#demitia
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Eu tenho bué pena desta equipa técnica porque eles devem-se estar a sentir muito pior do que todos. Tipo, imaginem estar no lugar do JP eu demitia-me e ficava deprimida durante 2 anos. E nunca mais falava ao fdp do am*rim
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05 de dezembro de 2024 ás 02:27
meu deus fazem quase 12 meses que eu não posto aqui, é até engraçado pensar que as datas QUASE foram as mesmas do último texto e.... nossa que grande conhecidência...
meu último texto fala sobre o quanto eu não me sinto feliz trabalhando com a Thais, e hoje, dia 04 de dezembro de 2024 (foi de madrugada, já tinha passado da 00h mas como eu ainda não tinha dormido, desconsidero que já é dia 05) ela foi notificada do processo judicial que estou movendo contra ela.
voltei a fazer terapia pra conseguir lidar com isso, minha psicóloga Mari é INCRÍVEL e eu to aprendendo muito com ela, muito mesmo, acho que pela primeira vez estou me identificando mais com a terapia (mas estou com medo de desistir).
enfim, depois do último texto muita coisa aconteceu, sabe? mas vou reservar essa postagem pra falar unicamente de trabalho e o problema com a Thais, vamos lá:
meu sentimento era 100% válido e provavelmente minha intuição me avisando que não estava tudo bem... de lá pra cá foi muita ladeira a baixo, eu me desentendi com a Thais (não de forma antiprofissional nem nada, mas bem passivo agressivo e com conflito de ideias e opiniões) e eu fui colocando meus limites e ela quebrando sempre um atrás do outro e problemas maiores foram acontecendo, ela sempre exigindo mais da gente e entregando menos até que ficou insustentável lidar assim, pedi pra ajustar meu contrato pra PJ (já que não cabia em nenhum dos dois modelos e ela queria me treinar como uma funcionária pra agir ao favor dela) e ela ajustou, mas um mês depois me demitiu, depois das minhas férias e depois de eu contratar alguém pra ficar no meu lugar pra ela... e depois do meu avô falecer.
além disso, me demitiu me enchendo de elogios e mentiras, que obviamente, não me desceram.
acho que uma das maiores qualidades que eu desenvolvi com o tempo foi de ser fiel a mim quando as pessoas tentam me manipular e ultrapassar barreiras comigo... isso já me salvou de diversas situações péssimas, sabe? algumas dessas situações eu não consegui fugir por ter envolvimento emocional maaaaaassss, na maioria eu consegui sim e dessa vez não foi diferente.
assim que eu saí da reunião em que ela me demitia, eu parei e comecei a refletir sobre a escolha dela, principalmente pra receber um feedback e aquilo não fazia sentido pra mim, pq ela me demitiria por eu ser boa demais? se eu não pedi nada a ela, só pedi pra ajustar o contrato? não faz sentido.
logo a contestei e ela me explicou que foi pq eu não me dedicava suficiente pra craving, me comparou com outras funcionárias, tudo foi péssimo... ainda mais logo depois do falecimento do meu avô..
um tempo depois fizemos uma reunião e ela entrou no assunto de novo, falou que eu nessa modalidade de trabalho não poderia participar de reuniões, falou que era impossível eu me dedicar igualmente a todos os meus clientes, falou que tinha limitações do que podia me pedir e eu fiquei ???? bicha fecha esse teu rabo, foi você que decidiu isso, eu só pedi pra você trocar o contrato e você já veio com tudo que eu tinha que fazer e a forma que deveria ser e eu só aceitei justamente pra vc não achar que eu estava planejando contra a escola, quando eu não estava, te deixei no seu espaço em relação ao que eu pedi, e ela falou que era verdade ela não tinha pensado por esse lado e falou que ficou sem resposta e que ia me falar depois.
no final nunca tocamos novamente nesse assunto, ela me mandou um distrato com uma cláusula escondida que a eximia de todo tipo de responsabilidade além de tirar meus direitos e eu obviamente não assinei, cumpri os dias restantes com ela e de novo na ultima reunião ela veio com o mesmo assunto... só falei obrigada e saí da reunião.
até agora ela me liga sem parar pra que eu assine o distrato e eu ignoro :)
eu queria, MUITO, falar tudo pra ela, mas como eu sei que vai entrar por um ouvido e sair pelo outro ou talvez até me prejudicar, ou ela vai me ver como uma garotinha mimada e birrenta que não aceitou a demissão eu só deixei para os meus advogados resolverem e não quis mais nenhum tipo de contato com ela e se ela continuar me ligando e mandando mensagem irei notificar ela novamente para que pare.
acho que é a coisa mais madura que posso fazer no momento, visto que ela é ignorante.
uma pessoa entrou no meu lugar e tudo que eu sinto é empatia, tomara que ela não passe pelo mesmo que eu passei, se eu pudesse e não fosse antiético, avisaria, mas não é responsabilidade minha.
a amanda ainda está lá, sempre que eu posso peço desculpas por a ter colocado nessa situação pq a thais é tão chata com ela quanto era comigo, mas ela entende que eu fiz com a melhor das intenções e diz que a craving ajudou muito a ela num período que ela precisava, então isso me alivia muito, sabe?
em resumo é isso, meus advogados são ótimos, morro de rir com o Anderson e a Dra Jade parece ser muito experiente e profissional, ainda não a encontrei pessoalmente nem por vídeo mas consigo saber.
tive um probleminha com o juíz querer colocar a audiência presencial (sendo que cada um de nós estamos em lugares diferentes) mas meus advogados disseram que já vão resolver isso.
bom... como eu digo na terapia, é SÓ ISSO. kkkkk
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Tumblr 2024 22 10 12 06 06 24h 72h 24h 72h Samsung 13h 13h50 16h10
Portanto, mesa, e descarte social materiais em reciclagem, reciclaveis assim sendo, portanto, facto, partes, toda a relação vamos portanto, Facebook Store vista toda uma relação misic dai portanto, volta, retorno de retomada, restabelecimento, estabelecimento a esse espaço, a essa plataforma tumblr
Em exclusivo, da exclusividade toda uma relação CNN Brasil 360°
Ennel
Annel
Em texto, contexto da relação "um dia é muito difícil não é assim não! Muita coisa, so se apropriando as respectivas as relações não! Um dia são portanto, "um tanto de tantas e mais tantas a tantas as relações " onde portanto, necessariamente, do trato, tratar, ao tratamento respectivas as relações não! Facto, portanto, de partes, respectivas as melhores informações o conhecimento a prática tudo isso, toda a relação onde portanto, partes, envolvidas, relações, relacionadas a tudo isso de questões, respectivas as relações da resolução, de respectivas as questões assim sendo, portanto, surjam de partes toda a relação "uma coisa dessa a Marina " não aprendera nada a vida como fazer com uma coisa dessa nenhum de nenhum do tempo assim sendo, portanto, facto, de toda a relação Ennel, Annel contexto da Marina estaríamos, portanto, todos mortos todo mundo morto dentro respectivas as relações assim sendo, portanto, facto, tudo isso, toda a relação de pessoas, que portanto, são viáveis toda essa relação que portanto, mais do que tudo agregam respectivas as relações acontecem dentro portanto toda a relação cancelamento de linha telefônica agora a pouco cara, não to aqui vista linha telefônica de frequência, presença, permanência ter-se-á vista a pessoa a Maria Lúcia Vieira Fernandes pra tanto, portanto, nunca ser cobrado na minha vida da Ennel, Annel muito disso de toda essa relação pessoas, o mundo a essa ótica, relações agora vejam vocês eu preciso tratar parte, portanto, todo um tratamento uma pessoa, com comprometimentos a vista de sua respectiva a saúde do que portanto, vou precisar telefonar, partes, muito portanto, partes energia
Ennel
Annel
Tão brincando com as pessoas não é Ennel, muito menos Annel a parte, relação é muito bom impar em respectiva relação agora, vem ca, muita gente ruim que não serve vista toda a relação 32 985116509 apurar movimento desse pessoal todo eu já demitia Marina, tem que aprender no consultório
Em texto, contexto relação EUA 🇺🇸 cara, preferências, Americanos tem da relação Buch, pra mim estatura mediana uma presença de palco única bom, todos dessa relação características próprias de uma outra vez, Trump Hillary music relações haveria, haveria de ter entrado EUA 🇺🇸 não cabe eu coisa que portanto, são dos Americanos para os Americanos, vista, relação ao mundo aqui em Senador Firmino MG tempos anteriores e portanto, não gosto de modéstia dai portanto, falam muito da Venezuela 🇻🇪 e muito complicado tudo isso nos EUA 🇺🇸 não são por lei ter que portanto, votar muita frente dos caras ah, precisarem de alguma coisa a disposição sempre mesa music Reciclagem ♻ Brasil relação
Reciclagem ♻ Brasil
Descarte Social Materiais Reciclaveis
Compras 🛍 Comercial Local
Em Âncora ⚓ o estudo do tempo um quadro todo dessa relação imagina, o Âncora ⚓ em muito não tem do tempo de toda essa relação é muita coisa facto pra fazer, realizar Brasília satélite cidade um tanto de tantas a parte, distante do mar, costa o clima vamos sim vamos precisar disso aqui oh! Grau em respectivas as relações assim sendo, portanto, espaço aproveitando max de toda essa relação ação, decisão parabéns! Quanto, portanto, transmissão parte toda a transmissibilidade que portanto, enorme a relevância já agradeço, portanto
Sudeste Brasil Senador Firmino MG Tumblr 2024 18 25 11 limite desse tempo todo portanto, tudo, toda a relação vista a pessoa a Maria Lúcia Vieira Fernandes mais nada
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Diminuir a massa salarial
Este é o mais reiterado conselho do FMI. Normalmente não costumo ver as vías de redução que eles sugerem. Reduzir os funcionários públicos? Reduzir os salários nominais? Daixa-los corroer pela inflação?...
