#conflito de classes e o racismo
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mechamedealeisharoiz · 3 months ago
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Me chame de universitária de letras #8
Como eu pontuei há um tempo atrás, estarei postando algumas anotações sobre a minha faculdade (de Letras) por aqui, acredite, isso é para ajudar eu mesma (e quem precisar). Enfim, decidi começar com Antropologia porque foi, justamente, a primeira aula que tive na faculdade, ainda em 2024. E essa matéria me fez refletir profundamente sobre o mundo ao nosso redor, as relações sociais e culturais que moldam a nossa sociedade. Estudei que os seres humanos vivem e interagem dentro de suas sociedades, buscando entender os processos históricos, culturais e sociais que moldam as relações humanas. Um dos conceitos centrais dessa área é o de etnocentrismo, que é a tendência de julgar outras culturas a partir dos padrões da própria. Esse comportamento pode levar à exclusão de grupos, resultando em preconceitos e discriminação, que se manifestam de várias formas, como racismo, homofobia, sexismo, xenofobia, gordofobia e etarismo. O preconceito, basicamente, é o julgamento de algo ou alguém sem conhecer a fundo a realidade dessa pessoa ou cultura, o que cria barreiras e injustiças sociais. O Etnocentrismo é como um erro de sintaxe em nossa visão de mundo, já que sempre achamos que a nossa linguagem é a correta, mas, na verdade, o correto é respeitar as diferentes gramáticas culturais. 😉 Além disso, a desigualdade social é uma das causas principais dessa exclusão, com pessoas de diferentes etnias, gêneros ou classes. A exclusão social é um reflexo de uma sociedade onde as diferenças não são aceitas, e o respeito pelas diversidades ainda é uma luta. Em contrapartida, existem movimentos e práticas, como as ações afirmativas, que buscam corrigir as desigualdades e promover a inclusão social de grupos marginalizados. O conceito de multiculturalismo surge nesse cenário, como o reconhecimento e respeito pelas diversas culturas que coexistem em um mundo cada vez mais globalizado. A globalização, embora traga desafios, também abre oportunidades para a troca cultural, desde que as culturas não dominantes não sejam forçadas a se assimilar à cultura dominante. É nesse contexto que a interculturalidade se faz essencial, representando o diálogo entre diferentes culturas de forma respeitosa, com o intuito de criar uma convivência pacífica. Entretanto, essa convivência nem sempre é fácil. O Brasil apresenta uma rica diversidade cultural, com grupos de diferentes origens que mantêm suas tradições vivas, criando coesão entre seus membros e fortalecendo identidades. Contudo, essa diversidade também pode gerar conflitos, como nos casos de migrações internas e externas, quando a convivência entre culturas diferentes não é sempre harmoniosa. Em relação ao multiculturalismo, é importante destacar que ele pode gerar tanto processos de coesão quanto de conflito. No Brasil, por exemplo, a cultura é frequentemente utilizada como uma ferramenta para reforçar sentimentos de identidade e pertencimento, especialmente entre grupos marginalizados. O fenômeno das comunidades nas favelas, por exemplo, mostra como a cultura local pode criar laços fortes e uma identidade coletiva, com tradições, hábitos e valores que distinguem esse grupo de outros na cidade grande. Enfim, a interação entre culturas é inevitável, mas ela exige um esforço para garantir que as diferenças sejam respeitadas e que um espaço de convivência pacífica seja criado. A luta contra o preconceito, a discriminação e a exclusão continua sendo uma das maiores batalhas que a sociedade precisa enfrentar, para que possamos construir uma sociedade mais justa e plural, onde todas as vozes sejam ouvidas e respeitadas. Gratidão! 💜
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Maria Felipa: na barra da saia se fez o levante
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O resgate e a celebração da figura e legado de Maria Felipa (mulher negra, marisqueira, pescadora e escravizada liberta que, liderando grupo de mais de quarenta homens e mulheres de classes e etnias diferentes, combateu marinheiros portugueses e incendiou navios, colaborando ativamente na luta pela libertação da dominação portuguesa) concede, nas palavras de Nancy Fraser (1991) reconhecimento positivo a um grupo especificamente desvalorizado; isso porque um aspecto central do racismo é o eurocentrismo: a construção autorizada de normas que privilegiam os traços associados com o “ser branco”. Em sua companhia está o racismo cultural: a desqualificação generalizada das coisas codificadas como “negras”,“pardas” e “amarelas”, paradigmaticamente – mas não só – as pessoas de cor. O apagamento de Felipa é resultado da intersecção de diferentes sistemas de opressão que, no caso em questão, operam em simultâneo. O racismo, o patriarcado, o classismo e o colonialismo constituem-se como matrizes de opressões que se entrelaçam e se reforçam (COLLINS, 1989), formando sistemas de opressões interseccionados (CRENSHAW, 1991) em uma realidade latente na qual as corporeidades femininas negras são constantemente alvejadas pelo entrecruzamento de matrizes de opressão distintas que dialogam (pois imbricadas entre si) e incidiam sincronamente, conduzindo à contextos de vulnerabilidade e subalternização (seja sexual, econômica, política, física, psíquica, etc.).
Pode-se concluir, portanto, que a história bem como as contribuições de Maria Felipa foram (e ainda são) condicionadas e marginalizadas em razão de sua raça (negra), seu gênero (mulher), sua classe social (marisqueira, trabalhadora braçal e escravizada liberta) e demais marcadores da diferença elaborados a partir de um padrão de indivíduo desejável como herói e tomado por referente que é homem, branco, cis, hétero, jovem, cristão, europeu, neurotípico, dotado de elevada escolaridade e pertencente à classe média ou alta.
Esta depreciação se expressa numa variedade de danos sofridos pelas pessoas afrodescendentes, incluindo representações estereotipadas e humilhantes na mídia, como criminosos, brutais, primitivos, estúpidos etc.; violência, assédio e difamação em todas as esferas da vida cotidiana; sujeição às normas eurocêntricas que fazem com que as pessoas negras pareçam inferiores ou desviantes e que contribuem para mantê-las em desvantagem mesmo na ausência de qualquer intenção de discriminar; a discriminação atitudinal; a exclusão e/ou marginalização das esferas públicas e centros de decisão; e a negação de direitos legais plenos e proteções igualitárias.
No caso em específico da figura de Maria Felipa, o racismo opera no apagamento de suas contribuições no cenário da historiografia baiana e nacional, é paradigmático observar como as emblemáticas Joana Angélica e Maria Quitéria recebem até a atualidade os louros pelo protagonismo feminino nos conflitos da luta pela independência na Bahia; cabe destacar que ambas (guardadas as devidas ressalvas relativas aos papéis de gênero aos quais as mulheres eram socialmente submetidas à época) gozaram do privilégio das condições de serem brancas e filhas de proeminentes famílias baianas abastadas que frequentavam os círculos da dita alta sociedade, clerical (no caso de Joana Angélica, que, sendo madre abadessa, ocupava cargo de alto prestígio na liturgia católica) e política (no caso de Maria Quitéria, filha de fazendeiros escravagistas portugueses). 
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Joana Angélica é considerada mártir da independência do Brasil na Bahia, seu nome batiza inúmeras ruas e alamedas na cidade de Salvador, bem como o legado de Maria Quitéria é constantemente recordado e reproduzido em colégios e instituições militares baianas; logo, enaltecer os feitos de Maria Felipa é trazer para o centro da narrativa histórica (da cidade com maior população negra fora de África) as mulheres-e-homens negros que construíram os pilares da independência, ainda que sob o jugo da Casa-Grande e da discriminação, permitindo que as próximas gerações se reconheçam e se aquilombem em torno das identidades e vozes dos seus semelhantes, pretéritos, presentes e futuros, entendendo que símbolos e discurso pluralizam conceitos de injustiça e opressão, de modo que a cultura se torne um dos vários terrenos de luta interagindo com outros.
Maria Felipa não foi a primeira e muito menos a única mulher negra ativamente engajada na resistência face o colonialismo, segundo Lélia González (2020) o negro não deixou de também participar dos movimentos de libertação nacional, ocorridos tanto no período colonial quanto no império (Revolta dos Alfaiates, Confederação do Equador, Sabinada, Balaiada, Revolução Praieira, etc.); mas o fato é que, apesar de sua importante contribuição, o negro jamais recebeu os benefícios obtidos pelos demais setores (“brancos”) da sociedade brasileira.
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edsonjnovaes · 3 years ago
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Análise do Discurso de Ódio
Análise do Discurso de Ódio
João Cezar de Castro Rocha, professor da UERJ, é um intelectual militante por uma causa pública: o desvendamento da emergência do neofascismo no Brasil. Publicou, em 2021, o livro Guerra Cultural e Retórica do Ódio: Crônicas de Um Brasil Pós-Político. Blog Cidadania & Cultura – Fernando Nogueira da Costa. 19/09/2022 “O mandato presidencial não autoriza a destruição metódica das instituições…
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toqge · 4 years ago
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O AUMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NA PANDEMIA                                por Georgia Lyma - Psicóloga,  profissional de Dança e  Ed. Física                                        Especialista em  Saúde e Educação 
Na Roma antiga o homem quando flagrava sua mulher com um amante, ele tinha que matar a mulher e o  parceiro, caso contrário, o Estado penalizava esse marido traído.. Esse era um dispositivo Legal no Código Penal da época daquele país.Na noite do dia 24 de dezembro de 2020,  uma mulher é assassinada pelo próprio marido  a facadas na frente das filhas menores …No Brasil, a cada 8 horas,  uma mulher é assassinada só pelo fato de “ser mulher”! A jurista dra Luisa Eluf, é autora da Lei do Feminicídio que foi aprovada pelo Congresso no Governo da Presidenta Dilma.Rousseff. Ela nos aponta que atualmente o STF reconhece  a legítima defesa da Honra, sendo essa uma tese antiga do início do século passado, onde se justificava o assassinato das mulheres  mesmo contrariando o Código Penal e a Constituição Federal. Com essa decisão, o Supremo legitima tal ação absurda, não condenando o assassino, desrespeitando a Constituição Federal, que diz:  “homens e mulheres têm direitos iguais” e isso quer dizer, que ambos têm direito à vida!Com essa introdução gostaria de ampliar um pouco mais essa discussão,  para uma auto   reflexão.. O isolamento social tem provocado impactos negativos na vida de mulheres, que já eram vítimas de violência doméstica. Com o isolamento social, os conflitos familiares têm exacerbado, obrigando-as a permanecerem em convivência com seus agressores por períodos mais prolongados.  