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CURSO DE COLOCADORES DE PAPEL DE PAREDE PRESENCIAL
CURSO DE COLOCADORES DE PAPEL DE PAREDE PRESENCIAL
CURSO DE COLOCADORES DE PAPEL DE PAREDE PRESENCIAL – PORQUE ESTE MERCADO É TÃO PROMISSOR View this post on Instagram A post shared by ARTE PAPEL DE PAREDE (@artepapeldeparede) SAIBA MAIS
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Intervenção
A investigação, a experimentação e a criação assumem a premissa de que a própria definição, experimental, com base no processo e nas metodologias da investigação criativa, são o resultado direto na obra, de pensamento científico e da comunicação, na reflexão e interpretação para que se conclua o seu potencial inovador, isto é a sua autenticidade.
A intervenção, apresenta a conexão de todas as fases anteriores em diálogo com o público, através dos múltiplos estímulos e significados da investigação, que ainda não se verifica concluída no trabalho em curso. A intervenção apresenta-se ao público no próximo dia 11 de julho no Convento Espírito Santo em Loulé, pelo que resultará na recolha e análise do feedback do público, e assim pretendo concluir a fase de teste, com possiveis alterações no artefacto, que poderá resultar num novo ciclo.
A prática apresenta o artefacto in/visibilidades no feminino
Conceito para o público
‘in/visibilidades no feminino’ evoca a Mulher a Sul, através da experiência em media-arte digital com a intenção de provocar o pensamento critico, na abordagem visual e sonora, e a transformação do resultado em prática de subversão.
O projeto em forma de instalação interativa traça a linha temporal do percurso histórico do papel da mulher, a mulher a Sul. O projeto toma como referência a história das relações de género, e procura compreender os processos de evolução e produção de novas formas de subjetividade feminina, distanciadas dos tradicionais estereótipos de género. Incorpora a relação da etnomusicologia, os cânticos das mulheres como afirmação do seu papel na sociedade, em formato manifesto.
Características finais do Artefacto
Apresentação técnica
Projeção e apresentação do filme generativo – videoarte ‘in/visibilidades do feminino’. O filme é composto por imagens em movimento (imagens generativas criadas a partir de AI – Inteligência Artificial) projetadas em formato filme com pós-produção prévia em adobe première.
A instalação, com experiência interativa e sonora, consiste no despoletar de sons, através do posicionamento do público, captados pela webcam kinect, que através do mapeamento do espaço, captura o movimento e a posição do espetador usuário em frente à webcam previamente programada com a criação de um programa personalizado para controlo da mesma, a partir do openFrameworks.cc e instalação do XCode, ambiente de desenvolvimento integrado. O som é acionado no espaço previamente delimitado, e depende do movimento e posição do espetador.
O som é gerado a partir de arquivos sonoros previamente masterizados em samples de ‘cânticos’ e outras sonoridades em modo repetitivo, resultam na transposição de características digitais do som tradicional em performance sonora remisturados. As sequências dos movimentos do público compõem a textura sonora.
Os arquivos sonoros foram capturados online no google chrome com a extensão sample. Algumas dificuldades em capturar imagens e vídeos com direitos de autor do youtube, pelo que reformulei e vou simular vídeo e as imagens pretendidas através de AI (deforum stable diffusion, RunAway...).
A instalação é um espaço de revisitação acolhedor ou não, que nos remete para o espaço íntimo, através da vídeo instalação generativa, em que o espectador corporiza o espaço do manifesto.
O espectador contribui na concretização da prática artística transitando da estética a uma possível inestética. O ritmo e a repetição enleiam-se num ritual de composições que agitam tempo e espaço.
Características finais da Exposição do Artefacto
Apresentação funcional
As sequências dos movimentos do público espetador compõem a textura sonora. A interação conduz a uma evolução da notação musical, do som melódico ao som ensurdecedor. As texturas sonoras dos ‘cânticos’ apresentam sons textuais, com a repetição de palavras e constroem a narrativa de subversão.
A interação é acionada pelo público, em movimentos monitorizados pela webcam kinect, que gera a composição áudio de acordo com o padrão rítmico, repetidamente, de forma cíclica.
Durante a exposição, o artefacto deverá apresentar em formato sinalética indicativa, as regras de interação. A exemplo: figura 1: aproxima-te; figura 2: através de movimentos lentos interage com a imagem; figura 3: diverte-te!. E respetiva tradução para inglês;
Assim como delimitar a zona de atuação/ ação do público no solo;
O qrcode do diário de bordo digital será disponibilizado junto do respetivo artefacto.
(figura 1) diagrama funcional
(figura 2 e 3) arquitetura vídeo instalação / setup interativo
Equipamentos físicos/digitais e outros requisitos
_área, espaço delimitado de 3 metros quadrados;
_parede branca;
_computador portátil;
_2 colunas de som áudio;
_videoprojector e respetivos cabos;
_webcam (kinect) e respetivos cabos;
_suporte tripé (ou plintos) para a Kinect e videoprojetor;
_cabos diversos de alimentação e conexão (hdmi / stereo);
_alimentação elétrica.
Software
_x-Code /openFrameworks
_Adobe Audition
_Adobe Premiere
_Adobe Photoshop
_Adobe Illustrator
_AI (deforum stable diffusion, RunAway)
Planificação de transporte e montagem
Facilidade de transporte do material: (1) computador portátil, (2) colunas, (1) webcam kinect, (2) tripé, (1) videoprojetor e respetivos cabos.
Montagem: teste no local de todos os componentes e respetivos ajustes.
Produção de documentação para a exibição
A folha de sala já se encontra concluída e entregue;
Durante a exposição, o artefacto deverá apresentar em formato sinalética indicativa, as regras de interação. A exemplo: figura 1: aproxima-te; figura 2: através de movimentos lentos interage com a imagem; figura 3: diverte-te!. E respetiva tradução para inglês;
Delimitar a zona de atuação do público no solo;
O qrcode do diário de bordo digital será disponibilizado junto do respetivo artefacto.
Conclusão
Os aspetos estéticos da experiência apresentam a interação do artefacto a partir de várias camadas imagéticas, na apropriação e captação de imagens em movimento e de imagens sonoras em manifesto das ‘in/visibilidades no feminino’.
O artefacto ainda se encontra em processo de construção, pelo que a prototipagem e o teste, estão interligados, as componentes técnicas estão em desenvolvimento, colaboração com um engenheiro de programação de sistemas.
A intervenção apresenta-se ao público no próximo dia 11 de julho no Convento Espírito Santo em Loulé, no âmbito do 10º retiro doutoral em Media-Arte Digital.
Veiga conclui que a a/r/cografia estimula a investigação criativa e a pratica artística por meio de uma rede de conhecimento não-linear, sistémica, interdisciplinar ou até transdisciplinar. Não se baseia apenas na multiplicidade dos papeis tradicionais, encontrados em projetos de media-arte digital, é impulsionada pela natureza da pesquisa envolvida, na exposição e na comunicação que afetam essa investigação. (Veiga, 2020, p. 72)
Hashtag #mulher #artivismo #manifesto #intalação #visual #sonora #interatividade #intervenção
Veiga, P. A. (2020). A/r/cografia: A Criatividade Investigada na Investigação Criativa. In Investigação - Experimentação - Criação em Arte - Ciência - Tecnologia, Marques, D. & Gago, A. (Orgs), Publicações Universidade Fernando Pessoa, Porto, ISBN: 978-989-643-163.
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Empresas europeias apostam no potencial de energia eólica offshore do Ceará com 22 projetos em análise no Ibama
O Ceará lidera a lista de projetos de energia eólica offshore com processos de licenciamento ambiental abertos no Ibama, com um total de 22 projetos e uma potência total de 56,6 GW. Além do Ceará, há projetos em processo no Ibama em curso em outros estados como Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Maranhão, Piauí, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
Potencial de energia eólica offshore no litoral do Ceará
Os projetos cearenses estão localizados principalmente no litoral oeste, entre os municípios de Caucaia e Camocim. O estado é conhecido por seu excelente potencial eólico, o que tem atraído o interesse de empresas nacionais e internacionais.
Empresas européias do segmento de óleo e gás como a Shell, da Grã-Bretanha, e a TotalEnergies, da França, estão interessadas em investir em projetos no Ceará. Há ainda companhias com sede na Espanha (Neoenergia, da Iberdrola), França (Qair), Noruega (Equinor) e Japão (Shizen).
Primeiros projetos de energia eólica offshore terão maiores dificuldades
A primeira etapa para a realização dos projetos é solicitar o licenciamento ambiental junto ao Ibama, mas isso não garante a concretização dos projetos. É necessário que se tenha um marco legal para a energia em alto mar, bem como uma regulamentação estabelecendo a responsabilidade de aprovar. Os primeiros projetos sempre têm maiores dificuldades e custos mais elevados, como aconteceu com as primeiras eólicas onshore (em terra) e solares.
Concorrência entre os projetos
Os diversos projetos de energia eólica offshore vão concorrer no mesmo contrato, e somente um deles será o vencedor. Para que os investidores se interessem, é importante ter segurança de que haverá compradores para a energia produzida. Os investimentos em energia eólica offshore são significativos e a viabilidade financeira depende da garantia de que a energia será vendida.
