#dois reinos sombrios
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Num reino onde reina a escuridão, uma atmosfera densa e asfixiante esconde segredos sombrios. Sob um luar desprovido de calor, um reflexo pálido ilumina um terreno desolado, descortinando o que melhor ficaria oculto.
Ali, onde a terra úmida encontra o silêncio absoluto, dois corpos entrelaçados repousam numa sepultura superficial. O odor fétido da morte mescla-se com o perfume embriagador de um amor inacabado, tecendo uma fragrância perturbadora de desejo proibido.
A pele, antes viva e suave, agora jaz fria e decomposta, ainda exalando uma sedução sinistra. Ossos desnudos roçam-se com leveza, em busca do toque que antes lhes trazia deleite. Mesmo marcados pela morte, seus lábios se unem em um beijo interminável, profundo e funéreo. Um enlace que transcende o tempo e o medo, numa confluência macabra de morte e desejo.
A noite ao redor sussurra lendas de amores amaldiçoados, mas o espetáculo diante dela supera qualquer narrativa. Mesmo na morte, exalam uma sensualidade grotesca, um ardor tão fervente que nem a gélida mão da eternidade consegue apagar.
E assim, na escuridão mais profunda, paixão e morte se entrelaçam num abraço que desafia o tempo, onde o medo se entrelaça ao desejo, e o terror se torna irresistível. A única certeza neste lugar é que, entre a decomposição e o horror, o amor persiste, distorcido e eterno.
Paulo de Brito
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𓂃 ㅤWANTED CONNECTIONS .
Hansel Grimm.
Dono do Grimms Amo Tattoo.
Personagem canon de Hansel & Gretel.
29 anos.
Bissexual.
As conexões abaixo são para todo mundo, independente de gênero (apenas separadas em canons e/ou perdidos). A maioria não tem um número limitado também, apenas quando eu riscar.
AMIZADES.
Hansel é um bom amigo, gosta de sair pra beber e, desde que teve uma experiência quase-morte, as amizades ao seu redor começaram a notar que Hansel ficou bem mais inconsequente, procurando sempre sua próxima aventura. Alguns acham isso demais e se jogam de cabeça com ele, mas outros podem achar preocupante.
amigos 1 (para canons): muse é a pessoa que está sempre ao lado de hansel para o que der e vier. são próximos o suficiente para contar tudo que se passa em suas vidas e sabem quando o outro está escondendo algo.
amigos 2 (para perdidos): desde que o reino dos perdidos foi criado, muse começou a passar bastante tempo com hansel, e os dois se deram muito bem desde então, saindo pra beber, treinando juntos, e/ou apenas desabafando um para o outro.
amigos de infância (para canons): muse é o único que conheceu um hansel calado, sem esperança, e que sempre tinha um semblante triste, antes de se tornar um renomado caçador de bruxas. sua infância e adolescência após a bruxa da casa de doces demorou para se tornar uma maravilha, mas muse sempre foi como uma luz no fim do túnel para o rapaz. desde então, podem passar o tempo que for sem se falar, sempre que voltam a se encontrar é como se ainda tivessem uma ligação incrível.
amigos festeiros (para canons e perdidos): hansel e muse adoram uma boa festa e estão sempre caçando uma bebedeira.
amizade oposta (para canons e perdidos): enquanto hansel se mostra um grande extrovertido e festeiro, muse é o contrário disso. mesmo assim, eles fazem uma amizade dar certo.
boa influência (para canons e perdidos): muse é uma boa influência em sua vida, tentando sempre dar bons conselhos e fazê-lo ter rolês mais calmos.
má influência (para canons e perdidos): muse é meio que o diabinho em seu ouvido, puxando-o para o lado sombrio da força.
INIMIZADES.
Como um caçador de bruxas/feiticeiros vilões, Hansel certamente tem bastante inimigos por aí. Não só isso, mas seu lado arrogante pode afastar algumas pessoas de sua vida.
inimizade (para canons e perdidos): por motivos a combinar, não se dão bem desde que seus caminhos se cruzaram.
amigos que se tornaram inimigos (para canons): muse e hansel costumavam ter uma boa amizade, mas algo aconteceu para não só os distanciarem, como também detestarem a presença um do outro.
exes em maus termos (para canons): muse e hansel tiveram um relacionamento curto, porém intenso. algo acabou acontecendo que deixou muse magoade, e hoje é difícil que seus caminhos se cruzem sem algum rancor.
ROMANCE.
Hansel é bissexual. Ele é bem conhecido por flertar por aí, mas foram poucas pessoas que realmente o conheceram e tiveram um relacionamento duradouro com ele. Hansel não costuma se abrir demais romanticamente, mas sempre tem algumas pessoas que ele se arrepende de ter deixado partir.
primeiro beijo (para canons): hansel teve seu primeiro beijo quando já tinha seus 19 / 20 anos. considera que a pessoa foi sua primeira paixão e nunca a esqueceu.
ex casos / ex namorades (para canons): muse foi alguém que marcou a vida de hansel romanticamente, mas quando as coisas começaram a ficar mais intensas, ele não conseguiu dar tudo de si para impedir que muse partisse.
crush (para perdidos ou canons): muse capturou a atenção de hansel, mas ele tem medo de tentar algo e acabar estragando a amizade ou boa companhia que compartilham.
will they won't they (para perdidos ou canons): às vezes discutem, às vezes se dão bem, às vezes flertam, às vezes voltam a discutir… ninguém sabe onde vai dar.
one night stand (para perdidos ou canons): tiveram uma noite juntos em algum momento desde que o reino dos perdidos começou. como as coisas estão agora podemos combinar.
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𝔭 · 𝔢 · 𝔫 · 𝔲 · 𝔪 · 𝔟 · 𝔯 · 𝔞
Quando viu-se em necessidade de uma arma que ampliasse suas habilidades, diante do conflito que se aproximava, em especial pelas batalhas que ainda estão por vir, Remzi buscou os ferreiros do acampamento para forjar uma arma mais destrutiva, em contraposição às ágeis adagas Nova e Minguante que já compõem seu arsenal;
Penumbra é uma foice de guerra elaborada com um design simétrico impressionante, idealizado pelos filhos de Hefesto. A haste da foice é longa, feita de madeira ancestral das florestas sombrias do reino de Nyx. A parte superior da arma apresenta dois gumes curvos em formato de lua crescente em bronze celestiall (feito para ferir tanto mortais quanto imortais), ambos adornados com um padrão intrincado no metal, lembrando constelações entrelaçadas. Entre os gumes curvos, há uma ponta afiada que se projeta para cima, ideal para estocadas e para perfurar a armadura dos inimigos mais resistentes. O cabo é revestido em uma corda entrelaçada, proporcionando uma pegada firme e segura. A arma exibe detalhes metálicos também no cabo, com peças prateadas que fortalecem a estrutura e embelezam a foice com um toque de elegância rústica;
A escolha se deu em virtude da eficiência da foice em combate corpo a corpo e sua habilidade de atingir múltiplos inimigos com um único golpe. A foice complementa a natureza ágil de seu portador e sua habilidade de manipular sombras, permitindo-lhe mover-se com graça e letalidade pelo campo de batalha, combinando seus poderes com o manejo do armamento. Além disso, somente em razão de sua força física sobre humana é que o semideus é capaz de manejá-la sem prejuízo;
Cada golpe desferido por Penumbra deixa um "eco" na forma de uma sombra persistente que continua atacando o inimigo por um breve período, replicando os movimentos de Remzi como se fossem reflexos sombrios. Esses ecos sombrios são difíceis de prever e podem aumentar significativamente o número de ataques que Bakirci pode fazer em um curto período.
A foice tem a habilidade mágica de se transformar em um anel discreto quando não está em uso. Esse anel, feito de um metal escuro, permite que Remzi carregue sua arma sem chamar atenção indesejada. A foice também possui a propriedade de retornar para a mão de Remzi sempre que ele desejar, uma característica mágica conferida pelos ferreiros do acampamento.
@silencehq ; @hefestotv
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(masculino • ele/dele • bissexual) — Não é nenhuma surpresa ver Lorien Nightbreeze andando pelas ruas de Arcanum, afinal, um feérico da Corte dos Gritos (Unseelie) precisa ganhar dinheiro como professor na Academia de Tecnologia e Magia. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de quarenta e dois anos, ainda lhe acho curioso e encantador, mas entendo quem lhe vê apenas como ambicioso e atormentado. Vivendo na cidade há algum tempo, Lórien cansa de ouvir que se parece com Henry Cavill.
[Biografia] - [Conexões] - [Mais Informações]
"In the shadow of the night, even the bravest hearts can falter."
Música: "I Write Sins Not Tragedies"
Etimologia do Nome: Lorien é derivado de "Lórien", o reino dos Elfos na obra de J.R.R. Tolkien, simbolizando sonhos e paz. "Nightbreeze" sugere uma brisa noturna, refletindo seu lado enigmático e melancólico.
Resumo: Professor na Academia de Tecnologia e Magia em Arcanum, Lorien Nightbreeze é uma figura envolta em mistério que vive nas montanhas da cidade. Ele esconde seu passado sombrio e sua verdadeira natureza com destreza e inteligência.
Símbolos:
Cetro de Cálamo (representa poder e sabedoria)
Montanhas (simboliza sua busca por estabilidade e visão mais ampla.)
Fênix Ascendente (representa a renovação e a transformação)
MBTI Type e Eneagrama:
MBTI: INTJ (Arquétipo do Estrategista)
Eneagrama: Tipo 5 (O Investigador) – Busca conhecimento e compreensão, muitas vezes se isolando para proteger sua privacidade e manter controle sobre suas emoções.
Comidas e Bebidas:
Pratos: Coq au Vin (frango no vinho), Beef Wellington, Tarte Tatin (torta de maçã invertida)
Bebidas: Absinto, vermute seco, vinho tinto encorpado, cerveja artesanal amarga
Cheiros e Perfumes:
Cheiros: Notas amadeiradas e viris, como sândalo, cedro e pinho.
Perfume: Prefere fragrâncias com notas de tabaco, incenso e musgo, como Tom Ford Tobacco Vanille ou Creed Aventus.
Vícios:
Poções: Utiliza poções para esconder sua verdadeira aparência e natureza, embora sinta um profundo repúdio por elas.
Vício em estudo e conhecimento: Compulsão por pesquisar e entender o desconhecido
Exercícios extremos: Escalada, corrida e natação como formas de liberar tensões e controlar a raiva.
Bebidas amargas: sua necessidade de intensidade com um gosto profundo e complexo.
Estilos de Música:
Sombrio e atmosférico: Música clássica, trilhas sonoras épicas com elementos de dark ambient, e subvertentes de rock e new wave.
Hobbies:
Arte e Cultura: Coleciona itens antigos significativos, aprecia a pintura e a escultura refinadas.