Muita gente pode pensar que reduzir o número de funcionários esgotar-se-ia no despedimento dos que trabalham directamente nos ministérios, direcções provinciais ou administrações distritais. Só que, na verdade, está-se também a falar de professores, de extensionistas, de enfermeiros, de médicos, de policías... Isso, num país onde os rácios professor/alunos, enfermeiros/número de populacao... são escandalosamente baixos. Ainda hoje vi uma postagem do meu irmão Antonio A. S. Kawaria , que reflectia a situação triste de uma escola secundária em Nampula, em que se via uma sala de aulas superpovoada e com estudantes sentados no chão! O que significa diminuir a massa salarial numa situação destas?
Alguns dirão "mas há muita improdutividade na função pública moçambicana". Pois há, sem dúvida! Mas não se poderia esperar nada diferente, numa situação em que os salários pagos não atendem, no mais mínimo, às necessidades vitais. Uma vez, uma nossa compatriota terá sido presa, nos Estados Unidos, ao pagar salários equivalentes ao mínimo que se paga na função pública, alegando-se lá, naquele país, que esse era um salário de escravatura. A massa salarial na função pública tem muitos salários desses, e o FMI recomenda que deve ser reduzida. A improdutividade na função pública resulta de vários factores: (i) absentismo - as pessoas têm de tomar conta das suas machambas, seus pequenos negócios, simplesmente para não morrerem à fome, elas e seus filhos; (ii) atrasos ou ausências para ir a funerais ou para visitar doentes - atender funerais de vizinhos e parentes, às vezes nem tão próximos, funciona muitas vezes como um instrumento de segurança social. Muitos funcionários públicos são incapazes de financiarem despesas fúnebres, em caso de infortúnio, ou despesas médicas, em caso de doença. Dependem muito das redes de solidariedade que se constroem por atender a todos os funerais das redondezas ou interessar-se pela doença das pessoas conhecidas, visitando-as quando hospitalizadas. Falar de baixa produtividade sem olhar para os factores que a ocasionam não a eliminará.
Nos finais da década 90 tive um colega, numa dessas repartições do Estado, que cada quinze dias faltava uma Quinta, uma Sexta e uma Segunda-feira. Ele deslocava-se a Chicualacuala para adquirir cabritos para revende-los na cidade de Maputo. Confidenciou-me, na altura, que o que ele ganhava do negócio dos cabritos ultrapassava os 15.000 meticais, quando o que ele auferia como continuo não passava, creio, que de 4.000 meticais. Quando lhe perguntei porque simplesmente não se demitia da função pública respondeu-me "doutor, e se eu cair?"
Estimo haver muito pouco espaço de manobra para reduzir a folha salarial da função pública sem precariza-la ainda mais, na sua função de provisão de serviços básicos como educação, saúde, segurança pública, extensão rural e outras. Esta maior precarização tomaria forma na degradação dos rácios a que me referi antes, ou num maior absentismo dos funcionários públicos, reduzindo, também por esta via, os serviços que o público recebe.
Se calhar haja outros caminhos que o FMI poderia sugerir e capacitar os governos africanos para segui-los. Por exemplo, muitas dessas multinacionais que operam nos nossos países fazem, sistematicamente, transferências ilícitas de capitais, subdeclarando as exportações, subfacturando o pouco que declaram e sobrefacturando os insumos que as matrizes fornecem às suas filiais nos nossos países. Trata-se de vários biliões de dólares que os nossos países perdem por esta via. O FMI sabe-o. Há relatórios credíveis que falam de cifras, que só de olha-las, fica-se doente. São cifras que serviriam não só para manter as folhas salariais que aconselham reduzir. Serviriam até para melhorar os salários dos funcionários públicos, levando a função pública a atrair e a reter profissionais muito mais capazes e a aumentar a sua produtividade. O facto de ser uma solução difícil não deveria desencorajar aquela organização internacional a ignora-la pura e simplesmente. Mas talvez isso não esteja no interesse dos que pagam esses conselheiros.
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Se o Fernando Santos tivesse um pingo de vergonha na cara demitia-se já hoje. Mas como não tem, vai continuar a desperdiçar uma equipa de luxo destas. E ninguém na federação dá um passo em frente e faz o que tem de ser feito, que é por-lhe uns patins e dar-lhe um chuto no rabo.
E enquanto continuarmos neste Nandoball miserável também não merecemos mais que isto. Mas é uma pena termos um plantel com tanta qualidade e estarmos reféns de um treinador tão limitado.
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excerpt #1
Silence fell over the room as the soft rustling of garment and heeled shoes echoed. Closer. Closer. Melumi felt her heart pound. Meeting her mother was one thing but the Empress and Emperor were another.
“Raise your heads, Admiral Khan, Senator Khan, Commander Tendou…” the voice paused and said louder, “ All of you raise yourselves!” It was a voice Melumi had never heard before. It was soft, hypnotizing and archaically accented from a language Melumi never heard of.
She looked into deep brown orbs framed by inky lashes, dark brown skin, and a heart shaped face with plum, plump lips. The Empress looked like a doll. Small and almost swallowed by her gowns. Next to her was a man as burly as her father and pale in comparison to her and the Empress. His hair was red to contrast the Empress’ black, with the same golden eyes as Father and herself. Tiger, Melumi thought.
“Time flies, Malik. I remember a small babe, not a day old. Now she is almost as tall as her mother.” Melumi blushed.
“It does, Ezra.” She never knew the Emperor’s name either.
“She looks so much like you did when you were a girl, Nai.” The Empress softly praised, even going so far as to tuck her fingers under Melumi’s chin.
Melumi was transfixed by the presence of the one said to be strongest in all of Demitia.
“Thank you, your grace.” Nai said happily.
“Melumi, no Admiral Khan, today many things will change for you. You are stepping into the world of adults. That means more responsibilities, that means more eyes, more snakes, and many many dangers. Listen carefully to the old tiger as well as Commander Tendou. You have grown up quite peacefully, thanks to them. And now as you become an adult, it is up to you to protect peace for the children not yet born.”
