Tumgik
#cuidados com o cabelo cacheado
conecte-c · 1 year
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interlagosgrl · 4 months
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oioi rafaa, pode por favor fazer um smut do Blas com o tema dry humping no carro 🙏🏻🛐
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— aviso: dry humping, size kink, dirty talking. tem partes mais fofinhas também.
— word count: 2,6k.
— nota: queria agradecer a diva que pediu isso aqui porque me trouxe de um bloqueio FUDIDO!! obrigada, loba.
esse smut aqui é na mesma linha do tempo do meu primeiro smut com o Blas (dá uma conferida se você ainda não leu hehe).
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pela primeira vez em muito tempo a sua viagem anual de férias de verão com as suas amigas estava sendo substituída por uma viagem familiar. sua mãe não cabia em si de tanta felicidade e seu pai desconfiava que você iria pedir alguma coisa (um carro novo, talvez? aquela bolsa de marca famosa que tinha o preço de um carro popular? acesso ao camarote da fórmula 1 que equivalia à dez salários mínimos?), mas seu interesse era meramente na companhia. a viagem de inverno com os Polidori tinha sido um sucesso e lá estavam eles de novo dividindo com a sua família uma casa de veraneio na costa oriental da Europa. Split era a cidade da vez, na Croácia.
desde as férias de inverno do ano passado o filho do casal, o argentino de cabelos cacheados, não saiu da sua cabeça. vocês não tinham se visto desde então, embora não tivesse faltado vontade. Blas queria visitá-la em Madrid, mas você nunca tinha tempo com a grade pesada da faculdade de economia. você sempre dizia que iria para Argentina vê-lo, mas nunca realmente aconteceu. tinha que se contentar em assistir a vida dele através das telas. não mais naquele verão.
os primeiros dias foram como se você fosse uma adolescente. ficava nervosa ao lado do garoto, se pegava cuidado da sua aparência um pouco mais do que o normal e estava sempre usando saias curtas o suficiente para que ele sempre soubesse como era a parte de baixo do seu biquíni. Blas não facilitava. a olhava como olhava quando estavam nas montanhas, presos no quarto fazendo coisas inimagináveis para os seus pais. quando vocês bebiam um pouco demais, as mãos enormes encontravam suas coxas por debaixo da mesa enquanto os olhos continuavam sérios em seus pais. quando vocês pegavam o iate e se lançavam ao mar, ele sempre puxava a cordinha da parte de cima do seu biquíni e dizia que as europeias não tinham marquinha na parte de cima, que a moda lá era o topless.
era tudo um jogo, claro. a construção de um clímax e a antecipação de dar o que você queria era quase enlouquecedor. todas às vezes que vocês se aproximaram de fazer algo parecido com o que havia acontecido na montanha, Blas voltava atrás e a deixava cada vez mais com vontade, na borda do seu bom senso.
tinha acontecido quando ele te encontrou na lavanderia recolhendo seus biquínis da secadora e a beijou com tanta vontade que você pensou que ele te foderia ali mesmo. as mãos agarraram sua bunda com força, os lábios pressionaram os seus com luxúria e quando os incisivos alheios capturaram a pele do seu pescoço com tanta maestria que você finalmente se entregou, ele saiu de lá como se nada tivesse acontecido.
e quando vocês saíram para uma balada sem entender absolutamente nada da carta de drinques, apenas pedindo e bebendo, contando com a sorte. quando estavam bêbados o suficiente para sentir o costumeiro tesão que acompanhava o álcool, ele a beijou em um dos becos escuros da cidade, puxando o seu tomara que caia para baixo com facilidade. "viu? você ficou um tesão bronzeadinha do jeito das europeias." ele sussurrou rente a sua audição, sugando um dos mamilos com força antes de decidir que vocês deveriam voltar antes que amanhecesse.
você se divertia com a caça e com as recompensas. mas, tinham dias piores que os outros e de nada adiantava somente o prazer de brincar. você aproveitava do banheiro compartilhado entre os dois quartos, o seu e o dele, se tocando e torcendo para que ele ouvisse os seus gemidos ou entrasse pela porta destrancada. nunca acontecia. ele era muito, muito bom em jogar.
"vou sair para uma trilha. vamos?" naquela manhã, o sol estava escondido por nuvens pesadas e ele estava tão lindo que suas pernas tremeram. seus pais a incentivaram a aceitar o convite e você não fez questão de negar. você odiava trilhas, mas e daí? era hoje que você colocava um fim na palhaçada.
escolheu o menor biquíni que tinha e uma saia menor ainda. borrifou um pouquinho de Light Blue para que o cheirinho de limão siciliano penetrasse nos seus poros e você ficasse um pouquinho mais irresistível. quando pulou no banco de carona do Fiat 500 Hire '57 alugado, você jurou ouvir o Polidori suspirar.
"para onde vamos, Blas?" os óculos escuros escondiam o seu olhar de completo êxtase.
"tem um lugar perto de uma praia que parece dar em uma cachoeira." ele se focou na estrada, tentando ignorar os seus seios explodindo de gostosos naquele biquíni minúsculo. "espero que você não tenha medo de altura."
"nada. eu adoro altura." um sorrisinho brincalhão surgiu nos seus lábios. "você tem 1,95, não é?"
"engraçadinha." ele batucou o volante.
seus pés encontraram o painel do carro. as unhas em francesinha causaram um desconforto abaixo da linha do umbigo do argentino. se ele seguisse o olhar por suas pernas ele veria, com facilidade, seu sexo coberto por uma fina camada de tecido. aquelas malditas saias o faziam te odiar por ser tão gostosa.
"não vai dizer que eu 'tô linda hoje?" um biquinho se formou nos lábios brilhantes de gloss. "ou gostosa..."
"você 'tá uma bela de uma patricinha hoje." ele brincou de volta, um sorrisinho inocente nos lábios. usualmente, você não se importava de ser chamada assim. até gostava. mas com ele, era diferente. você queria que ele te visse como uma mulher e não como uma garotinha.
a viagem seguiu em silêncio, você observando a paisagem afrodisíaca da península e Blas focado em chegar à maldita cachoeira antes que perdesse a compostura. estava sendo uma tarefa árdua. você estava tão cheirosa que era quase intoxicante. a pele bronzeadinha o fazia estremecer. a diferença do seu tamanho para o dele era um belo de um incentivo para o membro que se contorcia vez ou outra na bermuda. ele imaginou o quão pequenos os seus pés ficariam envolvidos pelas mãos deles, e como era satisfatório aquela diferença. o que o levou a pensar em como suas mãos encaixavam bem, mesmo a sua sendo bem menor. a respiração até pesou por alguns instantes.
o lugar era bem inacessível. segundo Blas, vocês iriam andar um pouquinho antes de achar a cachoeira. ou iriam, até as nuvens carregadas começarem a desabar. as gotas que tinham começado como uma leve garoa, ganhavam peso e força em segundos.
"por que viemos com todas essas nuvens, afinal? era meio óbvio." você cruzou os braços, retirando os óculos.
"porque nadar na chuva é incrível."
"na piscina, sim. mas na cachoeira existem cabeças d'água." o argentino a olhou com um sorrisinho, chocado por toda sua agilidade. "cachorro. você me trouxe aqui porque sabia que ia chover."
"só queria ficar sozinho com você." ele deu de ombros, os cachinhos balançando de um jeitinho que a fez derreter.
"pra ficar temperando e não comer?"
"você só pensa nisso, é? não gosta de conversar comigo?" as palavras eram sérias, mas o tom era brincalhão. ele sabia bem que vocês tinham conversado muito naquela viagem. você tinha se aberto com ele de maneiras inéditas.
não era surpresa que ele te impressionava. mesmo com a vida tão semelhante à sua, ele era tão diferente. vocês ficavam horas na espreguiçadeira conversando sobre os mais diversos assuntos. ele tinha até te ensinado a jogar xadrez nesses dias longos de verão. e quando vocês dois secavam a garrafa de vinho (que era comum acontecer toda noite), vocês falavam muito mais do que deviam. um dia, quando estavam mais bêbados do que o normal, Blas te deixou ensiná-lo como dançar agarradinho.
"para de se fazer de tonto." a frase saiu em um tom baixo, quase um muxoxo de descontentamento. te ofendia que ele insinuasse que você só pensava na relação carnal.
"ah, nena." ele imitou o seu biquinho de insatisfação, segurando o seu rosto entre as mãos enormes. "eu só estava brincando. não fica chateada, vai."
os lábios macios se uniram aos seus por alguns segundos. seguiram para as bochechas, beijando cada uma antes de descer para o pescoço. os selares ali foram depositados com maior entusiasmo, a saliva quentinha fazendo com que ele deslizasse por sua pele com facilidade, a marcando em cada centímetro.
"eu quero te foder mais do que tudo. você sabe." a voz grave soou rente a sua audição e você nem notou que ele tinha parado de te beijar. os olhos estavam fechados, o coração palpitava e as mãos tremiam inúteis em seu colo. "mas eu quero que seja melhor do que foi da última vez. pensei que te provocar seria interessante."
os dentes agarraram o lóbulo da orelha, mordendo levemente antes de deixar um beijinho no tragus. o carro estava abafado e as janelas começavam a embaçar. seu corpo era tomado por arrepios devido a sua temperatura corporal febril.
"se eu soubesse que você é uma putinha tão impaciente eu não teria nem começado..." você sentiu o âmago do estômago repuxar em desejo e o meio das suas pernas se aquecerem em resposta. aquele garoto sabia direitinho como te levar à loucura com as palavras certas.
"impaciente? eu?" você riu baixinho, tentando manter a postura. Blas podia ter criado o jogo, mas às vezes o aprendiz superava o mestre. "eu sou bem paciente, gatinho. e tolerante, como você pode ver. eu me pergunto se você tem o mesmo autocontrole."
"eu não te comi até hoje." ele se afastou, te olhando com superioridade, balançando os ombros de maneira indiferente. "acho que eu 'tô me saindo bem. é você quem tá pedindo pica cada vez que me olha."
"então 'tá na hora disso mudar." suas mãos se espalmaram no peitoral do argentino, o empurrando para trás. você sempre tinha sido competitiva e não ia ser agora que você sairia de mãos abanando.
com uma agilidade e graça angelical, você subiu no colo dele. era cômico, pois Blas era muito alto e aquele carro era especificamente pequeno. mas, também era perfeito. seus seios estavam colados ao peito dele, as coxas apertadas entre a porta e o câmbio o prendendo com maestria abaixo de si. conseguia ver bem as bochechinhas queimadas de sol e a definição dos cachinhos tão queridos.
o beijo que se seguiu fez jus à toda privacidade e tensão que os cercava. as íris castanhas miraram as suas em total profundidade e houve um momento que você jurou ter parado de respirar. a visão era alternada entre os olhinhos lindos e a boca avermelhada. quando ele cessou o espaço, a pressa e desejo eram palpáveis, quase como se estivessem os assistindo do banco de trás do carro. os lábios quentes e macios foram um alívio e o ósculo era tão bem ritmado que você cogitou desistir do seu plano de vingança e puxar a calcinha para o lado.
as mãos de Blas não eram gentis dessa vez. apertavam seus seios, a cintura, a bunda, passavam pelas coxas e até pelos seus pulsos e calcanhares como se ele precisasse se certificar de que você era real. já estava tão profundamente obcecado em você que não duvidaria daquilo ser mais um dos maravilhosos sonhos que ele vinha tendo.
você era muito real, no entanto. e ele também. crescia desconfortavelmente em suas bermudas, você sentindo entre as suas pernas o objeto de desejo das incontáveis semanas que se sucederam à maldita viagem de férias de inverno. você não ficava para trás, a intimidade já estava tão molhada que o tecido do biquíni tinha se tornado um pouco menos incômodo. naturalmente, suas coxas buscaram por movimento no espaço ínfimo, roçando o seu sexo contra o dele com uma ânsia quase animal.
