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Como Jogar Nas Loterias
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Com as inspeções no Centro e em Coqueiros retomadas na semana passada, o Floripa Se Liga Na Rede abriu, nestes últimos dias de março, uma nova frente de trabalho na Cachoeira do Bom Jesus, com duas equipes técnicas fixas já deslocadas para o bairro do Norte da Ilha. O retorno do programa da Prefeitura Municipal de Florianópolis (PMF) e da Casan à região norte dá prosseguimento aos trabalhos de fiscalização realizados em Canasvieiras e Ponta das Canas, entre 2019 e 2020, e terá como foco os imóveis localizados em avenidas, ruas e servidões próximas à Lagoa das Docas. Durante o mês de março, o Floripa Se Liga Na Rede começou a entrega de comunicados, solicitando o agendamento da inspeção gratuita, aos moradores e moradoras da Cachoeira do Bom Jesus. Dezenas de vistorias já foram marcadas para esta semana e a próxima. Diferentemente dos eventos regionais no Centro e em Coqueiros, mais amplos, a nova atuação do programa no Norte da Ilha atende a contexto específico, continuando atuação iniciada em 2020. A PMF montou e colocou em prática, no ano passado, um plano estratégico de ações intensivas de fiscalização na região da Lagoa das Docas, com foco em Ponta das Canas, após ação civil pública do Ministério Público Federal em Santa Catarina (MPF-SC). De um lado há o uso das equipes do Floripa Se Liga Na Rede, com inspeções e regularizações; de outro, operações periódicas da Blitz Sanear, força-tarefa formada por fiscais e técnicos da Vigilância Sanitária, Floram, Casan, PMF e ECHOA Engenharia, a empresa responsável pelo programa. Os(as) moradores(as) da Cachoeira do Bom Jesus que receberam comunicado deverão entrar em contato com a equipe do programa, para o agendamento da inspeção, exclusivamente via mensagem de WhatsApp: (48) 98821-6499. O programa – O Floripa Se Liga Na Rede é um programa da PMF, realizado em parceria com a Casan e executado pela ECHOA Engenharia, que busca promover a correta ligação dos imóveis da cidade à rede coletora de esgoto, atendendo bairros específicos por vez. Hoje, as equipes encontram-se no Centro, em Coqueiros e Itaguaçu, no Continente, e na Cachoeira do Bom Jesus, no Norte da Ilha. Uma das frentes da política de saneamento básico de Florianópolis, o programa oferece uma consultoria técnica e gratuita que analisa se o esgoto do imóvel está ligado de forma correta ou não à rede, com prazo para regularização. O agendamento da inspeção fica a cargo do(a) morador(a) ou proprietário(a). Fonte: Prefeitura de Florianópolis
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PSP detém suspeitos de furto a casas com chave falsa em Gaia
Dois homens de 39 e 40 anos que usariam chaves falsas para entrar em residências e furtar objetos de grande valor foram detidos, na terça-feira, em Vila Nova de Gaia informou hoje o Comando Metropolitano da PSP do Porto.
Em comunicado, a PSP refere que um dos suspeitos se encontra, desde 2016, referenciado, por integrar um grupo organizado dedicado ao furto de residências através de chave falsa.
Já fonte da PSP do Porto disse à Lusa que em causa estão pessoas “altamente especializadas” e que os objetos apreendidos na sequência das detenções são de “grande valor”.
Esta operação, que “visou indivíduos que de forma organizada se dedicavam ao furto em residências através da utilização de chaves falsas”, foi desenvolvida pelos elementos de Investigação Criminal do Comando Metropolitano do Porto e do Comando Distrital de Braga.
Os dois suspeitos não têm residência fixa em Portugal.
Ambos foram intercetados em Gaia, na sequência de um furto ocorrido no interior de uma residência em Braga.
Em resultado da operação policial foram apreendidos bens roubados do interior de residências, nomeadamente mais de 500 peças em ouro e prata.
Foram também encontradas dezenas de relógios “de marcas de prestígio”, 12.500 euros em dinheiro, descodificadores de fechaduras e inibidores de sinais, ferramentas de precisão, equipamentos de visão noturna e de comunicações, aparelho para repelir cães, uma arma de fogo, bem como equipamentos para teste de metais preciosos.
Os suspeitos serão hoje presentes à autoridade judiciária para aplicação das medidas de coação.
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Chega a ser pior que um termino, é voltar pra trás aos poucos. Dar um passo de cada vez, é como ser furado devagar. Você jura que vai doer menos, até pq vai se acostumar com a dor. Mas é o contrário, dói mais, muito mais.
É dor prolongada, algo que se instala e fica ali pra ver o estrago acontecer. É dessa forma que eu me sinto, uma faca fincada no meu coração apenas uma vez e deixada ali, se eu me mexer doi, se respirar doi e se pensar naquilo dói.
Meu maior medo, com tudo que vem vindo era perder você. Eu tava fazendo tudo pensando em um futuro, em um clichê romântico que eu sabia racionalmente que não seria nada romântico.
E esse é o fardo de amar alguém, é entender que não se pode ajudar em tudo mas, poxa, pelo menos me deixa ali sabe. Como sua companheira, como algo pra se agarrar. Dói muito menos ser puxada pra baixo do que pular depois de saber que você já se foi.
E nós sabemos aqui que não tô falando de um termino de relacionamento, é uma perda fixa. E tudo que nós construimos? E tudo que planejamos? E o clichê nada clichê?
Eu sei. Eu sei que você precisa de você mas eu não vou te atrapalhar em se encontrar. Só não me deixa ora escanteio, não me deixa te ver partir de longe, não se deixe ficar sozinho.
não me deixa só
por favor
você é tudo que eu tenho
é tudo que eu me apoio
eu não vou te superar em duas semanss porque eu construi uma década de vida com você. Eu me apaixonei dezenas de vezes por você. Em cada abraço que você me deu chorando, em cada abraço que eu te dei chorando, em cada vez que você me cuida, em casa história que você me conta, em cada beijo na testa, no rosto, no pescoço, em cada toque. Eu me apaixono em todas as vezes que faço gracinha só pra te ver sorrindo, quando eu te pego olhando pra mim, quando eu fico olhando pra você. Toda vez que você me conta uma obsessão sua, roda vez que você muda o cabelo, toda vez que você fica feliz com seu curso, toda vez que você berra porque o lakers ganhou, toda vez que eu vejo você ser extrovertido, toda vez que você dança, toda vez que voce fica tímido, toda vez que você pergunta por que eu te amo, toda vez que você se declarou, quando você curou.
Me deixa curar você. Porque eu quero me apaixonar mais uma vez por ti, eu quero ouvir mais uma fofoca ruim, eu quero ouvir você cantando músicas de carrossel mais uma vez. Você não me faz mal, você me faz sentir a pessoa mais especial do mundo, porque eu tenho o privilégio de conhecer você. Eu tenho o privilégio de ser amada pelo Sky Assunção Paiva. Meu noivo, até os espíritos fofoqueiros já entenderam. A gente é noivo e vai ter que ficar junto pra vida toda.
