#convento do cristo
Explore tagged Tumblr posts
dedibelyegei · 1 year ago
Text
Tumblr media
Egy újabb debüt, az első portugál bélyeg itt, ráadásul éppen idén 50 éves! Én sokkal újabbnak gondoltam valamiért, dehát annyi baj legyen. A '73-as Városok és tájak sorozat harmadik tagjáról beszélünk a négyből. Portugália nevezetsségei láthatóak a bélyegeken, kis méretükhöz képest igen gondosan megrajzolva. Rendre a lisszaboni Aguas Livrés ókori vízvezeték viadukt (5 centavo), a Santa Maria da Feirea vár (2,50 escudo), a képen látható tomari Krisztus-rendi kolostor ikonikus ablaka (3,50 escudo) és a Guimaráesben található Braganzai Hercegek Palotája (4,50 escudo).
Tumblr media
Ez egy elég nagytömegben nyomott sorozat volt, úgyhogy nem mondható érdemben értékesnek, bár egy komplett négyes postatiszta állapotban, azért megüti az 1-2.000 forintot. Ennek ellenére az én példányomon szerintem tök menő a '74 szilveszteri dátumpecsét :)
Tomar egy Portugália közepén fekvő város, az azonos nevű község (talán a magyar járásnak megfeleltethető közigazgatási egység) központja. A városnak kb 20.000 fő, a községnek pedig mégegyszer ennyi a lakossága. A várost a XII. században alapították, éppen a Templomosok kolostorában, melynek díszablaka látható a bélyegen is. A XV. században volt jelentősége csúcsán, a portugál terjeszkedés egyik központjaként. A Krisztus-rendi Kolostor (Convento do Cristo), mint Portugália legjelentősebb történelmi és kulturális emlékhelye, 1983 óta a világörökség része. Ennek oka, hogy a kolostor a Templomos alapítás után, gyakorlatilag hét évszázadon át folyamatosan épült, bővült, így tulajdonképpen élő múzeuma a XII-XVIII. század közötti portugál építészetnek és szobrászatnak. Egyik legjelentősebb eleme a bélyegen látható tomari díszablak, melyet I. Mánuel király (1495-1521) alatt építettek egy bővítés részeként, és a róla elnevezett Mánuel-stílus legnevezetesebb alkotása. A szerzetesi élet 1843-ig tartott a kolostorban, ekkor Tomar grófja vásárolta meg az ekkorra Portugália legnagyobb épületegyüttesévé avanzsált komplexumot. Ő gondoskodott az épületek állagának megörzés��ről, mígnem 1910-ben aztán az államra szállt. Íme az ablak:
Tumblr media
29 notes · View notes
skzoombie · 9 months ago
Text
Tumblr media Tumblr media
"Help me, Lord, from these fantasies in my head"
Tumblr media
Ele estava com um dos ombros escorado no pilar de pedra, com as pernas cruzadas e uma das mãos dentro do bolso traseiro da calça jeans.
Você permaneceu em silêncio observando distantemente o homem, quem passasse próximo perceberia que estava escondida, como se com medo de ser flagrada pelo mais velho.
Abraçou o próprio corpo sentindo o vento frio chegando juntamente com a chuva fraca que não parava de cair desde cedo. A noite sempre foi um momento de temor para você, não era apenas repleta de escuridão, mas durante esse horário satanás revelava todas as tentações contra a santidade.
Janela do dormitório sendo a visão para o inferno, para o homem que constantemente esquecia de fechar as cortinas e trocar as vestimentas em segredo entre ele e Cristo. O corpo era esculpido pelo salvador, a estrutura óssea perfeita, um rosto pintado com cuidado por Deus e uma voz doce e serena.
Você soltou um suspiro baixo, fechou os olhos e tentou lutar contra os pensamentos pecaminosos que pareciam não querer ir embora. Pareceu escutar um sussurro falando no ouvido para caminhar para próximo do homem, que permanecia ainda parado de costas.
Sem parecer sentir as próprias pernas, caminhou lentamente em direção ao pecado, abraçou o próprio corpo quando sentiu as gotas caindo no roupão de pano que usava como pijama, percebeu as luzes das janelas desligadas, todos dormiam tranquilamente. Você sempre foi a que mais teve dificuldade para descansar na escuridão da noite, muitas madrugadas ajoelhadas na capela rezando contra as adversidades.
Parou atrás do homem, seus passos foram silenciosos, ele não repararia em você se não houvesse um aviso prévio.
- No silencio do Senhor? – perguntou baixo assustando o homem que virou rápido e pareceu esconder algo da sua visão.
- Irmã, o que faz acordada essa hora? – rebateu sorrindo fraco, você apenas deu de ombros mostrando que nem a própria compreendia o motivo.
Você caminhou para mais longe e ficou debaixo do telhado que cobria o pequeno jardim de inverno aberto, no pátio do convento. Uma vela estava acessa para iluminar minimamente o local e não chamar atenção das pessoas que estavam dormindo.
- A quanto tempo o senhor fuma? – perguntou invasiva e mostrando que não havia motivo para ele esconder o que estava entre os dedos.
- Como você sabe? – riu fraco com a ousadia e balançou a cabeça achando inacreditável a sua atitude, tirou o cigarro escondido e continuou o que estava fazendo antes.
- Esqueceu que também já fui pertencente do mundo? Antes de ser uma ovelha resgatada por Deus – explicou fazendo um pequeno gesto em direção ao céu escuro.
- Irmã, você realmente acha que foi Deus que colocou você entre a vida e a morte? – ele perguntou soprando a fumaça pela boca.
- E quem mais seria? – rebateu confusa e tentando entender o questionamento dele.
- Que Deus é esse que vocês tanto me descrevem nas aulas? Como conseguem amar um ser que tira os pequenos prazeres da vida, coloca todos de frente com a morte e justifica que é para o bem?
- Eu teria morrido, Enzo! – respondeu instantaneamente.
Ele ergueu as sobrancelhas e abriu um sorriso fraco quando reparou no pequeno erro que você havia cometido.
- Você nunca me chamou pelo nome – falou finalizando o cigarro, pisou em cima e deixou em cima da mesa de pedra que estava ao lado.
- Desculpa – corrigiu quando percebeu o erro – Eu teria morrido, Senhor.
- Felizmente não aconteceu, e cá estamos nós dois – respondeu abrindo um sorriso, você retribuiu o sorriso falsamente e direcionou o olhar para a chuva que caia na grama verde e aparada, mas que aparentava sem cor por causa da noite.
Sentiu o olhar do homem ainda em você, ele parecia mover a cabeça para cima e para baixo, te observando como um todo.
- Nunca tinha visto você sem o hábito – ele comentou e você olhou para o homem concordando e lembrando das vestimentas obrigatórias.
- Vou precisar de longas rezas para pedir perdão, por estar me expondo desta forma para o senhor – falou séria e escutou um riso fraco do homem.
- Você fica bonita de cabelo solto, pecado é ficar escondido de baixo daquela vestimenta – Enzo disse esticando o braço e tocando na sua cabeça como forma de carinho.
Você imediatamente afastou, olhou fixo para ele surpresa com o toque repentino, fechou os olhos por segundos e rezou o pai nosso mais rápido da sua vida.
- Irmã, não precisa disso – ele falou caminhando para mais perto enquanto você se afastava.
- Se afasta em nome de Deus, o diabo não vai ter esse poder sobre mim – colocou a mão no peito e esticou uma mão na direção do peitoral dele para impedir que caminhasse para mais próximo.
Ele parou quando sentiu o toque, pegou a própria mão e levou até a sua, direcionou para perto do rosto e fechou os olhos quando sentiu o seu toque. Em completo êxtase, você não pareceu ter forças para parar o toque e apenas começou acariciar o rosto dele.
Lentamente e silenciosamente caminhou para perto, ele abriu os olhos e sorriu fraco quando percebeu a proximidade. O olhar ficou mais sério e como se pedisse autorização, levou uma das mãos para a sua cintura, puxou seu corpo para colar no dele.
- De perto ainda mais bela – elogiou acariciando sua cintura e uma das mãos foi para o seu cabelo, onde ele passou os dedos e foi rastejando para o rosto.