Blas não conteve o gemidinho arrastado contra a sua boca, fazendo você sorrir. claro, para você estava sendo um inferno na terra ficar tanto tempo longe dele. mas, de modo fisiológico, para ele era pior. estava tão sensível que você julgou que somente aquilo o traria tanto prazer quanto te comer.
"ay, amor..." seu tom de voz foi manhoso, expressando a falsa pena que fingia sentir. "você 'tá sensível, né?"
o garoto não respondeu. preferiu olhar para baixo e admirar o quão bem você se encaixava nele, movimentando-se para frente e para trás contra o pau rijo. ele sabia que não aguentaria muito. ficar semanas sem transar tinha uma consequência, afinal. os dedos ágeis procuraram a braguilha da bermuda, mas você não permitiu que ele se liberasse. segurou as mãos dele sobre a cabeça, ainda realizando movimentos torturantes com o quadril.
"não, nena. não faz assim." o tom de voz se tornou suplicante, assim como a expressão dos olhos. "me deixa te comer."
"quem tá pedindo por buceta agora?" o sorrisinho vitorioso o irritou tanto que você sentiu o pau dele tremer embaixo de si. "hoje você vai ter só isso, mi amor. só a vontade."
você o soltou, mas ele não fez menção de desobedecer. assistiu embasbacado enquanto você rebolava e gemia, arrastando seu pontinho sensível contra ele. a destra apoiou-se na janela e a condensação das respirações ofegantes e da chuva do lado de fora a moldou perfeitamente contra o vidro.
"seu pau é tão grande que mesmo todo vestido você me satisfaz direitinho." seu sorrisinho o fez estremecer.
Blas fez a única coisa que podia, se curvou sobre você e puxou a cortininha do seu biquíni para o lado para que os dentes pudessem agarrar seus mamilos com força. ele queria te punir, mas só serviu como estímulo para deixá-la ainda mais com tesão. seu corpo parecia derreter naquele momento e sua mente já começava a se enevoar, aquele nó gostoso abaixo da linha do umbigo sendo desatado aos pouquinhos.
"quando eu te pegar eu vou te colocar de quatro na minha cama e meter em você até você desmaiar." o garoto ditou, a voz comedida escondendo bem o quão hiper estimulado ele estava. "você lembra o quão devagarzinho eu metia em você para você aguentar tudo? e mesmo assim você chorava feito uma putinha na minha pica."
seus olhos se fecharam. ouvi-lo falar assim a deixou estranhamente excitada. ele era sempre tão contido, vê-lo daquele jeito fez a sua bucetinha deslizar com mais facilidade contra o tecido absorvível do biquíni. e nada era mentira: ele tinha que ser tão cuidadoso para não te machucar por ser tão grande. mas, pensar nele te fodendo sem dó causou um estranho desejo no fundo dos seus pensamentos.
"agora não vai ter mais isso, nena. você merece ser fodida como a cachorra que você é." a destra pressionou seu pescoço, impedindo a circulação do seu ar. sua cabeça latejou com a hipóxia, seu coração se desacelerando. você sentiu que não demoraria para gozar. "já que tá tão doida por pica, vou enterrar tudo nessa bucetinha apertada."
para Blas, era um alívio e uma tortura dizer aquelas palavras. era bom prometer vingança e imaginar como faria aquilo com você. por outro lado, toda aquela conversação o tinha levado à beira do orgasmo. ele gozaria em poucos segundos, precocemente. ele estava muito satisfeito, no entanto. ver você rebolando como uma cadelinha, com os biquinhos dos seios rijos, os olhinhos fechados e as bochechas perdendo a cor pela falta de oxigênio compensava tudo.
"ainda vou te encher de leite até te deixar pingando." o Polidori sussurrou, largando seu pescoço antes que você desmaiasse. você abriu os olhos e se deleitou com o rostinho de prazer alheio. foi o suficiente para que você atingisse seu ápice e gemesse arrastado ao envolvê-lo em um abraço necessitado. "gozou antes de mim, é?"
as mãos seguraram sua cintura com força, o quadril do argentino ondulando abaixo de você, buscando pelo orgasmo que você tinha acabado de atingir. os gemidos roucos eletrizaram o seu corpo por uma última vez, anunciando que ele também tinha terminado.
“você me deve uma foda sensacional, Blas.” você sussurrou, deixando um beijinho no pescoço dele. a pele quentinha dele te fez arrepiar.
“não te preocupa, hoje mesmo você vai ter.”
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sunshyni · 1 month
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be (mine) forever only
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notinhas da sun: esse texto é muuuito antigo!! Muito mesmo!! Mas eu amo ele 🥰 Talvez vocês estranhem um pouco porque ele tá em primeira pessoa (sem preconceito, hien 🤨 Juro que tá bom). Fun fact: escrevi quando percebi que gostava do meu amigo, isso sempre me arranca uma risada sincera KKKKK
w.c: 1.2k
avisos: me inspirei em “forever only” do Jae e em “be mine” do Junji do OnlyOneOf (um gostoso 🫦).
boa leitura, docinhos!! 🌹
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As pessoas costumam dizer que o amor chega quando menos esperamos, ele aparece inesperadamente, como um penetra inconveniente que faz tanta algazarra no salão do seu coração que você não vê outra escolha a não ser deixá-lo ficar, daí você percebe o quão entusiasmante o enxerido é, e no final das contas o até então “importuno” se torna a parte crucial da sua festa, isso faz o amor entrar numa arte tridimensional, na qual a personificação desse é, sem sombras de dúvida, um doido varrido. De fato, a primeira afirmação não diz respeito aos equívocos do senso comum, e condiz com a realidade, aprendi isso com minha exasperada busca por você, apenas você.
“Eu sinto você tão perto, mas eu nunca tenho você”.
Eu me enganei pensando ter te encontrado em bilhetes acidentalmente enviados, num par de fones de ouvido compartilhados, numa coleção de regatas alheias surradas, numa variedade de tipos de cabelo, fossem eles cacheados, ondulados, lisos ou coloridos, eu tinha essa ideia embaraçosa de que você vivia estupidamente perto de mim, e eu tinha um medo irracional de você se esvair por entre meus dedos sem eu me dar conta, um temor insano de perder algo que eu nunca provei. Constantemente eu sonho com você, assumindo formas familiares, mas que definitivamente não são você, você formou esse cenário edênico na minha cabeça, memorável nos seus tons de azul e laranja, cores vívidas que se fundem nos seus olhos feito aquarela. Mas porque você sempre desaparece feito fumaça quando abro meus olhos vagarosamente? Talvez essa seja a origem do meu medo, afinal.
“Onde você esteve durante toda a minha vida?”.
Jaehyun irrompeu em minha vida como uma corrida desenfreada pela praia, jogando areia em todas as direções, me cegando com seu sorriso estonteante, e fazendo minhas pernas vacilarem diante ao seu cenho franzido de preocupação, que definitivamente não deveria ter um efeito embriagante sobre mim.
Naquele momento, eu não tinha certeza se meus joelhos estavam estáveis por sua causa ou pelo choque que você me fez passar.
— Tá tudo bem? Eu te machuquei? — Você tocou meus cotovelos, e eu me firmei nos seus antebraços, mesmo que o que me fizesse perder o equilíbrio estivesse exclusivamente contido em você. Seus olhos meio perturbados pelo incidente procuravam por qualquer ínfimo arranhão que sua moto poderia ter causado no meu corpo, e eu me beneficiava do seu cuidado, praticamente idolatrando seu rosto, transitando com dedos imaginários a ponte do seu nariz, o arco do lábio superior, e por fim a linha do maxilar. Eu estava tão vidrada fitando-o que não me dei conta quando você se agachou, tocando com gentileza uma parte da minha perna direita que ardia um bocado.
Eu imediatamente reagi exprimindo um “Ai” baixinho, e você elevou o rosto contra o sol escaldante, apertando os olhos para poder me enxergar melhor, não sei se você sentiu meu sobressalto ao ver aqueles olhos que derretiam feito duas velas coloridas toda vez que encontravam os meus, uma delas me fazia lembrar do mar silencioso e solitário que você me fazia encarar todas as madrugadas, enquanto a outra, nas suas nuances alaranjadas me deixa dolorida com memórias não vivenciadas em que você pressiona os lábios contra os meus numa cálida despedida. Você continua com os joelhos no asfalto quente, preso naquela aura somente nossa, “Você também pensa em mim?” Eu quis perguntar, quis mesmo! Mas se você se assustasse e desaparecesse de novo, eu jamais me perdoaria por isso, então eu me limitei em te ajudar a levantar, sentindo correntes elétricas se alastrarem pelo meu corpo cada vez que sua pele entrava ocasionalmente em contato com a minha.
Você insistiu em querer colocar um band-aid no meu “ferimento monstruoso” que media aproximadamente 2 centímetros de largura, “Pra você não mudar de ideia e fazer um boletim de ocorrência.” Você brincou, o que me fez sentir vontade de dizer que se alguma vez você fosse preso, não seria por um “acidente” de trânsito envolvendo uma pessoa aérea como eu, o que poderia facilmente te condenar era o sorriso suave que você com frequência esboçava.
— Trabalha aqui? — Você perguntou ao adentrarmos o restaurante à beira-mar parcialmente vazio naquele horário.
— Sim, eu tava dando um tempo até quase ser atropelada — Ele riu e eu sorri, me sentindo triunfante por ter sido o motivo do seu divertimento.
Novamente, você se ajoelhou na minha frente, limpando com um pano úmido umas migalhas de sangue seco perto do meu arranhão antes de aplicar o curativo.
— Ainda corro o risco de parar na delegacia mais próxima? — Você se colocou de pé, me oferecendo uma mão para me levantar, deixei a cadeira tão rápido que ela deslizou para trás, e caiu, para minha completa vergonha.
— Talvez eu mude de ideia — Sorrindo, você ergueu as sobrancelhas — Tô começando a achar que você é meu ímã para desastres.
Nossas mãos ainda estavam unidas quando você resolveu traçar as linhas da minha palma com um toque demasiado leve, tão tênue que eu sentia cócegas, mas o frenesi que seu toque estimulava no meu corpo inteiro era superior, e portanto mais poderoso que qualquer sistema de autodefesa corporal. Seus olhos, que agora transmitiam imagens de pores do sol incandescentes, e fogueiras inflamadas que davam a impressão de que arderiam para sempre, não deixaram meu rosto em momento algum, disparando alucinados para prever cada expressão minha.
Dei um pulo para trás, quase tropeçando na cadeira no chão com o aviso abrupto do chefe da cozinha dizendo que eu tinha que voltar ao trabalho, sem dar a mínima para o meu coração que batia descompassado dentro do meu peito, e tampouco para minha garganta seca responsável pela gaguejada resposta que eu prontamente emiti.
“Meu coração está tão perdido e sozinho”.
— Vou ficar aqui, te esperando — Eu também, todos os dias, contanto que no final você seja meu para sempre.
Você pediu Coca-Cola com sorvete de baunilha, desenhando e preenchendo círculos aleatórios num guardanapo feito uma criança hiperativa. Eu me certificava de voltar para você sempre que o varal de pedidos acima do balcão principal estava vazio, e nós conversávamos incansavelmente sobre trivialidades, eventualmente meus olhos se detinham nos dois botões fora de suas casas da sua camisa, e no colar provavelmente artesanal que fazia as pontas dos meus dedos arderem de curiosidade para tocá-lo, tanto o pingente escondido do acessório quanto sua pele oculta pelo tecido sóbrio.
