#correio elegante
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correio-elegante · 5 months ago
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O nosso cupido continua sendo o @tetrafelino, mas a partir desse ano tudo relacionado ao correio elegante do arraiumblr se encontrará neste mesmíssimo blogue.
Você pode ver o correio de 2023 nessa tag.
Como funciona?
Durante todo o mês de Junho você poderá mandar mensagens para seus amorzinhos (ou desamorzinhos) através deste correio elegante! Para enviar uma mensagem anonimamente, basta enviar como um ask anônimo ou especificar na mensagem que ela deve ser anônima. O correio está aberto 24h por dia, mas a postagem das mensagens só ocorrerá das 15h às 23h de cada dia (horário de Brasília).
Está permitido:
Correios NSFW, que serão marcados com o aviso de conteúdo do tumblr e podem ser deletados a pedido do destinatário
Correios para não brasileiros, contanto que você tenha certeza que o destinatário vai entender o contexto do que é o correio elegante e avise na sua mensagem se for necessário que postagem seja em outra língua
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#comunicados paroquiais
#correio elegante 2024
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tetrafelino · 5 months ago
Note
Você estar por trás do correio elegante te desmotiva a enviar cartas ou não
Aqui eu revelo que grande parte da minha motivação pra me voluntariar pra cupido ano passado (além de ter tido visões proféticas de como deveria funcionar assim que imaginei o conceito) foi saber que se não fosse nos bastidores, eu não participaria tanto. Então é meio ao contrário: não ter gana de mandar cartas me motivou a organizar o correio elegante.
Dito isso, eu quero participar mais como "pessoa física" no correio esse ano, já que ano passado não enviei nada.
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tasteless-lemonade · 5 months ago
Note
i love your new theme!! it's so snazzy and festive 🎆🎉🎊💥🥳
Thanks!!! It's for the June festivals!
Wearing flannel shirts and decorating the house with flags are typical traditions in that time. Other traditions include
eating the typical foods: usually corn-based like popcorn, canjica, munguzá
listening to some music: usually forró, and a lot of Luiz Gonzaga
dancing the typical dances: the most famous one, of course, is the quadrilha
A place where the festivals happen can be called Arraiá, and its also home for various games. There is an Arraiá happening on Tumblr right now, and one of the games the brazillian community organized is the Correio Elegante.
Basically, you write a anonymous letter to someone and give it to the festival's mailman and they give it to whoever you dedicated it too. Usually it's romantic love declarations. On Tumblr, you can send asks to the mailman @correio-elegante
Seriously, I know that when people talk about coming to Brazil to do festival tourism, everyone talks about Carnival, but the June festivals are also great (for me they are even better)
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desatttinada · 1 year ago
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enviando um milhão de asks no askdatina (nem sei se chegou tudo)
mas vim deixar minha caixinha também: ask para attina
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pixiecaps · 5 months ago
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do yall ever think about the correio elegante cellbit wrote to roier do you ever think about “para roier you deserve better than everything that has happend to you on this island” do yall ever think about that
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keithsandwich · 5 months ago
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@dododrawsstuff Festa Junina AU is happening!
Guys, you have NO IDEA how much Maeve would love festas juninas, it would be her favorite time of the year if she was Brazilian, 10/10
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jmshicz · 3 months ago
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• Correio Elegante
Caso for se inspirar, dê os créditos, por favor.
~ jmshicz / Wonderful Designs
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sunshyni · 10 months ago
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ㅤㅤㅤㅤPenn U — Johnny Suh
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Notas: falar pra vocês que fazia tempo que eu não me divertia tanto escrevendo alguma coisa KKKKKK Não vou ser confiante o bastante pra dizer que “Penn U” se tornou uma série de contos do blog, mas eu tenho ideias pra pôr em prática quanto ao Mark e ao Jaemin, então talvez esse não seja um desfecho e sim o começo de algo maior.
w.c: 1.5k
WARNINGS: uma aparição especial do Sungchan que também faz parte do time de hóquei, alguns palavrõeszinhos, menção a “10 Coisas que Eu Odeio em Você”, continuação dessa headcanon aqui.
