#casa da bruxa
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Se eu pudesse acabar c o amor romântico eu acabava agorinha mesmo sem pensar duas vezes 🚶🏻♀️➡️🕳️
#cc#tipo oi.. agr n posso querer estar confortável e serena em MINHA casa???#leva a tua namorada a dormir debaixo da ponte for all I care 👍🏻#misericórdia pelo amor de Deus e ainda agem como se EU fosse a bruxa má 😭#hit the brakes… vai ter uma sessão de terapia e volta qnd tiveres regulada pq eu não sou obrigada a levar c estas merdas#a vida já é complicada e vcs ainda metem mais lenha. like assim n dá I fear.. ou preciso de sair de casa já
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𝔡𝔬𝔠𝔢𝔰 𝔬𝔲 𝔱𝔯𝔞𝔳𝔢𝔰𝔰𝔲𝔯𝔞𝔰?
🎃 Abóboras, fantasias, teias, e principalmente; muita travessura. A noite de Halloween é repleta de magia. A noite de 31 de outubro nunca mais seria a mesma pra você. Você seria o doce a ser deliciado.
yeonjun + soobin!
conteúdo. sugestivo, não chega a ter sexo em si.
notas. um pequeno surto, porque eu to simplesmente obcecada por txt esses dias.
Era mais uma daquelas noites. As crianças do bairro estavam todas saindo de suas casas fantasiadas. Umas de vampiro, outras de bruxa, algumas de múmia; mas todas com uma sacola, ou uma pequena abóbora de plástico na mão, almejando conseguirem alguns — ou muitos, doces.
Você lembra com carinho da época em que era você, e seus dois melhores amigos fantasiados correndo pelo bairro em busca de gostosuras. Yeonjun sempre era o mais sagaz, comandando a expedição, e sabendo exatamente onde buscar os melhores doces.
“O Sr. Henderson nunca dá só balas! Ele sempre dá um saquinho de muffins feito pela esposa dele.”
Ele dizia. Soobin, pelo contrário, era mais quieto, porém doce. Com aqueles vizinhos rabugentos que hesitavam dar uma quantidade maior de balas, ele tinha o método perfeito: aqueles olhinhos redondos, a franja pretinha caindo na testa, e a cereja do bolo sendo as covinhas fofas. Ninguém resistia e ele.
Bem, nem você.
Ser a única menina crescendo entre os dois fez com que seu coração batesse mais rápido muitas vezes. Era confuso, principalmente na fase da adolescência, mas você tentava ao máximo engolir tudo aquilo que sentia.
Você e Soobin foram os primeiros a saber quando Yeonjun perdeu a virgindade. Era uma garota popular e bonita da escola, e a euforia tomava conta do menino. Ele dizia detalhes sórdidos, que faziam suas bochechas esquentarem. Havia sido picada pelo bichinho do ciúme, uma vez que imaginou o quão bem outra menina havia feito seu melhor amigo se sentir. Imaginando como ela havia o tocado, o beijado.
Em seguida fora a vez de Soobin, com uma moça que ele começara a namorar. Você havia odiado a novidade, claro. Seus hormônios não faziam você pensar em outra coisa, que não fosse o quão doce provavelmente Soobin fora com a namorada na primeira vez deles.
Foi aí que chegou sua vez, com um rapaz mais velho, e os dois surtaram. Yeonjun queria buscar até o cpf do garoto em questão, saber sobre seus antepassados, e se ele havia forçado algo, se ele havia te machucado. Soobin se preocupava se sua primeira vez teria sido com carinho, devagar, até porquê, a experiência que ele tinha era aquela, afinal, grandes ferramentas exigiam que fossem manuseadas devagar, com cuidado. Lá no fundo do âmago deles, eles achavam que com certeza teria sido melhor se tivesse sido com um dos dois, é claro.
“Que saco! Se eu soubesse que vocês fariam tantas perguntas, e botariam tanto defeito, teria feito com um dos dois logo.”
É o que você se lembra de ter dito. Se recorda com perfeição da maneira em que os olhares julgadores se transformaram em curiosidade. Eles se encararam por breves momentos, e desviaram o olhar franzindo o cenho. Você sonhava em descobrir o que eles pensaram naquele momento, e se conversaram sobre depois. Claro que conversaram, em um papo esquisito e repleto de vergonha e dúvidas.
Mesmo crescendo, a tradição não havia mudado. Vocês passavam o Halloween juntos. Não mais pedindo doces, mas juntos. Era uma quinta-feira, a sala da casa que vocês dividiam, próxima a universidade que estudavam, estava repleta de doces, salgadinhos, pipocas, soju e cerveja.
Enquanto você arrumava os petiscos na mesa de centro, os meninos jogavam uma partida de algum jogo bobo de lutinha na tv. Mas com tudo pronto, foram direto para a lista de filmes de terror que separaram na Netflix para assistirem durante a noite.
Você se joga no sofá entre o corpo dos dois, com uma coberta enroscada no colo.
“Prontos?” — pergunta empolgada, dando play. Yeonjun ri, puxando um pouco da coberta para si, e Soobin passa o braço longo pelo encosto do sofá, servindo como um travesseiro pra você.
Em torno de trinta minutos de filme, você repara o celular de Soobin vibrando. Cerca de cinco mensagens seguidas de uma menina salva como “Kelly”. Você dá breves olhares, mas passa a se incomodar com ele trocando mensagens com ela durante todo o filme. Ele dava algumas risadas sopradas, as covinhas aparecendo. Parecia realmente aguardar empolgado as respostas que a garota dava. O tempo naquela sala nublou.
“Se não for assistir, fala. A luz do celular tá me incomodando.” — você diz retirando o braço dele de trás de seu pescoço. Ele a olha confuso, deixando o celular no canto do sofá. “Saco isso.”
“Credo, desculpa.” — ele diz baixinho, e você o responde apenas com um tsc.
Yeonjun ri baixinho entendendo o motivo de seu descontentamento, e passa o braço dele mesmo por trás de seu pescoço, a puxando para seus braços. Irritada e enciumada, você aceita de bom grado, se aninhando nos braços do maior.
“Para com isso, você ‘tava tão quentinha aqui.” — você sente as mãos enormes de Soobin agarrarem sua cintura, e te puxarem de volta para o seu peitoral. Você ruboriza imediatamente, com o rosto colado no tronco quentinho, o moletom macio em contato com sua bochecha. Desde quando ele precisa estar tão cheiroso dentro de casa?
“Vai abraçar a Kelly. Não consegue nem assistir um filme inteiro sem ficar com a cara enfiada no celular.” — você diz abafada, e escuta a risada dele. Não se atreve a olhar para não se derreter pelas covinhas fofas.
“Não fica com ciúme não. Você é mais importante.” — ele diz intensificando o abraço.
“Quem vai ficar com ciúme sou eu.” — Yeonjun diz em tom de brincadeira, mas algo a diz que tem um “quê” de seriedade escondido por ali.
“Você não precisa sentir ciúme, Junnie. Eu amo você um tantão também.” — você sai dos braços de Soobin de volta para os de Yeonjun, beijando sua bochecha.
E o que era uma birra por ciúmes, se transformou em risadas, quando Soobin e Yeonjun te puxam como se você fosse uma boneca. E você adorava ser tratada daquela maneira, os dois lutando para ter sua atenção, para te ter nos braços.
O problema real era você ser uma garota tão bonita, com um corpo tão bonito, sendo jogada de um lado para o outro do sofá, com dois jovens homens. Entre abraços, risadas, Soobin está deitado em sua frente, a abraçando, e Yeonjun a abraçando por trás. Os três fingindo prestarem atenção no filme, quando no fim das contas só conseguiam pensar no quão propícia aquela situação estava:
Soobin tinha seu rosto encaixado no pescoço dele, a respiração acelerada, quente, batendo contra sua pele o arrepiando. Sua coxa estava por cima do tronco dele, deixando sua perna quase totalmente descoberta, pelo short minúsculo que usava. O quão convidativo aquilo parecia? A mão chegava a suar para poder amassar sua carne. Mas o pior era ter seu ventre tão malditamente encaixado em sua pelve. Você fingia não reparar, mas sentia o volume nada tímido ali, implorando por algum toque. Você pulsava mesmo estando vazia, uma forma de seu corpo pedir para ser preenchida. Mas, qual é, ele era seu melhor amigo, e aquilo era estranho demais.
Atrás de você estava Yeonjun, apoiando o corpo em um dos cotovelos. Tão imerso ao filme quanto os outros dois. Seu pescoço estava ali para ele, tão macio, cheiroso, suplicando pelo toque dos lábios dele. Sua bunda tão fodidamente encaixada nele, se mexendo a cada sustinho que você levava. Não era possível que você fosse tão inocente. Mas sua barriga parecia queimar por de baixo do toque da mão de Yeonjun, que a acariciava com a palma para cima e para baixo.
Você suspira alto demais. Seu corpo parece entrar em ebulição, sendo amassada pelos corpos dos dois. É nesse momento em que você tira a cabeça do pescoço de Soobin, o encarando por alguns momentos, em um lapso de coragem. Alguém teria de dar o primeiro passo. Ele te encara curioso, mas é surpreendido quando mesmo devagar, você aproxima seus lábios dos dele, fechando os olhinhos, e selando-o devagar. Yeonjun de início não percebe, mas em seguida, você passa a língua pelos lábios do maior, iniciando um beijo. Entregando-se ao momento, finalmente seu outro melhor amigo percebe, tão confuso quanto.
Você tenta não pensar nas consequências de suas ações, concentrando-se apenas na língua macia, com gosto de soju em contato com a sua. A mão enorme de Soobin finalmente vai para sua coxa, a carícia ainda é tímida, porém firme.
O selar acaba, e você não tem coragem de abrir os olhos. Apenas vira o rosto para trás, onde Yeonjun está, e busca os lábios dele também. Não demora a vir, tão macio quanto, porém mais rude. A mão de Soobin continua em sua coxa, a acariciando, a puxando para si, mas desta vez compete com aos de Yeonjun em sua cintura, amassando sua pele.
“O que… O que eu fiz…?” — você pergunta baixinho, descolando a boca da de Yeonjun. “Meu Deus, me desculpem.”
Você está desnorteada, confusa, com os sentimentos a flor da pele, e consequentemente com muito tesão. Já com os olhos abertos, percebe seus dois melhores amigos com a respiração descompassada, as franjinhas bagunçadas, os lábios vermelhos e as bochechas rosadas.
“Não, a gente também quis. A gente também quer.” — Soobin soa desesperado quando diz. Yeonjun continua a acariciar sua barriga, quando estoca de levinho em sua bunda, só pra você perceber que sim, ele quer tanto quanto você.
Ele é rápido em tomar seus lábios novamente. Desta vez Soobin ataca seu pescoço com beijos molhados, enquanto seus murmúrios são abafados pela boca de Yeonjun na sua.
“Quem vai primeiro?” — Yeonjun descola a boca da sua, olhando direto pra Soobin. Você entende de certo o que ele quis dizer com aquilo, e mesmo que soasse como se você fosse um brinquedo, ou um objeto, te amaciava o ego, e lhe contorcia o ventre. Parecia convidativo demais.
Soobin não conseguia disfarçar a tremedeira de seu corpo. Ao mesmo tempo que estava duro, parecia loucura foder sua melhor amiga de infância. Não que com o passar dos anos ele não tivesse reparado no quão gostosa você se tornou, afinal, ele era um homem. Mas parecia tão proibido, mas também tão… Gostoso.
“Eu. Deixa eu… Deixa eu ir primeiro.” — ele fala meio abobalhado, chega a sentir pontadas no peito, as malditas borboletas no estômago. Forte como é, Soobin te puxa para o próprio colo, com suas pernas uma de cada lado, evitando a todo custo te encarar, por conta das bochechas vermelhas.
