#crônica musical
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A single love story saves one more person than millions of things that will have no value if that person's soul is saddened.
Jonas r Cezar
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O GRANDIOSO CINEMA MÁGICO: PROGRAMAÇÃO DA SEMANA!
Romance: Orgulho e Preconceito
Terror: A Hora do Pesadelo
Ação: Mad Max
Ficção científica: Star Wars - episódio IV
Musical: Moulin Rouge
Comédia: Os Caça-Fantasmas
Drama: Forrest Gump
Fantasia: As Crônicas de Nárnia: o leão, o feiticeiro e o guarda-roupas
Biografia*: A Espada Era Lei
*Esse gênero, no Mundo das Histórias, refere-se aos filmes sobre os personagens que moram nele, como os filmes da Disney, por exemplo.
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Sábado sabático
Depois de mais ou menos quase um ano, minha mãe foi a uma excursão sem a minha ilustre companhia. Não foi por falta de convite dela ou do grupo para eu ir, até porque sempre gosto muito de participar dessas viagens maravilhosas. Pensa só: um ônibus com 15 professoras, uns 3 maridos perdidos, 2 crianças (eu inclusa) e 1 motorista que provavelmente questiona suas decisões de ter embarcado nessa - É incrível! Tanto pela companhia quanto pelo fato de essas serem as únicas oportunidades que tenho de viajar.
São viagens curtinhas, geralmente bate-volta ou com a ida no sábado e retorno no domingo.
"Mas, Bea, se você gosta tanto dessas viagens, por que não foi dessa vez?"
A minha mãe trabalhava 40 horas semanais antes de se aposentar e durante o tempo que consigo me lembrar, então me acostumei a ficar sozinha em casa e até apreciar isso, apesar de sentir falta dela. Quando a diva se aposentou, finalmente conseguimos passar os dias inteiros grudadinhas - até quase cairmos no tapa por causa de tanto grude. O legítimo tapas e beijos.
A ideia de passar o sábado e metade do domingo sozinha em casa me deixou animada, com aquela vibe de "como seria se eu morasse sozinha?", então acabei optando por ficar. Até porque essa excursão seria para a serra, de novo. A serra gaúcha tem paisagens muito bonitas, principalmente o Caminho das Pedras, mas como as viagens que fui junto anteriormente também foram para essa região do estado, não tive tanto pique.
Minha mãe saiu às 6h da manhã e só a partir desse horário consegui dormir bem. Até então eu fiquei metade da madrugada jogando The Sims 2 e a outra metade tentando impedir o Sollux de derrubar a porta do quarto da minha mãe para não atrapalhar a noite de sono que já seria curta.
Foi um daqueles dias em que acordei super tarde de propósito para que o dia passe mais rápido. Não é como se eu tivesse altos planos ou vontade de sair de casa. Até escrevi uma crônica medíocre chamada Medíocre aqui no blog.
O meu dia inteiro se baseou em: Jogar The Sims 2, tocar violão e assistir televisão.
E só isso mesmo, sem mexer no celular.
Bom, é claro que às vezes peguei para fazer o exercício diário do Duolingo (para que ele não venha atrás de mim me xingar) ou atender ligações das minhas dindas perguntando se eu estava bem ou precisava de algo.
A sensação de não depender tanto de um celular é maravilhosa. Não passar horas scrollando páginas infinitas de redes sociais é igualmente maravilhoso. Já faz tempo que não faço essas duas coisas, e sinceramente, isso não faz falta em nenhum aspecto.
E é por isso que chamei essa crônica de Sábado Sabático (inclui o domingo também, mas a sonoridade assim fica mais legal), porque essa foi a sensação que tive. Não vi ninguém nesses dois dias, literalmente ninguém. Tá, ok, isso não é muito saudável, mas sinceramente não me importei muito.
As minhas companhias nesse finde foram:
Sollux, meu gato
Meu violão
The Sims 2
O livro Êxtase - Quarto volume da série Fallen
Matando Matheus a Grito
Alguns filmes que assisti (It's What is Inside, SDL - A Batalha Musical e Carry On)
Por ter passado esses dois dias meio afastada do mundo fora do apartamento em que moro, eu não soube que a Ana Maria Braga pisou em um escorpião, as baboseiras que o homem laranja e a oligarquia dele têm feito, que o Grammy estava acontecendo e que aparentemente usar bonés coloridos virou uma forma de manifestação política.
E sabe de uma coisa? Isso foi bom. Não ser bombardeada por um monte de informações vindas daqui e dali é uma sensação ótima, principalmente quando se está sozinha em casa e mais sensível do que já sou emocionalmente. Às vezes é bom passar uns dois dias desconectada... Acho que eu deveria fazer mais sábados sabáticos.
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Sexta-feira, 6 de dezembro de 2024.
Hoje, um ciclo se encerra. Contudo, há algo de distinto neste fim. Pela primeira vez, posso afirmar que concluí o ano sendo eu mesmo, e não uma versão adulterada de mim, subjugada ao desejo incessante de validação externa.
É angustiante perceber que este ano, e muito provavelmente alguns de seus ciclos, se extinguirão tão prematuramente. Tenho plena consciência de que se passaram doze meses, e de que houve intervalos em que estivemos fisicamente distantes, breves separações, mas, ainda assim, este ano, de alguma maneira, se desenrolou como um sonho. Muitas coisas floresceram, enquanto outras desabaram de maneira irreparável. Foi um turbilhão de emoções, entre a melancolia e a euforia, a ansiedade e o tédio, a incerteza e a inquestionável clareza.
Assim, iniciaremos, então, o resumo de 2024.
Bem-vindo(a) à crônica de um ano caótico, confuso, melancólico, mas, por fim, prazeroso.
Para iniciar minha jornada — meu primeiro ato, se assim preferir — gostaria de recordar que este foi o meu ano inaugural no Ensino Médio.
Aqui, tudo se apresentou de forma distinta. Distinta de um modo que não consigo adequadamente articular, pois o tempo, como sempre, nos impõe desafios e provocações incessantes. Contudo, desta vez, parecia agir a meu favor, ou, ao menos, de maneira neutra. As coisas começaram de forma silenciosa e tranquila, o que, de alguma maneira, me trouxe certa satisfação. Para atestar isso, este ano, contrariamente ao que eu jurara, acabei me desfazendo de algumas amizades.
Contarei a seguir. Se, porventura, não tiver interesse em acompanhar, não o faça; provavelmente, não trará relevância alguma para o que virá.
Fiz algumas amizades no final do segundo semestre de 2023. Já vinha observando aqueles colegas há algum tempo, especialmente após minhas tentativas anteriores, que resultaram em fracassos absolutos e trouxeram consigo um revés colossal em meu caminho. Apostei que, por serem do grupo da frente, seriam, quem sabe, pessoas simpáticas, gentis, e que talvez fosse o momento de deixar de lado o isolamento e a solidão, aguardando que alguém, por acaso, tomasse a iniciativa de interagir, já que minha timidez impedia-me de ser o primeiro a dar o passo.
E, então, eu caí. E de forma humilhante, por sinal.
Nos primeiros meses, tudo parecia normal. Tudo estava bem.
No entanto, com o tempo, começaram as piadas homofóbicas, de caráter nazista e até de cunho religioso. Eu disfarçava, fazia de conta que aquilo não me afetava, que eu não fazia parte de um dos grupos que eram vítimas daqueles ataques tão abjetos e vis.
No entanto, aquilo começou a corroer minha alma, uma dor silenciosa, porque eu não sabia como escapar daquela situação. A solução, que encontrei, foi me afastar aos poucos, dando sinais sutis de que aquela convivência estava me esgotando.
Quando as aulas recomeçaram, em 2024, ao pisar novamente na sala, senti como se tivesse renovado minha alma. Como se a tivesse purificado completamente. Algo dentro de mim sussurrava que aquele ano seria distinto.
Fim do trecho
De fato, as coisas tomaram rumos diferentes! Entrei para o Grêmio Estudantil após um imprevisto envolvendo a gestão, que ocorreu em abril, e no mesmo mês, eu e um professor de Redação e Leitura — Johnny, que, aparentemente, também é ou foi diretor de teatro — começamos a trabalhar na produção de Chaves – Um Tributo Musical.
