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#educação e honestidade. Aliás
thedeacanedous · 2 years
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veradovaleuniverse · 4 days
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ICL NOTÍCIAS - 17/09/24 - OPERADORAS DE APOSTAS SENTEM O MAU MOMENTO E E...
Só discordei quando o Eduardo falou que o caminho da direita era o da educação e o caminho da esquerda era o da aposta...
Na verdade é o contrário!!
Nós sociedade brasileira; Somos os Sujeitos na história ! Porquê pagámos tudo . Eu não vi nenhum debate e me recuso ver , Porque não os tem programação de interesse da sociedade local. Eu sempre me pendurei em Ética, Honestidade, respeitabilidade, E principalmente o conhecimento da fronteira dos meus direitos, aliás direitos esses desrespeitados pôr alguns personagens imaginável. Haaaa me poupem ! Eu Já mais assistirei debates de alguns candidatos de ideias nojentas. E sem nenhum conhecimento político sério, Eu eleitor não faço parte dessas sujeiras todas não! O meu voto vale ouro porquê é destinado aos direitos de toda sociedade brasileira, infeliz mente não é assim , más não é qualquer um quê leva  meu voto não.
https://youtu.be/9WPf-iOMI0U?si=jfR3IEfHTUHzzSJL
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schoje · 2 months
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A reitora da Udesc e presidente da Acafe, Luciane Ceretta, recebeu o Título de Cidadã Catarinense na noite desta segunda (4)FOTO: Vicente Schmitt/Agência AL A professora Luciane Ceretta, reitora da Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina (Unesc) e presidente da Associação Catarinense de Fundações Educacionais (Acafe), recebeu na noite desta segunda-feira (4) o Título de Cidadã Catarinense. A honraria foi entregue durante sessão solene da Assembleia Legislativa, realizada no Plenário Deputado Osni Régis. O título foi concedido por meio de lei estadual proposta pelo deputado Julio Garcia (PSD) e pelos demais parlamentares que integram a Bancada do Sul na Alesc, aprovada por unanimidade pelos deputados da Alesc. “A lei que trata da concessão do título prevê que os homenageados tenham espírito público, serviços prestados a Santa Catarina, condição moral ilibada. Isso se encaixa perfeitamente para a nossa homenageada. Aliás, ela oferece muito mais do que a lei exige”, afirmou Julio Garcia. O parlamentar destacou o comprometimento de Luciane Ceretta em prol da educação, além da capacidade de liderança e gestão da homenageada. “Essa homenagem é mais do que justa. É o reconhecimento de alguém que tem elevado espírito público, que trabalho para Santa Catarina.” A deputada Luciane Carminatti (PT), presidente da Comissão de Educação e Cultura da Alesc, ressaltou a trajetória profissional da homenageada, em especial na área da educação. “Cada vez que a gente homenageia alguém da educação, nos enche de orgulho, de prazer e de esperança. Se tem uma área nesse país que pode garantir oportunidades, é a educação. E você faz tão bem isso como reitora”, afirmou. O governador Jorginho Mello (PL) lembrou que a reitora teve papel importante na aprovação, pela Alesc, do Programa Universidade Gratuita, que concede bolsas de estudos nas universidades comunitárias. “Me sinto honrado em ter a senhora como cidadã catarinense”, declarou. “A senhora presta um grande serviço, em favor principalmente da educação.” Cidadã Em meio a diversos agradecimentos, a homenageada fez um retrospecto de sua trajetória profissional em Santa Catarina, que teve início há mais de 30 anos, no Extremo Oeste do estado. Ela lembrou de valores ensinados pelo pai: respeito, trabalho sério, lealdade e gratidão. “As pessoas que me trouxeram para cá hoje terão por toda a minha vida muito trabalho, dedicação, responsabilidade, compromisso, honestidade. Terão a minha lealdade e a minha gratidão. Se isso é condição para ser cidadã catarinense, posso dizer que sou cidadã catarinense”, disse. Luciane comentou sobre sua trajetória na saúde e na educação e destacou o papel da Unesc e de Criciúma. “Eu olho para vocês e vejo o futuro. Por isso, vocês são a força mobilizadora do nosso trabalho”, disse, referindo-se aos estudantes presentes à sessão. “Se estou aqui, devo ao aprendizado em cada encontro com essas comunidades, que me ensinaram o que é ser gente e o que é respeitar as pessoas, independente de quem elas são”, afirmou Luciane, em relação às lideranças comunitárias de Criciúma que participaram da solenidade. A sessão solene contou, ainda, com a presença do prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD); do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD); dos deputados estaduais Pepê Collaço (PP) e Mário Motta (PSD); do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Aderson Flores; além de secretários de Estado, prefeitos, vereadores, professores, estudantes e lideranças do Sul de Santa Catarina. A homenageada Nascida em Faxinal do Soturno, no Rio Grande do Sul, Luciane Bisognin Ceretta, é graduada em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Maria, mestre em Enfermagem pela UFSC e doutora em Ciências da Saúde pela Unesc. Possui, também, ampla formação na área de gestão e diversas especializações nas áreas da saúde e educação. Mudou-se para Santa Catarina há 32 anos, onde construiu sua carreira profissional. Foi secretária da Saúde de Iporã do Oeste e
dois anos depois mudou-se para Criciúma, onde trabalhou na implantação do primeiro modelo de atenção primária em saúde no município. Luciane Ceretta atualmente está na Unesc, onde já foi professora, coordenadora de curso, diretora de unidade acadêmica e pró-reitora e, atualmente, reitora. Destaca-se também na pesquisa e na produção acadêmica. No ano passado, assumiu a Presidência da Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe). Marcelo Espinoza Agência AL Fonte: Agência ALESC
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blogporventura · 4 years
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A ESTRADA DOS SONHOS Eram cinco longos quilômetros de terra vermelha batida todo santo dia. Eduardo deixava o sítio em que morava com os avós, em um dos extremos de Sumaré, e caminhava até a vizinha Paulínia, onde cursava a segunda série. Numa bolsa feita com uma perna de calça jeans velha, carregava caderno, lápis, borracha e o lanche embrulhado em papel pardo: um pedaço de pão caseiro e uma fruta. Aliás, fruta era o que não faltava nas terras férteis da família. Havia pé de manga de diversos tipos (coquinho, espada, rosa, coração-de-boi), laranja, mexerica, amora, ameixa, pitanga, jatobá, cana, seriguela, abacate, acerola, banana, caju, mamão, maçã, carambola, goiaba, jabuticaba. Enfim, tinha de tudo.
No caminho, o menino de 8 anos aproveitava para pensar na vida, sonhar, planejar o futuro e, claro, estudar para as provas. Estava acostumado a fazer o trajeto sozinho. Apreciava a paisagem e admirava a labuta diária de cortadores de cana e apanhadores de algodão. De vez em quando, pegava carona com o pai de um amigo que tinha uma grande caminhonete vermelha. No entanto, era muito tímido e, na maioria das vezes, ia do portão do sítio à escola, que ficava numa fazenda, calado; só abria a boca para dizer: ‘obrigado, tchau’.
Enfrentava sol, chuva, frio, calor, tatus, cobras e lagartos passando na sua frente. Disputava a estrada com bois, vacas, cavalos, carroças, carros, tratores, caminhões e treminhões carregados com toneladas de cana-de-açúcar. Chegava à sala de aula todo suado, empoeirado ou inteiramente molhado. Mesmo com tantas adversidades, Eduardo não faltava um dia sequer. Era um dos primeiros a chegar, o melhor aluno da classe e o último a levantar da carteira quando tocava o sinal indicando o fim de mais um dia de aprendizado.
Numa bela manhã ensolarada, o garoto magrelo de canelas finas se aproximava de uma grande encruzilhada, costumeiramente “decorada” com um combinado de galinhas pretas, farofa e garrafas de cachaça, quando viu uma página de jornal jogada na beira da estrada, ao lado de uma touceira de cana. A folha, bem amarelada, trazia uma longa reportagem sobre um empresário que contava os segredos de sua trajetória de sucesso. Ele ressaltava como a educação, a ousadia de sonhar, o trabalho duro, a humildade e a honestidade haviam sido determinantes para que ele superasse o comodismo, resistisse aos falsos atalhos da vida e se transformasse em um dos homens mais ricos e poderosos do Brasil. Eduardo pegou o recorte, tirou a terra impregnada nele, dobrou-o e o colocou na mochila. Passou o dia todo olhando e pensando no jornal. Naquele dia, saiu correndo da sala de aula, o que não era comum, e apressou o passo em direção ao sítio. Chegou, fez a lição de casa e acompanhou a avó nos cuidados com a horta e suas ‘criações’ de porcos, galinhas e codornas. Como sempre fazia, ajudou o avô a guardar as ferramentas, fechar o rancho e a buscar a lenha que alimentaria o fogão para o preparo da janta.
Depois de jantar e ouvir mais um dos contagiantes causos contados por seu avô, o menino pegou o pedaço de jornal e o lampião (não tinha energia no sítio) e foi para o quarto. Ansioso, leu atentamente cada palavra da entrevista. Ficou fascinado com a história. Aos 8 anos, semialfabetizado e com a visão de mundo que sua pequena experiência e aquela velha estrada lhe ofereciam, o párvulo leitor já sabia o que queria ser quando crescesse. Eduardo estava decidido. Deitou-se, fechou os olhos, sorriu e sussurrou: ‘vou ser jornalista’.
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theolympusrp · 4 years
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OOC: +18
IC:
Nome terreno: Yao Lan. Nome mitológico: Aiacos. Faceclaim: Lin Yanjun/Evan Lin — Cantor. Nascimento: 19 de janeiro de 1995. Naturalidade: Xangai, China.
Ser: Lâmpade. Tempo de treino: 13 anos. Nível: 03 Dormitório: Orion (Ala 02) - Quarto 05
Twitter: @aiacos_olp Ocupação: Funcionário + Chef de cozinha do instituto.
Qualidades: Liderança, criatividade, honestidade e racional. Defeitos: Imprevisível, individualismo, rebeldia e excentricidade. Plots de interesse: Qualquer um, exceto smut.
Biografia:
Herdeiro da noite, residente do vácuo. Em terras disformes, ele era um dos poucos a sentir o tato. A imagem da desgraça bem diante dos olhos por todos os cantos, por todos os lados. Gritos de horror, sofrimento eterno aos desafortunados, a punição divina aos seus pecados capitais quando vivos. Desgraça, dor, melancolia, caos, elementos e fatos que uma mente tão pueril não conseguia digerir.
