#depois processo a MSP
Explore tagged Tumblr posts
Text
se o DC da live action não for alternativo eu vou ter um chilique
já não basta forçarem ele a ser "normal" nos gibis? por que estragam com a identidade dele? 😭 isso já é demais pra mim
#EU VOU NA MSP E VOU BRIGAR COM GERAL LÁ#depois processo a MSP#“mds Morcego você tá com fome vai comer vai sai daqui” AFE KKKKKKKKK TÁ BOM#não mas o fato de ele ser alt é tão parte de quem ele é como pessoa#a terceira edição tirou a essência dele#eu sendo alt fico muito triste#se alguém me forçasse a ser normal eu ficaria muito malzão tipo bem mal mesmo
1 note
·
View note
Text
“O autor deve emocionar”
Em entrevista, a quadrinista Bianca Pinheiro falou sobre a carreira e o novo quadrinho, Eles Estão Por Aí, feito em parceria com Greg Stella
Ao analisar uma obra, geralmente é levado em conta o conjunto da produção do autor. É justamente nesse aspecto que Bianca Pinheiro — recém-indicada ao 30º Troféu HQMix, em cinco categorias — surpreende. A cada HQ lançada, a carioca radicada em Curitiba revela uma nova faceta e prova que a versatilidade é sua marca mais notável.
Após ter lançado Bear, uma série de quadrinhos alto astral e colorida que retrata a jornada de uma menina em busca dos pais ao lado do amigo urso, a quadrinista lançou Dora, uma história mais macabra sobre uma garota que é acusada criminalmente de provocar eventos terríveis ao seu redor.
A priori, Bear foi lançado como webcomic, em 2012. Atualmente, a cada volume — está no terceiro —, recebe uma impressão da editora Nemo. Dora, por sua vez, saiu direto no papel, em 2014, sendo impresso de forma independente. Após dois anos, o projeto foi agraciado com nova edição da editora Mino.
De um quadrinho para outro, a mudança de estilo é abrupta, mas o resultado é impecável da mesma forma. Certamente, os dois projetos foram fundamentais para que a quadrinista conquistasse reconhecimento na cena nacional de quadrinhos autorais.
Apesar das dificuldades de se viver como quadrinista no Brasil, Bianca realizou um sonho impagável: roteirizou e ilustrou uma história da Turma da Mônica, a convite da Mauricio de Sousa Produções (MSP), editora que marcou sua infância e lhe inspirou a criar narrativas quadrinizadas. A Bianca foi incumbida a criação de um enredo delicado sobre família e ela, mais uma vez, soube adaptar o traço e criar uma história incrivelmente sensível.
Mônica – Força, da Graphic MSP, coleção que busca agregar valores mais reflexivos e contemporâneos aos personagens do Bairro do Limoeiro, definitivamente deu a carga de potência e confiança necessária para que a carioca se aventurasse ainda mais pelas tramas. Recentemente, em parceria com Greg Stella, seu marido também quadrinista, autor do fanzine Nas Dobras do Mundo, Bianca lançou Eles Estão por Aí, através da editora Todavia.
Novamente, pegou todos de surpresa e chegou até mesmo a confundir alguns. É dela o desenho que muitos pensavam ser de Gregório, feito com ângulos, planos e perspectivas pouco convencionais.
O novo quadrinho
Eles Estão por Aí pode não ser muito bem recebido por um “quadrinheiro” de primeira viagem, pois até os mais familiarizados com HQs têm levado certo tempo para processar e digerir o conteúdo do quadrinho: angustiante, assombroso e insólito. Sem dar margem para qualquer tipo de estereótipo, o livro apresenta criaturas inidentificáveis as quais rumam para lugar nenhum e empregam um vocabulário tão trivial quanto existencialista.
Com ações alternadas entre seres distintos (e ainda assim irreconhecíveis), a narrativa — sem começo, meio ou fim delineados — mantém suspense até a última das 216 páginas. Sem desvelar situações e razões, a história pode acabar levando a um ponto de interrogação. A questão é que a certeza da dúvida angustia. Mas, por mais que o caminho não esteja claro, é tomada a ciência de que na verdade houve partida para outro lugar, para fora da zona de conforto.
