#e é sobre isso
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lau vc é minha diva pessoal, amo tudo que vc escreve e acho incrível que vc não erra UMA, dado isso gostaria de compartilhar a minha dúvida de girly girl : como os meninos doidos pelo river ( especialmente o pipe ) reagiriam a nós lobinhas que não sabemos NADA de futebol, eu imagino muito o pipe sendo A enciclopédia humana e explicando a árvore genealógica de cada jogador do river
aaii que amor🥺💓 eu fico sem jeito assim!
quando eu vi sua ask eu pensei numa coisa muito funsies e safada, hear me out (isso pode ser lido como se fosse o pipe, o simón ou fer!!) tw. smut. mdni
aquele namoradinho que fica todo boladinho quando você demonstra zero interesse sobre ele falando dos lances ou reclamando dos cartões do river, então decide te ensinar do único jeito que sua cabecinha burrinha consegue entender
vocês dois na sala, jogo do river na tela, você completamente nua e abertinha no sofá enquanto ele, de bermuda e boné ainda, te olha com um sorrisinho de canto. dedilha sua virilha e sente você estremecendo. "então, como eu falei, o gol fica impedido se um dos jogadores...", e nisso ele leva o indicador até a boca, chupando pra deixar babadinho, "tá com alguma parte do corpo à frente do penúltimo jogador da defesa", ele desliza o dígito pra dentro do seu íntimo apertado, "mesmo que passe só um pouco da linha..." ele mexe o dedo ali dentro observando as expressões que te arranca "ou que passe muito", e coloca até a base, fazendo a palma da mão roçar na sua púbis e você arquear as costas.
pra te ensinar sobre as séries (a, b, c e etc porque eu tbm nao sei! rs) ele começa te beijando o pescoço, fala baixinho pra ti "a série a tem os melhores colocados em pontuação...", lambe a região sensível e suga a pele, deslizando para seus seios e rodeando um dos biquinho enquanto belisca o outro, "a série b tem os que estão subindo na maioria das vezes...", e ao contrário do que ele diz continua descendo os carinhos pelo seu corpo, chegando até o baixo ventre, espalhando mordidinhas e roçando o nariz na sua tez, viciado no seu cheiro e na tua maciez, "a série c tem os rebaixados, vai ficando mais difícil a partir dai...". e então segura suas pernas por debaixo dos joelhos e leva elas pra trás te fazendo expor a bucetinha que já tá toda encharcada, "a série d é o completo limbo...", ele lambe devagar puxando lubrificação da entradinha até o ponto teso, "uma vez que você chega lá... é muito dificil sair". e depois disso fica por trinta minutos te chupando, te faz gozar duas vezes e dá uma risadinha cínica quando se aproxima de uma terceira e você tá pedindo arrego
🤭
#.。.:*✧#e é sobre isso#lsdln headcanons#lsdln smut#penso muito tb em richard rios fazendo isso#bom dia
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meio que essa música é do svt né... tudo que eu vejo deles já começa a tocar "all the girls are girling, girling"
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A bloom e a diaspro mereciam alguém infinitamente melhor que o sky
Some winx sketches from my sketchbook! If you want, I have drawings for 4 more posts or 5 posts!
Darcy's basic outfit idea from season 1.
Diaspro and her sister Amber, Amber is that girl from the movie Secrets of the Lost Kingdom.
This girl👇
My baby Helia, now your pronouns are She/them.
They are so in love with Flora.
Red Fountain women's and men's uniform.
Full page about Storm redesigns ft Small drawing of Stella Enchantix carrying Bloom in her arms.
Her name before becoming a witch was Vega, and her familiar is Barak.
And finally, Riven's face.
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anyway, se um dia vocês me verem falando sobre os marotos saibam que falo Deles...
— simon hempe as james potter.
— enzo vogrincic as sirius black.
— esteban kukuriczka as remus lupin.
#⋆ ࣪. amethvysts ۫ ⁎#⋆ ࣪. all i'm doin' is talk talk! ۫ ⁎#moodboard#sei lá tô com vontade de escrever sobre eles MAS sobre os marotos latinos#olhe para meu rosto e afirme que james potter NÃO é cria do rio de janeiro#sirius black claramente paulista#enquanto remus lupin vem do interior de mg#não tô querendo fazer um post bonitinho#talvez isso venha depois rs#lsdln#lsdln x reader#marauders#marauders x reader
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camilona, estou fantasiando o Enzo virjola, inexperiente e nerdola ( bônus ele sendo rato de academia
old de la old anonzinha 😔 é tão delicioso um enzinho sub nessa skin aqui👇🏻 com o cabelinho grande pra poder fazer cafuné enquanto você ensina ele como 👅🐱💦 ou pra fazer carinho no cabelo e no rosto dele enquanto senta olhando bem fundo nos olhinhos que estão lacrimejando 😔🪦🕊 e omg você falou fatos agora pq sinto que falamos muito pouco sobre enzo ser rato de academia no off (e isso deixa ele mais gostoso ainda pq tipo 😔ele nem fala nada sabe então o fato do braço dele ser fortão é um elemento surpresa pra mim toda vez que eu vejo e também quem merece homem que só fala de academia tipo kkk… desculpa pra quem é dessas mas eu não sou!
#ctalks 🗣#enzo vogrincic#se quiser hablar sobre isso fique a vontade anonzinha pq eu ❤️ ler sobre homens patéticos e inexperientes#vo deixar essa sementinha plantada na minha cabeça inclusive pq enzo sub é saboroso demais neah
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MAXIMILIANO AS "GLADIATOR"
Seria preferível ficar em casa, curtir da paz que ele tanto prezava em primeiro lugar. Contudo, naquele específico ano, havia a necessidade de sair e ser visto. Fantasias não eram um costume, porém, o vampiro com mais de mil anos abriria uma inédita exceção — em sua enorme coleção de antiguidades, as peças pesadas e chamativas atraíram a atenção. Era irônico pensar em se ver vestido daquela maneira novamente, mas não havia nada melhor que pudesse caber para aquela ocasião (pinturas corporais e outras vestimentas alegóricas eram completamente dispensáveis e ele não fazia questão de mexer com nada do tipo). A adição de uma calça por debaixo da típica "saia" trouxe modernidade daquilo que era tão típico a si. Entretanto, ainda que desejasse manter a compostura pelo resto da noite, a armadura em metal maciço não duraria por tanto tempo em seu corpo, já que não fazia tanta questão de usá-la. Logo, ele terminaria em uma imagem incomum para os presentes, tão acostumados com os paletós engomados e a ausência de exposição da pele; a capa continuaria presa ao corpo, no entanto, Maximiliano cederia a desinibição expondo o peito nu, sem se preocupar com a atenção e olhares que poderá atrair.
#vltween#esse busto não dura mais que uma hora nele#vai aproveitar pra se exibir mesmo e é sobre isso#maximiliano ㅤde ㅤbourbon: ㅤlooks.