— Onde você tava esse tempo todo? — Eu só queria pular para esse instante, em que você faria a mesma pergunta que eu fiz durante tempo incerto, eu só queria pular para o átimo em que sua boca encontra a minha com uma urgência assustadora que faz nossos dentes se baterem de ansiedade, eu só queria que você me abraçasse do mesmo jeito que acontece no meu inconsciente, em que suas palmas quentes acariciam suavemente minhas costas, dizendo, sem a necessidade de palavras, que eu não era o único oceano noturno incompreendido.
Mesmo que você fosse embora no amanhecer do dia seguinte, eu jamais esqueceria do seu rosto parcialmente iluminado pela luz do luar, da melodia que você entoava baixinho feito uma súplica enquanto seus braços me envolviam com força, você segredava inúmeras vezes “Seja minha”, “Seja minha”, “Seja minha” exasperado, como se eu fosse escapar por entre seus dedos e você necessitasse de uma resposta antes da última badalada, quando sabíamos que perderíamos um ao outro novamente.
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@ sunshyni. Todos os direitos reservados.
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ellebarnes90 · 3 months
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* · ✮ . CACHINHOS
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mini warnings: fluff, enzo namoradinho apaixonado, mini oneshot, não revisado
N.A: tive essa idéia do nada enquanto lavava o rosto na pia (?¿), amo um Enzo apaixonado pela namorada e pelo cabelo dela, então decidi escrever sobre isso com um cenário bem fofo
aproveitem<3
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Tinha acabado de sair do banho e indo para o quarto, onde Enzo estava deitado jogando videogame, você se sentou na sua penteadeira e tirou a toalha da cabeça. Pegou o creme e o pente e começou a pentear os fios escuros, logo depois, arrumando o creme e a gelatina na sua frente, partiu o cabelo e começou a finalizar o mesmo com dedoliss.
Você não sabia, mas Enzo havia passado horas no tiktok e youtube vendo vídeos sobre como finalizar cabelo cacheado só para te ajudar pois sabia como era cansativo, ainda mais pelo seu cabelo ser muito cheio. Então, indo até você ele se sentou na cadeira ao seu lado e deu um beijo na sua bochecha, te fazendo sorrir bobinha.
— Posso te ajudar?
— Você por acaso sabe fazer isso? — você riu sem o olhar, achando graça
— Fiquei horas vendo vídeos só para poder fazer por você, muñeca. Por favor, deixa eu pelo menos tentar, prometo ter cuidado — ele dizia com a voz calma, olhando você finalizar mais uma mecha
Ficou surpresa ao ouvir ele, quase chorou ao ouvir do mesmo que ele havia assistido vídeos só para aprender e poder te ajudar. Era engraçada a cena de você quase chorando com as mãos sujas.
Dando um selinho nos lábios dele seguido de um sorriso, você deu a gelatina na mão dele e o deixou tentar. Enzo se levantou ficando atrás de você, ia fazendo a mesma coisa que você fazia, pegando mecha por mecha, enrolando e soltando com delicadeza.
No começo não estava dando certo e vocês dois riam disso, até você o entregar o pente e o falar como ela gostava que fazia. Aí sim, tudo começou a dar certo, o moreno agora sabia como aquilo era doloroso para os seus braços e como cansava a coluna, demorou quase duas horas para terminar, graças a velocidade que ele usava.
Quando terminou te olhou com os olhos quase cobertos pela franja que ele teve todo um cuidado para finalizar.
— E agora? — te olhou confuso pelo espelho
— Agora a gente espera secar e vemos a mágica — riu, se levantando e o abraçando com cuidado — Yo te amo, amor. Muchas gracias, significa mucho para mí.
Enzo tomava cuidado para não tocar no seu cabelo por medo de o estragar, então te abraçava como se fosse uma boneca de porcelana altamente frágil.
— Não precisa agradecer, amorcito — riu envergonhado — Obrigado você, por ter confiado em mim
Desfazendo o abraço mas ainda próximo dele, você pôs suas mãos em cada lado do rosto do uruguaio, o beijando através de um sorriso.
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imagines-1directioner · 6 months
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Love at The Second Sight - with Harry Styles
Situação: marido!Harry Styles x Leitora
Contagem de palavras: 936
Pedido de @httnathxs: Você está aceitando pedidos? Se sim você poderia fazer um imagine do Harry. Onde a S/n tem muita insegurança com o cabelo por ser cacheado e por isso ela faz progressiva ( lembrando o Harry nunca viu o cabelo dela cacheado e eles já se conheceram assim) aí quando ele vê o cabelo dela natural ele se apaixona duas vezes mais por ela.
N/A: Obrigada por enviar sua ideia, anjo. Gostei muito de escrever a história. Espero que goste do resultado e me diga o que achou :)
curte e reblogue o post para me ajudar 🫶
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- Você tá preparada? - os olhos de S/N fitaram através do espelho o amigo e fiel cabeleireiro desde seus 15 anos de idade. A expressão da garota continha uma mistura de pavor e ansiedade. Uma ansiedade boa que trazia um leve frio na barriga e a boca seca, sedenta pelo o que estava por vir.
- Não me pergunta de novo, senão é capaz de eu desistir. - a risadinha mostrou um tom de verdade.
- Isso nunca! - protesta, levantando o dedo indicador da mão esquerda e com a direita logo pega a tesoura para iniciar seu trabalho. - Eu sonhei tanto que esse dia chegasse. - diz emocionado olhando o cabelo molhado e repleto de anos de química que ele mesmo realizou. S/N alisava o cabelo desde que se conhecia por gente. A progressiva já fazia parte da vida dela, que a própria dona do cabelo não se recordava como era seu verdadeiro eu. No entanto agora seria questão de tempo para ela se encontrar consigo mesma quando o barulho da tesoura foi ouvido e cortado a parte dos fios modificados quimicamente. De modo involuntário e inevitável de certa forma a mulher fechou os olhos, uma atitude em vão quando parada para pensar, já que ela não conseguiu visualizar o cabelo sendo cortado. Mas deixou o reflexo de seu cérebro tomar conta pelo barulho da tesoura sendo utilizada. Seu coração acelerou e uma sensação nova instaurou-se sobre seu ser, especialmente quando observou o chumaço de cabelo na mão do cabeleireiro ao final da ação. Por conta da transição ter iniciado há pouco mais de um ano, o cabelo dela estava gigante, mesmo cortando boa parte ainda sim o comprimento chegou aos ombros. - Você está livre! - Elton comemora e S/N dá um sorriso de alivio acompanhando de emoção, vista pelas olhos marejados.
A finalização foi seguida de um cuidado ímpar com cada cachinho, e ao final da experiência S/N não acreditou quando finalmente viu seu reflexo naquele espelho imenso. Na verdade ela não reconhecia aquele cabelo, aquela S/N. Ela estava radiante, com um volume estrondoso e impecável que realçava seu rosto, especialmente seus olhos, que por conta da situação continham gotas aprisionadas até a primeira lágrima cair lentamente. O amigo, que viu aquela menina crescer, não conseguiu segurar a emoção e chorou com ela.
- Obrigada… - a jovem diz com a voz embargada e um sorriso lindo nos lábios.
Ao chegar em casa, S/N queria fazer uma surpresa para todos que a conheciam com o cabelo liso. E o primeiro deles era seu esposo. Harry havia um compromisso na casa de um dos amigos que casaria na semana que vem, e como padrinho tinha de comparecer ao último ensaio da cerimônia. Contudo a mulher não acreditou quando ele disse que seria rápido, surpreendendo-se quando percebeu que o rapaz já havia voltado da reunião, mas estava no banho quando ela entrou.
Animada por ainda sim conseguir realizar a surpresa, a garota imaginou por uns dez minutos como prepará-la, e decidiu que só apareceria para Harry quando ele descesse as escadas e a encontrasse na sala.
S/N deduziu que o chuveiro ser desligado já que não escutou sons de água escoando, e sentou-se no sofá, ligando a tevê “despretensiosamente”. Em menos de cinco minutos os passos descendo as escadas surgiram e antes de chegar no primeiro andar Styles grita.
- Como assim você já chegou e não…. - o moreno simplesmente perde a fala e trava no penúltimo degrau quando enfim visualiza a figura inédita da esposa. S/N conseguiu pegar todos os frames do marido surpreso, abrindo a boca e brilhando os olhos quando percebeu a mudança na jovem. O sorriso dela era gigantesco, contagiando Harry no mesmo segundo até os dois soltarem uma risada eletrizante. - Meu Deus! - fala deslumbrado, erguendo as sobrancelhas e caminhando devagar até o sofá. - Você tá tão, mais tão linda, S/A! - a sinceridade foi algo genuíno que mexeu com a emoção já abalada de S/N. - E eu juro que não tô exagerando. - ela ri, um pouco envergonhada.
- Diferente né?
- Muito! - ele diz enquanto avalia o novo visual da mulher, agora mais de perto. - Posso tocar? - o modo como ele pediu foi extremamente fofo.
- Pode. - ela responde rindo, completamente derretida. Em seguida Harry afaga os cachos cuidadosamente e percebe a maciez incrível, além do aroma fresco que o cabelo carregava. Por fim, e com um sorriso de orelha a orelha ele segura o rosto dela com uma mão em cada bochecha e encara os olhinhos lagrimejados da garota.
- Acho que me apaixonei de novo por você, amor. - a moça ri encantada e ele a puxa para um selinho. - Esse cabelo combina demais com você! - permanece em silêncio enquanto as pupilas dilatam percorrem lentamente cada detalhe que antes ele não dava tanta atenção. - Sua boca, seu sorriso, seus olhos! Poxa, seus olhos estão lindos!
- Tá me deixando com vergonha.. - dessa vez ele se derrete por ela, abraçando-a forte e beijando seus lábios novamente.
- Vai se acostumando, porque eu vou te elogiar por muito tempo. Afinal, olha esse cabelo! - comenta empolgado. - Simplesmente perfeito em você.
- Desse jeito a minha insegurança vai embora.
- E ela nunca deveria ter existido. - reafirma o que ele sempre defendeu. - Sua beleza está mil vezes mais potente com esse volumão e cachos lindíssimos.
- Obrigada, meu bem.
- Agora nós dois temos cachinhos! - Harry chacoalha a cabeça mexendo seus cachos úmidos, recém lavados e faz a esposa rir e repetir o ato, a cena mais fofa de todos os tempos, que com certeza seria contada adiante durante os próximos anos de relacionamento do casal mais apaixonado do mundo.
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Feedbacks são sempre bem-vindos e de extrema importância para quem escreve. Se possível, não esqueça de deixar um comentário sobre o conteúdo lido acima na ask! Adoraria saber o que achou :)
xoxo
Ju
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memoryremainsl · 3 months
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Todo animal de zoológico tem seu tratador. Aquele que alimenta, aquele em quem confia. Assim como todo animal circense tem seu domador. Aquele que ensina, aquele que corrige com seus próprios meios em prol do espetáculo.
Lipnía era, sem sombra de dúvidas, tratada por Circe. É algo visível, uma devoção cega, uma confiança irredutível. Mas, além daquela que a manteve nutrida, Lip também possui um domador.
Richard Kelce, o cultista.
TW: age gap (20 anos de diferença), relacionamento abusivo, perseguição, síndrome de Estocolmo.
Aquele pescador, morador de uma ilha que ficava próxima do nada e vizinha do abismo, aproveitava sua vida monótona. Anos vivendo em navios pesqueiros com uma família em cada porto, tudo cessou quando conheceu Tristan da Cunha. Ali, enraizou-se. Uma ilha minúscula no oceano, uma população de pouco mais de 90 habitantes, uma rotina completamente estagnada. Algo parecia fixa-lo ali, desejar aquela terra como sua propriedade esquecida pelo mundo. Sem sinal de internet, telefone ou qualquer outra coisa que os conectasse com os demais. Apenas os poucos navios que paravam naquele píer para resolver problemas na embarcação como pequenos reparos ou comercialização de suprimentos, sendo os pescados o item mais comercializado. Que lugar melhor no mundo para um renegado viver?
