#definição dogmática
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nossasenhoracuidademim · 2 years ago
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08/12 - IMACULADA CONCEIÇÃO. No dia 08 de dezembro, a Igreja Católica, celebra a Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria, o dogma de fé segundo o qual a Mãe do Jesus foi preservada do pecado desde o momento de sua concepção, ou seja, desde o instante em que começou sua vida humana. Em 8 de dezembro de 1854, através da bula Ineffabilis Deus do Papa Pio IX, a Igreja oficialmente reconheceu e declarou solenemente como dogma: “Maria isenta do pecado original”. A própria Virgem Maria, na sua aparição em Lourdes, em 1858, confirmou a definição dogmática e a fé do povo dizendo para Santa Bernadette e para todos nós: “Eu Sou a Imaculada Conceição”. Vale lembrar que neste dia 8 de dezembro é dia de preceito na Solenidade da Imaculada Conceição. "Quem faltar a missa, a não ser por motivo grave e justo, incorre em pecado mortal, tendo que recorrer ao sacramento da confissão posteriormente. Se programe e não deixe de ir à missa. Veja uma Igreja perto do trabalho, escola, universidade ou vai a sua paróquia ao voltar de suas atividades". Rezemos pedindo a poderosa intercessão da Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria. Após rezar, diga rogai por nós e partilhe essa devoção com seus amigos e familiares. OREMOS: Virgem Santíssima, que fostes concebida sem o pecado original e por isto merecestes o título de Nossa Senhora da Imaculada Conceição. E por terdes evitado todos os outros pecados, o Anjo Gabriel vos saudou com as belas palavras: Ave Maria, cheia de graça. Nós vos pedimos que nos alcanceis do vosso divino Filho o auxílio necessário para vencermos as tentações e evitarmos os pecados e, já que vós chamamos de Mãe, atendei-nos com carinho maternal e ajudai-nos a viver como dignos filhos vossos. Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós. Amém. #nscm #solenidade #santododia #imaculadaconceição 🙏❤ https://www.instagram.com/p/Cl50gh1ulQb/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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fredborges98 · 11 months ago
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“Narrativas, mesmo que mentirosas, valem mais do que verdades”
"Precisamos derrotar a narrativa fascista no Brasil"
"Venezuela é “vítima de narrativa de anti democracia e autoritarismo”
Todas as frases, apenas uma amostra sobre o tema: narrativa, são de uma única pessoa e representam uma ideologia que tenta de todas as formas negar um passado, presente e futuro de pura incompetência administrativa, disfunção da burocracia do Estado, corrupção, desvio do erário público, último lance no leilão de empresários, deputados, senadores e juízes da república que se vendem ou estão á venda, e vendem o que não pertence a eles, mas a toda uma nação, nosso país- Brasil!
A ascensão da ignorância, o crescimento exponencial de narrativas,de teorias da conspiração, da esquizofrenia coletiva e o genocídio do pensar, existir, agir e de todo sistema de crédulos.
Por: Fred Borges
Dedicado aos ignorantes.
Estamos caminhando para uma nova idade média, das trevas em pleno desenvolvimento da Inteligência Artificial, que não é nem inteligente, nem artificial, nem tão pouco disruptiva ou generativa.
Me parece recomendável, a partir deste ponto,oferecer algumas opções de "trilhas do conhecimento", primeiro declarando que este artigo é baseado em textos apócrifos, não apócrifos, cristãos, espíritas,seculares,
materialistas e das " narrativas surrealistas do Estado".
Esse respeita todas as opções religiosas, filosóficas, doutrinárias, dogmáticas,inclusive a de tendências de alienação,de ignorância factual, manipulação recalcitrante ou lavagem cerebral constante pelas "lavanderias midiáticas", mas não deixa de dar sua marca ou opinião pessoal.
Recomendável estabelecer nestas trilhas,uma argumentação raiz,tronco, galhos,folhas e frutos, norteadora dos discursos oficiais ou oficiosos e da construção ou desconstrução de narrativas, começando pela definição desprovida de malícia, em sua essência,da palavra narrativa:
"Narrativa" é uma exposição de fatos, uma narração, um conto ou uma história.
As notícias de jornal, história em quadrinhos, romances, contos e novelas, são, entre outras, formas de se contar uma história, ou seja, são narrativas."
Esta narrativa pode ser baseada em falsas verdades, edições, simulações, construções, dutos, condutos, comportamentos que seguem uma raiz moral e mental,desvios comportamentais morais, especulações, que em nada tem de compromisso ou correspondência com a realidade dos fatos, mas com àqueles que se servem na recepção do aludido leilão utilizando os meios, a mídia, o poder oriundo de todas as formas e formatos, conteúdos, quantitativos massificáveis ou massificantes para a massa de ignóbios ignorantes ou estúpidos ou intelectuais a serviço ou prontidão constante ideológica.
Outro ponto importante é o sequenciamento do DNA social, cultural e educacional, resultando na identificação do " gens" passíveis de uma desconstrução ou quebra do sistema de crédulos das atuais e futuras gerações, resultando na " cura" do mal pelo bem ou vice-versa a depender da narrativa filosófica.
Este sequenciamento cultural,social e educacional desconstruindo o sistema de crédulos reforça parâmetros e padrões que proverão subsídios a uma extensa teia semiótica de narrativas que forçaram uma polaridade, i.g.: na política,resultando no fascismo ao comunismo ou socialismo ideológico.
Outro sequenciamento de extrema importância é nascimento de novas versões a antigos paradigmas e paradoxos chamando ou intitulando de Neo( Neo- Liberalismo ou Neo- Socialismo ) o que, esta última ideologia, drasticamente e tragicamente trouxe como resultado a morte de milhões nos vários continentes do globo onde foi implantada,de fatos catastróficos sumarizado ou sintetizado em genocídios.
Quando assistimos o que acontece às novas gerações,principalmente "Z" e Alpha, é comovente a morte das idéias pela idiotice primária e primata das ideações pelo total vácuo educacional trazido pela educação que informa, deforma, conforma,padroniza, "comoditiza", massifica e transforma como " output" mais um número "9" ou " 13" na lista de eleitores obrigados a votar e prestar um desserviço cidadão ou militar.
Como se divide estrategicamente, taticamente e operacionalmente esta " lavagem cerebral"?
Me parece primário porém fundamental que George Orwell nos seus livros: A Revolução dos Bichos e 1984 sabia que uma teoria para se colocar em prática é preciso " preparar o terreno"; em primeiro lugar: a população será equiparado, nivelado por baixo tornando-se o estrume,adubo, utilizado também como base e ramo ou vertente ou viés de pesticida natural,comum, normal balanceado pelos agentes Estado,fazendeiro,banqueiro, industrial, onde os inimigos devem estar justapostos lado a lado,representando o bem e o mal, pobres e ricos, salvadores e salvados, seguindo uma homeostase dinâmica do Sistema Cancerígeno, sendo o Sistema de Crédulos o primeiro a concentrarem esforços,na formação de um grande ministério ou enigma da verdade, onde devem existir pelo menos duas opções para se chamar de Sistema Democrático ou uma Democracia e nunca ser considerada uma Ditadura local ou global.
Numa Matrix de Neo,personagem ou pessoa real ou " mascarada", escolhendo a pílula azul seguindo ou vivendo em um mundo de ilusões; ou a pílula vermelha fazendo com que ele adquirisse consciência sobre a realidade que o cercava.
A realidade vermelha no Brasil é seu oposto, é Neo- Socialista.
O fato é que modificando o Sistema de Crédulos ou doravante SC cria uma realidade viciante, viciada,cômoda e conveniente, alienante, onde o pensar e crédulo individual é desnecessário, logo o existir passa a ser coletivo,ao Estado pertencem "as crianças",correspondente a causa e efeito "manada" , onde bois, carneiros, lobos, búfalos são substituíveis tão logo não cumpram sua função,decorrente do ilusório, ilusionista ilusionismo, fetichismo pelo poder, da pura enganação ou do puro engajamento da massa, massa de manobra populacional pelo Estado Fraternal( do Grande Irmão).
Experiência Social.
Agora pretendo levar o leitor a uma experiência psicossocial, mas antes, pelo processo metodológico e filosófico da hermenêutica, propor algumas questões retóricas de escolha randômica:
1-Em relação ao espiritismo como doutrina e os distúrbios psíquicos.
Aos pensamentos obsessivos, abusivos, espíritos e alter ego, em paradoxo ao processo de alteridade e empatia, movido em paralelo pelos pensamentos e pelas emoções obsessivas compulsivas.
Como saber se tudo não passa de construção ou desconstrução psíquica quando falamos de casos de espíritos obsessores?
2-Em relação a disfunção ontológica e da involução da psiquê humana.
Como saber se um espírito obsessor não é uma doença de fundo psíquico?
3-Sobre a " possessão".
Caso hipotético: um marido que tinha uma relação abusiva com sua esposa, quando questionado pelo delegado, alegou estar possuído por um "espírito obsessor" e deu como justificativa de seu comportamento anti ético e imoral o fato de agredir verbalmente e fisicamente a sua esposa.
Como separar o kardecismo da medicina, a doença espiritual da doença mental?
4-Sobre Jesus Cristo.
Sua verdade: "Não preciso tocá-lo, mas sei que ele existe, me acompanha, me protege, me vigia, me abençoa e ilumina meu caminho."
Quais as fronteiras entre ciência e fé?
Afirmando serem diferentes, podem ser complementares?
O que todos os pontos anteriores têm em comum?
O Sistema de Crenças!
Agora, proponho ao leitor examinar pelos olhos do seu sistema de crenças, se desfazendo de qualquer preconceito, estereótipo ou " lavagem prévia cerebral" consciente ou inconsciente," resatartar" ou dar um "Boot"ou Control+Alt+Dell ou acordar e voltar a se " espantar*" filosoficamente com a sua rotina, quebrando o "quadrado" e desfazendo das bases de alienação, doutrinação, dogmatismo filosófico, cultural, religioso, e social.
Para tanto é necessário ouvir, ver e ler, em três em diferentes tempos, mas na mesma oportunidade o discurso do padre Paulo Ricardo, considerado um dos maiores expoentes da fé católica, Doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de. Janeiro (PUC-Rio). Professor na Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF).
Leiam, ouçam e assistam, não precisa ser necessariamente nesta sequência,a gravação em áudio ou vídeo de mesmo conteúdo.
É de extrema importância exercitar as três funções cognitivas e no final responder a seguinte questão:
O discurso modificou o seu sistema de crenças sobre o Natal e o que ele representa?
Numa gradação de 1 á 5 sendo 1- Definitivamente não como resposta e 5 definitivamente sim, circule sua alternativa:
1. 2. 3. 4. 5
Assim, nesta gradação, estará representado o seu Sistema de Crenças Individual sobre o tema e também sua maleabilidade ou abertura ou flexibilidade em mudar de opinião.
Observação: a mudança de opinião é considerada pelos profissionais da saúde mental como um dos fatores que conferem equilíbrio ao indivíduo.
Vamos ao texto:
"Um casal procura lugar numa hotelaria. A mulher está grávida, mas não havia lugar para eles. Eles, então, vão até um estábulo. E ali ela dá à luz uma criança, envolta em faixas e colocada na manjedoura.
Um acontecimento banal e até infeliz, poderíamos dizer, porque, é claro, se eles tivessem ficado na casa deles em Nazaré, ainda que se tratasse de uma casa pobre, havia ali ainda um pouquinho mais de estrutura, havia ali pelo menos ao redor famílias amigas que poderiam amparar aquela mulher que dava à luz pela primeira vez.
E, no entanto, num lugar inóspito, num lugar de solidão, de frieza — frieza não somente climática, mas frieza humana —, nasce aquela criança, numa pobreza muito maior do que seria de se desejar; e, no entanto, o Céu está alegre; e, no entanto, Deus exulta de alegria e envia mensageiros, uma multidão de anjos para cantar.
