#dublê de anjo
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Esse texto, que reúne filmes sobre a arte de contar histórias, saber ouvi-las e minha conexão profunda com o cinema, é totalmente dedicado a minha mãe. No dia 3 de fevereiro ela faria aniversário. Foi a primeira pessoa que me levou ao cinema, quando eu tinha dez anos de idade, para ver um filme da Xuxa, no Cine Tamoio, que nem existe mais. Também foi a primeira pessoa que entregou um livro nas minhas mãos, ou pelo menos é essa a lembrança mais antiga que tenho dela, pois era um livro didático de quando ela voltou a estudar no ensino médio, enquanto eu estava sendo alfabetizada. Em uma das páginas, a canção A banda, de Chico Buarque, que ela cantou para mim. Minha mãe me deu os primeiros contatos com tudo que eu viria a gostar na vida: livros, cinema e música. E devo falar de tudo isso um dia, mas, no momento, isso é sobre como abracei o cinema e nele me sinto acolhida. Leia mais aqui.
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Deixa pra próxima
Quando perguntei seu nome de volta, na verdade o que queria dizer é que eu estava te observando e ansiosa pra descobrir como era o som da sua voz. Quis agradecer por você ter se aproximado, porque, sabemos, eu nunca o teria feito. Mas em vez de dizer isso, respondi que sim pra uma pergunta tua que, pra ser honesta agora, eu nem prestei atenção. Tinha algo com você assumir as importações dos meus produtos, ou talvez você perguntou se eu gostava de MC Donalds. Pra ambas, a resposta correta seria não. Mas o sim te manteria ali. Você continuou falando por algum tempo, e eu apenas assentia. Sabe? Eu fico imaginando Deus criando você. Aposto que quando você ficou pronto, ele usou a nome da santa em vão, pela primeira vez. Certeza que ele virou prum anjo, mandou um high-five animadão e soltou: "Minha nossa, eu sou mesmo muito bom!" Eu poderia ter me preparado pra me apresentar pra ti por 5 dias, mas não tive nem 5 segundos e acho graça de como foi. A minha sorte é que o meu nome é charmoso, e faz uma boa introdução sozinho. Bem, é preciso admitir. Eu não me encontro com a vontade de escrever sobre o amor com frequência. A dor sempre me trouxe muito mais inspiração. Bukowski, sabe? Na verdade, sempre que tento escrever sobre amor, tenho cãimbra na mão, só pra não esquecer de como o amor pode doer. Às vezes as pontas do lápis ficam quebrando, e quebrando, só pra que eu me lembre que às vezes o amor pode dar um pouco mais de trabalho do que o que eu planejei. Um outro jeito de explicar porque não escrevo sobre o amor é porque dizem por aí que ele é cego. Então escrevo todos os meus contos em braile, e eles nunca realmente terminam...Eu gosto de pensar que o amor verdadeiro é como uma supermodel antes do Photoshop. É puro e imperfeito, como Deus planejou.Estou sendo honesta, não sou mesmo uma guria que escreve sobre amor. Mas se fosse pra eu acordar amanhã decidida a escrever sobre o amor, meu primeiro poema seria sobre você e sobre como te amei no primeiro minuto. Como te eu te amei da mesma forma com que aprendi a andar de bicicleta. Com medo e imprudência. Sem rodinhas de apoio ou cotoveleiras, pra que as minhas cicatrizes possam contar a história de como eu me estropiei de amor por ti.Não sou a guria que escreve sobre amor, mas se eu fosse, eu escreveria sobre como eu vejo seu rosto em todas as nuvens, seu reflexo em todos as janelas, e desejaria que de alguma forma, de um algum jeito, você pudesse pular pra fora da tela pra ficar mais perto de mim. Não sou a guria que escreve sobre amor, mas se eu fosse, escreveria sobre como você tema audácia de ser tão bonito mesmo nos dias em que tudo em volta de ti está tão feio. Se eu fosse uma guria que escreve sobre amor, eu escreveria sobre como eu ainda me derreto diante de ti toda vez que ouço a vibração da sua voz, sobre como meu coração pula corda no peito toda vez que vejo seu número ligando, e como ele escala pelas minhas costelas feito um macaco. E por falar em costela, macaco e evolução, às vezes eu pergunto pra Deus se não parece razoável que ele me mande de volta para as suas costelas pra que eu não tenha que viver mais um dia sem ti. Eu te juro, não sou a guria que escreve sobre amor, mas se hoje você me perguntar novamente o que eu quero, eu sei responder sem hesitar. Eu quero ser o dublê dos seus ex-amores: quero fazer tudo que elas nunca tiveram coragem de fazer. Sabe? Eu tenho tentado achar as palavras certas, tenho tentado fazer tudo certo no que me parece há milhares de anos, mas algo sempre parece dar errado entre nós. A gente morava no Egito, eu era escrava do Faraó e você o filho dele. Eu te amei e isso me matou. E depois de me roubarem a vida, ressussitei como tecelã, vesti você e toda a sua casa, nós cruzamos olhares por 2 segundos e nunca mais, até que eu morri e virei uma borboleta. Pousei na palma da sua mão, você me espantou e a rejeição me matou, quando eu acordei eu era um bumbo e você uma caixa e nosso dono era um baterista chamado Cozy Cole e nós não conseguíamos fazer música a não ser que ele batesse em nós. Quando ele morreu, nós morremos junto, mas eu voltei só pra poder olhar pra ti. Eu deixei recados em lugares aleatórios, esperando que você um dia esbarraria num deles. Eu escrevi nossos nomes em troncos de árvores e aí rezei pra que isso te fizesse lembrar, eu susurrei seu nome ao vento, esperando que, de alguma forma, de algum jeito, minha voz te alcançaria, mas não alcançou e eu morri. Eu morri cedo demais, morri com migalhas de pão nas mãos, esperando que você me seguisse, me encontrasse, mas você nunca o fez. Então eles me enterraram e colocaram umas moedas nos meus olhos, que eu usei pra pagar o ônibus quando voltei, só pra poder te procurar. E então, em agosto, houve o reencontro. Por isso que às vezes, quando a gente tá de mãos dadas, eu seguro um pouco mais forte. Eu apenas não quero te perder de novo. E dessa vez, a gente vai viver todas essas cores que a gente deixou passar nos tecidos, na asa da borboleta, nas paisagens desenhadas pelas árvores com nosso nome, nos bilhetes com Sharpie e nos trinta e poucos anos de desencontro nessa vida.
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Capítulo 3- O Primeiro Convite

Tradução para o português brasileiro (pt-br) da fanfic de Good Omens escrita por @rjeddystone .Por favor, não copie e poste se você pode reblogar. 😘 Esta fic ainda está em andamento, portanto comentários são muito apreciados 😁 e eu vou traduzi-los de volta para a autora, ok?
Créditos da imagem: https://Lucnix.be
Aziraphale e Crowley não ouviram os tiros das pistolas nem as sirenes, porque eles estavam no teatro Globe a leste dali, ao lado do Rio Tâmisa, assistindo a uma exibição antecipada de Hamlet, que havia sido modernizada para incluir pistolas e sirenes.
Todo tipo de atores apareceram para celebrar o Bardo naquele mês, mas o anjo e o demônio haviam decidido ir no dia que eles sabiam ser realmente o aniversário dele, por respeito ao velho amigo. O ator principal dessa manhã era alguém cujo nome Crowley já havia esquecido porque ele não era Richard Burbage, mas ele estava indo bem mesmo assim.
Crowley estendeu um lenço para Aziraphale enquanto Hamlet fazia sua despedida:
...Se algum dia em teu peito me abrigaste
Priva-te por um tempo da ventura
E respira cansado mais um pouco neste mundo tão duro,
Para a todos contares minha história.
“Você sempre chora nessa parte,” Crowley murmurou.
“Não posso evitar,” Aziraphale fungou o nariz, e Crowley deu tapinhas em sua mão, consolando-o.