A mão escorrega por seu pescoço, acaricia com delicadeza cada pedaço de pele exposta, como se pudesse gravar cada centímetro em seu tato. Aqueles sentimentos confusos de adolescência invadem o coração do maior, a medida em que ele aproxima o rosto do seu, para te beijar novamente. É até meio rude, o jeito que ele aperta suas coxas, sua bunda.
Sem ao menos perceber, você rebola no colo dele a medida que o beijo se intensifica. Ele parece tão necessitado quanto você. Do lado de vocês, Yeonjun acaricia o próprio membro por cima da calça larga que usa.
“Soobie.” — você para o beijo, o olhando de pertinho. Encara os olhinhos redondos meio perdidos, a boquinha inchada pelos beijos, a respiração acelerada. “Promete que vai devagar?”
“Prometo, linda. Prometo que vou devagarinho, prometo que vou fazer gostoso.” — ele volta a te beijar com mais desespero, Yeonjun só faz revirar os olhos, ansioso pela vez dele.
Escuta batidas. Parecem longe o suficiente para serem ignoradas. Mas no mesmo instante, sente uma movimentação ao seu lado. É Yeonjun se levantando. As batidas, são na porta do lar de vocês, acompanhadas da voz de Taehyun, também amigo de vocês. Ele grita pelo nome dos três, diz que precisa falar urgente com vocês.
“É sério! Eu briguei com o Gyu, e ele me expulsou do dormitório. Não me deixem na rua, pelo amor de Deus!”
Você se separa de Soobin, os três se encaram ofegantes e nervosos. Se arrumam da maneira que podem, tentam fazer com que a situação pareça normal, mesmo sem ser.
Aquela noite lhes rendeu dias de um clima péssimo, até uma certa noite de bebedeira em que vocês três finalmente puderam realizar seus desejos profundos e insanos sem pesar algum.
Mas isso, é história pra outro dia.
#txt#txt smut#txt soobin#txt yeonjun#txt smau#txt pt br#soobin smut#yeonjun smut#txt x reader#txt x you
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FESTIVAL DE HALLOWEEN
capítulo 4, parte 1.
A grande noite do Festival de Halloween finalmente chegara. Um pergaminho se materializa no ar diante dos seus olhos e, como de praxe, você o pega — é o convite, você já conhece o protocolo. O lacre de cera, geralmente carimbado com as insígnias da Academia da Magia ou do Conselho das Histórias, possui dessa vez uma abóbora com expressão maligna. Ela sorri para você e o sorriso envia calafrios por todo o seu corpo (quem teve a ideia de animar aquilo?). Você abre o pergaminho com cuidado e os inscritos brilham em dourado: “A Academia da Magia e o Conselho das Histórias convidam-no para o terrífico, arrepiante e magnífico FESTIVAL DE HALLOWEEN. No décimo primeiro badalar do relógio da Fada Madrinha, encontre o seu caminho até a Avenida Principal. Não saia antes e nem depois! Como cortesia, a Academia da Magia oferece a sua vestimenta. Pense em uma fantasia, abra o seu armário e a encontre ali. Lembre-se: o Festival começa apenas no décimo primeiro badalar.” Assim que você termina de ler, o pergaminho se desfaz em fogo verde, sumindo.
O décimo primeiro badalar ecoa alto e forte por todo o reino. Todos saem de suas casas e do Centro de Contenção de Crise em direção à Avenida Principal. Há algo de diferente na atmosfera do reino: está mais vazia, sinistra. Você olha para o céu e não há estrelas; as duas luas escondem-se atrás de nuvens vermelhas, dando a impressão de que a qualquer momento uma chuva escarlate criará poças de sangue no chão. O percurso todo é iluminado por velas que flutuam junto de uma névoa espessa, como uma caminhada fúnebre.
Quando você chega à Avenida Principal, não encontra logo de cara as ruas largas, repletas de estabelecimentos conhecidos. Também não entende como é possível que cortinas pretas caiam do céu e encubram o acesso para a avenida, mas ali estão. Magia, como sempre.
Vestidos como um casal de vampiros da era vitoriana, Feiticeiro e Glinda esperam por você em frente às cortinas. Glinda lhe oferece um biscoito de abóbora* — “feito pela Fada Madrinha”, ela diz, sorridente — e você pode recusar se não estiver com fome ou não confiar nos dotes culinários da fada, mas um lampejo feroz perpassa a expressão da bruxa e lhe diz que aquele não é um simples biscoito…
Não custa experimentar, não é?
(*Apenas aqueles que compraram ou forem comprar fantasias na lojinha poderão consumir o biscoito. Os demais deverão recusar. Leia sobre na parte do SEGUNDO ESTÁGIO. Lembrando que as fantasias da loja NÃO SÃO as fantasias que os personagens estão VESTINDO. Essas qualquer um está usando, e pode ser de qualquer coisa.)
“Bem vindo ao Festival de Halloween. Há apenas uma regra: sobreviva.” Feiticeiro anuncia em um tom macabro, como o de quem conta uma história de terror para assustar uma criancinha.
As cortinas se abrem para você.
Você dá um passo em direção ao festival e sente que acaba de pisar em um dos círculos do inferno.
O PRIMEIRO ESTÁGIO.
Não há estabelecimentos, nem casas, e a única iluminação continua sendo de velas flutuantes. As árvores abundantes e verdes perderam as suas folhas, sendo apenas esqueletos do que um dia foram. Não têm rostos, afinal, são árvores, mas você ainda sente que elas o acompanham o seu caminhar com os olhos… (Você se lembra daquela cena da floresta de Branca de Neve e entende porquê a princesa ficou tão assustada).
O chão perfeitamente asfaltado e limpo da Avenida Principal encontra-se preto e lamacento. Você pisa em alguns ossos e não tem certeza se são de verdade ou artificiais. As poças de sangue que você imaginou escoando do céu mais cedo molham o solo bem abaixo dos seus pés. É preciso tomar cuidado para não estragar os seus sapatos. O cheiro é pútrido, desagradável, e surge o questionamento: quem teve a ideia doentia de fazer um cenário tão… realista?
A névoa começa a se dissipar conforme você avança e à distância finalmente manifesta-se algum sinal de animação. O festival se estende adiante, agora propriamente iluminado pelas velas suspensas e as lanternas de abóboras no chão. Há um grande palco no centro de tudo, cercado por barraquinhas de comidas e bebidas temáticas de Halloween e atrações diversas.
Não demora muito para que a banda arranjada pela Academia suba ao palco e comece a tocar uma série de músicas que parecem muito com a banda de vampiras do filme de Scooby-Doo. Envolvidos pela magia dos instrumentos, eles dão vida ao festival com as batidas macabras e animadas. Com Lee Taeoh ( @taeohact ) nos vocais, Lennon Veenhuis ( @hunteryng ) na guitarra, Manon Descamps ( @manonfada ) no baixo, Olimpia Liao ( @sbagliatos ) no teclado e Solange Alencar ( @solstcr ) na bateria, a banda só para de tocar quando é hora da orquestra oficial do reino, conduzida pelo maestro Sebastião, subir ao palco para apresentar uma sequência de instrumentais sombrios. Eles intercalam os shows pelo resto da noite.
Você começa a explorar o festival, buscando pela sua primeira atração da noite.
CASTELO BEM ASSOMBRADO: durante os preparativos para o evento, Glinda ouviu um perdido falando sobre os famosos escape rooms. Ela investigou o que eram, gostou da ideia, e pediu ajuda de Merlin para que criassem a versão do Reino dos Perdidos de um escape room com muita magia e terror de verdade. Ou seja, esteja preparado para uma experiência extremamente perturbadora quando você adentrar o castelo no final da rua. Dentro do castelo escuro e tão horripilante quanto aquele que você esteve no fantasmagórico baile de máscaras da última vez, escondem-se vilões dos filmes de terror que vem sendo exibidos no Cinema Mágico. Ghostface, Chucky, Pennywise, Jason, Freddy Krueger, Michael Myers… Todos esses estão esperando por você, e você precisa encontrar a saída do castelo e escapar deles a tempo. “A tempo de quê”, você pergunta… Bom, se você não conseguir encontrar a saída dentro de uma hora, ficará preso no castelo e acabará se juntando aos vilões na caçada. É por isso que talvez você reconheça o Coelho Branco em uma versão meio possuída, meio zumbi, correndo atrás de você… O coitado não encontrou a saída.
CAMINHO DAS BRUXAS: reza a lenda que algumas bruxas de Red Rose ganharam poder e magia ao concluírem o Caminho das Bruxas… Reza a lenda, também, que qualquer um que encontrá-lo e chegar até o seu final terá um desejo realizado. Se é verdade ou não, não importa. Hoje, um portal irá levá-lo até ele se você estiver acompanhado de um amigo. Ao chegar lá, vocês encontrarão uma floresta tão estranha e sombria quanto a atmosfera do evento de onde saíram. Vocês precisarão se manter na estrada de tijolos escuros e tortos, sem desviar dela por nenhum momento sequer. Conforme vocês forem andando, provações começarão. Vocês enfrentarão os seus maiores medos e pesadelos, entrarão em contato com o seus presentes e seus futuros, e precisarão se manter na estrada durante cada uma dessas provações para chegarem até o final do Caminho, onde a realização de um desejo para cada os espera. (OOC: vocês podem inventar as próprias provações, exemplo: encontrar um parente morto no meio do caminho convidando para que o personagem desvie da estrada; ouvir gritos de alguém que ama vindos da floresta; ter visões…)
NAVIO FANTASMA: suspenso acima da rua do festival, estacionado entre as nuvens de sangue que escondem as luas, encontra-se um navio fantasma. Você usará uma escada para escalar até ele, e ao chegar em seu convés, será surpreendido por uma festa de fantasmas. Isso mesmo! Os fantasmas se divertem também e você é o convidado deles. Dance com os fantasmas e escute as suas histórias… Só tome cuidado para não acabar sendo possuído. Eles têm essa mania de invadirem a privacidade dos vivos.
OPEN BAR DE HALLOWEEN: o pub The Mist é um dos únicos estabelecimentos que você ainda consegue ver na Avenida Principal após a mudança de cenário assombrosa. Se você é do tipo que gosta de dançar e não perde um open bar, então o bar do Mushu é o lugar que você procura para passar a noite. Ele está ricamente decorado para o Halloween, a música é diferente da que é tocada no festival (mais animada e dançante) e, sim, você ouviu direito, é open bar. Ou seja, você nem precisa gastar os seus merlos em um suco de abóbora horroroso daquelas barraquinhas!
TÚNEL DO AMOR: confirmando as suspeitas de que a velhice está batendo na porta, os problemas auditivos da Fada Madrinha atrapalharam um pouco a programação da noite. Quando Glinda pediu que a fada criasse um túnel para o festival, ela disse “Túnel do Terror”, entretanto, a nossa anciã acabou entendendo a proposta de atração como: Túnel do Amor… E assim, no meio dos arrepios e sustos, encontra-se a entrada em formato de coração para uma experiência romântica como nenhuma outra. Chame aquele @ que você está de olho a um tempo para subir em um dos barquinhos com você e navegue pelo túnel. Vocês desfrutarão de uma balada romântica que criará muito clima, haverá pétalas de rosas caindo do teto, além de aromas afrodisíacos permeando o ar que farão com que tudo que vocês pensem seja em engolir um ao outro com as línguas. A experiência romântica dura cerca de trinta minutos… Tempo o suficiente, eu diria! Só tomem cuidado porque a magia ficou meio confusa, então talvez no meio dos amassos um esqueleto caia em cima de vocês, ou um bando de morcegos tente atacá-los…
BARRACA DOS RESTOS MORTAIS: sempre sonhou em ser perturbado como o Dr. Frankenstein e montar um corpo com pedaços de outros? O seu momento chegou! Ao entrar na Barraca dos Restos Mortais, você encontrará, literalmente, restos mortais, além de agulhas e linhas. Divirta-se brincando de costurar com o seu amigo! As agulhas são mágicas, então vocês nem precisam ter tanta habilidade assim, e também não vai levar muito tempo. Ah, vale mencionar: o monstro de vocês criará vida pela noite. Dê um nome para ele e o leve para passear antes que ele se desmonte ao nascer do sol.