Melumi could only nod.
“Glory to Demitia and its territories. Glory to our realm. This low one, intends to stake her life on the Empire of the Sun.”
Melumi spoke while bowing to kiss the Empress’ hand, even daring to remove her own sacred veil. The Khan traditions were strict and ones full of pride. The move by the youngest of the Tiger’s children was one that meant complete devotion.
The Empress seemed stunned by the action but soon smiled upon Melumi.
“This one knows you speak the truth. I am honored, Admiral Khan.”
-from, The Long War, Heaven’s Empires
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Não me demito…
“Eu não me demito. O meu dever é enfrentar as dificuldades. António Costa Em relação a outros assuntos… demitia-se.
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Através da edição da Medida Provisória nº 889, posteriormente convertida na Lei nº 13.932/19, o Governo Federal extinguiu a multa adicional de 10% do FGTS, até então paga pelas empresas à União quando demitia um funcionário sem justa causa.
⠀
Até então, quando um funcionário era demitido, a empresa teria que pagar uma multa de 50% sobre todos os depósitos realizados na conta FGTS deste. Do total, 40% eram pagos diretamente ao funcionário, e os outros 10% iam para o Tesouro Nacional.
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Este adicional de 10% foi criado originalmente em junho/2001, com o objetivo de cobrir o rombo no FGTS deixado pelo Plano Verão (1989) e Collor 1 (1990). Deveria ter sido extinta em junho/2012, data em que a última parcela dos débitos gerados por ambos os planos econômicos foi quitada.
⠀
No entanto, por necessitar da edição de uma Medida Provisória e posterior aprovação pelo Congresso, esta alteração foi proposta apenas no final do ano 2019, com entrada em vigor a partir de 01/01/2020.
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#adicional10% #fgts #multafgts #MP889 #governofederal #trabalhista
https://www.instagram.com/p/COApNDhrxFA/?igshid=1rnjlahclm8zv
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Cúpula do Clima: imprensa internacional destaca 'tom moderado' e reage com ceticismo a discurso de Bolsonaro
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A participação do presidente brasileiro na reunião sobre mudança climática foi assunto dos principais veículos do mundo. Em sua maioria, as análises destacam a disparidade entre o discurso e a prática. No cenário internacional, políticas ambientais do governo Bolsonaro são vistas com desconfiança há meses Marcos Corrêa/PR O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi um dos convidados do primeiro dia da Cúpula de Líderes sobre o Clima. REPERCUSSÃO: Como políticos reagiram ao discurso de Bolsonaro MAIS: Opinião de especialistas sobre a fala do presidente brasileiro O evento, organizado pelo presidente americano, Joe Biden, tem como objetivo retomar a participação dos Estados Unidos nas discussões sobre as mudanças climáticas. OTÁVIO GUEDES: O que faz Bolsonaro na Cúpula do Clima? SANDRA COHEN: Discurso do presidente destoa de ações VÍDEO: Veja destaques do discurso de Bolsonaro na Cúpula de Líderes sobre o Clima Na abertura, líderes de várias partes do mundo falaram sobre as ações que estão tomando para lidar com essa ameaça ao futuro do planeta. Bolsonaro foi o 19º líder a discursar. Em pouco mais de três minutos, o presidente confirmou que até 2050 o Brasil vai alcançar a neutralidade climática, com redução drástica das emissões de gases causadores do efeito estufa e com a adoção de medidas ambientais que compensem esse estrago. Outro ponto que chamou atenção na fala de Bolsonaro foi a promessa de que o país acabará com o desmatamento ilegal nos próximos nove anos. “Destaco aqui o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal até 2030, com a plena e pronta aplicação do nosso Código Florestal. Com isso reduziremos em quase 50% nossas emissões até essa data”, disse. Na imprensa internacional, o tom do discurso de Bolsonaro foi classificado como “moderado”. Vários veículos, porém, reagiram com ceticismo às promessas do presidente brasileiro. Sem aliados, resta a conciliação O jornal americano The Washington Post destacou que Bolsonaro era um dos principais aliados do ex-presidente americano Donald Trump e chegou até a ameaçar tirar o Brasil do Acordo de Paris, a exemplo do que fizeram os Estados Unidos na gestão anterior. “Bolsonaro ofereceu um tom mais conciliatório à administração de Biden nesta quinta-feira. […] As promessas do líder brasileiro foram recebidas com grande ceticismo por muitos especialistas, que observam que as ações anteriores [de Bolsonaro] para proteger a floresta resultaram em pouco progresso e o desmatamento aumentou desde que ele assumiu o cargo em 2019.” O jornal francês Le Monde fez uma análise que segue a mesma linha: “Até o presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que era bastante próximo a Donald Trump e que é um pouco mais distante de Joe Biden, prometeu acabar com o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030, apesar do ceticismo dos observadores”. Em sua cobertura sobre a Cúpula do Clima, o Financial Times salientou que o Brasil está isolado: “Muitos permanecem profundamente céticos sobre se Bolsonaro está genuinamente comprometido com a proteção do meio ambiente. Alguns analistas, porém, apontam que o país latino-americano ficou isolado no assunto desde a saída de Donald Trump da Casa Branca.” O argentino La Nación destacou que Bolsonaro corre o risco de se transformar numa “moléstia se não se adaptar à agenda da ambiental da mudança climática”: “Aliado do ex-presidente Donald Trump e eleito com um discurso contrário às entidades ambientalistas e às reservas indígenas amazônicas, e a favor da mineração na selva Sul-Americana, Bolsonaro corre o risco de converter-se numa moléstia se não se adaptar à agenda ambiental da mudança climática.” O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira (22) Dida Sampaio/Estadão Conteúdo O veículo ainda chama a atenção para Ricardo Salles, o ministro do Meio Ambiente: “Salles ficou famoso por dizer durante uma reunião de gabinete que se poderia aproveitar a pandemia do coronavírus e a distração midiática para abrandar a legislação ambiental e permitir o avanço do agronegócio e da mineração. Na semana passada, ele foi denunciado por colaborar com o desmatamento por um investigador da Polícia Federal do Amazonas, que foi demitido na sequência”. ‘Direito ao desenvolvimento’ No Reino Unido, a BBC deu enfoque a um outro trecho do discurso de Bolsonaro, que retratou o Brasil como uma potência agroambiental e um protagonista do que ele chamou de “revolução verde”. “Bolsonaro tem atraído muita atenção como presidente por suas políticas ambientais, especialmente na Floresta Amazônica, e por sua resistência às metas climáticas do país. O mandatário brasileiro insiste que os órgãos ambientais se fortaleceram e defende ‘o direito ao desenvolvimento’ no Brasil e em outros países”. Na sua versão em espanhol, o El País classificou Bolsonaro como um “presidente muito controverso” e lembrou das pretensões do governo brasileiro em contar com a ajuda financeira internacional: “Biden não renunciou em convidar alguns presidentes muito controversos, como o brasileiro Jair Bolsonaro. Esse mandatário assegurou que colocará em marcha um plano para acabar com o desmatamento ilegal da Amazônia até 2030 — ainda que esse problema tenha disparado durante o seu mandato. Paralelamente, Bolsonaro não ocultou suas intenções de que a comunidade internacional o compense economicamente por manter a salvo o grande pulmão do planeta”. ‘Mudança de tom’ A agência de notícias Associated Press percebeu uma moderação no discurso do presidente brasileiro e relacionou a mudança à pressão interna e externa que o governo vêm sofrendo: “O discurso mostra que a administração Bolsonaro percebeu