Os anos o fizeram engolir e digerir aquele sabor amargo.
Carregava consigo o nome de um herói, mas não se achava digno dele. A mãe o contava histórias do passado, de épocas remotas e tempestuosas, das quais acompanhou do trono. Os olhos do pequeno se enchiam de fulgor e, por um instante, esquecia o inferno ao redor.
Não era local aquele para uma criança chamar de lar. Mas, os mortos o seguiram até os confins da existência e com uma mordida rígida, o marcou para jamais esquecer de onde veio.
Aos quatros por intermédio da deusa, conheceu o homem nomeado de Yao Jiang— Nix o apresentou como seu pai e, de fato, era a realidade. Aquele novo lugar era diferente do que estava acostumado, o intenso calor, as paredes rochosas de cavernas. Perguntava-se se estava mesmo em solo firme, a realidade era outra. Conheceu o ar livre da atmosfera e sorriu satisfeito.
Despediu-se de Nix com um abraço apertado. A sensação de estar entre as estrelas e ela sumiu na noite. Jiang recebeu o filho de braços abertos e ele não demorou a corresponder o afeto.
Contudo, o braço ardia. A marca ardia.
Com o passar dos anos seguintes, Aiacos teve a vida que merecia. Uma educação impecável, uma família amorosa e, especialmente, um lugar para chamá-lo de casa. Entretanto, toda santa vez que encarava a destra, as memórias retornavam à mente. A pele se definhava pouco a pouco, célula por célula. Emaranhados de veias negras, doentes e corrompidas.
Enfim, criou a coragem necessária de contar ao próprio pai de seu tormento. O mais velho, eufórico de apreensão, ergueu a manga da blusa do menino. Deparou-se com a pele, mas com a pele intacta. Apenas o marcado enxergava a real condição, ao menos foi a dedução de Lan no momento.
Aliás, Aiacos passou a ser chamado pelo nome de Yao Lan.
Jiang não creu a primeiro instante, mas reconhecia a verdade sob os olhos molhados da cria. Era preciso uma ajuda e a medicina chinesa, ou de qualquer parte mundana seria incapaz de resolver a enfermidade. Assim, adentrou o instituto para seres semelhantes.  
A marca dos mortos, soube ele no futuro que seria a perdição e o fim. A doença tomará conta do seu corpo até não tiver mais forças de esbravejar. Um oráculo o alertou, quem também pôde deparar-se com a terrível cena.
Habilidades:
1. O mestre das facas: Um objeto recorrente em sua vida, utilizado no meio profissional para realizar os cortes e separação de materiais, antes mesmo de levá-los ao fogo. É um exímio usuário de faca de qualquer porte, manejando-a entre os dedos melhor que um militar e especialista no assunto.
2. A magia das sombras: Também chamado pelo termo de “umbracinese”, consiste na capacidade de fazer uso das trevas, sombras e elementos derivados em prol de suas vontades e desejos. Interligado ao mundo dos mortos, a associação do lâmpade — ninfas do submundo — é veemente e evidente. Como uma magia, a manipulação depende unicamente do próprio, sem relação com o ambiente.
3. O elo com o mundos dos mortos: Relacionado diretamente com a marca que carrega no antebraço direito. A cicatriz visivelmente apenas para seres com descendência divina é uma ponte entre o mundo dos vivos e dos mortos, utilizando o lâmpade como veículo. Capacita o rapaz de ver as entidades falecidas, mesmo longe dos domínios deles e, além disso, dialogar com os mesmos. Os mortos só são visíveis aos vivos caso toquem na marca, tornando-se parte com ele naquele momento.
4. A lâmina mágica: É um ramo da manipulação das sombras, a condensando sob o formato de uma faca. Não há a necessidade de haver alguma forma de escuridão na região, a criando do zero através do misticismo. É uma representação perfeita, assumindo propriedades sólidas e afiadas. Contudo, o diferencial é a aparência escura, relembrando a origem de tal e objeto dura poucos minutos em atmosfera, dissipando-se em uma pequena névoa preta.
5. O viajante entre os mundos: É a capacidade de oscilar a sua presença entre o mundo dos mortos e dos vivos, jamais ao mesmo tempo. Adentra de corpo e alma, carne e osso, portanto, não é por meio de uma projeção ou apenas a espiritualidade. Quando deseja visitar o submundo, mentalizar é apenas o suficiente e a primeira passagem — portas — que abrir, o levará diretamente para lá.
6. O atalho entre as sombras: O título é bem auto-explicativo sendo sincero. Movimentação através das sombras do ambiente, estrategicamente posicionadas para encurtar o caminho. Mas, há limitação que não alcança sombras há mais de 10 metros de distância com base no ponto — uma sombra — onde está no momento em específico.
7. O lado obscuro da mente humana: Todo ser vivo é a dualidade pura, ninguém é puramente um ser de luz. O lâmpade vê detrás à máscara de bom indivíduo e reconhece os desejos mais impuros no cérebro alheio, algo normalmente lacrado a sete chaves e bem no fundo. É como uma forma de invasão psíquica, caçando segredos, mas não é uma ação furtiva. O outro sabe da entrada, muitas vezes sem permissão e pode tentar expulsá-lo. É incapaz de propagar os próprios pensamentos dentro da mente de terceiros e é uma atividade exaustiva, sempre o deixando com enxaqueca.
8. O ladrão de almas: É a única cura conhecida à doença da marca. Não, não é uma cura, somente um método de fazer retroagir e minimizar os efeitos em seu corpo. Alimente-se de almas — mas as dos mortos já é o suficiente.
9. O fogo dos mortos: Uma chama espectral de tonalidade azulada, tão intensa e ardente se comparado ao comum. Há lendas que a presença do fenômeno científico do fogo-fátuo era, na realidade, a presença de algum espírito flamejante. É uma chama extremamente mortal ao toque, carbonizando qualquer material em questão de minutos. Entretanto, usá-la seguidamente acelera o processo da marca e a pele do próprio braço é queimada, restando apenas músculos e as camadas sob totalmente expostas.
10. O toque da corrupção: A corrosão consiste na deterioração dos materiais pela ação química ou eletroquímica do meio, podendo estar ou não associado a esforços mecânicos. Um corpo sem vida, enterrado ou não, entra nesse mesmo processo. Utilizando da destra para realizar o contato, é capaz de corromper a vida útil de objetos, os levando a esse estado de fraqueza e inutilidade. A ação varia de acordo com a dimensão do corpo e o quanto quer atingir nele. Assim como o fogo dos mortos, o uso demasiado da habilidade em seguida também traz consequências, levando aos estágios da necrose do próprio braço do rapaz.  
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Umas Histórias Meio Assustadoras Que Realmente Aconteceram!
Texto original postado em 2013 pela Uri, criadora do jogo The Croocked Man. Traduzido pela versão em inglês da vgperson.
Um pouco sobre meu motivo para criar The Crooked Man, como mencionado nos extras do jogo.  Eu disse que era baseado numa experiência pessoal, mas não era minha.  Era do meu irmão mais velho.  [NOTA: Dado a similaridade com a estória do jogo, existem spoilers de The Crooked Man. Esteja avisado!] 
—— 
Meu irmão parece um cara durão por fora, mas ele é na verdade um covarde fácil de ser influenciado. 
Ele também é educado e tem um coração bondoso, então as pessoas ao redor dele o admiram muito. 
Mas, por ser sua irmã mais nova, ele é muito mandão comigo! ( ゚д゚) 
Tá, esse meu irmão ama viajar. Ele havia começado um clube de viagem na faculdade e dirigia pra todo canto com seus amigos. 
Então, em uma de suas viagens, algo estranho aconteceu. 
Meu irmão viajou na estrada com alguns amigos para algum lugar no nordeste japonês. 
Eles fizeram o check-in, jantaram e depois ainda beberam bastante (já que meu irmão era o motorista, ele não bebeu).
Então, de repente, no meio da confraternização, uma das garotas disse "Eu acho que alguma coisa está vindo...". 
Aquela garota sempre alegava "ver coisas" e ninguém podia dizer se ela tava falando sério ou inventando, mas... em todo caso, meu irmão sentia que ela estava realmente assustada. 
Aliás, apesar de ser um covarde, meu irmão tem um grande interesse no oculto. Ele assistiu toda a série de "Honto ni Atta! Kowai Hanashi" (mas tinha muito medo de assistir sozinho, então ele sempre precisa de mim para ter quem segurar), e às vezes navega em uns sites espirituais com um amigo. Ele é idiota. 
Enfim, ele meio que teve um mal pressentimento sobre isso. Aparentemente só ele e aquela garota estavam se sentindo assim, mas ele decidiu terminar a festa mais cedo para que não acordassem tarde no dia seguinte. 
Todos foram para seus colchonetes e um tempo se passou. 
Meu irmão já tinha dirigido por um bom tempo, então ele foi vencido pelo cansaço e estava meio sonolento. 
Logo quanto ele estava prestes a cair no sono, aquilo aconteceu. 
Algo gelado, que lembrava uma mão, agarrou seu tornozelo no colchonete. 
Ele estava surpreso, gritou e deu um pulo. 
O grito tinha sido suficientemente alto para acordar seus amigos, então dá pra imaginar o berro. 
Quando perguntaram o que tinha acontecido, ele respondeu: "Alguma coisa agarrou minha perna!!” Mas eles só acharam que ele estava bêbado. Mesmo ele não tendo bebido. 
Insatisfeito e afetado pelo medo, ele conseguiu voltar a dormir. 
Mas nos dias que seguiram, meu irmão foi atacado por muitas coisas azaradas. 
Primeiro, no caminho de volta da sua viagem, três carros colidiram na sua frente. 
Aparentemente ele pisou no freio só longe o suficiente para bater levemente no carro da frente, mas se ele tivesse sido só um pouco mais devagar ele teria sido jogado contra a janela e se machucado feio. 
Além disso... 
Meu irmão presenciou três suicídios. Ele foi testemunha de um pulo suicida e de alguém que se jogou na frente de um trem. 
Seus nervos foram bem atormentados ao ver cérebro se derramando no chão. 
Ele também sofreu de uma recaída de úlcera. Ele fora atormentado por isso no ensino fundamental por conta do estresse dos clubes e dos estudos, mas acabou voltando. Antes tinha sido por culpa do estresse, mas nada estava estressando ele naquela época, então ele achou isso estranho. 
