#diz Serra
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⌜ 𝑨𝑽𝑰𝑺𝑶𝑺: strangers to lovers, leitora!atriz, a sociedade da neve, leitora tem namorado então traição [gnt não traiam tá pfv], sexo sem proteção [tb não façam isso!], dirty talk, elogios, angst(?). ˚ ☽ ˚. ⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ para @dejuncullen e o anon que mandou aquela ideia♡
𓍢ִ໋🀦 A PRIMEIRA VEZ QUE VOCÊ O VÊ É NO QUARTO DIA DE PRODUÇÃO ─────
Se lembra bem quando pôs os olhos na figura masculina. A porta do estúdio abre e dois outros dos atores escalados caminham primeiro, sendo seguidos pelo homem de cabelos partidos, trajando o possível figurino de seu personagem. Os outros aceleram os passos, com certeza teriam que trocar de roupa para tirar mais fotos, mas ele demora a acompanhar os demais ao fazer contato visual contigo, sentada no banco do corredor.
Não sorriem, não cumprimentam, talvez perdidos demais no olhar um do outro para conseguir pensar em outra coisa senão marcar na memória os respectivos rostos. Quando o homem desaparece na curva do corredor, você é chamada pela assistente.
Olha pra trás umas duas vezes, esperando que ele fosse, sei lá, voltar para te espiar mais um pouco, porém foi em vão. O engraçado é que, durante todas as fotos que tirou para a preparação de elenco, se apegava à imagem na sua mente. O corpo esguio, as roupas sociais vintage caindo muito bem, o olhar doce, delicado. Não sabe qual personagem ele vai interpretar, mas espera que possa vê-lo de novo.
E o vê, porque o universo parece favorecer os seus desejos. Esbarram-se na pausa dada entre as gravações de um take e outro, no mesmo cenário do aeroporto. Reconhece-o mesmo ao avistá-lo de costas. Não tem coragem de se aproximar, nem sabe que nome chamar, só que não precisa — ele se vira e lembra de ti na hora, dá pra notar só pelo brilho que reluz nos olhos masculinos.
Ei, cumprimenta, retraído. E de um simples cumprimento vocês se encontram conversando do lado de fora do trailer do set de gravação. Primeiro, falam das personagens que estão interpretando; você é um dos familiares dos sobreviventes, e ele é um dos primos Strauch. O nome dele é Esteban, e é argentino. Te arranca boas risadas, por mais tímido que aparente ser. É narcisismo demais pensar que ele se esforça pra contar tantas piadinhas entre as frases só pra te fazer sorrir? Porque essa é a sensação.
Fica tão rendida às risadas genuínas que solta uma expressão totalmente fora do sotaque que ostenta. Não soa como nada que uma pessoa que fala espanhol diria.
Ele aperta o olhar.
— Você não é argentina, é? — pergunta, direto na ferida.
Okay, talvez você tenha mentido um pouquinho no casting. Seu espanhol é magnífico, pode reproduzir sotaques regionais e tudo, além do mais, a exigência era garotas jovens latinas entre vinte e trinta anos que falassem espanhol, e para uma seleção em Buenos Aires, não seria legal arriscar que é do país vizinho cuja língua oficial não está no requerimento.
Você se aproxima, tombando o corpo de leve na direção do mais velho. Shhh, sussurra, é segredo. Esteban sorri, garante que seu segredinho de estado está a salvo com ele somente porque tem vontade de viajar para o Brasil nas próximas férias, e vai ser você quem vai ser a guia dele.
Nem se quisesse, poderia se afastar dele. O argentino é um amor, é só colocar os olhos em ti que vem para cumprimentá-la, para conversar, para estar perto. Quando o elenco se hospeda no hotel para as gravações em Serra Nevada, as noites são regadas a muitas risadas e música no espaço de convivência. Às vezes, ele te acompanha até a porta do seu quarto, te diz para ter bons sonhos e que só serão bons, claro, se você sonhar com ele.
Você ri, boba, não quer admitir para si mesma que o flerte, apesar de tolo, te faz ficar com o coração quentinho. Numa outra vez, te deixa um beijo na testa. Os pelos finos da barba que está deixando crescer arrastam pela sua pele, é uma interação áspera, mas gostosa, faz arrepiar, principalmente porque o rosto alheio fica tão pertinho do seu por aqueles poucos segundos.
Dessa vez, você não quer deixá-lo ir embora tão cedo. Quer dizer, o pessoal ainda está lá embaixo jogando ping-pong, trocando uma ideia, ninguém vai subir pra cá por enquanto. É meio impulsiva, não pode mentir, nem sabe ao certo o que quer de verdade. Esteban sabe, porém.
Segura na lateral do seu rosto, afetuoso. O olhar dele se encontra com o seu, por breve, até que se abaixa para fitar os seus lábios. Parece magnético, aqui, o calor que se instaura no seu corpo, um súbito desejo por algo a pouco de alcançar. Quando ele se inclina, se colocando mais perto.
Mas tem um problema, não tem?
— Esteban. — Se agarra à manga da blusa masculina, o impedindo no meio do caminho. Já estavam até de olhinhos fechados, por um triz de se entregarem à vontade. — Eu tenho namorado.
O argentino ergue-se.
Se pensou que ele fosse afastar de imediato, retrair ou se irritar por ser iludido até o último momento, o que assiste é diferente. Ele se põe confiante na postura, te mirando com o mesmo olhar doce de sempre, calmo, que faz tudo parecer simples ao seu redor.
— Ele veio pra cá? — te pergunta, com a voz baixa. — Veio pra Espanha contigo?
Você abaixa o olhar.
— Não — diz —, ficou no Brasil.
— Sabe... — o tom masculino permanece manso, porém se mostra um pouco mais arrastado, charmoso. — Você vai embora no fim de semana, vai voltar pra ele. Pro Brasil, não é? — Inclina-se mais um vez, retomando a proximidade de antes. — A probabilidade da gente se encontrar de novo, cariño, é muito pequena.
— Ainda não é legal...
— Mas vai ser só uma vez, pra dizer adeus — sopra, num sussurro. — Ninguém precisa saber. Nem ele.
Pô, Esteban, não faz assim... Você mordisca os lábios, inquieta. Não consegue desviar o olhar do dele, por mais que se esforce. É uma mirada tão romântica, de pupilas cheias. Por um segundo, rouba todo o seu bom senso e te faz envolver os braços ao redor do pescoço do homem e trazê-lo para o beijo que o próprio queria te entregar momentos antes.