Mas por que Deus exulta de alegria naquela miséria, naquele presépio? Por que Ele exulta de alegria na pobreza e no aniquilamento?
Porque Deus é amor. Deus é amor, e o amor se inclina do alto do Céu para vir até a nossa miséria. Deus é amor, e o amor quer se doar, e a felicidade de Deus é se entregar, se doar a nós.
Nós talvez nunca entenderíamos a noite de Natal se não colocássemos lado a lado naquela noite com o Calvário. Sim, para entendermos o mistério do Natal, nós temos de ir 33 anos depois, para a cruz do Calvário, a fim de contemplarmos Deus que se aniquila e se rebaixa por amor a nós. No Natal, Deus se fez homem; mas, na cruz, Deus deixou de ser homem porque, como diz o profeta Isaías, o seu aspecto era terrível, e Ele estava tão deformado que não tinha sequer aparência de um ser humano (cf. Is 52, 14).
O mistério do Natal é o mistério de Deus que se aniquila. “Ele, sendo igual a Deus, não se apegou ciosamente a essa igualdade, mas se esvaziou a si mesmo” (Fl 2, 6-7): esvaziou-se — exinanivit, em latim; ἐκένωσεν (ekenosen), em grego —, fez-se homem para nos amar.
Esta é, pois, a lei de Deus na história humana: Ele triunfa escondido. A salvação de Deus acontece escondida na aparência do fracasso: no fracasso da cruz, mas também no fracasso daquela noite miserável, humanamente falando, que foi a noite do Natal. Nas portas batidas e fechadas na cara em Belém. Na solidão de uma virgem que dá à luz o seu primeiro filho, sem nenhuma assistência humana. No desconsolo de José, que tinha muito pouco a oferecer tanto a seu filho adotivo quanto a sua esposa. Ali, escondido no fracasso da Sagrada Família, estão o triunfo de Deus e a alegria do Céu.
Para que ficasse bem claro, Deus precisava revelar, precisava transmitir, precisava transbordar a sua alegria, enviando seus mensageiros, os anjos, para cantar: “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por ele amados!” (Lc 2, 14), paz a essa humanidade que vive na luta, na luta de uns contra os outros ou, o que é pior, na luta de si consigo mesmo. Paz! Na noite de Natal, chega-nos a paz, o Príncipe da Paz. Naquela criança envolta em faixas encontra-se o Rei glorioso dos céus que veio nos salvar. “Eu vos anuncio uma grande alegria, que o será para todo o povo: hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor” (Lc 2, 10-11).
Esta salvação se manifesta, no entanto, através desta curiosa lei, a mesma por meio da qual Nosso Senhor pretende triunfar em nossas almas.
Talvez este Natal esteja bem diferente daquilo que você sonhava. Talvez seja um Natal de solidão, o Natal em que você não teve sequer coragem de montar a sua árvore de Natal, ou de montar o presépio; o Natal em que você talvez esteja cheio de dívidas; o Natal em que talvez, envergonhado, você não tenha presentes para dar aos seus filhos, a não ser um abraço ou um beijo; o Natal em que você esteja, pior, longe de seus familiares, e nem sequer um abraço e um beijo você lhes possa dar. Se é assim, no entanto, se o seu Natal está sendo um verdadeiro fracasso, saiba: você o está vivendo tal como ele foi vivido na primeira vez.
Talvez você não tenha tido a graça de, como aqueles pastores, escutar a sinfonia extraordinária de anjos que cantavam glória a Deus e paz aos homens, mas, mesmo na obscuridade da fé, esteja certo: o triunfo de Deus acontece no “fracasso”. Por isso, não se espante, se você segue a Jesus e a sua vida segue também os fracassos dEle. Porque a graça nos visita exatamente assim. Essa é a lei de Deus na vida de Cristo, na sua alma ao doar a graça, e é a lei de Deus também na história da Igreja.
Sim, quantas vezes páginas terríveis da história da Igreja nos fazem duvidar da assistência divina! Quando o pequeno barquinho da Igreja parece soçobrar, quando as ondas impetuosas invadem este barco, quantas vezes não nos pegamos perguntando: “Mas por que Jesus dorme? Por que Ele não vem em resgate da sua esposa? Por que Ele demora? Por que tudo parece fracassar?”
A resposta se encontra na vida de Cristo: se a Igreja é verdadeiramente Corpo Místico de Cristo, ela precisa seguir as leis do Corpo de Cristo. Do presépio até a cruz, o fracasso foi o caminho do triunfo. Não nos espantemos, pois, de ver a Igreja crucificada, ou até mesmo empobrecida e pequenina, envolta em faixas nesta noite de Natal. Se tantos fecham as portas rejeitando a Igreja, se ela recebe tanta indiferença, não nos espantemos. O triunfo da Igreja não virá de um modo humano, não virá através de um triunfo histórico, mas com a Igreja seguindo os passos do seu divino Esposo.
Somente assim este Natal será feliz, somente se crermos nisto. Se, no meio de tantos fracassos, de tanta miséria, de tanta confusão, de tanta perplexidade, de tanto escândalo, você erguer os olhos e, mesmo sem ver, abrir os seus ouvidos e, mesmo sem escutar, abrir o seu coração e acreditar que Deus se doa mais uma vez a nós. Na Eucaristia de que nós iremos participar na noite santa, quando a Hóstia divina se erguer nas mãos do sacerdote, mesmo na mais recôndita capela, na mais miserável e pobre das igrejinhas, quando aquela Hóstia se erguer, Deus estará transbordando o seu amor mais uma vez sobre a humanidade. Será Natal!
Sim, será Natal porque Ele estará conosco, será Natal porque não seremos abandonados, será Natal porque, embora o fracasso humano esteja aí abundante, existe uma alegria no Céu porque Deus se doa, e se doa à sua alma. Creia nisto!
Creia sim, mas não creia como uma espécie de autoajuda: “Ah, eu preciso crer, faz de conta que Deus se doou”. Não! Creia verdadeiramente! Porque no ato de fé você é visitado, no ato de fé Ele ressuscitado e triunfante toca você. Só assim o Natal será feliz.
Sim, os mensageiros de Deus anunciarão a felicidade, embora as páginas dos jornais não noticiem o triunfo da Igreja, embora as páginas dos jornais só tragam más notícias. Não parece, mas Ele está triunfando em cada ato de fé, em cada fiel que, apesar de tudo, diz: “Ele reina”, “Ele chegou, o Príncipe da Paz”.
Meu irmão, minha irmã, que a Virgem Maria lhe dê esta fé. Cante com os anjos a verdade invisível do triunfo de Deus e tenha um feliz e santo Natal do Senhor!"
Não deixem de assistir o vídeo e depois ao áudio!
Agora, respondam:
Qual foi a base do Sistema de Crédulos comum utilizada nas três versões?
Qual foi a base da narrativa ou da exposição?
Quais foram as bases argumentativas?
Quais foram as bases persuasivas?
Qual foi a base conclusiva?
Com esta narrativa, é de se esperar que se o leitor, espectador ou ouvinte já pertença à fé católica, poderá reafirmar seu crédulo, os demais podem ser "ativados" ou " reativados" no seu " espanto"* e poderá seguir se aprofundando na teoria e na prática na fé ou doutrina católica ou cristã, mesmo sendo ateu, comunista, radical da esquerda, extremista, poderá abrir uma oportunidade ou uma janela para novos conhecimentos, o que, infelizmente, isto é o que raramente tem acontecido na realidade, no Brasil e no mundo.
Poderíamos continuar com a metodologia hermenêutica com o fim de desconstruir e servir de "vacina" contra narrativas que só querem o poder para defender seus interesses corporativistas, sindicalistas, partidários, socialistas ou comunistas, pois para estancar a hemorragia da cultura do cancelamento,da marginalização dos adversários ou oposição, do efeito manada,da massificação,do globalismo, do Fórum de São Paulo e etc precisamos de gente que pense, questione, seja cético e confie desconfiando,ponderado, de bom senso, nunca colocando sua vida ou seu voto nas mãos de um determinado partido, no nosso caso, por exemplo: o partido do trabalhadores que outrora foi nazista e hoje se torna Neo, neo comunista,e muito pior moralmente que os nazistas!
Assim teríamos a possibilidade de quebra do Sistema ou quebra da invasão oculta ou visível ao SISTEMA DE CRÉDULOS, exercitando a hermenêutica dando continuidade a mesma:
Como entender o sofrimento de Jesus pelo espiritismo?
Como entender adversidades como oportunidades de crescimento ou obras de espíritos obsessores que não desejam nosso crescimento?
Como fazer de um fracasso uma alavanca de crescimento?
Sobre o Sistema de Crédulos.
Nós somos aquilo que acreditamos,validamos, mantemos e perpetuamos ao longo de nossas vidas?
Você acredita em espíritos?
Você acredita nos políticos?
Você acredita na política como meio de se atingir a igualdade social ou a democracia?
No que você acredita?
Você acredita numa força maior que você, do que nós todos e que possamos chamar esta força de Deus?
Você acredita que Deus é um espírito elevadíssimo a ponto de Ele ser nosso pai celestial e nós seus filhos?
No que você acredita?
No que você acredita?
No que você acredita?
*O espanto é considerado o ponto de partida para uma atitude filosófica. A partir do espanto, o indivíduo deixa de ser indiferente à sua realidade, às ações e aos acontecimentos.
Assim que o espanto é gerado há a impulsão para que seja construída a atitude crítica, racional, contestadora e problematizadora.
Aristóteles foi um dos primeiros a defender a origem da filosofia a partir do espanto do ser social, da estranheza e da perplexidade em relação aos acontecimentos da natureza, do universo e da vida.
Para Aristóteles, o espanto é o ponto de partida para a formulação de perguntas críticas e racionais e, consequentemente, para a busca por respostas e soluções que possam minimizar ou solucionar definitivamente as questões que geram dúvidas, incômodos e desconfortos.
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humanopaulistano · 1 year ago
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O que a pauta sobre a destransição pode acarretar na sociedade brasileira e principalmente na paulista a pouco do mês de orgulho, já que a nossa em São Paulo é umas das maiores do mundo e de grande referência e repercussão para o meio LGBTQIAP+ ?
É um assunto extremamente peculiar e delicado , já que temos a resolva sobre os direitos e principalmente ao respeito que cada pessoa merece por ser que realmente é.
Porém me causa estranheza que o a diversidade da nossa sigla se depara ou quase sempre está ligada a uma questão religiosa e o conceito de uma suposta cura gay ou a definição dogmática que apenas a doutrina de uma certa religião seja a correta e que seja ela a norteadora para uma vida junto de Deus ou a versão a qual a eles pertence.
A pauta aqui não é sobre Deus ou qual religião é a certa, mas já deixo aqui a minha opinião mutável que : não importa o nome dado a este Deus , não importa a constituição empreendedora que a administra, fé e religião são coisas diferentes porém são indissociáveis , o que importa é amar o próximo e fazer o bem e não fazer o que o convém de acordo a uma doutrina humana, excludente e opressora.
Voltando ao que importa para o centro gerador de questionamentos e reflexão é que não podemos nos perder em meio a um jogo político que quer desacreditar nossa comunidade por meio de coerção, disseminação de inverdades e confusão com o objetivo de anos abalar criando uma massa de desunião pautada em bandeiras e rótulos.
Já somos uma única sigla diversa e poderosa não devemos nos opor um contra os outros e tão pouco discriminar, sejamos solidários e receptivos.
A melhor forma de combater a ignorância é ser racionais , inteligentes , afetuosos , fluentes e fruir da nossa capacidade de transformar a sociedade.