O número de casos de feminicídio também apresentou aumento em diversos estados do Brasil e no mundo, quando comparado com o mesmo período do ano de 2019. Apesar do aumento do número de casos, os dados mostram redução no número de denúncias, seja por receio da mulher em denunciar, pela proximidade com o agressor ou por medo de descumprir as medidas de isolamento social.Autoridades de diversos países, preocupados com a redução das denúncias, tomaram algumas medidas para facilitar a realização destas  e proteger as mulheres em episódios de violências. Em países como Itália, Espanha e França, o governo destinou quartos de hotéis para servirem de abrigo temporário para essas mulheres, permitindo então, sua segurança, além disso, foram disponibilizados aplicativos como whatsapp para facilitar o socorro dessas mulheres.A violência contra a mulher se origina na construção da desigualdade entre homens e mulheres em diversas sociedades. Assim, a desigualdade de gênero é a base de todas as formas de violência e privação contra mulheres.As causas, portanto, são estruturais, históricas, político-institucionais e culturais, e  ao longo do tempo se estruturaram, legitimando e perpetuando nesse papel, chegando ao ambiente doméstico.O assédio, o comportamento vigiado e controlado, a impossibilidade de vestir a roupa que desejar, repressão da própria sexualidade, ciúmes doentio da parceira, são considerados SINTOMAS e não causas, de violações dramáticas, tais como, estupro - inclusive do prórprio marido - a violência psicológica e o feminicídio.A violência doméstica não é exclusivamente fruto de um infortúnio ou escolhas ruins. Ela tem bases socioculturais mais profundas, e principalmente quando a mulher decide denunciar,  sente com força a reação estrutural da desigualdade de gênero, na suspeita lançada sobre a vítima ao invés do agressor. Alguns fatores são agravados quando a vulnerabilidade à violência se potencializa pela pobreza, xenofobia e o racismo. Também o abuso psicológico, sexual ou físico, habitual, ocorre entre pessoas relacionadas afetivamente, como marido e mulher ou adultos contra menores ou idosos.Neste contexto, de ampla discussão, venho acompanhando e acolhendo  através da psicoterapia, o sofrimento de várias mulheres de todas as gerações e classe social, além de aprofundar nos estudos de caso sobre Violência de Gênero, pude concluir, que o feminicídio é a etapa final da relação abusiva. Essa “relação abusiva” pode ser considerada em 4 fases:Observe se você está inserida em alguma delas…Ofensas Verbais: Xingamentos, humilhações, gritos, crises de ciúme, manipulação e Controle - Aqui a vítima começa a ter seu psicológico abalado. Já aparece a violência psicológica sutilmenteViolência psicológica para Agressões físicas : beliscões, empurrões, tapas, socos, chutes, etc..Abusador Arrependido: Ele se arrepende,pede perdão, promete não agredir mais, fazem a mulher acreditar que perderam a cabeça sem querer e quando são perdoados voltam para a fase 1.Feminicídio! A quarta fase é a finalização do agressor, onde ele tira a vida de sua companheira, depois de passar por todas as fases de forma recorrente. Tendo em vista que tudo isso pode ser evitado quando o primeiro passo da vítima deve ser procurar ajuda psicológica. O (a) Psicólogo (a) poderá encorajá-la na busca de ajuda jurídica,  além de encaminhá-la para um núcleo de apoio através das Redes,   até mesmo acompanhá-la à delegacia, se for o caso.Convido o leitor a observar o que alguns filósofos e teóricos psicanalistas dizem em seus estudos sobre pensamentos e comportamento de gênero. No livro “VIDA É ARTE” do escritor Tokuchika Miki capítulo III diz que “O ser humano possui “makoto” e  egoísmo. Isto quer dizer como um  sentimento verdadeiro e falso”. No livro “O AMOR” do mesmo autor,  editado nos anos 60, ele cita que “Os homens ficam muito zangados, quando a esposa diz algo que fere seu orgulho,  por não aceitarem a opinião de suas companheiras, sentem-se diminuídos e sem valor “Traçando um paralelo com a psicologia científica de Freud e Lacan, onde afirmam que “a mulher tem a necessidade de ser amada mais do que amar”. Os homens que preenchem essa condição terão sua estima, por outro lado, o narcisismo exacerbado das mulheres exerceria grande atração sobre os homens que renunciam uma parte de seu narcisismo em busca do amor objetal. Eis que as parcerias se fundem numa clássica referência às uniões típicas entre as histéricas que demandam amor a todo custo e os obsessivos sempre dispostos a "cobrir a oferta” de amor.Freud ainda revela que como a mulher é livre para escolher seu parceiro amoroso, tende a fazê-lo conforme o ideal narcísico de homem que quer tornar-se. Se porventura no Complexo de Édipo, a menina tiver permanecido vinculada ao pai, sua escolha dar-se-á segundo o tipo paterno. Seu marido seria o herdeiro do pai. Isto assegura  um casamento feliz por algum tempo.Lacan (1998) confere à mulher o fantasma do desejo masculino, vindo a completar a parte faltante do sujeito. A mulher é objeto de fetiche de um homem, uma parte de seu corpo ou um acessório opera como causa de desejo, objeto. Na dinâmica amorosa, a mulher coloca-se como o objeto que falta ao outro. O homem ama a mulher na medida em que o significante do falo a determina como sendo o que dá no amor o que ela não tem.  Observando os conceitos desses autores, voltamos ao eixo central: Ele Bate, fisicamente ou psicologicamente, Ela apanha e sofre o assédio psicológico…As mulheres em situação de violência materializam, em suas relações e em suas condições de vida, um modo de construção subjetiva marcada por avassaladora passividade, na qual as condições psíquicas que permitem o domínio das forças pulsionais pelos processos de simbolização não são dadas, mantendo tais forças submetidas à intensidade traumática, desencadeando um processo que chamarei de devastação subjetiva. A violência representa não um sintoma interpretável, mas algo que resiste e insiste em não ser captado pelas malhas da linguagem. E essa problemática vivida por elas indica a presença de forças que chamamos de pulsionais que apontam para um gozo indizível.A presença insistente da submissão a atos recorrentes de violência, como mostram as estatísticas, evidencia que as mulheres submetidas a essa condição de violência colocam em ato, acontecimentos traumáticos que não vão possibilitar a construção de seu próprio nome. Com isso, a cada vivência com seu companheiro em que um ato de violência ganha destaque, ela nos coloca diante da repetição, de uma forma de relação, marcada pelo não reconhecimento de sua condição enquanto sujeito.Então podemos ir a origem dessa posição subjetiva de manter-se enclausurada num devastador aniquilamento subjetivo pode estar relacionada a um impasse no desenvolvimento de uma relação primeira entre a menina e sua mãe que, ao invés de lhe garantir condições de inscrição na trama edípica e suas consequências para a constituição de sua feminilidade, lhe arrebata a uma posição de fixação numa relação organizada para além do desejo. E, justamente por não serem dadas condições de elaboração e simbolização que esse modo de relação se constitui em um núcleo traumático, não encontrando outra via de expressão senão na insistente repetição nas suas escolhas amorosas marcadas pela emergência da violência.Partindo para uma leitura mais sociológica, aqui no Brasil, o tema é pauta nas políticas públicas, que teve como resultado a aprovação da Lei 11.340 em 2006, a qual cria mecanismos para cobrir e prevenir a violência doméstica contra a mulher. Conhecida como Lei Maria da Penha Fernandes, mulher que viveu seis anos em situação de violência e tornou-se representante da luta contra a impunidade nestes casos depois de tornar-se paraplégica em 1983, devido a um tiro nas costas disparado por seu marido.Além da leitura sociológica do tema é oportuno entender o fenômeno a partir de certas particularidades, que cada caso nos permite construir.  O elemento fundante das escolhas amorosas é possível de ser feito através de fragmentos colhidos a partir do início de uma  relação.  E  nessa linha de construção das relações que finalizo meu texto deixando uma  dica para quem está conhecendo um novo parceiro, Como diria Nise da Silveira - embora no contexto da loucura - “OBSERVE”… Preste atenção no comportamento, não nas palavras. Qualquer comportamento que lhe humilhe ou lhe envergonhe, seja publicamente ou na privacidade, não é um relacionamento só tóxico, trata-se de um relacionamento abusivo. Se ele está tentando mudar seus hábitos, não apoia seus sonhos e  a sua auto expressão, isso  é egoísmo abusivo - Essa é a base do confronto na 1a fase da relação. Para aqueles que estão numa vida conjugal, onde não há mais comunicação, diálogo,  um desconsidera o outro, quando não há mais carinho, repense a relação!  Busque ajuda de uma profissional da saúde mental. Se a relação não está no nível do abuso, a terapia de casal, bem como manter rotinas prazerosas, como aulas de dança , por exemplo, são  boas ferramentas,  comprovadas cientificamente para a saúde mental de ambos.. De acordo com os teóricos e filósofos, ninguém alcançará a harmonia conjugal perfeita, mas está tudo bem, porque a convivência é uma Arte! É um processo de trocas igualitárias. A responsabilidade implantada ao homem pela própria sociedade, como por exemplo do homem provedor,  do homem que não chora e tem que ser forte, valente, viril, fez com que ele  “bebesse do próprio veneno” , ou seja, o  empoderamento da mulher no mundo contemporâneo, os remeteram  às fragilidades do inconsciente, se sentindo  inseguros, inferiorizados e com enorme dificuldade de  lidar com isso. E essa mesma sociedade patriarcal que delegou esse “poder”,  o fez acreditar,  que ele tem o direito até de tirar a vida da sua parceira  Pelo que tenho observado na clínica, dentre outros fatores, como o  incentivo à misoginia,  que vivemos atualmente, mas sem descartar os distúrbios e transtornos  de personalidade, de fato,  sugerem  o aumento da prática da violência contra a mulher, tentando de alguma forma subjuga-la naquele papel do início da era medieval, ao qual a mulher era  escravizada, submissa,  onde suas subjetividades eram desconsideradas.Eu sobrevivi a uma história de abuso psicológico e além do conhecimento técnico e expertise na prática de atendimento e atenção à mulher na clínica, convido todos e todas a participarem do Workshop 100% gratuito, onde irei  falar sobre minhas práticas, experiências e quais estratégias me utilizei para me livrar de um abusador. Confirme sua presença!
WORKSHOP - AMOR E RELACIONAMENTO ABUSIVO... VAMOS FALAR SOBRE ISSO? 
Módulo 1 = Relacionamento Conjugal
Módulo 2 = Pais e Filhos adultos
Módulo 3 = Educação Filhos menores 
Online - 100% Gratuito 22\01  -   às 20hs 
NO INSTRAGRAM @psiq_ativa
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hikafigueiredomovies-blog · 6 years ago
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Filme do dia (103/2019) - "Praça Paris", de Lúcia Murat, 2017 - Camila (Joana de Verona) é uma psicóloga portuguesa radicada no Brasil. Ela atende pacientes numa clínica social na UERJ, local onde conhece Glória (Grace Passô), negra, periférica e funcionária da faculdade. A interação entre as duas mulheres se mostrará complicada face ao histórico de violência de Glória.
A obra discorre sobre a empatia, o olhar do outro, o conflito entre os diferentes, a resistência ante o que se desconhece, a resiliência e o medo. As realidades tão diametralmente opostas das personagens - de um lado, a mulher branca, de classe média, com estudo formal e confortável vida num bairro chique do Rio de Janeiro; de outro, a mulher negra, pobre, sem estudo, moradora do morro e com a existência marcada pela violência e pelos problemas sociais de todas as espécies. Camila não é uma "estrangeira" apenas por sua nacionalidade portuguesa - ela é uma "estrangeira em visita" à penosa realidade de Glória e, a cada sessão de terapia, ela se espanta e rejeita aquela realidade. Há uma ironia aqui - Camila escuta Glória, mas não a ouve, não existe uma mínima compreensão do que é a vida daquela paciente, inexiste empatia e sobra medo de que toda aquela violência vivida por Glória respingue, de alguma forma, na terapeuta. Incompreendendo e rejeitando aquela realidade, Camila não acolhe a já abandonada Glória - podemos, inclusive, considerar o abandono como um dos temas da obra: o abandono material, social e, principalmente, o emocional. É um filme que pode incomodar - é quase impossível o espectador não se identificar com alguma das personagens, ainda que possa haver diferentes níveis de empatia pela personagem oposta. Também é uma obra dolorosa, pois a vida de Glória não é agradável de se conhecer. Outro tema que permeia o filme é o racismo - o negro é sempre suspeito, ele sempre traz, em seu bojo, a possibilidade da violência, segundo o olhar de Camila e das autoridades. A obra é muito bem construída e levanta questões interessantes sobre empatia, o papel do ouvinte (profissional ou não), preconceito e autocontrole. Há que se destacar o trabalho de Joana de Verona e, principalmente, de Grace Passô - a personagem Glória é fortíssima, complexa, densa e a atriz tira de letra sua construção. Gostei demais do filme, mais um lindo exemplo de cinema nacional de altíssima qualidade!!! Recomendadaço!
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ultraisabarrosmartins1978 · 6 years ago
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Netflix: ‘Guerras do Brasil.doc’ põe em dúvida nosso caráter pacífico
“O Brasil é um país pacífico”.
Assistindo a cada um dos cinco episódios da série documental “Guerras do Brasil.doc”, esta frase irá soar cada vez mais falsa para você.
A nossa história está repleta de confrontos sangrentos e esta série de Luiz Bolognesi, disponível na Netflix, nos mostra cinco momentos representativos dessa natureza violenta e combativa que entrou definitivamente na formação histórico-cultural do Brasil.
Veja também: Vídeo coloca agressor frente a frente com vítima de racismo
São eles: “Guerras da Conquista”, “Guerras dos Palmares”, “Guerra do Paraguai”, “Revolução de 30” e “Universidade do Crime”, com tema atual, que fala sobre a criação das facções criminosas a partir das guerras e conflitos penitenciários.
Veja também: Massacre em presídio no AM é o maior desde o Carandiru
Através de depoimentos de historiadores, ativistas, professores e pesquisadores compõe-se um painel sobre cada uma dessas guerras que nos possibilita refletir sobre suas raízes e consequências até os dias atuais.
Como por exemplo, é inevitável fazer um paralelo com a atual situação da luta pelos direitos de demarcação da terra indígena e a história de exploração de um povo que habitava aqui já há muitos anos antes da conquista europeia, inclusive em territórios no interior do país.
