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A destruição da floresta amazônica e a participação do governo Bolsonaro
A destruição da floresta amazônica e a participação do governo Bolsonaro A floresta amazônica é um dos ecossistemas mais importantes do mundo, com uma biodiversidade única que é fundamental para a estabilidade do clima global e para a sobrevivência de milhões de pessoas e espécies. No entanto, nos últimos anos, a floresta tem sido alvo de uma crescente destruição, com taxas alarmantes de…
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Animais em extinção na Amazônia 2024
A biodiversidade amazônica é uma das maiores do mundo — e isso também envolve a fauna da região. Há animais diversos entre a floresta, rios e outras partes da área. Porém, muitos deles estão ameaçados,há animais em extinção na Amazônia.
Eles são afetados principalmente pelas mudanças que ocorrem na região, com destaque para aquelas causadas pela exploração predatória e ilegal de recursos. Ao conhecer essas espécies, você entenderá o que está em jogo e por que a preservação é tão necessária.
Quais são os 10 animais em risco de extinção na Amazônia?
Entre os animais da Amazônia em extinção há desde pequenos mamíferos até grandes animais aquáticos
Onça-pintada
A onça-pintada (Panthera onca) é o maior felino das Américas e é uma das principais espécies ameaçadas. Sua pelagem dourada com manchas escuras é única para cada animal, como impressões digitais são individuais em humanos. Além disso, ela também é uma exímia predadora, em especial por sua capacidade de nadar e caçar.
As onças-pintadas têm um papel fundamental no controle da população de outras espécies, contribuindo para o equilíbrio do ecossistema.
Umdos principais motivos para a diminuição da sua população é a caça ilegal, especialmente por parte de criadores que desejam proteger seu gado no entorno.
2. Gato-maracajá
O gato-maracajá (Leopardus wiedii) é um pequeno felino amazônico, de pelagem curta e aparência que o assemelha às famosas onças. Apesar de ser nativo da América Central, ele se adaptou bem à região amazônica.
Seu comportamento é principalmente noturno e solitário e ele também é um predador de grande eficiência. Assim como a onça-pintada, o gato-maracajá tem um papel importante para o equilíbrio do ecossistema local.
Além de estar perdendo habitat ao longo dos anos por razões que veremos em breve, essa espécie é um dos alvos da caça ilegal. Esses fatores fazem com que sua população venha sendo reduzida gradualmente.
3. Macaco-aranha
O macaco-aranha (Ateles sp.) recebe esse nome por ter uma pelagem escura e membros esguios, que fazem com que ele lembre um aracnídeo. Esse tipo de macaco passa a maior parte do tempo no topo das árvores, consumindo, principalmente, frutas nativas.
Outra característica sobre essa espécie é que esses macacos costumam viver em tropas, que são grupos sociais com dezenas de indivíduos. Para a biodiversidade, eles são essenciais para a dispersão de sementes, favorecendo a variedade da flora.
A diminuição da disponibilidade alimentar e a destruição de áreas de floresta representam riscos para a continuidade dessa espécie.
4. Gavião-real
Uma das aves de rapina mais impressionantes da Amazônia é o gavião-real (Harpia harpyja). Essa espécie de plumagem cinza e branca e crista de penas escuras, se destaca por ser um hábil predador. Sua envergadura pode chegar a até dois metros, o que o coloca no topo da cadeia alimenta
Além de ajudar a controlar a população de diversas espécies, ele é um grande indicador da saúde ecológica da região, já que a sua presença ocorre em florestas bem conservadas e os seus ninhos são construídos no topo de árvores altas. Assim, a perda crescente de habitat (por diversos fatores enumerados mais adiante nesse texto) também o coloca nessa lista.
5. Boto-cor-de-rosa
Protagonista de muitas lendas amazônicas, o boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis) é um dos animais mais conhecidos da região. Esse mamífero aquático recebe esse nome por ter uma aparência rosada que está ligada à idade de cada indivíduo e às características ambientais.
Eles são sociáveis até mesmo com humanos, estabelecendo uma convivência pacífica com as comunidades locais. Entre as suas presas, estão peixes, crustáceos e pequenos mamíferos.
A sua reprodução acontece nos períodos de cheias, então, as secas na Amazônia são ameaças à sua existência. Além disso, a presença de hidrelétricas e a pesca predatória também o colocam em risco.