- Enzo – falou baixo e quase sem forças enquanto fechava os olhos com a sensação do carinho, que não sentia há quase quatro anos.
- Fala meu nome de novo – ele pediu sorrindo.
- Enzo – repetiu já sem retrucar e sentindo as forças indo para longe.
Ele sorriu e levou um dos dedos para seus lábios, contornou lentamente e sem parecer pensar nos próprios atos, puxou seu rosto para um beijo. Você não lutou, não tinha resistência para impedir. Reaprendeu novamente a como beijar e relembrou a sensação de prazer do ato.
Você levou as mãos para a nuca dele e o puxou para perto, aumentando a intensidade e força do movimento dos lábios. Ele colocou os braços na volta do seu corpo e abraçou você, quase fundindo os corpos.
- S/n – ele gemeu baixo separando os lábios e sentindo você puxando o cabelo dele para trás e deixando pequenos beijos na mandíbula.
Você pareceu sentir a ficha cair e afastou o corpo rapidamente, começou a arrumar o cabelo e tentar desamassar o pijama. Enzo riu com o desespero e balançou a cabeça parecendo reprovar atitude.
- O que você tem tanto medo? – perguntou.
- Inferno – respondeu pontualmente e fechando os olhos quando sentiu lágrimas se acumularem.
Sempre que se sentia nervosa e incapaz de lidar com algo, começa a chorar incontrolavelmente, não acontecia com frequência na frente de outras pessoas, principalmente do convento, porque gostava de aparentar que tudo estava indo bem.
Porém, todo aquele amor reprimido estava machucando você, cada dia que encontrava Enzo pessoalmente, toda as suas lutas diárias pareciam multiplicar de tamanho.
- S/n, você acha que vivendo diariamente por baixo daquelas roupas, sendo alienada por homens velhos que não chegam nem próximo de uma vida senta, e rezando quase vinte e quatro horas por dia, vai ter um lugar guardado no paraíso? – questionou ironicamente.
- Não fale assim, Enzo – rebateu com um tom de indignação – Você não sabe o que é viver para Cristo.
- Realmente, eu não sei o que é viver totalmente para Cristo, mas sei qual a sensação de um amor genuíno que apenas ele poderia me oferecer na terra – falou aproximando novamente ambos – Um amor puro, que ele permitiu que todos os seus filhos sentissem uma vez na vida.
Fechou os olhos e começou a chorar sem parar, não conseguia lutar contra aqueles sentimentos confusos e conflitantes, só percebia o amor pelo homem crescer cada dia mais e não queria se deixar levar.
- Por favor, s/n – falou quase suplicando quando percebeu você chorando – Para acabar com nosso sofrimento, quero que diga alto e em bom tom que não deseja seguir com isso.
Você continuo chorando e parecia de tornar mais incontrolável a cada segundo. Inconscientemente abraçou o corpo de Enzo e ficou soluçando baixo.
- Eu não deveria sentir isso, estou confusa demais, não aguento mais ficar de joelho rezando para Deus me tirar desse vale de provações – explicou quase suplicando por ajuda.
- Eu já disse que você não precisa sentir culpa, esse não é um vale de provações, é apenas Deus mostrando que possivelmente isso tudo não seja para você – falou tentando aliviar a sua culpa – Talvez seu lugar seja ao lado de outra pessoa.
Você ergueu o rosto e ficou olhando para o homem na sua frente, não sabia o que responder ou como proceder com aquele sofrimento que tomava o peito.
- Mas preciso que diga que não quer continuar com tudo isso, e eu prometo ir embora para sempre. – pediu novamente levando as mãos para o seu rosto e fazendo com que continuasse com olhar nele.
- Eu não consigo, Deus – respondeu para si mesma e fechando os olhos com força – Eu não consigo deixar ele ir embora.
Enzo percebeu a sua confissão em voz alta com Deus e sorriu fraco.
- Eu não vou embora – respondeu e puxou seu rosto para um beijo como o anterior.
77 notes · View notes
mireoceu · 10 months ago
Text
Santos para conhecer na Semana Santa:
Beata Ana Catarina Emmerick
Tumblr media
• 08/09/1774 - 09/02/1824
• alemã
• Freira agostiniana, mística, visionária
Desde a infância era atraída pela oração e já na adolescência queria entrar no convento, porém o pai não queria e, por sua pouco escolaridade, muitos conventos não permitiram sua entrada. Quando foi morar com um organista, conseguiu entrar no convento das Agostinianas, pois a filha dele iria entrar lá e Ana lhe contou de seu desejo de tornar-se freira. E conseguiu.
No convento fazia os trabalhos mais pesados, e suportava em silêncio os rechaços que as irmãs lhe faziam por não ser formada... Em 1811 o convento foi suprimido e Ana foi morar na casa de um sacerdote, onde trabalhava como empregada. Nesse período recebeu os estigmas de Cristo e dores atrozes. E a ter muitas visões.
Ela viu detalhadamente muitos fatos ocorridos na história da salvação. Viu o nascimento de Jesus, fatos da vida dos apóstolos, viu com precisos detalhes como Jesus viveu a sua Paixão, Morte e Ressurreição. Identificava facilmente relíquias dos Santos, verdadeiras e falsas. Viu inclusive fatos que ocorreriam tempos depois de sua morte. E por aí vai...
Apesar de tudo, a grande característica dela era seu amor por todos. Quem ia visitá-la saia de sua presença encorajado e confortado. Uma de suas visitas foi Clemens Bretano, um grande escritor, que a visitou por 5 anos para poder escrever tudo o que ela tinha visto.
Em 1823 Ana debilitou-se ainda mais. E uniu suas dores as de Jesus oferecendo pela redenção da humanidade. Em 09.02.1824 ela faleceu, deixando o exemplo de unir-se totalmente a Jesus e ser um bom devoto de Maria.
Beata Ana Catarina Emmerick rogai por nós 🙏🏽
7 notes · View notes
miscellaneous-art · 1 year ago
Text
Tumblr media
''Livro das escrituras da Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo mandado fazer por D. Sebastião ao Dr. Pedro Álvares do seu desembargo e cavaleiro professo da Ordem de Cristo [Military Order of Christ (Portugal), former order of Knights Templar]'', 1560-1568, Ordem de Cristo e Convento de Tomar, liv. 235. © Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
20 notes · View notes
todademariablog · 3 months ago
Text
15 DE OUTUBRO: SANTA TERESA D'ÁVILA
Tumblr media
Santa Teresa de Jesus, nascida Teresa de Ahumada em Ávila, em 1515, era a terceira dos dez filhos de Alonso de Cepeda e Beatriz de Ahumada. Cresceu em um ambiente profundamente religioso, que despertou seu interesse pelo transcendente desde cedo. Aos 13 anos, perdeu sua mãe, o que foi um golpe significativo em sua vida. Esse evento, junto com as crises próprias da adolescência, intensificou os conflitos internos que a acompanharam até sua conversão definitiva. Teresa, com sua beleza e habilidades sociais, experimentou desde cedo as vaidades do mundo, mas sentia um profundo desejo de encontrar um caminho que a levasse à salvação.
Com 20 anos, apesar da oposição de seu pai, decidiu ingressar no Carmelo da Encarnação. Em 1537, um ano após professar, enfrentou uma grave doença que quase a levou à morte. Ela acreditava que se recuperou graças à intercessão de São José, embora tenha ficado com sequelas para o resto da vida. Durante esse período, Teresa conheceu o misticismo franciscano, que a introduziu à oração de recolhimento.
Mesmo após retornar ao mosteiro, sentia insatisfação por não encontrar o ambiente de solidão e oração que desejava. Ao longo dos anos, passou por um processo de transformação espiritual, que culminou em 1554, quando contemplou uma imagem de Cristo “muito chagado”. A partir desse momento, deixou de ser movida pelo temor e foi impulsionada por um profundo amor a Cristo. Em 1556, sua conversão se tornou definitiva, e sua alma se abriu à ação do Espírito Santo.