As mãos do homem vão pro seu quadril, te guiam pelo quarto adentro na busca cega pela cama. Por que tudo que é errado tem um sabor melhor? Porque só da boca dele se separar da sua, pra buscar ar, já é suficiente para te fazer juntar o cenho, tristonha.
O mantém perto, tranca as pernas na cintura masculina. Isso vai ficar aqui, diz para si mesma, não vai contigo embora da Espanha, então vai se esquecer dele. Se aproveitar o agora, o futuro não terá nenhum vestígio.
— Vem — a visão do homem nu sentado na sua cama, a palma da mão batendo suave na própria coxa pra te convidar, é uma tentação direto do inferno —, vem cá, vem.
Você se ajeita sobre ele, a ereção molhada sob ti beirando a entrada do seu corpo. Os dedos dele percorrem o caminho da sua lombar até as omoplatas. A atenção masculina não está no encaixe que está por se realizar, ou em nada que beire o lascivo. Está enfeitiçada na sua face, na leitura da sua expressão de prazer ao se preencher sozinha, na fragrância natural do seu corpo despido.
Toca a sua bochecha com as costas da mão.
— Você é tão linda... — elogia, num suspiro. — Que pena que é do Brasil, e não minha.
Você esconde a face quente na curva do pescoço dele. Para de dizer essas coisas bonitas...
Esteban levanta o seu olhar de novo, prefere te ter o encarando quando os seus movimentos no colo dele se iniciam.
— Perdão — responde, a voz ainda embriagada pelo sentimento —, se você não fosse tão linda, talvez...
A conversa melosa te apetece, o ego vai lá em cima. Os lábios querem permanecer esticados num sorriso tolo, por isso o abraça, se esconde mais uma vez para que não possa oferecer ao argentino a imagem da sua rendição completa.
As mãos dele apertam as suas coxas, firmes, feito quisesse descontar ali todo o prazer exorbitante que sente. O nariz alongado, reto, é esfregado pela sua clavícula. Os seus dedos detém algumas mechas douradinhas do cabelo alheio. Tudo flui devagarinho, quase que totalmente silencioso senão pelo som molhado dos corpos em conexão. Esteban teme que, quanto mais dialogar contigo, quanto mais ouvir o som da sua voz, mais será assombrado pelos incontáveis anos que passarão separados. Não quer que a consciência pese, nem que o corpo derrame cedo só pra prolongar o que vive nesse instante.
As suas gravações já se encerraram, você se vai, e ele deseja deixar, pelo menos, um pouquinho de si dentro de ti. Inunda o seu interior ao atingirem o êxtase, não liga pra sensação extra escorregadia, pras gotinhas que parecem escorrer pra virilha. Não quer te abandonar, e você vai se sentir tão, mas tão vazia sem ele — metafórica e fisicamente.
O xinga mentalmente por ter um sorriso tão apaixonante, e esse olhar de garoto fisgado pelo cupido. Seria mais fácil, menos melancólico, se o sexo tivesse sido devasso, indecente, e não amoroso, sedutor, como se deu.
Ele ofega, igual que tu, mas recupera o fôlego primeiro.
— Te quero de novo, cariño — fala. — Deixa eu te ter de novo, hm? Eu por cima agora. — Não tem dificuldade para inverter as posições, te colocando com as costas no colchão. Pega numa das suas coxas, suspendendo para facilitar o encaixe do ângulo. — Prometo que é a última, e eu vou embora.
Você sorri.
— Não precisa ir agora.
— É, né? — Sorri junto. — Posso te ter de novo, e de novo... — Tira os olhos dos seus só por um segundinho, mirando a ereção na própria mão, ao se pôr no meio das suas pernas mais uma vez. — Quantas vezes eu quiser?
— Depende de quantas vezes você for querer... — faz charme.
— Porra, se eu pudesse escolher, eu queria você pra sempre, linda.
E você se derrete toda, feito uma adolescente apaixonada que nunca ouviu coisa parecida. É nessa poesia carnal que você se deixa encher novamente, menos consciente se seus gemidos sobressaem o som dos corpos em choque. Só por hoje, é isso. Enquanto todos estiverem ocupados lá embaixo, ninguém precisa saber o que acontece aqui em cima.
#imninahchan#esteban kukuriczka x reader#esteban kukuriczka smut#esteban kukuriczka fanfic#esteban kukuriczka fic#esteban kukuriczka#la sociedad de la nieve#a sociedade da neve#the society of the snow
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andar em bando é bom, realizar faz diferença
01.07.2024 • comunicação da guilda anansi • escrita por amanda maia
Se nos perguntassem, talvez nos derramássemos em vontade de mútuo entendimento. Abrir a boca e expressar o coração é muito raro. Não há o que esperar. Sabemos que o estranhamento gera medo, há muita necessidade de proteção em um mundo que esfacela a autenticidade pra tornar mais audível a cantilena da docilização. Ninguém ganha nada por seriedade na Dissidência, principalmente quando a repetição mecanicista tornou tudo uma grande banalidade. O mal é matar o que é estranho antes que qualquer convergência possa florescer. E se acontecer? O que se mantém vicejando é a vontade de trabalhar. Sem enganos, ilusões ou deslumbramentos. Mantemos o compromisso com o aprendizado pois assim é a natureza das guildas espalhadas pelo Tempo. Bebemos do cálice do dissenso. Abraçamos o discernimento como princípio. Enxergamos beleza no Movimento. Precisamos da solidariedade silenciosa de cada dia. Carne, osso, sobrevivência, supravivência. Somos como somos porque assim resultamos de todas as aventuras, feitos, trocas, encontros que vivemos. Ouvimos a Terra, as Antigas, o Mundo. Escolhas fundam olhares. Olhares fundam experiências. Assim sendo, não somos mais as mesmas pessoas que aportaram no sul da bahia dos mistérios desde que a Travessia começou. A Encruza é sempre passagem. Essa á graça do caminho. Andar em bando é bom. Realizar faz diferença. É possível fazer pra aprender, não pra mostrar. Tem que ter coragem pra firmar. Nossas ações são incansáveis. Olhos, efeitos, legados, mudanças, crescimentos. Tudo é verificável, visível, perceptível. Você saberia compreender o que nos move? Se e quando houver o fim do medo de perguntar, haverá também a possibilidade do fim de preconceitos colonizadores que geram horrorosos pressupostos e apenas dividem, segregam, apartam quem deveria se saber irmanado tanto pela violência quanto pela urgência da Revolução. E se celebrássemos juntos tanto as batalhas quanto as mandingas?