Boa leitura, docinhos! 🩷
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— Antes de mais nada, você pode explicar com detalhes o que aconteceu no refeitório? — No dia seguinte a conversa que o quinteto fantástico teve na casa em que dividiam, Jaemin conseguiu convencer seu colega de trabalho e jogador de hóquei – portanto um dos seus queridos minions – Sungchan, a abrir uma exceção e permitir por breves cinco minutos Johnny Suh pedir desculpas e se declarar publicamente, afinal aquela não era a primeira vez que algum universitário tentava proclamar seus votos para todas as caixas de som da universidade, geralmente Jaemin e Sungchan expunham as um milhão de declarações num momento específico da semana, num quadro da rádio que todos apelidaram carinhosamente de “Momento coração”, se assemelhava com um correio elegante com a diferença de que todos ficavam sabendo dos seus recados. Sungchan abriu mão da tradição porque estava morrendo de vontade de ver um dos Deuses do Olimpo do hóquei se humilhar, de graça.
— Como assim? Vocês não ficaram sabendo? — Sungchan questionou, tirando os fones headset dos seus ouvidos para ter certeza que escutou direito, porque não fazia sentido eles não saberem da notícia que rondou a universidade nos últimos três dias — Que o Johnny...
— Você levou um tapa no meio do refeitório? — Jaehyun adentrou o recinto ao mesmo tempo que Johnny gesticulava, sem o uso das mãos, numa tentativa falha e ineficaz de fazer Sungchan calar a boca e terminar a sentença sem ter ao menos começado, o que não adiantou em nada considerando que todo seu esforço foi por água abaixo nos segundos em que o Jeong abria e fechava a porta delicadamente.
— Jae, você morre hoje — Johnny apontou com o indicador para o amigo – ou inimigo, aminimigos – com uma expressão mortal cobrindo-lhe o rosto, Jaehyun apenas sorriu de forma relaxada, justificando-se de que ficou sabendo através de uma ficante, que por um acaso era melhor amiga da garota em questão e na ocasião sentia vontade de tornar Johnny estéril, só que pela falta do órgão masculino mesmo.
Jaemin arregalou os olhos, como se fosse difícil acreditar que o habitual senhor correto Suh poderia ser na verdade um grande heartbreaker, como ele costumava ser sem o intuito de receber o rótulo, a verdade é que Jaemin tratava sempre de ressaltar muito bem suas vontades, no entanto constantemente havia um erro na comunicação e seu lindo rosto era acertado por uma palma assertiva, que era frequentemente correspondida por um sorriso sacana e um agradecimento igualmente sacana.
— Como é que é? Um tapa? Não era você que dizia que eu precisava ser mais enfático nas minhas relações pra não receber esse tipo de presente? — Johnny gostaria de transformar seu boné num frisbee e jogá-lo em direção ao Na, só para testar se o brinquedo iria acertá-lo ou Jaemin iria correr atrás feito um jindo-coreano, no entanto sua fada madrinha, o gênio da lâmpada do Aladin ou Deus, não estavam num dia propício para fazerem essa transformação — 'Cê tá ligado que isso é puta hipocrisia, né?
— Pega leve, Nana. Sua bochecha já tá acostumada — Pela primeira vez no dia – e talvez no ano – Jaehyun resolveu se aliar a Johnny, sorrindo feito o verdadeiro bobo que ele era enquanto bebericava o café expresso nojento de Jaemin, e instantaneamente seu rosto assumiu uma careta que dizia claramente, com todas as letras: “morte, gosto de morte”, quer dizer, como assim Na Jaemin era capaz de tomar oito shots de expresso sem movimentar nenhuma linha do rosto? Mark e Ten às vezes entravam em debates fervorosos sobre quão humano Jaemin era, considerando seus gostos pitorescos, afinal de contas em algum lugar em Marte oito shots de expresso era considerado normal feito café coado na meia.
— John, você vai começar logo ou já amarelou? — Mark perguntou do outro cômodo através de um dos equipamentos do estúdio com Ten a tiracolo, um vidro separava os dois do restante dos garotos, Sungchan queria transformar a rádio universitária num programa transmitido nos canais da universidade afim de atrair pessoas externas, mas ainda não havia ganhado luz verde dos chefões da instituição.
Jaemin fez sinal positivo para Mark começar a disseminar a voz de Johnny para uma universidade veloz em que provavelmente pararia completamente assim que o Suh liberasse a primeira palavra de sua boca, que foi um estridente e meio desengonçado “Oi galera, aqui é o Johnny Suh”, o que provocou uma crise de riso em Mark, que por pouco não caiu da cadeira giratória ao mesmo passo que estapeava um Ten sujo de tinta da oficina de mais cedo.