<img title="Ailton Krenak" data-portal-copyright="Reprodução/Netflix" class="wp-image-1921728" src="https://catracalivre.com.br/wp-content/uploads/2019/06/ailton-krenak-450×253.jpg&quot; alt="Ailton Krenak – líder indígena, ambientalista e escritor brasileiro.” width=”434″ height=”244″ srcset=”http://bit.ly/2XhA74B 450w, http://bit.ly/2ZqZU7M 720w” sizes=”(max-width: 434px) 100vw, 434px” />
Os episódios são independentes entre si e podem ser assistidos fora de ordem, de acordo com seu interesse por tema. Todos trazem observações muito instigantes, números, animações, imagens de arquivo, enfim, muita matéria de reflexão para buscarmos entender como chegamos até aqui do jeito que somos.
No final a gente compreende que no centro da nossa história estão sempre os conflitos.
Entender esse “fio da meada” pode nos ajudar a buscar a construir um futuro mais justo com menos prejuízos, menos confrontos e mais evolução.
Veja também: A questão indígena em quatro minutos
Veja também: Madeireiros invadem terra indígena de Arara no Pará
Netflix: ‘Guerras do Brasil.doc’ põe em dúvida nosso caráter pacíficopublicado primeiro em como se vestir bem
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Documentação: Antropologia do óbvio
         O texto “Antropologia do óbvio - Notas em torno do significado social do futebol brasileiro”, de Roberto DaMatta, se caracteriza como uma reportagem publicada na Revista USP, tendo seu corpo fragmentado em subtítulos, apresentando notas de rodapé e se utilizando de uma linguagem explicativa. Sem contar a capa, a obra possui sete páginas e cerca de 29 parágrafos (alguns médios e outros grandes) e se apresenta em preto e branco.
         O trabalho denota um grande conhecimento acadêmico do autor e também parte de sua visão de mundo. Nota-se que o uso de termos como “burguesia” e “indústria cultural” para explicar as interferências e transformações do futebol na sociedade brasileira remonta inspirações nas teorias sociais de Karl Marx e da Escola de Frankfurt (principalmente Theodor Adorno). Diversas são as referências a Nelson Rodrigues, jornalista e nome venerado no jornalismo esportivo brasileiro, a quem também o autor presta homenagem em sua memória. Junto menções de conceitos desenvolvidos por filósofos, sociólogos e jornalistas, DaMatta utiliza linguagem simples e alguns termos coloquiais. Para ilustrar a linha de raciocínio adotada, são usados pares de palavras opostas (“campeões” e “comuns”, “brancos” e “negros”, “ricos” e “pobres”, “homens” e “mulheres”, entre outros).
         As imagens adotadas para compor a narrativa também revelam que uma das intenções do autor é mostrar quais os conflitos existentes na interação do futebol com a sociedade brasileira. Um exemplo é a foto de capa, que traz o jogador Leônidas, que enfrentou o racismo durante boa parte de sua carreira e consagrou-se como um dos maiores nomes do futebol nacional (sendo apelidado de “Diamante Negro”). Na foto, Leônidas aparece com o punho cerrado hasteado e beijando sua camisa, transmitindo uma mensagem de luta e orgulho. Duas imagens que se seguem são desenhos de jogadores com modelos antigos de uniformes e cabelos arrumados, denotando que pertencem às classes sociais mais elevadas. A última imagem é uma espécie de gráfico que descreve uma partida de futebol, na qual cada jogador é marcado por outro. Os pares que se formam são todos compostos por um jogador negro e outro branco.
         Logo, “Antropologia do óbvio - Notas em torno do significado social do futebol brasileiro” expõe um caráter informativo, filosófico e antropológico. Sua forma e linguagem (escrita e imagética) explicitam de forma mais clara o posicionamento do autor frente ao tema e o raciocínio no qual se baseia a análise. Perspectivas históricas e sociais se juntam para mostrar como o futebol transformou a sociedade brasileira com sua chegada ao país e disseminação entre a população.
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bilgates · 4 years ago
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Negra, albina e com deficiência visual: ex-aluna da rede pública é aprovada em 1º lugar nas cotas para psicologia na USP
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Depois de discussões políticas e de conflitos de identidade, Ana Beatriz Ferreira entendeu que poderia se declarar negra, mesmo com a baixa produção de melanina na pele. Ela conta como superou a defasagem do ensino público até chegar à universidade. Negra, albina e com deficiência visual: jovem passa em 1º lugar em psicologia na USP Aos 20 anos, Ana Beatriz Ferreira foi aprovada em 1º lugar no curso de psicologia da Universidade de São Paulo (USP), em uma das modalidades de cotas. Moradora da periferia da capital paulista e ex-aluna da rede pública, a jovem tem uma trajetória marcada pelo diagnóstico tardio de deficiência visual e pela descoberta da própria identidade racial. Ana nasceu com albinismo, uma desordem genética que prejudica a produção de melanina. Sua mãe, empregada doméstica, é negra. Seu pai, eletricista aposentado, é branco. “Era algo muito conflitante para mim. Quando era criança, eu via o racismo que minha mãe, minhas tias e minhas amigas enfrentavam”, diz. “Eu não queria ser uma pessoa negra e passar por aquilo. Tentei usar o albinismo para me tornar branca, e alisei meu cabelo.” Ana Beatriz nasceu com albinismo. Na foto, ela está no colo da mãe. Arquivo pessoal Mas, aos poucos, a partir da pré-adolescência, a compreensão de Ana acerca de sua identidade mudou. Por meio de seu irmão e de seus colegas do colégio, ela entrou em contato com discussões políticas e conheceu ideias do feminismo negro. “A partir dali, fiquei meio confusa. Eu sou uma pessoa branca ou não sou? Eu tenho privilégios ou não tenho? O que eu sou? E aí, decidi que não alisaria mais meu cabelo e que aceitaria minha negritude”, afirma. “O albinismo pode tirar a melanina, mas existem pessoas albinas que são negras, brancas ou amarelas. Para mim, era importante reivindicar esse lugar.” Ana Beatriz posa ao lado de seu irmão, Luiz Erica Serra/Arquivo pessoal Depois de “muitas discussões internas e externas”, Ana resolveu se inscrever no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) na modalidade de cotas para pretos, pardos e indígenas que tivessem estudado na rede pública. “Eu não queria ocupar um espaço que não era meu; não queria ser oportunista. Entendi que meu lugar era o de pessoa negra: o de pessoa negra e albina”, diz. Descoberta tardia da deficiência visual Moradora da periferia na Zona Leste de São Paulo, Ana sempre estudou em escolas públicas. No ensino fundamental, para enxergar a lousa, precisava se levantar e ficar bem perto dela — os óculos de grau não resolviam a dificuldade. Foi só aos 13 anos que ela entendeu por quê: o albinismo não era apenas cutâneo, e sim ocular, causado por uma baixa síntese de melanina também nos olhos. Isso comprometia significativamente sua visão. Ana descobriu tardiamente que tinha baixa visão Alef Ghosn/Arquivo pessoal Descobrir, mesmo que tardiamente, que tinha uma deficiência foi determinante para lutar por novos direitos e recursos de acessibilidade. Passou a requisitar adaptações que facilitavam sua vida, como a ampliação nas letras das provas do Enem e dos vestibulares. Sem luz e com vazamento de água: as dificuldades no ensino público O diagnóstico tardio fez com que Ana perdesse boa parte do conteúdo ensinado na escola. Conforme crescia, não se sentia mais à vontade para se levantar e andar até a lousa. “Eu não queria ser vista. Fui desenvolvendo meus métodos, né? Pegava o caderno dos amigos depois. Mas aí já tinha perdido todo o passo a passo da explicação do professor. São barreiras que enfrentei”, diz. A própria infraestrutura da rede pública também comprometia o processo de aprendizagem da jovem. No ensino médio, de 2015 a 2017, ela se mudou para uma escola estadual no bairro do Tatuapé. Foram anos turbulentos, com greves de funcionários e escândalos na compra de merendas. “Para mim, foi um momento importante enquanto cidadã. Minha formação política começou ali, quando vi a tentativa de desmantelarem o ensino público. Mas foi muito desafiador”, lembra. “E a gente ainda tinha problemas com falta de luz — no período da tarde, eu precisava ir embora mais cedo, porque não tinha iluminação natural. Perdia a aula. E também, às vezes, vazava água quando chovia. Enchia tudo: corredor, sala.” Estudos para o Enem Quando Ana terminou o ensino médio e foi prestar vestibular, sentiu “que essas questões pesaram bastante”. “É uma defasagem em vários sentidos: por causa da estrutura da escola, do diagnóstico tardio da minha deficiência, das greves e movimentações políticas para conseguirmos melhorias na educação. Eram muitas dificuldades”, diz. A jovem ainda não tinha certeza se queria entrar na universidade ou se deveria focar no trabalho. “Na periferia, quando seus recursos são escassos, existe esta questão: você está entrando na vida adulta e vai ficar dependendo dos seus pais? Eu queria me sustentar”, conta. Ana trabalhou como modelo até decidir se dedicar só aos estudos Daniel Faviere/Arquivo pessoal Ela até entrou em um cursinho popular, voltado para estudantes de baixa renda, mas se dedicou mesmo à carreira de modelo, após ser descoberta por um fotógrafo na rua. Depois de dois anos, em 2019, ela optou por s�� estudar e buscar uma vaga na universidade. Teve apoio do cursinho gratuito MedEnsina (2019) e, em 2020, conseguiu uma oportunidade de não pagar as mensalidades do Poliedro. “Comecei a estudar para valer. Descobri que poderia ter uma bolsa sendo monitora lá. Fazia atividades para a instituição e tinha acesso a toda a estrutura. Pensei: agora, vou brilhar!”, relata. Mas, semanas depois do início das aulas, começou a pandemia de Covid-19. Ana precisou se adaptar ao formato de ensino remoto e encontrar um espaço para estudar em casa. “Fazer essa transição foi difícil. Eu via a realidade externa no meu bairro, com pessoas morrendo; foi sofredor. Não sei se eu teria conseguido me preparar se não fosse a estrutura do Poliedro”. No fim de 2020, ela prestou Fuvest e Enem, para tentar uma vaga na USP. Na primeira, não foi aprovada — faltou muito pouco. Mas depois, pelo Sisu, conquistou o primeiro lugar em psicologia em uma das modalidades de cotas. “Pensei em outros cursos de ciências humanas, porque achava que a psicologia fosse individualizada e não se voltasse às pessoas da periferia. Como eu seguiria uma carreira sem poder me voltar para os meus? Mas aí descobri que existia, sim, uma psicologia mais plural e diversa, articulada com questões de raça, classe e gênero”, afirma Ana. Ana e o irmão, Luiz, no colo da mãe Arquivo pessoal Ela faz questão de reforçar que seus resultados não foram alcançados apenas por esforço próprio. “Meu caso não pode ser uma comprovação de que a meritocracia funciona no nosso país. Eu tive uma série de privilégios: apoio da minha família, acesso a cursinhos que me ajudaram, possibilidade de parar de trabalhar por um período para estudar. Claro que existe uma questão de dedicação pessoal, mas também há uma rede de apoio que nem todo mundo tem.” As aulas na USP já começaram. E a luta política continua: a estudante faz parte do coletivo negro “Escuta Preta”, com outras estudantes de psicologia. “Sinto que consigo entender e criar minha própria voz, minha própria história, sem precisar de terceiros falando o que sou ou que não sou.”
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status-texto-perfeitos · 7 years ago
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Todos sabemos que no mundo há grandes diferenças entre  pessoas e que, por estupidez e ignorância, cria-se o preconceito, que gera muitos conflitos e desentendimentos, afetando muita gente. Porém, onde estão os Direitos Humanos que dizem que todos são iguais, se há tanta desigualdade no mundo?
Manchetes de jornais relatam: “Homem negro sofre racismo em loja”; “Mulheres recebem salários mais baixos que os homens”; “Rapaz homossexual é espancando na rua”; “Jovens de classe alta colocam fogo em mendigo”; “Hospitais públicos em condições precárias não conseguem atender pacientes”; “Ônibus não param para idosos”. “Escola em mau estado é interditada e alunos ficam sem aula”; e muitas outras barbaridades. Isso mostra que os governantes não estão fazendo a sua parte.
Mas pequenos gestos do dia a dia – como preferir descer do ônibus quando um negro entra nele; sentar no lugar de idosos, gestantes e deficientes físicos, humilhar uma pessoa por sua religião, opção sexual ou por terem profissões mais humildes – mostram que também precisamos mudar.
A questão da etnia vem sendo discutida no mundo todo, inclusive no Brasil, que é um país mestiço, onde ocorre a mistura, principalmente, de negros, brancos e índios. Por mais que se diga que todas as pessoas são iguais, independente da cor de sua pele, o racismo continua existindo. Músicas, brincadeiras, piadas e outras formas são usadas para discriminar os negros. Até mesmo a violência se faz presente, sem nenhum motivo lógico.