Após sua conversão, Teresa iniciou uma série de reformas no Carmelo, fundando novos mosteiros de descalças, começando pelo convento de São José em Ávila em 1562. Em sua missão, enfrentou dificuldades como problemas de saúde, viagens extenuantes, falta de recursos e a vigilância da Inquisição. Ao longo de sua vida, fundou diversos conventos e escreveu obras como Livro da Vida, Caminho de Perfeição e O Castelo Interior, que se tornaram referências na espiritualidade cristã.
Santa Teresa de Jesus faleceu em 4 de outubro de 1582, em Alba de Tormes. Foi beatificada em 1614, canonizada em 1622 e, em 1970, tornou-se a primeira mulher a ser proclamada doutora da Igreja, em reconhecimento por sua profunda contribuição à fé e à espiritualidade.
***
Nada te perturbe,
nada te espante,
tudo passa,
Deus não muda,
a paciência tudo alcança;
quem a Deus tem,
nada lhe falta:
SÓ DEUS BASTA.
Eleva o pensamento,
ao céu sobe,
por nada te angusties,
nada te perturbe.
A Jesus Cristo segue,
com grande entrega,
e, venha o que vier,
nada te espante.
Vês a glória do mundo?
É glória vã;
nada tem de estável,
TUDO PASSA.
Deseja as coisas celestes,
que sempre duram;
fiel e rico em promessas,
Deus não muda.
Ama-o como merece,
Bondade Imensa;
quem a Deus tem,
mesmo que passe por momentos difíceis,
sendo Deus o seu tesouro,
nada lhe falta.
SÓ DEUS BASTA!
Santa Teresa de Jesus, rogai por nós!
4 notes · View notes
joseandrestabarnia · 3 months ago
Text
Tumblr media
TÍTULO: Cristo en la tumba entre dos ángeles. AUTOR: Pedro Berruguete FECHA: Alrededor de 1480 MATERIAL Y TÉCNICA: Pintura al óleo sobre lienzo DIMENSIONES: 71x62 cm INVENTARIO: 233
Pedro Berruguete es un pintor español que se trasladó a Urbino donde pudo haber pintado las manos de Federico da Montefeltro en el Retablo de Piero della Francesca expuesto en la Sala XXIV. Originalmente la pintura se encontraba en el convento de San Girolamo en Sant'Agata Feltria y luego en Rimini en Romaña. Antiguamente estuvo asignado a Rafael, luego fue atribuido convincentemente a Pedro Berruguete.
Información e imagen de la Pinacoteca de Brera.
2 notes · View notes
nossasenhoraaparecida · 1 year ago
Text
Tumblr media
🙏✝️10 DE SETEMBRO✝️🙏
🙏✝️São Nicolau de Tolentino, protetor das almas do purgatório✝️🙏
✝️Origens✝️
Nicolau nasceu nas Marcas, em 1245, na diocese de Fermo. Ainda adolescente, conheceu os Agostinianos e foi atraído pela vida monacal, à qual se consagrou em Tolentino. Foi um asceta de sorriso amável, de longas orações e jejuns, sempre acompanhados pela simpatia e a caridade.
✝️Infância e Juventude✝️
Desde os sete anos de idade, suas preocupações eram as orações, o jejum e uma enorme compaixão pelos menos favorecidos. Nisso se resumiu sua vida: penitência, amor e dedicação aos pobres. Virtudes alinhadas a uma fé incondicional em Nosso Senhor e na Virgem Maria. Aos quatorze anos, foi viver na comunidade dos agostinianos de Castelo de Santo Ângelo, como oblato, isto é, sem fazer os votos perpétuos, mas obedecendo às Regras. Mais tarde, ingressou na Ordem e, no ano de 1274, foi ordenado sacerdote.
✝️Semeador da Palavra de Deus✝️
Nicolau possuía carisma e dons especiais. Sua pregação era alegre e consoladora na Providência Divina, o que tornava seus sermões empolgantes. Tinha um grande poder de persuasão, pelo seu modo simples e humilde de viver e praticar a fé, sempre na oração e na penitência, cheio de alegria em Cristo.
Com seu exemplo, levava os fiéis a praticar a penitência, a visitar os doentes e encarcerados e a dar assistência aos pobres. Essa mobilização de pessoas em torno do ideal de levar consolo e a Palavra de Deus aos necessitados dava-lhe grande satisfação e alegria.
✝️Vida Penitente✝️
Comia tão pouco, que ficou doente. O seu prior quis dar-lhe um pouco de carne, mas em vão. Chamou-se o prior geral. Nicolau, vencido pela santa obediência que professava, consentiu e engoliu um pedacinho: “Já obedeci, não me aborreçam mais com gulodices”. E Deus curou-o, jejuava a pão e água às segundas, quartas, sextas-feiras e sábados em honra a Maria Santíssima.
Tanta austeridade trouxe-lhe dores articulares do est��mago e da cabeça e ainda perturbações na vista. Perguntava a si mesmo se tanto rigor agradava ou não a Deus, mas o Senhor apareceu-lhe em sonho e confortou-o.
Caindo ele de novo doente, curou-se, por indicação de Nossa Senhora, comendo um pedaço de pão molhado em água, depois de fazer o sinal da cruz. Daí veio o costume de benzer pães em honra de São Nicolau, destinados a robustecer os fracos. Nicolau trazia sobre a pele cadeias metálicas, tecidos ásperos e irritantes. Rezava entre as horas canônicas, a que era notavelmente fiel: de completas ao canto do galo, de matinas até a aurora, da Missa (se não tinha confissões) até terça, e de noite até às vésperas (se não tinha obrigações impostas pela obediência). Rezava na Igreja, perto dum altar ou na cela.
✝️Apóstolo do Confessionário✝️
Em 1275, devido à saúde debilitada, foi para o Convento de Tolentino, onde se fixou definitivamente. Lá, veio a tornar-se um dos apóstolos do confessionário mais significativos da Igreja. Passava horas repleto de compaixão para com todas as misérias humanas. A fama de seus conselhos e de sua santidade trazia para a paróquia fiéis de todas as regiões ansiosos pelo seu consolo e absolvição. A incondicional obediência, o desapego aos bens materiais, a humildade e a modéstia foram as constantes de sua vida, sendo amado e respeitado por seus irmãos da Ordem.
✝️Páscoa✝️
No dia 10 de setembro de 1305, ele fez sua última prece e entregou seu espírito nas mãos do Senhor, antes de completar sessenta anos de idade. Foi enterrado na sepultura da capela onde se tornara célebre confessor e celebrava suas missas. O local tornou-se meta de peregrinação, e os milagres atribuídos a ele não cessaram de ocorrer, atingindo os nossos dias.
✝️Via de Santificação✝️
No ano de 1446, São Nicolau de Tolentino foi finalmente canonizado pelo Papa Eugênio IV. A festa dedicada ao santo foi mantida para o dia de sua morte.
✝️Corpo Incorrupto✝️
A prodigiosa notícia que temos de São Nicolau de Tolentino diz que, quarenta anos após sua morte, seu corpo foi encontrado ainda em total estado de conservação. Na ocasião, durante os exames, começou a jorrar sangue dos seus braços, para o espanto de todos. Mesmo depois de muitos anos, os ferimentos sangravam de tempos em tempos. Esse milagre a ele atribuído fez crescer sua fama de santidade por toda a Europa e propagou-se por todo o mundo católico.
🙏✝️Minha oração✝️🙏
“São Nicolau, recorro a ti pelas almas dos meus familiares, aqueles que já faleceram e estão no purgatório esperando a sua purificação. Que alcancemos, pela tua intercessão, a salvação das famílias e dos pecadores. A ti recorremos e pedimos. Amém!”