Johnny engoliu em seco, de uma hora para outra parecia que ele havia perdido todo seu vocabulário garantido nas últimas duas décadas, uma experiência que ele jamais havia vivenciado já que falava mais que a soma de todos alí presentes.
— Eu sei que todo mundo já sabe, talvez seja porque todo mundo viu ou pode ser também pelo simples fato de fofoca se espalhar feito notícia ruim — John estava tão concentrado no que planejara para proferir naquele instante que não deu a mínima para o flash do celular de Sungchan que estourou na sua cara, sabe se lá Deus que legenda ele usara para esse story no Instagram — Mas, se você vive numa caverna e não é a biblioteca, porque se não você saberia também. Eu acidentalmente magoei a garota por quem eu tô fodidamente apaixonado.
Mesmo atento, Johnny não conseguiu evitar direcionar os olhos para Jaehyun e Jaemin que fingiam se beijarem apaixonadamente e teatralmente, o que gerou um breve risinho da sua parte que reverberou em todos os corredores da instituição.
— Eu sei que eu disse que não te queria na frente de todo mundo, mas a verdade é que, caralho... — Johnny expirou muito perto do microfone, o que deu a chance para as escritoras de fanfics de plantão a escrever histórias do Deus do hóquei, Johnny Suh e sua respiração pesada — Eu sei que é clichê dizer, mas eu te quero como nunca achei que fosse querer alguém.
— Quando eu falei aquelas bobagens eu achei que você não me quisesse, que eu 'tava sendo emocionado e requerendo mais do que você 'tava disposta a me entregar, mas não — Johnny mordeu o lábio, incerto sobre como continuar seu monólogo — Eu 'tava muito enganado, se levarmos em conta o estalo da palma da sua mão contra a minha bochecha.
Jaemin e Jaehyun haviam parado com as gracinhas, – embora Jaehyun continuasse no colo do Na tendo sua cintura contornada pelos braços do último – Sungchan mal mexia no celular, os cotovelos apoiados sobre a mesa, esperando com espectativa pelas palavras que deixavam os lábios hidratados de Johnny.
— Me desculpa. Sério, me desculpa, eu fiz tudo errado, eu não deveria ter dito nada daquilo — Outra mordida no lábio inferior seguida de um afago nos cabelos macios — Me perdoa, eu posso até reencenar aquela cena que você adora de “10 Coisas que Eu Odeio em Você”, aquela da música, eu posso...
— Eu prefiro que você cante só pra mim e não para as um milhão de pessoas matriculadas aqui — Um sorriso esplêndido surgiu no rosto de Johnny, iluminando sua expressão no momento em que você adentrou o ambiente, ofegante, de rabo de cavalo e uma pilha de livros em mãos que deveriam estar sendo devolvidos para as estantes da biblioteca, entretanto você se alarmou com a voz das caixas de som e todo seu planejamento para o dia pareceu desimportante de repente. Johnny afastou a cadeira em que estava sentado, fazendo menção de se levantar, no entanto você privou o movimento, colocando as mãos nos ombros do homem a sua frente e se sentando em suas coxas malhadas pela rotina atlética.
Os olhos de Johnny brilhavam quando emergiu a mão na nuca da garota, enquanto a outra a firmava no lugar e impedia que ela fosse embora, não que essa precisasse ser uma de suas preocupações, afinal você queria ficar alí pra sempre no colo do seu então namorado, sua versão do Patrick Verona.
Jaemin, Jaehyun e Sungchan saíram de fininho do estúdio, certificando-se de desligar o microfone de Johnny para o caso de eventos libidinosos acontecerem alí, depois de uma declaração calorosa e uma resposta ainda mais afetuosa. Mas a única coisa que vocês queriam era beijar um ao outro até as bocas ficarem vermelhas e inchadas a ponto de rirem das suas visões.
— Eu te perdôo, Johnny — Você disse, deixando um beijo estalado em cada uma das bochechas do Suh, silenciosamente pedindo perdão pelo tapa que desferiu em uma delas na hora da raiva — Eu provavelmente te perdoaria mesmo se você não gostasse de mim, não sou boa guardando rancor.
Johnny te beijou, segurando sua nuca com certa possessão enquanto a mão entrava em contato de raspão com a pele debaixo da camiseta na qual você estava vestindo, um beijo um pouco mais molhado do que o que vocês deram pela primeira vez uma semana atrás, mas gostoso, porque era com Johnny e ele se mostrava uma verdadeira perdição em todas as suas habilidades.