Eu tenho muito medo de te perder, eu não tinha entendido isso até passar 3 horas chorando por medo de perder você. Eu nem sabia que eu produzia tantas lágrimas assim. Se você for, eu perco uma parte de mim e tipo assim Mi ja é um nome de uma sílaba só se eu perco uma eu fico sem nada, eu inexisto, e eu sei que não é sobre mim, é sobre você, você quer morrer. Mas por favor, você tem uma vida inteira comigo pela frente, deixa pro acaso da vida te matar, sla se for por que vc engasgou com misto quente eu não reclamo sabe.
Enfim, eu te amo Sky
sem mais nem menos, eu apenas te amo e eu sei que você não ta se aguentando mas su te aguento por nós dois, até você encontrar o Sky que eu conheço a anos e que ainda existe, em cada risada, em cada maluquice, em cada mtg. Eu re amo
me deixa estar aqui por você
Com amor,
Mi.
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🍀 Técnica de números intrínsecos para Dupla Sena de Páscoa! Pegamos a Sena no teste!
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Olá, companheiros associados e apostadores de sorte! Tenho uma técnica especial para compartilhar com vocês sobre a Dupla Sena, que pode ser colocada em prática ainda na Dupla Sena de Páscoa para aumentar suas chances de acertar o grande prêmio.
Essa estratégia consiste em abraçar 15 números do cartão da Dupla Sena a seu favor, utilizando um fechamento especial com apenas 300 jogos. Desse total, 15 números são fixos, garantindo cinco pontos na Quina, enquanto os outros 10 são variáveis, proporcionando uma ótima chance de acertar o prêmio máximo.
Essa técnica é excelente para fazer bolão e também pode ser utilizada com filtros online. Acertando apenas duas dezenas dentre as cinco fixas e as restantes nas variáveis, você já garante pelo menos a premiação da Quina.
Para exemplificar, vamos fazer uma simulação rápida: acertei somente duas dezenas dentre as cinco fixas, pegando o 49 e o 15, e os outros 4 números saíram dentre os 10 variáveis: 41, 43, 1 e um número não especificado. Conferindo, podemos ver que além de garantir a Quina, essa técnica ainda nos deu seis Quinas e uma cena, o que é bastante interessante.
Por isso, essa técnica é altamente recomendada para você colocar em prática na Dupla Sena de Páscoa e alavancar suas chances de sucesso. Se inscreva no canal e deixe o like para receber mais dicas como essa!
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❝ yours. ❞ // jacob&sienna
passar a noite no apartamento de jacob havia se tornado mais uma vez um hábito entre ambos, assim como tê-lo no seu. permaneciam com o relacionamento um tanto instável, repleto de toda aquela complexidade adquirida com a bagagem que carregavam desde a separação e o reencontro, mas sienna acreditava existir esperança de que estavam se encaminhando para uma possível resolução. suas brigas não eram mais tão mordazes e recorrentes, e o encontrava consideravelmente mais receptivo sobre sua proximidade e o desejo de estar ao seu lado apesar de tudo. em certo ponto, admitia a si própria o quão surreal era estarem com resquícios de como era a sua relação anterior e de o homem realmente estar na sua vida outra vez, porque, por mais que ansiasse pelo seu perdão, compreendia que era complicado; que não fazia a menor ideia de como agiria caso estivesse na posição dele. e não estava na posição de entender em algum momento como jacob deveria se sentir sobre tudo aquilo, não apenas agora, mas desde o princípio de toda aquela história. havia falhado muito com ele, e nunca poderia se perdoar completamente.
não queria desperdiçar nem mais um minuto ao lado dele. especialmente quando as coisas pareciam ter melhorado, ou, apenas, indicado que poderiam se tornar melhores. nunca sabia quando ele poderia ter uma mudança de opinião quanto à seu relacionamento, por pensamentos próprios ou através de influências de outros que a st. james estava certa de que não apoiariam a sua reaproximação, portanto, gostava de aproveitar sempre que poderia simplesmente se aconchegar em seus braços e esquecer de tudo o que existia de tão complicado no entorno deles. quando poderiam ser somente sienna e jacob e, por aquelas poucas horas, deixarem para lá qualquer coisa que não envolvesse a saudade, o amor e o carinho que permaneciam entre ambos. sua cabeça permanecia sobre o peito do rhodes, e seu braço esquerdo envolvia o abdômen dele, desde que sentiu seus braços a puxando mais perto na cama. sempre desejava estar o mais próxima possível dele, uma característica mantida desde o princípio de seu namoro, e que somente se tornava ainda mais fixa com toda a saudade que parecia ter dele mesmo que estivessem na vida um do outro de novo. “lembra de quando a gente fez elas?” o questionou, quando sua visão acabou pairando sobre a tatuagem que o outro possuía em seu peito. a mesma que combinava, para ambos, com a que marcava o próprio pulso esquerdo. “nossa, ‘tava frio pra caralho naquela noite… você acabou precisando me emprestar o seu moletom, porque eu tinha insistido em usar aquele vestidinho de alça só porque era mais bonito pra sair, mesmo que a gente só fosse ver os seus amigos naquele bar perto da sua casa. aí fiquei me sentindo um saco de batata naquilo, porque ficava grande em você, e enorme em mim. e você insistia que eu ‘tava linda.” riu baixinho, deixando um beijo carinhoso sobre o peito masculino. "não me lembro exatamente a desculpa que a gente usou pra vazar dali, mas lembro de ter sido tão ruim que ainda consigo me lembrar da cara que a sua amiga fez."
os dedos que repousavam sobre a área de sua cintura subiram até a tatuagem, o toque suave seguindo por sua pele. percorria as letras com toda a atenção, como se não o houvesse feito dezenas de vezes em outros momentos. porém, naquele ponto de seu relacionamento, não acreditava o ter realizado tão atentamente. “eu sempre gostei muito dela. é brega pra caralho esse tipo de coisa, tudo bem, reconheço, mas a ideia de você ser meu até desse jeito… amava pensar que sempre tinha uma parte minha com você.” durante bastante tempo depois que o relacionamento tinha acabado, ocasionalmente sienna se pegava encarando e tocando na tatuagem que tinha em seu próprio pulso, simbolizando a data em que haviam se conhecido. era especial e, para ela, única. possuía algumas outras tatuagens, mas nenhuma com um significado como aquele. por mais que se sentisse estranha em admitir, era um pequeno conforto sentir os números em sua pele quando ter um único toque dele não era mais possível. “a gente falava muito isso, não é? eu amava pensar desse jeito. que a gente se pertencia.” utilizar somente o passado não encaixava na maneira como se sentia, mas, não queria ultrapassar algum limite enquanto estavam tão bem naquele momento. se contentaria com a ideia de como eram antes, e não doeria tanto falar aquilo. não esperava, obviamente, pelo que o rhodes acabaria pronunciando algum tempo após. queria questioná-lo de imediato se estava falando sério, que não havia escutado errado, mas temia acabar estragando aquilo. não queria que ele repensasse toda sua declaração apenas por colocar um peso maior naquilo. contudo, não era capaz de conter um sorriso. ele afirmar que era dela, outra vez… por deus, seria capaz de chorar se pensasse naquilo por muito tempo. apoiou a mão sobre o colchão e se ergueu de maneira a poder olhar ele com mais atenção. “ah, é?” conseguiu soltar em um primeiro momento. observar aquele rosto que conhecia tão bem parecia ser o suficiente para sienna amá-lo cada vez mais. “ainda bem que você sabe.” declarou. aproveitando que estava mais próxima do rosto de jacob daquela forma, encostou seus lábios nos alheios para um beijo rápido. “babe, você realmente é meu. desde aquele primeiro dia, você sempre foi, não é? eu tenho certeza, porque eu me tornei sua assim que senti as suas mãos em mim e vi o seu sorriso pela primeira vez.” a maneira com que tinham se conhecido não era das mais convencionais e, certamente, não das mais éticas, visto que jacob estava em um relacionamento na época - que, por mais irônico que fosse, havia sido com mesma mulher com quem possuía um casamento no papel atualmente. mas não importava, a única coisa que possuía valor naquilo era como ficou claro desde a sua primeira interação que existia a faísca de algo muito maior entre eles. “se não te conhecesse, iria achar que você disse isso porque também queria me ouvir dizendo que sou sua.” murmurou, sorrindo de canto ao se aproximar o suficiente para neocstar a sua testa na dele - preferia deixar com que ele tivesse a iniciativa de beijá-la, dessa vez.