🙏✝️São Nicolau de Tolentino, rogai por nós!✝️🙏
5 notes · View notes
Text
Tomar - Convento de Cristo
O Convento de Cristo (século XII – século XVIII) é a denominação atribuída a um conjunto de edificações históricas situado na freguesia de São João Baptista, cidade de Tomar. O início da sua construção remonta a 1160 e está intimamente ligado aos prim��rdios do Reino de Portugal e ao papel então desempenhado pela Ordem dos Templários, onde tinha a sua sede portuguesa, tendo subsequentemente sido…
Tumblr media
View On WordPress
3 notes · View notes
cres-cen-do · 1 year ago
Text
Tumblr media
“Aconteceu-me que, quando entrei um dia no oratório, vi uma imagem de Cristo coberto de chagas, que ali estava para ser exposta numa certa festa que se fazia no convento. Era uma imagem tão devota que, quando a contemplei, fiquei profundamente comovida por vê-Lo assim, porque representava bem o que passou por nós o Crucificado. Quando me dei conta do muito pouco que lhe agradecia por aquelas chagas, senti um desconforto tão grande como se me fosse partir o coração; joguei-me, então, a Seus pés, numa torrente de lágrimas e a suplicar-lhe que me desse forças, de uma vez por todas, para não mais O ofender.”
— Capítulo IX, LIVRO DA VIDA, Sta. Teresa D'Ávila.
3 notes · View notes
jaime-funes · 2 years ago
Photo
Tumblr media
La Iglesia de San Francisco, es el monumento más antiguo de la ciudad de San Francisco de Campeche, fundado en 1546. En este recinto, en la parte que ahora corresponde al atrio, el fraile Alonso González ofició, el 22 de marzo de 1517, la primera misa en tierra firme en América. Asimismo nació en el convento de esta iglesia Jerónimo Cortés, nieto del conquistador Hernán Cortés e hijo del segundo Marqués del Valle de Oaxaca, Martín Cortés. Asimismo, el templo y convento de San Francisco ha jugado un papel trascendental en la vida histórica de Campeche. En sus inicios fue un asiento principal franciscano, punto de partida de las primeras misiones evangelizadoras del siglo XVI en la península. El convento, aparte de ser fortaleza espiritual de la iglesia militante, también fue fortaleza defensiva contra los ataques piratas. La fachada principal consta de una puerta de arco de medio punto y portón terrado; cuenta con una ventana coral con barandal de madera y una espadaña de dos cuerpos conopiales. Su interior es de una sola nave techada con bóveda de cañón corrido con rollizos y soportada por cuatro arcos. El altar mayor fue construido en los años 40 del siglo pasado. Fuente: www.guiajero.com #SanFranciscoDeCampeche #Campeche #Templo #CristoNegro #México #MéxicoDesconocido #MéxicoMágico (en Iglesia Del Cristo Negro De San Roman) https://www.instagram.com/p/CosuebQpFnbYnLpAq1mjGR9qMaUs-cfH8eQCq80/?igshid=NGJjMDIxMWI=
5 notes · View notes
themidnightopaque · 20 days ago
Text
Unsainted.
O som de passos apressados ecoava pelos corredores do convento vazio. As luzes das velas eram a única iluminação do altar, deixando-o com uma aparência quase celestial, sendo as únicas pessoas ali presentes uma jovem noviça e um sacerdote que ali rezava. A moça aproximou-se do homem, indecisa do que fazer. Queria se confessar, mas sentia que sua confissão seria suja demais para dizer em voz alta. Ao mesmo tempo, queria se livrar deste tormento que lhe tirava o sono, a sede e o apetite. Titubeou por um momento e chegou perto do homem ajoelhado em um dos bancos mais próximos do altar, mas antes que pudesse dizer algo o homem a interrompeu:
— O que houve, irmã? Parece até que viu um fantasma! Está se sentindo bem?
— Padre, acho que preciso me confessar... — A irmã ofegava, suas palavras mal saíam de seu peito, atropelando entre si.
    Vendo a situação de desespero da moça, o homem tentou acalmá-la pedindo que respirasse fundo, até que conseguiu direcioná-la ao confessionário, onde entrou em sua divisória sumindo pelas cortinas de veludo.
— Pai... Perdoe-me, tenho um pecado que me atormenta e não quero mais envergonhá-lo, perdoe-me, meu Deus!
— O que você fez, filha?
— Eu cedi à tentação da carne, senhor. O diabo me tentou e eu cedi aos desejos dele. Perdoe-me, senhor! — Sua voz emanava trêmula e pesada — O diabo... ele tem sido meu tormento durante o sono... sempre acordo no meio da noite paralizada, e me vejo obrigada a encarar sua silhueta negra no escuro. Ele chega bem perto de mim com seus olhos brilhantes e vermelhos e sussura indecências em meu ouvido com aquela língua de cobra!
— O que você sente, filha?
— Eu... eu gosto quando ele aparece. Gosto quando ele me toca das maneiras mais sórdidas! Sou uma pecadora padre! — Apenas lembrar daquelas noites provocava reações em seu corpo que ela jamais deveria ter. Culpava-se por ter cedido tão facilmente aos desejos carnais e profanado seu corpo, quebrando sua promessa com Cristo, o que a fez chorar.
    A jovem não percebera, mas uma sombra se projetava à sua frente. Já não havia mais ninguém no confessionário. O banco do padre se encontrava banhado com seu sangue, sua cabeça estava decepada no frio chão de madeira, com uma expressão de grito que jamais fora ouvido. Em meio aos soluços, a moça sentiu um outro corpo encostado ao dela, maior e frio, os seios pressionados contra suas costas. A estranha figura feminina abraçou sua cintura, deixando aparente o sangue em suas mãos negras. A noviça estava certa, o demônio esteve à espreita todo esse tempo. Ao abrir seus olhos percebeu que já era tarde demais, estava nos braços do diabo novamente. Mas desta vez, podia olhar para trás ver seu rosto claramente: olhos ofídicos e penetrantes, dentes caninos grandes e pontiagudos como os de um vampiro, chifres de bode, orelhas pontudas e um longo cabelo.
— Pequena, por que tanta culpa? — Disse o ser segurando a mandíbula da moça de forma suave. — As noites que passei com você não foram fascinantes? Você adorava quando eu tocava seu corpo macio, querida. Me lembro bem da sua expressão de prazer quando ficava nua pelas minhas mãos.
    Era como se o tempo tivesse parado. A mulher queria fugir, mas não conseguia, estava em transe. A voz da criatura era doce e cativante, fazia até com que a jovem esquecesse que o que estava fazendo era errado, afinal como o diabo ousava desafiar Deus em seu próprio templo? Com uma de suas fiéis? Aquilo era errado, mas estranhamente ela nunca rejeitou o demônio. Ao contrário, a cada encontro parecia desejá-lo ainda mais em seu corpo, como se quisesse ser possuída por ele de todas as formas.
    O demônio, percebendo a confusão da garota virou seu corpo totalmente para si, envolvendo-a com suas asas de morcego. Passeou as mãos pelo corpo da jovem com delicadeza, enquanto a garota fitava a criatura, ansiando pelo que viria a seguir. A moça sentiu as mãos subindo de sua cintura para seu tórax, indo de encontro aos seus seios, onde ali ficara uma mão. A sensação de ser tocada por uma entidade era inebriante, a cada avanço seu corpo vacilava, cedendo o controle para a criatura. A outra mão subiu por seu colo chegando ao queixo, forçando-a a inclinar sua cabeça, deixando o pescoço livre para uma dolorosa mordida.
    Gotas de sangue escorriam pelo hábito, manchando o tecido branco. Apesar da dor aguda, aquilo não assustava a noviça, pelo contrário: ela queria cada vez mais. Apenas a dor não era mais suficiente, ela queria tornar-se propriedade daquele demônio que tanto atormentou-lhe por tanto tempo. Já era tarde demais para voltar atrás, o acordo com o diabo estava feito.
    Quase que instintivamente, a humana guiou a mão que estava em sua cintura até sua pelve, afastando as pernas para facilitar o acesso ao que a criatura tanto queria. Deixou que o demônio assumisse o controle, entregando-se a ele por inteiro ao sentir os dedos dentro de si. Apesar de grandes, não lhe traziam desconforto, a criatura era habilidosa no que fazia – certamente não era a primeira vez que desviava uma freira. O pingente de crucifixo já embebido em sangue balançava sobre o peito da jovem a cada movimento. Aquelas mãos... Deus! Como algo tão pecaminoso a fazia chegar tão perto do paraíso? Queria gritar a todo momento que pertencia a aquele ser e que se tornaria sua escrava se fosse necessário, só para que aquela sensação nunca acabasse.