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mmlcc08032021sss · 3 years ago
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11
DEZ
São Dâmaso
Ocupou a Sé de Roma de 366 a 384. Foi natural, ou pelo menos originário, da antiga Hispânia. O Livro Pontifical, não muito posterior, dá-o como hispanus. Seu pai e uma irmã ao menos, Santa Irene, viveram também em Roma. Lá, S. Dâmaso erigiu uma Basílica a S. Lourenço, que recebeu o cognome de in Damaso.Viveu num período de grande agitação para a Igreja. No tempo de seu Pontificado, era Bispo de Milão o grande Santo Ambrósio e São Jerônimo punha sua formidável inteligência ao serviço da Igreja. São Dâmaso teve que enfrentar um cisma causado por um antipapa, isso no início do seu Pontificado. Infelizmente, esse não consistiu no único problema para Dâmaso, já que teve de combater o Arianismo, que negava a consubstancialidade de Cristo com o Pai. Sendo ele Papa, chegou quase a extinguir-se a heresia ariana. O Imperador Teodósio, se não encontrou nele um indomável mestre de moral como Santo Ambrósio, encontrou um Papa que afirmou sempre, com serena firmeza, a "autoridade da Sé Apostólica". Dâmaso fez de tudo pela unidade da Igreja, e para deixar claro o Primado do Papa, pois foi o próprio Cristo quem quis: "E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16,18).O Papa Dâmaso esteve no II Concílio Ecumênico onde aconteceu a definição dogmática sobre a Divindade do Espírito Santo. Foi ele quem encarregou São Jerônimo na tradução da Bíblia da língua original para o latim, língua oficial da Igreja. Conhecido como o "Papa das Catacumbas", São Dâmaso foi responsável pela zelosa restauração das catacumbas dos mártires. Em Roma, conseguiu separar Estado e Paganismo. A sua obra foi paciente e oculta, mas não medíocre nem definhante. Soube ligar à Sé apostólica todas as Igrejas e obteve do poder civil o maior respeito.São Dâmaso, o Papa mais notável do século IV, veio a falecer em 384. Na chamada Cripta dos Papas, por ele explorada nas Catacumbas de S. Calisto, no fim de uma longa inscrição, escreveu: "Aqui eu, Dâmaso, desejaria mandar sepultar os meus restos, mas tenho medo de perturbar as piedosas cinzas dos santos". Humildade e discrição de um Papa verdadeiramente santo, que de fato preparou para si a sepultura longe, num local solitário, à margem da Via Ardeatina.São Dâmaso, rogai por nós!
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umaconsagradaamaria · 4 years ago
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🌷8 DE DEZEMBRO – IMACULADA CONCEIÇÃO🌷 . 🌷Esta verdade, reconhecida pela Igreja de Cristo, é muito antiga. Muitos padres e doutores da Igreja oriental, ao exaltarem a grandeza de Maria, Mãe de Deus, usavam expressões como: cheia de graça, lírio da inocência, mais pura do que os anjos. . 🌷A Igreja ocidental, que sempre muito amou a Santíssima Virgem, tinha uma certa dificuldade para a aceitação do mistério da Imaculada Conceição. Em 1304, o Papa Bento XI reuniu na Universidade de Paris uma assembleia dos doutores mais eminentes em Teologia, para terminar as questões de escola sobre a Imaculada Conceição da Virgem. Foi o franciscano João Duns Escoto quem solucionou a dificuldade ao mostrar que era sumamente conveniente que Deus preservasse Maria do pecado original, pois a Santíssima Virgem era destinada a ser mãe do seu Filho. Isso é possível para a Onipotência de Deus, portanto, o Senhor, de fato, a preservou, antecipando-lhe os frutos da redenção de Cristo. . 🌷Rapidamente, a doutrina da Imaculada Conceição de Maria, no seio de sua mãe Sant'Ana, foi introduzido no calendário romano. A própria Virgem Maria apareceu em 1830 a Santa Catarina Labouré pedindo que se cunhasse uma medalha com a oração: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós". . 🌷No dia 8 de dezembro de 1854, através da bula Ineffabilis Deus do Papa Pio IX, a Igreja oficialmente reconheceu e declarou solenemente como dogma: "Maria isenta do pecado original". . 🌷A própria Virgem Maria, na sua aparição em Lourdes, em 1858, confirmou a definição dogmática e a fé do povo dizendo para Santa Bernadette e para todos nós: "Eu Sou a Imaculada Conceição". . 🌷"Preservada da herança do pecado original, foste concebida e vieste ao mundo em estado de graça santificante. Cheia de graça!" (São João Paulo II)"🌷 . 🌷Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós! . 🌷🌷🌷🌷🌷🌷🌷🌷🌷🌷🌷🌷 . #Totustuus #totustuusegosumetomniameatuasunt #TotusTuusMariæ #ImaculadaConceição #fé #devoção #devoçãomariana #Mariæmediatricisomniumgratiarum https://www.instagram.com/p/CIiWm_7gP4Q/?igshid=1p3dun0xl0hib
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santaluziagard · 5 years ago
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São Dâmaso, o Papa mais notável do século IV
São Dâmaso, o Papa mais notável do século IV
Ocupou a Sé de Roma de 366 a 384. Foi natural, ou pelo menos originário, da antiga Hispânia. O Livro Pontifical, não muito posterior, dá-o como hispanus. Seu pai e uma irmã ao menos, Santa Irene, viveram também em Roma. Lá, S. Dâmaso erigiu uma Basílica a S. Lourenço, que recebeu o cognome de in Damaso.
Viveu num período de grande agitação para a Igreja. No tempo de seu Pontificado, era Bispo de Milão o grande Santo Ambrósio e São Jerônimo punha sua formidável inteligência ao serviço da Igreja. São Dâmaso teve que enfrentar um cisma causado por um antipapa, isto no início do seu Pontificado. Infelizmente este não consistiu no único problema para Dâmaso, já que teve de combater o Arianismo, que negava a consubstancialidade de Cristo com o Pai. Sendo ele Papa, chegou quase a extinguir-se a heresia ariana. O Imperador Teodósio, se não encontrou nele um indomável mestre de moral como Santo Ambrósio, encontrou um Papa que afirmou sempre, com serena firmeza, a “autoridade da Sé Apostólica”. Dâmaso fez de tudo pela unidade da Igreja, e para deixar claro o Primado do Papa, pois foi o próprio Cristo quem quis: “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16,18).
O Papa Dâmaso esteve no II Concílio Ecumênico onde aconteceu a definição dogmática sobre a Divindade do Espírito Santo. Foi ele quem encarregou São Jerônimo na tradução da Bíblia da língua original para o latim, língua oficial da Igreja. Conhecido como o “Papa das Catacumbas”, São Dâmaso foi responsável pela zelosa restauração das catacumbas dos mártires. Em Roma, conseguiu separar Estado e Paganismo. A sua obra foi paciente e oculta, mas não medíocre nem definhante. Soube ligar à Sé apostólica todas as Igrejas e obteve do poder civil o maior respeito.
São Dâmaso, o Papa mais notável do século IV, veio a falecer em 384. Na chamada Cripta dos Papas, por ele explorada nas Catacumbas de S. Calisto, no fim de uma longa inscrição, escreveu: “Aqui eu, Dâmaso, desejaria mandar sepultar os meus restos, mas tenho medo de perturbar as piedosas cinzas dos santos”. Humildade e discrição de um Papa verdadeiramente santo, que de fato preparou para si a sepultura longe, num local solitário, à margem da Via Ardeatina.
São Dâmaso, rogai por nós!
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filosofialesbica-blog · 8 years ago
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Método Teórico X Método Ideológico: vulnerabilidade afetiva e programação no ativismo político
Ideologia x Teoria
Quando a pluralidade é tirânica, eis a Ideologia agindo. É o momento em que uma Ideia é mais valorizada do que a realidade com seus seres viventes e sensíveis, através de métodos que a institucionalizam.
Quando a pluralidade é tirânica? Quando o “nós” torna a expressão do pensamento de um indivíduo ou grupo em verdade absoluta, o tipo de discurso demonstrativo de uma intenção que não considera a diferença e a discordância como ferramentas metodologicamente significativas (TREBILCOT, 1990).  
Como explana Marilena Chauí (1980), pela ótica da proposta de Marx, os métodos da Ideologia divergem quase que inversamente dos da Teoria, pois aquela persuade para que suas ideias sejam fixadas como essenciais – tornando-se “leis da natureza” - e sustentem uma moral que existe supostamente em prol da “comunidade”, mas serve, na realidade, aos interesses de certos indivíduos ou certo grupo de pessoas; enquanto esta só pode existir pela possibilidade de mudança, pelo interesse da pesquisa e da descoberta cada vez mais profunda, talvez não de uma realidade essencial das coisas, mas de como elas funcionam e afetam de fato corpos que são sensíveis, existentes e agentes no mundo.
A Teoria pode ser refutada. Uma tese pode ser alvo de uma antítese. Uma pesquisa feita com ambas pode se tornar uma síntese, e assim a filosofia,  a ciência, a ética, a psicologia, o holismo, a consciência ecológica, enfim, várias coisas podem se complexificar, enriquecer, diversificar. É óbvio que todas essas coisas, quando manipuladas por interesses patriarcais, podem facilmente utilizar de mecanismos ideológicos, falseando seus métodos e apresentando-se como Teorias: isso é o que eu chamo de inversão ideológica – o ato de apresentar uma ideologia mascarada de teoria.
Se o meu método é ideológico ou teórico depende de se eu quero trabalhar uma ideia com um senso de partilha e participação, com espaço para o questionamento e a discordância (que muitas vezes podem também me beneficiar), ou se eu quero trabalhar esta ideia com os métodos da tirania, personalizando-a, fazendo dela um tipo de Lei, de Verdade.
Outra diferença fundamental entre tais métodos é a seguinte: a teoria tem referência na realidade material das coisas, já a ideologia busca referências na identificação. Ou seja, as teóricas preocupam-se com fatos, com dados, com categorias, e a partir deles criam uma linha de pensamento, enquanto defensores de uma ideologia preocupam-se apenas com o quanto se identificam ou se interessam por ela, ou o quanto ela os favorece. É claro que no processo de construção de uma teoria é possível o surgimento de uma nova ideia, bem como, até mesmo, a criação ou especulação de conceitos e leituras nunca antes pensados a respeito de um fenômeno,  porém seu alicerce sempre se encontrará na tentativa de fazer referência a estruturas sociais, materiais, orgânicas, psicológicas, filosóficas, etc. Já a ideologia pode se sustentar apenas por uma lógica identitária e, muitas vezes, excessivamente subjetiva.
Acredito que não há processo coletivo algum isento de transformar-se em Ideologia. Desde aqueles que  já o tem como objetivo até aqueles que pretendem impulsionar um movimento revolucionário. Uma teoria pode ser reduzida e seu movimento ser mal compreendido ao ponto de ser apresentada de forma dogmática (inversão ideológica). O discurso é uma ferramenta, e pode ser proposto de diversas maneiras. Uma delas é a da mídia hegemônica, que distorce, falseia, reduz, estigmatiza e abdica do conhecimento para propagar informação que, além de ser superficial, é mentirosa e representa apenas os interesses dos tiranos. A mídia em si não se define por isso, pois pode ser utilizada de forma estratégica e subversiva. O que caracteriza a comunicação como ideológica ou não é a presença ou ausência de uma certa intenção no discurso,  que pode torná-lo persuasivo e pretensioso, isento de interrogações, o que nem sempre aparece de maneira explícita mas está presente.