Estudos: Dedica-se a pesquisas sobre magia, tecnologia e a maldição que afeta sua família.
Esportes: Pratica escalada, corrida e natação, atividades que proporcionam desafios físicos e mentais.
Roupas e Estilo de Vestir:
Roupas: Usa roupas elegantes e sofisticadas, com preferência por tons sóbrios como azul marinho, preto, cinza e mostarda.
Estilo: Combinando trajes de professor com toques de alta-costura, Lorien opta por tecidos de qualidade e cortes impecáveis. Ele usa óculos elegantes para complementar sua aparência intelectual e enigmática.
Hábitos Noturnos:
Pesadelos: Lorien frequentemente tem pesadelos relacionados à maldição que destruiu sua família, revivendo os momentos mais traumáticos e temendo que ele e sua irmã mais nova possam ser os próximos a sofrer.
Bebidas: À noite, ele frequentemente consome bebidas amargas, como absinto ou vermute seco, para encontrar um certo alívio temporário de seus pensamentos inquietantes.
Prazeres: Encontra prazer na solidão noturna, dormir sem roupas, andar descalço, e observar o fogo crepitando, o que lhe proporciona um senso de calma e introspecção.
Sexualidade: Lorien é bissexual, e sua sexualidade é uma parte importante de sua identidade, embora ele a mantenha relativamente privada. Seus relacionamentos são marcados por uma profundidade emocional e uma conexão intelectual, refletindo seu desejo de encontrar alguém que compreenda sua complexidade e dor interna.
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𓂃 ㅤWANTED CONNECTIONS .
Robert Walker Jones.
Professor de Biologia do Ensino Fundamental.
De Londres, Inglaterra.
28 anos.
Perdido do conto da Pequena Sereia (Navegador Solitário).
Bissexual.
As conexões abaixo são para todo mundo, independente de gênero (apenas separadas em canons e/ou perdidos). A maioria não tem um número limitado também.
AMIZADE.
robert sempre foi bem sociável e gosta de conhecer pessoas novas, apesar de na maioria das vezes ser reservado sobre sua vida e focado no trabalho. tem amigos que carrega consigo pela vida toda, e é ótimo em dar conselhos, mas nem sempre consegue ver o lado positivo das coisas. com a vida adulta cheia, é difícil sair para uma noite de bebedeira entre amigos e se distanciar do trabalho, mas pelo menos uma ou duas vezes por mês ele tenta sair e se distrair um pouco com os amigos fiéis de longa data.
amigos 1 (para canons): robert e muse são uma amizade inesperada pra ele. se conheceram recentemente e muse se voluntariou para ensiná-lo mais sobre o mundo dos contos. em troca, rob ensina sobre o 'mundo real', e assim os dois começam a confiar um no outro e deixar robert menos tenso sobre estar em um mundo mágico.
amigos 2 (para perdidos): robert e muse se conheceram no mundo real e agora se reencontram no mundo dos contos, compartilhando juntos suas novas aventuras, tentando ver o lado positivo de estar ali.
amigos de infância (para perdidos): muse era um amigo de infância de robert e por algum motivo eles se distanciaram. agora eles se reencontram ali no reino dos perdidos.
amigos festeiros (canons e perdidos): no mundo real, robert só sai para festas com os amigos de vez em quando, já que sempre está atolado de trabalho. ali no reino dos perdidos, no entanto, ele já não tem que se preocupar com corrigir provas e montar aulas. quando menciona para muse que está sentindo falta de sair para algum bar, muse vê isso como uma oportunidade de arrastá-lo para sair sempre que pode.
amigos 'biólogos' (canons e perdidos): sendo professor de biologia, robert está um pouco maravilhado e assustado com os animais mágicos e a natureza do mundo das histórias, que é bem diferente de tudo que ele aprendeu e aprecia no mundo real. muse é uma pessoa que o mostra mais sobre esse mundo e ensina a robert mais sobre as espécies de bichos e leis da natureza que não existe no mundo dele (se muse for perdido e estiver animade sobre o mundo novo, pode ser alguém que está aprendendo junto com ele, arrastando-o para a biblioteca para fazer pesquisas novas todos os dias).
má influência (canons): muse é alguém que gosta de mexer com os perdidos e está focado em levar robert para o lado sombrio da força, usando isso como uma forma de bagunçar os contos e influenciá-lo a ficar do lado dos vilões.
INIMIZADE.
inimizade (canons e perdidos): por algum motivo a combinar, os dois não se deram bem desde que se conheceram.
ROMANCE.
robert é bissexual. ele foge de romances e relacionamentos sérios como o diabo foge da cruz. apesar de ter alguns rolos aqui e ali, ele tem medo de ter seu coração quebrado, como já ocorreu algumas vezes.
high school sweetheart (perdidos): robert e muse namoraram na época da escola e muse foi seu primeiro amor. quando terminaram, foi o primeiro coração partido de robert. agora, se reencontram ali no reino dos perdidos.
ex-namorade / ex-rolo (perdidos): robert e muse chegaram a se envolver mais de uma vez (pode ter sido um rolo ou namoro), mas acabou de forma abrupta quando robert quis terminar tudo por não desejar se envolver demais, ou por qualquer outro motivo. ele provavelmente cortou muse por completo e agora se reencontram ali.
crush (canons e perdidos): robert gosta de muse, mas não fala por não querer estragar a amizade / não desejar se envolver / ter medo de bagunçar os contos.
will they won’t they (canons e perdidos). às vezes discutem, às vezes se dão bem, às vezes flertam, às vezes voltam a discutir… ninguém sabe onde vai dar.
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𝐍𝐨𝐯𝐨 𝐌𝐮𝐧𝐝𝐨
Era uma vez, em uma terra distante e encantada no Novo Mundo, onde lendas se entrelaçavam com a realidade, que a história de Túlio, Miguel e sua jornada em busca de Eldorado começou. No tranquilo reino de Sevilha, os dois amigos, sonham com riquezas além da imaginação. Um dia, durante um jogo de dados, Túlio e Miguel foram presenteados com um mapa que prometia revelar a localização da lendária cidade de ouro, Eldorado. Mas o que eles não sabiam era que esse presente vinha de um ser maligno e astuto: Rumpelstiltskin. Rumpelstiltskin, o ardiloso vilão das terras distantes de Tão Tão Distante, havia tramado um plano para roubar o mapa do tesouro e tomar para si as riquezas de Eldorado. Ele enganou os incautos Túlio e Miguel, fazendo-os acreditarem que o mapa era um presente divino, quando na verdade era uma armadilha para atrair suas presas. Assim, sob a influência enganosa de Rumpelstiltskin, Túlio e Miguel se tornaram clandestinos, seguindo a frota de Hernán Cortés em sua busca pelo Novo Mundo. Mas à medida que avançavam em sua jornada, eles logo descobriram a verdadeira natureza de seu inimigo. Enquanto isso, em Tão Tão Distante, Rumpelstiltskin tecia seus planos sombrios. Ele manipulava os habitantes do reino, incluindo o leal cavalo Altivo para servirem aos seus propósitos malévolos. Finalmente, chegou o momento em que Túlio e Miguel alcançaram as terras de Eldorado. Mas, ao invés de encontrar a cidade de ouro, foram confrontados por Rumpelstiltskin, que revelou sua verdadeira face e sua intenção de roubar o mapa do tesouro para si.
Chel (+20)
Túlio (+25)
Miguel ( +25)
Altivo (+20)
Tzekel-kan(+40)
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where: alguma rua no centro da cidade
with: @horrorwrcter
Erik tinha poucas lembranças da sua infância, pois sempre foram momentos complicados, solitários e sem esperança. Então ele se esforçou ao máximo para reprimir qualquer lembrança, lançando-as ao limbo do inconsciente, sendo atingido, vez ou outra, por alguma que conseguia chegar a superfície. Mas, nem tudo foram espinhos e tinha algo que ele guardava com carinho a respeito do passado: suas conversas com a garotinha que vivia na casa alta da esquina - chamava de alta, por ter dois andares e parecer grande, nada além disso. Os dias ficavam menos sombrios na companhia dela, e o cair da noite não era tão desconfortável, pois tinha passado algum tempo divagando, fantasiando e agindo como uma criança normal, divertindo-se com outra, mesmo que ao final, ele terminasse no frio das ruas de Maldonia e ela no conforto de seu lar. Até que um dia, ela simplesmente sumiu. Erik se viu desolado, caindo no espiral de desgraças que o transformaram na pessoa que era hoje. Nunca mais tinha ouvido, ou visto ela, mas ainda a guardava com carinho em sua memória. Naquele instante, andava distraído pelas ruas do reino dos perdidos, observando os novos comércios, quando acabou esbarrando contra outro alguém. As mãos, sempre mais ágeis, preveniram a queda de outrem, segurando-a pelos braços. "Pardon!", proferiu antes que os olhos repousassem sobre a figura da mulher, arregalando-se no mesmo instante, surpresos com o que viam. A semelhança era incrível. "E-eu.. estava distraído, desculpe. Machuquei você?"
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"Dois mundos de desespero e resiliência se encontram.
Guts de Berserk e o Undead Escolhido de Dark Souls—ambos guerreiros forjados nas chamas do sofrimento, assombrados por inimigos implacáveis, mas movidos por uma vontade inquebrável de sobreviver. Nesses reinos sombrios e impiedosos, apenas aqueles que abraçam o abismo podem se erguer acima dele.
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𝑦𝑒𝑠, 𝑚𝑦 𝑡𝑒𝑒𝑡ℎ 𝑎𝑛𝑑 𝑎𝑚𝑏𝑖𝑡𝑖𝑜𝑛𝑠 𝑎𝑟𝑒 𝑏𝑎𝑟𝑒𝑑 𝐛𝐞 𝐩𝐫𝐞𝐩𝐚𝐫𝐞𝐝
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╰ ‘ 🐍 ━━ Por Glinda e sua varinha mágica! Olha só se não é 𝑆𝐴𝐷𝐸 𝐿𝐸𝑂𝑁𝑆 caminhando pelos corredores da torre 𝐃𝐎𝐒 𝐏𝐄𝐒𝐀𝐃𝐄𝐋𝐎𝐒. Por ser filha de 𝐒𝐂𝐀𝐑, é previsto que ela deseje seguir caminhos parecidos com o dos pais. Ao menos, é o que se espera de alguém com 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐒𝐄𝐓𝐄, mas primeiro ela precisará concluir o 𝐌𝐎𝐃𝐔𝐋𝐎 𝐈𝐈𝐈, para depois se assemelhar como um conto de fadas.
𝐵𝐴𝐶𝐾𝐺𝑅𝑂𝑈𝑁𝐷.