As escolas fazem sua parte criando disciplinas que mostram a importância que cada cultura tem para a cultura geral do  país. E educando as crianças para que não cometam os mesmos erros dos mais velhos, pois preconceito se aprende, ninguém nasce com ele.
Enfim, cada pessoa pode fazer a sua parte, acabando com qualquer tipo de discriminação que existe, com qualquer tipo de preconceito que sente, percebendo que todos nós somos iguais, independente de raça, credo, idade, condição social ou opção sexual. Esse é o primeiro passo para que cada um respeite os direitos dos outros. O direito de um acaba quando começa o do outro. E com a população conhecendo seus direitos e praticando seus deveres ela fica mais unida. E a voz que grita para que os direitos humanos sejam exercidos soará bem mais alta, pois já diz o ditado: “A união faz a força”.
#Diga_não_ao_racismo
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aesrot · 2 years ago
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Do que me vem à cabeça agora, o paralelo tá em alguns personagens e no comportamento e contexto deles (aliás, eu falei colônia, mas quis dizer monarquia, oops).
Antes de tudo, tem que lembrar de quando o Brasil deixou de ser uma monarquia e passou a ser uma república. Parece uma mudança gigantesca, mas o que aconteceu na verdade foi: dita nova em tabuleta velha não pega. Ou seja, tudo mudou de nome, o governo, os títulos, o regime, mas não mudou de substância, já que tudo continuou funcionando da mesma forma. A figuras no poder continuaram as mesmas, o funcionamento da sociedade continuou o mesmo, tudo (mesma ordem social patriarcal e desigual, já que mantém as mesmas relações entre as classes sociais).
No livro, dá pra ver isso em personagens como o próprio Riobaldo (acho q ele tá mais representando a transição em si, já que ele n se encaixa em nenhum dos dois mundos), no Hermógenes, no Zé Bebelo; e também em algumas cenas.
Por exemplo, quando o bando do Zé Bebelo se encontra com os catrumanos, esses são bem magros, pobres, claramente vivendo em uma situação bem ruim, e a linguagem que eles compreendem é a violência, e que ficam pasmos com as armas modernas e a natureza racional do Zé Bebelo. Eles ofereceram dinheiro (o Riobaldo reforça q era moeda imperial) como perdoamento (n lembro pq, acho q por eles estarem andando nas terras do Zé Bebelo e n queriam conflito), e ele negou o pagamento. Os catrumanos estranharam, e foi como se ele estivesse negando os costumes a muito instituídos.
O Zé Bebelo em si é uma grande imagem da mudança, mas também de como ela falhou: ele tinha umas expectativas beeem grandes, queria ser instituidor de um novo sistema, queria melhorar tudo para todos, educação, saúde, menos violência, mas ele tá sozinho nisso. É difícil um homem só lutar contra uma ordem social que "funciona" a muito tempo, ninguém quem largar mão, todos têm medo da mudança. Assim como aconteceu durante a transição pra República.
Outra cena q eu lembro é quando Diadorim que atacar Hermógenes e seu bando como vingança pela morte do Joca Ramiro, mas Riobaldo tá hesitando e não quer ir.
O Riobaldo é como se fosse a sociedade brasileira na época da mudança, ele diz que é o contrário de um comandante, que não era alguém capaz de revirar o sertão como se fosse seu dono, já que, pelo seu entendimento, 'o sertão não tinha dono'; ou seja, pra que lutar e mudar um sistema tão poderoso se vai dar em nada? Nessa cena, Diadorim quer trazer a mudança e enfrentar quem tá contribuindo pra manutenção do sistema vigente - Hermógenes, que tá representando o autoritarismo do regime imperial.
Tem mais paralelos, mas é isso que consigo lembrar. Sugiro que leia Gilberto Freyre se quiser algo mais aprofundado, foi que meu professor me passou qnd a gnt tava fazendo a leitura (especificamente Ordem e Progresso, mas também Sobrados e Mucambos se quiser ver mais sobre os papeis da mulher e do homem na época, q tbm dá pra ver em personagens como Otacília, ou Casa-grande: Senzala se quiser ver sobre o racismo).
Oi! Tudo bem?
Vim aqui discutir se o Diadorim gosta ou não do Riobaldo. Eu sei que durante o livro a gente só tem o ponto de vista do Riobaldo e talvez a vontade que ele tinha de ter o seu amor correspondido tenha atrapalhado um pouco como ele se lembra da sua vida porém tem alguns momentos que me fazem pensar que o Diadorim gostava também do Riobaldo só que como a situação dele era mais complicada (por causa do seu gênero e ser filho do Joca Ramiro) ele era mais reservado.
Eu acho que o Diadorim gostava do Riobaldo por causa daquele pacto de não fazer sexo, de como ele reagiu com a Nhorinhá, Otácilia, a maneira que ele reagiu quando o Riobaldo falou que daria a pedra pra Otácilia e uma cena que me marcou muito que foi quando o Diadorim voltou após ter sido ferido, e ele não estava bem, meio magro, e foi sorrindo até o Riobaldo perguntando se ele tinha sentido falta dele.
Diadorim é definitivamente mais sutil e tipo nós só sabemos que o Riobaldo amava o Diadorim por causa dos pensamentos dele o que a gente não tem do Diadorim.
O que vc acha?
(desculpa por vir aqui do nada e te mandar um textão confuso)
Oie!! Então, apesar de eu amar um narrador não confiável, dessa possibilidade de que o Riobaldo pode ter influenciado sua narrativa com suas expectativas e sentimentos, eu ainda acho que Diadorim amou ele também. Só que ele tem muita prática quando se trata de agir de acordo com o que se é esperado de um jagunço, justamente por seu segredo.
Diadorim passou muito tempo reafirmando sua identidade como homem, tanto que ele fica bem defensivo quando alguém tá perto de desconfiar de algo (tipo aquela cena q um jagunço fala q o Diadorim é 'delicado', por ter feições mais suaves, e ele tá pronto lutar com o cara no mesmo instante). Ele já tem muito a perder se isso fosse trazido a tona, então ele não pode tomar riscos assim, não numa sociedade tão heteronormativa, cercada de pessoas que acreditam tanto na virilidade como inerente ao homem.
E eu acho q isso se aplica também aos seus sentimentos: ele, sendo reconhecido como homem pelos seus companheiros, tinha noção de que se ele tivesse algum afeto com o Riobaldo, tudo podia ir por água a baixo. Claro, eu não acho que Diadorim achava que o Riobaldo ia expor pra todo mundo que ele era possivelmente homosexual, mas tinha um risco ali também. Ainda mais se os afetos o levassem a momentos mais íntimos, o que traria atenção pro corpo dele, também muito arriscado. E mesmo se isso não fosse um problema, só por ter relações entre dois homens já era perigoso demais pra ambos. Claro, tem alguns momentos q eles parecem estar bem íntimos, tendo uma relação bem mais complexa que os outros jagunços têm entre si.
Acho que Diadorim, mesmo que amasse o Riobaldo, não se permitiria uma abordagem direta, não enquanto eles estivessem em risco, pelo bem dos dois. Ou ainda, talvez ele achasse que Riobaldo só o enxergava como um grande amigo (a famosa friendzone), já q ele teve seus casos com outras mulheres (ainda mais com Otacília, que podia oferecer tudo que ele jamais poderia) e tinha medo de perder tudo isso se o Riobaldo descobrisse ou desconfiasse de seus sentimentos.
Minha análise tá beeeem fraquinha pq li o livro faz um tempo já, e li pra uma matéria da faculdade, focando mais nos paralelos entre o livro e Brasil colônia/república e tals; então lembro bem pouco da relação entre eles. Tô planejando reler em breve, aí vou poder dar uma resposta mais elaborada.
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fabioferreiraroc · 5 years ago
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Monteiro Lobato: alma de boxeador
Ninguém descreve a trajetória do sol sobre a paisagem brasileira como ele. O amanhecer é a promessa do país ainda virgem da devassidão europeia, que tem uma chance na esperança de ser um lugar agradável de viver, onde poderia imperar a harmonia e o equilíbrio entre as pessoas. Mas quando o dia avança e a bigorna do sol acaba tisnando a paisagem, eis que se revela o país insuportável, onde medra o fogo e o crime ecológico.
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Os originais do livro de estreia do polemista Monteiro Lobato, “Urupês”, uma coletânea de textos analisados neste ensaio, dormiu algumas noites, esquecidos, na garçonière usada pelos modernistas liderados por Oswald de Andrade, em São Paulo. Foi em 1917, muitos anos antes da semana de 22. Depois foram devolvidos ao autor, que conseguiu definir um papel transgressor nesta obra que mudou a literatura brasileira por vários motivos, especialmente por um: o de ter inventado o povo no genial perfil do Jeca Tatu, personagem vítima do latifúndio e do colonialismo que foi apropriado pela cultura brasileira como um vetor de visibilidade e insurgência.
O modernismo é um movimento amplo, que extrapola a Semana e o enfoque paulistano (da capital). Nasceu do inconformismo do talento diante da mesmice da cultura, que estava amarrada a velhos esquemas agrários, culturais, políticos. É pioneiro mais no Rio de Janeiro do que em outros lugares, e não se circunscreve apenas à literatura, mas à caricatura, ao panfletarismo, ao deboche e à denúncia pura e simples. Vejo Monteiro Lobato como um dos primeiros modernistas e sua importância revolucionária foi reconhecida mais tarde pelo próprio Oswald de Andrade, quando se reconciliou com ele depois de anos de rusgas e ressentimentos.
Mas Lobato era turrão e inconformado demais, e além disso, vivia no interior, para fazer parte de um movimento de inspiração europeia. Lobato bebia em fontes abundantes da literatura universal e aferrava-se à narrativa coesa, eficiente e encantadora, inspirada pelo mato que o cercava. Kipling e Maupassant são suas referências em “Urupês”, livro pioneiro desse modernismo do fundão, uma obra generosa em neologismos e soluções narrativas radicais (onde uma onomatopeia, como bééé, tem a força de muitos parágrafos). Nessa sua radicalidade, a abordagem que faz da natureza, como parte da estrutura social, é única.
Ninguém descreve a trajetória do sol sobre a paisagem brasileira como ele. O amanhecer é a promessa do país ainda virgem da devassidão europeia, que tem uma chance na esperança de ser um lugar agradável de viver, onde poderia imperar a harmonia e o equilíbrio entre as pessoas. Mas quando o dia avança e a bigorna do sol acaba tisnando a paisagem, eis que se revela o país insuportável, onde medra o fogo e o crime ecológico. É na devastação da natureza, reflexo do mau uso da terra, que confina os homens nos ermos sem cidadania e deixa impune a elite cruel e exploradora, que o Brasil mostra a cara. Mas ainda é cedo para demonstrar todo o horror que a paisagem inspira. Quando chega o entardecer, com ele chega a tristeza, o banzo, o desespero da solidão na natureza entregue ao sabor da maldade humana.
A noite então vem com seus fantasmas e assassinatos, como no conto inicial “Os faroleiros”, em que dois sujeitos diante do breu compartilham uma história de terror ocorrida num farol perdido no meio do mar. Apenas duas pessoas moravam no farol e isso bastava para haver o conflito, o ódio mútuo, a desconfiança e por fim a violência. Não há como insurgir-se contra o império natural da sociedade de classes, dividida no país que poderia ser um paraíso. No conto “Bocatorta”, a feiura de quem vive entocado, expulso da comunidade, no meio de uma clareira imunda, revela um Quasímodo brasileiro, encarnando todos os preconceitos existentes contra a humanidade que veio habitar a nação. E na história em que dois vizinhos se atracam devido às diferenças de personalidade e interesses, não há como melhorar a produção que acaba sendo devorada pelas pragas. Em outro conto, um filho adotado imita o mata-pau, destruindo a família que o recebeu.
O resultado dessa fatalidade da natureza, como reflexo da incompetência humana de se resolver em sociedade, é o estigma de nascença, rastro de um assassinato gerado pelo ciúme. O pessimismo das histórias nada tem a ver com o romantismo velho de guerra. É pura ponte entre a natureza destruída e a sociedade descosturada, ambas territórios de frustração e miséria. Foi essa lucidez e essa radicalidade que jogaram Monteiro Lobato para o alto no cenário das letras nacionais. “Urupês” vendeu como pãozinho quente. Todos queriam enxergar o país oculto na ramagem, todos queriam ter acesso à verdade que se escondia sob toneladas de papel e fingimento.