que precisa ao menos começar a dialogar em face à pressão doméstica e internacional. […] Semana passada, um grupo de 15 senadores americanos escreveu uma carta a Biden reclamando dos recordes ambientais negativos de Bolsonaro e pedindo que os Estados Unidos condicione qualquer apoio à proteção da Amazônia a um progresso significativo na redução do desmatamento”. O jornal americano The New York Times apontou que o discurso de Bolsonaro foi visto com “extremo ceticismo”, apesar da mudança de tom: “O presidente Jair Bolsonaro, do Brasil, anunciou que o país vai acabar com o desmatamento ilegal até 2030. Essa promessa foi encarada com extremo ceticismo pela comunidade ambiental que tem acompanhado como a destruição da Amazônia explodiu durante seu mandato”. O jornal também fez um paralelo do discurso com a realidade das políticas ambientais brasileiras: “Terminar com o desmatamento até 2030, discursou Bolsonaro, reduziria as emissões de carbono do Brasil em 50%. Apesar de ter enfraquecido significativamente as agências de fiscalização ambiental de seu país, Bolsonaro prometeu que elas serão fortalecidas”. Pouco destaque Em seu site, a rede de televisão americana CNN observou como o Brasil passou de protagonista a coadjuvante no debate ambiental: “Tradicionalmente um dos primeiros países a discursar em eventos sobre mudança climática, o Brasil foi um dos últimos a falar desta vez. As palavras de Bolsonaro estiveram alinhadas com uma carta que ele enviou ao presidente Biden na semana passada, em que ele já prometia acabar com o desmatamento até 2030 no Brasil”. “Apesar do discurso de Bolsonaro, o desmatamento no Brasil continua a crescer. Agências ambientais como o Ibama e a ICMBio enfrentam a falta de recursos e profissionais, com militares em posições técnicas e com menos autoridade para supervisionar os trabalhos.” Em seu site em português, o canal alemão Deutsche Welle comparou o discurso de Bolsonaro com o que foi dito por outros mandatários internacionais: “Em contraste com outros líderes que abriram seus discursos com planos para reduzir emissões ou falando sobre a importância de combater as mudanças climáticas, Bolsonaro iniciou sua fala defendendo o que, na sua visão, são pontos fortes do Brasil na área ambiental, afirmando, por exemplo, que 84% da Amazônia estão preservados”. Expectativa prévia Antes da reunião, vários veículos já haviam publicado artigos e reportagens sobre a frágil posição do governo brasileiro em relação às políticas globais de preservação do meio ambiente. Num texto escrito ao The Guardian, os ex-ministros do meio ambiente Rubens Ricupero e Marina Silva disseram que “os bilhões de Biden não farão Bolsonaro parar de destruir a Amazônia”. Ricupero e Silva classificam Bolsonaro como “um cético da mudança climática” e entendem que não há investimento que resolva a destruição do meio ambiente no país no atual contexto: “Nosso alerta é baseado no seguinte fato: o desmatamento da Amazônia Brasileira não é resultado da falta de dinheiro, mas é uma consequência do descuido deliberado do governo”. Numa reportagem, a revista americana Time questiona se é possível confiar em Bolsonaro e em suas políticas ambientais: “Desde que assumiu o cargo em 2019, Bolsonaro destruiu os orçamentos das agências ambientais e tentou afrouxar as regulamentações ambientais para tornar mais fácil para as empresas explorarem a terra, enquanto demitia e insultava líderes estrangeiros que tentavam intervir. Ativistas ambientais dizem que suas ações criaram impunidade para madeireiros, mineradores e pequenos agricultores que cortam e queimam árvores ilegalmente para usar terras na Amazônia e outras áreas protegidas, reacendendo um problema que governos anteriores haviam controlado”. Numa reportagem publicada na quarta-feira (21), o Wall Street Journal também já destacava os pedidos brasileiros para ajuda financeira americana para preservar a Amazônia: “O governo do Brasil, amplamente criticado por grupos ambientalistas como um administrador negligente da Floresta Amazônica, fez uma oferta audaciosa ao governo Biden: forneça US $ 1 bilhão e o governo do presidente Jair Bolsonaro reduzirá o desmatamento em 40%. A proposta foi feita enquanto o presidente brasileiro se preparava para uma cúpula ambiental virtual com cerca de 40 chefes de estado, patrocinada pelo presidente Biden, que fez do combate às mudanças climáticas uma peça central de sua administração. Governos e ativistas europeus expressaram publicamente sua desconfiança com as propostas de Bolsonaro sobre o meio ambiente porque ele cortou fundos para agências de proteção ambiental em meio a um aumento no desmatamento”. VÍDEOS: Cúpula de Líderes sobre o Clima
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Ópera com legenda em português projetada em cima: link.
Campra foi um dos principais compositores de ópera francesa no período entre Jean-Baptiste Lully e Jean-Philippe Rameau. No final do século XVII e após a morte de Jean-Baptiste Lully (1632-1687) a corte francesa de Luís XIV mantinha o seu entusiasmo pelo grande espetáculo e pela novidade. Foi neste contexto que André Campra (1660-1744), conhecido pela sua ampla e reconhecida obra religiosa e como mestre de Música de Notre Dame de Paris desde 1694, desenvolve um novo género musico-teatral: ópera-ballet. Curioso é o fato desta partitura de 1697 não apresentar o nome do seu compositor. A razão para este anonimato é a interdição de um compositor com cargo eclesiástico assinar uma obra de conteúdo profano e levou a que, quem a dirigisse na sua estreia, fosse o compositor Marin Marais. Em 1700 Campra se demitia do seu cargo na Catedral de Paris para se dedicar ao teatro lírico.
Esta ópera de 1697 é considerada a primeira ópera-ballet, com as entradas compartilhando um tema comum - neste caso "amor" em quatro países, em vez de uma narrativa comum. Vênus e a Discórdia competem pela supremacia na Europa. O prólogo é seguido por quatro histórias que evocam a atitude dos povos europeus face ao amor.
Tendo sido uma lacuna evidente na discografia por tanto tempo, esta escuta é essencial para os admiradores da ópera barroca francesa.
- Teatro Helena Sá e Costa - Libretto original
Personagens: - 1ª entrée: Venus, La Discorde. - 2ª entrée: Philène (confidente de Silvandre), Silvandre (pastor), Céphise (pastora), Doris (pastora) - 3ª entrée: Dom Carlos, Dom Pédro - 4ª entrée: Octavio (Senhor veneziano), Olimpia (veneziana) - 5ª entrée: Zuliman (sultão), Roxane (sultana), Zayde (sultana)
1ª entrée (ou Prólogo) O Teatro representa uma forja galante, onde as Graças, as Planícies e as Risadas se ocupam de modelar os traços do Amor, que Vênus defende para estimulá-los a trabalhar. A Discórdia briga arrogantemente com a insistência de Vênus ofendida de que o amor pode ser encontrado em todas as nações da Europa.
Na escolha das Nações da Europa, aquelas cujos personagens se contrapõem mais e prometem mais peças para o Teatro: França, Espanha, Itália e Turquia. Fugimos das ideias comuns que temos sobre o comportamento de seus povos. O francês é pintado de inconstante, indiferente e coquete; o espanhol, fiel e romântico; o italiano, ciumento, fino e violento; e, finalmente, expressamos, tanto quanto o teatro podia permitir, a altura e a soberania dos sultões e a paixão das sultanas.
2ª entrée (a França) O Teatro representa um prado ("bocage") e, ao fundo, uma aldeia. É uma representação pastoral das lealdades amorosas transitórias de pastores inconstantes - o ardente Silvandre organiza um divertissement para entreter a imune Céphise, cuja doce beleza recebe crédito pelo canto sedoso de sua ária de entrada (lamentando que ela está profundamente farta de toda a atenção que recebe a cada poucos dias de homens diferentes). Acontece que apenas dois dias antes, Silvandre havia jurado amor eterno a Doris - que conclui a entrada com um solilóquio de coração partido.