Para uma realidade em que vilões tinham seus finais felizes, o dos Leons estava bem aquém do que se podia esperar — pelo menos, era isso que a filha mais nova da família acreditava. Pouco importava quem deixara ou não de exilar seu pai. Se Gandalf, Charming, Malévola… De nada lhe servia o nome do carrasco, que dirá a linha temporal de todo o imbróglio. “Ah, mas ele foi exilado pelos mocinhos!”, besteira! Era claro para Sade que os outros vilões haviam permitido que um mago fantasiado de indigente cometesse tamanha atrocidade contra Scar. Uma manobra mais velha que o próprio tempo, porém efetiva, tinha que admitir.
O que? Achou que a Leons iria se revoltar e vingar a memória de um homem que sequer conhecera de verdade? Dificilmente. Era uma criatura lógica demais para tanto — inclusive, faria o mesmo. Afinal, quando se está prestes a iniciar uma guerra, deve-se descartar as maiores ameaças primeiro. Haviam apenas alguns erros crassos em todo esse cenário que não cometeria. Encabeçando a lista: deixar seguidores fiéis ou família. A prole então? Fala sério! Em segundo, mas igualmente grave, presentear essa mesma prole com um destino desprezível, esdrúxulo, completamente enervante e desnecessariamente irônico.
Toda vez que Sade fechava os olhos, via as palavras malditas se formando, condenando-a a um reboot mal feito da história entre Scar e Mufasa. Foi aí que o ódio pelo Livro dos Eternos nasceu, trazendo junto consigo a determinação ferrenha de arruinar os responsáveis por sua desgraça. A Rainha Má, Malévola e Úrsula ficariam extasiadas se soubessem que despertaram sentimentos tão fortes no coraçãozinho sombrio da Leons, feito que sequer sua infância deturpada conseguiu realizar.
Desde aquele primeiro momento, quando selou seu destino como a maldita naja, sua mente vem trabalhando em meios de driblar tal sina. Assim como o livro passara a entregar histórias infelizes nas últimas décadas, certamente haveria de alterar seu final para um condizente com sua magnanimidade. Se somente soubesse como… Bom, pelo menos algo útil seu pai lhe deixou de herança: a persistência. E nenhum escrúpulo, mas isso era detalhe.
Durante dois anos buscou na biblioteca de Tremerra informações sobre o equilíbrio do mundo, o Livro dos Eternos, os Eternos, os reinos, a guerra… No fim, Sade detinha tanto conhecimento quanto uma enciclopédia. Sua maior arma, porém, era seu dom. Ler as memórias alheias, a seu ver, era um dos vários indícios que estava destinada a mudar a palhaçada que desejavam forçá-la a viver. Palavras, escritas ou faladas, eram traiçoeiras. Memórias não. Memórias revelavam muito mais do que qualquer um consideraria adequado, pondo em dúvida os limites éticos de se ou até onde essa invasão poderia ser levada.
Justamente por isso, passou a realizar suas leituras através de um toque no rosto, permitindo que acreditassem ser essa uma de suas limitações. A proximidade com o cérebro dava sentido à teoria e Sade fazia questão de oferecer um show ao demonstrar suas habilidades. Tudo com consentimento, obviamente. Que fosse uma pessoa tão física, no entanto, não passava de coincidência, um reflexo da sua necessidade de atenção. Provavelmente.
𝑇𝑅𝐴𝐼𝑇𝑆.
𝐩𝐨𝐬𝐢𝐭𝐢𝐯𝐨: obstinada, metódica, estrategista, astuta, adaptável, vaidosa, ambiciosa 𝐧𝐞𝐠𝐚𝐭𝐢𝐯𝐨: rancorosa, curiosa, temperamental e um tanto sentimental
𝐻𝐴𝐵𝐼𝐿𝐼𝑇𝐼𝐸𝑆.
Leitura de memória. Sade é capaz de navegar entre as memórias alheias através de um simples toque. No início, enxergava a habilidade como uma maldição, visto que com as imagens e sons, também se via sentindo o mesmo que seu alvo no momento da lembrança. Foram anos de treinamento até que conseguisse refinar suas técnicas e proteger a própria mente. Agora, sejam recentes ou antigas, as recordações parecem ser atraídas pela Leons, tão naturalmente chegam a ela. Claro, após tantos erros e tentativas, o processo de leitura está enraizado em seu ser. Quem a vê agir em um segundo, dúvida da delicadeza necessária para levar a cabo o que faz. Saber o que deseja procurar; manter seu objetivo claro e limpo; jamais cortar o contato físico… Etc, etc. Há toda uma metodologia por trás do seu sucesso. Vale ressaltar que a leitura é potencializada no contato pele com pele — método ideal para acessar memórias antigas, já que essas demoram significativamente mais a serem alcançadas.
𝐷𝐴𝐸𝑀𝑂𝑁.
Andarna é um dragão de escamas azul turquesa que mais parece pertencer aos mares que aos céus. Sua beleza mal esconde o temperamento volátil, que mantém sua cauda cortando o ar de um lado ao outro em eterna frustração. Altivo, pode não ter palavras para julgar a todos devidamente, mas suas expressões são o suficiente para qualquer um entender o quão superior se sente não só a seus colegas dragões e outros humanos, quanto à própria Sade. No início de sua parceria, a Leons podia jurar que o dragão sentia vergonha de sua presença. A audácia! Hoje, julgam a todos juntos, visto que o daemon está sempre nos calcanhares da dona.
𝐻𝐸𝐴𝐷𝐶𝐴𝑁𝑂𝑁𝑆.
Sade teve sua habilidade desperta da pior maneira possível. Deitada nos braços da mãe, escutando pela trilionésima vez histórias sobre seu pai, a garota se viu sugada pelas memórias da mulher. Primeiro, pensou se tratar de um sonho esquisito e se deixou levar. A noção de que as imagens e palavras se desenrolando em sua mente eram mais que mero devaneio, veio com as sacudidas de sua mãe tentando trazê-la de volta. O peso em seu coração, a agonia que agitava seu âmago pareciam estrangeiras, mas o terror com que encarou a mulher a sua frente era genuíno. Seu pai tinha morrido.
A partir de então, a relação da Leons com sua progenitora decaiu a níveis catastróficos. De um lado, Sade afirmava que as palavras da mãe eram completamente delirantes; de outro, a matriarca acusava-a de ingratidão, uma desgraça para a família e a grande decepção de seu pai — quando ele voltasse, claro. Depois de alguns episódios onde os diálogos se repetiam incansavelmente, desistiu de fazer a mãe enxergar a razão. Não adiantava se desgastar para ajudar quem não merecia;
É completamente viciada em rotinas de skincare — um dos únicos pontos que possui em comum com a mãe. Seus produtos e poções de beleza são seus maiores tesouros. Com os estudos em Tremerra, até chegou a arriscar e criar composições próprias, cujos segredos guarda a sete chaves. E sério, um aviso amigo... Não toque nas coisas da Leons sob hipótese alguma;
Sade entrou na academia logo depois do irmão. Não desejando ser conhecida apenas como a irmã mais nova, tratou logo de se inscrever no time de dragonball, os escorpiões. Pior. Decisão. Da vida. Foi nessa fase que aprendeu que gatos pertencem a terra e nenhum outro lugar. Seu daemon fora um dos maiores apoiadores de sua desistência, visto que ele não precisava sequer de palavras para expressar o quão vergonhosa era sua performance;
Não ter escrúpulos é algo que todos os vilões compartilham. Agora, não ter escrúpulos e exercer tal traço ativamente, todo dia a todo momento... Bem, pra isso é necessário um nível subterrâneo de vilania. Sade vive tocando a todos indiscriminadamente, roubando lembranças, pedaços de informações sem que seus alvos saibam. E claro, do mesmo modo que consegue essas informações, não demonstra receio ao usá-las a seu favor;
Não tem muito talento em lutas físicas, apesar de treinar por necessidade. Contudo, suas defesas psíquicas são fenomenais. Ter treinado sua mente para se proteger de si mesma, fez com que se tornasse menos propensa a ser vítima de outros usuários de poderes mentais. Seus escudos não são impenetráveis, não, mas representam certo desafio.
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𝑦𝑒𝑠, 𝑚𝑦 𝑡𝑒𝑒𝑡ℎ 𝑎𝑛𝑑 𝑎𝑚𝑏𝑖𝑡𝑖𝑜𝑛𝑠 𝑎𝑟𝑒 𝑏𝑎𝑟𝑒𝑑
𝐛𝐞 𝐩𝐫𝐞𝐩𝐚𝐫𝐞𝐝
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╰ ‘ 🐍 ━━ Por Glinda e sua varinha mágica! Olha só se não é 𝑆𝐴𝐷𝐸 𝐿𝐸𝑂𝑁𝑆 caminhando pelos corredores da torre 𝐃𝐎𝐒 𝐏𝐄𝐒𝐀𝐃𝐄𝐋𝐎𝐒. Por ser filha de 𝐒𝐂𝐀𝐑, é previsto que ela deseje seguir caminhos parecidos com o dos pais. Ao menos, é o que se espera de alguém com 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐒𝐄𝐓𝐄, mas primeiro ela precisará concluir o 𝐌𝐎𝐃𝐔𝐋𝐎 𝐈𝐈𝐈, para depois se assemelhar como um conto de fadas.
𝐵𝐴𝐶𝐾𝐺𝑅𝑂𝑈𝑁𝐷.
Para uma realidade em que vilões tinham seus finais felizes, o dos Leons estava bem aquém do que se podia esperar — pelo menos, era isso que a filha mais nova da família acreditava. Pouco importava quem deixara ou não de exilar seu pai. Se Gandalf, Charming, Malévola… De nada lhe servia o nome do carrasco, que dirá a linha temporal de todo o imbróglio. “Ah, mas ele foi exilado pelos mocinhos!”, besteira! Era claro para Sade que os outros vilões haviam permitido que um mago fantasiado de indigente cometesse tamanha atrocidade contra Scar. Uma manobra mais velha que o próprio tempo, porém efetiva, tinha que admitir.
O que? Achou que a Leons iria se revoltar e vingar a memória de um homem que sequer conhecera de verdade? Dificilmente. Era uma criatura lógica demais para tanto — inclusive, faria o mesmo. Afinal, quando se está prestes a iniciar uma guerra, deve-se descartar as maiores ameaças primeiro. Haviam apenas alguns erros crassos em todo esse cenário que não cometeria. Encabeçando a lista: deixar seguidores fiéis ou família. A prole então? Fala sério! Em segundo, mas igualmente grave, presentear essa mesma prole com um destino desprezível, esdrúxulo, completamente enervante e desnecessariamente irônico.