Mas as coisas mudaram muito.
Quando duas adolescentes surgiram no porto correndo, pôde jurar que viu a mais velha disparando um fecho de luz que transformou um pirata em um porco. Sim, um porco. Que roncava e tudo. Correu para laçar aquele animal, carne suína era uma regalia inesperada e ele não perderia aquela oportunidade. Guardaria os questionamentos para depois.
Seu interesse pelas duas figuras triplicou. Ambas as meninas vestiam roupas peculiares, muito se pareciam trajes de época. A mais velha usava cores claras, mas a mais nova era um tanto mais ousada. Sim, ela era. Um vestido parecido com um lençol, com cores escuras, com detalhes dourados. Era óbvio. As duas eram semideusas como ele.
A mais velha era doce, o recebeu de bom grado quando decidiu visitar a casa de Linda, uma velha mulher que acolheu as adolescentes. A moça se apresentou com o nome de "Alice", como a do país das maravilhas. Ela sorria de uma forma radiante, ofertava palavras aos ventos. Gentil, mas inteligente. Notava que havia algo de errado com aquele curioso.
A mais nova, por sua vez, tinha um olhar arrebatador. Ela não falava muito, conseguia somente ouvir seus cochichos para a irmã e para Linda. Selvagem, beirava o comportamento feroz para com ele. Seus cabelos cacheados se moviam como ondas do mar, uma coroa que enfeitava sua cabeça com maestria. E aqueles olhos claros pareciam cortar sua cabeça, cruzando a sala como uma flecha. E apesar do temperamento voraz, ela não o via através da neblina.
Foi instantâneo. Para um predador, a vítima ideal era a mais inocente, sem experiências com o mundo.
Sua aproximação foi vagarosa. Primeiro, conseguiu expor as jovens em situações de risco propositalmente. Alice se manifestou primeiro, lançando um fio roxo de energia que impediu que uma viga caísse sobre Lipnia. Em seguida, Lip deixou escapar informações muito particulares sobre Linda, após acessar as memórias de uma peça de roupa. O bote foi dado com sucesso quando Richard apresentou a ideia para as meninas e elas prontamente aceitaram. Ingênuas, acreditavam que estavam no controle.
Após isso, o culto se iniciou com sessões dentro da casa de Richard. Os moradores tiravam a prova da magia levando objetos para que Lip avaliasse, deixavam o pagamento na cozinha e partiam para a segunda etapa, a "purificação" com Alice, que fazia uso de penas de ganso voadoras para "limpar" o corpo dos seguidores.
Mas Richard não se sentia satisfeito. Queria mais.
Alice começou a fazer jornadas exaustivas para contribuir com o vilarejo, uma deusa ativa que auxiliava nos cuidados da vila. Andava entre os populares, contribuía para a população. Longe da casa, Richard obtinha a confiança de Lili para si.
Lipnía se mantinha como a deusa passiva. O passado de todos pertenciam à ela e o futuro só ocorreria se ela aceitasse. Era temida. Segredos eram guardados em sua mente e Richard sabia daquilo. Se aproveitava daquele potencial para manter os habitantes sob controle, assim como elas.
No primeiro ataque de sereias, Alice e Lipnía atuaram em conjunto. Em todos os subsequentes, também. Mas, em um deles, Alice afundou no mar e nunca mais foi vista. Os olhos de Rick brilhavam como nunca. Finalmente teria Lipnía para si, sem que Alice a protegesse de sua ganância e desejo. Era a vez dele de proteger a ilha, sendo um exímio guerreiro em tempos passados.
Lipnía já possuía 20 anos, era uma mulher. Seu corpo não era o mesmo, sua mentalidade tão pouco. Ela era bonita, suscetível à sugestões. E Rick se aproveitou disso.
Aquele homem misterioso, com um estranho ar de superioridade, parecia possuir algo além da malícia em suas palavras. Lip era extremamente suscetível às suas ordens e sequer notou que aquele homem era um semideus, filho de Afrodite, quue possuía poderes de persuasão inimagináveis. A lábia corrupta evoluiu rapidamente.
Primeiro, se ofertou como ombro amigo. Lipnía se abriu para o único o qual deveria evitar.
Depois, ele cercou tanto sua mente que a única coisa a qual conseguia pensar era nele. Richard era o centro de seu pequeno universo, uma grande surpresa para aquela filha de Circe que até então possuía resistência ao contato com os homens.
Ela sentia amor quando ele se aproximava e, repentinamente, chorava de tristeza quando ele partia. Quando o atacavam, era tomada por uma fúria destruidora, mas quando ele era exaltado sentia a imensidão da paixão lhe derrubar novamente. Tudo isso quando ele estava por perto, vigilante. Modificando suas emoções, intensificando-as em prol de uma falsa verdade.
Ele usava de seus poderes para manutenção de seu controle sobre a semideusa que tão inexperiente e imatura, aceitou deitar-se com ele para que pudessem viver a "história de amor inevitável". Rendida, manteve-se em sua coleira.
"Teremos essa ilha para nós, minha Lili. Você manterá o nosso pequeno mundo debaixo de seus pés e eu cuidarei do restante."
Mas os planos de Richard foram frustrados. O navio com semideuses parou na ilha em 2029, quando retornavam de uma longa missão. Um dos semideuses notou que algo havia de errado ao ver o desenho de runas de Circe entalhados nas portas da vila. Confuso, vagou por respostas e as obteve. Nos olhos de Richard, a ganância de um foragido de Nova Roma, notou a malícia transcrita em suas ações. O semideus foi capaz de convencer Lili de seu retorno para ilha, arguindo que aquela visita se tratava de um resgate e, emocionada, Lipnia aceitou a viagem, deixando uma carta para Richard e fugindo com o grupo de semideuses pela madrugada.
Mas não era tão fácil assim.
Na manhã seguinte, Richard despertou e não mais encontrou Lip em seu quarto. Vagou pela casa até encontrar um recado escrito à mão.
"Sinto muito por estar indo, mas é hora de voltar para casa, minha mãe me aguarda. Nunca esquecerei você e nosso amor."
Amor. Não havia amor. Ele era uma mera peça para ele, um elemento crucial para sua permanência naquele lugar e simplesmente se evadiu, escapando entre seus dedos. Enfurecido, Richard passou a vagar pela ilha em busca de informações, matando o responsável pelo porto que sequer impediu Lili de entrar no barco dos semideuses.
Em um looping de ferocidade, passou a elaborar rotas pelo mar, uma jornada de caça intensa pelo oceano. Precisava dela em suas mãos novamente, viva e domada. A conexão mágica que havia desenvolvido com ela através da manipulação emocional gerou um estranho vínculo energético onde todas as vezes que Lip usa seu poder, ele consegue ouvir a pulsação dela em seu ouvido, garantindo que ela está viva e agindo, motivo pelo qual não desistiria enquanto aquele coração pulsasse em sua mente. Para isso, planejou sua rota por um ano inteiro, estabelecendo caminhos viáveis para localiza-la.
Após isso, durante um ano e meio vagou pelo mundo, visitando ilha por ilha, caçando-a como um cão. Depois, adentrou numa viagem nos Estados Unidos, vivendo como um fugitivo do mundo grego, usando de seus poderes para subir as escadas sociais para obter recursos. O mais próximo que chegou de Lili foi uma foto retirada de um evento, onde Lili, que estava em uma missão, apareceu no fundo com um grupo de semideuses. Aquilo tornou-se sua prova cabal. Ela estava de fato no acampamento meio sangue e ele iniciou a cruzada pelo país procurando por sua obsessão, convicto que voltaria para casa na companhia de sua deusa.
Richard Kelce as Wagner Moura.
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awesomeredhds02 · 7 months
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assalsah
Meu cabelo nunca esteve tão cheio e volumoso, foram anos de cuidados, abrir mão da progressiva e aprender a cortar o cabelo sempre (eu tinha pavor e não fico 3 meses mais sem aparar as pontinhas). E ainda diziam que cabelo cacheado escovado sem progressiva não dava bom 🍒 também abri mão de modelar com o babyliss e tenho usado meu @dysonbeauty quando quero ondas
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animaletras · 1 year
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Apesar do que algumas pessoas pensam, representatividade importa de uma forma que é inexplicável quando ela acontece. Hoje é Dia do Cabelo Afro e vocês já repararam as ocasiões em que ele aparece nas animações? Vamos ver!
Cabelos crespos são fios que se adaptaram ao calor, servindo como um chapeuzinho para proteger a cabeça em dias quentes. No Brasil, esse chapeuzinho não era visto como bonito, muito pelo contrário, era algo sujo, desarrumado e feio… Mas, felizmente, essas características já estão sendo desvinculadas e o cabelo negro está ganhando novos adjetivos como: poderoso, radiante e exuberante.
Para que isso acontecesse muitas animações ajudaram. É importante salientar que os negros, durante muito tempo, foram minoria nas animações, mas felizmente temos certo protagonismo e podemos ver personagens parecidos conosco.
Exemplos de cabelos do tipo 3A ao 4C aparecem nas seguintes animações:
Em Homem Aranha no Aranhaverso, o cabelo de Miles Morales é incrivelmente bem feito e dá gosto de assistir.
Em She-ra e as Princesas do Poder, o Bow/Arqueiro tem um dos cabelos mais bonitos de todos no grupo, além de ter um penteado muito lindo.
Em Michiko to Hatchin, a personagem Atsuko Jackson esbanja um penteado audacioso e provocativo aos que acreditam que o cabelo crespo só pode ser de uma cor.
Para ilustrar a importância da representatividade, vejamos agora os relatos de alguns membros do Animaletras contando suas experiências sobre a vivência cacheada/crespa e também sobre a sensação de ver personagens com cabelos parecido com os deles:
Eu me incomodava muito com o meu cabelo, porque sempre me diziam que ele era ruim, e a minha única alternativa era cortá-lo completamente… O que me fazia sentir um pouco melhor é que o Ciborgue, o Lanterna Verde e outros personagens, também eram carecas, mas esse não era o cabelo que eu queria ter. Teve um dia, que chegando da escola, com catorze anos, eu fui assistir Vingadores — (OSMPT) e o Pantera Negra tirou a máscara e mostrou seu cabelo baixinho e crespo. Naquele momento, eu fiquei feliz de ver um personagem com o cabelo igual ao meu, apesar de “ruim”. Hoje o meu cabelo está grande, mais pra Super Choque, e a relação que eu tenho com ele também é melhor. Não me vejo mais sem o meu cabelo. Outras animações me ajudaram a ver o quanto ele é BOM e bonito exatamente do jeito que ele é!
