí ela saiu quando viu que a gente estava filmando, ela mal sabia, mas pegaria o melhor ângulo dela! Nossa relação sempre foi conturbada, ela me chamava de vadia barulhenta e eu sempre aumentava mais o som, ela vinha com alguns assuntos meio esquisitos sobre incendiar minha casa dos sonhos, fala sério, como alguém consegue ser assim?! Teve um dia, que eu estava dando a maior festa que os Pináculos já viu, eu tinha convidado todos os vizinhos, inclusive ela, só que ela nunca foi nas minhas festas - até o meu ex-namorado Ken estava lá com o Allan, nós ainda mantemos uma amizade depois que terminamos e ele iniciou o namoro com Allan Sherwood, mas enfim… ela decidiu invadir a festa e causar o maior escândalo dizendo que mataria alguém se a festa não acabasse e… bem, o marido dela e o assessor estavam lá, aos beijos, só que ela não viu, e por sorte eles acalmaram ela e a levaram pra casa, mas não sem antes eu também gritar com ela e colocar aquela megera no lugar dela, eu realmente perdi a paciência com ela! Eu sou não sou a filha dela. Mas, aquela tarde o Luca e o Hector foram me convidar pra ser a Sim de Honra deles, e eu amei, primeiro pela festa que vai ser maravilhosa e segundo porque não vai ser com aquele aproveitador do Johnny Bravo, eu tive minhas intrigas com as família Maglioni-Gatti, todo o mundo soube, ficou conhecido como a Guerra dos Famosos. Mas as brigas que tive com o tio do Luca, não foram nada comparada as brigas da Judith. A única que aparentemente se dava bem com ela era a Stacie. Eu sei que será difícil achar quem matou ela, ela é uma pessoa desprezível e qualquer um adoraria fazer isso, e, felizmente não temos câmeras nas casas no Pináculos, até porque, são os Pináculos, é o nosso lar! Seria super invasivo para cada uma das celebridades que vivem aqui, as vezes alguns deles fazem coisas sem noção, enfim. Eu realmente estava pensando em viajar e espairecer minha mente no meu iate em Sulani, só que ela tinha de morrer logo agora, em pleno verão! Eu espero que vocês achem quem a matou e me tirem dessa lista, não sou nenhuma assassina, mesmo que eu tenha mil motivos para matar ela, ainda assim sinto pena da família dela."
"Stacie Roberts: É a minha Roberts favorita, pelo menos é útil em algo na minha vida e me ajudou a me preparar pra várias cenas de ação, eu a abraçaria se não me julgassem por isso, e obviamente, na minha opinião não é crime você acabar se apaixonando por alguém que já é comprometido!" - Do Diário de Judith.
"Eu ajudo a maioria dos vizinhos do Pináculos a fazer exercícios, eu tenho ajudado mais o Luca depois daquela intriga com o último treinador dele, eu ajudava a Judith também, mas naquele dia ela me dispensou, disse que estava com a cabeça doendo de tanto pensar e se preocupar. Ela dizia pra mim que eu era a Robert favorita dela, e sinceramente, eu não estou feliz com a morte dela, eu a conheci em um nível que quase ninguém deve ter conhecido, ela me consolou e orientou muito sobre meu affair com o Jayden. Ela realmente andava muito preocupada ultimamente, inclusive, ela tinha me perguntado se caso eu tivesse feito um erro terrível no passado e quisesse mudar tudo, o que eu faria, então eu respondi que não tem como mudar o passado, mas eu tentaria ser a minha melhor versão pra todos dali em diante, mas eu compreendo porque ela estava me perguntando aquilo. Todos só sabiam falar das coisas ruins que ela fazia e ninguém mais queria ter ela por perto. Minha irmã, Skipper, diz não ser culpa dela o cancelamento da Judy, mas é meio evidente que ela tem sim uma parcela de culpa. Pode parecer mentira, mas eu vou sentir falta do jeito dela, querendo ou não, às vezes era engraçado. Ela realmente estava tentando mudar, mas o mundo não ligava mais pra ela, todos os holofotes estão no Luca, eu só não concordava com a inveja e o ódio que ela tinha dele, seja lá o que aconteceu com a Judith, foi alguma coisa ligado ao passado dela."
"Skipper Roberts: Eu ainda quebrarei a maldita câmera na cara daquela ridícula, eu já estou cansada de ouvir as provocações dela, será que os seguidores dela vão gostar de saber que ela finge a própria animação pra tudo? Ou talvez a vida dela seja como a minha, uma farsa, mas eu duvido que essa palhaça tenha coragem de fazer o que fiz!" - Do Diário de Judith.
"Aquela megera sempre gritava me tratou mal e vivia me ameaçando sempre que me via passeando pelos Pináculos com os cachorros, até o dia em que eu bati de frente com ela também… mas não foi nada sobre homicídio, simplesmente ela me ameaçou em uma live ao vivo enquanto andava de patins pelo Pináculos e depois disso, eu vazei um vídeo dela que um paparazzo que paguei pra seguir ela gravou, ela estava se pegando com um outro homem que não era o atual marido dela, talvez seja por isso que ela não se importava da traição do Braydon, ela sabia que ele a traía, só não sabia que era com o assessor gatão dela. Ela já se casou tantas vezes e nunca ficou com ninguém, acho que ela queria manter o casamento com Braydon porque ele e extremamente oposto a ela, ele é um amor de pessoa. Sobre os últimos dias dela, ela estava tentando ser legal, até sorriu pra mim umas semanas atrás, mas eu nunca acreditei, disseram que ela era - e uma ênfase grande em era - uma ótima atriz, então ela sabia fingir muito bem, e aposto que só fez isso porque achava que eu iria limpar a imagem dela depois da live! Eu amava os filhos dela, o Damien é maravilhoso é uma versão mais de boa dela, tirando o fato que ele foi pego se agarrando com o namorado da Chel, e a Estella é fofa, igual ao pai, e a Diana é perfeita, ela sempre foi melhor que a mãe na atuação, eu tenho pena deles, pelo menos agora estão livres daquele peso morto e graças a ela, eu tenho vinte mil seguidores a mais no Simstagram, então, obrigada pela última ajuda Judith… Espero que vocês não considerem isso suspeito."
"Chelsea Roberts: Eu juro que na próxima vez que ver essa metida, eu vou destruir com ela! Ela acha que pode arrastar meu filho pra aquele maldito covil que chamam de Casa dos Sonhos, é satisfatório saber que o namorado dela vive se encontrando as escondidas com o meu filho! Pelo menos um dos meus filhos é igual a mim, espero que não para certas coisas." - Do Diário de Judith.
"Eu tentei ser o mais educada possível com ela, eu me tornei melhor amiga do filho dela, eu até convidei ele pra um episódio do nosso reality - a Sra. Ward brigou tanto com ele por isso - mas eu nunca fui tão próxima da Estella, ela tá namorando com o garoto que eu gostava. Não, não o Tommy Carson, antes de namorado ele eu estava gostando do Mario Maglioni, um dos gêmeos, mas isso não significa que eu mataria a mãe dela! A Sra. Ward deveria me odiar porque eu chamava ela de 'senhora' e eu me lembro quando nossos pais nos deixaram, que ela disse pra eu não chamá-la de senhora ou eu me juntaria mais cedo a eles e bem, eu era muito nova na época, pois é, a megera era sinistra! Eu não notei nada de estranho aquele dia, além de uma pessoa que chegou bem perto da casa dela, eu não consegui ver a cara dele, ele estava de capuz, e bem… foi estranho porque estava fazendo uns trinta graus, mas eu ignorei, porque eu estava numa chamada de vídeo com o Tommy. Me digam uma coisa, vocês sabem me dizer quando um cara tá começando a te trair ou interessado em outra pessoa? Eu gostaria de saber se é possível fingir que nada está acontecendo? Sabe o irmão dele, o Ken Carson, traiu minha irmã com o melhor amigo dele por muito tempo, mas ele é legal e o Allan também e agora todos são amigos, mas eu não gostaria de ser traída por ninguém, e por favor, não pensem que quero fingir pra ninguém, eu e o Ben somos apenas amigos de elenco."
Créditos: A todos os criadores de Sims e CCs usados nesta história!
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Temporada de vingança (até nunca mais)
Chega o dia seguinte. Ângela se encontra com Josué em uma cafeteria.
[Josué]- confesso que tô nervoso por querer me ver com tanta urgência.
[Ângela]- me perdoa por isso, Josué. Não dava pra esperar até amanhã, eu mal consegui dormir de tanta ansiedade.
[Josué]- então me fala. Já tá me assustando.
[Ângela]- vou ser bem direta: quero terminar nosso relacionamento.
[Josué]- quê?! Por quê?! Eu fiz alguma coisa que você não gostou?!
[Ângela]- claro que não, muito pelo contrário. Acho que chegamos longe demais, não quero te prejudicar na faculdade.
[Josué]- mas você não me prejudica em nada! Muito pelo contrário, se ainda frequento aquele lugar é por você!
[Ângela]- vai ser melhor, Josué, entenda!
[Josué]- não, não vai ser! Foi a Tina, não foi? Ela fez sua cabeça!
[Ângela]- hã? O que a Tina tem a ver com isso?
[Josué]- eu tenho certeza de que tem dedo dela no meio. Maldita, desgraçada!
[Ângela]- não sei do que você está falando, mas...
[Josué]- "mas" nada, Ângela, eu sei que você também me ama e não vou abrir mão da gente! Esquece!
Irritado, Josué vai embora. Sem saber o que fazer, Ângela começa a chorar.
No acampamento, Cícera segue com saudade de Ícaro.
[Yasmin]- que achou da dinâmica de ontem?
[Cícera]- ai, que susto! (risos)
[Yasmin ri]- tô vendo mesmo que cê tá no mundo da lua. Pensando no seu noivo, né.
[Cícera]- sim. Nunca imaginei que fosse sentir tanta saudade.
Yasmin começa a se despir, deixando Cícera sem graça.
[Yasmin]- sabe que quero um dia conhecer alguém assim como você? Que se apaixone e pense em mim o tempo todo.
[Cícera]- ah, mas você com certeza vai. É tão bonita e interessante.
[Yasmin]- você acha?
Cícera e Yasmin se encaram por alguns segundos.
[Cícera]- tenho...certeza.
[Yasmin]- quem me dera se esse alguém fosse você.
[Cícera]- vamos...tomar café? Acho que já estão todas reunidas.
[Yasmin]- sim. Só terminar de me arrumar rapidinho. Mas se quiser, pode ir.
[Cícera]- não, eu te espero.
Cumprindo o combinado, Teresa vai até o flat de Lígia, que a espera com as malas prontas.
[Teresa]- bom dia. Feliz por saber que enfim estamos nos acertando.
[Lígia]- quero ir logo pra não ter que me comunicar com você.
[Teresa]- pode conferir. O dinheiro já está na sua conta.
[Lígia]- você não sabe que o que me interessa não é o dinheiro.
[Teresa]- eu não entendi.
[Lígia]- você nunca entende, né, velha burra. Achou mesmo que eu aceitaria essa sua proposta patética e amadora? Não me faça rir.
[Teresa]- o que você pretende?
[Lígia]- fazer uma coisa que, até então, não estava nos meus planos. Sinta-se orgulhosa em abrir a minha temporada de vingança. Vai pro inferno, desgraçada.
Lígia saca uma tesoura da bolsa e acerta em cheio o peito de Teresa, que mesmo tentando, não consegue se defender.
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An unusual afternoon - w/ Harry Styles
Hoje o dia amanhecera diferente em uma das cidades nubladas do planeta. O céu estava completamente azul, sem nenhuma nuvem sequer naquela imensidão. O sol brilhava como em um típico dia de verão e a brisa leve era sentida por todos os seres vivos, inclusive o casal de namorados, os quais, em uma oportunidade única de não passarem mais um final de semana na cama, assistindo a um filme ou série qualquer, encontravam-se dispostos a terem um programa diferente neste sábado, assim como o dia de hoje.
- Você prefere no sol ou na sombra?
- Não sei.. A gente tá precisando de um pouco de vitamina D, não? - a garota brincou após ser questionada pelo namorado, que ao rir do comentário concordou com a cabeça, entendendo qual seria a opção escolhida por ela.
- Dia de sol para gente é lucro.
- Faz quanto tempo que vivemos como vampiros? Presos em casa, esperando a chuva parar e torcendo para aparecer uma luz sequer no céu.
- Sabe que eu nem sei. - Harry respondeu em meio a risos enquanto esticava a toalha de mesa amarela com quadriculados brancos na grama, tendo a ajuda de S/N para facilitar a ação. - Mas que faz tempo que não vemos um céu tão limpo e tão bonito como o de hoje faz, viu. - em um ato repentino a namorada retirou o all star vermelho, o qual combinava perfeitamente com a jardineira jeans e uma camiseta branca que vestia, pisou na grama de meias mesmo e respirou fundo o ar puro do parque nacional em que estavam. Styles apenas observava a cena sentado na toalha, sem seus sapatos também, e soltou um sorriso fraco, digno de apaixonado.
- É bom sentir o ar novamente.
- Nossa, que exagero! - zombou dela, rindo ao retirar os sanduíches embalados com papel filme da cestinha de piquenique, juntamente com o suco de laranja contido em uma garrafa vidro.
- Em minha defesa, eu..
- Não tente argumentar em cima disso. - o riso continuou, e desta vez S/N o acompanhou, sentando na frente do moreno.
- Você trouxe as frutas que estavam na geladeira?
- Uhum. - confirmou ao tirar da cesta um potinho úmido, por conta da diferença de temperatura a que foi submetido, contendo pedaços de melancia, alguns morangos e uvas verdes, sendo as últimas indo parar na boca de Harry segundos depois. - Hum.. Como eu amo essa uva.
- Eu também. - falou ao desgrudar uma do cacho. - Está no top cinco das minhas frutas favoritas.
- Você tem uma lista de frutas favoritas? - a pergunta veio carregada de um pré-julgamento da parte dele, porém com a risada presa nos lábios, tanto do rapaz quanto da garota.
- Você não?
- Ah, sei lá. - respondeu com um riso tímido, retirando os copos de plástico trazidos de casa e uma barra de chocolate de dentro da cesta, os últimos itens que faltavam para completar o lanche. - Eu tenho minhas preferidas mas nunca coloquei em um ranking.
- Chegou a hora então.
- Tá, deixa eu pensar. - por mais que Harry achasse bobo escalar frutas em uma competição de qual é a sua favorita, ele gostava quando o papo dos dois fluía de maneira tão leve e sem esforços, uma conversa irrelevante de certa forma mas gostosa de se ter. Por isso ele não dava a mínima ao fazer o top cinco de suas frutas prediletas. - Primeira de todas é com certeza a banana.
- Justo. - S/N concordou ao passar um pouco de protetor solar, que estava na bolsa, no rosto e braços por conta do sol forte.
- A segunda acho que fica a melancia.. Terceira, kiwi.. Quarta, morango e quinta.. - franziu a testa.
- A uva? - questionou rindo, como se fosse óbvio.
- É.. não sei se gosto tanto dela a ponto de ocupar o quinto lugar. Cereja também é uma fruta que eu amo.
- Você tá muito sistemático para quem me julgou no começo da conversa. - agora foi ela quem zombou dele ao som de risadas fracas antes de morder um pedaço do sanduíche que pegara minutos atrás.
- É um assunto relevante parando para pensar. - justificou-se enquanto riam. - Mas, sim uva pode ficar com a quinta posição por ter muitas variedades.
- É um bom ranking. - concluiu, balançando a cabeça positivamente. - Parabéns.
- E o seu? - perguntou de boca cheia ao mastigar um pouco da melancia.
- Não é muito diferente do do seu não. Só mudo a uva para o segundo lugar, tiro o kiwi e coloco abacaxi, e a última troco por laranja.
- Laranja, amor? Que frutinha mais sem graça. - brincou ele ao som de risos frouxos.
- Ei, é muito bom!
- É boa, mas não entra num top cinco.
- No meu entra. - comentou decidida. - Melhor que cereja.
- Qual é! Cereja é uma delícia.
- Só se for no seu mundo. - S/N o provocou, e Harry logo a repreendeu jogando uma das uvas na direção do rosto dela, divertindo-se com a situação. - Você não passou protetor, né!
- Putz, verdade. - disse fazendo careta e ajeitando a touca que usava entre os cachos para atrás. - Me passa o frasquinho, por favor.
- Chega mais perto de mim que eu passo em você. - o moreno obedeceu a namorada, indo até ela e deitando, com a cabeça nas coxas da garota, para que seu rosto fosse protegido pelo creme contra os raios solares. - Fecha os olhos. - com as pálpebras abaixadas Styles sentiu a consistência pastosa nas bochechas e testa, que logo foi espalhada por toda a extensão da face. S/N conseguia visualizar perfeitamente a combinação feita sob medida por alguém tão cuidadoso ao formar a beleza daquele homem, com traços que raramente eram percebidos no dia a dia, mas que ela teve que exaltá-los ao ser observados com tamanha concentração. - Você é tão lindo que dói! - disse ao finalizar a passagem dando um selinho em Harry, que riu sem graça, ainda deitando nas pernas dela.
- O elogio mais forte que já recebi.
- Sou sortuda demais por você ser meu. - devagar os narizes se juntaram em uma atitude que conseguiu ultrapassar o limite de fofura quando o rapaz remexeu a cabeça lentamente, roçando a pontinha do nariz com o dela.
- A gente foi feito um para o outro.. sabia disso?
- Não acreditava até começarmos uma vida juntos. - mesmo que os olhos de ambos estivessem fechados, curtindo aquele carinho recíproco e romântico, o casal sentiu que o sorriso tomava conta dos lábios, tanto dele quanto dela. E como os rostos estavam bem mais do que próximos, um beijo previsível aconteceu, de forma delicada e doce, com gostinho suave de melancia.
- Você se casaria comigo? - Harry perguntou quando S/N se separou dele, que ainda estava na mesmo posição, observando a imensidão azul e sua amada, vista de um ângulo incomum mas que a deixava linda aos olhos dele.
- Claro. - respondeu sem pensar duas vezes.
- Por quê? - a questão o fez sentar-se novamente e encarrar a mulher com uma feição curiosa e alegre.
- Porque eu te amo.
- Ah, não, S/A. - o moreno não aguentou a brincadeira e um riso falho escapou, fazendo até os olhos desviarem da namorada e irem ao sanduíche, pego por ele logo em seguida. - Eu quero motivos concretos.
- Tudo bem. - fez uma pausa, realizado uma careta divertida. - Bom, a gente é parecido em muitos aspectos mas também diferentes em vários outros. - comentou ao beber um gole de suco que havia posto no copo quando Harry se levantou. - Então semelhanças não é um motivo bom o suficiente para querer me casar com você. Até porque existem outros.
- E quais seriam? - questionou ao morder o sanduíche.
- Eu admiro muito o homem que você é. O seu jeito amoroso, calmo, atencioso e carinhoso ganharam meu coração aos pouquinhos. - ele sorriu sem mostrar os dentes. - Além do mais o seu companheirismo comigo é algo que me faz muito feliz. Então acho que essas características só se intensificariam com o casamento. Sem contar na união, harmonia e conexão forte que criaríamos ao viver juntos para sempre. E eu quero compartilhar esses sentimentos com alguém. Por isso me casaria com você.
- Que lindo, amor. - Harry estava realmente tocado com as palavras.
- Você me faz feliz, babe. - as mãos se juntaram. - Eu não sou louca de dizer não para o homem que me ama tanto todos os dias, e que me trata como se eu fosse... sei lá.. um tesouro.
- Mas você é. - confessou sorrindo, deixando S/N envergonhada ao mostrar um riso leve. - Então.. você aceita se casar comigo? - ela sequer reparou quando Styles largou suas mãos e levou as dele até o bolso da calça, revelando a caixinha vermelha aveludada com um lindo anel de brilhantes dentro dela.
- O quê? - boquiaberta e rindo de nervoso, a mulher sentiu o coração bater em velocidade recorde e uma sensação incrível percorreu seu interior ao observar a cena que um dia imaginou em sua cabeça, mas que não fazia ideia que seria feita hoje. - Você tá falando sério?
- Óbvio que eu tô. - o moreno respondeu rindo, com um sorriso estampado nos lábios porém hiper nervoso e agoniado por uma resposta.