Toda vez que Sade fechava os olhos, via as palavras malditas se formando, condenando-a a um reboot mal feito da história entre Scar e Mufasa. Foi aí que o ódio pelo Livro dos Eternos nasceu, trazendo junto consigo a determinação ferrenha de arruinar os responsáveis por sua desgraça. A Rainha Má, Malévola e Úrsula ficariam extasiadas se soubessem que despertaram sentimentos tão fortes no coraçãozinho sombrio da Leons, feito que sequer sua infância deturpada conseguiu realizar.
Desde aquele primeiro momento, quando selou seu destino como a maldita naja, sua mente vem trabalhando em meios de driblar tal sina. Assim como o livro passara a entregar histórias infelizes nas últimas décadas, certamente haveria de alterar seu final para um condizente com sua magnanimidade. Se somente soubesse como… Bom, pelo menos algo útil seu pai lhe deixou de herança: a persistência. E nenhum escrúpulo, mas isso era detalhe.
Durante dois anos buscou na biblioteca de Tremerra informações sobre o equilíbrio do mundo, o Livro dos Eternos, os Eternos, os reinos, a guerra… No fim, Sade detinha tanto conhecimento quanto uma enciclopédia. Sua maior arma, porém, era seu dom. Ler as memórias alheias, a seu ver, era um dos vários indícios que estava destinada a mudar a palhaçada que desejavam forçá-la a viver. Palavras, escritas ou faladas, eram traiçoeiras. Memórias não. Memórias revelavam muito mais do que qualquer um consideraria adequado, pondo em dúvida os limites éticos de se ou até onde essa invasão poderia ser levada.
Justamente por isso, passou a realizar suas leituras através de um toque no rosto, permitindo que acreditassem ser essa uma de suas limitações. A proximidade com o cérebro dava sentido à teoria e Sade fazia questão de oferecer um show ao demonstrar suas habilidades. Tudo com consentimento, obviamente. Que fosse uma pessoa tão física, no entanto, não passava de coincidência, um reflexo da sua necessidade de atenção. Provavelmente.
𝑇𝑅𝐴𝐼𝑇𝑆.
𝐻𝐴𝐵𝐼𝐿𝐼𝑇𝐼𝐸𝑆.
𝐩𝐨𝐬𝐢𝐭𝐢𝐯𝐨: obstinada, metódica, estrategista, astuta, adaptável, vaidosa, ambiciosa
𝐧𝐞𝐠𝐚𝐭𝐢𝐯𝐨: rancorosa, curiosa, temperamental e um tanto sentimental
Leitura de memória. Sade é capaz de navegar entre as memórias alheias através de um simples toque. No início, enxergava a habilidade como uma maldição, visto que com as imagens e sons, também se via sentindo o mesmo que seu alvo no momento da lembrança. Foram anos de treinamento até que conseguisse refinar suas técnicas e proteger a própria mente. Agora, sejam recentes ou antigas, as recordações parecem ser atraídas pela Leons, tão naturalmente chegam a ela. Claro, após tantos erros e tentativas, o processo de leitura está enraizado em seu ser. Quem a vê agir em um segundo, dúvida da delicadeza necessária para levar a cabo o que faz. Saber o que deseja procurar; manter seu objetivo claro e limpo; jamais cortar o contato físico… Etc, etc. Há toda uma metodologia por trás do seu sucesso. Vale ressaltar que a leitura é potencializada no contato pele com pele — método ideal para acessar memórias antigas, já que essas demoram significativamente mais a serem alcançadas.
𝐷𝐴𝐸𝑀𝑂𝑁.
Andarna é um dragão de escamas azul turquesa que mais parece pertencer aos mares que aos céus. Sua beleza mal esconde o temperamento volátil, que mantém sua cauda cortando o ar de um lado ao outro em eterna frustração. Altivo, pode não ter palavras para julgar a todos devidamente, mas suas expressões são o suficiente para qualquer um entender o quão superior se sente não só a seus colegas dragões e outros humanos, quanto à própria Sade. No início de sua parceria, a Leons podia jurar que o dragão sentia vergonha de sua presença. A audácia! Hoje, julgam a todos juntos, visto que o daemon está sempre nos calcanhares da dona.
𝐻𝐸𝐴𝐷𝐶𝐴𝑁𝑂𝑁𝑆.
Sade teve sua habilidade desperta da pior maneira possível. Deitada nos braços da mãe, escutando pela trilionésima vez histórias sobre seu pai, a garota se viu sugada pelas memórias da mulher. Primeiro, pensou se tratar de um sonho esquisito e se deixou levar. A noção de que as imagens e palavras se desenrolando em sua mente eram mais que mero devaneio, veio com as sacudidas de sua mãe tentando trazê-la de volta. O peso em seu coração, a agonia que agitava seu âmago pareciam estrangeiras, mas o terror com que encarou a mulher a sua frente era genuíno. Seu pai tinha morrido.
A partir de então, a relação da Leons com sua progenitora decaiu a níveis catastróficos. De um lado, Sade afirmava que as palavras da mãe eram completamente delirantes; de outro, a matriarca acusava-a de ingratidão, uma desgraça para a família e a grande decepção de seu pai — quando ele voltasse, claro. Depois de alguns episódios onde os diálogos se repetiam incansavelmente, desistiu de fazer a mãe enxergar a razão. Não adiantava se desgastar para ajudar quem não merecia;
É completamente viciada em rotinas de skincare — um dos únicos pontos que possui em comum com a mãe. Seus produtos e poções de beleza são seus maiores tesouros. Com os estudos em Tremerra, até chegou a arriscar e criar composições próprias, cujos segredos guarda a sete chaves. E sério, um aviso amigo... Não toque nas coisas da Leons sob hipótese alguma;
Sade entrou na academia logo depois do irmão. Não desejando ser conhecida apenas como a irmã mais nova, tratou logo de se inscrever no time de dragonball, os escorpiões. Pior. Decisão. Da vida. Foi nessa fase que aprendeu que gatos pertencem a terra e nenhum outro lugar. Seu daemon fora um dos maiores apoiadores de sua desistência, visto que ele não precisava sequer de palavras para expressar o quão vergonhosa era sua performance;
Não ter escrúpulos é algo que todos os vilões compartilham. Agora, não ter escrúpulos e exercer tal traço ativamente, todo dia a todo momento... Bem, pra isso é necessário um nível subterrâneo de vilania. Sade vive tocando a todos indiscriminadamente, roubando lembranças, pedaços de informações sem que seus alvos saibam. E claro, do mesmo modo que consegue essas informações, não demonstra receio ao usá-las a seu favor;
Não tem muito talento em lutas físicas, apesar de treinar por necessidade. Contudo, suas defesas psíquicas são fenomenais. Ter treinado sua mente para se proteger de si mesma, fez com que se tornasse menos propensa a ser vítima de outros usuários de poderes mentais. Seus escudos não são impenetráveis, não, mas representam certo desafio.
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Corey Mylchrrest concede entrevista a Numéro Netherlands.
NUMÈRO NETHERLANDS MAG [Junho/23]
‘Em Conversa com Corey Mylchreest’
Entrevista NNMag pela Jana Letonja
[Tradução de Corey Mylchreest Brasil]
13/06/2023
Corey Mylchreest é um dos atores mais promissores do Reino Unido, que pode ser visto como o jovem Rei George em 'Rainha Charlotte: Uma História Bridgerton' – a prequela da série de sucesso da Netflix, 'Bridgerton', que foi lançada em maio. Em 2023, também veremos Corey em 'Fantastic Friends', o programa de viagens apresentado por James e Oliver Phelps.
NN: Corey, pudemos te ver como o jovem Rei George em ‘Rainha Charlotte: Uma História Bridgerton’, a prequela da série de sucesso da Netflix, ‘Bridgerton’. Como foi ser escalado para uma série que segue o sucesso de 'Bridgerton'?
CM: A experiência no total foi uma alegria absoluta. Eu conheci pessoas e continuarei amigo delas, espero que por toda a vida. Em termos de ser de 'Bridgerton', foi ótimo saber que as pessoas provavelmente assistiriam e então veio um estresse imediato que imagino que muitas pessoas têm com seus projetos nos quais colocam seu coração e alma; Não sabíamos o quanto seria assistido, mas sabíamos que iriam assistir. Mas, para ser honesto, eu pessoalmente não senti tanta pressão porque realmente parece que é algo próprio, é um pouco mais sombrio e passa mais tempo com menos personagens, então há mais tempo para estudar o personagem em si, o que como ator é sempre muito emocionante. E George não parece realmente seguir esse tipo de arquétipo de liderança romântica masculina; Então, como ator, é um personagem brilhante de se interpretar. Ao todo, foram alguns dos melhores meses da minha vida na verdade.
NN: A série conta a história da ascensão da Rainha Charlotte e sua história de amor com o Rei George. Como você descreveria a história de amor deles que nós vimos se desenvolver de episódio a episódio?
CM: Eu acho que um dos grandes presentes da série é que tem aquele lindo encontro e então eles se casam instantaneamente. Não há perda de tempo, eles ficam imediatamente juntos, então toda a série é uma exploração desse relacionamento; E ainda assim você também consegue vê-los se conhecendo, o que é uma coisa bem rara. Acho que em geral a história de amor, a história romântica é uma história de nascimento de amor incondicional, é tudo uma questão de aceitação tanto de si mesmo quanto do outro e eu acho que George e Charlotte estão tão desesperados por esse tipo de amor porque não é algo necessariamente que eles tenham experimentado, ambos são vítimas de diferentes tipos de opressão: Charlotte vive na opressão social muito mais sistêmica e George está definitivamente expereciando a opressão de sua família e da Coroa e os dois estão desesperados tentando se livrar de ambas as coisas.
George conhece a Charlotte e ele é esse homem que insiste em não ser a majestade dela, ele é apenas o George e o George conhece a Charlotte como essa pessoa que está tão desesperada em ser livre — tudo o que ela está pensando é "estou com este vestido de noiva, estou em um país ao qual não pertenço e vou pular este muro" e eu sempre acho isso muito engraçado, é indicativo de como ela está desesperada, o que diabos ela vai fazer depois de pular aquele muro?! Ela só vai estar em um campo onde não iria conseguir comida ou não iria conseguir voltar, então há algo muito bonito em como os dois estão tentando se livrar da opressão e de seus deveres. Eles se encontram naquele mesmo momento; Acho que isso é algo que, mesmo inconscientemente, ambos veem um no outro, é a primeira vez que eles são vistos como pessoas e estão vendo alguém que quer fazer o mesmo. Eles não estão jogando nenhum jogo naquele momento e embora eles tenham dificuldades ao longo do caminho, acho que essa é a centelha inicial e essa é a alma dos dois juntos. Eles têm seus obstáculos ao longo do caminho, mas trata-se de aceitar suas próprias falhas ou nem mesmo vê-las como falhas. Nada é perfeito, mas há tanta beleza naquela imperfeição que no final das contas, se você baixar a guarda, e se for a pessoa certa, ela vai te amar por inteiro.
