#e de noite volto para mandar para vcs
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lembrete que aceito: edits (pfvr mandem de fotos queria fazer edits bonitas), musica, nsfw, e prompts <3
#vou deixar isso aqui aqui#e de noite volto para mandar para vcs#coloquei negrito nos mais novos#mas podem enviar para todos que quiserem o que quiserem
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Nunca achei que chegaria a tal ponto. Acordar e me sentir triste, inútil, vazia e milhares de outras coisas. Na escola tudo é lento e torturante e quando eu tento entender alguma coisa é difícil e o tempo passa rápido. Quando chego em casa não tenho fome mas sou forçada a comer . Passo o dia com enjôo, dores no corpo e de cabeça, sentido cansaço e tristeza. Quando me analiso vejo quão mal estou, mas não tenho forças para melhorar. Meu cansaço é constante. A tristeza, o vazio, a paranóia, a culpa, a raiva sempre estão lá brigando entre si para ver quem me controla mais. As vezes durmo demais Outras vezes dormir se torna a coisa mais difícil. Não sei mais qual é o sentido das coisas. E não sei se “isso é só uma fase” , porque pra mim que estou vivendo isso todos os dias há bastante tempo. Não, não. Eu não era mais feliz antes, apenas disfarçava melhor. Por mais que você finja, um dia o cansaço é tao grande que nao sobra força nem pra fingir estar bem. E as máscaras caem.
Não parece ser uma fase. Parece ser eterno. Sem uma única luz no fim do túnel. Meus pais, não sabem ou não querem ver. O único lado bom são algumas pouquíssimas pessoas que me deixam melhor momentaneamente. Mas logo, tudo volta. A família era pra ser nossa base de ajudar nossos problemas mas acabam sendo uns dos principais motivos disso tudo. Eles só estão ali pra te cobrar isso e aquilo. Reclamar daquilo. Mandar fazer isso. E quando vc erra ou fracassa em algo, só sabem te julgar e no fim te castigar com palavras ruins que nos doi e nos afunda mais. Porque não buscarem saber o motivo do meu fracasso naquilo? porque nao dizer palavras confortantes e positivas para me incentivar a ser melhor em algo?
Nos tratam como se fossemos robôs e nao ser humano. Com sentimentos.
Ninguém chega pra conversar, perguntar como eu me sinto; se eu to bem; se preciso de ajuda em algo; se algo ne incomoda; ou até mesmo pra ser carinhoso, demonstrar amor, dar atenção ou ajuda.
Hoje vivemos em uma geração de adolescentes com depressão e pais obcecados por controlar e serem donos de seus filhos!
Ter depressão não é bonito. Dormir mais de 12 horas por dia ou perder uma noite de sono não é bonito. Não ter vontade de levantar da cama quando acorda não é normal. Chorar sem motivo ou não conseguir reagir a nada não é drama.Não ter capacidade pra fazer aquilo que você mais gosta de fazer ou tem vontade não é legal. É vazio e triste fazer tudo só por obrigação, sem se sentir bem, apenas por receio da reação de todos a sua volta se aquilo não for feito, como estudar, sair da cama, socializar com a família, pra eles não estranharem, mesmo sendo algo tão notável. Viver se tornou algo monótono, obrigatório, repetitivo.
Se sentir incapaz e não ter autoestima é terrível.
Quando eu tento acertar, fazer as coisas diferentes, eu volto à estaca zero, eu sempre sou puxada pra baixo. e sabe o pior? é não saber como consertar isso.
Eu não estou dizendo que a depressão faz você ficar chorando pelos cantos e triste o tempo todo. É o contrário. Eu me divirto, eu rio, as vezes saio, mas por dentro tá tudo confuso e vazio.
Eu cheguei em um ponto em que eu não choro mais. eu não me sinto triste. o que eu sinto vai além disso. às vezes eu entro em êxtase, eu não consigo pensar em nada, eu só consigo sentir as coisas as anestesiadas. Como se meu corpo e meus sentidos estivessem anestesiados.
Tenho andado triste, nada me anima mais. Minha série favorita perdeu a graça, aquela musica que eu gostava agora só me deixa mais triste. Nenhuma série nova me agrada. Eu estou cansada desses dias tão iguais e sem graça. Está tudo oco aqui dentro de mim. Todos os dias me pergunto o porquê de me sentir assim e ainda continuo sem saber a resposta.
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Avisa o chefe de linha!
Quando dava problema perigoso na fábrica, a primeira coisa que os operários faziam era avisar os chefes de linha. Cada linha tinha de 4 a 6 chefes de linha, porém os que davam duro mesmo eram os operários normais e os operários especiais. Mas todo chefe de linha foi oper��rio um dia. Operário normal, operário especial, até receber a promoção oficial a chefe de linha. A promoção de operário normal a operário especial não era digamos assim, oficial...deixava apenas claro que você tinha mais direitos justamente porque tinha uma visão de comando maior e de como funcionava a coisa entre os postos mais baixos. Operário especial na hierarquia da fábrica equivale à posição de Cabo na hierarquia do exército. O sistema, interessantemente, é bem parecido. Se no exército você tiver um desempenho acima de 9, é promovido a Cabo. Na fábrica, eu era um operário de conceito 9. Portanto eu era um operário especial. Na verdade conquistei esse posto com meu próprio suor.
No começo é assim...vc chega com uma faixa plástica enrolada no braço. Isso indica que você é um novato. Todo mundo começa de baixo, salvas raras exceções. Tinha um cara com uniforme da supervisão que tava usando uma dessas faixas no braço. Eu não sei o que aquilo significava, mas pode ser que fosse alguém que estivesse lá temporariamente. Ou talvez algum teste que o pessoal lá de cima estava fazendo conosco. Eu até cumprimentei o cara quando passei perto dele pra vcs terem noção...