Meu cabelo hoje é uma parte muito importante de quem eu sou. Sempre foi, na verdade, mas acho que antes ele dizia muito mais sobre o que eu queria ser, sobre o quanto eu me sentia inadequada. Meu cabelo sempre foi rebelde. Sempre ficou do jeito que ele queria ficar, e para uma criança dos anos 2000, que via em todos os lugares cabelos lisos escorridos sem o menor sinal de volume, isso era inadmissível. Desde bem novinha, fiz aqueles relaxamentos infantis, que serviam para “abrir os cachos”. E assim que tive idade, comecei a fazer todo tipo de química para tentar domá-lo. Um outro aspecto que sempre fez parte da minha relação com meu cabelo são as cores. Lembro até hoje de ouvir de todo mundo que eu não podia ter cabelo colorido, pois não ficaria tão bem no meu tom de pele. Ouvi de muita gente que “para ter um cabelo rosa você precisa ter a pele bem clarinha”. E por muito tempo eu acreditei nisso, mesmo sendo meu sonho poder me aventurar pelo mundo das cores. Com uns 15 anos eu comecei a pintar de ruivo (a única cor que parecia aceitável para uma pessoa negra naquela época), e aos pouquinhos fui me livrando dos preconceitos e passeei por todas as cores. Achava que já tinha realizado meus sonhos capilares, mas imaginem: progressiva, descoloração e chapinha. A combinação mais destrutiva possível para um cabelo. Sem contar que eu não fazia ideia dos tipos de cuidados que um cabelo cacheado poderia precisar. Eu mal conhecia meu cabelo e apoiava toda a minha personalidade, estilo e autoestima nele. Foi só aos 22 anos que decidi abandonar de vez a prisão das progressivas e comecei uma nova aventura: conhecer minha textura real. No início, me achava feia. Continuei me apoiando nas cores para sentir que ainda era a mesma pessoa de antes, e também para dar uma levantada na autoestima. Depois de um tempo, cortei toda a parte colorida para passar um tempo com o meu cabelo 100% natural, do jeito que veio ao mundo. E passei dois anos conhecendo esse novo amigo, aprendendo a lidar com ele e entendendo que a sua rebeldia, que antes eu tentava domar com produtos químicos e processos agressivos, na verdade combinava muito comigo. Só depois de sentir que eu tinha feito as pazes com toda a dor que o racismo e a pressão estética causaram a nós dois que decidi voltar para o meu sonho colorido. Hoje em dia, não preciso das cores para me esconder e me sentir eu mesma. Aprendi a amar meu cabelo do jeitinho que ele é. E nos dias mais rebeldes, eu abraço a rebeldia e ando por aí como se estivesse usando uma coroa.
Minha relação com o meu cabelo durante muito tempo foi conturbada. Eu cresci com vendo minha mãe tendo cabelo liso e querendo ser como ela. Em minha época de escola não existia os produtos para cabelo cacheado para temos hoje, então a solução era que ele vivesse preso. Com 11 anos de tanto querer ser como as outras meninas e ir de cabelo solto pra escola, eu resolvi alisar meu cabelo com formol. Com 16 anos, decidi entrar na transição para ver como era meu cabelo na forma normal porque eu nem sequel lembrava dele antes e o por mais que eu quisesse desistir, meus amigos me deram força e hoje eu não me vejo sem o meu cabelo cacheado. Como uma identidade minha, ser chamada de leoa que antes era ofensivo pra mim, se tornou elogio. Hoje vivo em uma relação de amor e odio, mas confesso que eu morro de amores por esse cabelo. Ser chamada de Moana em festas infantis ajuda o amor a crescer mais.
E você, que tem os cabelos crespos, ondulados ou cacheados, saiba que seu cabelo é muito lindo e você tem liberdade de fazer o que quiser com ele! Pintar de loiro ou de ruivo, de azul ou verde, fazer um penteado diferente, colocar tranças, o céu é o limite! Independente do que você fizer, o seu cabelo (e você, por extensão) serão e continuarão lindos!
Em qual animação você viu o cabelo cacheado ou crespo mais lindo? Deixa seu comentário!
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tecontos · 2 years
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Fazendo o titio feliz ! (10-12-2022)
By; Soffie
Ola. Me chamo Soffie, tenho 22 anos, sou negra, tenho 1,65 de altura, tenho seios grandes durinhos (próteses), quadril largo, bunda grande, pernas torneadas, cabelos cacheados e cintura fina, e sou passista de uma escola de samba.
Eu sempre estou aprontando, adoro sexo e a minha ultima maluquice aconteceu nesse final de semana. Eu moro em Madureira, e nesse final de semana fui para casa dos meus pais em Parati-Rj, e quando cheguei por lá encontrei o meu tio que fi resolver uns B.Os La pela cidade e acabou se hospedando na casa dos meus pais, já fazia tempos que não o via, pois ele mora em outra cidade.
Ele é um coroa boa pinta, é ex militar, ta em forma, tem aquela cara seria e um corpo bem cuidado, e eu adoro um coroa assim, alem de boa trepada ainda dar pra ganhar uns presentinhos.
A noite eu estava com um shortinho de dormir e uma camisetinha larguinha, tinha acabado de sair do banho com os cabelos molhados. Eu observava ele com um olhar faminto, e isso me deixou excitada, passava de um lado para o outro provocando, e ele me olhava com cuidado para meus pais não perceberem. Fui a cozinha e ele pediu, trás água pro tio,
Eu: - Tio, vem pegar aqui.
Ele veio, e encostou “acidentalmente” e pude sentir seu cacete duro, ele tomou a água e voltou para sala para ficar conversando com o pai, e eu olhando sem parar, peguei uma manta e me deitei no sofá. Ele e papai ficaram de conversa até umas 23:00, e meu pai se despediu e foi dormir.
Ele: - Você se tornou uma linda mulher.
Eu: - Obrigada titio, realmente me tornei uma mulher cheia de desejos.
Ele ficou sem jeito. Não entendi essa reação, roça o pau duro no meu rabo e fica sem jeito com uma resposta minha?
Dei um beijo no rosto dele e nessa abaixada ele pode ver meus seios. Fui pro quarto, e deixei minha porta propositalmente com uma fresta que dava para me ver deitada, tirei a camisetinha, e o shorts, deitei de barriga para baixo, deixando minha linda bunda a mostra.
Uns 30 minutos depois, podia ouvir os roncos dos meus pais, e vi a sombra de alguém na porta, dei uma mexida na cama, e senti as mãos na minha coxa. Me virei era o titio, levantei tranquei minha porta, me ajoelhei em sua frente e tirei seu pau pra fora e comecei a mamar, segurei na base do seu pau e comecei a dar beijinhos em toda sua piroca, chupei somente a cabeça, passando a língua em toda circunferência, engoli seu pau de uma vez babando nele todo, punhetava de leve e chupava suas bolas, ele socava na minha boca lentamente, gemia baixinho. Aquele cheiro de pau maravilhoso estava me deixando cada vez mais excitada.
Ele não aguentou e encheu minha boca de leitinho, e engoli tudo e ele se surpreendeu. Me deitei na cama, tirei minha calcinha e com o olhar indiquei o que queria, e ele entendeu, começou a beijar minhas coxas e logo chegou na minha boceta que estava molhada, ele delicadamente beijou minha boceta e com os lábios pressionava meu clitóris, e eu gemia baixinho e esfregava minha boceta na cara dele, ele enfiava a língua dentro da minha boceta e eu aperta sua cabeça com minhas pernas, falei gemendo baixinho;
- Títio, vou gozar…. Chupa ahhh chupa …. Ta gostoso….
E ele chupou e seu pau ganhou vida novamente, e quando vi aquele membro rígido doido pra me foder, não aguentei e gozei. Ele percebendo meus olhinhos brilharem ao olhar tua piroca, que era linda, piroca, grossa de uns 17cm que estava louca pra me foder. Ele disse baixinho:
- Vou foder você gostoso sua putinha, fica de quatro pro tio foder você.
Rapidamente me posicionei de quando e senti aquela rola entrar de uma vez na minha boceta melada, gemi como uma boa vadia que sou, ele fazia movimentos devagar, abriu minha bunda e via seu pau entrar e sair da minha boceta, começou com os movimentos rápidos e isso me enlouquece, e comecei a gemer baixinho, mordendo o travesseiro, rebolei como uma vadia na piroca do meu tio, e ele nao parava de socar forte minha boceta, quando anunciei o gozo ele abriu minha bunda, e socou tão forte que senti uma leve dor, essa estocada me fez gozar muito, deixando seu pau esbranquiçado do meu gozo. Me virei e ele deitou em cima de mim, me beijou, cheirou, mordeu delicadamente meus seios e novamente penetrou na minha boceta, e desta vez os movimentos foram rápidos, eu chegando novamente ao orgasmo Dizia:
- Me fode com força tio, arrebenta minha boceta ahhhhh vou Gozar de novo…
Ele nao falava muito apenas gemia baixinho, o que era o suficiente pra me excitar. E assim aconteceu abracei ele forte e gozei dando um gemido no seu ouvido que fez ele dar umas metidas fortes.
Ele deitou e me pediu pra sentar em cima dele de costas ele queria ver seu pau entrando na minha boceta, e assim fiz.
Sentei no seu pau, cavalguei e neste momento meu corpo anunciava mais um gozo, e curvei meu corpo apoiando em suas canelas, onde meu rabo ficou empinado, e ele teve a visão da minha boceta engolindo seu pau e ele segurou minha bunda e meteu, e logo senti minha boceta receber sua porra, ele deus umas bombadas e parou, tirei seu pau que estava todo melado e sua porra escorria pela minhas coxas.
Deitei ao seu lado e ele foi me fazendo carinho nos cabelos e adormeci. Quando acordei assustada já era dia e ele não estava mais, levantei e fui até a cozinha e não encontrei ninguém, meus pais tinham saído para feira e meu tio resolver suas coisas.
Assim que meus pais voltaram eu inventei que tinha que voltar ao Rio para resolver umas coisas e me mandei antes do meu tio voltar. A tarde ele me ligou dizendo que estava com saudade e queria me ter novamente, vou cozinhar ele um pouco antes de dar pra ele de novo e ganhar algo em troca.
Enviado ao Te Contos por Soffie
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deepsixfanfic · 2 years
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PARTE I - A GAROTA
Miles não conheceu o mundo antes da infecção, mas havia lido livros o suficiente para imaginar como ele era. Era o que podia fazer para manter sua sanidade, depois de quinze anos vivendo com medo e fugindo. Ele sabia se virar o suficiente, havia sobrevivido sozinho por alguns anos depois que seus pais decidiram que cuidar de uma criança era trabalho demais em um mundo decadente. 
Mesmo assim, sabia que sem John Constantine, já teria sido morto há muito tempo. 
— É melhor segurar isso com força, ou vão facilmente tirar de você — o comentário do mais velho o fez apertar a pistola em suas mãos com força. — Não sabemos o que vamos encontrar aqui, então, por favor, fica atento. 
— Eu tô atento! — Miles sussurrou levemente alto. — Por que estamos aqui? Não parece ter comida. 
— Uma pessoa me chamou aqui, alguém que eu não vejo há anos. E se eu deixar ela na mão mais uma vez, ela vai cortar as minhas bolas — ele deu uma risada. 
— Precisa parar de irritar mulheres poderosas — Miles comentou, abrindo um dos armários no estreito corredor para procurar algo interessante. 
Mal teve tempo de piscar antes de ser empurrado para trás quando um chute acertou em cheio seu peito. O desespero do jovem aumentou quando não sentiu mais a arma em sua mão, e a pessoa acima dele a segurava na direção de sua testa. 
Era uma garota, não muito mais velha do que ele, cabelo castanho com mechas azuis espalhadas por ele e olhos azuis furiosos. Olhando para ela, só conseguia pensar que aquela era a melhor pessoa para tê-lo atacado neste momento. 
Até John literalmente acertar um chute tão forte nela, que a garota saiu voando para o fim do corredor. 
— O que estava dizendo? — Constantine o ajudou a se levantar e apontou seu rifle para ela. 
— Seu filho da puta! — a garota berrou, ignorando o fato de ter uma arma apontada para ela e correndo na direção dos dois. 
— Ela é maluca, legal — Miles comentou, fingindo não estar se escondendo atrás do seu mentor. 
John pareceu se divertir com a situação e abaixou sua arma, rapidamente desviando quando ela os alcançou e dando uma rasteira nela. A garota caiu com as costas no chão, fazendo um barulho que provavelmente foi ouvido em outros andares do prédio. 
— Não tenho tempo pra isso, pirralha — ele puxou sua pistola e apontou para ela, que agora estava parada, porém ainda com o mesmo nível de ódio. — Quem é você?
— Constantine? — outra voz ao fim do corredor chamou a atenção dos três. 
Uma mulher de cabelos curtos e cacheados apareceu. 