- Então nesse caso, é claro que eu aceito! - o gritinho de emoção recheado de felicidade saiu da boca de S/N assim que se abraçaram forte e intensamente, enquanto Harry ria feito criança com a adrenalina correndo em suas veias e completamente feliz. - Quando você planejou isso?
- Há algumas semanas. - admitiu ao separa-se dela por um instante. - Mas a ideia surgiu bem antes, meses atrás na verdade. Assim como o anel.
- Você comprou ele há muito tempo? - o rapaz assentiu ao morder o lábio debaixo e prender o riso. - Como é que eu não vi?
- Eu escondi bem escondido.
- Meu Deus do céu, Harry. - falou ela ao perceber de fato o que havia acontecido e que ele não deu uma sequer brecha da surpresa em meses morando juntos. - Nós somos noivos!
- Os mais lindos de todos! - ele a puxou para um beijo cheio de amor, paixão e uma felicidade sem fim. Os corações estavam acelerados e era possível sentir a sensação de êxtase que aquela junção de sentimentos formava. Eles sobrevoavam as nuvens, mesmo não existindo nenhuma delas no céu na tarde de hoje. - Quero que saiba que tudo o que disse para mim, quando perguntei porque se casaria comigo, eu retribuo a você! - sorriu de forma meiga ao segurar firme a mão de S/N. - Eu vou ser sincero, ao botar meus olhos em você quando fomos apresentados pela minha prima, nunca imaginaria que um dia estaria perdidamente apaixonado. Mas depois daquele encontro totalmente aleatório e zero combinado quando nos vimos no bar na esquina da minha casa, você levemente alterada pelos shots de vodka depois de ter brigado com uma amiga e eu festejando por ter comprado meu primeiro apartamento, eu, Harry, tive completa noção de que você era a garota perfeita para mim. Mesmo não sabendo quase nada da sua vida e te vendo bêbada, com o cabelo bagunçado e fala enrolada, ainda sim quis me jogar de cabeça na mulher sorridente, divertida, linda e real, da cabeça aos pés, porque algo me disse que eu e você fomos feitos um para outro. - os olhos de S/N estavam repletos de lágrimas e seu coração quentinho com a enxurrada de amor que recebia. Styles, por sua vez, aproveitou o momento para tirar a aliança da caixinha e com um sorriso no rosto, após olhar para a moça mais uma vez, colocou o anel no dedo correto. - E até hoje eu agradeço por ter seguido minha intuição e enfim poder te chamar de noiva e assim construir a minha vida ao seu lado. Porque eu te amo tanto, S/N, que chega a doer. - com um beijo nas mãos dela o moreno terminou o discurso e sorriu novamente, assim como ela, que lembrou da frase semelhante que disse ao rapaz minutos atrás, ao passar protetor nele. - Mas nesse caso a dor é ressignificada por ser, pela primeira vez, uma dor tão boa, tão verdadeira e tão forte mas que não podem me machucar. Apenas me completam para ser o homem certo que pode te fazer feliz!
- Você já me faz feliz, amor! Muito, muito feliz! - comentou ao finalizar a frase com um selinho demorado e intenso. - Eu te amo, Harry. - com as mãos na nuca do rapaz, S/N juntou sua testa com a dele ao descolarem os lábios. - Eu te amo com todo o meu coração e com toda a sinceridade que cabe dentro de mim.
- Pode acreditar que eu sinto todo esse amor.. E prometo recompensá-lo com o meu infinito amor por você. Para sempre!
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Se possível, deixe seu feedback na ask! Adoraria saber o que achou :)
xoxo
Ju
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Dia desses assisti a uma série chamada Modern Love. Nela, cada episódio conta uma história completamente nova e independente da outra, cada qual narrando as relações afetivas e seus problemas corriqueiros que costumam afligir a vida de todos nós, em algum momento. Eis que um episódio em específico me chamou a atenção. Nele, o protagonista estava desenvolvendo um site para relacionamentos e, por esta razão, foi convidado a compartilhar um pouco da sua trajetória. Ele decidiu contar sobre uma ex por quem foi muito apaixonado, sobre como se conheceram e como foi que esta história terminou. Enquanto narrava, nós, espectadores, acompanhamos o caso dos dois se desenvolvendo, e é fácil notar como um gostou do outro quase que imediatamente no dia em que se conheceram. Pouco tempo depois, decidiram morar juntos e, em questão de meses, ele já havia até comprado um anel de noivado para ela; estava só aguardando o momento perfeito, segundo ele. “Estava tudo muito bom até dar errado.” Certo dia, ela chega em casa e decide contar de uma vez que acabou encontrando um ex namorado da adolescência e que ambos tiveram uma recaída. O cara, por sua vez, ficou tão furioso que logo em seguida já começou a fazer as suas malas para ir embora, e assim realmente o fez. Errado não estava, né?
Acontece que, dois anos depois, enquanto caminhava com uma ruiva - sua mais nova namorada -, ele dá de cara com ninguém mais ninguém menos do que ela, a sua ex. Com o seu atual noivo. Um passa pelo outro, cada um com o seu acompanhante, completamente alheios ao resto do mundo, naqueles poucos segundos. Depois desta cena, o episódio volta para ele narrando a sua história para a escritora. E então, neste momento, ele diz: “Dois anos se passaram desde o dia em que a deixei, e nesses dois anos eu conheci novas pessoas, cada uma incrível à sua maneira. Mas sabe qual era o problema? Nenhuma era ela.” Bom, dali para o fim, o rapaz decide terminar com a sua namorada e ir atrás de sua ex. Da mesma forma, sua ex decide terminar com o seu noivado e ir atrás dele. E assim termina.
Por que estou contando a história deste episódio? Bom, porque assim que acabou, me peguei refletindo sobre uma questão em específico, que me incomodou. Imagine, agora, você ser a ruiva da história. Imaginou? Sentiu um leve desconforto? Porque, eu, sim, e muito além de um breve desconforto. Imagine só, você conhecer alguém legal, ser - aparentemente - correspondido, começar a viver algo muito bom ao lado dela, se sentir, de fato, alguém importante para essa pessoa e, só depois, descobrir que nunca foi você. Que, na realidade, existia a outra. E ter que lidar com essa nova situação, provavelmente se sentindo a pessoa mais burra do mundo por não ter percebido isso antes. Por ter se enganado, achando que encontrou alguém não só incrível, como bem resolvida. Mas aí que tá, a gente nunca sabe. E dificilmente saberíamos o que, de fato, está se passando com a outro. Lá dentro. Lá no seu íntimo. A gente nunca sabe se aquela pessoa especial carrega consigo, lá dentro de si, um amor deixado pra trás, nunca esquecido. Uma história de “quase.” Sabe? Quase ficamos juntos. Quase fomos felizes. Quase nos casamos. E é aí onde moram os problemas. É aí onde acabamos magoando pessoas incríveis, por não estarmos realmente bem resolvidos conosco, internamente, não só com o nosso passado como, principalmente, com os nossos sentimentos.
E isso é algo extremamente delicado, e mais ainda, doloroso. Para todos os lados. Ainda não consigo decidir em quem dói mais: na “outra”, por descobrir um pouco tarde demais que estava se envolvendo com alguém que não estava cem por cento inteiro e entregue à ela; ou nele, por ter passado todos esses anos vivendo a sua vida e conhecendo novas pessoas, sem realmente conseguir tirar o seu antigo amor da cabeça.
Eu acho que, na vida, todos nós já fomos a ruiva. E, para alguém, também já fomos ele.
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Sinopse: É a primeira vez que você foi chamade para a festa de natal da família do Hobi, e por mais que o seu namorado diga que é besteira, o nervosismo está tomando conta de você.
Gênero: Fofo
Cont. de palavras: 1593
N/A:7/7 do especial de natal! Yaay! Aaaaa por mais que tenha acabado, eu adorei fazer os imagines, e espero que vocês tenham gostado deles também! Me desculpe pela demora e por ter me desorganizado nos dias (ano que vem eu me preparo melhor rs). Bom, feliz natal mais uma vez!! Espero que tenham aproveitado a data, agora vamos começar a nos preparar pro ano novo. Bom, é isso, obrigado por lerem esses meus surtos aqui, espero que gostem desse também, e me desculpe por qualquer erro, até mais!
“Já colocou tudo no carro?” Você perguntou para o Hobi, enquanto chegava com ele com a vasilha em que estava a salada que vocês tinham preparado.
“Aham.” Ele disse, fechando o porta-malas e te olhando. “Você quer por isso no banco de trás?”
“Não, não.” Respondeu. “Eu levo na mão mesmo.”
“Tem certeza?” Ele levantou uma sobrancelha. “São três horas daqui até a casa que a gente vai ficar.”
“Sem problema.” começou a andar para o lado do passageiro. “Não está tão pesado assim, e eu tenho medo de cair se deixar lá atrás.”
“Tudo bem.” Ele andou rápido até a sua frente, abrindo a porta para você entrar.
“Que cavalheiro.” Disse, rindo fraco e recebendo uma piscada de olho em resposta.
Vocês entraram no carro e ficaram em silêncio nos primeiros minutos da viagem, apenas ouvindo o som baixo e observando a passagem que passava do lado de fora. Foi só quando saíram da cidade e entraram na rodovia que o seu namorado começou a falar.
“Os meus pais foram os primeiros a chegar lá.” Ele disse. “Mas agora já está quase todo mundo, só faltam a gente e a minha irmã com o noivo.”
A família do Hoseok tinha decidido alugar uma casa um pouco afastada para passarem o final de ano, e você foi convidade para se juntar a eles pela primeira vez.
Por um lado, está feliz por eles te considerarem como parte da família, mas vendo por outra perspectiva, a situação é até um pouco assustadora, não porque é a primeira vez que vai passar tanto tempo com eles, mas também por ser a primeira vez que vai estar com eles em uma data importante assim.
“No que você está pensando?” O Hobi perguntou, já que você não tinha o respondido e estava com o olhar avoado.
“Ah, em nada.” Respondeu, e ele te olhou por alguns segundos com a cara de quem não tinha acreditado. “Só um pouco em como vai ser.” Suspirou. “Sabe, se vai dar tudo certo, se eu não vou fazer nada errado.”
“Mas é claro que não, vai dar tudo certo.” Ele colocou uma mão na sua coxa, enquanto a outra ficava no volante. “Os meus pais já te adoram, e o resto da minha família nem te conhece, mas já te amam só pelo o que houve de você.”
“Mas é diferente, Hobi.” Olhou para baixo. “Eu tenho medo de estar invadindo vocês por ir, não quero me intrometer na família e…”
“Você não está se intrometendo na família, você é parte dela também.” Ele te interrompeu. “E não tem que se preocupar em invadir nada, como eu acabei de falar, o noivo da minha irmã está indo também, e além disso tem todos os parceiros dos meus primos.” Ele viu que você ainda estava um pouco preocupade, e mexeu o polegar na sua perna, fazendo um leve carinho. “Só tenha em mente que não precisa se preocupar com nada, okay? Vai dar tudo certo.”
“Ah, que bom que chegaram!” Sua sogra disse da porta da casa, assim que desceram do carro. “Eu já estava ficando preocupada.”
“Nós pegamos um engarrafamento no meio do caminho.” O Hoseok disse, abrindo o porta malas e descendo as bolsas de lá. “Por isso atrasamos um pouco.”
“Tudo bem.” Ela se aproximou. “O importante é que estão bem.” Se virou para você com um sorriso doce nos lábios. “Oi, queride, como está?”
“Eu estou bem.” Respondeu do mesmo jeito, e ela te puxou para um abraço apertado.
“Essa aqui é a salada?” Ela perguntou, apontando para a travessa que estava segurando de uma maneira desajeitada.
“É sim.” Ela concordou com a cabeça e tirou da sua mão. “Ah, muito obrigada.”
“Imagina.” Ela sorriu de novo. “Vem, vamos entrar logo, aqui fora está muito frio.”
Vocês pegaram o restante das coisas e a seguiram, entrando no aconchegante chalé e sentindo um alívio ao sentir o calor que estava lá dentro.
O lugar era grande, até porque estava com quase toda a família do seu namorado. Vocês cumprimentaram todo mundo assim que entraram, deixando as coisas no pé da escada e indo de pessoa em pessoa para dar um abraço.
Todos foram muito simpáticos com você, pelo menos à princípio, e fizeram você se sentir como se fosse realmente parte da família, o que também te fez sentir um grande alívio.
“O quarto de vocês é o último do corredor lá em cima.” O pai do Hobi disse. “A porta dele já está aberta, então é só levar as coisas para lá.”
Vocês subiram as escadas e se assustaram pelo número de portas que se depararam, percebendo que o lugar era ainda maior do que tinham pensado.
“Uau.” Ele falou, entrando no cômodo. “Esssa cama parece tão boa.” Deixou as coisas de lado e se jogou no móvel, soltando um som de satisfação e fechando os olhos. “Ela é realmente muito boa.”
“Eu quero experimentar também.” Você disse, fazendo a mesma coisa que ele. “Meu Deus, ela é uma delícia.” Se sentou. “Mas a gente não tem tempo pra isso agora, temos que nos arrumar.”
“Mas aqui tá tão bom.” Ele choramingou, e você começou a cutucar a cintura dele. “Para com isso.” Resmungou, e você começou a cutucar ainda mais rápido. “Ei!” Se sentou, segurando os seus punhos. “Pronto, levantei, não precisava dessa agressividade toda.”
“Precisava sim, senão você ia dormir e ia perder a ceia.” Disse rindo fraco. “E você não pode me abandonar assim.”
“Nossa, até parece que eu estou te largando pra trás em um apocalipse zumbi.” Ele riu também. “Sorte sua que eu te amo e vou te salvar dessa.” Se inclinou, te dando um selinho. “Vamos nos arrumar, então.”
“Você está linde, S/N.” A Jiwoo disse sorrindo quando você se sentou do lado dela na mesa.
“Obrigada, você também está linda.” Respondeu.
“Deixa eu tirar uma foto de vocês.” A sua sogra disse, pegando o celular e apontando para você e sua cunhada. “Cheguem mais perto.” Ela mexeu uma mão. “Isso, perfeito.” Sorriu pra o celular, tocando na tela e tirando a foto. “Pronto, ficou linda.”
Ela sorriu para vocês e saiu de lá, e poucos segundos depois o Hobi se sentou do seu outro lado.
“Eu vi que já foi pega pela minha mãe e suas fotos, já.” E disse. “Ela quer guardar todos os momentos possíveis.”
“Tudo bem, eu acho fofo.” Você disse rindo.
“Quer que eu prepare um prato para você?” Ele perguntou quando percebeu que ainda não estava comendo.
“Ah, não precisa.” Se levantou. “Eu tinha esquecido, mas vou lá e já volto.”
Ele concordou com a cabeça e você começou a andar até a mesa onde tinham colocado as comidas. Começou a se servir com calma, sempre esperando as demais pessoas pegarem o que queriam primeiro e trocando algumas palavras com elas.
“A salada ficou muito boa, S/N.” Uma tia do Hoseok te disse, pegando um pouco do que você tinha preparado.
“Não é a coisa mais complexa de se fazer." Você respondeu, rindo fraco. “Mas que bom que gostou.”
Voltou para a mesa pouco tempo depois, se sentando onde estava antes e finalmente começando a comer, enquanto conversava com algumas pessoas e com o seu namorado.
Quando todo mundo acabou de comer, se juntaram todos na sala, em frente à lareira que tinha no lugar. Deixaram que os mais velhos se sentassem nos sofás e poltronas, então muitos ficaram no chão, sentados em almofadas e com cobertas, inclusive você e o Hobi.
Alí, todo mundo se juntou em uma só conversa, onde relembraram histórias do passado e riram de algumas coisas que eram ditas, e você demorou a perceber que estava muito errade em se sentir nervose. Ninguém em nenhum momento te tratou mal, muito pelo contrário. Todos pareciam gostar de você, e até mesmo estar feliz por estar lá com eles. Estava confortável alí, rindo e ouvindo os outros falando, e estava finalmente se sentindo como parte da família.
Depois de um bom tempo as pessoas começaram a se retirar para irem para os quartos descansar, e você e o Hobi foram um dos últimos a fazer isso, indo dormir quando tinha muita pouca gente ainda alí.
Quando entraram no quarto, você foi direto pegar o seu pijama na mala, e quando se levantou se assustou um pouco com o seu namorado, que estava te encarando com um sorriso no rosto, apoiado na parede.
“O que foi?” Perguntou, confuse.
“Nada.” Ele disse, e se jogou na cama mais uma vez, ainda sem tirar os olhos de você e o sorriso do rosto. “Mas eu disse que não tinha porque se preocupar, deu tudo certo e eles te amaram.”
“Amar é uma palavra muito forte.” Disse rindo fraco e tirando a roupa que estava.
“Não, eles realmente te amaram.” Ele se sentou, observando você colocar o pijama e se sentar do lado dele. “Eu estou falando sério, vida, nunca vi eles aceitarem alguém assim tão rápido e serem tão gentis e carinhosos.”
“Eles são educados, estavam só sendo legais.” Deu de ombros.
“Por que é tão difícil aceitar que eles realmente gostaram de você?” Ele perguntou rindo. “Você é incrível, eles não conseguiram não te amar nem se tentassem.”
“Para de exagerar”. Deu um empurrão leve nele, rindo também.
“Eu não estou exagerando.” Ele te puxou para perto dele, colocando uma mão na sua cintura e outra no seu rosto. “Você é maravilhose, e minha família te amou.” Te deu um selinho. “Agora para te tentar negar os fatos e vamos dormir.” Disse, rindo.”
Obs: Sei que o seu aniversário já acabou, mas esse é o meu último presente @illusionalmiss, espero que tenha gostado desse também Ahshahshahsha (só não chora) (mas se chorar espalha as lágrimas pelo rosto porque faz bem pra pele). Te amo, bebê <3
#BTS#imagine#imagine bts#imagine jung hoseok#jung hoseok#hoseok#imagine hoseok#hobi#imagine Hobi#jhope#imagine jhope#natal
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Nilo e suas irmãs saem da escola onde Judite os levara para pegar os materiais para as aulas on line.
- Oi Judite.
- Dona Magali.
- Entrem por favor, eu os levo.
- Senhora.
- Por favor Judite.
A mulher entra com as crianças no veiculo de Magali.
- E a escola, crianças estão gostando?
- Sim, muito obrigado dona Magali.
- Oras querido, sinto como se fossem da família.
- Acho que logo seremos, senhora. Andressa termina de dizer aquilo e recebe um belisco de Nilo, Judite fica sem graça com aquilo, Magali corta o silêncio.
- Que tal um lanche?
- Obaaa.
Em um boteco no caminho, Magali pára o veiculo, as crianças pedem salgados e refri, Judite é convidada a uma mesa á parte.
- Então meu filho esta frequentando a casa de sua filha?
- Senhora.
- Olhe Judite, você acha certo, meu filho e sua filha juntos?
- Por que não?
- Oras, são mundos.........
- Diferentes, é isso dona Magali, pois saiba, o amor é assim, eu, a senhora, nós tivemos nossos momentos, erros, alegrias, emoções, mais sempre sabíamos, estavamos a procura deste sentimento, o amor.
- Eles não se amam.
- Por que, por que a senhora decidiu isso?
- Sim, eu não quero eles juntos, eu não aceito isso.
- Somos adultas, mães, mulheres, sabemos, a gente não manda nos sentimentos dos filhos.
- Ele esta noivo.
- O quê?
- Sim, Gustavo esta noivo, a sua noiva esta no Brasil, ela veio para ficar com ele.
- Não acredito, não pode ser.
- O que Judite, acha que eu estou inventando isso tudo?
- Seria uma loucura tão medonha a senhora criar isso.
- O que vai fazer?
- Teria coragem de ir tão longe?
- O quê, ainda duvida de tudo o que eu disse?
- Magali, acho que uma mãe é capaz de tudo, mais me pergunto, é muita maldade....
- Olhe, não sou e não vou ficar aqui a ouvir tanta sandices.
- Fique tranquila, estamos indo, não precisamos de seu carro.
Judite chama as crianças que a seguem ainda com salgados a terminar e sobras de molhos nos rostos.
Magali ali sentada vê a mulher descer a rua e faz uma ligação.
- Camila.
- Oi Magali.
- Apresse o nosso plano.
- Mais.......
- Sem mais, quero esse noivado para ontem.
- Se é assim, por mim tudo bem.
280421.....