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Lucretia, my reflection
DISCLAIMERS:
Esse POV se trata de um assassinato cometido por um serial killer e as consequências desse crime. É um POV muito útil para entender a personagem, a personalidade e algumas ações dela. Porém tenho consciência de que é BEM pesado e pode ser difícil de ler. Tentei ser o menos descritiva possível, ainda assim, alguns avisos de gatilho serão listados abaixo. Outro ponto importante: a história é completamente fictícia e não é baseada em algum crime ou assassino real. Alguns elementos muito pontuais tiveram base em relatos reais ou seriados, mas tanto os personagens quanto as situações e locais são ficcionais. Ele é longo, porém é dividido em partes mais curtas que se passam em diferentes datas (e idades) da Virginia. Os subtítulos deixam bem claro, é só olhar para não se perder! Se esse tipo de conteúdo te causa desconforto, recomendo que não faça a leitura ou que pule algumas partes assinaladas nos gatilhos.
AVISOS DE GATILHO:
prostituição, descrição de cativeiro e ferimentos da vítima (pt. 2 - 2017) menção a outros dois assassinatos (sem descrição), desaparecimento, descaso policial, diálogo transfóbico e misógino (pt. 3 - 2009, fala do policial), reconhecimento de corpo (sem descrição), incitação à pornografia, tentativa de aliciamento, ameaça, uso de arma branca, sangue/ferimento, comportamento paranóico, estresse pós traumático.
2007 - 10 ANOS
A casa das Anderson sempre teve uma rotina bem organizada. Moravam apenas mãe e filha. Lucretia trabalhava na noite e fazia questão de voltar para casa no máximo até às seis da manhã, para que pudesse tomar um bom banho, ela mesma arrumar a filha, o café da manhã e levar a criança para a escola mais tarde. Só quando voltava ia dormir. Uma vizinha, cujo filho estudava na mesma escola, trazia Virginia junto e ela passava o final da tarde com sua babá, a “Vovó Vivi”, como só ela podia chamar a senhora, enquanto sua mãe se arrumava e ia para as ruas buscar clientes noite adentro. Depois do jantar a babá levava a menina para o apartamento, mas Virginia já sabia se ajeitar para dormir sozinha. Ainda assim, mandava uma SMS para a mãe quando chegava em casa e outra quando ia dormir. Era um prédio pequeno, com janelas gradeadas e apartamentos muito apertados. Elas viviam no mesmo andar da melhor amiga de Lucretia, a travesti Vegas Mercy e dois andares acima da babá. Todos os dias pareciam um pouco iguais no apartamento de apenas um quarto, com só uma cama de casal que mãe e filha usavam, uma cozinha misturada com sala de estar e um cubículo minúsculo como banheiro. Era um apartamento asseado e cheiroso; Lucrecia semanalmente tirava um dia para levar as roupas na lavanderia e fazer aquela faxina e Virginia, com seus dez anos, se orgulhava de já conseguir ajudar a mamãe a “manter a casa muito lindinha”, em palavras dela. Ela não sabia exatamente o que sua mãe fazia, mas sempre a ouvia dizer para tomar cuidado com homens mais, não falar com estranhos e estudar para ir para a faculdade. Ginny queria ir para Princeton por causa do filme 'Uma Nova Cinderella'. Era onde princesas estudavam.
O dia 12 de agosto, no entanto, era um pouco diferente dos demais. Lucretia encomendava um bolo com uma confeiteira das redondezas, montava uma mesa e elas assopravam velas de aniversário antes da aula. Nesse dia a mãe não trabalhava: levava a filha para a escola, a buscava no fim da aula e durante a tarde Virginia procurava pela casa o presente escondido pela mãe, numa caça ao tesouro. Quase sempre alguns amigos da família apareciam mais tarde, alguns com presentes, outros apenas com suas presenças: Vovó Vixen, titia Mercy, tio Johnny e seu namorado do ano. Ginny convidava as crianças da escola, mas nenhuma nunca apareceu, nem mesmo Paul, o garoto do prédio vizinho que vinha com ela para casa. Ela até ficava triste, mas adorava colocar o vestido novo que Mercy lhe presenteava e ouvir a rádio de músicas retrô, sua favorita. Eles cantavam, comiam bolo, ela brincava com seus presentes e no dia seguinte ia de vestido novo para a aula. Tia Mercy era a mais criativa de todas e a transformava na criança mais estilosa do mundo todo.
Naquele ano, depois de se despedir dos amigos e colocar a menina na cama com seu pijaminha de nuvenzinhas, Luce deu um suspiro aliviado ao jogar fora as dez velas do bolo. Haviam sobrevivido juntas e bem naquele mundo por mais um ano, completado uma década. Aquela era sua maior conquista. Haveriam mais, ela pensou com otimismo.
2017 - 20 ANOS
Outubro era o mês favorito de Virginia. Ela ia ao máximo de festas de halloween possíveis, improvisava fantasias incríveis, encenava The Rocky Horror Picture Show em um teatro meio decadente em NY, assistia às crianças pedindo doces ou travessuras. Até sua energia, já hiperativa e caótica, ficava ainda mais marcante. Naquele ano, no entanto, um compromisso destruiu seu ânimo completamente. O primeiro temido julgamento. Aos 20 anos, ela poderia ter escolhido ser representada somente pela advogada, mas queria estar lá. Haviam encontrado o corpo de Lucretia há quase cinco anos; depois de tanta agonia, trâmites legais, trocas de advogado da defesa e espera, ela não aguentaria ficar em casa.
O réu era um homem qualquer. Estatura mediana, cabelos castanhos meio ralos, olhos de uma cor escura. Usava óculos, parecia descuidado da aparência e vestia um terno cinza que não lhe servia direito. Alegava inocência. Havia confessado os outros dois assassinatos posteriores com o mesmo modus operandi, imitando a cena da primeira morte, mas o de Luce ele negava veementemente. “Ela estava viva, eu juro. Não faria isso, não com ela. Eu amo a Lucy! Ela estava viva, eu juro.” Ficava repetindo, então entraram os advogados de acusação, falando sobre detalhes do cativeiro, da cena do crime, exibindo em um telão fotografias que Virginia nunca tinha visto, detalhes que ela não conhecia. Era um quarto com uma parede inteira coberta com fotos analógicas que ele tirou da mulher, a maioria sem que ela soubesse, enquanto a seguia pelas ruas e algumas poucas dela já no cativeiro. Tinha uma cama de casal com cabeceira de metal retorcido formando curvas pintadas de prateado, uma roupa de cama florida. Seria bonita se não houvessem manchas de sangue seco nas algemas presas na cabeceira, nos travesseiros e nos lençóis. O piso branco estava imaculadamente limpo, mas as paredes pareciam ter sido arranhadas com diferentes tipos de objetos e também com unhas. Uma folha de papel foi encontrada presa na dobradiça da única janela, um retângulo minúsculo no banheiro que não tinha porta. Dizia, com caligrafia rudimentar, com algo que depois foi identificado como sangue da mulher "Estou aqui. Ajuda." Os pulsos da vítima estavam em carne viva quando a encontraram e quase todas as unhas haviam sido quebradas e arrancadas; ela lutou muito para sair dali. O que Virginia sabia já era ruim o suficiente, mas ver as imagens… Ela encarava as fotografias das evidências sem desviar o olhar por um segundo. O homem a olhava como se ela fosse o presente de aniversário escondido que ele havia acabado de encontrar. Ela o olhou apenas uma vez, inexpressiva. Seu estômago se retorceu e por anos, quando a insônia a atacava, jurava ter visto aqueles olhos com cor de nada no escuro. Às vezes ficava deitada na cama imaginando como poderia fazer para torturá-lo e matá-lo longamente, a cada vez aperfeiçoando o plano mais um pouco, só isso a fazia dormir feito um bebê.
