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Como Cultivar Girassóis: guia completo para flores vibrantes
Os girassóis são flores exuberantes que encantam com sua beleza e vibrância. Além de serem decorativos, são ótimos para atrair polinizadores e até mesmo para produzir sementes comestíveis. Cultivar girassóis é mais fácil do que parece! Com este guia, você aprenderá todo o processo, desde o plantio até a colheita. Escolhendo a variedade de girassol Existem várias variedades de girassóis, e…
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“Ela nunca me perguntava nada, então o único jeito de evitar o silencio, era mantê-la falando” Acho que essa foi a sua melhor definição de mim, a 8 anos atrás, quando eu nem sabia quem eu era. E quando você escreve, acessa um ponto frágil de mim, é meio que como me despertar, a fazer algo que amo. Eu não sou boa falando, mas modéstia à parte, sou boa escrevendo. Então qualquer poesia sua, por menor que seja, desperta uma infinidade de carácteres em mim. As vezes eu acabo com todos e então preciso dividir um texto em dois e as vezes me perco. Ouço “tempo de pipa” enquanto escrevo e lembro de bons tempos. De fato eu não mudei, minha essência continua a mesma, por algum tempo pensei que não. Mas descobri que não consigo cultivar sentimentos ruins por muito tempo, meu corpo pesa, é como carregar um peso nas costas, meus braços doem, então não, eu não consigo acumular por muito tempo. Enfim, eu tenho tantos planos, tantos, quero me formar em psicologia, quero conseguir superar minha timidez e fazer palestras motivacionais, quem sabe, baseada nas minha experiências ou de futuros pacientes, gostaria muito de voltar a fazer trabalho voluntário, eu amo cuidar, amo sentir que sou útil a alguém ou que fiz alguém sorrir. Mesmo sendo um tanto fechada, gosto quando as pessoas sentem minha energia. Aconteceu esses dias, no trabalho. Uma pessoa um tanto problematica, que nem ao menos me conhecia e disse; a energia dessa menina é tão boa, que eu não consigo sair daqui, tô tentando ir embora, mas não consigo. Eu não fiz absolutamente nada, além de ouvi-la por alguns minutos. Eu sabia o que ela sentira, apesar de não saber explicar. Acho que a minha empatia, consegue ser sentida. Porque eu sinto tudo a minha volta, de uma forma muito intensa. Confesso que terminei o dia, sem energia, cansada, talvez eu tenha absorvido mais do que deveras. Mas me senti feliz, por transparecer o que sou. Tô passando por um turbilhão de pensamentos e sentimentos. Mas consigo sentir quem eu sou, suficientemente, pra filtrar o que merece a minha energia e o que não, apesar de as vezes me doar demais. Minha terapeuta, me disse que vou ser uma excelente profissional. Mas não vejo a psicologia como um trabalho e sim como algo que eu vou ter prazer em fazer. Ela disse que posso unir minhas reflexões poéticas, a terapia. E que com certeza isso, ajudará alguém. Imagina, meus textos, sendo levado as terapias dos meus pacientes. Rs Eu consigo escrever sobre qualquer coisa que me toque o suficiente, e quase absolutamente tudo, me faz sentir. Histórias de vida, reprisadas na minha imaginação. Escritas e eternizadas. Não é sobre todo mundo, nem pra todo mundo que eu me mostro assim… sobre uma perceptiva, sola e unicamente, minha. É um privilégio me sentir à vontade pra compartilhar com você . Eh sobre isso e sobre tantas outras coisas que só existem em mim…”
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DALIAS
Quedé maravillado por los campos de dalias que habíanse plantado en los parques, camino del Palacio Hellbrunn de Salzburgo. Uno no sabe por qué a lo bueno (brunn) y brillante (hell) se le llama infierno (Hellbrunn). Lo que sí parece razonable, o por lo menos acorde, es que se llamase Markus Sittikus el príncipe-arzobispo que planificó un sitio ajardinado con palacio cual insólito lugar de entretenimiento y descanso, uno de los edificios más singulares y ostentosos del Renacimiento tardío al norte de los Alpes.
Como aquí se convive a duros calores, en la España seca, cada vez más seca, admira que una montaña “Hellbrunner Berg” sirva sus fuentes a los ingeniosos, traviesos y manieristas “Juegos de agua”, máquina hidráulica que maravilla a sus visitantes, teatro mecánico en donde los ciervos escupen agua y una corona baila sobre un chorro acuático. Aquellos príncipes-clericales se divertían de lo lindo en Hellbrunn.
Impresionado por aquellos campos de dalias, intenté cultivar una variedad amarilla, pero son tardías y necesitan mucha agua; además, les cuesta mucho competir con dondiegos y geranios. Y tres: no soy más que un jardinero diletante, o sea delectante, que se deleita con los juegos de formas y la dinámica espontánea de un jardín en el que acojo también a plantas silvestres, como la menta vultar que a tantos insectos solicita.
En el verano de 1918, Pío Baroja se metió a jardinero. No sé si conocía el proverbio persa que aconseja: "Si quieres ser feliz un día, emborráchate; si quieres ser feliz un año, cásate; si quieres ser feliz toda la vida, oficia de jardinero". ¡Exageraciones! Hipérboles ingeniosas, mucha poesía y la mayoría de las ideas metafísicas son eso, bellas e ingeniosas exageraciones. Pero lo cierto es que la jardinería relaja y civiliza.
Regaba Baroja su jardín de Vera del Bidasoa por la noche y reparaba en el aire estilizado y decorativo que toman algunas plantas forrajeras. Las lechugas florecidas le parecían remates de un edificio gótico, de lo que infería el novelista que los arquitectos de las catedrales góticas se inspiraron en las formas vegetales más humildes.
Eso no parece muy seguro. Las esferas florales de las cebollas se le antojan preciosas con su color gris azulado y "las acelgas, al segundo año, crecen y toman un aspecto semejante al de las plantas crasas del periodo carbonífero".
Y por fin se refiere a las maravillosas dalias y a una cohorte de florescencias sucesivas, en un párrafo de prosa poética muy cumplido:
"En el jardín es ahora el período de las dalias de todos los colores, de las pomposas hortensias y de las coralinas salvias. Este período espléndido decae cuando comienzan a brillar las estrellas amarillas de los helianthus y acaba con las constelaciones de los crisantemos". *Las horas solitarias*, XIII, "El Calor".
"Dalia" es también nombre de mujer. Y conocí a una joven Dalia, gran bailarina y muy inteligente, aunque algo desdeñosa, "dalia pompón" por la complejidad de las facetas de su personalidad.