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Gustavo sai de seu quarto todo perfumado, bem vestido, Marcelo e Magali na sala olham para o filho ir em direção a porta.
- Nossa, querido você marcou alguma coisa com a Camila, um jantar?
- Não mãe, eu vou jantar com a Aline.
- Aline, filho, eu entendo que tenha pego afeição por aquela família, mais daí......
- Não mãe, eu estou apaixonado por ela.
- O quê, filho, você não pode falar sério.
Marcelo sai do sofá indo em direção ao filho.
- Olhe, vamos conversar no escritório.
- Pai.
- Por favor, venha.
- Sim.
Gustavo acompanha Marcelo ao escritório sob o olhar fuzilante de Magali.
Aline sai do banheiro toalha no corpo e entra no quarto, as meninas já separaram o vestido melhor, na verdade o único que ela possui para sair, Judite entra ali e Carla junto com a chapinha em mãos.
- Vamos querida.
- Mais mana.
- Agora vamos dar um jeito nesta juba.
- Tá, tá bom. Carla inicia o alisamento no cabelo já um tratado por Aline, Judite separa os sapatos que a filha vai usa-los, nisso ouve-se um leve bater de palmas.
- Mãe, tem gente ai fora.
- Vou ver. Judite vai até a varanda da frente, ali esta Camila em blusa e short.
- Olá, boa noite, me desculpe mais eu preciso urgentemente de uma manicure e me disseram que aqui mora uma.
- Ai moça, é que, a minha filha esta se arrumando ela tem um compromisso hoje, nos desculpe, tudo bem?
- É que eu realmente não tenho a quem mais recorrer, olhe, eu quebrei feio minha unha e........
- Pode deixar mãe, deixe ela entrar.
Aline ali em pé na porta olha com certo carinho para Camila.
- Eu pago o triplo, pode deixar tá, querida.
- Não precisa tanto, venha, entre. Camila entra ali sob o olhar de Judite e Carla que ainda tem de terminar o cabelo da irmã.
- Boa noite.
- Olá, deixe me ver o que houve com sua unha.
- Aqui.
- Olhe, pelo jeito até que não foi tanto o estrago, posso fazer um remendo, ninguém vai dizer que foi quebrada, ficará linda.
- Sério, ai que bom.
- Olhe vamos fazer algo bem rápido porém ficará perfeito e assim poderá ter a noite maravilhosa que a espera.
- Obrigado querida, como se chama?
- Aline.
- Aline, meu nome é Camila. Aline sente um frio lhe percorrer o corpo porém ela ainda não tem ligação completa dos fatos ali.
Já quase quase ao fim do trabalho, todos ali sentados no sofá enquanto Aline faz a finalização nas unhas de Camila.
- Meu Deus, você é maravilhosa, a maga das unhas, amei de verdade, muito lindo.
- Obrigada, faço o que gosto, tenho prazer em agradar minhas clientes de unhas, a satisfação de vocês me faz sorrir.
- Esta perfeito.
- Pronto, agora poderá ter a noite perfeita.
- Ai, me desculpe te atrapalhei tanto, seu momento de se embelezar, apesar que nem precisa tanto, você é linda, sabia?
- Obrigada, mais fique tranquila, meu compromisso ainda tem tempo.
- Ai que amor, gostei demais disso, amei, de coração.
Camila abre a carteira a procura do dinheiro para pagar Aline, quando cai desta a foto de Gustavo no sofá, todas olham aquilo, Aline olha a foto e segura na mão.
- Obrigada, querida, este é o meu noivo, Gustavo, vim da Inglaterra, vamos marcar o casamento em breve.
- Então é verdade, você esta noiva dele?
- Como, você conhece o Gustavo, você o conhece?
Aline entrega a foto a mulher ali, Camila pega a foto a olhar para Aline, entrega o dinheiro e se despede deles ali, Judite a leva até o portão com um ódio transparente.
- Então é isso, ele esta noivo, a Magali não mentiu a mãe, ele é noivo.
- Epa, não é bem assim, primeiro vamos ouvir a versão dele Aline.
- Não existe versão para isso, vocês ouviram muito bem, todo mundo aqui ouviu.
- Mais pai.
- Filho, por favor, veja como sua mãe esta?
- Pai, eu amo a Aline.
- Olhe, eu não sou contra, também fui jovem, sei que em certo tempo foste testado, treinado, te tiramos a juventude em parte, meu filho, mais foi para que possa assumir as empresas no futuro, talvez tenhamos exercido ações demais em ti, mais filho, você tem um futuro brilhante a sua frente.
- E não posso continuar o tendo junto de Aline?
- Filho, me escute.
- Não pai, eu te amo e amo muito minha mãe, mais saibam, adoro aquela mulher, sou louco por ela, vou lutar para ser feliz junto da Aline.
- Mesmo que isso faça sua mãe sofrer?
- Pai.
- Vai filho, vá.
- Eu...........
- Vai logo, não deixe aquela doce mulher ficar a esperar um homem tão apaixonado assim.
- Obrigado pai.
Gustavo abraça ao pai e sai do escritório, ao passar pela sala, ali no sofá, Magali assiste ao filho lhe sorrir e sair.
- Gustavo.
- Tchau mãe.
Ele sai, Magali se levanta do sofá, Marcelo vem a ela.
- Como pode, deixou que ele fosse atrás daquela mulher?
- Ele a ama.
- E daí?
- Amor, eu e você também viemos de um principio deste.
- Não me lembre, sabe o que passamos, quer que ele passe pelo mesmo?
- Ele nunca o passará por que tem a nós, os pais, nós o criamos muitissimo bem, fique tranquila querida, eles se amam.
- Meu filho, com uma manicure de bairro carente, não Marcelo, eu não aceito isso, jamais.
- Deixe ele, por favor, Magali nosso filho cresceu, deixe-o.
- Não, eu não vou deixa-lo, não vou deixar meu filho sofrer.
- É a única que sofre aqui é você, Magali, ele é de maior dono da vida dele.
- Não, eu não aceito. Magali sai aos gritos dali indo para o quarto onde faz uma ligação.
- Clóvis.
- Sim senhora.
- Faça o que lhe pedi.
- Tudo bem.
- Pois faça. Ela desliga, joga o aparelho na cama.
Clóvis desliga o celular e sai em pista atrás de Gustavo.
No caminho, Gustavo liga por várias vezes para Aline pelo celular de Carla.
Carla olha para o aparelho a tocar, Nilo tenta a tender, Judite pede ao garoto que não o faça, no quarto Aline chora caída na cama.
Camila em um restaurante liga para Magali.
- Magali.
- E então, fez o que lhe pedi?
- Do jeito como me ordenou.
- Pois agora prepare as fotos.
- Será que realmente devo.......
- Faça por favor.
- Sim.
Gustavo pára o carro na frente da casa de Aline, logo Carla vem a ele.
- Oi Carla.
- E ai Gustavo, vamos conversar.
- Sua irmã, eu quero falar com ela, temos um encontro, sabe eu estou muito feliz e......
- Vem comigo. Carla leva o homem para dentro do carro dele, minutos depois, Gustavo se intera do acontecido.
- Obrigado Carla.
- Olhe, uma coisa a vida me ensinou, nem tudo é o que a gente vê logo de inicio.
- Obrigado mesmo. Carla entra na frente e segue para o quarto de Aline que esta se desfazendo do vestido.
- Oi, esta melhor?
- Como acha, o cara que eu gosto, que eu quero esta com outra.
- Será mesmo mana.
- Você viu Carla, a foto na carteira dela.
- Oras, foto é foto, até eu posso colocar um book de boys na minha.
- Carla.
- Ele esta aqui.
- O quê, eu não quero ve-lo.
- Aline. Ali na porta do quarto, Gustavo olha para Aline, ela segue para a irmã que puxa o homem para dentro e fecha a porta, Judite vem logo com copo de água.
- O que ele faz aqui e você Carla deixou ele com ela lá dentro.
- Deixei, mãe, a Aline merece ser feliz.
- Mais ele tem outra.
- Deixemos eles resolverem.
Dentro do quarto, Aline olha para Gustavo.
- Por favor Gustavo, me deixe sair daqui.
- Tudo bem, não sou desse tipo que faz coisas ruins, se quer sair, melhor, eu saio, porém eu queria muito te explicar.
- Explicar o quê, que a sua noiva veio da Inglaterra para ficar com você.
- Ela mentiu, eu nunca tive nada com ela e nem penso em ter, a única mulher que mexe comigo e toma conta de minha mente e coração é você, Aline.
- Ela tem foto sua, ela falou para a gente, vocês vão se casar.
- Você acreditou, sério, pois então você não acredita em mim, não sou desse tipo, se estou contigo, estou contigo.
- Mais.
- Aline, tudo foi e é armação de minha mãe.
- Por que a Magali faria isso?
- Você ainda questiona isso.
- Meu Deus, sou uma boba.
- Uma bobinha muito linda.
- Gustavo.
- Eu te amo, pronto, eu sou louco por você.
- Eu também te amo.
- Então não vamos mais deixar que os outros nos dominem.
- Você me perdoa.
- Olha, você fica muito gata assim bravinha, viu.
- Mais será certo, a gente não deveria....
Gustavo cala ela com um beijo ardente, Judite abre a porta e ao ver a cena ali do casal, vira o copo goela abaixo.
Na frente da casa, Clóvis ali parado no carro, manda mensagem para Magali, logo ela responde e o homem faz o que ela lhe ordena, ele dá ré no carro e bate no de Gustavo saindo em velocidade dali, o alarme do veiculo de Gustavo dispara, logo todos ali na rua, as crianças rodeiam o carro de Gustavo que olha o prejuizo feito ali.
- E agora amor?
- Vamos ver na cam.
- Cam?
- Sim, este veiculo tem câmera nele.
- Mais.
- Vamos ver. Eles veem no monitor o veiculo que bate nele.
- Pronto, já sabemos.
- Como assim, seu Gustavo.
- Foi obra de dona Magali.
- Como?
- O carro que bateu foi do Clóvis, na verdade o veiculo da empresa.
010521...…
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Lista de Pedidos
(NÃO tem data certa de entrega, só estou postando para avisar)
Se você ainda não mandou o seu pedido, não tem problema, pode mandar <3, os pedidos ainda estão abertos.
- Eu li pedidos abertos é isto??? Babe queria pedir um do Lou que ele leva o Freddie para conhecer os irmãozinhos gêmeos (o sexo fica a seu critério), e ele começa a demonstrar ciúmes e achar que o Lou e a S/N não gostam mais dele. O final você quem decide! Obrigada Laurinha love u x
(💕💕💕 vou fazer com muito carinho, por nada amore, adoro seu tumblr)
- faz um do zayn em q ela é amante dele,mas ele tá com a Gigi e ele descobre q ela tá grávida,final feliz pffff
- meu tumblr favorito ativo novamente♥️queria pedir um q eles ficavam em segredo mas todo mundo percebia que se gostavam,mas quando ele diz que a ama ela recebe uma proposta de emprego e vai embora da cidade,2anos depois ela volta pro natal com esperança de ficarem ele está noivo de sua irmã, mas a paixão deles ainda é muito forte e acabam passando se aproximando novamente e ficam uma noite juntos e sua irmã descobre. Final de sua escolha com Harry
(Obrigada amore, fico feliz, vou fazer com muito carinho)
- Oiiii Vc poderia fazer um com todos os meninos da banda? Eles estão excitados com algo que ela faz (Pode ser qualquer coisa) ai depois rola um hot bem pesado Sucesso sempre ❣
(Surubão kkkk gostei)
- Oiiii, pedidos estão abertos? Faz um q eles namoram a distância plese, poder com o Nini ou styles, fofo, obg
- Oi! Faz um com o Zayn em que a s/n é a cerimonialista que estava organizando todos os detalhes do casamento do Zayn com uma outra mulher, mas durante todos os meses de preparativos, eles acabam se apaixonando, aí no dia do casamento o Z fica em dúvida sobre o que fazer, mas escolhe a s/n - Amoreee queria um com o Nini que eles participam de um jogo em um programa meio hot e eles acabam falando algumas coisas íntimas
(Nossa eu tava pensando nisso esses dias kkkkkk )
- oi, mo pode fazer um do Zayn q ele quer ter um filho e ela não, daí ele trai ela e diz q a justificativa foi essa e tals aí ela termina com ele e algum tempo depois começa a namorar com outro boy e tá muito feliz e ele cria o filho dele sozinho pq a menina lá não quis e daí ele se arrepende (não da criança) de ter feito isso com ela (S/N) please 😔
- Ah, preciso aproveitar e fazer um pedido né?? Hahaha!Faz um do Louis, em que a (S/n) é gordinha(vulgo gostosa),ele tenta algo com ela, mas ela fica relutante no começo,com medo do que vão falar deles juntos e tal,e acha até que ele só tá com ela por pena,ele fica um pouco magoado com ela e se afasta,aí um dia qualquer,ela vê ele com uma modelo,e ficar super triste,e some.Depois de um ano,eles se reencontram,ele diz que nunca se esqueceu dela,e dessa vez, ela resolve dar uma chance pra felicidade
- Oi faz um do Louis em que ela entra em uma briga no twitter com outra cantora que tem inveja dela, e essa cantora fala que o Louis só namorou com ela pra comer ela e tal, ai ele entra na briga pra defender ela e eles acabam se acertando a voltando a namorar
- faz um do Louis que eles fazem sexo sem compromisso, daí no início eles estabeleceram uma regra que é, quando um deles começarem a gostar de alguém tinham que falar, daí os amigos dela a desafiam a fazer um vídeo dizendo que tava gostando de outra pessoa, aí quando ela deixa ele sozinho, ele começa a chorar e tals... quando ela volta, ele diz que gosta dela. Depois ela disse que era um desafio e dps eles ficam juntos, com compromisso. (meio grande) Please!!!
- Amore queria um com o Nini, onde eles são casados e estão participando do programa do James ( fazendo aquela brincadeira que o Niall e a Julia M. fizeram, sabe?) e o Nini é super fofo com ela, deixando o James toda apaixonado pelo casal. Acho que deu pra entender hahahaha
- Faz um imagine com Niall em que ele está super apaixonado por ela mas ela tem vergonha de assumir o namoro por ele ser famoso , então ele começa a sentir ciúmes dela pq ela posta fotos com os amigos e sai com eles , enquanto ele está em turnê aí ele volta e vai na casa dela sem avisar e sem cuidado nem um ele entra na casa dela e ela está com visitas o que deixa ele com mais ciúmes, eles brigam e ela fica mal por ele querer terminar com ela. Aí ele diz pra ela eu te amo e sei que você me ama também então ou a gente assume ou a gente termina e vai embora da casa dela, ela fica mal. Mas uma das pessoas que estavam na casa dela ouviu isso e vende essa informação pra um site de fofoca e no outro dia tem a matéria do suposto relacionamento, e Sn fica pior pq aparecem hates e começam a dizer que ela não presta que o Niall anda triste que ela é puta , e ela fica com vergonha de sair de casa e passa quase um mês sem sair sem falar com ninguem. Aí o Niall descobre ( ele não foi antes pq tava fazendo shows em outras cidades) a amiga dela rouba o número dele do celular dela e liga pra ele ela diz que sabia que ela tava com alguém só não sabia quem e pede pra ele tentar ajudar a Sn Ele vai atrás dela eles brigam de novo a Sn tá MT fraca mas mesmo assim diz pra ele que prefere termina do que sofrer o está sofrendo e o Niall se desespera pede desculpa ela não aceita e desmaia ele leva ela pro hospital e fica lá mesmo ela não querendo. O final vc escolhe se ela volta com ele e eles assumem eles terminam.
Vou fazer todos com muito carinho.
Laura
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Aviso de conteúdo: rejeição, abuso emocional, isolamento, morte de ente querido, acidente automobilístico, cemitério, perder-se
MAG 013 – CASO 0161301 “SOZINHA”
ARQUIVISTA
Certo, vamos tentar assim.
NAOMI
Sério? Esse negócio funciona? Deve ter uns trinta anos.
ARQUIVISTA
Eu sei, mas obtivemos sucesso com ele para gravar declarações quando... programas de captação digital falharam.
NAOMI
É, bom, maneira de falar. Vocês precisam de equipamentos melhores.
ARQUIVISTA
Acredite, estamos tentando. Ainda assim, o gravador funciona bem como material de apoio, e posso fazer a transcrição mais tarde, então agora por gentileza...
NAOMI
É sério isso? Você quer mesmo que eu conte a minha história nesse ferro velho? Já entendi por que ninguém leva vocês a sério.
ARQUIVISTA
Você não tem obrigação de falar conosco.
NAOMI
Não, eu só.... Eu acho que estou meio desesperada. O último investigador paranormal riu da minha cara quando eu sugeri falar com vocês. Então, e-eu acho que terão de acreditar em mim.
ARQUIVISTA
Algo nessa linha.
NAOMI
Muito bem, onde paramos?
ARQUIVISTA
Talvez seja melhor começar de novo. Nome, data, assunto, etc. Não estou certo de que a gravação anterior terá recuperação.
NAOMI
Certo. Meu nome é Naomi Herne, e vim fazer um depoimento sobre os eventos que se seguiram ao funeral do meu noivo, Evan Lukas. A data é 13 de janeiro de 2016.
Para ser honesta eu nem tenho certeza de que deveria estar aqui. O que aconteceu foi estranho e, está bem, não consigo pensar em uma explicação racional para isso, mas eu estava transtornada. Ainda estou. Acho que vou embora. Eu devo ter imaginado a coisa toda. Ele se foi e isso foi tudo.
ARQUIVISTA
É sim possível. Pode estar tudo em sua cabeça, mas ainda assim temos a pedra.
NAOMI
Aquilo pode ser... Eu não sei. Eu nem sei o que pensar.
ARQUIVISTA
Use o tempo que precisar.
NAOMI
Espera, onde você vai?
ARQUIVISTA
Respeitarei sua privacidade enquanto você faz o seu depoimento.
NAOMI
Tá bom, é só... Poderia ficar, por favor? Eu não quero ficar sozinha.
ARQUIVISTA
Muito bem. Então desde o começo.
NAOMI
Certo. Eu acho que começou quando eu conheci Evan. Eu nunca fui do tipo sociável. Eu sempre me senti mais confortável sozinha, sabe? Meu pai morreu quando eu tinha 5 anos, e minha mãe passava tanto tempo trabalhando para pôr comida na mesa que eu quase não a via. Eu nunca sofri bullying na escola, nem nada do tipo. Quer dizer, para sofrer bullying eu teria de ser notada, e me certifiquei que não seria. A mesma coisa no ensino médio e até mesmo na universidade em Leeds. Enquanto todos se mudavam para pensões no segundo ano, eu fiquei em uma aconchegante kitchenette na habitação universitária. Eu sempre fui mais feliz sozinha.
Bom, mais feliz não seria bem o termo correto. Às vezes é meio solitário. Eu ouvia risadas vindo de outros quartos no prédio, ou avistava um grupo de amigos conversando no sol lá fora, e por vezes meio que gostaria de vivenciar um pouco disso, mas nunca me incomodou de verdade. Eu gostava da minha própria companhia e estava confortável comigo. Eu não precisava de outras pessoas e nem elas precisavam de mim.
O único de que parecia verdadeiramente preocupado com isso era o pastor David. Ele era o capelão, eu via ele em algumas ocasiões quando o trabalho ou o stress me afetava. Minha mãe é metodista e eu me sentia mais confortável para falar com ele do que qualquer outro conselheiro secular. Ele costumava de falar que não era natural para as pessoas viverem em isolamento, que somos criaturas comunitárias por natureza. Eu lembro ele que sempre dizia que ele se “preocupava que poderia me perder.”
Até então eu não sabia o que ele queria dizer com isso. Agora acho que sei.
Enfim, o ponto é que há três anos eu me formei e deixei Leeds com uma graduação em Química e nenhum amigo de verdade com quem conversar. E por mim estava tudo bem.
Eu consegui um emprego de técnica instrutora de ciências em Woking. Não pagava bem e os alunos eram um bando de esnobes, mas era perto de Londres e eu poderia me candidatar a vários cargos de meu real interesse. Foi em uma dessas entrevistas de emprego que conheci Evan.