Foi também em abril que uma pessoa, que até então só habitava meus devaneios, chegou à minha sala. Não por sua aparência, mas pela sua gentileza quase sobrenatural, seu jeito peculiarmente engraçado de ser... Por razões óbvias, não revelarei o nome dessa pessoa. Mas, confesso, me encantei instantaneamente — afeiçoei-me a ela no primeiro olhar.
Os membros do Grêmio perceberam, e acabei cedendo à tentação de compartilhar com eles. Estava exausto de guardar para mim os meus sentimentos, e, como já os conhecia há algum tempo, senti-me seguro o suficiente. No entanto, como é de praxe, nada permanece em segredo por muito tempo.
O destino, como sempre, tem seu modo peculiar de nos colocar em situações desconfortáveis, colocando-nos na linha de fogo para nos constranger. E quem ele escolheu para ser o alvo dessa vez? Adivinha.
Uma pessoa do Grêmio, Helena, tentou, de maneira quase impetuosa, aproximar-nos, apesar dos meus esforços em contrário. No entanto, acabei por escrever um texto-poema dedicado a essa pessoa, o qual Helena, sem hesitar, enviou a ela.
E, como se o destino se divertisse às minhas custas, a garota revelou, sem cerimônia, quem era o admirador secreto:
Pietro Maciel Rodrigues.
Imediatamente, um pânico indescritível tomou conta de mim. Quem, em sã consciência, gostaria de ter suas intimidades expostas de forma tão crua e abrupta? No dia seguinte, mal conseguia encarar qualquer olhar. Fui para a escola exausto, com a mente tomada pela ansiedade.
E a pessoa? Ela ficaria irritada? Talvez me ignorasse completamente? As pessoas começariam a especular? Eu sabia que, mais cedo ou mais tarde, meu segredo seria desvendado, e o temido "plantão de fofocas" do Margarida, como sempre, estaria pronto para anunciar a mais nova informação sobre o filho infame da professora de inglês. Um "caso" que, na realidade, nem sequer existia, mas que certamente ganharia proporções monstruosas nos dias vindouros.
Paranoia.
Fui, sem dúvida, paranoico. As lágrimas que escorriam na noite anterior haviam sido em vão. Ufa!
A pessoa optou por ignorar o assunto, e eu também. Após alguns meses, mesmo sem termos chegado a um consenso sobre praticamente nada, nem sequer trocado palavras significativas (pois, quando tentamos, gaguejei), conseguimos finalmente conversar de maneira natural. Sinto que, de certa forma, iniciamos uma amizade. E, embora eu acredite que jamais nos engajaremos em algo além disso, estamos tão próximos quanto Janeiro e Dezembro — mas, paradoxalmente, tão distantes quanto esses mesmos meses. Hoje, não a vejo mais sob a ótica apaixonada…
Talvez, no fundo, ainda guarde algum sentimento por essa pessoa.
Porém, neste momento, somos amigos, e ao que tudo indica, apenas isso.
E, sinceramente, sinto-me feliz assim; penso que não seria capaz de fazer essa pessoa tão feliz quanto ela merece. Tenho as minhas questões, como qualquer ser humano, e ela, as dela. Durante esse processo (que, confesso, foi doloroso) de tentar… ignorar esse tema, contei com o apoio de um ombro amigo: uma amiga fiel. Ana Júlia — que, aliás, também fazia parte do Grêmio Estudantil — e Ana Luiza, ambas da minha sala. Se por acaso alguma delas estiver lendo, meu mais sincero agradecimento. 💛
Sou daquelas pessoas que jamais falta a compromissos, exceto por um motivo plausível, como uma consulta médica ou, como fiz este ano, para realizar meus testes de diagnóstico de autismo, adentrando as partes mais profundas e inexploradas do meu cérebro: minha própria consciência. Se há algo que verdadeiramente me irrita, é quando me tratam como uma pessoa inválida, uma inútil, algo desprezível e descartável.
E é de você, senhora Lívia, que falo. Sim, você provavelmente não está lendo estas palavras, mas cansei de segurar esse rancor que há meses me consome; corroeu minha mente e fez com que, repetidamente, eu duvidasse das minhas próprias capacidades, da minha capacidade de honrar meus compromissos.
Foi como um soco no estômago. Como um tiro disparado pela própria culatra; como a traição mais amarga.
Hoje, enquanto saíamos da escola, conversava com minha amiga Yasmin e com outra com quem ainda não tivera longas conversas, Bruna, sobre como eu havia forjado uma espécie de respeito por ela.
Criei, de fato, um laço com ela, afinal, éramos colegas de Grêmio Estudantil. Necessitávamos dessa cumplicidade, dessa união, para que as coisas funcionassem tanto dentro quanto fora do Grêmio. Como os políticos, mantínhamos as boas impressões. Se eram genuínas ou não, pouco importava.
Contudo, ela me desrespeitou, falando daquela pessoa pela qual eu… nutria… um interesse, e, pelo que me relataram, ela foi além. Foi pesado. Em uma única ocasião, precisei me ausentar, pois a reunião aconteceria às 17h. Como minha casa não era próxima à escola, não pude comparecer.
Nessa reunião, estavam meus amigos e aquela figura nefasta e dúbia.
O que me contaram, duas semanas depois, foi que, ao final ou no início da programação daquela reunião — e, sinceramente, acredito que não tenha sido propriamente programada, mas uma tentativa de colocar algumas coisas em ordem —, ela abriu a boca e disparou: "E o Pietro, hein?" E logo depois, espalhou que eu era o "filhinho de mamãe" — por não ter comparecido à reunião, uma vez que minha mãe não autorizou minha presença, afinal, essa é uma função dela como mãe.
Disse também que eu era um "filho da puta", que só falava sobre aquela tal pessoa, e falou enormemente mal de mim e dela… E tudo isso, por pura hipocrisia! Durante toda a reunião, a "polaca", como eu a chamo, não parou de falar sobre seu "amorzinho"! Sendo bem sincero, se eu fosse escroto o suficiente, falaria, sim, sobre aquela pessoa. Ela é incrível, é sensacional, é foda! Bem diferente de certos tipos…
Não me contaram antes, pois temiam o impacto que isso poderia ter sobre mim. No primeiro momento, não fiquei abalado. Contudo, após refletir sobre como ela se referiu àquela pessoa... sobre as palavras que usou, isso me deixou profundamente perturbado. Não importava para mim o "Pietro", isso jamais me afetaria.
O que realmente me incomodou foi a possibilidade de que aquilo pudesse, de algum modo, chegar aos ouvidos dela. Eu desejava, por um momento, agir impulsivamente, como Chaves frequentemente faz com o Quico; dar-lhe alguns sopapos.
Mas então, parei e refleti sobre o quão errado seria. Eu detesto qualquer forma de violência, tanto física quanto verbal. Agir assim só me reduziria ao nível dela.
Eu me tornaria um animal rasteiro, a escória da existência. Não sou assim. De forma alguma. Jamais tomaria tal atitude.
Algum tempo depois, eu me senti terrivelmente mal. Uma angústia profunda tomava conta de mim, e eu não conseguia entender o motivo de me sentir assim.
Uma coisa, no entanto, eu sei com certeza: só eu sou capaz de reconhecer as cicatrizes invisíveis que isso deixou em mim. Somente eu conheço a minha essência.
Ninguém, jamais, poderá negar quem eu sou. Sou o único senhor da minha verdade, e é isso que, ao fim e ao cabo, realmente importa.
Não me considero a melhor das pessoas, mas para aqueles que desejam fazer parte da minha vida, busco ser a minha melhor versão, não apenas para cooperar com a sociedade — que não deve ser fácil conviver comigo —, mas também para mim mesmo.
Se há algo que todos merecem, independentemente de quem sejam ou de qual seja o seu ofício, é o respeito e a dignidade de viver em sociedade. Ninguém deve julgar-nos sem antes calçar nossos sapatos, caminhar pelos mesmos caminhos que percorremos, correr pelas mesmas distâncias que corremos, chorar onde choramos ou cair onde caímos. E, se alguém se dispuser a isso, que se levante onde caímos, se for realmente tão capaz quanto afirma ser.