6. Peixe-boi da Amazônia
O peixe-boi da Amazônia (Trichechus inunguis) está entre os principais animais em extinção na região. Embora eles estejam plenamente adaptados à vida nos rios amazônicos, as mudanças nos habitats aumentam o risco para essa espécie.
Esses animais costumam ser tranquilos e solitários, com movimentos lentos e passam a maior parte do seu tempo nadando. Do ponto de vista cultural, eles são considerados sagrados para diversas comunidades, fazendo parte de muitas tradições regionais.
7. Ariranha
A ariranha (Pteronura brasiliensis) está entre os maiores mustelídeos do mundo, podendo chegar a pesar até 35 quilos. Todo o seu corpo é adaptado para viver na água, sua vida é nadar nos rios e nos lagos amazônicos.
Ela também pode alcançar grandes profundidades de mergulho, em especial em busca de alimentos como peixes, moluscos e até répteis. Essa espécie usa um sistema próprio de comunicação e vive em pequenos grupos, mas está ameaçada pela destruição contínua de seus territórios, assim como o boto-cor-de-rosa e o peixe-boi da Amazônia.
8. Ararajuba
A ararajuba (Guaruba guarouba) é uma ave de plumagem única e colorida, se destacando pelo tom amarelo. Como ela se alimenta principalmente de frutas, brotos e sementes, a ararajuba contribui para a dispersão de sementes e para a variedade da flora.
Outra característica dessa espécie é o canto alto, especialmente para interagir com o seu bando. Dependendo do caso, essas araras podem imitar sons de outros animais e da floresta, o que indica sua adaptação à região.
A ararajuba está entre os principais animais em extinção na Amazônia também por causa do tráfico de animais silvestres. Suas plumas exuberantes a tornam um alvo de muitos criminosos, afetando a continuidade da espécie.
9. Doninha da Amazônia
A doninha da Amazônia (Mustela africana) é mais um mamífero característico da região. Seu corpo esguio e com pernas curtas permite que ela se locomova de forma ágil, principalmente à noite.
A dieta da doninha da Amazônia é composta principalmente por pequenos animais, já que ela é carnívora. Suas dimensões menores também permitem que ela cace em espaços estreitos, como tocas ou partes altas de árvores.
Por causa de sua pele, ela tende a ser um alvo preferencial de caçadores. Somando isso aos impactos no habitat, a espécie corre riscos na região.
10. Sauim-de-coleira
Completando a lista com os principais animais em extinção na Floresta Amazônica está o sauim-de-coleira (Saguinus bicolor), uma espécie oriunda da América Central. Esse primata é pequeno e a sua pelagem é mais clara ao redor do pescoço, lembrando uma coleira — o que justifica o seu nome.
Esse é um animal social que vive em grupos familiares e que tem um comportamento ágil entre as copas das árvores amazônicas. Sua alimentação varia de frutas a insetos e pequenos vertebrados.
A continuidade da espécie é ameaçada por diversos fatores, desde a perda de habitat até a competição por alimentos com espécies invasoras.
Quais são as causas da extinção dos animais?
Desmatamento
O desmatamento na Amazônia é um dos principais fatores para a perda de diversidade animal na região. A retirada de vegetação nativa, pela derrubada de árvores, destrói habitats de diversas espécies. Esse processo acontece majoritariamente para abrir espaço para a atividade pecuária e agrícola, mas também pelo comércio madeireiro. Muitos pássaros deixam de ter lugar para fazer seus ninhos e outros animais passam a competir mais por alimento.
Ao ter menos abrigos disponíveis, os padrões de comportamento podem ser afetados — inclusive de reprodução, prejudicando a preservação da fauna amazônica.
Expansão agrícola
Outra grande ameaça tem a ver com a expansão da fronteira agrícola. Conforme as propriedades agropecuárias se expandem, é comum que desmatem para criação de gado, por exemplo.
Além de invadir e destruir o território das espécies nativas, a expansão agrícola também pode motivar a fragmentação de habitats, fenômeno que acontece quando uma área grande e contínua de um habitat específico é diminuída ou dividida em várias áreas. Provoca, assim, o isolamento de populações de animais e, ainda, a contaminação pelo uso intenso de agrotóxicos. Desse modo, toda a saúde da fauna da Amazônia é prejudicada.