A ideologia quer propaganda
A grande pergunta é: por que a inversão ideológica acontece no ativismo político? Enquanto o método teórico busca questionar e propor novas formas de pensar, o objetivo do método ideológico é apenas o de autopropagação. Não é por acaso que ilustrei aqui o exemplo da mídia, porque isto remete à questão das causas sociais sendo dinamizadas com o objetivo de tornarem-se mainstream. Terri Strange cita que não há como ser radical e mainstream ao mesmo tempo, isso se estamos falando da política radical de fato, dos princípios éticos, propostas filosóficas e teóricas de fontes lésbicas com seriedade. Concordo com isso porque o universo mainstream tem um caráter muito comum à grande mídia televisiva: repleto de reducionismos, distorções e futilidades, além de ser também um festival de imagens. Inclusive, nesse universo, as pessoas querem falar sobre conceitos teóricos e pensadoras que, na realidade, sequer consultaram. Isso me indica que a inversão de conceitos teóricos em ideológicos implica, necessariamente, na má compreensão ou apreensão superficial de tais conceitos.
Portanto há autodeclarados “marxistas” que reforçam a moral familista, por exemplo – mesmo que as análises do materialismo histórico tenham questionado a família como fundamental mantenedora das relações proprietárias e capitalistas -, e não toleram que tal moral seja questionada, ou não toleram que propostas de reflexão vinda de outras vias como a linha teórica radical do anarquismo sejam provocadas. Assim, feministas marxistas reforçam e até cobram uma postura romântica em relação à maternidade e à heterossexualidade, sustentam a narrativa da eterna vítima da socialização, ainda que pensadoras radicais que também tem como referência a análise materialista pontuem que temos agência, ainda que o próprio Marx tenha deixado bastante evidente sua intenção de instigar a classe oprimida a levantar-se por sua libertação, como é bem óbvio por exemplo no Manifesto Comunista.
Assim anarquistas dizem combater o poder e a propriedade mas não abdicam de exercer a opressão estrutural misógina contra as companheiras de luta. Dizem ser, muitas vezes, radicais e abolicionistas com relação ao Estado, ao Capital e ao Poder mas aderem à propostas extremamente contrarrevolucionárias e liberais como o movimento queer e suas políticas identitárias, que me parecem obviamente capitalistas e nitidamente ideológicas.
Assim as políticas radicais lésbicas são vergonhosamente distorcidas ao Radfem da internet, que envolve indivíduos que não querem fazer política e uma profunda transformação - a começar, em suas próprias vidas -, mas sim ganhar visibilidade e popularidade no movimento.  Isso faz com que o esforço intelectual de teóricas mais experientes do feminismo radical e lésbico seja desvalorizado, quando textos super desenvolvidos e profundos transformam-se em citações rasas de facebook. Reduz-se conceitos complexos à definição oportunista e irresponsável de quem se apropria dos mesmos sem ter sequer a preocupação de compreendê-los. É o que vemos acontecer com os conceitos de lugar de fala e hostilidade horizontal, por exemplo, quando distorcidos a um “posso impor qualquer preceito a outras sem ser questionada” e “posso banir outra lésbica do movimento acusando-a de agressora sem justificativas”, respectivamente.  
Nesse contexto de busca voraz por popularidade, a atividade política intensa de uma pensadora lésbica, por exemplo, que investe tempo e energia escrevendo e traduzindo, disponibilizando material e pesquisa, é desconsiderada e desvalorizada por mera competitividade e falta de autocrítica. Assim, coletivos se desmantelam, deixam de existir repentinamente, ou simplesmente perdem seu caráter ativista por completo e tornam-se clubes para promover festivais identitários e personalistas. Assim, lésbicas e mulheres subversivas e marginalizadas são ostracizadas por inveja feminina. Afinal, não há espaço para o coletivo e para a alteridade na propaganda ideológica.
É assim, com o objetivo da popularidade, que propostas teóricas e revolucionárias são mutiladas e adulteradas ao ponto de constituírem um método ideológico.
Programação
O documentário Deprogrammed (2016) denuncia os extremos em que a programação ideológica pode chegar. Aborda a invenção da desprogramação por Ted Patrick durante o backlash sofrido nos anos 60-70 nos EUA contra os movimentos revolucionários, em que começaram a aparecer líderes de seitas espiritualistas radicais que seduziam a juventude rebelde da época a “mudar o mundo” com um “novo estilo de vida” em busca da paz e do amor. Subversivos assistiram companheiros de luta tornarem-se fanáticos ideológicos por uma neo-religião, por um líder personalista. Famílias perderam seus adolescentes que abandonavam as próprias casas e vidas sob a promessa de um mundo novo ao lado de seus gurus. Foi a fórmula perfeita para converter a potência revolucionária de toda uma geração em trabalho servil e de pregação, bem como em fonte de grandes riquezas centralizadas nos líderes dessas seitas. Além disso, o abuso sexual e a pedofilia eram práticas predominantes. Nesta época a grande tragédia de Jonestown ocorreu, quando o líder Jim Jones levou 900 pessoas, dentre elas 300 crianças cujos pais lhes deram veneno, ao suicídio coletivo. Um ponto chave desse fenômeno sinistro e trágico que o caracteriza ainda mais como um backlash aos movimentos de libertação é o fato de os governantes da época, Reagan e outros, terem oferecido apoio financeiro e jurídico para esses grupos e seus líderes, mesmo depois de tal tragédia. Enquanto isso Ted sofreu perseguições e foi preso diversas vezes pelos métodos que utilizava para salvar os jovens do fanatismo, e o apoio que recebeu para aprimorar a desprogramação estava longe de vir de figuras de poder político.
Ilustro o contexto deste documentário para fazer um paralelo com quaisquer outros processos coletivos. Como dito anteriormente, acredito que qualquer grupo esteja sujeito a esse tipo de mecanismo. A programação facilita processos de abuso ritual², quando alguém é sugestionada, catequizada e, à medida que torna-se integrante da seita, obrigada a seguir os dogmas e ordens do culto em questão; e então, se ocorre a manifestação de quaisquer discordâncias ou questionamentos, a pessoa estará sujeita a diversos tipos de violência acusatória, desde a chantagem emocional e difamação pública até a coerção física psicológica. Terri Strange afirma que o trashing envolve tais técnicas abusivas. É uma maneira coercitiva e hostil de enquadrar as pessoas a determinada ideologia e de exercer controle social no grupo, eliminando qualquer ameaça à uniformização.
Nos grupos descritos acima, que se pretendem teóricos porém tornam-se dogmáticos por meio da inversão ideológica, o mecanismo da programação e de práticas de abuso ritual se fazem não apenas comuns, como também necessários. A Ideologia não funciona sem programação. É por isso que “ativistas” mainstream utilizam de uma comunicação acusatória, hostil e determinista, ao invés de uma que é crítica, tolerante e aberta a inovações¹.
Psicologia da programação
- Os afetos em Spinoza
Spinoza descreve, em sua Ética, que podemos atingir três níveis de conhecimento. Imaginário, racional e intuitivo. Aqui terei um foco nos dois primeiros. Segundo o filósofo, a potência do corpo e da mente é influenciada e modificada pelas afecções sofridas nos encontros com outros corpos, ou seja: pelos afetos. Quando estamos no nível imaginário,  eis o estado descrito pelo autor como estado de servidão. O conhecimento imaginário se dá quando nossa potência corpórea e mental funciona à mercê da imaginação que temos daquilo que nos afeta como causa em si mesma daquele afeto. Ou seja: quando não entramos em contato com nosso próprio funcionamento emocional e psicológico e concluímos que são as coisas de fora, que é sempre o outro que determina todo o nosso estado. Já o conhecimento racional é quando desenvolve-se a crítica, o questionamento a respeito daquele afeto, é o perguntar-se se suas causas não podem ser mais profundas ou diferentes daquelas que imaginamos no primeiro nível. É aí que temos a oportunidade de vislumbrar que é possível afetar-se de maneiras diferentes e tornar-se causa própria de nossa potência. No nível racional mora a autonomia de pensamento.
A título de ilustração: imagine a situação de projeção psíquica dentro de um grupo feminista (algo que acontece com muita frequência). Uma integrante do coletivo se destaca em termos de habilidades de liderança, eloquência, e facilidade de falar em público. Não raro outras podem sentir-se intimidadas por aquela figura por não terem, ainda, desenvolvido aquelas capacidades tanto quanto gostariam, e então projetam este afeto de intimidação na pessoa em questão, taxando-a, essencialmente, como uma pessoa intimidadora. A intenção da pessoa em destaque não necessariamente é a de intimidar ninguém, é muito maior a possibilidade de ela estar, em realidade, fazendo um esforço para compartilhar seu conhecimento e dedicar suas habilidades em prol do desenvolvimento do grupo. Porém, vem a sofrer as consequências da projeção do grupo tornando-se um verdadeiro bode expiatório e sendo, aos poucos, hostilizada e ostracizada pelas outras. Estas outras, que projetam seus afetos em uma que se destaca, estão no nível imaginário descrito por Spinoza, pois tem uma ideia inadequada de seu afeto, acreditando que a outra é a causa em si mesma deste afeto e que, ao hostilizá-la e ostracizá-la, elas se livrarão deste afeto triste. Sabe-se, no entanto, que isso não ocorrerá, porque a estrutura psíquica dessas pessoas é, desta forma, mantida na zona inerte que o autor denomina estado de servidão.
Agora imagine que uma das pessoas do grupo comece, por algum motivo, a se questionar a respeito do que sente por aquela outra e a pensar que ela, talvez, sinta vontade de também ter aquelas habilidades e recorra a quem as tem para acompanhá-la na construção de sua segurança e autoconfiança para falar em público e propor projetos para o grupo. Suponha que esta pessoa, no momento em que o grupo tende a criar um bode expiatório de uma liderança útil ao coletivo, critique e contrarie a atitude do grupo, pontuando que não necessariamente a pessoa está dominando, mas o grupo é que precisa desenvolver suas habilidades para propor, discordar, debater e se colocar tanto individual quanto coletivamente. Esta pessoa atingiu o nível racional descrito pelo autor, quando percebemos os elementos que nos caracterizam como causa própria de nossa potência e assumimos responsabilidade de nossos afetos ou, ao menos, de certos aspetos deles. Em sua obra, o filósofo enfatiza que os afetos não são gerados sozinhos por este ou aquele ser, e sim pelo encontro entre eles. Aí é onde se deixa o estado de servidão para atingir a autonomia de pensamento.
Bem, mas por que falar em Spinoza? Muitos acusam equivocadamente seu pensamento como “subjetivista”, como responsabilizador das classes oprimidas de seu sofrimento e de seu estado servil. É uma conclusão equivocada porque Spinoza enfatiza que é justamente este o estado pretendido pelas camadas manipuladoras e opressoras as quais, surpreendentemente para alguns, ele também descreve como presas no nível imaginário de conhecimento:
“[...] é evidente que há uma produção social da tristeza, à medida que o poder (constituído pelos homens tristes) precisa da tristeza das pessoas para ser desejado: eis a denúncia de Spinoza. Se numa determinada sociedade há muitos indivíduos que vivem submetidos às relações que não combinam com a sua natureza, é evidente que, durante a maior parte da vida, eles tenham um constrangimento cada vez maior da sua potência de agir e de pensar, e tornam-se cada vez mais ignorantes dos afetos que são capazes, excedendo, muitas vezes, a capacidade de serem modificados; além disso, por viverem tristes e impotentes, estão muito vulneráveis aos afetos de ódio, ira, vingança e outras paixões nocivas, isto é, estão também muito próximos de desejar eliminar a causa imaginária dos seus males, mesmo que seja através da morte de alguém.” (FERREIRA, 2009).