    Um beijo ensanguentado foi selado entre os dois seres, deixando na garota seu próprio gosto metálico. Tudo aquilo era enlouquecedor a ponto de fazê-la puxar o demônio para perto num ato de desespero. A mão livre da criatura segurava a nuca da humana com firmeza, enquanto a outra sentia seu ventre dançando sobre seus dedos. A mente da moça já se tornara um grande borrão, era como se seu cérebro estivesse derretendo à medida que o tempo passava. A única coisa que pensava era no quanto queria daquilo cada vez mais.
    Talvez Eva não estivesse errada em ouvir a serpente e provar do fruto proibido. Por que algo tão bom era negado à elas? Servir a Deus deveria ser prazeroso da mesma maneira... por que não era?
    Seus devaneios febris foram interrompidos ao sentir que os dedos já não estavam mais dentro dela, e sim a boca. Não era como um beijo, mas sim como se estivesse sendo devorada. Suas pernas se afastaram assim que sentiu a língua de serpente tocando seu ponto mais sensível. Era como se estivesse chegando nos céus. Jamais em sua vida pensara que uma entidade sombria lhe faria gritar de prazer em um banco de confessionário. A tensão que outrora tivera já não existia mais, estava completamente entregue às garras demoníacas.
    A moça não conseguia ver, mas o demônio sorria ao ouvir suas súplicas e gritos em meio à sua respiração descompassada. A vista de uma jovem se desvirtuando e abdicando de sua castidade em meio à loucura do desejo era algo digno de êxtase. Sentir sua cabeça sendo forçada contra o corpo da garota que pedia por mais enquanto clamava o nome de Deus em meio à uma igreja era sem dúvidas a possessão mais excitante que já fizera.
    Até que uma ideia inusitada lhe veio à mente: por que não usar o crucifixo do altar? O que faziam naquele confessionário já era profanador por si só, mas ver uma moça completamente entregue lhe deixava ansiando por um desafio a mais para Deus. Afinal, qual o poder de Deus se seus fiéis são tão voláteis?
    A garota mal raciocinava. O êxtase se aproximava, seu corpo tremia por inteiro e a respiração que já estava descompassada sequer tinha um ritmo. Era como se seu coração fosse pular pela boca a qualquer momento, algo como quase desmaiar. As pernas trêmulas contraíam-se, pressionando a cabeça do ser. Quando tudo estava prestes a virar um grande borrão em sua mente, os estímulos... cessaram? O que estava acontecendo? A única coisa que conseguia enxergar era o demônio voando até o altar e pegando o crucifixo envernizado. Ao voltar-se para ela, o demônio ofereceu-lhe a extremidade longa para que lambesse. E a garota o fez, encarando o rosto sorridente da criatura.
    Aquilo parecia loucura, mas não conseguia desgostar da situação. Sentir o grande e pesado crucifixo dentro de seu corpo era como se a escravidão cega a Deus desse lugar ao momento mais extasiante de sua vida, jamais sentido em qualquer oração ou prece. Seu corpo sensível reagia ao mínimo movimento da cruz, e com suas pernas forçadamente abertas pela criatura sua cabeça fumegava com tantas novas sensações.
    Mais uma vez, os gemidos se tornavam gritos, ecoando pela igreja. Súplicas e mais súplicas foram feitas para que o demônio não parasse, até que finalmente chegara a seu êxtase. Sua visão antes turva se tornara completamente negra, esforçava-se ao máximo para recuperar o ritmo normal de sua respiração enquanto sua cabeça parecia girar.
    Recostada na lateral da cabine, a visão do demônio por inteiro era impressionante, ao mesmo tempo confusa... o que ele fazia com o crucifixo em mãos?
    Uma dor lancinante percorreu por toda a sua espinha dorsal ao sentir a madeira brutalmente perfurando a carne de sua garganta. O sangue inundava sua boca, sufocando-a. Tudo naquela cena era digno de um cenário pós guerra: uma igreja com um confessionário contendo corpos ensanguentados. O último suspiro da garota foi acompanhado de um olhar pedindo por piedade ao nada; a entidade a abandonara para morrer sozinha com o cadáver do padre ao seu lado.
    Aliar-se com o diabo tem seu preço, e ali finalmente a noviça pagava o seu.
Tumblr media
0 notes
mireoceu · 10 months ago
Text
Santos para conhecer essa semana:
Tumblr media
Santa Gemma Galgani
• 12/03/1878 a 11/04/1903
• Italiana
• Virgem e Mística
Menina de saúde frágil e pobre, sofria bullying pela sua devoção e pelos frequentes êxtases que tinha. Tudo ela buscava consolo na Sagrada Comunhão e nesses momentos conseguia ouvir a voz de Jesus como se Ele estivesse sentado ao seu lado. Aprendeu a amar Jesus a partir de sua mãe que lhe contava sempre a história d'Ele.
Porém, com pouca idade ficou órfã dos pais. E a doença veio também sobre ela. Gemma apegou-se ainda mais a fé. Sentiu o desejo de tornar-se freira depois que Nossa Senhora apareceu a ela lhe pedindo isso, quis entrar na Ordem Passionista, mas o convento negou a entrada. Por si, decidiu então viver como tal, fazendo os votos próprios da congregação e assumindo isso em sua vida.
Em suas orações se cercava de luz, conversava com anjos, via Nossa Senhora das Dores e Sai Gabriel da Virgem Dolorosa. Recebeu os estigmas de Cristo e ficou muito doente... Porém era o que mais desejava: sofrer com Cristo.
Mesmo doente, ainda fazia penitências que juntamente com seus sofrimentos físicos consumiram sua vida. Ela faleceu num Sábado Santo, e imediatamente a devoção a ela surgiu. À "Virgem de Lucca" eram devidas várias graças que as pessoas alcançavam.
Santa Gemma, rogai por nós e nos ajude a viver essa Semana Santa.
Curiosidade: ela foi aluna da Beata Elena Guerra
3 notes · View notes
marianeaparecidareis · 1 month ago
Text
"EU, JESUS, ESTOU ONDE A SANTIDADE BRILHA E A CARIDADE SE DERRAMA."
13 de janeiro DE 1944
💥O NOSSO SENHOR JESUS DIZ:
“Diz-se: "DEUS, tendo Amado infinitamente o homem, Amou-o até à morte".
“Meus seguidores mais verdadeiros não são e não eram diferentes de seu DEUS e, de acordo com seu exemplo e para sua Glória, eles deram A DEUS e aos homens um Amor incomensurável que se estende até a morte.
“Já lhe disse que a morte de Inês, como a de Teresa, tem um único nome: Amor. Independentemente da espada ou a doença parecerem ser a causa da morte destas criaturas, que foram capazes de Amar com aquele relativo “infinito” da criatura (falo assim para os questionadores das palavras), que é uma cópia menor de Infinito Perfeito de DEUS, O agente Verdadeiro e exclusivo é O Amor."
“Uma única Palavra deveria ser afixada como epígrafe a esses meus ‘Santos’. Aquele que é usado para Mim: Dilexit. ‘Ele amava.’ A menina Inês e a jovem Cecília amavam; O grupo de filhos de Symphorus adorou; O tribuno que Sebastião Amava; O diácono que Lawrence amava; A escrava que Julia amava; Cassiano, o professor, amava; Rufus, O carpinteiro, amava; Linus, o pontífice, amava; o canteiro branco das virgens, o prado tenro das crianças, a companhia delicada das mães, A virilidade dos pais, a coorte dura como ferro dos soldados e a procissão sacerdotal de Bispos, Pontífices, Padres e Diáconos amados; A massa humilde e duas vezes redimida de escravos amava.
“Esta Minha corte púrpura, que Me confessou em meio aos tormentos, E ME Amou. E, nos tempos mais suaves, a multidão dos consagrados nos claustros e nos conventos amados, e as Virgens em todos os conventos, e os Heróis terrenos que, vivendo no mundo, souberam fazer do Amor um claustro do Espírito para que ele vivessem Amando somente O Senhor, por Amor do Senhor, e os homens através do Senhor."