Os maiores projetos em potência total no Ceará são Alpha (6.000 MW), Asa Branca III (4.320 MW) e Asa Branca IV (4.320 MW). No entanto, a viabilidade desses projetos depende de vários fatores, incluindo o marco legal e a regulamentação.
Falta de marco legal para instalação de parques eólicos offshore está atrasando projetos
A falta de um marco legal para a instalação de parques eólicos offshore no Brasil está atrasando o desenvolvimento de projetos no setor, de acordo com executivos de empresas interessadas no negócio.
A ausência de uma lei para concessão do direito de explorar áreas marítimas e a incerteza quanto a cobranças adicionais pela energia gerada em áreas públicas têm gerado insegurança e afetado o planejamento de investimentos no país.
Cenário preocupa empresas
O cenário preocupa empresas interessadas na produção de hidrogênio verde, que estão em busca de segurança jurídica para viabilizar projetos no Brasil. A Qair Brasil, por exemplo, está desenvolvendo duas grandes plantas de hidrogênio azul e verde no país, uma em Suape (PE) e outra no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no Ceará.
A falta de um marco legal claro para a instalação de parques eólicos offshore no Brasil pode fazer com que o país perca oportunidades para concorrentes globais. A competição por capital é acirrada e a falta de segurança jurídica pode afetar a decisão de investidores em projetos de energia renovável no país.
Potencial para produção de energia limpa
A energia eólica offshore é uma fonte importante de produção de energia limpa e renovável, que pode ajudar o Brasil a cumprir seus compromissos ambientais internacionais.
No entanto, a viabilidade desses projetos depende da garantia de que haverá compradores para a energia produzida, bem como de investimentos significativos em tecnologia e infraestrutura. O Ceará, com seu excelente potencial eólico, pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento da energia eólica offshore no Brasil.
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COMUNISMO NO BRASIL
PORQUE É TÃO IMPORTANTE NÃO PERMITIR SUA INSTALAÇÃO.
Desde 1964 que o comunismo está instalado no Brasil, quando assumiram os militares o fizeram a pedido do povo desesperado e assustados com a propostas comunista daquela epoca, digo isso porque ingressei na universidade nos anos 70 na Argentina e acompanhei de perto todos esses movimentos, que sempre estiveram dentro da educação, desde a educação de base até as universidades onde a maioria dos "Intelectuais são de vies esquerda"
Os estudantes que realmente conseguiram captar qual era a essência maldita dessa gente, também conseguiram escapar ilesos. Eu me lembro muito jovem de ver militares ingressando na Universidade de Buenos Aires, sacando pilhas de livros amontoando-os na praça publica e queimando, eu nunca fui de esquerda, tive boa educação tive pai e mãe bastante centrados, judeus vitimas dos campos de concentração na segunda guerra mundial que souberam darme uma boa educação e não permitirão jamais eu pudesse versar nesse mundo enviesado de esquerda.
João Belchior Marques Goulart Também conhecido como Jango foi um dos primeiros Lideres importantes do comunismo no Brasil.
também conhecido como Jango, nasceu em 1º de março de 1919 no município de São Borja no estado do Rio Grande do Sul. Seu pai era um rico proprietário de terras e amigo íntimo do gaúcho Getúlio Vargas. Goulart passou a infância entre São Borja e a capital do estado, Porte Alegre, frequentando várias escolas. Ele nunca foi um aluno notável, preferindo se concentrar em sua vida social ativa e habilidades no futebol. Matriculou-se no curso de direito, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a mando do pai. Seu desempenho acadêmico na universidade foi mediocre abaixo da média, mas mesmo assim ele se formou em 1939. E jamais exerceu a advocacia.
O presidente John F. Kennedy está com o presidente João Goulart, do Brasil, na frente de um carro, quando Goulart deixa a Casa Branca. Fotografia de Abbie Rowe, Fotografias da Casa Branca. Da Biblioteca e Museu Presidencial John F. Kennedy, Boston.
O pai de Goulart morreu alguns anos depois, em 1943, e o jovem Jango herdou suas propriedades, tornando-se um dos fazendeiros mais influentes da região. Ele foi convidado a ingressar no PTB (Partido dos Trabalhadores Brasileiros) em 1945 por Getulio Vargas, que era um amigo íntimo da família. Ele foi eleito para a Assembleia Estadual do Rio Grande do Sul em 1947 e rapidamente se tornou confidente político de Vargas.
A campanha de Vargas para a presidência em 1950 foi lançada em um partido na Granja Sao Vicente, uma das propriedades de Goulart. Durante o mesmo periodo eleitoral, Goulart ingressou na Câmara dos Deputados com o recorde do segundo mais votado pelo partido do PTB no estado do Rio Grande do Sul.
Ele assumiu o cargo em fevereiro de 1951, mas logo tirou uma licença temporária para trabalhar como Secretário do Interior e da Justiça de Ernesto Doreles, governador do Rio Grande do Sul. - Isso também durou pouco, pois Goulart foi convidado por Vargas para servir como Ministro do Trabalho por causa de sua influência no movimento trabalhista.
O governo de Vargas estava passando por uma crise trabalhista. Os trabalhadores estavam reclamando os baixos salários, enquanto o governo recebia críticas de certo partido — especificamente, do exército e membros do partido conservador da UDN (União Democrática Nacional ).
Como ministro do Trabalho, Goulart defendeu a criação de uma rede de segurança social e um aumento de 100% liquido, nos salários em grandes áreas urbanas. A comunidade empresarial, que teria que pagar aos seus trabalhadores aumentou os salários, mas considerou essa medida extrema e pediu uma redução para 42%. Vargas assinou o aumento de 100% e impôs o salário mínimo em lei, mas Goulart foi forçado a renunciar devido à sua impopularidade com exército, com a UDN e com a comunidade empresarial. Após o suicídio de Vargas ’ em 1954, Goulart assumiu o papel de líder dentro do PTB e foi amplamente considerado como protegido de Vargas.
O PTB sofreu um difícil periodo eleitoral em 1954; O próprio Goulart foi derrotado em uma proposta de criação do senado. Nas eleições de 1955, o PSD ( Partido Social Democrata ) tinha o governador de Minas Gerais, Juscelino Kubitschek, como seu provável candidato, e Kubitschek deixou claro que estava considerando uma aliança entre o PSD e o PTB. Goulart era o provável candidato a vice-presidente dessa tal aliança, mas ainda era um candidato difícil por causa de sua conexão com o regime de Vargas.
O papel Jango na crise salarial de 1951 ainda era lembrado de maneira negativa à direita. Os militares fizeram várias tentativas de vetar sua candidatura como vice-presidente e manchar sua reputação na imprensa. No entanto, Kubitschek anunciou Goulart como seu companheiro de chapa em junho. Eles venceram a eleição e assumiram o cargo em 1956.Goulart foi novamente eleito vice-presidente em 1960, desta vez como companheiro de chapa de Jânio Quadros.
Em agosto de 1961, o governo Quadros se mostrou incapaz de agir dentro do sistema político brasileiro cada vez mais polarizador. Quando o presidente renunciou inesperadamente, o vice-presidente Goulart estava em uma viagem diplomática à China comunista. Alguns militares queriam vetar a tomada de posse de Goulart como presidente. Eles suspeitavam de suas tendências de esquerda, nacionalismo e seus supostos laços comunistas.
O governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, mobilizou as forças do estado em apoio a Goulart e iniciou uma campanha em favor do legalismo [ legalismo ], defendendo o exército para permitir que Goulart assuma o cargo. Os dois lados chegaram a um compromisso; ele teria permissão para assumir o cargo em um sistema parlamentar com seus poderes como presidente bastante reduzidos.
Goulart assumiu o cargo em uma situação difícil, sob pressão para manter o crescimento e simultaneamente reduzir a inflação. A primeira ordem do dia foi voltar a um sistema no qual o presidente tivesse maior poder, que Goulart alcançou em 1963 ao realizar um plebiscito nacional.
Os problemas não eram tão fáceis de resolver na frente econômica. A inflação crescente e inabalável pairava como uma nuvem negra sobre o governo Goulart. Seu ministro das Finanças, Celso Furtado, havia elaborado um plano de três anos para a economia durante o início dos anos de Goulart, mas a relutância do governo em sacrificar o crescimento por estabilização significou que o plano teve pouco efeito.
Frustrado com a falta de vontade do direito de trabalhar com seu governo, Goulart se viu virando mais à esquerda depois de 1963.
Em 1964, ele anunciou seu plano para Reformas Básicas ( Reformas Básicas ), que envolviam reformas agrícolas, financeiras, eleitorais e educacionais, entre outras. Essas reformas foram voltadas para a situação dos pobres e foram recebidas muito negativamente pelas forças armadas e outros setores conservadores da sociedade. Em 13 de março de 1964, Goulart participou de uma manifestação no centro do Rio, aparecendo com o populista Leonel Brizola diante de uma multidão de 150.000 pessoas, incluindo membros do sindicato, estudantes, e servidores públicos. Em seu discurso, ele anunciou várias medidas de esquerda que instituiria por decreto presidencial, incluindo a concessão de direitos de voto aos analfabetos, a nacionalização de refinarias de petróleo estrangeiras, e expropriação de terras agrícolas que fazem fronteira com ferrovias e rodovias.