O filósofo postula que as pessoas que exercem esse tipo de controle sobre um grupo, que representam uma liderança ideológica (que não é teórica nem produtiva), estão também no nível imaginário porque dependem de afetos tristes como o de soberba, quando depende-se sempre do outro para validar e sustentar a própria potência do indivíduo. Trata-se, basicamente, da pessoa que vive de imagens, cujo bem-estar e autossatisfação depende da aprovação social, do grupo; depende dos elogios, dos likes, dos shares, e por aí vai. Quando, em momentos em que atingimos o nível racional, tornamo-nos motivação de nossa própria potência, não se faz necessária a fama ou a visibilidade exacerbada para produzir o que se quer, nem para sentir-se realizada. Além disso,  existem os afetos de ódio, como o afeto de vingança que, grosseiramente descrito, seria aquele de quem age na base do “se eu não estou feliz e não posso estar feliz, por algum motivo que conheço ou não, os outros também não podem, e eu posso infringir-lhes sofrimento”. É uma forma de forçar o outro a servir tal indivíduo, lançando a própria tristeza no outro, como uma forma de expurgá-la de si temporariamente. 
- Vulnerabilidade afetiva e hipnose
Disso conclui-se que existe a grande incidência, a nível social, de uma vulnerabilidade afetiva. A isso é importantíssimo acrescentar que uma das técnicas mais importantes da programação é a hipnose. Esta técnica é largamente utilizada em todas as religiões, e se faz valer também em grupos políticos através do discurso hipnótico.
Enquanto líderes religiosos utilizam da hipnose - pastores e padres que, com seus discursos emocionados, dizem às pessoas para fecharem os olhos enquanto promovem uma fala totalmente carregada afetivamente, acompanhada de músicas dramáticas, prometendo amparo e esperança àquelas que buscam a religião, em grande parte, justamente por estarem vulneráveis e desamparadas; gurus que induzem o estado de meditação através de substâncias ou não, e enchem as cabeças de seus discípulos de um sistema moral enquanto estão com consciência alterada; líderes que utilizam o estado de possessão para impor e fazer valer seus dogmas e sistemas de valores a fim de enriquecerem seus centros; dentre tantos outros casos que vemos nas instituições e grupos religiosos e espiritualistas – líderes de grupos políticos que se dizem ativistas e que praticam a inversão ideológica utilizam o discurso hipnótico. Essa façanha não necessita de um estado alterado de consciência para funcionar, e sim de, apenas, ouvidos despidos de crítica e vulneráveis, ou seja: de pessoas que estejam no nível imaginário de conhecimento.
O discurso hipnótico funciona mais ou menos como um mindfuck. É um tipo de linguagem que confunde e engana sobre o próprio discurso que está sendo dito, mascarando suas contradições e escondendo suas incoerências. Para exemplificar de maneira simples, imagine que, numa reunião feminista, alguém diz: “eu não sou a favor de fofocas, concordo que é antiético atacar uma pessoa ausente e que isso reforça a competitividade feminina, mas acho que fulana deve sair do grupo porque ela é abusiva e prejudicial”. Imagine que fulana não está presente para defender-se nem debater sobre o que está sendo colocado, o que a impossibilita de lidar com a acusação. Este “mas” na frase é um recurso hipnótico, pois faz com que pareça possível a pessoa assumir simultaneamente duas posturas totalmente antagônicas em sua ética e prática política.
A libertação na sabedoria
Acredito que vivemos num mundo em que somos cada vez menos estimuladas a reconhecer-nos como causa própria de nossa potência e, cada vez mais, impulsionadas a consumir. Consumir não apenas produtos mas ideias, pontos de vista, pensamentos e conceitos prontos, fechados. Além disso, somos também ensinadas a vender, a sermos consumidas. Nosso ativismo, nosso discurso, nossas ideias e nossas premissas éticas, no método ideológico, são sempre feitos para a outra ver e consumir como verdades, e não como propostas para a outra refletir e ter a possibilidade de dialogar conosco, de posicionar-se de forma autônoma e construir, em grupo, um debate.
Quando assumimos nossa vulnerabilidade e o que nos levou até ela, assumimo-nos sobreviventes no patriarcado. Tenho em mente que lésbicas e mulheres em geral sobrevivem, e não há como passar pelas violências sexuais, psicológicas, físicas, sociais, econômicas, dentre outras, sem desenvolver mecanismos de defesa para tanto, sem desenvolver sintomas que, muito longe de representar enfermidade, representam, na realidade, saúde, pois são os recursos dos quais dispomos psiquicamente para sobreviver em determinados momentos de nossas vidas. Porém, a proposta de nossa herança, saberes e construção teórica feminista, lésbica e radical tem como objetivo a libertação das mulheres desse tipo de servidão. Homens vem fazendo a inversão ideológica ostensivamente e mentindo sobre a história, a essência e a existência das mulheres e do patriarcado. Homens, mesmo quando desenvolvedores de processos teóricos úteis, quando tocam na questão do feminino e do lésbico, muito geralmente acabam por discursar de forma ideológica.
Reconheço, por isso, como meu papel ético e político como lésbica radical, valorizar e fazer parte do processo de forma prática e com métodos teóricos, trabalhando numa recusa, ao máximo, do método ideológico. Afinal, a libertação não consiste simplesmente em reconhecer-se como vítima. Este é apenas o primeiro passo, o que parece que foi esquecido por muitas ativistas, quando acomodam-se nessa posição humilhante para as mulheres e até criam uma identidade com este lugar. Não, eu digo, assim como sugiro a outras: a libertação consiste em, reconhecendo-se como vítimas percebermos que somos sobreviventes – conceito no qual já surge a agência, pois para sobreviver fazemos determinadas escolhas, sejam elas totalmente conscientes ou não, como a escolha que uma sobrevivente de abuso sexual faz pela arte para elaborar seu sofrimento, por exemplo - e, daí então, poder nos tornar, enfim, viventes, lutando para construir nossa autonomia e independência, nossa própria ética e apoio mútuo.
A servidão é uma faca de dois gumes. Ela pode representar uma zona de aceitação social e, portanto, de conforto, e esse parece ser o maior tabu dos ativismos políticos, bem como do feminismo: a recusa a reconhecer a própria agência. A partir do momento que me conscientizo politicamente e quanto mais o faço, mais a minha agência cresce e maior é a possibilidade de eu compreender meus processos afetivos afim de buscar a cura para os padrões que me fazem mal e tornar-me mais autônoma e livre. Por outro lado, mais eu serei requisitada pela realidade e por minha própria consciência a tomar responsabilidade de minhas atitudes e de refletir criticamente sobre as impressões e sentimentos que outras me despertam, “fardo” este que nem todas gostariam de assumir.
Finalizo com a noção que Spinoza propõe sobre o conceito de sabedoria. Nem sempre temos controle sobre as circunstâncias e mesmo quem busca a racionalidade a respeito de si oscila entre os níveis e entre os afetos. Somos humanas e não há obrigação alguma de atingir a perfeição. Além disso, existe o mal que um pode causar sobre outro, e nem sempre depende apenas desse outro ter consciência ou não de seus afetos para evitar o dano. Esta é a situação que o autor descreve como aquela em que o encontro não favoreceu uma composição deste outro corpo e/ou outra mente comigo. É necessário, portanto, saber quando retirar-se do enredo que não se compõe com minha natureza. Por vezes, é necessário afastar-se de cenas e de pessoas que sustentam dinâmicas tóxicas que nos magoam e prejudicam. Por outras, saber quando ser modesta para se proteger, pois nem sempre a visibilidade, ser o centro das atenções, é algo vantajoso. Dentre tantas coisas que compõem a sabedoria, é necessário priorizar aquilo que favorecerá a nossa potência e a daquela com quem estamos aliadas. Uma pessoa sábia jamais pretenderá prejudicar outra em benefício próprio, bem como jamais aceitará submeter-se ao prejuízo em prol dos interesses egoístas de outra. Acredito que com esta atitude temos condições de combater e nos afastar das incoerências que vem minando nossos processos revolucionários.
NOTAS:
¹ Para melhor compreensão da diferença entre o processo crítico e o acusatório, sugiro a leitura dos textos:
- Crítica X Acusação: a diferença entre o propor e o impor no debate entre lésbicas – Filosofia Lésbica
- Sobre violência virtual (exposições) contra mulheres dentro do feminismo - Pensadora Radical
- Trashing: o lado sombrio da sororidade – Jo Freeman
² Abuso ritual: o termo em si é utilizado para nomear o estupro em contextos ritualísticos, e é necessário não ausentar seu significado devido. Aplico o conceito no texto pois essas manipulações emocionais, chantagens e coerções psicológicas fazem parte de um processo abusivo que pode resultar e/ou ser utilizado para justificar à vítima o estupro dentro de seitas.
REFERÊNCIAS
Joyce Trebilcot. Dyke Methods. Lesbian Philosophies and Cultures, 1990. editado por Jeffner Allen. (traduzi este artigo e posso disponibilizar para quem quiser, é só mandar um inbox).
Marilena Chauí. O que é Ideologia? 1980.
Terri Strange. Radical Feminist Philosophy and Choice. 2017.
_____________. Trashing. 2017.
Amauri Ferreira. Introdução à filosofia de Spinoza. Editora Quebra Nozes, 2009.