Confira a entrevista com Bianca:
Muita gente se mostrou angustiada em relação à HQ Eles Estão por Aí nas redes sociais. Algumas pessoas porque acharam o enredo denso, outras porque não entenderam nada. Era isso o que você e Greg pretendiam provocar com o trabalho? Acho que a ideia é sempre causar algum tipo de emoção. Alguma sensação. Desconforto, como todas as outras, é uma sensação bem-vinda, uma vez que tira o leitor do estado comum e o obriga a se confrontar com algum tipo de sentimento. A história que só passa pela pessoa, que não deixa uma marca sequer, não é interessante para nós. Imagino que seja a intenção de todo autor, de qualquer coisa que seja, causar alguma emoção em quem entra em contato com sua obra. O que não causa emoção é esquecido rapidamente.
A impressão que o leitor tem é que Eles Estão por Aí é diferente de tudo o que já foi feito... Isso se dá porque colocamos como protagonistas e agentes da história criaturas que não conseguimos associar muito bem com o que existe na nossa realidade (seja ela ficcional ou não). Eles quase não têm expressões — quer dizer, alguns tem apenas expressões corporais; outros nem isso. Acho que isso mexe com as pessoas. O que são essas coisas? O que elas estão fazendo? Pra onde estão indo? São perguntas que não estão respondidas claramente no livro e isso invariavelmente causa um estranhamento. Mas veja, é um estranhamento que não se vê totalmente desprovido de um enredo. As pequenas histórias se conectam de uma forma ou outra e é possível, com uma leitura atenta, compreender por cima o que eles estão fazendo por aí; qual é o foco da história de cada um. Acho que, mesmo que a pessoa não absorva por inteiro todos esses detalhes, alguma coisa a mantém lendo o livro até o fim. E isso é bom. Queremos que o livro seja lido até o fim. Só assim ele pode cumprir seu papel como livro.
E como se deu a concepção desses personagens que não sabemos bem o que são? Os personagens a princípio seriam robôs, porque era o Greg quem faria o gibi inteiro. Foi só quando eu entrei na jogada que eles viraram outras coisas. A ideia era mesmo que eles não se parecessem com nada muito claro (cada um os vê de uma forma, usando do que conhece do mundo para tentar traduzi-los, é muito legal). O único direcionamento que eu tinha na hora de fazer os concepts deles era que, da dupla principal, um seria “grande” e o outro “pequeno”. O grande tinha que ter pelo menos uma espécie de braço e alguma espécie de pernas, porque só o menor andaria se rastejando pelo chão.
Tenho curiosidade sobre o processo de produção da dupla. Há alguma divisão precisa de tarefas? Como a história é do Greg, a primeira coisa feita foi o texto. Mais precisamente, os diálogos. O Greg sentou e escreveu todos eles, com suas respectivas pausas, para que soubéssemos o andamento da história. Feito isso, sentamos juntos para fazer o storyboard, uma cena de cada vez. Juntos íamos decidindo o ritmo, os enquadramentos e a decupagem de cada página. Feito isso, eu ia para a parte do desenho, que foi feita inteiramente no computador. Uma vez que a cena estava pronta, nos sentávamos juntos novamente para lê-la por inteiro e fazer os últimos ajustes (texto, enquadramento etc). Só depois que o texto foi completamente revisado e corrigido diversas vezes é que eu finalizei escrevendo todo o texto à mão.
Você e o Greg trabalharam juntos na HQ Meu Pai é Um Homem da Montanha e agora estão fazendo a webcomic Bruxas Caçadoras de Nordea Misla. O processo foi o mesmo do Eles Estão por Aí ou se organizaram de forma diferente? O processo no Meu Pai é Um Homem da Montanha foi menos inteligente. A gente primeiro sentou e fez o storyboard, com base no que deveria ir acontecendo, tendo só uma leve ideia do que poderia ser o texto. Depois disso, eu desenhei ele por completo. Foi só depois disso tudo é que a gente leu o gibi inteiro e ajeitou o texto. E foi complicado, porque às vezes queríamos escrever algo que não cabia no quadrinho ou que não se ajeitava na página que não havia sido pensada para ele. Foi um quadrinho mais difícil de acertar. O Bruxas é diferente de novo, porque nesse a gente primeiro decidiu tudo o que vai acontecer. Então já temos toda a história na cabeça, do começo ao fim. Eu então sento e escrevo um capítulo e o Greg vem depois e ajeita todo o texto. Só quando essa parte está pronta é que vamos ao storyboard. A partir daí é tudo igual.