Crowley estivera presente na morte do lendário “Amleto,” que havia sido um amigo de bebedeiras dele. Amleto havia vivido muito além da morte de seu tio. Havia tido bem menos solilóquios na vingança dele e muito mais gritos incoerentes.
Ainda assim, Crowley gostava de pensar que as pessoas falariam em sonetos caso tivessem tempo para prepará-los.
A terra se moveu e o palco estremeceu. Não-Burbage disse, bem na hora “Que barulho marcial se está ouvindo?” Crowley ficou relutantemente impressionado. Então ele notou a câmera de vídeo.
A BBC havia enviado uma câmera para pousar como um abutre em um tripé no meio da plateia. Na pequena tela dobrável, no entanto, havia muitas pessoas no palco comparadas à, por falta de uma palavra melhor, realidade.
O de chifres acenou para Crowley e os atores se assustaram quando coisas invisíveis os beslicaram.
Crowley sentiu um grito crescente se retorcer em sua garganta. Ele cerrou os dentes com firmeza e sorriu. Então passou outro lenço a Aziraphale.
Era uma dupla apresentação hoje. No saguão durante o intervalo, os demônios seguiram Crowley de tela em tela, pulando de um documentário histórico para um telejornal e então para um comercial de antiácidos. Alguns murmuravam palavras ameaçadoras.
Todos os televisores estavam, naquele momento, no mudo.
Crowley chamou a atenção de Aziraphale, erguendo de leve a cabeça. O anjo tomou nota e suas sobrancelhas se arregalaram quase um centímetro.
Eles caminharam até a plateia para tomar um ar.
“Vou pegar uns petiscos para nós,” Aziraphale sugeriu, “se você quiser atender o chamado lá fora.”
“Não quero,” Crowley admitiu, “mas estou curioso. Vou morder a isca.” Isso era um tipo de promessa, pois ele morderia mesmo alguém se necessário. Crowley saiu em direção ao Bentley e Aziraphale andou devagar até o quiosque, mantendo-o em vista.
Um guarda examinava as linhas do estacionamento ao redor do Bentley e, apesar de não saber como elas haviam se movido, já alcançava seu bloco de multas. Crowley lhe deu um tapinha no ombro e ele saiu de perto, repentinamente pensando ter deixado cair sua caneta. Crowley deslizou pra dentro do banco do motorista do Bentley e ajustou o rádio, que cuspiu estática. Ele suspirou, aliviado.
O Bentley havia sobrevivido sessenta anos sem um arranhão permanente, mas a maior das suas proezas foram ― consecutivamente—dirigir por uma muralha de fogo na M25 três anos antes, explodindo numa bola de fogo, e se erguer da destruição; este último feito graças ao garoto que Crowley e Aziraphale gostavam de considerar por aqueles dias como sendo seu novo afilhado. [Nota da Autora: Leitores de longa data podem estar pensando no outro afilhado deles. Não se preocupem, ele está indo muito bem nos Estados Unidos]. De alguma forma, a apoteose do Bentley o havia tornado inacessível para estações FM; O que era ótimo para Crowley, que odiava quando o Inferno interrompia o que de outra forma seriam excelentes reproduções das Quatro Estações de Vivaldi (letra de Brian May).
Ele permaneceu no assento por um momento, deixando seus nervos se resolverem em um lugar onde eles não poderiam alcançá-lo. Então, trancando as portas, ele atravessou até a guarita do porteiro e assistiu a estática por trás da tela preta e branca para esperar e fingir que eles realmente não poderiam pegá-lo.
O homem idoso assistindo as imagens não ouviu quando uma delas falou em uma voz baixa e perigosa.
“CROWLEY…”
“Maldição,” Crowley disse de imediato. O espectador também não o ouviu. “É do Conselho das Trevas mesmo? Não tive notícia de vocês por eras, como tá o povo aí?”
Houve um lamento que estourou em estática e malícia. “ESTA NÃO É UMA CHAMADA PESSOAL, CROWLEY: ELE QUER A SUA PRESENÇA.”
Crowley paralisou. Ninguém o observava, mas sua face havia se esvaziado de qualquer forma. Foi um gesto defensivo, forjada no submundo onde um olhar de reprovação na hora errada, especialmente nojo, significava punição corporal de natureza desencorporante. Ele não pensava em si mesmo como valente. Ele não era. Não mais. Valentia te levava a ser condenado, atormentado e morto. Esperteza sim―isso te mantinha vivo.
Crowley conteve um sibilo malicioso dentro de sua garganta e o despedaçou em seus dentes: “Eu disse a vocês para nos deixarem em paz.”
“ISTO NOS ABORRECE MUITO MAIS DO QUE A VOCÊ.”
“Por quê? Ele disse a você pra me pedir por favor?”
“ELE QUER SE RECONCILIAR COM VOCÊ.”
“Diga a ele para se resolver com uma Autoridade Superior,” disse Crowley. Pronto, ele pensou. Você não fala que tem amigos no poder. Você só dá a entender isso. Como um grande ponto de interrogação. “Se ele não quiser, então manda ele se catar,” Crowley disse. Ele ergueu a mão e estalou os dedos. Todos os televisores e rádios em até cem metros desligaram.
Ele manteve a mão erguida no ar. Tremia. Tentou não pensar muito nisso.
“O que são aquelas coisas vermelhas mesmo?” ele murmurou.
O homem idoso o percebeu e respondeu, “Se precisar de um táxi, eu posso chamar um procê.”
Antes que Crowley pudesse responder, Aziraphale chegou com os lanches numa sacolinha pra viagem, parecendo arrependido de uma ponta a outra de seu sorriso. Ele pegou a mão de Crowley e segredou a ele.
“Eu tenho um pressentimento,” ele disse. “Vamos para a galeria antes do horário de pico. Eu odiaria perder isso.”
“Vamos acabar pegando uma fila na abertura,” disse Crowley despreocupadamente.
Aziraphale inclinou a cabeça para o lado e pareceu ouvir alguma coisa. "Acho que não haverá uma fila", disse ele, astutamente.
Isso trouxe de volta o sorriso de Crowley.
Aziraphale apenas atrasou os trens entre Earl’s Court e a Cannon Station. O Bentley poderia facilmente chegar ao National Gallery em vinte minutos ou menos.
E, só para ficar claro, o que Aziraphale havia acabado de fazer era um milagre.
***
Existem muitas definições para a palavra “milagre”. Se alguém se cura de um câncer, é comum, é comum para os membros da família exclamarem, “É um milagre!” E é uma atitude comum para qualquer dos médicos, cirurgiões e radiologistas à cabeceira do paciente reclamarem dessa completa ingratidão fora do alcance dos ouvidos deles.
Algumas pessoas dizem que a risada de uma criança ou o alegre abanar de rabo de um cachorro são milagres. Não são. Eles são privilégios. Em lugares onde crianças não riem e cães não abanam os rabos, não é por essas coisas que as pessoas rezam pedindo.
Agora, que o metrô entre o St. James e as estações da Cannon Street teve suas operações em todas as linhas interrompidas bem na hora em que um túnel principal desabou sob a influência de dois demônios com uma caixa mágica, isso sim, foi definitivamente um milagre.
Mas a palavra “milagre” é usada livremente quase tanto quanto a palavra “caos”. Ela pode significar qualquer coisa desde o ato de um principado celestial até o bater de asas de uma borboleta.
Esse milagre levou Beelzebub e Dagon para o National Gallery.
***
Adam Young estava tentando parecer instruído. Ele era bom nisso, bom em parecer todo tipo de coisas. E em soar instruído também. Ele estava roubando a cena da professora de sua turma do oitavo ano.
“Eu realmente não entendo por que todo mundo pergunta o porquê de ela estar sorrindo.” Ele falou da conhecida mulher da pintura. Havia uma fileira de barras de limitação entre o quadro e eles. Ela tinha seus próprios seguranças vindos direto, ao que parecia, da França. Adam disse, “Ela está tendo seu próprio retrato pintado. Qualquer um assim seria meio convencido.”