Japonês é assim...eles sempre estão fazendo testes conosco. Mesmo quando você está concentrado no trabalho e se esqueça disso, pode ser que algum chefe lá de cima esteja fazendo um teste com os operários. Isso evita que pessoas de má indole subam para postos mais altos e cheguem à supervisão!
Continuando, era assim...você chegava lá com uma faixa no braço no primeiro mês. Equivaleria a um Soldado de Segunda Classe no exército. Depois de um mês, vc é “promovido” de novato a operário normal. Tipo um Soldado de Primeira Classe. Passou um mês, vc é “promovido” automaticamente. Mais direitos, mais conhecimento, mais responsa. Esse seria o grau normal da maioria ou ao menos de metade dos operários. Senão um pouco mais da metade. A outra metade era composta por caras que realmente demonstravam um certo jeito para a coisa mesmo. Esse era o meu posto, operário especial. A gente tinha uma marquinha em japonês ao lado da nossas fotos no quadro de organização de tarefas e sabíamos como funcionava a linha toda. Podíamos inclusive fazer serviço de japonês se achássemos necessário e ainda ganhávamos mais por isso. Um serviço limpo, leve, embora corrido, que exige mais responsabilidade, e ainda ganhávamos mais por isso. Porém, se alguma coisa acontecesse na linha, a responsabilidade era dos operários especiais. Portanto, mandar os operários normais fazerem o serviço direito era mais do que obrigação! Pois quem iria prestar contas aos chefes de linha éramos nós...
E por fim, quem prestaria contas à supervisão eram os chefes de linha. Nisso volto ao título desse post...aconteceu alguma coisa errada? Avisa o chefe de linha! Ou os chefes, se houver mais de 1 presente no momento...
Sim, os chefes de linha sabiam exatamente o que fazer em situações perigosas! Inclusive se havia alguém que deveria fazer algo, eram os chefes de linha! Eles eram responsáveis por qualquer pane que desse nas máquinas ou no forno, ou em qualquer lugar da linha. Houve mais de uma vez em que o forno estava prestes a explodir. O que fazíamos?! Chama o chefe da linha!!!
E íamos segurando a situação do jeito que dava, sem nos arriscar além do nosso conhecimento. Tanto porque mesmo que soubéssemos o que fazer, era responsabilidade do chefe de linha (ou dos chefes de linha se houvessem 2 ou 3 no dia, o que era comum) cuidar do problema pessoalmente. E claro, na ausência do chefe de linha, ou chamávamos os supervisores ou dávamos um jeito sozinhos. Isso acontecia mais de noite, quando tinham pouquíssimos supervisores e apenas 1 ou 2 chefes de linha. Então a gente mesmo resolvia os galhos. Mas sempre haviam chefes de linha e/ou gente da supervisão de noite também. Nem que fossem apenas alguns poucos. Apenas a cobrança era menor porque eles geralmente estavam cuidando de coisas mais importantes no horário noturno.
Numa dessas raríssimas vezes em que o forno estava prestes a explodir, só ouvi alguns amigos dizendo: Chama o Libório ou o Noboro, rápido! Eles eram os chefes da J4. Eu era da J5, mas fazia pontas na J4 também.
Minha linha, a J5, era conhecida por ser caótica e fora dos padrões. Meu pai trabalhava na J4, que era uma linha mais correta. E a J6 então, era a linha dos doidos. Só tinha louco na J6! Loucos regrados, loucos caóticos, loucos equilibrados, tinha louco de tudo quanto é tipo na J6. O Luiz Utiyama (Faustão) era da J6! Mas os caras dessa linha eram legais sim! Pelo menos pra mim...
No prédio à esquerda, haviam as linhas J1, J2 e J3...na J1 era assim, tudo era manual. A linha J1 era quem começava a mexer com todo o material. Não sei se era por isso, mas no caso da nossa fábrica, a “Ibiden Kita”, era assim. A J1 possuia um serviço 100% manual. Nada de máquinas ou coisa do tipo. No máximo umas ferramentas para ajudar no serviço e nada mais. Já nas linhas J2 e J3, a coisa ficava um pouco diferente. Não sei até hoje se a J2 e a J3 faziam o mesmo serviço, igualzinho. Duas linhas para o mesmo tipo de serviço ou se a coisa era diferente da J2 para a J3. E sim, claro, essas linhas trabalhavam em sincronia!
No nosso prédio, as 3 linhas faziam o mesmo tipo de serviço. 3 linhas juntas fazendo o mesmo tipo de serviço ao mesmo tempo! Era o acabamento, a etapa final. As linhas J4, J5 e J6.
Existia ainda um primeiro prédio, conhecido como “Prédio A”. Nele ficavam os chefes e o pessoal da supervisão. O “Prédio B” era o das linhas J1, J2 e J3. Ele ficava em frente ao “Prédio A”. Mais à direita do “Prédio B” ficava o nosso prédio, o “Prédio C”. Esse das linhas J4, J5 e J6.
Mas Edson, vc não morava no “Prédio B”? Disse certo! Eu morava no “Prédio B” do condomínio “Showa Biru”...já no lugar onde eu trabalhava, “Ibiden Kita”, fazia o serviço no “Prédio C” dessa mesma Ibiden! Pelo menos na maior parte do tempo ou tradicionalmente, quando não ia fazer ponta em outro prédio ou entregar alguma coisa no “Prédio B” da Ibiden. Quanto ao lugar onde eu morava, no condomínio “Showa Biru”, era o “Prédio B” DO CONDOMÍNIO!
E pra finalizar esse texto, só relembrando, ao “Prédio A” da fábrica só tinham acesso os chefões e os supervisores.
No condomínio onde eu morava haviam 3 prédios também...A, B e C! Cada prédio tinha 3 andares, e cada andar tinha dois apartamentos. Eu morava no B2, do lado esquerdo, vendo os prédios de frente, quando vc chegava no condomínio. A entrada ficava atrás dos prédios.
A síndica do prédio, a Abe San, morava com a filha dela no B3. Logo em cima do meu apartamento. Então ela morava no B3, do lado esquerdo, vendo os prédios de frente logo quando vc chegava no condomínio! A filha dela tinha a minha idade ou uma idade parecida.