Es también la flor nacional de Rusia y Méjico. Parece ser la "Dahlia" originaria del Yucatán americano y de los bosques templados del sur y centro de Méjico. En su libro Historia de las Plantas de la Nueva España, Francisco Hernández de Toledo, médico de Felipe II, reporta dos especies de Dahlia, a las que los españoles llamaban jicamite, conocidas por los aztecas como Acocotli y Cocoxochitl, que significa pipa de agua (por sus tallos huecos) o bastón de agua. Las primeras variedades europeas se obtuvieron en el Jardín Botánico de Madrid.
El sacerdote y botánico Antonio José Cavanilles la distribuyó por Europa y la cultivó, logrando una variedad que nombró dalia variabilis, en honor del botánico sueco Anders Dahl. En 1804, el naturalista alemán Alexander von Humboldt envió semillas a Berlín. La emperatriz Josefina era entusiasta de esta flor y en su jardín del Castillo de Malmaison tenía una preciosa colección de dalias.
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Tudo vai passar Eles vão crescer e dispensarão nosso colo. Vai chegar a fase em que os amigos serão mais importantes que os pais. Que nossas demonstrações de afeto em público serão consideradas um grande 'mico'. Que em vez de torcermos para que eles durmam, torceremos para que cheguem logo em casa. Que não se interessarão mais pelos velhos brinquedos. Que o alvoroço na hora do almoço vai dar lugar a calmaria. Que os programas em família serão menos atrativos que os churrascos com a turma. Que dirão coisas tão maduras que nosso coração irá se apertar. Que começaremos a rezar com muito mais frequência. Que morreremos de saudade dos nossos bebês crescidos… Por isso… Viva o agora. Releve as birras. Conte até 10. Faça cosquinhas, conte histórias, dê abraço de urso. Deite ao lado deles na cama. Abrace-os quando tiverem medos. Beije o machucado (sim, beijo de mãe cura de verdade). Solte pipas, brinque de boneca. Faça gols, comemore. Divirta-se, acorde cedo nos domingos para aproveitar mais o dia. Rezem juntos. Estimule-os a cultivar amizades. Faça bolos. Carregue-os no colo. Faça com que saibam o quanto são amados. Passe o máximo do tempo possível juntos. Assim, quando eles partirem para seus próprios vôos, Você ainda terá tudo isso guardado no coração." ______Cinthia Moralles https://www.instagram.com/p/CoutJqpr_Hz/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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" Tudo vai passar.
Eles vão crescer e dispensarão nosso colo.
Vai chegar a fase em que os amigos serão mais importantes que os pais.
Que nossas demonstrações de afeto em público serão consideradas um grande ‘mico’.
Que em vez de torcermos para que eles durmam, torceremos para que cheguem logo em casa.
Que não se interessarão mais pelos velhos brinquedos.
Que o alvoroço na hora do almoço vai dar lugar a calmaria.
Que os programas em família serão menos atrativos que os churrascos com a turma.
Que dirão coisas tão maduras que nosso coração irá se apertar.
Que começaremos a rezar com muito mais frequência.
Que morreremos de saudade dos nossos bebês crescidos…
Por isso…
Viva o agora. Releve as birras. Conte até 10.
Faça cosquinhas, conte histórias, dê abraço de urso.
Deite ao lado deles na cama.
Abrace-os quando tiverem medos.
Beije o machucado (sim, beijo de mãe cura de verdade).
Solte pipas, brinque de boneca. Faça gols, comemore.
Divirta-se, acorde cedo nos domingos para aproveitar mais o dia.
Rezem juntos.
Estimule-os a cultivar amizades.
Faça bolos. Carregue-os no colo.
Faça com que saibam o quanto são amados.
Passe o máximo do tempo possível juntos.
Assim, quando eles partirem para seus próprios voos,
Você ainda terá tudo isso guardado no coração. "
( Cinthia Moralles )
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Acuerdo y Ley de Comercio de Marihuana Esto es lo que sucede aquí al otorgar Comercio y Transporte legítimos de aceites de cáñamo de semillas de flores de cannabis Comercio internacional y nacional, entre otras cosas para decir que sí, es una moneda para obtener ingresos para controlar y comerciar y bonos para crear, ya sea que seamos amantes de las plantas. y criadores aquellas personas que dicen que si es hierba para ti deletrear la semana y contar hasta K después de D para saber por qué no fumar esta planta en voz alta para no comerla o beberla en voz alta sí pero sí En asociación con Hawkins Umbrella Corporation Kannabisu Corporation Operaciones Operaciones internacionales Yo mismo tengo la intención de hacer mucho Comercio Ya sea Magia EE. UU. 11 Los dragones y el cannabista no A obtener alta sustancia, sino flor, hierba, plantas y propiedades naturales, terapia, recreación, espiritual, religioso, pero sí, solo psicodélico, vida de espía como espías, siempre consigue el humo, el cannabis o la marihuana La DEA también Pero Heakins o Hawkins sí Armed Force consigue el humo las cosas para que les guste Kauffman qué es para nosotros y qué es para ti como el cannabis La preservación de la vida de las plantas de los grandes negocios, como mantenerla natural, incluso sí, cultivar y cultivar en las reservaciones, no en los casinos, pero algunos hoteles son los salones Cool Cannabisu y siempre tuvimos una razón histórica nativa para fumar las cosas para gustar las primeras enmiendas Verdadero Incluso en rojo, blanco, azul, verde para como lo hicieron y hacen los griegos Liberar los vapores e inhalar a dosis de la Suma Sacerdotisa y el profeta masculino las hierbas liberadas en un plato ardiente no más allá en un círculo indio americano pasando la pipa de la paz tribal o preparándose para el viaje espiritual el establecimiento de la melodía no curar a la bruja tal vez qué médico parece, pero el Acuerdo de Comercio Internacional con más que solo yo también para que se anote claramente la notificación planetaria y todos los que están de acuerdo con el Acuerdo y la Ley de Comercio de Cannabis Marihuana Escrito por Dai Gensui Generalissimo Admiralissimo Philo Professu Tsu Teri Madosier Terry Lee (Kauffman) Hawkins Regnal Teremiah Hawkinos the 1st
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Una visita a la Hacienda de La Cruz en 1901
Morris B. Parker, tenia 29 años cuando conoció a Don Venancio Durazo Moreno, en la primavera de 1901, luego de que tras intercambiar varias cartas el acaudalado granadeño invitara al joven estadunidense, ingeniero en minas, a visitarlo en La Hacienda de La Cruz, convertida entonces en una impresionante unidad de producción agrícola, minera y ganadera.