#in character: answers.#partner: andy.#character: sienna st. james.#⧽ ⠀ ⠀ ── ⠀ ⠀ the darkest little paradise ⠀ ⠀ ﹕ ⠀ ⠀ sienna & jacob.#tem que colocar praticamente um alerta de gatilho pro jack aqui#é isso q o amigo dele faz ao invés de atender o telefone
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Evento “Perspectivas Macroeconômicas 2023” reuniu dezenas de assessores, investidores e especialistas do mercado financeiro em São Paulo Seguindo a decisão das últimas quatro reuniões do Banco Central, o Copom (Comitê de Política Monetária) deve manter a taxa básica de juros, a Selic, a 13,75% ao ano. O próximo encontro da equipe técnica está programada para os dias 31 e 1º de fevereiro. Com isso, o cenário para o investidor conservador deve ser de cautela para o primeiro semestre, focando numa carteira mais diversificada. A sinalização do BC em manter a taxa nesse patamar ocorre em meio as incertezas do rumo do novo governo para a economia e os desafios para a retomada da produção de riqueza no país, além dos juros altos também nas grandes potências como os Estados Unidos. Por lá, o FED (Banco Central dos EUA) já sinalizou que deve aumentar a taxa na próxima reunião, prevista também para ser realizada em 1º de fevereiro. Com esse cenário de inflação em boa parte dos países, os resquícios da pandemia da Covid -19 e os prejuízos provocados pelos conflitos geopolíticos como na Ucrânia, o que os investidores podem esperar do mercado financeiro no país? Para responder a essa pergunta e discutir o panorama da macroeconomia, a WFlow, empresa especializada em assessoria de investimentos credenciada à XP, realizou o Painel “Perspectivas 2023”, na noite da última terça-feira (17), em São Paulo. O evento reuniu dezenas de assessores, investidores e especialistas da área para apresentar os pontos de vista sobre o atual cenário político e econômico, além de compartilhar as projeções para esse ano. De forma prática os investimentos conservadores tendem a ganhar mais força porque são indexados à taxa de juros no país, segundo Paulo Saad, sócio da WFlow. “Os aportes em ativos de renda variável tendem a perder um pouco a atratividade, mas isso não quer dizer que o investidor deva investir apenas em renda fixa? A resposta é não. Temos um cenário favorável também para quem pensa investir em renda variável, mas é óbvio que a palavra-chave é ter uma boa carteira de investimentos diversificada”, explicou Saad. Essa opinião também é compartilhada por outros dois especialistas: o sócio-fundador da Vinland Capital, Felipe Arslan, com 26 anos de experiência no mercado e passagens pelos bancos americanos Morgan Stanley e Goldman Sachs, e o sócio-fundador da Upon Global Capital, Pedro Silveira, com experiência em grandes bancos como o Citibank e o HSBC, além de ter sido sócio-controlador da XP, diretor e head institucional da XP Investimentos e CEO da XP. “A palavra da vez é diversificação. Ter uma carteira equilibrada, exposta a diferentes mercados e geografias é essencial. Vai ser um ano de muita volatilidade, mudança de governo, com um cenário internacional desafiador. Procure o seu assessor de investimentos e tenha uma carteira mais diversificada e conservadora, pois é um ano de incertezas e de juros altos”, afirmou Pedro. Sobre a WFlow A WFLOW é uma empresa especializada em Assessoria de Investimentos credenciada à XP Investimentos. Atua há mais de 20 anos em todo território nacional nos segmentos Alta Renda, Private e Pessoa Jurídica, trabalhando com os mais sólidos fornecedores de soluções financeiras. O grupo possui diversos prêmios como o de melhor assessor de investimentos, além dos selos de eficiência em renda fixa, renda variável e satisfação de atendimento - NPS.
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CAPÍTULO V - TOC
Sobre o transtorno obsessivo compulsivo:
• O TOC é uma doença e não uma simples mania. É a mentalização de regras e obrigações que fazem com que seus portadores obedeçam atos compulsivos, sendo eles físicos ou até mesmo mentais. O propósito dessa atividade repetitiva é aliviar a ansiedade e o incômodo de pensamentos desagradáveis, mas que são constantes.
• O paciente com TOC, quando fixa uma ideia, não se sente completo enquanto não a realiza. Isso vale para qualquer pensamento, seja ele referente à limpeza, organização, ou algum outro que o torne incapaz de pensar em algo que não seja aquele tema que não sai da sua mente.
• O TOC e ansiedade estão intimamente ligados visto que o TOC não deixa de ser uma ação realizada a partir de um pensamento ansioso. A obsessão em tudo o que pensa e faz acarreta sérias consequências para o indivíduo que não consegue realizar esses desejos. A ansiedade dobra e o estresse é gerado. Muitas pessoas com TOC podem, inclusive, se tornar agressivas nesses casos.
• Embora muitas vezes tratado como algo engraçado e muito banalizado, o TOC é uma doença e precisa ser levado a sério. O comportamento da pessoa com o transtorno atrasa a vida do paciente e paralisa atitudes que ele gostaria de ter, mas que por conta do problema, não o faz.
Ele não lembrava de fato como tudo começara. A memória que tinha era a de estar sentado na cama de sua tia, com as mãos no rosto, chorando desesperado e dizendo, entre soluços: “as mãos e os pés... as mãos e os pés...”.
Por “as mãos e os pés” ele queria dizer: “eu não aguento mais ter que ficar pisando e batendo com as mãos nos lugares dezenas, às vezes centenas de vezes porque minha mente manda eu fazer isso, caso contrário algo de muito ruim pode acontecer”.
Naquela época, pouco se sabia – pelo menos nas associações que Gutto tinha – sobre o insigne transtorno obsessivo compulsivo. Ele ainda não tinha ouvido sobre, sua tia não ouvira sobre, o próprio psiquiatra a quem ele foi encaminhado para tratar do transtorno, pouco sabia sobre. Tudo que ele tinha em mãos era uma revista que achara na biblioteca da escola descrevendo os sintomas, os quais ele se identificou com presteza e o apoio da tia, que era a quem ele confiava seus segredos. Foi a tal revista que o estimulou a procurar alguém e abrir o jogo sobre o que estava sentindo. Suas ações e a voz em sua mente que o mandava executar atos ilógicos não faziam o menor sentido e estavam ficando incontroláveis.