Queimadas
As queimadas na Amazônia também contribuem para a extinção de animais e se ligam diretamente aos dois fatores anteriores. Frequentemente, a “limpeza” de novas áreas para o pasto é feita com fogo. Logo, a expansão da atividade agrícola costuma estar associada à ocorrência de diversos incêndios.
A perda de vegetação, promovida pelo desmatamento, também torna as áreas mais suscetíveis a queimadas. Conforme o fogo se espalha, há destruição de habitats naturais, morte de animais e prejuízos à saúde deles causados pela fumaça.
Garimpo ilegal
Também podemos dizer que o garimpo ilegal contribui para a perda de espécies nativas. A exploração ilegal de ouro e de outros minerais causa danos como a contaminação por mercúrio e outros químicos, o que afeta principalmente o solo e os rios.
Ainda, a fixação da moradia de garimpeiros em áreas de exploração costuma levar à destruição de partes significativas da floresta. Com isso, os efeitos que você acabou de conhecer tendem a se acumular e ameaçar a fauna local.
Extração de petróleo
A extração de petróleo na Amazônia, mesmo quando ocorre de maneira legal, contribui para a ocorrência de espécies em extinção. Além de haver a destruição de habitats para a atividade exploratória, há o risco de vazamentos de petróleo e de outros produtos. Isso pode prejudicar a fauna e a flora, comprometendo a sobrevivência das espécies.
Já a construção da infraestrutura para a atividade, como estradas, gasodutos e oleodutos, causa a fragmentação de habitats. Além disso, esse pode ser um fator que facilita a ocorrência de caça ilegal a espécies nativas ou até mesmo o tráfico de animais silvestres.
Mudanças climáticas
A emergência climática que vivemos também se relaciona com tudo isso, claro! A mudança nos regimes de chuvas, por exemplo, contribui para a ocorrência de secas ou alagamentos de grandes proporções. Essa diferença afeta os habitats e o comportamento de espécies. O aumento de temperatura e a diminuição de umidade também têm impactos sobre os animais que estão adaptados às condições naturais da região. No geral, as alterações climáticas afetam o equilíbrio dos ecossistemas, prejudicando as populações de diversas espécies.
Ajude o Greenpeace a salvar a fauna da Amazônia
O Greenpeace atua em diversas frentes para proteger a Amazônia e a sua fauna, como por meio da campanha Salve a Amazônia!. Graças à conscientização e à cobrança de políticas efetivas, buscamos fazer com que esses e outros animais possam continuar a existir na região. Para participar, doe e ajude a proteger a Amazônia.
Ao chegar até aqui, você viu quais são os 10 animais em extinção na Amazônia e as principais causas para esse problema. Por isso, precisamos agir para garantir que essas e outras espécies não sejam perdidas de vez.
Espalhe essa causa. Compartilhe o artigo nas suas redes sociais e marque os seus contatos!
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Foto: Divulgação / CBMSC Um equipe de 10, dos 20 bombeiros do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) que atuam no combate às chamas no Pantanal do Mato Grosso do Sul (MS), foi deslocada neste sábado, 7, para uma nova região no município de Naviraí, situado mais ao Sul do estado. A outra metade da equipe permanece em Aquidauana, onde as operações de controle de incêndios continuam. Os bombeiros catarinenses agora se concentram no Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, uma vasta área de 73.345,15 hectares, localizada na Bacia do Rio Paraná. A situação na região é alarmante, com diversos focos de queimadas ainda ativos. As características do terreno, que incluem áreas alagadas e vegetação densa e alta, complicam o acesso e exigem estratégias de combate indireto. Os bombeiros do CBMSC estão no Mato Grosso do Sul desde o dia 28 de agosto, quando saíram de Florianópolis para ajudar no combate aos incêndios, a pedido do governador Jorginho Mello. Foto: Divulgação / CBMSC Situação crítica “O cenário que encontramos aqui no Parque é extremamente crítico. A extensão da área, somada às frentes de fogo que chegam a 30 quilômetros, torna inviável o combate direto. Por isso, estamos adotando estratégias de contra-fogo, com o objetivo de evitar que as chamas avancem em direção às fazendas e causem ainda mais destruição a esse ambiente de fauna e flora tão rica”, relatou o comandante da operação, capitão Ricardo Bianchi. Especialistas em combate a incêndios florestais, a equipe do CBMSC tem desenvolvido diversas estratégias para mitigar os impactos do fogo. O grupo que partiu para o MS está equipado com seis caminhonetes e todos os recursos necessários para a ação. A utilização de drone para o monitoramento tem sido uma ferramenta importante para avaliação e monitoramento dos focos de incêndio. Foto: Divulgação / CBMSC A redução das áreas alagadas no Pantanal, causada pela seca, intensifica a dificuldade das operações de combate às chamas. A situação é agravada ainda mais pela seca na Amazônia, que interfere nos ciclos climáticos do Pantanal, já que parte da chuva que chega ao Mato Grosso do Sul é gerada na floresta amazônica. Fonte: Governo SC
