#w. cornelia altopiani
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Se tinha algo que deixava Frederick estressado, eram pessoas escandalosas. E parecia que aquela grávida loira, exagerada e barulhenta, sempre fazia questão de aparecer quando ele menos queria. Com o rosto fechado, o psiquiatra estava fazendo um plantão na área de emergência clínica do hospital, afinal, os médicos todos faziam um revezamento ali, quando precisavam suprir as grandes filas que se formavam na entrada.Estava subindo para buscar alguns prontuários de retorno, mas antes mesmo da porta do elevador ouvir, ele já conseguia ouvir a mulher que o deixava tão irritado. E mesmo com toda sua discrição e silêncio, ainda assim foi notado pela mulher, que parecia decidida a incomoda-lo. Apenas moveu o rosto na direção dela e assentiu devagar “Bom dia” decidiu respoonder apenas isso,. afinal, talvez suprisse a necessidade de atenção que ela aparentemente queria dele. Mas não, é claro que não. Seus olhos analisaram o corpo dela, observando o tamanho de sua barriga e em seguida sua expressão animada. Considerava que grávidas eram seres curiosos. Na verdade, o corpo feminimo era quase mágico, uma vez que era capaz de fazer aquilo,. Transportar uma alma para dentro de um corpo. Impressionante. “Muito orgulhoso” respondeu sem qualquer animação, apenas a encarando com certa atenção “Agora preciso ir” ele falou, apesar de ainda estar procurando os protuários que precisva - apenas ignorando a figura expansiva que estava ali tão perto de si.
– Eu cheguei! Sua patinha favorita. – De sete meses, Cornelia já estava maior do que jamais imaginara estar. Até seu andar tivera que se adaptar e ela tinha que caminhar com as pernas levemente mais abertas. Ela vinha com seus óculos escuros cor-de-rosa com lentes em formato de coração e com seu novo melhor amigo: um conjunto juicy couture de maternidade com uma bata comprida e tênis com pompons na ponta dos cadarços. Ela parou na secretaria do seu andar e parou para bater um papo com as secretárias já que ainda tinha um tempo antes de seus exames de rotina. – Sabe, não sei se as coisinhas vão aguentar até abril. No outro dia, levei um chute tão grande que achei que eles estavam armando um motim. – Ela observou Frederick sair do elevador e sorriu. Não havia nada que a empolgava mais na vida que a chance de irritar alguém com uma aura sombria. Ele se aproximou para pedir algum documento à secretária e ela balançou a cabeça. – Ora, ora, se não é o doutor Balthasar. Não vai dizer bom dia, não? Achei que tínhamos tido um momento ótimo na cafeteria no outro dia. Eu chorei porque não tinha leite, você me disse que eu nem deveria estar tomando café por causa da pressão alta da gravidez… Não foi ótimo? – Ela ergueu os óculos para lhe dirigir um sorriso luminoso. – Pelo menos eu não estou chorando dessa vez. Não está orgulhoso de mim? Nenhum cafézinho essa semana. Nem aqueles lattes aguados do Starbucks.
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Quando o contato de Cornelia brilhou em seu celular, demorou quase nada para atender o telefonema e se assustar com a voz chorosa da amiga. Com os olhos arregalados, Leyla mal ouviu e já colocou o telefone em viva voz para que pudesse pedir um uber para onde ela estava. “O que quer dizer, Connie? Você não é burra só porque é loira! E não pode se matar só porque é burra!! Calma, amiga, calma, você precisa se controlar. Respirar fundo, um, dois, três. Me manda sua localização agora que eu vou te salvar!” Como uma super heroína indo ao resgate, Leyla colocou as mãos na cintura enquanto aguardava o uber vir busca-la para chegar na localização de Cordelia em alguns minutos. As vezes viver em uma cidade pequena era bom!
Quando finalmente chegou lá, os olhos analisaram a situação e ela levantou o próprio indicador “Eu me recuso a te ver desse jeito! Levanta agora, nós vamos dar um jeito nisso, você vai ver. Nós temos tudo o que precisamos aqui,” ela moveu o indicador para mais perto de si “não a cabeça, mas no celular!” Ela mostrou o aparelho de última geração “Vem, vamos procurar um tutorial amiga. E em último caso a gente pede ajuda pro gostoso da loja de carros!”
Esse era o fim da linha. Cornelia tinha sido derrotada. Destruída.
Sentada no chão ao lado do pneu do seu carro, lágrimas escorrendo pelo rosto, ela selecionou o contato de Leyla e ligou para ela. Ela fungou quando a outra atendeu o telefone. – Leyla… Eu não aguento mais. Eu juro. Eu nunca em senti tão burra na minha vida inteira. – Ela ergueu os olhos para a cadeirinha que estava meio encaixada no banco, com o cinto de segurança praticamente amarrado ao redor da coisa. Ela tinha tentado seguir o manual e vídeos da internet, mas nada tinha a resposta que ela precisava. – Eu sei que isso é totalmente ridículo. Estou abandonando todo meu orgulho… Mas você pode vir me ajudar a instalar a cadeirinha no meu carro?