Houve uma reação significativa da classe alta e média contra as medidas, bem como críticas da comunidade católica conservadora. O exército viu isso como uma oportunidade. Eles se opunham muito à nova agenda esquerdista de Goulart e queriam que o presidente estivesse fora do poder depois que ele não conseguiu ficar do lado das fileiras mais altas durante revoltas militares de nível inferior em 1964. O golpe militar começou em 31 de março, enquanto Goulart estava no Rio. O presidente voou para Brasília na tentativa de reunir apoio e manter o controle do governo, sem sucesso. Ele então fugiu para o Rio Grande do Sul, e a presidência foi declarada vaga.
Depois de alguns dias em seu estado natal, João Goulart admitiu a derrota e se exilou no Uruguai. Ele comprou uma fazenda na fronteira entre Uruguai e Brasil e, por dois anos, concentrou-se em seu gado. Goulart participou da Frente Amplia ( Frente Ampla ) com Juscelino Kubitschek e Carlos Lacerda, tentando construir uma coalizão com apoio suficiente para afastar as pessoas da ditadura, mas a aliança incomum não levou a lugar algum e marcou o fim das atividades políticas de Goulart. Ele morreu em uma de suas fazendas na Argentina em 6 de dezembro de 1976, supostamente de um ataque cardíaco. Seu corpo nunca foi submetido a uma autópsia, dando origem a especulações de que ele foi assassinado.
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Tomei coragem e saí da toca, com todos os cuidados, nesta sexta-feira, dia 25 de fevereiro.
Como ontem terminei o curso “Homenagem - Biblioteca Floresta” , as professoras me encorajaram e ir ao Sesc Belenzinho conferir a exposição em cartaz até 27 de fevereiro.
Peguei um dia ensolarado e um Sesc vazio, cumprindo os protocolos.
Vi a obra que a profa. Júlia fez, inspirada em uma frase na sor Juana.
“Eu, a pior do mundo”.
Irresistível não fazer uma selfie numa frase tão contraditória. Como disse durante as aulas, por quê ser pior se posso ser melhor. Muitas vezes é no pior que a gente se revela melhor.
Outra instalação que me intrigou muito foi uma reunião de cartazes, feitos em papelão com muitos nomes, um deles Claudia Ferreira. Não me lembrava do nome, mas depois, pesquisando, na hora, me veio a imagem. Uma mulher sendo arrastada do lado de fora da viatura.
E saber que depois dela, foram tantas pessoas. Até quando?
Teve outro espaço que eu adorei: uma pilha de envelopes, vindo de várias livrarias e editoras, com livros de Michael Bruckner para a artista Natalie Salazar. Detalhe, tá tudo envelopado, ela não abriu para ver os romances do avô, segundo informações do folder.
Por falar nisso, confesso que adoro papel e senti falta do material físico, mas achei na internet (tinha QR Code, mas quem me conhece, sabe, sou offline)!
Ah, peguei o endereço dela. Será que mando uma carta?
Quem sabe, né?
Aproveitei e colei o adesivo Acredite em Você, de número 75, num semáforo pertinho da rua Padre Avelino, onde fica o Sesc. Nossa, saudades de colar um monte de adesivos, sair por aí, colando. Logo, logo, prossigo!
Sobre o Acredite em Você, confira no link
Arte Salva!
#SESCSP#sescbelenzinho#eventos#acrediteemvoce#adesivo#adesivos#urbanidades#bibliotecafloresta#feministas#Artes#artesvisuais#sampalovers
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Eletricista Lisboa 24 Horas
Eletricista nas principais localidades para um atendimento mais rápido
ELECTRICISTA: A DESCRIÇÃO DO TRABALHO
O trabalho elétrico é uma operação complexa que requer a experiência de um profissional: o eletricista. Mas qual é o papel e as áreas de competência desse trabalhador da construção? Após nosso artigo sobre dicas para escolher um eletricista, saiba mais sobre este trabalho aqui.
PAPEL E APRESENTAÇÃO DO ELECTRICISTA
O eletricista é um trabalhador da construção civil responsável pelo projecto, instalação, manutenção e reparo de redes e equipamentos eléctricos. Além do trabalho de instalação eléctrica em residências, escritórios ou edifícios industriais, também distribui e conecta a dispositivos eléctricos. Novo, o eletricista é baseado em planos e diagramas de instalação para determinar a localização dos vários elementos da instalação eléctrica. Ele instala os tubos e suportes, coloca os cabos, instala os vários dispositivos, como quadros de distribuição, armários, soquetes ou aquecedores e faz as conexões. Em seguida, prossegue para o comissionamento. Também é ele quem elevará essas instalações ao padrão por meio de uma série de testes. Seu papel em termos de segurança é, portanto, essencial.
O eletricista é um trabalhador da construção civil responsável pelo projecto, instalação, manutenção e reparo de redes e equipamentos eléctricos. Além do trabalho de instalação eléctrica em residências, escritórios ou edifícios industriais, também distribui e conecta a dispositivos eléctricos. Novo, o eletricista é baseado em planos e diagramas de instalação para determinar a localização dos vários elementos da instalação eléctrica. Ele instala os tubos e suportes, coloca os cabos, instala os vários dispositivos, como quadros de distribuição, armários, soquetes ou aquecedores e faz as conexões. Em seguida, prossegue para o comissionamento. Também é ele quem elevará essas instalações ao padrão por meio de uma série de testes. Seu papel em termos de segurança é, portanto, essencial.
ELECTRICISTA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O eletricista também desempenha um papel importante em termos de desenvolvimento sustentável. Ele aconselhará seus clientes sobre novos produtos e seus usos e fornecerá soluções em termos de economia de energia. Para fazer isso, ele deve dominar a energia e, em particular, as novas energias.
Assim, ele pode se especializar na construção verde, que define qualquer construção que garanta o conforto e a saúde dos habitantes, respeitando o meio ambiente. Em particular, garante que suas instalações não emitam campos magnéticos.
HABILIDADES NECESSÁRIAS
�� Capacidade de ler planos e diagramas • Conhecimento de padrões e procedimentos de segurança • Conhecimento de electricidade VDI (voz, dados, imagens) • Conhecimento básico de automação • Conhecimento básico de electrónica • Conhecimento de automação residencial • Conhecimento de mecânica básica em geral • Cumprimento das regras e instruções de segurança • Cumprimento dos regulamentos de segurança para trabalhos ao vivo • Soldagem • Rigor e vigilância • Habilidade e precisão
QUE TREINAMENTO PARA SE TORNAR UM ELECTRICISTA?
Vários cursos de treinamento são oferecidos pelos vários estabelecimentos para se tornar um eletricista . Dependendo do seu curso profissional e de suas aspirações, escolha o curso certo.
O ELETRICISTA INSTALADOR
Você está interessado na profissão de instalador elétrico? Como parte do nosso dossiê sobre a profissão de eletricista , descubra tudo o que você precisa saber sobre esta profissão.
DESCRIÇÃO DA PROFISSÃO DE INSTALADOR ELÉTRICO
Também conhecido como eletricista de construção, eletricista de equipamento ou eletricista apto, o eletricista de instalação é o profissional responsável pela execução dos trabalhos de instalação de equipamentos eléctricos em diferentes edifícios: residências, fábricas, shopping centers ou instalações comerciais. Para poder montar este equipamento, o eletricista instalador deve, antes de tudo, ler os planos e diagramas de construção. Ele então identifica no local os locais do equipamento que ele deve instalar. Depois de verificar se possui todas as ferramentas necessárias, ele pode iniciar a instalação. O eletricista pode sentar e conectar redes de cabos e equipamentos elétricos. Às vezes, a instalação deste equipamento exige que ele cavar trincheiras ou fazer bandejas de cabos nos tetos. Antes do comissionamento, o eletricista deve testar e ajustar as instalações para garantir que atendam aos requisitos do cliente, mas também para garantir que tudo esteja funcionando perfeitamente.
O trabalho do eletricista não se limita à instalação; no entanto, uma vez concluída esta etapa, ele é responsável por sua manutenção.
AS QUALIDADES QUE O ELECTRICISTA INSTALADOR DEVE TER
O eletricista mais apto é uma pessoa qualificada porque as instalações exigem rigor e conhecimento. O equipamento exige que seja metódico, pois deve ser instalado gradualmente. Ele deve ser rigoroso, atencioso e cuidadoso para não cometer erros e instalar equipamentos que não violem os padrões de segurança.
Por estar frequentemente em contato com os clientes, o eletricista instalador deve ter um bom senso de comunicação e deve gostar de trabalhar em equipe.
Os recrutadores estão pedindo cada vez mais versatilidade na instalação de electricistas, para que possam intervir em canteiros de obras de vários tipos.
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Como Ganhar Dinheiro no Marketing Digital
Nesse artigo te mostrarei três formas de Ganhar dinheiro com o Marketing Digital
GANHANDO DINHEIRO COMO ANUNCIANTE
Por que os anunciantes pagariam para você publicar, se não havia dinheiro para eles?
Obviamente, os retornos podem ser muito maiores para o anunciante do que para o editor, mas a maioria das pessoas não pensa nisso quando pensa em ganhar dinheiro com publicidade afiliada.
Eles acham que publicidade afiliada significa que eles são o parceiro afiliado da publicação, e não o parceiro de publicidade. Bem, pode ser muito bom ser um anunciante afiliado que criou um programa de afiliados para seus produtos e serviços.
