#dessa vez a culpa foi minha de não secar o cabelo depois de lavar nessa umidade
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lostoneshq · 6 months ago
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Pessoal, boa tarde! Eu vim fazer um pedido meio chato, mas seria possível a gente mover a dinâmica da guarda real para amanhã? Eu passei a madrugada tossindo e fui dormir quando já estava amanhecendo por causa disso, e agora que acordei ainda estou com a cabeça doendo e a tosse me incomodando um pouco. Como eu vou estar trabalhando na dinâmica com narrações e edits e vocês vão só assistir, queria saber se está tudo bem ficar para amanhã para que eu tenha mais disposição de fazer tudo.
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quemsersusanna · 8 years ago
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-2: Funeral -
“Mulheres de bom coração cozinharam os próprios filhos. Elas os comeram para sobreviver ao cerco.” (Lamentações 5.10)
- Por que me mataram? - Acordo com uma voz e o despertador apitando às 5:30 da manhã. Não estou acostumada a acordar esse horário, mas devido ao acontecimento da noite anterior, tenho que prosseguir com o mistério a ser solucionado. Ela está me atormentando. E isto é pior do que ficar sem sexo por meses. Sim, não transo há bastante tempo e isso está me deixando mal-humorada, maluca e histérica a ponto de levantar da cama correndo a tomar um banho frio.  Sinto um peso enorme na minha cabeça e um incêndio na vagina que sento desesperadamente no piso encharcado. Estou sangrando e este é o meu fundo do poço a cada mês. Levanto cuidadosamente para terminar de lavar-me. A dor é um misto de desejo e estresse. Desligo o chuveiro antes que intensifique meu prazer e pego a toalha para secar-me. O veludo da toalha arrastando sobre minha pele me faz gemer e não consigo conter o sentimento prazeroso, então vou fundo dessa vez. Estou gritando. O barulho da cidade acordando abafa minha manifestação de gozo. O fogo não apagou-se, pelo contrário, está queimando as minhas entranhas, subindo, descendo e me consumindo por dentro. Minhas tias católicas, se vissem o que estou fazendo, me repreenderiam na hora. Diriam que eu estou pecando. Se este pecado é um oceano, então estou me afogando. Num mar de fogo celestial. Eu sou humana, e preciso disso, e não de casar com um homem para experimentar isso, eu mesma sou capaz de engolir a minha própria dor. Eu sei que sozinhas elas se divertem por trás das cortinas religiosas. Então sozinha irei me atirar neste banquete divino. Então sinto culpa. E lágrimas escorrem involuntariamente de meus olhos molhando a toalha. Mas decido que desta vez, não irá me dominar mais. Visto minha calcinha, uma calça jeans surrada e uma camisa branca básica. Meu cabelo é curto, então uso um secador barato. No espelho vejo minha feição pálida, que antes habitava uma jovem de 25 anos, de pele morena. Eu vim da comunidade e lutei muito pra sair de lá. Vi minha mãe chegar bêbada, com homens diferentes em casa, todas as noites e vi meu pai sumir pro tráfico. Não é uma vida justa, era pra eu estar morta, mas sobrevivi a tudo. Hoje, 10 anos depois, vejo o quanto dei duro e o quanto a vida me amassou feito um pedaço de pão. Não acredito no diabo, as pessoas são o próprio tinhoso em carne viva, ou mortas. Como Susanna. Se tudo for verdade ela está no inferno, resta-me agora saber o porquê de tudo.
Já na cozinha, meu telefone toca. Largo o pote de pó de café em cima da mesa e vou atender. É Felipe, o moço da câmera. - Ei, perdão por ontem, ainda vai querer o meu serviço né? - A vergonha de dar uma desculpa esfarrapada está em seu tom de voz. Ele é um rapaz legal, então dou uma segunda chance. - Claro, mas o perdão só será concedido se você estiver disponível. - Tento soar calma. - Tudo certo… - Agora! - O quê, mas são 7 da manhã. - Percebo uma certa indignação. - Sim, o quanto antes melhor, preciso voltar lá, pois tenho respostas a serem respondidas e aquela vagabunda vai ter que me escutar. - Engulo a minha revolta. - Nossa, tá bom. Daqui a pouco estou aí. - Ele desliga, na minha cara. Odeio quando fazem isso.
Volto pro café, e em alguns minutos o cheiro invade a minha cozinha. Morty, meu gato me assusta ao atravessar meus pés. Por que ele ainda está aqui?
- Ah, oi bebêzinho. - O pego no colo enquanto faço aquela voz estúpida que todas as pessoas fazem enquanto falam com animais. Não consigo evitar. Eu odeio e amo. Talvez a vida seja assim, ódio e amor, bem e mal. Dualidade. Mas no meu caso, o mal triunfa. O recoloco no chão quando começo a tossir. Ironia, sou um pouco alérgica à bichinhos e bichanos. Dualidade. Tomo a minha xícara, vou para a sala e ligo a tevê. O destino me leva às notícias das 7:30am
“- Bom dia Rio! Nesta manhã, as manchetes principais invadem a sua casa. Morte de bebês, estrangulamento de grávidas, estupro de idosas na rua, Universidade em caos, mas vamos dar atenção ao Misterioso Caso de Susanna.”