No fundo, eu ponderei se algo... estranho (leia em um tom sombrio) estava o seguindo e pondo nele uma pressão invisível. Mas eu fiquei calada. 
Então, houve uma situação que o machucou seriamente. 
O dia daquele grande terremoto no leste do Japão, ficou claro que meu irmão teria que repetir o ano letivo. 
E isto era um problema considerando que ele tinha uma oferta de emprego provisório para depois da graduação, e agora parece ter perdido. 
Foi um grande choque para ele. Eu estava procurando emprego na época, então até mesmo eu pensei "own, meu pobre irmão". 
Assim como a minha mãe, que deu a ele o seguinte conselho: 
J( 'ー`)し < “Com todas essas coisas ruins acontecendo ultimamente, talvez você devesse falar com T?” 
Vou explicar quem que é T. 
...Chamando ele assim pode acabar se tornando uma piada, mas acho até que se encaixa. Mesmo ele não sendo realmente um T. 
T é o filho de um sumo sacerdote budista e ele tem sido amigo de meu irmão desde o jardim de infância. 
Ele é alto, gentil e várias pessoas pedem favores a ele. 
Meu irmão tinha muita fé em T, e ele iria sempre falar com ele caso algo ruim ou preocupante acontecesse. 
De acordo com T, meu irmão era "levemente amaldiçoado" e iria ser periodicamente seguido por algo. Normalmente era coisa pequena, então aquilo iria embora sem que T precisasse fazer nada. Mas enquanto ele estivesse amaldiçoado, coisas ruins poderiam acontecer e ele iria ficar ainda mais ansioso. 
De qualquer modo, o T dá ouvidos a qualquer estória trivial cordialmente. Ele realmente é como o Buda. 
Ah, e de acordo com o T, sua irmã (essa sou eu!) é uma dentre alguns poucos com boa sorte ao ponto de não ter muitas desavenças na vida. Bem, talvez. 
Bem, como a mãe aconselhou, meu irmão decidiu explicar a situação pro T. 
Primero ele pegou seu celular para marcar um horário. (Na época, T já estava lidando com um serviço memorial no lugar do sumo sacerdote que havia adoecido) 
Aconteceu que eu estava presente na hora. E, estranhamente, a ligação durou meros segundos. 
Eu perguntei o que havia acontecido. Meu irmão parecia desconfortável e disse que, mesmo não tendo explicado nada, disseram para que ele fosse imediatamente ao templo. 
Eu decidi conter a vontade de dize coisas como "Me pergunto se T está com raiva..." e disse a ele que ele tava em uma situação ruim e que era melhor ir ao templo. 
Era algum momento depois das 22H. Meu irmão voltou só às 2H. 
Ele parecia bem animado. Quando eu perguntei a ele por detalhes, foi mais ou menos assim: 
Quando ele chegou no templo, T estava esperando por ele, com sua aparência severa de sempre e seu equipamento de guerra (lê-se estola). 
T o pediu para entrar e meu irmão foi levado para o salão principal sem nenhum tipo de explicação de ambas as partes. 
T o sentou no centro de um grande tapete, e meu irmão se perguntava o quê que estava acontecendo. Ao lado dele, T começou algum tipo de cerimônia. 
T balançou papéis com desenhos, circulando ao redor dele, cantando o que pareciam ser sutras.
Meu irmão ficou espantado, se perguntando o que diabos ele estava fazendo. Logo, algo estranho começara a acontecer. 
Ele, do nada, ficou muito triste. 
Ele não conseguia conter a ânsia de choro. 
Ele me disse que ainda estava bem confuso e manteve seus olhos bem fechados para conter as lágrimas. 
Ele não tinha certeza de quanto tempo passou, mas ele percebeu T sentado em sua frente, perguntando se ele estava bem. 
Ainda estupefato, T disse "Você foi para ___ no nordeste, não foi?". 
Meu irmão estava surpreso, desde que T não tinha como saber que ele tinha feito uma viagem até lá. Ele perguntou o que raios estava acontecendo. 
E T lhe disse: 
"No momento em que ouvi sua voz no telefone, eu percebi que você estava amaldiçoado de novo. 
E diferente dos casos anteriores, aquilo estava claramente preso a você e não queria lhe largar. 
Então lhe chamei ao templo para fazer um exorcismo. 
Mas uma vez que eu lhe tinha na minha frente, eu descobri que era um espírito com um querer muito forte para ser exorcizado. 
Eu tentei fazê-lo de qualquer forma, mas só foi pela metade. 
Você está amaldiçoado por uma garota do lugar para onde você viajou. 
Ela morreu não faz muito tempo, quando a taxa de educação era alta mesmo entre as pessoas comuns. 
Mas ela não podia ler. Não podia ir para a escola também e ela não conseguia passar o tempo com garotas como ela. 
Ela só queria se divertir com garotas da idade dela. 
Mas seu desejo nunca se cumpriu, e ela morreu. 
Ela foi enterrada, mas ainda vivia. Ela morreu na terra, triste, amarga e se perguntando "porque ela?". O seu ódio deve ter continuado naquele lugar. 
Vendo você e seus amigos na sua viagem, ela queria estar com vocês. Porque ela não pôde fazer isso em vida. 
Você parecia o mais gentil dentre eles, alguém que iria mostrar simpatia, então ela escolheu você. 
Ela não queria fazer nada ruim a você, mas queria usar sua simpatia para levá-lo para o lado dela. Porém, muitas coisas ruins aconteceram com você. 
Durante o exorcismo, quando você queria chorar, você inconscientemente simpatizou com ela e, por isso, ficou muito triste. 
Eu falei que o exorcismo só foi pela metade, certo? Não é porque ela se recusa a lhe deixar, mas porque você inconscientemente a aceitou. 
Para expulsá-la completamente, você deve fazer um memorial para ela. Você precisa cuidar de sua própria simpatia. 
Vá para ___ mais uma vez. Tem uma sepultura malcuidada perto da pousada, lá. Não tenho certeza onde está, então explique a situação às pessoas da pousada e ofereça flores em algum lugar perto da construção. E não leve só flores, mas algo que agrade a garota. 
Vá o mais rápido que puder." 
Ainda animado, meu irmão me disse que estaria indo para ____ naquele exato momento. 
A mãe rapidamente pegou umas flores de seu quarto e as deu para meu irmão. E então ela arranjou uns doces que tinha pela casa. Porque ela imaginou que uma garota iria gostar de doces. 
A mãe estava chorando. Ela disse que se sentia tão mal pela garota, considerando que ela tinha quase a mesma idade que seu filho e morrera cheia de ressentimentos. 
Também, eu dei para ele um pacote especial de bastões de batata sabor salada. 
Meu irmão voltou pra casa depois de mais ou menos um dia. 
Ele viajou até ___ e foi ao hotel onde ele tinha ficado durante aquela viagem. 
Ele contou sua história com honestidade para os cuidadores de lá e eles, surpreendentemente, estavam acreditando. Eles disseram que havia um enorme campo atrás da pousada que poderia muito bem ser um sepulcro abandonado, então eles acharam que o melhor seria fazer a oferenda ali. 
Meu irmão ofereceu as flores e doces lá e juntou suas mãos. 
Com seus olhos fechados e mãos grudadas, ele se sentiu misteriosamente feliz e, logo, começou a chorar. 
Desde então, coisas sinistras pararam de acontecer com meu irmão, ele foi capaz de conseguir o emprego da empresa que iria temporariamente contratá-lo e, agora, ele é um adulto trabalhador. A urticária também se foi e ele vai trabalhar feliz. Mas ele resmunga umas besteiras sobre querer uma namorada. 
A maioria de vocês estão provavelmente se perguntando o quê que isso tem a ver com The Crooked Man. 
Bom, no começo, eu queria transformar essa história em jogo sem mudar nada. 
Mas pensando na garota que morreu, eu me perguntei se fazer um jogo sobre isso realmente seria a melhor ideia. 
Então eu peguei as partes mais interessantes da experiência — eu foquei na ideia de ser amaldiçoado por conta de uma simpatia inconsciente para criar uma estória totalmente diferente para um jogo. 
Eu já tava querendo usar a ideia de "ir encontrar alguém que está me ligando", então eu combinei as duas ideias para criar Crooked Man. 
Para ser honesta, eu tenho um ponto de vista ruim colocar diretamente fantasmas e essas coisas em jogos. Com isso quero dizer que se você os vê claramente, eles não são assustadores! 
É por isso que eu queria fazer INSANITY sobre loucura e Paranoiac sobre a preocupação de você ser normal ou não. 
Mas ouvindo a experiência de meu irmão, eu percebi que você vendo ou não, o que existe, existe. Eu, agora, acho que o ponto é em como isso lhe afeta e como você responde a isso. 
Então mesmo o Homem Torto sempre aparecendo e atacando, David continuar resistindo também. 
Talvez o medo se esvaia, mas eu acho que é assim que é a vida. 
E essa foi minha inspiração para criar The Crooked Man. Muito obrigada por ler. 
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educamundo · 4 years
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Agente Administrativo: carreira, comportamento e capacitação - Educamundo
A área administrativa é uma das que mais abrange cargos e funções, além de vagas abertas. Afinal, nela concentram-se grande parte das tarefas burocráticas da empresa, usualmente relacionadas ao controle e emissão de documentos, faturamento, financeiro, dentre outros. Dependendo da empresa, cabe aos assistentes oferecerem o suporte necessário até a outros departamentos, o que exige um certo grau de conhecimento. Recorrer a um bom curso de agente administrativo pode cumprir essa demanda. Aliás, você sabia que os cursos online são excelentes para aqueles que buscam capacitação em assuntos diversos, tornando-se bem mais flexíveis do que os presenciais? 
Além dos papeis e das finanças, um profissional desta área tem outras responsabilidades. Agir com ética, saber lidar com seus superiores, sempre buscar altos padrões de qualidade e motivação são alguns destes pontos. Muitos cursos na área administrativa abordam estes assuntos com maestria, garantindo aos interessados conhecimento pleno. 
Para começar a trilhar o seu esquema de estudos, resolvemos listar alguns assuntos importantes que vão além da digitação de documentos e organização de arquivo. Leia nosso artigo na íntegra e descubra como melhorar o seu relacionamento, fazer o seu marketing pessoal, agir com ética e muito mais. Boa leitura! 
