#décimo andar
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Bite me, please?
Avisos: Louis vampiro, Harry humana.
Spit kink, hardcore, anal, desuso de camisinha, hematolagnia (blood play/fetiche em sangue), odaxelagnia (fetiche em morder), Impact play.
Como eu tinha falado, ela é bem curtinha. Espero que gostem. 🤍
🦇
Eu tenho um novo vizinho.
Bom, ele não é bem meu vizinho. Ele mora no prédio em frente ao meu. Eu moro no décimo quinto andar e ele no décimo terceiro. Todos os dias, pela manhã, suas cortinas ficam completamente fechadas. Isso se segue ao longo de todas as horas do dia, só muda assim que o sol se põe. Dia após dia, me pego olhando pra sua varanda, onde ele preguiçosamente sai e se senta na cadeira de ferro antiga, coloca uma caneca acima da mesa, uma caneta, um lápis e uma borracha, o caderninho de couro velho sempre entre seus dedos. Não sei o porquê passei à observa-lo, apenas sei que sua aparência me atrai de uma forma que eu não consigo explicar. Seu cabelo não é castanho escuro, é um castanho claro diferente, mas esse detalhe só me aprisionou de fato por perceber sua pele tão pálida. Ele se parece com a neve. Eu nunca à vi, mas tenho absoluta certeza de que se houvesse um modo de representá-la, seria através desse homem.
Seus dedos são ágeis ao escrever no papel, suas pernas sempre estão abertas de um modo que eu não consigo me impedir de pensar em como seria me ajoelhar entre elas, deitar minha bochecha em sua coxa desnuda e observa-lo, apenas inalando seu cheiro enquanto ele desenha naquele maldito papel com firmeza até que ele fosse obrigado à segurar firme nos meus cabelos e esfregar meu rosto na sua ereção que estaria completamente dura por mim.
Ao longo desses dias, implorei silenciosamente enquanto o observo, recitando meus maiores desejos em minha mente, como se ele pudesse ouvir.
O tesão acumulado no meu corpo já passara de algo normal, eu sinto vontade de ser fodida por ele desde que meus olhos se abrem pela manhã até quando deito a cabeça no travesseiro a noite. De alguma forma, ele apenas vivendo de sua própria maneira despertou em mim as vontades tão intrínsecas que nem sequer eu mesma sabia ter.
Não me orgulho do que fiz, mas serei completamente hipócrita se disser que me arrependo. Ontem, passei à tarde toda me preparando para ele. Lavei e finalizei meus cabelos do jeitinho que eu gosto, coloquei minha lingerie preta favorita e um robe de seda por cima. Usei meus cremes favoritos, meu perfume mais caro, e até mesmo passei uma maquiagem leve. Mesmo que estivesse no final das contas, sozinha em meu apartamento. Assim que o sol se pôs, fui até minha varanda e me sentei na minha cadeira, que é de madeira, apesar de ser tão velha quanto à dele. Eu o esperei, sorrindo sozinha quando o vi, saindo, sentando, escrevendo. Agora é quando minhas atitudes ficam genuinamente questionáveis. Eu abri meu robe, deixando o vento arrepiar minha pele. Sentada de lado para ele, deslizei meus dedos pelos meus seios, apertando de leve meus mamilos duros por tanta excitação. Uma de minhas mãos desceu pela minha barriga e meus dedos foram ágeis ao encontrar o caminho pra dentro da minha calcinha minúscula. Abri mais as pernas. A ponta do meu médio foi direto até meu buraquinho tão, tão molhado, que lembro-me de gemer alto só por sentir. Se quiser ter um bom orgasmo, faça junto comigo. Meu médio espalhou toda minha lubrificação por entre meus lábios menores, deslizando de um lado para o outro, deixando-me completamente babada. Deslizei de novo até meu buraco, me provocando, colocando apenas a pontinha e relutando para não afundar dois dedos de uma vez e gozar rápido, como costumo fazer. Meus olhos não poderiam estar focados em algo que não fosse ele. Lindo, majestoso. Me parecendo a maior tentação que eu já experimentei. Engoli em seco quando finalmente toquei meu clitóris que pulsava, soltando uma lufada de ar seguido de um gemido extenso ao que meus dedos começaram a massagear tão bem minha boceta, esfregando meu clitóris em círculos, arqueando minhas costas.
Eu o queria tanto.
Eu afundei meu médio e anelar pra dentro de mim, não conseguindo esperar mais nem um segundo para começar a imaginar como o pau dele deveria ser delicioso, como ele me foderia tão bem. Minha boceta dói agora, só de pensar em seu cacete me abrindo e estocando forte enquanto eu o apertaria forte dentro da minha boceta, querendo que ele tivesse o máximo de prazer enquanto me usa.
Eu o olhava fixamente, perdi com o tesão provavelmente toda minha vergonha e meu senso. Meus dedos voltaram para meu clitóris e eu joguei minha cabeça pra trás, apertando meu seio esquerdo com a mão livre, imaginando como suas mãos seriam macias contra a minha pele. E foi aí que aconteceu. Ele me olhou, e eu congelei. Me vi imersa em seus olhos, os mais azuis que já vi em toda minha vida. O vi virar a página do caderno, trocar a caneta pelo lápis e começar a desenhar, me olhando de vez em quando.
Acho que ele estava me desenhando.
Eu preciso que ele estivesse.
Em um impulso de mais irracionalidade, virei minha cadeira em sua direção, apoiando um dos pés no vidro do parapeito. Minha mão voltou pra dentro da minha calcinha e eu me encontrava tão molhada que a cadeira abaixo de mim deslizava contra a pele da minha bunda. Eu voltei a esfregar em círculos, depois para um lado e para o outro, pra cima e pra baixo e depois metendo os dedos pra dentro de mim, repetindo e repetindo o processo até que eu gozasse forte, olhando para ele e ele para mim, no fundo dos meus olhos. Eu ajeitei minha franja pra trás com a mão livre, observando-o se levantar, pegar suas coisas e entrar.
E antes de puxar sua cortina, eu tenho quase certeza que o vi esboçar um sorriso.
Hoje, me encontro na mesma situação. Apenas duas coisas estão diferentes, minha lingerie é vermelha e ele não está na varanda.
Será que ele me achou uma louca? Talvez ganha se sentido ofendido. Mas, ontem pareceu que ele tinha gostado tanto de mim, parecia interessado. Talvez, tenha me achado oferecida, ou sei lá.
Minhas pernas estão cruzadas e eu brinco com a tira que fecha meu robe, nervosa com a opção dele não aparecer.
Mas ele acabou de abrir sua porta, saindo pra varanda. Não consegui evitar meu sorriso ladino, agora tendo certeza que ele gostou disso tanto quanto eu.
Dessa vez, ele colocou tudo na mesa e virou a cadeira na minha direção, sentando com as pernas torneadas abertas, cruzando os dedos de uma mão na outra, cotovelos apoiados na cadeira. Ele me olhou intensamente, pude sentir seu olhar subindo dos meus pés até meus olhos.
Meus dedos se enrolaram na fita, desatando o laço desajeitado que fiz. Me levantei, deixando que ele visse meu corpo enquanto empurrava meu robe pelos meus ombros até que eles estivessem nos meus pés, caído ao chão. Me sentei na cadeira novamente, apertando meus peitos com minhas mãos, deslizando a renda delicada pra baixo, expondo meus peitos para ele, apertando meus mamilos e os girando. Meu coração está acelerado e minha boceta molhada e doendo em prazer, por isso, por mais que eu quisesse provoca-lo, precisava me aliviar. Dessa vez, passei a deslizar meus dedos por cima da renda da calcinha, minha lubrificação escorrendo tanto que toda ela estava encharcada e deslizando em poucos segundos, facilitando meu trabalho. Pressionei meu clitóris e abri as pernas, apoiando um dos meus pés no vidro assim como fiz ontem. Passei a me masturbar por cima da calcinha, para ele, deixando que ele visse como eu me tocava para que se ele quisesse me tocar, soubesse exatamente como eu gosto de ser trocada.
Eu o olhava e gemia, o vendo acender um cigarro enquanto me olha dessa forma. Ele pegou seu caderno, pegando o lápis e voltando a desenhar-me. Engoli em seco, puxando minha calcinha pro lado e deixando que ele visse minha boceta, abrindo-a, empurrando meus lábios para os lados, deixando meu clitóris e meu buraco bem visíveis para ele. Minhas pernas tremeram quando seus olhos grudaram em minha boceta, pude vê-lo engolir em seco. Voltei à esfrega-la, dessa vez desesperada para gozar, precisando que o orgasmo me deixasse menos viciada no meu vizinho. Prendi minha própria respiração e apertei meu peito, cravando as unhas com força nele. Fechei meus olhos e gozei, o orgasmo me fazendo gemer alto e tremer, meu corpo todo em pleno prazer. Quando os abri, meu vizinho já não estava mais lá.
Me sinto decepcionada, mas espero poder gozar pra ele de novo amanhã.
🦇
Estava dormindo quando ouvi o barulho da minha porta da varanda deslizando, mas permaneci sem me mover. Estou deitada de bruços, uma perna flexionada enquanto abraço o travesseiro abaixo da minha cabeça. Engoli em seco quando senti o peso de alguém subindo no colchão, com medo de abrir meus olhos. Senti o corpo pesado acima do meu, a respiração quente no meu pescoço. Abri meus olhos, encontrando a mão que tanto desejei pressionada nos meus lençóis em apoio.
- Você fica muito mais bonita de branco. – ele se referiu à minha calcinha, eu presumo. Sua língua deslizou pela carne de meu pescoço, subindo até o lóbulo de minha orelha e puxando entre os dentes. – Uma vadiazinha, não é? – sua voz era rouca, sussurrada e completamente deliciosa, a barba raspava na minha pele sensível e eu senti minha boceta pulsar só com isso.
- Sim. – foi a única coisa que fui capaz de responder, sentindo sua mão apertando minha cintura e pau duro pressionado em minha bunda. Eu gemi.
- Vai ser uma boa garota pra mim e me deixar te usar, não vai? – ele perguntou, puxando minha calcinha pra baixo, deixando-a até o meio de minhas coxas.
- Vou. – Respondi, ainda querendo ter certeza que não estava apenas tendo mais um sonho com ele. – me usa, como você quiser. – gemi baixinho, empinando a bunda querendo sentir mais do seu pau.
- Me diz qual o seu nome. – ele mandou, era nítido pelo seu tom de voz. Agora, eu descobri que sua mão era macia e áspera, um misto perfeito raspando a carne da minha bunda, os dedos ágeis assim como eu imaginei deslizando até minha boceta, descobrindo como eu já estou pingando por tê-lo assim.
- Harry. – eu disse baixo, numa espécie de gemido. – e o seu? – perguntei nervosa, gemendo alto ao sentir a ponta de seu dedo pressionando meu buraquinho.
- Louis. – ele disse, deslizando o dedo pra dentro de mim. Eu gemi alto e ele esfregou o pau na minha coxa. – Vira e deixa as pernas bem abertas. – ele mandou, retirando o dedo de dentro de mim, me fazendo choramingar pela falta. Ele se afastou e eu me virei, olhando pela primeira vez ele assim de tão perto. Ele estava sentado em seus calcanhares, uma camiseta preta e uma bermuda de malha. Seus olhos estavam fixos em meu corpo, e o dedo que outrora esteve dentro de mim, estava dentro de sua boca. Eu gemi baixinho, terminando de tirar minha calcinha e afastando as pernas, fazendo como ele havia mandado.
Ele não abriu a boca, sequer piscou. Apenas se debruçou por cima de mim, puxando minha camiseta pra cima, que eu prontamente ajudei ele a tirar de meu corpo. Ele parou, olhando meus peitos, formou um bico com os lábios finos e cuspiu no esquerdo, apertando meu mamilo e depositando um tapa forte em seguida, me fazendo gritar e revirar os olhos.
- Boa puta. – disse, se abaixando e beijando meus lábios, mal me dando tempo para raciocinar a velocidade de seus toques. Ele apertou minha coxa e esfregou seu pau na minha boceta, me fazendo perceber o quão grande e grosso ele era, o quão duro eu o havia deixado. Como se voltasse à vida, me dei conta de que eu ainda estava paralisada. Agarrei seus ombros e apertei seus braços, sentindo seus músculos e gemendo entre o beijo. E que beijo. A língua macia, quente, deslizando contra a minha, sem medo de me explorar e controlar, sem receio de gemer em minha boca e mostrar que estava tão satisfeito quanto eu. Desci minhas mãos pra sua cintura e puxei sua camiseta pra cima, dessa vez ele que me ajudou. Seu peitoral era... Delicioso. Pecaminoso. Quente. Definido. Eu arranhei do pescoço até o elástico do shorts, apertando e me aproveitando dele, assim como sonhava à tanto tempo. Não pude me conter, nem sequer pensei em nada ao que empurrei seu shorts pra baixo, gemendo alto ao ver seu pau. Caralho, é enorme. Grande, grosso, sem dúvidas o maior que eu já vi. A cabeça arroxeada de tão duro, brilhando de tanto pré gozo que expeliu, fazendo minha boca salivar. Esfreguei meu dedão ali, lambuzando-o e levando até minha língua, saboreando seu gosto assim como ele fez com o meu.
- Me deixa te chupar. – Eu disse num fio de voz, minha boceta pulsando e escorrendo, meu corpo completamente mole. Ele não me respondeu. Se levantou da cama, jogando o shorts no chão e me agarrando pelos braços e puxando com força, fazendo minha cabeça pender pra fora da cama. Ele se aproximou e eu lambi suas bolas, sugando uma de cada vez, esfregando minhas coxas juntas, inebriada pelo cheiro delicioso que ele tem. O ouvi gemer, as mãos nada delicadas segurando meus joelhos e separando minhas coxas, entendi o recado, me deixando aberta e exposta para ele. Ele segurou seu pau, empurrando pra baixo, esfregando em meus lábios e eu os abri, sugando sua glande, sentindo o gosto forte e indescritível. Ele empurrou, fazendo com que eu entendesse o que ele faria comigo, respirei fundo, relaxando a garganta e o deixando empurrar, sentindo o pau me sufocando, latejando em minha garganta. Ele estocou lento contra minha boca e eu engasguei, tossindo. Fui surpreendida por um tapa ríspido em minha boceta, me fazendo gemer e revirar os olhos. Abri minha boca novamente, decidida a ser melhor dessa vez, sendo boa e obediente. Quero ser a melhor mulher que ele já teve. Engoli seu pau, o deixando estocar como queria, tentando regular minha respiração e sentindo meu baixo ventre ferver a cada vez que minha garganta era alargada pelo cacete gostoso. Senti seus dedos esfregando minha boceta, espalhando minha lubrificação entre meus lábios. A falta de contato logo foi explicada, quando mais um tapa foi desferido em cima do meu clitóris inchado. Ele começou a estocar rude contra minha garganta e estapear minha boceta com força, segurando minha coxa e a pressionando, me deixando aberta, vulnerável, sem conseguir escapar de nenhum tapa. Levei minhas mãos até a base de sua coluna, arranhando suas costas como podia, depositando minha agonia por tantos estímulos ali. As minhas lágrimas saiam inevitavelmente e minha saliva escorria por minhas bochechas, me deixando completamente destruída.