O extirpador de carrapatos
“Urupês”, de José Renato (mais tarde, Bento) Monteiro Lobato, é uma sementeira farta de criação e nacionalidade. Com 14 textos entre contos, crônicas e ensaios, o livro é um primor de construção literária (o boxeador Lobato não perde uma só frase, nenhuma letra é colocada em vão). Por que levei tanto tempo para ler essa obra que praticamente fundou a indústria editorial no Brasil, pois seu sucesso viabilizou a empresa do autor numa época em que os livros eram impressos na Europa? Sei lá. Só sei que fiquei energizado de novo com o texto lobatiano, como acontecia quando eu mergulhava, anos a fio, no “Sítio do Pica-Pau Amarelo”.
É o meu escritor favorito. Pelo que faz com a palavra, parece que o vemos contando histórias. Enxergamos claramente o conteúdo de sua narrativa, inventiva até o osso e brutal, de uma brutalidade lúcida e humana que nos faz falta como nunca. E que se presta, exatamente pela sua força, a vários equívocos.
O grande feito de Lobato nesse livro foi denunciar o esquema que domina o país por meio da política e da posse e mau uso da terra. A malandragem, a mentira, a crueldade das pessoas poderosas escorrem como fel das páginas destas narrativas. A chamada elite (o grupo privilegiado que se beneficia de toda essa bandalheira) impera na nação roubada, vilipendiada e por isso mesmo, condenada ao atraso.
Mas Lobato sabia de tudo. Não iria fazer uma denúncia pão-pão, queijo-queijo. Ele simplesmente vira o binóculo ao contrário e seduz o leitor (os brasileiros vítimas desse sistema de exclusão e que estão em todas as classes sociais, especialmente a classe média, que comprava seus livros) criando a representação da ponta do varejo da exclusão. Sua definição do caboclo, que não deita raízes sobre a terra latifundiada, e é tocado de um ermo para outro, é o poder escancarado dos coronéis do mando e do garrote.
Ao inventar o Jeca Tatu, Lobato decifrou a unha encravado da vida comunitária no Brasil. A partir do Jeca, toda uma linhagem cultural se formou, de Mazzaroppi à música sertaneja. O que ele denuncia como ausência de arte no caboclo acabou se transformando em arte popular genuína, pois o povo entendeu o recado e assenhorou-se do retrato para tornar-se visível na nação cega.
Apesar de um recado tão explícito, o trabalho de Lobato costuma gerar calúnias sobre ele. Pode-se imaginá-lo preconceituoso em relação ao povo e a suas artes. Pode-se tachá-lo de elitista bruto ao comparar o caboclo a uma praga silvestre. Mas seria pobreza mental em demasia não ver exatamente nisso que parece ser preconceito ou racismo, o toque genial de sua personalidade literária. A terra roubada nos cartórios e na política serve só de enfeite para o enriquecimento, pois este vem do compadrio, das propinas e dos golpes. Ao descrever a fazenda do ex-colega da faculdade que enriqueceu com o casamento, Lobato explica: “Fausto era fazendeiro amador. Tudo ali demonstrava longo dispêndio de dinheiro sem a preocupação da renda proporcional; trazia-o no pé de quem não precisava da propriedade para viver”.
No clássico “O Comprador de Fazendas” (transformado em fil­me), a terra dá prejuízo e apenas engambelando os possíveis compradores será possível tirar o pé da jaca. Em “Um Suplício Moderno”, ele diz textualmente: “É honra penetrar na falange gorda dos carrapatos orçamentívoros que pacientemente devoram o país”. Um país das Arábias segundo sua definição, em que medram o analfabetismo e o aliadismo e a falsa literatura (“o romance traduzido de Jaime Ohnet”).
Ao longo de todo o livro, o leitor tem a chance de gargalhar com as tiradas de Lobato, criador de vários neologismos como olhodaruável (situação dos que têm chances, depois de uma eleição, de ir para o olho da rua). Nem se trata de ironia, esse biscoito fino de massas sedosas. É escracho mesmo, é galhofa, é coragem de dizer com todas as letras o que vai pela nação embasbacada. Foi por essa contundência que Lobato fez sucesso e se destacou como a grande personalidade da primeira metade do século vinte. Uma obra que causa polêmica ainda hoje, pois os inimigos de Lobato continuam por toda a parte: os burros titulados, os medíocres cruéis, os carreiristas. E as vítimas apontadas por ele continuam na boca das elites imbecis, ainda convencidas de que o povo excluído é igual ao caboclo descrito por Lobato há mais de cem anos. Esqueceram da profecia de Antônio das Mortes, o matador de cangaceiro (o caboclo nordestino que se insurgiu) em “Deus e o Diabo”: “Ainda vai haver uma guerra grande nesse sertão”. Depois não digam que Monteiro Lobato não avisou.
Monteiro Lobato: alma de boxeador Publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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alvaromatias1000 · 5 years ago
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Liberdade de Expressão para negacionismo e macarthismo?!
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Helena Celestino (Valor,10/07/2020) entrevistou uma intelectual norte-americana de 78 anos muito lúcida a respeito das dificuldades da vida cultural e política atual.
Quando Donald Trump foi eleito, a historiadora Joan Scott começou a sentir-se ansiosa, com medo de ameaça indeterminada, ao acompanhar medidas do novo governo dos EUA. “Era, de alguma maneira, o retorno do que estava reprimido, não só para mim, mas para o país inteiro”, escreve ela em artigo sobre como a direita fez da liberdade de expressão uma arma.
Era como se o macarthismo (1950-1957) tivesse voltado: naquela época, quando ela tinha 10 anos, seu pai, professor orgulhoso do seu trabalho, foi demitido por recusar-se a dizer se era ou não comunista, em nome da defesa da liberdade acadêmica. Passaram-se sete décadas até professores voltarem a entrar na mira da extrema-direita americana. “A expertise do conhecimento está sob ataque”, diz.
Historiadora, professora de Princeton, autora de livros, Joan Scott, de 78 anos, é uma feminista aclamada como uma das criadoras do conceito de gênero.
Valor: A senhora diz, em artigo, que a direita transformou em arma a liberdade de expressão. Como isso vem acontecendo?
Joan Scott: A Primeira Emenda impede punição ao discurso de ódio, mas a definição da liberdade de expressão foi muito ampliada, é sem limite. Se falo sobre a Revolução Francesa ou sobre a teoria de gênero, em um curso, um estudante pode dizer: “Não, acho que a hierarquia entre os sexos foi feita por Deus”. Ele tem o direito, mas se dou uma nota baixa por causa disso, limito o seu direito de livre expressão. Ou seja, a verdade não é mais levada em conta nessa ideia de “free speech”. A liberdade de expressão é boa, mas a Constituição diz que é o Estado que não pode negar esse direito aos cidadãos, é uma relação entre o Estado e os cidadãos. Num curso, isso não pode contar. Sou a autoridade.
Valor: No artigo, a senhora descreve como Trump mirou intelectuais e professores para reduzir a liberdade na academia. Ao fim do governo, o que ocorre com as universidades?
Joan: A expertise do conhecimento está sob ataque. A competência dos professores para ensinar está sob ataque, a ideia é que as salas de aula são instrumentos politizados por professores e alunos. No começo, o descrédito era para as ciências sociais e humanas, para cursos de literatura ou de estudos sobre a mulher. A briga era sobre se esses cursos só expressam a opinião dos professores e não são científicos. Agora, mesmo medicina e biologia são contestados: se os cientistas dizem que a cloroquina não é boa para a saúde, não são levados a sério. Bom, Trump já mandou usar água sanitária contra o coronavírus. Na vida cotidiana, as pessoas que atacam a ciência têm mais legitimidade. As aulas de justiça social, com olhar para as estruturas de discriminação da sociedade, são chamadas de propaganda. São deslegitimadas.
Valor: A senhora ficou surpresa com a força do conservadorismo?
Joan: Sim e não, porque vivi o macarthismo nos anos 50 nos EUA. Vivi esse momento de ataque aos intelectuais e a todos os tipos de crítica. Já tinha essa experiência. Acho que estamos vivendo a mesma coisa que nos anos 50.
Valor: Os dois momentos são comparáveis?
Joan: Sim, mesmo que existam grandes diferenças. Não existe um personagem que faz listas negras, mas, em Berkeley, há um professor, voz importante da extrema- direita, que fez uma lista de 101 professores considerados antissemitas porque criticam a política israelense atual. Tentou demitir os que criticaram o caminho tomado por Israel e os que apoiaram movimentos como Black Lives Matter. Em todos os lugares existem pessoas que atacam professores que dão cursos sobre justiça social ou com críticas ao momento político nos EUA. Os cursos de gênero, ideia crítica que analisa as relações de força das mulheres, são taxados de propaganda comunista. A Igreja Católica não aceita a ideia de que gênero é produzido na história, e não só um fato biológico. É a maneira de silenciar as vozes críticas que poderiam mudar a organização da sociedade e torná-la mais igualitária.
Valor: O discurso de ódio de Trump mudou muito a vida política americana?
Joan: Acho que foi a Presidência de [Barack] Obama que reabriu a questão de raça. Com ele como presidente, os brancos reforçaram suas posições racistas, sentiram medo de perder seu lugar de superioridade em relação aos negros na sociedade. Foi Trump que explorou esse medo e deu permissão aos racistas de se exprimirem, dizerem coisas inaceitáveis. Antes, podiam se mostrar racistas na família ou em privado, mas não em público. Um jornalista da “The Atlantic” escreveu que Trump é
o primeiro presidente branco, querendo dizer que encarnou a ideologia da supremacia branca e liberou as pessoas para exercerem seu racismo, fazer coisas inaceitáveis contra os afro-americanos. A libido racista escapou com Trump. Foi o fim do politicamente correto, que silenciava o verdadeiro sentimento das pessoas em relação a raça, gênero, colonialismo.
Valor: Como a senhora vê os protestos do Black Lives Matter?
Joan: Estou no Maine, terra de pescadores com 3 mil habitantes. No verão, pessoas como eu aparecem, e muitos aposentados moram aqui. Depois do assassinato de George Floyd, a população local colou cartazes do Black Lives Matter. Outro dia passei em frente a uma casa e estava escrito “White Lives Matter, All Lives Matter” (Vidas Brancas Importam, Todas as Vidas Importam). Essa família foi ficando mais raivosa, e ontem tinha o cartaz “Ninguém liga para a gente, só querem saber dos negros”. A casa mostra que é uma família de trabalhadores que, é verdade, sentem que ninguém se importa com eles. É questão de classe: ele é branco, classe trabalhadora, achava que Trump ia cuidar dele, que expressa a sua raiva. Esse cartaz mostra que o que acontece é raiva visceral, ansiedade racial de os políticos agora só cuidarem dos negros. A primeira vez que li, fiquei com raiva, porque era um cartaz enorme, rabiscado: todas as vidas contam, mas a questão é que a vida dos negros nunca foi importante para os políticos na sociedade americana e para a polícia. Essa família odeia a atenção dada aos negros porque para ela continuam não ligando. Isso explica a maneira como a direita usa essa noção para agrupar a raiva da classe trabalhadora branca contra negros. É parte do jogo dizer que não os levam em conta, ninguém se preocupa com eles.
Valor: A senhora já vê mudanças concretas?
Joan: Sim, nos controles da polícia. Em Mineápolis, cidade onde Floyd foi assassinado, o conselho da prefeitura decidiu mudar a organização da polícia. Nesta semana, muitos policiais pediram aposentadoria porque não querem mais trabalhar lá. Outros telefonaram dizendo que estavam doentes. A força da polícia diminuiu, a mudança da forma de atuação da polícia vai ser replicada nas grandes cidades. É importante que o conflito seja lançado, não se pode dizer que isso já mudou a polícia, mas a tentativa de mudança começou. Haverá conflitos muito difíceis antes que a verdadeira mudança chegue.
Valor: Há semelhanças dos protestos atuais com os de 1964 nos EUA e 1968 na França?
Joan: Pessoas como Alexandria Ocasio-Cortez [congressista democrata] são importantes, se exprimem de maneira crítica, não sei como avaliar a reação do cidadão médio americano. É verdade que esses protestos representam possibilidade de mudanças profundas, é momento de esperança trazido por esses movimentos, protagonizados sobretudo pelos jovens negros e brancos. Não falam só do racismo, mas da estrutura racista da sociedade americana.
