#e precisamos urgentemente mudar a política do país
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Aí gente tô sem paciência de como a política tá funcionando no nosso país, principalmente na Internet, uns anos atrás a Internet por mais que tivesse coisas ruins, era cada uma na sua bolha, mais a bolha de geral estourou, você entra no Twitter e só ver retardado de política se dizendo de "direita" e acham que tudo é uma ofensa, tudo eles transformam em pauta política, tudo deles e "a esquerda fez isso, é culpa dos esquerdistas" e isso tá um saco, porque tá em todas as redes sociais esses bebês chorões do bolsonaro, no Instagram juntou gente velha sem saber de política + gente que só sabe o básico pegado do Brasil paralelo, a pior fonte de notícia política é questões sociais, agora INFELIZMENTE a rede que eu considerava a mais mais (ainda continua sendo em uns aspectos) Tá virando uma cachorrada também, digo Tiktok, a influencer festi postou um vídeo zoando sobre o fim da escala 6x1 dizendo que "pq a gente não sequestrar um deputado do PL?" E obviamente ela deve ter tido isso porque os noia do PL foi contra o fim da escala e isso saiu em todos os jornais, e ela colocou em forma de humor, e isso mexeu com um vespeiro de direitistas filhos dos mito. Eu tô de saco cheio dessa gente, achei que essas pragas iam sumir de vez, nunca vi tanta gente alienada por políticos e ideologias que não levam eles a lugares nenhum
#tumblr brasil#português#precisamos derrubar os políticos urgente#e precisamos urgentemente mudar a política do país#brazil#brasil#brblr#pt br#brasileiros#brazilian#lgbtqia#twitter brasil#instagram#tiktok
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Discurso de professor homenageado
Ontem foi a formatura das minhas alunas e alunos do 3º ano do curso de Eeletroeletrônica, uma das turmas mais incríveis que tive a oportunidade de atuar. Mesmo como homenageado, eu fiz um discurso, que por N motivos, ele não foi lido. Fica ele aqui registrado para a posteridade.
“Boa tarde a todas e a todos,
Eu me sinto honrado de ser o professor homenageado da turma de Eletroeletrônica 2019 do Doroti, uma sala que me ensinou muito, me fez repensar vários preceitos e questões que eu tinha como paradigmáticas no ensino de História. Apesar de alguns atritos, o que também é normal, pois é a partir do conflito de ideias e opiniões que nos formamos, foi um enorme prazer acompanhá-las e acompanhá-los ao longo do ano passado.
Um ano difícil, pois o Brasil viu retornar das profundezas da ditadura civil-militar de 1964, um fascismo revestido de caráter neoliberal, que vem destruindo os direitos que trabalhadoras e trabalhadores conquistaram ao longo do tempo. Com um discurso de enxugamento do Estado e a mídia dando ênfase ao “azul para meninos, rosa para meninas”, o povo brasileiro viu um homem ignorante, sem compromisso algum com a democracia e com o bem estar do povo, praticar as mais atrozes falas e gestos, o que é incompatível com o posto para o qual ocupa, a de presidente do Brasil.
Para termos uma ideia do tamanho dos estragos feitos em um só ano, a Amazônia e os povos originários que lá vivem estão sob um perigo como nunca antes visto, talvez comparável apenas ao que portugueses e outros invasores fizeram na colonização. Houve o aumento de 250% do número de lideranças indígenas mortas ali, quando comparado com 2018. Aliás, há dois dias, Jair Bolsonaro assinou um projeto que autoriza o garimpo e geração de energia elétrica em terras indígenas, dizendo “Vamos sofrer pressões dos ambientalistas? Ah, esse pessoal do meio ambiente, né? Se um dia eu puder, eu confino-os na Amazônia, já que eles gostam tanto do meio ambiente”, demonstrando total conhecimento e apego pela questão ambiental. Eu acrescentaria dizendo que qualquer governo tem que sofrer pressões, pois ainda estamos em uma democracia, e suas falas sem nexo não intimidam quem atua em prol dos povos originários. O que esperar de alguém que diz que “Cada vez mais, o índio é um ser humano igual a nós”? Bolsonaro e seu ministro do Meio Ambiente são asquerosos.