Ele pretendia o mesmo cargo que eu – assistente de laboratório em um dos departamentos da UCL Bioquímica. Ele conseguiu a vaga no final, mas eu não me importava. Ele era tão diferente de qualquer um que conheci antes. Ele puxou conversa comigo antes da entrevista, e me surpreendi comigo mesma respondendo de volta. Quando ele me fazia perguntas, eu não me sentia insegura nem preocupada com minhas respostas, eu simplesmente me vi contando a esse estranho tudo a meu respeito, sem nenhum peso na consciência. Quando ele foi chamado para a entrevista eu até senti uma pontinha de uma dor que nunca havia sentido antes. Tudo isso por um estranho que eu mal conhecia dez minutos atrás.
Quando eu saí do prédio após minha desastrosa entrevista e vi que ele estava esperando por mim... Não consigo pensar em outro momento em que estive mais feliz.
Nós saímos, namoramos e gradualmente começamos a morar juntos. Eu tive dois namorados no passado – ambos relacionamentos de curta duração que terminaram abruptamente. Em ambos casos eles disseram que foi porque nunca sentiram de verdade que que eu os deseja por perto e, pensando bem, era meio que verdade. Com Evan era diferente. A presença dele nunca me impediu de ser eu mesma ou invadiu espaços que eu via como meus.
Tudo a respeito de estar ao lado dele me era tão natural que quando ele me disse que me amava, a única surpresa foi a realização de ainda não havíamos nos declarado ainda. Ele tinha amigos também, muitos amigos, como ele não teria? E ele me levava para encontrá-los quando eu estava a fim, e quando não estava ele me deixava à vontade. Após um ano com ele eu de fato possuía algo que, talvez, poderia ser chamado de vida social e, mais que isso, eu não odiei. Normalmente eu revirava os olhos a quem dizia que o companheiro “o completava” mas eu sinceramente não consigo pensar em outra descrição de como era estar com Evan. Eu o pedi em noivado depois de apenas dois anos e ele aceitou.
Vou pular a parte em que ele morre. Faz só um ano, e eu não quero perder outra hora chorando em cima da porcaria desse seu gravador. Era congênito, foi o que disseram. Um problema no coração. Sempre esteve lá, mas nunca foi diagnosticado. Sem aviso. Uma chance um milhão. Blá. Blá. Blá. Ele se foi. Só foi. E eu estava sozinha de novo.
Não havia ninguém com quem eu pudesse conversar a respeito. Todos os meus amigos eram os amigos dele, e com a partida dele não me parecia certo vê-los. Eu sei, tenho certeza de que eles não teriam se importado, teriam dito que eram meus amigos também, mas nunca me convenci a tentar. Era mais confortável, mais familiar, ficar só e pensar que Evan havia sido apenas um sonho maravilhoso do qual agora eu havia despertado.
Eu não me lembro da semana entre a morte dele e o funeral. Sei que deve ter existido, mas não tenho nenhuma memória a respeito. Após sair do hospital, o próximo acontecimento que está claro na minha mente é pisar dentro daquela enorme, austera casa. Eu não lembro onde ficava, algum lugar em Kent, eu acho, e eu devo ter sido informada do endereço por algum parente do Evan que organizou o funeral. Era tão estranho. Evan nunca falou falou sobre a família dele. Ele dizia que não se dava bem com eles porque eram muito religiosos, algo que ele nunca foi. Eu nem os conhecia, nem os visitei, nem sabia o nome deles, até onde me lembro. Mas eles deveriam saber o bastante a meu respeito para terem me convidado, e de alguma forma eu cheguei no local certo. Da mesma forma eles arcaram com a responsabilidade pelo funeral. Eu não estava em condições de organizar nada.
A casa era muito grande e muito antiga. Havia um portão alto que a separava da estrada principal, e exibia o nome “Casa Moorland” gravada em uma coluna de pedra. Eu dirigi até lá sozinha, meu velho Astra Vauxhall usado reclamando o caminho todo. Lembra daquela tempestade que aconteceu no fim de março do ano passado? Bem, eu nem notei.Pensando agora, eu não deveria nem ter dirigido, mas na hora isso não ficou registrado. As árvores se curvavam ameaçadoramente quando finalmente estacionei na Casa Moorland, e imediatamente eu perdi o único chapéu formal que eu tinha para o vento. Evan me disse uma vez que sua família tinha muito dinheiro, e olhando o lugar eu entendi o motivo do funeral acontecer ali. Do outro lado dava para ver o que parecia ser um mausoléu bem conservado. O local do último descanso dos ancestrais do Evan, e logo, imaginei, do próprio Evan. Esse pensamento me fez chorar de novo, e foi comigo nesse estado: aos prantos, descabelada e encharcada de chuva, que a porta se abriu.
Eu não sei como esperava que fosse o pai do Evan. Sabia que ele não seria igual ao homem complacente e charmoso pelo qual me apaixonei, mas o estranho de feições endurecidas que me confrontou logo na entrada ainda me vem como um choque. Era como olhar para Evan, mas como se a idade houvesse drenado toda a alegria e afetuosidade de dentro dele. Eu ia me apresentar, mas ele balançou a cabeça e sinalizou para dentro, para uma porta depois do corredor às suas costas, e falou as únicas palavras que ele dirigiu a mim. Ele disse: “Meu filho está ali. Ele está morto.”
E ele se virou e foi embora, me deixando abalada, sem outra opção a não ser seguir seus passos para dentro.
A casa estava cheia de gente que eu não conhecia. Nenhum dos rostos adoráveis e receptivos que eu teria reconhecido como um dos amigos de Evan foi avistado dentre os soturnos membros de sua família. Todos eles exibiram a mesma expressão austera do paii, e pode ser minha imaginação, mas eu poderia jurar que quando eles olhavam para mim seus olhares eram repletos de algo sombrio. Raiva, talvez? Acusação? Deus sabe quanta culpa eu sentia pela morte dele, apesar de não saber por quê. Nenhum deles falou comigo, nem um com outro. E casa estava tão quieta e parada que diversas vezes senti que era difícil de respirar sob o peso do silêncio.
Finalmente cheguei no salão onde ele estava disposto. Evan, o homem com quem eu ia me casar, estava deitado ali naquele caixão de carvalho brilhante, que de alguma forma parecia grande demais para ele. O caixão estava aberto, e eu pude vê-lo, vestido com um terno preto perfeitamente ajustado. Percebi que eu nunca tinha visto ele vestir um terno antes. Como tudo em sua morte, parecia completamente alheio ao que ele havia criado para si. Eu lembro de ter presenciado o funeral do meu pai quando era muito jovem. Eu lembro dele deitado lá, depois dos agentes funerários terem feito seu trabalho. Meu pai parecia sereno, em paz, como se ele tivesse aceitado a calmamente a realidade que era seu falecimento. Aquilo me confortou, como criança, apesar do efeito para diminuir a acentuada sensação de perda. Não havia nada daquilo no semblante de Evan. Em sua morte ele pareceu ter adquirido a mesma dureza e censura que eu vi em cada membro de sua silenciosa família, que o reivindicava como um deles.
Eu não sei por quanto tempo eu fiquei ali em pé. A mim pareceram segundos, mas quando dei meia volta eu quase gritei ao ver dúzias de figuras sombrias paradas ali, olhando para mim. O restante da família Lukas estava em pé, aguardando sem dizer uma palavra, como se eu estivesse entre eles e sua presa. O que, posso supor, de certa forma, eu estava. Enfim, um velho tomou a frente. Ele era baixo e corcunda por conta da idade, o paletó preto se enrugava ao redor do corpo como pedaços flácidos de pele. Ele falou: “Está na hora de você ir embora. O sepultamento é reservado à família. Estou certo de que quer ficar sozinha.”
Eu tentei responder, mas as palavras ficaram presas em minha garganta. Eles ficaram de pé ali, esperando eu responder ou sair, e percebi que o velho estava certo. Eu queria sair, ficar sozinha. Não importava para onde, mas eu precisava ir, sair daquele lugar horroroso repleto daqueles espectadores estranhos e silenciosos. Eu saí correndo deles direto para a tempestade. Dentro do carro eu dei a partida e comecei a dirigir. Eu não sabia para onde estava indo. E mal conseguia enxergar alguma coisa através das lágrimas e a chuva, mas não importava. Desde que eu seguisse em frente, contanto que não tivesse que parar e pensar no que havia acontecido.
Pensando bem, a única coisa que me surpreende nesse acidente é que não foi grave o bastante pra me matar.
Quando dei por mim novamente, me vi no meio de um descampado, razoavelmente distante da estrada. As marcas deixadas para trás mostravam onde derrapei na lama. Por sorte não bati em nada e nem capotei, mas saía fumaça do motor do meu pobre Astra, e ficou claro que eu não iria a lugar algum. Estava escuro e o relógio do painel mostrava 23:12. Meu celular mostrava o mesmo horário. Eu havia chegado à Casa Moorland à seis da manhã, como havia sido instruída. Teria eu dirigido por horas, ou teria passado muito mais tempo junto do corpo do Evan do que imaginei? Eu não havia batido em nada, então não poderia ter perdido a consciência. Será que fiquei sentada dentro do meu carro fumacento todo esse tempo?
Tanto faz. A chuva caía forte e eu precisava de ajuda. Tentei ligar para o serviço de emergência ou usar o GPS do celular, mas a tela só mostrava “SEM SERVIÇO.” Eu respirei profundamente, tentando reprimir o pânico, e saí de dentro do carro. Fiquei ensopada em menos de dez segundos enquanto lutava contra a enxurrada até a estrada. Não dava para ouvir mais nada exceto o vento uivante, e não havia nenhuma luz de farol à vista. Sem ter ideia de onde estava, decidi virar para direita e comecei a andar. Tentei usar o celular de novo, mas quando peguei a bolsa vi que a chuva a havia encharcado completamente. Pressionar o botão de ligar apenas confirmou aquilo eu já suspeitava: meu celular não estava funcionando. Fui tomada pela raiva, toda a amargura e fúria que foi se acumulando durante os piores dias da minha vida vieram à tona e eu joguei aquele pedaço inútil de plástico no chão. O lado que bateu no pavimento se estilhaçou, aí quicou para o lado e desapareceu na lama espessa.
De repente eu senti muito frio de pé ali na estrada. Chuva desabando, lágrimas escorrendo sem parar, e completamente sozinha. Eu continuei andando, desesperadamente esperando ver alguma luz à distância, mas não havia nada além de escuridão e a chuva intensa caindo sobre milhas de campo em toda direção. Eu não estava usando relógio, e sem celular não fazia ideia de quanto tempo andei. O frio entrava pelas minhas roupas de funeral ensopadas e eu tremia, caí de joelhos no chão e estava prestes a desistir. Não havia nenhum carro a caminho, e eu não fazia a menor ideia de onde estava indo.
Foi então que notei que havia parado de chover. Enxuguei as lágrimas dos olhos e vi que um nevoeiro havia se formado ao meu redor, e que não conseguia enxergar nem meio metro à distância. Eu continuei andando, apesar da neblina parecer me deixar com mais frio ainda. A névoa parecia me seguir por onde eu ia e parecia me rodear em um movimento estranho e intencional. Você vai me achar uma idiota, mas me parecia quase maligna. Eu não sei o que ela queria, mas de alguma forma eu tinha certeza que ela estava querendo alguma coisa. Não havia uma presença, entretanto, não era como se outra pessoa estivesse ali, era... Aquilo me fazia sentir completamente abandonada. Eu comecei a correr, seguindo o que conseguia ver do caminho da estrada na esperança de chegar ao outro lado, mas ela parecia ter chegado ao fim.
Eu não sei exatamente quando o duro asfaltamento da estrada se transformou em terra e grama, mas percebi após poucos minutos que eu havia saído do caminho. Tentei voltar, mas não estava mais lá. Tudo que restou era a névoa e vislumbres dos contornos de árvores desfolhadas. Suas linhas escuras se dobravam em ângulos rígidos, e quanto mais eu tentava me aproximar delas, ao invés de ficarem mais nítidas, as árvores pareciam sumir na noite nebulosa e eu as perdia de vista. Ao me ajoelhar, tive a surpresa de notar que o chão onde eu estava não estava molhado. A terra batida estava úmida por causa da névoa mas não parecia ter chovido ali. Meu desespero logo se transformou em medo, e eu continuei andando para frente, para dentro da neblina.
Mais tarde notei que a noite deveria estar escura demais para poder enxergar a neblina. Não havia luz para ser refletida, e a lua havia sido encoberta pelas nuvens de tempestade a noite toda, e apesar disso eu conseguia vê-la claramente. Ondulante, cinza-chumbo e sem nenhum odor. Conforme andava eu avistei mais formas se aproximando.
Placas escuras de pedra espetadas para fora da terra, tortas e quebradas. Lápides. Elas se espalhavam por todas as direções, e o leve desfocamento da névoa não ajudava em nada para abrandar o peso da presença delas. Eu não parei para lê-las.
Continuei andando até que cheguei no centro do que só posso assumir que era um pequeno cemitério, e ali eu encontrei uma capela. O alto do campanário foi perdido na escuridão e as janelas estavam escuras. Comecei a sentir alívio, achando que devia ter encontrado algum sinal de vida afinal. Circulei a propriedade, andando na direção de onde presumi que ficaria a porta da frente. Enquanto andava notei que haviam manchas nas janelas mas, sem nenhuma iluminação não conseguia ver o que formava. Finalmente alcancei a frente da capela e quase perdi o chão. Em volta dos puxadores das portas havia uma grossa corrente de ferro. Não seria ali que eu encontraria refúgio.
Cheguei bem perto de tomar medidas drásticas naquele ponto. Comecei a gritar, chamar por socorro, mas a voz parecia abafada e desaparecia quase assim que saía da minha garganta. Ninguém me ouviu, mas eu continuei gritando por mais um tempo, apenas para ouvir o ruído, mesmo que ele parecesse morrer assim que tocava a névoa. Era inútil e quando parei senti um formigamento por forçar o ar úmido para dentro dos pulmões.
Era nauseante e pesado e decidi que precisava fazer alguma coisa. Comecei a procurar no chão a pedra mais pesada que conseguisse encontrar. Eu ia entrar naquela igreja, nem que precisasse quebrar uma janela. Qualquer coisa para sair da neblina. Tinha certeza que uma hora alguém iria me encontrar.
Notei que uma das lápides estava meio desgastada pelo tempo, e um pedaço dela havia caído no chão. Tinha uma cruz gravada nela, e o pesado pedaço de pedra agora jazia encoberto pela terra. Eu me abaixei para levantá-lo, mas nisso eu vi uma coisa que me deixou paralisada. A cova estava aberta. E estava vazia.
Não havia sido cavada, apenas. O buraco era limpo, retangular e fundo, como se estivesse pronto para um sepultamento. Lá no fundo havia um caixão. Estava aberto, e não tinha nada dentro. Eu me afastei, e quase caí dentro de outra cova aberta atrás de mim. Olhei em volta do cemitério sentindo o pânico aumentar. Todas as covas estavam abertas e estavam todas vazias. Até entre os mortos eu estava sozinha.
Enquanto olhava, a neblina começou a pesar em mim. Ela revolveu ao meu redor, sua umidade amorfa me agarrou e começou a me puxar de leve, lentamente, em direção à cova que aguardava. Eu tentei me desvencilhar, mas o chão estava liso com a condensação e eu caí. Meus dedos se enterraram na terra fofa do cemitério enquanto procurava desesperadamente alguma coisa que pudesse usar pra me salvar, e minha mão se fechou naquele pesado pedaço de lápide.Precisei de todo controle para segurar firme naquela âncora, e vagarosamente me arrastei para longe da beirada do meu solitário túmulo. Circulando por mim, o próprio ar me atraía para dentro, e eu lutava para me manter em pé. A imagem da família de Evan de repente veio à minha mente, e eu jurei a mim mesma que aquele não seria o último contato humano que eu teria.
Eu olhei para a capela e vi, com um sobressalto, que agora as portas estavam abertas, a pesada corrente estava caída nos degraus da frente. O corri para lá o mais rápido que pude, gritando por socorro, mas quando cheguei na soleira eu parei e só consegui observar com horror. Atravessando o portal, onde deveria ser a parte interna da capela, havia um campo. Era banhado pela doentia luz da Lua e a névoa revolvia próxima ao chão. Aquilo parecia se estender por milhas, e eu sabia que eu poderia vagar por ali durante anos sem nunca encontrar ninguém. Eu me afastei daquela porta, mas quando olhei o que havia atrás de mim eu quase chorei – depois do túmulo havia o mesmo campo. Estendia-se até longe.
Eu tinha que fazer uma escolha, e aí eu comecei a correr da capela, para o campo atrás de mim. Eu quase caí dentro de uma cova faminta mas recuperei o equilíbrio para sair de perto dela. A neblina pareceu ficar mais espessa, e ficava difícil de me mover através dela. Era como se eu estivesse correndo contra o vento, exceto que o ar estava completamente parado. Eu mal conseguia respirar através dela. E então, quando estava no meio daquele campo aberto e desolado, eu escutei alguma coisa. Foi a coisa mais estranha, mas enquanto eu tentava correr eu posso jurar que ouvi a voz do Evan me chamando. Ele disse: “Vire à esquerda.” E só. Ele só disse isso. Eu sei que soa ridículo, mas foi o que ele me disse para fazer. E eu o fiz. Virei com tudo para esquerda e continuei correndo. E aí... Nada.
ARQUIVISTA
Foi quando o carro a atingiu?
NAOMI
Sim. Eu lembro por um segundo dos faróis e então mais nada até que acordei no hospital.
ARQUIVISTA
Entendo.
NAOMI
Então o que acha? Foi real?
ARQUIVISTA
Bem, precisamos investigar alguns detalhes que você levantou, mas à primeira impressão eu diria que apenas foi real na mesma medida que um trauma pode causar efeito verdadeiro na mente. Fora isso, é difícil comprovar qualquer coisa, mas sugiro que deixe a pedra conosco, para que possamos analisar. E isso seria de grande ajuda para ajudá-la a superar tal incidente desagradável. Algum tempo sob maior... cuidado profissional qualificado também deverá ajudar.
NAOMI
Certo. Eu não sei o que eu esperava, na verdade.
ARQUIVISTA
Entraremos em contato caso surja alguma descoberta.
NAOMI
Ah, isso é ridículo Não acredito que perdi meu tempo—
ARQUIVISTA
Fim do depoimento.
Seguindo o relato da Srta. Herne, realizamos o máximo de investigações possíveis, o que admito que não foram muitas. Evan Lukas de fato faleceu de insuficiência cardíaca em 22 de março de 2015, e seu corpo foi levado pela família para ser sepultado. Todos os pedidos à família Lukas para maiores informações ou entrevistas foram muito firmemente rejeitadas.
Aproximadamente à uma da manhã do dia 31 de março, srta. Herne se envolveu em uma colisão com Michael Getty. Ao que parece ela correu para a estrada na frente do carro de Sr. Getty próximo de Wormshill em Kent Downs. Ela foi rapidamente levada ao hospital e recebeu tratamento para concussão e desidratação. Seu carro foi encontrado abandonado em um campo a cinco milhas de distância.
Não existem cemitérios correspondentes à descrição da Srta. Herne em lugar algum próximo à estrada onde ela foi encontrada, nem houve neblina, dada à alta velocidade dos ventos durante a tempestade naquela noite. Eu estava tentado a marcar este aqui como alucinação resultante de estresse e trauma, se não fosse pelo fato de que quando foi atingida, a Srta. Herne foi encontrada segurando uma peça de alvenaria. Aparentemente trata-se de um pedaço de escultura de granito com uma cruz entalhada. O tamanho e estilo corresponde ao que concebivelmente seria encontrado no topo de uma lápide, apesar de não ter sido possível traçar sua origem. Ainda preso a ele havia um pequeno fragmento do que assumimos que teria sido sua placa. O único o texto que pudemos decifrar simplesmente lia-se “esquecido”. Providenciei para que seja transferido ao depósito de artefatos do Instituto.
Fim da gravação.
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A troca e a tarefa - Lygia Bojunga
Eu tinha nove anos, quando a gente se encontrou: o Ciúme e eu.
Era verão. Eu dormia no mesmo quarto que minha irmã. A janela estava aberta. De repente, sem nem saber direito se eu estava acordada ou dormindo, eu senti direitinho que ele estava ali: entre a cama da minha irmã e a minha. A noite não tinha nem lua nem estrela; e quando eu fui estender o braço pra acender mais a luz, ele não quis: Me deixa no escuro.