NN: O Rei George está lidando com uma doença mental e podemos vê-lo passar por alguns tratamentos extenuantes. Quão desafiador foi filmar essas cenas?
CM: É mais difícil se você não fizer sua preparação como ator. Não me lembro quem foi, mas acho que um professor de teatro me disse que é como um navio zarpando e se você estiver cinco graus fora, serão 300 quilômetros pelos quais você perderá seu objetivo. Falei com um especialista, li o roteiro e fiz minha própria pesquisa, tive uma ideia do que queria e então me senti livre no momento em que estávamos filmando para me comprometer totalmente. Às vezes você se sente presente como ator e às vezes é uma luta tentar e você tem que dar as boas-vindas a tudo. Foi difícil mas achei que a música muito útil; Eu tenho o livro do personagem inteiro que ainda está lá por algum motivo que mais se parece com rabiscos de um homem louco.
Tom Verica foi fundamental nisso tudo porque eu acho que como ator, se você tem que estar naquele lugar, você está sacrificando um pouco de controle para chegar a esse lugar, pois é muito emocionante, muito frenético e também fisicamente desafiador. Você tem que se jogar e o que isso requer é uma visão objetiva e alguém que possa moldar aquele momento em coisas diferentes. É muito difícil para um ator estar naquele espaço específico, se comprometer 100% e também ter uma visão objetiva de como tudo está e é aí que entra o Tom; Eu simplesmente me entregava e então ele me guiava para fazer algo maior ou menor ou diferente ou menos doloroso ou mais revigorado, mais obsessivo ou elétrico. Esta é a coisa mais brilhante sobre o Tom, e ele é um ator excepcional por si só. Ele me dava conselhos brilhantes e então eu era capaz de mergulhar completamente e confiar que ele me apoiava como ator e por trás da história, ele tinha tudo certinho no lugar.; Eu diria que a doença de George é um amálgama de toda aquela pesquisa e fala com esse especialista e compromisso com seu diploma.
NN: ‘Rainha Charlotte’ se passa no século XVII (17). Pelo o que você filmou no set, o que você diria que é a sua coisa favorita daquela época?
CM: Sendo bem chato, eu diria que é a falta de celular. Ninguém tinha essas coisas e as pessoas podiam ser bem presentes. Embora seja o George, eu diria que ele não queria estar tão presente na maior parte do tempo.
Eu tenho uma irmãzinha e quando as crianças têm cerca de cinco a sete anos, sua compreensão do mundo está se desenvolvendo, mas a magia ainda existe, ainda há um pouco de mistério. Eu sinto que nesse tipo de período, ou talvez voltando até algumas décadas, a ciência começou a se inclinar para frente, mas em alguns lugares a magia ainda existia. Nós não entendemos tudo; Não que entendamos tudo agora, mas estamos mais perto (de entender), há um mistério romântico nesse período de tempo que eu gosto bastante.
NN: Antes de conseguir o papel de Rei George, você desempenhou um papel fundamental em 'The Sandman' da Netflix. A série segue Dream, que escapa da prisão de um mago mortal e parte em uma jornada para recuperar seus pertences perdidos. No conte mais sobre sua experiência neste programa, que foi um de seus primeiros papéis na TV.
CM: Essa foi minha primeira série! Eu não diria que minha função foi integral, mas foi muito útil e sou muito grato a todos que me deram essa oportunidade. Pode não parecer na tela, mas foi um grande dia, foi uma grande filmagem! Fiquei lá apenas um dia, mas estávamos filmando na mansão de Ian Fleming, o cara que escreveu os romances de James Bond. É um lugar enorme, havia cerca de cem figurantes, todos estavam vestidos com trajes de baile e smokings dos anos 20 e tínhamos esses carros antigos que foram restaurados apenas para aquele episódio.
Tinha guindastes enormes que faziam a ação da câmera, tinham luzes enormes que meio que ecoavam a luz do luar e acho que para mim, saindo da escola de teatro onde eu estava acostumado a atuar quase como em uma cela sem nada onde você tem que imaginar tudo, em que o par de fones de ouvido é uma arma e seu celular poderia ser um bebê, de repente tudo era real e você poderia reagir ao mundo de forma brilhante e foi uma sobrecarga incrivelmente desesperadora. Eu estava muito nervoso no meu primeiro dia de 'Rainha Charlotte', mas teria ficado ainda mais nervoso se não tivesse feito o que fiz naquele dia. Foi um verdadeiro batismo de fogo, tanto meu primeiro dia em 'Rainha Charlotte' e aquele dia em 'The Sandman'. Sou muito grato porque me deu uma pequena janela de como é a vida no set, especialmente em um grande dia.
NN: Você se formou como Bacharel em Artes em Atuação pela Royal Academy of Dramatic Art. O que fez você se apaixonar por atuar em primeiro lugar?
CM: Quando eu comecei, eu realmente não sabia. Houve um dia em que havia algo no meu coração que me dizia que precisava fazer isso. Tive um professor brilhante na escola de teatro e ele era uma das pessoas mais apaixonadas por arte que eu já conheci, foi realmente transformador em termos de trabalho, mas também mudou minha vida, ele me ensinou a meditar quando percebeu que eu estava lutando com algumas coisas pessoais.
Me lembro de um dia, havia uns nove de nós na classe e ele disse: “Vou dar uma volta e quero perguntar a cada um de vocês por que você faz isso (curso de atuação)? Por que você quer atuar?” as pessoas, inclusive eu, diziam “eu quero contar histórias, eu quero ver o efeito do que fazemos no rosto de alguém, em uma audiência ao vivo” e ele simplesmente dizia: “Não é por isso que você quer fazer isso. Próximo, próximo, próximo!” e então respondi algo sobre amar (atuação) desde cedo e que era a única vez que me sentia confiante fazendo e ele disse “Não. O que mais?” e eu lembro que (aquela pergunta) ficou na minha cabeça durante toda a aula e eu chorei porque simplesmente não sabia o que me faz querer ser ator, mas (a atuação) é a única coisa que me faz sentir como se estivesse respirando, é a única coisa que me faz querer acordar, é a única coisa que me faz sentir como se meu coração batesse. Eu não consigo explicar o sentimento para você, eu só sinto que é o que eu preciso fazer e ele me disse que estava certo, bastava apenas isso (esse sentimento). Acho que é o brilho de ensinar e revigorar apenas o suficiente dentro de você para que você descubra algo dentro de si. E mesmo naquele momento, tudo o que descobri foi que não precisava saber o por que que queria atuar, só precisava fazer.
NN: Qual foi a experiência mais memorável do seu tempo na RADA?
CM: Eu diria que há esse outro professor brilhante que também é um ator brilhante por mérito próprio [...] No meu primeiro ano na escola de teatro, na RADA, ele estava apenas começando, foi a primeira vez que ele deu uma lição e nós tínhamos essas coisa chamada de exercício de objetos, acho que muitos atores que treinaram saberão o que é isso; Basicamente, você finge que está em uma sala e precisa fazer três coisas (parecerem ações genuínas) seja arrumar sua cama, fazer você parecer que vale um milhão de dólares, limpar o quarto, tanto faz, basta apenas três coisas práticas, e é tudo uma questão de entrar na mentalidade de atuar em ação, não é fingimento, não é sentimento, não é emoção, não é pensamento, é apenas uma ação; E o que eu fiz foi atuar que eu estava voltando de uma noitada, tinha me envolvido em uma briga e estava fazendo feijão para mim; Eu abri a lata de feijão e acho que estava escovando os dentes ao mesmo tempo, desci para pegar o feijão cozido e ouvi todos na sala ofegar e eu pensei “nossa, não pensei que tinha feito isso tão bem” e então eu olhei para baixo, tinha uma poça de sangue enorme no chão e tinha sangue escorrendo pela minha mão... Tinha tanto sangue que eu não sabia o que tinha acontecido, mas não conseguia ver nada; Usei a garrafa de água que eu estava usando para escovar os dentes, para jogar a água (na mão) e vi o osso do meu dedo que imediamente formou outra poça de sangue.
No meu primeiro ano como ator, eu estava tão obcecado que eu queria ser o melhor ator do mundo. Eu queria ser um ator intenso, queria fazer tudo então eu pensei “vou continuar” e o professor dizia “não cara, você tem que parar e ir para o hospital” e então fui e levei alguns pontos, quando voltei encontrei todo mundo no bar e essa foi a minha grande lição; O professor me chamou de lado uma semana depois e disse que eu preciso parar de tentar ser um ator que precisa sentir dor, ‘isso é para ser divertido, você deve amar (o que faz), você deve ser apaixonado pelo o que faz; Não precisa se colocar em agonia todas as vezes.’
NN: Quando você se formou, você foi escalado para produções ao ar livre com as peças de Shakespeare: 'Romeu e Julieta' e 'Sonho de uma noite de verão'; Como foi estar em um palco ao ar livre e experimentar as reações do público ao vivo?
CM: Foi realmente adorável, há algo realmente especial no teatro e isso (a peça) foi no meio do Covid, então estávamos desesperados por qualquer trabalho. Lembro que estávamos fazendo 'Sonho de uma noite de verão' que se passa em uma floresta, é muito raro no teatro você conseguir fazer algo tão envolvente quanto fazer uma peça que se passa em uma floresta, em uma floresta, esso é algo que normalmente aconteceria na tela então foi ótimo de fazer.
Eu estava interpretando Demétrio, que é um dos quatro amantes, todos os quatro amantes foram enfeitiçados por Puck e adormeceram e era assim durante todo o intervalo, o intervalo de meia hora, dormimos no palco. Na primeira vez, eu estava muito nervoso para realmente adormecer, mas quando começamos a correr e estávamos fazendo dois shows por dia, comecei a adormecer de verdade. O segundo ato começou com trombetas, então eu sempre acordava. Nos primeiros dias, me lembro de ouvir algumas crianças na primeira fila discutindo se achavam se eu estava dormindo ou não; Não me lembro exatamente o que elas disseram, mas discutiram por meia hora sobre diferentes movimentos no meu rosto e nos meus dedos; Eu simplesmente amo pensar que elas estejam tão engajados durante o intervalo... Você sabe que elas provavelmente estavam se divertindo durante a peça, pequenos detalhes como esse fazem você perceber o que está realmente fazendo; Existem coisas brilhantes sobre atuar, dar a alguém algum escapismo ou algum entretenimento ou uma visão diferente de algo é sempre muito bom.
NN: O que você mais espera para o futuro da sua carreira de ator?
CM: Tem sido uma das melhores coisas até agora e eu realmente espero que continue, trabalhando e conhecendo pessoas realmente incríveis, brilhantes e lindas. Existem muitos cineastas e atores que eu amo e que não conheço e estou mais perto de trabalhar com eles do que nunca ou talvez do que jamais estarei, é algo realmente empolgante.