Novidade. As notícias dos ricos primeiro. Dou um gole no café que aquece a minh’alma. Me ajeito com conforto na poltrona e fico atenta às notícias.
“- Nós fomos proibidos de comparecer ao enterro de Susanna, pelo o visto, será fechado aos familiares e amigos mais próximos. A mãe de Susanna não deu nenhuma informação. Tudo o que temos agora é o fato alarmante de suicídio.”
Vadia. Eu vou te fazer falar.
Neste momento, minha porta bate três vezes. Solto um profundo: - Quenhé? - Esqueceu-se? - a voz responde. Felipe chegou.
O carro encostou em uma área afastada da casa, no meio do mato. A partir de agora é seguir o caminho subindo a colina. As únicas casas vizinhas ficaram abaixo de nós. Decidimos parar aqui, pois entraremos no funeral “de penetra”. - Acho que aquilo ali é uma trilha - Felipe indaga. - Mas olha a quantidade de rochas e mato, será que tem uma cobra ali? - Morro de medo de cobras, só de pensar fico enjoada. - Ah, que isso, vamos… Estou aqui pra te proteger. - Ele abre um sorriso como uma flecha que tenta acertar o meu coração. Mas falha miseravelmente. - Odeio macho que se acha. - foi um sussurro, mas espero que ele tenha ouvido. Felipe é magro, cabelos longos e têm quase dois terços da minha idade. É viciado em maconha e sua aparência é um tipo de Jesus comunista. Seu senso de humor quando está “noiado” é quase que sem sentido. E ele ainda acha que não o reparo flertando comigo. E ele ainda tem uma namorada, Sheila. - O que houve com a Sheila? - Tento quebrar o silêncio mortal, ofegante. - Ah, ela é muito enrolada. - Ele tenta equilibrar-se numa rocha, e quase cai. - Ela ou você? - Dou uma risadinha de seu desespero. - Muito engraçadinha. Ah, ela tem outra namorada. - Espera, o quê? - Paro repentinamente, e observo ele subir nas rochas que atrapalham o caminho. - É, e o que houve com o Marcos? - Não fala desse canalha nunca mais.
E então eu vi um imenso lago através das árvores. Parei para observa-lo. O sol do amanhecer refletia em suas águas cristalinas e a paisagem se formava como uma pintura a óleo de um artista falecido. Mas a arte ali permanecia viva. - É lindo né, essa gente rica têm muita sorte de morar num lugar assim. - Felipe corta minha introspecção e sou forçada a continuar caminhando. - É.
A música fúnebre no fundo nos indicava que estávamos próximos e que o ritual, digo, o funeral já havia começado. - Vamos logo! - Apresso o passo e me jogo por entre os arbustos. Uma cerca viva nos separa de chegar à mansão. - O que vamos fazer quando chegarmos lá, vamos dizer que viemos para dar um oi? E se nos prenderem por invasão ou nos matarem? - Felipe começa a ficar preocupado, o que me dá nos nervos. - Eu não pensei nessa hipótese. - Como assim você não pensou nessa hipótese? Eles mataram a garota! - Foi suicídio! - Num tom de ironia. - Como você sabe? - Porque eu a vi. - Numa curta resposta sigo até achar uma brecha na cerca para podermos passar. O silêncio agora reina entre nós dois, amém por isso. Seguimos por trás da grande casa e nos escondemos em algum outro arbusto, observando o funeral. E parece que os jornais estavam certos, não foram convidadas muitas pessoas, só amigos próximos e parentes, afastando totalmente a imprensa. Bem, pelo menos nós eles não conseguiram afastar. Vou saber a verdade. - E agora o que fazemos? - Esperamos... - Respondo. - O que? - Ele está realmente preocupado, que se dane. - Ad Dexteram Tempus - Respondo, sorrindo. - O QUE? - Ele chama a atenção de alguns olhares para o arbusto. - Agora é a hora certa.
Me levanto e vou o mais rápido que posso em direção ao caixão que estão prestes a fechar. Alguns seguranças percebem o meu intrometimento e me seguem, o que me faz apressar o passo. - Susanna! - Grito. Dou uma olhada dentro do caixão. Está vazio. - Se Susanna morreu, cadê seu corpo? - Sussurro pra mim mesma. - Nós a cremamos! - a louca mãe da garota agarra meu ombro e me viro. Ela reage com um sorriso estridente.
*Ad Dexteram Tempus: expressão em latim que significa: No momento certo ou À hora certa.
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