Por um lado, você não está pagando uma equipe de vendedores para comercializar seus produtos sem obter alguns resultados, seja mais exposição on-line, lead ou venda. No momento, as melhores maneiras de ganhar dinheiro para os anunciantes é usar um programa de afiliados de "custo por ação", que só paga aos editores se um lead ou uma venda for concluída. Dessa forma, você pode medir o retorno do seu investimento de maneira quantificável. Para isso, você precisará ter credibilidade suficiente para ser aceito em uma rede de CPA e também dinheiro inicial suficiente para pagar as taxas associadas ao programa. Embora os retornos para a criação de um programa de afiliados como anunciante sejam mais do que como editores, também é preciso mais dinheiro para começar. Portanto, é por isso que muitas pessoas não percebem que há dinheiro em publicidade; caso contrário, as pessoas não o fariam, mas custa mais para sair do papel.
GANHANDO DINHEIRO COMO PROPRIETÁRIO DE REDE
Digamos que você seja muito experiente tecnicamente, tenha bastante dinheiro para investir e queira ganhar um bom dinheiro?
Por que não desenvolver sua própria rede de afiliados. Você precisará instalar um site e contratar pessoas para mantê-lo e prestar serviço ao cliente, mas também cobrará dos anunciantes uma taxa de transação de 20 a 30% em alguns casos.
Ou você pode usar um modelo que pague uma taxa de instalação e transação. Contanto que você tenha a força de atrair anunciantes e editores, poderá configurar sua própria rede lucrativa e apenas inscrever pessoas no seu programa.
Configure ferramentas para rastrear os afiliados e relatórios para ajudar a otimizar os programas. Contrate gerentes afiliados que também podem gerenciar as contas.
Enquanto seus anunciantes estiverem ganhando dinheiro, você também ganhará dinheiro com as inscrições deles.
GANHANDO DINHEIRO COMO AFILIADO AUTORIDADE
Essa é disparadamente a melhor forma de entrar no Marketing Digital já faturando alto, por conta do baixo custo para iniciar e a possibilidade de resultados altos.
Basicamente, nesse modelo você vai gerar conteúdo de qualidade para um nicho previamente escolhido. Em paralelo com o conteúdo entregue você deverá fazer divulgações de produtos desse nicho.
As comissões dos afiliados costumam ser altíssimas, portanto caso aplicada técnicas de vendas corretamente, as possibilidades de ganhos são extremamente altas.
Portanto, caso você tenha interesse de aprender as melhores técnicas e começar a ganhar dinheiro nesse mercado ainda hoje, vou te indicar um artigo que é um review do melhor curso sobre o assunto, segue abaixo:
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AS DIFICULDADES DE SER UMA MULHER DESABRIGADA
Carlos Xavier Mendes*
Júlia Müller**
Márcio da Silva Rodrigues*
Luma Costa***
Pelotas possui quase 100 pessoas vivendo nas ruas e avenidas da cidade. O número é um levantamento da Secretaria de Assistência Social (SAS), mas fica o alerta: É uma inconstância. A rua é incerta, ora uns chegam, ora outros desaparecem. Amanda****, 32 anos, vive entre esquinas e fachadas de casas no centro do município há 5 anos; já Morena****, 28 anos,teve de se acostumar com as noites à céu aberto há um mês.
Cada mulher tem a própria história com a rua, a maior parte escrita entre linhas de violência e abusos. De acordo com a última edição da Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua, realizada em 2009 pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, as mulheres representam 18% das pessoas em situação de rua no Brasil. Em contrapartida 56% das vítimas de violência são do gênero feminino, segundo os registros do Ministério da Saúde.
Morena
Morena, como prefere ser chamada, tem 28 anos, está sem lar há cerca de um mês. A vida dela, e de seu marido, tem sido em torno da casa de passagem da cidade de Pelotas, onde os dois têm passado as noites desde que se viram sem lar. Morena sonha em ter uma casa novamente e com coisas cotidianas, como lavar as próprias roupas da maneira que preferir. “É estranho, né?! Acostumada a ter a casa da gente”. O casal é dependente químico e perdeu a casa em que morava por brigas familiares e por conta do vício.
Morena não tem contato com sua família há algum tempo, pois prefere não visitá-los para dar notícias ruins, por conta disso sua família não sabe que ela está em situação de rua. Ela conta que desde que tinha 14 anos não depende mais dos pais, e conta isso com certo orgulho. “Eu sou maior de idade, eu tenho que me virar, já foi o tempo [eles, a família], já me ajudaram demais. […] Eu não quero ficar dando notícia ruim pra eles, quando eu estiver bem de novo eu vou lá […] digo que estava viajando”.
Morena tem quatro filhos, duas meninas do primeiro casamento, um menino do segundo relacionamento e uma terceira menina, fruto de sua relação atual. As três crianças mais velhas moram com seus respectivos pais, Morena diz que acha melhor assim, que as crianças até já pediram para ficar com ela algumas vezes, mas que por achar que a vida dos filhos seria melhor morando com os pais ela não permitiu. A filha mais nova, que é também de seu atual companheiro, mora em Santa Catarina com uma prima de Morena. Ela diz que a decisão também se deu pelas condições financeiras dessa prima, que ela julga poder dar uma vida bem melhor para a criança.
Quanto ao momento em que se percebeu em situação de rua, Morena diz não ter sentido medo, pois estava com seu marido. “Eu me senti perdida, se eu estivesse sozinha, sentiria medo”. Atualmente suas expectativas de voltar a ter um casa se baseiam em uma promessa da sogra, que se comprometeu a alugar uma casa para o casal no próximo mês. Morena também espera conseguir um emprego com ajuda das assistência social da casa de acolhida.
Amanda
Amanda tem 34 anos, cresceu na praia do Laranjal em Pelotas. Estudou no Colégio Gonzaga, uma escola particular prestigiada na cidade, e cursou enfermagem por cerca de dois anos. Se tornou uma pessoa em situação de rua há cerca de cinco anos, quando a pessoa a quem chamava de pai acabou por falecer. Amanda é dependente química e já foi internada em um hospital psiquiátrico 19 vezes para desintoxicação, segundo o que se lembra. Há algum tempo tem a prostituição como sua fonte de renda.
Há cerca de duas semanas Amanda não dorme mais na rua, ela conta que recentemente conseguiu alugar um “quartinho”, como ela mesma se refere, e está empolgada com a possibilidade de decorar esse espaço. “Tenho caminha, minhas roupinhas, estou evoluindo […] está coisa mais bonitinha, até florzinha já tem”. Amanda foi criada pela avó materna e seu segundo marido, com quem Amanda não tinha laços sanguíneos, mas a quem ela chamava de pai e por quem nutria grande carinho. Desde a morte dessa figura paterna, Amanda não tem mais contato com a família. Sua mãe biológica faleceu muito jovem, já seu pai ainda está vivo, sabe de sua situação, mas se nega a ajudá-la. “De vez em quando ele passa por mim na rua e me atira dez pila, como se fosse resolver alguma coisa. Muitas vezes eu pedi pra ele me ajudar a pagar um quarto para mim não ficar na rua e ele nunca ajudou”.
Quanto à dependência química, Amanda conta que começou a usar drogas com dezoito anos. No início fazia uso recreativo de maconha e cocaína com seu primeiro marido. Diz que seu erro foi ter experimentado crack pela primeira vez, desde então não conseguiu parar. Diz que ultimamente tem tentado diminuir a frequência com que usa a droga, para quem sabe um dia conseguir parar. “É uma doença né, todo mundo julga, mas é uma doença”.
Amanda é mãe de cinco filhos, os dois mais velhos são meninos, e moram com seus respectivos pais, duas meninas que foram levadas pelo conselho tutelar e de quem ela não tem notícias, e um bebê que está sendo criado por um casal de amigas e que ela visita sempre que sente vontade. Ela disse que a decisão de deixar o bebê com essas amigas se deu por medo que ele também fosse levado pelo conselho tutelar. Ela ainda conta que teria mais um filho, mas que acabou sofrendo um aborto ao ser agredida em uma briga com outra moradora de rua.
Cerca de dois meses atrás, Amanda quase morreu ao levar duas facadas no pescoço. O autor das facadas foi o, na época, namorado, desde então ele está preso por tentativa de homicídio. Ela conta a história do relacionamento e diz que ainda sente o “olho brilhar” ao falar do ex-namorado. Diz que não quer mais se relacionar com essa pessoa, mas que ele ainda é o amor da sua vida.
Quando perguntada sobre morar na rua, Amanda diz que se sentiu horrível em todas as vezes em que precisou voltar a dormir na rua ao longo desses cinco anos. “Porque tu te sente uma pessoa horrorosa [..] muitas vezes não dormia com medo que acontecesse alguma coisa”. Terminamos nossa conversa quando Amanda pede licença para almoçar pela segunda vez naquele dia, foi convidada por um conhecido que passou enquanto a entrevistávamos, já com o gravador desligado Amanda nos confessa que se o cardápio for bife de fígado não irá comer, ela não gosta, pois era obrigada a comer na infância por conta da anemia.