Àquela altura, ele já era visto pela sociedade como louco, pois andava na rua ora pisando em linhas, ora evitando pisar, batendo com as mãos em grades e muros, indo para frente e voltando para trás dezenas de vezes e murmurando coisas para si mesmo. Perdera até seu melhor amigo da época, Bento, pois este achara que ele enlouquecera de vez.
Bento era cinco anos mais velho que Gutto e, mesmo assim, eles eram amicíssimos a ponto de não se desgrudarem nunca e de um dormir na casa do outro. Juntos, brincavam de pique-esconde, jogavam Mario no Nintendo 64 de Bento, colecionavam bugigangas e madrugavam com conversas secretas e altas gargalhadas. A perda de Bento foi um impacto na vida de Gutto e tudo era responsabilidade do TOC.
Se o “número da vez” em sua mente era o cinco, ele tinha que repetir tudo cinco vezes; se era quatorze, fazia tudo quatorze vezes; trinta e cinco, trinta e cinco vezes etc. etc. etc. Isso basicamente o impedia de ter qualquer coisa próxima de uma vida normal.
Angustia e importuna Gutto, até hoje, a banalização global do transtorno obsessivo compulsivo. Tendo passado por tudo que passou, é, de certa forma, indecoroso que as pessoas resumam o TOC à “mania de limpeza” ou a algo engraçado, a ser feito de deboche. A própria indústria televisiva contribui para este estigma, entregando personagens estereotipados com um suposto transtorno obsessivo compulsivo que em nada condiz com a realidade. É quase como o clichê televisivo do homossexual, sempre espalhafatoso, pomposo e afetado. Assim como a TV não consegue representar gays, também peca ao tentar compor personas com TOC.
É fato conhecido de toda a entidade psiquiátrica que o transtorno obsessivo compulsivo tende a ser crônico, ou seja, tende a durar uma vida inteira. Embora tenha melhorado muito com medicações e o passar dos anos, Gutto ainda sofre com a doença. Não são raras as vezes nas quais ele está lendo ou escrevendo algo e precisa, hesitantemente, riscar por cima das palavras ou lê-las o número de vezes que sua mente manda naquele momento. São menos raras ainda as vezes em que está caminhando na rua e precisa contar seus passos ou cuidar para não pisar em determinado lugar, evitando assim que algo ruim que sua mente criou aconteça.
É claro que nada se compara aos pensamentos obsessivos que tinha anteriormente, antes da vida adulta. “Se eu não tomar banho dezessete vezes hoje, minha mãe vai morrer”, “se eu não fizer o trajeto da escola para casa três vezes, algo muito ruim vai acontecer com meus avós”, etc. etc. etc. No entanto, o TOC continua sendo algo muito fundamentado e presente em sua vida e no seu cotidiano. Pode-se dizer que tornou-se algo tão intrínseco nele, que sequer consegue perceber que está tendo pensamentos obsessivo-compulsivos quando o faz. Já faz parte de sua personalidade, é algo que – infelizmente –, ninguém pode tirar dele.
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5 motivos para ler “Uma Canção à Primavera”
Por: Hel
Olá, olá, queridos leitores! Depois de um ano sabático fora da Liga dos Betas, estou de volta e, dessa vez, como integrante fixa do Blog. Para o futuro próximo, pretendo dividir com vocês um pouco da minha vida como leitora beta nos últimos anos, esperando que minhas crônicas de “perrengues” possam ajudar tanto a meus colegas betas quanto a vocês, que contam com a nossa ajuda e trabalho para aprimorar vossas histórias.
Hoje, entretanto, reservo minha reestreia para compartilhar com vocês algo muito especial. É sempre bom quando conseguimos enxergar autores brasileiros conquistando espaço nas plataformas digitais, pois sabemos que, no Brasil, nada é fácil — inclusive realizar a publicação de um livro. Mas isso se torna ainda mais especial quando podemos participar e ver de perto a publicação de uma colega de vários anos da Liga dos Betas, e que também calha de ser minha amiga pessoal e confidente dos últimos anos. Assim, trago a vocês hoje, a resenha do livro recém-lançado, “Uma Canção À Primavera”, da autora Fatima Hamze, e em seguida uma pequena entrevista que fiz com ela para que ficassem a par de algumas curiosidades sobre o processo de criação do livro e sua subsequente publicação como ebook na Amazon. Tenho certeza que vocês se sentirão bastante curiosos e animados em saber mais sobre a história. Então, venham comigo conhecer um pouquinho mais sobre a autora e essa obra-prima!
Resenha: Uma Canção À Primavera
Uma Canção À Primavera é um livro de romance histórico, que contém 371 páginas e foi publicado no dia 4 de agosto de 2021. A indicação de leitura é de 18 anos ou mais. Como ela mesma revela em sua página de perfil na Amazon, Fatima nasceu em Foz do Iguaçu, tem vinte e poucos anos e adora escrever histórias de época (não é de se admirar que ela já tenha me feito assistir a antiga minissérie de Orgulho e Preconceito, adaptada pela BBC, todinha em menos de uma semana). Outro ponto a se destacar é que, embora recente, UCAP (o livro é assim chamado pelas leitoras íntimas do livro) já possui mais de uma dezena de avaliações e comentários extremamente positivos.
Bem, e qual a razão de todo esse amor pelo livro e pela autora?
UCAP é ambientada na Inglaterra do início do século XX, época na qual os avanços tecnológicos estavam ainda no seu despontar e as revoluções sociais começavam a aparecer aos poucos aqui e ali. A personagem principal nos é apresentada como sendo a jovem Claire Beamish, uma garota de 20 anos que acaba de retornar da estadia de alguns anos na França, e que volta a viver com seus pais e suas irmãs (cinco no total) na mansão de sua família, que é bastante abastada. Claire sonha em ir para a universidade, algo bastante incomum para a maioria das mulheres na época. Contudo, o que mais desafia o enredo não é o simples desejo de alcançar uma graduação superior, e sim o fato de Claire querer a todo custo cursar medicina — algo que era praticamente proibido para as mulheres da época, salvo algumas poucas que conseguiam ingresso na única faculdade de medicina destinada a mulheres, na capital Londres. Impossibilitada de alcançar seu sonho por conta de um pai rígido e sexista, que só permitirá que ela chegue à faculdade apenas depois de casada, a nossa protagonista encontra saída ao reencontrar-se na cidade com seu antigo inimigo de infância, Arthur Carnahan. Pelas ironias do destino, Claire encontra uma brecha para chantageá-lo a fingir um noivado falso e, com isso, enganar o pai até que seja tarde demais e ela já esteja com prova e matrícula feitas para adentrar ao curso — o que, por si só, já é um desafio à parte para Claire, sendo mulher e buscando um curso de prestígio concorrido. A partir daí, a trama, que é toda narrada em terceira pessoa e sem bruscas passagens de tempo, nos leva para as mais diversas e inusitadas situações, revelando não apenas o lado obstinado e até mesmo um pouco rude da personagem, mas também seu lado sensível e vulnerável, que no começo luta para não se apaixonar por Arthur, já que, em sua cabeça, um marido realmente estragaria seus planos de se tornar uma mulher livre e independente.