Quando voltei das férias, me aproximei de duas pessoas extraordinárias da minha sala: Camila e Yasmin. Criamos uma amizade instantânea, algo genuíno e reconfortante. Neste ano, conversamos sobre tantas coisas, e, em meio ao turbilhão que foi a minha vida entre fevereiro e junho, essa amizade me trouxe uma calma que eu não sabia que precisava. Como mencionei, esses meses foram um caos em muitos aspectos, mas ter encontrado um novo espaço, um lugar de acolhimento, ao lado delas e de outras pessoas com quem também construí laços, foi maravilhoso. Eu me senti “eu” novamente. Ali, com elas, eu tinha liberdade para falar, para me expressar, para dizer como me sentia, sem o medo de ser duramente julgado simplesmente por ser quem eu sou.
Depois de conhecê-las mais a fundo, percebi que buscar validação externa foi, e continua sendo, uma das minhas piores escolhas.
A notícia ruim chegou apenas alguns dias depois.
O vice-diretor, que parecia ser um bom amigo daquela garota, a Lívia, apareceu perguntando se o nome dela constava na chamada. Coincidência ou não, no mesmo dia em que ela pediu para trocar de sala por problemas com alguns colegas, acabou vindo parar na minha. A justificativa dela foi que conhecia algumas pessoas ali. Mas, claro, não mencionou que me conhecia. Foi uma situação desconfortável. Ela foi afastada do Grêmio, pois a relação dela com a maioria dos membros era conturbada. E, sinceramente, naquele momento, nem eu me sentia à vontade com a presença dela por perto. Hoje, sigo da mesma forma. Acho que vou manter esse distanciamento, por uma questão de bem-estar emocional.
O mais curioso foi perceber como alguns professores, que antes pareciam ser indiferentes, pareciam ter mais apreço por ela. Fui notando algumas mudanças no tratamento. Não procurei entender o motivo por trás disso. No fundo, percebi que ninguém tem culpa do que aconteceu. Não posso, de forma alguma, impedir que as pessoas escolham com quem interagir. Cada um tem sua própria forma de lidar com as situações.
Enfim, vamos deixar esse assunto para trás. Já me peguei emocionado algumas vezes ao escrever sobre isso.
Este ano, aliás, eu tinha acabado de concluir as aulas de violão, mas precisei interrompê-las antes do previsto. A escola, com toda a sua demanda, ocupou boa parte do meu tempo. O ensino médio, como muitos avisaram, não é nada fácil.
No dia 7 de outubro, fiz 16 anos. Foi um dia que, sinceramente, prefiro esquecer. O melhor mesmo aconteceu no dia seguinte. Juntei-me aos meus amigos, e celebramos meu aniversário. (Ainda fico um pouco chateado por ter sido enganado com o salgado, o estabelecimento nunca me entregou o que prometeram, e eu fiquei com uma caixa inteira a dever…)
A pior notícia que eu tive de dar foi sobre o encerramento da produção do meu musical. Foram meses de trabalho que acabaram sendo descartados. Fiquei, claro, bastante frustrado. Eu estava escrevendo e dirigindo — artisticamente — aquele espetáculo. Organizei uma reunião, onde eu mantive o controle da situação. Comecei o processo, mas tive que encerrá-lo. Não havia alternativa. O elenco era insuficiente, poucos se importaram com o roteiro, e o espetáculo não teria qualidade. Com tantos cortes, o que era para ser uma hora de show, seria reduzido a no máximo dez minutos. Não vi outra saída. Conversei com a Gaby, filha do professor Johnny, uma amiga muito querida, sobre essa ideia, e ela me disse que também estava pensando da mesma forma. E assim, decidimos encerrar as atividades este ano.
Cheguei até a cogitar reviver o espetáculo no próximo ano, mas... não sei se o pessoal da escola estaria tão engajado quanto antes.
Na reta final, todos nós corremos contra o tempo com as plataformas, as provas e tudo o que é necessário para fechar o ano. Eu me senti extremamente ansioso.
As salas estavam sendo alertadas sobre os riscos de reprovação. Eu, no entanto, estava confiante. Minhas notas nunca foram baixas. Sempre me dediquei para que tudo estivesse pronto, até nos menores detalhes. Mas, como nem todos os professores são justos, às vezes a sensação era de que não era o suficiente.
Já senti vontade de gritar com alguns, sabe? Eu sei que é errado. Não me julgue.
Parece que eles percebem seu esforço, olham para seu caderno, suas atividades, mas depois parece que tudo desaparece das suas mentes, como um fantasma. Eu não me importo em ter que mostrar de novo. Se for necessário, eu mostro.
Mas, sei lá, às vezes é frustrante tirar nota por algo tão fútil. Pode ser coisa da minha cabeça, mas não tenho tanta certeza.
Este ano, eu tive a oportunidade de visitar a Expo Chaves. Foi como estar em um daqueles sonhos que nos transportam para um lugar familiar e acolhedor. Chaves é mais do que uma série para mim; é minha paixão, o refúgio especial no meu cérebro, o lugar para escapar dos problemas do dia a dia. Aquela vizinhança e seus moradores, com suas falhas e virtudes, me parecem tão humanos.
Eles não são exagerados ou caricaturais; são, na verdade, muito reais. Chespirito os escreveu com uma precisão admirável.
Alguns veem a série como uma comédia pastelona que romantiza a pobreza, mas eu não a vejo dessa maneira. Chaves, de fato, nos ensina muito mais do que apenas risos. Ele nos ensina a refletir, a pensar sobre as realidades que muitas vezes preferimos ignorar.
Quantas crianças, todos os dias, vivem situações semelhantes às do Chaves? Crianças sem lar, que se refugiam onde podem, muitas vezes caindo nas armadilhas da vida, como a droga, a violência e a solidão.
Estar lá, nos cenários que deram vida a tantas histórias impossíveis e com um fundo de humanidade inusitado, foi uma experiência única. Aquele lugar, onde a crueldade parece desaparecer e onde tudo se transforma em um conto de fadas, foi um bálsamo.
Chaves, o garoto que sonha, que imagina e que vê a vida como uma dádiva, continua me ensinando que, por mais difíceis que sejam as circunstâncias, sempre há espaço para um pouco de luz e esperança.
Eu olho para as palavras que escrevo e reflito sobre tudo o que vivi este ano. Me apaixonei. Me decepcionei. Me apeguei, me desapeguei. Sonhei, criei, e, às vezes, desfiz tudo.
Este ano foi um grande aprendizado. Como as marés, ele me trouxe e me levou coisas. Algumas, para o bem; outras, foram arrancadas de mim, mas, de certa forma, necessárias.
Acho que, no fundo, me tornei mais humano. Em meio a altos e baixos, estou grato pelos ciclos que consegui fechar, pelas pessoas que conheci e pelas experiências que vivi. No entanto, há tristeza também. O fim de mais um ano me deixa com essa sensação de despedida. Não vou mais ver muitas dessas pessoas, e, embora algumas continuem por perto, não há garantias de que o contato será mantido. Esse pensamento me assusta e, sem querer, me pego com os olhos marejados.
Estive refletindo sobre algo que li recentemente: às vezes, perdemos pessoas e coisas porque a vida vai substituindo essas perdas, trazendo novas oportunidades e conexões. Foi isso que aconteceu comigo. Ela fez isso, repôs com tanta gente maravilhosa. Conheci pessoas incríveis, fiz amizades que me trouxeram consolo e compreensão.
É curioso como nossa existência é fugaz. Muitas vezes, não conseguimos valorizar as pessoas e os momentos que cruzam o nosso caminho, e isso é o que realmente me entristece. Por que as coisas são finitas? Talvez o fato de serem limitadas, de terem um fim, seja o que as torna valiosas. Se fossem infinitas, talvez perdessem o significado. Talvez, para que possamos apreciá-las de verdade, elas precisem ter um tempo determinado — o mesmo tempo que temos aqui, neste breve momento que chamamos de vida.
Eu me sinto como naquele episódio em que o pessoal da vila do Chaves vai para Acapulco. No final da trilogia, Chaves canta ‘Buenas Noches Vecindad’, enquanto observa de longe a fogueira onde seus vizinhos estão reunidos. Talvez seja exagero dizer que me sinto assim, mas não, não acho que seja fanatismo.
Vejo todas as pessoas que conheci nesse cenário, ao redor da fogueira. Muitas delas partiram tão rapidamente, e é uma pena. A vida tem essa maneira de afastar a gente, de fazer com que algumas pessoas saiam do nosso caminho antes que possamos realmente nos despedir delas. Mas, no fundo, é um reflexo da nossa própria fragilidade, não? O tempo e as circunstâncias, como a vida e a vila, mudam. E o que fica é a saudade, assim como as lembranças do que construímos juntos.