- Você vai gozar apanhando. – ele disse rouco, me avisando. Eu tremi, sabendo que eu estava muito perto de fazê-lo. Seus tapas passaram a ser mais certeiros em meu clitóris e seus gemidos mais altos, o pau delicioso de afundando até as bolas, me sufocando, me fazendo gozar quando senti os jatos de porra descendo direto para meu estômago. – Boa garota. – ele tirou o pau da minha boca e eu inspirei desesperada por oxigênio. Ele deu a volta na cama, me puxando para o meio dela pelos tornozelos. Ele me virou de bruços e flexionou minha perna esquerda, me deixando exatamente na mesma posição que havia me encontrado. Subiu em cima de meu corpo trêmulo se apoiando no cotovelo direito, passando o braço envolta de minha garganta. Senti a cabeça inchada se esfregando na minha boceta e me surpreendi por ele continuar tão duro mesmo após gozar. Eu sei que deveria intervir e dar-lhe uma camisinha, mas eu não quero. Quero seu pau em contato com minha boceta, quero sua porra quente dentro de mim, quero me sentir usada e suja, fodida e maltratada. Eu empinei minha bunda, sentindo seu pau me alargar dolorosamente, gemi alto. Ele foi impiedoso, metendo pra dentro de mim sem nenhuma pausa, empurrando até eu estar sentindo sua glande no colo do meu útero, as bolas se esfregando na minha boceta.
- Que boceta apertada, Harry. – ele disse em meu ouvido, me fazendo gemer alto ao ouvir meu nome saindo de seus lábios.
- Seu pau tá me alargando tanto, Lou. – eu disse afetada. – Usa minha boceta pra gozar. – eu pedi, sentindo seus lábios sugarem a pele do meu pescoço. Ele tirou o pau de dentro, voltando com força, pegando impulso e indo cada vez mais rápido e rude, puxando meu corpo pra trás com o braço em volta do meu pescoço, me fazendo gemer alto e revirar meus olhos. – Caralho, isso. – ele colocou seus dedos em minha boca e eu passei a suga-los como em um boquete, sentindo seu pau tão fundo e acertando os lugares certos, fazendo minhas pernas tremerem e meus gemidos saírem como súplicas.
- Pede pra eu te morder. – ele falou baixo, raspando os dentes em meu ombro. Eu nem sequer pensei, apenas senti minha boceta contrair forte com a ideia dele me deixando completamente marcada por seus dentes.
- Me morde, o quanto quiser, onde quiser. Me morde, Lou, me marca. – Eu disse entre gemidos, sentindo ele cravar os dentes em meu ombro. A dor me atordoou por alguns segundos, os dentes dele estavam completamente dentro da minha pele e ele não parava por um segundo de estocar, me fazendo sentir um prazer tão forte que fui incapaz de não gozar forte, assistindo ele lamber meu sangue. Minha boceta estava latejando, eu estou maluca de tanto tesão e ao mesmo tempo, estou dolorida. – Lou, minha bocetinha tá doendo. – eu suspirei, olhando em seus olhos, gemendo baixinho ao ver sua boca suja do meu sangue.
- Não tem problema, Harry. Você ainda consegue ser uma boa garota pra mim. – eu o sentir tirar o cacete de dentro da minha boceta, logo em seguida esfregando a cabeça no meu cuzinho, empurrando devagar.
- Lou, não. – eu disse confusa, com medo da dor.
- Shh. – ele soprou em meu ouvido, segurando minha mandíbula com força, me fazendo olhar pra ele. – Você me deixou te usar, pequena. Ou me deixa foder sua boceta a noite inteira ou me deixa alternar entre seus buracos. – ele disse, empurrando a cabeça toda pra dentro. – O rabo ainda consegue ser mais apertado. – gemeu, beijando minha boca, compartilhando comigo o gosto do meu próprio sangue. O senti segurar mais firme em meu maxilar, empurrando todo o cacete pra dentro, me fazendo gritar abafado. Eu espero que ele use meu corpo desse jeito todo dia. – Vê como você aguenta? Vou te deixar larga, amor. Toda aberta e esporrada. Quero te ver mostrando minha porra vazando de você amanhã, quando for gozar pra mim na sacada. – ele abriu minha boca, cuspindo dentro dela. Eu engoli.
- Então goza em todos meus buracos. – eu pedi, engolindo em seco. – Fode meu rabinho, Lou. – eu o sentir estocar pela primeira vez, me fazendo gritar e ver estrelas.
- Grita, pequena. – eu o ouvi rir, passando a estocar lento, aumentando a velocidade aos poucos, sempre me beijando e cuspindo na minha boca, me recompensando.
- Meu Deus. – Eu choraminguei, sentindo a dor se espelhando pelas minhas pernas. – Lou. – chamei, confusa. Dói como o inferno, mas eu não quero que ele pare, nem por um segundo, eu quero que ele continue usando meu corpo, quero o ouvir gemendo por mim, porque eu estou sendo boa. Senti seus dentes raspando em minha omoplata, os dentes mais afiados que eu já senti. Ele mordeu, furando minha pele, me fazendo sentir mais uma sobrecarga de dor. Eu gemi, empinando mais a minha bunda, o deixando come-la forte enquanto se divertia me provocando dores intensas, sentindo minha boceta escorrer e contrair, gozando novamente, esguichando contra suas bolas, molhando minhas coxas e o colchão. – Porra. – eu disse ofegante, sentindo minhas pernas trêmulas. – De novo. – pedi, cravando minhas unhas em seu braço envolta do meu pescoço.
- O que você quer, Harry – ele sussurrou em meu ouvido, gemendo e lambendo meu lóbulo. Me fazendo pulsar forte no seu pau.
- Me morde de novo. – pedi, querendo sentir a sensação e a dor se espalhando por todo meu corpo novamente.
- O gosto do seu sangue é tão doce, querida. – ele confessou, meu coração acelerou apavorado e eu gemi.
- Me fode mais forte. – pedi, insana. – Me machuca. – levei minha mão livre até meu cabelos, expondo meu pescoço pra ele.
- Quer que eu morda seu pescoço? – ele passou a estocar mais rápido e à essa altura eu só sentia meu baixo ventre fervendo, meu cuzinho todo largo. Eu assenti. – Que vagabunda boa, querida. Tão boazinha. – - Ele virou minha cabeça para si, sorrindo e me mostrando as presas enormes. Eu estremeci, sem entender como os dentes pequenos se tornaram daquele tamanho. – Isso vai doer tanto, amor. – ele avisou, gemendo grosso. Eu assenti, sem ao menos saber o porquê. Ele aproximou os dentes do meu pescoço, mordendo. Senti seus dentes rasgando minha pele, minha jugular pulsando conforme ele sugava a mordida, ainda com os dentes fincados em mim. Doía como o inferno, como se eu estivesse sendo apunhalada repetidas vezes. Eu comecei a chorar, mas tudo sumiu quando ele agarrou meu peito e apertou forte. Eu gritei seu nome, sentindo-o tirar os dentes de meu pescoço e imediatamente me beijar, me fazendo grunhir pelo gosto forte de ferro. – Vou gozar no seu rabo. – ele me avisou, aumentando a velocidade e a força.
- Goza. Me deixa cheia de você. – Implorei, soluçando.
Ele empurrou forte, gozando no fundo do meu cuzinho, eu gemi arrastado, conseguindo sentir a porra espessa dentro de mim. Ele se afastou de mim, tirando o pau de dentro do meu rabo e eu o olhei por cima do ombro. Ele abriu minha bunda, olhando meu cuzinho todo largo e cuspindo dentro dele, me fazendo contrai-lo. Ele se abaixou, mordendo minha bunda com força, me deixando completamente maluca pra tê-lo dentro de mim de novo. Ele segurou meus tornozelos e me girou, me deixando deitada de barriga pra cima. Ele se encaixou no meio das minhas pernas, abaixando o tronco de lambendo minha boceta. Eu gritei, agarrando seus cabelos. Ele sugou meu clitóris com força e abriu minhas coxas, esfregando a língua fervente contra ele, me fazendo arquear as costas em prazer.
- Me fode. – pedi, rebolando e esfregando minha boceta por sua boca. Ele enfiou dois dedos na minha boceta e dois no meu cuzinho, estocando forte e rude enquanto me mamava. – Isso, forte. – gemi, sentindo ele se afastar completamente. Choraminguei frustrada, vendo ele subir em cima de mim. Ele meteu o pau pra dentro da minha boceta, engolindo meu mamilo. Ele sugou e mordiscou, se afastando pra morder mais pra cima, me deixando ver as presas perfurando minha pele. Eu acariciei seus cabelos, sentindo como se estivesse o alimentando com meu sangue conforme ele suga a ferida. Ele se afastou e eu observei como os dentes saíram e como meu sangue passou a escorrer, fingindo meu mamilo de vermelho. Ele o lambeu, se apoiando com a mão esquerda no colchão, passando a estocar forte na minha boceta. – Porra. – Gemi, enrolando minhas pernas em seu quadril e arranhei seus braços. Ele bateu uma vez no meu peito machucado e eu gemi seu nome, ele sorriu sádico, passando a estapear meus peitos, se deliciando com o sangue saindo conforme as pancadas eram desferidas. Ele cuspiu em minha boca entreaberta e bateu na minha bochecha com força, eu revirei meus olhos e me empurrei contra suas estocadas, precisando de mais. – Me enforca. – Eu pedi enquanto apanhava, querendo que as linhas fossem cruzadas de novo e de novo, querendo sentir que ele tinha minha vida na palma das mãos. Ele apertou minha garganta, me impedindo de respirar por completo, sorriu cuspindo em minha boca, estocando de forma bruta. Eu rasguei sua pele com as unhas, deixando seu peitoral completamente cortado antes de esguichar novamente, fechando os olhos e apagando.
Acordei confusa, sentindo rapidamente que Louis permanecia em cima de mim, dentro de mim. Ele beijava meu pescoço ferido e minha bochecha dolorida, me chamando baixinho. – Lou. – sussurrei, abraçando-o. – Me desculpa. - disse envergonhada por dormir.
- Shh, eu deixei sua boceta cheia, sim? Do jeitinho que você me pediu. – ele beijou minha bochecha com carinho. – Você tem porra em todos seus buracos, amor. Amanhã, quero ver escorrer pra fora de você. – ele beijou meu pescoço de novo, me fazendo lembrar de seus dentes, me obrigando a continuar acordada para perguntar.
- Você colocou as presas no dentista, Lou? – eu inalei seu cheiro, fazendo carinho em sua nuca.
- Não, querida. Você é totalmente minha agora. – ele disse me dando um último beijo, dessa vez na boca.
É a última coisa que me lembro antes de dormir profundamente.
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Nada melhor que uma praia bem gostosa e depois uma rola deliciosa para me foder (Abril-2024)
By; Jessica
Sou a Jessica, sou aqui do Rio de Janeiro, tenho 23 anos.
