#dancey lancey
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😭this is soo??? Lance showing his true self with estie is all i need today.
#lance stroll#dancey lancey#srsly i want to know what they're talking about#he's so goofy with people he's comfortable with#i love to see it#esteban ocon
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Era domingo quando vi você atravessando a rua de mãos dadas com um cara em minha direção. No dia seguinte, segunda-feira, eu lançaria um livro novo. Na terça descobri um tumor no pescoço. Todo uma vida em três dias. Falando assim sobre a terça-feira, e esse lance do tumor, parece apenas um detalhe, mas nem foi aí que eu desmoronei, foi um pouco depois disso tudo, até esse momento aguentei firme. Dias depois começaria a sequência de mil exames, aquela coisa de tirar sangue. Num desses dias, esqueci a minha carteira, e sem a carteira eu não poderia fazer os exames. Desmoronei. Não foi quando vi você, e lancei o livro, e o tumor resolveu dar as caras, foi quando perdi o controle das coisas que carrego nos bolsos e têm documentos dizendo, olha, eu sou o Bruno, aqui está provado. Eu chorei tanto. Sério, muito. E estava do lado do meu pai, fazendo o desmoronamento ser ainda maior, confirmando a minha falta de controle. Eu não chorei quando vi você e o cara. Fiquei triste, acho. Pô, mas tava chovendo, era domingo, e eu tava bebendo numa mesa de bar na calçada tomando pingos nos braços, e você atravessou exatamente aquela rua. Mas não chorei, na verdade, alguns minutos depois eu estava dançando. Feliz, acho. Mas o lance da carteira é outra coisa, né? É isso que a minha terapeuta vai dizer, que não é a carteira, é a imagem das mãos dadas, e o livro, e o tumor, e eu não ser o cara, e a chuva, envelhecer, as coisas não enfrentadas, tristezas desrespeitadas, e não ser o cara de outra pessoa, sem problemas no pescoço e que dança com a certeza de que é feliz. Lembrei. Eu dancei muito naquela noite, e tomei uma cachaça de gengibre que eu amo, e fiquei com uma garota linda e nós cantamos alto, “O meu pensamento tem a cor de seu vestido... Ou um girassol que tem a cor de seu cabelo?”. Tem até um vídeo, um dia eu te mostro. Então devo ter deixado pra ser triste no dia da carteira, sabe? Eu faço essa coisa de deixar pra depois, com a tristeza então, quase sempre, talvez todo uma vida. Fica fácil colocar a culpa nas mãos dadas ou no problema no pescoço, ou no convênio que eu deveria ter feito (nossa, penso nisso mais do que tudo), e tem o desmoronamento, é sobre isso que tô escrevendo, desmoronar tem sempre o nosso nome impresso, a cena assistida pelo meu pai, eu ali, despedaçado, chorando criança, pois esqueci a minha carteira em algum lugar, e dói quando a gente esquece de si.
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Eu pensei que ia ter aqueles três ou quatro motivos dentro do estômago pra entrar e sair da rodoviária novo rio toda vez
uma vez por mês, duas, três
Vontade de ir, não sei
Se a estrada ia ser o lugar onde o meu coração ia querer morrer, repensei
talvez poderia odiar de vez uma cidade, agora seis
Admirar cidades grandes e curtir ser predadora em selva de pedra
Admitir cidades pequenas e curtir ser elemento decompositor
Dessa vez eu dancei
Fui deglutida pela grande pedra
E olha que chuto a maioria e algumas vezes as coleciono
Carrego umas no bolso, outras nas mãos e uma no lugar do coração
Mas minha coleção não coube nessa confusão
Na pedreira aprendi a tirar leite de pedra, tomei
Das mais diversas maneiras, lancei
Pedra preciosa na cara dos caretas
Na estrada de pedra, sou
Água mole
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Dezembro é foda
Quando eu era criança, meus avós maternos achavam dezembro um mês tristíssimo. Diziam que já tinham sofrido a morte de muitos amigos e parentes –incluindo a mais impensável de todas, a de um filho — e que, por isso, não conseguiriam comemorar mais nada na vida.
No entanto, celebravam jogos do Palmeiras, Copas do Mundo, aniversários, Páscoa. Era só dezembro que pegava pra eles. E como pegava! Meu avô tinha o "troço" (que é igualzinho ao meu "negócio", mas agora sabemos que se chama crise de pânico), e minha avó ficava com questões intestinais agudíssimas, soltava uma quantidade invejável de palavrões portugueses, contava a famigerada história de que, por conta de uma promessa, nunca mais poderia dizer a frase "estou com preguiça" (fazia uma mímica pra gente entender) e, por fim, chorava e ia dormir.