Seu colega, Brian, ergueu sua mão antes que a professora pudesse comentar. “A não ser que fossem criminosos em fuga,” ele disse rapidamente.
“Bem, é claro que não seriam,” Adam retrucou. “Eles não ficariam sentados para uma pintura se estivessem fugindo. Seria mais como aquela com o Baco na outra sala.”
“Como você acha que eles fazem os retratos das batalhas?” perguntou Brian, de novo interrompendo a tentativa da professora de continuar a palestra.
“Eu acho que eles deviam tomar notas, daí posavam depois,” disse Adam.
“Desculpe, mas isso é ridículo,” disse outra voz. Seu tom era tardio demais para ser novidade, estava mais para algo dito há quase quarenta e cinco anos antes. “Como as pessoas que morreram na batalha poderiam posar para as pinturas? Eu imagino que ficaria fedorento pra caramba.”
“É claro que eles poderiam arranjar substitutos,” disse Adam. “Dublês. Como nos filmes."
“Eu gosto de atores que fazem suas próprias façanhas,” Brian observou ligeiro. “Mas deve haver profissionais, não?”
“Com certeza,” disse Adam. “Recriadores profissionais de pintura. Devem existir uns desses.”
Inconscientemente, Adam sabia que, a esse ponto, ele poderia ter dito qualquer coisa que seus colegas acreditariam nele. E era a inconsciência disso que o mantinha simpático. Ele estava mais interessado em seguir em frente, então deixou o assunto de lado sentindo que ele e Brian haviam tido o suficiente de história artística por esse dia.
Brian sorriu. Eles teriam que falar sobre aquilo mais tarde: dublês de ação para pinturas. Adam concordou. Conversariam mais depois. Adam vagou desimpedido até a segunda aula, onde uma garota de trancinhas considerava uma réplica da Vaidade de um "Escultor desconhecido". Os sorrisos da garota eram, para Adam, muito mais misteriosos que os da Mona Lisa.
"Não vejo o que a torna vaidosa", disse Adam. "Ela está apenas olhando o rosto no espelho, enquanto a esculpem nua."
"Clássica projeção masculina", disse a garota seriamente. O nome dela era Pippin Galadriel Moonchild Parker, mas isso era apenas para a papelada. Quem não quisesse um olho roxo a chamaria de Pepper. "Ela provavelmente está usando o espelho pra ficar de olho nele."
"Isso é inteligente."
Adam tinha catorze anos e não se sentia à vontade olhando demais para os nus, então olhou para Pepper. Ele queria dizer algo inteligente, geralmente poderia. Ultimamente era mais difícil perto dela, por razões que ele não conseguia explicar. Tinha algo a ver com a maneira como não conseguia ler os pensamentos dela, como os de Brian.
Uma ideia prática surgiu: "Qualquer pessoa com pele da cor de alabastro faria melhor vestindo algumas roupas contra queimaduras solares do que parada com vasos e rosas, especialmente rosas".
"Ah, isso é tudo simbolismo.Úteros e coisas assim.”
"Coisas assim?" Adam entrou em pânico um pouco. Ele desviou o olhar e tentou encontrar algo interessante e vestido sobre o qual conversar.
Foi quando ele viu seus padrinhos.
***
A maioria dos demônios não se lembra de terem sido anjos. Isto é devido a duas coisas.
Primeiro, a maioria não tenta. Eles gostam das coisas como são. Muitos se consideram os cobradores de impostos do mundo sobrenatural: é um trabalho ingrato, mas alguém precisa fazê-lo.
E eles ainda podem fazer milagres, embora não o que os humanos possam chamar de milagres, e eles não respondem a limites ou cotas como os anjos. Não há muito mais para se arrepender do que a danação e sendo essa parte não-negociável, por que se preocupar?
Segundo, a maioria dos demônios acordada permanece distraída por um estado perpétuo de terror. Esse terror é causado e mantido por seu líder, o Governante das Trevas, Senhor do Submundo, o próprio Acusador. É uma coisa inconsciente, como sapos sendo cozidos: a maioria dos demônios nem percebe o quão aterrorizados estão pela constância da ameaça. Se o medo desaparecesse, eles tomariam seus próprios pulsos, imaginando se, de alguma forma, contra todas e enormes probabilidades, teriam morrido.
Não é o medo da morte. (Somente a água benta pode destruir completamente um demônio.) É o medo de quão duradoura e severa a dor pode ser quando você não pode morrer. O diabo pesquisa. Ele tem legiões inteiras encarregadas disso.
Assim, os demônios vivem com medo do Céu, com medo de seu mestre e com medo um do outro. Afinal, não é paranoia se eles realmente estão todos dispostos a te pegar. Desnecessário dizer, alianças são raras.
Crowley realmente se lembrava de ter sido um anjo. O diabo, por razões incertas, nunca o deixara esquecer.
Mas ele passava a maior parte de seu tempo como demônio fingindo ser um humano. Ele sempre fora fascinado por humanos, desde que o primeiro Adão havia pego a maçã de Eva, percebido o que ela tinha feito, e decidido morder a fruta também. Crowley os tinha observado criarem álibis, e depois partirem por conta própria. Essas criaturas imperfeitas oscilavam como pêndulos entre o bem e o mal. Do mesmo modo, Crowley, oscilava entre repulsa e admiração sem palavras.
Mas ele havia gostado da Renascença, da parte em que ele estivera acordado, pelo menos.
“Tem uma boa semelhança, eu acho,” ele disse, erguendo suas sobrancelhas e esperando que Aziraphale percebesse.
Eles estavam parados em frente a uma pequena peça emoldurada, um esboço em papel velho e simples, mas claro em seus detalhes. O anjo se inclinou para ver melhor e, ao vê-lo, também ergueu as sobrancelhas. (As dele ainda não haviam abaixado.)
Ainda assim, ele não disse nada, então Crowley finalmente se inclinou e, com uma pontada de impaciência, disse: "Ele errou os olhos".
“Céus, no que foi isso mesmo que você concordou?” Aziraphale perguntou calmamente.
“Bem, eu sabia que ele estava trabalhando na Mona Lisa. Eu precisava de impulsionamento. Você sabe que esse esboço é muito melhor que o original.”
"Sim, mas", disse Aziraphale, sua boca se contorcendo dentro e fora de um sorriso, "nu?"
"Todas as melhores obras de arte mostram pessoas nuas, anjo", Crowley murmurou de volta.
“Guernica?”
"Pessoas realistas ..."
"Nenúfares?"
"Pessoas…”
"A última Ceia."
"Você não pode chamar isso de uma representação precisa de um Sêder, você sabe.” [Nota da Tradutora: Sêder é um jantar cerimonial judaico em que se recorda a história do Êxodo e a libertação do povo de Israel."]
"É a sensação da coisa." disse, mas seu amigo continuava sorrindo.
Se afastaram para dar lugar a uma guia turística e deixaram que ela explicasse as origens do problema da "quadratura do círculo": "O uso do círculo e quadrado para O Homem Vitruviano alude à expressão que significa tentar fazer o impossível …"
Crowley, que não de deixar um assunto morrer assim, inclinou-se e sussurrou para Aziraphale. "Enfim, estava um dia quente, e ele me levou de volta ao seu apartamento para conversar sobre Vitrúvio, tomando um copo de vinho, e ele teve essa ideia..."
Aziraphale sussurrou de volta: "Isso terminou com você nu?"
Crowley não era de corar, mas seu cabelo vermelho escuro ficou ainda mais ruivo. Disse casualmente: "É isso que eu quero dizer. É uma regra. "
"Sabe, eu tive algumas aulas de pintura quando era membro daquele adorável clube de cavalheiros."
"O discreto?" Os cabelos de Crowley ficaram ainda mais vermelhos.
"Rapazes adoráveis, todos eles."
Uma voz jovem acompanhou a mão acenando na multidão.
“Então ele fez mesmo isso? A quadratura do círculo?”
Crowley e Aziraphale interromperam seus sussurros e avistaram a mão e o garoto preso a ela.