É bem impressionante como todos os seus trabalhos têm conotações e estilos bem distintos uns dos outros. Há algum gênero ou formato que você tenha vontade de se debruçar sobre? Eu não penso muito em termos de gêneros ou formatos que eu possa ou queira fazer. Costumo pensar numa história como ela vem. Geralmente a partir de alguma cena, ou diálogo, ou uma ideia muito simples e pequena que se transforma em história. Penso, a partir daí, em termos narrativos, em como eu gostaria que a história fosse vista, que sensações gostaria de passar com ela, por aí vai. Duas coisas me limitam atualmente: tempo e desenho; sendo tempo o mais terrível dos obstáculos. Tenho trabalhado para viver de quadrinhos, o que significa que recentemente tem sido necessário terminar livros para os eventos de quadrinhos que acontecem do país. Isso me dá pouca margem de tempo para criar, pensar com calma e construir o projeto e acaba sendo extremamente limitador. Estou com três projetos em espera pela questão tempo. Desenho, o outro fator limitante, é bem menos terrível. O desafio é descobrir como desenhar o que quero desenhar para cada história que decido contar. Preciso adaptar o estilo a cada uma e isso, naturalmente, leva tempo. Olha aí o problema do tempo outra vez.
Tem algum método em particular que te ajude a adaptar o traço às narrativas? Muda as ferramentas a cada projeto? Vario a forma de desenhar e finalizar dependendo do que preciso para a narrativa, do que sou capaz de fazer e do tempo que tenho à minha disposição. Trabalhar com o papel é muito mais prazeroso, mas me toma muito mais tempo do que trabalhar no digital. E tem trabalhos, como o Bruxas Caçadoras ou mesmo Bear que eu acho que ficam melhores no digital mesmo.
Acredito que Bear daria uma ótima animação. Pensa em atuar nesse meio um dia? Concordo que Bear daria uma ótima animação. Gostaria muito de ver isso acontecer. Mas não penso em eu mesma trabalhar com animação diretamente. Gosto é de fazer quadrinhos.
Você explodiu na internet. Desde então, teve HQs publicadas por editoras, tendo inclusive feito um quadrinho da Mônica, já ganhou prêmio HQMix. Nada disso talvez fosse possível sem a visibilidade proporcionada pelo meio online... Não acho que o termo “explodiu” seja muito adequado no cenário de quadrinhos e de livros que temos no Brasil. Veja, Bear é meu livro autoral que mais vendeu. Todos os três. E estamos falando de 10 mil exemplares, 5 mil, por aí vai. É bastante, se considerarmos as vendas “normais” do nosso país. Mas quando paramos para pensar que o Brasil tem quase 200 milhões de habitantes, esse número se torna risível. Vende-se pouco livro no Brasil. Espero que possamos mudar isso, que as novas gerações sejam melhor preparadas para conseguir apreciar o prazer de se ler um bom livro. Reconheço que tive uma boa recepção no cenário de quadrinhos que temos aqui. O reconhecimento que recebi do público é muito legal e é o que resultou em convites (como o das Graphics MSP) e prêmios.
Ainda há discrepância entre o número de mulheres quadrinistas que “estão por aí” e a atenção que elas recebem do mercado editorial e dos prêmios especializados? Acho que nem sequer temos um mercado direito. O cenário de quadrinhos brasileiro é tão pequeno que não existe distinção entre o amador e o profissional. Não há a profissionalização do autor de histórias em quadrinhos, entende? Mal há uma capacitação do público para poder distinguir o que é profissional do que não é. O que seria o reconhecimento em um cenário tão amador? Tem pouca gente se esforçando para levar o trabalho de se fazer histórias em quadrinhos a sério. E tem pouca gente disposta a levar a sério quem tenta profissionalizar a produção de HQs. Há gente trabalhando muito nessa profissionalização pessoal e recebendo nada de volta. É uma situação bem ingrata.