Com um meneio de cabeça e uma fungada no seu pescoço enquanto os braços te prendiam junto a ele, Johnny sibilou baixo, devagarinho:
— Você é realmente muito boa pra ser de verdade.
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kazsas · 6 months ago
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seventeen + tipos de romance
oii👋 aqui é a kaz!
tava pensando esses tempos sobre os tipos de romance que existem e como alguns se encaixavam tão bem com os meninos, e aí saiu esses scenarios.
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정한
o Hannie é muito enemies to lovers (não só pelo fato dele ser um pestinha), passa muito a vibe do cara bonito do ensino médio que geral tinha crush e você a mina que dizia que ele não tinha nada pra oferecer além de um rostinho bonito.
에스쿱스
Cheol é o amigo do seu irmão mais velho que você cresceu tendo uma quedinha, mas era medrosa demais pra falar algo (mas ele já sabia esse tempo todo).
조슈아
o filho do pastor que toca violão na banda da igreja, menino de ouro que nunca faria algo de errado, somente dar umas escapadinhas no final do culto pra roubar uns beijinhos nos fundos da igreja.
seu admirador secreto do ensino médio que te mandava correio elegante em todas as festas da escola, se declarou na formatura e fugiu sem esperar a sua resposta (foi se lamentar pros amigos).
호시
seu melhor amigo de infância que te beijou bêbado na festa do fim de ano, chorou logo em seguida porque pensou que estragou a amizade e acordou no outro dia perguntando se podia postar no insta que vocês estavam casados.
원우
o carinha engraçado que conheceu no lol e te convidou pro server do discord dele, te chamava toda noite pra uma party para poderem dar rage quit juntos e isso evoluiu pra um relacionamento a distância recheado de lofis e ódio por todos que jogam de yasuo.
우지
crush da academia que você adora fingir não saber fazer um exercício pra ele vir te ajudar (e funciona!!), depois de algumas semanas investindo na mentira finalmente conseguiu o levar pro cantinho do vestiário e ganhar uns beijinhos.
도겸
o filho da vizinha que sempre te chamava pra brincar de pega-pega, comer bolinho de chuva de tarde enquanto assiste algum filme da sessão da tarde; foi o seu primeiro beijo e amor.
민규
relacionamento criado para gerar marketing pro próximo dorama que vocês vão atuar como casal, de repente as cenas de beijo não eram mais tão técnicas assim...
디에잇
te conheceu enquanto procurava um apartamento pra dividir enquanto termina o curso de artes cênicas, não tinha a menor intenção de fazer o relacionamento de vocês ser algo além de amizade + divisão das despesas mas o coração vacilou muito quando você pediu pra ele te ensinar a pintar.
승관
sua sobrinha que é apaixonada no "tio boo" da creche, até você o conhecer um dia e acabar se apaixonando também pela risada alta, piadas inteligentes e o carinho que ele tem com as crianças
버논
o carinha do departamento de música da sua faculdade que sempre fica encarregado do som nos rolês universitários e é o primeiro a querer ir embora, te achou bonitinha e chamou pra ir em um show da banda dele ("não é uma banda, a gente faz uns raps sabe? algo mais underground"), e você foi porquê, afinal, o que podia dar errado?
디노
o menino do seu bairro que era 2 anos mais novo e JURAVA que ia se casar com você quando fosse mais velho, não desistiu do sonho até o dia que te convenceu a dar um selinho no aniversário dele de 20 anos (e 3 meses depois te convencia que não era uma pedo por aceitar namorar com ele).
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muito obrigado por ter lido até aqui!! correções, elogios, xingamentos, sugestões, ameaças, etc podem ser postadas nos comentários.
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srtarmina · 2 months ago
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❀°• Stupid Cupidᴶᴼᴱᴸ •°❀
Sᴜᴍᴍᴀʀʏ: Jᴏᴇʟ ʀᴇᴄᴇʙᴇ ᴜᴍ ᴄᴏʀʀᴇɪᴏ ᴇʟᴇɢᴀɴᴛᴇ ɴᴀ ғᴇsᴛᴀ ᴊᴜɴɪɴᴀ.