"Não", disse a guia, "isso não era possível com álgebra geométrica".
Adam Young estava entre o público, encarando a gravura, ou melhor, as linhas e dimensões em volta dela, sua imaginação processando as coisas e, onde falhava, preenchendo as lacunas com ideias.
O grupo de turismo seguiu em frente, mas Adam se virou no último minuto. Ele sorriu para Aziraphale e Crowley. Agora, podiam ver claramente o quanto ele havia crescido em três anos. Ele tinha aquele jeito desengonçado que aflige a maioria dos jovens em crescimento, antes que as demais partes do corpo finalmente alcancem o resto. Ainda assim, ele era menos desajeitado do que a maioria. Ele sempre fora o tipo de pessoa que os outros seguiam sem pensar muito a respeito. Havia puxado isso do pai dele, Crowley concluiu.
“Sabia que eram vocês,” Adam disse, parando apenas para um abraço. Enfiou as mãos nos bolsos, relaxado.
"Você está ficando alto." Crowley despenteava seus cabelos loiros.
"Adam, meu garoto, faz muito tempo desde Tadfield", disse Aziraphale, e deu um tapinha nas costas dele. "Como está tudo? Seus pais estão bem?
"Eles estão bem, e vocês?"
"Estamos apreciando a arte", disse Crowley, também colocando as mãos nos bolsos. Ele nunca mentia se isso pudesse levar a um mal entendido. "É o aniversário de Da Vinci."
"E de Shakespeare", acrescentou Aziraphale, radiante, "mas você só tem a nossa palavra quanto a isso".
"Legal", Adam ofegou, se exibindo. "Estou apreciando a arte também, ou pelo menos tentando. Eu tenho tantas perguntas. Vocês têm sorte de terem conhecido todos os grandes artistas. ”
"Melhor manter isso em segredo", disse Crowley enquanto Aziraphale fazia menção para se calarem. "Não deveríamos estar aqui."
“Sinistro.” disse Adam, abaixando o tom de voz em resposta. “Vocês entraram escondidos? Invadiram antes do amanhecer? Pararam o tempo igual você tinha feito lá quando…”
“A gente pagou. Nós gostamos de arte. Queremos ver isso tudo se mantendo,” disse Crowley. “Mas você sabe, nós não estamos em bons termos com, bem…”
Adam apontou para cima e Aziraphale concordou. Adam apontou para baixo e foi a vez de Crowley menear a cabeça. Adam parecia solidário com eles, o que era um pouco demais para Crowley aguentar.
“Tanto faz, já estamos de saída,” disse Crowley. “Vamos dar uma passada na loja de lembrancinhas pra comprar um cartão postal.”
“Posso ir também?” Adam olhou para trás, para a bolha amorfa de estudantes do segundo ano e sorriu. “Quero dizer, se eu ainda estiver aqui quando eles acabarem. Não vejo por que alguém daria pela minha falta nesse meio tempo.”
“Tem razão,” disse Crowley.
“Não o encoraje,” Aziraphale o repreendeu.
“E pra que serve um padrinho senão para estragar seu afilhado?”
“Para ser um exemplo de virtude.”
“O que sobra pra mim, então?”
Adam riu. “Eu me esqueci de como vocês dois são. Ei, vocês deviam aparecer lá em Tadfield alguma hora.”
"Isso seria maravilhoso", disse Aziraphale. "Mas, por enquanto, é importante que um jovem da sua idade faça amigos fora da escola".
Adam olhou através da sala para uma garota. Crowley percebeu que era a garota conhecida como "Pepper" pela maioria. [Nota da autora: Na mente de Crowley, ela era admiravelmente conhecida como "a garota que apunhalou a Guerra-encarnada na cara".]
Adam balançou a cabeça, concordando vagamente. Ele abraçou Aziraphale de repente e depois Crowley, com um rápido pedido de desculpas: “Boa ideia. Vocês dois, não arrumem confusão. ”
Ele foi atrás de Pepper.
O sorriso de Aziraphale ficou menor, mas mais enternecido. "Eu com certeza não.", disse ele.
Crowley ajeitou a camisa amarrotada e as mangas antes de verificar seus óculos escuros.
"Ele está crescendo como um bambu."
"Não exatamente", observou Aziraphale, ainda sorrindo atrás dele. "Mas tudo bem, não é?"
"Claro que sim", disse Crowley. “Venha anjo. Ouvi dizer que o Kemp tem um novo livro chamado 'Vivendo com Leonardo'. Talvez eu o tenha ajudado como escritor-fantasma. ”
"Bem, agora estou certamente intrigado."
***
Dagon liderou o caminho. Não que dois demônios tivessem que pensar muito sobre aonde estavam indo. Geralmente, os demônios farejam a inclinação para o mal a um quarteirão de distância e apenas vão atrás dela. Com o metrô de Londres é a mesma coisa. Todo aquele mal de baixa qualidade que escapa das almas atrasando, demorando ou apenas ficando loucas.
Mas quando o metrô chegou, algo estava errado.
“Você sabe que ele estava certo sobre uma coisa”, disse Dagon enquanto Beelzebub olhava as letras rolando: “ATRASADO” brilhava em todos os quadros. "Os humanos se atrapalham na maioria dos dias."
E assim, incapaz de derrubar o túnel sobre qualquer coisa que valesse a pena esmagar sob o concreto, Beelzebub apontou um pôster para o Museu Nacional.
***
Três demônios entram em uma loja de presentes.
Este não é o começo de uma piada.
O último dos três usa a porta interna, sem a campainha. Com ele caminha um anjo. Eles folheiam livros interessantes (apenas capa dura; Aziraphale é muito exigente). Esse demônio, que não lê mais do que esporadicamente, vira algumas páginas e sorri com carinho por uma lembrança.
Os outros dois vieram pela entrada externa. O primeiro ajeitou um chapéu adorável. As moscas começaram a zumbir nos ouvidos das pessoas: tudo bem passar da hora do almoço, disse. Basta culpar o tráfego.
O outro demônio correu uma garra ao longo dos códigos de barras de vários cartões postais em uma prateleira. Levaria semanas para o inventário ser classificado novamente. Os dois procuraram ao redor mais coisas malignas para fazer, essas tentações menores que exigiam pouco mais do que um encolher de ombros, tudo apenas um dia de trabalho para demônios, uma pausa para o almoço na verdade, e eles ainda queriam causar problemas.
Eles passaram pelo caixa, com a intenção de um desastre arquitetônico em potencial no Pórtico da Galeria Nacional.Muito intencionados de fato, para perceber os outros dois vindo na mesma direção, carregando uma sacola com vários livros e uma caixa envolta em papel branco e cheia de doces nas mãos.
Um incidente cômico de coincidência.
Mas isso não é uma piada.
Considere o caos.
Considere como um sistema fechado é o menos caótico de todos os sistemas. Considere também como isso nunca pode existir na experiência humana. Tanto humanos quanto demiurgos lutam por um mundo previsível, mas nunca terão todas as cartas nas mãos e nem nada para apostar que o crupiê ainda não possui. Seus melhores planos são arruinados. A Toda-Poderosa se recosta no quarto escuro dela, embaralha suas cartas em branco, sem dizer nada. E sorri.
“Minha nossa!”, Diz o anjo, cuja fala ressoa longe. Crowley pega a caixa, a bolsa e depois o anjo, e olha fixamente para os demônios, que os encaram com expressões lívidas. A loja de presentes pode estar prestes a pegar fogo, mas só Deus sabe quem acenderá a centelha.
Aziraphale é um anjo. Anjos têm uma hierarquia e Aziraphale é um principado, um guardião de territórios. Ele cuida de Londres, Soho, há 100 anos antes de este ser conhecido como tal. Por sua própria vontade, essa jurisdição se estendeu a grande parte de Londres desde o Armagedom. Não estar do lado da burocracia do Céu não mudou quem ele era. E quando uma pessoa é quem realmente é, aterroriza aqueles que não têm certeza de si mesmos, como certo Bardo escrevera séculos atrás.