Além do Bruxas Caçadoras, está trabalhando em algum novo projeto no momento? Previsão para o volume 4 de Bear? Estou, sim, trabalhando em múltiplos projetos ao mesmo tempo, mas, infelizmente, ainda não posso falar muito deles. Eu nunca sei, afinal de contas, se meus projetos irão até o final. Então, quando eu tiver livros prontos, aí poderei dizer que eles existem. Quanto ao Bear 4, acredite, ninguém quer a continuação da série mais do que eu. Bear é meu primeiro filho, eu preciso vê-lo terminado.
Texto originalmente publicado no JC Online, em 17 de agosto de 2018.
4 notes
·
View notes
Text
Backup Dicas Sobre Cópia de Segurança
Backup refere-se à cópia de arquivos físicos ou virtuais ou bancos de dados para um local secundário para preservação em caso de falha do equipamento ou catástrofe. O processo de backup de dados é fundamental para um plano de recuperação de desastres bem-sucedido. Confira esse artigo sobre Backup.
As empresas fazem backup de dados que consideram vulneráveis em caso de software com bugs, corrupção de dados, falha de hardware, invasão maliciosa, erro do usuário ou outros eventos imprevistos. Os backups capturam e sincronizam um instantâneo point-in-time que é usado para retornar os dados ao estado anterior.
O teste de backup e recuperação examina as práticas e tecnologias de uma organização para segurança de dados e replicação de dados . O objetivo é garantir uma recuperação de dados rápida e confiável, se necessário. O processo de recuperar arquivos de dados de backup é conhecido como restauração de arquivos .
Os termos de sobre Backup de dados e de proteção de dados são freqüentemente usados alternadamente, embora a proteção de dados abrange as metas mais amplas de continuidade de negócios ( BC ), segurança de dados, gerenciamento de ciclo de vida de informações e prevenção de vírus de malware e computador.
Mídia de armazenamento de backup
Em geral, as empresas fazem backup de dados importantes em dispositivos de disco de backup dedicados. O software de backup, integrado nos dispositivos ou em execução em um servidor separado, gerencia o processo de copiar dados para os dispositivos de disco.
O software de backup lida com recursos como a duplicação de dados que reduz a quantidade de dados que devem ser armazenados em backup. O software de backup também aplica políticas que controlam a frequência de backup de dados específicos, quantas cópias são feitas e onde os backups são armazenados.
Antes de o disco se tornar o principal meio de backup no início dos anos 2000, a maioria das organizações usava bibliotecas de unidades de fita magnética para armazenar backups. A fita ainda é usada hoje, mas principalmente para dados arquivados que não precisam ser restaurados rapidamente.
Nos primeiros dias de backup em disco, o software continuava sendo executado em servidores separados e movia dados para o disco em vez de para a fita. À medida que os tamanhos de arquivo aumentaram, os fornecedores de backup trouxeram dispositivos de proteção de dados integrados para simplificar o processo de backup.
Um dispositivo de dados integrado é essencialmente um servidor de arquivos equipado com unidades de disco rígido (HDDs) e software de backup. Esses dispositivos de armazenamento de dados plug-and-play geralmente incluem recursos automatizados para monitorar a capacidade do disco, o armazenamento expansível e as bibliotecas de fitas pré-configuradas.
A maioria dos dispositivos de backup baseados em disco permite que as cópias sejam movidas de mídia giratória para fita magnética para retenção a longo prazo. Os sistemas de fita magnética ainda são usados devido ao aumento das densidades de fita e ao aumento do LTFS (Linear Tape File System ).
Os primeiros sistemas de backup em disco eram conhecidos como VTLs ( bibliotecas de fitas virtuais ) porque incluíam discos que funcionavam da mesma maneira que as unidades de fita. Dessa forma, os aplicativos de software de backup desenvolvidos para gravar dados em fita poderiam tratar o disco como uma biblioteca de fitas físicas.
VTLs desapareceram do uso popular depois que os fornecedores de software de backup otimizaram seus produtos para disco em vez de fita.
Unidades de estado sólido (SSDs) raramente são usadas para backup de dados devido a preocupações com preço e durabilidade. Alguns fornecedores de armazenamento incluem SSDs como uma ferramenta de armazenamento em cache ou em camadas para gerenciar gravações com matrizes baseadas em disco.