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Leyla gostava de fazer compras. Não importava muito o tipo de compras, o que importava era passear por entre lojas, prateleiras, araras com tudo do bom e do melhor. Claro que tinha sua preferência, as compras de sapatos eram seu grande vício, mas isso não queria dizer que não estava adorando acompanhar Cornelia nas compras de bebês. Arregalou os olhos quando ela falou sobre a filha gostar de amarelo “Nossa, tem como descobrir isso por ultrassom? Porque facilitaria muito a sua vida. Mas sinceramente, Connie, quem é que gosta de amarelo? Compre tudo rosa, ela vai ter que gostar!” Falou franzindo um pouquinho o cenho achando qualquer outra possibilidade impossível de ser considerada. “Não, não, não! Chega de fugir disso. Vamos começar comprando pequenas coisas ok? Coisas essenciais. Por exemplo, vestidinho de sair para jantar, vestidinho de ir para a igreja, vestidinho de ir ao parque, e os lacinhos combinando. E os sapatinhos! Ah, eu amo sapatinho de bebê, são tão pequenininhos! A gente pode comprar os vestidos de tons mais neutros e os lacinhos combinando com os sapatos, assim você consegue variar, perfeito! E um brinquinho? Precisamos de brinquinho. E também… bom, não pode faltar um cropped top com uma sainha, né? Vai ser a bebê mais estilosa!”
– Sabe, eu costumava fazer todo tipo de compras quando eu morava em Ohio. – Cornelia disse, passando os dedos devagar pelas fileiras e mais fileiras de roupas de bebê. Depois de terminar a festa para que tinha contratado a garota para ajudar a organizar - estava ficando difícil carregar tudo com a barriga crescendo mais a cada dia - @amasofrechora tinha perguntado o que ela ia fazer para o quarto do bebê já que a festa tinha ficado tão linda. A verdade era que… Não sabia. Nem sequer tinha começado a pensar nisso. – Mas desde que eu tive a notícia… Não sei. Parece que tem opções demais, sabe? Eu só não quero fazer nada errado. Tipo, e se eu comprar tudo rosa porque eu gosto e aí minha filha só gostar de amarelo? Ela vai me odiar! – Ela sabia que odiaria se tudo que possuísse fosse amarelo quando rosa era realmente a cor superior. Connie suspirou, pegando um par de sapatinhos e trazendo para perto do rosto. O cheiro dessas coisinhas era tudo muito bom. – Sabe, talvez devêssemos voltar outro dia… Com uma lista? Eu me sinto meio perdida. O que bebês sequer precisam? Eu nunca tive um neném… Você tem irmãos, querida?
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dearoldcornelia:
– Eu nunca disse isso! – Cornelia se recuperou o bastante para dizer, defendendo a si mesma e a sua categoria enquanto mulher loira muitíssimo inteligente, muito obrigada (embora nem sempre estudiosa). – Eu não sei porque precisa de um maldito doutorado para montar essa coisa! Ser mãe devia ser mais fácil, a gente nem ganha salário para fazer isso! Se um chefe me mandasse fazer isso, eu me demitia na hora. – Ainda fungando, ela desligou e pesquisou no YouTube como se enviava uma localização antes de enviá-la para a amiga mais nova.
Quando a outra chegou, ela olhou para si mesma, ainda sentada no chão. No meio tempo, tinha pedido um delivery de donuts. O lado bom de viver em uma cidade tão pequena era que eles tinham chego rápido. Ela estendeu um para a outra. – Ah, não, se eu levantar não vamos a lugar nenhuma. Leva aproximadamente uma meia hora para eu ficar na vertical. Melhor ficar sentada aqui mesmo. – Ela espiou o celular da outra, mas balançou a cabeça com desilusão. – Até os tutoriais parecem vindos do MIT! É inacreditável! Cada modelo de cadeirinha tem um encaixe diferente!
"Ah amiga, você disse qualquer coisa parecida, e até que é meio verdade, mas não cem por cento, sabe? Auto estima alta, é disso que você precisa. Isso é culpa do bebê não é? Ai amiga, aquela matéria que eu vi é verdade, os bebês absorvem toda a nossa inteligência quando estão na barriga. Você é loira e mãe, é isso! Tá explicado, mas vai ficar tudo bem. Porque eu não sou mãe, então eu sou mais inteligente. Já já eu tô chegando, você vai ver só!” ela disse enquanto desligava o telefone, pensando exatamente na mesma coisa. Leyla não trabalhava porque não gostava de se esforçar, mas imagina ser mãe? Ainda bem que não estava grávida, ufa.
Quando chegou e viu Connie sentada no chão com uma caixa de donuts e suspirou. “Você parece derrotada amiga, será que essa gravidez está te fazendo bem? Você precisa de um passada no salão, é sério, é urgente, amiga!” se abaixou devagar ao lado dela, mas sem sentar no chão, sua saia era Gucci, obviamente não a sujaria. “Certo, nós duas sabemos qual é o problema. Você não tem um namorado. Porque todo mundo sabe que namorado serve pra essas coisas sabe? E se você tivesse um, você teria ligado para ele e não pra mim. Mas já que não temos,” suspiro de forma dramática “só tem um jeito de lidar com isso. Espera ai” e desligando o vídeo, mandou mensagem para Kyle, seu melhor amigo pobre, mas que pelo menos era bons com as mãos. No sentido de consertar tudo, óbvio.
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