compendio

[compendio]

Vou continuar a viver. Quero tentar respirar profundamente este céu azul. Um vento frio e refrescante acaricia levemente meu rosto. Nuvens brancas e dispersas se refletem nos seus olhos profundos. Estava sonhando com este maravilhoso momento... Gostaria de poder voar com tudo em direção ao céu azul. Uma plumagem azul-cobalto poderia envolver suavemente o meu corpo. Não devo achar isso feio, mas sim, acreditar que isso ainda será útil um dia. Para onde devo ir? Eu apenas choro sozinha sem parar. Meu único amigo é meu caderno. Ele não me responde, mas me sinto bem melhor quando escrevo nele. Eu sinto que preciso de uma mão salvadora que se estenda em minha direção. Mas, nenhuma chega até mim e não encontro nenhuma salvação. Apenas ouço minha voz ecoar em direção à escuridão. Passaram-se muitos anos para o macaco evoluir e se tornar um ser humano. Mas a regressão acontece de uma forma muito mais rápida...

– 1 litro de lágrimas

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Acredito que o amor que recebo de minha mãe é degerido de mim e vai se transformando em um amor pelas outras pessoas.

– 1 litro de lágrimas

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Descobri agora que a leitura também cultiva a compaixão dentro do peito das pessoas.

– 1 litro de lágrimas

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Acho que o ser humano só consegue pensar as coisas de forma humana e humanitária quando está andando.

– 1 litro de lágrimas

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(...) – Será que tem algum trevo de quatro folhas aqui? – disse a Emi. – Ei. Os trevos de quatro folhas são uma má formação dos de três folhas, não é? Então, será que a felicidade é como uma má formação? – perguntei, pois era algo que me veio a mente. – Acho que falam assim por ser raro. – Respondeu a Emi depois de pensar um pouco. Ela tem razão. Afinal, a felicidade não deve ser assim tão fácil de ser encontrada. Por isso que, quando a econtramos, pensamos que foi bom tê-la procurado e nós sentimos felizes.

– 1 litro de lágrimas

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Uma lição da minha mãe: pode andar devagar, pode não ser habilidosa, mas o importante é fazer as coisas com esforço e dedicação.

– 1 litro de lágrimas

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As pessoas amadurecem nos momentos de sofrimento. Basta superar esta fase que poderei ver uma maravilhosa manhã. Cheia de brilho, com pássaros cantando, a fragrância de rosas brancas, uma manhã rica com tudo isso... Por onde será que anda a felicade? O que será a felicidade, afinal?

– 1 litro de lágrimas

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– Parece que várias pessoas têm lhe falado como você é. É hora de decidir se acredita nelas.

– Segundas primeiras impressões

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– Aprenda a aceitar um elogio. Goste de si mesma. Você é sublime. – Essa é a última palavra que eu imaginaria sendo aplicada a mim.

– Segundas primeiras impressões

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Engraçado como uma boa ação pode se tornar com rapidez algo ruim no mundo exterior, como um daqueles videos de uma fruta apodrecendo.

– Segundas primeiras impressões

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Oi 😶

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meu bluesky

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Straume (Flow) 2024, dir. Gints Zilbalodis

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STRAUME / FLOW (2024) — dr. Gints Zilbadolis

🏆 Academy Award for Best Animated Feature Film

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Feliz Natal!! Paz e saúde para todos♥️

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Há tempos um amigo me disse algo que me parecia cruel: 'Você precisa aprender a matar as pessoas dentro de você.' Naquele instante, me soou estranho, quase desumano. Como se me pedisse para arrancar pedaços de mim, rasgar memórias e sentimentos como se fossem papéis descartáveis. Não entendi o que ele quis dizer. Não naquele momento. Mas o tempo, com sua sabedoria brutal, fez questão de me explicar.

Matar as pessoas dentro de nós não é apagar lembranças, não é fingir que elas nunca existiram. É aceitar que algumas presenças não cabem mais, que o espaço que elas ocupavam dentro de nós já não é mais delas, e talvez nunca tenha sido. É compreender que o amor, por mais genuíno que seja, não é sempre suficiente para sustentar laços. Às vezes, amar é deixar ir. É perceber que, para seguir adiante, precisamos aprender a guardar quem fomos ao lado de alguém, sem carregar o peso de quem essa pessoa se tornou longe de nós.

Quando alguém decide partir ou simplesmente se perde no emaranhado de estradas que a vida nos obriga a escolher, o mais doloroso não é o afastamento. É o eco da ausência. É o silêncio que preenche os espaços onde, antes, havia palavras, risos, olhares. É a tentativa de entender por que não conseguimos segurar as pontas, como se o fim de uma relação fosse sempre uma falha, um erro.

Mas não é.

Matar as pessoas dentro de nós é um ato de amor próprio. Não significa esquecer, nem anular. É um ritual silencioso de despedida. É permitir que aquela versão da pessoa, a que um dia nos fez bem, a que um dia foi porto seguro, descanse em paz dentro de nós. É honrar o que foi, sem transformar em prisão.

E sim, dói. É quase como abrir mão de uma parte de nós mesmos. Porque, de certa forma, é isso que acontece. Mas, ao mesmo tempo, é um ato de liberdade. De deixar o coração leve para acolher novos afetos, novas histórias, novos começos.

No fim, matar as pessoas dentro de nós não é sobre deixá-las morrer. É sobre deixá-las viver em outro lugar. Fora de nós. E talvez isso seja o jeito mais bonito de seguir em frente.

(Texto autoral).

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Tem saudade que ninguém consegue superar.