Na adolescência, notei que ocorriam fenômenos parecidos com meus pais. Era só chegar o final do ano para eles ficarem à flor da pele: "Dezembro é foda!". Evitavam sair de casa por causa do trânsito insuportável e do comportamento "apressado e violento" das pessoas; faziam as compras no começo de novembro para não verem os enfeites nos shoppings "sem saber direito o motivo"; e, de repente, todos aqueles amigos mais importantes não eram "exatamente como alguém da família", todos os parentes mais próximos não eram "exatamente o que podemos chamar de pessoas amigas".
Desde que tenho lembranças dos meus Natais, passei todos desejando que minha família pudesse aumentar. Filha única de pais separados, eu também era neta única e, obviamente, sobrinha única.
Sonhava que as poucas pessoas ali reunidas fossem mais tolas e emotivas. Eu fui criada numa espécie de hub do cinismo e do deboche. A gente tirava sarro de tudo e, sobretudo, de nós mesmos. Se passássemos a ceia com uma tia qualquer, ainda que por meia hora (meu avô detestava sair de casa), tal passeio rendia meses de deliciosas maldades e infinitas imitações.
A mordacidade, como tática de sobrevivência no mundo e no meu trabalho como roteirista de humor, é um talento vantajoso e recreativo em todos os outros meses do ano. Mas é absolutamente inútil e cruel em se tratando de dezembro. Ser uma pessoa irônica, em dezembro, é complicadíssimo. O mundo aparentemente está acreditando em absurdos como o amor e a fé, e você está lá, sozinha, montando esquetes que misturam libertinagem com escatologia em sua cabecinha doente.
Depois que meus avós morreram, minha mãe piorou muito. Passei a notar em seu rosto aquele semblante heroico de quem internaliza o mantra: "Vai, não adoece não, mais um ano! Força! Você é pobre demais pra abraçar a depressão!".
Hoje fica claro para mim que sou fruto de uma família que ria muito e não aparentava grande tristeza, mas era sim deprimida. E sei disso porque tenho a mesma doença. Nada grave que os paralisassem no resto do ano –apenas em dezembro. Nada grave que me bote de cama nos outros meses do ano –somente em dezembro. Eu tentei correr. Eu sou a única maçã da árvore da depressão da minha família que fez de tudo para cair muito longe. Eu rolei, dancei, capotei, me lancei, me esfolei inteira. Mudei de povoado, de arredores, de nome, de voz. E também fiz muita terapia. Apodreci e voltei verde e apodreci e voltei verde. Um looping ensimesmado e repetitivo de negação genética, cognitiva, espiritual, existencial e psicológica.
E isso tudo –ai, ai, dezembro é mesmo foda e já estou chorando– só me deixou ainda mais deprimida. (Saudade da angústia de não pertencimento que nos unia. Tinha sim muito amor, muita fé e muito Natal).
Tati Bernardi
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É o fim.
Acabou.
Toda a dor, toda a solidão, toda a ilusão.
Sua alma torturada
Amou sem nenhuma restrição.
Minha alma tão calada
A engoliu no furacão.
Você me deu a mão, com os pés fincados ao chão.
Você sorriu, me deu abrigo em seu peito.
Eu chorei, dancei, dormi, me fiz confortável em seu seio.
Até me esqueci dos ventos nos quais te deixei.
Você tentou segurar a minha mão, mas não conseguiu encontrar
Eu estava ali; em qualquer outro lugar.
Você chorou e eu chorei
Você chorou quando te feri, no seu momento mais vulnerável
No nosso mundo, em um momento tão íntimo.
Senti toda a dor
Até pensei em me despedir de tudo, de terminar a mim
Pensei em colocar um fim
Mas
Como sempre, seu peito se abriu mais uma vez
Me abriguei, por vezes te abriguei
Porém, os ventos eram meus
Minha tempestade te arremessou mais uma vez
Ventos rasgaram sua carne
Lançaram suas lágrimas para longe de vista
E eu assisti, sabendo da sua dor
Essa indiferença te destruiu, e eu continuei distante
Minhas palavras contavam de amor
E meus olhos contavam de ódio
Minhas palavras contavam de desprezo
Minhas lágrimas falam de arrependimento
E mais uma vez,
Recebi seu perdão.
Porém, você abriu asas
Voou para longe da tempestade e pôde ver
Tudo de longe,
Tudo de cima
Sentiu o gosto da liberdade, sentiu o bater de asas e o prazer na vida
Conheceu verdade, não mais em palavras vazias
Sentiu a paixão na aurora de uma nova vida
Então, você pousou
E lá eu estava, no mesmo lugar
Você decidiu me ajudar, me carregar nas suas asas, tentou me fazer voar
Me tirou do chão, me livrou dos ventos
Mas lancei em ti minha tempestade,
Custando mais uma vez seu amor e sua carne.
Você me amou,
A que preço…?
Agora pode voar sem medo. Pois acabou.
De tudo, sou grato. De muito, me arrependo. Em verdade, fui teu tormento,
E você, minha salvação.
Sinto vergonha do que fui para ti, e hoje mal consigo te olhar nos olhos.