Moro em frente ao mar, no décimo quarto andar de um prédio em Ipanema-Rio de Janeiro, adoro sol, e isso me motiva a vestir shorts, blusinhas, minissaias, e todas essas roupas que ressaltam a beleza do meu loiro corpinho de ninfeta, com seios fartos, coxas roliças e uma bunda empinada bem gostosa em 1 e 60 de altura…
Nesse domingo do acontecido (no meados do mês de Abril) a praia estava movimentadíssima, e eu estava trajada em um sexy biquíni pretinho, estendi minha toalha na areia e sentei, onde fiquei observando as pessoas sentadas ao redor, em pé, transitando, vindo ou indo pro mar, pessoas com idades, corpos e cores diversos, tudo enquanto sentia o clima gostoso que fazia, o sol foi aos poucos ficando quentinho, a brisa batia suave na minha pele aloirada, enfim, eu estava naturalmente me deliciando, como sempre…
Quando então meus verdes olhos avistaram os olhos de um alguém que ali próximo também me observava, e até gostei desse alguém, pois se tratava de um moreno alto, jovem como eu, esbelto, rosto lisinho de moleque e com negros cabelos cacheados… e bastou eu oferecer um sorriso enquanto trocava olhares com ele, que ele aceitou tal sorriso meu como um convite e se aproximou se apresentando a mim com apertos de mãos e beijinhos de um lado ao outro do meu rosto…
Seu nome era Luiz, 23 anos, carismático e bom de conversa, morador de uma comunidade perto de onde moro, e isso não me afastou de continuar conhecendo ele, pois apesar de eu ter nascido em berço de ouro, não tenho preconceito nenhum com ninguém, pelo contrário, sempre gostei de conhecer pessoas que não são do meu meio… Luiz estava com amigos, mas deixou eles de lado conforme dava atenção apenas pra mim, e a conversa estava motivadora, cativante, descontraída, onde ficamos conversando entre risos e brincadeiras, ambos se mostrando seduzidos um pelo outro… e nisso eu vez e outra desci meus olhos no corpo dele, ele estava sentado diante de mim, e entre as pernas dele, no short de banho dele, notei um volume na horizontal, evidenciando uma ereção… safado, porém gostei, eu também estava excitada desde que comecei a conversar com ele, de xoxota molhadinha e de grelinho piscando…
Então fui ousada e convidei o Luiz para subir comigo no prédio no qual moro… ele aceitou sem pensar, certamente pensou com a cabeça de baixo, rsrsr…
E já lá em cima, mais precisamente dentro do meu quarto… eu estava aqui deitada nua de costas na minha cama, enquanto entre as minhas pernas e por sobre meu loiro corpo, o jovem Luiz ritmava movimentos pélvicos ao bombar sem parar e aumentando a velocidade ao socar os 20 centímetros da sua grossa e dura rola morena na minha careca e rosada xoxota…
Eu gemia revirando meus verdes olhos ao tempo em que era sacudida junto ao colchão, conforme ele batia virilha na virilha, socando, socando, socando sem parar e sem tirar de dentro, muito menos sem diminuir o ritmo, batendo com o seu pau no fundo da minha bucetinha toda melada de tanto expelir suco de tesão…
Gozei durante o vai e vem da rola dele, puxando o corpo dele juto ao meu loiro corpo ofegante num abraço ao redor do pescoço dele, colando meus seios excitados no moreno peitoral lisinho e esbelto dele, gemendo no gozo, sentindo tudo enterrado dentro da minha rosada, trêmula e molhada bucetinha, e assim laçando a cintura dele com minhas coxas e apertando o duro pau dele ao contrair minha buceta…
O Luiz queria mais, beijando todo o meu corpo lerdo, suado e loirinho, mamando com força nos seus lábios os meus peitos fartos, me fazendo contorcer de costas na cama e gemer toda manhosa, descendo mais e mais sua boca no meu corpo explodindo de espasmos, até domar minhas pernas arreganhadas e de rosto por entre elas, abocanhar minha loira e melada buceta sem pelos e assim me fazer explodir de tesão com uma chupada intensa e ininterrupta bem no rachado… O rapaz era muito bom de chupada, de rola, de foda de vigor, de tudo… e mesmo dopada de tanto gozar, eu pedia entre gemidos para ele me comer mais, mais e mais… Luiz me virou de bruços, beijando minhas costas suadas até chegar abaixo, na minha redonda e empinada bunda loira, beijando, lambendo, chupando minhas nágedas, ao mesmo tempo tocando nas duas, apalpando, massageando, dando um tapa e outro, me fazendo gemer manhosa com a ardência das palmadas, e olhando pra minha bunda arreganhada pelas mãos dele, ele mirava e admirava o pequeno e rosado cuzinho da minha bunda loirinha…
- delícia de cuzinho, ele disse
E de pau já duro a tanto tempo durante essa foda toda, ele caiu de boca enfiando a sua língua…
Puta que o pariu, eu não resisti a socada de língua no meu cuzinho, remexendo adentrada no toda dentro, agonizei a gemer de bruços, mordendo a fronha da cama, louca, descontrolada, arrepiada e delirando de tanto tesão… que delícia, que sensação mais inexplicável ter uma língua enfiada no meio do meu cuzinho… ele ergueu seu corpo por sobre as minhas costas. encaixando a cabeça inchada do seu moreno pau grosso e duro na minha buceta entre pernas abertas e comigo de bruços o empurrou… começando a bombar, batendo sua suada e esbelta virilha lisinha na minha macia bunda loira, enterrando o seu pau na minha xaninha num vai e vem constante, sem parar, socando, socando, socando… e eu quicando de bruços na cama, gozando minha buceta no vai e vem da rola dele me fudendo por sobre as minhas costas…
Luiz beijou o lado direito do meu rosto, ainda de bruços nas minhas costas, mordendo a minha orelhinha e sussurrando dentro que iria meter no meu cuzinho.
Luiz saiu das minhas costas, me pegando pelas ancas e me colocando de quatro, mandando eu me ajeitar melhor, fiquei toda empinada e olhando lerda pra ele ali atrás de mim por sobre um ombro meu, ajoelhado na cama diante da minha bunda, e ele mais uma vez caiu de boca no meio, lambendo e chupando meu rosado e pequeno cuzinho… Caralho, que tesão da porra, eu não resisti a tamanha excitação e delírio que era sentir meu cuzinho piscando descontrolado ao ser socado pela língua atrevida do moreno… logo ele tirou a língua e segurou o seu pau encaixando o falo no meu piscante cuzinho lambido e empurrou… me puxando pelas ancas… aaiiiiimmmrrr, nossa, gemi mais alto, de dor… minhas preguinhas foram sendo empurradas pra dentro do meu cuzinho conforme o pau dele vinha entrando…
Olha, eu confesso que eu não curto e tão pouco sou de dar o meu cuzinho, mas o Luiz era tão bom de pica, que até no meu cuzinho ele me fez sentiu prazer, e assim fiquei de quatro na cama pra ele, toda empinadinha enquanto o safado, ajoelhado atrás de mim, me segurava pelas ancas e dava constantes socadinhas de piroca no orifício rosadinho da minha deliciosa bunda loira, socando, socando, socando, me fazendo gemer toda manhosa num misto de dor e tesão, me levando a colocar uma mãozinha por baixo de mim, onde comecei a tocar uma siririca na minha xoxotinha entre pernas abertas de quatro conforme o pau do Luiz ia e vinha afofando o meu macio e apertadinho cuzinho rosado, socando, socando… porra, fiquei louquinha tomando no cu.
Até que ele gemeu alto, jogando sua cabeça para trás e parando ajoelhado na cama atrás de mim, dando uma puxada final nas minhas ancas e parando, de virilha colada na minha bunda loira e de pau enfiado, me fazendo gemer mais alto ainda de dor, ao sentir tudo enfiado no meio da minha bundinha, enquanto ele era só delírio ao esporrar dentro, gozando forte, intenso…
Filho da puta, me deixou de cuzinho todo arrombadinho e escorrendo leitinho afora das minhas preguinhas avermelhadas… Trocamos alguns beijos e carícias a mais debaixo da ducha do meu banheiro, depois ele se secou com uma toalha enquanto conversávamos entre sorrisos no meu quarto, daí ele se vestiu e desceu do meu prédio, voltando pra praia e pros amigos dele…
Já eu fiquei aqui na cama mesmo, deitada, lerda, me revigorando e descansando minha xoxota e meu cuzinho de tanto serem socados pela rola do moreno…
ai ai… como adoro ir a praia…
Enviado ao Te Contos por Jessica
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⸻ 𝒍𝒔𝒅𝒍𝒏 𝒄𝒂𝒔𝒕 𝒂𝒔 𝒃𝒐𝒐𝒌 𝒕𝒓𝒐𝒑𝒆𝒔 📖✒️
(parte 1)
parte 2: enzo vogrincic e esteban kukuriczka
obs.: oii bebitas fiufiuu🎀 gostaria de dizer que, SE for do interesse coletivo, eu estou aberta para dar continuidade nessas prompts como fanfics (principalmente a do simón e do enzo hihihi). enfim, meu processo criativo depende muito de duas coisas meu emocional e minha foryou do tiktok (sou cronicamente online e tenho insights vendo videos de 15s)!!! no mais espero que gostem!
tw.: menção à hematomas/injúria física, espanhol ruim porco fajuto que estou tentando aprender no duolingo. mdni
𝒆𝒏𝒛𝒐: age difference + single parent
arrumar dinheiro sendo universitária e imigrante (ainda que fosse em um país latino e não tão distante do seu) estava sendo incrivelmente desafiador e você não teve muitas escolhas quando um dos professores do seu curso de pedagogia disse que um colega que era pai solteiro estava precisando de uma babá para cuidar de sua filha.
maria não era uma criança encrenqueira, pelo contrário, ela era uma linda garotinha de cabelos castanhos e olhinhos que mais pareciam duas jaboticabas, tinha muito zelo com suas bonecas e adorava brincar de cozinheira e professora ("igual a você", palavras da menina), e lógico que a experiência de observar uma criança tão de perto nos principais anos de desenvolvimento estava sendo enriquecedora. isso e... o pai de maria também.
você não queria ser uma intrometida, muito menos inconveniente, por este motivo, só conversava com o sr. vogrincic quando este iniciava o assunto, mas modéstia a parte, ele era um dos homens mais lindos que você já tinha conhecido. não era nada demais pra quem visse passando, talvez por não ser tão alto e musculoso, mas suas proporções, na sua opinião, eram apenas... certas.
ombros largos, onde você incansavelmente tinha visto ele ninar maria depois que chegava do serviço, boca carnuda que ele sempre mordia quando pensava ou quando via que você tinha feito algum bolo ou brownie de tarde e guardado um pedaço para ele, e a voz... porra! de qualquer forma, todas essas percepções ficavam bem guardadinhas, apenas por detrás dos seus olhos que, diferente da língua, não tinham pudor nenhum em olhá-lo.
sexta-feira, mais um dia normal, onde você ia cedo para o prédio onde os vogrincic moravam, dava bom dia para antônio, o porteiro, e pegava o elevador subindo até o décimo primeiro andar. geralmente, enzo já estava na porta, de traje social e checando o relógio de meio em meio segundo para não se atrasar e quando a via, abria um sorriso terno e tocava sua cabeça, bagunçando seus fios de levinho antes de soltar um "cuida bien de maria e cuidate también". isso era uma das coisas que mais te frustravam, ter quase certeza de que enzo não a enxergava como mulher, e sim como outra garotinha, apesar de estar completando seus vinte e poucos anos naquele mesmo dia.
suspirou, saindo do elevador e franzindo o cenho quando não viu o moreno ali, mas sacou as chaves reservas que tinham sido lhe dadas meses atrás e abriu a porta, sobressaltando quando confetes estouraram acima de sua cabeça. maria no colo do pai, segurando um pequeno bolinho que tinha uma velinha. "feliz cumpleee!", em uníssono antes de te abraçarem.
nada podia reproduzir sua expressão que misturava encanto e surpresa ao mesmo tempo, e enzo logo se certificou de que você apagasse a velinha para darem continuidade nas felicitações. você agradecia sem parar, dizendo para a pequena que havia adorado e que ela estava linda com o macacão rosa e suas pig tails "papá hecho", esta explicou e logo se distraiu com algo que passava na tv, brecha perfeita que o mais velho encontrou para te puxar até a cozinha.
a forma como o torso largo de seu patrão lhe prensou contra a bancada e a delicadeza com que sua mão calejada lhe acariciava a bochecha contrastavam-se, era tão rápido e você só se dava conta que segurava a respiração quando ele lhe tomava os lábios num beijo profundo.
"podría darte muchas cosas, pero esta es una que ambos queremos desde hace tiempo, chiquita" disse antes de dar um selinho final e voltar para a sala. minutos depois você descobriria que enzo, na verdade, estava de folga e havia preparado todo um cronograma para vocês três curtirem o dia.
➵ (talvez essa história de enzo pai solteiro e pai de menina ainda por cima seja uma das que mais mexem comigo!) ele é tão compreensível e toda vez que ela tem alguma apresentação no daycare ele faz questão de comparecer, fica lá no fundo, de pé, com a mão sobre o peito e os olhos cheios de orgulho (tal qual o meme do ratinho coitadolandio)! o outro lado da moeda é que este papai é um homem touch starved, e depois desse primeiro beijo seria muito difícil pra ele não pensar em nada quando chegasse em casa e te pegasse toda empinada colocando algumas roupas para lavar, ou então discretamente não checar o seu decote, ele olharia para cima, sussurando "díos mio" e contaria até dez pra que as duas cabeças dele se acalmassem🥺
𝒌𝒖𝒌𝒖: romance de época + slow burn (eu facilmente vejo ele sendo prot de um major character death tb e nos fazendo sofrer horrores)
normalmente a enfermaria da marinha não ficava tão agitada, tirando algumas emergências isoladas ou quando os rapazes iam apenas para conversar ou cochilar nas macas sem que nenhum colega pudesse perturbar, então fora uma surpresa quando, assim que você chegava no serviço, encontrava o tenente kukuriczka sentado segurando o próprio ombro. este estava de costas e parecia divagar até que você o tocasse o braço docilmente.
um acidente envolvendo um treinamento de oficiais, é? deixou que ele contasse como acontecera enquanto preparava uma compressa de água quente para colocar sobre o ombro deslocado. ele deveria saber já que aquilo seria doloroso para voltar no lugar, e já devia ter notado também que você o faria sozinha já que era seu turno.
esteban era bem conhecido pelo seu temperamento inabalável e capacidade de comunicação entre os cadetes, aquilo também te surpreendia, ainda mais vendo-o suportar tanta agonia sem fazer quaisquer caretas.
depois que a compressa esfriava você o encarava, pedindo permissão para que pudesse fazer seu trabalho, ele assentia, mas antes você o guiava a pousar a mão livre em seu quadril, pedindo que ele apertasse para poder aliviar um pouco da tensão e não atrapalhar nos movimentos do outro lado.
assim que você começava a puxar e empurrar para o lugar certo os dedos do loiro se afundavam em sua carne. esteban rangia os dentes, soltando algo parecido com um rosnado baixo quando o ombro finalmente voltava. ambos com os olhos lacrimejando e se encarando, não haviam comemorações extravagantes, no entanto, apenas a sensação de dever cumprido.
porém a mão do kukuriczka permaneceu mais alguns segundos em seu quadril, até subir para sua cintura num afago breve "gracias, pequeña". e ele tão logo deixou o local.
a presença física indo, mas a mental bem viva ainda em seus pensamentos. aquele encontro e o aperto forte dele martelavam em sua cabeça dia e noite, nem mesmo os rádios e as revistas estavam lhe distraindo o suficiente, apesar de você dizer a si mesma que se interessar por oficiais era maluquice e muito arriscado, as histórias que ouvia constantemente apenas comprovavam o que você decidira antes de aceitar o emprego como enfermeira lá.
dias depois, ele aparecia novamente. quando a imagem do homem de fios claros e olhos castanhos preenchia a moldura da porta seu coração errava o compasso e você gaguejava ao perguntar se ele precisava de algo. "estuve en lánus hace poco", te estendia um pequeno potinho com uma pomada dentro, parecia caseira, "gostaría que lo usaras en caso que te dejé un moreton..."
você mordia o lábio, sensibilizada por alguém como ele ter sido atencioso suficiente para lembrar e considerar algo tão corriqueiro. olhou para os próprios pés antes de segurar na manga do uniforme de outrem, o puxando para dentro da salinha. em silêncio, você o levava até a maca dos fundos puxando a cortininha para tampar a visão do resto da sala. subitamente, fazendo com que o mundo se reduzisse a vocês dois apenas.
ele se apoiou, observando atento, te assistindo desabotoar as vestes brancas e descer o suficiente para que sua cintura ficasse exposta (junto da peça íntima rendada que cobria seus seios), virando-se e o mostrando a marca nítida dos dedos dele cravados na sua curva.
esteban entreabriu a boca e puxou o ar como se quisesse dizer algo, mas pela primeira vez em muito tempo, ele achava que se comunicar verbalmente não faria diferença, então este pegava o pote com o unguento e se ajoelhava à sua frente, sua estatura fazendo com que ele daquele jeito ficasse no ângulo perfeito.
besuntou os dedos na pomada e passou, suavemente, espalhando pelo local, se segurando em uma de suas coxas para fazê-lo. quando a região toda estava coberta com o remédio, ele se levantava, ia até o pequeno carrinho com curativos pegando gases e esparadrapos para tampar. era um cuidado palpável, te fazia querer trocar de papéis com ele, e ser você a arranjar um arranhão novo todos os dias para que ele lhe cuidasse.