Queridas e queridos, ao longo de mais de 30 anos, o povo brasileiro construiu o maior serviço público e gratuito de saúde do mundo: o Sistema Único de Saúde, que desde 1988 busca considerar a saúde como um direito de todos e ser um dever do Estado, atendendo sobretudo a população mais pobre. Não nego que existam problemas no sistema, mas destruí-lo da forma como está sendo feita, não é a solução. No segundo dia desse 2020, foi vetado de forma integral a proposta que busca garantir a todos os pacientes do SUS a disponibilização de sangue e outros recursos necessários à prevenção e ao tratamento de suas doenças. Uma clara medida genocida que busca eliminar parte da população pobre desse Brasil. Podemos listar outras medidas, como a extinção do Seguro de Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres, o DPVAT, que vai retirar 2 bilhões de reais por ano do SUS, além da frase dita antes de ontem, de que “Pessoa com HIV é despesa para todos no Brasil”. Despesa são os cartões corporativos que a presidência gastou e procura esconder os reais valores: mais de 14,5 milhões de reais em gastos pessoais; despesa é a manutenção de cargos e privilégios do Judiciário brasileiro, o mais alto do mundo; despesa é o contribuinte ter que pagar seus impostos e os mesmos serem revertidos para advogados que tentam livrar seus filhos da cadeia e do envolvimento da morte da vereadora Marielle Franco.
Estamos vivendo em um país de que seus ministros de Estado são aqueles que não prezam e não possuem nenhum compromisso com o Brasil, como a ligada à pasta da Mulher, Família e dos Direitos Humanos que acha que a abstinência sexual é a solução para o sexo precoce e se dizer “terrivelmente cristã”, contrariando o princípio de Estado laico. A situação só piora, pois ela vê seu Jesus na goiabeira mas não se manifesta diante dos dados que evidenciam que o Brasil registra 1 caso de agressão a mulher a cada 4 minutos. Outro que faz coro e só comete desastres é aquele que administra (ou diz administrar) a pasta da educação, criando memes no Twitter e não se importando com o fato do ENEM ter tido problemas que nunca antes houveram. Aliás, esse mesmo homem, “vago, confuso e sem linearidade no discurso”, conforme sua banca apontou no concurso para professor da UNIFESP, é o responsável por travar o MEC e os projetos que demoraram anos para serem implementados, não existindo um projeto efetivo de melhoria da educação, apenas de destruição, sobretudo das universidades, espaços criadores da ciência! Bolsonaro e sua turma tem pavor do conhecimento, por isso atacam a educação, cortam as verbas para pesquisa, nomeiam pessoas que não foram votadas em seus colegiados. Veremos se o seu impeachment prossegue.
Pessoal, está nas nossas mãos lutarmos para que essa gangue não destrua nosso país. Paulo Guedes e seus Chicago boys venderão tudo que aqui existe se não nos mobilizarmos. Precisamos entender as minúcias, os detalhes, tudo que é enviado como pauta ao Congresso (aliás, o mais conservador desde o final da ditadura, em 1985). Esse mesmo ministro, ontem, chamou eu e meus colegas de “parasita”, fazendo alusão de que funcionários públicos não trabalham. Bom, o que esperar de um homem marrento e que é um lambe-botas dos Estados Unidos? Eu diria que “parasita” é o senhor, pois não sabe o que é ter de muitas vezes ter de tirar do próprio bolso o dinheiro para a impressão de provas e trabalhos, os quais são pensados e corrigidos fora do horário de trabalho, que responde e-mails e mensagens em sua casa. Ao chamar os funcionários públicos de “parasitas”, ministro, o senhor estende todo seu discurso neoliberal à policiais, enfermeiros, médicos, atendentes, garis e outros mais que prestam um serviço indispensável à população brasileira. Talvez o senhor não saiba, mas o funcionário público é a garantia que não haverá apadrinhamento político, pois, foi alguém que estudou, passou por uma prova de aptidões e foi aprovado imparcialmente. É o resultado da luta de pessoas que se importavam com o serviço público durante a chamada República do Café com Leite, tempo em que diferentes políticos nomeavam seus pares para cargos nas diversas esferas de poder. Não sei se o senhor assistiu ao filme Parasita, aconselho muito. Talvez a partir dele, o senhor perceba a verdadeira face do neoliberalismo que tanto defende e quer implementar no Brasil.