Relacionamento interpessoal no trabalho: ambiente profissional harmonioso 
Entende-se como relacionamento interpessoal a conexão entre duas pessoas (ou mais), dentro de um mesmo círculo de convivência. Tal conexão envolve a qualidade das relações, seja como tratamos os demais ou como eles nos tratam. Quando falamos em relacionamentos interpessoais no trabalho, a problemática vai além. Além de manter uma boa relação com os colegas a fim de manter um ambiente agradável para a execução de tarefas, é preciso pensar que o sucesso da sua carreira está totalmente atrelado a essas boas relações. 
Você encontra dificuldades em melhorar o relacionamento com seus colegas de trabalho? Pois saiba que o curso online Relações Interpessoais na Empresa traz um panorama completo sobre a discussão. Além de capacitar a figura do agente administrativo e demais profissionais do setor, também traz tudo sobre a convivência interpessoal tanto dentro das organizações quanto na sociedade. 
O IBC -  Instituto Brasileiro de Coaching - nos traz algumas dicas práticas que podem contribuir com a melhora do relacionamento interpessoal nas empresas: 
Ser tolerante e respeitar as diferenças, especialmente quando você lida com pessoas cuja personalidade ou atitudes não agradam tanto. 
Ter empatia e entender as dificuldades do colega. Extrair o que há de melhor em cada um favorece a criação de um ambiente de trabalho mais aconchegante, harmonioso e com foco na produtividade. 
Conhecer as particularidades de cada um demonstra que você não se interesse apenas pelas suas funções, mas, também, pelo lado pessoal. Estreitar as relações através da exposição de opiniões sinceras é uma boa maneira de melhorar o relacionamento. 
Sabemos que nem sempre a facilidade de relacionamento vem de berço. Para tanto, estudo e qualificação são as palavras-chave. Neste sentido, os tópicos abordados por cursos a distância relativos traçam um bom caminho para seus estudos. No Educamundo são diversos cursos online com certificado, em dezenas de áreas, todos selecionados por um departamento de pedagogia de alta qualidade. 
Relação interpessoal com superiores: como lidar com seu chefe? 
Uma das relações mais temidas entre os colaboradores de uma empresa é a chefe-empregado. E é até natural, uma vez que a superioridade hierárquica pode assustar e, em alguns casos, até afetar a produtividade e a convivência no ambiente de trabalho.  
Mesmo quando temos um relacionamento considerado difícil com os chefes, há uma luz no fim do túnel. Na verdade, a grande sacada é começar a enxergar o chefe como um líder ou parceiro, e não simplesmente alguém que está acima de você, manda e desmanda.  
Claro que a mudança de comportamento deve partir de quem está na posição de chefia, mas o colaborador também pode apostar em algumas estratégias que possibilitem o chefe reavaliar suas atitudes, especialmente as que afetam diretamente no relacionamento da equipe.  
Veja alguns caminhos que podem ser seguidos: 
Atente-se ao seu equilíbrio emocional, mantenha sempre o controle. 
Conheça a fundo o perfil do seu chefe, de modo que saiba exatamente como agir, independentemente da situação. 
Não entre em conflitos, porém, não deixe de se posicionar de forma clara e objetiva.  
Proponha soluções. Sabemos que existem aqueles chefes que tomam como principal função apenar "vigiar" o que o colaborador faz, em busca de erros e divergências. Neste caso, é preciso antecipar-se aos problemas levando ao chefe, no mínimo, duas prováveis soluções para a questão. Em vez de entrar em conflito, provavelmente o chefe analisará as propostas evitará conflitos. 
Não misture o pessoal com o profissional. Lembre-se que nem sempre as atitudes negativas da chefia estão relacionadas ao ambiente colaborativo em si. Muitas vezes, são reflexos claros de problemas externos ou, também, de demandas de seus superiores. Afinal, geralmente chefes também possuem chefes. 
Além dos caminhos que citamos acima, é possível adquirir competências que facilitem a sua relação com o chefe. Um curso online administrativo, por exemplo, não traz somente conteúdos relacionados a parte documental e fiscal de uma organização - que sempre estão relacionados às atividades do agente administrativo. Desde que oferecido por instituições que são referência, como é o caso do Educamundo, estes cursos online abordam também as questões comportamentais do mercado. Que tal fazer um curso online como esse? Amadureça essa ideia e valorize sua expertise! 
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  Empatia, Liderança e Motivação: qual a relação? 
Empatia, liderança e motivação estão amplamente ligadas ao sucesso e harmonia do ambiente profissional no qual atua o agente administrativo. E, não somente isso, envolvem-se também com as relações humanas. Entender suas principais definições, e principalmente, como colocá-las em prática, é um dos grandes desafios de qualquer cidadão. 
Você tem o costume de se colocar no lugar do outro, analisar suas dores e entender suas reais necessidades? Isso é empatia. Num ambiente profissional, ser um sujeito empático resulta na criação de laços estreitos, tanto com superiores quanto com os demais colaboradores. No campo profissional, a empatia está lado a lado com a proatividade e resolução de problemas. O profissional auxilia diretamente na dificuldade do próximo, entendendo suas reações e tentando encontrar, em conjunto, boas soluções. 
É interessante explicitar também a relação direta entre empatia, liderança e motivação. Parece que não, mas estes três conceitos possuem muito em comum. Bons líderes são aqueles que sabem conduzir sua equipe de forma assertiva, buscando sempre o melhor desempenho do coletivo. Por outro lado, para que tais resultados sejam alcançados, a equipe deve estar constantemente motivada, pronta para executar suas tarefas com ânimo, vontade e determinação. 
Existem aqui no portal alguns cursos a distância que permitem trabalhar esse aspecto de liderança e motivação, complementando os conhecimentos adquiridos com o curso agente administrativo. Um bom exemplo é curso online Liderança. Nele, o cursista será exposto a técnicas de motivação, negociação, liderança e persuasão, competências muito valorizadas nos profissionais da área administrativa e demais interessados. 
Ética no ambiente corporativo 
Essa discussão vai muito além do ambiente profissional, sendo necessária uma profunda reflexão tanto pelos profissionais da área de Administração quanto pelos interessados em geral. De origem grega, a palavra ética significa "propriedade de caráter". Diferente do que ocorre com os valores pessoais, o padrão ético não é baseado do que você acredita ser certo ou não, mas, sim, no que a sociedade, como um todo, entende como correto.  
Em poucas palavras, ser ético é buscar os seus objetivos de forma honesta, "limpa" e sem prejudicar o outro. Estes conceitos de ética estão bem explicitados no curso agente administrativo do Educamundo. 
Quando falamos do ambiente corporativo, há duas questões a serem tratadas: as regras e condutas internas, que são definidas pela empresa e alcançam todos os colaboradores dela; e as regras universais, que independem das regras propostas pela companhia.  
Honestidade, competência e responsabilidade fazem parte do padrão universal esperado pela sociedade comum. Já sobre os padrões internos, sugeridos pela empresa, estes são exclusivos e devem ser seguidos visando o relacionamento harmonioso dentro da corporação. Cabe dizer que uma empresa cujo o quadro colaborativo respeita integralmente as regras e padrões éticos tem muito mais chances de crescimento. 
Existem alguns mandamentos da ética profissional que devem ser considerados, visando a construção de um ambiente corporativo de boa convivência: seja honesto; não assuma tarefas com as quais você sabe que não poderá cumprir; fuja das rodas de fofoca; seja crítico, porém, com sutileza e educação; admita seus erros; reconheça o mérito do colega de trabalho; respeite a privacidade dos demais e aceite as consequências de seus atos. 
Psicologia Organizacional 
A forma individual como cada um dos colaboradores se comporta dentro da empresa - aí falamos sobre ética e relações interpessoais - é um dos objetos de estudo da Psicologia Organizacional. Em suma, cabe ao psicólogo responsável pela análise desmistificar os perfis de cada indivíduo e entender qual a melhor forma de lidar com ele ao longo da trajetória profissional. Dessa análise, também são extraídos dados que indicam qual o nível de contribuição daquele colaborador com a empresa. 
A Psicologia Organizacional está atrelada a muitos setores da companhia. Para quem atua como agente administrativo em departamentos de Recrutamento e Seleção e Treinamento e Desenvolvimento, por exemplo, os conhecimentos teóricos são indispensáveis. Um bom curso de agente administrativo traz estes e outros tópicos relacionados em seu cronograma de estudo. Vale conferir! 
Além disso, as análises oriundas das sessões de Psicologia Organizacional também podem ser utilizadas para elaboração de planos de cargos e salários, gestão de conflitos e melhora do clima no ambiente profissional. 
O curso online Ética e Cidadania é uma excelente opção para turbinar os seus estudos e entender, de fato, a importância da ética no mercado de trabalho e na sociedade comum. Que tal inseri-lo em seu currículo? 
  Programa 5s para melhoria da qualidade de vida profissional 
Outra ferramenta que pode elevar a qualidade de vida dos profissionais, tanto dentro quanto fora da empresa, é o Programa 5s. Com origem no nome de 5 palavras japonesas iniciadas em S - Seiri, Seiton, Seiso, Seiketso e Shitsuke – o programa visa otimizar alguns pontos internos, como organização, limpeza e padronização. Neste sentido, são enfatizadas as culturas de disciplina, identificação de problemas e promoção de melhorias. O resultado final? Eficiência operacional. 
O Educamundo possui um curso online dedicado ao estudo do Programa 5s. Unindo nossas dicas a seguir com o conteúdo disponibilizado pelo portal e também com o curso online agente administrativo, será ainda mais fácil entender os conceitos e definições deste programa de gestão e qualidade.  
Cada uma das 5 palavras japonesas remete-se à um senso de responsabilidade. Veja só: 
Seiri – Senso de Utilização: focado na utilização inteligente de recursos, promove uma reflexão e reavaliação sobre os itens que não são úteis ao processo produtivo da empresa. Podem ser materiais, maquinários, documentos etc. 
Seiton – Senso de Organização: com a máxima de que ''o que não está classificado, não está organizado", promove a organização dos itens em seus devidos lugares. Além disso, entende que os materiais frequentemente utilizados no dia a dia devem estar sempre a mão, em locais de fácil acesso. 
Seiso – Senso de Limpeza: aqui, a atenção especial é sobre a limpeza e aparência não somente pessoal, mas, também, do ambiente de trabalho. Devem ser questionados pontos sobre o impacto da limpeza na segurança dos funcionários, qualidade de vida do produto e no trabalho. 