"ELES AMARAM."
Esta pequena Palavra, que é maior que o universo - pois em sua brevidade contém A Força mais poderosa de DEUS, A característica, mais característica de DEUS e O Poder mais Poderoso de DEUS - esta Palavra, cujo som, quando falado sobrenaturalmente para descrever uma vida conduzida, enche de si A Criação e faz a humanidade estremecer de admiração e os Céus de Alegria, é a Chave, O Segredo que abre e explica A Resistência, A Generosidade, A Coragem e O Heroísmo de tantas criaturas que pela idade ou as condições e a posição familiar pareciam ser as menos adequadas para tal Perfeição Heróica.
Pois, se ainda causa espanto que Sebastião, Alexandre, Mário e Espédito tenham sido capazes de desafiar A Morte por causa de Cristo - assim como desafiaram a morte por César - é surpreendente que algumas que eram pouco mais que meninas, como INÊS, e Mães amorosas que foram capazes de lançar suas vidas no meio de Torturas, concordando, como primeiro tormento, em se afastar do abraço de parentes e filhos por Amor A Mim.
“Mas à generosidade humana e sobre-humana do Mártir para O Amor corresponde A Generosidade Divina do DEUS do Amor."
SOU EU QUEM DOU A MINHA FORÇA A ESTES MEUS HERÓIS E A TODAS AS VÍTIMAS DO MARTÍRIO INCRUENTO, mas longo e não menos Heróico. EU Me Fortaleço neles.
Sou EU Quem infundir Fortaleza na ovelha Inês e no velho débil, na jovem mãe e no soldado, no senhor e no escravo, e, além disso, ao longo dos séculos, nas Freiras de clausuras e no estadista que morre pela Fé, A Vítima desconhecida e o líder Espiritual.
“No fundo dos seus corações e nos seus lábios, não procurem nenhuma outra pérola ou sabor senão Este: "JESUS". "EU, JESUS, Estou onde A Santidade Brilha e A Caridade se Derrama.”
É meia-noite. Jesus acabou de ditar esta passagem, que relaciono com a minha visão desta noite.
A frase “DEUS, tendo amado infinitamente o homem, Amou-o até à morte” ressoava no meu coração desde esta manhã. A tal ponto que folheei todo o Novo Testamento para ver se conseguia encontrá-lo. Mas não encontrei. Ou me escapou ou não está lá.
Quase cega, resignei-me a encerrar a busca, convencido de que Jesus certamente falaria sobre esse assunto. E eu não estava errada. Mas antes de falar sobre isso, Meu Senhor me concedeu uma doce visão, e com isso em meu coração me abandonei ao meu descanso habitual, encontrando-o mais tarde mais uma vez, tão fresco como no primeiro instante, ao retornar entre os vivos.
AMANHÃ TEREMOS: A VISÃO É O OCORRIDO COM SANTA INÊS, A JOVEM VIRGEM E MÁRTIR.
JESUS - CADERNO [02] MARIA VALTORTA.
A HISTÓRIA DE SANTA INÊS.
Santa Inês tem o nome originário do grego e significa pura. Inês nasceu em Roma, no ano 304. Era de família nobre, descendente da família Cláudia. Desde pequena foi educada na fé cristã. Foi cuidada por uma Aia, uma babá. Desde criança demonstrou personalidade forte e decidiu consagrar sua pureza para Deus.
Vida de Santa Inês
Com apenas 13 anos já era cheia de pretendentes, por causa de sua beleza. Inês foi cobiçada por sua beleza e riqueza por um jovem romano chamado Fúlvio, que era filho de Simprônio, o prefeito de Roma. Fúlvio fez o pedido de casamento formal à família. Inês, porém, não aceitou por causa de sua consagração a Deus.
Fúlvio, indignado, denunciou Inês como cristã. E era tempo de perseguição contra os cristãos. Por isso, Inês foi presa, e após um julgamento forjado, foi condenada a vários castigos. Os pais de Santa Inês nada puderam fazer em seu favor, pois o prefeito de Roma era superior a eles.
Santa Inês, castigada pelos homens e defendida por Deus
Assim, sem poder contar com o socorro de seus pais, queriam obrigar Inês a manter aceso o fogo da deusa romana do lar e do fogo chamada Vesta, no templo dedica à deusa. O castigo era uma maneira de obrigar Inês renunciar à sua fé.
Mas Inês recusou-se e disse ao prefeito: Se recusei seu filho que é homem, como pode pensar que eu aceite prestar honras a uma estátua? Meu esposo não é desta terra (Jesus Cristo). Sou jovem, é verdade, mas a fé não se mede pelos anos e sim pelas obras. Deus mede a alma, não a idade. Quanto aos deuses, podem até ficar furiosos, que eu não os temo. Meu Deus é amor.
O prefeito, irado, condenou Inês a uma pena pior: ser exposta nua num prostíbulo do circo Agnolo, em Roma, para que todos os homens a vissem. Inês pediu proteção a Deus. Então, uma luz celestial a protegeu, de forma que ninguém conseguiu se aproximar dela. Em seguida seus cabelos cresceram rápido e protegeram seu corpo.
Milagres de Santa Inês
O primeiro homem que tentou agarrar Inês nua no prostíbulo ficou cego por causa da luz que a protegia. Ao ver o homem cego, porém, Santa Inês rezou por ele, perdoou e ele pode ver novamente, convertendo-se. O homem passou a ver não uma jovem nua, mas uma filha de Deus, da qual emanava o amor de Deus, que equilibra e coloca as paixões humanas em seu devido lugar.
Não obstante esse milagre, outro homem tentou violentá-la. Dessa vez, porém, um anjo do Senhor o matou. Santa Inês, mais uma vez, ficou com pena e orou a Deus. O homem ressuscitou. Por causa desses acontecimentos, no local onde foi esse prostíbulo, hoje se ergue a Basílica de Santa Inês em Roma.
Torturas a pequena Santa Inês
Simprônio, o prefeito de Roma, ao ver tudo isso, teve medo e passou o caso da jovem Inês para o vice prefeito chamado Aspásio. Este era ainda mais cruel e mandou queimá-la. Porém as chamas nada fizeram a ela e sim aos os soldados que estavam em volta.
Depois disso, Santa Inês passou por vários castigos sob as ordens de Aspásio. Foi acorrentada e esticada na roda de tortura, mas nada a afetava. Inês, por sua vez, perseverava louvando a Jesus e nunca cedendo a nenhuma pressão.
Morte de Santa Inês
Por fim, Aspasio, mandou cortar sua cabeça. Assim, com apenas 13 anos, ela foi morta. Foi em 21 de janeiro do ano 317. Por causa da data da sua morte, a festa de Santa Inês é realizada no dia 21 de janeiro, que celebra o dia do seu nascimento no céu.
Consolo para os pais da santa
Oito dias depois de sua morte, seus pais estavam desconsolados rezando em seu túmulo. Então Santa Inês apareceu a eles para consolá-los. Ela estava cercada por várias jovens virgens e anjos, segurando um cordeirinho e um lírio. Ela relatou sua felicidade a seus pais que, desse momento em diante, viveram felizes em Roma e perseveraram na fé.
Comprovação arqueológica
Havia um crânio no tesouro de relíquias do Sancta Sanctorum da Basílica de Latrão, em Roma, que há séculos era guardado como sendo de Santa Inês. Recentemente foram realizados exames forenses sobre este crânio e foi comprovado que se trata realmente do crânio de uma menina de 13 anos. Hoje, o crânio de Santa Inês está na Igreja de Santa Inês em Agonia (Sant'Agnese in Agone), localizada na Praça Navona, em Roma.
Imagem de Santa Inês
Nas imagens de Santa Inês, ela é representada frequentemente com um cordeiro nos braços, símbolo de Jesus, o Cordeiro de Deus, e também porque seu nome vem do latim agnus (cordeiro). Ela também segura um lírio, símbolo da pureza.