Tᴀɢs: ғʟᴜғғ, ᴇᴅᴜᴀʀᴅᴏ ᴇ́ ᴜᴍ ᴀᴠɪsᴏ ᴘʀᴏ́ᴘʀɪᴏ, sᴘᴏɪʟᴇʀs ᴇᴘɪsᴏ́ᴅɪᴏ ғɪɴᴀʟ ᴅᴀ s2, ʙᴇɪᴊᴏ, ᴠɪᴀɢᴇᴍ ɴᴏ ᴛᴇᴍᴘᴏ
Wᴏʀᴅ Cᴏᴜɴᴛ: 2.4ᴋ
(ᴅɪᴠɪᴅᴇʀ ʙʏ ᴀɴɪᴛᴀʟᴇɴɪᴀ)
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O pátio do IECET estava lotado, quase sem espaço para que os jovens conseguissem transitar sem esbarrar um no outro; “licença”, “desculpa” e “obrigada” eram as palavras mais escutadas no meio da bagunça. No centro, alguns casais dançavam forró sob o olhar da Professora Beth, encarregada de verificar se os movimentos eram adequados para o evento escolar – porém, de quinze em quinze minutos, podia-se ouvir ela gritar com algum aluno sobre a indecência no ambiente.
As barracas de jogos estavam lotadas e as vendas de comidas típicas disparadas, os doces em abundância. Os jovens conversavam entre si e discutiam sobre a “barraca do beijo” que aconteceria ao fundo da escola, em segredo da administração; Douglas Dourado, o queridinho das garotas e solteiro desde o aniversário de Luiza, estaria dando selinhos nas garotas por 2 reais. Assim, de várias formas, os estudantes do Terceiro Ano ajudavam a juntar dinheiro para a formatura do ensino médio.
Fagulha havia optado apenas pelo show que sua banda faria para angariar fundos, mas quando um dos responsáveis pelo correio elegante ficou doente, ele teve que assumir a posição. Estava de roupas normais – xadrez –, mas por sorte eu que havia confeccionado a asa de cupido do outro menino, então ainda estava comigo.
– Veste as asas – eu disse e ele revirou os olhos, com manha.
Entreguei a peça do figurino para ele, que esticou os elásticos e ajeitou em suas costas. Em contraponto, eu estava com a mesma roupa que havia vestido no carnaval; uma cupido completa, com saia branca, maquiagem de beijinhos pelo rosto, tiara de coração e as asas tão esperadas, carregando a cesta com os cartões. Professora Beth fazia um crucifixo toda vez que me via passar, quase pegando uma régua para medir o tamanho do tutu.
Minha primeira entrega do correio elegante era Joel. Procurei-o com os olhos por todo o evento, encontrando-o distante de seus amigos, alheio a festa e dentro dos próprios pensamentos, perto da arquibancada. Parecia estar procurando uma maneira de chegar atrás do palco, mas não achei que seria do seu feitio burlar o sorteio ou roubar algum produto. Me aproximei dele antes que o perdesse de vista.
Toquei em seu ombro, fazendo-o se virar para mim.
– Tenho um para você – eu disse e ele cerrou o cenho, como se não acreditasse.
– Pra mim?
– É – sorri e procurei por seu nome na cestinha.
Retirei um papel dobrado escrito “JOEL” em um dos lados; não haveria como ele duvidar que era para ele. Quando aberto formava um coração e, dentro, podia-se ler: “Queria pescar um beijinho seu essa noite.”.
Entreguei para que lesse e, instantaneamente, suas pupilas dilataram. Um sorriso cheio apareceu em seu rosto e pude ver suas bochechas rosarem; provavelmente a caroda mais linda que havia visto em todo o São João.
– Ganho uma dica de quem foi? – perguntou, ainda sorrindo.
– Nenhuma. O correio elegante tem compromisso com o anonimato – passei dois dedos em frente a boca como se a lacrasse e jogasse a chave fora. Ele riu.
– E como eu vou saber quem é?
– Não é problema meu – dei de ombros.
Voltei ao trabalho, entregando outros correios elegantes aos seus destinatários, sem revelar o remetente, mesmo que me implorassem – ou uma profissional séria. Além dos casais já assumidos que mandavam correios um para o outro, havia descoberto uma lista de alunos que tinham quedinhas nas pessoas mais inesperadas do IECET – e, por outro lado, uma gama de outros alunos que estavam afim do mesmo garoto: Douglas Dourado.