Pessoal, estamos em um tempo conturbado. Um tempo em que louvar o nazismo é interessante, que dizer que a ditadura matou pouco é bom, que o fechamento do STF pode realmente acontecer se adotar medidas contrárias ao governo. Não aprendemos nada com a história? Ora, Adolf Hitler foi eleito pelo povo alemão, com um discurso de renovação e unificação da Alemanha, buscando a criação de um povo único, exclusivo diante de outros espalhados pelo mundo. O extermínio era a base dessa doutrina política e econômica de extrema-direita, que foi chamada de “esquerda” pelo atual governo e levou uma bela de uma correção do governo de Angela Merkel. Mais uma vez, o que esperar de um grupo que acredita em terraplanismo?
Caro 3º Eletro, aprendemos que a História, assim como a Matemática, a Biologia e a Sociologia são Ciências em constante aprimoramento. No caso da nossa disciplina, a História nos ajuda a compreender o tempo e o espaço em que vivemos a partir de vestígios do passado, ou seja, a partir daquilo que mulheres e homens criaram e utilizaram no seu dia a dia. Quem aqui sairia com uma suástica nazista no braço? Houve um caso em Minas Gerais, que infelizmente não teve a repercussão de repúdio necessária. Quem aqui elogia a ditadura civil-militar brasileira que matou quase 500 pessoas e mais de 20 mil pessoas foram torturadas? Recentemente houve um projeto para transferir os corpos de enterrados na vala clandestina de Perus, de São Paulo para Brasília. Por que esse projeto? Qual a intenção além do chamado “alto custo”? Como ficarão as famílias dos desaparecidos? Terão de se mudar para o Distrito Federal? A história de 1.049 pessoas está em jogo, e temos que lutar para que essa memória não se apague e que nós não sejamos os próximos a serem exterminados, até porque, já morremos cotidianamente nas ruas pelas chamadas “balas perdidas”. Em 10 meses, o Rio de Janeiro teve 6 crianças mortas por bala perdida, todas moradoras de favelas. A situação também é drástica quando detemos nossos olhos para São Paulo, onde há um genocídio da população negra e periférica. Segundo a socióloga Samira Bueno, autora de um estudo sobre o tema, os homens compõem 99,6% do perfil de mortos por policiais e das vítimas de homicídio em São Paulo. Desse montante, 67% são pretos e pardos. Precisamos urgentemente reformar a instituição “polícia” no Brasil, desde suas ações cotidianas à valorização efetiva como profissionais.
As pessoas que ainda apoiam esse tipo de governo, são as mesmas que dão fôlego para que governos, como o de Rondônia, crie aquilo que o Jornal El País chamou de “laboratório do conservadorismo”. Há dois dias, nesse estado, autores clássicos da literatura brasileira como Rubem Alves, Mário de Andrade, Franz Kafka, Euclides da Cunha e até o negro fundador da Academia Brasileira de Letras, Machado de Assis, formaram parte de uma lista de 43 obras consideradas inadequadas para crianças e adolescentes, um claro gesto de censura que fez o governo voltar atrás dada a repercussão do acontecido entre profissionais da educação e mundo afora.