— Zed, querida, deveria ter me falado que tinha uma surpresa esperando por mim — John abriu espaço para que ela visse a adolescente no chão. 
— Como você saiu? — Zed gritou, parecendo mais do que surpresa em vê-la ali. 
— Pela ventilação, duh — a garota respondeu, e chutou a canela de John em seguida. 
— Sua desgraçada! — ele grunhiu de dor, mas a deixou passar para perto da outra mulher. — Ok, eu cheguei. O que você quer? Onde está a Zee?
Zed pareceu hesitar por um momento, olhando entre ele e a jovem ao seu lado.
— Esta é Zoe… Ela é filha da Zee. 
Um turbilhão de emoções passou pelo rosto de Constantine. Desde confusão até desespero. 
— Ela é…?
— Não! — Zed e Zoe responderam juntas, a mais velha completando. — Ela não é sua. 
— Ah, sim. Ok. Isso é ótimo, na verdade, porque já tenho bagagem o suficiente com aquele ali — ele apontou para Miles, que soltou um som indignado. 
— Zatanna morreu há alguns anos — ela continuou e, pela primeira vez, Miles viu a expressão despreocupada de John sumir. — Eu tenho cuidado da Zoe desde então, mas tenho muitas pessoas que dependem de mim para encontrar um local seguro. Eu conheço alguém no norte que vai poder ficar com ela e…
— Eu não sou seu garoto de entregas, Zed — Constantine virou as costas e simplesmente andou para a saída. 
Ela bufou, não parecendo surpresa com a reação e o seguiu, deixando Miles e Zoe sozinhos no corredor. 
— Hum… Posso ter minha arma de volta? — ele perguntou. 
— Você sabe usar isso? 
— É claro que sei usar! — ele desviou o olhar quando a ouviu dar uma risada. — Fica com ela, tanto faz. 
— Vou guardá-la com muito carinho — ela zombou, prendendo a pistola na cintura. — Vocês são caçadores de infectados?
— Não, somos sobreviventes. Por que você me atacou?
— Achei que eram invasores. Não costumo sair muito, a Zed acha perigoso — Zoe voltou para dentro do armário de onde havia saído, voltando com uma mochila grande nas costas. 
Ela parecia mesmo estar tentando fugir. 
— Pra onde ela quer que a gente te leve? 
— Acha que eu sei? Zed não me conta nada. Ela ficou puta comigo porque fugi há duas semanas — ela inconscientemente tocou em seu antebraço esquerdo, que estava coberto por sua jaqueta de couro. — Deve ser alguma base militar pra crianças desobedientes. 
— Não acho que isso exista. Se existisse, John já teria me deixado lá na primeira oportunidade — ele riu, sabendo não ser verdade, mas querendo deixar o clima leve. — Eu sou o Miles. 
A jovem ofereceu um aceno de cabeça como resposta, antes de se virar para onde Zed e John retornavam. 
— Ele concordou em te levar em segurança para o Norte. 
— Não preciso da droga de um velhote como segurança! — ela retrucou, e John deu uma risada. 
— Ela é uma merdinha, gosto dela — ele comentou. — Escuta, garota, a sua mãe foi alguém especial pra mim e é só por isso que vou te fazer esse favor. Se sair da linha, vou te usar como isca de infectado. 
— Adoraria ver você tentar — a audácia dela estava deixando Miles cada vez mais pasmo. 
— Ou podemos ter uma viagem em grupo agradável e sem agressões — ele sugeriu, recebendo olhares irritados de ambos. — Eu não quero morrer porque vocês são babacas. 
Constantine revirou os olhos e saiu sem se despedir de Zed. Zoe ficou para trás por alguns segundos a mais para falar com ela, e Miles deu o espaço necessário para deixá-las à vontade. Quando viu a jovem voltar, ela parecia menos segura de suas ações do que estava quando quase o matou. 
— Nunca esteve lá fora? Quero dizer, lá fora mesmo — ele perguntou. 
— Não. Você já? — ele assentiu, vendo os olhos dela se enxerem de curiosidade. — Ainda existem carros? 
— Sim. Nós temos um, mas precisamos parar fora da cidade para não atrair atenção. 
— Que maneiro — ela andou mais depressa, o puxando pelo casaco para que a acompanhasse. — Me conta mais sobre esses carros. 
E ele contou o que sabia, o que John havia lhe contado. Não era muito além do básico para controlar o veículo, mas foi o suficiente para mantê-la entretida por alguns minutos. 
Eles esperaram dentro de uma antiga loja de conveniência, onde Miles e Zoe puderam explorar enquanto John vigiava o lado de fora. Não havia nada de interessante lá, mas a antiga caixa registradora foi o suficiente para fazê-los soltar algumas risadas de vez em quando. 
Mesmo quase tendo sido morto mais cedo, Miles estava mais do que feliz em tê-la os acompanhando. Em sua vida, estava sempre cercado por adultos, nunca havia encontrado alguém da sua idade que estivesse vivo. Além disso, sentia que eles tinham muito em comum, que precisavam de momentos como aquele para continuar sobrevivendo. 
— Hora de ir — Constantine os interrompeu quando terminavam de montar uma torre de latas vazias. 
A noite sempre o deixava mais nervoso do que o normal. Era fácil se esconder dos soldados na escuridão, assim como outras coisas também poderiam estar à espreita nela. Ele se movia cautelosamente, Zoe sempre ao seu lado com sua mochila bem presa nas costas. 
Quando cruzaram os muros da cidade, Miles não sabia se sentia alívio ou paranoia, já que ali eram alvos extremamente fáceis para infectados. Pelo menos, não levariam um tiro. 
— Isso é tão legal! — Zoe comemorou e John quase a empurrou para trás para fechar sua boca. 
— Fica caladinha, querida, ou vai levar um tiro — ele alertou, apontando para as torres ao redor dos muros. 
Miles não conseguia emitir som algum durante momentos como este, então apenas os seguiu até que viu uma luz aparecendo em um dos cantos do muro. Antes que pudesse avisar os dois, estava sendo empurrado contra a parede por um soldado. 
— Parados! Quem são vocês? — o soldado apontava sua arma para ele, fazendo com que Zoe e John ficassem impotentes para atacá-lo. 
— Calma, amigo — Constantine abaixou seu rifle e se aproximou do chão. — Só estamos tentando sair, não estamos infectados. 
Como de costume, o soldado puxou o dispositivo para verificar se estavam dizendo a verdade e o pressionou contra o pescoço de Miles. A agulhada era dolorosa, porém ainda era melhor do que um tiro. A tela verde se iluminou e o soldado o deixou ir. Foi até John e também o espetou, recebendo mais uma confimação. 
Quando chegou a Zoe, no entanto, ela estava pálida e seus olhos se moviam freneticamente entre ele e Miles. Assim que teve o pescoço furado, ela devolveu a ação, esfaqueando o soldado em cheio na coxa e o fazendo soltar um grito de dor. 
Constantine rapidamente o jogou no chão e puxou sua arma, empurrando mais a faca de Zoe contra a coxa dele. 
— Por que você fez isso?! — Miles a puxou para longe da briga, que não parecia ir bem para o soldado. 
Foi quando ele viu o dispositivo caído aos pés dela e seus olhos se arregalaram. 
— Merda… — ele pegou o aparelho e começou a se afastar o mais rápido que pôde dela. — Merda, merda merda! 
— Miles, espera! — Zoe tentou ir atrás dele, mas o jovem apontou seu canivete para ela. — Eu posso explicar. 
— John! — ele gritou e o mais velho, que agora estava respirando de forma ofegante depois da briga vencida, olhou em sua direção. 
Miles apenas mostrou o aparelho, a luz vermelha brilhando forte na tela.
E temos o vencedor das votações!! Esse universo alternativo vai ser muito gostosinho de escrever, só espero não chorar no processo lol Devo fazer 3 partesd esse e seguir para o universo alternativo de A Múmia!! Espero que gostem :3
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strawmariee · 2 years
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olá novamente!! vim fazer mais um pedido!
vc pode decidir entre fazer headcanons ou uma história, o meu pedido eh sobre o josuke com uma s/o que tem o cabelo cacheado e que gosta de cuidar do cabelo tanto quanto ele.
enfim, muito obrigada 🥰 beba muita água e ajeita a postura!!
- 🦋
Oii 🦋anon, boa noite!! Eu fiz com todo o carinho este headcanon e espero de coração que você goste!! Boa leitura para todos💕
Josuke com Leitora Cacheada
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• Vocês simplesmente se encaixam como peças de quebra cabeça! • De verdade. • Como uma dona de cabelos enrolados é essencial que você tenha um cuidado maior com os seus cachinhos. • E quem melhor do que Josuke para te ajudar com isso? • Ele te daria várias e ótimas dicas de cabelo. • Ele também ajudaria a comprar os produtinhos de hidratação, shampoo e condicionador, óleo e protetor térmico e como usá-los corretamente. • Com certeza se vocês estiverem próximos ele vai brincar com os seus cachos, ele ficaria enrolando o fio entre os dedos. • Caso você esteja mau com o seu cabelo, dizendo que preferiria que ele fosse liso (Eu sempre passo por isso), Josuke seguraria o seu rosto e diria todos os elogios do mundo para você, dizendo que seus cachinhos eram lindos e que se você fizesse algo com eles ele ficaria de mau contigo >:( • Vocês teriam festas do pijama em que o maior passatempo de vocês seriam cuidar do cabelo um do outro. • Numa hora Tomoko entrou no quarto de Josuke e simplesmente pegou vocês com tocas no cabelo e com o quarto impregnado com o cheiro de creme. • Vocês também tentariam VÁRIOS penteados (Mais em você no que nele) e a cada um deles o Josuke teria uma foto (Ele admiraria elas sempre que estivesse sentindo sua falta.) • E ele também te ajudaria a finalizar o cabelo, já que é algo demorado. • Você e Josuke já tentaram fazer cachos no cabelo dele para ver como ficaria, mas o cabelo dele é tão liso que os cachinhos que surgiam logo se desfaziam. • Se vocês dormirem juntos, acho que ele ficaria com o rosto no seu cabelo, imaginando estar em cima de uma ovelhinha. • Se Josuke estiver em um dia ruim, ele só quer ficar abraçado com você enquanto lhe faz um cafuné (Os dois saem ganhando :3) • Não deixaria ninguém tocar por muito tempo no seu cabelo (Ele é apenas seu e dele!) • "Wow, S/n! Seu cabelo está muito bonito!" "Oh, muito obrigada Okuyasu! Muito gentil de sua parte! :)" "Será que eu podia..."- No momento que Okuyasu esticava a mão em sua direção, o pulso dele é agarrado.- "Oe Josuke, que diabos?!" "Okuyasu, você não pode simplesmente tocar no meu cabelo assim!" "Que? Mas nem é o seu!"- Josuke te abraçou por trás enquanto ainda olhava para seu melhor amigo. "Mas é como se fosse! >:(" • Resumindo, ele seria super apaixonadinho, tanto por você quanto por seus cachinhos! Cuide muito bem dos dois, viu??