"lo siento", ele se aproximava deixando um selar no canto de sua boca, a fitando por alguns segundos de pertinho antes de se afastar mais uma vez, talvez esperando que você dissesse para que ele não se afastasse. "volveré en unos días para ver si has mejorado, hm?", deu as costas e se foi, te deixando atônita demais para sequer fofocar quando a outra enfermeira chegava para a troca de turnos pela tarde.
➵ quando outras enfermeiras e alguns cadetes reparassem não ia ter outro assunto na marinha argentina, mas nenhum de vcs notaria nada de incomum, ambos completos estranhos ao sentimento de amor, até que depois de tomarem umas no baile beneficente, ele se oferecesse pra te levar em casa e você o convidasse para entrar. poucos minutos depois, um esteban completamente pussy drunk estaria entre as suas coxas motivado pra te fazer gozar pela segunda vez só com a língua no sofazinho da sua sala. p.s: o fato de ele sequer ser musculoso, mas ter uma força absurda e > não < se dar conta disso awnn owwn
#la sociedad de la nieve#lsdln smut#enzo vogrincic#esteban kukuriczka#enzo vogrincic smut#enzo vogrincic reader#kuku esteban reader
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[00:16] JJH - NONSENSE
Jaehyun entra soturno em casa naquele fim tarde de agosto. Troca os sapatos que veio da rua pela pantufa, o boné, que protegia o topo da cabeça e rosto do sol que castiga a cidade naquela época, é pendurado sobre o cabideiro.
Nota a casa silenciosa demais para o horário. Caminha em passos vagarosos pelo correrdor.
– Querida?
Chama por você até ter visão do seu corpo nu deitado no chão de madeira. Agradece por ser o décimo andar porque, imagina só verem a mulher dele assim? Tsc! Não podia. Você vira a cabeça para fitá-lo, abre um sorriso preguiçoso.
– Jae – Mia arrastada. – Você chegou!
O Jung sorri também. Como não sorrir também com a expressão do seu rosto ao vê-lo. Aproxima-se para se juntar a você, deita por cima, junta os lábios num beijinho úmido constata o gosto alcoólico da sua boca. E quando repara mais precisamente seu rosto, nota as bochechas avermelhadas demais.
– Que visão pra ser recepcionado.
– Gostou?
– Não posso fingir que não. – Roça a ponta do nariz pela pele do seu pescoço, a mão traz sua coxa até a altura do quadril, aperta a carne entre os dedos. Gostou demais de encontrá-la assim. – Faz tempo que você chegou?
– Mmm... – Chia ao pensar. – Umas duas ou três horas atrás?
Jaehyun assente, indaga:
– E o que você fez?
– Eu comi, tentei ler alguns textos, mas eu não conseguia focar e me irritou... – Franze o rosto numa expressão arisca para dar mais veracidade ao que conta. – ...então eu tomei um banho gelado e quis ficar nua porque tá tão calor... – Explica num muxuxo desgostoso. – ...fiquei um tempo deitada aqui no chão e depois me deu tanta vontade de tomar um vinho, Jae. Eu queria esperar você chegar, mas eu não sabia que horas você voltava. – Dá de ombros, mas logo segura as bochechas magras, aperta as duas formando um beicinho no Jung. – Mas você está aqui agora.
O Jung sorri pela explicação sem necessidade e ébria que você dá.
– Magoado que você não me esperou.
Faz drama, exibindo um beicinho. Você ri, acha graça de como ele age fofo.
– Quer um pouco?
Oferece, levanta o tronco para se sentar e alcançar a garrafa quase no fim. O Jung também ajeita a postura, entorna um pouco do líquido que é oferecido sob seu olhar atento. Você pisca os olhos devagar.
– E eu estou com taaanto sono. – Prolonga o adjetivo, bocejando. – Vamos deitar um pouquinho?
– Você espera eu tomar um banho?
Jaehyun pede, você assente, volta a deitar sobre o chão enquanto ele sela os seus lábios e levanta-se a caminho do banheiro.
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ELEVADOR · HENDERY
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HENDERY x LEITOR!FEMININO
GÊNERO: smut, romance, vizinhos para amantes.
AVISOS: chupão, pegação no elevador, oral!f
notas: eu sei que estou sumida daqui, mas eu tô com a vida super corrida por conta da faculdade e do meu trabalho e infelizmente eu vou aparecer aqui de surpresa pois é muito difícil ter um tempo para escrever algo legal para vocês, mas hoje estou trazendo algo pois preciso descontar a frustração através das palavras, boa leitura!
Você estava voltando para seu apartamento depois de um dia cansativo, o elevador estava prestes a fechar as portas quando uma mão impede essa ação, revelando a figura de um homem que logo ocupou o espaço ao seu lado naquele pequeno cubículo.
— Você parece exausta, gatinha. — Hendery falou enquanto o elevador subia para o décimo terceiro andar. Seus olhos estavam focados em Hendery desde o momento em que ele se posicionou ao seu lado. Ele era tão lindo.
— O trabalho foi cansativo hoje, eu realmente preciso relaxar essa noite.
— Posso fazer isso por você, sabe, se quiser relaxar. — Ele disse olhando em seus olhos e logo em seguida desviando para o painel, sinalizando que estava próximo do andar de seu apartamento.
— Hendery... — Você foi a primeira a beijar, fazendo que o homem pegasse em sua cintura e te puxasse para mais perto dele. Ele te pegava com vontade, beijando seus lábios e seu pescoço.
O elevador abriu as portas, revelando o corredor e nesse momento você agradeceu por ser bem tarde da noite e não ter ninguém perambulando por ali, pois seria algo tão constrangedor. — Vamos para meu apartamento gatinha, quero cuidar de você essa noite e fazer você relaxar.
— Você está tão tensa meu amor, eu quero tirar toda essa preocupação de você. — Ele falava enquanto os lábios dele percorria por todo seu pescoço, as mãos dele estava gelada e sempre que ia de encontro com sua pele, você sentia um arrepio.
— Dery, eu quero chupar você.
Você pediu com tanto carinho e seus olhos estavam brilhantes e cansados naquele momento, Hendery estremeceu e quase concordou com sua fala, porém naquela noite, ele estava disposto a dar prazer a você. — Princesa, essa noite eu quero agradar você, teremos outra oportunidade na qual você possa chupar meu pau, mas nesse momento eu quero fazer você gozar na minha boca.
— Você pode abrir suas pernas pra mim? Como eu disse, quero te agradar.
E ele realmente estava te agradando, ele chupava você como se estivesse necessitado disso, e sempre trocava olhares com você, deixando você com mais tesão do que antes (se isso fosse possível). Hendery não era fã de dirty talk' e você também não curtia muito, o que era bom para vocês dois que se entendia com olhares e toques.
Hendery não era um amador, ele estava realmente tirando todo o estresse acumulado que estava em você. Suas pernas estavam tremendo, seu corpo quente como o inferno e querendo em todo minuto sair do lugar, fazendo com que ele segurasse seu corpo com mais força, colocando a palma da mão me sua barriga e forçando seu corpo a ficar na cama dele.
— Fique calma amor, não tenha pressa, eu ainda preciso te comer pra te deixar mais calminha.
#todo7roki#smut#nct smut#imagine nct#nct x reader#wayv#wayv hendery#wayv smut#nct#nct hendery#hendery
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SUNNY PUTA MERDA EU VOU ME JOGAR DA JANELA DO MEU APARTAMENTO DO DÉCIMO ANDAR😭😭😭😭😭😭😭 CHEOL PAPAI DE MENINA E CHAMEGUINHO É UM ATAQUE PESSOAL A MIM, TÁ LINDO PERFEITO AMO A SUA ESCRITA EU TO SURTANDO😭😭😭😭😭😭😭😭
-marimarimari (abscdjsbnandbxbd😔😔😔)
CALMA MARIMARIMARI
Calma vamos nos acalmar
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O imponderável é a matéria do viver.
Como a rosa que se abre no silêncio da aurora; como a borboleta que pousa na vidraça do décimo oitavo andar de um edifício; como a poesia que nos visita quando menos se espera e foge quando a buscamos.
Como os acontecimentos inusitados que nos surpreendem e mudam o rumo do que tínhamos como tão certo.
Apego-me, assim, ao aqui e ao agora, onde os mistérios se tornam minimamente plausíveis.
Cika Parolin
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15: La Pijamada
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__________
Los jóvenes Koopa terminaban de cenar y poco a poco varios de ellos se dirigían a hacer sus cosas. En la mesa quedaban Ludwig, Lemmy, Morton y Mykey, quienes intercambiaban temas de conversación, estando Lemmy al lado de Morton; Ludwig estaba más de espectador que participante pero aun así sentía curiosidad por lo que decían los demás
Lemmy: … y por eso es que me gusta andar en monociclo
Mykey: ¡vaya! Tu manejo de la cuerda floja parece impresionante
Lemmy: (risitas) más o menos. Me gusta columpiarme y estar en alturas
Morton: (susurra) ¡es cierto! Una vez Roy lo lanzó muy alto y Lemmy voló demasiado
Lemmy: sí, fue un día raro, aunque me sentí mareado al cabo del décimo lanzamiento
Mykey: ¿y por qué te lanzó tantas veces?
– Porque Roy es todo un bruto –responden al unísono tanto Lemmy como Morton como Ludwig, quien se había mantenido casi en silencio todo el rato.
Mykey: ¿tan así? Yo lo veo muy tranquilito
Ludwig: que no te engañe su apariencia de bravucón, es muy poco cuidadoso
Al oír eso, Mykey pone una mirada algo pensativa, a lo que Ludwig se da cuenta
Ludwig: y déjame decirte que, aunque trates de cambiarlo y tengas toda la buena intención, él es muy orgulloso y todo lo va a querer solucionar por la fuerza, tenga razón él o no
Mykey arquea sutilmente las cejas mientras observa a Ludwig y está atento a lo que el peli-azul dice, para instantes después voltear su mirada a Lemmy y Morton, quienes se encogen de hombros negando un poco con la cabeza y con una expresión de irrefutabilidad por lo dicho por su hermano mayor.
Por otro lado, Morton hace una pequeña intromisión…
Morton: (susurra) bu-bueno… Mykey pudo ayudar a Morton… quién sabe si también puede con Roy…
Ante ese comentario, Ludwig mira sutilmente a Morton, con un semblante más extrañado
Lemmy: en esto estoy algo de acuerdo con Ludwig. Ya sabes cómo es Roy de orgulloso, evade ciertas cosas
Morton estaba a punto de decir algo, pero luego recuerda su pequeño incidente con su hermano de gafas oscuras donde éste lo había empujado. Al tener ese pensamiento en mente, el Koopa de tez oscura se acalla. Ludwig mira a su compañero que estaba a su izquierda
Ludwig: como ves, Mykey, no todo es color de rosa, así que olvídalo
Mykey: mmm…
Lemmy: pero Roy es de color rosa
Al escuchar ese comentario, Mykey se cubre un poco su boca disimulando una pequeña risa sin que los demás se percaten; por otro lado, Morton no logra disimular su risa, aunque luego se cubre un poco la boca al ver a Ludwig muy serio observándolo, luciendo algo avergonzado por haberse reído.
Ludwig: (gruñe y dirige su vista a Lemmy) no hablo de eso, payaso de cuarta... (fastidiado) en fin… mejor me iré a mi habitación…
Mykey: oh, está bien. Descansa
El joven decía esto mientras Ludwig se retiraba sin decir nada más. Al quedar los tres solos, Lemmy suspiraba, cosa que llama la atención de Mykey
Lemmy: no pasa la oportunidad de llamarme así…
Morton: (susurra) Morton pensaba que te gustaba actuar de payaso
Lemmy: soy más alegre y bromista, no solo un payaso… de cualquier modo, Ludwig lo usa como un insulto, y eso me hace sentir mal
Mykey: por lo que he visto ha sido así con varios de ustedes
Lemmy: no tienes idea de cuánto
Mykey: ¿ha sido siempre así?
Lemmy: bueno, en honor a la verdad, no… pero pareciera que de un momento a otro cambió, pero no sabría decir con certeza
Morton: (susurra) antes sonreía más, según Morton recuerda
Mykey: entiendo… (piensa) sí, me imagino… si tan sólo supieran… (habla) bueno, de todos modos me gustaría poder conocerlo más. Yo creo que es de buen corazón aunque no lo aparente mucho
Ante esa afirmación, Lemmy y Morton se miran entre sí algo confundidos pero a la vez curiosos, por lo que se sonríen entre sí mientras se encogen de hombros
Lemmy: sí… puede que tengas razón
Morton: (susurra) Morton no lo odia, pero le gustaría que fuese más amable
Cerca de ahí estaba Ludwig por detrás de la puerta, escuchando un poco su conversación, no se había retirado del todo. Mientras escuchaba no podía evitar sentirse algo pensativo, pero luego de un pequeño y silente suspiro, se va sin decir nada.
A medida que avanzaba por el pasillo, Ludwig nota que su padre está cerca del barandal apoyando sus brazos en él, mirando hacia el cielo estrellado, contemplándolo con una mirada serena. Esto llama la atención del joven de azul, por lo que decide acercársele
Ludwig: ¿papá? ¿Qué haces aquí? Creí que ya te habías ido a dormir
Bowser: (gira la mirada hacia su hijo) ah, Ludwig. No, nada, tan sólo estaba relajando mi mente un momento, necesitaba despejarme
Ludwig: ¿todo bien?
Bowser: sí, todo bien. Es sólo que ha habido mucho trabajo en el reino y me he tenido que ocupar de muchos asuntos. Casi no he dormido (bosteza tapándose la boca)
Ludwig: ya veo…
Bowser: ¿qué hay de ti? ¿Qué haces ahora?