Se tinha algum problema na fábrica, chamávamos os chefes de linha! Agora, se tinha problema no prédio chamávamos a Abe San e ela resolvia o problema. Simples assim...
Boa noite para vocês e aquele abraço!
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Dia 12 de dezembro de 2020, embarquei com três novos amigos, que conheci ao subir no carro, em direção à chácara onde o ritual aconteceria. A viagem durou aproximadamente 2h30. Chegando lá, conhecemos a chácara, que não era muito grande, porém era muito limpa e possuía muita coisa para se ver/descobrir/fazer. Os donos do local nos explicaram que, ali, eles buscavam “fechar o ciclo”, referindo-se ao reaproveitamento de tudo. Por exemplo, nos encorajavam a fazer xixi no mato e cocô nos “banheiros secos”, onde você deveria cobrir o seu cocô com uma serragem e não haveria cheiro, e dentro de dias seu cocô seria um material perfeito para adubar o solo. Sobras de comida? Seriam decompostas na decomposteira, virando o melhor húmus para qualquer plantio. As instalações eram feitas de barro, bambu, tudo o que não fosse concreto. Não era permitido utilizar produtos de higiene que não fossem biodegradáveis, pois contaminariam a água, que era, também, reutilizada. Enfim, a ideia era aquilo que eu sempre sonhei: sustentabilidade e proteção ao meio ambiente, que não deixa de ser eu e você.
Como chegamos horas antes da cerimônia, nossa estadia consistiu em conhecer os aposentos, aprender mais sobre aquele lugar e o ritual e preparar-nos para ele. A preparação já deveria iniciar nos três dias prévios, que incluiriam evitar relações sexuais, não comer carne (e preferencialmente qualquer derivado animal) e não consumir bebidas alcoólicas ou outras drogas. Na chácara, fomos servidos uma comida vegana, com a indicação de servir-nos pouco, pois a ayahuasca faz a maioria de quem a toma vomitar. Em seguida, tivemos algumas horas para a digestão e descanso.
O local onde o ritual aconteceria era uma espécie de grande oca (grande mesmo) com um lindo teto em geodésica (busquem o que é no Google, para terem uma ideia). Devido a imprevistos, a cerimônia iniciou-se aproximadamente às 19h00. Para o evento, cada um deveria levar sua “cama” individual de cipó (oferecida gratuitamente no local) ou seu próprio tapete de yoga, um agasalho ou cobertor (pois fazia frio na chácara, à noite, e a medicina também poderia te dar a sensação de frio), um copo para receber o chá e, opcionalmente, quaisquer artigos místicos que você possuísse (pedras, incensos, cachimbos, etc) ou instrumentos musicais.
O líder, que portava vestes indígenas e um cocar durante o evento, viaja com certa frequência à Amazônia para imergir no dia-a-dia das tribos que praticam o xamanismo e usam a ayahuasca. De início explicou as normas de conduta. O trabalho é algo muito individual, e, assim, não devíamos nos comunicar uns com os outros durante a experiência. Silêncio era a regra principal, exceto pela música cantada e tocada pelo líder durante todo o ritual, que consistia de canções indígenas, algumas em espanhol, e outras, poucas, em português.
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A purga
Quem já consagrou a ayahuasca sabe: a purga é parte do processo. Purgar significa “livrar-se de impurezas; depurar”. Uma boa parte — eu arriscaria uns 60% — de quem bebe o chá passa pela purga e regurgita intensamente alguns minutos após tomar a bebida. Outros, em menor parte, têm diarreia.
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Explicadas as regras, é iniciado o ritual. Todas as luzes são apagadas, exceto por velas ao tablado, baixinho, em frente ao líder. Todos estamos sentados em nossos tatames numa grande roda. Somos por volta de 40 pessoas, incluindo a equipe. Baldinhos são disponibilizados para a eventual purga. O líder nos convida, um a um, a tomar da primeira dose do chá. Na minha vez, dirijo-me até ele, ajoelho-me ante ao tablado e entrego meu copo com a mão trêmula. Nervos não à flor da pele; contudo, sei que estou embarcando em algo desconhecido. Bebo minha dose. O sabor, muito, mas muito mais tolerável do que eu havia lido. Parecia um xarope. Volto ao meu lugar. Iniciam-se as cantigas pelo líder, ao som do seu violão, que são acompanhadas ocasionalmente por umas 2 ou 3 vozes adicionais de membros da equipe de apoio. Passam-se uns 30 minutos e a purga de alguns começa. Absolutamente nada acontece comigo. Aproximadamente 1h00 após a primeira dose, o líder convida aqueles que acreditam não terem tido o suficiente para se aproximarem para uma segunda toma. Bebo minha segunda dose. Mais uma hora passa e não sinto nada de diferente. Enquanto isso, purgas são ouvidas em toda parte.
Frustrado. Já se foram quase três horas (em minha cabeça), não é possível que essa viagem seria em vão. Tento fechar os olhos e relaxar. Em alguns minutos, tenho a impressão de ver uma luz verde; um verde diferente, brilhante. Aos poucos, começo a me sentir estranho. Sou tomado por uma sensação de extremo incômodo. Todos os meus sentidos estão aguçados. Tudo ao meu redor me incomoda. Meu estômago está revirando e começo a sentir calafrios, típicos de um pré-vômito. A acústica da “oca” onde estávamos piorou tudo. Era um desses lugares onde qualquer som, dependendo de onde fosse, ganhava um eco que parecia que um microfone estava sendo usado. Isso fez os vômitos terem um volume absurdamente alto, parecia que alguém estava vomitando no meu ouvido. Os cheiros de incenso me incomodavam ao extremo. Aqui, abro um parêntese para falar sobre meu problema com isso.
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Eu tenho pavor de vomitar!