Liberdade de Expressão para negacionismo e macarthismo?! publicado primeiro em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com
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delicatelymellowhideout · 5 years ago
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O Espiritismo e o Racismo
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  Reprodução Web A destruição dos preconceitos de casta e de cor é um dos objetivos do Espiritismo. Isso é bem claro na kardequiana. O progresso da civilização passa, necessariamente, pela abolição de toda e qualquer forma de preconceito. O Espiritismo, “destruindo os preconceitos de seita, de casta e de cor, ensina aos homens a grande solidariedade que os deve unir como irmãos”. Nesse aspecto, do progresso da Humanidade, o Espiritismo pode ter uma influência muito importante, devido à ampla visão que oferece, do homem, da sociedade e do cosmos. Antes de se achar sujeito à determinada cultura, nacionalidade, etnia ou religião, o homem é um ser cósmico, um cidadão do universo. Esse princípio, se bem compreendido, faz ver a realidade sob uma outra ótica, sem os preconceitos generalizados que se encontram ainda arraigados na alma humana. Para os Espíritos elevados, “a pátria é o Universo; na Terra, é aquela em que possui maior número de pessoas simpáticas”. Pelo entendimento dos mecanismos que regem a lei da reencarnação, a superioridade que certos grupos étnicos atribuem a si torna-se insustentável e até ridícula. Esse tipo de postura discriminatória, existente nas relações entre os diferentes grupos étnicos, ao lado de diversos fatores de ordem política e econômica, tem gerado as desigualdades sociais no nosso planeta, constituindo-se num enorme obstáculo para a construção de uma sociedade mais fraterna e igualitária. Afirmaram os Espíritos a Allan Kardec que essas desigualdades um dia desaparecerão,“juntamente com a predominância do orgulho e do egoísmo, restando tão somente a desigualdade de mérito. Chegará um dia em que os membros da grande família dos filhos de Deus não mais se olharão como de sangue mais ou menos puro, pois somente o Espírito é mais puro ou menos puro, e isso não depende da posição social”. Segundo Kardec, todos os homens “são submetidos às mesmas leis naturais, todos nascem com a mesma fragilidade, estão sujeitos às mesmas dores e o corpo do rico se destrói como o do pobre. Deus não concedeu, portanto, superioridade natural a nenhum homem, nem pelo nascimento, nem pela morte, todos são iguais diante d’Ele”. A mentalidade racista produziu, na história da humanidade, situações extremadas de discriminação racial, como a escravidão dos negros africanos, considerada pelo Espiritismo como sendo contrária à Natureza, “pois assemelha o homem ao bruto e o degrada moral e fisicamente”. “Os homens têm considerado, há muito, certas raças humanas como animais domesticáveis, munidos de braços e de mãos, e se julgam no direito de vender os seus membros como bestas de carga. Consideram-se de sangue mais puro. Insensatos, que não enxergam além da matéria! Não é o sangue que deve ser mais ou menos puro, mas o Espírito.” A idéia de que o homem possa encarnar como branco, negro, mulato ou índio, estabelece uma ruptura com o preconceito e a discriminação raciais. Tanto que até hoje, na Inglaterra, muitos adeptos do Neo-espiritualismo rejeitam a tese da reencarnação, por não admitirem a possibilidade de terem tido encarnações em posições inferiores quanto à raça e à condição social. Afinal, como se sentiria um indivíduo de mentalidade racista encarnado em uma raça que considere inferior? Nesse sentido, as questões que reproduzimos abaixo são bem elucidativas. “205. Segundo certas pessoas, a doutrina da reencarnação parece destruir os laços de família, fazendo-os remontar às existências anteriores. Ela os amplia, em vez de destrui-los. Baseando-se o parentesco em afeições anteriores, os laços que unem os membros de uma mesma família são menos precários. A reencarnação amplia os deveres de fraternidade, pois no vosso vizinho ou no vosso criado pode encontrar-se um Espírito que foi de vosso sangue. 205-a. Ela diminui, entretanto, a importância que alguns atribuem à filiação, porque se pode ter tido como pai um Espírito que pertencia a uma outra raça, ou que tivesse vivido em condição bem diversa? É verdade, mas essa importância se baseia no orgulho. O que a maioria honra nos antepassados são os títulos, a classe, a fortuna. Este coraria de haver tido como avô um sapateiro honesto, e se vangloria de descender de um gentil-homem debochado. Mas digam ou façam o que quiserem, não impedirão que as coisas sejam como são, porque Deus não regulou as leis da Natureza pela vossa vaidade.” A diversidade das raças, condição natural do aparecimento do homem na Terra, resultado “do clima, da vida e dos hábitos”, não significa, de modo algum, que os homens estabeleçam juízos de valor discriminatório, quanto à origem étnica de determinados grupos sociais. Para o Espiritismo, todos os homens “são irmãos em Deus, porque são animados pelo mesmo espírito e tendem para o mesmo alvo”. O preconceito e a discriminação raciais constituem também o grande conjunto de circunstâncias existenciais a que os Espíritos reencarnantes estão sujeitos. Um Espírito, reencarnado num corpo de origem negra, estará sujeito à discriminação e isso lhe será uma condição, uma contingência evolutiva a ser superada. “Para uns pode ser uma expiação, para outros uma missão”, uma nova oportunidade de aprendizado, já que as experiências que ele experimentará como negro, serão bem diferentes das de outro que reencarne como branco, em função das desigualdades sociais. Essas desigualdades são um mal que precisa ser eliminado. Todavia, devido à Lei de Progresso, também são um bem. Ou seja, são utilizadas sabiamente pela Natureza, no aprimoramento intelecto-moral dos Espíritos. Portanto, dentro da concepção espírita, não se sustentam visões fatalistas, “cármicas”, que visualizem Espíritos reencarnados em corpos de origem negra como culpados algozes do passado. A culpa se houver, será apenas uma condição psicológica, imposta pela própria consciência do Espírito reencarnante, sem relação alguma com arbitrariedades supostamente delegadas pelo “plano espiritual superior”. São essas concepções fatalistas, baseadas na culpa e no pecado, que levam muitos espíritas e Espíritos a considerarem os escravos negros como inquisidores, cruzados e senhores feudais reencarnados, ou judeus massacrados pelos nazistas como hebreus reencarnados. Essas concepções têm mais a ver com a formação religiosa de certos espíritas e Espíritos do que com a visão evolucionista do Espiritismo. Trata-se de uma concepção distorcida da reencarnação que, ao invés de servir como um poderoso instrumento de compreensão do processo evolutivo dos seres e das coisas, funciona como fator de alienação, de ocultamento da realidade. Com que finalidade um senhor de engenho, por exemplo, tem de reencarnar como negro e sofrer as mesmas dores que fez os escravos sob o seu poder sofrerem? Seria assim o mecanismo da reencarnação? Os seres humanos não são coisas, objetos que, sujeitos a uma lei de causa e efeito independente de sua realidade intelecto-moral, tenham que se submeter a reações esquemáticas, cartesianas. Há uma lógica no processo palingenésico, mas ela está longe de ser uma lógica mecanicista. Ao contrário, a concepção espírita da palingenesia nos leva a pensar o processo evolutivo como um continuum caótico, dialético, contraditório. Isso não significa que inexista uma ordem, necessária e inexorável, ainda desconhecida em sua estrutura básica e no seu detalhamento. Aquele senhor de engenho, pela sua formação, pela sua inteligência, pode contribuir muito mais para si e para outros, se concretizar o seu arrependimento na reformulação do próprio processo evolutivo. Ele poderá reencarnar, por exemplo, como um negro, que sentirá a ânsia, a paixão de lutar pela libertação de sua raça, de modo que muitos benefícios poderá trazer para a eliminação do racismo. Se tiver vocação pela política, poderá lutar de modo perseverante a favor da abolição de qualquer resquício, nas leis e na cultura, de preconceitos contra a raça negra, beneficiando assim, indiretamente, aqueles que ele próprio prejudicou em outras existências. E assim por diante. As variáveis são muitas, principalmente por que estamos lidando com seres, cuja liberdade volitiva os afasta de qualquer esquema cármico, a não ser que eles mesmos prefiram seguir, por algum processo de culpa ainda muito pouco esclarecido, um caminho onde possam vir a expiar a mesma dor que em outros eles provocaram, a fim de sentir o mal “na mesma pele”. É também um caminho possível, mas que não se constitui em lei, em regra, em um princípio que sirva a todos os seres. Foi o caminho escolhido por determinado Espírito, apenas isso. Uma mesma causa pode gerar uma infinidade de efeitos. Isso em relação a objetos. Já em relação às pessoas, aí a situação se torna ainda mais complexa. A dificuldade de se equacionar, no caso em questão, o fenômeno palingenésico, se amplia. Ainda mais por que é ele um fenômeno pra lá de fractal. São muitos os componentes, os fatores de influenciação extremamente variáveis. Trata-se de uma equação com n incógnitas. Por aí dá para se perceber que a visão mesquinha e rasteira do negro como uma criatura supostamente inferior, apenas por que nele se encontra reencarnado um espírito “culpado”, não se coaduna com a filosofia espírita, libertária por natureza. É como se reproduzíssemos o racismo numa nova versão, numa espécie de racismo cármico, que iria justificar a segregação racial, como foi e ainda é feito em alguns países. Basta ver os conflitos étnicos que há muitos séculos existem na Índia, desde o tempo dos brâmanes, passando pela época de Gandhi até hoje. É a reencarnação a serviço do racismo. Uma doutrina de liberdade, como a espírita, não compactua com nenhuma ideologia que vise a discriminação racial entre os grupos sociais. O sectarismo racial, segundo o Espiritismo, tende a se tornar coisa do passado. As pessoas e as nações evoluem. Segundo os Espíritos, “os mundos também se acham submetidos à lei do progresso. Todos começaram como o vosso, por um estado inferior, e a Terra mesma sofrerá uma transformação semelhante, tornando-se um paraíso terrestre, quando os homens se fizerem bons”. À medida que a humanidade melhora em inteligência e moralidade, todas as formas de preconceito e segregação tenderão a desaparecer definitivamente. Nesse aspecto, o comentário de Kardec à questão citada é bem oportuno: “Assim, as raças que atualmente povoam a Terra desaparecerão um dia e serão substituídas por seres mais e mais perfeitos. Essas raças transformadas sucederão à atual, como esta sucedeu a outras que eram mais grosseiras”. Portando, é dever dos espíritas, imbuídos pelo ideal renovador do Espiritismo, lutar por uma sociedade mais justa e igualitária, onde o negro e todos os grupos étnicos oprimidos tenham os seus direitos garantidos e respeitados. Como afirmou o sociólogo Florestan Fernandes, o negro é a “pedra de toque da revolução democrática na sociedade brasileira”. A luta pela verdadeira democracia racial, é uma luta que interessa não somente ao negro, mas a todos os setores progressistas, inclusive aos espíritas, que estejam efetivamente comprometidos com o processo de transformação intelecto-moral da sociedade.   Fonte: Eugenio Lara   Eugenio Lara, arquiteto e design gráfico, é redator e produtor gráfico do jornal de cultura espírita Abertura, membro fundador do Centro de Pesquisa e Documentação Espírita (CPDoc) e do Instituto Cultural Kardecista de Santos. Trabalho concluído em 1994, apresentado no Centro de Pesquisa e Documentação Espírita (CPDoc) e no II Simpósio Brasileiro do Pensamento Espírita, de 1991.
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glittercomic-blog · 7 years ago
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Todos sabemos que no mundo há grandes diferenças entre  pessoas e que, por estupidez e ignorância, cria-se o preconceito, que gera muitos conflitos e desentendimentos, afetando muita gente. Porém, onde estão os Direitos Humanos que dizem que todos são iguais, se há tanta desigualdade no mundo?
Manchetes de jornais relatam: “Homem negro sofre racismo em loja”; “Mulheres recebem salários mais baixos que os homens”; “Rapaz homossexual é espancando na rua”; “Jovens de classe alta colocam fogo em mendigo”; “Hospitais públicos em condições precárias não conseguem atender pacientes”; “Ônibus não param para idosos”. “Escola em mau estado é interditada e alunos ficam sem aula”; e muitas outras barbaridades. Isso mostra que os governantes não estão fazendo a sua parte.Mas pequenos gestos do dia a dia – como preferir descer do ônibus quando um negro entra nele; sentar no lugar de idosos, gestantes e deficientes físicos, humilhar uma pessoa por sua religião, opção sexual ou por terem profissões mais humildes – mostram que também precisamos mudar.A questão da etnia vem sendo discutida no mundo todo, inclusive no Brasil, que é um país mestiço, onde ocorre a mistura, principalmente, de negros, brancos e índios. Por mais que se diga que todas as pessoas são iguais, independente da cor de sua pele, o racismo continua existindo. Músicas, brincadeiras, piadas e outras formas são usadas para discriminar os negros. Até mesmo a violência se faz presente, sem nenhum motivo lógico.
As escolas fazem sua parte criando disciplinas que mostram a importância que cada cultura tem para a cultura geral do  país. E educando as crianças para que não cometam os mesmos erros dos mais velhos, pois preconceito se aprende, ninguém nasce com ele.