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Governo do Amazonas destina apenas R$ 23 mil para combate a queimadas
Enquanto Manaus é novamente coberta pela fumaça de queimadas vida do interior, o governo do Amazonas destina apenas R$ 23 mil para programa de controle do desmatamento, queimadas e monitoramento ambiental. Montante para Mudanças do Clima é ainda menor
Manaus voltou a ficar coberta pela fumaça de queimadas da Floresta Amazônica nos últimos dias, deixando a qualidade do ar da cidade em níveis perigosos. O fato confirma as perspectivas pessimistas de que a capital e outras cidades da região passariam pelo segundo ano consecutivo pelo mesmo transtorno de conviver com péssimos índices de qualidade do ar nos próximos meses, em virtude da destruição…
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14 filmes para conhecer e entender a cultura dos povos originários
1 de 22 Ainbo: A Guerreira da Amazônia, 2021. (Foto: Divulgação) Ainbo: A Guerreira da Amazônia, 2021. (Foto: Divulgação) Ainbo: A Guerreira da Amazônia – Ainbo nasceu e foi criada na aldeia de Candámo, na floresta Amazônica. Um dia, ela descobre que sua tribo está sendo ameaçada por outros seres humanos. A garota enfrenta a missão de reverter essa destruição e extinguir a maldade dos Yakuruna,…
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Pesquisa mede emissão de óxido nitroso na Amazônia e no Pantanal
Com experimentos realizados em campo e em laboratório, pesquisa do Instituto de Química da Universidade Federal Fluminense (UFF) avalia a variação de emissão de óxido nitroso (N2O) na Amazônia e no Pantanal. O óxido nitroso é capaz de agravar a destruição da camada de ozônio e sua principal forma de emissão nos dois biomas brasileiros é pelo solo de áreas alagadas. De acordo com o último relatório da Convenção-Quadro da Organização das Nações Unidas sobre Mudança Climática (UNFCCC), a temperatura do planeta pode aumentar até 2,6ºC até o fim do século. Na Amazônia, a diminuição do nível de chuva nos períodos de estiagem, somada ao avanço do desmatamento, pode levar à ampliação da seca em algumas áreas, enquanto o aumento das chuvas em outras regiões da floresta pode provocar o alagamento de locais nunca antes alagados. Esses eventos são intensificados pelo efeito estufa, um fenômeno natural que impossibilita a vida na Terra já que gases presentes na atmosfera, chamados de gases do efeito estufa (GEE), passam a reter parte da radiação emitida pelo Sol. Entre esses gases está o óxido nitroso, capaz de agravar a destruição da camada de ozônio, uma camada de proteção da atmosfera. Gabriela Cugler, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Geociências (Geoquímica) da UFF, explica que a agricultura e as indústrias são grandes fontes de produção do gás, mas que existe uma lacuna de informações ao tentar entender qual o impacto das emissões de N2O pelas florestas naturais. “Seja uma floresta tropical ou temperada, onde elas se encaixam dentro desse cenário?”, questiona. O estudo destrincha como a produção de N2O funciona em diferentes cenários do bioma amazônico, considerando a presença ou não de água e de árvores, em quatro trabalhos: dois de campo, na Amazônia e no Pantanal, para avaliar o que acontece com o ambiente com o aumento ou diminuição do nível de água, e dois experimentos em laboratório apenas na Amazônia, buscando entender o impacto desses eventos extremos de seca ou alagamento. “As plantas amazônicas, além de metano, que é um gás do efeito estufa, emitem também o N20 que é um outro gás de efeito estufa”, explicou Alex Enrich Prast, orientador da pesquisa. “Historicamente, as áreas amazônicas já emitiam esse gás do efeito estufa, mas existia um equilíbrio na natureza e no planeta onde os trópicos emitiam mais metano ou mais óxido nitroso e isso ajudava a manter a temperatura da Terra numa temperatura aceitável. No que o homem passa a emitir pelas atividades antrópicas mais metano e mais N2O com mais agricultura e fertilizantes, como consequência disso, emitem mais N2O. É importante acompanhar as emissões naturais”, detalhou. “O óxido nitroso é 310 vezes mais potente na retenção de calor do que o CO2 e o tempo que ele fica na atmosfera é maior que o CO2. O N2O aumenta os efeitos da mudança do clima, isso já está bem estabelecida na literatura”, disse Gabriela. Fonte Agência Brasil. Read the full article