O pálio dos Bispos
Todos os anos, os padres da Basílica de Santa Inês levam dois cordeiros para o Papa abençoar. Os cordeiros depois são tosquiados e sua lã é levada para fazer os pálios, 2 tiras de lã branca, que são usados na liturgia pelos Arcebispos da Igreja Católica. O pálio é um símbolo que lhes confere o poder da jurisdição. Santa Inês é cantada na ladainha de Todos os Santos. Santa Inês é Padroeira da Pureza e da castidade, é também a padroeira dos noivos.
Oração a Santa Inês
Ó dulcíssimo Senhor Jesus Cristo, fonte de todas as virtudes, amigo das almas virginais, vencedor fortíssimo das ciladas dos poderosos, severíssimo extirpador de todos os vícios, lançai propício vosso olhar para a minha fraqueza, e pela intercessão de Vossa Santíssima Mãe, a Virgem Maria e de Santa Inês, concedei o auxilio de vossa divina graça.
Santa Inês, rogai por nós.
Tumblr media
0 notes
todademariablog · 5 months ago
Text
Santa Clara de Assis
Uma das santas mais amadas é, sem dúvida, Santa Clara de Assis, que viveu no século XIII, contemporânea de São Francisco. Seu testemunho mostra-nos o quanto a Igreja deve a mulheres corajosas e ricas na fé como ela, capazes de dar um impulso decisivo para a renovação da Igreja.
Tumblr media
Quem foi então Clara de Assis? Para responder a esta pergunta, temos fontes seguras, não apenas as antigas biografias, como a de Tomás de Celano, mas também os autos do processo de canonização promovido Papa já pouco depois da morte de Clara e que contêm o testemunho dos que viveram ao seu lado por muito tempo.
Nascida em 1193, Clara pertencia a uma família aristocrática e rica. Renunciou à nobreza e à riqueza para viver pobre e humilde, adotando a forma de vida que Francisco de Assis propunha. Apesar de seus pais planejarem um casamento com algum personagem de relevo, Clara, aos 18 anos, com um gesto audaz, inspirado pelo profundo desejo de seguir a Cristo e pela admiração por Francisco, deixou a casa paterna e, em companhia de uma amiga sua, Bona di Guelfuccio, uniu-se secretamente aos frades menores junto da pequena igreja da Porciúncula. Era a tarde de Domingo de Ramos de 1211. Na comoção geral, realizou-se um gesto altamente simbólico: enquanto seus companheiros tinham nas mãos tochas acesas, Francisco cortou-lhe os cabelos e Clara vestiu o hábito penitencial. A partir daquele momento, tornava-se virgem esposa de Cristo, humilde e pobre, e a Ele totalmente se consagrava. Como Clara e suas companheiras, inumeráveis mulheres no curso da história ficaram fascinadas pelo amor de Cristo que, na beleza de sua Divina Pessoa, preencheu seus corações. E a Igreja toda, através da mística vocação nupcial das virgens consagradas, demonstra aquilo que será para sempre: a Esposa bela e pura de Cristo.
Em uma das quatro cartas que Clara enviou a Santa Inês de Praga, filha do rei da Bohemia, que queria seguir seus passos, ela fala de Cristo, seu amado esposo, com expressões nupciais, que podem surpreender, mas que comovem: “Amando-o, és casta, tocando-o, serás mais pura, deixando-se possuir por ele, és virgem. Seu poder é mais forte, sua generosidade, mais elevada, seu aspecto, mais belo, o amor mais suave e toda graça. Agora tu estás acolhida em seu abraço, que ornou teu peito com pedras preciosas… e te coroou com uma coroa de ouro gravada com o selo da santidade” (Lettera prima: FF, 2862).
Sobretudo no início de sua experiência religiosa, Clara teve em Francisco de Assis não só um mestre a quem seguir os ensinamentos, mas também um amigo fraterno. A amizade entre estes dois santos constitui um aspecto muito belo e importante. Efetivamente, quando duas almas puras e inflamadas do mesmo amor por Deus se encontram, há na amizade recíproca um forte estímulo para percorrer o caminho da perfeição. A amizade é um dos sentimentos humanos mais nobres e elevados que a Graça divina purifica e transfigura. Como São Francisco e Santa Clara, outros santos vivenciaram uma profunda amizade no caminho para a perfeição cristã, como São Francisco de Sales e Santa Giovanna de Chantal. O próprio São Francisco de Sales escreve: “é belo poder amar na terra como se ama no céu, e aprender a amar-nos neste mundo como faremos eternamente no outro. Não falo aqui de simples amor de caridade, porque este devemos tê-lo todos os homens; falo do amor espiritual, no âmbito do qual, duas, três, quatro ou mais pessoas compartilham devoção, afeto espiritual e tornam-se realmente um só espírito” (Introduzione alla vita devota III, 19).
Após ter transcorrido um período de alguns meses em outras comunidades monásticas, resistindo às pressões de seus familiares que no início não aprovavam sua escolha, Clara se estabeleceu com suas primeiras companheiras na igreja de São Damião, onde os frades menores tinham preparado um pequeno convento para elas. Nesse mosteiro, viveu durante mais de quarenta anos, até sua morte, ocorrida em 1253. Chegou-nos uma descrição de primeira mão de como estas mulheres viviam naqueles anos, nos inícios do movimento franciscano. Trata-se do informe cheio de admiração de um bispo flamengo em visita à Itália, Santiago de Vitry, que afirma ter encontrado um grande número de homens e mulheres, de toda classe social, que, “deixando tudo por Cristo, escapavam ao mundo. Chamavam-se frades menores e irmãs menores e são tidos em grande consideração pelo senhor Papa e pelos cardeais… As mulheres… moram juntas em diferentes abrigos não distantes das cidades. Não recebem nada; vivem do trabalho de suas mãos. E lhes dói e preocupa profundamente que sejam honradas mais do que gostariam, por clérigos e leigos” (Carta de outubro de 1216: FF, 2205.2207).
Santiago de Vitry tinha captado com perspicácia um traço característico da espiritualidade franciscana, a que Clara foi muito sensível: a radicalidade da pobreza associada à confiança total na Providência divina. Por este motivo, ela atuou com grande determinação, obtendo do Papa Gregório IX ou, provavelmente, já do Papa Inocêncio III, o chamado Privilegium Paupertatis (cfr FF, 3279). Em base a este, Clara e suas companheiras de São Damião não podiam possuir nenhuma propriedade material. Tratava-se de uma exceção verdadeiramente extraordinária em relação ao direito canônico vigente, e as autoridades eclesiásticas daquele tempo o concederam apreciando os frutos de santidade evangélica que reconheciam na forma de viver de Clara e de suas irmãs. Isso demonstra também que nos séculos medievais, o papel das mulheres não era secundário, mas considerável. A propósito disso, é oportuno recordar que Clara foi a primeira mulher da história da Igreja que compôs uma Regra escrita, submetida à aprovação do Papa, para que o carisma de Francisco de Assis se conservasse em todas as comunidades femininas que iam se estabelecendo em grande número já em seus tempos, e que desejavam se inspirar no exemplo de Francisco e Clara.
No convento de São Damião, Clara praticou de modo heróico as virtudes que deveriam distinguir cada cristão: a humildade, o espírito de piedade e de penitência, a caridade. Ainda sendo a superiora, ela queria servir em primeira pessoa as irmãs enfermas, submetendo-se também a tarefas muito humildes: a caridade, de fato, supera toda resistência e quem ama realiza todo sacrifício com alegria. Sua fé na presença real da Eucaristia era tão grande que em duas ocasiões se comprovou um fato prodigioso. Só com a ostensão do Santíssimo Sacramento, afastou os soldados mercenários sarracenos, que estavam a ponto de agredir o convento de São Damião e de devastar a cidade de Assis.
Também esse episódio, como outros milagres, dos quais se conservava memorial, levaram o Papa Alexandre IV a canonizá-la só dois anos depois de sua morte, em 1255, traçando um elogio a ela na Bula de canonização, onde lemos: “Quão vívida é a força desta luz e quão forte é a claridade desta fonte luminosa. Na verdade, esta luz estava fechada no esconderijo da vida de clausura, e fora irradiava esplendores luminosos; recolhia-se em um pequeno monastério, e fora se expandia por todo vasto mundo. Guardava-se dentro e se difundia fora. Clara, de fato, se escondia; mas sua vida se revelava a todos. Clara calava, mas sua fama gritava” (FF, 3284). E é precisamente assim, queridos amigos: são os santos que mudam o mundo para melhor, transformam-no de forma duradoura, injetando-lhe as energias que só o amor inspirado pelo Evangelho pode suscitar. Os santos são os grandes benfeitores da humanidade!