Houve um zum-zum-zum quando as moscas voltaram correndo para se abrigar no chapéu. Os olhos de Beelzebub estavam arregalados como bolas de golfe.
"Você", eles sibilaram. Dagon remexeu no pacote.
Asas de anjo são emplumadas. Elas podem ser macias como penugem. Elas também podem ser duras como lâminas de diamante. As asas arqueadas de Aziraphale fizeram um som parecido com o de aço raspando sobre uma pedra de amolar. Os humanos na loja não notaram, indiferentes como pintinhos bicando alegremente sob os cuidados de uma galinha protetora.
"Eu não vou perguntar o que vocês estão fazendo aqui", disse Aziraphale, friamente, "porque vocês estão indo embora".
"Deveria saber que era você, arruinando..." Dagon parou quando sentiu o cotovelo de Beelzebub cravando-se bruscamente em suas costelas.
"Faça do seu jeito", eles disseram. "Mas vocês vão se arrepender em breve."
Eles se voltaram para a saída, mas Crowley estava lá, balançando os pacotes languidamente em uma das mãos. Ele sorriu um sorriso perigoso que também era encantador.
"O que faz vocês terem a coragem de dizer isso?", ele perguntou.
"O Conselho das Trevas não ligou para você, Crowley?", perguntou Beelzebub.
"Resolvi deixar o convite para outra hora, Sua Desgraça."
"Suponho que não importa", disse Dagon, erguendo o queixo e cruzando os braços. "Mas acho que vocês deveriam saber que o inferno está prestes a virar a página."
"Seu pessoal deplorável que não se atreva a encostar um dedo nesses livros! Não sabia que fossem desprezíveis ao ponto de acrescentar destruição literária a sua lista de maldades.", disse Aziraphale.
O Senhor das Moscas revirou os olhos. "O inferno e o céu estão se dando bem agora."
“Ah, é?” Perguntou Crowley, sem saber mais o que dizer. Uma olhada em Aziraphale provou que seu amigo também não gostara da notícia. “Todos os exércitos do Céu e do Inferno contra nós. Que honra."
"Não contra vocês", Beelzebub zombou. "Podem se juntar a nós, se quiserem."
"Podemos ser generosos o suficiente para lhes dar uma ou duas legiões", acrescentou Dagon, satisfeito com esse breve pensamento: "para a guerra que se aproxima".
"Contra quem?", Perguntou Crowley.
"Eles", disse Beelzebub. "Todos eles." Eles sorriram, mas ainda olhavam cautelosamente para Aziraphale. Seria necessário dois dos três arcanjos em posição de vantagem para obter o nível de ira divina que um principado poderia provocar só com o pensamento. Mas eles prosseguiram: "Será preciso apenas um pouco de imaginação".
“E onde vocês vão conseguir isso?” perguntou Crowley, franzindo a testa enquanto pensava em Adam.
"Deixe-os irem para onde quer que queiram", disse Aziraphale. "Quaisquer que sejam seus planos, não queremos nada com eles e é melhor vocês não voltarem aqui."
“Fala como alguém sem nada a perder.” Beelzebub puxou o braço escamoso do Senhor dos Arquivos, mas olhou para Crowley quando eles passaram: “Você o ensinou isso, Crawly?”
A campainha tocou acima da porta e eles se foram.
Aziraphale recolheu suas asas graciosamente. "Bárbaros", ele murmurou, ajeitando a gravata. "Como estão os bolinhos?"
Crowley sacudiu o pacote embrulhado, sem ouvir nenhum barulho discernível de bolinhos esfarelados. "Parece tudo bem", disse ele. "O que você acha que ele quis dizer com essa coisa de imaginação?"
"Provavelmente apenas um blefe", disse Aziraphale. Com um aceno, ele reparou os códigos de barras quebrados. Então se mexeu, parecendo ouvir alguma coisa.
Crowley cutucou alguns trabalhadores preguiçosos perto dali com a lembrança de que, se eles voltassem atrasados do almoço novamente, poderiam perder dias de férias. (Preguiça para vencer preguiça, sempre funcionava.) Ele notou a expressão de Aziraphale e perguntou: "Estação AM de novo?"
"Não, é só ..." Aziraphale franziu a testa. “Uma sensação estranha. Acho que ninguém do meu pessoal apareceu por aqui, mas ... "
"Algo milagroso?"
"Não sei dizer", admitiu Aziraphale. “Acho que meus nervos estão esgotados. O que você me diz de uma bebida?”
Crowley franziu o cenho. Ele também sentira algo estranho. Não conseguia identificar e não era particularmente desagradável.
"Eu tenho que cuidar das plantas", disse ele, "mas você está certo, é algo tipo uma distração, tipo um ... herring".
"Como é?"
"Red herrings, peixes vermelhos, distrativos." [ Nota da Tradutora: Crowley está falando de uma “red herring” que seria, no sentido literal “um arenque vermelho”, um tipo de peixe, mas aqui é uma expressão do inglês muito comum em mistérios e que significa “pista falsa”.].
"Eu não acho que cheira a peixe." Aziraphale encolheu os ombros. “Sinto muito pelas suas plantas. Eu tenho uma caixa de Pinot Noir Patricia Trentino, do Jardim.
Isso despertou o interesse de Crowley. “Talvez uma bebida. Brindar velhos amigos.”
"Para brindar velhos amigos", concordou Aziraphale. "E novos."
Eles foram para o Bentley e, finalmente, para a livraria. A sacola de livros e o pacote bem embrulhado deslizaram para frente e para trás no banco traseiro do Bentley enquanto o carro seguia pela A40.
Atrás deles, perdidos no borrão que 160 quilômetros por hora deixa para trás, a vitrine de uma loja de flores florescia espontaneamente à medida que cada rosa brotava. Mais abaixo, uma cesta de pão de padaria transbordou para a rua.
E perto e mais longe, do outro lado da realidade, um pouco de caos latente se desenrolava, abalando os alicerces de tudo.
~~~~~~~
Capítulo Original (em inglês)
Outros Capítulos traduzidos:
Capítulo 1
Capítulo 2
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Bumbum de Luana Piovani impressiona e atriz rebate fã: “Raba minha, sim”
Luana Piovani e seu bumbum chamaram a atenção dos internautas nessa terça-feira (24/11), após a atriz publicar um trailer da série portuguesa O Clube, em que interpreta uma garota de programa brasileira.
Em uma das cenas da prévia, Piovani aparece agachada e de lingerie, o que fez um seguidor desconfiado perguntar se o popozão era realmente da atriz.
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“É dublê ou é você mesma com aquele popozão?”, questionou. “Se for você, de Ferrari batida não tem nada. Está mais para Porsche”, completou o internauta.
Sempre atenta aos comentários em seu perfil, a atriz não perdeu tempo e rebateu: “Raba minha, sim”, respondeu Piovani, que tem publicado diversos trechos da produção.

luana-piovani (1)
Luana Piovani impressionou os fãs com cena de seu novo projeto

luana piovani
A atriz interpreta uma garota de programa na série portuguesa O Clube Reprodução

bumbum de luana piovani
E ela negou que tenha usado dublê em cena onde aparece só de lingerie Reprodução

luana piovani filhos loiros
Ela mora com os filhos em Portugal há dois anos Reprodução/Instagram
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O Clube está prevista para estrear em dezembro deste ano, na Opto, nova plataforma de streaming da SIC que foi lançada nessa terça-feira (24/11).