Para finalizar, eu gostaria de trazer uma reflexão a partir de um trecho do livro Sobre o autoritarismo brasileiro, da historiadora Lilia Schwarcz: “O Estado não pode ser encarado como um prolongamento do ambiente doméstico”. Ou seja, se queremos que esse Brasil seja livre, democrático, diverso, plural, respeitando as diferentes orientações sexuais e de gênero, temos que ler, entender, se aprimorar, cada dia mais e mais conferir se as fontes ditas por alguém são reais. Não podemos nos deixar levar, sermos massa de manobra e esperar que o Brasil melhore por si só. Lembram-se daquele jargão: “Vote no Tiririca, pior do que tá não fica”? Pois é, tudo ficou pior...
Eu tenho esperança que logo mais vamos para às ruas cantar que “amanhã vai ser outro dia”, e isso só será possível se a gente for a mosca pousando na sopa dessa galera inescrupulosa, e mesmo que tenham “dias que a gente se sinta como quem partiu ou morreu”, nós vamos adquirir força e pedir que nossos amigos “afastem de nós esse cálice”. Como disse nossa ex-presidenta Dilma, “Todos nós seremos julgados pela História”, e para que nosso julgamento seja verdadeiro, nós vamos caminhar e cantar e seguir a canção, pois somos todos iguais, braços dados ou não, nas escolas, nas ruas, campos, construções”.”
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Jovens escrevem carta a ONU após mudança inesperada na COP 25
Cercado pela maior crise das últimas décadas em seu país, o presidente chileno Sebastian Piñera cancelou na última semana a Conferência de Clima da ONU (a COP 25), que estava marcada para acontecer em Santiago entre os dias 2 e 13 de dezembro. Com o cancelamento, a COP será sediada em Madrid, na Espanha, com o calendário original sendo mantido, a menos de 40 dias do início do evento, anúncio que foi feito pela secretária-executiva da Convenção da ONU sobre Mudança Climática, Patricia Espinosa.
Entretanto, a decisão da manutenção das datas mesmo com a transferência da conferência para outro continente impacta negativamente o planejamento daqueles que pretendiam participar do evento. Diversas organizações latino-americanas da sociedade civil, por exemplo, estavam entre as que se preparavam há meses para participar da COP 25 e que agora lidam com diversos prejuízos logísticos e financeiros ocasionados por essa surpresa.
Diante disso, a delegação brasileira do Engajamundo escreveu uma carta ao secretariado, manifestando seu posicionamento sobre o ocorrido.
Leia abaixo a carta na íntegra:
Carta ao Secretariado da UNFCCC
“Brasil, 2 de Novembro de 2019.
Caro secretariado da UNFCCC,
É com o mais profundo pesar que nós, a Delegação da Juventude do Brasil, representando o Engajamundo, escrevemos esta carta.
O Engajamundo é uma organização criada e liderada por jovens que acreditam em sua responsabilidade como parte essencial da solução para enfrentar os maiores desafios sociais e ambientais do Brasil e do mundo. Trabalhamos como um canal para a participação efetiva dos jovens em decisões importantes que afetam nosso presente e nosso futuro. Nossa missão é conscientizar as/os jovens brasileiras/os de que, mudando a si mesmos, sua comunidade e se engajando politicamente, podem transformar suas realidades. Temos participações significativas nas COPs desde 2013 e é muito triste o entendimento de que agora, ao mudar o local de Santiago para Madri, não seremos capazes de representar a diversidade do Brasil na COP 25.
Entendemos a necessidade de mudar de local devido à situação político-social no Chile. Não obstante, quando se trata de transferir toda uma conferência, que envolve mais de 20.000 pessoas de todo o mundo, para outro continente, isso não deve ser feito, sob nenhuma circunstância, com tão pouco tempo e sem consulta à sociedade civil.