Se tem uma sensação que eu não suporto é a de náusea. De fato, eu prefiro apanhar, sentir dor física, que me sentir enjoado. Participei do ritual achando que a purga era um vômito que se criava e saía em segundos, mas, não. Foram muitos minutos. Muitos minutos horríveis, de agonia, de sensação de incapacidade e descontrole do meu corpo. Me sentia tonto, não sabia o que fazer; acenei para um membro de apoio, mas ele não me viu. Não podia falar com ninguém nem atrapalhar as experiências alheias. Não teria condições de levantar, também. Tudo o que eu queria era que aquilo acabasse para eu voltar para a minha casa!
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Por fim, vomitei. Agarrei meu balde e coloquei tudo para fora. Não foi pouco. Felizmente, todo o mal passou. Contudo, a luz verde brilhante que eu antes vira, que me dava a esperança de entrada na força (como chamam a “viagem” ou estar sob o efeito psicológico da ayahuasca), se foi. Tudo o que eu sentia, então, era sono.
Para a alegria de todos, finalmente, a fogueira foi acesa no meio da oca. Já haviam se passado aproximadamente três horas desde o início da cerimônia. E eu, o diferentão, como sempre, não sentia absolutamente nada. Consegui a atenção de um membro de apoio e a informei sobre isso. Surpresa, ela me disse que eu poderia, ao pegar minha terceira dose, relatar isto ao líder. E assim o fiz. Tomei a terceira dose. Trinta minutos se passam, e nada. Chamo a atenção de um outro membro da equipe e explico minha situação. “-Tem certeza que não tá sentido nada?”, me indaga. “-Tenho”, respondo. “-Às vezes as pessoas estão na força e nem se dão conta”. “-Certeza absoluta”, replico, frustrado. “-Faz o seguinte, cara: fecha os olhos e relaxa, se entrega. A medicina trabalha de maneiras misteriosas”. E assim o fiz.
Enquanto isso, todos ali já estavam altíssimos e alguns, inclusive, faziam suas próprias danças ao redor do fogo. Cada um na sua vibe. De repente, sinto meu corpo estranho de novo e sofro por antecipação de saber que a purga viria mais uma vez. Minutos passam e eu volto à mesma agonia anterior - um vômito que não se decide se vem ou não. De repente, ele vem com tudo. Na afobação, peguei meu balde com tanta força (balde este que já estava cheio de vômito meu), que fiz seu conteúdo voar na minha cara e na minha camisa. Não vomitei. Tiro minha camisa e me torno ainda mais diferentão, ali. Minutos depois, com mais calma e todo sujo, vomitei.
A situação era desfavorável para mim. Como diriam em inglês, I was a hot mess. Cansado, com sono, frustrado, cheirando a vômito, com a cara acabada, ali estou. Porém, em poucos minutos, finalmente começo a notar algo diferente em minha visão.
Enxergo uma cobra amarela, com manchas negras, gigante, com vários metros de comprimento, ao redor da fogueira. “-Uhul, estou na força!!”, penso euforicamente. A cobra era muito real. Aperto, coço meus olhos, e a cobra permanece ali. A vontade era de cutucar alguém ao lado e perguntar: “-Você também tá vendo aquela cobra??”. E, assim, aos poucos, a minha viagem começa.
Fecho meus olhos e, o que vejo, são as cores verde, vermelho, amarelo e laranja em tons muito brilhantes, intensos, ordenadas em uma espécie de mosaico feito de micro-bolinhas (como esses símbolos: ©®), uma ao lado da outra, alinhadas. Ao fundo, o líder segue cantando e tocando músicas indígenas, algumas mais lentas e outras agitadas. Cada batida em seu tambor, cada vibração diferente do seu violão, cada nota variada em sua voz faziam as cores em minha mente se destacarem e dançarem. Acredito que esse seja o efeito que usuários de LSD tem. E, não vou mentir, era mágico.
Ao abrir os olhos, o ambiente era extremamente caloroso, não apenas pelo fogo. Eu sentia uma aura de irmandade, de amor, mesmo cada um viajando em sua própria mente. Agora, não havia apenas uma, mas várias cobras, e também felinos de todas os tipos (tigres, onças, gatos), circulando, e eu não sentia medo algum. Isso foi algo bem marcante durante minha experiência com a medicina: em momento algum, senti medo. Realmente tive a sensação de estar protegido pela “mãe” ayahuasca, como alguns descrevem.
Com os olhos fechados, pensamentos vinham à tona. O primeiro deles foi sobre um desentendimento que tive com minha mãe. Fizera algo muito chato com ela dias atrás, e a sensação que tive durante a força foi como se tivesse entrado dentro da cabeça da minha mãe, e vi tudo sob sua perspectiva. É simplesmente impossível descrever com palavras. Só sei que fui tomado por um sentimento de arrependimento pelo que eu disse, e me bateu o desespero. Estava desesperado para sair dali e mandar-lhe uma mensagem dizendo “Mãe, eu te amo. Me desculpa por aquele evento! Vc significa muito para mim!!”. Um textão veio a minha mente. A primeira lição, ali, era de empatia e compaixão. O tapa na cara, meu Deus.
Contudo, esse aprendizado me fez passar o resto da noite ansioso para o fim da cerimônia, para que eu pudesse enviar tal mensagem, não importava a hora do dia. E se ela morreu exatamente nesse tempo em que estou aqui? E se a primeira coisa que eu vir na tela do meu celular for a de uma amiga, do tipo “Marcus, me ligue imediatamente; aconteceu algo grave”. É, meus amigos, não foi legal. E que alívio saber que tive tempo de enviar a mensagem. De fato, foi a primeira coisa que fiz ao ter acesso novamente ao meu celular.