2009 - 12 ANOS
Virginia acordou com o despertador e imediatamente estranhou. Onde estava sua mãe? Era doze de agosto! Será que ela tinha pego trânsito? Se atrasado por causa de uma pane no metrô? Podia acontecer… Mesmo aborrecida por ter começado seu dia especial do jeito errado, ela logo foi até a cozinha e abriu a geladeira. Um bolo redondo com cobertura de chantilly cor de rosa estava ali, sinal de que a data não tinha sido esquecida e sua mãe apenas estava atrasada. A menina se arrumou sozinha para a escola e esperou, esperou, esperou. Perdeu o horário para a aula. Tentou ligar, mas o celular da mãe estava desligado. Foi até o apartamento de Mercy e bateu na porta, sendo recebida por sua tia postiça muito aborrecida por ter sido acordada tão cedo. Perguntou se ela sabia algo sobre Luce, mas nada. Ambas foram até Vovó Vixen, que também não sabia. Mercy a deixou com a senhora e disse que iria até o trabalho da mamãe ver se ela estava por lá. Quando voltou, expressão dela entregou tudo antes que uma palavra fosse dita: nem sinal.
Esperaram até o fim da tarde e foram até a delegacia. Vegas até usou suas roupas e seu nome “de tio”, mas os policiais disseram que precisavam esperar 72h para iniciar as buscas. Preencheram papéis e as dispensaram.
Apareceram três dias depois para revistar o apartamento. Virginia quis gritar com todos eles. De que adiantava procurar ali? Ela já tinha olhado em todos os cantos e não tinha nada, nem um bilhetinho minúsculo, deixado por Lucretia. Decidiram falar com Mercy, já que a mesma havia ido à delegacia. A criança se escondeu atrás de um móvel para escutar a conversa. Uma grande bolsa feminina havia sido encontrada no banco de trás de um carro de uma empresa de aluguéis que a levou até a polícia depois de descobrir que os documentos entregues pelo último locatário eram falsos e que todos os telefones para contato estavam fora de acesso. Na delegacia, os documentos dentro da carteira batiam com o boletim de ocorrência aberto no dia doze. Lá dentro, além da carteira, havia um conjunto simples de calça jeans, camiseta e tênis, um pacote fechado de preservativos, spray de pimenta, um rolinho de papel de presente e uma caixa da boneca Barbie Quero Ser Noiva, que Virginia havia visto na televisão muito tempo antes e ficado encantada. Aquele era para ter sido um aniversário como todos os outros. Eles mostraram as fotografias, mas todas as coisas estavam apreendidas, assim como o apartamento estava isolado para investigações. Disseram à Mercy que logo o serviço social viria até elas para tomar providências quanto à menina.
“Acho perda de tempo procurar essa mulher. Encontrou um cliente rico e deixou a filha pra trás… Ou decidiu mudar de ramo e tá por aí com esse cara que falsifica documentos. Gente boa não é.” o policial acendeu o cigarro, recostando-se na viatura. Já era noite e Virginia estava sentada nos degraus que levavam à entrada do prédio, aproveitando a escuridão causada pela lâmpada queimada do hall de entrada para ficar sozinha uns minutos.
“Não é uma vítima como qualquer outra? Não tem nenhum sinal no apartamento de que ela planejava fugir e…” um outro oficial, um pouco mais jovem, começou a falar, mas foi cortado por uma risada.
“Você claramente nunca comeu puta na vida, né Shaw? É só balançar mais dinheiro na frente delas e pronto, vão atrás que nem cachorra querendo carne.” o homem jogou a bituca do cigarro no chão e pisou em cima “Você mesmo viu o que as outras putas disseram, ela não foi forçada a entrar no carro.”
“Mesmo assim, Turner. Ela queria voltar, eu tenho certeza. Tinha o aniversário da menina, o bolo, até presente! A detetive Stevens vai concordar comigo. Se fizermos um bom trabalho, ainda podemos trazer essa mulher pra casa, apesar de já termos perdido tanto tempo.”
“Quando trouxer me avisa então, uma mulher bonita daquelas… E que aparentemente cobra barato, já que mora nesse muquifo de merda, ia ser um alívio não ter que comer puta feia uma vez na vida.” deu uma pausa, franzindo as sobrancelhas para o outro, que estava de costas para Virginia. “O que? Ah, não me olha com essa cara não, porra! Se disser que não pensou a mesma coisa eu não acredito. Só espero que o serviço social dê um jeito de não deixar a menina com aquele homem de peruca. É novinha, mas é bonita. Vai acabar virando puta também.”
Aquela frase foi um divisor de águas: era uma menina antes, mas dali em frente era uma puta também.
2013 - 16 ANOS
Virginia levou alguns segundos para notar o celular tocando. Era domingo e finalmente podia dormir. Trabalhava em uma loja Target durante o dia e como garçonete em um bar de karaokê pela noite. Os preços das coisas estavam aumentando demais e ela tinha começado sua poupança para conseguir uma moradia em Nova York de uma vez por todas, já que o trajeto de Jersey pra lá era extremamente exaustivo. Bocejou, a luz do sol invadindo o quarto por uma frestinha aberta da cortina. Atendeu com a voz sonolenta, mas assim que ouviu a frase na voz agora conhecida do detetive Shaw, despertou na hora.
“Encontramos sua mãe, Virginia.” o coração dela parou. Há tanto tempo não tinha mais esperança, mas por um segundo sonhou que Lucrecia estivesse viva. “Eu sinto muito. Nós precisamos de você para o reconhecimento oficial do corpo.”
“Ok.”
“Você está em casa?”
“Sim.”