Ludwig: nada, tan sólo iba a mi habitación
Bowser: descansa, hijo. Que duermas bien
Ludwig se dispone a seguir con su camino, pero se detiene y gira su mirada hacia su padre
Ludwig: ah… ¿papá?
Bowser: dime
Ludwig: quería preguntarte algo…
Bowser se gira en dirección a Ludwig y le mira curioso
Ludwig: ¿tú crees que Mykey es un buen chico?
Bowser: (arquea una ceja) oh, ¿por qué lo preguntas?
Ludwig: no lo sé… creo que es un poco… ¿raro?
Ante ese comentario el rey arque la otra ceja, mirando algo dudoso a su hijo
Bowser: ¿raro? ¿Por qué? Él es muy simpático y se lleva bien con todos
Ludwig: bueno, por eso. Nadie es tan amigable, en especial nosotros los Koopa
Bowser se le acerca más a Ludwig y pone su mano en su hombro
Bowser: verás, hijo: no todo en la vida es tan simple y muchas veces no es lo que parece.
En eso lleva su otra mano a contraluz de la luna y la abre, haciendo notar sus garras afiladas, cosa que sorprende a Ludwig dejándolo un poco boquiabierto de la sorpresa
Bowser: te sorprendería saber que los Koopas también podemos ser más que sólo tortugas dragón
Al terminar de decir eso, el rey esconde sus garras cerrando el puño y esclareciendo su garganta y poniendo su mano derecha en su espalda
Bowser: como ves, hijo, no hay blanco o negro, sino un matiz de contraste
Ludwig: supongo que es verdad, sólo que… me parece que él es demasiado bueno. Por alguna razón me mosquea eso…
Bowser: bueno, ¿has tratado de conocerlo? ¿has tratado de hacerte su amigo?
Ludwig: yo…
En eso, el joven recuerda que ha estado haciéndole evasivas cada vez que Mykey trataba de acercársele, por lo que junta sus dedos índice mirando de reojo al costado
Ludwig: … la verdad es que no mucho
Bowser le sonríe encogiéndose de hombros
Bowser: bien, nunca es tarde para conocerlo (risas) si gustas invítalo a una pijamada y conócelo mejor
Ludwig: (sonrojado) ¡¡ay, papá!! ¡¡no somos niños!! (susurra) qué vergüenza…
Bowser: (se rasca la mejilla)no necesitas serlo para hacer un amigo
Ludwig da un largo suspiro, no dejando de estar algo avergonzado y disimulando su mirada
Ludwig: lo… lo pensaré…
Bowser: (le sonríe) bueno, hijo. Depende de ti. Pero déjame decirte que ustedes harían una dupla bastante única. ¿y sabes por qué? Porque ya he visto ese tipo de amistades antes, en el pasado
Ante ese comentario Ludwig queda más sorprendido que hace poco, y también algo confundido. Bowser se retira, no sin antes acariciar el acondicionado cabello de Ludwig, despeinándolo en el proceso, cosa que hace que el joven ponga una expresión de ligero fastidio
Bowser: (risas) buenas noches, hijo
Ludwig refunfuña y se arregla el cabello con sus manos, haciendo que Bowser se ría entre dientes
El rey se retira, tarareando una tonada familiar para Ludwig, pero que no recuerda cuál es. No le da mucha importancia.
Ludwig, al llegar a la puerta de su habitación y agarrar la perilla, se detiene en seco a tan sólo centímetros de tomarla. Estaba dubitativo de lo que le dijo su padre hace tan sólo unos momentos, por lo que baja su mano y se dirige al salón principal, no sin dar un nuevo suspiro
Estando allí busca a Mykey y lo encuentra con Morton, con quien estaba platicando
Mykey: la próxima vez leeremos “Los Tres Toads y el Koopa”
Morton: (sonríe mientras asiente, luego susurra) me… me encantaría (risitas)
Ludwig se sorprende por lo dicho por Morton, o más bien el cómo lo dijo
Ludwig: (pensando) ¿de nuevo habló en primera persona?
Ante eso, Mykey nota la presencia del Koopa de azul
Mykey: ah, Ludwig… ¡¡hola!!
Ludwig se aclara la garganta sutilmente mientras se dispone a hablar
Ludwig: veo que aún no se van a dormir
Mykey: sí, ya estábamos en plan de hacerlo
Morton: ¡¡HASTA MAÑANA!!
Mykey: hasta mañana, Morton
Hubo un silencio en el cual Morton esperaba alguna respuesta de Ludwig, pero éste se quedó callado mirando a otro lado. El Koopa de ojo estrellado se sintió algo incómodo por lo que trató de retirarse sin decir nada.
Mykey: bueno, yo también iré a dormir. Que descanses, Ludwig
Ludwig: e… espera…
Mykey: ¿sí?
Ludwig: bu-bueno… venía a preguntarte si… bueno… ¿te gustaría dormir en mi habitación esta noche…?
Mykey: ¿como si fuera una pijamada?
Ludwig: (sonrojado) ¡¡que no es una pijamada!!
Mykey: (haciendo seña con sus palmas) está bien, está bien…
Ludwig: como sea… (mira a otro lado algo avergonzado) ¿te gustaría? d-digo… podríamos conversar un rato y eso… n-no tienes que venir si no qu-quieres…
Mykey le sonríe tiernamente
Mykey: claro, no tengo problema. Sólo déjame ir a cepillarme los dientes
Ludwig: te espero en mi habitación, no tardes
Mykey: no lo haré (le sonríe)
Luego que el joven de cabello morado se retira, Ludwig queda observándolo y da otro suspiro
Ludwig: (pensando) es raro… pero en cierto modo me… ¿agrada? Quizás sean cosas mías pero algo en él no me deja tranquilo…
Mientras él iba pensando, poco a poco se retira también, entrando en su habitación, encendiendo la luz y luego cerrando la puerta
Ludwig: (susurrando) es como si lo conociera… de algún lado… pero nunca lo había visto… no sé… quizás y le estoy dando mucha importancia…
Al cabo de un rato Mykey llega a la habitación de Ludwig y golpea con suavidad la puerta. El dueño de la habitación la abre e invita a pasar a su invitado.
Ludwig: bien… acá es mi habitación, ¿qué opinas?
Mykey estaba realmente impresionado. Muchos recuerdos venían de golpe a su mente mientras él trataba de detallar lo que podía
Mykey: vaya… (susurra) está más amplio que la última vez… hasta tiene un balcón…
Ludwig: ¿ah?
Mykey: ah… e-es una gran habitación, es muy espaciosa
Ludwig: ah… gracias
Mykey mira a su izquierda, notando el piano del joven compositor
Mykey: así que ése es tu piano
Ludwig: (sonríe orgulloso) así es. Fue un regalo de papá desde que yo era niño
Mykey: oh, genial. Fue desde que tenías 7 años, ¿no?
Ludwig: en efecto y además… e-espera… ¿Cómo sabes eso?
Mykey: (piensa) ¡ci-cielos! Estoy hablando de más… rápido, piensa en algo… (habla) es que… el señor Bowser me contó… hace tiempo…
Ludwig: oh… (arquea una ceja mirándolo) por lo que veo conoces a mi padre desde hace mucho
Mykey: (asiente) mhm… ocasionalmente iba de visita a mi hogar. Siempre me contaba que quería traernos de visita, pero no podía por su trabajo (se rasca un poco la mejilla del nerviosismo)
Ludwig: supongo que si nos hubiésemos conocido de niños, podríamos haber sido mejores amigos
Ante ese comentario, Mykey pone una expresión seria y algo melancólica, mirando de manera disimulada a un costado
Mykey: sí… eso hubiese pasado…
Ludwig nota aquel sentimiento melancólico
Ludwig: eh… ¿pasa algo?
Mykey: (sale de su trance) ah, no, nada
Ludwig: ¿sabes? Eres algo raro
Mykey: (se encoge de hombros) supongo que es una habilidad
Ludwig redondea los ojos
Ludwig: como sea, iré a cepillarme los dientes, ya regreso
El joven se dirige al armario y saca su pijama para luego dirigirse al baño, cerrando la puerta por dentro. Por su parte, Mykey va a la cama de Ludwig y se sienta, poniendo sus manos en sus costados y suspirando
MYKEY
{{ oh, cielos… cada vez es más difícil poder guardarme esto… no quiero ser muy invasivo pero ya no aguanto poder ocultártelo, mi querido amigo… }}
Suspira suavemente mirando a su alrededor
{{ ¿”podríamos haber sido mejores amigos” dices…? Me pregunto qué dirás cuando sepas que eso… ya ha pasado… la verdad es que te extraño mucho… extraño nuestros momentos donde la pasábamos bien, como verdaderos amigos… extraño cuando tomábamos helado sentado en el parque… extraño cuando jugábamos a las carreras… extraño cómo me enseñabas cosas que leías y me motivabas a aprender cosas por mi cuenta… extraño… tenerte cerca, tener a mi mejor amigo cerca… pero desde ese día, ese momento en donde no pude salvarte… }}
Junta sus manos entrelazándolas, jugueteando con sus pulgares. Se notaba algo ansioso mirando a su alrededor, observando las pertenencias de Ludwig, entre ellas su piano, al cual mira fijamente
{{ todavía recuerdo cuando me convidaste a presenciar tu debut en el piano cuando te lo regalaron para tu cumpleaños. Cumpliste 7 y el señor Bowser te hizo vendarte los ojos, incluso a mí para que fuese toda una sorpresa. Al ver tu cara de ilusión y de alegría, me sentí muy bien por ti. Le habías pedido insistentemente a tu padre que te diera un instrumento musical. Lo que nunca imaginamos es que fuese algo tan grande, y vaya que te gustó… en tan sólo dos días habías aprendido a usar las teclas y cómo interpretar una partitura musical. Realmente tenías un talento natural para esto. Me gustaría volver a escuchar una de tus composiciones, podría estar horas tan sólo escuchándote, hablar contigo, pasar tiempo juntos pero… }}
Mykey inclina un poco la cabeza hacia atrás mientras observa el techo
{{ ahora te noto muy hostil. Nunca había conocido a tus hermanos, los cuales son muy simpáticos. No entiendo por qué eres así, tú no eras así… de hecho, tú me contabas que siempre jugabas con ellos y les tratabas de enseñar cosas… ¿será que sólo lo decías para impresionarme…? ¿o será…?
Mykey abre más los ojos, como si se hubiera dado cuenta de algo, por lo que se endereza súbitamente
{{ ¿o será que… esto es por mi culpa…? Bueno, yo tenía previsto visitarte en unos dos meses para cuando fuera tu cumpleaños, para así reencontrarme contigo. No sé cómo hubiese funcionado, la verdad, pero pretendía hacerlo pronto, ya era el momento, han pasado ya diez años. Sin embargo cosas pasaron, mis padres… bueno, esa es otra historia… por ahora no quiero sofocarte, pero no puedo evitarlo… debo mantener un poco la compostura, y es algo difícil. Estoy tan ansioso porque me puedas recordar… que a veces olvido tu amnesia, olvido que es complicado un golpe de información tan repentino… olvido que… ya somos adolescentes y quizás no sea lo mismo pero… }}
……………………………………………
Mientras Mykey está en sus pensamientos, de repente se abre la puerta del baño, de la cual sale Ludwig en pijamas. El joven usa unas prendas celestes con bordados azules, con una nota musical color dorado como patrón en ellas. Al verlo, Mykey sonríe sutilmente
Mykey: ¿cómo estuvo tu día?
Ludwig: bueno, estuvo bastante relajado de hecho
Mykey: me alegra oír eso… y gracias por convidarme a dormir aquí, tu habitación es muy bonita
Ludwig: no hay de qué (se rasca la mejilla mirando a otro lado) bueno, fue idea de papá, cree que tú y yo seríamos buenos amigos, pero no sé a qué viene eso
Mykey: (piensa) supongo que por ahora habrá que ser pacientes (se encoge de hombros y habla) bueno, de todas maneras muchas gracias, es un lindo gesto de parte de ambos
Ludwig se sonroja sutilmente mirando hacia abajo
Ludwig: no tienes que agradecerlo, en serio. Vas a hacer que me avergüence más…
Mykey: (risitas) lo siento
El Koopa de azul se sienta al lado de su compañero y se seca el pelo con su secadora
Ludwig: bueno, si quieres podemos hablar de lo que tú quieras
Mykey: está bien… a ver… ¿alguna vez has tenido amigos muy cercanos?
Ludwig frunce el ceño mientras entrecierra los ojos
Ludwig: ¿a qué viene eso?
Mykey: (se encoge de hombros) fue lo primero que se me ocurrió
Ludwig: mmm… ¿está bien…? (ruedas sus ojos) como sea, siempre he sido yo solo. He compartido con mis hermanos pero eso sería todo. ¿Qué hay de ti?
Mykey: bueno, yo tenía un amigo, pero él se tuvo que mudar y no lo he vuelto a ver
Ludwig: ¿cómo era él?
Mykey: era alguien realmente simpático y bastante alegre
Ludwig: supongo que por eso se llevaban bien
Mykey: mucho
Ludwig: ¿es por eso que tratas de ser así de alegre?
Mykey: tal vez, pero no soy siempre así
Ludwig: interesante… (fija su mirada perspicaz en Mykey) cuéntame más
Mykey: bueno, también me pongo triste, serio, cansado, enojado… pero prefiero no estar así, en especial enojado
Ludwig: ¿Por qué?
Mykey: porque… no soy yo mismo, me pongo realmente agresivo
Ludwig: ¿tan así?
Mykey: sipi… y prefiero no hablar mucho de eso
Ludwig queda en silencio por unos momentos, respondiendo con algo de extrañeza
Ludwig: está bien…
Mykey: (suspira) si quieres saber, me puse una vez así y la cosa no estuvo bien. Tardé un rato en tranquilizarme
Ludwig: ¿Cómo fue que llegaste a eso?
Mykey: … discutí con mi padre y… bueno, prácticamente me desquité con Bobby…
Ludwig abre grande sus ojos. No se esperaba una afirmación como esa, más aun considerando lo bien que se llevan, por lo que le resulta algo difícil de creer
Mykey: … pero eso pasó hace ya unos tres años. Hablé con Bobby y me disculpé. Prometí no volver a hacer eso. Quiero ser un mejor ejemplo
Ludwig mira fijamente a Mykey y luego dirige su vista hacia un costado, algo pensativo
Ludwig: (pensando) vaya… si es verdad lo que dice, tendré que ser muy cuidadoso con este Koopa…
En ese momento, Mykey da un pequeño bostezo tapándose la boca
Ludwig: bueno, creo que es hora de dormir. Mañana será otro día y… po-por cierto… ¿vas a dormir así?