Devido ao nosso momento político e às circunstâncias de governança ambiental aqui no Brasil e na América Latina, acreditamos que, mais do que nunca, era necessária a participação dos jovens latino-americanos neste espaço. Na América do Sul, tivemos uma reviravolta e muitos de nós agora são governados principalmente por negacionistas da emergência climática.
Trabalhamos em estreita colaboração com as redes globais de jovens e também com a ONU para garantir nosso direito de participação e enfrentar adequadamente a crise climática em nossos países. Com essa mudança, que afeta principalmente as delegações de jovens autofinanciadas do sul global, como poderemos liderar essa responsabilidade coletiva conjunta com o mundo, se não não temos a capacidade de comparecer à COP?
Dizemos isso pois, mantendo-se as datas previamente acordadas para a COP, toda a logística para a sociedade civil se torna inviável. Além disso, este foi um ano do GRULAC (Grupo da América Latina e Caribe). Não podemos ignorar o fato de que estamos tirando isso dos países da ALC (América Latina e Caribe) e levando, mais uma vez, a COP para um país europeu, especificamente um dos responsáveis pela colonização sul-americana e por muitos outros crimes atrozes que ocorreram no passado. Embora esses assuntos possam ter sido superados e eclipsados, que tipo de mensagem essa mudança está enviando? Mais uma vez, estamos afastando as discussões dos países mais afetados e menos privilegiados e colocando-as nas mãos dos países europeus desenvolvidos.
Além disso, mover todo o evento para o outro lado do mundo só causa problemas logísticos para pessoas que já haviam planejado vir para as Américas. Por exemplo, 50 de nossos colegas zarparam para atravessar literalmente o oceano Atlântico e alcançar a COP a tempo, sem emitir GEEs. Sua participação também será inviabilizada, a menos que sejam altamente privilegiados e façam exatamente o que estavam tentando evitar, voltando de avião para casa. É ainda pior para organizações de jovens autofinanciadas que não conseguem encontrar soluções rápidas, pois dependemos do apoio de outras organizações ou parceiros. Em quatro semanas, é um verdadeiro desafio arrecadar fundos para 14 jovens delegados das mais diversas partes, regiões e situações sociais do Brasil.
Assim, no mesmo espírito que a conferência da UNFCCC tenta ser realizada em diferentes continentes, para possibilitar a participação de diferentes setores e pessoas que fazem parte dos movimentos da sociedade civil, escrevemos a vocês as seguintes demandas:
Primeiro, você pode reconsiderar as datas e o local da conferência.
Em segundo lugar, como entendemos que essa pode ser uma decisão extremamente difícil, e uma nova mudança também afetaria muitos outros que começaram urgentemente seus preparativos para Madri, instamos o Secretariado a emitir as negociações diplomáticas necessárias com as companhias aéreas para dar um reembolso total ao pessoas afetadas por essa escolha.
Terceiro, definitivamente precisamos trazer mais transparência e envolvimento da sociedade civil na construção de soluções para situações como essa no futuro.
Mais uma vez, entendemos a dificuldade dessas negociações políticas. No entanto, acreditamos verdadeiramente que o que mais procuramos é o esforço conjunto e coletivo de tornar todas as vozes parte dos processos, e isso só é possível quando se respeitam as diferenças e dificuldades impostas à sociedade civil.
Garantimos nosso apoio e compromisso, inabaláveis ao longo dos processos, e continuamos endereçando a agenda climática, a fim de garantir uma participação significativa de jovens de todo o mundo, especialmente dos países do Sul Global, nesses espaços.
Cumprimentos,
Delegação de Jovens do Engajamundo.”