Quem se gradua nesse país, em qualquer bom mocismo que seja, precisa saber sobre os riscos de endossar fontes imundas de conhecimento contaminado pela agenda adoecedora do sistema vigente. O quão neon é o seu racismo? Se tudo o que se arrota é citação desencantada ou apelo midiático pautado por agendas obscurantistas, eurocentradas, mercadológicas, patricapitalistas, é preciso lavar a boca, o mais breve que se der conta. Esse romantismo pode nos matar. Olhos despertos ousam tentar. É como nos diz o Fio. } 01.07.2024 • comunicação da guilda anansi • artistas multilinguagem incandescendo o mundo • agência antipatricapitalista de resistência cultural comunitária • escrita por amanda maia • lunação de câncer • inverno cardeal • ano da vassoura • serra grande • uruçuca • bahia dos mistérios • exu sabe mais • só a ação salva
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Aquele lugar, o ar.
Primeiro, fiquei sabendo que gostava de Diadorim – de amor mesmo amor, mal encoberto em amizade. Me a mim, foi de repente, que aquilo se esclareceu: falei comigo. Não tive assombro, não achei ruim, não me reprovei – na hora. Melhor alembro.
O nome de Diadorim, que eu tinha falado, permaneceu em mim. Me abracei com ele. Mel se sente é todo lambente – “Diadorim, meu amor…” Como era que eu podia dizer aquilo?
É como é que o amor desponta.
Coração cresce de todo lado. Coração vige feito riacho colominhando por entre serras e varjas, matas e campinas. Coração mistura amores. Tudo cabe.
E eu – como é que posso explicar ao senhor o poder de amor que eu criei? Minha vida o diga. Se amor ? … Diadorim tomou conta de mim.
E de repente eu estava gostando dele, num descomum, gostando ainda mais do que antes, com meu coração nos pés, por pisável; e dele o tempo todo eu tinha gostado. Amor que amei – daí então acreditei.
Um Diadorim só para mim. Tudo tem seus mistérios. Eu não sabia. Mas, com minha mente, eu abraçava com meu corpo aquele Diadorim- que não era de verdade. Não era?
Diadorim deixou de ser nome, virou sentimento meu
Aquilo me transformava, me fazia crescer dum modo, que doía e prazia. Aquela hora, eu pudesse morrer, não me importava.
Diz-que-direi ao senhor o que nem tanto é sabido: sempre que se começa a ter amor a alguém, no ramerrão, o amor pega e cresce é porque, de certo jeito, a gente quer que isso seja, e vai, na idéia, querendo e ajudando; mas, quando é destino dado, maior que o miúdo, a gente ama inteiriço fatal, carecendo de querer, e é um só facear com as surpresas. Amor desse, cresce primeiro; brota é depois.
Tudo turbulindo. Esperei o que vinha dele. De um aceso, de mim eu sabia: o que compunha minha opinião era que eu, às loucas, gostasse de Diadorim, […] no fim de tanta exaltação, meu amor inchou, de empapar todas as folhagens, e eu ambicionando de pegar em Diadorim, carregar Diadorim nos meus braços, beijar, as muitas demais vezes, sempre.
Abracei Diadorim, como as asas de todos os pássaros
Só se pode viver perto de outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor. Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura…
amor é a gente querendo achar o que é da gente.
Grande sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa.
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— O meu nome é Severino, como não tenho outro de pia. Como há muitos Severinos, que é santo de romaria, deram então de me chamar Severino de Maria; como há muitos Severinos com mães chamadas Maria, fiquei sendo o da Maria do finado Zacarias. Mais isso ainda diz pouco: há muitos na freguesia, por causa de um coronel que se chamou Zacarias e que foi o mais antigo senhor desta sesmaria. Como então dizer quem falo ora a Vossas Senhorias? Vejamos: é o Severino da Maria do Zacarias, lá da serra da Costela, limites da Paraíba. Mas isso ainda diz pouco: se ao menos mais cinco havia com nome de Severino filhos de tantas Marias mulheres de outros tantos, já finados, Zacarias, vivendo na mesma serra magra e ossuda em que eu vivia. Somos muitos Severinos iguais em tudo na vida: na mesma cabeça grande que a custo é que se equilibra, no mesmo ventre crescido sobre as mesmas pernas finas e iguais também porque o sangue, que usamos tem pouca tinta. E se somos Severinos iguais em tudo na vida, morremos de morte igual, mesma morte Severina que é a morte de que se morre de velhice antes dos trinta, de emboscada antes dos vinte de fome um pouco por dia (de fraqueza e de doença é que a morte Severina ataca em qualquer idade, e até gente não nascida).
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"Aquele lugar, o ar. Primeiro, fiquei sabendo que gostava de Diadorim – de amor mesmo amor, mal encoberto em amizade. Me a mim, foi de repente, que aquilo se esclareceu: falei comigo. Não tive assombro, não achei ruim, não me reprovei – na hora. Melhor alembro. O nome de Diadorim, que eu tinha falado, permaneceu em mim. Me abracei com ele. Mel se sente é todo lambente – “Diadorim, meu amor…” Como era que eu podia dizer aquilo? É como é que o amor desponta. Coração cresce de todo lado. Coração vige feito riacho colominhando por entre serras e varjas, matas e campinas. Coração mistura amores. Tudo cabe.” E eu – como �� que posso explicar ao senhor o poder de amor que eu criei? Minha vida o diga. Se amor ? … Diadorim tomou conta de mim. E de repente eu estava gostando dele, num descomum, gostando ainda mais do que antes, com meu coração nos pés, por pisável; e dele o tempo todo eu tinha gostado. Amor que amei – daí então acreditei.” Um Diadorim só para mim. Tudo tem seus mistérios. Eu não sabia. Mas, com minha mente, eu abraçava com meu corpo aquele Diadorim- que não era de verdade. Não era? Diadorim deixou de ser nome, virou sentimento meu Aquilo me transformava, me fazia crescer dum modo, que doía e prazia. Aquela hora, eu pudesse morrer, não me importava. Diz-que-direi ao senhor o que nem tanto é sabido: sempre que se começa a ter amor a alguém, no ramerrão, o amor pega e cresce é porque, de certo jeito, a gente quer que isso seja, e vai, na idéia, querendo e ajudando; mas, quando é destino dado, maior que o miúdo, a gente ama inteiriço fatal, carecendo de querer, e é um só facear com as surpresas. Amor desse, cresce primeiro; brota é depois. Tudo turbulindo. Esperei o que vinha dele. De um aceso, de mim eu sabia: o que compunha minha opinião era que eu, às loucas, gostasse de Diadorim, […] no fim de tanta exaltação, meu amor inchou, de empapar todas as folhagens, e eu ambicionando de pegar em Diadorim, carregar Diadorim nos meus braços, beijar, as muitas demais vezes, sempre. Abracei Diadorim, como as asas de todos os pássaros Só se pode viver perto de outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor. Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura… amor é a gente querendo achar o que é da gente."