Este ano, tive a oportunidade de desabafar e refletir com algumas pessoas, em especial com a Solange e a Letícia. Nossas conversas, apesar de breves, foram tão profundas e interessantes. Falamos sobre como o tempo passou rápido, e, mal vi, já estamos em dezembro. Conversamos sobre nossas vidas, nossos problemas... e percebi o quanto certos momentos se tornaram significativos.
Foi doloroso, em certo sentido, dizer “até um dia” para algumas dessas pessoas. "Até um dia" parece tão vazio, como se a despedida nunca fosse definitiva, mas ao mesmo tempo, como se algo se perdesse no meio do caminho. É triste pensar que talvez não vá ver algumas delas de novo, mas a vida é assim, nada é eterno.
Foi curioso perceber como, neste ano, criei tantos laços. E, ao mesmo tempo, isso me trouxe um sentimento de gratidão por ter sido capaz de me comunicar e me conectar de maneira mais aberta com as pessoas. Acredito que, sim, verei muitas delas novamente, e algumas se tornarão lembranças preciosas que levarei comigo.
Esse ano foi diferente, e eu realmente gostei dele. Foi tão bom que senti a necessidade de resumi-lo assim, de refletir sobre tudo o que vivi. Algo que nunca fiz antes, mas que agora faz total sentido.
E, para finalizar, com chave de ouro...
Obrigado por tudo. Aos meus amigos… Eu não tenho mais palavras — e muito menos água nos olhos — para expressar o quanto sou grato, e sempre serei, por tudo o que vivi ao lado de vocês.
Amém, com acento ou sem.
~ Pietro
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Oieee, booklovers!
Esses dias, anda meio complicado fazer qualquer coisa, pq tem uns 918181727 trabalhos, tarefas e provas da escola (mal fez um mês de aula mas é isso aí, um "viva" ao ensino médio!). Então (1) eu não estou com coragem pra fazer nada e (2) eu não tenho tempo pra fazer nada, o que significa que tenho escrito os posts de pouquinho em pouquinho nesse meio tempo.
🪻| A Menina que Roubava Livros
Esse aqui eu mencionei recentemente (e estou mencionando dnv) então não vou falar sobre a história outra vez 🤡👍🏻
Mas olha, eu sou APAIXONADA nesse livro. Sério, eu amo tudo: a diagramação, escrita do autor, a estética, os personagens, a história, tudo simplesmente perfeito!!!!
🪻| Entre 3 Mundos
Uma fantasia nacional. Não sou muito fã do gênero, então não vou terminar a saga, mas esse livro tem a vibe das Winx ~ vcs vão entender quando eu começar a contar.
Pois bem, aqui nessa história, nós temos três mundos: o normal, o meio-mágico e o mágico. Alisa nasceu no mundo normal, mas descobriram que ela na verdade era do mundo meio-mágico, algo raríssimo. - isso não te lembra alguma coisa?
Então, na cerimônia onde cada aluno do mundo meio-mágico recebe um livro com seu personagem (e seus poderes), Alisa não recebe seu livro e é aí que o mistério começa.
🪻| Geekerela
Uma releitura geek de Cinderela (que descoberta, hein? 🤡), Geekerela conta a história de Elle, uma garota apaixonada por uma série de ficção científica (estilo Star Wars / Star Trek) que agora virou modinha e ganhou vários fãs só porque Darien Freeman - astro de uma série adolescente - irá protagonizar o remake.
É impossível não se identificar com esse livro! Quem nunca ficou com raiva dos "fãs Nutella" que gostam só pq virou moda, enquanto vc chegou lá quando tudo era mato?
Além de tudo, tem um romance fofíssimo, bem clichê e engraçadinho :3
🪻| Victoria e o Patife
Romance de época "adolescente" com linguagem próxima à contemporânea? Temos também!
Victória é uma garota teimosa que resolve casar com um cara que conheceu durante uma viagem de navio. Porém, o irritante Jacob, comandante do navio, não aprova a ideia - e fica pegando no pé da Victoria dizendo que o noivo dela não presta. Será que ele está certo?
Na época, eu favoritei esse livro, mas não sei pq. De qualquer forma, eu não tinha lido taaaantos romances ainda, então tudo era "inovador e revolucionário" 🤡👍🏻
🪻| Cinder
Outra releitura de contos de fadas pq eu AMO!
Entretanto, enquanto Geekerela é uma releitura de Cinderela onde tem uma série de ficção científica, Cinder ✨É✨ a série de ficção científica!
Cinder é uma garota ciborgue e a melhor mecânica que Nova Pequim já viu. Como na história clássica da Cinderela, ela vive com a madrasta má e as duas filhas dela (embora uma das meninas se salve do estereótipo). Tudo corre normalmente até que, um dia, Cinder recebe um cliente inesperado.
~ Cinder é o primeiro livro da saga das Crônicas Lunares, seguido por Scarlet, Cress e Winter, além dos dois extras: Stars Above (contos) e Levana.
🪻| Sem Coração
Um dos meus xodós da Marissa, que eu vivo panfletando por aqui - ela deveria me patrocinar, sério! Inclusive, a segunda versão do musical de Heartless saiu no YouTube esses dias, pra qm quiser assistir :)
Como já disse antes, Sem Coração se passa no País das Maravilhas, bem antes de Alice cair na toca do coelho. Aqui, vc vai acompanhar a história de Catherine e como ela se tornou a temida Rainha de Copas.
~ E, é claro, tem muitas referências a Alice no País das Maravilhas 🫶🏻✨
🪻| Renegados
Outro da Marissa Meyer (se ela é minha autora preferida?Talvez)
No mundo de Renegados, se vc tiver poderes, vc tem duas opções: ser um herói ou vilão. Caso escolha ser um Renegado, terá que seguir todas as 9172827 regras e agir de acordo com elas. Se quiser ser um vilão, terá q se esconder e ser caçado por eles.
Ou, quem sabe, começar uma nova guerra.
Que é o que Nova Artino fará.
🪻| Namorado de Aluguel
Gia é uma garota que tem a vida perfeita. Quer dizer, até seu namorado terminar com ela bem no dia do baile, onde ela finalmente o apresentaria para as amigas, que mal acreditam na existência dele.
Então, ela vê Hayden no estacionamento.
Ainda que tenha acabado de levar um fora, Gia não pode entrar sem um par e, principalmente, ser obrigada a admitir que inventou um namorado para impressionar as amigas. Então, ela acaba chamando-o para ser seu namorado falso.
Mas quem sabe esse namoro falso não se transforme em verdadeiro?
🪻| Fazendo Meu Filme
Escrito pela Paula Pimenta (além de nacional, é de uma das minhas autoras favoritas), esse livrinho cor de rosa conta a história da Fani, uma garota apaixonada por filmes e (pelo professor de biologia-) que está no final do ensino médio e sonha em dirigir seus próprios filmes.
Mas, Fani vai descobrir que "nenhum filme é melhor do que a própria vida" :)
~ amo FMF, mas às vezes acho q a equipe da Paula se concentra demais nele. Tipo, FMF tem HQ's, diário, duas edições especiais e filme. Mas e MVFS? Nada, nadinha. Agora advinha de qual eu gosto mais? 🤡
Enfim povo, é isso, desculpa a "revolta" aqui no final kkkkkkk
Bjs e boas leiturass <33
#livros#leitura#livrosderomance#books & libraries#leitores#books#livros nacionais#books and reading#paula pimenta
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It could scarcely be called singing, in so far as singing means using one's voice musically. It was scarcely vocal, in so far as the voice tends to utter words. Flamenco singing precedes utterance, it is human breathing. Sometimes, the odd word escaped, revealing how that mute singing was achieved. It was all about life, love and death.
—Clarice Lispector, “Spain”, Crônicas
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WIP List (Tag Game)
I was tagged by @the-grim-and-sanguine - You can see their post here!
RULES: post the names of all the files in your WIP folder, regardless of how non-descriptive or ridiculous. Let people send you an ask with the title that most intrigues them, and then post a little snippet or tell them something about it! and then tag as many people as you have WIPs.