Os dados são inicialmente armazenados em cache no armazenamento flash e em seguida, gravados no disco. À medida que os fornecedores lançam SSDs com maior capacidade que as unidades de disco, os pendrives podem ganhar algum uso sobre Backup.
Sobre Backup e Armazenamento em Nuvem
O backup fora do local transmite cópias de dados para um local remoto, que pode incluir o data center secundário de uma empresa ou a instalação de colocação alugada.
Cada vez mais, o backup de dados externo equivale ao armazenamento em nuvem baseado em assinatura como um serviço, que oferece capacidade escalável de baixo custo e elimina a necessidade do cliente de comprar e manter o hardware de backup.
Apesar de sua crescente popularidade, a opção de backup como serviço ( BaaS ) exige que os usuários criptografem dados e tomem outras medidas para proteger a integridade dos dados.
Sobre Backup na Nuvem é dividido Da Seguinte Forma:
Armazenamento em nuvem pública: os usuários enviam dados para um provedor de serviços em nuvem, que cobra uma taxa de assinatura mensal com base no armazenamento consumido. Existem taxas adicionais para entrada e saída de dados.
O Amazon Web Services (AWS), o Google Cloud e o Microsoft Azure são os maiores provedores de nuvem pública. Os pequenos provedores de serviços gerenciados (MSPs) também hospedam backups em suas nuvens ou gerenciam backups de clientes nas grandes nuvens públicas.
Armazenamento em nuvem privada: Os dados são armazenados em backup em diferentes servidores dentro do firewall de uma empresa, normalmente entre um datacenter local e um site de DR secundário. Por esse motivo, o armazenamento em nuvem privada é, às vezes, chamado de armazenamento em nuvem interno . Armazenamento em nuvem híbrida: uma empresa usa armazenamento local e externo.
As empresas costumam usar armazenamento em nuvem pública seletivamente para arquivamento de dados e retenção de longo prazo. Eles usam armazenamento privado para acesso local e backup para acesso mais rápido aos dados mais críticos.
A maioria dos fornecedores de backup permite o backup de aplicativos locais para uma nuvem privada dedicada, tratando efetivamente o sobre Backup de dados baseado em nuvem como uma extensão do data center físico de um cliente. Quando o processo permite que os aplicativos executem failover em caso de desastre e voltem a falhar mais tarde, isso é conhecido como recuperação de desastre como um serviço ( DRaaS ).
O backup de dados do Cloud-to-Cloud (C2C) é uma abordagem alternativa que vem ganhando impulso. O backup do C2C protege os dados em plataformas de software como serviço (SaaS), como Salesforce ou Microsoft Office 365. Esses dados geralmente existem apenas na nuvem, mas os fornecedores de SaaS geralmente cobram taxas elevadas para restaurar dados perdidos devido a erros do cliente. O backup do C2C funciona copiando os dados do SaaS para outra nuvem, de onde ele pode ser restaurado se algum dado for perdido.
Fonte: Tudo Download Grátis
O post Backup Dicas Sobre Cópia de Segurança apareceu primeiro em Sobre Tudo Um Pouco.
0 notes
Text
Por dentro do mercado
Editor da Mauricio de Sousa Produções, Sidney Gusman fala sobre a HQ Jeremias Pele e comenta a cena nacional de quadrinhos
Todo e qualquer fã assíduo de histórias em quadrinhos já ouviu falar em Sidney Gusman, um dos maiores especialistas da área no País. Hoje, ele coordena as Graphic MSP, da Mauricio de Sousa Produções, narrativas sequenciais que pendem para o lado nostálgico, buscando fisgar a geração de jovens e adultos que cresceram lendo os gibis e almanaques da Turma da Mônica. Nessas histórias, os personagens do bairro do Limoeiro são retratados de forma mais realista, como se não estivessem inseridos no conhecido mundo cor-de-rosa “mauriciano”. E é de Sidney, que vai estar no Recife nos próximos dias 26 e 27 para ministrar painéis na Bienal Geek, a grande responsabilidade de definir quem são os autores (sempre independentes) mais apropriados para a feitura dessas HQs.