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Governo lança 4ª fase do plano de ação contra desmatamento do Cerrado
O governo federal anunciou nesta terça-feira (28) a implementação de um novo conjunto de medidas intersetoriais para tentar conter a destruição de parte da vegetação do Cerrado. O lançamento da quarta fase do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento no bioma (PPCerrado) coincidiu com a divulgação dos mais recentes dados da degradação ambiental do bioma. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) informou hoje que o Cerrado perdeu 11.011 quilômetros quadrados (km²) de vegetação nativa entre agosto de 2022 e julho de 2023. A área suprimida é 3% superior à registrada entre os mesmos meses de 2021/2022, quando uma área de 10.688 km² de flora original do bioma foi destruída. A área desmatada vem aumentando ininterruptamente desde 2019, ano em que o governo do então presidente da República Jair Bolsonaro revogou os decretos presidenciais de 2003 e de 2010 que instituíam, respectivamente, a comissão executiva do PPCerrado e o plano propriamente dito. A comissão foi restabelecida já no primeiro dia da atual gestão federal, por meio de decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A nova fase do PPCerrado, a quarta desde sua criação e a primeira desde 2019, será implementada entre os anos de 2023 e 2027, com o objetivo de unir os esforços de diversos órgãos públicos federais que, no Cerrado, atuarão sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima a fim de alcançar o desmatamento zero até 2030. Ao participar da divulgação das informações relativas à supressão da vegetação do Cerrado e da apresentação do novo PPCerrrado, a ministra Marina Silva comentou que o plano foi elaborado “a muitas mãos” e é “altamente relevante para o enfrentamento dos problemas no bioma”. Coordenador do Programa de Monitoramento da Amazônia e Demais Biomas Brasileiros do Inpe, Cláudio Almeida destacou que o PPCerrado estabelece metas, indicadores e prazos que foram submetidos a consulta pública, durante a qual foram colhidas contribuições da sociedade civil. “O plano não é apenas uma descrição do problema. Ele contém os eixos, os objetivos estratégicos e as ações”, mencionou Almeida, ao elencar as principais causas do atual desmatamento no bioma: a expansão agrícola, a especulação fundiária e a gestão hídrica ineficaz; o manejo inadequado do fogo; a dificuldade de monitorar a legalidade do desmatamento vinculado às cadeias produtivas e o baixo nível de reconhecimento dos territórios coletivos e unidades de conservação. O Cerrado abrange 13 unidades federativas brasileiras, ocupando cerca de 23% do território nacional. É o segundo maior bioma da América do Sul e do Brasil, ficando atrás apenas da Amazônia. Nele, formam-se importantes afluentes das maiores bacias hidrográficas do continente: Amazônica; Tocantins-Araguaia; Nordeste Ocidental (ou Meio-Norte); Parnaíba; São Francisco; Paraná; Paraguai (Pantanal) e parte da bacia do Atlântico Leste. A perda da vegetação nativa no Cerrado representou mais de 40% de todo o desmatamento no país entre 2019 e 2022. Entre 2003 e 2022, perderam-se 12% da vegetação nativa do bioma (24 milhões de hectares), uma área equivalente à do estado de São Paulo. Em 2020, o bioma possuía 49% da vegetação nativa original, com 29% e 14% ocupados, respectivamente, por áreas de pastagem e culturas agrícolas (incluindo florestas plantadas). A íntegra da nova fase do plano de ação pode ser acessada na página do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima na internet. Fonte: EBC GERAL Read the full article
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Genocídio Yanamami: resultado do uso da floresta amazônica como um campo de concentração a céu aberto — — Barbara Crane Navarro
Quando visitei a Universidade de Helsinki logo após a eleição de Jair Bolsonaro para presidir o Brasil entre 2019-2022 disse aos presentes que a minha maior preocupação era com o destino dos povos indígenas que viviam na Amazônia, pois estes estariam na linha de frente dos projetos de destruição que haviam sido fartamente anunciados pelo […] […] Genocídio Yanamami: resultado do uso da floresta…
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Investidores europeus ameaçam desinvestir no Brasil devido a desmatamento
Investidores europeus ameaçam desinvestir no Brasil devido a desmatamento
Sete grandes empresas de investimento europeias disseram à Reuters que desinvestirão em produtores de carne, operadoras de grãos e até em títulos do governo do Brasil se não virem progresso rumo a uma solução para a destruição crescente da Floresta Amazônica.