Filhas, mães e esposas… por mais que nos esforcemos para não limitar mulheres ao papel que a sociedade as impõem, é difícil encontrar outras maneiras que humanizá-las. Por que só não vê-las como pessoas? Por que animalizar pessoas em situação de rua se tornou cotidiano? Conversando com Morena e Amanda pudemos enxergar as pessoas por trás das estatísticas, os seres com histórias, famílias e vivências, que a maioria de nós talvez nunca possa compreender, mas que todos podem ouvir.
A assistência social é direito
É um dever do Estado assegurar a assistência social à população, independente de raça, classe social ou moradia. Em Pelotas, por dia, o Centro Pop recebe em média 65 pessoas em situação de rua para o café da manhã. O espaço é uma casa de acolhida, com computadores, banheiros para banho, lavanderia, guarda pertences e pátios internos, além de oferecer periodicamente oficinas com o objetivo de reinserção desse público no mercado de trabalho.
Por meio da Secretaria de Assistência Social (SAS), o espaço já promoveu cursos de capacitação nas áreas de eletricista, instalação de alarme e cabeleireiro. “É para que eles se capacitem e voltem ao mercado de trabalho, nem que seja de maneira informal”, afirma o titular da pasta, Luiz Eduardo Longaray.
A SAS realiza um mapeamento na cidade a fim de quantificar o número de pessoas em situação de rua. Além da quantidade que passa diariamente no Centro Pop e Casa de Passagem, outras cerca de 25 dormem nas ruas e não acessam os serviços. Isso se dá por diversos motivos, seja pelo uso de drogas e álcool - substâncias que não são aceitas dentro dos espaços - ou por escolha própria.
As características desse público, assim como o número quantificado pela secretaria, é inconstante. A cada dia a rua muda. No verão, por exemplo, o número é maior, moradores de outras cidades e países próximos de Pelotas viajam para cá, seja de passagem, enquanto fazem mochilões pelo país, seja por necessidade.
No inverno, o trabalho é voltado para as frequentes rondas nas ruas a fim de chamar os moradores para as casas de assistência. O contingente, às vezes, chega a ser maior que as 30 vagas disponibilizadas na Casa de Passagem. Nestes casos, os moradores são encaminhados para o albergue noturno, que possui convênio com a SAS.
Entre 2007 e 2008, o então Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome realizou uma pesquisa para mapear os moradores de rua de todo o país. Para realizar a pesquisa, foram consideradas as cidades com mais de 300 mil habitantes. Ao todo, 31.722 pessoas em situação de rua foram encontradas.
Para utilizar os serviços em Pelotas é preciso ser pontual. A Casa de Passagem possui 30 vagas que são ocupadas até às 19h de cada dia. Quem ingressa ao local recebe toalhas, materiais de higiene para banho, lençóis limpos e uma refeição para o jantar. No dia seguinte os abrigados tomam café da manhã, e podem passar o tempo livre, até o horário do almoço, no Centro Pop, que abre diariamente das 9h às 17h. A fila para o almoço começa a se formar na porta do Restaurante Popular por volta das 11h, a refeição custa R$2,00, mas quem não tem condições de pagar pode solicitar um ticket que dá direito a gratuidade. Os três serviços ficam na mesma calçada, na rua Três de Maio, entre Marechal Deodoro e General Osório.
* Pesquisa de dados
** Redação, infografia e edição de áudio
*** Redação e revisão final
***** Os nomes das mulheres que deram seus depoimentos para esta reportagem são fictícios
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AS DIFICULDADES DE SER UMA MULHER DESABRIGADA
Júlia Müller* Luma Costa**
Pelotas possui quase 100 pessoas vivendo nas ruas e avenidas da cidade. O número é um levantamento da Secretaria de Assistência Social (SAS), mas fica o alerta: É uma inconstância. A rua é incerta, ora uns chegam, ora outros desaparecem. Amanda***, 32 anos, vive entre esquinas e fachadas de casas no centro do município há 5 anos; já Morena***, 28 anos,teve de se acostumar com as noites à céu aberto há um mês.
Cada mulher tem a própria história com a rua, a maior parte escrita entre linhas de violência e abusos. De acordo com a última edição da Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua, realizada em 2009 pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, as mulheres representam 18% das pessoas em situação de rua no Brasil. Em contrapartida 56% das vítimas de violência são do gênero feminino, segundo os registros do Ministério da Saúde.
Morena
Morena, como prefere ser chamada, tem 28 anos, está sem lar há cerca de um mês. A vida dela, e de seu marido, tem sido em torno da casa de passagem da cidade de Pelotas, onde os dois têm passado as noites desde que se viram sem lar. Morena sonha em ter uma casa novamente e com coisas cotidianas, como lavar as próprias roupas da maneira que preferir. “É estranho, né?! Acostumada a ter a casa da gente”. O casal é dependente químico e perdeu a casa em que morava por brigas familiares e por conta do vício.
Morena não tem contato com sua família há algum tempo, pois prefere não visitá-los para dar notícias ruins, por conta disso sua família não sabe que ela está em situação de rua. Ela conta que desde que tinha 14 anos não depende mais dos pais, e conta isso com certo orgulho. “Eu sou maior de idade, eu tenho que me virar, já foi o tempo [eles, a família], já me ajudaram demais. [...] Eu não quero ficar dando notícia ruim pra eles, quando eu estiver bem de novo eu vou lá [...] digo que estava viajando”.
Morena tem quatro filhos, duas meninas do primeiro casamento, um menino do segundo relacionamento e uma terceira menina, fruto de sua relação atual. As três crianças mais velhas moram com seus respectivos pais, Morena diz que acha melhor assim, que as crianças até já pediram para ficar com ela algumas vezes, mas que por achar que a vida dos filhos seria melhor morando com os pais ela não permitiu. A filha mais nova, que é também de seu atual companheiro, mora em Santa Catarina com uma prima de Morena. Ela diz que a decisão também se deu pelas condições financeiras dessa prima, que ela julga poder dar uma vida bem melhor para a criança.
Quanto ao momento em que se percebeu em situação de rua, Morena diz não ter sentido medo, pois estava com seu marido. “Eu me senti perdida, se eu estivesse sozinha, sentiria medo”. Atualmente suas expectativas de voltar a ter um casa se baseiam em uma promessa da sogra, que se comprometeu a alugar uma casa para o casal no próximo mês. Morena também espera conseguir um emprego com ajuda das assistência social da casa de acolhida.
Amanda
Amanda tem 34 anos, cresceu na praia do Laranjal em Pelotas. Estudou no Colégio Gonzaga, uma escola particular prestigiada na cidade, e cursou enfermagem por cerca de dois anos. Se tornou uma pessoa em situação de rua há cerca de cinco anos, quando a pessoa a quem chamava de pai acabou por falecer. Amanda é dependente química e já foi internada em um hospital psiquiátrico 19 vezes para desintoxicação, segundo o que se lembra. Há algum tempo tem a prostituição como sua fonte de renda.
Há cerca de duas semanas Amanda não dorme mais na rua, ela conta que recentemente conseguiu alugar um “quartinho”, como ela mesma se refere, e está empolgada com a possibilidade de decorar esse espaço. “Tenho caminha, minhas roupinhas, estou evoluindo [...] está coisa mais bonitinha, até florzinha já tem”. Amanda foi criada pela avó materna e seu segundo marido, com quem Amanda não tinha laços sanguíneos, mas a quem ela chamava de pai e por quem nutria grande carinho. Desde a morte dessa figura paterna, Amanda não tem mais contato com a família. Sua mãe biológica faleceu muito jovem, já seu pai ainda está vivo, sabe de sua situação, mas se nega a ajudá-la. “De vez em quando ele passa por mim na rua e me atira dez pila, como se fosse resolver alguma coisa. Muitas vezes eu pedi pra ele me ajudar a pagar um quarto para mim não ficar na rua e ele nunca ajudou”.
Quanto à dependência química, Amanda conta que começou a usar drogas com dezoito anos. No início fazia uso recreativo de maconha e cocaína com seu primeiro marido. Diz que seu erro foi ter experimentado crack pela primeira vez, desde então não conseguiu parar. Diz que ultimamente tem tentado diminuir a frequência com que usa a droga, para quem sabe um dia conseguir parar. “É uma doença né, todo mundo julga, mas é uma doença”.
Amanda é mãe de cinco filhos, os dois mais velhos são meninos, e moram com seus respectivos pais, duas meninas que foram levadas pelo conselho tutelar e de quem ela não tem notícias, e um bebê que está sendo criado por um casal de amigas e que ela visita sempre que sente vontade. Ela disse que a decisão de deixar o bebê com essas amigas se deu por medo que ele também fosse levado pelo conselho tutelar. Ela ainda conta que teria mais um filho, mas que acabou sofrendo um aborto ao ser agredida em uma briga com outra moradora de rua.
Cerca de dois meses atrás, Amanda quase morreu ao levar duas facadas no pescoço. O autor das facadas foi o, na época, namorado, desde então ele está preso por tentativa de homicídio. Ela conta a história do relacionamento e diz que ainda sente o “olho brilhar” ao falar do ex-namorado. Diz que não quer mais se relacionar com essa pessoa, mas que ele ainda é o amor da sua vida.