De volta ao cenário que me circundava, minha mente “estalou”, ou “a medicina me revelou” que eu estava na ÁFRICA. Sim, é claro, África! Como poderia ser diferente? Felinos, cobras, um local árido (era a impressão do meu horizonte, dado o chão e paredes de barro, na oca onde estávamos), uma fogueira, a batida do tambor, regida pelo líder do ritual. Sim, eu estava no Brasil e na África ao mesmo tempo. No entanto, eu não fazia ideia do porquê. Simplesmente me deleito com a vista. Alguns momentos depois vem a pergunta que eu guardara, para a medicina: “-Por favor, me ajude a decifrar minha própria mente. Por que eu tenho tantos bloqueios sexuais?”. E, sem ouvir vozes nem ver nada, eu “ganhei” a resposta. A resposta era não-aceitação. Sempre que vou me envolver afetivamente/sexualmente com alguém, busco elogios contínuos, sentir-me seguro, ter a certeza absoluta de que a pessoa me aceita como eu sou. Que ela gosta de mim independente das minhas características físicas, ou de como eu me comporto, meus defeitos... A medicina me fez ver, claramente, que eu nunca me aceitei, e por isso busco essa validação no outro. E a não-validação absoluta me faz sentir pequeno e, consequentemente, travado para me expressar sexualmente. Isso explicou muita coisa.
Eu sempre me achei a-normal. Esquisito, “diferentão”, feio. E, por isso, recorri aos procedimentos estéticos para me encaixar mais no padrão. Para fazer parte de algo, para ser popular. Para ser aceito.
Mas, e a África? Me indago. No momento, também associei à aceitação. Senti que me falta explorar mais esse lado da minha origem. Não que eu rejeite ser negro se me perguntarem, mas também nunca tive a sensação de pertencimento. Nunca sofri grandes preconceitos pela minha cor/aparência, então também nunca me identifiquei como negro no sentido de abraçar a negritude e tornar isso uma de minhas grandes características de definição enquanto cidadão. Será que me falta isso? Será que, ao me encontrar sexualmente com alguém, eu busco a aceitação, no outro, da minha negritude? A resposta, definitivamente é, sim.
Mama África... a minha mãe continua solteira. Procurei fazer conexões com o continente e minha vida. África, das pessoas retintas, sofridas, do passado duro. E como isso me faz pensar na minha própria mãe. A enxerguei criança, menina, inocente, numa casa definida pela pobreza e superpopulação, e a consequente necessidade de carinho e atenção. E isso ficou na minha cabeça. Minha empatia apenas crescia.
Pensamentos parecidos a estes iam e vinham a todo instante. Eu sentado, de joelhos para cima, abraçando-os forte, e a cabeça tombada para a direita. O fogo me mirava. Era maravilhoso. O fogo não era fogo, era lava, magma, que balançava de um lado para o outro como um mini rio, o vermelho/alaranjado mais vivo que se possa imaginar. E as lágrimas escorriam. Lágrimas de dor, arrependimento, e de cura. Eram também lágrimas de gratidão por estar vivendo algo que, realmente, é de outro mundo.
Em dado momento, não mais era o fogo que me mirava, e sim um gato inteiramente preto, ao lado da fogueira, que diria seu olhar amarelo ao meu.
Porém, nem tudo foram flores. Uma parte da náusea da terceira dose se mantinha presente. Em certo momento precisei sair para urinar e, ao me levantar, me sentia como um bêbado de sarjeta. Além disso, tive dificuldade em discernir o que era real ou não. O chão parecia areia movediça, e eu não sabia onde pisar. Tive que pedir a ajuda de um membro da equipe para me guiar pelo braço. Após um tempo, eu cansei de todas aquelas sensações ao mesmo tempo, pois me entendia como incapaz. E um pensamento marcante me surgia: “A pior prisão é a sua própria mente”. E se eu não conseguisse sair daquele estado? Já estava cansado daquelas cores, daqueles animais; só queria que tudo acabasse e eu pudesse voltar para casa e dormir. E aí começou a paranoia. Comecei a imaginar que poderia nunca mais voltar a ser eu mesmo. Como eu trabalharia? Quem cuidaria de mim? E, como vocês sabem, um pensamento negativo puxa o outro. Ali, decidi que nunca mais tomaria o chá.
Volto à oca morrendo de vergonha. “Graças a Deus todo mundo está loucão”, penso. Pois adentra, no local sagrado, um negro de 1,87m sem camisa, cambaleando e cheirando a vômito.
De volta em meu tatame, um novo pensamento aparece em meu painel de controle mental: Bolsonaro. Sim, do nada, ele (não)! A palavra empatia dançava em minha cabeça durante todo o ritual, e eventualmente se cruzou com sua figura. Imaginei um Bolsonarinho criança, o vi, mesmo. E que ela ainda morava dentro do homem que conhecemos. A medicina me fazia refletir: “Mas ele já foi uma criança, pura, como todos nós. Como será que ele se tornou essa pessoa?”. E, em milésimos de segundo, simplesmente compreendi. Entendi que ele não merece o meu ódio. Entendi que todo o ódio que eu e outros emanamos em sua direção, só se converterá em mais ódio. E foi o ódio que o moldou. Pensei o quanto deste chá Bolsonaro precisaria beber. E quantas lágrimas e purga haveria naquele momento. E decidi que o meu ódio ele não mais terá.
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Capítulo 123
– Luan
— Que quarto lindo – coloca a cesta na cama e abre todas as portas enquanto eu puxo nossas malas pra dentro. As paredes são brancas, exceto por uma, que é de tijolos, onde a cama está. Tem uma mesa perto da janela, e uma lareira em frente da cama. O piso é de madeira, tem uma varanda que dá de frente para a “floresta” da pousada, e é a coisa mais linda. O banheiro é enorme, com uma banheira maior que a de casa, chuveiro, pia com gavetas de madeira de carvalho, uma janela grande que dá para o jardim dos fundos. Tudo lindo.
Eu: To com fome – murmuro sentando na cama e ela faz o mesmo olhando para o fondue
Susan: Eu também, – ri — Deixa eu mandar para as meninas no grupo e postar no insta stories.