NN: Este ano também veremos você em 'Fantastic Friends', que é uma série de viagens de aventura, um show de desafios com infusão de magia e uma celebração da amizade. O que você pode compartilhar conosco sobre isso neste momento?
CM: Sem revelar muito, eu diria que haverá muita competição. Haverá alguns escorregões e deslizamentos e algumas quedas de algumas pessoas que não aconteceram de propósito. Pode haver ou não pinguins; Há algumas limpezas realmente ruins! Também acho que insultamos toda a comunidade do surfe... Foi incrível e divertido de filmar. James e Oliver Phelps são maravilhosos como pessoas, mas toda a equipe foi adorável; Nós nos divertimos muito e eu realmente espero que as pessoas se divirtam assistindo.
CRÉDITOS COMPLETOS DO EDITORIAL
Corey Mylchreest x Numèro Netherlands
talent: COREY MYLCHREEST
fotógrafo: KOSMAS PAVLOS
estilista: LAURENT DOMBROWICZ
cabelo: STEFAN BERTIN
maquiagem: LIZ DAXAUER
digital imaging: ALEXANDRA HENDL
assistente/foto: LUKE JOHNSON
assistente do estilista: REZA ZHIANI
editor: TIMOTEJ LETONJA
designer da capa: ARTHUR ROELOFFZEN
agradecimento especial ao Tapestry London
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ERA UMA VEZ . . .
Para o bem e para o mal, Hans era membro da realeza. Charlotte o conheceu durante um baile em Maldonia, no qual era uma convidada especial de Tiana e Naveen (assim como todos os outros), e imediatamente se encantou pelo lorde bonitão. Claro, Elsa tentou dissuadi-la de dançar com ele a noite toda, já que sabiam sua verdadeira origem: Hans apenas estava fora das Terras Distantes porque precisavam de alguém para administrar as Ilhas do Sul, e seus irmãos haviam sido acusados de crimes hediondos o suficiente para apodrecerem no exílio. Ele era o menos ruim de todos os Westergaard, e isso não era dizer muito.
Determinada, Charlotte decidiu perseguir seu sonho, indo parar nos braços de Hans com um sorriso. Ele parecia arrependido de suas antigas atividades, e se importava verdadeiramente em fazer com que o povo das Ilhas do Sul tivesse uma boa qualidade de vida, portanto o que haveria de errado? Em pouco tempo, os dois estavam casados, a despeito de todos os avisos dados à Charlotte e ameaças cotidianas para Hans. Era óbvio que, se ela desse apenas uma pequena reclamação, várias pessoas já estariam levantando armas e partindo na direção do lorde. Ele prometeu fazê-la feliz, e estava disposto a se esforçar para isso e redimir seus comportamentos anteriores.
Após tanto tempo sendo ostracizado e hostilizado por seus irmãos, Hans estava desacostumado a ser tratado tão bem. Foram necessárias muitas horas de diálogo para que ele e Charlotte se entendessem em uma relação saudável, mas ele nunca se sentiu tão acolhido como quando chorou no colo de sua nova esposa após contar sua história de vida. Obviamente, Hans ainda tinha de pagar por seus crimes, portanto ele tinha de deixar as Ilhas do Sul a cada 6 meses para seu exílio nas Terras Distantes, mas era bom saber que teria um abraço quente para o qual voltar depois disso.
Já Charlotte não poderia estar mais feliz! Hans tinha seus defeitos e falhas de caráter, mas lhe concedia todos os mimos que desejava antes mesmo que pedisse. Ela basicamente forçou toda alta sociedade de Galvadon a aceitar a presença de Hans em seus círculos sociais, levando-o para frequentar bailes e festas. E aí de quem lançasse um olhar torto na direção dele!
Todos esperam um passo em falso de Hans a qualquer momento, por isso o vigiam constantemente. E eles não estão exatamente errados. Veja bem, quando as Ilhas do Sul passaram por uma crise, Hans foi rápido em resolvê-la se aliando com os Askari e Hook, patrocinando suas empreitadas mais arrojadas. Parte dos lucros roubados da máfia é enviada para os Westergaard com muita discrição. Charlotte não faz ideia dos negócios ilícitos de seu marido, e certamente ficaria horrorizada se soubesse. Hans sabe disso, e então mantém seu segredo muito bem guardado da esposa, mesmo se sentindo um bocado mal por isso.
ESPELHO, ESPELHO MEU . . .
Hans Westergaard — gênero masculino / 40 - 50 anos / casado / Lorde das Ilhas do Sul;
Charlotte Westergaard (née La Bouff) — gênero feminino / 40 - 50 anos / casada / Lady das Ilhas do Sul;
1º descendente Westergaard — gênero utp / idade utp / herdeiro;
2º descendente Westergaard — gênero utp / idade utp / profissão utp.
FELIZES PARA SEMPRE?
FAMÍLIA ASKARI E HOOK — Grande parte dos habitantes das Terras Distantes odeia Hans e faz questão de tornar sua vida um inferno, visto que ele é um dos únicos que conseguiu sair de lá sem fazer muito esforço, mas ele foi perspicaz o suficiente para travar alguns acordos com pessoas promissores. Patrocinar os Askari e Hook não representa nenhum desafio, considerando o lucro que estes lhe devolvem. As armas e os navios deles são adquiridos ilegalmente, por baixo dos panos, preferencialmente no território inexplorado dos Reinos Sombrios ou Baía Diamante, e ninguém nunca ficará sabendo disso.
FAMÍLIA DIMALDONIA — Tiana odeia Hans, isso não é novidade. Ela passou os primeiros meses de casamento hospedada nas Ilhas do Sul, cuidando de Charlotte, e até mesmo arrastou a amiga para algumas aulas de esgrima para assegurar que ela saberia se defender caso fosse necessário. Apesar de deixar seus filhos bem longe de Hans, Tiana nunca se opôs a deixá-los brincar com as crianças de Charlotte, finalmente feliz em ver a mulher feliz com o membro da realeza que tanto sonhou.
FAMÍLIA BJORGMAN — Hans fez um mal danado à Elsa e Anna no passado, e não necessariamente se arrepende disso. Com um pensamento maquiavélico de que os fins justificam os meios, Hans apenas queria o melhor para Arendelle, e como isso poderia ser serem governados por uma bruxa de gelo e a irmã meio descerebrada? Não é necessário dizer que existe uma "torta de climão" toda vez que os Westergaard encontram os Bjorgman, mas já houve uma pequena discussão sobre um acordo nupcial entre seus filhos para garantir um tratado de paz. Vamos ver até onde essas negociações podem ir...
NOTAS DA MODERAÇÃO
CONTOS — A Princesa e o Sapo (Charlotte); Frozen/A Rainha da Neve (Hans).
SUGESTÕES DE FCS — Seguindo o primeiro personagem aplicado.
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Laços Inquebráveis
Laços Inquebráveis fala de um reino distante, cercado por vastos oceanos e montanhas imponentes, residia uma família real notória por sua unidade e força.
A União da Família Real
O rei Arden e a rainha Mirabel eram pais de dois filhos: a princesa Elina e o príncipe Milo. Mais do que irmãos, eles eram melhores amigos e confidentes, educados na crença de que seus laços familiares eram inquebráveis.
O Desafio e a Jornada de Elina em Laços Inquebráveis
Contudo, a harmonia do reino enfrentou uma grande ameaça quando um antigo inimigo, o mago Varken, motivado por vingança contra o rei, lançou uma terrível maldição.
Numa noite decisiva, uma neblina escura encobriu o castelo e, ao amanhecer, a família descobriu que um reino esquecido havia levado Milo.
Diante dessa adversidade, o rei e a rainha muniram Elina, desesperada para resgatar seu irmão, com uma espada encantada e um escudo mágico.
Partiu então para uma jornada perigosa através de florestas misteriosas, montanhas afiadas e vales sombrios.
A Vitória do Amor e do Legado
Após superar inúmeros desafios e enfrentar as criaturas das sombras, Elina chegou ao reino esquecido, onde enfrentou o último obstáculo: um enigma na porta da torre onde Milo estava preso, que apenas o verdadeiro amor poderia solucionar.
Com suas palavras emocionadas sobre os momentos vividos com Milo, Elina quebrou o selo da torre.
No topo, ela libertou Milo, provando que nenhum mago ou maldição poderia romper os laços que os uniam.
Juntos, retornaram como heróis, com sua história de bravura e amor incondicional sendo celebrada por gerações.
Simbolizando que nos momentos de adversidade, são os laços de amor e família que prevalecem.
Além disso, esse rearranjo não só clarifica os eventos chave da história, mas também ressalta a evolução dos personagens e o tema central do amor e da união inquebrável.
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Michael Gambon, segundo ator a dar vida para Dumbledore, morre aos 82 anos
Michael Gambon, que interpretou Dumbledore em seis filmes da saga Harry Potter, morreu nesta manhã (28)
O ator irlandês Michael Gambon, também apelidado carinhosamente pelo mundo todo como Dumbledore, morreu nesta quinta-feira (28), aos 82 anos no Reino Unido.
A confirmação da sua morte foi através do comunicado feito por sua família, Gambon estava lutando contra uma pneumonia e acabou não resistindo vindo á óbito no hospital. "Estamos arrasados em anunciar a perda de Sir Michael Gambon. Amado marido e pai, Michael morreu pacificamente no hospital com sua esposa Anne e seu filho Fergus ao lado de sua cama, após um ataque de pneumonia", diz o comunicado.
Segundo a agência de notícias PA Media, ele morreu "pacificamente no hospital".
Admirado por gerações de atores, Sir Michael John Gambon começou a atuar no palco no início dos anos 1960. Mais tarde, estreou na TV e no cinema.
Entre seus papéis notáveis estão o líder psicótico da máfia em "O Cozinheiro, o Ladrão, Sua Mulher e o Amante", de Peter Greenaway, em 1989, e o idoso rei George V, em "O Discurso do Rei", de Tom Hooper, em 2010.
Gambon foi o segundo ator a interpretar Dumbledore na versão cinematográfica de "Harry Potter". Ele encarou o papel em 2004 depois da morte de Richard Harris, em 2002. Ao todo, foram oito filmes da franquia. Desde 2018, Jude Law interpreta o personagem na franquia "Animais Fantásticos".
Ele também ganhou três prêmios Olivier e dois prêmios Screen Actors Guild Awards - por "Gosford Park" e "O Discurso do Rei" de 2001. Gambon foi nomeado Comandante do Império Britânico em 1992 e cavaleiro pelos serviços prestados ao teatro em 1998, algo que ele chamou de "um belo presente", embora não tenha usado o título.
Personalidade travessa, ele sempre inventava histórias. Durante anos, ele mostrou a outros atores uma fotografia autografada de Robert De Niro, que ele mesmo havia assinado antes mesmo de conhecer o ator americano.