Que medo que me deu. Senti ele chegando cada vez mais perto. Fui me encolhendo. "Pega a minha irmã" - eu falei – "Ali ó, na outra cama. Eu sou pequena e ela já tem 14 anos, pega ela! Ela é bonita e eu sou feia; o meu pai, a minha mãe, a minha tia, todo o mundo prefere ela: por que você não prefere também?" Mas o Ciúme não queria saber da minha irmã, e eu já estava tão espremida no canto (a minha cama era contra a parede) que eu não tinha mais para onde fugir, então eu pedia e pedia de novo:
– Ela é a primeira da turma e eu tenho horror de estudar, olha, ela ta logo aí; e ela é tão inteligente pra conversar! Ela diz poesia, ela sabe dançar, o meu pai tá ensinando inglês e francês pra ela e diz que pra mim não vale a pena porque eu não presto atenção, então você pensa que eu não vejo o jeito que o meu pai olha pra ela quando todo mundo diz que encanto de moça que é a sua filha mais velha? Pega, pega, PEGA ela!
– Não. Eu quero é você.
E o Ciúme disse aquilo com uma voz tão calma que eu fui me acalmando. E o medo foi passando. – Bom, – eu acabei suspirando – pelo menos tem alguém que gosta de mim mais do que dela. E aí, o vento do mar entrou pela janela, soprou no Ciúme e apagou ele feito vela. Fui crescendo. E cada ano que passava, o Ciúme aparecia mais vezes pra me ver. Eu não precisava nem olhar: de repente eu sentia que ele estava lá. E bastava ele chegar perto, pra eu começar a sentir um peso dentro de mim. Feito coisa que eu carregava uma pedra no peito. O peso só aliviava quando o Ciúme ia embora. Mas cada vez, ele demorava mais. Acabou morando lá em casa. Aí eu quis me mudar. Mas eu ainda ia fazer 13 anos: onde é que eu ia morar? Resolvi ir pra um colégio interno. A minha mãe não gostou muito da ideia: "vai custar muito caro". Mas o meu pai achou ótimo –– Lá ela vai aprender a estudar direito feito a irmã dela (Ah, que depressa que o Ciúme apareceu quando o meu pai falou assim.) Eu fui pro internato. Fiquei vivendo separada da minha família, só ia pra casa nas férias. Lá no colégio, o Ciúme aparecia pouco; era nas férias que ele não me largava; quando eu voltava pra casa e encontrava todo mundo fascinado pela minha irmã.
Um dia (era férias) em frente da nossa casa, veio morar um rapaz chamado Omar. Eu ficava horas na janela esperando ele chegar. Pra ver aquele pouquinho só: chegando, tirando a chave do bols e entrando. Quando eu soube que o nome dele era Omar eu fui pro quarto e escrevi uma poesia chamada O mar. Foi a primeira coisa que eu escrevi. Aquela poesia pro Omar. E eu me senti tão feliz.
Eu nunca tinha me sentido assim feliz; fiquei pensando que era por causa do Omar (nem pensei que podia ser por causa da poesia). E quando eu vi as férias já tinham acabado. De tanto que o tempo passou depressa comigo lá, esperando o Omar chegar, parar na porta, procurar a chave; entrar. E no dia seguinte, esperar de novo o Omar chegar. Pra namorar ele mais um pouco só de olhar.
No dia em que as férias acabar em, na hora do Omar pegar a chave pra entrar, ele se virou e olhou pra janela. E ficou muito, muito tempo olhando. Mas não era pra minha janela: era pra outra: a da sala: onde estava minha irmã. Lá no colégio eu não tinha mais tempo pra nada, nem pra estudar, nem pra fazer o dever, eu não tinha mais tempo pra ver o Ciúme, de tanto que eu passava o meu tempo pensando só no Omar. Mas não era bom pensar no Omar, como eu gostava de pensar, que eu nunca pensei nele como eu não queria pensar, quer dizer, olhando pra outra janela. Um dia chegou uma carta da minha mãe dizendo assim: "... da mesma maneira que eu dei uma festa pra festejar os 15 anos da tua irmã, quero comemorar os teus 15 anos. Mas desta vez, a festa vai ser dupla: a tua irmã ficou noiva, e então quero festejar junto duas grandes datas. Já avisei à diretora que você vai sair no sábado de manhã."
Foi só ler a notícia do noivado que eu pensei na outra janela e o Ciúme apareceu logo: e se o noivo fosse o Omar? Fiquei doida pra chegar logo em casa e saber de tudo. Mas ao mesmo tempo eu tinha tanto medo de saber que eu comecei a querer um pretexto pra não ir: quem sabe eu ficava doente? Na noite de sexta pra sábado eu nem dormi: ia pra casa ou ficava doente? Mas a curiosidade foi mais forte, e eram três e meia da tarde quando eu entrei em casa.
Que bonito que estava tudo, quanta rosa, quanto cravo enfeitando cada canto, é só fechar o olho que o perfume ainda chega aqui; e tinha uma agitação que só vendo, a minha mãe, o meu pai, minha irmã, todo mundo se arrumando, se enfeitando que nem a casa. "Anda, menina, anda!" (era minha mãe dizendo), "vai tirar esse uniforme, o teu vestido já está passado em cima da cama, olha que daqui a pouco os convidados já estão chegando." A mesa na sala de jantar estava de toalha bordada (a toalha que a minha vó tinha bordado pro casamento da minha mãe), e quanto doce, quanta coisa gostosa, e que lindo que era o bolo com as velas que eu ia soprar.
Eu andava devagar pela casa, olhando pra tudo em volta, mas só pensando uma coisa: é o Omar? É ele? É com ele que ela vai se casar? Mas em vez de perguntar eu não perguntava. Só pra continuar esperando que o noivo que ia chegar fosse outro, qualquer outro! Mas não o Omar. Foi chegando gente. Família. Amigo. Presente. E a sala já estava cheia quando o Omar chegou.
Eu e minha irmã vimos ele entrando na mesma hora. Ela correu. Eu me escondi. Pra ninguém ver o que eu estava vendo: o jeito que eles se olhavam, se davam a mão, se abraçavam, o jeito igualzinho que eu tinha pensado tantas vezes que ele ia me abraçar. Nem precisava olhar pra ver: era o Ciúme que estava outra vez do meu lado, me dizendo no ouvido, não vou mais te largar.
Que vontade de chorar. Peguei a vontade e a virei ela num soprão: apaguei as 15 velas de uma vez. Tocaram música. O Omar me pegou para dançar. Falando comigo feito eu fosse criança. Que vontade de gritar. A minha irmã estava tão feliz que nunca ela tinha sido assim tão bonita; e ainda por cima, era ela que tinha feito o bolo dos meus 15 anos e que delícia! todo o mundo dizia na hora de provar. Ah. Que vontade de morrer. Já tinha ficado de noite, a festa estava animada, todo mundo dançando, até meu pai tão sério sempre. Corri pro quarto. Me tranquei. Queria matar a vontade de chorar, de gritar, de morrer. Nem acendi a luz. E nem deu tempo de correr pra cama: o choro saiu ali mesmo, de cara encostada na porta; o grito saiu lá mesmo, e a música abafou; pulei a janela e corri pro mar.
Lá na praia tinha pouca estrela, barulho manso de onda e a lua era quarto minguante. Já ia entrando no mar. Mas senti medo. Dei pra trás. Me deitei na areia, e fiquei lá tanto tempo que acabei dormindo. Sonhei um sonho que mudou minha vida. Era um sonho muito bonito, todo acontecido em azul; tinha azul pra qualquer gosto, do mais fraquinho ao mais forte. Eu estava lá mesmo, deitada na praia. E era de madrugada. Na minha frente tinha uma parede tapando o mar. Vi duas janelas na parede. Me levantei pra ir olhar. Numa estava escrito A TROCA; na outra A TAREFA. Uma estava fechada; espiei pelo vidro fosco, mas não enxerguei nada do outro lado. Bati no vidro, bati, bati com força. Mas só ouvi o barulho do mar. Fui pra outra janela. Também fechada. E o vidro também: não me deixando ver o outro lado. Bati.
– Que é? Até que me espantei de ouvir a voz perguntando.
–Abre
– eu respondi. – Eu quero ver o outro lado. A janela continuou fechada. Mas a voz falou:
– Eu te livro desse amor, desse peso.
– O quê? Esse amor que você está sofrendo, essa vontade que você está sentindo de morrer: eu te livro disso.
– De que jeito?!
– Quando a história estiver pronta você vai ver.
– História? Que história? A voz falou mais baixo: Escreve a história dessa dor e eu te livro dela. É uma troca: eu te prometo
– O quê? fala mais alto, eu quase que só escuto o mar.
– O mar. Lembra da poesia que você escreveu?
– Foi tão bom! Aí a voz se confundiu com o barulho do mar. Eu acordei. A noite já ia virando dia; o céu era meio vermelho e a praia estava muito bonita. Dentro de mim tinha uma curiosidade nascendo: será que eu ia conseguir fazer uma história da dor que eu estava sentindo?
Voltei pro internato. Cada hora de recreio, cada domingo inteiro, cada hora-de-fazer-dever eu escrevia a história da minha vontade de morrer. E eu fui achando tão difícil de fazer, que em vez de sentir vontade de morrer eu só pensava como é que se fazia a história de uma vontade de morrer; em vez de sentir a dor do amor, eu só sentia a força que eu fazia pra contar a dor. Então, quando um dia a história ficou pronta, a vontade de morrer tinha sumido; o amor pelo Omar também: no lugar deles agora só tinha a história deles.
Fiz que nem na poesia: transformei o Omar no mar. Um mar tão bom de olhar. E inventei uma ilha pra botar nele: uma ilha pra eu ir lá morar: de praia de areia fininha, onde o mar chegava toda hora. E fui inventando uma porção de coisas pra acontecer na ilha. A história ficou tão grande. Acabou virando um livro. Foi o meu primeiro livro. Se chamou "Do outro lado da ilha".
Minha irmã tinha se casado. Mas a minha mãe, o meu pai, todo mundo não parava de pensar nela; e seu eu fazia alguma bobagem tinha sempre alguém me dizendo: tua irmã não faz assim. Bastava isso e pronto: o Ciúme já aparecia outra vez. Então um dia eu pensei: quem sabe a troca que eu sonhei no sonho serve pro Ciúme também? E resolvi transformar o Ciúme em história. Só pra ver se acontecia a mesma coisa: se fazendo a história do Ciúme eu me livrava dele e ficava com a história. O Omar eu tinha transformado em mar. E o Ciúme? no que eu iria virar? Eu achava ele tão feio. Resolvi virar ele numa coisa pra gostar de olhar. Transformei ele num pássaro lindo! Bem grande; de peito amarelo e penacho vermelho na cabeça. E pra ele não poder mais entrar na minha vida eu prendi ele numa gaiola. Tudo que o Ciúme tinha feito eu sofrer eu transformei em aventuras que aconteciam com aquele pássaro. Quando um dia eu cheguei no fim da história a troca tinha acontecido de novo: no lugar do Ciúme eu agora tinha um livro. Um livro que eu chamei de "A Gaiola".
Achei tão bom poder transformar o que eu sentia em história que eu resolvi que era assim que eu queria viver: transformando. Foi por isso que eu me virei em escritora. Os anos foram passando. E eu não parei mais de transformar: tinha me acostumado com aquilo. Levantava (levantava cedo), tomava café (com leite), escovava os dentes (já pensando o que que eu ia escrever), fechava a porta (não sei transformar de porta aberta), e começava: pegava a lembrança de uma amiga de infância que eu nunca mais tinha visto, imaginava a vida que ela tinha levado, virava ela num personagem principal; pegava o quarto de um hotel em que eu tinha ficado numa viagem, e virava ele num capítulo; pegava a vontade que eu tinha tido aos 10 anos de ser astronauta e transformava ela numa viagem espacial em 200 páginas; pegava a saudade da minha mãe que tinha morrido (ela se chamava Violeta) e transformava a saudade num buquê que o herói do meu último livro ia dar para a namorada. Fui me sentindo tão poderosa de poder transformar tudo assim! Quando acabava um livro, mal descansava: já começava outro. Eu não queria mais descansar: eu só queria ficar assim: virando, escrevendo: aqui: na minha mesa de trabalho. Cada ano que passava eu ficava mais e mais horas aqui.
Eu conheço essa mesa mais do que qualquer outra coisa. Cada pedacinho dela. Sei de cor onde a madeira é mais clara, mais escura; se tem racha, arranhão, se tem mancha, de olhos fechados eu boto o meu dedo em cima: é aqui! Tudo tem lugar certo na minha mesa, o papel, o lápis,o apontador, a borracha. Não sei transformar com máquina, só sei virar à mão: apagando, rabiscando, sentindo o cheiro do lápis (na hora de fazer a ponta então!). A lâmpada também: está sempre no mesmo lugar. Bem aqui do meu lado esquerdo. E eu me habituei a ficar tantas horas nessa mesa, que a lâmpada ficava muito, muito tempo acessa. Um dia eu dei pra transformar coisa curta: transformava uma dor em vírgula; virava um alívio em ponto de exclamação; transformava uma esperança em interrogação. Gostei. Me senti meio feiticeira. Escrevi 26 livros. Mas quando eu estava escrevendo o último capítulo do vigésimo sete livro, o sonho voltou!! O mesmo. O mesmo sonho que eu tinha tido na noite dos meus 15 anos. Todo sonhado em azul.
Começava igualzinho: eu estava deitada na praia; e o azul da areia era esbranquiçado. A parede na minha frente também esbranquiçada. E na parede as duas janelas: A TROCA e a TAREFA escritas em azul bem forte. Me levantei. Sabendo que uma janela tinha respondido, mas a outra ainda não. Eu queria a resposta! Bati com força no vidro, e a janela se escancarou: na minha frente estava o mar! Toda vida: azul-turquesa e de calmaria. No peitoril da janela, tinha um bilhete azul clarinho dizendo assim: "No dia que você acabar a tarde, tua vida acabará também!" Tarefa? que tarde, eu pensei. Virei o papel. Feito me respondendo, o bilhete dizia assim do outro lado: "A tarefa está desenhada na areia, na parte da areia que fica mais junto do mar."Pulei a janela. E logo ali, entre o mar e a praia, bem junto de onde a onda chegava, a tarefa toda desenhada.
Tinha 27 livros desenhados na areia. Eu fui andando. Olhando pra cada desenho. Reconhecendo cada um dos meus livros. Lembrando de cada história. De cada personagem. Sentindo saudade de fazer cada um. Fui passando por todos, até chegar no último livro. Cada um dos 27 livros tinha sido desenhado na areia chegando sempre um pouco pra perto do mar. O último ficou tão perto, que quando a onda vinha bater na areia, apagava um pouco dele. Me ajoelhei na areia, querendo riscar de novo o que a água tinha desmanchado.
Mas a onda veio de novo e apagou. Meu dedo riscou outra vez. A onda desmanchou. O dedo desenhou. O mar apagou. E eu comecei a sentir medo. Um medo que eu nunca tinha sentido. E aí eu ouvi a mesma voz que tinha me falado na hora da troca. A voz me disse assim:
- Cada um tem uma tarefa na vida. A tua é escrever 27 livros. Na hora que você botar o ponto final no vigésimo sétimo livro a tua tarefa vai estar acabada e a tua vida vai terminar. E me repetiu o aviso, e me repetiu de novo. Tapei o ouvido não querendo escutar mais.
Ficou de noite, o azul de tudo tão marinho! E eu acordei (tinha dormido aqui mesmo na mesa, debruçada no último capítulo do meu 27º livro). Olhei pro papel: e agora? Da mesma maneira que tinha sido verdade o aviso da troca, agora eu sabia que ia ser verdade o aviso da tarefa. Empurrei o papel. Lápis, borracha, empurrei tudo pra lá: era só eu não acabar o 27º livro que a minha tarefa não se acabava, e a minha vida também não. Apaguei a lâmpada. Não transformei mais nada. Mais nada. Nada.
O último capítulo do meu livro, o lápis, o apontador – ficou tudo como eu deixei a cinco anos atrás. Continuo paralisada: acabando a tarefa a minha vida se acaba também, eu sei. Vivi desesperada esses cinco anos. Um dia, pra ver se sossegava um pouco essa agonia de não poder mais terminar um livro, eu quis transformar de outras maneiras. Por exemplo: experimentei virar o meu desespero num boneco, num cavalinho, num cavalinho, numa figura qualquer de barro. Mas a minha mão não se grudava na massa, me dava tanta aflição mexer com aquilo, era só enterrar os meus dedos no barro que eles ainda ficavam com mais saudades da maneira enxuta do lápis. Experimentei transformar usando nota musical. Mas que o quê! - Eu não me ligo em sons. Experimentei pintar uma aquarela; pintar com tinta a óleo eu também quis; pintar de qualquer jeito, mas quem diz? Tentei, tentei, cansei; não sei mesmo como é que se vira uma coisa com tinta, eu só sei, eu só quero é virar com letra.
Tempos atrás eu comecei a escrever essas anotações. Mas parei logo. Achei que minhas lembranças do passado estavam com jeito de história. É preciso muito cuidado. Não quero que ninguém, NINGUÉM, possa pensar que eu estou transformando as minhas lembranças em livro. Há seis meses que eu não abria esse caderno, não pegava um lápis. Um dia (em agosto, eu me lembro) não aguentei mais: desatei a escrever cartas pros amigos. Mas eles me disseram que eu não escrevia cartas, escrevia histórias, e que eles estavam juntando elas todas pro meu editor publicar. Que medo! Que aflição de recolher tudo correndo: qualquer livro publicado vai ser meu vigésimo sétimo livro. Parei de novo com as anotações. Que nem eu parei com as cartas. Eu não ando me sentindo bem. Tenho ido ao médico. Ele disse que eu estou emagrecendo muito. Pediu uns exames. Se eu não tivesse me apaixonado por essa mania de transformar a vida em livro eu não ia me importar de morrer. Mas estou sempre achando que vou me esquecer do aviso, que eu vou acabar a minha história, que vou fazer outras, que – ah!! vai ser feito ressuscitar. Tenho ido todas as semanas ao médico. O médico hoje veio aqui: não tive mais força pra sair de casa. Ele disse que não sabe que doença é essa que eu tenho: os exames não acusam nada. Estou me sentindo cada vez mais fraca. Não saiu mais aqui da mesa. Essa noite nem fui pra cama: botei a minha cabeça num papel branco e dormi. Hoje eu e um papel branco ficamos nos olhando tanto tempo que a minha vista doeu. Na hora que eu pensei que era um cisco no olho; fui no espelho ver. Que susto quando eu dei de cara comigo (nunca mais tinha me olhado no espelho): eu devo estar mesmo muito doente. E os médicos só fazem é pedir mais exames. Mais exames. Hoje, finalmente, eu tomei a decisão de acabar o meu livro. O aviso não me interessa mais. Tenho que transformar de novo: o resto não me interessa mais. Se essa é minha paix...*
* Nota de Lygia Bojunga: A escritora morreu sem acabar a frase. Deram com ela debruçada na mesa, a ponta do lápis fincada na paixão.