“A detetive Stevens vai te buscar e te acompanhar pelo dia. Ela entrou em contato com a senhora Morgan e com a assistente social de vocês. Não te deixaremos sozinha.” ele disse, usando o sobrenome de batismo de Mercy. Ele era um dos poucos oficiais que a chamavam de senhora, mesmo que já estivessem em contato com a equipe por um tempo, principalmente depois que dois casos semelhantes aconteceram na região.
Encerrada a ligação, não demorou para que Mercy aparecesse no quarto, chorando. Elas choraram e sem dizer uma palavra foram se trocar para receber a detetive e a assistente social. Ainda não tinha contado para a mãe de criação que largou a escola, mentia dizendo que trabalhava por meio período. Agora tudo viria à tona, mas ah, que se fodesse o mundo. Estava exausta de ser humilhada naquele colégio.
Sweet sixteen, Virginia Anderson. Depois de reconhecer a mãe por um anel que ela sempre usava e pelo que restava dos cabelos, estava feito. Com exames de DNA, era oficial, Luce Anderson foi assassinada em outubro de 2007, depois de ficar dois meses em um cativeiro que foi transformado em um santuário para a vítima pelo próprio criminoso. Ele dizia apenas ter decorado o espaço em homenagem à Lucretia, porque “a amava muito e ela era tão bonita”, mesmo com todas as evidências físicas apontando para ele.
Deitada em seu quarto na residência que dividia com Mercy, Virginia teve um pensamento que nunca mais lhe saiu da cabeça: Amor era uma palavra bonita para obsessão e controle.
2020 — 23 ANOS
Virginia estava no estande da WonderLust em uma feira de entretenimento adulto. Nessas feiras todas as vendedoras usavam crachás com nomes falsos, o que já era normal para ela, que adotou o sobrenome Morgan depois de passar a viver com tia Vegas. Naquela noite, ela usava calças de couro, uma blusa branca com o logo da loja, uma tiara com orelhas de coelho cor de rosa e um crachá em formato de coração onde se lia “Cheryl”, como em todas as feiras e eventos. A dona da franquia achava prudente esconder a identidade real das meninas, especialmente em feiras maiores como aquela. Estavam em Los Angeles, em um hotel no coração de Hollywood e Ginny tinha uma folga antes de seu voo para casa, então estava pensando em ir para alguma praia menos movimentada, talvez Hermosa ou Redondo Beach. Nunca tinha tempo para ir à praia.
Atendeu vários clientes naquele dia. Casais, grupos, pessoas sozinhas, nada fora do costume, até que um homem chegou. Era bem comum, na casa dos quarenta anos, disse ser jornalista e cinegrafista e estar procurando um presente para a esposa. Escolheu uma lingerie vermelha que compunha uma fantasia de diabinha, um vibrador duplo e alguns óleos de massagem. Conversava enquanto Virginia embalava tudo para presente, mas ela não prestava muita atenção, respondendo no automático, até ele dizer uma frase estranha:
— A semelhança é realmente impressionante.
— O quê? — perguntou, confusa.
— Você e ela tem os mesmos olhos, pelo menos das fotos. É como ver Lucretia ao vivo. — ele respondeu e Virginia congelou.
— Não conheço nenhuma Lucretia, sinto muito. — disse com o máximo de frieza que conseguiu reunir para parecer casual.
— Eu gostaria de ter conhecido. Mas te conhecer é o bastante. Sou obcecado pelo caso. — os olhos dele brilhavam como se olhasse para um brinquedo brilhante em uma estante. — Você faria uma fortuna se fizesse um filme caseiro… Tem muita gente louca pelo caso que pagaria muito. Eu poderia te fotografar, te filmar. Conheço um fórum dedicado apenas aos assassinatos de Trenton. Vou deixar meu cartão com você, Virginia. Pense a respeito, você pode ganhar o que sua mãe nunca pôde e eu nunca te machucaria, só quero fazer umas fotos ou vídeos.
Ele saiu tão casualmente quanto entrou, deixando um cartão de visita com o endereço de um site rabiscado logo abaixo do telefone. Ela correu até o banheiro, enjoada, trêmula, e vomitou tudo o que tinha no estômago. Pegou o celular e procurou o site pela guia anônima, encontrando o que já esperava: um fórum sobre sua mãe, o assassino e as demais vítimas dele. Haviam fotos, informações que deveriam estar em segredo de Estado, vários tópicos com comentários. Um deles falava sobre uma busca pela filha de Lucretia Anderson, sobre quem não se havia notícias graças à proteção dos dados das pessoas próximas. Mas jornalistas eram uma raça maldita quando queriam. Depois de chorar por muitos minutos, ela refez a maquiagem e voltou ao estande, onde trabalhou até o fim de seu turno. Quando saiu, a primeira coisa que fez foi discar o número no cartão.
— Eu pensei na sua proposta. — disse antes que o homem pudesse responder — Não sei se quero fazer isso… Mas eu gostei de você. Queria conversar mais. — a mentira quase lhe fez vomitar de novo. Ele respondeu com entusiasmo, perguntando por um ponto de encontro. — A saída de emergência C dá para um beco bem escondido…
E foi assim que, meia hora depois, o mesmo homem apareceu, sem as sacolas de compras.
— Sabia que você faria a escolha certa. — ele sorriu.
— Ainda não tenho certeza. E preciso saber se você não está me filmando agora. Só quero conversar e saber exatamente o que você quer.
— Pode me revistar. — o homem levantou os braços, fazendo-a arquear as sobrancelhas. Ela lhe fez uma revista completa, constatando que ele não tinha câmeras ou armas de qualquer tipo.
— Você realmente acha que valho tanto assim?
— Oras… Claro que vale, Virginia.
— Mas eu não sou experiente, nunca fiz isso. Você nem sabe se eu ficaria bem em câmera.
— Sou fotógrafo, sei essas coisas de longe.
— Ah… É que… Talvez eu ser filha dela não seja o suficiente. Você está prometendo muito dinheiro e eu realmente preciso de muito dinheiro. Não faria por menos do que umas dezenas de milhares…
— Se você me mostrar do que é capaz, posso te dizer quanto o filme vale. Só estava pensando em te fotografar com roupas parecidas, te filmar amarrada… Mas se tiver ação, vai valer bem mais.
— Ação do tipo… Oh, entendi. Ok. Eu vou te mostrar, se encosta ali. — apontou uma parede.
— Você é doente, garota. Só pode. — ele riu quando ela se abaixou à sua frente, descendo suas calças e roupas íntimas até o joelho. Aparentemente, só conversar com a filha de Lucretia Anderson já era o suficiente para dar uma ereção àquele homem.
Virginia segurou na base de seu órgão genital e abriu bem a boca, olhando-o de baixo e piscando algumas vezes. Quando foi segurá-lo com a outra mão, tinha um canivete de cabo cor de rosa.