Seiketsu – Senso de Padronização: o Seiketsu trabalha para a manutenção e padronização do que foi limpo e organizado nas outras etapas. É como se fosse uma maneira de fixar uma nova cultura dentro da empresa e, também, na vida dos colaboradores. Quando você trabalha em um ambiente limpo e organizado, tende a buscar o mesmo padrão para sua rotina pessoal. 
Shitsuke – Senso de Disciplina: relaciona-se diretamente com a autogestão e atenção. Trata-se de uma maneira de formar facilitadores responsáveis por auxiliar os colaboradores a colocar em prática todos os pontos do programa. A médio e longo prazo o resultado é a qualidade de vida de todos os envolvidos no método - salientando que este é o intuito principal do Programa 5s. Você poderá amadurecer os conhecimentos apostando em um curso online administrativo que discuta a metodologia e, tenha certeza, agregará muito valor à sua formação profissional. 
Entrevistas: aprenda a elaborar o currículo perfeito 
Agora que você já está por dentro dos principais assuntos que regem a rotina adminitrativa, muitos deles aplicáveis à rotina doméstica, é hora de pensar na busca pelas vagas de emprego. Como dissemos lá no início do artigo, a área administrativa oferece grandes possibilidades profissionais. Exatamente por conta da flexibilidade – uma vez que as funções são essenciais em empresas de todos os segmentos – a disputa pelas vagas é ainda mais acirrada. Neste cenário, saem na frente os profissionais que possuem currículos impecáveis, bem como os melhores cursos na área administrativa.  
Mas não são apenas as experiências profissionais e cursos online com certificado que fazem do seu currículo o melhor. É preciso elaborá-lo de forma simplificada e objetiva, sem deixar de reunir todas as informações relevantes e que possam estimular a sua contratação. O curso agente administrativo pode ser bem útil neste processo, já que aborda dicas essenciais. 
O currículo perfeito deve possuir as seguintes características: 
No máximo duas folhas, isso de houver informação relevante para tal. Caso seja necessário, é possível utilizar três vezes. Mas cuidado: não vale "encher linguiça". Insira informações que realmente agreguem valor ao documento. 
Dados pessoais logo no início, como forma de facilitar a busca pela informação. Não insira os documentos, já que estes serão solicitados no ato da contratação. Atente-se ao e-mail: caso o endereço seja constrangedor, não hesite em criar uma conta com identificação mais formal. 
Formações acadêmicas, desde que tenham relação com o cargo. Recomenda-se listá-las da mais recente para a mais antiga. Se você tiver realizado um curso online administrativo, também vale inseri-lo no currículo. 
A experiência profissional também deve ser sucinta. Relacione o nome da empresa, períodos de contratação, cargos e funções executadas. O ideal é listar de 2 a 3 empregos, dentre os mais recentes. 
Para turbinar o seu currículo, uma dica é investir em cursos a distância, como o curso para obter sucesso na entrevista de emprego, disponível no Educamundo. Além de oferecer dicas sobre seleção de profissionais, o curso online dá acesso às técnicas de como avaliar uma oportunidade de trabalho, como realizar o marketing pessoal e muito mais. 
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Os certificados do Educamundo podem ser usados para:
Prova de Títulos em Concursos Públicos
Horas complementares para faculdades
Complemento de horas para cursos técnicos
Progressão de carreira em empresas
Turbinar seu currículo
Revolucionar sua vida profissional e acadêmica
No Educamundo você se matricula por 1 ano, investindo apenas R$ 69,90, sem mensalidades. Você terá acesso a 1.200 cursos e contará com a opção de obtenção de certificados de diversas cargas horarias, que vão de 5 até 420 horas.Inscreva-se agora mesmo.
  Marketing Pessoal para agentes administrativos 
Com um currículo incrível em mãos, existem outras alternativas que, aliadas às informações curriculares, valorizam sua imagem pessoal perante os contratantes. Lembra da máxima de que a primeira impressão é a que fica? Pois bem, apostar em técnicas de marketing pessoal pode ser de grande valia, seja antes ou durante as entrevistas de emprego. 
Dica que vale ouro: investir em um curso online voltado ao Marketing Pessoal pode alavancar a sua carreira de agente administrativo, bem como sua vida pessoal. Aqui no portal, o conteúdo do curso disponível aborda todos os pontos de um plano de marketing pessoal, além de enfatizar as principais vantagens de você começar a pensar em um plano de marketing para você. 
Segue em dúvida sobre se promover pessoalmente e profissionalmente ou não? Veja algumas dicas de como realizar o seu Marketing Pessoal. Lembre-se que elas também podem ser aprofundadas com um bom curso online agente administrativo: 
Conheça as principais características de liderança. 
Seja paciente, pois, o retorno não é imediato. 
Pratique a empatia, elogie seus companheiros de trabalho. 
Esteja disponível para as tarefas, seja visto. 
Alcance seus objetivos de forma íntegra e honesta. 
Seja otimista, fuja do stress, da pressão e dos pensamentos negativos. 
Acredite: os resultados obtidos com um bom plano de marketing pessoal podem te surpreender! Amadureça suas ações com o auxílio do curso online administrativo disponibilizado pelo nosso portal! 
Como o curso de agente administrativo pode aprimorar seus conhecimentos? 
Nosso artigo trouxe a você informações bem relevantes sobre algumas das competências relacionadas ao dia a dia do agente administrativo. Contudo, visando uma qualificação ainda mais completa, recomendamos que você inicie hoje mesmo o curso online agente administrativo aqui do Educamundo. Nosso portal é referência nacional em cursos online com certificado e vamos listar alguns dos motivos: 
Investimento único no valor de R$ 69,90. 
Acesso irrestrito a todos os cursos a distância do portal, pelo período de 1 ano. 
Plataforma flexível com fácil acesso a partir de smartphones, tablets, notebooks e desktop. 
Material didático de qualidade, selecionado por um departamento de pedagogia exclusivo. 
Possibilidade de certificação, com documento impresso ou digital, com cargas horárias de até 420 horas. 
E aí, gostou? Além de qualificação para exercer as atividades pertinente a cargos administrativos, os cursos na área administrativa oferecem conhecimentos a qualquer pessoa que deseje relacionar-se melhor com a sociedade. Mesmo que não se trate do âmbito profissional, temos certeza que as discussões serão úteis nos mais variados cenários de sua vida. 
Faça agora sua inscrição no portal, inicie o curso de agente administrativo e amplie seu leque de oportunidades com uma das melhores instituições de cursos online do país. Caso enfrente dificuldades em qualquer etapa do processo, deixe o seu comentário que prontamente iremos ajudar, ok? Até a próxima! 
Apareceu primeiro em: Educamundo - https://www.educamundo.com.br/blog/agente-administrativo-dicas
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paulosouzanoticias · 4 years
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O recado de Barroso a Bolsonaro: ‘já derrotamos os ciclos do atraso’
No momento em que o STF é atacado por integrantes do governo e militantes bolsonaristas, o ministro Luis Roberto Barroso aproveitou a posse no comando do Tribunal Superior Eleitoral, nesta segunda, para mandar recados aos aloprados do governo.
“Só quem não soube a sombra não reconhece a luz que é viver em um Estado democrático de direito, com todas as suas circunstâncias. Nós já percorremos e derrotamos os ciclos do atraso. Hoje, vivemos sob o reinado da Constituição, cujo intérprete final é o Supremo Tribunal Federal. Como qualquer instituição em uma democracia, o Supremo está sujeito à crítica pública e deve estar aberto ao sentimento da sociedade. Cabe lembrar, porém, que o ataque destrutivo às instituições, a pretexto de salvá-las, depurá-las ou expurgá-las, já nos trouxe duas longas ditaduras na República”, disse Barroso.
“São feridas profundas na nossa história, que ninguém há de querer reabrir. Precisamos de denominadores comuns e patrióticos. Pontes, e não muros. Diálogo, em vez de confronto. Razão pública no lugar das paixões extremadas”, complementou.
Em outro trecho, Barroso falou diretamente ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, que defendeu na reunião de 22 de abril a prisão dos “vagabundos do STF”. O ministro também citou fala de Jair Bolsonaro sobre armar a população para evitar nova ditadura.
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“A educação, mais que tudo, não pode ser capturada pela mediocridade, pela grosseria e por visões pré-iluministas do mundo. Precisamos armar o povo com educação, cultura e ciência”, disse Barroso.
Leia a íntegra do discurso do presidente do TSE:
“Quis o destino que a minha posse como Presidente do Tribunal Superior Eleitoral se desse por meio virtual, durante uma pandemia que vem abalando o curso da humanidade. O impacto da doença causada pela Covid-19 se produz em múltiplas dimensões da vida: sanitária, social, econômica, fiscal e política, entre outras. Minhas primeiras palavras no cargo são de solidariedade às pessoas que estão sofrendo pela perda de entes queridos, pela perda do emprego, da renda ou pelas dificuldades de suas empresas. E também para os profissionais de saúde de todo o país, especialmente do Sistema Único de Saúde, que com abnegação e coragem salvam vidas em meio a essa crise humanitária.
Desejo do fundo do coração que a provação pela qual estamos passando seja tão breve quanto possível e que o dia seguinte da crise encontre a humanidade e nosso país mais conscientes dos seus problemas reais, mais solidários perante nossos irmãos e mais comprometidos com os valores que fazem a grandeza das nações: justiça, igualdade de oportunidades para todos e um sentimento verdadeiro de solidariedade e comunhão fraterna. Que a distância que hoje nos separa das pessoas queridas ajude-nos a redescobrir o poder revolucionário da afetividade e do bem querer.
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Dirijo-me, em seguida, à minha antecessora, Ministra Rosa Weber, que por um biênio conduziu este Tribunal com as virtudes que se somam à sua personalidade adorável: integridade, competência, dedicação, firmeza e responsabilidade. A suave discrição da Ministra Rosa não deve inibir o reconhecimento que ela merece por ter conduzido, de forma impecável, ainda que sob ataques injustos, as polarizadas eleições de 2018. Gosto da frase de que a gente na vida ensina sendo. A atuação da Ministra Rosa à frente deste Tribunal foi uma lição cujo valor real e simbólico é muito maior do que eu poderia dizer em palavras. Minha querida Presidente, nossa rainha: missão cumprida com louvor. A nação agradecida a reverencia.