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crodriguesalmeida · 8 years ago
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Todas  as  religiões,  não  obstante  as  suas  divergências dogmáticas,  fizeram  trabalho  útil  como  educadoras  da  humanidade, embora  só  por  tempo  limitado.  Porque  assim  que  o  progresso científico  prova  a  insuficiência  de um  dogma,  a  moral  tem necessidade  de  admitir  outra  base  metafísica.  A  vantagem pedagógica  da  religião  não  reside,  portanto,  no  dogma  -  sinal característico  da  divergência  das  religiões;  reside  no  ponto  capital em  que  todas  as  religiões  se  unem,  a  saber:  a  crença  na  imortalidade. Se  essa  crença  na  imortalidade  apoiar-se  em  pesquisas  e experiências  da  ciência  física,  tornar-se-á  universal;  os  homens darão  mais  importância  à  vida  no  Além  e  esforçar-se-ão  por  viver  de modo  a  se  beneficiarem  na  vida  futura.  Lao-Tse  bem  o  reconheceu quando  disse:  "Desenvolvei  a  alma  imaterial  e  então  as  gentes trabalharão,  elas  mesmas,  na  sua  melhoria". Aquele,  portanto,  que  conseguisse  dissipar  os  errôneos  pontos de  vista  humanos  sobre  a  morte  e  a  vida  futura,  seria  um  reformador com  relação  aos  vícios  sociais,  proliferados  graças  à doutrina materialista.  O  amor  ao  próximo  ganhará  terreno  mais  depressa,  se  o homem  vir-se,  desde  o presente,  ligado  à vida  que  continuará  no  Além em  vez  de  acenado com  promessa  de  recompensas  no    céu  ou ameaçado  pelos  rigores  do  Inferno. Quem  mais  benemerência  acumulou  na vida  terrestre,  mais  vantagens  colherá  no  Além,  e  dessa  maneira  o amor  ao  próximo  e  a  futura  felicidade  pessoal  ficarão  unidos  pela lei  de causalidade.  Se  os  sistemas  religiosos  deram  ao  mundo uma concepção  errônea sobre  o  "lugar"  do  Além,  também  induziram  o  homem  em  erro quanto  à  relação  terrestre  com  o  Além!  Encaram  o  nascimento  como o  início  da  vida  e  admitem  que  da  morte  uma  nova  existência começa  no  Além.  Primitivamente  a  vida  futura  era  considerada  a continuação  da  vida  atual.  A  religião  refugou  esse  conceito,  mas  o ingênuo  o  substituiu  por  noções  cada  vez  mais  indefinidas.  Nunca foi  tentada  uma  definição  científica  da  questão.  Abriremos  pois,  os caminhos  se  derem  uma  nova  explicação  das  relações  do  homem terrestre  com  o  Além.  Será  necessário  provar  que  o  homem  é,  desde o  presente,  um  membro  do  Além;  que  participa,  aqui  em  baixo,  por uma  parte  de  seu  ser,  da  ordem  metafísica  das  coisas.  Não  nos tornamos  seres  metafísicos  depois  da  morte,  porque  o  somos  desde já,  embora  inconscientemente.  Cumpre  demonstrar  que  há  em  nós uma  substancia  que  sobrevive  ao  desaparecimento  do  corpo  físico,  e que  possuímos  uma  consciência  metafísica  independente  da consciência  cerebral.  O  corpo  astral,  munido  de  sua  consciência transcendental,  preenche  todas  essas  condições.  Possuímos, realmente,  um  corpo  metafísico  e  uma  consciência  transcendental  - fato  já  provado  pela  experiência,  em  casos  excepcionais,  é  verdade, mas  muito  bem,  constatados.  Teremos,  portanto,  uma  prova científica  da  imortalidade  se  abrangermos  o  homem  no  seu  conjunto, isto  é  como  ser  terrestre  e  físico  e  como  ser  transcendental  e metafísico.  Teremos  de  estudar  o  corpo  com  a  sua  consciência cerebral  e  o  inconsciente  por  meio  do  qual  o  homem  deita  raízes  no mundo  metafísico. A  consciência  terrestre  surge  no  momento  da união  da  alma  com o corpo,  e  limita-se  a  registrar  as  impressões  que objetos  provocam  sobre  esse  corpo  físico.  A  alma  possui  a  sua consciência  própria  -  consciência  adaptada  ao  mundo  metafísico,  e de  nenhum  modo  efêmera;  essa  consciência  requer  um  veículo,  que é  o  corpo  astral. Esta  psicologia,  que  é  a  do Espiritismo faz-se  a  única  que  pode  conduzir-nas  à  crença  na  imortalidade. (O outro lado da Vida - Barão Carl Du Prell)
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11 DE DEZEMBRO São Dâmaso, o Papa mais notável do século IV São Dâmaso, o Papa mais notável do século IV Ocupou a Sé de Roma de 366 a 384. Foi natural, ou pelo menos originário, da antiga Hispânia. O Livro Pontifical, não muito posterior, dá-o como hispanus. Seu pai e uma irmã ao menos, Santa Irene, viveram também em Roma. Lá, S. Dâmaso erigiu uma Basílica a S. Lourenço, que recebeu o cognome de in Damaso. Viveu num período de grande agitação para a Igreja. No tempo de seu Pontificado, era Bispo de Milão o grande Santo Ambrósio e São Jerônimo punha sua formidável inteligência ao serviço da Igreja. São Dâmaso teve que enfrentar um cisma causado por um antipapa, isto no início do seu Pontificado. Infelizmente este não consistiu no único problema para Dâmaso, já que teve de combater o Arianismo, que negava a consubstancialidade de Cristo com o Pai. Sendo ele Papa, chegou quase a extinguir-se a heresia ariana. O Imperador Teodósio, se não encontrou nele um indomável mestre de moral como Santo Ambrósio, encontrou um Papa que afirmou sempre, com serena firmeza, a “autoridade da Sé Apostólica”. Dâmaso fez de tudo pela unidade da Igreja, e para deixar claro o Primado do Papa, pois foi o próprio Cristo quem quis: “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16,18). O Papa Dâmaso esteve no II Concílio Ecumênico onde aconteceu a definição dogmática sobre a Divindade do Espírito Santo. Foi ele quem encarregou São Jerônimo na tradução da Bíblia da língua original para o latim, língua oficial da Igreja. Conhecido como o “Papa das Catacumbas”, São Dâmaso foi responsável pela zelosa restauração das catacumbas dos mártires. Em Roma, conseguiu separar Estado e Paganismo. A sua obra foi paciente e oculta, mas não medíocre nem definhante. Soube ligar à Sé apostólica todas as Igrejas e obteve do poder civil o maior respeito. São Dâmaso, o Papa mais notável do século IV, veio a falecer em 384. Na chamada Cripta dos Papas, por ele explorada nas Catacumbas de S. Calisto, no fim de uma longa inscrição, escreveu: “Aqui eu, Dâmaso, desejaria mandar sepultar os meus restos, mas tenho... https://www.instagram.com/p/BrIAU4DjIqx/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=igfs3j4ixoom
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lado-direito-da-equidade · 6 years ago
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— Shield Wife, 2013.
Permitam-me que prefira esse vídeo dizendo que acho que o estupro é um crime terrível. É um crime brutal e horrível e acredito que deve haver sanções severas por cometer isso. E você sabe o que, todos os outros sentem exatamente da mesma maneira. Todo mundo em todo o mundo pensa que a violação é um crime terrível. As únicas ‘culturas de estupro’ que existem são certas nações africanas onde a civilização se destruiu completamente e as crianças-soldadas drogadas se afundam cortando os braços das pessoas com machetes. Francamente, em lugares como esse, é tão mau ser um homem quanto ser mulher, porque é mais provável que você seja morto e você também pode ser estuprado também. E feministas, ser morto é pior do que ser estuprado. Como eu sei? Porque a grande maioria das vítimas de estupro não cometeu suicídio.
Bem, não posso escrever completamente a existência de qualquer tipo de ‘cultura de estupro’ nos países do primeiro mundo, mas não da maneira que as feministas pensam. Mais sobre isso mais tarde.
Em nossas nações modernas do primeiro mundo cuja cultura é gerida em grande parte por feministas ou seus simpatizantes ideológicos, a violação é mais do que um crime terrível, é um crime que é elevado a um nível ridículo de importância, como uma doutrina religiosa que não pode ser examinada objetivamente Sem medo de cometer blasfêmia. Uma vez que a sagrada palavra de violação é invocada, nenhum pensamento ou discussão é permitido, nenhum raciocínio é permitido, você deve reagir apenas nas formas permitidas pelo clero feminista dessa estranha religião.
Os efeitos desta visão dogmática da violação são fáceis de ver. Para uma feminista e, infelizmente, milhões que se deixam influenciar por eles, o ato de acusar uma pessoa de estupro é um ato igualmente sagrado. O crime de estupro é tão hediondo que todo o devido processo legal deve ser posto de lado para que o acusado não tenha chance de escapar da justiça. O credor deve ser acreditado automaticamente sem esperar para coletar provas ou pesar os fatos. Você vê, a idéia de que qualquer acusação de violação poderia ser falsa é blasfêmia nesta religião.
Em nossos julgamentos de bruxas modernos, a única pessoa que defenderia uma bruxa acusada também deve ser uma bruxa – você vê esse raciocínio sempre que uma feminista lança acusações de ‘defensor de estupro’ quando alguém quer seguir o devido processo legal em vez de sumariamente Condenando o acusado sem julgamento.
Outro dogma importante desta religião de estupro é a crença de que nenhuma ação por parte de uma vítima de estupro já causa uma violação, aumenta as chances de ela ser estuprada ou impede que ela seja estuprada. Mesmo reconhecer o fato de que uma mulher poderia fazer qualquer coisa para aumentar ou diminuir suas chances de serem estupradas é uma blasfêmia, é ‘culpar a vítima’.
Isso é estranho, porque não parecemos assumir essa atitude com nenhum outro crime. Quando alguém deixa seu carro desbloqueado e algo é roubado, não temos nenhum problema em admitir que não era sensato deixar as portas desbloqueadas, mas ao mesmo tempo ninguém pensa que deixar suas portas desbloqueadas faz você merecer roubo ou que o ladrão não está Ainda é um ladrão. Nós dirijamos a alguém, masculino ou feminino, ter cuidado de sair à noite em um bairro ruim – ainda que isso não seja considerado culpa de pessoas que são assaltadas. Do mesmo modo, não é crime dizer que os montanhistas podem ser mais propensos a cair em sua morte. Certamente, não implica que pensemos que os alpinistas merecem morrer. Então, por que a grande exceção com estupro?
Certamente, parece um bom senso que o comportamento das mulheres pode se arriscar mais a ser estuprado. Quero dizer, ir a festas com caras que eles não sabem, ficar bêbado, ser coquete, ou talvez criar a aparência de que possam ter relações sexuais quando não pretendem. Eu não sei o quanto, de qualquer forma, qualquer um desses comportamentos influencia as chances de uma mulher ser estuprada. Provavelmente nunca aprenderei sobre os comportamentos que colocam alguém em risco aumentado, porque qualquer tipo de estudo real para obter informações como esta seria vilaneado como ‘culpar a vítima’ mesmo que essa informação realmente possa prevenir estupros.
Além disso, em relação à idéia de ‘culpar a vítima’ ou ‘pedir’ – nunca ouvi nenhuma pessoa do primeiro mundo dizer que uma mulher merecia ser estuprada porque era promíscua. Nunca ouvi nenhuma pessoa do primeiro mundo dizer que um estuprador era menos culpado porque a vítima estava escassamente vestida. Certo, algumas pessoas podem dizer que uma mulher colocou-se tolamente em risco de ser estuprada, mas é muito longe de dizer que ela mereceu ou que o perpetrador não deveria ser punido. A acusação de ‘culpa de vítimas’ é apenas um homem de palhaço para demonizar alguém que parece ter uma fé vacilante no culpado violento que as feministas promovem em nossa sociedade.
    Muitos anos atrás, quando eu estava apenas interessado em questões relacionadas ao feminismo e aprendendo sobre todo o feminismo ruim, eu entrei em um debate online com várias feministas. Houve uma discussão sobre epidemias de estupro em certas partes do mundo e eu defendi as mulheres que levavam armas de mão escondidas para a autodefesa. Fui violentamente atacado pelas feministas. Eles disseram que estava culpando a vítima. Eles disseram que sugerir que as mulheres tomem alguma ação para se tornarem mais seguras é sugerir que é responsabilidade de uma mulher prevenir a violação e, portanto, culparia as vítimas de estupro desarmadas. Mesmo? Também eu culparia vítimas masculinas de crime por sugerir que os homens usam armas para autodefesa também? Como alguém pode argumentar com tal insanidade?
Agora, não posso dizer que ninguém criado em uma nação do primeiro mundo na era moderna já disse que uma vítima de estupro merecia ou que não deveria haver punição por violar uma mulher promíscua. Se houver qualquer idéia ridícula ou ofensiva possível, provavelmente há pelo menos uma pessoa na terra que a defendeu. Mas se você tem provas para qualquer figura pública notável, agente da lei, juiz ou outra pessoa digna de expressar esse sentimento, você pode me fornecer provas se desejar – sem contas anedóticas.
Nossas altas sacerdotisas dessa religião são as feministas que usam sua influência para promover a religião deles em direito, entretenimento, educação e na vida cotidiana de todos.
E, como alguns televangelistas fundamentalistas que usam sua religião para serem ricos ao ter amantes homossexuais do lado, essas feministas são hipocritas totais, usando estupro como uma ferramenta para promover sua verdadeira agenda – misandria. Você vê, se as feministas realmente viram estupro como um crime terrível e cuidando das vítimas, eles seriam os que mais se opuseram a falsas acusações de estupro. Eles também se oporiam fervorosamente a qualquer uso frívolo da palavra ‘estupro’ para descrever outros tipos de atos. Nós vemos isso na realidade, as feministas são as que estão empurrando para expandir a definição de estupro para incluir todos os tipos de atos, a maioria dos quais nunca será considerada estupro por qualquer pessoa razoável.