Quando perguntada sobre morar na rua, Amanda diz que se sentiu horrível em todas as vezes em que precisou voltar a dormir na rua ao longo desses cinco anos. “Porque tu te sente uma pessoa horrorosa [..] muitas vezes não dormia com medo que acontecesse alguma coisa”. Terminamos nossa conversa quando Amanda pede licença para almoçar pela segunda vez naquele dia, foi convidada por um conhecido que passou enquanto a entrevistávamos. Já com o gravador desligado Amanda nos confessa que se o cardápio for bife de fígado não irá comer, ela não gosta, pois era obrigada a comer na infância por conta da anemia.
Filhas, mães e esposas… por mais que nos esforcemos para não limitar mulheres ao papel que a sociedade as impõem, é difícil encontrar outras maneiras que humanizá-las. Por que só não vê-las como pessoas? Por que animalizar pessoas em situação de rua se tornou cotidiano? Conversando com Morena e Amanda pudemos enxergar as pessoas por trás das estatísticas, os seres com histórias, famílias e vivências, que a maioria de nós talvez nunca possa compreender, mas que todos podem ouvir.
A assistência social é direito
É um dever do Estado assegurar a assistência social à população, independente de raça, classe social ou moradia. Em Pelotas, por dia, o Centro Pop recebe em média 65 pessoas em situação de rua para o café da manhã. O espaço é uma casa de acolhida, com computadores, banheiros para banho, lavanderia, guarda pertences e pátios internos, além de oferecer periodicamente oficinas com o objetivo de reinserção desse público no mercado de trabalho.
Por meio da Secretaria de Assistência Social (SAS), o espaço já promoveu cursos de capacitação nas áreas de eletricista, instalação de alarme e cabeleireiro. “É para que eles se capacitem e voltem ao mercado de trabalho, nem que seja de maneira informal”, afirma o titular da pasta, Luiz Eduardo Longaray.
A SAS realiza um mapeamento na cidade a fim de quantificar o número de pessoas em situação de rua. Além da quantidade que passa diariamente no Centro Pop e Casa de Passagem, outras cerca de 25 dormem nas ruas e não acessam os serviços. Isso se dá por diversos motivos, seja pelo uso de drogas e álcool - substâncias que não são aceitas dentro dos espaços - ou por escolha própria.
As características desse público, assim como o número quantificado pela secretaria, é inconstante. A cada dia a rua muda. No verão, por exemplo, o número é maior, moradores de outras cidades e países próximos de Pelotas viajam para cá, seja de passagem, enquanto fazem mochilões pelo país, seja por necessidade.
No inverno, o trabalho é voltado para as frequentes rondas nas ruas a fim de chamar os moradores para as casas de assistência. O contingente, às vezes, chega a ser maior que as 30 vagas disponibilizadas na Casa de Passagem. Nestes casos, os moradores são encaminhados para o albergue noturno, que possui convênio com a SAS.
Entre 2007 e 2008, o então Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome realizou uma pesquisa para mapear os moradores de rua de todo o país. Para realizar a pesquisa, foram consideradas as cidades com mais de 300 mil habitantes. Ao todo, 31.722 pessoas em situação de rua foram encontradas.
Para utilizar os serviços em Pelotas é preciso ser pontual. A Casa de Passagem possui 30 vagas que são ocupadas até às 19h de cada dia. Quem ingressa ao local recebe toalhas, materiais de higiene para banho, lençóis limpos e uma refeição para o jantar. No dia seguinte os abrigados tomam café da manhã, e podem passar o tempo livre, até o horário do almoço, no Centro Pop, que abre diariamente das 9h às 17h. A fila para o almoço começa a se formar na porta do Restaurante Popular por volta das 11h, a refeição custa R$2,00, mas quem não tem condições de pagar pode solicitar um ticket que dá direito a gratuidade. Os três serviços ficam na mesma calçada, na rua Três de Maio, entre Marechal Deodoro e General Osório.
* Redação, infografia e edição de áudio
** Redação e revisão final
*** Os nomes das mulheres que deram seus depoimentos para esta reportagem são fictícios
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Curso Presencial de Instalação de Papel de Parede (Arte Papel de Parede)
A instalação de papel de parede pode ser uma habilidade valiosa, seja para uso pessoal ou profissional. Vou apresentar algumas opções de cursos para você escolher: Curso Presencial de Instalação de Papel de Parede (Arte Papel de Parede):Este curso é oferecido pela Arte Papel de Parede e é ideal para quem deseja se tornar um profissional especializado na área. As aulas são práticas e focadas na…
#colocador de papel de parede#curso de colocadores de papel de parede#curso de papel de parede#curso de papel de parede bobinex#curso de papel de parede em curitiba#curso de papel de parede no senai#curso de papel de parede senai#curso papel de parede leroy merlin#curso presencial de instalação de papel de parede#instalação de papel de parede
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Caminhos do Lixo
Coleta seletiva ganha destaque merecido por seu papel de agente transformador na sociedade.
Trabalhar o destino do que é descartado faz parte de políticas públicas e deveria ser uma ação social. A coleta seletiva está presente em muitas cidades de Minas Gerais, apesar de nem sempre apresentar eficácia e, na maioria das vezes, não ter a visibilidade necessária. Em Mariana, existe um centro responsável por esse trabalho, a cooperativa Camar. Na Universidade Federal, em Ouro Preto, projetos têm atraído a atenção de professores e estudantes que trabalham para além dos muros, em parceria com a comunidade. Ademais, algumas iniciativas estão crescendo e transformando a vida de muitas pessoas, como a Cidinha.
O lixo como agente transformador de vidas
Maria da Conceição Aparecida, ou Cidinha, como gosta de ser chamada, descobriu no lixo um novo caminho profissional por intermédio de seu irmão Arineu. Foi ele quem iniciou atividades de coleta seletiva em Mariana e desde que ele a convidou para participar da ideia ela descobriu ali uma alternativa de renda. “Antes a gente só pensava nisso mesmo, conseguir uma renda extra. Hoje a gente pensa no meio ambiente e vê a importância de transformar esses resíduos”, disse Cidinha. Atualmente, como presidente da Camar, Centro de Coleta de Materiais Recicláveis de Mariana, ela relembra a época que trabalhava no aterro da cidade e como era difícil se dedicar muito e não receber quase nada pelo esforço. Lembrou também de como as pessoas morriam cedo, por ficarem expostas a fontes de doenças e componentes agressivos à saúde. “Aqui nós temos mais consciência das coisas. Se chega algum lixo que contém risco, ninguém abre”.
Na cooperativa ela encontrou uma possibilidade de garantir não só o próprio sustento, mas o de muita gente. Cidinha conta que muitas pessoas vão até o galpão em busca de emprego e mudança de vida, mas ainda que ela queira ajudar a todos, não existe uma estrutura para um maior número de associados. Apesar do crescimento que se espera, o Centro precisa de apoio financeiro para melhorias estruturais e mesmo que a prefeitura de Mariana arque com os principais investimentos do espaço, a demanda continua aumentando e são muitos os planos de expansão. A presidente afirma que gostaria de instalar novos pontos de separação de lixo e novos galpões, para que continuar colaborando com a comunidade e com o mundo. “É uma transformação para a comunidade. Quando você fala de coleta seletiva, você tá cuidando de tudo mesmo. Água, animais, floresta e principalmente das pessoas. Sustentabilidade pra mim é isso, é cuidar de pessoas. E se o lixo da sua cidade é reaproveitado, você tá resgatando vidas” alerta.
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Camar
O serviço de coleta em Mariana está localizado no bairro Cruzeiro do Sul. O Centro de Aproveitamento de Materiais Recicláveis (Camar), presidido por Cidinha, é uma cooperativa que trabalha em parceria com a Prefeitura de Mariana. O projeto foi escrito em 2006 e virou realidade em 2008. De início, a prefeitura cedeu um galpão pequeno onde os associados recebiam os descartes e faziam toda a separação, mas com o rápido crescimento, fez-se necessário ocupar um espaço maior, onde eles trabalham hoje.
A Camar atualmente conta com 28 funcionários. Eles se dividem entre os catadores, que são responsáveis pelo recolhimento do material nas ruas, os separadores, que organizam o que foi recolhido de acordo com suas características e finalidades, e os administradores. O caminhão alterna diariamente sua rota para atender todos os bairros da cidade e coleta, semanalmente, cerca de 12 toneladas de lixo reciclável (metais, papéis, vidros, plásticos e eletrônicos), que ganham diferentes rumos. Há empresas parceiras como a Arcor, em Belo Horizonte, que compram o material quinzenalmente. Existe também, um projeto de reciclagem de garrafas pet dentro da Camar: “A gente separa, corta as garrafas e fazemos vassouras para vender” conta Cidinha, presidente da associação. A cada quinzena a transformação de garrafas em vassouras gera um lucro total de mil e duzentos reais, divididos entre os funcionários.
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Beatriz Miranda (20) mora em um apartamento, com mais duas garotas, no bairro Vila do Carmo. Elas separam o lixo doméstico em reciclável e não reciclável, mas, segundo ela, o problema é não saber como proceder após a separação. Elas descartam o material reciclável em uma caixa de papelão, porém a estudante afirma: “nunca vi um caminhão diferente recolhendo as caixas com o lixo que separamos”.