Eu: Vamo descer pra comer, porque se não vamos ir tão cedo. – ela ri de novo e faz que sim
Susan: Sim cantor, preciso só trocar esses sapatos por chinelos, meus pés estão doendo.
Eu: Também vou pôr os meus. – minha loira pega a mala e abre pegando o par de chinelos pretos, faço o mesmo para podermos descer logo. Coloco a bandeja na mesa e observo ela rindo do que as meninas falaram, entro no instagram e vejo a história do insta dela.
“@susagiacone melhor recepção ♥”
Testinha
Boi, já podemos descer
Beleza, tamo indo já
Ok
— Vamo amor – chamo ela que entra no banheiro — Testa já mandou mensagem.
Susan: Vamos meu bem. – pega o celular e eu fico de pé — Amor, o Rober veio sozinho?
Eu: Sim, mas ele vai encontrar umas amigas daqui.
Susan: Mas ele não namora?
Eu: Ah, esses dois vivem numa montanha russa, ora tão bem, ora tão mal.
Susan: Nossa, me parece muito com um antigo relacionamento seu né – provoca mas dá risada, nós saímos do quarto e vemos o Testa no começo do corredor mexendo o celular. Quando estamos no final da escada eu digo batendo as mãos nos bolsos
Eu: Esqueci meu celular, vou pegar, podem indo na frente. – loira revira os olhos e assente. Subo correndo e volto ao quarto.
Foi difícil esconder o anel dela, porque não tem um lugar onde Susan não mexa, então tive que por junto das minhas coisas de cabelo e barba, porque sei que é o último lugar que ela iria bisbilhotar.
Ao entrar no quarto, tiro a caixinha preta da mala, pego a de tulipa mais escondida ainda na mala, e troco o anel de lugar. Coloco no bolso de trás e puxo a camisa que ela me deu no nosso aniversário até cobrir toda a caixinha amarela. Olho no espelho e me sinto mais nervoso, as mãos já estão suando e estou um pouco inquieto.
Quando apareço no restaurante da pousada, logo a vejo sentada junto com Rober numa mesa perto do bar. Me aproximo dela lentamente, inspirando e expirando com mais calma. Só de olhar para aqueles olhos azuis, sinto um misto de tranquilidade e adrenalina.
Susan: Nossa mesa ainda não está pronta. – murmura quando eu sento — Eu disse que não precisava de uma mesa especial – continua dizendo e meu sangue gela — mas eles disseram fazer parte do pacote, então vamos esperar ta? – solto um suspiro de alívio mas me contenho para que ela não ache estranho
Eu: Ta bom loira, cêis já pediram alguma coisa?
Rober: Vinho, mas eu nem vou tomar, as meninas estão chegando, só fiquei aqui pra Su não ficar sozinha. – diz e olha no celular. Ele realmente vai sair com umas amigas nossas, eu disse pra loira que eram dele porque não quero estragar nossa noite. Minutos depois Testa se despede da gente, e levanta, ele vai até a porta, fala com elas e eles somem de nossas vistas. O garçom coloca duas taças recém lavadas em nossa frente e diz que trará a garrafa de vinho em breve e que nossa mesa está quase pronta.
Eu pedi para que enrolassem um pouco, para que eu conseguisse me manter focado, e não agir por impulso como sempre faço. E pelo que estou vendo eles estão fazendo um bom trabalho.
Eu: Quero tirar uma foto, mas bate daí – coloco meu celular na mão dela, que sorri e tira uma foto do meu rosto, e depois das nossas mãos. Olho para o dedo dela com anéis que compramos na Itália e sorrio com o pensamento que daqui a pouco terá mais um ali.
Susan: Eu amei, me manda depois – balanço a cabeça e pego o celular
Eu: Ficou linda mesmo, vou até postar. – ela arregala os olhos
Susan: Toma cuidado com que você vai escrever. – balanço a cabeça já olhando para o celular.
“il mio amore 😍🌹”
O vinho logo chegou e nós dois ficamos jogando coversa á fora, falando de nós, e de coisas bobas que normalmente lembramos quando estamos juntos. — Estava pensado em fazer outra tatuagem, – ela diz com o queixo apoiado nas costas das mãos.
Eu: Já pensou em alguma? – coloco a taça na mesa
Susan: Ainda não, mas quero algo discreto. – balanço a cabeça
Eu: Acho que cê não combina com tatuagem muito grande.
Susan: Não mesmo – ela sorri olhando nos meus olhos. O garçom se aproxima de nós com um sorriso.
— A mesa de vocês já está pronta. – ficamos de pé e ele nos leva até a mesa
Eu: Brigado. – puxo a cadeira e a loira senta, e eu me sento do lado dela.
— Vou trazer o vinho de vocês e o cardápio.
Quando ele sai, nós olhamos para tudo. Essa mesa fica mais discreta, a toalha é diferente, essa a toalha é vermelha, diferente da outra, e aqui todas as mesas tem escrito “chalezinho”, eu reparei que em cada lugar daqui tem um nome diferente.
Susan: Aqui é ainda mais bonito, – balanço a cabeça — to amando tudo – olha para mim — você é o melhor. – é porque cê ainda não viu o que te preparei meu amor – aproximo meu rosto do dela, que imediatamente se afasta, com medo das outras pessoas verem, mas eu ignoro isso e roubo um selinho dela, depois outro, e outro, e outro.
Eu: Se alguém ver, foda-se, já estou cansado de me esconder.
Susan: Não quero que te dê problemas.
Eu: Você não me dá problemas e sabe disso, e além do mais, quero que todos saibam. – ela assente
Susan: Sério? – faço que sim — Então ok, mas aí é tu que vai ter de lidar com as consequências.
Eu: Nós dois teremos amor. – garçom coloca nossas taças e o vinho sobre a mesa, e volta em seguida com os cardápios.
Tem uma infinidade de pratos, de todos os tipos, o que obviamente chama atenção da minha loira, ela logo diz que quer provar tudo, que parece ser bom, e isso e aquilo. Sorrio o tempo todo, bobo em vê-la tão confortável, e sendo ela mesma, feliz, como eu amo ver ela assim.