Dirijo-me, também, ao Ministro Luiz Edison Fachin, meu parceiro de vida acadêmica há quase 40 anos e colega de jurisdição nos últimos 5 anos. À nossa relação bem se aplica, desde o primeiro momento, a frase inspirada de Vinícius de Moraes: “A gente não faz amigos. A gente os reconhece”. Pois meu querido amigo: tem sido um privilégio viver as aventuras da vida institucional brasileira na sua companhia, beneficiando-me de sua fidalguia, honestidade intelectual e imensa vocação de bem servir à pátria que amamos. Atuaremos irmanados, em frutífera cogestão.
Cumprimento os queridos Ministros Og Fernandes, Luís Felipe Salomão, Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, Sérgio Banhos, Carlos Horbarch, Carlos Mario Velloso Filho e, em breve, Mauro Campbel. Meu pai sempre me ensinou que a gente deve andar em boa companhia. Acho que se a vida tivesse me permitido escolher a dedo os meus parceiros nessa jornada, eu não quereria nada diferente. Uma honra e um privilégio tê-los ao meu lado.
Feitas as saudações, que não são protocolares, mas ditadas pelo coração, dirijo-me agora à classe política, aqui representada pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, pelo Presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, pelo Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia e pelos parlamentares que me dão a honra de acompanhar esta sessão. Agradeço, honrado, a presença de todos, não como uma deferência pessoal a mim, mas como uma atenção institucional à Justiça Eleitoral, que muito nos sensibiliza.
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Numa democracia, política é gênero de primeira necessidade. Não há alternativa a ela. Considero que a vida pública vivida com integridade, idealismo e espírito público é uma das atividades mais nobres a que alguém pode se dedicar. Ajudar a traçar os rumos da nação, escolher os caminhos do desenvolvimento, da justiça social e do avanço civilizatório é a missão sublime que toca aos agentes públicos eleitos. Uma vida que pode ser vivida com extraordinária grandeza.
Porque penso assim, porque os Ministros deste Tribunal pensam assim, a valorização, o prestígio e o aprimoramento da vida política estão no topo da nossa agenda. Declino aqui, desde logo, três objetivos que irão mobilizar a nossa gestão relativamente à política. O primeiro deles é uma grande campanha pelo voto consciente. Precisamos despertar, em muitas faixas do eleitorado, a compreensão de que o voto não é um mero dever cívico que se cumpre resignadamente, mas uma oportunidade de moldar o país e mudar o mundo. É preciso se informar com antecedência acerca dos candidatos, verificar o que cada um já fez, o que promete e qual credibilidade merece. Votar consciente é guardar o nome do seu representante, acompanhar o seu desempenho e só renovar o seu mandato se ele continuar merecedor de confiança. Numa democracia verdadeira, não existe nós e eles. Eles são aqueles que nós colocamos lá.
Um outro objetivo da nossa gestão será o de atrair jovens para a política, jovens patriotas e preocupados com o Brasil. Eu sou professor há quase 40 anos, numa das principais Faculdades de Direito do país, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro e, mais recentemente, também numa das principais universidades da capital, o Centro Universitário de Brasília. (E daqui mando um abraço a todos os meus colegas e amigos de vida acadêmica que trabalham anonimamente por um país melhor e maior). Tenho alunos espalhados por diferentes setores públicos: dezenas deles no Itamaraty, na Magistratura, no Ministério Público, na Polícia Federal, na Defensoria Pública. Porém, conto nos dedos de uma só mão os que foram para a política. Não deveria ser assim. Precisamos de jovens que ajudem a escrever e a reescreve a nossa história, movidos pelo sentimento mais elevado que pode ter o ser humano: servir ao próximo e à causa da humanidade.
Um terceiro objetivo da nossa gestão é o empoderamento feminino. Atrair mulheres para a política e para postos-chave na vida nacional. Foi longa a trajetória da condição feminina na história da humanidade e na vida do país. Conquistas que incluem direito à educação, liberdade sexual, direitos para a mulher não casada, igualdade no casamento e acesso ao mercado de trabalho, assim como lutas ainda inacabadas contra a violência doméstica, a violência sexual e atitudes preconceituosas e desrespeitosas, que vão do assédio à linguagem sexista. Fomos criados em uma cultura machista e sua superação é um aprendizado e uma vigilância constantes. Ainda assim, poucas transformações foram mais extraordinárias ao longo da minha vida adulta quanto a ascensão feminina. E devo dizer que eu faço a minha parte: minha Secretária-Geral aqui no TSE é mulher e minhas chefes de gabinete tanto no STF quanto aqui são igualmente mulheres. E quem manda na minha vida há 26 anos é minha mulher, Tereza, a quem dedico a bela declaração de amor de Jorge Luiz Borges: “Estar com você ou não estar com você é a medida do meu tempo”.
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A esse propósito, e sem querer provocar nova ferida narcísica na condição masculina, observo que dois dos países que melhor se saíram no enfrentamento da pandemia foram a Nova Zelândia, liderada por Jacinda Arden, e a Alemanha, liderada por Angela Merkel. Aliás, também se beneficiaram da firme liderança feminina a Dinamarca, Finlândia e Taiwan. Atrair mulheres idealistas e competentes para a política é uma importante demanda do país. Mulheres são metade da população. E negras, pardas ou de origem indígena são metade das mulheres. Precisamos aumentar a diversidade na vida pública brasileira. Somos um país multiétnico, multirracial, multicultural. Precisamos ter a consciência de que isso é um ativo, uma virtude, um privilégio que a história nos deu. (E aqui presto uma homenagem ao Frei David, do Educafro, um incansável batalhador da inclusão social dos afro-brasileiros).
Dirijo algumas palavras a toda a Justiça Eleitoral, reconhecidamente a mais ágil e eficiente do país. São 27 Tribunais Regionais Eleitorais, mais de 2.800 juízes e juízas e 15.400 servidores e servidoras. É inestimável o serviço que prestam à democracia brasileira, longe dos holofotes, administrando o processo eleitoral da quarta maior democracia de massas do mundo. Em nome do país, agradeço o trabalho de todos e de cada um, inclusive e especialmente dos cerca de um milhão e oitocentos mil mesários, muitos voluntários, que servem ao Brasil silenciosamente e com espírito público. Tenho aprendido, como um observador atento da vida, que algumas das coisas mais importantes que são realizadas no mundo dependem de pessoas anônimas e desprendidas. O que gostaria de dizer a todos os que nos prestam sua valiosa colaboração, inclusive aos que jamais irei ver pessoalmente e olhar nos olhos, é que a virtude é a sua própria recompensa.
Uma das grandes preocupações da Justiça Eleitoral são as chamadas fake news ou, mais apropriadamente, as campanhas de desinformação, difamação e de ódio. Refiro-me às informações intencionalmente falsas e deliberadamente propagadas. A internet permitiu a conexão de bilhões de pessoas pelo mundo afora em tempo real, dando lugar a fontes de informação independentes e aumentando o pluralismo de ideias em circulação. Porém, na medida em que as redes sociais adquiriram protagonismo no processo eleitoral, passaram a sofrer a atuação pervertida de milícias digitais, que disseminam o ódio e a radicalização. São terroristas virtuais que utilizam como tática a violência moral, em lugar de participarem do debate de ideias de maneira limpa e construtiva.
A Justiça Eleitoral deve enfrentar esses desvios, mas é preciso reconhecer que sua atuação é limitada por fatores diversos. Por isso mesmo, os principais atores no enfrentamento às fake news hão de ser as mídias sociais, a imprensa profissional e a própria sociedade. As plataformas digitais – como Google, Facebook, Instagram, Twitter e Whatsapp – podem se valer da própria tecnologia e de suas políticas de uso para neutralizar a atuação de robôs e comportamentos inusuais. É necessário o esforço comum de todas elas para impedirem o uso abusivo que importa em degradação da democracia.
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E, mais que nunca, nós precisaremos de Imprensa profissional, que se move pelos princípios éticos do jornalismo responsável, capaz de separar fato de opinião, e de filtrar a enorme quantidade de resíduos que circula pelas redes sociais. Também as empresas de verificação de fatos passaram a ter papel decisivo na qualidade do debate público, em busca da verdade possível, ainda que plural. A Justiça Eleitoral, por sua vez, terá grande empenho no sentido de informar e conscientizar as pessoas, alertando-as a não crer acriticamente em toda informação que recebem e, sobretudo, a não repassá-las irresponsavelmente.
Nesse particular, vamos precisar de um resgate da boa-fé, da regra de ouro: não fazer aos outros o que não gostaria que fizessem consigo. Assim, não dá para repassar a notícia inverídica sobre o candidato rival e depois se indignar quando fazem o mesmo com o candidato da própria preferência. Também aqui precisamos de avanço civilizatório e evolução espiritual.
Há muitas outras questões a serem tratadas, que não caberiam no tempo razoável de um discurso de posse. Destaco, entre elas, o debate sobre uma reforma do sistema eleitoral capaz de realizar três objetivos: baratear o custo das eleições, aumentar a representatividade parlamentar e facilitar a governabilidade. O Senado Federal já aprovou um bom projeto de voto distrital misto e, com algumas sugestões do grupo de trabalho do TSE, ele está em tramitação na Câmara dos Deputados, onde poderá ainda ser aperfeiçoado. A liderança do Presidente Rodrigo Maia será decisiva para esse importante avanço institucional, como já foi para a introdução da cláusula de barreira e o fim das coligações em eleições proporcionais. Sei que é difícil. Mas aqui bem se aplica a reflexão atribuída a Michelangelo, que atravessou os séculos: “O maior perigo, para a maioria de nós/ não é que o alvo seja muito alto/ E não se consiga alcançá-lo./ É que ele seja muito baixo/ E a gente consiga”.
Relativamente às eleições municipais previstas para este ano, o TSE estará em interlocução direta com o Congresso Nacional. Em conversas preliminares com os Ministros da casa, com o Presidente do Senado e com o Presidente da Câmara, constatei que todos estamos alinhados em torno de algumas premissas básicas: as eleições somente devem ser adiadas se não for possível realizá-las sem risco para a saúde pública; em caso de adiamento, ele deverá ser pelo prazo mínimo inevitável; prorrogação de mandatos, mesmo que por prazo exíguo, deve ser evitada até o limite; o cancelamento das eleições municipais, para fazê-las coincidir com as eleições nacionais em 2022, não é uma hipótese sequer cogitada.