Veja também: Vivemos em emergência climática e ouvir a juventude é o caminho
Jovens escrevem carta a ONU após mudança inesperada na COP 25publicado primeiro em como se vestir bem
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O atestado de ignorância do Brasil sem Educação
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - [email protected]
O que se pode esperar de um País que tem uma grande parcela do povo (ignorante e criminosa) viciada em destruir e furtar creches e escolas? Só em São Paulo, o estado mais rico de nossa Federação de mentirinha, cerca de 22 escolas são vandalizadas por dia. Uma das maiores tragédias brasileiras é o desprezo cultural, historicamente arraigado, pela Educação (definida como a soma da sólida formação familiar com o ensino de qualidade).
Em tempos de eleições, a cada dois anos, temos de suportar mentiras dos candidatos prometendo mais investimentos em Educação, Saúde e Segurança. A União dos Estados Capimunistas do Brasil repete o conceito equivocado de que Educação, Saúde e Segurança são deveres do Estado. Não são... Os três são obrigações do cidadão, da sociedade, e não exclusivamente do poder estatal. O fato deplorável é que a mentira está escrita na Constituição.
A “estadodependência” é a desgraça brasileira. Outro grave “defeito de fabricação” é a mania de se considerar “o melhor do mundo”. Cultivamos a arrogância de que sabemos previamente de tudo, quando, na realidade, temos conhecimento limitado e pouco domínio dos conceitos corretos. Essa tendência (ou regra) independe de classe social. Vale para pobres, classe média e ricos. O escritor, filósofo e pesquisador histórico Fabiano de Abreu coloca o dedo na ferida: "A falta de conhecimento popular e a fraca educação limitam a prosperidade".
Com a vivência de ser um pesquisador luso-brasileiro, Fabiano de Abreu critica o comportamento de um povo que acha que sabe mais do que realmente aprendeu: "A educação é a chave para mudar isso tudo. Estive em mais de 10 países, tenho amigos em mais de 20 países que não são brasileiros que moram fora, são estrangeiros mesmo e percebo essa diferença". Fabiano acerta na veia: “Achar que tem conhecimento sem ter buscado o conhecimento foi o atestado de ignorância que derrubou muitas nações na história. Portanto, sem conhecimento derivado do estudo, uma nação não prospera e padece sobre o resultado da ignorância sob o domínio dos que aproveitam de tal ignorância para ser mais um Júlio César".
Fabiano acrescenta: "Por razões lógicas aprendemos com o passado para melhorar o presente e melhor planejar o futuro. É com a experiência dos fatos que sabemos o que deu certo e o que deu errado. Dentro de uma racionalidade baseada no resultado histórico e como esse resultado nos favorece assim como a toda sociedade, podemos decidir e agir com menores chances de erro. Portanto, não prosperaremos jamais uma sociedade com falta de conhecimento. A evolução se deu pelo conhecimento. Os europeus e os árabes uniram seus conhecimentos, os propagaram pelo mundo e hoje as nações mais desenvolvidas se desenvolveram com base no estudo que resulta no conhecimento".
O pesquisador “luso-brasiliano” tem razão. O Brasil precisa ser reinventado. A plena Educação é um pressuposto urgente para a mudança estrutural. O atalho para a transformação é o conhecimento baseado na verdade e nos conceitos corretos. Verdade é a realidade universal permanente. Só o conhecimento verdadeiro é válido. Assim, fica mais fácil identificar o falso conhecimento, tão propagandeado no Brasil, através da difusão das ideologias, geralmente campeãs de falsidade.
Resumindo: O Brasil tem de superar o paradoxo. Precisamos, urgentemente, de um choque de Educação. No entanto, não é fácil enfrentar o vício do falso conhecimento – que produz arrogância, intolerância e, quando sai de controle, a base da violência. Por isso, a missão de mudar o Brasil é tão difícil, porém não é impossível. Temos de buscar o conhecimento correto e restabelecer o diálogo patriótico, antes que tantas “divisões” provoquem o fracionamento do País que ainda sonha ser uma verdadeira Nação.