Eu não entendo como ainda me deseja aqui, não entendo como pode me amar depois de tanto.
Talvez seja ainda ilusão
Ou talvez, eu só deva enxergar aquilo que você vê
E buscar ser esse amor, pelo qual tanto lutou
Não mais no chão, não mais como tempestade.
O céu
O céu
Ó céus…
Talvez ainda tenha meu lugar no teu céu…
Ainda estaremos juntos a voar.
Não mais um amante,
Nada de falsas promessas.
Apenas a verdade
Aqui é onde começa.
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if drawing dancey happy stuff counts as stimming then that’s what i did
the song that i played over and over while drawing this
#lancey dancey#god i hope the coloring isn't too obnoxious#voltron#voltron legendary defender#vld#voltron lance#vld lance#lance mcclain#my art
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i really like your dancey lance
I DO TOO!!! HE’S ADORABLE!!!
JUST DANCING ON MY BLOG. LOOK AT HIM GOOO
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Como uma promessa, ou mais do que isso, jurei não voltar nessa página. Mas talvez seja um recomeço, porque quando você reconhece, você se compromete a não mais fechar os olhos.
Ainda é engraçado como algumas coisas que amo me remetem você. Não digo que sinto falta, quase não penso em você. Mas casos muito singulares são gatilhos.
Eu sei que você seria a pessoa mais animada e já estaríamos com o pé na estrada fazendo acontecer. Confesso, só para você, que sinto falta do fazer acontecer.
Me afastei do que mais amava por não suportar a dor que a arte me causa, e sinto que nada me sirva de consolo. Não há um abraço que seja verdadeiro o suficiente para me fazer reconectar. Sinto medo de doer.
Percebi que não encerro ciclos porque estou presa no medo de me machucar, muitas vezes parece que não há mais um centímetro de espaço para decepções. Tenho medo de chorar até pegar no sono. Tenho medo de sentir o vazio por meses. Tenho medo de não ter uma segunda sombra para me fazer continuar.
Estou cansada de coisas que nunca imaginei cansar, e sinto que tenho andado tocando o foda-se por não me sentir realmente enxergada e valorizada.
Ontem me permiti tocar toda a base e desenhar os centímetros com os dedos das mãos, sentir a espessura, a textura, e me lancei naquilo como não fazia há meses. Me senti preenchida, por um momento, me libertando novamente.
A trilha sonora fui eu que escolhi. E dancei em cima da sua base, novamente selvagem. Não quero que isso se perca. Nunca.
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good for the soul
VOLTRON SEASON 5: S O O N
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Lancey Dancey Pants. 💃🏻 Getting flustered cuz he honestly didn’t MEAN to dip the “bigger, cooler, and grizzled” Keith.
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Chuva capim-limão
Era um dia feliz, amigos por perto, garrafas de vinho vazias e muita risada
O dia ainda estava claro, mas lá fora se formavam nuvens grossas, pesadas, cinzas como as cinzas do cigarro que tragava
A chuva era certa, tão certa quanto a sensação que me inundava, quente e fria, doce e ácida
Quando começou a cair aquela chuva forte de pingos tão grossos que faziam um estrondo ao tocar o chão, fui inundada mais uma fez
O ar logo cheirava a terra molhada e capim-limão
A chuva me chamava
Convidei um pouco envergonhada os amigos que me cercavam e me lancei sob aquelas águas
Os primeiros pingos fizeram meu corpo inteiro arrepiar
A água gelada contra meu corpo reavivara um sentimento conhecido, mas que ainda não sabia explicar
Em poucos segundos, estava encharcada, completamente molhada e lavada por aquela chuva cristalina
Sorri e dancei com o meu próprio corpo e com minha própria alma
Girava e ria como criança que descobre uma maravilha tão simplória
Secretamente entoava uma canção, uma reza
Pedia secretamente ao universo que lavasse o meu corpo e limpasse o meu coração
Chorei
Chorei um choro sincero e bonito
E, por fim, entendi que a água lavava meu corpo, mas só as lágrimas lavavam o meu coração.
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m-more dancey lancey uwu;;;;; someone gimme more outfits to draw this dancing boy in ohmygoodness
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Dancey Lancey!!
#vld lance#lance mcclain#safelance#voltron legendary defender#safevld#i haven't posted art in forever i'm soooo sorry!!!#but hey here's a boy just in time for season 6#he's chillin!! he's dancin!! on roller skates!!!#i've never drawn roller skates before i did my best#myart
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Dancey Lancey
Follow my instagram lostsoulsdie for more drawings :P
#lancey lance#voltron#vld#voltron legendary defender#voltron lance#lance mcclain#klance#dance#lance#art#fan art#illustration#drawing#digital art#blue
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dancey lancey and shiro
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Everyone needs a little dancey Lancey on their dash
#Voltron legendary defender#Lance#look at him#dance#happy boy#hasta la later keith#good for the soul
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