Até então, já foram lançadas 18 Graphic MSP, sendo a última delas Jeremias: Pele, escrita por Rafael Calça e ilustrada e colorida por Jefferson Costa, com a edição de Sidney. Delicado e sensível, o quadrinho mostra como o racismo está intrincado na sociedade, sob a concepção inocente de um dos poucos personagens negros da Turminha que, apesar de ter sido um dos primeiros a ser criado por Mauricio de Sousa, sempre foi secundário, nunca protagonista.
“Esse livro é um tapa na cara. Na televisão, praticamente toda família negra é problemática, não tem uma feliz. O Jeremias está ajudando a mudar a ótica da própria MSP e ver esse movimento acontecer para mim é mágico”, conta Sidney, que no dia 26 fala na Bienal Geek sobre este projeto ao lado dos dois quadrinistas. Eles abordarão suas trajetórias, discorrendo sobre os processos criativos que envolvem a criação da arte e do roteiro e ainda os cuidados que se deve ter com a adequação de personagens previamente concebidos – ainda que o Jeremias não tenha sido muito explorado ao longo dos anos.
Antes mesmo de Stan Lee revolucionar a Marvel Comics com a criação do Quarteto Fantástico, em 1961, Mauricio de Sousa, em 1959, já publicava as suas tirinhas do Bidu nos jornais. De lá pra cá, criou o Franjinha, a Mônica, o Cebolinha, o Cascão, a Magali, a Tina, a Marina, o Chico Bento, o Astronauta, o Piteco, o Jotalhão, o Horácio, o Penadinho, o Louco, o Rolo, o Papa-Capim, o Pelezinho, o próprio Jeremias, entre outros, sendo festejado pelas crianças leitoras de revistas em quadrinhos do mundo inteiro (a priori, o seu público-alvo).
“O Mauricio está em uma posição em que ele poderia dizer ‘já sou dono do mercado infantojuvenil, não preciso do mercado adulto’, mas ele enxergou além”, comenta Sidney, acreditando que a iniciativa levou o público mais velho a voltar a consumir quadrinhos de todas as naturezas, dos comerciais aos autorais e experimentais. “Quando aquela pessoa que foi leitora de gibis se depara com um Astronauta adulto, como na nossa primeira Graphic, a Magnetar (2012), ela certamente se identifica ou acha, no mínimo, curioso. E uma coisa acaba levando a outra, os leitores vão atrás dos autores, descobrem outras produções nacionais e por aí vai”.
Independentes
É como se o circuito comercial retroalimentasse o independente, e vice-versa. O que é excelente para os artistas nacionais, que por tantos anos ficaram às margens do mercado, tomado por produções “disneyanas” e por artistas estrangeiros agenciados pelos chamados syndicates, que distribuíam tiras aos jornais a preço de banana, numa concorrência desleal. Essa é outra questão que será abordada por Sidney na Bienal Geek, em palestra acerca do mercado de quadrinhos, marcada para o domingo (dia 27), no Centro de Convenções.
“Temos que agregar em vez de contrapor. Não é à toa que todos os autores que busco para produzir as novelas gráficas da MSP são independentes”, afirma Sidney, ressaltando que ainda não é possível falar em um mercado independente no Brasil, tendo em vista que a maioria dos artistas não consegue sobreviver exclusivamente das suas produções. “É por isso que eu digo que autor autônomo é de certa forma um herói, porque é um faz-tudo. É quem cria e é muitas vezes também quem distribui, levando as HQs na mala para as feiras ou para o correio, quando vende online”.
Ainda conforme o especialista, apesar das dificuldades enfrentadas pelos autores da linha alternativa, o cenário de quadrinhos nunca esteve em um momento tão criativo como este. “O que falta é que mais gente consiga ter acesso aos quadrinhos, que mais editoras invistam nesse mercado. Hoje, nas bancas, é difícil para um autor ter seu produto exposto, sobretudo quando se leva em conta a caótica distribuição em um país da dimensão do Brasil”, pontuou, considerando a inserção de HQs em plataformas de leitura online, a exemplo da Social Comics, uma saída interessante para a circulação.
“É tudo muito novo, mas há um caminho sendo trilhado. Alguns artistas conseguem viver da sua própria lojinha online, como o Carlos Ruas (Um Sábado Qualquer), que tem uma quantidade assustadora de fãs”, comenta. Para Sidney, outro ponto interessante parte das plataformas online de financiamento coletivo. “Ainda assim, para angariar fundos, o quadrinista antes precisa se fazer visto. E tem muitas editoras que esperam o autor conseguir recursos para enfim oferecer uma parceria”.