Esta é uma isca e tipo de mudança. Temos uma sociedade onde a violação está obcecada como o pior crime imaginável, onde temos essa imagem em nossa mente sobre o que é uma violação, onde uma vítima é brutalmente traumatizada. No entanto, as feministas querem estender a mesma reação a praticamente toda a sexualidade masculina. As feministas dizem que se uma mulher consente enquanto está intoxicada, que é uma violação, mesmo que o homem se intoxique também. As feministas dizem que se uma mulher se arrepender de ter relações sexuais com um homem, que é uma violação. As feministas dizem que uma mulher que é irritada no sexo é estuprada. As feministas querem que tudo seja considerado estupro e algumas feministas serão honestas o suficiente para dizer abertamente que consideram que todos os homens são estupradores e todo sexo heterossexual é estupro. E quanto ao sexo masculino gay? Bem, como mencionei no meu vídeo sobre a objetivação, as feministas não gostam de pensar muito em homossexuais.
Isso revela a verdadeira motivação para a obsessão com o estupro: o ódio dos homens. A violação é percebida como um crime onde as mulheres são exclusivamente vítimas e os homens são exclusivamente os perpetradores. Assim como na Roma antiga, qualquer ação de um escravo contra um mestre era um crime terrível, digno de uma morte dolorosa, em nações do primeiro mundo também reagimos com maior hostilidade quando um homem vitimava uma mulher. Os cidadãos de segunda classe não devem assumir crimes contra cidadãos de primeira classe. As feministas finalmente perceberam que sua demonização de estupro era tão bem sucedida que podiam associar o ato de estupro com não apenas estupradores, mas com todos os homens, afastando o objeto de seu ódio.
Agora, o tema de todos os estupradores sendo homens e todas as vítimas sendo mulheres me leva de volta a algo que mencionei no início do vídeo. Existe uma espécie de ‘cultura de estupro’ que existe nas nações do primeiro mundo e é tolerada ou mesmo aplaudida. Esse é o grande número de violações que ocorrem dentro das prisões, onde as vítimas são do sexo masculino. Muitas vezes, essas vítimas de estupro não fizeram nada além de usar drogas, um crime sem vítima e seu castigo deve ser colocado em um sistema com criminosos endurecidos para ser atacado ou estuprado enquanto as autoridades olham para o outro lado e a sociedade ri do seu infortúnio. Você vê, quando os homens são estuprados, não é um ato profano de vilão, nem engraçado, é um barril de risadas. Ha ha HA.
  — Shield Wife, “The Rape Religion”, 7 de Junho de 2013. https://shieldwife.wordpress.com/2013/06/07/the-rape-religion/
Olha essas também:
• “Universidades condenam e expõem alunos acusados de estupro, sem direito a defesa.” « Caroline Kitchens ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=512
• “Só mulheres são vítimas de estupro. Homens são estupradores em potencial.” « Marcia Tiburi ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=21803
• “Chamar cantada de ‘cultura do estupro’ é ridicularizar a gravidade do crime.” « Mariana Brito ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=23642
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artigodefinido · 7 years ago
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"O sagrado, por definição, está para além de qualquer demonstração. Como em qualquer doutrina religiosa, o que a astrologia solicita aos indivíduos é um salto de fé: ou você acredita que há alguma correlação entre a posição dos astros e os humores e tendências dos seres humanos aqui na Terra, ou não acredita. Há sempre um cardápio de evidências que podem ser evocadas para angariar a adesão do indivíduo a qualquer conjunto de crenças religiosas – “veja só o Antigo Testamento, considere aqueles relatos todos… Estariam todos alucinando a mesma coisa, inventando a mesma história?” Mas, no fim das contas, esse tipo de adesão se dá por um movimento de fé, não pela aceitação racional de certas premissas que podem ser lá meio bambas, mas “fazem algum sentido”. Acreditar que a astrologia “faz sentido” pressupõe não a compreensão racional de suas justificativas, mas a adesão em alguma medida dogmática ao conjunto de crenças que dizem respeito à relação entre astros e seres humanos."
"Ao mesmo tempo em que é constituída por essa abertura, a astrologia opera um fechamento. Não deixa de ser paradoxal que, numa época em que a luta pela desconstrução de estereótipos consagrou-se como um imperativo ético, definindo aliás boa parte do horizonte das lutas políticas de nosso tempo, as pessoas se mostrem dispostas a abraçar um sistema de crenças que, ao classificar os indivíduos em 12 categorias específicas, dificulta que sejam observados e compreendidos em suas singularidades. Quanto maior for o grau de adesão do fiel à perspectiva astrológica, maior será a força da imagem pré-concebida dentro da qual ele amarrará sua compreensão das pessoas com as quais convive."
"A astrologia oferece, a seu modo, uma instância divina, supra-humana, de absolvição. A diferença é que esta absolvição é dada não aos atos, mas ao substrato psicológico que está na origem deles. Fulano foi vingativo? Nossa, mas isso é tão escorpião! Beltrano é teimoso a ponto de arruinar suas relações mais próximas? Taurino, ué. Cicrana é vaidosa e arrogante até dizer chega? Leonina das boas. Percebam o quanto essa operação é próxima do “foi Deus quem quis”, típico da religiosidade de extração mais popular. As características marcantes de signos e ascendentes são frequentemente utilizadas como uma espécie de salvo-conduto para defeitos ou traços indesejáveis de personalidade, o que facilita ao sujeito reconciliar-se consigo mesmo – como o alcoólatra violento que descobre, numa igreja pentecostal do bairro, que na verdade não era ele o responsável por suas ações, mas o demônio que o acossava. Por que investir tanto dinheiro e tempo em psicanálise, por exemplo, se posso aprender a me aceitar melhor somente ao tomar consciência da natureza determinada dos aspectos negativos do meu ser? Foi o cosmos que quis…"
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alviso2014 · 7 years ago
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São Dâmaso, o Papa mais notável do século IV Ocupou a Sé de Roma de 366 a 384. Foi natural, ou pelo menos originário, da antiga Hispânia. O Livro Pontifical, não muito posterior, dá-o como hispanus.Seu pai e uma irmã ao menos, Santa Irene, viveram também em Roma. Lá, S. Dâmaso erigiu uma Basílica a S. Lourenço, que recebeu o cognome de in Damaso. Viveu num período de grande agitação para a Igreja. No tempo de seu Pontificado, era Bispo de Milão o grande Santo Ambrósio e São Jerônimo punha sua formidável inteligência ao serviço da Igreja. São Dâmaso teve que enfrentar um cisma causado por um antipapa, isto no início do seu Pontificado. Infelizmente este não consistiu no único problema para Dâmaso, já que teve de combater o Arianismo, que negava a consubstancialidade de Cristo com o Pai. Sendo ele Papa, chegou quase a extinguir-se a heresia ariana. O Imperador Teodósio, se não encontrou nele um indomável mestre de moral como Santo Ambrósio, encontrou um Papa que afirmou sempre, com serena firmeza, a “autoridade da Sé Apostólica”. Dâmaso fez de tudo pela unidade da Igreja, e para deixar claro o Primado do Papa, pois foi o próprio Cristo quem quis: “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16,18). O Papa Dâmaso esteve no II Concílio Ecumênico onde aconteceu a definição dogmática sobre a Divindade do Espírito Santo. Foi ele quem encarregou São Jerônimo na tradução da Bíblia da língua original para o latim, língua oficial da Igreja. Conhecido como o “Papa das Catacumbas”, São Dâmaso foi responsável pela zelosa restauração das catacumbas dos mártires. Em Roma, conseguiu separar Estado e Paganismo. A sua obra foi paciente e oculta, mas não medíocre nem definhante. Soube ligar à Sé apostólica todas as Igrejas e obteve do poder civil o maior respeito. São Dâmaso, o Papa mais notável do século IV, veio a falecer em 384. Na chamada Cripta dos Papas, por ele explorada nas Catacumbas de S. Calisto, no fim de uma longa inscrição, escreveu: “Aqui eu, Dâmaso, desejaria mandar sepultar os meus restos, mas tenho medo de perturbar as piedosas cinzas dos santos”. Humildade e discrição de um Papa verdadeiramente santo, que de fato preparou para si a sepultura longe, num local solitário, à margem da Via Ardeatina. São Dâmaso, rogai por nós! SEGUNDA LEITURA Do Tratado de São João da Cruz, presbítero, “A subida ao monte Carmelo” (Lib. 2, cap. 22) (Sec. XVI) Deus falou-nos por meio de seu Filho     A razão principal por que na Lei antiga eram lícitas as perguntas que se faziam a Deus e era justo que os profetas e sacerdotes quisessem visões e revelações de Deus, é porque ainda não estava bem fundamentada a fé nem estabelecida a lei evangélica, e assim era mister que perguntassem a Deus e que Ele respondesse com palavras ou com visões e revelações, ou em figuras e comparações, ou por muitos outros modos de comunicação. Com efeito, tudo o que respondia, falava e revelava, eram mistérios da nossa santa fé ou verdades que a ela se referiam ou a ela conduziam.  Mas agora que está fundada a fé em Cristo e promulgada a lei evangélica, nesta era da graça, não há razão para O interpelar daquela maneira, nem para que Ele agora fale ou responda como então. Porque ao dar-nos, como nos deu, o seu Filho, que é a sua Palavra — e não tem outra — disse‑nos tudo ao mesmo tempo e de uma só vez nesta Palavra única, e nada mais tem a revelar. É este o sentido daquela autoridade com que São Paulo quer levar os hebreus a abandonar aqueles primitivos modos e tratos com Deus previstos na Lei de Moisés e a dirigir os olhos somente para Cristo, dizendo: Muitas vezes e de muitos modos falou Deus outrora a nossos pais pelos Profetas; nos últimos tempos falou-nos por seu próprio Filho.  É como se dissesse: O que antigamente Deus disse pelos Profetas a nossos pais de muitos modos e de muitas maneiras, agora, por último, nestes dias, nos falou pelo Filho tudo de uma só vez. Com isso o Apóstolo nos dá a entender que Deus ficou como mudo e não tem mais que falar, porque o que antes disse parcialmente pelos Profetas, revelou‑O totalmente, dando-nos o Todo que é o seu Filho.  E por isso, quem agora quisesse consultar a Deus ou pedir‑Lhe alguma visão ou revelação, não só cometeria um disparate, mas faria agravo a Deus, por não pôr os olhos totalmente em Cristo e buscar fora d’Ele outra realidade ou novidade.  Poderia Deus responder-Lhe deste modo: Este é o meu Filho amado, no qual pus toda a minha complacência; escutai- O. Se já te falei todas as coisas na minha Palavra, que é o meu Filho — e não tenho outra — que mais te posso Eu responder agora ou revelar? Põe os olhos só n’Ele, porque n’Ele tudo disse e revelei, e acharás ainda mais do que pedes e desejas.  Desde o dia em que desci com o meu Espírito sobre Ele no monte Tabor, dizendo: Este é o meu Filho amado, no qual pus a minha complacência; escutai-O, abandonei todas essas maneiras de ensinamentos e respostas, e tudo Lhe confiei a Ele. Porque, se falava antes, era prometendo a Cristo; e se Me perguntavam, eram as perguntas orientadas à petição e esperança de Cristo, no qual haviam de encontrar o Bem total, como agora o dá a conhecer toda a doutrina dos Evangelistas e Apóstolos. Oração  Acolhei benignamente, Senhor, a nossa oração e suscitai nos vossos servos o desejo sincero de chegar, de coração purificado, ao grande mistério da Encarnação de vosso Filho Unigénito. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.  R. Amém. V. Bendigamos o Senhor.  R. Dêmos graças a Deus.