3ª entrée (a Espanha) O Teatro representa uma praça pública pouco diferenciada, pois a ação se desfaz pela noite. Um par de espanhóis quixotescos cantando suas serenatas noturnas sob as sacadas de suas respectivas amantes. O sono sensual de Dom Pedro é cantado suavemente, acompanhado por cordas melancólicas e flautas suaves, enquanto sob uma varanda próxima Dom Carlos canta uma apaixonada canção de amor.
4ª entrée (a Itália) O Teatro representa um magnífico salão preparado para um baile. É um baile de máscaras veneziano: Olimpia rejeita o ciumento Octavio, que finge matar seu rival, mas fica desanimado ao testemunhar a dor dela.
5ª entrée (a Turquia) O teatro representa os jardins do harém (serralho) e ao fundo o palácio das sultanas. Esta última entrée se passa em um serralho turco; as escravas Zayde e Roxane competem pela atenção do sultão Zuliman. Depois que Roxane tenta esfaquear sua rival, o sultão opta decisivamente por Zayde (cujo solilóquio de abertura professando seu amor não correspondido é cantado eloqüentemente). A celebração do triunfo do amor culmina em uma sucessão animada de canções, coros e danças para os guardas imperiais otomanos.
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Vi as ideias chave do "grande líder" como é apelidado Luís Filipe Vieira. Faltou incluir: - É o único candidato condenado judicialmente por roubar um camião - É o único candidato que roubou moedas ao elefante do jardim zoológico. - É o único candidato que foi sócio do Porto e do Sporting. - É o único candidato que tinha quotas em dia nos clubes rivais e anos de quotas em ATRASO do clube a que preside agora. - É o único candidato que não quer participar em debates. - É o único candidato que levou várias empresas que geriu à falência. - É o único candidato que geriu um clube de futebol (Alverca) e deixou-o às portas da falência. - É o único candidato com milhões de dívidas. - É o único candidato que emprestou o melhor marcador do campeonato. - É o único candidato que contratou um treinador que colocou em tribunal e que disse que o JJ nunca metia mais os pés no Benfica - É o único candidato que disse que se demitia se não chegasse aos 300 mil sócios. - É o único candidato que tentou fazer uma OPA ilegal. - É o único candidato que convidou 22 juizes para a tribuna presidencial. - É o único candidato que é arguido em vários processos. ...podia continuar... O que falta acrescentar? Aos sócios do Benfica, se amam assim tanto o Benfica como é que conseguem votar no LFV? Este senhor não devia ser presidente em NENHUM clube de futebol. Que um dia a justiça volte a funcionar. https://ift.tt/3iJnaqA
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fui mandada embora do trabalho que ia ser promovida ano que vem, pq recai na maconha ( sim, não posso fumar pois me traz problemas de saude, e fumava desde os 15, ano passado e esse estou tentando parar mas recai esse ano por duas semanas) sai de onde trabalho, parei o carro e como nao tinha ceda,tirei um pouco do tabaco do cigarro pra colocar a maconha…quando abri a porta do carro pra deoxar o tabaco no chao da rua, acertei uma ciclista, e ela esta bem, mas me denunciou no emprego e fui demitia
Agora espero que tenha tirado algo bom disso, e mude tudo isso para o seu bem, infelizmente hoje tem que arcar com as consequências do seu erro, mas a gente sempre tem que seguir em frente e aprender com cada tombo.
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dearoldcornelia:
– Eu nunca disse isso! – Cornelia se recuperou o bastante para dizer, defendendo a si mesma e a sua categoria enquanto mulher loira muitíssimo inteligente, muito obrigada (embora nem sempre estudiosa). – Eu não sei porque precisa de um maldito doutorado para montar essa coisa! Ser mãe devia ser mais fácil, a gente nem ganha salário para fazer isso! Se um chefe me mandasse fazer isso, eu me demitia na hora. – Ainda fungando, ela desligou e pesquisou no YouTube como se enviava uma localização antes de enviá-la para a amiga mais nova.
Quando a outra chegou, ela olhou para si mesma, ainda sentada no chão. No meio tempo, tinha pedido um delivery de donuts. O lado bom de viver em uma cidade tão pequena era que eles tinham chego rápido. Ela estendeu um para a outra. – Ah, não, se eu levantar não vamos a lugar nenhuma. Leva aproximadamente uma meia hora para eu ficar na vertical. Melhor ficar sentada aqui mesmo. – Ela espiou o celular da outra, mas balançou a cabeça com desilusão. – Até os tutoriais parecem vindos do MIT! É inacreditável! Cada modelo de cadeirinha tem um encaixe diferente!
"Ah amiga, você disse qualquer coisa parecida, e até que é meio verdade, mas não cem por cento, sabe? Auto estima alta, é disso que você precisa. Isso é culpa do bebê não é? Ai amiga, aquela matéria que eu vi é verdade, os bebês absorvem toda a nossa inteligência quando estão na barriga. Você é loira e mãe, é isso! Tá explicado, mas vai ficar tudo bem. Porque eu não sou mãe, então eu sou mais inteligente. Já já eu tô chegando, você vai ver só!” ela disse enquanto desligava o telefone, pensando exatamente na mesma coisa. Leyla não trabalhava porque não gostava de se esforçar, mas imagina ser mãe? Ainda bem que não estava grávida, ufa.
Quando chegou e viu Connie sentada no chão com uma caixa de donuts e suspirou. “Você parece derrotada amiga, será que essa gravidez está te fazendo bem? Você precisa de um passada no salão, é sério, é urgente, amiga!” se abaixou devagar ao lado dela, mas sem sentar no chão, sua saia era Gucci, obviamente não a sujaria. “Certo, nós duas sabemos qual é o problema. Você não tem um namorado. Porque todo mundo sabe que namorado serve pra essas coisas sabe? E se você tivesse um, você teria ligado para ele e não pra mim. Mas já que não temos,” suspiro de forma dramática “só tem um jeito de lidar com isso. Espera ai” e desligando o vídeo, mandou mensagem para Kyle, seu melhor amigo pobre, mas que pelo menos era bons com as mãos. No sentido de consertar tudo, óbvio.
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- ̗̀ Fato histórico / Historical fact ̖́-
Em 1782 Marie demitia Élisabeth Le Brun e contratava mademoiselle Usagi-sama como sua retratista oficial haha.
In 1782 Marie dismissed Élisabeth Le Brun and hired mademoiselle Usagi-sama as her official portraitist haha.
Edit by @dreamland-sims♥
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Pesadelo x à deriva: 1º mês de Bolsonaro dá choque de realidade e expõe rachas no governo
O primeiro mês do 38º presidente da República Federativa do Brasil já é história. Jair Bolsonaro (PSL) teve a caneta na mão ao longo de praticamente todo o período de janeiro, e pôde ser exposto a alguns choques de realidade, testemunhando alguns rachas na sua própria base, segundo analistas ouvidos pela Sputnik Brasil.
Na opinião do cientista político Marco Antônio Teixeira, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o termo 'à deriva' é o que melhor define o primeiro mês da era Bolsonaro. Além de demonstrar muita insegurança para apresentar planos concretos, o governo viveu uma série de idas e vindas nas mais diversas áreas. Nem mesmo o ministério do poderoso economista Paulo Guedes, o "Posto Ipiranga" do presidente.
"Aquela área que é mais robusta, que é a da economia, cuja equipe é mais heterogênea… parece que o governo ainda bate cabeça, sobretudo quando o tema é aquele que é o principal para área econômica no momento que é a Reforma da Previdência", avaliou Teixeira à Sputnik Brasil.
A própria Reforma da Previdência é vista como crítica e fundamental para o sucesso do governo do ex-capitão do Exército Brasileiro. Contudo, ainda há muitas incertezas. Ao longo do mês, Bolsonaro deu sinais dúbios. Em sua primeira viagem internacional, ao Fórum Econômico Mundial (FEM) em Davos, na Suíça, ele indicou que os militares não estariam na primeira parte da reforma.