La visita causo tal impresión en Parker que este habría de recordarla vívidamente décadas después, al dictar sus memorias en las que narra sus experiencias a lo largo de 37 años cómo ingeniero de minas en los campos de Sonora y Chihuahua y sus encuentros con figuras históricas cómo Pancho Villa, Luis Terrazas, Abraham González, Plutarco Alias Calles, Pascual Orozco, William C. Greene, y por supuesto Venancio Durazo.
Las memorias de Parker recopiladas por su hija Lina, dieron pie en 1957 al libro: “Mules, Mines, and Me in México, 1895–1932”, (Mulas, Minas y Yo en México, 1895–1932), donde le dedica todo un capitulo a la visita que hizo a La Cruz, bajo el titulo de “Hacienda Durazo”.
Esta semana, llego a mi un ejemplar del libro, de una reedición hecha en 1979 por la Universidad de Arizona.
En el texto, Parker explica que Don Venancio lo invito -a el y a su amigo Tom Booz-, a visitarlo para negociar la compra del mineral que estaba extrayendo y procesando de la mina El Carmen, en Lampazos. El joven ingeniero trabajaba entonces cómo superintendente de minas de la compañía Phelps, Dodge & Company.
En ningún momento de su narrativa, Parker se refiere a la hacienda con el nombre de La Cruz, lo que llama la atención y motiva a cuestionar si fue una omisión o si no se tenia entonces ese nombre.
Al conocer La Cruz, Parker la equipara con las grandes y tradicionales haciendas del sur de México.
“Estudiantes de la antigua arquitectura y civilización prehispánica, de la cultura española y de las condiciones generales de vida, encontrarían en la hacienda de Durazo, una duplicación de los escenarios que por siglos se han tenido en México”, asegura.
La figura de Don Venancio, también lo impresiona dado que lo describe cómo: “Un hombre cuyos rasgos son heredados de sus antepasados. Un aristócrata del viejo mundo de nobleza española, derecho cómo un riel, de seis pies de altura, con una largabarba gris de tres años de antigüedad”.
Parker pinta a Don Venancio cómo, “un espécimen casi perfecto de un patriarca bíblico”.
“El Señor y Maestro de más allá de lo que él podía divisar desde el segundo piso de su casa”, en la hacienda. “Un punto utilizado diariamente para ese propósito. Nada escapaba a su observación, porque él podía montar, caminar, disparar y cuidar de su mundo y sus asuntos, todo en la rutina del día”, escribe.
“Situada a una milla al oeste del río, en una loma, un lugar ideal en el valle, la sede de la hacienda era una estructura de adobe en la forma habitual de un cuadrado”, relata Parker.
Precisa que “por encima del pasillo de entrada al recinto, se ubica una habitación individual, un segundo piso, con techo plano de barro. El acceso a este techo superior se realizaba a través de una escalera lateral hecha de postes redondos y peldaños de madera”.
“Cada mañana al comienzo del amanecer, Don Venancio subiría esta escalera en su puesto de observación y se pondría de pie, vestido con un abrigo de capa larga, o una manta apretada alrededor de sus hombros, su sombrero puntiagudo de ala ancha, un objeto distinguido en silueta”.
“Solo; rígidamente erguido, casi sin movimiento, permanecía como una estatua, mirando hacia el este, el valle hacia Huasabas o hacia el sur su mirada se aventuraba hacia Granados. Durante una hora o más observaba a los trabajadores que se dirigían a los campos para regar, cultivar o recoger las cosechas. Observaba a los vaqueros dirigirse hacia el campo y a las ovejas comenzando a pastear, así como ganado, cabras, cerdos, burros, mulas y caballos”.
“Todo lo que ocurría en ambos lados del río, el lo veía desde su alto punto de observación, a través de la atmósfera despejada por millas, hasta donde podía ver. ¡Con todo esto!. Con esta imagen mental en su cabeza, él descendería y se le serviría el desayuno a su debido tiempo”, comenta Parker, evidentemente impresionado por la personalidad de Don Venancio, que en ese entonces tenia 58 años.
Y agrega que: “cómo se puede suponer, Don Venancio rara vez viajaba fuera de los confines de su propio dominio. Con su esposa y su gran familia, los asuntos de su hogar y bienes ocupaban todo su tiempo”.
“Su influencia y riqueza eran tan inmensas que él mismo no sabía ni se daba cuenta de lo grandiosas que eran”, asegura Parker.
“Los indios y mestizos en su tierra eran autosuficientes en sus requerimientos. La hacienda era una monarquía independiente, casi completamente autosuficiente. Las leyes de México para Don Venancio eran acordes a sus propias ideas de administrador; ellas le asistían, pero no lo molestaban en absoluto”, explica.
El ingeniero estadunidense recuerda que, “junto al patio principal de la hacienda había un gran recinto cuadrado, dentro del cual se encontraba el ingenio azucarero y un beneficio (planta de tratamiento de minerales que contienen oro y / o plata)”.
Asegura que tanto el ingenio cómo el “beneficio” eran del mismo tipo “que el que usaban y practicaban los españoles siglos atrás”.
Parker describe el trabajo que se realizaba en el ingenio (molienda) de la siguiente manera: “La caña de azúcar se tostaba primero sobre fuego caliente y luego se machucaba en una tina baja y redonda con una pesada piedra circular vertical tirada por una mula unida a un brazo cruzado que se extendía fuera de la tina, haciendo que la piedra girara y exprimiera el jugo, que salía través de las aberturas alrededor del fondo de la piedra”.
“El jugo fluía hacia “cuencas de captura”, de donde era vertido a cazos de cobre de veinticinco a treinta galones de capacidad, donde hervía hasta obtenerse una consistencia pesada. Luego se vertía en moldes para su uso o para el mercado. Cuando estaba frío, el azúcar era duro como unaroca. Este azúcar crudo, marrón y común de México, se le conoce como panocha”.
También comenta cómo funcionaba el beneficio de metales: “El beneficio consistía en un mecanismo de molienda similar, excepto que, en lugar de la piedra de moler, dos piedras pesadas y planas eran arrastradas a mano o con burro alrededor de la tina, en un proceso llamado arrastre”.
“El mineral, primero triturado a mano a un tamaño de media pulgada, era arrastrado y, por lo tanto molido a tamaño de un diminuto grano. La capacidad para el beneficio era de aproximadamente una tonelada por día”.