— É uma pena que você não tenha uma câmera, porque isso aqui daria um filme snuff dos bons. — ela sorriu, encostando a lâmina bem onde começava o órgão. O homem gritou, grave, alto, em pânico. — Eu se fosse você não me mexeria muito, posso acabar escorregando. — ela gargalhou, percebendo que ele estava prestes a empurrá-la e lhe dando uma cotovelada nos testículos para que perdesse a força. O movimento fez com que o canivete abrisse um corte pequeno no interior de sua coxa. — Meu nome é Cheryl Miller, senhor. Não conheço nenhuma Virginia Anderson. — afundou um pouco mais a lâmina, olhando o filete de sangue que escorreu com nojo. — Como é meu nome mesmo?
— Ch-Cheryl Miller.
— Tão inteligente… — ironizou — Endireita as costas, anda! Puta que me pariu, que homem lerdo! — girou os olhos, ficando de pé, o canivete ainda próximo da genitália masculina.
— Aquele fórum de vocês é um absurdo. — cortou um tracinho na barriga dele, quase na genitália. — Nunca parou para pensar que essas moças têm famílias vivas? Achei de péssimo gosto. Não só eu achei… Trabalho para algumas pessoas que também não acharam aquilo nada bom. — blefou, enquanto continuava cortando — Você tem até amanhã de manhã para tirar tudo do ar, não me importa quem seja o dono. Fale com quem precisar, dê seu dinheiro, sua bunda, seu sangue se precisar. Ou vai dar sua vida. Tem sorte que me deixaram te dar uma chance. É maluco, por acaso? Ou só idiota mesmo? Acha que garotas bonitas ficam por aí em feiras dando sopa querendo fazer filmes com uns imbecis como você? Eu não gosto de desrespeito, tá? Meu chefe tem olhos em todos os lugares, consigo acabar com a sua vida assim. — estalou os dedos, finalmente guardando a lâmina. — Ah, boa sorte explicando essa cicatriz para a sua esposa. Se é que um homenzinho patético como você tem mesmo uma. — disse, antes de lhe dar uma joelhada entre as pernas, que o fez cair no chão, gemendo de dor e ostentando uma ferida em forma de estrela acima dos pêlos pubianos.
Virginia seguiu para seu hotel como se não se importasse com nada, mas ao chegar lá chorou e tomou banho com água tão quente, esfregando a pele por tanto tempo e com tanta força que ficou completamente vermelha. Não saiu no dia seguinte, nem mesmo para o café da manhã do hotel. Saiu quase na hora de seu voo, nunca falou com ninguém sobre o incidente. O site realmente foi deletado e nunca reapareceu, ao menos não até seu sumiço para o Reino dos Perdidos. Ela continuou de olho pelo surgimento de outros, enviou as provas que tinha para a polícia, mas além dos ocasionais podcasts ou vídeos sobre a história (que não citavam seu nome, já que não constava nas informações disponíveis para o público), nada mais estranho surgiu. Foi sorte seu blefe ter dado tão certo, porque não tinha ninguém com olhos em todos os cantos querendo protegê-la.
Ela não queria ser definida por aquele assassinato. Não queria que sua mãe fosse definida por isso também. Estava lutando para se mudar para Nova York, conseguir ter um emprego só, terminar o ensino médio por um supletivo, talvez entrar numa Community College ou ter seu próprio negócio. Era inteligente, cheia de vida, fazia teatro, tinha aprendido a estilizar e fazer suas próprias roupas, amava moda e segundo sua chefe tinha uma mente brilhante para vendas. Poderia ter um futuro além de um cativeiro. Mesmo que sonhasse com um cubículo com fotografias suas ao invés das de Luce, que fosse paranóica com a ideia de estar sendo seguida, filmada ou fotografada. Era criativa, tinha uma boa família (Mercy era a melhor mãe com quem Lucretia poderia tê-la deixado), boas pessoas ao seu redor. Era feliz.
Não tinha medo de nada. Não tinha medo de ninguém. Só dele. O homenzinho com cara de nada. Mas ele estava na prisão sem direito a condicional. Aquelas duas cidades eram seu território, não dele. Ela se movia como se tanto NJ quanto NY lhe pertencessem. Aliás, ela se movia como qualquer lugar que pisasse lhe pertencesse. Não celebrava mais aniversários, mas essa foi a única coisa que Virginia permitiu que ele lhe tirasse. O estranho, ela às vezes pensava ao se olhar no espelho, é que parecia jovem e moleca demais, como se os anos não celebrados não tivessem passado. Um rosto de adolescente em uma mente que já estava cansada e de saco cheio havia muito tempo. De resto, ela não deixaria que ele vencesse. Enfrentaria seu maior medo dia e noite, lhe arrancaria a cabeça se fosse preciso. Sua obsessão fantasiada de "amor" não era nada perto do quando ela e sua família improvisada amavam sua mãe.
Amor, naquele sentido romântico e pífio da palavra, era algo que sequer existia. Era assim que ela pensava e assim que levava a vida.
We got the empire, now as then We don't doubt, we don't take reflection Lucretia, my direction Dance the ghost with me
#⁺. ⭒✮ ♰ ✮⭒⠀(𝒔𝒉𝒆'𝒔 𝒇𝒆𝒓𝒐𝒄𝒊𝒐𝒖𝒔)⠀♡⠀filed under: extras.#lostoneshalloween#a titulo de curiosidade: lucretia my reflection é uma música da banda Sisters of MERCY kkkkkk e a Lucretia em questão é a baixista da banda#q na vdd se chama Patricia mas o vocalista dizia q ela tinha alma de Lucretia Borgia. a música é meio q sobre a separação/nova formação#da banda mas usa muitas metáforas sobre morte alguns jargões de guerra e até do governo Tatcher lmao#mas eu ouvi uma vez aleatoriamente e me veio essa ideia toda da história de mãe e filha? desde o início a mãe da Ginny tinha morrido#mas elas não tinham essa proximidade. aí quando fui refazer a char pra aplicar dnv veio tudo isso e faz mta diferença nela#penso mt na unicórnio como essa criança interior q mesmo num ambiente caótico teve uma infância amorosa até a tragédia
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eu comecei a escrever um smut mais fofo inspirado em juno da sabrina e de alguma forma acabou virando uma vibe the other woman...
#não é pra tanto assim#mas era pra ser uma coisa recém casados e pá#aí a voz do anjo susurrou no meu ouvido e falou pra incluir traição#(tenho mil fics assim nos meus rascunhos#meio q amo escrever sobre isso#MAS n fecho com traição na vida real!!!!!#não importa o quanto eu escreva#acho uma filhadaputagem do caralho#pensamentos da dudinha 💭
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Aí cara só uma dica 88 não é muito bom de colocar não, tipo procura 1488 no google que vai entender, mas sua arte é linda desejo muita força sempre bom ver um br no fandom
Mano, acho que ninguém pensa nisso não.
Dog whistles só funcionam quando são uma combinação deles, não apenas metade de um símbolo desconexo. Se tivesse um 14 junto, aí sim né, pode me apedrejar que eu seria escória da terra.