Já na última quarta-feira, o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, garantiu que Bolsonaro pediu a inclusão dos militares na reforma. A contribuição dos militares já havia sido defendida em janeiro pelo vice-presidente Antônio Hamilton Mourão (outro que teve uma polêmica para chamar de sua), um dos vários contrapontos feitos por ele ao presidente da República.
"Ele [Bolsonaro] não conseguiu apresentar nenhuma proposta. O pessoal do mercado esperava que ele já chegasse com um plano econômico fechado. Já estavam assim: na campanha ele não falou porque era impopular, mas agora vai chegar com o plano, mas não teve", afirmou o doutor em sociologia pela Universidade de Oxford, Celso Rocha de Barros, à Sputnik Brasil.
Do plano de 35 medidas para serem implementadas nos primeiros 100 dias do governo, apresentado em janeiro pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, apenas duas de fato saíram do papel: a assinatura da medida provisória que fará um pente-fino no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), e o decreto que flexibiliza a posse de armas no Brasil, uma de suas promessas de campanha.
Morde e assopra
As polêmicas não pararam por aí. Apesar dos elogios por possuir um ministério de 22 pastas (ante as 27 do antecessor, Michel Temer, mas longe das 15 prometidas na campanha eleitoral), Bolsonaro recebeu críticas pela transferência da atribuição de demarcações de terras indígenas e quilombolas para o Ministério da Agricultura, assim como pelo monitoramento de organizações não-governamentais (ONGs) prometido pela Secretaria de Governo.
Dentro dos ministérios não faltaram desencontros. No da Educação, o ministro Ricardo Vélez Rodriguez já teve de lidar com os reflexos de um decreto que flexibilizava o número de erros em livros, da retirada da nomeação de Murilo Resende para o posto de diretor do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), e de declarações desastrosas suas, como a que indicou que a universidade no Brasil não é para todos.
No Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves também colecionou afirmações polêmicas – algumas delas dadas no passado, como a que envolvia a masturbação de crianças pelos pais na Holanda.
Tais ministros ganharam cargos no governo Bolsonaro graças à força de diversas facções que integram a base, que podem ser divididas entre três a sete grupos distintos, dependendo do ângulo da análise. Tal fragmentação já expôs vários rachas, e isso pode se agravar, de acordo com os especialistas ouvidos pela Sputnik Brasil.
"O interesse dele [Bolsonaro] com o olavismo [movimento conservador de direita do ex-astrólogo e filósofo Olavo de Carvalho, considerado guru do pensamento bolsonarista] não tem gerado bons resultados, até agora pelo menos. O Ministério da Educação teve que demitir um cara já, um cara que eles escolheram para organizar o Enem, que era tão maluco que ele não conseguiu emplacar o cara, e isso não era nem a terceira semana de governo. Foi um começo bastante ruim, não sei como vai ser daqui por diante", explicou Celso Rocha de Barros.
A fricção já latente dentro do governo – amplificada por episódios como a ida de parlamentares do PSL à China, criticada por Bolsonaro e o próprio Olavo de Carvalho – deve ter uma prova de fogo já em fevereiro, quando começa a nova legislatura do Congresso Nacional. Carro-chefe das medidas do governo, a Reforma da Previdência não parece ser capaz de unir as diferentes facções, por enquanto.
"Olha, já está expondo [os rachas] até o presente momento, sobretudo os militares, porque o grande embate é saber se os militares entram ou não na reforma. E aí esse embate é muito interno no governo, porque hoje o grupo militar é o principal grupo presente no governo, o grupo que talvez tenha uma maior coerência em termos de atuação governamental, que sabe o que está fazendo no governo. Então essas divisões já estão postas para a sociedade. Acho que o grande desafio para o governo é mostrar que ele quer conduzir uma reforma na qual o sacrifício dela sejam divididos para todo mundo. E, ao que parece, isso vai ser bastante difícil", pontuou Marco Antônio Teixeira.
Cadê o Queiroz?
Entretanto, nenhum episódio marcou tanto o primeiro mês do governo Bolsonaro quanto a trama em torno das movimentações financeiras do ex-policial militar Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) – filho do presidente –, e amigo pessoal do próprio ex-capitão do Exército Brasileiro. Até o momento, nem Flávio ou Queiroz prestaram depoimento ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), e o senador chegou a pedir a anulação de eventuais provas junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Em Davos, onde Bolsonaro fez sua primeira aparição internacional sem causar grande impacto entre investidores e lideranças internacionais (salvo às de direita europeias, mais alinhadas ideologicamente e com as quais teve vários encontros), o presidente indicou que o filho, se errou no caso Queiroz, terá de pagar. Ele não voltou a falar, porém, sobre o depósito de R$ 24 mil feito pelo ex-assessor de Flávio na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que supostamente seria parte do pagamento por um empréstimo.
Para os analistas ouvidos pela Sputnik Brasil, o desgaste sem fim envolvendo Flávio Bolsonaro já arranhou a imagem do governo, que se elegeu com uma pauta que pregava fortemente o combate à corrupção. Um decreto que fragiliza a Lei de Acesso à informação, assinado por Mourão e que permite que servidores comissionados (de confiança e de livre nomeação) possam classificar documentos como ultrassecretos e secretos, só maculou a imagem presente da retórica eleitoral.
"O episódio envolvendo o Flávio Bolsonaro ficou sem resposta, permanece sem resposta, e a reação da família foi exatamente a mesma que a família utilizava para atacar os adversários. Ou seja, atacava-se lá atrás os parlamentares por se esconderem atrás do foro privilegiado, de não dar informações, e família acabou optando por este caminho também. Isso de certa forma enfraquece o discurso, enfraquece a posição do [ministro da Justiça Sérgio] Moro e deixa o governo, digamos assim, entrar em uma linha em termos de imagem que não o diferencia muito de governos anteriores", apontou Marco Antônio Teixeira.
"Não me lembro de ninguém que tinha empregado miliciano", acrescentou Celso Rocha de Barros, referindo-se ao fato de que Queiroz integrou o mesmo batalhão do ex-PM Adriano Magalhães da Nóbrega, foragido da Justiça e apontado pelo MP-RJ como um dos chefes do Escritório do Crime, a mais temida milícia da zona oeste do Rio. A mãe e a mulher de Nóbrega trabalharam no gabinete de Flávio Bolsonaro, que também prestou homenagem ao então policial na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O próprio Bolsonaro pai, em discurso na Câmara dos Deputados, já havia defendido o miliciano.
Com forte atuação em Rio das Pedras, o Escritório do Crime é principal suspeito de ser a organização criminosa que executou a vereadora do PSOL, Marielle Franco, e o seu motorista, Anderson Gomes, no centro da capital fluminense há quase um ano. Suspeita-se que Queiroz tenha se escondido justamente na comunidade da milícia, logo após o estouro do escândalo em torno de suas movimentações financeiras apontadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
"O problema é o seguinte: quem se envolveu em corrupção foram eles mesmos. Era a família presidencial. Se a pessoa fosse ministro você demitia o cara. Mas são eles mesmos. Quer dizer, o presidente da República empregava a filha do Queiroz, e ela era funcionária fantasma, ela era personal trainer no Rio e assinava o ponto em Brasília. Então, assim, aquela reputação você não reconstrói não, a não ser junto com a militância mais fanática que vai acreditar em qualquer coisa que eles digam. Aquela imagem do cara que, tudo bem, podia ser meio maluco, mas pelo menos era honesto, isto não cola mais", complementou o doutor em sociologia pela Universidade de Oxford.
Tragédias ambientais e humanitárias
Outros temas que movimentaram o primeiro mês do governo Bolsonaro não foram protagonizados por ele, mas acabaram herdados. Um exemplo é a tragédia na cidade mineira de Brumadinho, onde, há uma semana, uma barragem de rejeitos da Vale se rompeu, matando dezenas de pessoas e causando uma destruição ambiental só comparável ao desastre de Mariana, também em Minas Gerais, três anos antes.