Veja o teaser abaixo:
Ver essa foto no Instagram
Uma publicação compartilhada por Luana Piovani (@luapio)
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Legendas para Foto Sozinho
- Eu sou o resultado da soma das minhas conquistas com as decepções que carrego 👏😌
- Me encaixo bem no padrão errado 😎👊
- A alma é grande mais a vida é curta… ✌️👊
- Os loucos românticos sempre riem por último 👌😉
- Alcancei o inalcançável, flutuei, mantive estável ✌️👊
- Não se apega não , por que nasci pra ser estilo livre! 😎👌
- Acho que eu preciso mesmo é fica de bobeira e para de ouvir besteira de dublê de falador 👌😌
- Sigo invicto!! 👊😌
- Novo luminoso, mas sem ego 😎
- Não abusa não, que paciência nunca foi meu forte 👊
- Qualquer problema que você tiver comigo é seu não meu 👌
- Primeiro você faz depois você melhora, a regra é essa ✌️😉
- Se é ostentação deixa comigo: Em vez de nome de carro eu falo o nome dos amigos. ✌️😘
- Alguns acreditam em anjos eu acredito em amizade. 😇👊
- Considere os que te consideram…✌️
- Já tive ódio demais hoje eu só busco amor ❤️
- Jogar pra perder, parceiro? Não é comigo.👌
- Às vezes você tem que passar pelo pior para ter o melhor.😉
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Dexter apresenta o videoclipe de “Síndrome do Pânico”
Nova matéria públicada em https://www.vidaloka.net/dexter-apresenta-o-videoclipe-de-sindrome-do-panico-com-parceria-do-rapper-eli-efi
Dexter apresenta o videoclipe de “Síndrome do Pânico”

Dexter liberou no último domingo, dia 08 de julho de 2018, o videoclipe da música Síndrome do Pânico lançada no início do mês de junho.
O clipe faz jus às linhas fortes e expressivas da música (composta por Eli Efi e Dexter), que narra fielmente a atual conjuntura política e social do país.
Filmado em um circo na cidade de São Paulo, Dexter representa o que chama na música de “o cobrador”, personagem que anseia por justiça e reafirma sua essência revolucionária. A proposta do clipe foi retratar a submissão da sociedade; metaforicamente interpretada por palhaços, ao sistema até que através da ação do cobrador despertam-se do transe e rebelam-se contra as injustiças sofridas.
Síndrome do Pânico chega para afirmar que ainda se cobra o que aqui de mal intencionado se faz. O clipe apresenta uma direção artística que vai além dos estereótipos do hip-hop. Com performances circenses e presença de palhaços, o rapper faz duras críticas a burguesia, abusadores de mulheres, pedofilia e muito mais. Como o nome da música já indica, Dexter fala da insegurança e impunidade que ronda nosso país.
youtube
Realização: Damasco Filmes e Oitavo Anjo
Produções Direção: João Wainer e Bruno Miranda.
Ficha técnica do videoclipe Síndrome do Pânico
Índice
1 Ficha técnica do videoclipe Síndrome do Pânico
1.1 Elenco do videoclipe Síndrome do Pânico
1.2 Apoio do videoclipe Síndrome do Pânico
1.2.0.1 Contatos para shows de Dexter : (11) 5062- 2904 [email protected]
Direção de produção: Tâmila Carvalho
Coordenação de produção: Jéssica Martins
Roteiro: Thays Prado
Direção de Fotografia: Rafael Malta/ Na Lata: Clovis Ghiorzi
Segundo assistente de câmera: Daniel Borges de Souza, Gabriel Nascimento, Daleste Avener e Prado
Drone e making off : Andre Neves P. de Azevedo e Carol Argamim Gouvea
Eletricista: Bambam
Assistente de elétrica: Thiago Monteiro
Imagens de apoio: Avener Prado
Assistente de maquiagem: Erica Gabriela Pereira
Assistente de figurino: Caroline Azevedo
Camareira: Cris Carvalho
Consultoria gráfica: Pinky Wainer
Assistentes de produção: Willian Augusto Paulo Tertulian Clayton Vasconcelos
Elenco do videoclipe Síndrome do Pânico
Dublê globo da morte: Renato Melo
Palhaços: João Roncatto, Mario Pecand, Bryan Oliveira e Cleber Galo
Carol Silvanno
Kendrick Lima de Andrade
Gregory de Souza
Davide de Merra
Apoio do videoclipe Síndrome do Pânico
Monstercam
Gringo’s Records
Núcleo HIP HOP
Casadalapa
ISDS Produções e Eventos
Contatos para shows de Dexter : (11) 5062- 2904 [email protected]
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Capítulo 4, Versículo 3
60% dos jovens de periferia sem antecedentes criminais já sofreram violência policial A cada 4 pessoas mortas pela polícia, 3 são negras Nas universidades brasileiras apenas 2% dos alunos são negros A cada 4 horas, um jovem negro morre violentamente em São Paulo Aqui quem fala é Primo Preto, mais um sobrevivente
Minha intenção é ruim, esvazia o lugar Eu tô em cima, eu tô afim, um, dois pra atirar Eu sou bem pior do que você tá vendo O preto aqui não tem dó, é 100% veneno A primeira faz bum, a segunda faz tá Eu tenho uma missão e não vou parar Meu estilo é pesado e faz tremer o chão Minha palavra vale um tiro e eu tenho muita munição Na queda ou na ascensão, minha atitude vai além E tenho disposição pro mal e pro bem
Talvez eu seja um sádico, ou um anjo Um mágico, o juiz ou o réu Um bandido do céu, malandro ou otário Padre sanguinário, franco atirador se for necessário Revolucionário, insano ou marginal Antigo e moderno, imortal Fronteira do céu com o inferno Astral imprevisível Como um ataque cardíaco No verso violentamente pacífico, verídico Vim pra sabotar seu raciocínio Vim pra abalar o seu sistema nervoso e sanguíneo Pra mim ainda é pouco, Brown cachorro louco Número 1 dia, terrorista da periferia Uni-duni-tê, o que eu tenho pra você Um rap venenoso ou uma rajada de PT E a profecia se fez como previsto 1997 depois de Cristo A fúria negra ressuscita outra vez Racionais Capítulo 4, Versículo 3
Aleluia, aleluia Racionais no ar, filha da puta, pá, pá, pá
Faz frio em São Paulo Pra mim tá sempre bom Eu tô na rua de bombeta e moletom Dim, dim, dom, rap é o som Que emana do Opala marrom E aí, chama o Guilherme Chama o Vander Chama o Dinho e o Gui Marquinho chama o Éder, vamo aí Se os outros manos vem, pela ordem tudo bem Melhor, quem é quem no bilhar no dominó
Colou dois manos Um acenou pra mim De jaco de cetim De tênis, calça jeans
Ei Brown, sai fora Nem vai, nem cola Não vale a pena dar ideia nesses tipo aí Ontem à noite eu vi na beira do asfalto Tragando a morte, soprando a vida pro alto Ó os cara só o pó, pele o osso No fundo do poço, traz flagrante no bolso
Veja bem, ninguém é mais que ninguém Veja bem, veja bem, eles são nosso irmãos também Mas de cocaína e crack Whisky e conhaque Os manos morrem rapidinho sem lugar de destaque
Mas quem sou eu pra falar de quem cheira ou quem fuma Nem dá, nunca te dei porra nenhuma Você fuma o que vem, entope o nariz Bebe tudo o que vê, faça o diabo feliz Você vai terminar tipo o outro mano lá Que era um preto tipo A Ninguém entrava numa, mó estilo De calça Calvin Klein e tênis Puma Um jeito humilde de ser, no trampo e no rolê Curtia um funk, jogava uma bola Buscava a preta dele no portão da escola Exemplo pra nós, mó moral, mó ibope Mas começou colar com os branquinhos do shopping (aí já era) Ih mano outra vida, outro pique Só mina de elite, balada, vários drink Puta de butique, toda aquela porra Sexo sem limite, Sodoma e Gomorra
Faz uns nove anos Tem uns quinze dias atrás eu vi o mano Cê tem que ver, pedindo cigarro pros tiozinho no ponto Dente tudo zoado, bolso sem nenhum conto O cara cheira mal, as tia sente medo Muito louco de sei lá o que logo cedo Agora não oferece mais perigo Viciado, doente, fudido, inofensivo