BARRACA DA BOLA DE CRISTAL: você já deve ter ouvido falar de videntes e cartomantes que leem o futuro… Mas garanto que você nunca ouviu sobre uma bola de cristal falante que lhe dará respostas sobre o seu futuro. Ao entrar na barraca, você encontrará uma única mesinha com a bola de cristal no centro. Faça as perguntas certas e receba as respostas que você provavelmente não quer ouvir… Digamos que a bola de cristal possui um temperamento e ela pode ter preguiça de responder algumas coisas, ou dar respostas muito vagas… A bola de cristal também poderá lhe mostrar cenas do seu futuro se ela estiver de bom humor, então tome muito cuidado com o que você irá pedir. (OOC: aqueles que perguntarem se conseguirão voltar para casa não receberão respostas diretas; o que poderá levá-los a concluir que não. Aqueles que perguntarem sobre os seus futuros, receberão cenas das futuras histórias, ou seja, das suas futuras versões).
PAINTBALL SANGRENTO: se você não vai participar do concurso de fantasias, ou se a sua fantasia é Carrie, A Estranha, então experimente o paintball sangrento! Em uma área mais afastada do festival, você e o seu amigo poderão se divertir com arminhas que jorram sangue de verdade. Recomendo testarem essa atração depois do open bar!
ENTREVISTA COM O VAMPIRO: não é bem só com o vampiro, mas você poderá usar um tempo da sua noite para entrevistar as figuras clássicas dos contos góticos que estão de férias por aqui. Sente-se com um deles (você pode levar um amigo) e faça todas as perguntas que você quiser! Até mesmo Drácula estará respondendo perguntas, então aproveite.
CONCURSOS:
CONCURSO DE FANTASIAS: inscreva-se no concurso de fantasias e concorra ao prêmio de 500 merlos! Basta colocar o seu nome na urna de fantasias da barraquinha do concurso. Os jurados serão Glinda, Rainha Guinevere e Feiticeiro!
CONCURSO DE ESCULTURAS DE ABÓBORA: você é bom em arts & crafts? Então não perca a oportunidade de ganhar 500 merlos ao fim da noite! Inscreva-se no concurso de esculturas de abóbora. Uma mesa foi montada com diversas abóboras e instrumentos para esculpir, basta se inscrever e começar a sua arte o quanto antes para não perder a hora. Os jurados serão Fada Madrinha, Rainha Clarion e Rumpelstiltskin!
CONCURSO DE COMIDAS DE HALLOWEEN: se o seu dom é culinário, então entre no concurso de comidas de Halloween e concorra a deliciosos 500 merlos no bolso! Mas atenção… Você precisará saber como cozinhar com um caldeirão. Não é difícil, eu garanto, e dá tempo de aprender! Vá até a área do concurso, onde diversos caldeirões estão dispostos junto a ingredientes variados, separe um livro de instruções, e comece o seu trabalho. Os jurados serão Remy, Linguini e Mushu!
OOC: as três competições acima possuirão sistema de inscrição e votos OOC. Os players deverão inscrever os seus personagens pelo chat da central ATÉ O DIA 06/11 através do seguinte formulário, e faremos a votação no blog do @jornalmagico.
Nome do personagem:
Competição que está se inscrevendo:
Uma breve descrição ou foto da fantasia/abóbora/comida que ele estará apresentando: você pode enviar o link de uma edit, de uma foto sem edição, ou uma descrição simples como: “o personagem fez um navio de abóbora”.
O SEGUNDO ESTÁGIO.
Conforme a noite avança, as coisas vão se tornando um pouco mais bizarras. Você não sabe dizer se é o álcool ou se foram os malditos biscoitos da Fada Madrinha, mas você tem quase certeza que um dos seus colegas tem asas de fada agora, outro ganhou uma cabeça de abóbora e a garota com quem você dançava no open bar do Mushu tentou morder o seu pescoço.
Se consumiu o biscoito, sentirá a mudança dentro de você. Seja uma sede por sangue, asas que permitirão que você voe entre as nuvens sangrentas, ou instintos lupinos que farão com que você corra mais rápido e sinta vontade de uivar para as luas…
Você se sentirá perdendo o controle pouco a pouco… E o Halloween se tornará parte de você.
OOC: esse é o estágio para personagens que compraram as fantasias da loja! Vocês podem fazer o que quiserem, está liberado. Inclusive, quem comprou fantasia de vampiro, poderá sugar o sangue de outra pessoa (sem matá-la, é claro). E quem comprou fantasia de sereia, vai sentir vontade de ir à praia e levar alguém junto.
O TERCEIRO ESTÁGIO.
Próxima parte do evento. Plot drop. Em breve!
INFORMAÇÕES OOC:
O evento começa hoje, 30/10, a partir do momento da publicação desse post e tem duração até 16/11, às 23h59.
Vocês ainda podem e devem usar a lojinha! Ainda estarão pontuando durante o evento, então continuem usando a tag #lostoneshalloween em suas interações e edits. Podem comprar suas fantasias também, quem não comprou ainda.
Vocês poderão interagir em qualquer estágio do evento, em qualquer atração... Apenas não no estágio três ainda, visto que será o plot drop de encerramento do evento que será elaborado mais tarde.
Podem criar mais barraquinhas ou cenários para o festival, deixem a imaginação fluir! Podem criar situações dentro das atrações também.
Quem quiser fazer os personagens saírem do festival para irem em um dos cenários pagos da lojinha (submundo, castelo do Drácula ou dimensão da Coraline), também poderá fazer isso. Basta comprar o cenário com os seus pontos.
Espero que gostem e se divirtam! Tentei fazer bastante atrações para as interações de vocês!!
TAG PARA LOOKS: #lostoneshalloweenfest
#lostoneshalloweenfest#comentem o evento pra eu ficar feliz to de tpm#inclusive vou dar uma saída agora porque minha mãe precisa de ajuda no tricô mas eu volto depois pra responder dúvidas!
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Michael Myers x Male Reader
"Pobre Michael"
• Filme: Halloween (escrevi com o de 2018 em mente)
• Gênero: terror
• Sinopse: você caiu na mira do bicho papão, e agora ele te segue na penumbra. Como a sombra que imita seus passos, ele te faz companhia e entra na sua casa, buscando por saciedade, sem saber que você não pensa e nem age como vítima.
• Palavras: 3k
3° pessoa - passado
Quatro cabeças foram encontradas em uma pracinha, fincadas do pescoço ao crânio nos postes que iluminavam as calçadas. O interior delas estava oco, com os olhos, línguas, dentes e miolos espalhados pela grama aparada do lugar bem cuidado. As lâmpadas emitiam luz através dos orifícios vazios. Uma recriação sinistra das abóboras nas calçadas das casas.
A polícia nunca esteve tão ativa quanto naquele halloween.
Pessoas diziam ter visto o assassino, a maioria de relance. Poderia ser julgado como um simples vulto, consequência da paranóia coletiva, mas a sanguinolência nos interiores da cidade anunciava que estar paranóico era algo positivo naquele 31 de outubro.
A movimentação distante talvez significasse algo.
A sua sombra, muito provavelmente, não era sua.
Não eram pequenas as chances de a silhueta que te acompanha ser, na verdade, do bicho-papão.
Apelido dado a Michael Myers pelas crianças apavoradas, que deixavam de pedir doces para correr para o colo dos pais e chorar após testemunharem ou ouvirem falar das cenas macabras que tingiam o chão e as paredes de Haddonfield.
A noite começou agitada, cheia de vampiros, múmias, fantasmas, bruxas e lobisomens de um metro e meio circulando, famintos por açúcar.
Mas durou tão pouco…
A única época do ano em que era divertido comemorar nas trevas teve seu significado obsoleto ressaltado quando o mal despertou, sedento para espalhar carnificina; terrificar os salubres e entreter os insalubres.
A notícia sobre os assassinatos chegou até você durante uma pausa no percurso do trabalho para casa. O cheiro fresco dos grãos moídos seduziu suas narinas e você não resistiu, teve que entrar no estabelecimento e pedir um expresso. O plano era relaxar nos assentos acolchoados do lugar, degustar com calma a bebida quente e sair revigorado devido à cafeína no organismo. Porém, a televisão suspensa exibia uma reportagem local, ao vivo, noticiando o crime bárbaro nas redondezas.
As imagens, mesmo que borradas, juntamente com a descrição explícita do texto da repórter, deixaram você aflito. As pessoas ao redor, sentadas paralelamente nas mesas dispostas, compartilhavam do pânico.
O clima descontraído foi esmagado pelo silêncio imediato. Só se ouvia as vozes chiadas da tv.
A presença do delegado na tela, recomendando o isolamento das pessoas em suas residências, foi o tiro de largada. A maioria se locomoveu, tomando rumo. A movimentação te influenciou. Você bebeu a metade que restava do café em um gole, ingerindo com uma careta antes de se levantar e sair da cafeteria.
Enquanto atravessava o centro, resquícios de calmaria ainda o mantinham tranquilo.
No entanto, quanto mais perto de casa, mais apressados eram seus passos e maior era a ansiedade acumulada no peito.
Mesmo em uma rua mal iluminada, longe do movimento caótico, a sensação de não estar sozinho era constante. Seu andar nervoso estava prestes a se transformar em correria.
Felizmente, era possível avistar sua morada.
Mas à distância, a sombra o seguia.
Michael viu você sozinho e sentiu-se extremamente atraído pela sua aventura solo no breu daquele lado esmarrido da cidade.
Entre as esquinas, afastado o suficiente para não ser visto, Myers o acompanhava, sendo ele a presença que você sentiu nas costas.
O puro mal condensado no corpo de um homem viu você como a vítima perfeita para o que ele considerava uma brincadeira divertida.
Largado na cama, com o rosto iluminado pelas cores vibrantes do celular, despojada era sua condição. O desconforto nos olhos era meramente aliviado graças ao abajur ligado, que mesclava a luz amarela com a luz azul da tela.
Na calçada do outro lado da rua, em frente à sua casa, Myers parecia inanimado, quase como uma extensão do pedregulho urbano onde seus pés estavam estagnados. Ele olhava para cima, captando a sua silhueta alumiada através dos buracos da máscara. A janela nua, com as cortinas arreganhadas, cotejava Michael com sua cabeça, praticamente servida numa bandeja.
No segundo andar da residência, sua mente se perdia no instigante mistério da história que lia enquanto música inundava seus ouvidos. Com o som dos fones mais alto que seus pensamentos, você deslizava a tela para cima, ritmado com a aproximação soturna do bicho-papão.
As botas pretas fizeram a madeira ranger. Michael atravessou a varanda, evitando a porta da frente. Enquanto rodeava o jardim, o rosto mascarado se refletia em cada uma das vidraças do primeiro andar.
Os passos eram firmes. A sombra queria estar ali; era sua vontade e apetite mais voraz. E, mesmo decidido, o caminhar era calmo, sem pressa, porque a força que residia naquele corpo era imparável e agia como tal.
Michael só andava para frente, indiferente às pegadas que deixava na terra úmida do quintal. Quando alguém encontrasse os vestígios, ele já teria desaparecido, deixando apenas elas de piada... inúteis e engraçadas pegadas.
Chegando nos fundos, Myers encontrou a porta que dava acesso à cozinha e girou a maçaneta.
Estava destrancada, e ele entrou.
Com a lama nas solas, o assassino carimbava a cerâmica do chão e os tapetes que surgiam pelo caminho.