Assim, quando chegou o momento, instruí todas as garotas que haviam enviado um correio elegante para ele, Fê ou Luiza, a irem calmamente para a parte de trás da escola. Mesmo com o visual perfeito para auxiliar na barraca do beijo, preferi continuar andando no pátio, oferecendo correios elegantes até as pessoas mais velhas, argumentando que a esposa adoraria ser lembrada do amor que sentiam um pelo outro.
Nasci para as vendas, pensei.
Continuei andando por todos os lugares, entrando dentro do prédio da escola apenas para beber água. Porém, para minha infelicidade, ouvi uma voz se aproximando de mim:
– A Professora Beth deixa as alunas usarem esse tamanho de saia? – ao terminar o comentário, escutei aquele riso insuportável que poderia ter apenas um dono.
Era Eduardo. Me virei para encará-lo, tendo que olhar para cima mas sem me sentir inferior por isso. Tensionar a mandíbula e não pisquei, estava me impondo.
– Tem algum problema?
– Problema nenhum – me olhou de cima a baixo e eu quis dá-lo um soco, mas estava acompanhado de dois amigos e eu não conseguiria me defender. – Tava pensando se a cupido aqui só entrega correio elegante ou se ela também entrega beijos.
Seu comentário fez com que os músculos do meu rosto se curvassem em nojo.
– Vê se me erra! – esbravejei e sai do lugar.
O que ele estava fazendo ali? Muita coragem aparecer no IECET depois de tudo que havia feito as pessoas e, principalmente, depois de levar uma bolada da Carol do primeiro ano durante os jogos e ser humilhado na frente de todas as escolas da região. Era um bosta mesmo, mas a festa era pública e eu não poderia fazer nada quanto a isso.
Segui para um pouco mais longe, sem vontade de conversar com mais ninguém – encontrar com Eduardo tinha acabado com qualquer energia e vontade de interagir que ainda havia em meu corpo. À medida que a música ficava cada vez mais fraca, comecei a ouvir um barulho; não era constante, durava um ou dois segundos, cessava, começava de novo. Não entendi.
Quando virei a quadra da escola, consegui encontrar a fonte: Joel estava amarrado em uma árvore, gritando “socorro” contra a fita em sua boca, enquanto se debatia contra a madeira e tentava se soltar. Corri em sua direção. Quem havia feito aquilo? Tirei a fita de sua boca.
– O que aconteceu?
– Eu prometo que te conto tudo depois, mas me tira daqui – implorou. Não quis repetir a pergunta, notando o desespero em sua voz. Comecei a desfazer as camadas de fita que unia suas mãos, com voltas o suficiente para que não conseguisse estourá-las sozinho. Fiz isso o mais rápido que pude e, quando percebi, Anita estava correndo em nossa direção. Ela se abaixou, para ajudar a desfazer as camadas de fita que uniam seus pés.
– Eu não consegui sabotar o sorteio – Joel disse, no maior tom de preocupação possível.
– Então quer dizer que não vai dar? – Anita perguntou, olhando em seus olhos.
Eles sabiam de algo, estavam em sintonia. Mas o que estava acontecendo? Joel ia mesmo sabotar o sorteio? Por que? E por que Fabrício apareceu dizendo que havia visto Eduardo na festa? Sim, havia encontrado com ele antes, mas por que aquela informação era especial? Tudo pareceu ainda mais urgente quando a Treinadora Lúcia anunciou ao microfone que aquela era a hora mais aguardada da festa: o sorteio.
Antes que os três saíssem correndo e me deixassem sozinha, com as sobrancelhas semi-cerradas, segurei o pulso de Joel. Eu merecia uma explicação ou, pelo menos, um obrigada. Seus olhos ficaram suaves ao encontrarem com os meus, mas eu sabia que aquilo era importante, conseguia sentir em sua pulsação. Não o seguraria por muito tempo.
– Vai me contar depois o que aconteceu?
Joel deu um passo em minha direção e passou a mão pela minha bochecha.
– Prometo – afirmou freneticamente com a cabeça.
Distanciou o toque lentamente, deixando com que o dedão acariciasse a pele. A conexão havia durado milissegundos, mas eu a sentiria por horas. Passei a sentir o ácido do estômago, as borboletas pareciam estar loucas dentro da minha barriga e um sorriso bobo apareceu no meu rosto. Em segundos havia perdido-os de vista.