“A medida que avanzaba la molienda, se añadía agua en una corriente constante de aproximadamente cuatro partes en peso, por una parte, de mineral, que, por suspensión y flujo, transportaba la pulpa finamente molida hacia y a través de las aberturas de descarga.
“Cuando el oro era el único objeto de recuperación, se rociaba mercurio dentro del arrastre. Debido al mayor peso, el oro y el mercurio se hundían naturalmente en el fondo, donde, por contacto el mercurio absorbia el oro, formando una amalgama que llenaba todos los espacios irregulares y bajos”
Todo el contenido del arrastre era luego “barrido” a mano, quince a veinte libras a la sartén. El fondo era raspado y cepillado, y todas las grietas se limpiaban, donde sea que se viera la amalgama”.
Parker escribe que a “una corta distancia a un lado de la hacienda se encontraba la fábrica de cigarrillos, una gran estructura de adobe con techo de paja con los cuatro lados en contacto con el clima.
Debajo de esto había dos mesas de 40 pies de largo con bancos. Jóvenes sirvientas indias o mestizas estaba sentadas en cada banco, forjando cigarrillos”, usando tabaco que previamente había sido secado y triturado.
“Todos los vaqueros blancos (anglosajones) a los que alguna vez vi forjar un cigarrillo, al ver esta escena, ciertamente se sonrojaría dos veces. Primero, con placer ante las muchas criadas saludables de ojos negros y segundo, por la velocidad que cada una de ellas podía mostrar al forjar un cigarrillo”, narro Parker.
Las jóvenes eran provistas de tabaco y de papel marrón claro cortado a la medida por un hombre joven de una edad correspondiente.
Los cigarrillos engarzados en ambos extremos y atados en paquetes de treinta y seis cada uno se vendían fuera de la hacienda a varias tiendas en los pueblos y ciudades de Sonora, Chihuahua y otros lugares de México. Su costo a un precio minorista era de tres centavos por paquete. No supe el precio al por mayor de Don Venancio.
Parker, quien fumaba pipa, recordó que pidió probar el tabaco, “ lo que pareció complacer a Don Venancio”. “Mientras fumaba, él le ordenó a una de las muchachas que me preparara un lote de “tabaco de pipa real”.
“Esto lo hizo rociando unas pocas gotas de anís y una cantidad bastante generosa de coñac en el tabaco, mezclándolo bien tamizando entre sus dedos, luego extendiéndolo sobre un paño limpio al sol para que se secara. Luego ato el tabaco (alrededor de dos libras) con el paño, se lo entregó a Don Venancio, quien a su vez me lo dio·.
El joven ingeniero explica en sus memorias que, preparado de esta forma, “el tabaco nativo hace un muy buen humo de pipa” y atesto que varias veces, en los meses posteriores, envió por mas tabaco de este tipo.
En su narrativa, Parker continúa recorriendo la hacienda: “Bajando hacia el río estaba la curtiduría donde las pieles se curaban y curtían en soluciones de corteza, y cerca, la fábrica de cuero donde se fabricaban todo tipo de artículos de cuero.
“En el terreno de atrás de la hacienda se tenia un huerto, con naranjas, higos, aguacates y frutas nativas. Contra la pared de adobe estaba el mayor crecimiento de cactus de tuna que jamás haya visto. Las tunas, cuando maduran toman un color rojo brillante, aunque son más pequeñas que nuestras tunas común. La fruta, después de quitarle las espinas, es deliciosa, excepto por el hecho de que tiene muchas semillas”.
Parker sostiene en su relato que ,“Don Venancio nunca había oído hablar ni había visto un limón real (de los amarillos y grandes) hasta que trajimos algunos de nuestra caja de provisiones. Estaba interesado, más aún después de probar un trago de whisky que contenía un poco del jugo (de limón)”.
“Nos esforzamos por explicar cómo se cultivaban a partir de la semilla o injertándolos en naranjos, para tener un mismo árbol con limones y naranjas. Inmediatamente comenzó a recoger todas las semillas del limón que habíamos tirado y nos pidió que le guardemos las semillas de cualquier otro que pudiéramos usar mientras estuviéramos allí, su propósito era injertarlas y plantarlas para ver si le daban varios limones, para lo cual nos agradeció con expresiones que habrían sido las adecuadas para agradecer el regalo de un reloj de oro o algo realmente valioso”.
El visitante a La Cruz narra que “una tarde fuimos testigos de la venta de ganado en la hacienda, un evento importante. Si el acuerdo involucraba a uno o quinientos animales, el procedimiento era el mismo”, sostiene.
“El ganado estaba conformado “por un grupo mezclado, pobremente criado de pequeños animales, en su mayoría cuernos, pezuñas y huesos, el típico rebaño de montaña mexicano, salvaje como los ciervos y más difícil de manejar. Se condujo a la manada a un punto conveniente fuera del corral, donde se seleccionaba un animal a la vez, se cortaba y se le metía al corral donde era amarrado, tirado y atado, listo para la marca”.
“Luego se realizó el pago: quince pesos por cada animal (7.00 en moneda de Estados Unidos), después de lo cual un fierro al rojo vivo se pasaba sobre la marca anterior para borrarla, y un segundo hierro al rojo vivo quemaba la marca del nuevo propietario en un lugar diferente”.
Después “con un cuchillo afilado, se le cortaban las dos orejas para corresponder con la marca de la oreja del nuevo propietario. El animal, liberado, era conducido luego fuera del corral junto a otros marcados de manera similar en un rebaño que se ubicaba en el lado opuesto por el que había entrado”.
“El nuevo propietario y los vaqueros de ambas partes conducían al ganado de nueva marca a un punto en el límite de la hacienda, el objeto de los hombres del vendedor (tradicionalmente una cuestión de cortesía), estaba orientado a prevenir que se marcara otro ganado de la propiedad. Tal era la costumbre de las generaciones pasadas, evidencia de la vida simple sin los enredos de la aritmética”, explica Parker.
Refiere que; “las comidas en la hacienda eran asuntos serios para mí. La pesada y enorme mesa casera tenía unos cinco pies de ancho por doce pies de largo. Por separado, en pequeños platos de cerámica estaban la sal molida a mano, la pimienta negra y roja y el azúcar quebrada del pedazo sólido original”.
“Además, para todos y cada uno, había un par de cucharas de latón, dos o tres cuchillos, pero no tenedores. La familia y los invitados se pasaban las cucharas para revolver el azúcar en el café, mientras que cada hombre en la mesa generalmente estaba equipado con su propio cuchillo personal o cuchillo de caza”.
“La comida, a diferencia de como la que manejamos los estadounidenses con un tenedor, era empujada por tortillas dobladas, una en cada mano, y transportadas a la boca”.