O trajeto até a breve saciedade, que pausaria o roncar monstruoso sob a carcaça do bicho-papão, tardou no instante em que ele se deparou com o brilho na ponta do aço.
A faca estava ao lado do faqueiro, escanteada e meio úmida. A torneira da pia, mal torcida, pingava, e Myers se perguntava qual carne a lâmina havia fatiado. A peça o seduziu; era maior que a ensanguentada que ele carregava, e a luz da lua, atravessando a janela, banhava o utensílio, fazia-o puro e tentava Michael a profanar com o gume afiado.
Ele largou a velha companheira na mesa e rodeou os dedos calejados no cabo da nova.
Pretendia degolar você com ela.
Iria raspar a ponta nos ossinhos frágeis da sua clavícula.
Rasgaria seu intestino sem dó.
Mas, antes, precisava ver o que tinha na geladeira.
Existia uma fresta pequena, mas aberta o suficiente para acionar a luz fria que vinha de dentro. Aquela luminância não devia brilhar; era forte, contrastava com a claridade natural da lua e incomodava Michael, levando-o a questionamentos, assim como a faca lavada, antes no mármore e agora em sua posse.
Parecia errado, como se o caminho tradicional do monstro estivesse sendo apontado por setas.
O corpulento pisava sem denotar presença, marchando até a porta da geladeira, ignorando a alça e puxando-a pela borracha das bordas laterais.
O cheiro podre alastrou-se pelo cômodo.
O que Michael viu não o assustou; a imagem era conhecida, saturada na memória assassina, mas ele não ser o responsável pelo feito era novidade, quase o fez esboçar surpresa por debaixo da máscara.
A geladeira era pequena; as prateleiras não eram largas o suficiente para acomodar as seis cabeças. Elas exigiam espaço e, por isso, a porta não fechava. As que tinham olhos expressavam horror, um último semblante antes de um machado, facão ou seja lá o que for, separá-las do que algum dia foi vivo.
O sangue pingava e escorria, quase ultrapassando os limites e alcançando o chão. A luz branca que vinha do interior gelado tornou-se vermelha no instante em que uma cascata desceu do congelador e dominou todo o cenário selvagem. As luzes refletiam aquela cor hipnotizante, e o bicho-papão, tal como um inseto, sentiu-se atraído. Havia mais na parte de cima; mais daquela brutalidade existia no congelador.
Brutalidade que Michael não era dono, não assassinou, não assinou.
O verdadeiro artista espreitava logo atrás.
Fora do campo de visão do assassino, você, outro amante da morte, esgueirava-se sorrateiramente, aproximando-se com duas seringas nas mãos.
Para alcançar a região propícia do corpo à frente, você ficou na ponta dos pés e abriu os braços, tomando impulso antes de descê-los ferozmente contra a estrutura que, mesmo de costas e vulnerável, intimidava. Seus punhos encontraram os ombros de Michael e foi como um soco. Você precisou acumular forças nos pulsos para penetrar o material da máscara, que se estendia até a nuca, antes de, enfim, perfurar o pescoço.
Seus dedões alongaram-se para pressionar a base do êmbolo, impulsionando o sedativo para o organismo do ser.
Mas, mesmo veloz e cheio de adrenalina, não foi rápido o suficiente.
Quando sentiu a picada, Michael jogou o cotovelo para trás, acertando suas costelas. Ele se virou na sua direção e, como se não fosse nada, desgrudou as agulhas da carne. Ambas estavam cheias até a metade, e parte do líquido, misturado com sangue, escorria pelos furos na pele.
Myers tacou as seringas no chão e deixou a faca na mesa; ele queria te estraçalhar usando apenas as mãos.
Você nunca teve o controle, mas ele também nunca esteve tão distante.
Deu errado, e apesar da face neutra, você suava frio, engolia seco e respirava pesado, apavorado. O coração acelerado batia com tanta força que você sentia a pulsação na ponta da língua.
Quando o cérebro desparalisou e deu ordem aos membros, você só teve tempo de dar meia-volta antes de uma mão agarrar seu cabelo por trás e obrigá-lo a encarar o olhar profundo do rosto pálido.
O olhar do diabo.
Michael notou algo recíproco nas íris, mas nada que despertasse empatia; o bicho-papão era incapaz de sentir certas coisas.
Ele rodeou os dedos pelo seu pescoço, a mão tão grande que quase cobria toda a circunferência. Sem esforço, ergueu sua estrutura menor.
Você chutava o ar, desesperado por não sentir mais os pés no chão. A pressão na sua garganta inibia a ventilação dos pulmões e avermelhava a pele. — Me põe no chão… – a voz falhou, mas soou clara, pena que de nada adiantou. Suas mãos trêmulas alcançaram os pulsos de Michael, arranhando, batendo, puxando, fazendo de tudo para afastá-lo.
Você foi arremessado, suas costas colidiram contra o mármore da bancada divisória. Seus esforços foram inúteis, e doeu nos nervos constatar isso.
O estralo da musculatura ecoou, os joelhos fraquejaram e você deslizou a coluna nas gavetas brancas, pousando na cerâmica. Não houve tempo para recuperar o fôlego ou sequer sentir a dor; seus instintos berravam para que você corresse.
Mas você não conseguia ficar de pé.
Então, rastejou.
Pobrezinho.
Michael puxou você pelo tornozelo com tanta brusquidão que sua cabeça bateu no chão, produzindo um som nauseante, de prensar os sentidos e turvar a visão. Pontinhos brilhantes invadiram os globos, flutuando no ar paralelamente.
Myers afastou suas pernas com as coxas e posicionou-se em cima da sua constituição abalada, voltando a esmagar seu pescoço, usando ambas as mãos dessa vez.
Era o fim?
Não devia ser uma pergunta.
Com os lábios entreabertos, você encarava o rosto mascarado, se perguntando o porquê de ainda estar respirando.
Michael era uma parede em cima de você, te cobria facilmente e tinha as duas mãos na sua garganta; a força devia separar sua cabeça do pescoço, mas não aconteceu. Os dedos tremiam e estavam cada vez mais frouxos ao seu redor.
Seus sentidos retornavam aos poucos e, quando compreendeu o que estava acontecendo, você levou as palmas abertas ao peitoral do Myers, amenizando o impacto quando o corpo maior caiu sobre o seu.
Sua preocupação migrou da incerteza sobre ter um amanhã para como iria sair debaixo do brutamontes adormecido.
Um suspiro aliviado escapou de seus lábios trêmulos. — Feliz Halloween, Michael. – a frase subiu queimando a garganta machucada.
E na cozinha, prevaleceu o silêncio dos monstros.
Sem norte.
As pálpebras levantavam e abaixavam várias vezes, acostumando os olhos à claridade e, aos poucos, tornando a visão nítida.
As íris correspondiam à reflexividade obscura das pupilas com o máximo de perfeição que a natureza defeituosa tolerava, e, dentro daquele círculo fúnebre, habitava o ser que havia abatido o bicho-papão.
Lá estava você, agachado sobre as pernas de Michael, quase sentado em suas coxas. — O soninho tava gostoso? – olhos e boca esticados; meia-lua e gengival eram seus sorrisos.
Como esperado, além do peito subindo e descendo e da respiração audível, Myers não expressou nada. O homem sentiu os pulsos contidos por gélidas algemas, os antebraços unidos ao dorso e correntes rodeando seu abdômen, mantendo-o preso a um pilar de pedras naquele porão vasto e estranhamente organizado. Ele sequer deu chance à tentativa, conhecia a si mesmo e sabia que insistir na fuga naquelas circunstâncias seria em vão.
Mas matar você era uma certeza que Michael fantasiava.
Sua mão direita dirigiu-se aos fios secos da máscara que simulavam cabelo, puxando-a para si com força e aproximando as faces. — Tão tagarela... – você revirou os olhos e levou os joelhos ao chão, montando no colo do assassino. — Ótimo. Significa que é um bom ouvinte.
Até então, Michael acompanhava seus olhos, fisgando cada microexpressão sua, mas permitiu-se desviar e memorizar o ambiente desconhecido.
A luz branca no teto de madeira cegava; alguns insetos circulavam a claridade, os mais ousados colidiam contra a lâmpada e tinham suas antenas dobradas, semelhante aos pássaros que se chocavam contra vidraças e tinham seus pescoços frágeis quebrados no impacto.
Ao fundo, sua voz ecoava. — De que abismo você saiu? — você pensava em voz alta, tentando chegar a uma conclusão sozinho. — Circulando por aí, tão silencioso, quase invisível… o ser mais próximo de um fantasma que eu já topei. É realmente um homem? É mesmo feito de carne e osso? — você o apalpava, apertava os ombros e os braços. Seu toque migrou para o peitoral firme, e você sentiu a maciez da pele por debaixo do macacão.
À esquerda e à direita havia mais pilares, um de cada lado, e encostadas nas paredes, pilhas de caixas vazias. O piso arranhava; era basicamente cimento e brita. O lugar havia sido lavado recentemente; o chão meio úmido ligava-se ao forte cheiro de produtos de limpeza. Isso irritava o nariz de Michael; ele preferia o pútrido.
Seus dedos roçaram o pescoço de Michael, adentrando a carne sob a máscara. Ele imediatamente redirecionou o foco, voltando a encarar suas pupilas. Você riu baixinho. — Relaxa, não vou tirar sua máscara. A graça está no mistério. – você se curvou, rente à orelha coberta do assassino. — Tenho certeza que você é muito mais interessante com ela.
Você retribuiu o encarar, e sentiu-se possuído. Fitar as orbes profundas de Michael assemelhava-se a cair de um abismo infinito.
E atrás da borracha gasta, Myers também estava em queda; caía do topo da cadeia nefasta e, pela primeira vez, via-se estampando o outro lado da moeda.
Sussurrando, você revelava seu segredinho sangrento. — Viu o que eu fiz? Viu as cabeças? – suas mãos agarraram os dois lados do rosto de Michael, apertando frouxamente com os dedos trêmulos. — Digno, não é? Com certeza algo que você faria... – o sorriso alargava-se e a postura ficava cada vez mais trêmula conforme você falava. — Nesse halloween, qualquer mísera gota de sangue derramada recairá sobre o bicho-papão… Eu me segurei tanto pra não sujar as mãos antes da hora. Você ter escapado do sanatório onde definhava foi a oportunidade perfeita! – você mordia o lábio, arrepiava da cabeça aos pés e se contorcia com o frio que sentia no estômago.
A respiração abafada de Michael cessou, calou-se o único som que ele emitia.
Você grudou as pálpebras, sentindo os cílios úmidos. Encheu os pulmões e liberou o ar serenamente. — Tô empolgado, desculpa. É bom demais contar isso pra alguém, especialmente pra você! – limpou o canto dos olhos com o antebraço e arrastou o quadril para frente, em atrito com as coxas do Myers até pousar na virilha dele, acomodando-se ali. — Eu acompanhei você, refiz seus passos e estive em cada lugar que você marcou. Assisti você esfaquear, degolar, estrangular, perfurar corpos e amassar crânios, e sequer fui notado! Estou tão orgulhoso de mim mesmo.
Seus lábios chocaram-se contra a boca de borracha; você beijou brevemente a máscara com tanta intensidade que a cabeça de Michael pendeu para trás.
Quando se afastou, você revelou um semblante fechado, contrário ao vigor que demonstrara anteriormente. Saliva acumulou-se na ponta da língua e você cuspiu no rosto mascarado. — Mas eu não sou mau. Não sou igual a você. – segurando firmemente a nuca de Michael, você o puxou para si outra vez, unindo as testas. — No primeiro poste, um colega de trabalho; assediava a mim e outros funcionários da empresa. No segundo poste, minha vizinha; eu tinha um cachorro, o nome dele era Totó, e ele morreu porque a puta jogou um pedaço envenenado de bife no meu quintal. No terceiro poste, um nazista; andava por aí sem camisa, exibindo aquela tatuagem nojenta nas costas. No quarto poste, um psicopata mirim; pisou na cabeça de um gato e abriu o estômago do bichinho com um galho.