Maria da Conceição diz que a parte da divulgação e mobilização na sociedade é responsabilidade da prefeitura, que atua nas escolas e redes sociais. Segundo ela, essa publicidade já melhorou muito, mas ainda precisa alcançar mais pessoas porque muitas delas ainda não sabem como fazer e quando o caminhão passa. “É muito importante que a população abrace a ideia da sustentabilidade porque só assim o nosso trabalho se torna realmente eficiente”.
A Coleta Seletiva e a Universidade
Sobre o decreto n° 5.940 de 25 de outubro de 2006, que institui a Coleta Seletiva nos órgãos federais, a Universidade Federal de Ouro Preto desenvolve um programa vinculado à Pró reitoria de Extensão Universitária que é voltado para a redução de resíduos na comunidade acadêmica. Intitulado como Ufop Reduz, o projeto visa estimular a reutilização, redução e reciclagem do lixo, por meio de coletas seletivas e campanhas de conscientização. Mesmo com a lei, Ouro Preto e Mariana só apresentam a coleta seletiva no campus Morro do Cruzeiro, em Ouro Preto. As unidades ICSA e ICHS não possuem projeto e nem mesmo lixeiras próprias para separar os resíduos.
A maioria dos alunos não têm consciência do destino do lixo e muitos, não repararam a falta das lixeiras identificadas. Hanna Carvalho (19), cursa jornalismo na UFOP e disse nunca ter escutado ninguém falar sobre isso na universidade, além de não ter acesso a nenhuma informação sobre como é feito o descarte dos resíduos. Já Vitor Maia (20), cursa história no ICHS e sentiu falta da identificação: “Sou de Inhapim e na minha cidade, eu fui acostumado a sempre separar o lixo, principalmente nas escolas em que estudei. Cheguei aqui e nada, nenhuma lixeira identificada”, disse.
Wilson Jânio (27), funcionário da limpeza, trabalha no Icsa há quatro anos e diz nunca ter sido instruído a fazer nenhum tipo de separação do lixo. “A gente recolhe todo o lixo da faculdade e coloca na rua para o caminhão comum pegar.” Maria Lúcia, funcionária da limpeza, conta que por mais que haja uma lixeira específica para os papéis, os alunos jogam todos os tipos de lixo e dificultam a separação. “Cada um joga o que quer e aí acaba virando bagunça”.
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O diretor José Benedito Donadon disse que há um pedido institucional feito ao setor de planejamento, desde 2008, para que projetos ambientais, incluindo lixeiras identificadas cheguem a todos os campi. Segundo ele, o pedido é reiterado, sem sucesso, todos os anos. “Nós como universidade temos responsabilidade ambiental. Com a prevista mudança de reitoria, vamos providenciar uma reunião para apresentar as demandas do Instituto. Entre elas estão as lixeiras e programas ambientais para que exista essa cultura na universidade”, afirmou Donadon.
Enquanto as medidas não são tomadas, o Icsa disponibiliza uma lixeira onde só deve ser feito o descarte de papel, mas não é o que acontece. O diretor disse ainda que o recolhimento desses papéis é feito pelos servidores duas vezes ao dia e entregue à Camar.
Programa Reciclagem Digital
Danny Tonidadel, professor do curso de Controle e Automação na Universidade Federal de Ouro Preto, orienta, desde setembro de 2016, um projeto de extensão que tem como objetivo reciclar lixos eletrônicos descartados, principalmente, pela comunidade acadêmica. O campus Morro do Cruzeiro possui um galpão para onde são levados e selecionados esse tipo de resíduo. Segundo o professor, um aluno visitou o galpão e ficou impressionado com a quantidade de máquinas que ainda poderiam ser aproveitadas. Foi assim que surgiu a ideia do programa “Reciclagem Digital”. Danny explica que existem três projetos vinculados ao programa e que exercem ações práticas na região.
Foi aprovada no país em 2010 a Lei Federal nº 12.305, referente à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que obriga pessoas físicas e jurídicas a darem destinação adequada para os resíduos sólidos, inclusive os eletrônicos. Porém, de acordo com o site oficial da Organização das Nações Unidas (ONU), “cerca de 80 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos são descartados de forma inadequada no Brasil todos os dias”. Além disso, “a indústria eletrônica, uma das maiores e que mais crescem no mundo, gera a cada ano até 41 milhões de toneladas de lixo eletrônico de bens como computadores e celulares smartphones”, sendo que “o Brasil é um dos poucos países da região a possuir legislação para lidar com o descarte de forma apropriada.”
O primeiro projeto prático da Universidade é o Frankestein e consiste na doação de computadores recuperados a partir de materiais coletados da área de descarte da Ufop. O segundo, Hospital das Máquinas, visa a conscientização das pessoas acerca da obsolescência pré estabelecida para aparelhos. Para que isso seja compreendido e a vida útil de aparelhos estendida, os membros do projeto oferecem, gratuitamente, manutenção e instalação de hardwares e softwares. O terceiro projeto é o de Manufatura Reversa e tem como principal ação o desmonte de máquinas e aproveitamento das peças para pesquisa dentro da Universidade.
Todos os projetos têm interação com a comunidade de Ouro Preto e Mariana e já existe demanda em Antônio Pereira, mas os responsáveis pelo programa estão procurando transporte para efetivar ações no distrito. Atualmente, mais de 300 pessoas foram contempladas pelas iniciativas de recuperação de laboratórios em instituições e manutenção de computadores. Além das ações já permanentes, existe uma meta futura de mineração urbana, onde os envolvidos com o projeto trabalharão com o desmanche de peças e aproveitamento de metais nobres encontrados em eletrônicos. O objetivo desse projeto a longo prazo é diminuir o uso do solo para mineração e obter esses metais a partir de materiais já presentes no meio social.
O projeto conta também com doações externas. Qualquer pessoa pode procurar um dos responsáveis e se informar sobre descarte de lixos eletrônicos através deste link.
Informações sobre coleta seletiva e descarte de lixo podem ser obtidas por meio do site da prefeitura de Mariana (Link), Camar (Link) e pelo site da Ufop (Link).
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O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quarta-feira (21) a lei que cria o Programa Emprega + Mulheres, que foi instituído por meio da Medida Provisória 1.116/2022. A iniciativa prevê uma série de medidas para estimular a empregabilidade de mulheres e inclui, por exemplo, a flexibilização do regime de trabalho, a qualificação em áreas estratégicas para promover ascensão profissional, a prevenção do assédio e da violência e o acesso ao microcrédito. O texto foi aprovado pelo Congresso Nacional no fim de agosto. A nova lei também estabelece prioridade para a qualificação de mulheres vítimas de violência e a ampliação dos valores disponíveis para empréstimos para mulheres empreendedoras e trabalhadoras informais no Programa de Simplificação do Microcrédito Digital para Empreendedores (SIM Digital). O texto sancionado ainda inclui na legislação a regra de paridade salarial entre homens e mulheres que exerçam a mesma função dentro da mesma empresa. "A medida buscou flexibilizar a jornada de trabalho para mães e pais que tenham filhos com até 6 anos ou com deficiência, os quais podem ser beneficiados com prioridade para regime de tempo parcial, antecipação de férias e concessão de horários flexíveis de entrada e saída”, informou a Secretaria-Geral da Presidência da República, em nota. Ademais, a proposição determina que as mulheres recebam o mesmo salário dos homens que exercem a mesma função na empresa e, ainda, prevê apoio ao microcrédito para as mulheres. Nesse sentido, a iniciativa ampara o papel da mãe na primeira infância dos filhos, e, também, qualifica mulheres em áreas estratégicas, com o intuito de contribuir para a ascensão profissional e o retorno ao trabalho de mulheres após o término da licença-maternidade". A lei também estabelece que os empregadores que adotarem o benefício do reembolso-creche ficam desobrigados da instalação de local apropriado para a guarda e a assistência de filhos de empregadas no período da amamentação, nos termos da legislação vigente. Também foi ampliado para 5 anos e 11 meses a idade máxima para a criança ter direito a auxílio-creche. O texto da nova lei ainda prevê a possibilidade de suspensão do contrato de trabalho do trabalhador cuja esposa ou companheira tenha encerrado o prazo da licença-maternidade, mediante aproveitamento em curso de formação ou reciclagem. Assim, a proposta instituiu uma licença de longa duração a ser dividida por ambos os pais. Fonte: Ag. Brasil
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O que faz engenheiro offshore? Salário, formação, exigências e vagas de emprego
Um engenheiro offshore é responsável por projetar, construir, manter e operar instalações e equipamentos utilizados em atividades offshore. Esses profissionais devem possuir conhecimentos técnicos específicos relacionados à engenharia de petróleo e gás, mecânica, elétrica, civil, entre outras áreas, além de habilidades em gestão de projetos, segurança e meio ambiente.
Offshore é um termo usado para descrever atividades realizadas em alto mar, longe da costa, principalmente no setor de petróleo e gás. As atividades offshore incluem perfuração de poços, construção e manutenção de plataformas de petróleo, instalação de equipamentos submarinos, entre outras.
As formações necessárias para se tornar um engenheiro offshore incluem graduação em engenharia, com especialização em óleo e gás ou áreas correlatas. Além disso, é importante ter conhecimentos em normas técnicas, regulamentações e legislações específicas.
O inglês fluente é extremamente importante para os profissionais que desejam atuar no mercado offshore, uma vez que as empresas desse setor geralmente operam em âmbito internacional, com equipes multiculturais e clientes de diversos países. Além disso, grande parte da documentação e dos procedimentos técnicos utilizados no setor é redigida em inglês.