“Los platos hondos llenos de estofado o sopa se levantaban con una o ambas manos y se tragaba su contenido sin ceremonia ni etiqueta. La comida era sencilla pero saludable.
“El mozo de don Venancio que traía la comida, tenía entre cuarenta y cinco y cincuenta años, un enano, no jorobado, de cuatro pies a cuatro y medio pie de alto. Era robusto y bien proporcionado. Era un hombre ocupado, aunque no se manifestaba evidencia de prisa. Dos o tres veces durante la comida traería una pila de tortillas, panqueques de trigo grandes y delgados, de dieciocho a veinte pulgadas de diámetro, equilibrados en una mano y brazo·.
“No se consideraba cortés el pedir una segunda vez a menos que fuera en el último “curso” que era casi siempre frijoles. Y, hasta que uno se hiciera experto en el sistema de tortillas plegables de empujar y cargar. Se presentaron algunas dificultades en el envío de la carga a su punto de entrega”, reconoce Parker.
“Nunca olvidaré la mirada de disgusto en el rostro de la joven hija, mientras arrojaba una cucharada de latón sobre la mesa frente a mí, a uno que lamentablemente era deficiente en el arte epicuriano del comer”: El ruido de latón sobre madera era algo sorprendente. Su expresión decía claramente: “Usa eso, pobre Gringo ignorante si no puedes de otra forma comer cómo hombre” “Y fue asi que en gratitud y mezclado más o menos con humillación, lo hice”.
El gramófono
Parker recuerda que llego a la hacienda “a ultima hora de la tarde”, después de cuatro días en la silla desde San Pedro (Arizona) y con un día muy pesado por delante.
“Tom y yo fuimos recibidos con el habitual alboroto de bienvenida. Una nueva cara entre el grupo familiar era Don Francisco, el hijo mayor que regresó de la universidad en la Ciudad de México. Era un muchacho alto y bien parecido de unos veinte años, un pedazo exacto del viejo bloque”.
“Apenas habíamos desmontado cuando Don Venancio nos condujo a la principal sala de recepción, ansioso por mostrar el regalo que le trajo su hijo, un gramófono, con muchos discos. Seguramente el hijo había traído todos los discos que las tiendas de la Ciudad de México podían proporcionar.El viejo caballero era como un niño con su primera bicicleta, sonriendo y dando vueltas”.
“Don Venancio insistió en que escucháramos varios discos antes de ir a nuestra habitación. El gramófono de 1901 no era una maquina musical muy elaborada y ornamental. Entre los primeros de su tipo en el mercado, consistía en una caja cuadrada (10 “x10” x5 “). Los discos tenían ocho pulgadas de diámetro y estaban marcados en un solo lado”.
“Una aguja corta y afilada de acero tenia que ser reemplazada y al mecanismo darle cuerda después de reproducir cada disco”
“Inmediatamente después de la cena, la música continuó. Evidentemente, las noticias del maravilloso instrumento musical mecánico se habían transmitido en los dos pueblos cercanos y no pasó mucho tiempo antes de que hubiera una gran audiencia. El salón era una sala de unos 30 pies de largo por 15 pies de ancho. Cerca de un extremo había una mesa en la que estaba colocado el gramófono y alrededor de los cuatro lados había sillas”.
“La gente mas joven se sentaron en el suelo, mientras la multitud principal permanecía afuera. Las puertas y ventanas estaban abiertas para que todos pudieran escuchar”.
“Hubo un completo silencio mientras la música estaba encendida, luego, cada media hora más o menos, dos botellas, una de coñac y la otra de tequila se pasaban sobre una bandeja de madera con varios vasos de plata maciza martillados a mano”.”
En respuesta a mi pregunta, Don Venancio dijo que los vasos eran “muy antiguos”, hechos allí mismo en la hacienda por uno de los antepasados de sus trabajadores”.
“El tiempo nos pesaba a Tom y a mí. Repetidamente ofrecimos excusas e intentamos escapar, pero sin éxito. Finalmente, alrededor de las tres de la mañana, mientras la bandeja y los vasos de plata estaban nuevamente en circulación, nos fuimos a la cama”, recordo.
Parker escribió que al día siguiente, “Don Venancio insistió en que nos quedáramos otra noche, para escuchar más música y celebrar un baile en nuestro honor. Tomó todo nuestro mejor español combinado para obtener su permiso y consentimiento de continuar nuestro camino”.
“habiamos tenido suficiente musica, como para que dos durara, mucho mucho tiempo. Parece que, despues de casi medio siglo, aun puedo escuchar los el rasguño del gramofono”.
Así es cómo concluye Parker su corta visita a La Cruz, sin mencionar su nombre ni la existencia de una capilla en el centro de la hacienda.
La anecdota del gramofono, fue mencionada en un articulo publicado por el periodico expresso en 2017.
Parker coloca el siguiente párrafo en una anotación de pagina de su libro:
“Don Venancio Durazo ha permanecido obscuro en la literatura de Sonora. La única mención cierta de el se refiere a su traslado a Douglas, Arizona, en febrero de 1911 y aun entonces, el periódico solo menciono que había rentado una casa para 25 miembros de su familia. Se trataría de un asilo temporal por la duración de la revolución. Francisco Durazo (su hijo), abrazo entusiásticamente la causa de Madero en 1910. Después, cuando Rafael Durazo (?) paso al grado de Mayor en el ejercito de P. Elías Calles.”.
BIO
MORRIS B. PARKER, uno de los dos socios de la firma de Parker & Parker, ingenieros de minería y consultoría de El Paso. Parker nació en Penn Yan, condado de Yates, Nueva York, al igual que su hermano, James H. Parker, quien es su compañero de negocios. Estos caballeros recibieron capacitación literaria, científica y técnica exhaustiva preparatoria para el ejercicio de su profesión como ingenieros de minería y consultoría. Morris B. Parker estudió en el Colorado College en Colorado Springs y completó su curso de ingeniería minera en la Missouri School of Mines, en Rolla, Missouri. James H. Parker se graduó del Colegio de Minas de Golden, Colorado, y del departamento de ingeniería minera del Columbia College de la ciudad de Nueva York. Desde que terminaron su educación, estos hermanos han vivido en el oeste, o más particularmente en el país minero del suroeste, y han sido identificados con sus intereses en esta dirección desde 1882, por lo tanto, están completamente familiarizados con todas sus fases.