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djacirmaciel-blog · 7 years ago
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#Repost @tocadeassis (@get_repost) ・・・ “Preservada da herança do pecado original, foste concebida e vieste ao mundo em estado de graça santificante. Cheia de graça!”_São João Paulo II Dia 08 de Dezembro: Solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Maria. Esta verdade, reconhecida pela Igreja de Cristo, é muito antiga. Muitos padres e doutores da Igreja oriental, ao exaltarem a grandeza de Maria, Mãe de Deus, usavam expressões como: cheia de graça, lírio da inocência, mais pura que os anjos. A Igreja ocidental, que sempre muito amou a Santíssima Virgem, tinha uma certa dificuldade para a aceitação do mistério da Imaculada Conceição. Em 1304, o Papa Bento XI reuniu na Universidade de Paris uma assembleia dos doutores mais eminentes em Teologia, para terminar as questões de escola sobre a Imaculada Conceição da Virgem. Foi o franciscano João Duns Escoto quem solucionou a dificuldade ao mostrar que era sumamente conveniente que Deus preservasse Maria do pecado original, pois a Santíssima Virgem era destinada a ser mãe do seu Filho. Isso é possível para a Onipotência de Deus, portanto, o Senhor, de fato, a preservou, antecipando-lhe os frutos da redenção de Cristo. Rapidamente a doutrina da Imaculada Conceição de Maria, no seio de sua mãe Sant’Ana, foi introduzido no calendário romano. A própria Virgem Maria apareceu em 1830 a Santa Catarina Labouré pedindo que se cunhasse uma medalha com a oração: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. No dia 8 de dezembro de 1854, através da bula Ineffabilis Deus do Papa Pio IX, a Igreja oficialmente reconheceu e declarou solenemente como dogma: “Maria isenta do pecado original”. A própria Virgem Maria, na sua aparição em Lourdes, em 1858, confirmou a definição dogmática e a fé do povo dizendo para Santa Bernadette e para todos nós: “Eu Sou a Imaculada Conceição”. Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós! ____ Fonte: Canção Nova.
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jmiguellmserrao · 7 years ago
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Ter ou não ter fé. O que é a fé? Esta é uma resposta, e não uma definição definitiva. A fé é confiança em tudo aquilo que nós acreditamos, e que nos foi revelado pela vida, e transmitido pelos que antecederam. Porém, a fé não constitui a certeza dogmática, porque os dogmas partem de uma experiência de fé por uma comunidade, que mais tarde é legitimado por essa mesma fé feita num caminho de muitos avanços e recuos. A dúvida faz parte da Fé, e não é pecado. A dúvida deve ser dirigida para consolidar e enraizar o que nós já acreditámos. Não perguntar "porquês" é perpetuar doutrinas que simplesmente nos foram transmitidas, mas nunca ousámos perguntar porquê. A Fé é então esse salto no escuro do conhecimento da nossa mais profunda existência, e ao fim nos encontrarmos nesse face-a-face de Amor com Aquele que nos conhece. Porque agora vemos como num espelho um dia veremos na face-a-face. O caminho com Deus é um descer escadas com olhos vendados e saber que Ele nos dá a mão, sem medo, porque sabemos em quem confiamos.
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santaluziagard · 5 years ago
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Nossa Senhora da Imaculada Conceição
Comemoramos a Imaculada Conceição de Nossa Senhora, a Rainha de todos os santos
Esta verdade, reconhecida pela Igreja de Cristo, é muito antiga. Muitos padres e doutores da Igreja oriental, ao exaltarem a grandeza de Maria, Mãe de Deus, usavam expressões como: cheia de graça, lírio da inocência, mais pura que os anjos.
A Igreja ocidental, que sempre muito amou a Santíssima Virgem, tinha uma certa dificuldade para a aceitação do mistério da Imaculada Conceição. Em 1304, o Papa Bento XI reuniu na Universidade de Paris uma assembleia dos doutores mais eminentes em Teologia, para terminar as questões de escola sobre a Imaculada Conceição da Virgem. Foi o franciscano João Duns Escoto quem solucionou a dificuldade ao mostrar que era sumamente conveniente que Deus preservasse Maria do pecado original, pois a Santíssima Virgem era destinada a ser mãe do seu Filho. Isso é possível para a Onipotência de Deus, portanto, o Senhor, de fato, a preservou, antecipando-lhe os frutos da redenção de Cristo.
Rapidamente a doutrina da Imaculada Conceição de Maria, no seio de sua mãe Sant’Ana, foi introduzido no calendário romano. A própria Virgem Maria apareceu em 1830 a Santa Catarina Labouré pedindo que se cunhasse uma medalha com a oração: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.
No dia 8 de dezembro de 1854, através da bula Ineffabilis Deus do Papa Pio IX, a Igreja oficialmente reconheceu e declarou solenemente como dogma: “Maria isenta do pecado original”.
A própria Virgem Maria, na sua aparição em Lourdes, em 1858, confirmou a definição dogmática e a fé do povo dizendo para Santa Bernadette e para todos nós: “Eu Sou a Imaculada Conceição”.
Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós!
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saxopanda · 7 years ago
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Crítica a Hume em seu resuminho
Nossa que vergonha, esse foi um dos primeiros escritos meus, a idéia inicial de colocar em questão os limites da filosofia de hume pode ser meio inprodutivo, mas foi talvez válido enquanto eu estudava esse dois textos.
Crítica
Esta crítica trata sobre a questão do significado de filosofia dentro de um sistema filosófico cético e analítico, analisando especificamente o sistema  contido na filosofia David Hume dentro do Tratado da natureza humana, focando por questão de simplificação e objetividade na  Sinopse escrita por Hume em que ele resume e esclarece seu trabalho no Tratado da Natureza Humana.Suas idéias do tratado serão comparadas com a definição do significado de filosofia explorado por Erns Tugendhat no seu texto "O que é filosofia" com o objetivo de conseguir traçar com melhor exatidão a diferença de filosofia para ciência.
Erns Tungendhat esboça um conceito unitário de filosofia baseado no que historicamente se considera filosofia, utilizando das idéias de Husserl e Hegel ele estabelece filosofia como uma ciência (conceito superior) que se diferencia das outras ciências, das artes e da religião por causa do seu método e conteúdo.
O conteúdo tratado na filosofia de acordo com Tungedhat e baseado nas idéias de Husserl não pode ser outro se não o 'mundo da vida' (O todo da natureza e o todo no qual vivemos)  o que é auto evidente quando tratamos da filosofia como um conceito superior que engloba todo o resto.
Jà o método da filosofia Tugendhat dá duas interpretações possíveis, pode-se entender filosofia como uma analise de conceitos fundamentais filosóficos (conceitos que sabemos o que é, mas não conseguimos explicar, i.e. conceito de tempo, justiça, bom, substância, identidade.)  ou  pode-se entender  a filosofia como uma análise prática do mundo da vida com base na investigação do bem e o mal obtendo uma orientação dentro desse mundo da vida, ou seja, uma filosofia prática.
Essa crítica vai trabalhar primariamente com a definição de método analítico da filosofia já que é o mais compatível com a filosofia tratado por Hume no Tratado da natureza humana,
Antes de continuar é importante esclarecer dois pontos da visão de Tugendhat, estes são a  diferença da filosofia e religião e a diferença da filosofia para a ciência. Primeiramente a diferença da filosofia para religião está no método já que a religião não é um modo de conhecimento pois simplesmente toma suas verdades de uma autoridade, não exige nenhuma pretensão de fundamentação e por isso não é necessário uma delimitação nítida do que se trata.
E a diferença da filosofia para a ciência que se dá no conteúdo, pois a filosofia trata do absoluto e a ciência do específico, particular. Seus métodos  pouco diferem já que ambas exigem a capacidade de fundamentar o que se supõe saber
A "Sinopse de um livro recentemente publicado intitulado Tratado da natureza humana" foi uma resenha publicada anonimamente por Hume após o fracasso do Tratado da natureza humana  em conseguir alcançar o nicho de leitores eruditos da época Hume escreve a sinopse com o objetivo de explicar de maneira mais clara o argumento principal do Tratado da natureza humana.
Nesta sinopse Hume afirma que seu principal objetivo com o Tratado da natureza humana foi sistematizar a natureza humana tendo como princípio e base a experiência,  Hume vai buscar a exatidão da ciência do homem examinando diversos fenômenos e reduzindo-os a princípios comuns, que destes simples princípios o resto depende, e então Hume cético afirma no começo sinopse que  "E, mesmo que jamais possamos chegar aos princípios últimos, já é uma satisfação ir até onde nossas faculdades nos permitem ir"(Hume, 2009, par. 1)
Hume então começa a estabelecer sua filosofia com a definição dos princípios básicos que serão usados como explicação para o todo resto sendo, Ele começa definindo a percepção, que  é tudo que pode estar presente à mente,  então divide esta percepção em duas classificações,  primeiro em impressão que é quando sentimos qualquer tipo de paixão (emoção) ou quando imagens de objetos externos são transmitidas por nossos sentidos,e idéia que é quando refletimos sobre um objeto ou uma paixão que não está presente.
A partir de um exemplo de relação causal Hume então estabelece o conceito de costume que é a necessidade que temos de supor que o efeito será conforme às experiências passadas sendo este costume o fator determinante da mente, mesmo este costume não podendo estar errado não acreditamos que ele esteja. Este ponto é importante quando Hume admite que "A crença que acompanha a experiência se explica somente como um sentimento peculiar, ou seja, como uma concepção de vívida produzida pelo hábito."(Hume, 2009, par. 27)          O costume é a razão da crença, mesmo sendo improvável o costume pode estar errado, sendo então a verdade para Hume apenas uma alta probabilidade.
David Hume ao limitar o campo de atuação da sua própria filosofia e ao estabelecer conceitos fundamentais  axiomáticos fica em cima da fronteira que a filosofia faz com a ciência, ao ponto de ser difícil estabelecer se sua filosofia é realmente uma filosofia e não apenas uma ciência, pois ele estabelece um domínio particular, sendo ele o estudo da natureza humana, negligenciando as exigências particulares de cada área da filosofia Hume insere impetuosamente todo o resto do "mundo da vida" dentro da sua filosofia baseada em seus princípios empiristas quando estabelece as seguintes definições "lógica é explicar os princípios e as operações de nossa faculdade de raciocínio e a natureza de nossas idéias; a moral e a crítica dizem respeito a nossos gostos e sentimentos; e a política considera os homens enquanto unidos em sociedade e dependentes uns dos outros."(Hume, 2009, par. 3).  O que aproxima bastante a filosofia de Huma da ciência particular.
Seus conceitos axiomáticos de percepção, impressão e idéia  acaba particularizando toda sua filosofia onde Hume ao se deparar com um problema ou encaixa dentro das suas idéias com inexatidão, ou cessa a investigação sobre o problema já que devido a seu ceticismo "jamais possamos chegar aos princípios últimos"(Hume, 2009, par. 1).
Hume até cria um sistema para clarificar idéias ambíguas; "sempre pergunta: de que impressão essa pretensa idéia é derivada? E caso não se possa apresentar nenhuma idéia, ele conclui que o termo é completamente sem sentido."(Hume, 2009, par. 7) O problema desse sistema é a pressuposição das verdades de seus axiomas, sendo a própria definição de impressão não investigada a fundo. Ele basicamente diz com certa prepotência; ou isto é uma impressão e conseguimos entender e encaixar dentro do meu sistema filosófico, ou não tem sentido. Este pensamento(mesmo com o cetismo da alta probabilidade) acaba tomando a autoridade do costume e seus princípios básicos quase como verdade dogmáticas, o que entra em parte dentro do conceito de religião ao tomar uma "autoridade" como verdardade (impressões)
Portanto, embora Tugendhat estabelecendo uma definição universal para filosofia seu próprio limite acaba se mostrando bastante maleável pois vemos em Hume uma filosofia cética com características de ciência e características de religião.
Bibliografia:
Hume, D. Sinopse de um livro recentemente publicado intitulado Tratado da natureza humana. In: Tratado da Natureza Humana. Tradução de Déborah Danowski. 2a. ed. SP: UNESP, 2009, p. 681 - 699.
Tugendhat, E. O que é Filosofia?. In: O que é Filosofia?.  Tradução de Maria Clara Dias. MG:UFOP,  1996, p.6-31.
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