◇ Fanfic Time:
Você estava se arrumando para a sua formatura do Ensino Médio, e como era um dia especial você resolveu fazer uma escova que ficou muito bem em você, lhe deixando satisfeita! Você olhou para seu relógio e viu que estava na hora de ir para o colégio. Você foi até os seus pais que quiseram chorar quando lhe viram, e tiraram várias fotos suas com um grande orgulho. Vocês três foram até a escola e pegaram uma mesa antes de você ver Josuke de longe conversando com Okuyasu e Koichi. Você pediu licença para seus pais e caminhou rapidamente até os três, ficando atrás de Josuke e colocando suas duas mãos em cada ombro dele. - Boa noite meninos! Prontos para a festa?! - U-Uau, S/n! Você está linda!- Koichi lhe fez um elogio enquanto Okuyasu se intalava com o ar. - Nossa, você está muito mais gata! Meu mano tem muita sorte!- Você sorriu e agradeceu a cada um, mas você estranhou que Josuke lhe olhava sem dizer uma palavra. - Oque houve Josuke? Você achou feio?? :( - Não é isso, você está linda mas... - Mas? - ...Cadê os cachinhos?- Ele fez uma carinha de cachorrinho abandonado enquanto pegava uma mecha. - Josuke, é um dia especial. Eu só quis tentar algo diferente! - :( Você suspira enquanto dá um sorriso para ele. - Prometo que assim que terminarmos aqui eu irei tirar essa escova. - :) Ele ficou visivelmente mais animado enquanto lhe beijava e aí sim ele disse o quanto você estava linda e deslumbrante aquela noite.
THE END.
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vesekhmet · 2 years
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two facets? no — point of view
ᅟᅟᅟ ᅟᅟᅟ ᅟᅟᅟ ᅟᅟᅟ ᅟᅟᅟ ᅟᅟᅟ ᅟᅟᅟ ᅟᅟᅟ ᅟᅟᅟ ᅟᅟᅟ ᅟᅟᅟ ᅟᅟᅟ ᅟᅟᅟᅟ ᅟᅟᅟSydney, Austrália: 2023.ᅟᅟᅟ ᅟᅟᅟ ᅟᅟᅟ ᅟᅟᅟ ᅟᅟᅟ ᅟᅟᅟ ᅟᅟᅟ ᅟᅟᅟ ᅟᅟᅟ ᅟᅟᅟ ᅟᅟᅟ ᅟᅟᅟ ᅟᅟᅟᅟ ᅟᅟᅟ
Muitos pensadores, em suas teorias filosóficas, questionaram o modo como o mercado econômico trabalhava. Dinheiro e poder sempre foram os protagonistas para as mais tenebrosas guerras. Vesper, particularmente, estava lendo sobre dois pensadores de diferentes épocas: David Ricardo e Karl Marx. Enquanto para David Ricardo, sua teoria defendia que o aumento de produção seria beneficente pois os preços iriam baixar e, com isso, todos teriam a chance de aproveitar do que produziam, para Marx, uma classe ganhava mais que a outra, e a classe que, teoricamente, não produzia, detinha os lucros, enquanto os trabalhadores eram oprimidos. Ricardo se prendia aos valores e Marx à luta de classes e como os valores foram produzidos (por quem foi feito, como foi feito). 
Ela vira as páginas com total interesse, comparando aqueles pensamentos.
No final, tudo prendia-se à pura política. E era essa temática que causava guerras na modernidade. Aumentar a produção, aumentar os lucros burgueses, vender trabalho com mais desespero, causar pobreza. David Ricardo estava completamente errado em sua teoria na prática. Marx, já fazia uma bela pesquisa de campo, porém, ao colocar seu cenário perfeito em prática, poderia quebrar o mercado econômico facilmente.
Ambos poderiam.
A quebra traria desespero, pobreza. Levaria os mortais a fazerem coisas estúpidas e injustas que poderiam causar dor.
Traria morte.
A mulher fecha o livro e encara o lado de fora de seu escritório com pensamentos flutuando em sua mente. Um sorriso brota em seus lábios pintados de vermelho, enquanto observava as cabeças passando na rua em frente ao prédio comercial. Cada um possuía suas guerras pessoais e a injustiça ainda reinava nos humanos – no entanto, acalmava-se em seu leito, sem punir-se de forma injusta. Mesmo que levasse inocentes no caminho, sua conduta ainda era justa. Ela os curava com seu fogo, trazia paz às suas macas. Dava e tirava.
Era muito mais divertido observar e punir os mortais. A forma como eles faziam mal a si mesmos e a Terra merecia vingança. Apenas os Deuses detinham o poder de machucar o mundo. Apenas Deuses julgavam Deuses e, sua mente, enquanto encarava o céu da Austrália, retornou a Deusa Ma’at e a Sala de Julgamento de Osíris. Apesar do mesmo ter um senso de decoração enigmático para o portal que lhes representava, causando certa risada grandiosa da Deusa Leoa, ela sentia certo cuidado com seus companheiros, sempre pronta para destruir os inimigos de seus aliados.
Semicerrou os olhos escuros ao ver, de longe, um pequeno menino arrancar ramos de grama do jardim de entrada. Seu punho se fechou, mas respirou tão fundo que não ouviu a porta abrir. Sua sala era levemente grande, possuía uma decoração simplista e qualificada para sua empregabilidade. Confortável o suficiente para receber seus clientes, com um bar, boa vista e livros nas prateleiras que a mesma orgulhava-se de ter lido.
— Srta. Okeanos — a secretária parecia atrapalhada, segurando pastas enquanto os cabelos cacheados esvoaçavam de forma belíssima. Vesper girou sua cadeira, cruzando as pernas e encarando-a de cima a baixo com um olhar quase devorador. Era pecaminoso, sabia, mas as curvas lhe eram desejáveis — Sobre aquele escândalo…
— Aquele escândalo… — repete devagar, vendo as bochechas de sua empregada tomarem uma tonalidade avermelhada — A combinação entre corrupção e ineficiência aumenta a rejeição e a desconfiança da sociedade sobre a classe política e instituições democráticas. Ele fez, então ele paga. De uma forma ou outra, a polícia estará com provas do roubo — Vesper diz, sabendo bem a que escândalo a secretária falava. Ajustou um grampeador em sua mesa, alinhando-o de maneira que lhe agradasse — Mande o Governador não se pronunciar até que eu me pronuncie com ele a sós. Caso contrário, causará fortemente uma guerra política em Sydney sem motivo algum. Apesar de quê…
Ela estala a língua e gesticula para a mulher sair. A secretária concorda, não entendendo o que se passava na mente de sua chefe, mas se apressando em se retirar por pura vergonha ao ver as orbes daquela figura encarar sua silhueta como uma devorada. Vesper retornou a girar a cadeira com um sorrisinho, mas esse se desfez – a criança continuava a arrancar o gramado com um rosto beirando ao maldoso. Ela mexe sua língua mais uma vez, sentindo o fogo em sua garganta. O ar se pesa e uma brisa quente viaja da janela ao rosto do garotinho. Ele berra, se batendo. A mulher sorri meio divertida, mas se compadece quando a criança chora. Vesper tombou sua cabeça para o lado e negou, sentindo compaixão pela dor de um ser inocente que ela machucou sem avaliar os ocorridos.
Às vezes, a mulher sentia-se como duas: uma humana gentil e uma Deusa invocada com cheiro de morte e sangue. Sentia-se assim desde que tomou seu lugar entre os humanos de forma mais apaziguada e passava muito mais tempo em seu disfarce. Apesar de sentir falta das enormes batalhas, do sangue e do caos, apenas se sentar na sala de estar e ler um livro lhe parecia tão inovador e interessante quanto. Era como se estivesse se tornando um deles pouco a pouco; perdendo sua essência feroz, não sentindo o rugido de sua garganta explodir exércitos por onde passava.
Fechou seus punhos mais uma vez, balançando a cabeça. Os cabelos negros dançam e a mesma decide se levantar, buscando uma dose de uísque e não olhando mais o menino se debater na entrada do prédio com o rosto quente pelo fogo cósmico de seu Sol.
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just-0f-me · 3 days
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Como você se sente hoje?
E foi assim que eu me senti em casa… Porque será? Porque hoje em dia as pessoas não se preocupam com o próximo e sim com seus próprios interesses. Mas aqueles olhos marrons me teletransportava para onde eu jamais (digo isso até em sonho -risada timida-) estaria ou imaginaria estar, ele me olhava com ternura, com sentimento de bondade e foi ai que eu entendi, a vida vai além do que dor, sofrimento ou qualquer instabilidade emocinal que nós nos fazemos passar. Há propósito, somos importante para alguém e sinceramente soa até um pouco triste, mas nem todos que vão entrar em nossa vida vão ter sentimentos incriveis por você ou até mesmo o famoso "GOSTAR". E então retornando né… Eu que sempre fui intensa no GOSTAR, no dar o meu melhor e sofrer no oculto, e nunca receber o minimo sobre tudo, e muitas das vezes nem o minimo receber porque afinal sempre me viam digna de não receber nada, então eu nunca desisti de dar o meu melhor, de ser ou me esforçar para ser sempre boa, feliz e alegre. Sempre fui solicita, calma, e fazia até o impossível para tentar ser digna de ser tratada como princesa, de ser amada e implorar por isso há anos me fazia tão mal (e isso não só por relacionamentos amorosos, mas relacionamentos familiares.) desencadeou crises de ansiedade, depressão e algumas tentativas de suicido. Mas sempre DEUS dando oportunidade para eu conhecer o novo, o verdadeiro, o bom… E então ele apareceu, e sinceramente? Foi sim a melhor coisa que me aconteceu esse ano, após um ano de "Mercúrio retrógrado", com seu cabelo enorme e cacheado, com seus olhos castanhos e um sorriso totalmente anunciante… Como assim anunciante? É sim! Anunciante de coisas boas. Ele me apresentou muitas coisas boas, e ele me ajudou a conhecer o meu lado EU, o autoconhecimento, a autocritica, as conversas dificeis e foi aos poucos que ele me ensinou como realmente somos, oque nós Seres viventes somos e como nossos temperamentos e personalidades influenciam nosso dia-a-dia. Enfim, tenho que aprender muito, e sinceramente não sei bem se ele vai continuar aqui, mas sinceramente eu quero muito que ele fique e permaneça, porque afinal quero fazer muito bem a ele também. Aquele talvez que fica na mente e te faz entender o porque com todos deram errado até agora, e sentir o toque dele, o cuidado e todas as vezes que ele se fez presente porque queria estar lá. Quero tanto que ele fique, quero tanto poder ainda fazer coisas por ele que eu jamais faria por ninguém, quero ter momentos incríveis com ele, quero dar a ele isso também, afinal é sobre isso né? Proporcionar sempre o melhor para quem te faz melhor! Enfim, ele é incrível, e enquanto eu puder valorizar ele ao meu lado, ou enfim… Eu irei valorizar porque ele realmente cuida muito bem de mim e eu adoro isso.
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beatsfusion · 1 month
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Hidraliso Review - Como Funciona esse Alisante de Chuveiro?
HIDRALISO ALISANTE DE CHUVEIRO (🔴⚠️ASSISTA AGORA!🔴⚠️) Hidraliso Funciona? Hidraliso Vale a Pena?
➡️ Site Oficial Hidraliso com Frete Grátis + Desconto: https://cutt.ly/HIDRALISO_SITEOFICIAL
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Quer saber como o Hidraliso Funciona? Contamos toda verdade nesse review sobre o Hidraliso:
Você vai descobrir como o Hidraliso funciona para o cabelo e também onde comprar esse alisante de chuveiro que está fazendo muito sucesso no Brasil.
✅ O que é Hidraliso?
O Hidraliso é um produto revolucionário no mundo da beleza capilar. Trata-se de um alisante de chuveiro que oferece a promessa de cabelos lisos, sedosos e brilhantes sem a necessidade de um processo demorado ou dispendioso no salão de beleza.
Este produto é especialmente popular entre as pessoas que desejam economizar tempo e dinheiro enquanto mantêm cabelos bonitos e bem cuidados.
✔ Hidraliso funciona?
Sim, o Hidraliso funciona, pois ele é feito somente com ativos poderosos que só trazem benefícios para seus cabelos, deixando eles mais lisos e hidratados e com até 5x mais brilho.
✔ Como funciona o Hidraliso?
A magia do Hidraliso reside na sua fórmula inovadora e eficaz. Ao contrário dos tratamentos químicos tradicionais que podem danificar os cabelos, o Hidraliso utiliza ingredientes naturais e poderosos para alisar e hidratar os fios de dentro para fora.