A situação de Brumadinho colocou um freio no discurso de combate às políticas ambientalistas encampados por Bolsonaro e seus aliados ao longo da campanha. O cientista político da FGV, ouvido pela Sputnik Brasil, relembrou que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi uma indicação com o aval da Frente Parlamentar Agropecuária, como também é conhecida a Bancada do Boi.
A ideia de flexibilização de licenciamentos ambientais, do fim da "indústria da multa" alardeada por Bolsonaro ao longo do pleito eleitoral, tudo em prol do desenvolvimento econômico do país e da produção de mais commodities para exportação parece, por ora, em compasso de espera – no momento, há um discurso favorável ao endurecimento da legislação que trata da mineração no Brasil, por exemplo.
Bem mais ao norte do país, a crise dos refugiados na Venezuela acabou também herdada por Bolsonaro, cujo governo já reconheceu Juan Guaidó – presidente da Assembleia Nacional venezuelana e opositor do atual morador do Palácio Miraflores, Nicolás Maduro – como presidente de fato do país caribenho. A troca de farpas entre o presidente brasileiro e o herdeiro político de Hugo Chávez já rendeu até ofensas pesadas, como quando Maduro comparou Bolsonaro ao líder nazista Adolf Hitler.
As críticas ao governo Maduro, aliás, integram o alinhamento com os Estados Unidos, prometido por Bolsonaro ao longo da campanha – sempre que pode, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), outro filho de Jair, tece provocações ao governo de Caracas. Para Celso Barros de Barros, a aproximação não solicitada por Washington, em detrimento à China – principal parceiro comercial do Brasil – pode se tornar um tiro no pé para o governo brasileiro.
"Os filhos são outra fonte de tensão porque são muito mais radicais do que ele, mais ideológicos, então eles ficam pressionando para indicar o cara do Olavo de Carvalho, a fazer qualquer coisa que os EUA queiram, eles ficam deslumbrados em ser recebidos no Departamento de Estado, e não tem como demitir os filhos. Isso tudo é maluquice. Se o Brasil não estivesse na crise, atordoado, tudo isso seria piada. Nem os EUA querem esse tipo de apoio que eles querem dar, eu acho", sentenciou.
"Quem está comprando [do Brasil] são os chineses. Isso não tem a menor… é até ridículo, não tem nem o que dizer. É um discurso completamente descolado da realidade e que vai ter que ser [revisto]. Se o cara [Bolsonaro] levar isso a sério, aí quebra o país. Se ele ficar de gracinha comercial com a China, com os árabes, aí tchau. Aí a crise é feia mesmo. Aí é um negócio de como foi essa última. Mas acho que ele não vai chegar nesse ponto, os próprios militares dão uns 'cascudos' nele", acrescentou.
Para que o Brasil possa sair do que Barros classificou como "pesadelo", como se referiu ao primeiro mês da era Bolsonaro, Marco Antônio Teixeira previu que o desafio do governo está mesmo no Congresso Nacional, e com o andamento da Reforma da Previdência. É isto que vai dar o tom do que virá para o futuro, seja para o bem ou para o mal.
"Diria que a Reforma da Previdência vai dar o tom do que vem por aí. Se ela tiver muita dificuldade para ser aprovada e o governo tiver de fazer muita concessão, isso vai contaminar os outros debates. E o custo da governabilidade tende a ser muito mais alto. Agora, o governo tem um desafio de governabilidade que é, digamos assim, enigmático, porque o governo não fez maioria negociando com os partidos. E toda a governabilidade dentro do processo legislativo está baseada nas bancadas partidárias", disse o cientista político da FGV.
É isso ou o governo Bolsonaro tende a reprisar o janeiro "à deriva" por mais tempo.
Fonte: Sputinik News
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parrishron:
Verônica sempre via-se pronta para enfrentar qualquer tipo de situação; dobrando toda a atenção e cuidado que possuía quando estava dentro de uma investigação. Era muito bem treinada para saber que corria riscos mesmo após ter saído e se afastado de todos daquela casa; ela sabia que podia estar sendo vigiada ou até mesmo perseguida por um dos homens de Volkov - ainda mais por ele ter se demonstrado tão desconfiado e interessado pela ‘nova dançarina’ -. Fato era que, embora estivesse totalmente atenta á tudo ao seu redor, a Parrish acabou assustando-se quando, de fato, fora tomada por mãos grosseiras antes mesmo que pudesse protestar com qualquer golpe de defesa – e ela até teria o feito se não tivesse reconhecido a voz do homem responsável por toda aquela cena -. A noite já havia sido desgastante o suficiente para a delegada e quando finalmente ela pensou que conseguiria livrar-se de todo aquele cenário deplorável que havia vivenciado nas últimas horas, acabou dentro de um carro junto ao tão odioso Stefano Russo. Sorte foi que, mesmo tendo feito movimentos bruscos na tentativa de não entrar no automóvel, Verônica ainda segurava firmemente o celular em uma das mãos – sequer havia dado tempo de chamar o uber -, no entanto, fosse devida tamanha a adrenalina que percorria o seu corpo ou não, ela ainda não havia sentido falta da máscara que antes cobria metade de seu rosto. Estava completamente furiosa para conseguir atentar-se a estes detalhes. Ele não tinha o menor direito sobre si e mesmo assim parecia achar que tinha – e isso era o que mais incomodava a delegada -. O tom grosseiro e rouco da voz masculina, desta vez, estava somente deixando-a ainda mais irritada. As íris esverdeadas desviaram-se por segundos em direção a mão de Stefano que agarrava com cada vez mais força o banco do carro – que mesmo com a pouca claridade, fora possível de notar -. Aquilo não a assustava, mas certamente fazia a mulher estranhar todo o comportamento agressivo que ele estava tendo diante de si – uma vez que pelo tempo que se conheciam, nunca havia o visto agir de tal maneira -. O que a assustava, de fato, era o modo como os dois homens nos bancos dianteiros do automóvel pareciam, na verdade, dois robôs. Eles estavam completamente imóveis, com os olhares voltados somente para a estrada vazia e, bem, a Parrish obviamente sentia-se incomodada de estar passando por aquela situação diante deles; diferentemente de Stefano, ela não conseguia fingir que estavam á sós ali. Por isso preferiu diminuir o tom de voz, não queria igualar-se á ele, embora acreditasse ter muito mais direito de estar tratando-o de tal forma.