Em resumo, a atividade offshore é uma importante fonte de geração de emprego e renda, e os engenheiros offshore desempenham um papel crucial para o sucesso das operações. Para se tornar um profissional bem-sucedido nessa área, é fundamental investir em uma formação técnica sólida e desenvolver habilidades em gestão, segurança e idiomas, como o inglês.
–> Veja como trabalhar offshore!
Quanto ganha um engenheiro offshore?
Em geral, os salários de engenheiros offshore são considerados bastante atrativos, devido à natureza desafiadora e complexa do trabalho, além do risco envolvido. Esses profissionais recebem remuneração variável, que inclui salário base, bônus, adicionais por periculosidade, alimentação e alojamento, entre outros benefícios. Os valores podem ir de R$ 10 a R$ 25 mil, dependendo também da escala.
As promoções na carreira de engenheiro offshore também variam conforme a empresa e a política de recursos humanos adotada. Geralmente, as promoções são baseadas no tempo de experiência, desempenho, habilidades técnicas e gerenciais, e formação acadêmica. É comum que as empresas ofereçam programas de treinamento e desenvolvimento para seus funcionários, visando prepará-los para assumir posições de liderança e responsabilidade.
Em resumo, para obter um salário atrativo e progredir na carreira de engenheiro offshore, é necessário ter uma formação sólida, desenvolver habilidades técnicas e gerenciais, e manter-se atualizado sobre as tendências e inovações do setor. Além disso, é importante escolher uma empresa que valorize e invista em seus funcionários, oferecendo oportunidades de crescimento profissional e remuneração competitiva.
Como se tornar engenheiro offshore?
Se tornar um engenheiro offshore pode ser uma excelente opção para quem busca uma carreira desafiadora e bem remunerada no setor de petróleo e gás. No entanto, para se tornar um profissional qualificado e competitivo nessa área, é preciso seguir algumas etapas importantes.
A primeira delas é obter uma formação acadêmica sólida em engenharia, com ênfase em petróleo e gás ou áreas correlatas. Além disso, é importante buscar aprimoramento técnico por meio de cursos de especialização, pós-graduação e participação em eventos e seminários do setor.
Outra dica importante é acompanhar as vagas abertas pelas empresas do setor de petróleo e gás, tanto no Brasil quanto no exterior. Muitas empresas possuem programas de trainee e estágio que podem ser excelentes oportunidades para iniciar a carreira na área offshore.
Ao buscar vagas de emprego, é fundamental conhecer bem os requisitos exigidos pelas empresas e se preparar adequadamente para atender a esses requisitos. Entre os requisitos mais comuns estão a fluência em inglês, conhecimentos em normas e regulamentações técnicas, habilidades em gestão de projetos e segurança, entre outros.
Por fim, é importante manter-se atualizado sobre as tendências e inovações do setor, bem como buscar networking e conexões com profissionais e empresas da área. Com essas habilidades e conhecimentos, é possível se tornar um engenheiro offshore bem-sucedido e desempenhar um papel importante nas operações de petróleo e gás em alto mar.
Onde encontrar as melhores vagas de emprego para engenheiro offshore?
Se você está buscando oportunidades de emprego como engenheiro offshore, o Petrosolgas é um excelente lugar para começar. Nosso portal oferece uma variedade de vagas de emprego na área de petróleo e gás, incluindo vagas de emprego para engenheiros offshore.
Ao acessar a categoria exclusiva de vagas de emprego do jornal, você pode encontrar oportunidades em diversas empresas do setor, tanto no Brasil quanto no exterior. Além disso, o Petrosolgas fornece informações sobre os requisitos exigidos pelas empresas, as habilidades e competências desejadas, e os benefícios oferecidos.
Para aumentar suas chances de sucesso na busca por empregos offshore, é importante manter-se atualizado sobre as tendências e inovações do setor, bem como buscar aprimoramento técnico e desenvolver habilidades em gestão de projetos e segurança.
Por isso, convido você a explorar a categoria de vagas de emprego do Petrosolgas e encontrar a oportunidade de carreira que melhor atenda às suas habilidades e objetivos profissionais.
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Astrônoma amadora de 8 anos já detectou sete asteroides no espaço - Ciência - Estadão
Caçar asteroides. Esta é uma das atividades que Nicole Oliveira, de 8 anos, gosta de fazer. A menina ganhou destaque na internet por ser uma pequena astrônoma amadora. Ela já detectou sete asteroides no espaço.
Interessada no universo, a caçadora reúne na parede do quarto os certificados dos cursos de astronomia que fez. Integra o Programa Caça Asteroides, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, além de ser a associada mais nova do Centro de Estudos Astronômicos de Alagoas, de onde sua família é natural.
Ela é filha de Zilma Janaká, artesã, e Jean Carlo Oliveira, analista de sistemas. Segundo os pais, a vida de Nicole se divide entre a escola, onde cursa o 3.º ano do ensino fundamental, as brincadeiras de uma criança desta faixa etária e a busca por conhecimento em astronomia. A mãe conta que a filha desde muito nova já se interessava pelo universo. “Ela deitava no chão e ficava olhando para o céu, pedindo estrelas.” O interesse pelo universo fez com que, no aniversário de 7 anos, Nicole pedisse um telescópio aos pais. “Não queria festa. Nós dissemos que este presente era bem mais caro, porém nos esforçamos para realizar o desejo dela e, então, compramos”, diz Zilma.
Trata-se de uma menina aplicada no assunto. Foi medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia. “Eu fiquei muito feliz quando ganhei a medalha”, afirma Nicole. “Sempre foi muito estudiosa e dedicada”, diz a mãe sobre como a filha é na escola.
As atividades de caça aos asteroides não podem atrapalhar os estudos e a menina sabe disso, porque, para realizar um dos sonhos, precisará estudar. Ela quer cursar Engenharia Aeroespacial. “Quero construir foguetes”, revela.
A pequena não busca conhecimento sobre astronomia apenas para ela. Pensando em divulgar a ciência, criou um clube, o “Nicolinha e Kids”, que reúne 53 crianças e adolescentes, entre 6 e 16 anos, apaixonados pelo universo. “Sou uma divulgadora científica”, pontua.
Além disso, tem uma conta no Instagram e um canal no YouTube, onde chama outras crianças para falarem sobre ciência e astronomia, e realiza entrevistas com especialistas no tema. Entre os que já passaram pelo canal, estão a astrofísica Duilia de Melo, descobridora das Bolhas Azuis. Nicole e as amigas também entrevistaram Carlos Moura, presidente da Agência Espacial Brasileira. E Marcos Palhares, o primeiro brasileiro que embarcará para o espaço em voo pela Virgin Galactic.
Nicolinha teve interesse em participar do Caça Asteroides após assistir a uma live do ministério. Para fazer parte do projeto, formou equipe com os pais e começou a realizar as tarefas de busca por esses fenômenos espaciais. O pai fez a instalação da ferramenta para que a filha detectasse os asteroides.
Silvana Copceski é a coordenadora do programa do ministério do qual Nicole faz parte. O Caça Asteroides tem parceria com a Nasa (agência espacial americana), com o IASC (International Astronomical Search Collaboration) e com a Secretaria de Educação de Mato Grosso. A iniciativa funcionava em escolas antes da pandemia, segundo a coordenadora. “Adaptamos o projeto para esta situação.”
O processo de inscrição conta com a indicação de um líder da equipe, que pode ser formada por até cinco pessoas. O grupo recebe as imagens que serão analisadas. Atualmente, são mais de 3 mil cientistas cidadãos, de acordo com Copceski. O programa tem 750 equipes, que precisam baixar um software para receber os 17 mil pacotes, cada um contendo 70 mil imagens. “Qualquer pessoa que queira fazer ciência pode fazer parte. A gente pensa que é um projeto como outros, mas ele tem uma relevância. A partir dele, é possível, inclusive, observar alguma ameaça à Terra.”
Para manter contato com os participantes, há um grupo por onde devem ser enviados, uma vez por semana, os asteroides detectados. A análise é do IASC. Após esse processo, a União Astronômica Internacional, em Paris, informa se o que foi identificado se trata ou não de uma descoberta de asteroide. A coordenadora explica que há uma diferença entre detecção e descoberta deste fenômeno. “Este processo de descoberta pode levar de seis a oito anos para confirmar um possível asteroide.” De acordo com ela, até o momento, mais de 380 asteroides foram detectados por cientistas cidadãos brasileiros.
Para se comunicar com as crianças, a coordenadora diz que a linguagem é fundamental. “A gente conversa com elas e mostra que um pontinho pulando pode ser um asteroide.” O programa está na quinta edição neste ano, porém ainda faltam duas para concluir, que terão inscrições abertas em breve. Para 2022, a coordenação espera acrescentar mil escolas do País ao projeto de caçadores. “Nosso papel é popularizar a ciência”.
Com o objetivo de fazer a ciência alcançar mais pessoas, Copceski afirma que a pasta também vai lançar o Clube da Ciência e o projeto Ciência em Casa. Nicole ainda não tem os resultados das possíveis descobertas, mas já sabe o que vai fazer com quando vier a confirmação. “Vou colocar nomes de cientistas brasileiros e de pessoas da minha família.”
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