Enfim, cada pessoa pode fazer a sua parte, acabando com qualquer tipo de discriminação que existe, com qualquer tipo de preconceito que sente, percebendo que todos nós somos iguais, independente de raça, credo, idade, condição social ou opção sexual. Esse é o primeiro passo para que cada um respeite os direitos dos outros. O direito de um acaba quando começa o do outro. E com a população conhecendo seus direitos e praticando seus deveres ela fica mais unida. E a voz que grita para que os direitos humanos sejam exercidos soará bem mais alta, pois já diz o ditado: “A união faz a força”.
#Diga_não_ao_racismo
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musicoviniciusrodrigues · 5 years ago
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As 10 séries mais chatas da Netflix. Para você não perder tempo
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A Netflix possui um catálogo extenso, com produções para todos os gostos. Algumas séries se sobressaem e conquistam a atenção do público, como “Stranger Things” (2016), e “Orange Is The New Black” (2013), que figuram entre as mais assistidas do serviço de streaming. Mas, existem séries que não conseguem prender o espectador: ou abordam assuntos banais, ou possuem uma trama confusa e desconexa. Para ajudar os leitores, a Revista Bula vasculhou o acervo da Netflix e reuniu em uma lista as dez séries mais chatas do catálogo, que não valem a tentativa. “Caso de Polícia” (2018), de Andy Breckman; e “Perdidos no Espaço” (2018), de Matt Sazam e Zack Estrin; são exemplos de produções que não obtiveram o retorno esperado.
Cara x Cara (2019), Timothy Greenberg
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Cansado de levar uma vida medíocre, Miles pega dinheiro escondido para se submeter a um tratamento misterioso. Mas, o que ele não sabia é que seria clonado. Agora, seu clone, que é uma versão muito melhor e mais inteligente, tenta tomar o controle de sua vida. Enquanto faz de tudo para se livrar do intruso, Miles também tem que esconder a situação de sua esposa, que está em busca do dinheiro que sumiu.
Gatunas (2019), Amy Andelson, Emily Meyer e outros
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Moe, uma adolescente de 16 anos, é obrigada a frequentar as entediantes reuniões do grupo de apoio “Ladrões de Lojas Anônimos”. Mas, nos encontros, ela acaba conhecendo Elodie e Tabitha, duas jovens que também têm problemas com furtos. Juntas, elas encontram forças para enfrentar o vício. Mas, por serem de grupos diferentes, que nunca andariam juntos, decidem esconder que são amigas na escola.
Ad Vitam (2018), Thomas Cailley e Sébastien Mounier
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Em um mundo onde as doenças foram erradicadas e a população consegue viver para sempre, os corpos de sete jovens que cometeram suicídio são encontrados. Com a promessa da juventude eterna, por que um grupo de adolescentes se mataria? Ninguém consegue responder essa pergunta e o caso fica sob a responsabilidade do policial Daruis, um homem de 120 anos, e de Christa, uma jovem rebelde de 24 anos.
Caso de Polícia (2018), Andy Breckman
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Tony Caruso é um ex-policial que sempre teve problemas em cumprir regras. Enfrentando um processo por corrupção, ele se vê obrigado a morar com o filho, Tony Jr. Ao contrário do pai, Júnior é um agente honesto e dedicado ao trabalho. Inconformado com seu afastamento da polícia, Caruso começa a se intrometer no trabalho do filho, oferecendo conselhos não requisitados e se comportando de forma antiética.
Insatiable (2018), Lauren Gussis
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Patty é uma garota gorda que vive sendo humilhada na escola por causa de seu peso. Após se envolver em uma briga, ela é internada por alguns meses e perde 30kg. Agora magra, ela planeja se vingar de todos os colegas que já zombaram dela. Bob, um advogado frustrado, decide treinar Patty para participar de concursos de beleza, mas não tem ideia dos planos de vingança da garota.
Millennials (2018), Mauro Scandolari, Augusto Tejada e outros
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A série conta a história de três amigos nascidos na era do boom digital: Benjamín, Rodrigo e Juan Manuel. O grande sonho da vida deles é a criação de um aplicativo para smartphones. Em um coworking, eles trabalham incansavelmente nesse projeto. Mas, quando o aplicativo finalmente fica pronto e começa a fazer sucesso, a rivalidade nasce entre os amigos, causando traições e conflitos.
<strong>Perdidos no Espaço (2018), Matt Sazama, Zack Estrin e outros</strong>
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Em 2046, os norte-americanos tentam colonizar o espaço, mas têm a missão sabotada por uma agência secreta. Então, a família Robinson, que está na nave espacial Júpiter 2, acaba se perdendo em um planeta desconhecido. Muito longe de seu destino, eles têm que combater uma invasão alienígena, ao mesmo tempo que procuram uma forma de sair do planeta. A produção é um reboot de uma série homônima de 1965.
Mães e Divas (2017)
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A série reality mostra o cotidiano de quatro grávidas australianas e milionárias. Rachel, Lorinska e Jane moram em Melbourne e compartilham um perfil no Instagram sobre luxo e maternidade. Maria mora na cidade de Adelaide, e ao conhecer as outras grávidas pela internet, decide convidá-las para o seu chá de bebê. Mas, a única intenção de Maria é exibir toda a sua riqueza e competir com as outras milionárias.
Degrassi: Next Class (2016), Linda Schuyler
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A série acompanha a rotina dos estudantes da Degrassi Community School. Enquanto alguns enfrentam problemas familiares, outros têm que lidar com as dificuldades em seus relacionamentos amorosos. São abordados vários assuntos que envolvem a adolescência, como gravidez precoce, abuso sexual, vício em drogas, sexualidade e racismo. Essa é a quinta série da franquia canadense Degrassi, que fez sucesso nos anos 1980.
Between (2015), Michael McGowan
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Uma doença misteriosa mata todos as pessoas que têm mais de 21 anos em uma cidade americana. O governo do país, então, decide colocar a área quarentena, abandonando as crianças e adolescentes que moram no local à própria sorte. Tentando lutar pela sobrevivência, eles iniciam uma disputa pelo poder, enquanto buscam descobrir o que causou a epidemia.
As 10 séries mais chatas da Netflix. Para você não perder tempo publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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mardesentimentoss · 8 years ago
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Indicações de documentários para promover debates que nos levem a romper velhos paradigmas e superar preconceitos!
Empatia gera consciência que gera um mundo melhor! 🌟
Segue a lista: 4 DOCUMENTÁRIOS PARA COMPREENDER O SISTEMA PENITENCIÁRIO FEMININO NO BRASIL
1) Bagatela https://www.youtube.com/watch?v=VrgY_ol9lC4
2) As mulheres e o cárcere https://www.youtube.com/watch?v=cTSgBhSU-dI
3) O cárcere e a rua https://www.youtube.com/watch?v=fr3blY9FlOo
4) Se eu não tivesse amor https://www.youtube.com/watch?v=TF8S5oGkL-c
6 DOCUMENTÁRIOS PARA COMPREENDER O SISTEMA PENITENCIÁRIO NO BRASIL
1) Entre a luz e a sombra https://www.youtube.com/watch?v=rxCbhAQmfXM
2) Justiça https://www.youtube.com/watch?v=94U2ypC4v0A
3) Juízo (sobre adolescentes em conflito com a lei) https://www.youtube.com/watch?v=HfMcMIp_7Ao
4) O prisioneiro da grade de ferro https://www.youtube.com/watch?v=2Oap5lUSp6w
5) Sem pena https://youtu.be/2pctKmjMigQ
6) Quanto mais presos, maior o lucro https://vimeo.com/96243525?width=1080
17 DOCUMENTÁRIOS PARA DEBATER HOMOFOBIA, LESBOFOBIA E TRANSFOBIA
1) Vestidas de noiva https://www.youtube.com/watch?v=B5lbwvyqb_A
2) Leve-me pra sair https://www.youtube.com/watch?v=mFaV5wMw3Vs
3) Protagonismo Trans https://www.youtube.com/watch?v=k4yJ3ZoxaAg
4) The Pearl of Africa https://www.youtube.com/watch?v=7RG6_vZEXwQ
5) (Trans)parência https://www.youtube.com/watch?v=Tj0XflQXu0k
6) Entre lugares: a invisibilidade do homem trans https://www.youtube.com/watch?v=kJrTqw2HOwg
7) Negras lésbicas https://www.youtube.com/watch?v=Ljmt-qGgBzo
8) A vida que não cabe https://www.youtube.com/watch?v=pJYsrdJaByI
9) Uma dama de ferro https://www.youtube.com/watch?v=zdtNOHia1qA
10) Os tabus sociais na percepção de gêneros e papéis sexuais https://www.youtube.com/watch?v=8wDzXSlrs5Q
11) Bichas, o documentário https://www.youtube.com/watch?v=0cik7j-0cVU
12) Em defesa da família https://www.youtube.com/watch?v=apMVtUId4mA
13) O riso dos outros https://www.youtube.com/watch?v=zqlRD3E72sI
14) Não Fique Calado Diante da Homofobia https://www.youtube.com/watch?v=-gTc8IhzlQo
15) Be Like Others: Transsexual in Iran https://www.youtube.com/watch?v=3rAaBJoOqpk
16) "T" https://www.youtube.com/watch?v=0Sit-1ZEx40
17) A Jihad for Love -Jihad do Amor: homossexualidade e islamismo https://www.youtube.com/watch?v=0pBOFC1M8Gg
10 DOCUMENTÁRIOS PARA DEBATER GÊNERO, CLASSE E RAÇA
1) Doméstica https://www.youtube.com/watch?v=NVl1wptZdS4
2) Mucamas http://www.videocamp.com/pt/movies/mucamas-2015
3) The true cost https://www.youtube.com/watch?v=OaGp5_Sfbss
4) 25 de julho: feminismo negro contado em primeira pessoa https://www.youtube.com/watch?v=J6ev2V-Ee3U
5) Como se fosse da família https://vimeo.com/111841020
6) Garapa https://www.youtube.com/watch?v=0HUW_MICVVg
7) Meninas https://www.youtube.com/watch?v=92WaYgChtDo
8) Dandaras: a força da mulher quilombola https://www.youtube.com/watch?v=RSW3uEfk4QU
9) Mães de maio: um grito por justiça parte 1 - https://www.youtube.com/watch?v=Y4STk8g3uI4 parte 2 - https://www.youtube.com/watch?v=yFwtI0C13Yw
10) Catadora de sonhos https://www.youtube.com/watch?v=GK5-JdYxWjM
14 DOCUMENTÁRIOS PARA COMPREENDER A GUERRA ÀS DROGAS
1) Dancing with the Devil - Dançando com o Diabo https://www.youtube.com/watch?v=jWPWa5hdj4E
2) Notícias de uma guerra particular https://www.youtube.com/watch?v=EAMIhC0klRo
3) Falcão - Meninos do tráfico https://www.youtube.com/watch?v=w6PWF1u3rhc
4) Morri na maré http://apublica.org/2014/03/morri-na-mare-assista-ao-minidoc/
5) Entre muros e favelas https://www.youtube.com/watch?v=sghpqM4g334
6) O Estopim https://www.youtube.com/watch?v=fxNRBBWMq9c
7) Eu sei que a polícia vai me matar https://www.youtube.com/watch?v=dVYGlrnT8vw
8) Cortina de fumaça https://www.youtube.com/watch?v=K_N1q5DAri4