Voltei para a festa em seguida, sem entender muito como Eduardo havia ganhado o computador e por que ele estava com o caderno do Joel; também não entendi por que esse e Anita haviam ido correndo para recuperá-lo. Uma briga se instaurou no pátio e eu apenas observei, esperando o retorno dos dois.
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Não muito tempo depois, já no fim da festa, eu estava contando o dinheiro que havia ganho com o correio elegante. Havia sido um dos comércios mais altos da festa junina considerando custo de produção e vendas, sobrando bastante para investir na festa de formatura do final do ano. Com um sorriso no rosto, Fagulha se aproximou de mim.
– Vendeu quantos? – perguntei, passando o dinheiro de uma mão para a outra e juntando-os com um elástico.
– Ainda ‘tô vendendo.
Pegou um dos cartões de dentro de sua cestinha e me entregou; por fora, tinha meu nome. Ao abri-lo para o formato de coração, me deparei com a mensagem: “Me encontra na barraca da pesca?”. Olhei para ele curiosa, mas apenas recebi um bico e arquejo de ombros, como se não tivesse conhecimento de quem havia pago para que ele escrevesse aquilo.
– Se você me botar numa enrascada… – falei, em tom de ameaça, mas ele apenas riu.
Mesmo que desconfiada, resolvi seguir para a barraca de pesca. Quem poderia ter me mandado aquele correio elegante? Balancei as mãos em ansiedade. Joel estava de costas, mas o identifiquei pelos cachinhos que ostentava no cabelo e a roupa que havia visto mais cedo. Ele também percebeu minha presença quando se virou com um sorriso no rosto. Era ele, não era? Sorri de volta e me aproximei.
– Você disse que queria pescar um beijinho – sorriu e segurou a minha mão.
– Como sabe que fui eu? – o desafiei.
– Eu só sei.
Com um sorriso convencido, me puxou pra perto com uma mão na cintura e, com a outra, acariciou minha bochecha e levou meu rosto até sua boca. Iniciou com um selinho, testando minha recepção ao beijo, mesmo que nossos olhares já tivessem deixado nitidamente explícito nossa vontade de se afogar um no outro. Assim, continuamos com um beijo profundo e eu mordi seu lábio inferior, sentindo os pelos de seu braço se arrepiarem contra a minha mão.
Era o melhor beijo que eu já havia tido. Por mais que tenha beijado outras pessoas, nenhum beijo poderia se comparar com o de uma pessoa que realmente se ama. É mais que técnica e desejo, é a alma se entrelaçando e um êxtase violento que te faz querer cada vez mais. Me aproximei de seu corpo, estava totalmente rendida. Ele sorriu enquanto nos beijávamos e eu nunca estive mais feliz.
Não sei por quanto tempo continuamos beijando, mas quando senti que nossos corpos estavam próximos o suficiente para atrair olhares de julgamento por considerarem inadequado o escalonamento do beijo em um local tão público. Puxei minha cabeça para trás e o senti me perseguir, como se quisesse continuar o beijo. Não consegui desviar meu olhar de sua boca, agora mais volumosa e vermelha do que antes. Queria beijá-lo mais.
Então, me recordei dos acontecimentos passados.
– Que lance foi aquele de sabotar o sorteio? – perguntei, lembrando da promessa que ele havia feito de me contar tudo depois. – E como você sabia que era eu que havia mandado o correio elegante? Eu não contei pro Fagulha. Na verdade, eu não contei pra ninguém.
– É que eu sou do futuro – respondeu, com semblante sério.
– Ha ha ha – forcei uma risada sarcástica – Muito engraçado.
– Eu só… estive pensando no que eu queria para a minha vida, pro meu futuro. É você. Eu sempre fui apaixonado por você e era hora de tornar isso verdade, de fazer o passado valer a pena.
Ele colocou uma mecha do meu cabelo para trás da orelha, onde a tiara estava posicionada. Seu toque era macio e, mesmo que sua frase fizesse pouco sentido semântico e contextual, falando de passado e futuro de maneira branda e confusa, eu sabia que estava falando sério. Minha boca se contorceu em um sorriso e eu tentei desviar o olhar, era a melhor declaração que eu podia ter recebido.
– Sei que perdemos a quadrilha, mas quer dançar? – perguntou.