As palavras vazaram pela boca sem travas, emitidas com naturalidade. A face seguiu serena, pausa a pausa. Você contava a história por trás de cada decapitação com frieza, e naquele cenário, nada pesava; para você, um refresco tardio, para Michael, nostalgia e anseio por reprise.
Você aprendeu tanto sendo apenas a sombra do bicho-papão, nutriu curiosidade e fascínio ao ponto de precisar extrair algo dele. — O mal é um ponto de vista, e do meu, você é maligno, Michael, de um jeito que eu não consigo entender. Isso me deixa maluco. — você bufou. As pálpebras contraídas te impediram de notar Michael absorver para si o ar gasto que você expeliu. — Talvez eu seja mau também… Não pelo que eu faço, mas sim por desejar que monstros existam e que eles façam monstruosidades. — suas mãos vagavam pelo corpo de Michael, adorando-o. — Assim eu consigo sustentar uma desculpa… posso acalmar essa vontade perversa dentro de mim sem peso na consciência.
E, de repente, o silêncio incomodava.
Você engatinhou de costas sobre o corpo contido, parando rente aos pés calçados de Michael. Sentado sobre os calcanhares, você apertou o bico sólido da bota preta, não encontrando os dedos. — Mas você não tem desculpa. Você é puro mal. — você permitiu-se alucinar no olhar do diabo uma última vez antes de prosseguir. — Eu me pergunto pra onde você iria caso morresse… céu não é uma opção e creio que o inferno não aceitaria criatura como você. – e esse último olhar foi maníaco. — Porra, eu quero saber… preciso saber se seria divertido para Satã torturar Michael Myers.
Com uma mão, você retirava a bota preta de Michael, e com a outra, buscava algo no bolso traseiro da calça.
Os dedos retornaram rodeando uma ferramenta.
Um alicate.
— Infelizmente o bicho-papão não fala... mas será que ele grita?
Relevem qualquer errinho, tô com dor de cabeça 😩
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Death's Lover - Chapter 1
or
A longer look on the emmy nominee series "Agnes of Westview"
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Prologue
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2026
No episódio de hoje de "Agnes de Westview":
Oh cidadezinha mais ou menos. Argh, as coisas que ela tinha que fazer por causa do seu trabalho... E ela nem recebia por isso!
Rio suspirou, enquanto passava pela placa de entrada de Westview. Wanda fez um estrago e tanto na cidade, Rio teve que parabenizá-la algum dia, ela era uma força a ser reconhecida; Três anos depois e esse lugar ainda precisava de bons reparos. O pessoal daqui também tinha espírito, basicamente todas as casas da rua principal tinham algo como "Wanda fede" ou "Morra, Maximoff".
A mulher encarou o papel em sua mão, conferindo o endereço de Agatha mais uma vez, antes de vê-la no final da rua brincando de detetive, ao que tudo indicava. Já que ela estava de pijama e um colar com um distintivo falso. Rio a observou enquanto ela analisava o que parecia ser o jardim do seu vizinho. O homem ao seu lado participava da fantasia junto com ela. Patético.
Rio revirou os olhos, se perguntando mais uma vez se isso era mesmo necessário. Ela estava aqui apenas por ordens superiores, mas a que interessava seus chefes que Agatha Harkness recuperasse seus poderes? Não é como se a bruxa fosse ser aceita nos Vingadores ou algo assim.
Bem, ordens são ordens. E quanto mais cedo ela se livrasse de Agnes, mais cedo poderia procurar por S/N. Depois que o blip de Thanos foi desfeito, as coisas se acalmaram, então a Morte finalmente podia relaxar seu lado. E ela sentia tanto sua falta que o coração dela doía.
Rio viu que Agatha ia em direção a uma cafeteria e aproveitou para falar com o vizinho.
"Por que vocês estão ajudando-a? Não sabem tudo que ela fez?" Rio perguntou arqueando as sobrancelhas.
"Ah, você sabe. Agn-- Agatha era uma boa vizinha. Prestativa" Herb falou sem se importar de nunca ter visto Rio antes. As pessoas gostam de fofocar. "O que Wanda fez foi errado, estamos apenas cuidando dela até que a SWORD consiga reverter o feitiço"
"Prestativa", certo. Vidal riu internamente, ela quase tem pena dessas pessoas. Agatha veio para Westview logo depois de Wanda. Tudo que ela fez aqui era somente a persona de Agnes O'connor em ação. E deve ter sido uma atuação muito boa para todos gostarem dela. Além disso, a SWORD não estava nem um pouco preocupada em tirar Agatha dessa ilusão. Por tudo que a bruxa fez, ela estava basicamente em prisão domiciliar.
Escolhendo não falar sobre isso, a mulher apenas concordou
"Certo, certo. Que seja" ela assentiu "E o que ela está fazendo ultimamente?"
"Ah, acho que agora ela é detetive. Acredito que está investigando a morte de Wanda. Nem sempre entendo o que ela quer dizer" o homem respondeu incerto.
"Sei..." continuou "e isso seria o corpo de Wanda?" Eles olharam para o jardim que Agnes parecia tão submersa antes. Herb apenas deu à mulher um sorriso sem graça.
"Se importa?" Rio tirou o celular do bolso antes mesmo de Herb concordar. Se Agnes achava que essas flores eram o corpo de Wanda, talvez essas fotos fossem importantes.
Passados alguns minutos, houve uma gritaria na cafeteria. Com certeza era Agnes causando confusão. Rio se dirigiu para lá a passos largos - Herb esquecido e ignorado - e entrou no estabelecimento a tempo de ouvir Agatha gritar para a atendente, perguntando onde ela estava ontem à noite; depois olhou para a parte dos cardápios e foi embora correndo.
Rio se dirigiu até o balcão, uma ideia em mente.
"Você pode imprimir essas fotos para mim?" Dottie a olhou desconfiada, pronta para dizer que ali não era uma gráfica "É para Agatha" Rio mascarou um sorriso doce.
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Vidal estava parada na frente da casa de Agnes, tomando coragem para entrar. Passou pelo quintal com algum custo. Estava uma bagunça, lixo por todo lado e grama alta. Aparentemente Agnes não tinha deveres domésticos.
A Morte entrou sem bater, encontrando Agatha sentada na sala falando com a parede e decidiu falar alguma coisa antes que começasse a gargalhar.
"Cheguei!" - Rio decidiu uma abordagem mais amigável
"Sujeita chique sempre atrai atenção dos federais" - Agnes falou ainda sem olhar para sua ex
Era assim que ela a via? Mesmo na ilusão, ela via sua ex como alguém mais poderosa, isso é interessante.
"Vai te ferrar, Chefe" - Rio não aguentou e dessa vez soltou uma risadinha. Tinha que entrar no jogo para saber até onde ia esse feitiço.
"Quanto tempo, né?" - ainda doía pensar que essa frase era verdadeira. Fazia séculos que não via Agatha. Desde que...
"O que faz aqui?" - retrucou Agnes, cruzando os braços
"Meu trabalho?"
"Você quer controlar minha investigação?"
"Não, você pode estar no controle, se é isso o que quer" Rio tentou dar opções, mas não pôde deixar de encará-la por um instante.
Agatha tinha olheiras fundas, cabelo despenteado. Claramente não estava bem. Wanda deixava as pessoas viverem no Hex. Isso foi bem mais... pessoal.
"É assim que você se vê?" A mulher mais velha perguntou, um tanto preocupada. Infelizmente, mesmo depois de tudo, Vidal ainda se preocupava com essa bruxa.
Agnes parecia perdida com a pergunta, e franziu a testa.
"Certo, vamos falar do caso" ela não queria forçar muito. Pegou as fotos que imprimiu e jogou na mesa. "Não tem rastros do corpo, pode ter aparecido lá por magia" talvez essas palavras despertassem alguma coisa em sua ex
"Vamos focar na realidade, aqui" revirou os olhos "é tudo sobre a história do corpo, quem ela era, onde morava, os segredos que escondia"
"E quem melhor que uma cria de Eastview para desvendar isso?" Rio trocou o nome de propósito "você morou aqui sua vida toda, não é verdade, Agnes?" Talvez ela estivesse indo rápido demais.
Agnes olhou no fundo dos olhos da mulher à sua frente. "Eu não quero você aqui" se levantou e abriu a porta da frente de casa - ou a que deveria ser do escritório, Rio supôs.
Ficou claro que não conseguiria mais nada agora, então ela foi embora, mas antes: "Te veo"
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Rio não foi embora de verdade. Um pouco depois, Agatha saiu de casa e Rio entrou pela janela. Ela queria saber se ainda tinha alguma magia do darkhold aqui, talvez tivesse algo para reverter o feitiço. A bruxa verde saiu abrindo cada porta da casa à procura de algo importante - por que Wanda fez uma casa enorme dessas para só duas pessoas estava além da compreensão de Rio - e... Ah.
Ah...
Vidal se arrependeu de ter aberto a porta instantaneamente. Era o quarto dele... Nicky. Ela prendeu a respiração por um momento e as lembranças a invadiram em cheio. O único dia que ela não queria ser a Morte, foi quando teve que levá-lo. Ela não queria fazer isso, ele era somente uma criança. Infelizmente era sua hora.
Nicky é seu único arrependimento. O motivo pelo qual Agatha e ela terminaram. Claro que a mulher teria recriado seu quarto. Mesmo nesse lugar.
Agatha foi a primeira mulher que ela amou, mas depois de tudo que a bruxa disse para ela, depois de tudo que a mais nova fez... Rio tentou explicar à época, Agatha não entendeu. Rio não a culpava, sabia que deveria ser difícil ver um filho partir; porém não deixou de doer, ainda doía.
Harkness a culpou e provavelmente a culpa até hoje pela morte de seu filho. Mesmo sabendo que Rio não era responsável por tirar a vida de alguém. Nesse dia, o coração de Rio se quebrou e passou décadas pensando que a Morte nunca seria digna de amar e ser amada, até conhecer sua doce S/N.
Ela se sentou na beira da cama, com os olhos lacrimejando e segurou um desenho que ele havia feito todos aqueles séculos atrás, agora conservado por magia. Um desenho dos três juntos, "Nicky, Tia Rio e Mamãe" era o que estava escrito.
"Eu sinto muito", ela sussurrou, como se ele ainda pudesse ouvir. Como se ela não tivesse dito isso o caminho todo, enquanto recolhia sua alma. Foi ele quem a consolou no final.
Nicholas Scratch era o mais próximo do que ela jamais teria de um filho. Ela conheceu e se apaixonou por Agatha pouco tempo depois que ele nasceu. Rio ajudou a cuidar dele tanto quanto conseguiu, seu trabalho sempre foi muito puxado, mas pelo menos uma vez por semana conseguia ver seu menino. Eles foram felizes por bons cinco anos.
Ver esse quarto agora mexeu com a Morte. Ela quase esqueceu seu propósito aqui. Se não fosse o barulho de Agatha voltando para casa, Rio ainda ficaria ali um bom tempo.
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Vidal pegou uma caixa de pizza vazia do quintal e tocou a campainha de Agnes dessa vez. Ela não precisava se alimentar. E tinha certeza que Agatha estava com a cabeça tão fértil que veria pizza nessa caixa.
Agnes abriu a porta e tinha a mesma roupa que estava de manhã. Ninguém toma banho no Hex?
Rio sorriu. "Sabia que é uma verdade universal que uma policial não pode ser boa no trabalho e ter uma vida pessoal saudável ao mesmo tempo?"