No primeiro terço do livro, Claire, Arthur e o restante dos personagens — majoritariamente seus parentes — são apresentados de forma bastante pontual: Claire, obstinada e rancorosa, disposta ao absurdo para conseguir o que quer; Arthur, por sua vez, é maleável e aceita qualquer negócio para proteger sua família e a reputação da irmã caçula. Acaba, por muitas vezes, sendo identificado com traços de pessoas possessivas, algo característico da sociedade machista da época. O pai de Claire, em contraste com a mãe convalescente, é rígido e de poucas palavras. A mãe viúva de Arthur, bondosa e simpática. Sem nos esquecermos também das irmãs Beamish, vemos em maior parte Helen, a primeira após Claire, que também é a sua melhor amiga e que aparenta ter personalidade bastante distinta daquela, sem pretensões de seguir pelo mesmo caminho da irmã. Helen, durante todo o tempo em que se passa a história, se mostra solícita e serve de mediadora entre a irmã e os demais familiares, sempre atualizando-a de tudo que se passa na casa do pai após a partida de Claire para Londres. Alice, Felicia, Felicity e Kate ocupam desenvolvimento relevante apenas após o segundo terço da história, onde diversas reviravoltas acontecem na casa dos Beamish e geram ou tristeza e agonia, ou surpresa e alívio cômico, a depender de qual das irmãs estejamos falando.
No segundo terço da trama, Claire e Arthur se aproximam mais, devido ao falso noivado, e as características pontuais até então reveladas pela autora, começam a se dissolver num emaranhado de complexidade e humanidade, revelada por parte dos personagens. Claire começa a aceitar Arthur como um amigo e deixa as rixas do passado de lado, ao passo que Arthur não se mostra mais contrariado pela chantagem inicial e por ter de participar do teatro de enganação para o pai de Claire. Toda essa transição é feita não de maneira forçada, mas natural, como duas pessoas que antes eram estranhas, e passam a se conhecer gradativamente e a se tornarem mais abertas uma à outra. Não é de se admirar que até mesmo os traços tóxicos de Arthur comecem a desaparecer aos poucos devido à influência da falsa noiva.
Contudo, o que mais marca essa parte do enredo é a transição que ambos fazem, após um infeliz incidente — que os levam a ter de sair do teatro para a vida real —, tendo de entrar num casamento forçado pelo sr. Beamish. Algo que automaticamente nos leva a questionar se Claire realmente irá ter coragem para prosseguir com seu objetivo de cursar medicina e, não somente coragem, se terá o aval e o apoio do futuro esposo, que tanto quanto ela, terá de se unir a ela forçosamente. O desenrolar dessa situação se dá apenas na terceira e última parte do livro, na qual vemos um mundo completamente diferente de tudo o que já foi narrado no restante do livro, com Claire e Arthur instalados em Londres, e Claire na busca de perseguir a graduação — algo que nos gera revolta em alguns momentos, pelo fato de a autora nos ambientar tão bem aos lugares e pessoas da época, com seus preconceitos, misoginia e limitações. Como já dito anteriormente, também nos deparamos com outras questões sociais reveladas através da vida das irmãs Beamish, o que enriquece o debate sobre problemas que enfrentamos até hoje, e que são temas de extrema relevância não apenas para as mulheres, mas para a sociedade como um todo. A autora também nos presenteia com algo difícil de ser encontrado nos livros de época por aí — os detalhes históricos tão bem delineados e inseridos nas cenas dos mais variados tipos. Uma única cena no laboratório de anatomia da época já é material suficiente para nos deixar embasbacados com quanto cuidado e horas a fio de pesquisas na internet deve ter sido empregado para que tudo soasse verossímil, mas sem perder a dinâmica suave e fluída da escrita, que se mostra entre as narrativas e diálogos dos personagens.
Em suma, Uma Canção À Primavera consegue alternar de modo muito satisfatório entre História e ficção, e nos entrega muito mais do que um romance que vai do amor ao ódio — ele entrega mulheres fortes e decididas, lutas sociais, problemas reais, tudo misturado com uma pitada de drama e outra de comédia. O final do livro nos proporciona ainda um epílogo e um capítulo bônus, nos sendo revelado o quanto a busca dos sonhos por uma mulher e o desejo de ser amada são completamente possíveis de se obterem sem precisar que haja a escolha de um em detrimento do outro. E que toda a luta e história das mulheres do passado, e que ainda persistem hoje, pode servir como uma faísca para despertar em nossos corações o desejo de lutarmos por tudo aquilo que queremos ser, e por tudo aquilo que queremos conseguir. É a história de uma mulher, escrita por uma mulher, mas que todas as pessoas, independentemente de gênero, podem e devem ler — motivos suficientes para explicar o porquê de o livro e a autora terem cativado tantas pessoas, em tão pouco tempo.
Fiquem agora com as curiosidades que consegui arrancar da autora aqui, na entrevista feita especialmente para o Blog:
Helen: De onde surgiu a ideia para o enredo de Uma Canção à Primavera?
Fatima: Eu sinceramente não lembro direito. Só lembro que durante algumas pesquisas que fiz para outro livro meu, acabei me deparando com a informação de que mulheres eram proibidas em universidades até meados do século 19. Nisso eu pensei em escrever uma história sobre uma mulher lutando para ir à universidade, mas de onde saiu a medicina eu realmente não me lembro. Tanto que eu só fui descobrir que mulheres não eram permitidas na medicina quando já estava escrevendo o livro. Quanto ao relacionamento falso com o inimigo de infância dela, surgiu da necessidade de colocar um romance na história. Sempre gostei do conceito de “ódio” virando amor, então foi fácil decidir isso.
Helen: Apesar de ser uma obra de ficção, Uma Canção à Primavera possui uma gama de fatos históricos acurados. Como foi o processo de pesquisa para construir uma história tão verdadeira à sua época?
Fatima: Foi na base de muito surto. Eu literalmente passava horas pesquisando coisas que seriam usadas em no máximo dois parágrafos, mas acho que foram esses pequenos detalhes que pesquisei que deixaram a história o mais verossímil possível. Eu cheguei a ler uma tese de doutorado de 300 páginas para entender bem o funcionamento das universidades. Não tenho pretensão nenhuma de dizer que a história não tem erro algum em relação à parte histórica, mas posso dizer que tentei.
Helen: O que te motivou a sair das plataformas de fanfiction e dar o passo para a publicação na Amazon? O processo foi complicado?
Fatima: Minha amiga me incentivou bastante e eu pensei que valia a pena tentar. Eu nunca pensei em viver disso, mas pelo menos toda a minha dor de cabeça está sendo recompensada com alguns trocados. Para publicar o livro eu precisei reescrevê-lo, depois disso não tive muitas complicações. Não tive problemas com a revisão, diagramação, etc.
Helen: O que faz de Uma Canção à Primavera uma história única e cativante?
Fatima: Acho que quem pode responder isso é quem lê. Mas eu pesquisei bastante por livros que tivessem uma temática parecida e não achei. Parece que os romances de época focam só no romance mesmo, sabe? Eu gosto de pensar que Uma Canção à Primavera é mais sobre a luta da Claire do que sobre o romance. No entanto, recebo muitos comentários falando sobre como o relacionamento da Claire e do Arthur é bonito.