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Amor de outras vidas-Capitulo 64
Lu: Boa noite Fe....(indo cumprimenta-la) Edu: Boa noite... Fernanda: Oi pessoal, que surpresa encontrar você por aqui...(sorrindo) Lu: Achei que tivesse um compromisso hoje...(enciumada) Fernanda: E eu tenho...(sorrindo) essa é a Juliana minha...amiga. Juliana: Oi pessoal...(simpatica) Edu: Oi Alexia...(a cumprimentando) e então meninas, gostaram do show? Fernanda: Foi incrivel, todas as músicas dela são maravilhosas né Ju? Juliana: Não tem co... Lu: Eu preciso falar com você Fernanda.(a puxando) e tem que ser agora! Fernanda: Eu disse que tinha um compromisso Luana! (se soltando) não da pra gente conversar agora, vou deixar a Ju em casa. Juliana: Eu.... Lu: Você vai esperar né linda?! Edu, faz companhia pra ela.(puxando Fernanda) mais afastadas... Fernanda: Me solta Luana! (irritada) qual o seu problema? Lu: Qual o meu problema? eu é que te pergunto, qual o seu problema? Fernanda: Do que você está falando? Lu: Quem é essa mulher? da onde surgiu? ta ficando com ela? (irritada) Fernanda: Espera ai, qual o motivo de tantas perguntas? Lu: Você agora ta ficando com duas ao mesmo tempo? anda, não enrola e me fala! Fernanda: E se eu tiver, qual o problema nisso? Lu: O problema é que eu não gosto de dividir a mesma mina que to ficando com outra! Fernanda: Ah Luana, me poupe, da licença..(tentando sair) Lu: Não terminamos ainda.(a segurando) o que você acha que eu sou? um brinquedo seu? Fernanda: Eu é que pergunto, o que você acha que eu sou? não temos nada Luana, ficamos apenas, nem relacionamento podemos chamar o que temos, então não tenho porque te dar satisfações da minha vida! (irritada) Lu havia ficado bastante irritada ao ver Fernanda com outra, mas a morena tinha razão, as duas não tinham nada, Fernanda sabia que devia levar sua provocação a frente, por isso convidou uma ex-peguete para llhe acompanhar até o show, e propositalmente, buscou por todas as partes, um lugar onde Luana pudesse encontra-la. Fernanda: Vamos Ju! Lu: Vem Edu! Juliana: Ja conversaram? aconteceu alguma coisa? (percebendo um clima estranho) Lu: Se fosse algo publico! falariamos aqui não acha? Edu: Meninas, eu e a Ju estavamos conversando aqui, e recebemos um flyer de uma balada que está inaugurando hoje, o que acham? Juliana: Parece ser bem legal...( um pouco sem jeito) Lu: Tô fora...! Fernanda: Nós podemos ir Ju...(sorrindo) a noite está só começando. Juliana: Então vocês vem também? ~torta de climão~ Edu: Ér...eu acho melhor dei... Lu: Claro que nós iremos.(sorrindo) a noite está só começando não é mesmo? Juliana: Bom, ja que é assim, vamos então.(animada) No ap da May Amanda: Desculpa...eu...não queria atrapalhar vocês por isso que... Van: Então era por isso? (decepcionada) Clara: Por isso o que? calma ai, não é isso o que você está pensando. Van: Você não tem noção, do que eu estou pensando...(saindo) Clara: Vanessa...(indo atrás dela) espera, me escuta, me deixe explicar... Van: Explicar o que Clara?(alterando o tom da voz) não precisa explicar, eu vi. Clara: Viu o que? não estava acontecendo nada, eu e ela apenas estava... Van: No seu quarto, escondida, se não fosse pelo Max, você não falaria! Clara: Não Vanessa,você entendeu tudo errado, estavamos apenas conversando e você chegou e... Van: E atrapalhei a conversinha de vocês? me desculpe, volte para lá, continue a sua conversa com ela.(entrando no elevador) a nossa acabou aqui. Clara: Van, não faz isso... Van: Tchau Clara! (Na boate) Edu: Ai que lugar maravilhoso..(animado) Fernanda: Nós vamos subir? Edu: Ah não pessoal, vamos ficar aqui, eu sou #TeamPistão.(rindo) Juliana: Concordo Edu, tenho essa mesma preferência.(sorrindo) Lu: (revirando os olhos) vou até o bar, preciso beber. Fernanda: Vou com você, também quero uma bebida...(provocando) vai querer algo Ju? Ju: O que você pedir gatinha...(sorrindo) Fernanda: Edu? Edu: Agora não, obrigada. Lu: Então..."gatinha" vamos?(irônica) Fernanda: Vamos... Lu estava possessa de ciúmes, ja Fernanda estava amando aquela situação, as duas foram até o bar e pediram as suas bebidas, ambas não trocaram nenhuma palavra, Lu estava procurando uma forma para devolver a Fernanda o mesmo que ela fazia, e em uma balada como aquela, era uma oportunidade perfeita. Fernanda: Dois Mojito por favor...(fazenso seu pedido) Lu: Um Manhattan... Fernanda: Você vai beber isso? (surpresa) Lu: E porque não beberia? Fernanda: Acho forte demais, mas há quem goste...então. Lu: Fernanda, vai ficar nessa palhaçada até quando? Fernanda: Qual palhaçada? Lu: Você e essa garota, olha se foi para me provocar, saiba que eu também sei fazer isso. Fernanda: A Luana, olha pra minha cara, vê se eu sou mulher de ficar provocando.(rindo) você está com ciúmes por acaso? Lu: Não, sem ciumês, afinal não temos nada, não foi o que disse? Fernanda: Não é o que vive dizendo? Lu: Ta bom...(sorrindo) então, já que você quer brincar, eu vou entrar nessa também. (indo até uma garota e a beijando) 1 mês depois... 1 mês se passou e as coisas entre Clara e Vanessa pareciam ter esfriado de vez, as duas não se falaram mais, apenas na empresa, e apenas o que era relacionado ao trabalho, Clara se aproximava cada vez mais do perigo, e quando digo isso, falo da embuste da Lisa. Eu e Fernanda estavamos de volta as boas...bom na verdade haviamos combinado em termos um relacionamento aberto, o que na verdade só limitava-mos uma a outra mesmo, ou seja, estavamos na mesma. Mayra e Nadine estavam cada vez mais proximas e enfim, estavam se pegando, minha irmã enfim parece ter superando Thais, e falando nela, havia chegado o dia do seu insuportavel e incomodativo casamento. Lu: Se tem uma coisa que eu gosto menos nessa vida, essa coisa é casamento.(revirando os olhos) Edu: Eu sempre choro...(levando a mão ao coração) Lu: Tomara que a Thais não se atrase, noiva é cheia dessas palhaçadas. Edu: Quem ta lindo de maravilindo é o noivo hein! (sorrindo) eterno crush. Lu: Bom, a noiva eu já peguei, então #ChupaJunior.(rindo) May: Vocês dois querem parar? estamos em uma igreja! (chamando atenção dos dois) Cheguei para a cerimônia e a maioria dos convidados estavam lá, os lugares haviam sido marcados, por pura frescura de Thais, deixei Max junto com as outras crianças que seriam os pajem e as daminhas de honra, e fui me sentar em meu lugar e logo meu olhar cruzou com o da Vanessa, ela estava linda, era uma das madrinhas, afinal não poderia ser diferente, trocamos olhares por alguns instantes, até que vi sua fisionomia mudar, quando Lisa sentou-se ao meu lado. Lisa: Ja viu como seu irmãozinho está lindo de pajem...(sorrindo) Clara: Hã? (desviando sua atenção) Ah é verdade... Lisa: Esta ansiosa para sua formatura? ja é depois de amanhã hein! (sorrindo) Clara: Na verdade eu estou sim, estou sem acreditar que enfim, eu cheguei.(sorrindo) Lisa: Você sabe que é merecedora disso né? (sorrindo) eu te admiro Clarinha... Clara: Obrigada...(sorrindo) Thais ja havia me avisado que se atrasaria por pura tradição, eu era umas das madrinhas, enfim aceitei o seu convite por livre espontânea pressão, vi quando Clara entrou na igreja, estava linda, como sempre, Max estava um verdadeiro principe, de lá do fundo ele me mandou um beijo, e foi nessa hora que meu olhar cruzou com o da sua irmã que sentou-se em seu lugar. Fazia um mês que não nos falavamos, eu ainda estava chateada com o que havia acontecido, mas eu sentia a sua falta. Senti algo forte crescendo em mim quando vi a embuste da Lisa entrar, e sentar-se ao lado de Clara como um urubu na carniça, desviei o meu olhar do dela, deixando bem explícito o meu ranço. Fernada: Cheguei, to atrasada? Lu: Tanto quanto a noiva.(rindo) Fernanda: Engraçadinha, eu tava procurando um vestido que combinasse com o casamento. Edu: Tá lindíssima Fefa.(a elogiando) Fernanda: Obrigada Edu..(cutucando Luana) tá vendo como se fala? Aprende ocm o Edu.. Lu: Mas você está linda meu bebê...(sorrindo) foi uma bela escolha 0ra ocasião! Assim como todas nós, preto funebre, estamos todas de luto. Edu: Thais chegou pessoal...(animado) May: Vai começar...(suspirando) Nadine: Tudo bem? (segurando a mão de May) May: Tudo sim...(sorrindo) Thais chegou exatamente 45 minutos atrasada, entrou com seu pai, ela estava feliz, estava enfim realizando seu sonho, eu havia perdido minha parceira de morada, e ela faria muita falta apesar de tudo, mas eu estava muito feliz por ela. Junior: Eu Junior recebo a ti, Thais, como minha legítima esposa, prometo ser fiel, amar e respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, por todos os dias da nossa vida...(sorrindo) Lu: Que palhaçada...(revirando os olhos) May: Espero que ele tenha noção dos votos que está fazendo. A cerimônia foi linda, depois de todos os votos e todo aquele bla bla bla que rola em casamento, Thais estava oficialmente casada, todos fomos para o local da festa, o lugar escolhido pelos noivos, o Golden Room no Copacabana Palace. Lu: Espero que essa festa seja melhor que o casamento, porque olha, eu dei umas cochiladas ali...(rindo) Fernanda: Coisa feia viu Luana.(revirando os olhos) Lu: Ah bebê, ninguem merece vai.(rindo) Vem, vamos lá pra perto dos outros. Fernanda: Melhor não Lu...(receosa) o unico dali que gosta de mim é o Edu, não vou ficar forçando amizade com os outros. Lu: Não precisa forçar amizade bebê...vem, me da a mão, ninguem ali vai te tratar mal, você tá comigo. Fernanda: Ta doida? eles logo vão sacar que estamos ficando. Lu: Ué, e o que tem nisso? (arqueando as sobrancelha) e todo mundo ja desconfia, então é bom que tira todas as duvidas logo. Ficamos todos em uma mesa, Eu, May, Nadine, Edu, Clara e para surpresa de todos e desconforto de Clara, Luana e Fernanda, mesmo estando obvio que algo acontecia entre as duas, era visivel o desconforto dela, com a presença das duas. Lisa não pode ficar para a festa e foi embora assim que a cerimônia acabou, enfim tomou o seu chá de semancol, estavamos descontraidos, conversando sobre a cerimonia, Thais e Junior ainda não haviam chego. segurança: Com licença, boa noite! (pigarreando) qual de vocês é a Mayra Dias? May: Sou eu, aconteceu alguma coisa?(estranhando) Segurança: Desculpe o incomodo senhorita, mas há um senhor lá fora, e ele está terrivelmente alcoolizado, dizendo ser o seu pai. Lu: Tinha que ser...( suspirando) May: Eu vou lá fora ver o que está acontecendo...(se levantando) Clara: Eu vou com você May...(se levantando) Edu: Eu vou também... Lu: Ai gente, vamos todo mundo logo antes que a Thais chegue e esse velho louco acabe com o casamento dz garota. Acabou que todos fomos la fora, realmente Alejandro estava irreconhecivel, estava caindo de bebado, balbuciava algumas palavras que não conseguiamos entender, Mayra e Lu tentavam de todas as formaa convencer o pai a ir embora, mas ele insistia em dizer, que precisava conversar com suas filhas. May: Tudo bem meu pai, o senhor fala o que tem pra falar, e depois o senhor vai embora, está bem? Alejandro: Primeiramente, eu quero que todos me escutem... Lu: Que ridiculo...(indignada) Alejandro: Em primeiro lugar eu quero pedir desculpas...hoje é festa, é casamento...não é ocasião para o que eu vou falar...mas eu quero falar, então eu vou falar...porque eu vim....até aqui para.....falar! May: Tudo bem meu pai, fala, mas que seja baixo. Alejandro: Não faz idéia do que seja filha? May: Não pai...(estranhando) Alejandro: Eu hoje, me tornarei....um homem honesto e honrado....eu hoje, vim até aqui para falar com as minhas 3 filhas e me desculpar com cada uma delas... Lu: Ai não, ele não vai fazer isso! (desesperada) Alejandro: Mayra, minha filha linda...Luana, a princesinha do papai...e por fim, você.(apontando) Clara: Eu? (confusa) Alejandro: Sim, você, Clara! você pode não levar o meu nome...porque eu não quis te assumir quando você nasceu, mas eu sou o seu pai.
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Imagine - Zayn Malik
Primeiramente gostaria de dizer que tô amando saber que vocês não me abandonaram e que continuam acompanhando o que eu posto. Esse retorno está sendo muito bom pra mim, e me dá ânimo para continuar escrevendo. Muito obrigada, de coração! Vocês são as melhores leitoras e seguidoras do mundo!
Ah! Leiam a notinha no final do imagine! Espero que gostem, e boa leitura! Beijos
***
* Pedido: Flor, faz um imagine do Zayn que a S/N ficou grávida dele antes de toda a fama dele e não chegou nem a contar pra ele por medo. Depois de alguns anos eles se reencontram e a S/N já estava noiva de um outro cara, e por isso o Zayn achou que o filho era da S/N e desse outro cara por um tempo, até que ele liga os pontos e descobre que a criança na verdade é dele. Ele ficou bem revoltado e tals, mas no fim dá tudo certo. Quero o Z e a S/N juntos no final please ❤️
É engraçado como sempre achamos que poderíamos ter feito tudo diferente, que podíamos ter tomado outro rumo e, consequentemente, atingir outros resultados. Mas a verdade é que não podemos fazer isso.
Olhando para trás, eu acho que faria algumas coisas diferentes.
Quando eu era mais nova, eu namorava um cara por quem eu era completamente apaixonada. Nós ficamos pouco mais de dois anos juntos. Foi um relacionamento muito bom e intenso. Mesmo sendo jovens, fazíamos planos para o nosso futuro.
Mas nem tudo na vida é um mar do rosas, e nem sempre as coisas acontecem como a gente gostaria, queria ou esperava.
Zayn se deparou com uma grande oportunidade de realizar um dos seus maiores sonhos: sua carreira como cantor. Nossas vidas tomaram rumos tão diferentes. Os planos que fazíamos para nós, que antes eram reais e palpáveis, pareciam não passar de meros sonhos. E nós acabamos nos distanciando e então veio a separação.
Mas, junto com isso tudo, há 6 anos atrás, uma coisa aconteceu e mudou todo o rumo da minha vida. Eu me tornei mãe. Há 6 anos atrás o meu pequeno Benjamin veio ao mundo; fruto do meu relacionamento com o Zayn. Mas ele nunca ficou sabendo disso, eu nunca contei que estava grávida e ele nem sonha com a existência de um filho seu.
Benjamin não teve nenhuma figura masculina, além do meu pai, até seus 4 anos de idade. Mas eu nunca escondi dele a real identidade do seu pai. Ele sabe quem é Zayn, e sabe que ele é seu pai. Por opção minha.
Eu não posso dizer que me arrependo das minhas atitudes. Mas, se eu tivesse uma nova oportunidade, faria algumas coisas diferentes.
Eu resisti muito e demorei muito para perceber, mas eu precisava pensar em mim também, e seguir com a minha vida. Eu tinha que entender e aceitar que ele não voltaria e que não tinha como ser diferente. Ele não voltaria.
A 2 anos, eu entrei num relacionamento sério com o Andy. Ele é uma pessoa incrível, me entende e me faz bem. Eu amo estar com ele, amo a presença dele e sua companhia. E, acima de tudo, ele se dá bem com o Benjamin. E isso me deixa feliz.
°°°
Como de rotina, peguei Ben na escola e, hoje, passamos em sua sorveteria favorita. Depois de ficar um pouco com ele e depois dele tomar todo o sorvete que aguentou, passeamos um pouco pela pracinha. Tinha uma agitação fora no normal hoje. Tinha uma multidão de pessoa, aglomerada e falando alto.
- O que é aquilo, mamãe?
- Eu não sei, meu amor. – eu estava tão curiosa quanto ele.
- Vamos ver?
- Vamos!
Caminhamos até onde todas aquelas pessoas estavam, com celulares em mãos e alvoroçadas. Mas eu não conseguia ver nada.
- Acho que não vamos conseguir ver nada daqui… Vamos embora!
Segurei na mão do Ben e nos dirigimos para onde estava o carro. Senti meu corpo se chocar fortemente com outra coisa. Ou melhor, com outra pessoa.
- Me desculpa! Eu não te vi!
Antes mesmo de olhar para a pessoa, meu coração parou por alguns segundos e depois voltou a bater forte. Não podia ser…
- (S/N)? É você mesmo? – eu conseguia perceber uma pontinha de animação na sua voz.
- Zayn! Sim, sou eu!
- Nossa, quanto tempo! – sorriu para mim, e eu senti minhas pernas amolecerem. – Como você está?
- Eu estou bem, e você?
- Tudo bem também! – sorriu.
Eu estava desconfortável naquela situação. Eu não esperava reencontrá-lo aqui, depois de todos esses anos, ainda mais com o Benjamin comigo.
- Mamãe! Vamos.
No mesmo instante, eu e Zayn olhamos para a figura parada ao meu lado, com seus grandes olhos castanhos, sem entender nada. Parece que só naquele momento Zayn o viu ali. Deus, que ele continue o mesmo lerdo de sempre!
- Vamos sim, meu amor! – voltei minha atenção para Zayn, e agora era ele que parecia desconfortável e surpreso. – Bom, eu tenho que ir. Bom te ver de novo! – sorri fraco.
- Bom te ver também. – antes que ele dissesse qualquer coisa coisa, puxei Benjamin dali e foi o mais depressa possível para o carro.
Eu ainda não acreditava que Zayn estava aqui na cidade, e que eu tinha o encontrado. Parecia ser uma ilusão, mas foi bem real. Eu só espero que o que eu mais temo não aconteça. É só o que eu espero.
°°°
- Você não vai acreditar no que aconteceu comigo ontem. – entrei na sala da minha amiga num estrondo.
- Você encontrou o Zayn… – ela disse com uma naturalidade absurda, me fazendo a olhar surpresa. – Sim, eu me encontrei com ele e ele me contou!
Joy é minha melhor amiga desde os 12 anos, mas ela também sempre foi amiga do Zayn. É claro que eles iam se encontrar e conversar. Eu já deveria esperar por isso, não deveria?
- Isso não pode estar acontecendo!
- (S/A), você sabia que isso poderia acontecer um dia ou outro. Acho que já está na hora dele saber, né?
- Você contou pra ele?
- Claro que não! Quem deve contar é você. Mas ele me perguntou sobre sua vida, como você está… E eu falei algumas coisas.
- O que exatamente você falou?
- Eu contei sobre o Andy. Falei que você está noiva, e que irá se casar em breve…. Ele ficou chocado, surpreso e decepcionado. Bateu uma peninha dele, (S/A)! – rolei os olhos e suspirei.
- Isso não devia estar acontecendo…
- Você sabia que cedo ou tarde iria o reencontrar. Estava até demorando para isso acontecer.
- Tá, mas quando acontece é diferente. É ainda pior. – suspirei.
- Agora me conta duas coisas: como o Ben reagiu?
- Ele reconheceu o Zayn, e perguntou se aquele era mesmo o pai dele, o das fotos que ele tinha visto. E eu disse que sim. Que aquele era o Zayn das fotos que ele tinha visto.
- Ele é realmente muito esperto!
- Até demais…. – ela riu.
- E agora me conta: como você se sentiu quando viu ele?
- Eu não sei. Foi estranho, desconfortável. Eu fiquei nervosa… Ele parece não ter mudado nada. Eu me senti a mesma menina de anos atrás, sabe? Foi como voltar no tempo, e nada ter mudado. Tudo pareceu tão igual…
- Ele falou a mesma coisa! Olha, eu ainda acho que vocês devem acabar juntos! – a olhei indignada. – Agora eu estou falando sério, (S/A). Eu acho que já está na hora do Zayn saber a verdade… Toda a verdade. – suspirei alto.
**
Zayn Point Of View
**
Ver a (S/N) foi como voltar no tempo, recuperar uma cena perdida no tempo. Ela não mudou nada. Está mais velha e mais mulher, claro. Mas continua com o mesmo brilho nos olhos, a mesma inocência, mesma beleza.
Foi um choque quando vi aquele garotinho de olhos grandes e castanhos a chamar de mãe. Mãe. Ela já é mãe. Pior ainda foi quando Joy, melhor amiga dela e minha amiga, me disse que ela está noiva de um outro cara. O pai do filho dela, evidentemente.
Eu esperava por tudo, menos por isso. Foi um choque, um baque.
- Eu tentei falar com ela de novo, mas eu não consegui. Eu queria conversar com ela de verdade.
- Ela tem trabalhado muito… Meu eu sei que vocês têm muito o que conversar.