(Até pq tem milhares de outros símbolos de ódio que são númericos tbm, acho um pouco obscuro demais para o público geral saber. E se um NAZI for ver minha conta... Olha... O preto/brasileiro e pronomes na bio já são repelentes KKKK)
#ask: answered#mas vou pedir uma segunda opinião sobre isso#fiquei com uma pulga na orelha#em caso de dúvidas: meu número é uma refêrencia à 1988 a data de lançamento do último álbum de Talking Heads#e meu user é o título da última música nesse álbum#ai tem a conexão
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Hi Ana!!!!! I saw this meme template and HAD to do them- mostly because it reminded me of something you'd do, if you had ran into the format. You're a real inspiration, and i hope you know you have an impact on other people, for realsies- even if its something as silly as a meme redraw, that's still something! Anyways, i hope you get at least a little chuckle out of this, and that you have a good day! Bjssss <3<3<3
LITTLE CHUCKLE? I LAUGHED LIKE A DUCK!!
AAAH HOLY CRAP, YOU'RE GONNA MAKE ME CRY FR!!!! seriously, i'm more than happy to be able to plant a seed of tfgraves in everyone, but knowing that I inspire someone feels so surreal to me, daaamn, I'm REALLY crying rn 😭😭😭😭
I'M KEEPING THIS PIC IN MY HEART, BE AWARE
muito obrigada, um beijo bem dado na sua nádega esquerda!!<3333
#ask#im really crying#ru happy?!!#me pergunto se os gringos vão pensar que 'bjs' é sobre blowjobs e nao beijos.. fica incrível engraçado imaginar isso#tfgraves#malcolm graves#twisted fate#this is CINEMA#also BURNING TIDES
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Não beba sem brindar!
#my art#illustration#ordem paranormal#calamidade#Antônio “Balu” Pontevedra#repost pq por alguma razão isso não tava aparecendo nas tags#ai ai mas o meu brainrot não acabou e na verdade eu fiz um AU inteiro sobre ele e os abutres#isso é um pedido de socorro
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tw: sangue, morte, menção a corpos.
Havia uma mancha marrom no all star branco de Lucian. Um par de sapatos que horas atrás estava impecável. Branquinho, como se tivesse acabado de sair da caixa.
Agora, estava todo sujo de terra. Com certeza culpa da imensa fenda que agora cortava o acampamento. Mas aquela mancha em específico que Lucian encarava… Não era lama.
Não possuía o formato retilíneo fruto de uma corrida por um terreno acidentado e cheio de terra. Era uma mancha que só poderia resultar da gravidade. De uma gota caindo de uma determinada altura e atingindo a superfície de tecido do sapato. Um pequeno splat. Bordas irregulares. Que já não era vermelho e sim marrom escuro. Estava coagulado.
E Lucian sabia a quem pertencia aquela gota de sangue. Era de um irmão. De Aidan.
A primeira vez que se viu ajudando na enfermaria do acampamento, tinha apenas treze anos de idade. As forças de Cronos invadiram o acampamento pelo Punho de Zeus e o evento ficou conhecido como a Batalha do Labirinto. Lee Fletcher, conselheiro de Apolo na época, trancou os irmãos mais novos no chalé sete, Lucian entre eles. Os sons da batalha de que não participara o assombravam até hoje. Mas pior do que as lembranças dos sons era a lembrança do corpo de Lee. A clava de um gigante, disseram aqueles que viram o que aconteceu.
Após a batalha, Lucian disparou em busca de seus irmãos. Os semideuses mais velhos tentaram impedir que ele visse a cena, mas não foram capazes de contê-lo. Havia uma determinação em seu olhar e muitos precisando de primeiros socorros. Lucian era apenas um par extra de mãos na época, sem muita ideia do que estava fazendo, mas ajudava. Correndo de um lado para o outro pegando bandagens, anti séptico, algodão. Fora proibido de lutar naquela batalha, mas não ficaria de fora na próxima vez. Invadiram o lugar que chamava de casa.
Hoje, também corria de um lado para o outro, ajudando da maneira que conseguia: gazes, curativos básicos e um sorriso falso para os semideuses mais novos. Nem mesmo em seus dias mais otimistas Lucian conseguiria exibir um sorriso verdadeiro após a morte de um irmão.
Mas como uma gota de sangue de Aidan foi parar em seu tênis? Ao preparar a mortalha, não colocariam seu corpo vestindo as roupas ensanguentadas em que morrera. Lucian fora o responsável por levá-las até a lixeira hospitalar para o descarte adequado. Mas o sangue ainda pingava do tecido quando Lucian fez esse transporte.
Estava usando luvas então suas mãos não ficaram manchadas de sangue. Mas seu sapato direito? Estava lá a prova de que aquilo era vida real e não um pesadelo.
Já era manhã. E nenhum sinal do Sol. “Você também está de luto, pai?” perguntou Lucian em sua cabeça. “É por Aidan que está em silêncio e desaparecido?” Já sabia que não obteria resposta alguma, afinal, os deuses estavam em silêncio. E Apolo parecia não estar realizando nem sua tarefa diária no momento.
Lucian caminhava em direção ao Chalé 7 após algumas horas na enfermaria, ajudando como podia. O lugar que geralmente a esta hora já estaria refletindo a luz do sol, cegando temporariamente quem encarasse suas paredes diretamente estava esmaecido. O ouro sólido e normalmente brilhante parecia quase opaco. Era uma imagem perturbadora.
Atravessou o arco dourado e entrou no Chalé, observando os danos causados pelos tremores. Percebeu que alguns dos beliches foram afetados e ofereceu sua cama de solteiro para alguns dos mais novos. Não os deixaria se arriscar e dormir num beliche instável. Lucian se viraria com um cobertor no chão.
Enquanto arrumava sua cama para os irmãos, encontrou os rabiscos que fizera na manhã anterior, antes de sair para sua habitual corrida. Sentiu o coração afundar em seu peito.
Na maioria das vezes, suas “visões” eram insignificantes. Detalhes aleatórios do dia a dia, vez ou outra revelando algo maior, como no dia que pintara Rachel envolta por uma névoa verde. Jamais iria imaginar a importância da profecia dita por ela através de sua visão. Parecia algo comum: um oráculo e suas previsões apenas.
Quando criança, tinha sido obcecado por entender o que suas previsões significavam. Apenas depois de muitas frustrações conseguiu entender que não adiantava. Eram vagas, e parecia ser de propósito.
Os rabiscos da manhã anterior, vistos após o evento da madrugada, revelavam tudo. Ignorara o rascunho feito em carvão pois não seria a primeira vez que previa um terremoto. Suas visões não eram sempre exatas ou literais. Mas observando agora… Era uma réplica quase perfeita da fenda que agora cortava o Acampamento Meio-Sangue.