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A Constituição de 1988 completa 31 anos no dia 5 de outubro próximo. Com ela, fizemos a travessia bem-sucedida de um regime autoritário, intolerante e muitas vezes violento para um Estado democrático de direito, com eleições periódicas e alternância no poder. Essa foi a grande conquista da nossa geração. Um país sem presos políticos, sem exilados, sem violência contra os adversários. Democracia não é o regime político do consenso, mas aquele em que o dissenso é legítimo, civilizado e absorvido institucionalmente. Quem pensa diferente de mim não é meu inimigo, mas meu parceiro na construção de um mundo plural. A democracia tem lugar para conservadores, liberais e progressistas. Nela só não há lugar para a intolerância, a desonestidade e a violência.
Temos três décadas de estabilidade institucional, que resistiu a chuvas, vendavais e tempestades. Não há volta nesse caminho. Só quem não soube a sombra não reconhece a luz que é viver em um Estado democrático de direito, com todas as suas circunstâncias. Nós já percorremos e derrotamos os ciclos do atraso. Hoje, vivemos sob o reinado da Constituição, cujo intérprete final é o Supremo Tribunal Federal. Como qualquer instituição em uma democracia, o Supremo está sujeito à crítica pública e deve estar aberto ao sentimento da sociedade. Cabe lembrar, porém, que o ataque destrutivo às instituições, a pretexto de salvá-las, depurá-las ou expurgá-las, já nos trouxe duas longas ditaduras na República. São feridas profundas na nossa história, que ninguém há de querer reabrir. Precisamos de denominadores comuns e patrióticos. Pontes, e não muros. Diálogo, em vez de confronto. Razão pública no lugar das paixões extremadas.
Antes de encerrar, presto uma homenagem a três professores extraordinários que iluminaram o meu caminho: meu pai, Roberto Bernardes Barroso, José Carlos Barbosa Moreira e Jacob Dolinger. E faço isso não apenas por motivação afetiva, mas para lembrar a importância da educação e como ela muda e eleva a vida das pessoas. É a deficiência na educação, sobretudo na educação básica, que nos atrasou na história. A falta de educação produz vidas menos iluminadas, trabalhadores menos produtivos e um número limitado de pessoas capazes de pensar criativamente um país melhor e maior. A educação, mais que tudo, não pode ser capturada pela mediocridade, pela grosseria e por visões pré-iluministas do mundo. Precisamos armar o povo com educação, cultura e ciência.
É boa hora de concluir. Em algum lugar do futuro, a pandemia vai passar, vamos retomar nossas vidas e teremos de cuidar do nosso país. Os economistas cuidarão da economia, os sanitaristas da saúde pública e os políticos da política. A nós, juízes constitucionais e eleitorais, nos toca preocuparmo-nos com a defesa e o aperfeiçoamento das instituições. Destaco, assim, três itens que devem permear qualquer agenda nacional pós-crise:
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Integridade, que é a premissa de tudo. Ela vem antes da ideologia, das escolhas políticas. Integridade não é virtude, é premissa básica da vida civilizada. Ela só precisa de duas regras: no espaço público, não desviar dinheiro; no espaço privado, não passar os outros para trás. Não há como nos tornarmos verdadeiramente desenvolvidos sem a elevação dos padrões de ética pública e de ética privada no Brasil;
Derrotar a pobreza extrema. A pandemia colocou um facho de luz sobre as condições desumanas em que vivem milhões de brasileiros. Cuidar deles deve envolver um grande projeto de redistribuição de renda, habitação popular, urbanização, saneamento básico e arborização, entre outros. E num país onde a pobreza tem cor, isso significará, também, enfrentar o racismo estrutural da sociedade brasileira.
Competência. Precisamos deixar de ser o país do nepotismo, do compadrio, das ações entre amigos com dinheiro público. Precisamos derrotar as opções preferenciais pelos medíocres, pelos espertos e pelos aduladores. É hora de dar espaço aos bons.
Tem se falado que, depois da crise, haverá um novo normal. E se não voltássemos ao normal? E se fizéssemos diferente?”
O recado de Barroso a Bolsonaro: ‘já derrotamos os ciclos do atraso’ foi publicado primeiro em: https://veja.abril.com.br/
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noticiaspace · 6 years
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Militância no Ar
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Renato Sant’Ana
Não tenho assistido a nenhum canal da Globo. É recomendação de um gastroenterologista sensato e preocupado com meu estômago. Daí, só no blog de Políbio Braga fiquei sabendo que Renata Lo Prete e Jorge Pontual, apresentadores do Jornal da Globo, protestaram ao vivo contra a ministra Damares Alves, que, em reunião com amigos, saliente-se o pormenor, falou: "Menino usa azul e menina veste rosa".
Segundo li, Lo Prete usou um vestido azul, fora do seu hábito, enquanto Pontual, correspondente da Globo em Nova York, vestiu terno rosa, o que ele usa de vez em quando.
Antes de mais nada, faça-se a mais ferrenha defesa da liberdade de imprensa, inclusive para garantir a insensatos que possam manifestar sua insensatez. Se eles passarem dos limites, nós daremos ouvidos ao nosso gastro...
Mas, qual é o espírito da coisa? A fala de Damares Alves, titular do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, foi feita enquanto brindava com amigos: reunião privada. Em tal circunstância, poderia ela dizer espontaneamente o que disse? É óbvio que sim! Alguém está obrigado a concordar com ela? É óbvio que não!
Ora, o conteúdo latente desse imbróglio é "ideologia de gênero", com a falsa afirmação de que masculino e feminino não passam de invenções da sociedade burguesa. Nos governos petistas, em nome da "livre orientação sexual", as escolas foram providas de material "didático" concebido para "erotizar as crianças" ou, mais exato e mais grave, "genitalizar a afetividade infantil", um modo de sequestrar a infância!
É a lógica do socialismo, em que o indivíduo é propriedade do Estado - vide os médicos cubanos do "Mais Médicos". Seguindo as diretrizes do Foro de S. Paulo e aplicando a doutrina de Antonio Gramsci, o petismo promovia assim a "apropriação gradativa das crianças pelo Estado", usando a patetice de alguns professores e ludibriando as famílias.
Comentário adicional: nunca se saberá se foi a maioria, mas é sabido que muitos eleitores homossexuais votaram em Bolsonaro. Porque viram que as suas legítimas inquietudes e reivindicações foram roubadas pelo esquerdismo para transformar no pacote vicioso da "ideologia de gênero".
E viram que, a partir daí, o seu injusto estigma social aumentou. Como não repelir o projeto lulopetista? Algo similar ocorreu, registre-se, com negros, deficientes e mulheres. Ninguém quer ser "idiota útil".
Volto à ministra. Seu ato, censurado pela Globo, celebrava com empolgação a mudança e a preservação de valores muito caros: a eleição do novo governo foi, sim, uma reação a um planejado combate desses valores. Aliás, muitos eleitores gostariam de ter votado em Winston Churchill, mas quem se apresentou com aptidão, vontade e coragem para dar um basta ao projeto de totalitarismo do PT foi Bolsonaro.
Agora, seja por falta de honestidade intelectual, seja por desinformação (imperdoável em qualquer hipótese), Lo Prete e Pontual parecem não compreender os fatos e brigam com as legitimas mudanças do país. A forma de protestar até foi bem civilizada. Mas, se acertam na forma, erram no conteúdo. Eles são jornalistas ou militantes? Sim, os "transformers" da Globo, como diz Políbio, "transformaram-se em esbirros do lulopetismo e perderam a compostura".
Para finalizar, não sei como será o novo governo. Mas sei que haverá "liberdade de imprensa, até porque as urnas derrotaram o programa de governo que previa um controle da mídia. Se haverá ou não "imprensa livre" já é outra coisa, questão de atitude: "esbirros" não são livres por escolha própria. Também sei que o Estado não vai mais formatar a sexualidade das crianças, respeitando a família, que terá liberdade (oxalá, saiba exercitá-la!) para cuidar da educação dos filhos.
Renato Sant'Ana é Psicólogo e Bacharel em Direito.
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eternoguilherme · 7 years
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A sua conduta de vida sempre foi o que mais me impressionou. É tão imenso esse coração que bate em seu peito. Não importava qual fosse a situação, o seu caráter nunca mudou. Sempre admirei toda a sua resiliência. O mundo poderia estar despencando que você continuaria calmo e confiante que Deus não abandona nenhum filho. Desde o começo, sempre me emocionei com essa sua fé, sua educação, sua gentileza, seus atos de nobreza. Você sempre foi um anjo que ao abrir os braços salvaguardava a vida que se acolhia. Sempre recebeu todo o amor e com um abraço fez com que toda luta valesse a pena. Em muita das vezes até mudava o caminho para encontrar um coração que transbordava sentimento. Mesmo cansado, nunca ignorou o esforço que inúmeros fazem por sua causa. Sempre fez o melhor para a humanidade e nunca pediu algo em troca. É realmente encantador toda a sua honestidade, humildade, a sua pureza incontestável. Admiro muito toda a sua força de desatar os laços da maldade e acabar com qualquer adversidade exposta no caminho. O seu amor é o mais lindo que eu já vi nesse mundo. Porque você não faz distinção de pessoas, o sorriso de uma criança e de um idoso tem o mesmo valor. Cada ato de amor é sempre bem-vindo, aliás, é o que amplia o seu coração. Na verdade, tudo em você me fascina; desde o amor pela sua família até o cuidado com um ser humano desconhecido. Por isso que você tem esse chamado, você faz o que ninguém mais pode. Não falo do seu sucesso, mas da sua intenção de ser amor num mundo perdido pelo ódio. Mesmo que não seja fácil, você escolheu o melhor caminho. Muitas almas estão sendo salvas pela tua audácia de ser diferente. A tua singularidade te tornou nesse ser humano lindo. Não há ninguém igual a você e nunca mais existirá.
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noticiaspace · 6 years
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Não desfaça amizades por causa da política
Gerar a divisão é exatamente o que o estado quer…
Por Jeffrey Tucker
Por acaso a política sempre foi tão brutal assim com as amizades pessoais?Conheço várias pessoas, até então amigas entre si, que estão entrando em brigas no Facebook, em guerra no Twitter, em discussões no Instagram, e em rixas no Snapchat.  Aquilo que começa como uma desavença ideológica termina em amargura e rancor.  As pessoas estão provocando umas às outras, exigindo que aquelas que têm uma posição política contrária à sua saiam de suas redes sociais.  Algumas até mesmo cortam relações totais com amigos e familiares.  E tudo por causa de diferenças políticas.
Fico até pensando em como será o natal dessas famílias.