- Eu não esperava ver ela com outro cara, Joy. Muito menos com um filho. É estranho, sabe?
- Eu imagino, Zayn. Mas as coisas podem não ser exatamente como você acha, como parecem ser. …. Vai que você se surpreende?! – ri.
- Quem me dera. – ela sorriu. – Eu senti a mesma coisa que eu sentia há anos atrás, quando nos conhecemos e quando começamos a ficar. Mas eu senti alguma coisa diferente quando eu vi o garotinho, sabe? Não sei dizer o que eu senti, mas foi algo que nunca senti antes. Como é no nome dele?
- Benjamin! – sorri. – Vai por mim, Zayn: você ainda pode se surpreender! – colou a mão no meu ombro e eu ri, negando com a cabeça. Essa menina é maluca. – Eu já volto!
Ela saiu para pegar alguma coisa para beber e eu fiquei admirando toda a beleza daquele parque. Logo na minha frente estava (S/N), com seu noivo e seu filho; brincando. Uma família perfeita. Por um segundo eu me vi sentindo inveja daquele cara, querendo estar no lugar dele. Poderia ser eu ali.
- Eles parecem ser uma família muito feliz. – reconheci pra mim mesmo.
Eu não tenho mais chance nenhuma.
- Tio Andy, sabe quem eu vi na segunda? – o noivo da (S/N), que descobri que se chama Andy, se abaixou para ficar na altura no pequeno.
Espera ai! “Tio”?!
- Quem? - ele perguntou como se estivesse curioso.
- O meu pai! Ele estava perto da sorveteria. Tinha um montão de gente em volta dele, tio! – disse empolgado. – Depois que ele foi embora, eu perguntei pra mamãe se ele era o meu pai das fotos, e ela disse que era. – O tal Andy sorriu para o menino e olhou para (S/N).
Eu estava perto de uma sorveteria na segunda. Tinham muitas pessoas em volta, querendo fotos e autógrafos. Eu encontrei a (S/N) lá, junto com ele…
Jesus!
- Que legal, garotão! – bagunçou o cabelo dele, e o menino voltou a brincar. Ele se levantou, olhando para (S/N). – Por que não me contou que encontrou ele?
- Eu não sei. Foi muito rápido, conversamos por pouco tempo. Eu fiquei surpresa.
- E ele desconfiou? Você contou pra ele?
- Não. – negou sem pensar duas vezes. – Ainda não… – ela disse baixo. Ela estava nervosa. – Não me olha assim! A verdade iria aparecer cedo ou tarde. Já está na hora do Zayn saber que o Benjamin é filho dele.
- Meu filho? – sem conseguir controlar, as palavras saem da minha boca, mais alto do que deveria. (S/N) me olhou assustada e eu me aproximei de onde ela estava.
- Zayn… – sua voz saiu falhada.
- Ele é meu filho, (S/N)? – ela permaneceu calada. – Me responde! Eu escutei certo? Ele é meu filho?
> Nota: Não esqueçam de me contar o que acharam, viu? Vou ficar esperando! E... Sim, vai ter continuação! hahaha Aguardem a parte 2, que sai em breve!
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Pedido: Oii, faz um com o Zayn, em que ela é professora de ballet e uma de suas alunas (crianças) ia atravessar a rua e ia ser atropelada, aí a (s/n) se joga na frente do carro para salvar a menina. Mas acaba quebrando a perna, e algumas costelas e machucando bastante. O zayn estava viajando e ela não queria que ninguém contasse pra ele, mas a Trisha acaba contando, escondido da (s/n) e ele volta desesperado pra ficar com ela.
Aqui está meu bem. Não sei se ficou do jeitinho que você queria, porque acho que dei uma pirada sksks mas espero que você goste e se conseguir, me conta o que achou, tudo bem? Obrigada por mandar o pedido!
Boa leitura 💙
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A música clássica e as pequenas criancinhas vestidas com uniformes próprios para o exercício preenchiam a sala da academia de dança onde S/N dava aula.
A bailarina, além de fazer parte de uma companhia de dança e viver do seu talento, também ensinava meninas e meninos a arte do ballet, sendo essa a melhor parte do seu trabalho.
A faixa etária variava dos 4 a 6 anos e mesmo com a pouca idade, a turma encheu em duas semanas, lotada de crianças com energia de sobra e que amavam a tia S/N.
- E nove e dez! - ela disse assim que finalizou os últimos passos com os alunos, lançando um sorriso enorme para eles ao observar que a coreografia montada por ela encaixou perfeitamente com os pequenos -Ficou lindo pessoal! Vocês estão cada vez melhores! - S/N elogiou a turma, que gritou contente quando a professora aplaudiu os dançarinos mirins.
- Tia S/N, já que a gente fez tudo perfeito, você pode colocar uma música animada? Nós queremos pular! - Bella, de apenas 5 aninhos, foi a portadora de voz do grupo ao sugerir algo que todos queriam desde que entram na sala. A dança final.
S/N riu alto quando todos, sem exceção, concordaram com a garotinha que vestia um tutu amarelo todas as aulas deixando-a mais fofa do que já era.
- Tudo bem, tudo bem - a moça se rendeu aos pequenos rebeldes que pediam, ou melhor, gritavam por uma música dançante, colocando uma canção aleatória que se encontrava na playlist que S/N escutava no banho.
Após dançarem duas músicas agitadas, as crianças foram ao encontro de seus pais, que as esperavam na recepção da academia, já que a aula havia acabado.
Como de costume, todos os alunos se despediram da professora com um abraço forte e um beijinho na bochecha. Aquele momento para ela era o mais especial, porque além do carinho que recebia, o sorriso estampado no rosto deles quando saiam pela porta lhe trazia uma sensação de dever cumprido por levar alegria àqueles pequeninos através da sua maior paixão.
Com a sala vazia e os pertence em mãos, S/N decidiu mandar uma mensagem para o noivo, que estava viajando a trabalho, antes de voltar para casa.
Mensagens:
S/N: Oi babe! Como está aí? Tudo certo com a gravadora? Estou com saudade ❤️
Zayn: Oi amor! Tudo maravilhoso! Acabei de assinar o novo contrato e agora sinto que tudo vai melhorar!
S/N: Isso mesmo, pensamentos positivos! Além do mais, você é fantástico, nada pode dar errado.
Zayn: Mesmo de longe você consegue me deixar bem, como é que pode?
S/N: O nome disso é amor.
Zayn: Assim você me mata de saudade babe. Já está em casa?
S/N: Ainda não. A aula acabou agora a pouco e vou passar no mercado antes de ir para casa. Apenas queria falar com você rapidinho e saber se estava tudo bem.
Zayn: Saiba que sua mensagem deixou meu dia mil vezes melhor.
S/N: Que bom meu amor, estarei sempre aqui! Te ligo mais tarde, tudo bem?
Zayn: Uhum. Te amo muito princesa, se cuida❤️
S/N: Você também babe. Amo você!
S/N colocou o smartphone dentro da bolsa, trancou a sala e caminhou até a ala dos professores, onde se despediu dos colegas e deixou alguns materiais que havia usado durante a aula.
Já na recepção, a mulher procurava a chave do carro, vasculhando o interior da bolsa que estava totalmente desorganizada.
- Mais que droga! - reclamou ela, colocando a bolsa em cima do balcão para encontrar a chave que havia evaporado naquele buraco negro que ela chamava de bolsa.
Depois de alguns minutos, finalmente com a bendita chave em mãos, S/N saiu pela porta e viu de antemão um carro vindo em alta velocidade, que com certeza acertaria em cheio uma de suas alunas agachada no meio da rua, buscando algo que por conta da tensão momentânea S/N não conseguiu decifrar o que era.
Sem hesitar e nem mesmo pensar nas consequências, a professora largou tudo que estava em mãos e correu para salvar a garota, que por sua vez foi puxada rapidamente para a calçada pela mãe. Entretanto, a situação ocorreu tão depressa que S/N não deu conta de sair da rua para que o pior fosse evitado.
Por conta do impacto, ela desmaiou no instante em que o carro se chocou contra seu corpo. Emma chorava assustada e os que estavam presentes no momento do acidente chamaram o socorro imediatamente, levando a mulher desacordada e com alguns ferimentos expostos para o hospital mais próximo.
[...]
Sem saber onde estava, S/N acordou assustada ao se encontrar em um quarto branco e com a perna esquerda imobilizada, além dos diversos curativos que faziam parte de seu corpo naquele momento.
Felizmente, o carro não havia atingido a cabeça da moça, que se lembrava perfeitamente de tudo o que aconteceu, contando os mínimos detalhes aos familiares que apareceram quando a visita foi liberada.
- Tem certeza que está bem filha? - a mãe perguntou preocupada, passando as mãos sobre o rosto de S/N.
- Estou mãe. Os remédios começaram a fazer efeito e as dores estão passando - ela tentou tranquilizar a senhora, com um sorriso fraco mesmo estando com seu corpo todo dolorido.
- Bom, vou até a cafeteria buscar algo para comer. A Trisha vai ficar com você enquanto isso tudo bem?
- Mãe, eu posso ficar sozinha - disse rindo.
- Você foi atropelada S/N!
- Quase- corrigiu a mulher, que a encarou com o famoso olhar de mãe- Tá bom, tá bom - suspirou após ser fuzilada pela senhora já perto da porta, que se dirigiu até a lanchonete do hospital.
Não demorou nem cinco segundos para a sogra de S/N entrar no quarto, com uma feição preocupada mas que desapareceu quando viu a nora viva.
- S/A! Meu Deus, como você está querida? Ficou muito machucada? Teve alguma fratura? Precisa de alguma coisa? - as perguntas desesperadas de Trisha fizeram S/N rir e agradecer mentalmente por ter uma sogra tão prestativa e atenciosa como ela.
- Está tudo bem Trish, as dores estão indo embora e logo terei alta.
- Ainda bem! Fiquei tão preocupada com você S/A. Eu e sua mãe estávamos com o coração na mão - a sogra se aproximou de S/N e realizou o mesmo gesto carinhoso que sua mãe havia feito minutos atrás, deixando nítido o quanto a garota era importante para ela.
- Obrigada pela preocupação sogrinha. Sou muito sortuda por ter você na minha vida!
- Digo o mesmo! - ambas sorriram após as palavras sinceras de afeto serem ditas e conversaram um pouco sobre o acidente, que possivelmente deixaria algumas cicatrizes na bailarina.
- A mídia já sabe do que aconteceu? - S/N perguntou um pouco apreensiva. Namorar alguém famoso tinha suas vantagens mas quando o assunto era privacidade, as coisas se tornavam um tanto quanto complicadas.
- Não. Tudo aconteceu tão depressa que ninguém teve tempo para noticiar - a moça respirou aliviada ao saber disso, já que não queria causar nenhum problema para o noivo, que estava longe naquele momento.
S/N conhecia Zayn como a palma da mão e por ser um Malik, não pouparia o desespero quando soubesse do acontecimento pela internet, voltando às pressas para casa e esquecendo completamente os novos projetos da sua carreira. E S/N não queria que isso acontecesse de forma alguma.
- Trish, pode fazer um favor para mim?
- Claro querida!
- Não comenta nada com o Zayn sobre o acidente, tudo bem? Ele está tão feliz com o novo contrato com a gravadora de Los Angeles e não quero que ele largue tudo por minha causa.
- Ele é meu filho S/A, sabe como nós somos em relação à preocupação. Ficamos malucos.
- E é exatamente por isso que eu não quero que ele venha- S/N deu uma risada fraca, sendo acompanhada da sogra- Eu estou bem, não tem com o que se preocupar- o sorriso leve da moça convenceu Trisha em não avisar o filho sobre o paradeiro da noiva, mas como ela mesmo havia dito, quando o assunto era desespero, eles realmente ficavam malucos. E antes mesmo de S/N fazer o pedido para a sogra, ela já havia ligado para Zayn e contado sobre o acidente. O rapaz por sua vez, arranjou um jeito de voltar para Londres o mais rápido possível e aliviar o medo que sentia em perder o amor de sua vida.
[...]
Já era quase meia noite quando S/N escutou certa movimentação no lado de fora do quarto e olhou confusa para sua mãe, que se levantou da poltrona caminhando até a porta. No entanto, antes que ela fosse aberta pela senhora, S/N escutou a voz de Zayn do outro lado e imediatamente a porta foi aberta, revelando um homem aflito e angustiado.
- Amor!! O que aconteceu com você? Quebrou alguma coisa? Está com dor? Sua cabeça está bem? Você sabe quem eu sou S/N?
- Esse é meu namorado mãe? - a pergunta da noiva fez Zayn perder o chão e sua feição mudou no mesmo instante. A boca entreaberta e os olhos marejados mostravam o quão abalado o rapaz estava.
- Ela perdeu a memória N/M? - ele perguntou para a mãe de S/N, segurando-se ao máximo para não chorar, fato que fez a moça deixar de lado a brincadeira sem graça e acalmar o moreno desesperado a sua frente.
- Não amor, eu estou bem - ela disse rindo e o viu levar a cabeça para trás, tirando toda a tensão de seu corpo com aquela ação.
- Por que você fez isso comigo S/N? Que susto garota!
- Desculpa babe, não pude deixar essa oportunidade passar - respondeu enquanto diminuía as gargalhadas.
- Eu saio correndo de Los Angeles para você me receber assim? Sabe o quão angustiante foram as horas dentro daquele avião sem nenhuma notícia sua? Eu estava surtando!
- Estou me sentindo mal agora - falou ela, um pouco culpada por ter enganado Zayn - Mas eu estou bem, a não ser pela perna e três costelas quebradas - deu sorriu desajeitado ao mencionar os ossos quebrados, fazendo Zayn levantar as sobrancelhas e arregalar os olhos.
- Você poderia ter morrido S/N!
- Eu sei mas.. Melhor eu do que uma criança, não? - o rapaz riu fraco e negou o comentário da noiva com a cabeça.
S/N sempre pensou nos outros antes dela e Zayn a alertava que isso um dia lhe traria problemas, e ele estava certo, mas era quase impossível mudar o jeito da garota, principalmente por ela ter um coração tão bom.
- Que bom que você está viva meu amor! - o rapaz sorriu para S/N, e finalmente os lábios do casal se encontraram e toda a preocupação de Zayn caiu por terra quando sentiu o beijo doce de sua amada - Por que você não me avisou sobre o acidente princesa?- perguntou com a testa colada na dela e aproveitou para lhe dar um selinho já que a proximidade não era um problema -Você não queria que eu viesse?
- Não amor, longe disso. Eu só não queria te atrapalhar. Sei o quanto essa nova fase da sua carreira é significativa e achei que alguns ossos quebrados não eram tão importantes.
- S/N, você é minha noiva! Nada tem mais importância na minha vida do que você babe.
- Eu não queria te preocupar amor.
- E você me deixou bem mais preocupado escondendo o que havia acontecido do que se tivesse me falado a verdade.
- Desculpa.. - respondeu triste mas logo o semblante tornou-se alegre quando ela recebeu um beijo inesperado de Zayn - Como você soube? - perguntou após se separarem, mesmo ela já suspeitando a resposta.
- Pela internet, o acidente está em todos os lugares! - mentiu.
- Sua mãe te contou não é?
- Sim - ele riu fraco após S/N ter descoberto a verdade sem nem mesmo tentar se dar ao luxo de levar a mentira adiante- Você sabe né, nós não controlamos isso.
- Sei muito bem - ela riu acompanhada do noivo, que se acomodou na beira da maca para ficar mais perto dela - Mas não culpo vocês. É muito bom saber que existem pessoas que se preocupam tanto com você - S/N lançou um sorriso apaixonado para Zayn, que retribuiu a ação, acariciando o rosto dela, o qual possuía alguns arranhões por conta da batida - Estou tão feliz por você estar aqui comigo.
- Eu também amor. E só para deixar claro, vou sair daqui somente com você do meu lado - e mais uma vez, Zayn a beijou com certa cautela e preocupação, tomando os devidos cuidados em cada movimento para não machucar sua noiva. Afinal, ele era um Malik.
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xoxo
Ju
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Um cartório perto da estação Butantã
Quem sou eu pra aconselhar quem quer que seja, mas é que nunca pensei que um dia eu fosse mesmo fazer o que fiz hoje, algo que tantas vezes ele me sugeriu, em tom de brincadeira. “Se não está satisfeita, sabe o que você faz? Pega o metrô, desce no Butantã, vai até o cartório e diz que veio pedir o divórcio”. A gente ria, eu ficava “pê” da vida e seguíamos em frente. Hoje eu peguei o metrô, desci no Butantã, fui até o cartório e disse que vim pedir o divórcio. Antes de hoje eu só tinha ido lá uma vez, e o lugar não tem nada de emocionante. São só centenas de pessoas apressadas, estressadas, confusas e com documentos faltantes esperando para serem atendidas. O rapaz me deu a senha e indicou o caminho e assim que eu entrei naquele lugar fui tomada por uma emoção incontrolável.
Quatro anos atrás eu tinha ido lá pela primeira vez. Eu, meu noivo e duas testemunhas que iam garantir que estávamos dando entrada naquele casamento por livre e espontânea vontade. Faltaram documentos e alguém foi buscar de táxi. Não teve problema, o processo todo era demorado, muitas assinaturas, sentar em frente aquela mesinha, na frente de uma mocinha que não tem nada com a sua vida e sentir as mãos suarem, porque você tá ali pra dar o primeiro passo do resto da sua vida. A gente estava nervoso e foi surpresa pra ele quando ela perguntou se eu ia mudar meu nome e eu disse que sim. Eu ia começar uma nova família, então porque não assumir o nome, eu tinha pensado. Nós éramos jovens, nos amávamos, tínhamos vontade de ficar juntos e fomos naquele lugar pra dizer que seria pra sempre. Quando eu entrei lá de novo, apenas quatro anos depois, parecia que eu carregava uma placa escrito “falhei”. Peguei a senha e tava escrito “falhei”. Sentei na cadeira e pensei “eu falhei”, entreguei a escritura para a mocinha e quase disse “desculpa dar essa trabalheira toda, casar, descasar, desculpa, eu falhei”. Eu só conseguia me perguntar onde eu tinha errado, por que que eu tinha feito aquilo, o que tinha acontecido entre a minha primeira e a segunda visita nesse lugar? Por que essa família não tinha dado certo?
Eu sempre quis ter um companheiro. Sonhava como seria dividir a rotina com um homem que eu amasse e que me amasse também, na gente cozinhando juntos, passando o pincel de tinta da reforma um no outro, dormindo e acordando juntinhos, nos apoiando nos momentos difíceis. A gente pensa que não, mas essa coisa das novelas entra na nossa cabeça, e, por mais que eu nunca tenha sonhado com uma cerimônia de casamento propriamente dita, eu tinha muitas fantasias sobre o meu marido e sobre a vida a dois que eu gostaria de ter.
É claro que tiveram momentos encantados. Cozinhamos, viajamos, rimos, nos amamos, construímos, nos apoiamos. Só que mesmo assim acabou. Quatro anos depois eu olhava nos lindos olhos daquele homem e não via mais o olhar que eu procurava no reflexo da janela quando a gente se paquerava. Quatro anos depois ele me abraçava e me dava um tapinha nas costas, algo que eu encasquetei em eleger como o símbolo máximo do desamor. E eu? O que tinha sobrado em mim da mulher por quem ele se apaixonou? Cada fase da separação pareceu ter sido a pior de todas: decidir, comunicar, sustentar, separar, assinar. Cada um desses eventos levou pedaços de nós dois e, no fim de tudo, eu nem sei como saímos em pé. Não sei como ainda nos falamos e ainda buscamos manter o carinho por nossa relação. Essa ida ao cartório era uma mera formalidade, que eu topei fazer pelos dois, uma burocracia inócua, mas eu saí de lá aos prantos. Quantas vezes ele disse pra eu vir nesse cartório pedir o divórcio? Quantas vezes eu disse a ele pra vir nesse cartório pedir o divórcio?