De que adiantava um aviso só entendido quando já não servia mais para nada?
Por que Hades apareceu só para reclamar um semideus?
Estaria o silêncio dos deuses próximo do fim?
Como um cão infernal entrara no Acampamento?
Se Lucian ainda tentasse entender suas visões, estaria Aidan vivo?
#( ☀ a hunger and thirst for adventure / selfparas )#drop: 02#então#lucian tá lelé das ideias pós drop e é sobre isso
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BRASIL PANDEIRO — E. KUKURICZKA & M. RECALT.
𖥻 sumário: alguns headcanons sobre kuku e matí turistas. 𖥻 par: esteban x leitora; matías x leitora. 𖥻 avisos: um pouco curtinho. talvez tenham alguns errinhos pq eu nunca reviso (kkkry). menção a vômito e bebida alcoólica.
💭 nota da autora: hoje to me sentindo bem merda, então resolvi focar as minhas (inexistentes) forças em terminar esse aqui que já tava de molho faz tempooo nos rascunhos. espero que gostem! ♡
ESTEBAN
✮ㆍVocê nem precisa se incomodar em fazer um itinerário porque ele já fez isso no momento em que comprou a passagem para te visitar. Dá mais atenção para os pontos turísticos clássicos, então vai ter muita praia, mas também quer conhecer a parte histórica.
✮ㆍAcho que eu já falei sobre nos headcanons do Kuku!mineirinho, mas também se aplica aqui: é super tiozão quando se trata de passeios.
✮ㆍAma fazer passeios guiados pelos lugares, e mesmo sabendo que você conhece o lugar como a palma da sua mão, vai te pedir para vocês se inscreverem em um roteiro com um guia turístico.
✮ㆍPresta atenção em tudo e retém até os mínimos detalhes. Depois do passeio, vai lançar um fato histórico muito específico que te deixa com o olho Deste Tamanho porque como ele se atreve a saber mais sobre história do Brasil do que você? Não tem nem como ficar irritada por muito tempo, até porque homem inteligente é um tesão.
✮ㆍAcho que ele fica obcecado pela história do Brasil Império? Tenho certeza que depois de um passeio pelo centro histórico da cidade, com as construções e a história, vai imediatamente abrir o Google para pesquisar mais sobre a vida de Dom Pedro II assim que chegar em casa.
✮ㆍObcecado por tirar fotos de tudo, desde a comida que vocês dividem durante o café da manhã – mesmo que seja só um pão com mortadela – até dos letreiros de todas as atrações turísticas que vocês visitam.
✮ㆍGosta de passeios em museus, óbvio. E também ama tirar fotos suas andando pelos andares enquanto observa os itens expostos. Vai sair com o celular queimando de tantas fotos suas, distraída. E mesmo com você fazendo drama, pedindo para ele apagar, Esteban finge que apagou, mas deixa tudo guardadinho <3
✮ㆍGosta das praias mais tranquilas, onde vocês possam deitar na areia e só curtir do dia – também prefere os dias bem ensolarados, o que sempre termina com ele reclamando dos ombros ardidos mesmo depois de se besuntar de protetor solar.
✮ㆍNão gosta de usar sunga, prefere mil vezes os shortinhos. E fica com as coxas marcadas de sol, também. Volta para casa parecendo aqueles biscoitos de dois sabores, morango e baunilha.
✮ㆍSe você não tiver paciência de levar bolsa para a praia, pode deixar que o Esteban vai preparar a ecobag mais recheada possível. Livro, porque ele ama ler na praia, canga, toalhas, uma troca de roupa para cada um, lanchinhos, garrafa d'água, protetor solar… é até surpreendente a quantidade de coisas que ele consegue colocar ali dentro. É tipo aquela bolsa da Hermione em que sai de tudo.
✮ㆍVai comprar lembrancinha para todo mundo que conhece, até mesmo pra sua família. Inclusive, imagino dois cenários: o primeiro, onde vocês dividem um quarto de hotel, aproveitando os dias de férias juntos e curtindo um ao outro; segundo, onde vocês ficam na sua casa de infância, com a sua família que ele tá conhecendo pela primeira vez.
✮ㆍPessoalmente, prefiro o segundo cenário porque o Kuku ficaria maluquinho das ideias. Primeiro porque a bateria social dele iria embora rapidinho, e ele não saberia onde enfiar a cara caso a sua mãe ligasse para as suas tias, convidando-as para um cafézinho – tudo uma desculpa esfarrapada para elas conhecerem o seu namorado gringo.
✮ㆍSegundo que, depois de alguns dias, ele ia ficar, sim, muito frustrado por não conseguir te dar mais do que alguns beijos, precisando se abster de te tocar. O que, obviamente, termina com ele te fodendo enquanto tampa a sua boca com aquela mãozona, tentando abafar seus gemidos (que você prometeu que não ia soltar, mas é impossível quando ele te come tão lentinho, o pau te alargando tão gostoso que te faz ter vontade de chorar). Isso tudo bem ali, na sua cama de adolescência e debaixo do seu pôster da One Direction.
✮ㆍClaro que, mesmo sabendo que sua família não ouviu nada do que vocês fizeram na noite passada – ou, pelo menos, estão fingindo não saber de nada –, Esteban não vai saber como agir na manhã seguinte quando vocês sentam na mesa para tomar café. E se sente péssimo, muito, mas muito sujo, porque sua mãe tá ali oferecendo um cafézinho recém-coado, quentinho, com um sorriso extremamente simpático no rosto, mal sabendo as atrocidades que ele fez com a filha dela na madrugada. Imagino que ele fique com o maior sorriso amarelo do mundo, nem tendo coragem de encarar seus familiares direito enquanto aquele áudio do "me perdoa, meu Deus, me perdoa" da Carminha tá em repeat na mente dele.
MATÍAS
✮ㆍSe faz muito necessário trazer o nosso taz mania argentino para passar as férias aqui durante o Carnaval. Acho que quando você sugeriu isso, ele só faltou soltar um rojão pelo rabo de tanta felicidade. É a junção das duas coisas preferidas dele: você e furdunço. Não tem como dar errado.
✮ㆍApesar dele se interessar, sim, pelos centros históricos e por aqueles pontos turísticos clássicos, ele já visitou o Brasil algumas vezes e teve a oportunidade de conhecer. Agora, é hora de aproveitar outras atrações ao seu lado.
✮ㆍRei dos perrengues. Imagino ele sendo o tipo azarado e sem noção que, durante o momento mais periclitante do rolê, vai falar que precisa ir ao banheiro e te obriga a passar alguns bons minutos na fila do banheiro químico na rua.
✮ㆍIsso sem falar de que, com certeza, em algum momento da viagem ele vai passar o dia se contorcendo no chão do banheiro porque caiu no conto do vigário da promoção de caipirinha duvidosa de um dos ambulantes do bloco. E o pior é que você tentou avisar e Matías não te deu ouvidos, e vai ser só quando ele coloca os bofes para fora que vai te dizer, "você tinha razão, amor," com a voz mais fraquinha que você já ouviu.