OH LORD HERE WE GO
ORIGINAL
The Queen & the Demon
Just Another City
Chaos Magic Kaijus
Guardiãs de Primália
Better! Twilight aka Vampires in Rio
Warylk
Conto Avantesma
Continuação de Journey Home / A Caminho de Casa
Contos Andarilhos
D&D Romance
Fantasy Heist
Space Adventure
Aline
Obsessão
O Santuário de Liara
Reminisce
Queer Greek Myths + Fairytale Retellings
Melting Pot of Ideas
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Resgatei esse vídeo do início de um sábado à noite de 2008, eu e minha melhor amiga Júlia fazendo gracinhas na rua de casa. Lembro vividamente de como estava impressionada com o céu esse dia, a imagem da câmera não faz jus às minhas lembranças. Nelas, o céu desse momento era quase tão roxo quanto a blusa que estou usando.
Eu adorava fazer vídeos, principalmente dançando em lugares públicos. Acho que era minha forma de protesto contra minha timidez crônica e desoladora. É possível ver que eu parava a cada momento em que um carro aparecia, mas continuava em seguida porque me divertia muito.
Acredito que o que mais me impressionava nesse céu era que não era tão tarde quanto parecia. Devia ser outono, porque lembro de isso ser antes do meu aniversário de 13 anos. Provavelmente passamos a tarde de sábado na frente do computador, no msn ou tomando conta da vida das pessoas no orkut. Depois fomos ao shopping, tínhamos acabado de conhecer as pessoas da pump, mas ainda não jogávamos, pelo menos não na frente dessas pessoas. Lembro que nesse dia teve um campeonato e todo o nicho-de-pumpeiros estavam lá. Lembro da roupa que eu estava. A mesma calça skinny desse vídeo, uma blusa de malha preta de mangas, com uma fenda nas costas com asas de borboleta estampada em prata e provavelmente all star. Lembro que a Júlia também estava de preto. Na verdade, era a cor que mais usávamos. O que se mantém até hoje entre os adolescentes. Rio sozinha toda vez que estou num shopping numa sexta ou sábado à noite e noto que todos estão vestindo preto.
Sou grata por ter redescoberto todas as cores após o fim desse período, como a Lindinha naquele episódio das meninas super poderosas em que townsville está em preto e branco. Nesse vídeo, podemos constatar a potência do som de um Nokia 5200 express music. Embora tivéssemos o mesmo celular, essa música era da Júlia e passei a tarde de hoje tentando encontrar essa mesma versão e não achei em lugar algum.
Nessa última semana também passei os dias procurando na internet um nokia 5200 para comprar, funcionando ou não e não consigo encontrar um preto por um preço justo. Até encontrei brancos e uma carcaça preta para trocar, mas não tenho dinheiro no momento e é sempre um aparelho disputadíssimo. Eu gostaria muito de tê-lo pois ele sempre aparece em meus sonhos e passei a enxergá-lo como um meio de comunicação entre o mundo real e o dos sonhos, com o além.
Estou muito nostálgica e tenho passado muito tempo no enjoei, mercado livre e olx procurando coisas antigas que tive, tentando resgatar memórias, meio que construindo um museu de mim mesma, não de uma forma triste mas sim de respeito e carinho com a memória, como quem faz um altar com imagens mundanas. Isso tudo me leva por águas que no momento não navegarei, não porque me recuso, mas por não sentir vontade.
A lembrança do dia de hoje é sobre um sábado e a Júlia e um céu roxo que nunca mais vi ou que nunca mais me impressionou como na primeira vez, mas me parece que a vida é essa perda de potência depois das primeiras vezes, mesmo. Nunca mais verei o céu da mesma forma porque nunca mais terei os 12 para 13 anos para olhar pra um céu de outono tão roxo para me fascinar, como também nunca mais estarei na rua de casa dançando um remix de uma eurodance com minha melhor amiga Júlia e tudo bem. Uma vez, quando entrei em contato com a Júlia pela primeira vez depois de muitos anos, já adultas e depois de nos afastarmos, ela me disse algo que foi tão importante. Impactou toda minha forma de lidar com a minha nostalgia crônica, a minha saudade de tudo, esse desejo cruel e injusto de querer voltar no tempo. Ela disse: "Eu ainda estou aqui. Ainda podemos fazer coisas." Ela não sabe da força que essa fala teve sobre mim, mas foi o primeiro ponto pra fechar uma ferida que não fechava nunca, porque eu insistia em cutucar.
Eu percebi que não só ela estava presente, como a minha vida também continuava e muitas coisas haviam de ser vividas e perceber isso foi quase tão extraordinário quanto o céu nesse dia.
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Revisitando textos: "Namoro (n)a TV"
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Em mais uma (re) visita de crônicas, posto “Namoro (n)a TV”. O texto remete a 2012, quando fui ao canal MTV participar da plateia de um programa de (adivinha?) namoro.
Fazendo uma varredura no note, encontrei as fotos desse momento.
Segue texto e fotos.
Porque relembrar com carinho e deixar fluir é viver.
Namoro (n)a TV
Keli Vasconcelos 16/02/2012
Impressionante o quão é fascinante a televisão. Meio canto da sereia, hipnotiza até o cético. Quem nunca perdeu a senha quando está na fila para fazer um exame médico, por exemplo, porque ficou prestando atenção no que passava na TV?
Não trabalhei em TV, mas já tive a chance de entrevistar apresentador, ver os estúdios – que são, em geral, bem compactos. E quando tinha 4, 5 anos, consegui uma brecha e fui com meus pais à TVS (hoje SBT), mesmo sendo menor de idade.
Ao longe, Silvio Santos no palco do “Qual é a música?”, na prova da vitrola musical, em que os participantes tinham que adivinhar quem cantava os trechos de canções. Aquilo impregnou na mente: o “patrão”, com o seu terno escuro de risca de giz, usando aquele microfone engraçado junto à gravata. Quando lia as fichas, colocava óculos mais divertidos ainda, sem as “perninhas”, na ponta do nariz. Só cinco minutos o vi, uma eternidade.
Pois bem, anos depois, li um post que recrutava interessados em participar na plateia das gravações de um programa de namoro, em um canal na zona oeste da cidade de São Paulo.
Bastava mandar e-mail com nome, idade, telefone, RG e a hora/data da gravação desejada. Engraçado, estamos em 2012, tempos de flertes virtuais e ficadas baladeiras, e ainda o “Namoro na TV” tem espaço, glamour talvez.
Já vi gente que conheceu seus respectivos pares pela internet e até em anúncio de rádio, mas presenciar ao vivo jovens disputando o amor da mocinha, nunca. Não poderia perder, portanto.
Enviei a mensagem e, horas depois, recebi a confirmação. Fui, no dia marcado – uma tarde de quinta-feira –, à emissora, que fica a alguns minutos a pé do metrô.
Chegando, conversei com o recepcionista, que avisou da entrada para o estúdio na rua de trás, depois de um ponto de táxi. Lá fui eu e mais dois jovens ao local indicado, um muro com trepadeiras e porta de ferro pequenina e estreita, sem glamour para o “padrão televisivo”.
Havia sete pessoas ali, que juntas dariam um século de idade, mais eu e outro homem, que aparentava ter mais de 30 anos (neste caso, só nós dois daríamos meio século, quer dizer, mais).
Perguntei aos primeiros desde que horas estavam lá, já que as gravações foram marcadas para as 14h:
— Eu cheguei ao meio-dia. Não sou de São Paulo e estou na casa de parentes em Guarulhos.
A outra moça, que acabara de completar 18 anos, prosseguiu:
— Eu venho quase toda semana aqui. Temos um fã-clube do canal e vamos sortear uma camiseta autografada por todos os apresentadores. Estamos recolhendo autógrafos!
Já passava das 14h quando a produtora abriu a portinha e foi conferindo os nomes na prancheta. Disse um “boa-tarde” a ela, que simpaticamente pegou meu documento.
Ficamos sentados em banquinhos por mais meia hora. Nesse meio tempo conversei com um moço que estava à minha frente. Aparentava uns 18 anos, piercing na orelha esquerda; portava uma mochila bem grande.
— Já fui a outros programas da emissora. Ontem mesmo teve duas gravações [do programa de namoro]: uma começou às 15h e a outra, às 20h. Saí daqui eram mais de 22h.
“Onde você mora?”, perguntei. “Santo Amaro, e você?”, ele devolveu. “No extremo leste, São Miguel”, respondi. “Então, estamos no mesmo barco”, ele disse e concordei: seriam duas horas de volta às respectivas residências.