Ela estava quase sem aguentar estar na frente de quem a fez tanto mal, mas quanto mais rápido ela tirasse Agatha do feitiço, mais rápido esse pesadelo acabava.
"Ótimo, eu estou com fome" Agnes deixou-a entrar e sentaram na sala. Dessa vez, Rio percebeu que realmente estavam na casa dela, segundo sua ilusão.
Agatha falou alguma coisa de tiktok e a mulher apenas riu sem graça. Ela não entendeu nada do que Agnes queria dizer com isso.
"Enfim, eu tenho uma teoria sobre o caso"
"Por isso que eu vim aqui" Rio jogou verde, enquanto fingia tomar qualquer coisa que fosse, no copo vazio que Agatha lhe deu. "Mas pode falar"
"Teve um acidente a uma hora daqui. Tinha sangue no carro"
"Onde?"
"Eastview"
"Eastview?" Rio repetiu "Pensei que você virava abóbora fora de casa" instigou
"Eu já viajei para vários lugares" Agnes retrucou
"Quais?" Agnes abriu a boca para responder, mas não saiu nada. Por que ela não conseguia se lembrar?
"Posso te fazer uma pergunta?" Agatha assentiu, atordoada. "Você se lembra por que me odeia?"
Rio viu ela tentar pensar "Não..."
"Está apenas mentindo para si mesma" Rio tentou.
Agnes ia responder, mas foi interrompida por um barulho e correu. A morte revirou os olhos. Estava tão perto.
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Agnes voltou com um garoto, colocou ele na sala e veio conversar com Rio na cozinha. Rio sentiu a energia dele. Ora, ora... Se não é Billy Maximoff voltando dos mortos. Rio deu a ele um sorriso predador.
Interessante que Agatha não conseguia ouvir o nome dele mesmo dentro do feitiço do Hex.
"Por "condecorada", você quer dizer em "suspensão não remunerada?" Perguntou Billy.
Rio sorriu, ele também tinha feito sua pesquisa. Garoto esperto.
"O que tava procurando na minha casa?"
"O respeito dos seus colegas e uma vida sexual satisfatória, mas você não tem nenhum dos dois"
Rio não esperava isso, então ela riu antes de impedir Agnes de machucar Billy ainda mais. Ela fez um sinal de negativo da cozinha, mas o que raios Agatha olhava tanto para o quadro da sala?
"Vou repetir mais uma vez, o que você está procurando?"
"O caminho"
Isso surpreendeu a Morte. O garoto tinha acabado de se esquivar dela e já queria correr novamente para seu domínio? Essa é nova.
"Que caminho?" Ela ouviu Agnes perguntar
"Eu não sei, você quem mais deve saber"
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"Do que você está falando? São só flores"
Rio decidiu pegar uma cerveja de verdade e apreciar o show. Ficou claro que ela não precisaria fazer nada para ajudar Agnes, a cria Maximoff tinha tudo sob controle
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"Caso encerrado, então?" Rio perguntou mais tarde naquela noite, vendo Agnes no "necrotério" - apenas um dos quartos da casa, cheios de flores do jardim de Herb.
"Como ela morreu?"
"Pergunta errada. Aquela bruxa se foi, levando todas as cópias do darkhold e deixando você num feitiço distorcido. Mas não precisa ficar aqui"
"Tá calor aqui" Agnes estava se abafando e tirando roupas metafóricas
"Isso! Usa as garras e sai. Havia duas desconhecidas nesse caso, e você sabe o nome dela. Qual é o seu?" Rio soltou sua última cartada.
Demorou um pouco para perceber que Agnes estava se aceitando Agatha Harkness e realmente estava tirando toda sua roupa.
Rio fechou os olhos em respeito, correu do quarto e fechou a porta. "S/N, S/N, S/N, S/N, S/N" Ela repetia seu nome como um mantra na mente. Você não poderia culpa-la por estar nervosa, se soubesse. Agatha é uma visão e tanto. E mesmo a Morte tem olhos.
Vidal não ouviu mais barulho do outro lado, então presumiu que Agatha desmaiou de cansaço. Ela passou pelo armário, ouvindo o garoto tentar pedir ajuda, mas nada fez. Sabia que Agatha precisaria dele para recuperar os poderes. Ela voltaria amanhã.
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Como Rio não perderia uma boa entrada, ela explodiu a porta da Ex Agnes e entrou. Ela também agradeceu por Agatha já estar vestida. Sai para lá, tentação.
Rio pressionou Agatha contra a parede, a faca perto de seu pescoço.
"Sentiu saudade?" Perguntou jocosa
"Eu te amo" A bruxa respondeu
O quê? Rio quase perdeu o foco. O feitiço tinha algum dano colateral?
Não importa, ela tinha um trabalho a fazer.
"Quanto tempo faz, Agatha? Desde que você adquiriu o darkhold e me deixou? Mas agora você o perdeu e está vulnerável"
Rio tinha lágrimas nos olhos, mas mesmo assim forçou a faca até tirar um filete de sangue de sua ex.
"Só fisicamente" a bruxa reagiu e bateu sua cabeça parede
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"Você adora isso... A expectativa" Agatha disse, se aproximando dela.
Rio deu um passo para trás, tentando colocar alguma distância entre elas. Qual era o joguinho dela? Fazer Rio se apaixonar novamente? Isso não iria acontecer. Agora e para todo o sempre, a Morte só queria você.
"Ok, Agatha, mas eu vou contar a elas onde você está"
Presentinho dos superiores.
"Quem, especificamente?" Agatha se aproximou mais para tirar o cabelo do rosto de Rio, mas ela se esquivou.
"As Sete de Salém. Finalmente Agatha Harkness vai encontrar seu fim, chega a aquecer o meu coração".
Ela disse isso da boca para fora. A morte de Agatha não lhe traria felicidade ou Nicholas de volta, mas pelo menos mãe e filho estariam reunidos.
"Você não tem coração"
"Sim, eu tenho, mas ele não bate mais por você." Somente por você, S/N. Vidal pensou, saudosa.
Rio pegou a mão da bruxa e apertou seu corte, lembrando a Agatha que ela também sabe causar dor.
A morte empurrou sua ex pro lado e saiu da casa com apenas um "Te veo".
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Chapter 2
Só a título de curiosidade, Westview ainda está assim, porque Pepper parou de ser idiota e de dar dinheiro para o controle de danos dos vingadores.
Também não entendi para onde eu fui com esse capítulo. Era para ser só a perspectiva de Rio das coisas, mas acabou se juntando ao meu prompt 8.
Ah, fico muito feliz em saber que algumas pessoas leram a história e gostaram. Obrigada, gente 😊
Acredito que vou fazer 9 capítulos. Tentarei postar 1 ou 2 por semana.
O que eu não descrever durante os capítulos, significa que é igual ao Canon.
Agora tô achando que usei espaçamento de menos, ai que ódio
#agatha all along#agatha harkness#rio vidal x reader#rio x reader#agathario#agatha harkness x rio vidal
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Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é HANSEL GRIMM, da história HANSEL & GRETEL! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a SE ENVOLVER COM JOGOS DE APOSTAS… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja INTUITIVO, você é TEMPERAMENTAL, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: TRABALHANDO NO GRIMMS AMO TATTOO.
Idade: 29 anos.
Sexualidade: Bissexual.
Ocupação: Dono do Grimms Amo Tattoo.
Conto: Hansel & Gretel.
Hansel e sua irmã, Gretel, nasceram em uma das partes mais pobres de Red Rose, o que levou seus pais a abandonarem os próprios filhos pela floresta próxima, já que não tinham como sustentá-los. Tendo que se virar sozinhos por dias, Hansel se lembra bem como foi um alívio encontrar a casa de doces, só pra no fim acabar sendo uma armadilha de uma bruxa para sequestrá-los para algum tipo de sacrifício.
Ele e a irmã conseguiram escapar, mas depois de passar dias comendo só os doces que a bruxa os alimentava, foi como se Hansel continuasse carregando aqueles dias traumáticos consigo quando precisava conviver usando doses de insulina por conta do alto consumo dos doces.
Com o tempo, Hansel e Gretel acabaram dando a volta por cima. Com bastante treinamento, conhecimento de armas e feitiços sobrenaturais, os dois cresceram para se tornarem os maiores caçadores de bruxas que Red Rose já vira. Pessoas de outros reinos chegavam a contratá-los para lidar com casos de bruxaria que os assombravam, e eles sempre conseguiam lidar com a maioria das situações, por um excelente preço.
Um dia, Hansel e Gretel acabaram encontrando uma bruxa que colocou à prova tudo que tinham aprendido até então, e o resultado não foi bonito; Hansel acabou quase sucumbindo à uma doença e ficou à beira da morte. Sua irmã, por outro lado, teve que fazer um acordo com a tal bruxa que lhe custou parte da humanidade da garota. Não que Hansel soubesse disso, já que logo depois que acordou, já não se lembrava de nada daquele dia. Sua irmã havia salvado sua vida e sacrificado parte da dela para que ele sobrevivesse, e Hansel não tinha ciência de nada disso, apenas testemunhando a mudança na irmã e o quão distante ela parecia após aquela missão.
Mas ele se lembrava bem de quase morrer. Desde então, vem vivendo a sua vida como se fosse o seu último dia. Hansel se tornou mais inconsequente, e isso se mostrava em seu jeito de lutar, arriscando-se com planos menos elaborados. Em seus relacionamentos também ficava claro que Hansel estava bem mais aventureiro. Suas amizades o avistavam em lugares mais perigosos, e seus encontros românticos não passavam de algumas noites intensas.
Hansel é dono do Grimms Ammo Tattoo junto com a irmã, e os dois deixam bem à mostra as tatuagens de runas que tem pelo corpo, assim como as armas que vendem aos fundos do estabelecimento, orgulhosos do que construíram.
Desde a chegada dos Perdidos, Hansel vem achando interessante os novos rostos, e adoraria fazer deles seus novos clientes. Sua história não mudará tanto assim com a permanência deles, então talvez Hansel possa arrumar um jeito de se divertir observando as histórias diversas que podem ou não ser arruinadas.
CONTO HANSEL & GRETEL.
CONEXÕES.
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⸻ ❝ 𝐈𝐍𝐓𝐄𝐑𝐕𝐈𝐄𝐖 𝐖𝐈𝐓𝐇 𝐀 𝐂𝐈𝐓𝐈𝐙𝐄𝐍 𝐅𝐑𝐎𝐌 𝐀𝐑𝐂𝐀𝐍𝐔𝐌 ❞
Leon aparentou ter sido pego de surpresa quando o paramos para entrevistá-lo, mas logo ele sorriu e concordou, sendo sempre muito educado.
"Eu não estou muito acostumado com isso." ele nos disse, dando uma risada nervosa, e logo nós o certificamos de que seria uma entrevista rápida e que ele não deveria se preocupar, pois não seria nada de mais e não haviam respostas certas ou erradas.
Como você veio parar em Arcanum?
"Acabei parando em Lichendorf por puro engano," ele pareceu um pouco sem graça ao admitir. "eu estava à caminho da Faculdade de Artes Culinárias de Ausbildung, quando acabei atravessando a barreira e chegando em Arcanum sem nem mesmo perceber. Mas é como diz aquele ditado: nem tudo é por acaso. Se estou aqui, é por alguma razão."
Você deixaria Arcanum se pudesse?
Leon pareceu pensativo e hesitante ao mesmo tempo depois de ouvir nossa pergunta, mas depois de um tempo ele respondeu: "Se me perguntassem nos meus primeiros anos aqui em Arcanum, eu diria que sim... Mas agora, após 7 anos e depois de formar raízes aqui na cidade, eu já não tenho tanta certeza." ele respondeu desviando o olhar e brincando com as mangas do próprio suéter, parecendo um tanto nervoso. "Talvez se eu pudesse sair para visitar minha família materna na Coréia do Sul e me fosse permitido voltar depois... Talvez eu sairia em viagens, pra logo depois voltar pra casa. Não posso negar que aqui já é o meu lar." ele terminou com um sorriso tímido.