✮ㆍAcorda cedo todos os dias (por vontade própria!) para se arrumar para os blocos do dia. E ainda fica chateado se você não despertar na mesma hora para se emperiquitar também, tá? Se você atrasar os planos dele, então…
✮ㆍÉ a primeira (e provavelmente, a única) vez que você presenciou o Matías acordando tão cedo assim. Mas ele ficou muito animado com toda a programação do Carnaval, principalmente se você for de cidade grande e tiver aquelas planilhas com os horários e local de cada bloquinho.
✮ㆍSem meme, mas é a cara dele te obrigar a ficar debaixo do sol de quarenta graus esperando o Fervo da Lud ou o Bloco da Anitta.
✮ㆍNão é adepto a fantasias, mas gosta quando você passa glitter ou empresta um dos seus arquinhos para ele. Vai querer sair com plaquinha combinando, se você estiver afim. E bem brega mesmo, tá? Porque ele ama. Daquelas tipo, "só gosto de problema" e a outra plaquinha dizendo "problema", "era sol que me faltava" enquanto você tá fantasiada de sol, "dono da porra toda" e você com arquinho de "porra toda". E aquelas engraçadinhas onde você usa uma escrito "no Instagram" e ele usa outra com "pessoalmente". Enfim, you get the drill.
✮ㆍMas o uniforme dele mesmo é bermudinha, camisa regata (que ele nunca usa por muito tempo porque ela sempre acaba amarrada no cós da bermuda; isso se ele não acabar perdendo no meio do caminho) e a pochete.
✮ㆍEle é bem econômico com o que leva na pochete, na real. Uns trocados, a identidade, camisinha (importantíssimo até porque tem vezes que o pau dele quase estoura quando te vê dançando funk com aquelas sainhas bonitinhas) e maço de cigarro – que, na verdade, ele acaba nem fumando porque consegue arranjar várias amizades de bloco em bloco e desenrola uns baseados pelo caminho.
✮ㆍDo tipo que só volta para casa quando já tá de noite e vocês estão exaustos. Aí é só tomar um banho, juntos, de preferência, fazer um miojinho e deitar no sofá agarradinhos para assistir às escolas de samba – que vocês não conseguem ver até o final porque acabam dormindo logo no meio do desfile da primeira.
✮ㆍDepois que passa o frenesi do Carnaval, imagino que ele queira passar alguns dias num lugar mais quietinho, onde vocês possam aproveitar a companhia um do outro na paz.
✮ㆍEntão, a segunda parada de vocês seria um sítio, ou alguma casinha de praia bem legal em uma cidade mais litorânea. É um momento de descanso, para vocês se curtirem à vontade sem ter que ligar para horário, tumulto e gente de fora.
✮ㆍAí, os dias seriam preguiçosos, com vocês acordando na hora que bem-quiserem e fazendo o que der na telha. Tá com vontade de ir pra praia e ficar de molho? Vocês passam o dia inteiro lá. Encheu o saco de areia? Partiu piscina. Ai, não aguentam mais ficar na água? Hora de descansar na rede.
✮ㆍÉ bem doméstico, também, como se vocês vivessem uma vida de casados sem aliança no dedo. Fase lua de mel total! Cozinham juntos, e você acaba queimando algumas coisas por estar ocupada demais rindo das besteiras que o Matías fala; tomam banho juntos, e sempre tem que tomar outro banho porque acabam fodendo debaixo do chuveiro; assistem televisão juntos, se arrumam, faxinam… ficam colados um no outro durante o resto das férias.
✮ㆍImagino muito aquela cena (de um filme que eu não tô lembrando) em que vocês estão parados na frente da pia do banheiro, se encarando pelo espelho enquanto escovam os dentes. Matías fica de importunando, te dando umas cotoveladas e tentando fazer com que a escova escape da sua boca, enquanto você só sabe rir e devolver os empurrões <3
#⋆ ࣪. amethvysts ۫ ⁎#infelizmente não consegui escrever mais sobre#pq nao to com energia pra isso#mas tambem quero pensar em coisas BOAS#e o que é melhor do que pensar em kuku e matías me comendo sinceramente#matías recalt x reader#matías recalt#esteban kukuriczka x reader#esteban kukuriczka#lsdln
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olá amigas já pode abrir os portões da yappinlândia??! na verdade tentarei ser sucinta. hoje mais cedo eu vi um vídeo sobre uma menina falando que não deveríamos ser simpáticas com homens, que devemos sempre suspeitar de gentilezas e ela também deu vários exemplos e motivos, eu super concordei com ela, pq né, muitas vezes a gente não sabe quais são as verdadeiras intenções por trás desses atos. eu por exemplo sempre evitei ao máximo dar corda pra homens aleatórios, principalmente que mexem com a gente na rua, dou nome falso quando perguntam, falo que tenho namorado etc etc. mas agora há pouco eu e minha mãe fomos buscar umas sacolas pesadas na casa de um moço, a gente foi a pé pra não ter que dar volta com o carro, e ele simplesmente virou e disse “não não, eu levo pra vocês” e assim, aceitamos pq realmente estavam pesadas e a rua estava bem cheia na hora etc etc não tinha muito perigo, mas a coisa é: quando ele se ofereceu eu pensei poxa que gracinha! que querido! mas aí quando eu já tinha me sentado no carro lembrei do vídeo, e pensei porra!!! talvez sim eu morreria num filme de terror bem trash sabe aquelas vítimas bem burrinhas!?? mas enfim a reflexão foi que porra mas que saco viu a gente ter que tomar tanto cuidado com essas coisas e não homens serem ensinados a serem ✨seres humanos decentes✨, obviamente que né nem todo homem (mas sempre um homem…)
enfim minhas gatinhas com isso eu convido vocês a gente destruir o patriarcado e eliminar todos os homens do mundo e ficar só nós mulherezinhas lindas e divas 🌷💗💝🌸💐 brincadeira ou não…
#ctalks 🗣#adoro falar mal de homens 🌷#e também fanficar sobre alguns#girlhood is a spectrum#hoje tô yapper vou tentar dar uma esvaziada na caixinha de ask 😛😛#juro por deus eu achei tão bonitinho que pensei até em colocar isso em alguma coisa aqui#mas aí eu pensei bem e falei porra camila você é burra??
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the prank isso, the prank aquilo
eu não ligo pra essa porra, pra mim nem existe
#na primeira vez foi triste e angustiante agora só é chato e entediante#a maioria de vocês nem sabe criar hc sobre isso então menos#sirius black#remus lupin#wolfstar
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entao Kyu o seu "evento canônico" é só o seu padrão de comportamento disfuncional sorryyyy 😐
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
eu sei amor
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