- Guimarães Rosa
será que um dia serei capaz de ler qualquer coisa relacionada a Grande Sertão Veredas sem chorar copiosamente?
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Pesque e Solte
Como o próprio nome diz, é o ato de pescar o peixe, admira-lo, fotografa-lo e devolve-lo à água em perfeitas condições de sobrevivência. É fundamental entender que na pesca esportiva o maior atrativo do turista pescador é o peixe, de preferência em quantidade e de bom tamanho. A atitude de devolver o peixe com vida à água, independentemente de estar dentro ou não das medidas estabelecidas pela legislação, deve ser praticada por todas as pessoas que dependem da manutenção da pesca esportiva, como garantia de lazer ou emprego.
Um dos papéis mais importantes do guia de pesca, até como garantia de sobrevivência do seu emprego, é manter e conservar seu ambiente de trabalho, ou seja, o meio ambiente. Não há hotel pesqueiro nem emprego que sobrevive sem que o meio ambiente esteja em condições adequadas para o desenvolvimento das várias espécies de peixes. Dado ao tempo necessário para que um peixe cresça e atinja tamanho para atrair o turista, a sua soltura é uma das bases fundamentais para que a pesca esportiva cresça e se estabeleça de forma sólida e duradoura.
O Brasil é reconhecido pelo seu grande potencial para a pesca esportiva, sendo que o Tocantins possui a segunda maior Bacia Hidrográfica do País, a Araguaia-Tocantins, com diversas áreas propensas à prática.
Para intensificar as ações neste setor turístico tão importante, o Governo do Estado, por meio da Adetuc desenvolveu o Plano Estratégico e Operacional de Pesca Esportiva, com recursos do Programa de Desenvolvimento Regional, Integrado e Sustentável (PDRIS). O projeto incluiu levantamento de espécies e áreas propensas ao desenvolvimento da atividade, roteirização e formação de condutores de pesca esportiva.
O Tocantins também integra o projeto Rotas Amazônicas Integradas (RAI), que busca o fomento do turismo e toda a pluralidade cultural dos estados da região Norte. O segmento da pesca esportiva é um dos norteadores de novos produtos.
O Lago de Palmas é logisticamente o melhor do Estado do Tocantins. Margeia a cidade de Palmas e permite que o pescador concilie ótimos pontos de pesca e todo o conforto que uma Capital pode oferecer, como bons hotéis, restaurantes e a proximidade do aeroporto. O pescador poderá otimizar seu tempo e iniciar a pescaria em cerca de uma hora após o desembarque no aeroporto de Palmas.
O lago de Palmas é formado pelo represamento do Rio Tocantins, para a construção da Usina Hidroelétrica de Lajeado ou Luis Eduardo Magalhães. Possui extensão aproximada de 180 km e área de 630 km², margeando os municípios de Miracema do Tocantins, Lajeado, Palmas, Porto Nacional, Brejinho de Nazaré e Ipoeiras. A profundidade do lago varia em torno de 3 a 40 metros.
O foco principal da pescaria no lago de Palmas é o Tucunaré Azul e ele apresenta todos os atrativos para a pesca desse voraz predador, tais como, rasurões com vegetação submersa, pauleiras, pedrais e lagoas pouco exploradas, sem contar a temperatura da água em torno de 27º.
Com uma natureza exuberante em suas margens, o lago de Palmas permite ao pescador apreciar a bela paisagem da Serra do Carmo, também conhecida como Serra de Palmas, que na altura de Lajeado torna o visual da represa uma atração a parte. O lago de Palmas garante uma ótima pescaria em toda sua extensão, seja na proximidade da Capital, localizada em seu centro ou em seus extremos, Porto Nacional e Lajeado.
Também é possível que o pescador se aventure em uma pescaria no Rio Tocantins, localizado a 60 km de Palmas, logo após a barragem da represa de Lajeado. Lá os pescadores irão se deparar com uma pescaria muito produtiva com iscas artificiais na captura de cachorras, bicudas, matrinxãs, corvinas e caranhas, já uma pescaria com iscas naturais poderá render ao pescador cachorras e belos barbados.
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O caráter humano é formado a partir de 4 fatores, a saber: interação física, mental, espiritual e social. A forma do nosso corpo é uma parte visível da nossa personalidade, a nossa atitude mental e a compreensão da nossa fé e crenças mostram a nossa integridade oculta. A maneira como interagimos e nos comunicamos reflete a percepção que outras pessoas têm de nós. Diz-se que uma pessoa é madura se estas quatro dimensões se desenvolverem em equilíbrio. Você é uma criança com corpo de adulto ou um adulto verdadeiramente espiritual e físico?
Suponha que você conheça alguém que está com pressa para derrubar uma árvore na floresta.
"O que você está fazendo ?" você pergunta. “Você não consegue ver?” ele respondeu impacientemente. “Estou serrando esta árvore.” "Você parece cansado!" você exclama. "Há quanto tempo você está fazendo isso?" “Mais de cinco horas”, respondeu ele, “e estou cansado! É um trabalho muito difícil.” “Bem, por que você não tira alguns minutos e afia essa serra?” você pergunta. “Tenho certeza de que você conseguirá trabalhar muito mais rápido.” “Não tenho tempo para afiar a serra”, disse o homem com firmeza. “Eu estava muito ocupado serrando!”