A convivência em sociedade entre humanos e seres sobrenaturais é algo que você acredita ser possível?
Leon nos olhou genuinamente confuso. "Mas já não vivemos em harmonia aqui?"
Qual espécie ou facção você considera a mais perigosa em Arcanum e por quê?
Novamente, Leon pareceu hesitante em responder a pergunta, porém logo o fez: "Talvez... Na minha opinião, acho que vampiros e demônios ficam empatados no quesito dos mais perigosos – não é porque tenho medo ou me sento intimidado por eles ou algo assim, não senhor!"
Você tem algum conflito ou rivalidade com uma espécie ou facção específica em Arcanum?
Leon balançou a cabeça negativamente com um sorriso brilhante. "Acho que consegui amizades com todos um pouco! Quer dizer... Talvez não com demônios, porque... Bem... É." ele disse, sem nem fazer ideia de que existiam sim demônios em seu círculo de amizades.
Qual é a espécie que você considera como sua maior aliada em Arcanum e por quê?
O rapaz ficou pensativo por alguns instantes antes de responder: "Eu diria que as bruxas, por ter uma delas como uma mentora, e os lobisomens, talvez, por serem a maioria em meu grupo de amizades."
Você acredita que a sua espécie e facção estão bem representados no pequeno conselho?
"Sim, confio na habilidade da representante dos humanos no conselho!"
Com a chegada de Lúcifer, qual é a sua maior preocupação sobre o futuro de Arcanum?
"Que essas anomalias irritantes continuem por mais tempo indeterminado e, no momento, estou mais preocupado com a performance da cafeteria devido a magia do lugar ter sido afetada. Ninguém merece café gelado assim que sai da cafeteira, principalmente quando ele deveria ser quente."
Você acredita que Miguel ou outra força celestial conseguirá deter Lúcifer?
"Uhm... Não parei pra pensar nisso ainda. Achei que ele estava aqui só de passagem." ele respondeu. Sabemos que no fundo, no fundo, Leon apenas espera que nada de ruim aconteça e tudo permaneça em paz.
Se Lúcifer oferecer poder ou vantagens, você consideraria aceitá-las?
"Eu, muito educadamente, recusaria."
Se tivesse que escolher um lado no conflito iminente, você se alinharia com Miguel e os anjos ou com Lúcifer e as forças infernais?
Leon pareceu desconfortável com a pergunta, coçando sua testa brevemente e fazendo um adorável biquinho confuso. "Me pergunto porque tem que ter um conflito... Estava tudo tão bem até agora. Será que Lúcifer não teria interesse em ter uma casa no campo e viver tranquilamente?"
ooc: me diverti fazendo essa task imaginando ela como uma entrevista pra uma revista, capinha da revista abaixo pra ilustrar. /j
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Capítulo 7. Praça John Lennon Eu me lembro bem da sensação anestésica daquele verão, A brisa fresca da paixão, juntos na sala de casa quando estreou a segunda temporada de Stranger Things, você me ligou de madrugada e eu atravessei o bairro tão rápido com sua bicicleta emprestada só pra assistir com você, tão clichê como um romance deve ser, O vento gelado no rosto enquanto penso no calor do teu abraço, seu quarto nosso forte, Você prometeu que não deixaria nada nos destruir, Eu ouvi você falar sobre meu medo bobo, chorei e sorri, Nós somos tão diferentes, ao mesmo tempo tão iguais,
Você me fez amar Bethânia e eu baguncei seu gosto musical com meus álbuns indies de pop experimental e quando eu lembro de nós sempre me vejo em cima da bike, Pedalando entre euforia e ansiedade, paramos na minha capela favorita do bairro. O Sol atravessa as figuras dos anjos nos vitrais, eu te encaro e no silêncio daquela segunda-feira a tarde, por um breve momento consigo sentir paz. Eu e você filhos do pecado, dois anjos apaixonados, todo amor é santificado. Talvez você esteja certo em não conseguir ficar, em outra vida ainda vou te encontrar. Num mundo onde amores como o nosso possam ser celebrados nas catedrais. Lembro da primeira vez que coloquei ‘’Oslo’’ da Anna of the North pra tocar na TV,
Aquele lugar era tão lindo que não parecia ser real, sempre ignorei os sinais, Talvez eu nunca conheça Oslo, talvez esse tratado de paz seja esquecido, Semanas na sua casa, madrugadas em padarias católicas, trocando o dia pela noite, Fugindo dos vampiros, usando sua escova e tomando suas doses de amor matinais, Você costumava fazer anéis de guardanapo, Mas usamos alianças de verdade por tão pouco tempo, Confesso que também tinha um pouco de medo dos julgamentos, Mas mesmo que eles me queimem, eu só queria te amar, Foda-se, é tarde mais, eu nunca vou conhecer Oslo, Eu nunca vou ter você e eu sempre vou passar pela minha antiga casa na Praça John Lennon, imaginar como devem ser felizes as versões menos covardes de nós,
Espero que toda dor que você me causou por seus medos te ensinem nos palcos da vida, O destino tem seus mistérios, ele amou Yoko mais que a fama, isso pode ser real? O amor só é visível quando sobrevive às mais duras guerras, transcende a dor, posso ser tolo por acreditar que uma flor que nasceu num campo de batalha, possa florescer? Me beija enquanto os generais tentam nos caçar, essa guerra nunca vai acabar. Tantas vidas, tantas eras, os falsos sábios, os padres, as bruxas, os magos e os registros akáshicos podem provar: Nunca provei o gosto do teu amor em praça pública. Os melhores perfumes são segredos do Oásis proibido, Por que eu me sinto culpado por dançar de um jeito doce e feminino, Só você pode desnudar o véu que se esconde na pérola do luar, E só a Lua pode testemunhar o reencontro dos poetas Arthur Rimbaud e Paul Verlaine depois de quinhentos dias sem teu doce cheiro numa temporada solitária preso pela saudade infernal, Lindo, eu tenho medo desse ritual, todos os olhos me condenam por te amar. Se eu fugir você vem comigo? Você enfrentaria tudo isso? Eu sei que não.
Eles tem tantos discípulos, vão dizer que sou louco, eles me odeiam como eu sou. Gritam coisas que nunca pude te contar, cruéis demais para se acreditar. Eles nos vigiam e querem um triste fim, eu enfraqueci no teu veneno, Sua língua te protege, mas suas ações te incriminam, seus contratos me aprisionaram, poesias tristes demais, verdades não comerciais, uma seita de narcisistas, Fui privado do amor, abusos secretos, poder demais na mão de loucos, eu esqueço tudo isso quando eu deito na grama da Praça John Lennon e contemplo o luar com você,
Quantas guerras ainda vamos vivenciar? Eles me negaram o Paraíso por amar. Eu mordi o fruto do conhecimento, vamos fugir desse lugar barulhento? Tensão de pensamentos, corpos se descarregam, O amor pode ser calmo, se eu soubesse a forma certa de amar, Ir para outras galáxias num olhar e ouvir o som dos anjos num suave canto, Você pode entrar no meu jardim, deitar na minha cama, sentir a mansidão de cada respiração que oxigena o sangue que corre em minhas veias, que alimentam minhas entranhas como galhos feitos de arte que abrigam o meu coração nu, que sussurra: Todo ato de amor é sagrado, você pode imaginar?
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( feminino cisgênero • ela/dela • bissexual ) — Não é nenhuma surpresa ver bathesda ruth miriand andando pelas ruas de Arcanum, afinal, a vampira do clã das sombras silentes precisa ganhar dinheiro como esposa troféu. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de mil novecentos e quarenta e oito, ainda lhe acho meticulosa e sofisticada, mas entendo quem lhe vê apenas como coerciva e mesquinha. Vivendo na cidade há alguns anos, rue cansa de ouvir que se parece com evan rachel wood.
Para aqueles que procuram uma história, infelizmente, não estou permitido compartilhar. Esse conjunto de memórias, lembranças e feitos só podem ser adquiridos mediante coragem (e flerte com a morte). Junte um pouco, trabalhe bem essas palavras e prostre-se aos pés dessa vampira tão velha quanto o próprio tempo.
Entretanto, calma! Há informações que podem ser divulgadas e observadas. Uma vampira desse calibre, amante do divertimento da raça humana, não conseguiu passar despercebida. Nem ela queria! Seguem algumas... Passagens.
Não é estranho encontrá-la com as presas à mostra, caminhando pelas ruas desertas, parecendo insegura. Cambaleando, segurando o lenço ao redor da cabeça, usando paredes para se sustentar. Ninguém parece resistir ao clássico donzela indefesa e ficam perturbados demais com o sorriso agradecido para notar os dentes. Quando o medo pincela a reação, já é tarde demais. No início era assim, testando os limites e criando estratégias, até não serem mais necessárias.
Sutileza transformou-se em ataques sem razão. Movidos pela sede constante e crescente, mesmo acumulando anos nas costas. A vampira perdeu a compostura de atrair vítimas isoladas, preferindo ser o monstro da floresta e destruidor de vilarejos. Muitos desapareceram do mapa pelas ações dele, os corpos encontrados depois carbonizados ou inutilizando a vida pela decomposição. O estrago era tão grande, suas dentadas por todo o corpo, deixavam impossível a associação com a forasteira de cabelos em chamas.
A discrição volta com uma pitada de vingança, de revolta pelo continuar da raça e caça às bruxas. Os cabelos passaram a ser chamariz de atenção, sua inteligência considerada um encantamente, magia pura. Há relatos de ter sido 'queimada' na fogueira diversas vezes (nomes diferentes, claro) e o corpo desaparecendo nas cinzas. Pessoas desaparecidas ou mortas no mesmo dia associadas à última ação nefasta de seus demônios. Mais tarde, ela voltava para pegar seus líderes religiosos e imprimia caos nas casas mais influentes.
O desprezo total e completo pelos humanos os transformavam em bonecos de brincadeiras. Usado para bel-prazer. Encenações antigas e discussões futuras, pecinhas trocadas para ver combinações diferentes, diferentes gritos comparados para melhor toque de celular. O sangue humano era mais derramado do que bebido e ela parecia pensar em outras coisas. Considerar outras fontes de alimento além daquele clássico. Foi por aí que olhou para a própria comunidade e relembrou a experiência de anos passados.
Os humanos perderam o posto quando a vampira assumiu sua nova realidade diablerista. Vampiros iam ao seu encontro para discutir pontos e, às vezes, não saiam do covil. Houve rumores sobre uma nova época de caça aos vampiros e, ao mesmo tempo, a vampira crescia em poder. Era possível ver na aura, sentir na presença. Seus olhos brilhavam vermelho sangue, profundos e eternos, mas estavam diferentes. Puxando para um roxo azulado, como que para evidenciar o tabu de um vampiro bebendo ( e exterminando a existência) de outro.
A vampira parece procurar alguma coisa, mas não é possível saber direito. Muito foi perdido ao longo do ano, principalmente quando parecia escapar de algo ou alguém. Existiram muitos atrás dela, odiadores e fãs, mas um pareceu se destacar. Não deveria falar dele, meus antepassados escreveram um aviso na capa. Mas é estranho.
Bathesda está entrando de Arcanum sabendo que não poderá sair e leva consigo alguém velho demais para durar alguns meses. Tudo parecia certo com minhas observações, mas algo falta. Algo que não deveria. Precisarei ver nos arquivos secretos, desvendar a chave para descobrir o que está escrito. Ela vai atrás dele, só pode ser. Ele.