Sobre o cenário pernambucano de HQs, historicamente conhecido pela excelência dos seus chargistas e cartunistas, Sidney diz ter “muita gente boa” por aqui, mencionando João Lin e Mascaro, autores da extinta revista Ragu, que participaram da MSP 50 e MSP +50, respectivamente, álbuns desenvolvidos em homenagem aos 50 anos da carreira de Mauricio, completados em 2009.
"Cheguei a fazer um prefácio para uma caixinha da Ragu, sou muito fã daquele projeto. Uma pena que eles não estejam mais produzindo quadrinhos”, comentou, acrescentando ter achado interessante o projeto Recife Assombrado, de André Balaio e Roberto Beltrão. “Cheguei até a indicar o quadrinho porque achei bárbara a ideia”.
Editor recruta novos talentos para projetos
O que Sidney Gusman representa para os quadrinistas da cena tida como “marginal” é justamente a chance da visibilidade. Dada sua experiência, criticando HQs na imprensa desde os anos 1980, ele recebe a torto e a direito em seu e-mail projetos de quadrinistas pedindo por reviews e sugestões. E ele garante que lê todos, a seu tempo.
Os projetos que ele mais gosta e “bota fé”, divulga em seu canal do YouTube, nas redes sociais ou no Universo HQ, site especializado no ramo no qual atua como editor-chefe. É por toda essa credibilidade que Mauricio deposita nele a confiança para escolher a dedo os autores das Graphic MSP. E Sidney garante, humildemente, que até hoje não errou a mão.
“Eu sempre busco as pessoas que eu leio. Como acompanho o mercado e, modéstia parte, conheço bem os personagens do Mauricio, ele me dá certa liberdade. O primeiro critério no processo de seleção, contudo, é o artista estar super a fim de participar do projeto”, afirma, comentando que as reações dos artistas ao serem convidados são sempre incríveis.
Antes de enveredar para a crítica e edição de HQs e projetar quadrinistas no cenário nacional, Sidney, formado em educação física, trabalhava como repórter esportivo em rádio. “Nos anos 1980, eu estava fazendo jornalismo. Foi quando começou um boom de matérias sobre quadrinhos, e eu era leitor. Passei a procurar freelas, até que consegui o primeiro e nunca mais larguei. Logo depois, fui contratado pela Editora Globo para atuar como redator (onde trabalhou em títulos como Sandman, Fantasma e Marvel Force)”, conta, apontando que o estalo de que queria ser editor se deu em 1992.
“Eu fui para a Itália e fiz um estágio informal na Sergio Bonelli editora. Lá, eu via o Sergio editando quadrinhos de verdade, não só revisando texto. Ele dava sugestões de roteiro, falava das proporções das artes. Aí pensei: ‘quero fazer isso também, conversar com artistas’. Hoje é o que faço e é surreal as pessoas saberem quem eu sou por isso”.
Isso significa que as 18 Graphic MSP têm alguma sugestão ou solução de Sidney e os leitores nunca irão saber o quê, a não ser que os próprios autores contem. Outra coisa que muita gente não sabe, além do fato de o Sidão, como é carinhosamente chamado, ser apaixonado por esportes, é que ele tem dois projetos de novelas gráficas engavetados há cerca de dez anos.
“Ter que parar para escrever é um negócio maluco, mas são obras que eu preciso botar para fora. Vou deixar de ser o estilingue para ser uma vidraça”, brinca. Sem revelar títulos, ele afirma pretender tirar as histórias da gaveta até 2020. Até lá, inclusive, as Graphic MSP estão garantidas.
“Já tenho quatro programadas para o ano que vem, que irei anunciar na Comic Con Experience (CCXP), em dezembro, e outras duas já preparadas para 2020. As próximas a sair, em ordem, são Horácio, de Fábio Coala (julho), Cebolinha, de Gustavo Borges (setembro) e a quarta do Astronauta, outra vez de Danilo Beyruth e Cris Peter (dezembro, na CCXP)”, conclui.
Texto originalmente publicado no JC Online, em 24 de maio de 2018.
0 notes