A Dimensão Física inclui a manutenção eficaz do nosso corpo. Comer os tipos certos de alimentos, fazer pausas regulares, relaxamento adequado e exercícios. O desporto é uma actividade que tem um grande impacto, mas a maioria de nós não o pratica de forma consistente porque não é urgente. E porque não o fazemos, mais cedo ou mais tarde encontrar-nos-emos a lidar com problemas e crises de saúde que surgem como consequência natural da nossa negligência.
A maioria de nós pensa que não temos tempo suficiente para fazer exercícios. Maneira muito errada de pensar! Na verdade, temos tempo para não fazer exercícios. Reservar 30 minutos por dia para treinar nosso corpo faz todo o sentido. Você pode acordar meia hora mais cedo para fazer exercícios ou meia hora depois de voltar do trabalho para alongar e treinar o corpo. Esses 2% do tempo que você gasta em atividade física influenciarão os próximos 98% do seu tempo. Sua mente ficará clara, sem sono e você ficará muito mais entusiasmado com tudo!
Dimensões Físicas Um bom programa de exercícios é aquele que você pode fazer em sua própria casa e que fortalece seu corpo em três áreas: resistência, flexibilidade e força.
A resistência vem da capacidade do coração de bombear sangue por todo o corpo. O coração só pode ser treinado por meio de grandes grupos musculares, especialmente os músculos das pernas. É por isso que caminhar rápido, correr, andar de bicicleta e nadar são muito benéficos. Você é considerado minimamente apto se conseguir aumentar sua frequência cardíaca para pelo menos 100 batimentos/minuto e mantê-la por 30 minutos.
A flexibilidade é obtida através do alongamento. Antes do exercício, o aquecimento ajuda a relaxar e aquecer os músculos para que estejam prontos para um treino mais vigoroso. Depois, o resfriamento ajuda a remover o ácido láctico para que você não se sinta dolorido ou rígido.
A força é adquirida através do treinamento de resistência muscular. Quase todos os benefícios do exercício surgem no final, quando as fibras musculares se rompem e as fibras nervosas sentem dor. Então a natureza compensa excessivamente e em 48 horas a fibra fica mais forte. Sem sofrimento, sem ganho, esta antiga lei aplica-se a todos os aspectos das nossas vidas.
Como Ser Humano… A dimensão espiritual é o seu núcleo, o seu centro, o seu propósito de vida, o seu compromisso. Esta dimensão explora recursos que inspiram e elevam o seu espírito e o ligam à verdade infinita de todos os valores humanos.
Martinho Lutero disse: “Tenho tanta coisa para fazer hoje que precisarei reservar mais uma hora para oração”. Para ele a oração não é uma tarefa mecânica, mas é uma fonte de força para liberar e multiplicar sua energia.
Certa vez, alguém perguntou a um mestre Zen oriental, que tinha grande calma e paz, independentemente da pressão que enfrentasse: “Como você mantém essa calma e paz?” Ele respondeu: “Eu nunca saio do meu local de meditação”. Ele meditava de manhã cedo e durante o resto do dia carregava consigo na mente e no coração a paz daqueles momentos.
A ideia é que, se reservarmos um tempo para acessar o centro de liderança da nossa vida, que é a coisa mais elevada da vida, esse centro pairará como um guarda-chuva sobre todo o resto. Ela nos renova, nos refresca, principalmente se estivermos comprometidos com isso.
Dimensões Mentais da Personalidade Uma grande parte do nosso desenvolvimento mental e disciplina de estudo vem da educação formal. Mas assim que deixamos para trás a disciplina externa da escola, muitos de nós permitimos que o nosso cérebro se atrofie. Já não lemos com seriedade, não exploramos em profundidade novos assuntos fora da nossa área de trabalho, não pensamos analiticamente, não escrevemos, não somos críticos ou de qualquer forma testamos as nossas capacidades. Em vez disso, passamos nosso tempo assistindo TV ou internet/nos divertindo no Facebook em nossos celulares ou laptops/computadores
A TV ou a internet/Facebook divertido no seu celular ou laptop/computador são as influências mais fortes na socialização. E quando assistimos/jogamos, nos tornamos sujeitos de todos os valores que ela ensina. Pode nos influenciar profundamente de maneiras muito sutis e sutis.
Um dia, nos próximos anos, você enfrentará grandes tentações ou tremerá sob os grandes sofrimentos da sua vida. Mas a verdadeira luta está aqui, agora. Agora está sendo decidido se, no dia do sofrimento ou da tentação final, você falhará miseravelmente ou triunfará brilhantemente. O caráter não pode ser formado senão através de um processo fixo, longo e contínuo.
Dimensões Sociais do desenvolvimento do caráter As dimensões físicas, mentais e espirituais estão intimamente relacionadas com a visão e gestão pessoal, enquanto as dimensões sociais estão centradas na liderança, comunicação e cooperação interpessoal. A dimensão social é desenvolvida e concretizada nas nossas relações com outras pessoas. Quando interagimos, ocorre um processo de influência mútua e troca de valores. Sentimo-nos compatíveis com outras pessoas porque temos os mesmos valores que elas. Sentimo-nos descontentes com alguém porque os valores em que acreditamos são diferentes ou entram em conflito com eles.
Se a nossa sensação de segurança ou felicidade provém de uma fonte dentro de nós mesmos, então temos o poder de socializar. Se nos sentirmos emocionalmente inseguros, mesmo que sejamos altamente desenvolvidos intelectualmente, conectar-nos com outras pessoas parece uma grande ameaça. Uma verdadeira sensação de segurança vem de dentro. Ela vem de um paradigma preciso e de princípios corretos em nossas mentes e corações. Vem da conformidade de dentro para fora, de viver uma vida de integridade onde os nossos hábitos diários refletem os nossos valores mais profundos.