Me estendeu a mão e eu aceitei, caminhando para o meio do pátio onde adolescentes pulavam animados com a música tocada por Fagulha, Bruna e Henrique – intitulados como “inimigos da Beth” para a ocasião. Não demorou muito para que eu e Joel também começassemos a pular ao som da música, de mãos dadas; ele me rodou e eu não conseguia me desgrudar dele, distribuindo beijinhos em sua bochecha vez ou outra.
– Eu sei que eu to com chupão, mas por que ninguém tá falando do Joel? – Carol disse e todos seus amigos olharam para nós, gritando e assobiando.
– Podem zoar o quanto quiserem, mas a menina mais gata da festa é todinha minha – respondeu confiante e me puxou para mais um beijo, na frente de todos.
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Ele devia isso para o Joel de 17 anos. Da primeira vez que presenciou a festa junina e ganhou o notebook usado, havia sido burro demais para suspeitar que poderia ter sido ela a enviar o correio elegante na ocasião – afinal, a garota era areia demais para seu caminhãozinho durante o ensino média. Seu senso de inferioridade e o leve crush em Anita o impediram de fazer qualquer investida que fosse.
Os anos passaram e uma amizade surgiu em quase todas as timelines que havia experimentado, mas nunca um romance. Ele nunca achou-se merecedor e ela sempre se sentia em segundo lugar com Anita. Foi então que, no futuro não muito promissor em que Eduardo havia comprado quase todos os imóveis da cidade que ela revelou pela primeira vez, completamente bêbada, que havia enviado o cartão. Claro. Era óbvio! Quando Joel tentou se aproximar para beijá-la, ela desviou o olhar.
– Faz tempo, Joel. Esquece – não voltou a encará-lo, apenas mordeu o lábio inferior observando a rua. – Demorei muito para aceitar que isso nunca iria acontecer.
Sua voz era triste e ele sentiu o peito pesar. Prometeu para si mesmo que se Anita voltasse a Imperatriz, independente de quando fosse, faria o possível e o impossível para voltar no tempo. Precisava reverter tudo que havia causado com o caderno, a vitória de Eduardo na quermesse, o futuro horrível de seus amigos e a oportunidade perdida com a garota que amava.
– Eu prometo que vou ajeitar tudo da próxima vez – respondeu rápido, como num pedido de perdão.
– Como se pudéssemos mudar o passado – ela caçoou e revirou os olhos, antes de se levantar para ir embora.
Assim, quando Anita apareceu e sua chance de mudar o passado se tornou realidade, sabia exatamente quem havia lhe enviado o correio elegante.
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Aᴏ3
Wᴀᴛᴛᴘᴀᴅ
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correio-elegante · 5 months ago
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Denúncia Anônima
Para todos os presos do arraiumblr:
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"nossa, 11 pessoas presas de hoje de manhã até agora e pelo mesmo motivo, que estranho, imagina se uma única pessoa tiver mandado prender todo mundo..... seria loucura né..... hahaha........"
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tetrafelino · 1 year ago
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Atenção para o correio elegante!
O remetente que estreia o correio elegante do nosso Arraiumblr 2023 é anônimo! Chega para @fangirlsovertoomanythings a mensagem:
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"Entre star wars e star trek, eu só quero é estar com você e um advogado resolvendo a separação de bens do nosso divórcio"
Afinal, nada melhor para iniciar a temporada do amor do que uma separação!
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apollos-boyfriend · 1 year ago
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jaiden’s correio elegante to cellbit <3 if he fucks up again i genuinely fear for his life.
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domquixotedospobresblog · 4 days ago
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Eita que saudade dos tempos que o amor era correspondido,saudade dos bilhetinhos do correio elegante,onde seu maior obstáculo era um pai desconfiado e protetor,beijo no sofá e bem rapidinho,no portão mão na mão e boa noite, saudades do namoro saudável dos tempos dos meus pais.
Jonas r Cezar
@afinidade082323
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prismartist · 1 year ago
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cellbit saying the reason he trusts jaiden 100% is because her correio elegante to him solidified her in his head as someone who would fight fervently for her loved ones and he trusts people like that rather than people who are nice to everyone all the time and im thinking about how similar they are in that regard a an.,. aa an d..............
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neathbowprideflag · 9 months ago
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i need to write the profile for this little freak before i can throw it at the events
but since it's a courier... i COULD make it the head of a little love letter exchange game :thinking:
see: in brazil, in our valentine's day, we have this tradition called correio elegante ("elegant mail"). it's all about writing anonymous letters of admiration and a third party delivers them to the addressed people. would anyone BE interested in that?
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