Helen: Poderia nos revelar se houve muita mudança no enredo da primeira escrita para a segunda?
Fatima: Detalhes aqui, detalhes ali. O que me marcou mais foi o desenvolvimento da relação da Claire com o pai. Antes não era tão tumultuoso, mas na reescrita essa relação foi só ladeira a baixo.
Helen: Você tem alguma nova história na mira para a publicação independente?
Fatima: Eu queria muito publicar o primeiro livro que eu escrevi, mas ele não tem uma proposta tão feliz quanto Uma Canção à Primavera e não sei se as pessoas iriam gostar. Ele também é de época, mas trata de assuntos diferentes. Mas é bem provável que eu publique primeiro o meu projeto atual, que não é um romance de época.
Uma Canção À Primavera está disponível em formato de ebook na Amazon pelo valor de R$7,99.
Livro para compra: https://www.amazon.com.br/dp/B09BZMCSLK Instagram: https://www.instagram.com/hmzefatima/
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Capítulo 5.4 - Desova
"Mais… , ainda posso fazer mais ...”
Jake murmurou como um bêbado, embora seus olhos estivessem bem abertos. Ele estava viciado na sensação de ser estimulado pela bolsa de ovos e não conseguia sair disso. Foi intenso o suficiente para esticar o buraco vazio, mas a sensação da bolsa de ovos sendo espremida pelos pilares era incomparável. Apenas inseri-los estava bom. Não desistir lhe deu uma sensação de satisfação, mas a ganância humana era infinita.
Apertando os pilares, Jake lentamente virou as costas e Kashan apertou o peito de Jake com a mão, fazendo um som como se ele não pudesse ser derrotado. O objetivo era atender ao pedido.
[O homem é a personificação da ganância.]
Foi uma observação vaga, embora fosse um elogio. Jake não negou, acenou com a cabeça, olhou para Kashan e disse como se estivesse com fome.
"Sim, quero dizer ... Ha, faça mais uma vez ...."
[Entendo.]
Kashan respondeu brevemente. E logo os gemidos do homem de meia idade ecoou pela caverna.
*
O barriga estava ficando maior a cada dia. A forma espessa e inchada de seu abdômen o fez adivinhar à primeira vista que estava passando por algo incomum. Agora Jake não se sentia mais desconfortável por estar nu. A única evidência de que ele já foi um ser humano da civilização era um cordão militar, que tinha sido jogado no fundo da caverna, coberto de poeira de areia e ocasionalmente mal iluminado.
“Hum…, uh, mais, mais forte ...”
Afinal, era melhor quando Kashan espremia os peitos molhados com força. Não importava o quanto ele tentasse imitar seus movimentos com as mãos, era apenas doloroso porque seu corpo esquentava estranhamente. Jake gemeu com os seios nas mãos de Kashan e prendeu a respiração. Considerando o aumento da quantidade de leite materno e as frequentes puxadas da parte inferior do abdômen, podiam adivinhar que a desova era iminente.
Passaram-se quase vários meses desde que o ovo foi colocado, então não era incomum. Em vez disso, a partir do dia em que o ovo ficou alojado em seu interior, ele fez sexo todos os dias e provocava seu corpo com força para receber os dois órgãos genitais. Mesmo assim, ele criava o ovo com segurança em sua barriga, sem nenhum trabalho ou problema.
Os sentimentos positivos sobre a desova desenvolveram até mesmo a afeição por esse ser proporcionador de prazer. O processo de desenvolvimento do ovo estava impedindo o cérebro de racionalizar sobre o seu papel de reprodutor, que era o que lhe mantinha vivo, mas Jake, incapaz de continuar com o pensamento normal, exigiu o relacionamento de Kashan sem tais teorias da conspiração.
"Acho que é a hora de botar os ov ... Meu estômago está ... não estou doente."
Todas as mudanças causadas por este alienígena, embora estimulassem sutilmente a sensação de dor no corpo, estavam sutilmente fora da gama de dor que os humanos podiam sentir. Era diferente de quando ele sentia dores de estômago ou um problema digestivo. Seu estômago estava cutucando e sentiu como se algo estivesse puxando e coçando. Essa sensação se repetia várias vezes ao dia e, quando isso acontecia, tinha que acalmá-lo apunhalando-o com um grande músculo externo.
Conforme a desova se aproximava, a demanda de Jake por sexo aumentou significamente. Não seria exagero dizer que ele enfiava um pênis no cu quase o tempo todo.
[Provavelmente demorará alguns dias.]
Kashan disse calmamente. Seu tom era tão consistente como sempre, embora o dia de nascimento fosse iminente. Como ele não parecia nada feliz, Jake perguntou estranhamente.
"Você… Você não está feliz? Eu sou o único que está animado? É sobre o nascimento do seu filho."
[Não é natural? Já que plantei um ovo em você, desovar o ovo seria uma coisa fixa, desde que nada inesperado aconteça.]
“Realmente, não entendo a maneira como você pensa."
Não importava o quanto ele era afetuoso e positivo em relação a Kashan, ainda parecia haver algum tipo de barreira entre o humano e o Termo. Jake balançou a cabeça, acariciando sua barriga inchada com a mão. Ele estava nervoso e feliz. Conforme o dia da desova se aproximava, ele não conseguia se acalmar. Parecia que alguém estava constantemente tocando uma melodia agradável em sua cabeça, assim como na primeira vez que o ovo foi colocado, e ele permanecia emocionalmente estável o tempo todo.
Kashan não saiu da caverna para supervisionar o trabalho pois ficou observando Jake até que ele botasse o ovo. O humano exigia sexo o tempo todo, e além de não saber como desovar, ele tinha que ser protegido ao seu lado. E também, uma vez que o ovo fosse posto, era necessário construir um espaço para fornecer calor ao ovo quando eclodisse. Para que a primeira semente se transformasse em um pequeno ovo, era necessária uma temperatura adequada entre 30 e 40 graus celsius, mas quando o ovo maduro fosse liberado do corpo do hospedeiro, a história mudaria a partir de então. Era necessário manter o ovo em uma temperatura de ebulição por dezenas de dias para que o novo indivíduo pudesse nascer com segurança.
Então Kashan entrou profundamente na caverna onde Jake não conseguia alcançar. O armazenamento tinha que ser preparado para colocar o ovo em uma fonte de calor que não o resfriasse dentro da caverna. Foi uma cena maravilhosa quando várias mãos estavam ocupadas aparando as pedras e movendo o solo para criar o lugar para manter o ovo.
Depois de estar totalmente preparado, o gigante voltou para Jake, esfregando seu estômago com frequência e ordenhando seu seio para que pudesse liberar os ovos rapidamente. Assim que soube que os humanos gostavam de beber o leite que sai dos peitos, adquiriu o hábito de lamber o leite quando espremia. Afinal, o bebê recém-nascido Termo não era um indivíduo que bebia leite, então o leite que fluía do peito de Jake era inteiramente de Kashan.
Após os preparativos, o dia da desova era iminente. Jake dormindo, acordou sentindo o ovo se mexendo por dentro. Para ser mais preciso, a bolsa de ovos estava se preparando para liberar o ovo de dentro, pressionando-o de vez em quando.
"Hhhhhhaha!"