Nisso, o segurança chamou de seis em seis pessoas para adentrar o estúdio, alguns centímetros maior do que imaginava. Deixamos as bolsas no canto e subimos na arquibancada vermelha e branca, em formato de ágora, de frente ao centro do palco, onde ficaria a moça que queria arranjar o pretendente.
Luzes encobertas por celofane cor-de-rosa brilhavam e, por um momento, todos estavam rosados, “envergonhados” sem motivo. Uma garota trouxe pãezinhos e distribuiu aos amigos. Tínhamos água à disposição.
A mocinha que iria sortear a camiseta autografada era íntima de vários do estúdio, do maquiador à apresentadora. Esta, aliás, com vestido deslumbrante, cheio de brilho, andava igualmente brilhante em seu salto de 15 centímetros (ou mais).
O diretor do programa ensaiava conosco as palmas, mas não o víamos. Estava na mesa de corte (switcher, no termo técnico). Quando anunciou o começo do programa, todos batiam palmas, mas se policiando: “Será que vamos aparecer na tela?”, perguntava um a esmo.
Antes, porém, um dos produtores conversou com mocinhas próximas a mim, convidando-as a participar, caso fossem maiores de idade, enquanto câmeras as gravavam. “Isso quer dizer que meus pés vão aparecer, certamente”, pensei.
Mas, sinceramente, aparecer não me interessava. O meu programa era analisar os rostos daqueles jovens, em sua efervescência, adolescendo, dos pretendentes, passando pela mocinha-alvo.
Seus olhares curiosos, enfeitiçados, observando a apresentadora, contavam a história dos participantes, as interrupções devido a uma luz errada, um erro da sequência das provas, a maquiagem borrada da participante, as gargalhadas do público por causa de uma prova em que o eliminado pedia para voltar por meio de uma carta, mas a tal carta não estava no envelope entregue.
Uma mulher, que antes me disseram ser a diretora (da emissora?), apareceu no estúdio, e vi em seu olhar o mesmo sentimento: o feitiço daqueles jovens ali, simplesmente dando os seus “likes” para aquele evento.
Saí dali às 18h30 vendo o vencedor, que antes nos pedira para torcer por ele, beijando romanticamente a mocinha e, ao desligar das câmeras, sair conversando com uma nova “amiga”. Boa parte da plateia pedia para ficar para a próxima gravação, às 19h20.
Pois é, eis a mágica da TV: apagada de borracha nos erros, pincelada de certezas para um programa bem editado, “perfeito”.
Não tem jeito: quem, literalmente, não namora (n)a TV?
(O texto faz parte da coletânea “São Miguel em (uns) 20 contos contados” (Ed. In House - Jornalirismo, 2014) e também está registrado no Escritório de Direitos Autorais da Biblioteca Nacional, ou seja, protegido. Então, caso queira divulgar, por favor, cite a fonte, não plagie. Tenho certeza que sua criatividade será mais valorizada fazendo seu texto com o seu melhor!)
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Desafio das Flores (Spirit Fanfics)
Esse desafio não pertence a mim, mais convido quem tiver interesse em participar.
No total são 40 flores com seus respectivos significados, e o participante devera escrever sobre eles, simples assim.
Etou aceitando sugestões para os seguintes fandons
Harry Potter
Percy Jackson
Crepúsculo
As crônicas de gelo e fogo
Grishaverso
Naruto
Flores
Rosa Vermelha
Significado : Amor Romântico
Hortênsia
Significado : Obstinação
Girassol
Significado : Sorte
Rosa Azul
Significado : Tentar alcançar o inalcançável
https://www.spiritfanfiction.com/historia/o-melhor-de-mim-24716040/capitulo1
Rosa Branca
Significado: Inocência
Lavanda
Significado : Desconfiança
Acácia Amarela
Significado : Amor Secreto
Alecrim
Significado : Recordação
Amor-Perfeito
Significado : Eu penso em você
https://www.spiritfanfiction.com/historia/minefields-24888677
Amaranto
Significado : Amor que nunca vai desaparecer
https://www.spiritfanfiction.com/historia/music-for-a-sushi-restaurant-24926404/capitulos/24926433
Azalea
Significado : Paciência
Camélia Amarela
Significado : Saudade
Camélia Branca
Significado : Esperança
Camomila
Significado : Força na Adversidade, Resiliência
https://www.spiritfanfiction.com/historia/camomila-24776993
Cravo Amarelo
Significado : Rejeição
https://www.spiritfanfiction.com/historia/dynasty-24688453
Cravo Vermelho
Significado : Amor Maternal
Crisântemo Branco
Significado : Morte/Luto
Crisântemo Rosa
Significado : Amor Frágil ou Amor Acabado
Dália
Significado : Inconstância
Flor de Ameixeira
Significado : Fidelidade
Flor de Cacto
Significado : Luxúria
Flor de Cerejeira
Significado : A beleza do que é efêmero
Flor de Lótus
Significado : Imortalidade
Flor de Pessegueiro
Significado : Fascinação
Glória da Manhã
Significado : Amor Breve
https://www.spiritfanfiction.com/historia/long-live-24762013
Heliotrópio
Significado : Devoção
Lilás
Significado : Primeiro Amor
Lírio Branco
Significado : Pureza
Lírio Laranja
Significado : Ódio, Desprezo
Mandrágora
Significado : Horror
Miosótis
Significado : Não me esqueça
Papoula
Significado : Paixão Falsa
Peônia
Significado : Coragem
Petúnia
Significado : Ressentimento
https://www.spiritfanfiction.com/historia/a-linguagem-das-flores-24656495
Rosa Amarela
Significado : Ciúmes
Rosa Rosa
Significado : Delicadeza
Sino Azul
Significado : Gratidão
Tulipa Amarela
Significado : O Sol brilha em seu sorriso
Tulipa Vermelha
Significado : Fama ou Amor Eterno
Valeriana
Significado : Rompimento
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I've thought a lot about living another life to have you, I want to have you in every life, but this one has to follow the story just the way it is, it's written with many obstacles, with several small details that make it very perfect, you run away to live loves and then come back, I'm left alone with the pain and then with my heart jumping for your return, and with each return brings new wounds, and while you heal you stay by my side, but I also know that you'll leave again and again, and I also know that one day you won't come back, and I'll stay with the hope of your return to heal my own pain.
Jonas r Cezar
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Note
oizinho!! eu vi que vc sugeriu nos prompts de alguns uma profissão, mas não vi pra militante. você acha que qual emprego combinaria com ela?
Vou aproveitar aqui e falar para todos de uma vez, então, pode ser? De novo, abaixo do read more porque ficou um pouco extenso.
A Garota Problema
Acho que nos prompts dela eu sugeri dela ser investigadora particular, mas chegando na cidade ela precisaria se disfarçar né? Ou até caso não queira essa ideia, aqui algumas profissões que eu achei que combinam com ela: Fotógrafa, artista plástica, designer de interiores, tatuadora ou professora de muay thai na Casa Comune, escritora, ter um blog ou canal sobre crítica de cinema, produtora musical, arquiteta, roteirista, especialista em marketing, trabalhar na oficina do Marco, no Memorial Library, na Trattoria Sofia (para causar confusão ou ser o único lugar onde ela se esforça para ser gentil).
A Musa do Verão
Modelo, atriz, influencer de moda ou lifestyle, maquiadora, personal stylist, organizadora de eventos, designer de joias, embaixadora de marcas de luxo, coreógrafa, palestrante motivacional, instrutora de yoga, proprietária da Boutique Bianca, professora de teatro ou alguma luta na Casa Comune, personal trainer.
A Estrela de Cinema
Atriz? kkkkkk
A Menina Malvada
Muito parecido com a Musa do Verão, mas aqui vai: Atriz, modelo, digital influencer, empresária (oi virgínia fonseca), CEO da empresa da família (nepobaby sim senhor), designer de moda, palestrante motivacional (daquelas tipo "você e o elon musk tem as mesmas 24 horas num dia"), esteticista, corretora de imóveis.
A Militante
Nem só de militância vive a nossa militante, afinal. Além de ativista social, ela pode ser professora (se for universitária seria fora da cidade), líder de ONG, escritora, psicóloga, jornalista investigativa, advogada de direitos humanos, socióloga, curadora de arte, diretora de projetos comunitários na prefeitura de Khadel, nutricionista, palestrante de igualdade de gênero.