Leia, também, o artigo de Sérgio Taboada: Brasil: “Educação ou Morte”
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Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento. © Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 15 de Setembro de 2018.
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Nunca fui reformado
Tenho que confessar, e não me ressinto dessa confissão, que não estou vivendo o clima de expectativa com que as igrejas reformadas aguardam a celebração dos quinhentos anos da Reforma Protestante que se dará no final do mês em curso. Isso se deve ao simplesmente fato de que, como wesleyano de berço, cuja família já ultrapassou os cem anos de presença marcante no metodismo, embora eu mesmo não esteja eu arrolado formalmente a nenhuma igreja metodista, não encontrei as raízes predominantes da minha fé neste movimento do século XVI. Por outro lado afirmo que, mesmo adotando algumas doutrinas e práticas oriundas do movimento criado pelos reformadores, jamais me senti confortável quando coberto pela capa histórica que paira sobre a esmagadora maioria das igrejas tradicionais, e até mesmo algumas não tão tradicionais assim.
Por que não sou reformado?
Primeiramente devo lembrar que o movimento que originou a Igreja Metodista nasceu no ceio da Igreja Anglicana. Wesley nasceu e morreu anglicano. Portanto, a igreja que preservou suas ideias e ideais não é, por esse dado, tradicionalmente herdeira direta da Reforma.
Devo lembrar também que aqueles que afirmam que igreja da igreja Anglicana, a igreja oficial da Inglaterra, foi fundada por Henrique VIII, precisam aprofundar o seu conhecimento da história da igreja. Muito antes de Henrique VIII ou de qualquer monarca inglês, já existia na Escócia uma igreja de origem celta, muito provavelmente fundada por um apóstolo ou pai apostólico, que foi severamente perseguida pelos papas romanos, pois era totalmente dissidente dela. Uma igreja que nunca se curvou perante os dogmas e das cretinices que levaram Lutero e os demais reformadores a se insurgirem contra a igreja oficial dominante. Uma igreja tão antiga quanto a de Roma, mas que nunca deteve qualquer poder político e que jamais derramou sangue para fazer com que a mensagem do evangelho chegasse à Inglaterra de Henrique VIII e posteriormente ao Clube Santo de Wesley. Pelo contrário, foi uma igreja que testemunhou o sacrifício de muitos dos seus membros para resguardar incólume os princípios básicos da fé verdadeira. Se por um lado ela não se enquadrava de forma alguma nos modelos pré e pós-reformados, por outro destoava totalmente do regime totalitário dos papas romanos. É dessa igreja que orgulhosamente sou descendente.
Penso que não seria preciso reprisar que, tanto a igreja celta primitiva, como o movimento metodista, sofreram perseguições de todos os lados, pois não se alinhavam e não tiveram associação alguma com estados ou reinos interessados em desvincular-se de Roma, sendo totalmente autônoma de todos eles. A perseguição ao movimento metodista se deu dentro da própria igreja mãe. Vejam o que disse João Wesley Dornellas no seu best-seller Pequena História do Povo Chamado Metodista: Quando Wesley pregava na igreja de Epworth, que tinha sido durante mais de trinta anos pastoreada por seu pai, acabou sendo expulso no meio do sermão. Saindo do templo, subiu ao túmulo de seu pai, no jardim, propriedade de sua família, e terminou o sermão. Foi dali que proferiu a sua mais famosa frase: O mundo é a minha paróquia. Sabemos que não foi exatamente assim que se deu a Reforma.
Importante que se destaque que o movimento encabeçado por Wesley nunca foi um movimento separatista. Sua única intenção era que se desse uma reforma dentro da própria igreja. Isso se comprovou pelo fato de nunca, durante sua vida, ter aceitado que seus pastores fundassem uma nova igreja, como era o desejo deles. O movimento se tornou autônomo apenas nos EUA, pois este país havia declarado sua independência e toda e qualquer ligação com a Inglaterra era tida como altamente suspeita. Daí a forçada nomeação de Coke e Asbury como superintendentes, que, a despeito da flagrante contestação de Wesley, nomearam a si mesmos bispos.