Susan: ... mas to de dieta, não posso comer muita massa. – diz ela e me olha, não ouvi o começo, então olho-a de volta
Eu: Nem pensa em dieta loira, se não cê não come nada, porque vai achar até a salada calórica – dou risada e ela também mas revira os olhos
Susan: Você para, que eu não sou assim também, mas queria provar o pato, porém o salmão deve estar muito bom. – garçom espera pacientemente em nossa frente. Eu havia dito que poderíamos demorar á escolher, então ele já está ciente. — Pede o pato e eu o salmão – olha mais uma vez no cardápio e me olha — pode ser? – tudo que você quiser loira, eu faço tudo o que você me pedir.
Eu: Pode loira, eu já ia pedir isso mesmo. – ela ri percebendo meu sarcasmo
Susan: Afe – olha para o garçom e sorri docemente — um salmão e um pato, – ele assente e anota num computador de mão, não tão parecido com um celular, um pouco maior porém menor que um tablet.
Ela aproveita e pede umas coisas que são comidas típicas da Itália, e que eles também fazem aqui. Após finalizar o pedido, ela sorri para mim e toma um pouco de seu vinho quase intocado. — Você não queria escolher né? – brinca e eu solto uma risada
Eu: Não, nem pensei nisso. – rindo ela balança a cabeça
Susan: Ninguém mandou você demorar pra escolher. – da de ombros sorrindo, então pega o celular na bolsa e entra no grupo com as meninas.
Piranhas safadas 😏💃
Gabizinha ♥: Que lindoooooooo
Bubu ♥: Arrasou bicha
Vcs precisam ver como essa pousada é linda
Bubu ♥: Já quero conhecer
Gabizinha ♥: Me too, como ta sendo aí?
Bubu ♥: E por que você está falando com a gente ao invés de estar se empanturrando de comida???
Gabizinha ♥: kkkkkkkkkkkk
Gabizinha ♥: E por que você está falando com a gente ao invés de estar se empanturrando de comida???
Nossos pedidos ainda não chegaram
Bubu ♥: Novamente, por que você está falando com a gente ao invés de estar se empanturrando de comida???
KKKKKKKK
🙄🙄🙄 queria compartilhar com vocês minha felicidade de estar num lugar lindo com meu namorado maravilhoso, mas vcs são chatas
Sorrio ao ler a mensagem dela para as meninas, mas finjo estar olhando o meu celular, para que ela não perceba que estou lendo suas mensagens. Tô nervoso, ela não está suspeitando de nada, mas é sempre bom se prevenir, porque vai que ela ache algo estranho e junte as coisas, descobrindo o real motivo que viemos para cá.
Quando nossos pedidos chegaram me senti um pouco mais nervoso, o momento estava chegando e isso estava me apavorando. Não quero demonstrar nervosismo nem nada, mas já estou sentindo-me suar.
Susan: Que foi? – olhou para mim erguendo a sobrancelha
Eu: Nada, – respiro de vagar e ela me estuda com cautela
Susan: Você não queria comer isso né? Ai amor desculpa, vamos trocar. – se apressa pra pegar meu prato, mas eu não deixo que ela o faça
Eu: Não loira, tá muito bom, só tô pensando numas coisas.
Susan: Quês coisas? – seu tom é de cautela mais uma vez. Quando eu demoro para responder, ela se vira um pouco ficando de frente pra mim — Você tá meio estranho hoje, fala logo o que você aprontou. – dou risada, ela sempre pensa que eu fiz algo de errado quando na verdade eu quero pedi-la em casamento.
Eu: Depois eu falo, é coisa boba. – ela assente e nós comemos. De vez em quando alguém pede foto para mim, sorri para loira, mas ninguém diz nada.
Ao terminarmos nosso jantar, loira diz que precisa ir ao banheiro, minha deixa para falar com o garçom. Vejo-o de longe e caminho em sua direção quando vejo minha namorada sair completamente do salão. Ele me vê e nos aproximamos.
— Quando pedirmos a sobremesa, pode enrolar o máximo que der tá? Aí cê traz os três pratos e entrega o dela primeiro. – ele assente e sorri
Garçom: Ok, vai ter escrito aquilo mesmo né?
Eu: Sim, já falei com o chefe lá e ele vai escrever no prato. – sorrio
Garçom: Beleza, eu faço um sinal pra você quando for me aproximando. – balanço a cabeça e me sinto mais nervoso ainda.
Volto pra mesa e loira também está voltando, me sento e espero que ela chegue até mesa.
Susan: Estava onde? – questiona ao sentar
Eu: Fui tirar foto com umas pessoas, e o garçom aproveitou e pediu uma também. – dou meu sorriso mais verdadeiro, e acho que ela acreditou, porque sorriu e fez que sim.
Susan: Uma mulher no banheiro disse shippar nosso relacionamento – então ela da risada — ela tava bem alta viu.
Eu: É bom ver que as pessoas gostam de você, acredito que vai dar tudo certo pra nós.
Susan: Vai sim, mas ainda bem que estou no anonimato, – murmura e eu me seguro pra não rir.
Eu: Ainda né loira, ainda. – deixo no ar e ela revira os olhos.
Susan: Vamos pedir a sobremesa logo? Quero doce. – muda o foco da conversa sorrindo. Chamo o garçom e ele se aproxima de nós esperando nossos pedidos. Loira pede um petit gateau de chocolate com sorvete de flocos e eu uma torta de paçoca.
— Vamos tirar foto? – balanço a cabeça e tiramos várias, e quando percebo, o garçom já está de volta com os três pratos. Ele coloca o petit gateau da loira, a minha torta e por último mas não menos importante o prato com a seguinte frase: “você é a mulher da minha vida” escrito com chocolate.
Um sorriso enorme se abre em seu rosto, loira alterna o olhar entre mim e o garçom, provavelmente confusa se deve me agradecer, ou á ele. Então o garçom sorri e sai, ela olha pra mim ainda sorrindo — Que lindo amor.