A Filha do Pastor
Essa aqui pode simplesmente estar sendo bancada pelos pais e esperando casar para ser dona de casa, mas enquanto isso não acontece, ela pode ter um trabalho como hobby. Ou ter mesmo feito alguma faculdade. Aqui umas ideias: assistente social, enfermeira, professora do primário, psicóloga infantil, terapeuta ocupacional, terapeuta de família, animadora de eventos infantis, cuidadora de idosos, autora de histórias infantis, doula.
O Lobo Solitário
Esse me parece um dos mais óbvios: algo com tecnologia. Mas aqui uns títulos para ajudar: programador, desenvolvedor de software, hacker (ético ou não kkk), designer de jogos, engenheiro de inteligência artificial, escritor de ficção científica (se quiser algo diferente ou até um segundo emprego que ele não conta pra ninguém), professora de matemática, física ou robótica (se ainda quiser exatas mas algo que ele socialize um pouco mais), desenvolvedor de aplicativos, criador de conteúdo sobre tecnologia.
O Último Romântico
Se não quiser o clássico "ele canta e tocar no bar The Loft" (isso pode até ser hobby ou o emprego extra à noite), seguem outras sugestões: tem um instagram de poesias autorais, professor de música ou teatro na Casa Comune, produtor musical, escritor de crônicas, fotógrafo, roteirista, coach de relacionamento (a chacota kkkk), tem um canal no youtube com suas músicas ou covers, locutor de rádio ou podcast, organizador de festas e casamentos, cantor de casamentos, tem um canal para dar conselhos ou fazer entrevistas, massagista no Studio Aurora, entregador (tipo delivery boy ou busca produtos fora da cidade para o La Bottega), projecionista ou atendente no Cinema Paradiso, dog walker, atendente na clínica veterinária ou banho e tosa no pet shop Amici Fedeli, garçom no Il Giardino ou Trattoria Sofia.
O Crossfiteiro
Personal trainer, professor de luta na Casa Comune, instrutor de musculação, modelo fitness (ou influencer fitness), gerente de academia, nutricionista, chef na Trattoria Sofia ou Il Giardino, chef e vendedor de marmitas fitness, fisioterapeuta, preparador físico, atleta profissional, coordenador de eventos esportivos na prefeitura, vendedor de suplementos, diretor de saúde e bem-estar na prefeitura.
O Playboy
Esse eu imagino que viva do dinheiro dos pais, afinal ele é o playboy. Mas além de herdeiro, ele pode ser empresário, digital influencer, investidor de bitcoin (playboy moedas), dono da clínica veterinária e pet shop Amici Fedeli, organizador de festas (mas só as caóticas), administrador de propriedades, diretor de ONG de proteção animal, embaixador de marcas de luxo.
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Canções perdidas 2001-2007
Acredito muito naquela frase “a historia é contada por quem sobrevive” e gosto de aplica-la ao meu universo “a historia é contada por quem conservou seus arquivos durante as revoluções tecnológicas”. Foi assim em cada grande revolução. Em “Crônicas”, Bob Dylan conta um causo que vem bem a calhar sobre o assunto de conservar obras para alcançar gerações futuras: Robert Johnson era um nome completamente obscuro do Blues até a Columbia Records comprar o catálogo do selo Vocalion e lançar a coletânea em 1961. Toda a lenda que conhecemos sobre o homem é um grande produto de Marketing, mas cabe aqui a frase: Almeje o futuro, o presente passa.
Enfim, aqui estamos nós em 2024 e as pessoas continuam sofrendo da perda da memória tecnológica. Nesse sentido tenho sorte de ter tudo que já escrevi guardado em algum lugar dentro de um computador velho e obsoleto comprado em 2003 que ainda utilizo para gravar. Os anos 2000 são vintage.
Um pequeno exemplo do que eu fazia em 2003/2004
Entre 2001 e 2007 tive um alterego musical chamado “lo-fi dreams”. Era através deste codinome que escondia meus complexos de baixa autoestima e publicava música online. Levei uns bons anos para assinar como Giancarlo, era um nome de cantor de bolero, não para um indie triste do interior do Paraná, gravando no quarto, morando na casa dos pais. As primeiras gravações da lo-fi dreams foram totalmente analógicas, feitas com o toca-fitas do aparelho de som e com um gravador melhorzinho emprestado do avô de um amigo. Funcionava assim: gravava guitarra e voz em uma fita, passava para o outro deck e gravava uma segunda fita com outros instrumentos e assim por diante usando duas ou três fitas de mixagem. Confesso que sinto muita saudade deste processo pois criava sonoridades interessantes e totalmente acidentais que despareceram completamente com a gravação digital caseira quando consegui um computador. Não sei dizer se em algum momento passou pela minha cabeça a ideia de gravar meus álbuns em estúdios de verdade, mas não havia dinheiro, não havia ninguém no interior do paraná que entendesse o que eu queria fazer. O fato é que a existência da diversidade da música independente brasileira do começo dos anos 2000 passa obrigatoriamente pelo filtro da precariedade tecnológica. Meu primeiro álbum “lo-fi dreams” de 2004 e o “EP lo-fi dreams” de 2005 foram resultados direto de anos de um processo adolescente tentando fazer música com equipamentos baratos, fitas, samples e baterias eletrônicas.
Obrigado, Le Son, por fabricar microfones baratos e contribuir para a revolução digital do artista pobre.
Em 2007 passaria a gravar usando meu nome e viraria cantor indiefolk, que é como algumas pessoas vieram a me conhecer. Mas entre aquele período e esse teve um período que vivi em Curitiba, tive uma guitarra flying V e uma banda pós punk chamada Móbiles que gravou apenas duas músicas barulhentas na época em que os discos independentes saiam apenas na Tramavirtual e no Myspace. Uma das coisas engraçadas sobre essa banda é que inventamos um marketing irônico no finado Orkut (2006, cara!): criamos um Fake da banda, saímos escrevendo “terrorismo pop” e postando o link do single no perfil das pessoas. Acredite, deu certo e até ganhamos um disputado joinha da tramavirtual. Mas como todas as bandas de um single só no final de 2006 todos os integrantes já estavam com outros planos.
Essas canções estavam perdidas até outro dia, elas haviam desaparecido com o fim da trama e o sei lá o que tenha acontecido com o Myspace. Mas eis que outro dia pesquisando músicas para montar o álbum da Hotel Avenida encontrei um dvd com as músicas da banda e algumas outras que faziam parte desta mesma fase da minha vida.
O resultado deste garimpo está aqui em “Canções perdidas 2001-2007”. O álbum também tem duas canções gravadas com cantoras que estavam ativas nos anos 2000 através de seus alteregos a Verde Velma e a Lades. Acho curioso como elas estavam a frente do tempo porque não existiam muitos cantores autores fazendo música independente anos 2000, a Gica (Verde Velma) foi tipo uma avó da Malu Magalhães e da Clarice Falcão. A canção que gravei com a Lades soa muito atua, parece com essas bandas indies que estão na moda e o pessoal da Balaclava curte.
Enfim, o álbum estará no streaming no Halloween, mas já dá para ouvir no bandcamp.
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Pelo menos pra mim não dá pra falar sobre o gênero musical drone sem falar de sunn O)))
Descobri o estilo pesquisando uma playlist pra ouvir lendo as Crônicas Vampirescas da Anne Rice (mais especificamente as músicas de uma banda que já citei aqui antes, Karl Sanders/Nile).
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Oi oi oi, booklovers!!!
Hj vamos falar sobre aqueles livros pfts q vc termina de ler e fica pensando "nossa, mas e se isso aqui tivesse uma adaptação?"
🍰| Tudo e qualquer coisa da Marissa Meyer
Todos os livros da Marissa que li até agr são simplesmente perfeitos, com personagens, cenários e histórias muito bem construídas e que ficariam incríveis nas telonas.
Pelo que estou sabendo, Instant Karma vai virar série da HBO, Crônicas Lunares vai ter filmes de animação e Sem Coração tem um musical disponível no YouTube - inclusive já assisti e NOSSA, como eu quero que vire filme!
🍭| Pollyanna e Pollyanna Moça
Sim, eu sei que já tem filme, tem novela e sei lá mais o que, mas o pessoal perde tempo fazendo remake de coisas que já são boas e não investem nessas histórias incríveis com adaptações péssimas tipo Pollyanna - me julguem, mas a novela não tem nada a ver com o livro e o filme é mais velho que a fome, Eleanor H. Potter merece mais.