Um dia um PM negro veio embaçar E disse pra eu me pôr no meu lugar Eu vejo um mano nessas condições, não dá Será assim que eu deveria estar? Irmão, o demônio fode tudo ao seu redor Pelo rádio, jornal, revista e outdoor Te oferece dinheiro, conversa com calma Contamina seu caráter, rouba sua alma Depois te joga na merda sozinho Transforma um preto tipo A num neguinho Minha palavra alivia sua dor Ilumina minha alma, louvado seja o meu Senhor Que não deixa o mano aqui desandar, ah E nem sentar o dedo em nenhum pilantra Mas que nenhum filha da puta ignore a minha lei Racionais Capítulo 4, Versículo 3
Aleluia, aleluia Racionais no ar filha da puta, pá, pá, pá
Quatro minutos se passaram e ninguém viu O monstro que nasceu em algum lugar do Brasil Talvez o mano que trampa de baixo do carro sujo de ��leo Que enquadra o carro forte na febre com sangue nos olhos O mano que entrega envelope o dia inteiro no Sol Ou o que vende chocolate de farol em farol Talvez o cara que defende o pobre no tribunal Ou que procura vida nova na condicional Alguém num quarto de madeira lendo à luz de vela Ouvindo um rádio velho no fundo de uma cela Ou da família real de negro como eu sou Um príncipe guerreiro que defende o gol
E eu não mudo, mas eu não me iludo Os mano cu de burro têm, eu sei de tudo Em troca de dinheiro e um cargo bom Tem mano que rebola e usa até batom Vários patrícios falam merda pra todo mundo rir Ha ha, pra ver branquinho aplaudir É, na sua área tem fulano até pior Cada um, cada um, você se sente só Tem mano que te aponta uma pistola e fala sério Explode sua cara por um toca-fita velho Click pláu, pláu, pláu e acabou Sem dó e sem dor, foda-se sua cor Limpa o sangue com a camisa e manda se foder Você sabe por quê? Pra onde vai? Pra quê? Vai de bar em bar, esquina em esquina Pegar 50 conto, trocar por cocaína
Enfim, o filme acabou pra você A bala não é de festim, aqui não tem dublê Para os manos da Baixada Fluminense à Ceilândia Eu sei, as ruas não são como a Disneylandia De Guaianazes ao extremo sul de Santo Amaro Ser um preto tipo A custa caro É foda, foda é assistir a propaganda e ver Não dá pra ter aquilo pra você Playboy forgado de brinco: Cu, trouxa Roubado dentro do carro na avenida Rebouças Correntinha das moça As madame de bolsa Dinheiro, não tive pai não sou herdeiro Se eu fosse aquele cara que se humilha no sinal Por menos de um real Minha chance era pouca Mas se eu fosse aquele moleque de touca Que engatilha e enfia o cano dentro da sua boca De quebrada sem roupa, você e sua mina Um, dois, nem me viu, já sumi na neblina Mas não, permaneço vivo Não sigo a mística Vinte e sete anos contrariando a estatística Seu comercial de TV não me engana Eu não preciso de status nem fama Seu carro e sua grana já não me seduz E nem a sua puta de olhos azuis Eu sou apenas um rapaz latino-americano Apoiado por mais de 50 mil manos Efeito colateral que o seu sistema fez Racionais Capítulo 4, Versículo 3
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Rudy Francisco Love Poem
Primeiro poema
Esse primeiro poema é chamado de:
Para a garota que trabalha na Starbucks no fim da rua da minha casa na estrada Delmonts Heights, eu juro por Deus que eu nao sou um perseguidor.
Quando eu te pedi um Chai Latte, o que eu queria dizer era: "Eu estava passando. Te vi na janela. Eu só entrei aqui porque eu tinha que saber qual era o som da sua voz."
Mas ao invés de dizer isso eu só fiquei bem nervoso e pedi a primeira coisa do menu, eu nem sei que porra Chai é, nem sequer o que é um Latte.
Quando Deus te fez ele xingou pela primeira vez.
Ele virou pra um anjo, deu um high five nele, e disse: "Puta merda, eu sou bom."
Você era linda desse tanto.
Eu passei os últimos cinco dias tentando achar um jeito de me apresentar pra voce corretamente e finalmente achei.
Vai ser algo do tipo: Oi.
Só cheguei até aqui.
Mas eu acho que isso é um bom começo.
Sabe? Eu quero aquele...aquele " meus amigos acham que eu sou louco" tipo de amor.
Aquele tipo de amor precipitado.
Aquele, acordar cedo te fazer café, tipo de amor.
Aquele, abre a minha vida e diz: olha voce tem que ver isso, tipo de amor.
Esqueça as coisas fúteis, eu quero o mais profundo tipo de amor.
Aquele, eu quero ficar acordado até tarde e contar todos meus segredos, tipo de amor.
Aquele, cada vez que te vejo eu caio em pedaços, tipo de amor.
Eu quero aquele, fica do meu lado, tipo de amor.
Aquele, você é o meu destino, tipo de amor.
Aquele, não importa o que acontecer você sempre terá o melhor de mim, tipo de amor.
Aquele, você tem meu coração e minha alma o mundo tem o resto, tipo de amor.
Aquele, invista em mim, tipo de amor, porque voce já sabe que eu investi em você, tipo de amor.
Aquele, você chega em casa chateada e nao tem que dizer nada, eu já sei o que fazer, tipo de amor.
Eu quero...Eu quero amor.
Eu quero que você morda meus lábios até eu não mais conseguir falar.
E então chupe o nome da minha ex pra fora da minha boca só pra ter certeza de que ele nunca vá aparecer nas nossas conversas.
Eu quero que você venha pra mim como uma tarde.
Venha até mim devagar como você fosse um pôr do sol quebrado com um céu preguiçoso nos seus ombros.
Se você me deixar ser luz do sol eu prometo que eu penetrarei sua escuridão até que você fale em língua de anjo.
Me puxe pra perto de você, diga que me ama, e arranhe seu futuro nas minhas costas, pra que eu possa ser tudo pra que você vive.
Eu prometo que eu morrerei por você dirariamente, e ressuscitarei nos seus gritos.
Eu prometo que eu vou te amar
- Eita.
- Eu não tava esperando isso, me tirou do clima um pouco.
Eu prometo que eu vou te amar como se fosse a única coisa que eu já fiz corretamente.
E eu sou novo, então geralmente eu não sou um poeta de amor.
Na verdade, toda vez que tento escrever sobre amor tenho câimbras nas mãos.
Só pra me mostrar o quão dolorido o amor pode ser.
E algumas vezes meus lápis quebram só pra me provar que, de vez em quando, amor leva mais trabalho que o planejado.
Olha, eu ouvi dizer que o amor é cego então eu escrevo todos meus poemas em braile.
Meus poemas nunca terminam de verdade, porque amor verdadeiro é sem fim.
Eu sempre acreditei que amor verdadeiro é tipo uma supermodelo antes do photoshop.
É puro e imperfeito do jeito que Deus queria.
Olha, eu vou ser honesto, eu não sou um poeta de amor.
Mas seu eu fosse acordar amanhã de manhã e decidisse que eu ia escrever sobre amor meu primeiro poema seria sobre você.
Sobre como eu te amo da mesma maneira que aprendi a andar de bicicleta, com medo mas precipitado.
Sem rodinhas ou protetor de cotovelo, pra que minhas cicatrizes pudessem contar a história de como eu sou caído por você.
Sabe, eu não sou um poeta de amor, mas se eu fosse eu escreveria sobre como eu vejo sua face em cada reflexão nublada, em cada janela.
Eu escrevi um milhão de poemas esperando que de alguma maneira, talvez, de algum jeito, você pulasse da página e viesse pra perto de mim, porque se voce estivesse aqui, agora, eu massagearia suas costas até sua pele cantar músicas que seus lábios nem sabem a letra.
Até a batida do seu coração ter o barulho do meu sobrenome, e você sorrir como o oceano pacífico.
Eu quero beber o nascer do sol na sua pele.