Eu: Gostou? – balança a cabeça
Susan: Pode comer isso? – então eu solto uma gargalhada olhando-a
Eu: Pode meu amor – ela se aproxima e me da um beijo rápido, abraçando-me fortemente
Susan: Já disse que te amo hoje? – balanço a cabeça e negação, e ela sorri olhando em meus olhos — Pois bem, eu te amo demais, e amei isso. – antes de comermos nossas sobremesas ela tira fotos de todas, e manda para as meninas
Piranhas safadas 😏💃
Tenho ou mão tenho o melhor namorado do mundo???
Elas lotam o whats da loira com inúmeras mensagens, claro que elas já sabiam disso, mas pedi que elas colaborassem comigo, e agissem naturalmente, como se fosse uma surpresa pra elas também. E posso dizer que as duas estão fazendo um ótimo trabalho.
Quando ela bate a foto e fica me olhando com um sorriso lindo, eu percebo que essa é a minha deixa final. Chegou a hora!!
Me afasto um pouco dela, ficando frente a frente, ela sorri ainda olhando para mim. Puxo a caixinha de tulipa amarela do bolso e abro. Seus olhos se arregalam, meu coração bate muito forte no peito, e sinto minhas mãos trêmulas.
Eu: Estive pensando muito se era a hora certa, se era o que você queria também, se estava fazendo a coisa certa, e aí você me confirmou que era sim, que fomos feitos um pro outro e que somos melhores juntos do que separados. Você me tem desde o dia em que entrou na minha vida, o dia em que bagunçou tudo, que me desafiou e disse com todas as letras onde era o meu lugar, e como você era diferente de todas as outras. Nuca houve outras depois que tivemos nossa primeira noite juntos, e eu soube aí que era você que eu queria pro resto da minha vida, eu quero passar todos os dias da minha vida contigo, quero estar em todos os momentos, seja eles bons e ruins, porque você mudou muita coisa em mim, e quero continuar evoluindo a cada dia mais. – faço uma pausa — Susan, quer casar comigo?
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Parei para pensar na minha rotina e percebi que ela gira em torno de você. Quando eu acordo de manhã, a primeira coisa que eu faço é olhar no celular e ler sua mensagem de bom dia, ou então eu mandar a mensagem caso eu tenha acordado primeiro. Mas quase sempre você já está acordada, já está indo ou já está no trabalho, nesse momento eu começo a orar, e lógico, vc está nessas orações, eu e Deus falamos sobre você por um bom tempo toda manhã. Então eu saio de casa e vou pra academia, no caminho vou pensando em você “Será q ela dormiu bem?”, “Será q ela tomou café dá manhã antes de ir trabalhar”, “E aquelas dores que ela tava sentindo será q passou?” “Ainda bem que segunda ela já vai no médico” e por aí vai. Então saio dá academia e vou pra casa, geralmente a gente volta a se falar lá pelas 15h enquanto você está no seu horário de almoço, esse é sem dúvidas um dos melhores momentos do dia, eu posso matar um pouquinho a saudade de você, as vezes quando tenho sorte consigo conversar até com a sua mãe, mulher que preciso agradecer muito, por ter cuidado de você até hoje, e também é o momento que eu posso te fazer todas aquelas perguntas que eu me fazia mais cedo, as vezes eu sou até meio chato por pegar tanto no seu pé por essas coisas, mas não tem outro jeito, eu me preocupo com você, e eu tenho que manter a minha promessa de cuidar pra sempre de você, mas como diz o ditado tudo que é bom dura pouco e você tem que voltar pro trabalho. Nesse momento eu vou dormir, entro em modo panda até umas 18h, aí me levanto lavo o rosto como alguma coisa e fico esperando até às 19h quando você sai do trabalho. Esse é o melhor momento do meu dia, é quando eu posso passar mais tempo com você, é quando você me conta como foi seu dia, como foi no trabalho, conversamos sobre tudo, e depois vamos orar juntos, isso não pode faltar, temos que agradecer a Deus por ter nos apresentado, fazer nossos pedidos para o futuro e concordar em oração, depois viramos a noite conversando, ou assistimos um filme juntos, mesmo a 400 km de distância um do outro, nesse momento sua habilidade de dormir durante quase todo o filme aparece, mas por incrível que pareça você consegue explicar o que aconteceu no filme, como você diz Deus te conta como foi o filme. E nisso as horas vão passando, e já são 2h, 3h ou até 4h dá manhã, mesmo você precisando acordar cedo no outro dia pra trabalhar, você sempre fica mais um pouquinho, sempre o máximo que você consegue, mesmo cansada, você é incrível. Então nos terminamos o nosso dia com uma mensagem carinhosa de boa noite. Nessa hora meu celular já tá quase sem bateria, e depois que coloco no carregador, me deito e já ali morrendo de sono eu volto a orar, mas dessa vez oro só por você, pra Deus abençoar seus sonhos, pra ele cuidar de você, e mais uma vez eu agradeço a Deus por ter me dado um presente tão precioso que é você. Meus últimos pensamentos são você. Antes de dormir me vem a cabeça todos os meus planos que eu fiz pra nos, me lembro de todos os sorrisos que você me colocou no rosto, então eu finalmente durmo. Desde que você chegou em minha vida, você faz parte do meu dia mais que ninguém. Saiba que estarei sempre ao seu lado, todos os outros dias, até a eternidade. Vou te conquistar assim como você me conquista. Vou te surpreender. Te pedir em namoro. Um dia, te pedir em casamento, colocar um anel no seu dedo encima do altar, cuidar de nossos filhos, nossos cachorros. Pedir ajuda com o almoço. Te dar um beijo na testa. E dizer tudo que eu sinto por você. Você sempre vai estar na minha rotina, desde o inicio ao fim. Nas pequenas e grandes coisas.
De U-C-A para F-E-D
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