Mykey: ¿así cómo? (mirándose a sí mismo)
Ludwig: con tu caparazón puesto
Mykey: ah, sí… así he dormido todas estas noches
Ludwig: ¿no te incomoda?
Mykey: la verdad es que no
Ludwig: ¿y dónde has dormido todo este tiempo?
Mykey: en la habitación de Jr.
Ludwig: ya veo… y ahora que recuerdo, Jr. te lo había pedido
Mykey: mhm
Luego de esa charla, Ludwig se levanta y rodea la cama, abriendo las sábanas y el cobertor, introduciéndose en ellas. El joven peli-azul da un gran bostezo
Ludwig: puedes dormir junto a mí. No intentes nada raro, ¿bien?
Mykey: entendido
Mykey se saca sus gafas y las deja en el velador que estaba cerca. Se acuesta al lado de Ludwig y se acomoda de lado debido a su caparazón, mirando en dirección a Ludwig, quien lo mira sin mover su cabeza
Ludwig: no lo tomes a mal, pero me sentiré observado si duermes en esa posición. Ya de por sí es raro que dos chicos duerman en la misma cama
Mykey: entiendo lo que dices, pero sinceramente no me parece tan raro
Ludwig: ¿acaso con tu amigo dormías del mismo modo?
Mykey: sí. Además que siendo niños no es tan raro. Cuando Bobby tenía cuatro solía dormir conmigo porque no quería dormir con mi padre (entrecierra sus ojos) roncaba mucho…
Ludwig: supongo que entre hermanos es normal
Mykey: me imagino que alguno de tus hermanos más pequeños habrá querido lo mismo
Ludwig: la verdad es que no, siempre hemos tenido que dormir separados. Personalmente lo prefiero así, es más tranquilo
Mykey: yo en casa compartía la habitación con Bobby pero teníamos camas separadas
Ludwig: eso es bueno…
Mykey: mhm…(cerrando poco a poco sus ojos) bueno, será mejor dormir…que descanses…
Ludwig: igualmente…
En eso, Mykey cierra por completo sus ojos y se duerme. Ludwig lo observa moviendo su cabeza en dirección a su compañero. Mientras sigue despierto, no puede evitar tener sus pensamientos
Ludwig: (pensando) este chico es todo un caso… ¿qué será esto que presiento? No me deja tranquilo, pero creo que he visto a este chico en algún lado… ¿o será que no? Ya ni sé… quizás no es como yo pensaba, no parece tener malas intenciones… será mejor que me duerma
Luego de una respiración profunda y reacomodarse, Ludwig se queda dormido poco a poco…
………………………………
Al cabo de unas horas, mientras los chicos están durmiendo, Ludwig siente una ligera incomodidad, por lo que frunce un poco el ceño y mueve su cabeza lado a lado. Al parecer está teniendo una pesadilla. Mykey entreabre los ojos lentamente y se percata de lo que Ludwig está padeciendo, por lo que trata de acercársele, tratando de no despertarlo para poder ver si se calma.
Por su parte, en la mente de Ludwig…
{{ …el joven está rodeado de una niebla algo difusa. Ludwig trata de entrecerrar sus ojos para tratar de ver algo pero se siente como si estuviera ciego, no pudiendo distinguir nada…
Ludwig: ¡¡¿hola?!! ¡¡¿hay alguien ahí?!!
Ludwig trata de caminar mientras siente un silencio casi ensordecedor, como si sólo escuchara su propia respiración y sus pasos…
Ludwig: ¿en dónde estoy…?
A lo lejos, Ludwig nota una especie de sombra, pareciera ser alguien. Al ver eso, el Koopa trata de ir hacia allí, pero se tropieza con una piedra y cae hacia adelante, quedando panza abajo en el árido suelo, que es como lo siente Ludwig…
Al levantarse, Ludwig tose un poco y se sacude. Levantando la vista, se da cuenta que esa sombra ya no está, por lo que gira su mirada a todos lados, sintiéndose algo observado pero no notando a nadie más. Esto provoca que su respiración se acelere de golpe, sintiéndose algo desesperado… }}
De vuelta a la realidad, Mykey nota que Ludwig no despierta pero sigue moviéndose de un lado para otro. Ante eso, Mykey pone su mano en la parte izquierda de la cabeza de Ludwig, con mucho cuidado, esperando así poder calmarlo…
Mykey: (pensando) aún te molesta esto, por lo que parece…
El joven peli-morado lo mira algo preocupado, para instantes después abalanzarse con cuidado hacia Ludwig y abrazarlo. Ludwig, sin enterarse de nada, pareciera corresponder ese abrazo, cosa que lo toma por sorpresa. Sin embargo, poco a poco Mykey vuelve a quedarse dormido
{{ Ludwig seguía buscando su lugar entre la niebla difusa. Entre tanto siente que alguien se pone detrás de él, por lo que gira su mirada y nota aquella sombra. En ese momento se da cuenta que estaba tan cerca de él que hace que Ludwig retroceda unos pasos, detallando unos ojos grises opacados.
Al ir retrocediendo, Ludwig da un paso en falso y pierde el equilibrio, cayendo por lo que parece un vació. Sin tener nada a lo que aferrarse siente como la caída se apodera de él, viendo hacia arriba y quedando consternado por aquellos ojos que se le quedan viendo sin hacer nada más que ver cómo se alejan el uno al otro. Ludwig finalmente cierra sus ojos mientras aquella sombra se aleja por completo de su rango de visión. Al oscurecerse todo, se escucha un resonante eco dentro de su cabeza… }}
Esto provoca que Ludwig se despierte de un espasmo repentino. Tratando de procesar todo y regresando lentamente a la realidad, se percata que él y Mykey están abrazados, por lo que se aleja bruscamente y muy sorprendido.
Mykey percibe el movimiento de Ludwig, por lo que se despierta de nuevo y se endereza, notando que su compañero de habitación estaba consternado
Mykey: ¿estás bien?
Ludwig: (con un tono de molestia) ¿por qué estabas abrazándome?
Mykey: eh… yo…
Ludwig: ¿qué intentabas?
Mykey: nada, sólo trataba de calmarte, parecías inquieto
Ludwig queda en silencio, recordando que tuvo un sueño bastante raro
Mykey: ¿todo bien? Te ves un poco preocupado
Ludwig: no… no es nada. Sólo vayamos a dormir
Mykey: pero…
Mykey trata de acercársele pero Ludwig se hace para atrás en reflejo. Esto provoca que Ludwig pierda un poco el equilibrio y se caiga hacia atrás, pero es atrapado por Mykey quien lo toma del cuello del pijama. El joven de pelo azul, con un poco de sorpresa nota la rapidez que tuvo Mykey para atraparlo, pero luego se reincorpora y mira con fastidio a Mykey
Ludwig: ya suéltame
Mykey: pero te vas a caer
Con un movimiento de su mano, e ignorando las palabras de su compañero, aleja la de Mykey, pero sin darse cuenta, Ludwig no tiene de donde sujetarse, por lo que aletea rápidamente para evitar caer. Lamentablemente no logra estabilizarse y cae inevitablemente. Mykey cierra sus ojos del estruendo, abriendo uno poco a poco. Luego, se asoma preguntándose a sí mismo si él está bien, notando que estaba bocabajo en el piso flotante, a lo que el joven de azul se levanta sosteniendo un poco su cabeza y calmándose del tortazo que se había mandado
Mykey: ¿estás bien?
Ludwig no responde nada. Instantes después agarra una de las almohadas y se la avienta a Mykey en la cara, quien queda algo confuso por ello
Ludwig: te dije que no intentaras nada raro,ahora dormirás en el suelo.
Luego de un silencio tratando de procesar todo, Mykey responde
Mykey: está bien…
Mykey sale de la cama y se acomoda en la alfombra, poniendo la almohada en el suelo
Mykey: lo siento, Ludwig. No era mi intención molestarte
Ludwig: tienes suerte que no le diga a nadie de esto
Ante esas palabras, el Koopa de azul se acomoda en dirección contraria a Mykey, dándole la espalda y durmiendo al poco rato después.
Mykey se le queda viendo y sin decir nada más se acomoda en dirección contraria a Ludwig
Mykey: (pensando) ¡qué tonto! ¿Cómo se me ocurrió que eso fue buena idea?
Por su parte, Ludwig también rondaba sus pensamientos
Ludwig: (pensando, algo sonrojado) ¿qué fue todo eso? me las va a pagar…
Finalmente, ambos se quedan dormidos…
……………………………………
A la mañana siguiente, Ludwig se despierta, siendo ya las 9 de la mañana. Al levantarse de la cama, el Koopa peli-azul nota que Mykey no está, viendo que la almohada que le había prestado estaba de nuevo en la cama.
Ludwig queda pensativo observando un poco la almohada y luego se sienta en la cama, mirando al vacío y dando un pequeño suspiro, pensando para sí mismo
Ludwig: oh, bueno… es otro día, es la oportunidad de despejarme de lo que pasó anoche. Aunque me pregunto en qué momento se retiró. No lo sentí salir, o tal vez estaba yo muy cansado como para darme cuenta… ¿qué se yo? Como sea, es hora de desayunar
Así, el joven se alista para levantarse. Para ello, Ludwig, luego de darse un baño, se dispone a arreglar su cabello, lo cual le toma algo de rato poder lograrlo, ya que lo acondiciona, lo seca con cuidado y se peina con una crema especial, quedando muy sedoso y brillante. Se podría decir que es un poco vanidoso con su cabello.
Ya saliendo de su habitación y yendo por el pasillo, nota que la habitación de Wendy está abierta, deteniéndose y viendo que su única hermana se está viendo al espejo mientras tiene un vestido precioso que tiene por encima, como si lo estuviera imaginando que lo usa, a si vez tararea un poco delicadamente
Ludwig: buenos días
Wendy dirige su vista hacia el Koopa peli-azul
Wendy: oh, buenos días
Ludwig: ¿ése es el vestido que te regalaron para tu cumpleaños?
Wendy: sí, es hermoso. Ya quiero usarlo pronto
Ludwig: ¿y por qué no lo usas?
Wendy: espero un evento importante, como un baile o algo así
Ludwig: (con una sonrisa irónica) ¿Cómo cuál? ¿Un baile como el de un príncipe azul?
Wendy: ¿y por qué no? Sería hermoso si pasara algo como eso. Espero conocer a un bello y apuesto príncipe y tener una boda de ensueño
Ludwig: si tú lo dices… (se encoge de hombros)
Wendy: sueño con ser una gran diseñadora de ropa y poder crear hermosos vestidos
Ludwig se queda un momento en silencio observando a su hermana a los ojos
Ludwig: (arquea una ceja) ¿en serio?
Wendy: ¿qué tiene de malo?
Ludwig: ¿cómo puedo decirlo de un modo no tan ofensivo…? Digamos que es algo irreal
Wendy: ¿qué quieres decir?
Ludwig: sólo piénsalo: si vas a hacer vestidos elegantes, ¿para quién sería? No todos pueden costearse ese tipo de cosas. Aquí en el castillo eres la única mujer, por decirte un ejemplo. Tendrías que ir al reino Champiñón, a Sarasaland o a algún otro lugar donde alguien con riquezas pueda darte ese tipo de trabajo
Wendy se quedó algo pensativa ante esa afirmación
Ludwig: te sugiero, hermana, que no sueñes demasiado. Tarde o temprano te vas a caer si vuelas demasiado alto.
Wendy: es lo que a mí me gusta, no veo por qué no puedo hacerlo realidad. Además, tú te dedicas al piano
Ludwig: no es lo mismo. Hago algo productivo con eso a diferencia de mis hermanos. Tú eres lo suficientemente inteligente para darte cuenta de eso, ¿no?
Wendy: tal vez debas ser un poco más humilde y dejar a los demás disfrutar lo que les gusta. No porque seas inteligente creas que eres mejor que todos
Ludwig: (se encoge de hombros) no es que haya otra opción. No quieres ser una tonta como ellos, ¿o sí?
Wendy: ¡¡oye, no te pases!! ¿Acaso amaneciste con el pie izquierdo?
Ludwig: sólo digo que deberías hacer mejor uso de tu cerebro, ¿no lo crees?
Ante ese comentario, Wendy se le queda viendo con una cara de molestia.
A los breves momentos después, Ludwig iba caminando por el pasillo, teniendo su nariz roja, sobándose en el proceso. Wendy le había dado un golpe en su cara
Ludwig: esto no se quedará así. Va lo mismo para ti, Mykey…
El Koopa azulado se retira de ahí y sigue su camino. En el trayecto, Ludwig queda algo pensativo, por lo que pone su mano en su mentón, mirando de reojo la habitación de Wendy, teniendo una expresión de resentimiento. ¿Qué estará planeando este suspicaz Koopa?
- FIN DEL CAPÍTULO -
__________
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No Escuro Eu Te Vejo Tão Bem (Aaliyah Amrohi x Cruz Manuelos)
A fachada pintada de branca está iluminada de azul nessa noite. Cruz Manuelos não tem dificuldade em acessar o interior do hotel, se misturando com alguns turistas que passeiam por ali. Ela entra no elevador e aperta o décimo primeiro andar, observando as portas se fecharem.
Enquanto um dos vários elevadores leva a agente americana até seu alvo, a agente egípcia Aaliyah Amrohi caminha pela enorme recepção do hotel, sorrindo para quem quer que cruzasse seu caminho. Ela se aproxima da enorme bancada onde somente um recepcionista está no atendimento.
- Noite tranquila, Rajeev?!
Ela joga o cabelo para o lado encarando o jovem de 21 anos que mal consegue encará-la nos olhos.
- Tudo tranquilo, senhora.
Aaliyah aproveita a distração do garoto para observar ao redor, decidindo que aquela seria a noite. Ela volta sua atenção para Rajeev.
- Eu só vim pedir que você chame um táxi para mim. Estou indo embora hoje.
A mão do garoto vai imediatamente até o telefone e depois de algumas palavras trocadas, ele volta a colocar o telefone no gancho.
- Daqui a quinze minutos, senhora.
Tempo suficiente.
Aaliyah sorri para a eficiência do garoto que ela se acostumou a observar durante a semana.
- Ótimo. Eu só vou subir para pegar minhas bolas e desço agora.