As ameaças cada vez maiores de investidores com mais de 2 trilhões de dólares em ativos administrados, como o finlandês Nordea e a…
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#destruição da Amazônia#Europa#Floresta Amazônica#Governo Bolsonaro#Investimentos#Jair Bolsonaro#Meio-Ambiente#Quarentena
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O desmatamento pode interromper o ciclo natural de chuvas, recarga dos aquíferos e abastecimento de nascentes. Graças à Floresta Amazônica, generosas nuvens de vapor d’água são levadas nos rios voadores até o centro-sul e sudeste do país. São 20 trilhões de litros de água por dia em direção ao Sudeste do país. As raízes profundas da vegetação do Cerrado absorvem grande parte dessa chuva amazônica que é depositada nos aquíferos (Guarani, Bambuí e Urucuia), distribuindo água para 8 bacias hidrográficas. Sem a floresta em pé e sem a vegetação do Cerrado, estamos caminhando para um futuro sem disponibilidade de água no centro-oeste, sudeste e sul do país.
Saiba mais: “Futuro Climático da Amazônia” - Antonio Donato Nobre, PhD Pesquisador no CCST MCTi/INPE: http://www.ccst.inpe.br/o-futuro-climatico-da-amazonia-relatorio-de-avaliacao-cientifica-antonio-donato-nobre/ “Como a destruição do Cerrado pode fazer faltar água no Brasil inteiro” - Época: https://glo.bo/341CHhS “Como as raízes do cerrado levam água para todas as torneiras do Brasil” - BBC: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-39391161“
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Amazonas liderou destruição na Amazônia em abril
Em abril, o Amazonas liderou a destruição na região Amazônica, com 92 km². Além disso, o estado teve a terra indígena mais desmatada da Amazônia, a Tenharim Marmelos (Gleba B), que fica nos municípios de Humaitá e Manicoré
A derrubada da floresta amazônica teve uma queda de 36% no primeiro quadrimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2022. Porém, isso ainda não foi suficiente para tirar 2023 do pódio das maiores áreas desmatadas de janeiro a abril em 16 anos. Conforme o monitoramento por satélites do Imazon, a destruição acumulada no período chegou aos 1.203 km², a terceira maior desde 2008, quando…
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Minha Opinião: Ainbo - A Guerreira da Amazônia
Ainbo nasceu e foi criada na aldeia de Candámo, na floresta Amazônica. Um dia, ele descobre que sua tribo está sendo ameaçada por outros seres humanos. A garota enfrenta a missão de reverter essa destruição e extinguir a maldade dos Yakuruna, a escuridão que habita o coração de pessoas gananciosas.
*** Um trecho da crítica ***
'Ainbo: A Guerreira da Amazônia' tem uma animação datada e que oferece uma experiência quebrada sem nenhum investimento emocional. Com uma história subdesenvolvida e um enredo fraco, o longa tem uma mensagem necessária de ver.
Leia a crítica completa aqui: https://www.kritikei.com.br/post/ainbo-a-guerreira-da-amaz%C3%B4nia-cr%C3%ADtica
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