Ele revelou em um episódio do programa "The Late Late Show" na Irlanda que convenceu sua mãe de que era amigo do papa.
O ator nasceu em 19 de outubro de 1940, em Dublin, na Irlanda, filho de mãe costureira e pai engenheiro. A família mudou-se para Camden Town, em Londres, quando Gambon tinha seis anos, enquanto seu pai procurava trabalho na reconstrução da cidade no pós-guerra.
Gambon se aposentou dos palcos em 2015 após sofrer problemas de memória de longo prazo, mas continuou atuando na tela até 2019. Ele disse a um entrevistador em 2002 que seu trabalho o fez se sentir "o homem mais sortudo do mundo".
Lamentamos muito a partida desse ilustre ator, que fez morada na infância de todos nós, trazendo muita magia e luz. Em momentos como este, devemos lembrar do que Dumbledore sempre nos dizia "em momentos sombrios, basta você se lembrar de acender a luz".
Hoje, levantamos nossas varinhas, descanse em paz Gambon!
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BEAUTY AND THE BEAST
Há muitos anos atrás, uma feiticeira veio disfarçada ao palácio pedir abrigo do rigoroso inverno que fazia naquela região. Com medo da senhora de pele enrugada e trajada de trapos, Taehyung a dispensou. No mesmo instante, ela deu a face mais bela e amaldiçoou tudo que havia no palácio.
Uma rosa.
O homem transformado em fera tinha o tempo da última pétala da tocar o chão para desfazer o feitiço. Era necessário que alguém se apaixonasse por ele, antes que só lhe restasse o caule. E, assim, ele o fez.
Julliane e apaixonou por Taehyung. Sob a chuva forte temendo tê-lo perdido de vez, recitou as três palavras mais sinceras vindas do peito e revelou seu tão puro amor. As ruínas se reergueram e o mundo inebriado se clareou. Aquele foi o começo da nova história dos dois.
Diretamente da sacada de seu novo lar, Julliane admirava o início do anoitecer, quando as primeiras estrelas varriam o céu.
Porém, um pensamento inoportuno rodeava a mente da recém casada: o príncipe estava estranho.
A partir do momento em que o feitiço foi enfim quebrado, e as pessoas que ali viviam puderam finalmente retomar suas vidas de onde pararam, Julliane e Taehyung tiveram tempo para conversar, esclarecer seus sentimentos e quebrar as barreiras que os afastavam quando ele ainda era uma fera, desta forma, o príncipe não tardou a pedi-la em casamento. Rápidos como foram, os dois pularam algumas etapas, incluindo o noivado e a parte em que conheciam cada característica da personalidade um do outro, pois quando estavam juntos, eles sentiam que era o suficiente. Teriam anos suficientes para se desvendarem, Julliane sabia que como os livros da biblioteca da Vila, ela desejava ler cada palavra de Taehyung, conhecê-lo ao máximo.
A festa ocorrida após a cerimônia de casamento foi divina, além do cardápio excelente, nela encontrava-se a melhor decoração já vista, rosas brancas por toda parte, detalhes divididos entre bege e dourado, jogando para longe a lembrança do castelo que por muitos anos foi escuro e sombrio. Julliane fazia jus à origem de seu nome, ela que teve o vestido costurado pelas mãos do alfaiate de maior renome em todo o reino, linda como nunca, a felicidade presente em seus olhos acastanhados era transparente, palpável de modo que todos os convidados podiam percebê-la. Taehyung não se mostrava diferente, esbanjando um largo sorriso, ele atropelou o padre na hora de dizer "sim ", agiu como se ela fosse de porcelana durante a primeira dança dos noivos, e tratou de murmurar sempre que surgia oportunidade, as palavrinhas que o salvaram do pior destino que poderia ter. A comemoração durou o restante do dia, perto do por do sol, os convidados passaram a se retirar, facilitando a deixa para que os recém casados ficassem praticamente sozinhos. No entanto, depois de trocar uma ou duas palavras com o velho pai, que decidiu ajudar os empregados com a bagunça que ficara no jardim, Julliane percebeu que o príncipe hesitou em apresentá-la ao seu novo aposento.
Conforme mandava a tradição da época, Julliane permaneceu morando na aldeia com o pai até poucos dias antes do casamento, evitando assim possíveis falatórios. A jovem se encaminhou sozinha até o quarto do casal, perguntando-se mentalmente o porquê de Taehyung tê-la abandonado com a desculpa de se despedir dos últimos visitantes.
Ele passou a agir de maneira distante repentinamente.
Por mais que sua cabeça estivesse nublada pelos questionamentos, a agora princesa optou por esperar o amado de forma apropriada para a ocasião. Agitada, a herdeira dos cabelos achocolatados sabia o que aconteceria quando o da realeza retornasse, nunca teve muitos detalhes a respeito, sua mãe não esteve presente para explicar com mais precisão quando chegou a hora, seus conhecimentos a respeito da consumação do casamento baseavam-se apenas no pouco que obtinha com os livros que lia, porém o suficiente para fazê-la imaginar. Sem ajuda, a moça livrou-se dos grampos que prendiam suas madeixas escuras, antes formando um belo penteado.
Os dedos desorientados dedilhavam às cegas as amarras do vestido, desfazendo-as uma a uma com dificuldade, era quase como se o lugar em questão, tivesse sido incluído na vestimenta exclusivamente para que o noivo ajudasse a despi-la. Honrando a qualidade mais forte de sua personalidade, Julliane usou toda a determinação possível para tirar as longas e exageradas camadas de tecido do corpo, as roupas de baixo saíram sem grandes esforços, e em instantes, a princesa trajava uma fina camisola branca de seda. Tudo havia sido preparado com agilidade pelos mais que empregados, a cama estava perfeitamente arrumada, revestida por cobertores grossos de tecido macio, e a única iluminação presente no quarto era a que vinha diretamente da sacada.
Mas onde estaria Taehyung afinal?
Confusa, ansiosa e chateada, a noiva andou até a fonte de luz, estacionando o corpo pouco coberto em frente à varanda. Passou um incontável tempo observando as primeiras estrelas existentes no céu, mas em seu interior, algo temia que o príncipe já tivesse desistido dela.
A porta foi aberta abruptamente, e derivado do tal ato, um corpo conhecido invadiu o cômodo.Taehyung procurava conter a todo custo a ansiedade que se alastrava por cada nervo de seu corpo. A insegurança era sua maior fraqueza, após anos refém do sentimento torturante, que o fazia pensar que passaria o restante de seus dias sozinho, confinado no próprio palácio, o príncipe imaginou que tendo Julliane por perto, o encantando diariamente com sua doçura, ele jamais voltaria a se sentir inseguro.
Ledo engano!
Esforçou-se para não deixar que o receio a respeito da noite de núpcias o acovardasse, mas não foi o bastante. Aquele que conhecia o príncipe que ele um dia foi, e se deparasse com o suar atual de seus dedos naquele momento, possivelmente zombaria. O jovem príncipe não poderia ser imune as reflexões negativas, afinal seria a primeira vez que se colocaria naquela situação com uma mulher, isto depois de anos preso dentro de um monstro. Não seria justo considerar apenas as próprias necessidades, sabendo da pureza que Julliane carregava. O receio de deixá-la exposta à dor física também estava presente, pois quando a fera aprisionava sua alma humana ele tinha noção que sua força era inabalável, entretanto, agora não sabe até onde é capaz de ir. Ultrajada pela demora do amado em bombardeá-la com as explicações, Julliane marchou em passos rápidos até o mesmo, que virado de costas parecia tenso, fadigado, incomodado com algo. Em contrapartida, Taehyung inicialmente optou por não encará-la, a vergonha da postura que estava tendo o moveu, porém, não foi forte o suficiente para arrastar os segundos em indiferença. Logo ele tinha o rosto voltado pra o dela, permitindo que a jovem enxergasse a confusão refletida em seus olhos castanhos. Os dela por outro lado, escuros e pouco gélidos, já não possuíam o mesmo brilho de mais cedo, foram tomados pelas incertezas.
A vestimenta de Julliane foi a primeira coisa que os olhos do príncipe captaram, além dos dela. Seu corpo delicado ficava em perfeita transparência coberto por um tecido tão fino.
— Onde estavas? - ela perguntou mantendo um tom duro.
— Eu lhe disse, não poderia deixar de me despedir de alguns convidados. - estendeu a desculpa que usou ao final da cerimônia, sem uma ideia melhor.
— E preferiu me deixar sozinha em nossa primeira hora como casados? - o príncipe nada disse, não queria que sua atitude rendesse uma discussão entre os dois, e não havia formulado resposta para ela. — Eu lhe fiz algo? - Julliane estava próxima demais a ele, curiosa e temerosa, inocente o bastante para não perceber os olhares que o moreno lançava na direção de seu colo.
— Por que pensas assim?
— Passou a agir de modo estranho quando a festa acabou, distante de mim, e não se ofereceu para me acompanhar até o nosso quarto. - murmurou baixo a última parte, não querendo que ele notasse sua frustração.
— Não me fez nada, apenas acredite quando eu digo que estava me despedindo dos últimos convidados.
Não satisfeita com a explicação, Julliane decidiu arriscar.
— Não posso. - profere desafiando-o com as palavras. — �� nossa primeira noite como casados e você mal me olha, o que me faz crer que há algo errado. Meu corpo não é o suficiente? - os olhos reais se estreitam, surpresos pelo nível da pergunta. Julliane é mais que suficiente para ele.
Taehyung compreendia que lhe devia uma boa explicação, todo aquele rodeio começara a contaminar a cabeça da princesa.
— Não me desejas, meu príncipe? — perguntou abaixando o tom de voz. O príncipe iria lhe dar uma resposta a altura, porém, a impaciência de Julliane foi mais rápida. Ela o olhou de relance uma última vez, antes de tomar coragem para fazer o que tinha em mente. As mãos delicadas passaram a tirar a frágil camisola de seda, o tecido macio deslizou por seu corpo de forma lenta, até estar aos seus pés.
Não tardou para Julliane se encontrar nua e corada a mercê de seu príncipe.
Ele a olhava sem ao menos acreditar. Estava completamente chocado com a coragem da agora esposa. Seu cérebro processou lentamente aquela informação, já era de se esperar que ele sustentasse uma expressão tão embasbacada, afinal, acostumou-se a enxergar o nojo no olhar de todas as mulheres que por ventura o viam.
Seu corpo despido era iluminado pela claridade emitida pela varanda, o deixando ainda mais atrativo. A excitação outrora instalada no moreno ganhou força, alastrando-se por cada traço do príncipe.
Seu membro enriquecia por dentro da calça.