Acredito que viver uma vida íntegra é a fonte mais fundamental de autoestima pessoal e que a paz de espírito surge quando nossas vidas estão alinhadas com princípios e valores verdadeiros e de nenhuma outra maneira. Nossas vidas deveriam estar de acordo com a vida expressada por George Bernard Shaw,
Acredito que a minha vida pertence a toda a sociedade e que enquanto eu viver é um privilégio fazer o que posso. Quero que seja completamente usado quando eu morrer. Porque quanto mais trabalho, mais vivo. Estou feliz com a vida por si só. A vida não é uma chama curta de vela para mim. A vida é uma espécie de tocha esplêndida que tenho que segurar por enquanto e quero fazê-la queimar o mais intensamente possível antes de passá-la às gerações futuras
O crescimento equilibrado do caráter maximizará nossas habilidades. Tudo o que você fizer em uma dimensão afetará as outras quatro dimensões porque elas estão intimamente relacionadas entre si. Sua saúde física afeta sua saúde mental, sua força espiritual afetará sua força social e emocional. Quando você melhora em uma dimensão, você também melhora suas habilidades nas outras dimensões
Wong Edan Bagu,
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Tragédia em AL: “vivemos um luto coletivo”, diz moradora
A dor tomou os olhares dos moradores de União dos Palmares (AL), que vivem o luto coletivo após a morte de 18 pessoas em um acidente com ônibus na Serra da Barriga, local considerado histórico para o Brasil e sagrado para religiões de matriz africana. As outras 30 pessoas embarcadas no veículo estão feridas. Os passageiros no ônibus da prefeitura visitariam o ponto mais alta da serra. A religiosa…
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Acordo sobressaltado, a luz , o ruído. As máquinas da grande cidade começaram a rosnar.
Há pessoas ao meu redor, desconfiam do meu sorriso.
Tenho sangue sob o meu rosto, preciso de me evadir. Não sei como vim aqui parar, ontem estava no campo. O Jorge e a Rita, a Marta e a Sofia. A música tocava, os copos enchiam, havia um boi em cima de uma vaca e podia jurar que a Susana estava em cima de mim.
Os olhos dela tinham fogo, parecia ser impossível de controlar, o corpo dela era o diabo e que me perdoe Deus, sei que estou a pecar.
Ela beija-me, ela pede que a sufoque, que me sente e levante que lhe mostre o quanto sou forte. Que a foda contra a parede e lhe tire os pés do chão literal e figurativamente, a faça sentir outra vez em erupção.
São verdes os olhos intermitentes, tenta falar mas a privação do ar está a dominá-la. Tem o pecado nos lábios que se deixam ler dizer, pelo amor de Deus não pares.
Não entendo todas estas contradições, nada disto me faz sentido, sou simples dos prazeres da carne, da fé inabalável que tudo vai dar certo.
Um dia o pai da Susana vai dizer que sim, faça-lhe eu a pergunta primeiro. Estou à espera de um golpe de sorte, que esta maré de azar me abandone. Continuo a achar o mundo lindo, perde para o sorriso dela, mas ele que se conforme.
Ela abraçou-me e senti que estava pronto de novo, tocado por algo sobrenatural. Ela sussurrou-me para não abusar da sorte.
Sempre lhe apreciei o feitio, o sentido de humor, o sentido de amor e a ignorância cega pelo risco.
Diz ao pai que venho de longe a cavalo, que sou doutor e dos ricos.
Tudo o que aprendi foi com a vida na verdade, tudo o que não esqueci foi sorte acho eu. Foi sorte definitivamente.
Sou colecionador de sonhos que vejo pra lá da serra, dizem que há lá alma, mas eu sou feliz na minha calma.
A minha azáfama basta, escrevo desejos e atiro a uma fonte sagrada, dizem duas ou três senhoras por causa dela casadas.
Trago a minha Susana deixo-lhe um beijo. Pára-me a calada da noite e um azulejo que se parte, vejo-a ir, já só sonho em vê-la voltar.
Passo pela fonte, bebo tenho sede volto atrás vejo-a na janela nua e gemo.
Provoca-me sempre, ela sabe que eu volto atrás, diz que lhe posso ver os seios, mas tocar só depois de casar.
Eu rio enfiando o desejo no mais profundo que sou, só que choro por dentro por ser amor.
Sei que um dia o pai vai ter fim, mas será que aguentamos até lá, já desejei tanta vez ser realmente doutor mas contento-me com o que tenho. Afinal tenho-a ela, acho eu, afinal tenho-a ela, sonho eu todos os dias.
Venho de um meio pequeno, de pessoas que olham para a serra com o medo na alma, assim como dizem na rádio que as pessoas olham para o fim do mundo e acham que acabará na certeza.
Eu tenho a fé que há mais do que os olhos veêm, mas que não há mais do que o que o coração sente.
Gostava de lá ir, fugir com ela partir sem destino, só com o meu amor.
(...)
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Histórias da Serra: Lendas e Tradições de Campos do Jordão
Campos do Jordão, um dos destinos mais encantadores da Serra da Mantiqueira, é um lugar onde a natureza se mistura com um rico imaginário cultural. Além de ser famosa por suas paisagens deslumbrantes e clima ameno, a cidade guarda uma série de lendas e tradições que fazem parte do seu legado histórico e cultural. Em suas trilhas, aldeias e praças, ecos do passado ainda se fazem presentes, revelando histórias que misturam realidade e fantasia, e que contribuem para o fascínio de quem visita o local.
1. A Lenda do "Morro do Elefante"
Uma das histórias mais conhecidas de Campos do Jordão envolve o famoso "Morro do Elefante". Segundo a lenda, o morro teria recebido esse nome por sua forma que lembra um elefante deitado. Diz-se que, antigamente, um caçador chegou à região e, ao avistar a montanha, viu um grande elefante dormindo. O elefante, em sua caminhada, teria se perdido na serra, mas seu espírito permanece até hoje, guardando a tranquilidade do local. A história é uma forma de conexão com o meio ambiente e com a majestade da natureza local, onde a fauna e a flora se misturam aos contos da região.
2. O Mistério da "Pedra do Baú"
A "Pedra do Baú" é um dos cartões-postais de Campos do Jordão, e sua história está cercada de mistério. Segundo a lenda local, a pedra é um lugar mágico, onde os espíritos dos antigos habitantes indígenas da região se encontram. Alguns dizem que a pedra possui poderes sobrenaturais e que, ao passar por lá, é possível ouvir sons misteriosos, como cantos e sons da floresta. Acredita-se também que ela era um ponto de encontro para rituais de cura e sabedoria. Hoje, a pedra é um destino de ecoturismo, mas sua mística continua a atrair aqueles que buscam mais do que um simples passeio.