Por não ter nas suas regras de fé e prática conflito com outras denominações, o Metodismo também não se viu obrigado a uma disputa territorial acirrada com outros credos, muito menos com os católicos, denominação na qual Wesley angariou muitos amigos e admiradores. Sua expansão aconteceu exclusivamente pela pregação itinerante de seus pastores e pregadores leigos, alcançando, nos EUA, territórios inexplorados e, na Inglaterra, a ralé, na sua maioria mineiros das minas de carvão, que era discriminada pela igreja oficial. Tenho sérias razões para crer que foi a pregação de Wesley que livrou a Inglaterra da sangrenta guerra civil, pela qual passou a França. O derramamento de sangue inglês pôde ser evitado pelo fato do país experimentar um avivamento religioso que mudou os maus hábitos de muitas pessoas, como Wesley declarou: Aquele que roubava, não rouba mais. Aquele que batia na mulher, não bate mais.
Se de uma forma bastante clara o movimento metodista prescindiu de apoio político, de outra foi presente e extremamente influente na política e na educação. O sindicalismo, não o que conhecemos hoje, mas aquele que lutava contra a exploração de mulheres e crianças nas fábricas e contra a jornada de trabalho de 12 horas, nasceu na Inglaterra, na Igreja Metodista. Os seis primeiros mártires do sindicalismo inglês, três eram pregadores metodistas leigos, dois eram membros arrolados nessa igreja e o último, segundo algumas testemunhas, tornou-se também metodista.
No que diz respeito à educação, John Wesley já havia começado um trabalho especial de ensino bíblico para crianças em 1737, quando estava em missão em Savannah, Georgia. Mas a glória da criação da Escola Dominical coube a uma mulher chamada Hannah Ball Moore. Ela aceitou a Cristo quando tinha 22 anos, por meio de um sermão de João Wesley, no dia 8 de janeiro de 1765. A partir daquele dia, Hannah tornou-se uma grande batalhadora da fé e, em 1769, criou a primeira Escola Dominical. Uma década depois, um jornalista metodista, Robert Raikes, criou a primeira Escola Dominical para os meninos de rua, ensinando-lhes, além da Bíblia, aritmética e inglês.
Precisamos ter orgulho do que somos. Precisamos urgentemente voltar ao antigo amor, ao Metodismo autêntico. Aquele que não precisa se valer de adoradores ou de levitas, mas que encontra no cântico congregacional motivação bastante para fazer como aqueles metodistas do passado, que tanto contribuíram para o crescimento do evangelho. Precisamos deixar os exorcismos, as curas divinas, as línguas estranhas, o fundamentalismo bíblico, as orações fortes, as revelações extrassensoriais, deixar isso tudo para as igrejas que se pautam por essas práticas. Precisamos ouvir pregações inspiradas e inteligentes. Pregadores com mensagens que movam na mesma direção o coração e a razão. Precisamos atentar para a verdadeira vocação metodista, de uma ação social que visa tirar o necessitado do monturo e colocá-lo junto com os príncipes, como reza a mensagem profética. Sendo o que somos, aí sim, poderemos nos alegrar com os que se alegram, no momento atual, os reformados, mas não precisaremos imitar doutrinas estranhas para termos em nossos bancos um número suficiente de crentes fiéis e dispostos a mudar a realidade que vivemos. No dizer de Wesley: Abalar as estruturas do inferno.
Penso que posso parar por aqui, mas não sem antes parabenizar os meus irmãos reformados porque merecem celebrar efusivamente essa data, pois se mantiveram fiéis a essa verdadeira revolução na igreja, que trouxe, sem qualquer sombra de dúvidas, uma contribuição definitiva ao evangelho e ao Reino de Deus.
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