Durante cuatro años, Morris B. Parker fue superintendente de minería de la Candelaria Mining Company, de Chihuahua, México, también fue superintendente de minas de cobre de Phelps, Dodge & Company en Sonora, México, siendo esta compañía los grandes propietarios de minas de cobre de Arizona y el viejo México. En octubre de 1903, los hermanos se ubicaron permanentemente en El Paso como ingenieros de minería y consultoría bajo el estilo firme de Parker & Parker. Actúan como ingenieros consultores para diferentes compañías que operan en el país minero tributario de El Paso y también manejan posiciones mineras e inversiones para inversores orientales. Además de esto, operan minas propias, tienen una propuesta de oro de placer en Shandown, México, una propuesta de oro en Sonora, México, y una propuesta de cobre en Chihuahua, México.
Morris B. Parker fue presidente de la Asociación Internacional de Mineros de El Paso, Texas, una organización compuesta principalmente por ingenieros mineros y propietarios de minas, y su lista de miembros muestra los nombres de banqueros y hombres de negocios prominentes de El Paso, el suroeste y México.
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Eles cresceram!!! TUDO VAI PASSAR "Eles vão crescer e dispensar nosso colo. Vai chegar a fase em que os amigos serão mais importantes que os pais. Que nossas demonstrações de afeto serão consideradas um grande mico. Que em vez de torcemos para que eles durmam, torceremos pra que cheguem logo em casa. Que não se interessarão pelos velhos brinquedos. Que o alvoroço na hora do almoço, dará lugar a calmaria. Que os programas em família serão menos atrativos que o churrasco com a turma. Que dirão coisas tão maduras que nosso coração irá se apertar. Que começaremos a rezar com muito mais freqüência. Que morreremos de saudade de nossos bebês crescidos. Por isso, viva o agora. Releve as birras. Conte até 10. Faça cócegas. Conte histórias. Dê abraços de urso. Deite ao lado deles na cama. Abrace-os quando tiverem medo. Beije os machucados. Solte pipa. Brinque de boneca. Faça gols. Comemorem. Divirtam-se. Acorde cedo aos domingos pra aproveitar mais o dia. Rezem juntos. Estimule-os a cultivar amizades. Faça bolos. Carregue-os no colo. Faça com que saibam o quanto são amados. Passem o máximo de tempo juntos. Assim quando eles decidirem partir para seus próprios vôos, você ainda terá tudo isso guardado no coração." Cinthia Moralles (em Teresina) https://www.instagram.com/p/B6rTocxDvbX/?igshid=19tk1yc1urady
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COMO UM SAMBA COMEÇA
Neco vestiu um de seus chapéus panamá, pegou na mão de sua mulher, e desceu para a garagem. Em seguida ligou seu carro e foi para o norte da ilha. Era mais um domingo de samba. O dia, chuvoso e um pouco frio, atrapalhava a realização da festa, mas mesmo nestas condições o rancho de pesca lota de fãs do samba de raiz.
Durante o percurso até a Ponta do Sambaqui, o músico papeava assuntos leves sem qualquer ansiedade pelo trabalho que estava para realizar. Ainda assim, parecia não estar disposto a uma conversa longa ou mais séria, como uma entrevista. No único momento que comentou sobre a festa, explicou que independente de sua presença, os funcionários, músicos, frequentadores e o pescador local sabiam o que fazer para o evento começar. Ou seja, o samba acontece sozinho, sem necessariamente um patrão ordenando toda hora o que funcionários devem fazer. Chegando ao estacionamento, cumprimentou o criador de ostras, que não fazia nada mas assumia uma postura de monitoramento. Depois foi entrando no barraco enquanto alguns conhecidos recepcionavam-no.
A estrutura é uma pequena casa de madeira, toda pintada de azul. A primeira de uma sequência de outras cinco, quase idênticas, situadas na beira do mar. Todas são utilizadas para pesca e a criação de ostras, e os materiais deste tipo de atividade ficam expostos durante o dia pela areia da praia e dentro dos barracos. Isso é um elemento fundamental para compreender o que difere o Rancho do Neco da maior parte dos bares e casas noturnas.
O público é muito variado. Sempre estão ali universitários, alguns moradores do bairro, os “coroas” (pessoal da meia-idade), sambistas que já se reuniam há décadas atrás, turistas brasileiros e estrangeiros. Na primeira parte da festa, quando não está acontecendo um show, e sim uma roda de samba com participação de quem quiser, aparecem até idosos e crianças. Alguns freqüentam religiosamente todas as semanas, como algo essencial para arejar a mente na véspera das segundas-feiras. O que todos têm em comum é uma paz de espírito e felicidade serena expressa no rosto.
A roda de samba inicial já acontecia com participação de quem quisesse, exceto Reizinho no violão, o único que toca a trabalho nessa parte. Aos 60 anos de idade, recebe R$ 300 semanais do rancho, o local que ele possui emprego fixo. Um gaúcho baixinho, gordo e descendente de índios, esta é uma das figuras icônicas do local. Quando não está com o violão debaixo dos braços, costuma contar inúmeras histórias de vida e reclamar do dinheiro que recebe, pois nunca consegue pagar o aluguel. Apesar de eventualmente criar pequenas confusões e faltar festas, é considerado pelos músicos um violonista de alto nível.
Outro personagem marcante é o garçom apelidado de Chaplin, idêntico ao clássico humorista Charles Chaplin. Atrás do balcão, ele recebe as fichas dos clientes e entrega-lhes bebidas ou salgados. Às vezes, para agradar algumas clientes em um misto de tranqüilidade e seriedade, dobra e enrola um guardanapo em volta da lata de cerveja e as passa. Quando o horário está em torno das 22 horas, o movimento no bar chega ao ápice, e é quando o balconista fica atiçado. Bate boca com quem o atrapalhar, abraça os seus colegas, dança, pula, berra, empurra quem estiver na frente. Algumas vezes vestido de terno, igual ao comediante, outras com uma camisa do Avaí, ele leva muito a sério a sua função e demonstra extremo carinho pelo rancho.
Os músicos contratados já haviam subido no pequeno palco (apenas um degrau acima do piso) e iniciado o show enquanto todos dançavam animados, uns em pares, outros sozinhos. Noel Rosa, Vinícius de Moraes e Adoniran Barbosa são alguns nomes que indicam o estilo e proposta do repertório. A cada vez que Neco aparecia, estava realizando uma atividade diferente: trouxe mais gelo para a cerveja, cantou músicas, curtia com sua mulher, apresentava e convidada conhecidos para cantar, pedia que não fumassem maconha na areia da praia.