3. A Lenda do "Cavalo de Troia"
Outra lenda que remonta os tempos coloniais de Campos do Jordão é a história do "Cavalo de Troia". Conta-se que, durante a construção de algumas estradas na região, um dos antigos engenheiros da cidade, um homem misterioso, teria sido encontrado morto em sua cela, com seu cavalo ainda atado à porta. Alguns afirmam que o cavalo era, na verdade, um espírito que havia sido trazido por esse engenheiro para proteger as pessoas durante a obra. Hoje, ainda existem relatos de quem viu o cavalo, sempre nas imediações das estradas mais antigas da cidade, em noites de neblina.
4. O Encanto das Festas Tradicionais
As festas de Campos do Jordão, que celebram desde as tradições gastronômicas até as comemorações religiosas, têm um forte componente cultural e são imersas em lendas e crenças locais. O Festival de Inverno, por exemplo, não é apenas uma celebração da música e da arte, mas também um espaço para que as lendas e tradições da serra ganhem vida. Durante esse evento, é comum ouvir histórias sobre as origens da cidade, contadas por moradores antigos e descendentes de imigrantes, que partilham suas experiências com as novas gerações.
Outra festa importante é a Festa Junina, que celebra as tradições da cultura caipira e tem uma forte relação com o cultivo agrícola da região. Durante esse evento, as danças típicas, como a quadrilha, e os pratos tradicionais, como o milho verde e a canjica, são celebrados junto a histórias e superstições que passaram de geração em geração.
5. A Tradição dos Artesãos e a Arte do Sapo
Campos do Jordão também tem suas próprias tradições artísticas, muito ligadas à cultura local e à preservação das artes manuais. Os sapos de barro, conhecidos em toda a cidade, são uma tradição que remonta aos primeiros habitantes, que, ao longo dos anos, foram moldando essas figuras como uma forma de expressar a rica biodiversidade da região. Alguns dizem que, ao fazer essas pequenas esculturas de sapos, os artesãos estão "preservando a memória da serra" e mantendo viva uma conexão com a fauna local, que inclui diversas espécies de sapos e anfíbios.
6. As Lendas Indígenas: Espíritos da Floresta
A história de Campos do Jordão também está intimamente ligada à cultura indígena. Antes da colonização, a região era habitada por várias tribos, como os Guaranis e os Tupis, cujas lendas e tradições ainda permeiam as florestas e montanhas da região. Algumas histórias falam de espíritos guardiões das florestas, como o Curupira, um ser de cabelos vermelhos e pés virados para trás, que protege a natureza e pune aqueles que destruem a floresta. Essas lendas estão presentes em cada trilha e árvore, lembrando os visitantes de que a Serra da Mantiqueira é um lugar onde o sobrenatural e a natureza se encontram.
7. O Mistério do Som das Águas
Campos do Jordão também possui suas próprias lendas ligadas à água, e uma delas fala sobre o "Som das Águas". Reza a lenda que, em certos pontos da cidade, como o Parque Estadual de Campos do Jordão, se ouvem sons misteriosos, parecendo com o canto de sirenes, que se originam das cachoeiras locais. Muitos moradores acreditam que o som seja um encantamento das águas, um convite àqueles que desejam mergulhar nos mistérios da natureza da serra. Há quem diga que esse som só pode ser ouvido em momentos especiais, como durante as primeiras chuvas do ano.
Onde se Hospedar e Conhecer Essas Lendas
Se você deseja vivenciar essas histórias e tradições de Campos do Jordão, o Hotel Golden Park Campos do Jordão é uma excelente opção. Com uma localização estratégica, oferece fácil acesso aos principais pontos turísticos e trilhas da cidade, além de proporcionar uma experiência imersiva no clima da região. Mais informações: https://www.nacionalinn.com.br/hoteis/hotel-golden-park-campos-do-jordao
Essas lendas e tradições, passadas de geração em geração, contribuem para a magia de Campos do Jordão. Cada rua, cada trilha e cada mirante trazem consigo uma história que se entrelaça com a paisagem e a cultura local, fazendo da cidade um destino único para quem deseja conhecer um pouco mais sobre as raízes profundas que formaram esse paraíso da Serra da Mantiqueira
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DORES - 22
ah não, eu acabei de ver que o cara que diz ser "meu progenitor" segue minha página no facebook.
36 anos depois ele aparece....
pai quem foi Deus.
Que deu a boina no quartel (2004) , esteve no contrato de assinatura da faculdade do "prouni" (2010) e assistiu à primeira vitória na serra negra de 2014. E me viu na olimpiada (2016).
Fim.*
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IPMA coloca seis distritos do continente sob aviso laranja por causa da chuva
Seis distritos do continente vão estar sob aviso laranja na quarta e quinta-feira devido à previsão de chuva persistente e por vezes forte, em especial nas regiões montanhosas, anunciou hoje o IPMA.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) indicou que os distritos de Viseu, Vila Real e Aveiro vão estar sob aviso laranja entre as 06:00 e as 12:00 de quinta-feira e os distritos do Porto, Viana do Castelo e Braga entre as 18:00 de quarta-feira e as 09:00 de quinta-feira.
Estes seis distritos estão já hoje e quarta-feira sob aviso amarelo por causa da chuva persistente e por vezes forte.
Por causa da chuva forte, o IPMA colocou ainda os distritos de Bragança, Guarda e Coimbra sob aviso amarelo entre as 03:00 e as 12:00 de quinta-feira.
O aviso laranja é emitido pelo IPMA sempre que existe "situação meteorológica de risco moderado a elevado e o amarelo quando há uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
Na segunda-feira, em comunicado, o IPMA indicou que a situação deve-se ao “transporte de uma massa de ar tropical, com conteúdo muito elevado em vapor de água, na circulação conjunta de um anticiclone localizado a sul dos Açores e uma região depressionária no Atlântico Norte”.
De acordo com o IPMA, prevê-se a ocorrência de períodos de chuva persistente a partir de hoje nas regiões Norte e Centro e que será por vezes forte na quarta e quinta-feira, em especial no litoral a norte do Cabo Mondego e regiões montanhosas.
Na região sul, a precipitação será em geral fraca, embora pouco provável no interior do Baixo Alentejo e sotavento algarvio, podendo ser temporariamente moderada durante a manhã de quinta-feira.