A agente infiltrada vai até o elevador que acabou de descer. Ela entra e aperta o décimo primeiro andar, observando as portas se fecharem e sua missão chegar na fase final.
Cruz passa por cada porta do andar, tentando ouvir qualquer movimentação dentro dos quartos.
Aparentemente vazios.
Ela para em frente ao quarto 100 e aperta a combinação da senha no teclado numérico digital, 7597. A porta abre, ela olha uma última vez para o corredor vazio, entra e fecha a porta atrás de si.
*-*
O elevador se abre e Aaliyah observa o longo corredor vazio. Ela caminha obstinada até o quarto 100 e saca um cartão magnético do bolso da calça cargo, inserindo-o na fechadura eletrônica. A porta abre e Aaliyah entra.
O quarto está vazio e relativamente arrumado para um quarto de hotel sendo usado. Aaliyah se aproxima da cama de casal, reparando em toda a decoração em cores escuras que dá um tom mais imponente ao ambiente.
Antes de Aaliyah conseguir chegar até a janela, alguma coisa ou alguém acerta sua perna e ela pula para trás, desviando do segundo golpe. Uma mulher rola de debaixo da cama e se coloca de pé, encarando Aaliyah. Ela mal tem tempo de reagir antes da outra partir para cima com o punho cerrado.
- Mas que porra…
Cruz ouve a surpresa na voz da outra mulher, mas isso não a detém. O punho de Cruz acerta o ar quando Aaliyah se abaixa e tenta aplicar uma rasteira em Cruz que pula para trás.
- Quem é você?
É Cruz quem pergunta observando a agilidade com que a outra volta a ficar de pé.
- Eu poderia perguntar a mesma coisa. Esse não é o seu quarto.
Cruz se lança mais uma vez contra Aaliyah que recua, desviando de cada golpe desferido contra ela. Ela tenta acertar a lateral do corpo de Cruz com um chute mas é bloqueada.
- Você não deveria estar aqui.
Aaliyah sente sua curiosidade aumentar em relação a mulher que continua a falar.
- Você realmente não deveria estar aqui.
Aaliyah sorri para a mulher que parece falar com ela mesma.
- Acho que nós duas entramos no quarto errado.
Cruz olha pra Aaliyah que pisca pra ela. As duas se distraem olhando uma pro rosto da outra, quando ouvem passos pelo corredor e a maçaneta ser girada.
Aaliyah arregala os olhos e puxa Cruz pelo braço abrindo a porta da sacada e fechando - as duas se escondendo sob a luz das estrelas.
Cruz respira fundo e sem querer leva o acento cítrico da outra mulher para dentro de seu olfato. De repente, ela percebe o quão próximos seus corpos estão. Quando Aaliyah estica o pescoço para olhar dentro do quarto, ela consegue ter uma visão privilegiada do local.
Aaliyah observa o espião entrar no banheiro e recolher seus pertences, jogando-os dentro de uma mochila. Ele caminha até a porta da sacada mas seu celular toca. Ele atende e ela percebe seus gestos ficarem mais apressados. Ele desiste do que quer que estivesse pensando, pega sua mochila e sai do quarto.
Aaliyah solta a respiração presa e se dá conta do outro corpo próximo ao seu. Seus olhos encontram o da outra mulher.
Cruz encara de volta os olhos verdes ou azuis ou sei lá que cor. Ela empurra o corpo da mulher para o lado e finalmente consegue clarear seu olfato com o ar fresco.
- Foi embora.
- Mas é claro que foi.
Cruz volta para dentro do quarto e vai até a porta, tentando ouvir alguma movimentação do lado de fora.
Nada.
Cruz volta a olhar para Aaliyah que vistoria o quarto à procura de qualquer coisa esquecida para trás.
Nada.
- Nós podemos deixar esse quarto e fingir que nada disso aconteceu.
- Ou você pode me contar pra quem você trabalha e juro guardar segredo.
Aaliyah sorri sabendo do pedido absurdo que acabou de fazer. Cruz se aproxima dela.
- Eu não posso te deixar ir embora assim.
Aaliyah tilta a cabeça.
- Sinto muito por isso.
Cruz se lança contra Aaliyah que se joga em cima da cama, rolando para o outro lado. Ela aproveita a distração de Cruz para pegar uma bandeja de cima da mesa de cabeceira e acerta a lateral da cabeça de Cruz, que cai atordoada na cama.
Cruz segura a própria cabeça, vendo tudo duplicado à sua frente. Ela tenta se levantar para ir atrás de Aaliyah mas tudo o que consegue ver é o vulto da outra mulher abrindo a porta e fechando-a.
Indo embora.
Cruz faz um último esforço ao apertar o botão de um dispositivo escondido em seu blazer. Ela se deixa cair na cama e cede a escuridão que a conduz para um sono sem sonhos.
*-*
Aaliyah desce no mesmo elevador em que subiu momentos antes, dessa vez com algumas malas. Ela se aproxima de Rajeev na recepção e deixa sua própria chave do quarto 102 em cima da bancada.
- Meu táxi já chegou, Rajeev?
Rajeev levanta a cabeça, rápido demais.
- S-sim senhora. Tivemos um problema com outro hóspede e ele teve que pegar o primeiro táxi que solicitei, mas já tem um segundo esperando a senhora.
Aaliyah sorri para o jovem que é demasiado assustado.
- Nunca diga que teve problemas, Rajeev. Diga que aconteceu contratempos mas nada que não dê para solucionar.
O garoto concorda com a cabeça.
- E a propósito, aconteceu alguma coisa no quarto 100. Recomendo olhar com atenção.
Aaliyah pisca para o garoto que parece parar de funcionar por um momento. Ela carrega suas malas até o táxi. O taxista ajuda a colocar suas malas no carro e o táxi parte em direção ao aeroporto.
De volta no hotel, a equipe de segurança abre a porta do quarto 100 que está vazio. A cama onde antes estava sendo ocupada, agora está amarrotada e vazia.
Já bem longe dali, duas mulheres não conseguem parar de pensar em todo o ocorrido dentro daquele quarto e principalmente, uma na outra.
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Eu acordei de uma viagem estranha
Se eu fosse um passarinho, pra onde eu ia voar?
Talvez fosse pousar na sua varanda
Cantar pra te acordar lá no décimo andar
Eu vejo aviões decolando toda hora
Por que o céu é tão cinza aqui na minha rota?
Tô desviando desses edifícios
Por que é tão difícil quando cê vai embora?
Te levo daqui pra qualquer lugar que não tenha ninguém
Só nós e ponto
Pra gente fugir, cê pode escolher o que toca no carro
Eu prometo que eu canto
Acho lindo que você sorri com os olhos
Mas desvia o olhar quando eu te encaro
Eu gosto tanto quando cê beija o meu pescoço
Eu não sei se você sabe, só queria deixar claro
Menina bonita me encantou de um jeito
Me perco de vez se o seu quadril balança
Me beija e me conta mais sobre você
Nunca sei quando eu vou te ver, então depois me encontra…
- Passarinho (Carol Biazin part. Gabriel Froede)
#passarinho carolbiazin letra música#Gabriel Froede#carolbiazin#amor#letra de música#passarinho#carolbiazinfeatgabrielfroede
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Rapidinha no banheiro da festa perto do corninho
By; Anna
Me chamo Anna, tenho 30 anos, sou casada e o que contarei aconteceu no ano passado nas festas juninas, e como já esta quase chegando as festas resolvi contar aqui.
Meu marido não sabe que é corno e essa é a parte mais gostosa de toda essa putaria. O prazer e adrenalina de trair escondidinha e fazer cara de sonsa dentro de casa.
Aconteceu num clube aqui do meu bairro. É um clube grande, com 2 andares, parte interna, parte externa, ou seja, vários ambientes.
Fui toda vestidinha caracterizada com roupinha de caipirinha, de sainha rodada e xuquinhas no cabelo. Além de sempre usar minhas sandalhonas de piranha.
Nao sou tao alta, , mas adoro usar sandalhona alta, pra ficar toda empinada, cavalona, trotando pelas ruas, chamando atenção dos tarados me olhando. Alias, adoro que me chamem de cavalona, acho um xingamento/elogio que me sinto mais gostosa quando em chamam assim.
A festa tinha varios ambientes, haviam feito uma fogueira no jardim, perto da piscina, com varias barraquinhas por la. Um ambiente interno no primeiro andar, todo decorado com bandeirinhas de festa junina e musicas tipicas dessas festas. E um segundo ambiente no andar de cima, mais estilo boate, tocando musicas eletronicas e funks.
Fiquei um pouco pela festa com meu marido, curtindo as barraquinhas e musicas tradicionais de uma festa junina.
Dancei, comi, bebi, até que o corno resolveu ir com uns amigos pro salão de jogos pra jogar sinuca. Fiquei um tempinho ali assistindo eles jogarem zzzzzzz, mas tava tão chato que acabei me despedindo do meu marido, deixando ele ali jogando com os amigos dele e fui com uma amiga curtir um pouco mais as barraquinhas.
Pelo menos foi isso que falei pro corno.
Sai do salão de jogos, largando o corno segurando num taco roliço, em busca de algo roliço pra eu segurar tambem rs.
Fui até o segundo andar, onde rolavam umas músicas eletronicas e muita gente bebada dançando mesmo vestidos de caipiras.
Ali sozinha na pista, comecei a dançar entrando no clima de boate, sempre com uma caipirinha na mão. Ate que começou a tocar funk.
Não tem como ficar parada com funk, ainda mais bêbada, ainda mais afim de chifrar, AINDA MAIS COM O CORNO NA FESTA!!!
Segurando um copinho de caipirinha, eu dançava no funk, quebrando o quadril e começando a chamar atenção dos tarados na pista.
Sem deixar uma gotinha de álcool cair do meu copo, eu dançava e me empinava toda pra um safado que dançava perto de mim. O cara me olhava descaradamente e quanto mais ele olhava, mais eu rebolava pra ele.
Eu nem disfarçava mais, dançava olhando nos olhos, encarando, atacando, escolhendo. Eu quero e pronto! Sou mimada rsrs
Com aquela sainha rodada de caipira, eu botava as mãozinhas no joelho, me empinando toda e rebolando de costas com a bunda virada pro safado que me olhava cheio de tesão.
Lá pela quinta música e décimo drink, eu já me desequilibrava nos meus saltinhos (sempre mantendo o copinho em pé hahaha) e toda torta de bêbada ameaçava levar um mega estabaco na pista.
De propósito? Não sei. Meu inconsciente de piranha é tão forte que eu faço essas merdas sem pensar e depois fico na dúvida até que ponto fiz as coisas de propósito.
Fato é que numa dessas cambaliadas, o meu herói forte e safado, se aproximou de mim, e num ato rápido de reflexo me segurou pelo braço, evitando que eu caísse no chão.
Uhuuuu meu herói, como eu poderia recompensá-lo? Hahahaha
Torta de bêbada, gaguejando e trocando as palavras, agradeci toooooda sorridente
– Aaaiii brigada…
– Ta com a boquinha nervosa bebendo sem parar, é melhor você SENTAR um pouco
Eu to bêbada ou a resposta dele foi uma mega mensagem subliminar? hahaha
Maaaasss como além de mimada e sou teimosa, saí de perto dele só pra buscar outra bebida, mas dessa vez com direito a canudinho pra dançar chupando deliciosamente olhando pro meu pretendente da noite.
Daí por diante acho que a coisa escancarou de vez, eu olhava pra ele, ele olhava de volta, eu chupava o canudinho com a cara mais de vagaba de todas, e ele sorria de volta, acho que o joguinho tava funcionando
O safado se soltou de vez e começou a dançar coladinho atras de mim, me encochando muito e roçando um volume gostoso na minha bunda.
Quanto mais eu sentia um volume na bunda, mais eu rebolava no pau dele.
Ficamos assim por um tempo, até que eu perguntei aonde tinha um banheiro por ali, ele me indicou o local. Maaaas usando o meu infalível beicinho perguntei se ele não poderia me levar até lá, não queria me perder
– Aiinnn é muito longe, e eu não to nem conseguindo andar em linha reta ia precisar de uma ajudinha, será que você não pode me levar ate lááááá?
Beicinho e sorrisinho de bêbada numa frase só, isso nunca falha!
Fui andando na frente pra ver se ele me seguiria e… Funcionou!! ele veio andando atras de mim todo sorridente.
Chegamos onde era o banheiro e havia a portinha do banheiro masculino e feminino. Entrei no banheiro feminino, e meu acompanhante tarado ficou do lado de fora esperando.
Fui na pia, lavei o rosto, retoquei a maquiagem e caprichei no batonzão de piranha. Eu queria borrar aquele batonzinho na rola do meu novo amigo.
Sai do banheiro toda produzida e sorridente, e meu safado me esperava do lado de fora como quem espera uma pizza pra comer. No caso a pizza seria eu rs.
Não quis perder muito mais tempo e ja fui abraçando ele ali mesmo e dando um beijo de língua com vontade e tesão. Mal terminei o beijo e ja levei minha boca até sua orelha
– meu marido esta na festa
Ele ficou parado me olhando sem entender nada, e então repeti
– meu marido está na festa, então não posso demorar muito aqui.
O idiota continuou parado e tive que tomar iniciativa da coisa. Eu queria rola e nao podia demorar muito.
Apertei o seu pau por cima da calça, com a minha maozinha de patricinha casada. vem entra aqui. Falei isso apontando pro banheiro masculino.
Ao entrarmos la, havia umas duas pessoas dentro do banheiro, que nos olharam com espanto, mas nem quis saber, fui puxando o meu safado pela mão e entramos numa das cabines do banheiro.
Foi tudo muito rapido. Nos beijando e passando a mão por nossos corpos, baixamos a tampa do vazo e joguei ele sentado ali mesmo.
Me ajoelhei na sua frente com a maior cara de vadia do mundo e fui abrindo as suas calças.
Ajoelhadinha na cabine de um banheiro, segurando a rola de um cara que acabei de conhecer, com meu marido na festa, chupei aquela rola gostosa com a minha boquinha de vadia, deixando meus pezinhos pra fora da cabine.
Foda-se se alguém visse. Meu marido é corno mesmo!
O batonzinho que eu havia retocado no banheiro estava sendo todo borrado no cacete do meu novo amigo. O corno na festa e a esposa dele com uma rola na boca.
Subia e descia minha cabeça chupando gostoso igual uma putinha gulosa, ate que peguei uma camisinha e fui colocando no seu pau.