Quando a festa chegava perto da meia-noite, músicas mais tranquilas eram escolhidas, como a “Carinhoso” produzida pelo renomado compositor carioca Pixinguinha. De fato, assim as 150 a 200 pessoas que sempre lotam o barraco diminuem os ânimos exaltados no ápice da festa. Soa como uma forma elegante de despedida do público, enquanto a segunda-feira se aproxima.
Durante a noite Neco realizava participações que lembram a perfomance de um apresentador de TV, contextualizando determinadas músicas e apresentando os músicos. Em meio aos lamentos de todos, ele anunciava neste estilo a famosa saideira: o “Rancho de Amor à Ilha”. Já sem o som dos instrumentos, só se ouvia o coro de todos, que formavam diversos trensinhos pelos cantos. Chaplin entoava saltitante o canto e venerava tudo à sua volta, sem se preocupar com as cervejas. Nesse clima terminava mais um domingo de samba na ponta do Sambaqui.
Noite de festa no rancho não é momento bom de conversar com aquele músico baixinho e levemente corcunda, que tanto se dedica para a cena do samba de raíz em Florianópolis. Tendo saído todas as pessoas, que satisfeitas bebíam as últimas cervejas na rua, o forte e gorducho segurança vigiava a porta enquanto Neco contava atenciosamente o dinheiro arrecadado. Então o silêncio de cansaço dos funcionários toma lugar no barraco de madeira, contrastado apenas com a voz grossa e rouca de fumante do Reizinho, que contava consternado que sofrera um assalto em sua casa e reclamava do dinheiro que vem recebendo. Lourenço, o pescador, recolhia rapidamente as latinhas pelo chão e preparava o espaço para o resto da semana, ou seja, para a criação de ostras.
Uma janta no apartamento da família de Orlando Carlos da Silveira Mello (Neco) é uma oportunidade muito melhor para conversar sobre a história do rancho. Menos agitado, saboreando uma pizza com coca-cola, contou como tudo começou, em 2002. No início deste ano comprou o rancho junto com um pescador local, Lourenço, um homem pequeno e magrinho que possui um sotaque extremamente mané, daqueles difíceis de entender. Até então a ideia dos dois com aquela compra era cultivar camarão, e no primeiro domingo que passou muitos amigos deles ajudaram a reformar o barraco, resultando em uma estrutura voltada para isto.
Nos primeiros seis meses de atividade, os resultados da pesca foram muito abaixo do esperado. Frustrados, Lourenço e Orlando resolveram então tentar um plano B: a criação de ostras. Participaram de cursos sobre este tipo de molusco na Universidade Estadual de Santa Catarina (Udesc) e na Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e compraram plantações de ostras próximas já em cultivo. Era mais uma tentativa.
Como forma de promover as primeiras vendas, eis que Neco realizou no primeiro domingo de junho de 2003 um almoço regado a ostras e outros frutos do mar. Cerca de 200 pessoas compareceram, em maior parte de um grupo que já se encontrava no tradicional Bar do Tião, situado no bairro Monte Verde e conhecido por receber shows de Samba de Raíz. Sendo assim, formou-se uma roda de samba naquela tarde, daquelas que são feitas de brincadeira entre amigos, sem o comprometimento de um show ou algo previamente marcado.
É de se imaginar que com o sucesso deste almoço, viriam outros. Nesta época as safras de ostra não eram de brilhar os olhos, mas ainda assim vendiam razoavelmente bem e rendiam muito mais que as de camarão. Lourenço e Neco escolhiam pontos estratégicos da cidade, onde paravam o carro com caixas de ostras, armavam uma placa com os contatos estampados, e aguardavam novos clientes. Durante esse processo de conquista de freguesia, os almoços, sempre bem movimentados, começaram a acontecer nos primeiros domingos de cada mês. Nestes encontros não eram cobrados ingressos, e quem quisesse podia levar bebida e comida além da que era vendida
A cada fatia de pizza novos detalhes eram acrescentados e o sucesso do rancho fazia mais sentido. Assim como nas saudosas malocas do século passado, o batuque acontecia naturalmente como forma de diversão, e não como festas divulgadas a fim de obter lucro. O grupo de sambistas, satisfeitos com os encontros, decidiram então criar um bloco para o carnaval de 2004.
Para organizar os integrantes e juntar ideias, em novembro esses almoços passaram a acontecer duas vezes por mês. Após a virada do ano, com a empolgação de todos, eles passaram a se encontrar na ponta do Sambaqui todos os domingos para preparar o bloco “Marcha Rancho”. A criatividade rendeu bons frutos, e no carnaval passava pelas ruas da cidade um barco rebocado por uma caminhonete, com tripulantes cantando as marchinhas de carnaval.
A principal preocupação de Neco com o barraco foi deixando de ser as ostras e tornou-se o samba. Além disso, muitos desconhecidos apareciam nos domingos pela música, e não pelo almoço. Sendo assim, desde 2005 os eventos semanais no rancho são apenas as festas, que começam aos fins de tarde. Em mais de uma década de existência, aquela pequena casinha de madeira nunca esteve vazia em domingos de samba, exceto quando o evento foi interditado devido a reclamações de barulho e excesso de carros pela vizinhança.
Como filho do idealizador de tudo isto, é inevitável sentir nostalgia profunda a cada detalhe escrito. Vivi isso tudo de uma perspectiva diferente. Quando o samba rolava, eu, ainda criança, estava jogando futebol num campinho próximo, nadando ou pescando na baía em frente e, por vezes, participava das rodas com um chocalho ou tambor. O mais frutífero dessa história é que, em tempos de música eletrônica e dos vídeo games, aprendi a dar valor ao Samba de Raiz e a brincar com uma pipa no céu.
Sem show de luzes nem drinks especiais, o Rancho do Neco é uma prova de que é possível investir em um negócio culturalmente rico. O que faria pessoas de tão diferentes classes e origens sentirem-se tão à vontade neste barraco? As melodias do Samba quebrando a monotonia de uma noite de domingo, a baía em frente, os funcionários icônicos e a simplicidade são alguns dos elementos que vêm à mente.
Após tanta dedicação, Neco vendeu neste ano o estabelecimento para Luiz Sebastião, renomado com o violão de sete cordas que se apresenta todas as semanas no rancho. Cabe ao novo dono a meta de continuar satisfazendo um público fiel, que gosta de começar as semanas com o pé direito e com o samba no pé. Para isso, um ditado vem a calhar: Em time que está ganhando não se mexe.
Texto de Jornalismo Literário de Roberto Granzotto Mello.