“Os valores acumulados de precipitação no total dos três dias poderão atingir entre 100 a 200 mm [milímetros] no Minho, Douro Litoral e nas serras dos distritos de Viseu, Aveiro e Coimbra, e entre 50 a 100 mm no restante litoral a norte do Cabo Mondego, concentrando-se a maior parte da precipitação entre as manhãs de hoje e entre a manhã de quarta-feira e o final da manhã de quinta-feira”, de acordo com o IPMA.
No que diz respeito ao vento, o IPMA indicou que vai aumentar de intensidade a partir desta tarde, esperando-se o período com vento mais intenso entre a tarde de quarta-feira e o início da manhã de quinta-feira.
O vento será de sudoeste por vezes forte, até 45 quilómetros por hora (km/h), com rajadas até 70 km/h no litoral Norte e Centro, soprando até 55 km/h, com rajadas até 90 km/h, nas terras altas das regiões Norte e Centro.
Na sequência da previsão do IPMA, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alertou na segunda-feira a população para o risco de cheias, derrocadas, deslizamentos e queda de estruturas e árvores.
A ANEPC recomendou a "adoção de comportamentos adequados", como a desobstrução de sistemas de escoamento das águas pluviais, a correta fixação de estruturas soltas, como andaimes e painéis, e a condução defensiva nas estradas, reduzindo a velocidade e tendo "especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas".
Face às previsões, a ANEPC alertou para a possibilidade de inundações em zonas urbanas devido à acumulação da água da chuva por obstrução dos sistemas de escoamento e de cheias "potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras", bem como para o desprendimento de estruturas móveis ou mal fixadas e para o arrastamento de objetos soltos para as estradas.
Em particular, nas zonas recentemente atingidas por incêndios florestais, que queimaram vegetação e cobriram o solo de cinzas, a ANEPC salientou o risco de deslizamentos, derrocadas e contaminação de fontes de água potável.
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Audiência no STF avança negociações sobre Gasoduto Subida da Serra
Discussão diz respeito à competência regulatória sobre o gasoduto. Continue reading Audiência no STF avança negociações sobre Gasoduto Subida da Serra
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BRASIL TEM TUDO PARA SER A NOVA JERUSALÉM.
Passados alguns anos das revelações sobre a descoberta de uma cidade sob a mata da Amazônia. No extremo Norte do Estado do Mato Grosso, Brasil, o assunto já foi abafado, nada pelos telejornais... me impressiona a falta de nacionalidade com a história dessas terras, mesmo sendo marcas da ancestralidade do povo raíz do nosso país, Tupi -Guarani.
É porque muda toda a história das migrações, que oficialmente, os povos nativos americanos são descendentes dos povos vindos da Ásia pelo estreito de Bering.
RATANABÁ é sem dúvida um problema pesado para quem limitou a história humana. Porque fixar o desenvolvimento social na interpretação maliciosa do Gêneses de Moisés, limitando a criação humana em 10 mil anos ? A arquitetura preservada na America Latina é desprezada, como se existisse duas Terras, uma dos Dinossauros e outra da humanidade.
Hoje, li mais um fato curioso sobre memórias da nossa história continental. No Municipípio do Paraúna, no Estado de Goiás, no vale da serra da Portaria, uma construção antiga de um muro, chamado Muralha de Ferro, com 15 km de extensão foi descoberto.
O historiador Alódio Tovar relata que esse muro tem 2 metros de altura e 1,5m de largura. Quem conheceu, diz que as pedras são gigantes, assentadas sempre na posição horizontal e além de tudo, coladas umas nas outras, com óleo de baleia, o que leva alguns geólogos a cogitarem a possibilidade da região ter sido oceânica.
Na minha opinião, dizer que ali já foi um ligar banhado pelo mar é achismo puro. Acredito que os Espanhois queimaram muita coisa durante a colonização, apagando ou ocultando outros sítios e documentos históricos em nome da instituição romana.
As revelações espirituais são muito mais confiáveis. E estas descobertas confirmam que o Brasil foi palco de uma civilização bem mais avançada que os próprios Europeus daquela época dos descobrimentos.
Os povos Tupi-guarani possuíam conhecimento espiritualista, sabiam sobre a Integridade de Deus com tudo que existe no Universo. Documentos muito antigos foram descobertos, como a Popol Vuh, considerada a primeira Bíblia do mundo, escrita muito antes.
E tudo isso vai se somar com vários outros sitios encontrados no México, perú, Guatemala, Colômbia, Bolívia... Acredito que o mundo tem muita história ainda para ser revelada...
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Perto dos 50 jogos, Augusto Galvan diz que Caxias “não pode vacilar” em reta final de Série C
Contratado em 2023, Augusto Galvan é uma das referências técnicas do Caxias no Brasileirão Série C. O meia-atacante canhoto, de 25 anos, soma 43 jogos desde que chegou ao clube gaúcho e diz que é preciso manter o bom desempenho nas duas rodadas finais da competição nacional diante de ABC (casa) e CSA (fora). No último fim de semana, a vitória por 2 a 1 sobre o Ferroviário no estádio Francisco Stédile renovou a confiança do elenco.
“Primeiro, queria dizer que estou ansioso para completar a marca de 50 jogos pelo Caxias. É sempre especial, um sinal de longevidade e profissionalismo dentro do clube. Sobre a sequência na Série C, a ideia é não vacilar mais para evitar perder pontos preciosos. Sabemos da nossa responsabilidade ao vestir essa camisa. É vencer ou vencer para dar alegria ao torcedor”, comentou o atleta, que tem três gols e três assistências pelo Grená da Serra.
Em 2023, quando chegou ao Caxias para a disputa da Série D, Augusto Galvan foi uma das peças importantes na campanha rumo ao acesso para a terceira divisão. Com o contrato renovado após o fim daquela temporada, ele permaneceu na equipe para jogar o Campeonato Gaúcho, Copa do Brasil e Brasileirão Série C. O camisa 10 já foi titular em 11 dos 14 jogos que participou do Grená da Serra na atual Série C.
“Gosto de ficar ligado nos números. Sei que estou entre os jogadores com mais passes decisivos, assistências e dribles certos no Caxias. Isso é motivo de orgulho. Fruto de um trabalho que vem sendo bem feito, mas o principal é: somos um elenco muito unido. O coletivo vem sempre em primeiro lugar. Tenho confiança de que terminaremos a temporada de forma positiva”, concluiu Augusto Galvan.
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