Com minhas mãozinhas de patricinha casada, eu desenrolava a camisinha naquele caralho grosso na minha frente.
Me levantei, em pé, me virando de costas pra ele, espalmando as minhas duas mãos na parede do banheiro.
Ali, em pé, com as mãos na parede, toda empinada, meu tarado levantou a minha saia, dando de cara com a minha bunda com uma calcinha toda enterrada no rabo.
– Sua puta gostosa…
PUTA QUE PARIU!! ai sim eu pirei de vez!!!
O safado desceu a minha calcinha no meio das minhas coxas e foi se encaixando atras de mim. Colocando o pau na entradinha da minha bucetinha enfiando gostoso aquele caralho grosso na minha xaninha.
Tinha gente no banheiro. Meu marido tava na festa. Mas FODA-SEEEE
Foi uma meteção e gemidinhos de vadia manhosa sem parar. Com certeza todo mundo ali no banheiro ouviu.
A foda nao durou nem 10 minutos, até porque eu nao queria ficar muito tempo longe do corno, mas puta que pariu, que meteção gostosa!!!
Empinadinha com as maos na parede, com roupinha de caipirinha, o safado que eu mal sabia o nome me fudeu muito gostoso.
Levei pica num vai e vem frenético ate nos 2 gozarmos gostoso. Me recompus, vesti a calcinha, baixei o vestidinho, sai da cabine e tinha uns 4 caras ali esperando a gente sair dali de dentro.
Dei sorrisinho de piranha, xauzinho de miss pra eles e fui rebolando em direçao do banheiro feminino. Eu precisava retocar a maquiagem outra vez.
Acho que ao todo, fiquei uns 40 minutos longe do corno. Voltei pro salão de jogos e ele tava tomando cerveja na mesa de sinuca com os amigos.
Sentei no colo do corno toda sorridente e felizinha da foda que eu havia acabado de dar. E o corno jamais reparou em nada!
Enviado ao Te Contos por Anna
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Esperança - Mario Quintana
Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso voo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...
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Lil bo solrac
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#absolute in doubt#gothic#emo rap#fl studio#emo#bandlab#lil tracy#lil peep#lilpeep#lotskamikaze#Spotify#SoundCloud
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Observei a imensidão da cidade. O que seria feito daquilo tudo...? Não era possível que depois de uma história cheia de guerras, pestes, invenções, a raça humana terminasse num abandono completo. Era ridículo. Esperei. Nada. Voltei a pensar na possibilidade de estar morto. Antes de virar pó, percorria espaços guardados na memória. A cidade. Os animais. N��o. Não era possível. Eu nunca tinha ido ao Aeroporto de Cumbica. Eu o via claramente, não poderia estar imaginando, muito menos estar morto. Não. Ter entrado numa outra dimensão do tempo também não era possível. Os animais se mexiam normalmente. Se por acaso eles estivessem também paralisados, seria uma hipótese forte: o meu tempo, o de Mário e o de Martina estaria superacelerado, dando a impressão de tudo parado. Mas não. Os animais, a poeira, os relógios, contestavam esta teoria. Então, que merda estava acontecendo?! Uma meia dúzia de cachorros andando juntos atravessaram a pista lentamente. Estavam calmos e despreocupados. O último deles era um filhote, que pulava, brincava com os outros, parava e corria para alcançá-los. Eles não sabiam o que estava acontecendo. Fiquei com inveja deles. Encontrei Martina deitada no sofá, com um livro na mão.
- Por onde você andou?
- Por aí. Examinando a cidade. Está abandonada, vazia...
- Seu amigo ainda não apareceu - disse irritada.
- Daqui a pouco ele aparece. Ele precisa disso: ficar sozinho.
Era verdade; eu conhecia Mário como ninguém.
- E, mas a gente tem de ficar junto!
Ela estava mesmo irritada. Me sentei na sua frente, estiquei as pernas sobre a mesa e relaxei. Pausa.
- Você ouviu algum avião a jato sobrevoar a cidade hoje? - perguntei.
- Não - respondeu sem tirar os olhos do livro.
Será que imaginei aquilo? Suspirei de cansaço; muito cansaço. Martina parecia atenta ao livro, ou pelo menos fingia muito bem. Pausa. Ela não estava muito a fim de papo. Mesmo assim, perguntei honestamente:
- Você acha que morremos?
Percebi que o dia estava rendendo mais. O tempo demorava para passar e, pior, não tinha muito o que fazer. A vista da janela parecia uma pintura: estática. Fui dar uma volta. Passou a ventar umidamente. Em seguida, pingos grossos começaram a batucar no cape. Chuva. O ritmo mecânico dos limpadores de párabrisa me mantinham atento. Eu gostava de chuva principalmente quando estava dentro de um carro. Dirigia com cuidado para não ser surpreendido por carros largados no meio da rua. Parei em frente ao edifício do Nariz, um traficante que fazia ponto no cursinho da Bela Vista. A chuva aumentou escondendo o enorme prédio com formato de um “S“, um agitado cortiço. Não tinha nada para fazer. Peguei o machado, abri a porta e corri até o hall me desviando dos pingos. Não cheguei a me molhar muito. Olhei ao redor; não havia ninguém. Um forte cheiro de mijo por toda parte. As paredes estavam descascadas, pichadas com vários palavrões. O lixo, amontoado no chão. Um agitado e sujo cortiço. Caminhei até o elevador chutando uma sandália perdida. Era um vício: chutar coisas perdidas no chão. Subi até o décimo andar e procurei o apartamento do Nariz entre dezenas de portas. Não me lembrava do número, mas não seria difícil, já que a maioria dos seus fregueses deixava recados escritos em código no batente da porta. Nariz era batuqueiro da Vai-Vai, escola de samba vizinha ao cursinho. Ficamos amigos por causa do seu ofício. Era um bom profissional, diferente dos outros mal-humorados traficantes da região, que trabalhavam sempre apressados e nervosos, como se houvesse um policial escondido em nossos bolsos. Nariz servia a sua clientela diferentes tipos de maconha e deixava experimentar sem nenhuma pressa. O estranho era que ele próprio não sabia avaliar a qualidade da mercadoria. Se eu dissesse que era bom, ele me segurava nos braços e dizia orgulhoso:
- Você sabe, Alemão, que só trabalho com coisa boa.
Mas se eu dissesse que era ruim, ele concordava. Se desculpando, afirmava que havia uma tremenda crise no mercado. Engraçado é que eu também não sabia avaliar se era bom ou não. Era inexperiente. No entanto, sempre chutava: um dia dizia que era bom, outro, que era ruim. E tudo bem. “Alemão“ era como ele chamava os que não eram negros. Uma vez fomos fumar no estacionamento. No meio do baseado, pintou não sei de onde um Tático Móvel. Engoli aquele cigarro aceso. Eles desceram do carro de arma na mão.
- Mão na cabeça, os dois! Quietinhos...
Sentiram o cheiro, examinaram nossos olhos, mas não encontraram nada.
Onde é que está o bagulho? - perguntou um deles rindo.
Não sabíamos de nada, já ouvimos falar de maconha, tá bom, já fumamos, uma vez, não, não conhecíamos nenhum traficante, éramos estudantes do cursinho, estávamos ali passeando, temos família, sim senhor, não, não somos vagabundos, não senhor. Documento, claro, documento. Nome, pai, mãe, RG, data de nascimento, sim senhor, não senhor... Ficamos um bom tempo naquela situação. Eu cagava de medo. Nariz era rude com os caras, falando no mesmo tom, declamando alguns chavões de Direito. Um deles não se conformava. Queria dar um pau na gente ali mesmo. O filho da puta me dava chutes na canela. Doía demais. Era um covarde, filho da puta. O que parecia ser de patente mais alta era o mais calmo e objetivo. Sabia que não tinha provas contra nós. Fez um longo discurso moralista; pedindo para não nos envolvermos com traficantes ou drogas, que deveríamos estudar para o bem do Brasil. Nos ameaçou caso nos encontrasse mais uma vez naquele ponto. Finalmente foram embora, depois de o inconformado me dar um último pontapé na canela. Filho da puta!
- A partir de hoje, você é meu sócio - declarou Nariz apertando a minha mão.
Sabia que o termo “sócio“ não queria dizer que iríamos repartir os dividendos do seu negócio. Sócio era a categoria que adquiria o direito de filar alguns baseados sem pagar. Era o segundo escalão nesta estranha ligação: consumidor e vendedor. Encontrei a porta do meu “sócio“. Dei uma machadada na madeira e consegui entrar. Fácil. Não havia ninguém dentro do apartamento. A sala tinha uma TV em cores, um jogo de sofá de plástico imitando couro e um enorme poster do Palmeiras na parede. Fui até a cozinha procurar a panela de pressão dentro do forno. Era onde ele guardava a mercadoria (o lugar ideal, pois qualquer problema, era só ligar o forno). Na panela havia de tudo: quase um quilo de maconha, vários pacotinhos de cocaína, uns comprimidos e ampolas. Enfiei tudo dentro de um saco e fui embora. Descendo de elevador, me assustei com um raio que caiu por perto. A luz foi enfraquecendo até apagar. Tudo escuro. Merda! Apertei os botões do painel, mas nada aconteceu. Bosta! Forcei a porta até abri-la. Estava parado entre um andar e outro. Não era meu dia. Com um pulo consegui alcançar a saída de emergência e ficar na parte de fora do elevador. Tudo escuro. Apalpando, senti a porta pesada de um andar qualquer. Enfiei o machado.
- O Mário apareceu? - perguntei entrando.
- Não! - respondeu secamente Martina, sem tirar os olhos do livro. O mesmo livro. Subindo a escada, ouvi quando perguntou:
- Onde é que você esteve?
Numa noite, ficamos com a sensação de que de um momento para o outro a porta se abriria e Mário, com um enorme sorriso, iria nos explicar as razões do que estava acontecendo. Mas nada dele. Martina lia. Vez ou outra eu provocava:
- Vamos jantar fora?
Ela ficava parada, concentrada nas páginas do livro. Tentava enxergar através de seus olhos. O que estava pensando? Eu tinha mania de fazer isso. Imaginar o que os outros estavam pensando. No fundo, no fundo, meu grande sonho era ser telepata. Desses que dão shows na TV. Entraria com uma belíssima assistente loira. Ela vestida com uma roupa transparente, sexy. Eu, de fraque e cartola. Ela circularia pela platéia, escolheria um espectador e perguntaria: “Mestre Rindu, o que esse homem está pensando?“. E eu responderia e acertaria na mosca. Aplausos. Eu me inclinaria e adivinharia outros pensamentos. Este foi meu grande sonho. Para falar a verdade, eu queria mesmo era saber o que os outros pensavam. Eu era tão confuso. Pensava em quinze coisas ao mesmo tempo, embaralhava as idéias e era difícil de tomar decisões. Se eu soubesse o que as pessoas pensavam, eu diria as palavras certas, as palavras que elas queriam ouvir. Um dos meus maiores problemas era que nunca dizia as palavras certas, na hora certa, com a pessoa certa.
Mas isso faz muito tempo.
Marcelo Rubens Paiva – Blecaute
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Uma tarde dando voltas em círculos, eu percebo que você morreu. Para sempre. Volto para dentro da casa e percebo que minha mãe pode morrer. E penso que se pensei isso, quer dizer que ela vai mesmo morrer a qualquer momento. Que é um sinal e que eu devo fazer tudo para evitar. Começo a fazer promessas constantes: que eu não vou comer mais sal, que eu vou subir todas as escadas do nosso apartamento no décimo nono andar de joelhos e que nunca mais vou me olhar no espelho, para ela não morrer. Sempre entrava no banheiro de olhos fechados.
Elena — Petra Costa
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aí acontece repentinamente. algo estranho dentro de mim se revira aflito. uma chama pré-histórica, uma ideia-de-jerico. algo solto, algo tímido. algo novo, mas reconhecível. fofo, mas aturdido. algo selvagem como um bicho arisco. algo frágil feito um recém-nascido. começa exatamente assim: com o canto estridulado das cigarras no bosque vizinho à "praça da tristeza" do campus, onde gosto de ficar lendo meus insignificantes livros. depois chega sem querer: chega nos pássaros matutinos que misteriosamente alcançam a janela do meu banheiro no décimo-nono andar e gorjeiam bem-afinados para a todos acordar. e aparece do nada: nas nuvens, nos galhos das árvores, no sabor intoxicante de um suco de laranja natural bem gelado, na gentileza de um café presenteado, no sorriso caloroso de um estranho anônimo qualquer, no caminhar desacelerado voltando do mercado, nos raios de sol alaranjados que banham nossos rostos rajados prostrados em reverência sublime. o fato é que não consigo deixar a inevitabilidade dos (micros e macros) apocalipses pra trás, mas não quero viver eternamente com pavor dos dias... enfim, não dá pra evitar esse instinto indômito. não sou capaz de conter a crueldade chamada otimismo. essa latente fé-cega sempre ganha. é mais forte que eu. apesar de meus próprios árduos esforços cínicos e tristonhos, findo naquela mesma crença esperançosa de que algo belo vai acontecer. sei disso. algo belo vai acontecer, apesar de mim. prostrado no altar dos tolos, respiro fundo, uno meus dedos calejados numa prece juvenil e ali na palma de minha mão sustento esse precioso filhote de convicção implume e rúptil - duas asinhas de penachos brancos, dois olhinhos fechados, alguns balbucios sobre "a beleza iminente das coisas" - ofereço essa miúda criatura aos céus e imediatamente sei que nasci pra ser um animal-de-coragem, pois finalmente resvalo na repetição gentil de uma velha oração: "quero aprender a achar minha paz e minha poesia. quero discernir Graça nas pequenas causas e andar, andar, andar. andar devagar, saboreando os passos e os segundos. estando por completo seja lá onde estou e não só esperando a próxima vez, simplesmente fazendo o máximo que posso com o tempo que me resta. quero olhar pro espelho e reconhecer algo lá. quero soltar a declaração de amor mais inocente. e aos trancos e barrancos voltar a bater esse nobre coração. já sinto o verão chegar. o cheiro de mel e sol. e a gente já chegou até aqui. e pelo menos a comida é boa. e a gente nunca sabe, né? vai que as coisas começam a melhorar. e aos poucos tenho deixado pra depois esse luto entranhado de depois. aos poucos tenho aproveitado meu diário-presente. aos poucos tenho me apaixonado novamente por essa vida; essa minha tenebrosa, tênue e doce vida".
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