O corpo do Russo estava tão próximo do de Verônica que ela conseguia sentir até mesmo o hálito quente saindo juntamente com as palavras grosseiras dos lábios do homem. A delegada estava claramente preenchida de ódio, mas ainda assim, queria manter a calma - talvez essa fosse uma das coisas que aprendera com a profissão: não podia simplesmente entrar na onda do criminoso (mesmo que este se tratasse de Stefano Russo) -. Pela primeira vez, desde que havia o conhecido, ela viu-se raciocinando antes de dizer ou fazer qualquer coisa; estava conseguindo controlar-se, ainda que em seu interior estivesse furiosa. A Parrish suspirou profundamente enquanto o analisava percorrer os dígitos pelos traços fortes do rosto; uma parte de si queria entender o que se passava dentro da cabeça dele, queria entendê-lo ou, bem, conhecê-lo verdadeiramente. Ele não podia ser tão ruim quanto insistia em demonstrar, ou podia?! A delegada sabia que Stefano ficaria bravo de vê-la envolvida com Volkov, só não sabia que ele chegaria ao ponto de ‘raptá-la’ para dar-lhe uma boa bronca. Isso era inadmissível, não pertencia á ele e nem á Road Side. Não precisava dar-lhe satisfações do que fazia fora do serviço - e ela pensava dessa forma mesmo com o discernimento de que nada daquilo realmente pertencia á sua vida real; ela não era uma stripper e sim uma delegada, mas ainda assim se incomodava com o modo como Stefano exigia explicações incabíveis -. No entanto, Verônica decidiu não o interromper, até mesmo porque era quase impossível fazê-lo, já que as palavras saiam freneticamente da boca do outro. E mesmo que a expressão do rosto da mulher fosse quase tão inexpressiva quanto a dos funcionários no banco da frente, era notória a indignação diante de toda aquela situação através somente do olhar que direcionava ao homem completamente descontrolado. “Esse é o meu trabalho, Stefano. Isso é o que eu sei fazer, é como ganho o meu dinheiro. Não sou como as outras” finalmente havia conseguido um espaço para falar. O tom de sua voz era baixo, mas ainda tinha firmeza. A Parrish inclinou o tronco um pouco mais na direção do homem, ficando ainda mais próxima de seu rosto “E eu não me lembro de que no contrato em que assinei estar escrito que pertenço somente á você ou á Road Side, então…” ponderou num tom calmo, olhando-o nos olhos. Por mais controlada que estivesse comparada á ele, a Parrish ainda não conseguia agir com toda a sensatez do mundo; a ousadia ainda falava mais alto. Stefano sabia perfeitamente como tirar a mulher dos trilhos e mesmo que Verônica fosse sábia o suficiente, ainda sentia-se perturbada ao lado dele. Embora não tivesse investigado Volkov impecavelmente, ela conseguia compreender o porquê de toda a revolta do italiano. As poucas horas em que havia passado ao lado de Kirill foram o bastante para mostrá-la o quão perigoso ele era. O que a delegada não conseguia entender, no entanto, era se toda aquela revolta estava relacionada á algum tipo de preocupação – coisa que nunca viu o Russo ter verdadeiramente-. As seguintes palavras dele fizeram a mulher desfazer-se de todo o devaneio e juntar ambas as sobrancelhas, claramente confusa. “O que?! Do que você tá falando?” perguntou quase que em um pequeno gritinho. Oh, ele só podia estar de brincadeira. Um verdadeiro filho da puta! Não podia deixá-lo tirar-lhe de Road Side; pelo menos não agora que estava conseguindo descobrir mais coisas e fazendo finalmente a investigação caminhar. “Está falando que sou inconsequente por estar trabalhando?” questionou-o indignada. Sabia que não podia perder a cabeça, tinha que continuar controlando-se; mas como fazer isso ao lado de Stefano Russo?! Respirou profundamente, soltando o ar somente segundos antes de prosseguir negando com a cabeça “Você não pode estar falando sério… Por favor, sabe que preciso desse emprego e, como você mesmo disse um dia, sou boa na dança. O que vai fazer com os meus clientes? Não pode simplesmente dispensá-los ou arranjar outras garotas, Russo” as íris estavam fixas nas dele á todo momento, os rostos ainda bem próximos. A delegada estava com medo de fracassar, não podia permiti-lo fazer tal coisa, portanto estava incorporando completamente o papel de ‘Verônica Stripper’, com os olhos sendo tomados por lágrimas - o que certamente faria destacar a cor esverdeada. “Sei bem onde eu estava me metendo, não aconteceu nada comigo lá. Você não pode me demitir só porque me encontrou trabalhando em outro lugar. Não faça isso, por favor, senhor”.
O sangue de Stefano fervia como ele não se recordava de ter sentido antes; o que era enervante pois se fosse algo em relação à seus negócios bem sabia que poderia controlar a situação com sucesso e resolver os seus problemas. Mas Veronica? A mulher era teimosa e não parecia se importar minimamente com o que ele achava ser a forma correta de se comportar — perceber que controlá-la era impossível o fazia sentir um misto de raiva e tesão, um sentimento que revirava todo seu interior. Ele queria afundar a mão forte em meio aos cabelos sedosos e apertar ali, apenas não conseguia ter certeza em qual contexto. Após despejar as palavras em cima da garota, não era surpresa alguma que esta retrucaria no tom petulante de sempre, embora dessa vez fosse possível observar enorme diferença entre a postura do italiano e da dançarina. Enquanto que Russo elevava a voz e dizia tudo o que pensava ser necessário sem se importar, a mais nova trazia um aspecto de privacidade para a conversa diminuindo o tom e apresentando um maior auto controle. Embora Stefano não tivesse qualquer vergonha de reagir como bem entendesse na frente das pessoas que pagava - e muito bem - para obedecê-lo sem questionamento, ele acabou espelhando sua postura e respirando fundo na intenção de acalmar-se. O perigo, afinal, havia passado. Isto é, daquela vez. Ronnie se aproximara ainda mais, e pôde perceber que ela usava aquele mesmo perfume que não deixava sua mente. Prendeu a respiração, não podia se dar ao luxo de perder o foco em uma discussão tão importante.
Por mais que não houvesse um pingo de graça em toda aquela situação, algo parecido com um riso escapou através do ar que saia de seu nariz. Devia imaginar que todo o controle e calma de Parrish não duraria tanto assim. Stefano escutou a súplica da jovem, sua postura alterando drasticamente enquanto parecia se dar conta finalmente de que o homem não brincava quando buscava total controle de seu pessoal e não tinha medo de cortar qualquer um que lhe desagradasse. O que não contava era que os olhos grandes e verdes marejados pudessem fazê-lo sentir como se alguém enfiasse uma pequena faca em seu coração. Ugh, o que era aquela sensação horrenda? Por que se sentia mal em vê-la daquela maneira? Não era a primeira pessoa que fazia chorar, definitivamente. Tampouco a primeira que demitia. Então por que seus braços formigavam diante da inexplicável vontade de envolvê-la? Abriu a janela, decidindo que aquilo devia ser o calor dentro do automóvel que o estava fazendo delirar. “Você realmente não entende o que acabou de acontecer, não é?” A irritação era clara em sua voz, mas já não tinha certeza se era pela situação em si ou se porque se sentia extremamente tentado a fazer o que ela quisesse ao ouvi-la tratar como ‘senhor’. “Se Volkov desconfiasse por um só segundo que eu tivesse te enviado para observá-lo ou qualquer coisa do tipo, não posso nem imaginar o que faria com nós dois. Acha que a ameaça dele lá foi assustadora? Posso te garantir que ele tem ideias muito piores.” Falou, baixo, mas com força nas palavras. “Eu não me importo se você tem outro emprego, ou em como gasta seu tempo livre, ou até se você mora na rua. Mas você não pode se envolver com mais de um big guy desse tipo de negócio. Acha que eu confiaria em alguém que trabalha para Volkov para ficar perto de mim?” Dizia, como se fosse óbvio - mesmo que não fosse. “E se quer saber, eu não estou te demitindo porque tem outro emprego. Estou te demitindo porque eu não posso ter alguém como você no Road Side.” Explicou, precisando se afastar para lutar contra os próprios instintos descontrolados. “Eu não sei nada sobre você, e também sei que não me deixará saber. Não posso ter surpresas desse tipo” Disse enfim, resumindo o que pensava. Seria divertido descobrir cada aspecto dela, sim. Era na verdade uma das coisas que mais o atraia. Mas não poderia permitir que acabasse em perigo daquela maneira outra vez. “Além do mais, alguém que tem contatos para trabalhar com uma pessoa como Volkov, certamente tem contatos que a conseguirão outro emprego.” Finalizou sua linha de raciocínio, cedendo a um dos pensamentos que parecia brigar por espaço em sua mente conforme ele lhe dava o enorme sermão. “Está frio lá fora. Vai congelar assim, quase pelada” Disse, seu tom ainda irritado, como se estivesse bravo com a brisa fria da noite. Retirou seu casaco e colocou em volta dela, o que o permitiu ver outra vez os olhos verdes e úmidos. A sensação ruim voltou, e sentiu as palavra entalarem na garganta para ceder a seus pedidos. O que está fazendo, Stefano? É só uma funcionária. Virou o rosto rapidamente, na direção dos homens no banco da frente. “Me deixem no clube, e depois a levem no endereço que ela preferir”
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