Assim que Jake se levantou, ele agarrou o braço e o corpo de Kashan e abaixou a cabeça. Não havia como evitar as mudanças que começaram a ocorrer por dentro. Ao perceber que a desova havia começado, Kashan imediatamente abriu espaço para Jake se deitar confortavelmente e abriu suas as pernas para que liberasse o ovo corretamente. O grande pênis do humano inclinava entre as pernas, que estavam bem abertas em forma de M e esperava que o ovo saísse.
"Ah… ! Ah… ! Ka, Kashan ... ! Argh… ! ”
Era essencialmente um procedimento diferente do parto humano. Os olhos de Jake se arregalaram e sua boca se alargou enquanto a bolsa de ovos se abria gradualmente. A extensão forçada na entrada fechada até o limite, era acompanhada de dor, mesmo que órgão fosse um parasita. Portanto, a estratégia adotada pelo órgão parasitário foi tocar os hormônios. Quando a entrada da bolsa de de ovos se abriu o máximo possível, vários hormônios foram liberados para aliviar a dor da desova.
O pênis de Jake estava ereto, tão rígido como quando ele estava recebendo o pênis do Termo, como se seu estômago fosse apunhalando. Ele sentiu tanto prazer que não conseguiu engolir a saliva direito, não fez nenhum som e agarrou o corpo de Kashan com as mãos trêmulas. Embora ele tenha sido invadido por um pênis invasivo, seu pênis não tinha um diâmetro tão grande como isso. Foi a primeira vez que a bolsa de ovos se abriu assim.
"Ha, ugh, ugh ... Oh, uh, uh ...! Ah ...!”
Virando a cabeça de um lado para o outro, Jake lutou, esfregando a cabeça contra a cama de areia. Metade do ovo já havia saído da bolsa de ovos e se preparava para sair do corpo. O suor escorria do corpo de Jake. Cada vez que a bolsa de ovos se contorcia e empurrava o ovo aos poucos, um líquido espesso esguichava da ponta do pênis.
Tudo que Kashan podia fazer por Jake, era segurá-lo com força para que não fechasse as pernas. Ele massageou várias partes de seu corpo com os braços para aliviar a tensão, mas não pareceu surtir muito efeito.
"UGH…, uh, uh, ha, ah ...!”
Jake resmungou como se seu rosto estivesse prestes a explodir da nuca. Quando o ovo saiu completamente da bolsa, o estômago inchado desapareceu de repente. E aos poucos, a parede interna foi se abrindo, preparando-se para empurrá-lo pra fora do corpo. Quando Kashan colocou a semente pela primeira vez, ele tinha o mesmo tamanho de um ovo de galinha, agora estava tão grande como o punho de seu corpo.
Com um som agudo, um ovo negro, coberto de fluido corporal viscoso, saiu pelas nádegas brancas. Quando a membrana mucosa vermelha se abriu, Jake finalmente conseguiu botar o ovo do Termo.
Seu estômago quente e musculoso, estava repleto de sêmen quando gozou enquanto botava o ovo. Estava sentindo prazer há mais de 30 minutos que atingiu todos os fios de cabelo da sua cabeça, e todo o corpo ficou exausto. Jake, exausto e sem vontade de fechar as pernas caídas, mal inspirou e expirou repetidamente.
Não havia energia em seu corpo. Ele estava ainda mais cansado do que quando fazia exercícios de alta intensidade por várias horas. No entanto, ele não conseguiu evitar que seus músculos faciais se curvassem e ele sorriu timidamente. No momento da desova, o prazer atingiu seu ápice e ele experimentou um êxtase mais intenso do que qualquer alegria que já sentira em sua vida. Jake suspirou e fechou os olhos.
[Descanse um pouco.]
Kashan, que o observava Jake botar o ovo com segurança sem dizer uma palavra, finalmente fez um som. Ele pegou o ovo que o humano pôs recentemente e levou-o ao centro de seu corpo. Isso era para evitar que o ovo esfriasse. O ovo negro em contato com o núcleo quente tinha uma casca oval longa e dura. Kashan carregou o ovo para o fundo da caverna e o colocou com segurança na fonte de calor preparada. Ele também não esqueceu de cobri-lo com terra para que pudesse eclodir totalmente com bastante calor. Agora, tudo o que ele precisava fazer era esperar que a nova criatura quebrasse a casca e saísse por conta própria.
"Uh…, Uh...”
Era impossível ficar sempre em êxtase e se manter nesse estado. Jake, que havia adormecido por causa da grande exaustão de energia, se encolheu de dor. Por ser um corpo modificado devido ao Termo, era verdade que botá-lo não fazia mal ao algum ao corpo igual quando um ser humano quando dava à luz, mas foi um ato que consumiu bastante energia. Felizmente, ele era um veterano e, apesar da idade, era muito mais saudável do que os moradores de favelas que cresceram com uma péssima dieta alimentar.
No entanto, agora que o ataque intensivo de hormônios acabou, a única coisa que restava depois do prazer infinito era a queda. Quando as endorfinas e os outros hormônios do prazer despencaram, Jake caiu de dor. Os altos e baixos de suas emoções tornaram-se tão graves que ele teve pesadelos durante um sono leve.
"Uh ..., ah ..."
Lágrimas rodearam os olhos de um homem de meia-idade que balançou a cabeça como se não acreditasse. No sonho ele estava sendo abandonado. Foi um pesadelo bizarro ser expulso da caverna de Kashan quando ele dizia que tudo tinha acabado, agora que jake havia botado o ovo. O fato de ter sido descartado porque seu corpo não foi mais reconhecido como útil parecia mais assustador do que as ameaças físicas como mutação do corpo ou morrer de uma doença sem tratamento em um planeta estranho. A razão dele ter deixado o exército foi por motivos forçados, e ele também era um humano que já havia sido abandonado por seu planeta natal. Foi um grande trauma para Jake ser abandonado sem ser valorizado.
"Não, eu, me desculpe ..."
Jake murmurou, acenando com as mãos no ar. Era um rosto que parecia realmente triste. Enfrentando o rosto patético de Jake, Kashan agarrou sua mão, intrigado com a primeira reação humana que nunca tinha visto. No momento em que ele segurou sua mão, o Termo sentiu uma grande força com o aperto que não podia acreditar que era um humano adormecido.
[O que você fez de errado? Você fez seu trabalho. Você foi bem, então não se preocupe.]
O único consolo que o alienígena podia oferecer eram palavras duras. Mas, mais do que qualquer outra coisa, havia sinceridade. O Termo era uma espécie que não mentia, e o rosto de Jake suavizou ligeiramente ao ouvir a voz de Kashan em seu sono. O fato dele poder ouvir sua voz, embora não conseguisse entender o que ele estava dizendo, foi um grande alívio. Os sons do alienígena para o humano adormecido era a melhor canção de ninar.
CONTINUA...