✔ Vantagens do Hidraliso
Facilidade de Uso: O Hidraliso é extremamente fácil de aplicar em casa, eliminando a necessidade de visitas frequentes ao salão.
Economia de Tempo e Dinheiro: Com o Hidraliso, você economiza tempo e dinheiro, pois não precisa gastar horas no salão nem pagar por tratamentos caros.
Cabelos Saudáveis: Ao contrário de muitos tratamentos químicos, o Hidraliso nutre e fortalece os cabelos, deixando-os mais saudáveis a cada aplicação.
Compatível com Todos os Tipos de Cabelo: O Hidraliso pode ser usado em todos os tipos de cabelo, incluindo cabelos cacheados, ondulados e crespos.
Resultados Duradouros: Os resultados do Hidraliso podem durar semanas, permitindo que você aproveite cabelos lisos e brilhantes por mais tempo.
✔ Como Usar o Hidraliso?
Você deve seguir as especificações do fabricante sobre os tipos de cabelo para usar o Hidraliso Alisante de Chuveiro. Fique tranquila que o fabricante envia um manual de instruções de uso junto com seus frascos do Hidraliso.
✔ Vale a Pena Usar o Hidraliso?
O Hidraliso é um alisante de chuveiro inovador que vem conquistando muitos adeptos de cabelos lisos e bem cuidados. Sua fórmula à base de ingredientes naturais e sua facilidade de uso tornam-no uma excelente alternativa aos tratamentos químicos tradicionais.
No entanto, é importante lembrar que cada pessoa pode reagir de maneira diferente ao produto, portanto, é aconselhável fazer um teste de mecha antes de aplicá-lo por completo.
Se você está em busca de cabelos lisos e sedosos sem abrir mão da saúde capilar, o Hidraliso pode ser a solução que você procura.
✔ Hidraliso Tem Efeitos Colaterais?
Não, o Hidraliso não tem efeitos colaterai. Apenas grávidas ou quem está amamentando, deve consultar um médico antes do uso.
Assuntos Importantes do Vídeo:
0:04 - Hidraliso Alisante de Chuveiro
0:31 - Site Oficial do Hidraliso!
1:11 - Hidraliso Funciona Mesmo?
2:56 - Como Funciona o Hidraliso?
3:35 - Como Usar o Hidraliso?
3:23 - Vale a Pena Usar o Hidraliso?
4:02 - Considerações Finais - Review Hidraliso
Pesquisas Relacionadas ao Hidraliso Alisante de Chuveiro:
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Lembre-se que o Hidraliso só pode ser vendido através do site oficial do fabricante. Para te ajudar já vou deixar o link do site oficial para você ver mais informações e aproveitar para adquirir seus frascos desse alisante de chuveiro:
➡️ Site Oficial Hidraliso com Frete Grátis + Desconto: https://cutt.ly/HIDRALISO_SITEOFICIAL
Esse foi o review do Hidraliso, espero que tenha gostado. Se ficou com alguma dúvida sobre o Hidraliso Alisante de Chuveiro é só deixar nos comentários que respondo o mais rápido possível.
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thatdamon · 3 months
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☠️ faceclaim
Zackary Arthur.
☠️ aparência
Damon possui uma presença magnética com cabelos pretos e cacheados. Seus olhos são penetrantes, de um tom incomum que pode variar entre preto ou vermelho, que acentua seu olhar sedutor. Possue um físico padrão, bem definido, e veste roupas modernas com um toque gótico, que lembra sua herança demoníaca e seu gosto pela estética dark. // Pinterest //
nascimento
☠️ nome
Damon Nightshade. Seu primeiro nome significa "constante" ou "leal", refletindo a lealdade que as vítimas dos íncubos sentem sob seu charme. Além disso, soa como "demon", que significa "demônio". O sobrenome, herdado de seu pai, significa erva-moura, uma planta associada ao mistério e à sedução.
☠️ data e local de nascimento
Em quatorze de fevereiro. Salem, Massachusetts, EUA. Damon nasceu entre os humanos e foi abandonado por sua mãe biológica. Possui 16 anos atualmente.
☠️ gênero
Masculino.
☠️ orientação sexual
Bissexual. Damon ainda está na fase de descoberta de sua orientação sexual, mas tem tudo para lidar com ela de forma natural, pois desconhece os preconceitos da sociedade. No entanto, ele sente que sua sexualidade pode representar seu lado maléfico e manipulador, devido à sua herança como descendente de íncubos. Por isso, Damon tenta esconder essa parte de si.
espécie
☠️ raça
Metade íncubo, metade humano.
☠️ poderes
Charme. Damon herdou a capacidade de influenciar as emoções das pessoas, fazendo com que elas se sintam atraídas por ele. A atração pode variar entre afinidade, paixão ou desejo, conforme sua vontade. Ele pode usar esse poder para convencer alguém a realizar o que ele deseja. O poder funciona melhor em pessoas que se sentem atraídas sexualmente ou emocionalmente por homens. Influência em Sonhos. Damon possui a capacidade de entrar nos sonhos das pessoas. Quando ele utiliza essa habilidade, pode interagir com os sonhadores, influenciando o conteúdo e a direção de seus sonhos. Damon pode usar essa habilidade para ajudar a resolver problemas emocionais, oferecer conforto ou até mesmo plantar ideias e sugestões. No entanto, ele deve usar essa habilidade com cuidado, pois alterar os sonhos de alguém pode ter efeitos profundos em seu bem-estar emocional e mental.
história
Damon nasceu em 14 de fevereiro, em Salem, Massachusetts, uma cidade conhecida por suas associações com magia e o oculto. Desde cedo, ele exibiu características anormais que assustaram sua mãe humana. Seus olhos brilhavam de maneira sobrenatural e ele exalava uma presença magnética incomum, o que fez com que sua mãe, assustada e incapaz de lidar com a situação, o rejeitasse. Quando Damon ainda era um bebê, seu pai íncubo veio buscá-lo. Reconhecendo o potencial de seu filho, ele o levou para a dimensão demoníaca, um reino paralelo cheio criaturas sobrenaturais. Lá, Damon foi criado entre outros íncubos e súcubos, aprendendo sobre sua herança e desenvolvendo suas habilidades únicas. Crescendo na dimensão demoníaca, Damon recebeu uma educação rigorosa e peculiar. Ele aprendeu a controlar seu poder de charme e sua habilidade de entrar nos sonhos, habilidades essenciais para um íncubo. Embora respeitado e temido por sua linhagem, ele sempre se sentiu deslocado, dividido entre dois mundos - o humano e o demoníaco. Apesar de sua natureza arrogante e sarcástica, fruto de anos de treinamento e defesa emocional, Damon nunca deixou de sentir uma profunda solidão. Ele anseia por conexões genuínas e verdadeiras amizades, mas teme que suas habilidades e sua origem demoníaca afastem as pessoas. Eventualmente, Damon decidiu voltar ao mundo humano para tentar encontrar um equilíbrio entre suas duas naturezas. Ele matriculou-se em Monster High, um lugar onde criaturas sobrenaturais de todas as origens coexistem. Lá, ele espera encontrar amigos que possam aceitar quem ele realmente é, enquanto continua a explorar e entender sua própria identidade.
personalidade
Damon é sarcástico, frequentemente usando seu humor afiado e comentários mordazes para entreter a si mesmo e irritar os outros. Ele se diverte sendo arrogante, muitas vezes provocando seus colegas com observações sagazes e comportamentos desafiadores. Sua atitude despreocupada e desprezível faz parecer que nada realmente o afeta, mas essa é apenas uma fachada. Por trás dessa máscara de indiferença e superioridade, Damon é extremamente inteligente e observador. Ele percebe as nuances das emoções alheias e é capaz de manipular situações a seu favor, utilizando seu charme natural e influência nos sonhos. Sua arrogância, na verdade, é um mecanismo de defesa contra seu próprio medo de rejeição e isolamento. Damon tem uma alma artística, apreciando música clássica, literatura gótica e artes visuais, embora raramente compartilhe esse lado com os outros. Ele é um amante das noites tranquilas e das atmosferas sombrias, onde pode refletir sobre sua própria existência e as complicações de ser um íncubo vivendo entre humanos. Apesar de seu exterior frio e calculista, Damon anseia por conexões genuínas. Ele se sente profundamente solitário, mas tem dificuldade em deixar as pessoas se aproximarem devido ao medo de serem manipuladas por seus poderes ou de descobrirem sua verdadeira natureza. Seu comportamento irritante e sarcástico é, em grande parte, uma tentativa de testar quem realmente se importa com ele além de suas habilidades sobrenaturais. Ele possui um lado protetor que raramente mostra, mas quando vê alguém em verdadeira necessidade, especialmente amigos próximos, ele age com surpreendente compaixão e lealdade. Esse paradoxo entre sua fachada arrogante e seu desejo sincero por amizade verdadeira torna Damon um personagem complexo e fascinante, constantemente em conflito entre seu papel de íncubo e sua busca por aceitação.
família
☠️pai
Damon tem uma relação tóxica e complicada com seu pai, Eros. Eros é um íncubo poderoso e manipulador que acredita firmemente que os poderes de Damon devem ser usados para propósitos maliciosos e egoístas. Ele ensinou a Damon a importância de controlar seus poderes de charme e entrar nos sonhos das pessoas para manipular suas emoções e vontades. Eros constantemente pressiona Damon a seguir seus passos e usar seus poderes para o mal, acreditando que essa é a verdadeira natureza de um íncubo. Damon, no entanto, sente-se dividido. Embora reconheça a força e o domínio de seu pai sobre esses poderes, ele não tem certeza se quer seguir o mesmo caminho sombrio. Ele é atormentado por uma luta interna entre os ensinamentos de Eros e seu próprio desejo de encontrar um equilíbrio entre suas habilidades e um uso mais ético e benigno delas. Damon quer usar seus poderes para ajudar e proteger, mas o medo de desapontar seu pai e a pressão constante de Eros o mantêm em um estado de conflito perpétuo.
curiosidades
☠️ hobbies
Leitura: Damon é um ávido leitor de literatura gótica, mitologia e psicologia. Ele adora se perder em mundos sombrios e complexos que ressoam com sua própria natureza enigmática. Música: Ele aprecia música clássica e gótica, encontrando consolo nas melodias melancólicas e nas letras profundas. Às vezes, ele toca piano para relaxar, embora raramente o faça na frente dos outros. Artes Visuais: Damon gosta de desenhar e pintar, expressando seus sentimentos e pensamentos através de arte sombria e detalhada. Suas obras frequentemente refletem sua luta interna e seus desejos ocultos.
☠️ gostos
Noites estreladas, música clássica, estética gótica.
☠️ desgostos
Ambientes muito barulhentos.
☠️ pet
Um corvo chamado Nyx. Nyx é um corvo negro com olhos brilhantes e uma aura misteriosa. Ele é leal e inteligente, frequentemente ajudando Damon com mensagens e espiando em situações necessárias. Damon tem muito apego com seu único pet
par
[x] Irei fazer [ ] Irei escolher um personagem [ ] Não quero [ ] Deixo a sua escolha
permissões
[ ] Beber [ ] Fumar [x] Namorar [x] Ter cenas 18+ [ ] Trair (amigues/namorade) [x] Brigar [x] Se machucar
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awesomeredhds02 · 7 months
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assalsah
Meu cabelo nunca esteve tão cheio e volumoso, foram anos de cuidados, abrir mão da progressiva e aprender a cortar o cabelo sempre (eu tinha pavor e não fico 3 meses mais sem aparar as pontinhas). E ainda diziam que cabelo cacheado escovado sem progressiva não dava bom 🍒 também abri mão de modelar com o babyliss e tenho usado meu @dysonbeauty quando quero ondas
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