9) Helicoca - O helicóptero de 50 milhões de reais https://www.youtube.com/watch?v=i_hJDNvaeKM
10) Sobre a falida guerra às drogas https://www.youtube.com/watch?v=gCHP25xTz8o
11) Tráfico de drogas: A guerra que o mundo perdeu https://www.youtube.com/watch?v=0bhnJuy6vtA
12) Histórias de uma guerra perdida https://www.youtube.com/watch?v=GYHQWGe3L7U
13) Quando eu me chamar saudade https://www.youtube.com/watch?v=JS2u9v4gj38
14) The House I Live In (Guerra contra as drogas) https://www.youtube.com/watch?v=a0atL1HSwi8
9 DOCUMENTÁRIOS PARA DEBATER ABORTO E VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA
1) Clandestinas https://www.youtube.com/watch?v=7nikE1c5-Wg Ok
2) O aborto dos outros https://www.youtube.com/watch?v=de1H-q1nN98
3) Fim do silêncio https://vimeo.com/6251893
4) Violência obstétrica: a voz das brasileiras https://www.youtube.com/watch?v=eg0uvonF25M
5) A dor além do parto https://www.youtube.com/watch?v=cIrIgx3TPWs Ok
6) O renascimento do parto https://www.facebook.com/orenascimentodoparto/
7) Nascer no Brasil: Parto, da violência obstétrica às boas práticas https://www.youtube.com/watch?v=Q9G5uyRKsyk
8) Somos lo que hacemos para cambiar lo que somos https://www.youtube.com/watch?v=6B0qWB5fbOo
9) Historias de genero: violencia obstetrica https://www.youtube.com/watch?v=iaJZmZm1S88
28 DOCUMENTÁRIOS PARA DEBATER RACISMO*
1) Olhos azuis https://vimeo.com/67460531
2) Chacinas nas periferias https://www.youtube.com/watch?v=53rQggrAouI
3) The Colour of Money - A História do Racismo e do Escravismo https://www.youtube.com/watch?v=0NQz2mbaAnc
4) Raça Humana https://www.youtube.com/watch?v=y_dbLLBPXLo
5) O negro no Brasil https://www.youtube.com/watch?v=zJAj-wGtoko
6) Ninguém nasce assim https://www.youtube.com/watch?v=6H_xfUCLWBY
7) Racismo Camuflado no Brasil https://www.youtube.com/watch?v=zJVPM18bjFY
8) Negro lá, negro cá https://www.youtube.com/watch?v=xPC16-Srbu4
9) Vidas de Carolina https://www.youtube.com/watch?v=AkeYwVc2JL0
10) Negros dizeres https://www.youtube.com/watch?v=yjYtLxiVQ7M
11) Mulher negra https://www.youtube.com/watch?v=WDgGLJ3TPQU
12) Negro Eu, Negro Você https://www.youtube.com/watch?v=lpT17VJpnX0
13)A realidade de trabalhadoras domésticas negras e indígenas https://www.youtube.com/watch?v=s4UsjpFg2Vg
14) Espelho, Espelho Meu! https://www.youtube.com/watch?v=44SzV2HSNmQ
15) Open Arms, Closed Doors https://www.youtube.com/watch?v=uXqpOFBXjBs
16) The Brazilian carnival queen deemed 'too black'- A Globeleza que era negra demais https://www.youtube.com/watch?v=3yp4Fg_eT_c
17) Boa Esperança - minidoc https://www.youtube.com/watch?v=3NuVBNeQw0I
18) Você faz a diferença https://vimeo.com/27014017#at=70
19) Memórias do cativeiro https://www.youtube.com/watch?v=_Hxhf_7wzk0
20) Quilombo São José da Serra https://www.youtube.com/watch?v=f0asl1-SpP4
21) 7% https://www.facebook.com/usp7doc/
22) Menino 23 https://www.youtube.com/watch?v=4wmraawmw38
23) Pele Negra, Máscara Branca https://www.youtube.com/watch?v=sQEwu_TJi0s
24) Introdução ao pensamento de Frantz Fanon https://www.youtube.com/watch?v=mVFWJPXscm0
25) Invernada dos Negros https://www.youtube.com/watch?v=TCyu-Tb6D1o
26) A negação do Brasil https://www.youtube.com/watch?v=jJFCEpc7aZM&list=PLIZ9Dyq1zKSpZhKAvbk3Pa-UxD9FoQ3Vw
27) Sua cor bate na minha https://www.youtube.com/watch?v=gm-WjcZwgvg
28) História da Resistência Negra no Brasil https://www.youtube.com/watch?v=68AApIpKuKc
*E vale lembrar que a maioria dos documentários das listas anteriores também são significativos para debater sobre racismo em áreas específicas. :)
13 DOCUMENTÁRIOS PARA DEBATER CULTURA DO ESTUPRO E FEMINICÍDIO
1)Justiceiras de Capivari https://www.youtube.com/watch?v=49pUMIPABBY
2) India's Daughter https://www.youtube.com/watch?v=JoGtGv2KS48
3) Índia, Um País Que Não Gosta De Mulheres https://www.youtube.com/watch?v=8BhojKJSrD8
4) Canto de cicatriz https://www.youtube.com/watch?v=DHYt-a5say8
5) The Hunting Ground https://www.youtube.com/watch?v=GBNHGi36nlM
6) A Guerra Invísivel https://www.youtube.com/watch?v=M_yZ9ywEOMk&feature=share
7) Ghost Rapes of Bolivia - Os estupros fantasma da Bolívia Parte 1 https://www.youtube.com/watch?v=TSlc_Zib2nw Parte 2 https://www.youtube.com/watch?v=eCwMxAatmbg
8) Entrevista Gabriela Manssur https://www.youtube.com/watch?v=bU9yOFvZNbU
9) A cada 11 minutos, uma vítima https://www.youtube.com/watch?v=UdhlxCrx9Pc
10) Desumanidades https://www.youtube.com/watch?v=NFPSS3qoWeU
11) The breast ironed girls https://www.youtube.com/watch?v=4Jwl7QPf_vU
12) A Girl In The River https://www.youtube.com/watch?v=gRuYdzPpMWU
13) It's a girl! É menina! https://vimeo.com/100378967
17 DOCUMENTÁRIOS PARA DEBATER ISLAMOFOBIA E O RACISMO CONTRA ÁRABES*
1) Filmes Ruins, Árabes Malvados Como Hollywood transforma um povo em Vilão https://www.youtube.com/watch?v=lI_qYcxe5_g
2) Somos franceses https://vimeo.com/97124824
3) This is Palestine - Shadia Mansour https://www.youtube.com/watch?v=wuj8lrE-9Qs
4) Versos migrantes https://www.youtube.com/watch?v=hDGsbGHddYU
5) Malala https://www.youtube.com/watch?v=cug1-eTOVSk
6) A Palestina Ainda é a Questão/Palestine Is Still The Issue https://www.youtube.com/watch?v=EYvOQHExhnY
7) Os palestinos nos livros escolares de Israel (Como se faz a desumanização de um povo) https://www.youtube.com/watch?v=GCcV7AtYgwo
8) Terror Sionista em Gaza https://www.youtube.com/watch?v=8N6ZLcoSnlU
9) Tears of Gaza https://www.youtube.com/watch?v=6LMAF1z4RiE
10) Fogos Sobre o Mármara http://www.dailymotion.com/video/xj5bfw_fuego-sobre-el-marmara-xvid-parte-1-legendado-portugues-br_news
11) Budrus https://www.youtube.com/watch?v=ff7rScVrbos
12) Atirar num elefante https://www.youtube.com/watch?v=3UxKkDv3CTE
13) As crianças de Gaza Parte 1 https://www.youtube.com/watch?v=0lbz3ptEpPs Parte 2 https://www.youtube.com/watch?v=cwri-nDlu94 Parte 3 https://www.youtube.com/watch?v=tgSydBW8fCw Parte 4 https://www.youtube.com/watch?v=8xBahIOoKMA
14) Ocupação 101 https://vimeo.com/23631320
15) Promessas de um novo mundo https://www.youtube.com/watch?v=YkQmb37fxts
16) Islamophobia: Cause & Effect https://www.youtube.com/watch?v=XEXl_sYwW8U
17) The Square https://www.youtube.com/watch?v=twB2zAOzsKE
*"Apesar de muitas vezes serem tomados um pelo outro, esses três termos não são sinônimos. Certamente podem ter mais de um sentido, dependendo do modo como são empregados mas, geralmente, os encontramos utilizados a partir de uma distinção básica: o termo "árabe" geralmente é utilizado no sentido da língua, da cultura, da política ou da etnia e não no sentido religioso; o termo "islâmico" guarda o caráter da religião, mas também do Estado ou da cultura e não da etnia; o termo "muçulmano", aplica-se às pessoas adeptas da religião islâmica, mas que não são, necessariamente, árabes." - do livro Falsafa: a filosofia entre os árabes, de Miguel Attie Filho
14 DOCUMENTÁRIOS PARA DEBATER CAPITALISMO
1) Capitalism: A Love Story / Capitalismo: uma história de amor https://www.youtube.com/watch?v=FaMRSjiL4IE
2) O Fim da Pobreza? / The End Of Poverty? https://vimeo.com/69464025
3) Migrantes https://www.youtube.com/watch?v=Laf1BwcGpgI
4) Man - Homem https://www.youtube.com/watch?v=5XqfNmML_V4
5) História das Coisas https://www.youtube.com/watch?v=x_PmgSf3LSs
6)Consumismo, Capitalismo e Neoliberalismo https://www.youtube.com/watch?v=ZhSBHmDlxs8
7) 97% Owned - 97% Privado https://www.youtube.com/watch?v=XcGh1Dex4Yo
8) Catastroika https://www.youtube.com/watch?v=RXYAJF9ZmkY
9) A Corporação https://www.youtube.com/watch?v=Zx0f_8FKMrY
10) O mundo global visto do lado de cá https://www.youtube.com/watch?v=-UUB5DW_mnM
11) A Ascensão do Dinheiro https://www.youtube.com/watch?v=LPnn2OBYIRY&list=PL0VcnQ92XNVYQatJF5bBZIhmoOl2j7kgs
12) A ponte https://vimeo.com/14814248
13) Da servidão moderna https://www.youtube.com/watch?v=Up8tjRRne_0
14) WalMart O Custo Alto do Preço Baixo https://www.youtube.com/watch?v=YvURUfKLeG0
15 DOCUMENTÁRIOS PARA COMPREENDER A QUESTÃO INDÍGENA - CULTURA, GENOCÍDIO E RESISTÊNCIA
1) À Sombra de um Delírio Verde https://www.youtube.com/watch?v=c2_JXcD97DI
2) Flor Brilhante e as cicatrizes de pedra https://www.youtube.com/watch?v=7UHCVMQioew
3) A Nação Que Não Esperou Por Deus https://www.youtube.com/watch?v=1cEq7ETB200
4) Índio cidadão? https://www.youtube.com/watch?v=t-GUcjbEAJA
5) Indígenas digitais https://www.youtube.com/watch?v=T2I7ovB6E7k
6) Povos Indígenas: Conhecer para valorizar https://www.youtube.com/watch?v=MwMEuK-DfEw
7) Tribo Avá-Canoeiro: a história de um "povo invisível" nas matas do país https://www.youtube.com/watch?v=T9hSRn2UuF4
8) Mitã https://www.youtube.com/watch?v=xiUbI17eNfE
9) Ditadura Criou Cadeias para Índios com Trabalhos Forçados e Torturas https://www.youtube.com/watch?v=FwSoU3r1O-Q
10) Vale dos esquecidos https://www.youtube.com/watch?v=bmaaGjC4-Kg
11) Índios no Brasil https://www.youtube.com/watch?v=QQA9wuGgZjI
12) Indígenas, a luta dos povos esquecidos https://www.youtube.com/watch?v=iOSUYeCD4tw
13) Terra Vermelha https://www.youtube.com/watch?v=nOCFZWF_Wb4
14) Corumbiara https://www.youtube.com/watch?v=QiBh5jNGSpI
15) Mbyá Reko Pyguá, a luz das palavras http://curtadoc.tv/curta/comportamento/mbya-reko-pygua-a-luz-das-palavras/
16 DOCUMENTÁRIOS PARA DEBATER SAÚDE MENTAL E A LUTA ANTIMANICOMIAL
1) Saúde Mental e Dignidade Humana https://www.youtube.com/watch?v=Ult9ePwpvEY
2) A Casa dos Mortos https://www.youtube.com/watch?v=noZXWFxdtNI
3) Vozes da voz http://curtadoc.tv/curta/direitos-humanos/vozes-da-voz/
4) Holocausto Brasileiro : O impacto refletido na sociedade https://www.youtube.com/watch?v=aqXd7k9fT6I
5) Em nome da Razao - O Holocausto Brasileiro https://www.youtube.com/watch?v=Hya1u-bRn8s
6) Profissão Repórter – Saúde Mental https://www.youtube.com/watch?v=1SG1g-7vSIc
7) Protagonistas- Tratamento Antimanicomial https://www.youtube.com/watch?v=nxu8bfRMvpc
8) Caminhos da reportagem https://www.youtube.com/watch?v=6zaOfJpOZMk
9) Dos Loucos e das Rosas https://www.youtube.com/watch?v=dQMIUqj6tPw
10) Esta é minha casa https://www.youtube.com/watch?v=zVrx7gPegek
11) Esquizofrenia – Entre o Corpo e a Alma https://vimeo.com/20449439
12) Um encontro com Lacan https://www.youtube.com/watch?v=S-QtbFaZjmw
13) Epidemia de Cores https://www.youtube.com/watch?v=7YpW52hbTW4
14) Pára-me de repente o pensamento https://www.youtube.com/watch?v=7pbgZz_fEBo
15) Estamira https://www.youtube.com/watch?v=KFyYE9Cssuo
16) Autismos Entreditos https://www.youtube.com/watch?v=oS4pC-cfjGM
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