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Planilha Lotofácil
5 Dicas para melhorar os seus resultados em Lotofácil
1 - Ver sempre os resultados anteriores
Na prática, um sorteio aleatório como no caso das lotarias não tem qualquer relação com um evento anterior, mas matematicamente existe um factor de probabilidade que mantém um padrão mais ou menos uniforme entre sorteios, portanto, olhando para os resultados anteriores tornará as suas apostas mais eficientes. As 9 dúzias de repetições do sorteio anterior são um exemplo das probabilidades. Como sabemos, Lotofácil consiste em 25 números e são sorteados 15, a proporção entre os números totais e os sorteados é de 60% e esta proporção será mantida independentemente do grupo de números analisado. No caso das repetições, 60% dos 15 sorteios do sorteio anterior é igual a 9, pelo que a tendência é que a maioria dos sorteios terá entre 8 e 10 repetições do sorteio anterior.
- Acção prática: Faça as suas apostas escolhendo sempre 8 a 10 dezenas do concurso anterior e os restantes escolham do grupo de dezenas que não foram sorteadas no concurso anterior.
(Se utilizar folhas de cálculo, mantenha a proporção).
(ver mais sobre padrões recorrentes neste link)
2 - Usar sempre mais dezenas ímpares do que dezenas pares Esta recomendação é bastante óbvia, mas vale a pena notar. Entre as 25 dezenas que compõem o jogo, 13 delas são ímpares e 12 são pares, pelo que as hipóteses de obter mais dezenas ímpares do que pares são elevadas. A maioria dos sorteios mantém a proporção de 8 ímpares e 7 pares.
Acção prática: Escolher sempre mais dezenas ímpares do que pares.
(Se utilizar folhas de cálculo, mantenha a proporção).
3 - Não saltar de ramo em ramo
Sabemos que hoje em dia na Internet existem milhares de esquemas para aumentar as suas hipóteses de criar bons jogos, mas mudar de estratégia a cada sorteio só porque não obteve um bom resultado num concurso não é um bom negócio. Escolher um bom esquema e testá-lo durante pelo menos um mês para compreender melhor o seu funcionamento.
Acção prática: Escolha um bom esquema e mantenha-se fiel a ele.
4 - Usar folhas de cálculo que brinquem com menos dúzias e também planilha lotofácil grátis veja AQUI .
A ideia de que uma folha de cálculo ou esquema de roda com um maior número de possíveis dezenas dará melhores resultados está errada. Os esquemas que jogam com 22, 23, 24 dúzias normalmente geram muitos jogos e dão menos garantias, neste caso, mesmo que uma quantidade razoável de números esteja correcta, os prémios obtidos com alguns jogos vencedores não pagam a grande quantidade de jogos perdidos.
Observação importante: Quando usamos folhas com dezenas fixas, então sim, podemos jogar com uma quantidade maior de dezenas e mesmo com as 25, tendo em conta que é obrigatório acertar nas fixas.
Acção prática: Brincar com folhas de cálculo com um máximo de 20 dezenas (idealmente 18 ou 19) para obter uma melhor eficácia.
5 - Não utilizar demasiados filtros
As folhas de cálculo com filtros são muito boas e reduzem o número de jogos e até os recomendo, mas a utilização de vários filtros ao mesmo tempo acaba por perturbar o seu esquema. Os padrões que se repetem nos desenhos quase nunca saem todos ao mesmo tempo, por isso a utilização de Sum, Repeaters, Odd, Odd, Prime, Fibonacci, Core, Square e muitos outros filtros ao mesmo tempo não trará bons resultados.
Acção prática: Brincar com 2 ou 3 filtros, no máximo.
(Fichas de trabalho dos filtros)
5 Dicas para melhorar os seus resultados Lotofacile.
Dicas adicionais: 1 - Não aposte em nenhum esquema sem antes testar a sua eficácia. Tenho um vídeo no meu canal que ensina como testar se o destacamento cumpre o que promete.
(ligação vídeo)
2 - Se é um principiante em Lotarias, não aposte grandes quantias de imediato. Temos folhas de cálculo e exibições aqui no site que geram até 4 jogos e recomendo vivamente que comecem desta forma. Lembre-se: Na lotaria as hipóteses de perder são muito maiores do que as hipóteses de ganhar.
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“O homem que escrevia autocolantes…” Um cartaz publicitário cobre o vidro lateral da paragem de autocarros. Uma lâmpada amarelecida aponta o ténue feixe de luz que incide no horário amarrotado pela humidade. Um homem espera pela hora certa, abrigando a mala pousada no chão entre as pernas. É uma mala castanha de cartão, com pega e cantos metálicos para que o tempo não adiante uma última viagem. Está coberta de autocolantes alusivos a inúmeras cidades, preenchendo a totalidade da superfície de cartão, desenhando uma volta ao mundo à volta daquele objecto pousado no chão entre as pernas de um homem. O chiar dos travões do autocarro desperta o homem da letargia onde se achava, vergando-o sobre a coluna vertebral em direcção à pega metálica. A porta abre-se, e o homem entra. Alguns passageiros admiram a figura que cambaleia pelo corredor ao ritmo das guinadas do volante, de camisa ao xadrez meio entalada entre as calças e o cinto, imberbe e de feição peculiar encoberta pelos óculos, segurando numa das mãos uma mala cheia de viagens. Senta-se, por fim, deixando a mala sobre o vinil da coxia, encostada às pernas do banco fixas no chão. Alguns passageiros deixam de contemplar a paisagem tantas vezes contemplada, e seguem curiosos o roteiro estampado numa mala de cartão pousada no corredor de um autocarro. Por onde já havia andado, quantas milhas houvera percorrido e quem era aquela figura sentada na letargia onde agora se achava. Alguém ignora o sinal vermelho com quatro letras do alfabeto impressas na chapa inoxidável, preso ao cimento na intersecção de duas vias. O autocarro trava abruptamente, atirando as mãos dos passageiros contra o encosto de cabeça do banco à sua frente, e fazendo uma mala de cartão viajar ao longo do corredor, num deslizar suave, como se mais um autocolante lhe fosse acrescentado no final daquela viagem. Embateu violentamente no suporte da máquina de cobrança instalada ao lado do condutor, abrindo como caixa surpresa e lançando pelo ar as dezenas de papelinhos brancos escondidos no seu interior. O homem levantou-se e percorreu o corredor, agachando-se e amarfanhando os papéis brancos para dentro da mala, fechando-a de seguida. Levantou-se, ajeitou a camisa ao xadrez entre o cinto e as calças e lançou um último e ruborizado olhar sobre os restantes passageiros, que se mantinham impávidos nos seus lugares, observando a figura que acabava de abandonar o autocarro. Caminhando ao longo da estrada, um homem com uma mala de cartão coberta de autocolantes de inúmeras cidades procura uma nova paragem. Assim que a encontrar, vai pousar a mala no chão entre as pernas, e esperar por nova viagem, ajeitando a mala no colo e segurando-a firmemente com as mãos, não haja desrespeito pelo código da estrada que a faça deslizar ao longo do corredor, e voltar a abrir violentamente contra o suporte de uma máquina de cobrança. Um cartaz publicitário cobre o vidro lateral de uma paragem de autocarros. Uma lâmpada amarelecida aponta o ténue feixe de luz sobre o homem com a mala de cartão pousada no chão entre as pernas. Chegada a hora certa, verga-se sobe a coluna vertebral, arranca o papel branco do verso de mais uma cidade e cola-a sobre o cartão, pronto que está para mais uma volta ao mundo à volta de uma mala cheia de coisa nenhuma… Rui Guedes ©2020 Fotografia de Pavlo Fedykovych
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