A espiritualidade de Santa Clara, a síntese de sua proposta de santidade está recolhida na quarta carta a Santa Inês de Praga. Santa Clara utiliza uma imagem muito difundida na Idade Média, de ascendências patrísticas, o espelho. E convida sua amiga de Praga a se olhar no espelho da perfeição de toda virtude, que é o próprio Senhor. Escreve: “feliz certamente aquela a quem se lhe concede gozar desta sagrada união, para aderir com o profundo do coração [a Cristo], àquele cuja beleza admiram incessantemente todas as beatas multidões dos céus, cujo afeto apaixona, cuja contemplação restaura, cuja benignidade sacia, cuja suavidade preenche, cuja recordação resplandece suavemente, a cujo perfume os mortos voltarão à vida e cuja visão gloriosa fará bem-aventurados todos os cidadãos da Jerusalém celeste. E dado que ele é esplendor da glória, candura da luz eterna e espelho sem mancha, olhe cada dia para este espelho, ó rainha esposa de Jesus Cristo, e perscruta nele continuamente teu rosto, para que possas te adornar assim toda por dentro e por fora… neste espelho resplandecem a bem-aventurada pobreza, a santa humildade e a inefável caridade” (Quarta carta: FF, 2901-2903).
Agradecidos a Deus que nos dá os santos, que falam ao nosso coração e nos oferecem um exemplo de vida cristã a imitar, gostaria de concluir com as mesmas palavras de benção que Santa Clara compôs para suas irmãs e que ainda hoje as Clarissas, que desempenham um precioso papel na Igreja com sua oração e com sua obra, custodiam com grande devoção. São expressões das que surge toda a ternura de sua maternidade espiritual: “Bendigo-vos em minha vida e depois de minha morte, como posso e mais de quanto posso, com todas as bênçãos com as que o Pai de misericóridas abençoa e abençoará no céu e na terra seus filhos e filhas, e com as quais um pai e uma mãe espiritual abençoa e abençoará seus filhos e filhas espirituais. Amém” (FF, 2856).
Papa Bento XVI
2 notes · View notes
cyprianscafe · 1 month ago
Text
Castidade
Em uma entrevista na National Public Radio, a irmã católica e ativista da justiça social e autora Irmã Helen Prejean descreve como a implementação do voto de castidade mudou. Antes do Vaticano II, ela disse, "nós nunca falamos sobre sexualidade. Tudo era sublime, sublime, sublime, o que significa que você apenas se oferecia a Deus." Depois do Vaticano II, ela descreve uma aceitação maior da ideia de que a sexualidade era parte da experiência humana natural: "O desafio do celibato é — não é não amar ninguém ou não amar em amizade. Mas você sabe que um dos diques ao redor do seu rio é que você não entrará em plena expressão sexual com alguém" (Prejean 2019). Muitas das Irmãs Franciscanas do Sagrado Coração ecoaram a mesma ideia que Prejean articulou: que a sexualidade não é inerentemente problemática. Em vez disso, o voto reflete o fato de que uma consequência da expressão sexual é que quando as pessoas são sexualmente ativas, elas se tornam menos abertas ou capazes de se dedicar a amar todas as pessoas. Como Prejean explica, ser sexualmente ativo é “tão autoabsorvente. E isso te fecha porque se você está em um relacionamento sexual com alguém, em um relacionamento íntimo, isso é prioridade na sua vida. E você não pode simultaneamente na sua vida estar aberto a um monte de gente. Esse é o desafio do celibato, mas não viver a vida encolhida onde você não é próximo de ninguém” (Prejean 2019).
Por meio do voto de castidade, as freiras foram encorajadas a mudar a forma como viam os outros. Em vez de ver os outros como indivíduos de quem elas poderiam gostar ou não, com quem se relacionar ou não, elas foram encorajadas a ver todos os humanos como se fossem instâncias do divino. Santo Agostinho escreveu que a amizade humana deve ser entendida como uma forma de se relacionar com o divino, que ao amar um amigo, deve-se estar “amando o amor de Deus neles”. Ele acrescentou: “Ele realmente ama um amigo que ama a Deus no amigo, seja porque Deus está realmente presente no amigo ou para que Deus possa estar tão presente” (Burt 1999, 62). No convento, o voto de castidade era promulgado por meio do processo de “ser Deus” umas para as outras, um processo no qual as freiras aprendiam a ver os outros como uma personificação do divino, tratando os outros como tratariam a Cristo. Para as freiras, “ser Deus” ou “ser Cristo” significava que elas poderiam modelar o comportamento de Jesus, agindo no mundo da maneira que imaginavam que Jesus faria. Isso também significava que eles tratariam os outros como se eles personificassem Deus, como se estivessem interagindo com o próprio Jesus.
Embracing Age: How Catholic Nuns Became Models of Aging Well - Anna I. Corwin
0 notes
nossasenhoraaparecida · 1 year ago
Text
Tumblr media
🙏✝️22 DE SETEMBRO✝️🙏
🙏✝️São Maurício e companheiros mártires, soldados de Deus✝️🙏
✝️Origens✝️
Maurício, Exupério, Cândido, Vitor, Inocêncio, Vital e outros eram oficiais e soldados do exército que foi encarregado, em 287, de reprimir a revolta dos Bagaudas (Bagauda vem da palavra céltica bagad, que significa multidão). Tratava-se, com efeito, de uma multidão de aldeões, pastores e escravos, que se revoltaram contra os seus senhores em certas partes da Gália, ameaçando a dominação romana.
✝️A Ordem✝️
Foi Maximiano Hércules quem recebeu ordens de Diocleciano para sufocar esta insurreição. Depois de atravessar os Alpes, interrompeu a marcha na Suíça, a fim de dar descanso de três dias às tropas. A guarda avançada acampou em Agaunum, a cerca de quinze milhas do Lago de Genebra. Era a esta guarda que pertenciam Maurício e os companheiros. Formavam um destacamento constituído inteiramente por cristãos, tirados, ao que parece, dos exércitos egípcios que guardavam habitualmente as fronteiras meridionais da Tebaida, daí o nome, que lhes deram, de Legião Tebana.
✝️Páscoa✝️
Antes de entrar em combate, Maximiano Hércules deu ordens para que todas as tropas se concentrassem em Octodure, a fim de sacrificarem aos deuses e prestarem juramento. Com a Legião Tebana, se recusou a tomar parte nessa cerimônia: “Somos seus soldados, mas também servos de Deus”, eles disseram.
Eles foram dizimados por ordem do comandante. Não tendo este castigo alterado as posições dos soldados, Maximiano mandou dizimá-los pela segunda vez. Os sobreviventes, porém, não deram mostras de se quererem acomodar aos desejos do comandante e, por isso, foram todos passados pelas armas.
✝️Igreja e Relíquias✝️
O campo ficou forrado de sangue e cadáveres. Naquele lugar e naquela época, foi erguida uma igreja em honra e culto a esses santos mártires do cristianismo, encontrada somente por volta do ano 1893. A maioria das relíquias dos corpos dos soldados cristãos da legião tebáica, atualmente, é venerada no Convento de São Maurício de Agaunum, na região do Valese, atual Suíça. Especialmente no dia 22 de setembro, determinado pelo calendário oficial da Igreja de Roma.
🙏✝️Minha oração✝️🙏
“Ao pelotão de soldados que deram testemunho da verdade e da verdadeira luta, sede auxílio no tempo de guerra e de combate da fé. Intercedei para que, se necessário, saibamos dar a nossa vida em favor de Cristo e da Igreja, fiel à vontade Divina. Amém!”
🙏✝️São Maurício e companheiros mártires, rogai por nós!✝️🙏
2 notes · View notes