Para deixar claro, a filosofia política de fato importa e, consequentemente, a política em si é algo que afeta a vida de todos.  No entanto, a briga partidária pelo controle temporário do aparato estatal é menos importante do que as contendas eleitorais nos fazem crer.  Você pode estar sendo facilmente manipulado por políticos, ideólogos e intelectuais, e amizades e a família são coisas preciosas demais para ser descartadas por razões temporárias.
É lamentável que a política cause divisões permanentes, e de uma maneira tão desnecessária.  As pessoas que rearranjam suas relações pessoais de acordo com a política imaginam que estão assumindo em definitivo o controle de suas vidas; o que elas aparentemente não percebem é que estão, na prática, deixando que estranhos controlem suas vidas — estranhos que não se importam absolutamente nada com elas.
A política é um sistema que busca dividir as pessoas para mais facilmente dominá-las.  Divide et impera sempre foi o lema da política e dos políticos.  Permitir que a política fundamentalmente influencie algo tão importante quanto a amizade e a família significa conceder a vitória efetiva aos políticos.  Significa dar a eles muito mais importância do que eles merecem.
Trollagem e banimento
Agora, é claro que é necessário levar em conta um pré-requisito.  Se há alguém em sua rede social deliberadamente trollando você, lhe perturbando e continuamente enviando links de sites que você despreza, então a melhor resposta é simplesmente bloquear essa pessoa.  Não responder.  Não entrar em discussões improdutivas.  Simplesmente bloqueie, calmamente, sem dramas e anúncios espalhafatosos.  Muito menos faça qualquer denúncia.
A maioria das pessoas que eu conheço já bloqueou mais de cem pessoas ao longo dos últimos meses, insufladas pelas batalhas políticas e ideológicas que vêm sendo travadas pela direita e pela esquerda nas redes sociais, cada uma em defesa de seus políticos de estimação.  Simplesmente bloquear é uma reação muito mais sensata do que confrontar, o que levaria a infindáveis e amargas discussões.  E não há nada mais improdutivo e exaustivo do que intermináveis discussões na internet.  Pessoas que querem arrastar você para esse meio de fato merecem uma exclusão do seu círculo de conversação.
Mas, excetuando-se esses casos extremos, vejo como uma atitude sem sentido expulsar alguém da sua vida só por causa de diferenças políticas.
Primeiro, ao se isolar e negar a si mesmo acesso a diferentes pontos de vista, você corre o risco de se isolar de um crítico que pode ensinar a você algo que você ainda não sabe.  Pode ser sobre qualquer coisa da vida, mas talvez até mesmo sobre política.  Fechar a porta para eventuais informações importantes não é uma atitude sensata.
Segundo, conversar com pessoas com opiniões opostas é uma boa maneira de você treinar a manter a calma, a raciocinar rápido, a falar com fluência e segurança, e a conversar de maneira civil e cortês, sempre se direcionando ao interlocutor de uma maneira que possa realmente persuadi-lo.
Terceiro, e mais importante, isolar-se de tudo e todos, odiar os outros por suas visões políticas, e considerar que pessoas com diferentes pontos de vista sejam menos merecedoras de um tratamento digno é exatamente o tipo de atitude que o sistema político quer que você tenha.
Mas os outros não são os agressores?
Um contra-argumento a esse meu ponto foi feito por um amigo meu ano passado.  Sendo ele também um libertário, ele considera que qualquer pessoa que defenda qualquer medida governamental — mesmo que só casualmente, sem pensar mais profundamente no tema — é uma defensora da agressão estatal.  Afinal, qualquer coisa que o governo faz só pode ser feita, em última instância, por meio da tributação da renda (uma agressão à propriedade privada) e da restrição ao empreendedorismo.
Consequentemente, as únicas pessoas que esse meu amigo diz serem dignas de sua atenção são aquelas que seguem firmemente sua perspectiva anarcocapitalista e voluntarista.  Quaisquer outras pessoas são consideradas por ele uma ameaça direta à sua vida e liberdade.
A mim isso parece ser excessivamente severo.  A verdade é que as pessoas normais que defendem algum tipo de ação governamental não se consideram a si próprias como pessoas violentas.  Elas apenas, e ingenuamente, acreditam estar defendendo algo que será bom para terceiros, talvez até mesmo melhorando a vida de todos.
Por exemplo, se uma pessoa defende mais gastos do governo com educação pública, ela acredita estar apenas defendendo políticas que serão boas para terceiros.  Em sua mente, ela não está decretando guerra e incitando a violência contra a propriedade privada dos pagadores de impostos, que deverão ser obrigados a dar ainda mais dinheiro para financiar programas ineficientes.  Se você simplesmente cortar relações com essa pessoa, como você poderá persuadi-la de que ela está errada?
E não são só os libertários que agem assim.  Um ex-amigo meu, de esquerda, era um crente fervoroso na tese do aquecimento global.  Eu não fazia a menor ideia de que ele pensava assim até o momento em que, enquanto tomávamos um café, o assunto surgiu.  À época, apenas expressei algum ceticismode que a ciência a esse respeito já estava solidamente comprovada e que o debate sobre causas e efeitos, soluções, custos e benefícios já estava encerrado.  Eu realmente fui bastante comedido em meus comentários.  No entanto, por algum motivo, eles foram o bastante para fazê-lo explodir de raiva.  Ele disse que eu era um obscurantista que negava a ciência e um maluco apologista do capitalismo.  Ele se levantou e foi embora.  E foi isso.
Fiquei perplexo.  Eu estava apenas discordando dele, de maneira bem cautelosa.  No entanto, por algum motivo, ele genuinamente acreditava que qualquer um que discordasse dele era o responsável direto pela elevação do nível dos oceanos, pelo derretimento das calotas polares, e pela gradual desintegração do planeta.
Ele havia deixado que a política controlasse sua vida e até mesmo determinasse suas amizades.  Como consequência, nós dois nos tornamos espiritualmente mais pobres em decorrência dessa amizade desfeita.
E considere o efeito tóxico que está sendo causado pelo crescimento da influência desta tal “política de identidade pessoal”: as pessoas estão perdendo a capacidade de ver algum valor nas outras.  Imagine como você me faria sentir se você acreditasse que a brancura da minha pele representa uma opressão e uma indelével mácula na ordem mundial? Não haveria nenhuma chance para qualquer tipo de interação civilizada.  Afinal, eu não posso mudar minha raça.  Da mesma forma, e se eu acreditasse que o fato de você ser negro, ou gay, ou ateu fosse a causa da destruição demográfica e cultural — como seria possível agir civilizadamente nesse contexto?
A imposição dessa política de identidade está gerando exatamente esse tipo de desavença irracional e de rixas supérfluas entre as pessoas.  Exatamente o que o estado e seus defensores intelectuais querem.
Qual é o objetivo de uma amizade?
O que o libertário e o esquerdista acima mencionados não conseguiram perceber é que eles são culpados pelo mesmo erro: permitiram que a política invadisse e conduzisse suas vidas, determinando as condições para sua felicidade pessoal.  Tão logo esse tipo de coisa começa a acontecer, não há como parar.
Deveria todo mundo concordar com cada ponto de sua ideologia para ser seu amigo?  Deveria haver tolerância zero para a mais mínima diferença de idéias, de visões, de prioridades, de aplicações e de objetivos?  Em outras palavras, deveriam todos os seus amigos acreditar exatamente em tudo aquilo que você acredita?
Se essa é a sua perspectiva, então não há muito sentido em ter uma amizade e conversar com alguém que tenha exatamente o mesmo ponto de vista que o seu em absolutamente todas as coisas.  No mínimo, isso seria incrivelmente tedioso.  Ficar em casa pensando na sua própria infalibilidade teria o mesmo efeito.
Pessoalmente, gosto de pensar em amizades da mesma maneira que penso em transações econômicas.  Em termos de economia, bens e serviços não são transacionados sob uma perfeita condição de igualdade.  A transação comercial ocorre exatamente porque ambos os lados acreditam que ficarão em melhor situação após a troca.  É somente quando há expectativas desiguais que a transação se torna mutuamente recompensadora.
O mesmo é válido para a amizade.  É necessário ouvir pontos de vista distintos.  É sempre bom termos acesso ao que pensam os outros.  Mesmo que não concordemos com nada do que dizem, ainda assim passamos a compreender as pessoas e o mundo de uma maneira mais completa quando ouvimos o que os outros têm a dizer — com sinceridade, cordialidade e honestidade.  Em outras palavras, amizades desse tipo nos ajudam a ter uma mente aberta e nos mantêm humildes e sempre dispostos a aprender mais.
Políticos sempre irão trair você
Tampouco é uma boa ideia desfazer amizades por causa de opções político-partidárias.  Políticos raramente mantêm uma mesma opinião sobre qualquer assunto ao longo de suas carreiras.  Muito pelo contrário, aliás: essa gente se molda estritamente de acordo com as tendências da opinião popular.  Quando a maioria da população clama por mais estado, políticos adotam um discurso mais intervencionista.  Já quando a maioria da população começa a reclamar do excesso de estado, políticos até ontem estatistas começam a adotar um discurso mais liberalizante.
Seguir as idéias de um político, ou mesmo de um partido político, até o ponto de afetar seu relacionamento com família e amigos significa comprometer sua própria integridade intelectual.
Simplesmente não vale a pena.  E muito menos ainda se for feito em nome de políticos.
Uma das grandes tragédias da política é que ela é capaz de transformar pessoas que, na vida real, seriam pacíficas, leais e grandes amigas em inimigas amargas e rancorosas.  Sempre penso nisso quando veja brigas de rua insufladas por militantes político-partidários, cada um brigando em nome do seu político ou partido político favorito.
Quem realmente ganha com isso?  Se você colocasse essas mesmas pessoas em um restaurante, em um cinema ou em um shopping, elas teriam todos os motivos para ser corteses, gentis e civilizadas, e nenhum motivo para gritar obscenidades e distribuir sopapos entre si.
Isso é algo que realmente deveria ser mais refletido.  Cada um de nós é um ser humano com sentimentos, esperanças, sonhos e desejos de viver uma vida bem vivida — cada indivíduo, independentemente de sua raça, religião, identidade de gênero, opção sexual ou ideologia quer isso.  E a política não deveria interferir em nada disso.
Se o desejo é por um mundo mais pacífico e de mais compreensão, uma maneira de ajudar a criá-lo é viver como se tal mundo já existisse.  Acima de tudo, isso significa jamais deixar a política interferir nas relações humanas.  As relações humanas, e não a política, são o nosso verdadeiro tesouro.
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