Se eu fosse um poeta de amor eu escreveria sobre como você tem a audácia de ser bonita até em dias que tudo a sua volta está feio.
Eu escreveria sobre seu cílios, como eles são como cordas de violino que tocam sinfonias a cada vez que você pisca.
Se eu fosse um poeta eu escreveria sobre como eu derreto na sua frente como uma escultura de gelo toda vez que ouço a vibração da sua voz, e toda vez que vejo seu nome no identificador de chamadas, meu coração pula amarelinha dentro do meu peito.
Ele escala nas minhas costelas como trepa-trepa, e eu me sinto como uma criança de novo.
E eu sei que isso vai parecer estranho mas as vezes eu rezo pra que Deus te transforme de volta em uma das minhas costelas, só pra eu não ter de passar um dia inteiro sem voce.
Eu juro, eu nao sou um poeta de amor, mas se eu acordasse amanhã de manhã decidisse que eu queria muito escrever sobre amor... meu primeiro poema, eu juro que seria sobre... seria sobre você.
E depois de tudo isso ela estava, tipo: Então como você se sente sobre mim? Eu fiquei confuso.
Eu disse, vamos colocar assim: Eu quero ser o dublê do seu ex-namorado.
Eu quero fazer tudo que ele nunca teve coragem de fazer.
Como... como confiar em você.
Eu juro que quando nossos lábios se tocam eu consigo sentir o gosto dos próximos 60 anos da minha vida.
Noite passada eu sonhei, nesse sonho eu morri nos meus sonhos, e acordei não sabendo se ainda estava dormindo, eu tive que andar, veja, nessa noite eu tive que andar nos meus sonhos.
Eu dormi enquanto andava.
Eu andei ao contrario até te ver pela primeira vez, e eu quase não conseguia reunir a coragem para me apresentar de novo.
Olha, eu venho tentando achar as palavras certas.
E venho tentando dar os passos certos, pelo que me parece, milhares de anos mas algo sempre parece dar errado, entre nós.
Nós vivemos no Egito, eu era o escravo do faraó, você a filha dele.
Amor que levou à minha morte, eles disseram que eu a havia seduzido.
E depois deles roubarem minha vida, eu fui ressuscitado como um pedreiro.
Eu fiz as bases da sua casa.
Nossos olhos se encontraram por dois segundos.
Você saiu e eu não te vi de novo até eu morrer.
Eu voltei como uma lagarta, eu virei uma borboleta.
Eu deitei na palma de suas mãos e você me abanou.
A rejeição me matou.
Quando eu acordei eu era um bumbo, voce era uma caixa.
Nós eramos desse baterista chamado Cozy Cole.
Quando ele morreu, nós também.
Mas eu voltei só pra procurar por você.
Eu deixei avisos em lugares aleatórios esperando que você esbarrasse neles.
Eu gritei nossos nomes em traição e rezei para que refrescasse sua memória.
Eu cuspi seu nome no vento, esperando que, em algum lugar, de alguma maneira minha voz te alcançaria, mas não alcançou.
E eu morri, eu morri cedo.
Eu morri jovem com farelos de pão na minha mão esperando que você me encontrasse.
Mas você nunca me encontrou, então eles me enterraram.
E quando me enterraram colocaram essas moedas sobre meus olhos.
E eu as usei como passagem de ônibus pra voltar a Terra.
Só pra poder te procurar.
É por isso que as vezes quando seguramos as mãos, de vez em quando eu tendo a segurar um pouco apertado demais.
E eu sinto muito.
Eu só não quero te perder de novo.
Minha mãe me disse que quando você acha a pessoa perfeita você faz o que for preciso para ter certeza de que ela está do seu lado.
Como vocês estão?
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Esses dois profissionais fizeram parte da minha infância. Já fui dublê do seu @renatoaragão no filme A Árvore da Juventude, já dancei no programa dos Trapalhões com o YCD, já trabalhei no filme Didi e o Segredo dos Anjos e hoje finalizo mais um trabalho junto à coreógrafa @tatinha estrella. Aguardem Os Trapalhões com direção de @fresmayrink. Obrigado a toda equipe dos Trapalhões. #dancers #redeglobo #flyvagner #coreografo #ostrapalhoes (em Projac - Rede Globo)
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atriz foi vista por uma fã com Thomaz, porém, ela ainda não assumiu que voltou com o ex Sem dúvida é muito difícil esconder um relacionamento quando se é uma pessoa pública. É o que vem acontecendo com Larissa Manoela, que sempre nega estar namorando com Thomaz Costa, porém, vira e mexe, eles são vistos juntos. Larissa Manoela foi flagrada passeando de mãos dadas com Thomaz Costa em um shopping de São Paulo; o casal de adolescentes foi visto por uma fã da atriz, que no momento não estava acreditando o que via. O vídeo foi publicado no Instagram e traz Lari e Thomaz com looks casuais durante um passeio, eles conversam e não se importam de demonstrar carinho. A atriz do SBT e Thomaz Costa namoraram na época do Carrossel, quando Larissa Manoela tinha apenas 12 anos. A relação dos atores chegou a causar polêmica pelo fato deles serem muito crianças para estarem namorando, porém, Silvana, mãe da Larissa veio a público dizer que tudo não passava de um namorico de crianças. Desde que Larissa Manoela terminou o #namoro com João Guilherme, se tomou mais próxima de Thomaz; o casal não se desgruda mais, já foram vistos juntos em aniversários de #Famosos, no jogo do Brasil, em um culto evangélico, no show do Justin Bieber, em um evento fechado em São Paulo, onde trocaram beijos, no show da Anitta, e eles também viajaram juntos para Porto de Galinhas , no Recife, para comemorar o aniversário de Mharessa Fernanda, melhor amiga e dublê da atriz. Larissa Manoela participou no último domingo (21) do quadro “Talento Infantil” do Programa Silvio Santos. Na ocasião, o apresentador perguntou se ela havia voltado para Thomaz Costa e ela negou mais uma vez, afirmando que eles são apenas bons amigos. Silvio também deixou Lari sem graça ao perguntar qual de seus ex-namorados beijava melhor, disse que ela tinha algo de errado para ter sido chutada por três meninos e que não tinha gostado da sua roupa. O ator do “Carrossel” já se declarou para a amiga várias vezes, disse que ela é uma pessoa especial e que sempre a amou, já Larissa, comentou que eles estão mais próximos porque sempre foram bons amigos e que estão no mesmo meio, por isso, é impossível não se encontrarem. Larissa Manoela, que nesta quarta-feira (24) mudou o visual e ficou loiríssima, está lançando seu filme “Meus 15 anos”, no qual interpreta Bia, uma garota impopular na escola que ganha a festa de debutante de seus sonhos. O filme tem a participação especial de Anitta, já ganhou seu primeiro trailer e traz no elenco Rafael Infante, Bruno Peixoto e Lorena Queiroz, a “Carinha de Anjo”. by ESTRELA TV
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The Fall
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Frases para fotos Masculinas
- Eu sou o resultado da soma das minhas conquistas com as decepções que carrego. 👏😌
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- Não abusa não, que paciência nunca foi meu forte. 👊
- Já tive ódio demais hoje eu só busco amor. ❤️
- A alma é grande mais a vida é curta… ✌️👊
- Os loucos românticos sempre riem por último. 👌😉
- Eu sempre fui sonhador, e é isso que me mantém vivo. 👏
- Ninguém é mais que ninguém. 😉
- Vem para meu mundo, vou te fazer de dama e serei seu vagabundo. 😉😎
- Alguns acreditam em anjos eu acredito em amizade. 😇👊
- Qualquer problema que você tiver comigo é seu não meu. 👌
- Se é ostentação deixa comigo: Em vez de nome de carro eu falo o nome dos amigos. ✌️😘
- Meu coração blindado limita as palavras que podem me atingir. ❤️ 👊
- Cuidado com o que você deseja, as coisas acontecem rápido demais. 😘
- Não sou dono do mundo, mas sou filho do dono. 👆
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The Fall.
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