🍩| Minha Vida Fora de Série
Apesar de amar FMF, MVFS sempre foi meu xodó da Paula Pimenta e eu acho que morreria se fizessem um filme do casal que mais me rendeu surtos nessa vida.
Mas como sabemos, demoraram 91728272 anos pra finalmente lançar o filme (dia 14/02 no Prime, pra qm n tá sabendo ainda), ent n boto muita fé.
🍦| K-POP Confidencial
Se esse livro virasse filme ia dar certinho com aquelas pessoas que assistiam séries/filmes musicais nos anos 2000, seria uma Kally's Mashup coreana - KM n é dos anos 2000 mas se parece muito com o livro.
🧋| O Último Trem para Londres
A pergunta certa, meus caros amigos é, por que, em todos esses anos, ngm nunca pensou em fazer um filme sobre esse livro???
Na vdd, ainda n sei pq n é mto conhecido, isso aqui é incrível, bom demais!
🍪| Conta aí nos comentários qual livro vc gostaria q tivesse adaptação :)
Bjs e boas leituras <333
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Best of Edvard Grieg - Classical Music Gems
youtube
"Quando respirar é sua única alternativa de sobrevivência, mas sua coluna e pulmão lhe acerta como um punhal, rasga sua alma, dilacera sua expiração e só lhe resta a inspiração." Edvard Hagerup Grieg
Grieg's grief ( O Pesar de Grieg)
Por: Fred Borges
Não é fácil falar sobre algo tão trágico como um aborto espontânea, principalmente quando esse doloroso momento envolve o sonho que muitas mulheres acalentam de serem mães, por essa razão em respeito a todas as essas mulheres que passaram por essa dor dilacerante,resolvi expressar pela arte esse momento, contextualizando duas obras.
Palavras-chave são: pesar( Grief), luto( Mourning),esperança( Hope) e fé ( Faith).
A artista plástica Frida Kahlo tinha um histórico médico obstétrico/ginecológico complicado. Ela sobreviveu a um acidente de trânsito catastrófico no qual sua pélvis foi quebrada e sua vagina foi perfurada por uma barra de metal.Ela tinha cicatrizes uterinas.Ela também apresentava sintomas pós-poliomielite; seu pai tinha epilepsia, que ela aparentemente temia que fosse uma característica genética transmitida aos filhos;ela sofria de dores crônicas nas costas e infecções diversas; e segundo todos os relatos ela queria desesperadamente ter um filho gerado por seu marido, o também artista plástico e muralista Diego Rivera.
Kahlo tinha 24 anos na época de sua gravidez no verão de 1932. Segundo a biógrafa de Kahlo, Hayden Herrera, em 26 de maio ela escreveu ao amigo e conselheiro Dr. Leo Eloesser que estava grávida de dois meses e havia ido ver o Dr. Na carta, ela detalhou suas dúvidas sobre sua capacidade de ter um filho saudável, desafios com sua agenda, sua falta de apoio familiar e a incapacidade de Rivera de ser pai.(Kahlo considerava Rivera uma espécie de criança,e o pintou como tal em pelo menos uma ocasião.) O Dr. Pratt deu a Kahlo óleo de rícino (um purgante conhecido por induzir contrações uterinas) e quinino. , que juntos eram uma fórmula para induzir o aborto espontâneo, ou seja, um aborto medicamentoso.Após aproximadamente seis dias de contrações leves, ela voltou ao Dr. Pratt. Ele disse que ela ainda estava grávida, que achava que ela poderia e deveria continuar grávida e que o parto cesáreo era possível e resolveria os problemas que ele previa para a gravidez. Kahlo escreveu ao Dr. Eloesser sobre sua ambivalência, buscando sua orientação sobre se deveria ou não realizar um aborto cirúrgico (presumivelmente dilatação e curetagem ou dilatação e evacuação). Mas depois de enviar a primeira carta, de acordo com Herrera, "Frida decidiu contra o aborto [cirúrgico], esperando contra todas as esperanças que o Dr. Pratt estivesse certo."
A artista Lucienne Bloch, que morava com Rivera e Kahlo em Detroit, relatou que, no final de junho, Kahlo estava com manchas (sangramento no início da gravidez), cólicas e náuseas, mas também se recusava a voltar ao Dr. Na noite de 4 de julho, Kahlo estava com fortes dores e sangrando muito. Rivera chamou uma ambulância na manhã de 5 de julho. Em seu diário, Bloch descreveu Kahlo como sendo levada pelo médico "nas agonias do nascimento... da poça de sangue que ela havia feito... dos enormes coágulos de sangue que ela continuava perdendo".
De acordo com outra carta de Kahlo para Eloesser, o feto "não tomou forma, pois saiu todo desintegrado". Esta linguagem sugere uma gravidez inviável e subsequente decomposição.Kahlo permaneceu no hospital até 17 de julho.Se a experiência retratada tanto no Hospital Henry Ford quanto em uma litografia sem título relacionada deve ser caracterizada como um aborto ou um aborto espontâneo permanece um tópico polêmico nos estudos de arte.
A segunda obra é uma escultura.
O Túmulo de Maria Magdalena Langhans, de Johann August Nahl. Nahl foi hospedado pelo pastor e sua esposa Maria Magdalena, grávida de 28 anos, quando ela morreu durante o parto. Comovido com isso, ele decidiu, por si mesmo e sem ser incumbido de ninguém, fazer esta sepultura para ela. Tornou-se um grande local de peregrinação durante os 150 anos seguintes.
Esculpida a partir de um único bloco de arenito cinza, a obra (225 cm de comprimento e 118 cm de largura) representa um túmulo que se divide em três partes: 1. Vemos Maria Magdalena Langhans e seu filho por uma fresta do túmulo rachado, tentando sair do túmulo, olhando para o céu. A criança, nua, também levanta o braço em direção ao céu. A mãe está parcialmente velada com um pano. 2-Símbolos de morte e os brasões das famílias Langhans e Weber são visíveis no túmulo destruído, assim como diversas inscrições.
A inscrição central foi especialmente composta por Albrecht von Haller: “Ouça o toque da trombeta, ela ecoa pela sepultura / Desperta, meu filho da tristeza, deposite seus restos mortais / Apresse-se ao seu Redentor, sobre quem a morte e o tempo têm não há espera / E todo sofrimento desaparece na salvação eterna”, sendo publicado sob o título Auf das Grabmal einer Wöchnerin (“No Túmulo de uma Parturiente”) com pequenas variações nas obras do poeta. Lemos também no túmulo: “Senhor, aqui estou, eu e o filho que me deste!"
A própria gravura funerária diz: “Nesta esperança da ressurreição / Depositaram os ossos da mulher / Maria Magdalena Langhans / nascida Wäber / 8 de agosto de 1725 / morreu na véspera da Páscoa de 1751 / Seu marido enlutado / Georg Langhans / Pastor de Hindelbank.
Sem dúvidas, as dores do aborto espontâneo e o luto que segue só são superadas pela fé e esperança,tento imaginar, mas não consigo, a dor de um aborto provocado e como consequência por exemplo uma infecção generalizada ou mesmo uma esterilidade permanente, sinceramente sei que para o aborto espontânea que haverá a inspiração na vida que se renova a cada dia e que nada, nada mesmo, como um dia após o outro e quanto ao último é preciso muito mais bases ou fundamentações de todos envolvidos direta ou indiretamente nesse ato e nas suas consequências.
A cada amanhecer a Natureza ensina a natureza humana a se avaliar, se renovar,se modificar; folhas caem na terra, árvores "sangram" suas seivas,serras ou bisturis cortam e provocam "hemorragias", o bisturi elétrico cauteriza e a refaz adubada, fértil,a abundância vem da escassez,a inovação vem de renovação,o amadurecimento do corpo vem do rejuvenescimento da alma, o corpo da mulher se prepara, a família se molda, todos se apressam a preparar para o grande acontecimento, na natureza tudo também é assim, a terra, a água,, toda ela espera pela luz do sol, a única diferença é que a Natureza não se destrói deliberadamente, tudo tem um propósito ou uma razão.Que se faça sol para Fridas e Marias!
Para os demais, resguardando as devidas exceções, a responsabilidade e consequências de suas ações, mesmo com todos os métodos anticonceptivos ou antiabortivos,de planejamento familiar e políticas estruturais e estruturantes de saúde pública.
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