Onde foi que eu errei? Onde eu falhei? Quando aquele sonho começou a acabar? Tudo que eu queria era pedir desculpas, dizer “desculpa por ter feito você casar comigo” e, em tendo casado, “desculpa por eu fazer você se separar de mim”. Eu sei que essas perguntas não tem resposta. Eu sei que nenhum de nós dois estragou o casamento, eu sei que isso acontece, que a relação é sistêmica, que nós somos jovens e temos a vida toda pela frente e que mesmo se não fossemos, todos merecem buscar a felicidade da maneira que julgam mais adequada. Eu não estava feliz e eu podia tomar essa decisão em favor da minha felicidade (e da dele também). Só que mesmo sabendo de tudo isso o coração da gente se tranca, se ressente e a vida fica assim uma coisa carente de sentido. Você não sabe como amar de novo, não sabe se quer se resguardar, se quer sair, reformar, fazer novos amigos ou chorar em posição fetal. Eu não sei mais onde está a chave pra abrir meu coração. A chave do auto perdão, pra me fazer realmente acreditar que a culpa não foi minha.
De qualquer forma, o que eu posso dizer para todos os casais é que se você ama alguém de verdade, nunca indique pra essa pessoa a porta de saída. Nem de brincadeira. Nem uma vez. O amor nasce nas pequenas coisas, se alimenta das pequenas coisas e morre pelas pequenas coisas. Se você tem um problema com a pessoa que você ama, nunca indique a porta de saída como uma possível solução. Um dia um dos dois vai usá-la.
__
Ei, desculpa aparecer por aqui. Eu só queria te contar que eu fui no cartório hoje, pedir a tal certidão. Pensei que seria uma coisa simples, mas aquela nossa frase não saía da minha cabeça: “Se não tá satisfeito(a) sabe o que você faz? Pega o metrô, desce no Butantã, vai até o cartório e diz que veio pedir o divórcio”. Assim que eu entrei lá eu comecei a chorar porque lembrei de tudo que a gente passou e me senti uma pessoa tão falha que tudo que eu queria era pedir desculpas pra você. Desculpa por ter feito você casar comigo, desculpa por ter feito a gente se separar, desculpa por ter entrado na sua vida. Eu sei que tudo isso é meio fatalista nessa altura do campeonato, mas faz parte do “meu processo” não ficar guardando tudo dentro de mim. De qualquer forma a certidão deve sair em breve, eu te aviso. Um beijo.
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- Eu sei.
- Sério, você nunca esconde sua história e sempre me responde o que pergunto.
- Por que tenho e muito que confiar no meu homem, meu gato.
- Me ama tanto assim?
- Sim, demais.
- Te quero.
- Aqui amor, acabei de colocar esse vestido.
- A vai..........
- Te adoro. Leticia senta na mesa e Allan coloca as mãos nas pernas dela.
Jarbas sai do banho e logo coloca seu terno, pronto ele sai pelos fundos e entra no carro, Leticia ainda não fora, esta com certeza nos braços do noivo.
Leticia termina de se arrumar novamente sob o olhar de Allan.
- Viu seu safadinho, vamos nos atrasar.
- Valeu a pena, demais.
- Seu gostoso.
- Olha que eu vou querer mais.
- Depois, agora vamos?
- Sim. O casal sai dali indo para a cerimônia de Nalva.
A cerimônia fora feita por um pastor da igreja de Arnaldo, Nalva se emociona muito durante tudo ali, Dani sempre por perto lhe dando parabéns e apoio, fora a primeira pessoa a abraçar o casal.
Edú entrega o presente ao casal, uma viagem a Trancoso Bahia, com tudo pago.
- Sério, seu Edú, muito obrigado. Nalva não esconde sua felicidade e Dani se alegra com aquilo, momentos depois, Dani e Edú vão a mesa do buffet.
- Que pena que a Simone não veio.
- Amor, não tinha como, ela ainda esta um tanto abatida com o acontecido.
- Eu sei, ainda não acredito que ela sofrera aquilo.
- Nem eu.
- O bom é que ela não esta só.
- Sei, doutor Marcelo.
- Sim, Marcelo, acho que eles finalmente vão ficar juntos.
- Se esqueceu, ele esta separado mais tem uma namoradinha.
- Nada sério, amor, de quem ele gosta de verdade e ama é sua irmã, minha cunha.
- Eu deveria é ir lá e acabar com toda essa graça isso sim.
- Nem pensar, deixe-os eles são maiores e tem o direito ao amor.
- Tá você tem razão.
- Eu sei que tenho amor. Beijos.
Simone ali no tapete com Marcelo maratona a sexta série da semana deles num streaming.
- Olha, o cara vai fugir.
- Será?
- Certeza, ele vai fugir, sair do carro e correr.
- Não sei não.
- Esta vendo.
- Que safado, amor você entende mesmo hein.
- Um tanto óbvio.
- Bem, por este lado, sim. Beijos.
- Vamos sair?
- Onde?
- Sei lá, um chopp, petisco?
- Bar?
- Pode ser.
- Tudo bem, vamos.
- Sério?
- Claro, amo ficar aqui, mais temos de ver gente além de nós.
- Concordo.
- Então vamos?
- Agora.
- Banho?
- Partiu, não é assim que se diz. Risos.
Marcelo já vai se despindo e Simone também, ambos seguem para o banho.
Quase uma hora depois, eles num bar com música ao vivo, chopp e porção de camarão.
- Adoro isso.
- É bom.
- O que foi amor, não queria vir, a gente pode ir agora?
- Não, eu gostei, é que……………
- Fique tranquilo, eu te entendo, o Hércules morreu, ele não vai voltar.
- Simone.
- Eu sinto, sabe, muito, choro ás vezes, mais ele mesmo sempre me disse que não devemos parar de viver.
- Nossa, muito sábio ele.
- Sim, um cara para lá de boa praça.
- Você o amava?
- Sim.
- E eu?
- O que acha, afinal estou aqui contigo.
- Te amo.
- Fala de novo.
- Te amo.
- Bobo.
Marcelo beija Simone quando ouve.
- Boa noite.
- Oi, boa. Ali na frente do casal, a namorada de Marcelo na companhia de um rapaz.
- Olá.
Momentos depois, Marcelo ali em outro espaço do bar em pé frente a ela.
- Então………..
- Fique tranquilo, eu já sabia, sempre soube, nossa relação tinha prazo de validade, de boa.
- E o garoto?
- Vida que segue, não é assim o ditado?
- Certo, bem, eu te desejo toda sorte que não pude te dar.
- Eu sei que sim, te desejo o mesmo, sempre.
- Então………...felicidades.
- Sim, obrigado, tudo foi muito louco entre a gente, tchau.
- Tchau.
Sem abraço ela sai deixando ele ali, mais um pouco, depois ele segue para sua mesa onde Simone o aguarda.
- Tudo certo entre vocês?
- Acho que sim, pelo menos para mim, sim.
- Ela é muito inteligente, com certeza já suspeitava da gente.
- Será?
- Com certeza, sim.
- Como vocês são tão avançadas nestes assuntos?
- Somos mulheres, conhecemos outras e nos conhecemos, sabe que na real já dominamos vocês há muito tempo?
- Acredito e muito. Beijos.
30122020…………………
A festa rola numa boa quando Dani sai de uma sala indo para outra, nisso Ellis pede para Glads que busque água para ela na cozinha dali, a água que estão servindo não esta na temperatura que ela gosta.
- Sim amor.
Glads segue para a cozinha quando Dani ao passar por um grupo e cumprimentar a esposa de um amigo ela esbarra em um garçom, champanhe lhe cai no braço e respinga em seu vestido, ela opta por ir na cozinha e secar com pano.
- Por favor, um lenço ou qualquer coisa para secar-me.
A funcionária dali traz um pano para ela e a ajuda ali, Glads pega a água com gelo e ao seguir para a saída da cozinha fica frente a Dani.
- Allan?
- Eu, não senhora, me chamo Glads.
Dani desmaia ali, a funcionária grita, Glads a segura amparando-a, Leticia vê um certo movimento sentido cozinha e pede a Allan que vá com ela até o local.
- Para quê amor?
- Vamos, estou com sede.
- A gente pode pegar água aqui.
- Não, acho que deixei um brinco e foi por ali.
Eduardo logo chega ali e vê sua esposa amparada nos braços de um homem desconhecido.
- Senhor.
- Fique bem amor, o que houve, ela desmaiou por quê?
- Não entendo senhor, ela me chamou de Allan e daí………
Só então Edú olha para Glads ali e gela ao ve-lo melhor.
- Quem é você?
- Pai.
Allan corre ali ao ver a mãe, já junto do pai ele a leva a um sofá ao canto onde Eduardo auxilia o filho que afere a pulsação da mãe, Glads ainda ali, logo vai se afastando até que….
- Fique por favor.
Glads ali frente a Leticia.
- Dona Leticia.
- O que foi Glads, fico feliz que tenha vindo, só preciso que fique mais um pouco.
- Não entendo senhora?
- Não deseja saber mais de sua vida, sua história, meu rapaz?
- Como assim dona Leticia?
Jarbas surge ali quando Leticia segura a mão de Glads o aproximando de seu noivo.
- Por favor Leticia.
- O que foi Jarbas?
- Não faça isso, ainda não é o momento.
- Eu já te disse, odeio que deem ordens.
Glads ali diante ao empasse, Allan atendendo a mãe que vai retornando aos poucos, ele vê a noiva com outro.
- Leticia, o que é isso?
- Me desculpe amor, este é o Glads meu funcionário lá do clube, na verdade ele é o novo gerente de lá.
- Se, e…………….
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Marinette corria de um lado para o outro pelo apartamento, querendo adiantar a arrumação enquanto Adrien ainda estava fora. Havia sido muito difícil fazê-lo sair de casa, mas depois de tanto insistir ele resolveu ir procurar a tal ração que a mestiça tinha visto e tanto queria para dar a Plagg (sendo que essa ração não existia de verdade, então ele iria demorar um pouco a voltar.)
Após ver que tudo estava nos conformes, ela ia se adiantar para mudar de roupa e passar uma maquiagem, mas o interfone tocou, o porteiro a avisando que Adrien havia chegado. Nesse momento as batidas do coração da mestiça começaram a acelerar, e ela deu um pulinho de ansiedade. Não acreditava que aquele dia realmente chegara.
Fechou um pouco as persianas, deixando o ambiente mais escuro. Virou-se para a porta, apertando as mãos, inquieta. Ouviu o barulho das chaves de Adrien, logo revelando o loiro do outro lado.
— Amor, desculpa mas eu não encontrei a ração em nenhum lugar... — ele entrou falando, a cabeça baixa para tirar os sapatos. Mas assim que vira o ambiente com o cheiro e iluminação diferente, levantou o olhar, se surpreendendo com a decoração.
Tinham alguns quadros recém colocados nas paredes, que ele não conseguira identificar muito bem as pinturas neles. Dois cavaletes ocupavam o centro da sala, com mais dois quadros neles, mas Adrien apenas vira a parte do fundo deles.
— O que é isso aqui? — Adrien perguntara, o cenho franzido. Olhou para Marinette, que se encontrava no centro dos cavaletes. Ele percebeu certa ansiedade por parte da garota. — Decoração nova?
— Em um dos dias de durante as férias — ela andara, parando mais próxima de Adrien, mostrando um primeiro quadro.
O loiro voltou sua atenção para ela, ouvindo-a contar a história enquanto analisava o quadro. Era como um final de tarde na praia, cores em tons laranjas predominavam na tela. Adrien conseguiu sentir como se estivesse em dias de verão nas férias.
— Durante um pequeno surto, talvez, eu tomava uma das decisões que realmente mudaria a minha vida, e eu não fazia ideia daquilo — passou para o segundo quadro, que neste tinha uma garota com um celular em mãos, o fundo desfocado. — Então, através de um certo aplicativo, conheci um certo cara — ela deu uma risadinha, ele fez o mesmo. — E uau, que cara incrível. Tive uma das melhores conversas e noites da minha vida.
Passara para a próxima tela, em que ele conseguiu reconhecer um casal em uma mesa, logo percebeu que eram eles dois no bar do primeiro encontro. Foi surpreendido com uma foto que ela dera, e riu ao ver que era um retrato seu dormindo, apenas dava para ver as costas, mas ele sabia que ela havia tirado no dia seguinte que eles dormiram juntos.
— Porém, eu, como já tivera minha aventura de férias, iria agora focar na minha segunda graduação. Então resolvi cortar os laços com esse cara que havia conhecido — agora ele via o bilhete que Marinette tinha escrito para ele, o mesmo que ele encontrara assim que havia acordado um pouco desnorteado ao não vê-la ao seu lado na cama. — Mas quando eu chego no primeiro dia de faculdade... Bom, você já sabe, não é, Sr. Agreste? — ele deu uma risada, relembrando da tensão que foi vê-la ali, sentada nas cadeiras da sala como aluna.
— Se eu não morri naquele dia, não morro mais, certeza — eles riram, um olhando para o outro com carinho e gratidão.
— E foi bem complicado continuar agindo como se nada tivesse acontecido ou como se não nos conhecêssemos... E então acabamos por ter um casinho aqui, um lá... — ela caminhava enquanto falava e ele apenas a seguia. Agora via fotos dos dois juntos, momentos da viagem, de dias que passaram um com o outro no apartamento, as noites dos desenhos e do vinho, todas essas coladas espalhadas na parede. Logo abaixo havia uma pintura de duas pessoas se abraçando. — Mas infelizmente nós tivemos de nos separar... — o tom de voz da mestiça mudara, ficando triste. Enquanto Adrien passava os olhos nas telas, via uma continuação das pessoas, que antes estavam abraçadas, se separando e afastando cada vez mais.
Até que não havia mais nada colado na parede.
— E essa foi uma das piores épocas que vivi, mesmo. Eu lutava para não te chamar, não trocar tanto olhar durante as aulas... Mas na real eu nunca senti tanto a falta de alguém como senti de você. Eu sempre soube que estava apaixonada, e acho que por isso que eu preferi manter distância... Eu não queria me levar pela emoção e acabar me arrependendo, eu precisava focar na minha graduação já que isso era um dos meus sonhos... Eu passei tantas noites acordada pensando se estava fazendo o certo ou sei lá...
Ele a olhava, atento. Já sabia de tudo aquilo, mas se ela gostaria de falar, ele daria atenção. Hoje eles estavam fazendo quatro anos de namoro, e sempre acabavam por ficar emocionados e nostálgicos nessa data por toda história que tiveram.
— Mas no dia do telhado, que você me disse tudo aquilo, que disse que me amava... Eu não pude ignorar. Ainda tinha medo, mas eu sabia que você era um dos caras mais importantes pra mim, desde pequena sempre observei a relação de meus pais, como eles se tratavam, e eu sempre quis algo igual ao que eles tinham... E eu sabia que já havia achado em você. Eu não queria te perder, por isso fui, aos poucos, mas me entreguei.
Ela dizia tudo olhando para ele, sentindo o frio na barriga por dizer tudo aquilo, tentando mostrar o máximo a sinceridade em suas palavras. Ele queria tocá-la e abracá-la, porém sabia que ela ainda tinha muito a dizer.
— E daí chegou o dia em que eu precisei nos mostrar a todo mundo, foi complicado... Confesso. Várias palavras rondavam a minha cabeça, lembranças de todos os julgamentos que eu vi quando mais nova, quando cursei Artes. Pensamentos de que eu iria me prejudicar profissionalmente, que as pessoas iriam falar tanto. Mas quando eu olhava pra você... Eu sabia que independente do que acontecesse, você estaria ali por mim. E eu me senti tão segura. Nervosa, ansiosa, mas extremamente segura.
Eles deram as mãos, um de frente para o outro, um pequeno sorriso em ambos os lábios.
— Daí veio o seu pedido de namoro, que eu não esperava ter sido em frente a torre, ah, tão clichê — ela revirou os olhos, brincando, ele rira, se divertindo.
Ela caminhou até o cavalete, o puxando, ainda de mãos dadas. Um deles estava coberto por um lençol, e o outro tinha um quadro grande, uma pintura do momento do pedido de namoro. Adrien ajoelhado, a olhando com um sorriso, ela olhando para o lado, envergonhada. Ele conseguiu lembrar muito bem do riso de nervoso que ela tivera, as pessoas passando ao redor dos dois, parando para tirar foto e apreciar o momento romântico. Rapidamente ela dissera sim, mas logo depois reclamara por ele ter feito aquilo ao redor de tanta gente.
— Eu gostei tanto de ter pintado esse quadro. Eu ri muito me lembrando de cada coisinha que acontecera, ri também lembrando do pessoal gritando e vindo nos abraçar logo depois do sim... Foi tão especial aquele dia. E isso foi há quatro anos atrás, consegue acreditar nisso? — ela olhou pra ele, os olhos brilhando e o sorriso enorme.
— Às vezes eu acho que tô sonhando ou sei lá... É estranhamente bom ter vivido todos esses anos com você, eu só consigo te amar mais e mais cada dia — ele falou, sentindo o olho arder por ter vontade de chorar.
— Eu só consigo ter cada vez mais certeza de que quero viver e partilhar mais e mais anos da minha vida com você, amor — ela disse, então ao ver as lágrimas rolando pelo rosto da mulher, ele acabara deixando as suas saírem também.
— Eu te amo tanto, Marinette — ele disse, indo para abracá-la, mas fora impedido pela mesma.
— Ainda não acabou, temos outra tela — falou, mostrando a que estava coberta. — ele parou e olhou atento, curioso para ver o que tinha.
Ela abaixou, pegando na ponta do lençol. Antes de puxar, olhou para ele, querendo ver cada reação do loiro. Assim que ele vira, não conseguira expressar nada além de dúvida em sua feição. O quadro era eles dois, ali na sala, com Marinette ajoelhada de frente para ele, que estava em pé e com as mãos na boca. Depois da análise da pintura, ele voltou os olhos para ela, levando as mãos até a boca ao entender o que estava acontecendo.
Ela estava ajoelhada, com uma caixinha preta em mãos, e abriu-a assim que ele a olhara. As lágrimas ainda corriam pelo rosto, e o sorriso era impossível de controlar.
— Não! Você não vai fazer isso! — ele falou, rapidamente, começando a rir, sem acreditar naquilo. — Marinette, eu quem ia te pedirr! Já estava tudo planejado pra essa semana, vai levanta!
— Cala a boca, Adrien! Você já fez o pedido de namoro! — ela falou entre risos, batendo levemente na mão o garoto que havia esticado para levantá-la.
— Eu não acredito que você tá fazendo isso! — ele dizia, levantando a cabeça e rindo para o nada.
— Adrien Agreste — ela começou depois de um tempo, ele ria a olhando, mexendo a cabeça negativamente. — Eu tenho certeza que você é o homem da minha vida, é o sol da minha lua, é o motivo de minhas risadas matinais, e olha que eu acordo a maioria das vezes de mau humor — ele riu, secando o rosto. — Você é o motivo das minhas borboletas na barriga se mexerem sem parar, a razão de ter me feito alguém mil vezes melhor, é quem sai pra comprar uma ração somente por eu ter enchido o saco, sendo que ela nem existe! — ele ficou boquiaberto, não acreditando que procurou por não sei quanto tempo por algo que não tinha como achar. — Você foi o melhor segredo que já tive de guardar. É o melhor professor, em tudo! Você é tudo, Adri. Você é por inteiro, e veio para transbordar em mim o que também estava cheio. Você é o amor da minha vida, é o melhor namorado. E eu quero que seja meu noivo e também meu marido, eu quero isso até que sejamos bem velhinhos, brigando um com o outro sobre de quem é a dentadura que sumiu — eles riram, parando para limpar as lágrimas que não paravam de surgir. — Você quer me dar a honra de ser a mulher mais feliz do mundo e casar comigo?
Eles ficaram se olhando, apenas sentindo aquele momento. O calor e afago que sentiam um do outro, mesmo não se tocando.
— É óbvio que eu quero! — ele falou, a voz embargada pelo choro.
Ela riu, pegando a mão dele e colocando o anel. Logo depois ele se ajoelhou na frente dela e fizera o mesmo. Olharam as suas mãos, atônitos por tudo o que acontecera. Sorrindo sem parar. Depois disso se abraçaram, logo iniciando um beijo repleto de sentimentos.
— Eu te amo tanto, tanto, tanto... — ele sussurrou, ela com um sorriso bobo.
— Eu te amo, eu te amo, eu te amo — Marinette começara a falar, acariciando os fios loiros dele.
Eles voltaram a se beijar, porém começaram a rir ao sentir o animal entrando no meio deles e começando a miar.
— Plagg, você tinha que vir logo agora? — Adrien disse, rindo para o gato preto.
— Acho que ele está com fome. Cadê a ração, Adri? — ela disse, brincalhona, rindo logo depois que vira o homem revirar os olhos.
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