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Tudo vai passar. Eles vão crescer e dispensar nosso colo. Vai chegar a fase em que os amigos serão mais importantes que os pais. Que nossas demonstrações de afeto serão consideradas um grande mico. Que em vez de torcemos para que eles durmam, torceremos pra que cheguem logo em casa. Que não se interessarão pelos velhos brinquedos. Que o alvoroço na hora do almoço, dará lugar a calmaria. Que os programas em família serão menos atrativos que o churrasco com a turma. Que dirão coisas tão maduras que nosso coração irá se apertar. Que começaremos a orar com muito mais frequência. Que morreremos de saudade de nossos bebês crescidos. Por isso... Viva o agora. Releve as birras. Conte até 10. Faça cosquinhas. Conte histórias. Dê abraços de urso. Deite ao lado deles na cama. Abrace-os quando tiverem medo. Beije os machucados. Solte pipa. Brinque de boneca. Faça gols. Comemorem. Divirtam-se. Acorde cedo aos domingos pra aproveitar mais o dia. Orem juntos. Estimule-os a cultivar amizades. Faça bolos. Carregue-os no colo. Faça com que saibam o quanto são amados. Passem o máximo de tempo juntos... ...assim quando eles decidirem partir para seus próprios voos, você ainda terá tudo isso guardado no coração!
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Loquat, Japanese Medlar, Misbeliefs, Pipa
A large evergreen shrub or tree, grown commercially for its orange fruit and for its leaves for tea originated from China and imported to Japan during Tang dynasty at early medieval ages. The fruits are the sweetest when soft and orange. The flavour is a mixture of peach, citrus and mild mango. ome cultivars are intended for home-growing, where the flowers open gradually, and thus the fruit also ripens gradually, compared to the commercially grown species where the flowers open almost simultaneously, and the whole tree's fruit also ripens together. [x]
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Paisagismo vai dar mais cor e vida a balões no Gama
“Quem ama cuida do Gama”: balão da entrada da cidade ganhará jardim e letreiro | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília
Um plano paisagístico que inclui o plantio de pelo menos 8 mil mudas de plantas e flores é preparado para enfeitar quatro áreas públicas do Gama. A partir de 28 de setembro, perto do início do período chuvoso em Brasília, o balão de entrada da região vai ganhar jardim e letreiro com a frase “Quem ama cuida do Gama”.
1 quilômetro de trecho de ciclovia ganhará mudas de flores e pequenos arbustos
Neste trecho serão implantados canteiros ornamentais com espécies de ervas e arbustos duráveis e de fácil manuseio e conservação, como brilhantina, trapoeraba roxa, alamanda amarela, estrelizia e iresine.
O projeto é desenvolvido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Administração Regional do Gama e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).
Plantas e flores também vão decorar rotatória Setor Leste do Gama | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília
“Queremos que a população e os moradores visualizem a cidade com mais cor, mais alegria, sem perder a consciência de que os espaços bem cuidados devem ser mantidos assim”, defende a administradora regional do Gama, Joseane Feitosa.
Mais trechos
Outros balões por onde circulam automóveis na região também receberão plantas e flores: no Setor Oeste, em frente à Feira Permanente do Gama, e no Setor Leste, bem próximo a uma área comercial. O canteiro da ciclovia que vai desta rotatória até o Corpo de Bombeiros – conhecida como “pista dos bombeiros”, com 1 quilômetro de extensão – também receberá mudas de flores e pequenos arbustos.
Pequenos arbustos e flores em breve mudarão panorama do balão ao lado da feira local | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília
“Além de embelezar, as plantas deixarão o trajeto mais agradável para quem transita de bicicleta ou faz caminhadas. Dá outra disposição”, destaca o arquiteto urbanista da Divisão de Paisagismo do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Humberto Vieira. O órgão também é responsável por cultivar todas as espécies incluídas no projeto.
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Mais 20 mudas de ipês amarelos e roxos serão plantadas na pista entre a estação do BRT e o balão de entrada do Gama. Enquanto as chuvas não forem constantes, plantas e flores serão regadas com o auxílio de caminhões-pipa.
Sob a coordenação da Novacap, todo o trabalho será realizado por reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), instituição vinculada à Secretaria de Justiça (Sejus).
Paisagismo vai dar mais cor e vida a balões no Gama publicado primeiro em https://www.agenciabrasilia.df.gov.br
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Aprende cómo cultivar tus propios girasoles en tu jardín paso a paso
Aprende cómo cultivar tus propios girasoles en tu jardín paso a paso
Tener un huerto colorido en primavera, además de ser bonito, es muchas veces funcional. Las flores nos ayudan a atraer polinizadores que aumentarán la producción de nuestras cosechas. Entre una de las flores favoritas de los polinizadores esta la flor del girasol, una planta que nos dará muchas alegrías, y su fruto (a la vez semilla), las pipas de girasol, que podremos posteriormente tostar…
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#margaritalandi nacía el 19 de noviembre de 1918. Fue una de las primeras mujeres que se especializó en un género periodístico, como es el de los sucesos, tradicionalmente reservado a los hombres. Su diplomatura en criminología la ayudó a sobresalir con brillantez en este campo. Viuda a los 20 años, su trayectoria profesional se inició poco después. Tras la guerra civil española, trabajó en la revista de la sección femenina El Ventanal, entre 1947 y 1948. De ahí pasó a La Moda de España (1948-1954), como cronista de alta costura y sociedad, colaborando también en el diario informaciones y en la revista Esfera mundial. En 1955 se incorpora al diario El Caso, fundado tres años antes por Eugenio Suárez, en el que permanece 25 años. Fue a partir de ese momento cuando comenzó a cultivar la imagen por la que era conocida: Una rubia sofisticada y reflexiva, fumadora de pipa. Tras la desaparición de El Caso, comenzó a colaborar, desde noviembre de 1980, en la revista Interviú, y a partir de 1988 dio el salto a la televisión, con apariciones esporádicas en programas de TVE como La palmera (1991), Código Uno (1993-1994) y Así son las cosas (2000-2002). También dirigió y presentó su propio programa en Telemadrid: Mis Crímenes favoritos (1992). Entre sus libros, se pueden destacar: Cosas de la vida, Una mujer junto al crimen, Crímenes sin castigo, Puerta del Sol, 2.30, Crónica sangrienta y Memorias. 35 años de crimen en España. #margaritalandi #miscrimenesfavoritos #elcaso #codigouno #asisonlascosas #crímenessinresolver (en Getafe, Madrid) https://www.instagram.com/p/B5D_-7lieJx/?igshid=16tzd1x5l0776
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