As duas coisas em Julliane que mais encantava Taehyung eram sua coragem e perspicácia, o jeito dela demonstrá-las nas mais variadas situações fazia parte do conjunto.
Ver aquele corpo que tanto desejava nu ali a sua frente a sua mercê era algo magnífico, ele é mil vezes mais extraordinário que em seus mais íntimos pensamentos.
De repente, Taehyung percebeu que não havia motivos para inseguranças tão profundas, Julliane estaria ali para pará-lo se estivesse exagerando, para dizer o que gostava e o que não gostava. Ela merecia uma noite inesquecível, os dois mereciam. Coberto pelo manto da coragem, ele quebrou a pouca distância que os separava, colando seus peitos.
Julliane sentiu seu coração descompassar quando a certeza de que eles enfim seriam um só a atingiu.
Ela jamais poderia imaginar que teria tamanha coragem para fazer algo assim. Reuniu todas as forças que tinha para se despir, dando a ele uma visão exclusiva. Tomando coragem, ela ergueu seu rosto lentamente em direção ao de seu príncipe, suas bochechas formigavam, mais vermelhas que tomates.
Os olhos de ambos se conectaram, provocando uma explosão entre as cores opostas.
Julliane se espantou ao ver o olhar de excitação de seu príncipe, indicando que ele aprovava sua atitude ousada. Um sorriso discreto brota no canto de seus lábios, sim ele a desejava tanto quanto ela o desejava.
Sua mão se ergueu em direção ao maxilar de Julliane. A textura macia e quente de sua pele era esplêndida. O contorno de sua boca era delicado e perfeito, parecia gritar para que ele experimentasse. O formato de seu corpo era delicado, com curvas impecáveis.
Sua pele poderia ser comparada a mais bela e sutil porcelana. Ele a queria. Queria sentir aquele corpo tão gracioso, sentir o contato quente daquele peso sobre o seu, e provar cada centímetro de sua pele úmida e saborosa.
Dominado pelo desejo, ele a puxou para seus braços, beijando-a sedentamente.
Julliane não pôde impedir que o primeiro suspiro escapasse de sua garganta. Sentia Taehyung sugar seu lábio inferior com fome, na medida em que as mãos másculas trabalhavam em conhecer aquilo que os olhos fechados o impedia. A morena se mantinha inebriada, inflamada pelos toques atrevidos do príncipe em seu corpo sensível. Os curtos dedos se embrenharam entre os fios de cabelo claros e sedosos, puxando-os devagar.
A fascinada por livros já era capaz de sentir o quanto seu príncipe estava alucinado. O simples atrito entre o membro coberto pela calça e a região pouco abaixo da barriga da moça já a fazia divagar. A conexão formada pelas bocas de ambos era ávida, desesperada. Enquanto se beijavam sustentando tortuosas pausas para respirar, Taehyung carregava consigo a certeza de que apesar de inúmeras mulheres já terem passado por sua vida antes do desastre responsável por sua mudança, Julliane foi a única a tirá-lo do sério, a deixá-lo tão necessitado. Em um certo ponto, já não aguentavam mais, precisavam se sentir.
Afastando seus lábios minimamente, o príncipe passou a se despir. A respiração da princesa travou quando seus olhos entraram em contato com o peitoral masculino. Aquele corpo poderia perfeitamente ter sido esculpido por um anjo, em uma manhã de inspiração. O rubor que a atingiu no instante que a ereção do príncipe ficou a mostra não foi capaz de desestruturá-la. Embora não chegasse ao extremo, ainda era grande para ela.
Bastante atento, o moreno podia notar a tenção presente em Julliane, tinha conhecimento de que aquela era a primeira vez que ela via um homem completamente nu, um certo temor poderia ter se instalado. Precisaria ir com calma se não quisesse proporcionar uma experiência traumática.
Novamente ele se aproximou, os olhos acastanhados automaticamente se desviaram para os pés descalços, porém, o príncipe tratou de erguer a face avermelhada para si. A coloração a mais nas bochechas, a fazia ainda mais bonita. Lentamente, ele grudou seus lábios em um beijo diferente do anterior, este era calmo e apaixonado. Deixava evidente que ele esperaria todo o tempo do mundo se fosse necessário.
As necessidades de Taehyung gritavam para serem atendidas, contudo, ele optou por colocar as dela na frente.
Julliane sentia seu estômago se revirar no ritmo de mil borboletas, a maneira delicada que seu príncipe a tomava a fazia querer jogar os receios para o mais longe possível.
Seu corpo foi erguido e após uma curta caminhada, depositado em uma superfície macia, a cama do casal seria finalmente desarrumada. O príncipe se colocou sobre ela, esforçando-se para não machucá-la com seu peso. Em instantes, o pescoço alvo se tornou refém da boca experiente, uma série de sucções foi iniciada no sensível local, em contrapartida, arfadas sem controle serviam como uma espécie de sinal para que ele não parasse.
A combinação do sabor natural da pele, em conjunto com o leve toque de jasmim artificial que lhe foi dado no banho, era esplêndida.
Seus lábios traçaram um caminho até os seios rosados da amada, onde ele, sugou, mordeu e puxou entre os dentes o mamilo entumecido. Em seguida, o mesmo processo passou para o outro, o qual outrora clamava pelos toques.
A série de sensações desconhecidas, porém prazeirosas não parou por ali, do contrário, aumentou. Ela gemeu baixo ao sentir o contato dos dedos do outro em sua intimidade úmida, não tardando por ser trocado pela língua quente do outro. Ele deslizou a boca por todo o ponto rosadinho e sensível, sugando-o em seguida com maestria.
Fechados, os olhos de Julliane se reviravam conforme ela se deliciava com o carinho diferente. Não foi possível controlar o arquear de seu corpo. Jamais imaginara que o príncipe poderia ser tão bom em tais quesitos. Ele não prolongou o ato, queria que chegassem juntos ao limite da primeira vez. A morena sentiu a boca de Taehyung fazer o caminho de volta, logo provocando um encontro com a sua. Desta forma, ela conseguiu partilhar de seu próprio gosto nos lábios doces do príncipe. Suas línguas se entrelaçaram e batalharam por espaço, os pulmões enfraqueciam pela carência de ar. Uma fina camada de suor corria pelo corpo de ambos. Não existiam regras ou um jeito certo de fazer aquilo.
Quando estavam fartos das provocações, ele começou a invadi-la aos poucos, novamente pondo em urgência as necessidades dela. O corpo de Julliane se encolheu com o choque da dor agonizante rasgando suas entranhas, uma dor nunca antes sentida, mas suportável. Ele lhe deu tempo para se adaptar a situação, ignorando a vontade de iniciar as investidas. Instantes depois, ela foi quem tomou a iniciativa quando sentiu que estava preparada, o abraçando com as pernas e balançando o quadril em busca de mais contato. O príncipe, percebendo a deixa, passou a se mover lentamente, aumentando o ritmo de acordo com os murmúrios da moça. As estocadas receberam impulso, ambos se remexiam em uma sintonia única. Por mais que a dorzinha estivesse presente ao fundo, Julliane sentia- se relaxada. Suas unhas se arrastavam pelas costas do marido, ora parando nas nádegas, voltando no segundo seguinte. As marcas ficariam ali, ela tinha certeza.
Na medida em que o ato ia se prolongando, os gemidos se transformaram em gritos, nenhum dos dois se importava com quem mais estivesse no palácio. Eram livres.
O ápice veio de forma intensa e avassaladora, levando consigo o clima de excitação. O corpo do príncipe desabou sobre o de Julliane, que o acolheu, acariciando os cabelos de cor clara. A insegurança que impediu o príncipe de aproveitar como deveria sua primeira hora como casado havia desaparecido, não restaram rastros para que ela pudesse voltar. Imaginava que Julliane estivesse tão saciada quanto ele. E ela estava, agora finalmente poderia construir os traços de sua nova história com Taehyung, uma história sem capítulos tristes ou maldições.
Se sentia feliz, plena, completa.
Sentimento nenhum seria capaz de afastá-la do seu amado.
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Celebre o Halloween com Filmes Assustadores e Arrepiantes!
O Halloween, comemorado no dia 31 de outubro, é uma das festas mais emocionantes e misteriosas do ano. Originado da antiga celebração Celta chamada Samhain, essa data marcou o fim da colheita e o inicio do inverno. Os Celtas acreditavam que, durante o Samhain, os espíritos dos mortos retornavam a terra, tornando o mundo dos vivos e dos mortos mais próximos. As pessoas usavam fantasias e acendiam fogueiras para afastar os espíritos malignos.
Hoje em dia, o halloween é uma festa cheia de diversão, onde as crianças saem para pedir doces e os adultos participam de festas aterrorizantes. E que melhor maneira de celebrar esta data do quye com uma maratona de filmes de terror? Aqui estão 4 filmes assustadores para você se deliciar nesta noite sombria:
"O iluminado" (1980)
Prepare-se para uma estadia no isolado Hotel Overlook, onde o inverno rigoroso não é a unica coisa que vai te dar calafrios. Dirigido por Stanley Kubrick e baseado na historia de Stephen King, "O iluminado" é uma dos filmes de terror mais emblemáticos de todos os tempos. Siga a família Torrance enquanto eles enfrentam os horrores sobrenaturais do Hotel. Uma experiência assustadora que irá te deixar perplexo.
2. "O Estranho Mundo de Jack" (1993)
De um rei das abóboras a um rei do Natal, "O Estranho Mundo de Jack" é uma aventura animada e sombria de Tim Burton que mistura o Halloween e o Natal. Jack Skellington, o rei das abóboras, descobre a cidade do Natala e decide criar o seu próprio Natal. Esta é uma história que celebra o espírito do Halloween de uma maneira encantadora.
3. "It: A Coisa" (2017)
A cidade de Derry esconde um segredo sombrio e assustador que aflige a população a cada 27 anos. Baseado na obra de Stephen King, "It: A Coisa" segue um grupo de crianças que enfrenta um ser maligno conhecido como Pennywise, o palhaço dançarino. Com sustos e arrepios garantidos, este filme fará você pensar duas vezes antes de passar por um bueiro.
4. "A Noiva Cadáver" (2005)
Do mestre da animação stop-motion, Tim Burton, "A Noiva Cadáver" é uma história de amor gótica que se passa no Mundo dos Vivos e no Mundo dos Mortos. Victor, um jovem que acidentalmente se casa com uma noiva cadáver, embarca em uma jornada entre dois reinos. Com uma mistura única de comédia e escuridão, este filme é perfeito para o Halloween.
Neste Halloween, mergulhe na escuridão, mistério e diversão com esses filmes que certamente vão arrepiar sua espinha. Prepare a pipoca, acenda as velas e deixe-se envolver pela atmosfera sinistra dessas obras-primas do terror e da fantasia. Feliz Halloween! 🎃👻🍿
Uma produção: EntertainMental.
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