Trecho extraído da décima sete página do livro AS CATACUMBAS ... eles andam juntos sob as sombras da noite. A mão dele repousa na base das costas e eles andam depressa, sem olhar para os lados. As plumas disfarçam a curva do vestido apertado e ele parece saber disso, cobrindo sua figura dos humanos nas sombras. Bandidos. Quase cometi o erro de gritar em aviso sobre o ataque antes de perceber que era isso que queriam. Não pisquei, nem desviei o olhar. Foi tão rápido. Num instante, ela olhava assustada para o maior de todos; no outro, o homem carregava os corpos como se não pesassem nada. Ela o olha com desejo. Rosto banhado em sangue. E algo ali parece... Possessivo. Não sei se consigo fazer isso por mais tempo. Não é seguro para ninguém que chegue perto dele. Maximiliano de Bourbon. É um erro registrar isso, mas é necessário. Fiquem longe. Não cheguem perto. NÃO CHEGUEM PERTO. Ou ela virá. Deus nos proteja, nossas almas e nossos corpos, ela virá.
Curiosidades
Dizer que tem 1948 anos é a versão vampiresca de "tenho 25" (mas na carteira de identidade é 36).
Esses anos em Arcanum não passou de um suspiro, sem causar grandes alardes. Estava conhecendo o território.
Costuma 'salvar' humanos inválidos, transformando em vampiros com sangue de terceiros e mantendo em cativeiro (o frigobar da gata).
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* 𝐎𝐍𝐂𝐄 𝐔𝐏𝐎𝐍 𝐓𝐇𝐄 𝐋𝐎𝐒𝐓 𝐎𝐍𝐄𝐒. aperte os cintos, levaremos você a um mundo novo em 29/03.
* 𝐏𝐑𝐈𝐌𝐄𝐈𝐑𝐎 𝐏𝐑𝐄𝐕𝐈𝐄𝐖!
(Limpa a garganta) Era uma vez... É difícil dizer exatamente como o Mundo das Histórias surgiu (embora vocês possam, sim, acessar a nossa Biblioteca Virtual e lerem sobre a versão mais conhecida que saiu da boca do próprio Merlin... que eu não acredito tanto assim, mas tudo bem! Sou só eu!). Para os seus habitantes — aquela gente que vocês devem conhecer como "personagens", mas em breve vocês vão aprender que esse termo é bastante pejorativo por aqui! — ele sempre existiu com as suas próprias regras que nenhum deles ousava descumprir, nem o mais destemperado — digo, vilanesco, deles. Eram regras simples, na verdade. Ou talvez nem tanto assim, mas eu vou simplificar para vocês. O Mundo das Histórias é dividido em centenas de reinos repletos de habitantes das mais diversas espécies, com suas culturas próprias. Cada reino é responsável por um livro, o livro das histórias que deram vida ao seu reino. E todos os livros são extremamente sagrados, guardados pela magia mais poderosa conhecida até hoje que os protege de todo e qualquer mal. Ou melhor, de toda e qualquer alteração.
Muitos já tentaram roubar os livros, é claro! Imagine você descobrir que o motivo de estar debaixo da ponte, morando de aluguel, é por causa de um livro que definiu que Fulaninha seria a mocinha boazinha (e você nem sabe porquê, já que ela é meio sem sal), Ciclaninho Encantado seria o príncipe charmoso (que nem é tão bonito assim) que salvaria a Fulaninha da inveja de Beltrana, a bruxa cheia de poderes (e problemas psicológicos também), e eles viveriam felizes para sempre (ok, a Beltrana nem tão feliz assim...) enquanto você, o Ninguém-De-Tal, só existe para... Para nada! Você só está ali porque um reino não é um reino sem pessoas morando nele, assim como um "filme" não é um "filme" sem seus "figurantes" ("desculpem" o uso de aspas, eu não "acredito" nesse tal de "mundo real", mas quis falar a "língua" de "vocês"). Então, basicamente, você é um "figurante" na história dessas pessoas... E tudo bem, porque você tem a sua casa cottagecore, a sua ovelha de estimação e o seu casamento arranjado com o seu vizinho, mas se você conseguisse colocar as mãos naquele livro e riscasse o nome de Fulaninha para colocar o seu no lugar... Tudo mudaria.
Então, sim! Entre figurantes e vilões infelizes para sempre, muitos tentaram colocar as mãos nos livros de seus reinos e alterar o percurso da vida de todo mundo. Eles não conseguiram, é claro, porque como eu disse um pouco antes: os livros são protegidos por uma magia impenetrável, criada por Merlin (caso estejam se perguntando: "quem é esse cara?!", é só ler na Biblioteca Virtual). Além disso, a primeiríssima lei da Constituição Mágica declara ser proibido alterar qualquer livro das histórias, não podendo mudar nem mesmo uma vírgula de lugar.
Acontece que, um dia, as histórias mudaram sem uma explicação. Posso garantir que foi da noite para o dia. Nós fomos dormir e acordamos com dezenas de habitantes novos em nossos reinos... Alguns estavam até pelados e ensaboados! Foi um horror. Eles não sabiam o que estavam fazendo aqui e nós não entendíamos o porquê de estarem aqui... Ao mesmo tempo, nós sabíamos quem eles deveriam ser. O cara peladão ensaboado? Ele deveria ser o novo Rei Legítimo! Bem na frente da salada do Arthur! A garota ali no canto? Ela é uma tal de irmã da Branca de Neve... que não existia até duas horas atrás! O caos foi tão grande que até os vilões subiram lá de MalvaTopia para protestarem as mudanças nas suas próprias histórias (fala sério, os coitados já eram até aposentados do IMSS!) e no final do dia, Branca de Neve e a Rainha Má estavam dando as mãos e exigindo uma explicação em frente ao Palácio da Magia.
Os ânimos não acalmaram nem um pouco quando Merlin apareceu para dizer que ele, Ele mesmo, o Grande Poderoso e Grande Sabe Tudo, também não sabia o que estava acontecendo. Não houve nenhum roubo e nenhum ataque mágico. A Defesa Mágica investigou cada um dos livros e descobriu que eles permaneciam fisicamente intocados apesar de todas as alterações internas. Ao que tudo indicava, ninguém dentro daquele mundo havia alterado os livros.
Mas alguém havia os alterado. Alguém lá de fora... Do mundo de onde todas essas pessoas vieram. Merlin precisaria descobrir o culpado e dar um jeito de restaurar o equilíbrio das histórias antes que consequências graves se espalhassem pelos dois mundos. Mas enquanto isso, habitantes clássicos do Mundo das Histórias e habitantes novos, agora conhecidos como perdidos, precisariam aprender a conviver em harmonia uns com os outros, adaptando-se às suas novas vidas e novas histórias porque talvez, só taaaalvez, todo esse problema não tivesse solução.
Portanto, assim como o Deus cristão criou o mundo em sete dias, Merlin criou o Reino dos Perdidos em sete segundos e prendeu todo mundo lá! Quero dizer, pediu carinhosamente para que todos ficassem por lá até que tudo se resolvesse... E, bom, é aqui, nesse reino, que a nossa história começa.
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Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você PATRICK MOON. Você veio de NY, EUA e costumava ser FOTOGRAFO por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava FAZENDO UMA SESSÃO DE FOTOS DE PETS, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser ATENCIOSO, mas você não deixa de ser um baita de um PERFECCIONISTA… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de FEMUR na história COMO TREINAR O SEU DRAGÃO… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar!
conexões x musing x pinterest
HEADCANONS
O rapaz nasceu e cresceu no Brooklyn em NY. Passou muitos perrengues em sua vida desde pequeno, pois era filho de uma mãe solo, nunca conheceu seu pai e todo o dinheiro que entrava em casa eram de bicos feitos por sua mãe. Foi na escola que ele aprendeu a tirar fotografias quando entrou para o jornal do colégio e foi designado para o posto de fotografo. Sua tarefa consistia em tirar fotos dos seus colegas para ilustrar as matérias e foi assim que despertou a paixão dele pela arte de fotografias.
Após se formar no ensino médio, o rapaz tentou trabalhar como fotografo para os mais diversos jornais da cidade, mas seu trabalho não era bom o bastante para a grande mídia. Por isso, optou por abrir um pequeno estúdio de fotos em sua casa com o objetivo de ter uma renda para sobreviver. Passou anos fazendo sessões de fotos de todo o tipo, desde new born, até sessão de fotos de casamentos e pets.
Foi numa dessas sessões que foi abrir um livro para compor o cenário das fotos e acabou sendo teletransportado para a terra das histórias. A principio houve um choque grande de realidade, especialmente para o papel que lhe foi designado. Nunca imaginou que poderia ser um treinador de dragão e sequer passou por sua cabeça se chamar Fêmur, mas estava começando a aceita o seu destino.
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A bruxaria é um culto à natureza que engloba diversas tradições, práticas espirituais e crenças. Uma bruxa utiliza da natureza dentro de si e ao seu redor para praticar magia. Mas… O que é magia? A Magia é a arte de transformar a realidade manipulando a energia. Para praticar magia, primeiro você precisa ter em mente que tudo no universo é energia, até mesmo as pessoas. Pensamentos, palavras, sentimentos, tudo isso é energia. E saber como trabalhar com essas energias é fazer magia. Por exemplo, você já ouviu falar da "lei da atração"? Isso é uma forma de fazer magia: escrever o que você deseja como se já tivesse acontecido, vizualizar uma cena ou uma imagem que represente seu desejo, repetir mantras e outras práticas muito comuns do uso da lei da atração são formas simples de magia onde você utiliza apenas a sua energia, a sua mente (lembrando: não importa qual tipo de magia você esteja fazendo, você SEMPRE vai usar a sua mente. Uma intenção forte e clara, e um grande foco nessa intenção são ingredientes cruciais para a magia e também são os únicos necessários, sem isso você não faz magia). Na bruxaria, além da nossa energia, a gente também usa praticamente tudo ao nosso redor: os quatro elementos, o sol, a lua, plantas, alimentos, cristais e muitas outras coisas. A bruxaria é um caminho de libertação, muito estudo (afinal não tem como você sair usando as energias das coisas sem saber como trabalhar com elas), autoconhecimento, e conexão com a sua natureza (a natureza do seu ser) e com a natureza ao seu redor. Ela é uma filosofia/estilo de vida.
Perguntas frequentes: 1) Qualquer pessoa pode praticar bruxaria? R: Sim, qualquer pessoa de qualquer idade e de qualquer gênero pode praticar bruxaria, o que já responde a próxima pergunta.
2) Homens também podem praticar bruxaria? R: Sim. O que causa muito essa idéia de que "só mulheres podem praticar bruxaria" é que muitas pessoas se referem aos praticantes de bruxaria apenas como "bruxas" (coisa que pretendo explicar em outro post) ao invés de "bruxas e bruxos" ou "praticantes de bruxaria" (é claro que existem outros fatores como a grande presença de mulheres na bruxaria, a grande ligação da bruxaria com as mulheres e a figura materna, e também o fato das pessoas se referem à Wicca como sendo "a religião da deusa") E falando da Wicca…
3) A bruxaria é uma religião? O que é a Wicca? Posso praticar bruxaria mesmo tendo uma religião? R: A Wicca é uma religião moderna que mistura algumas crenças e práticas de vários povos pagãos, sendo apenas uma VERTENTE da bruxaria (e também a única vertente da bruxaria que é uma religião). Ou seja, tanto a bruxaria como um todo, quanto as outras vertentes não são religiões, portanto, se você já tem uma religião,isso não te impede de praticar bruxaria. (Vou fazer um post falando mais sobre a Wicca e outras vertentes).
4) O que significa "pagão", "paganismo" e "neopaganismo"? R: "O termo paganismo vem do latim, paganus, que designava aqueles que viviam no campo." Definição do site: https://www.todamateria.com.br/paganismo/. Em outras palavras, o paganismo se refere às diversas religiões/crenças que existiam na Europa antes do cristianismo, e que tinham um grande culto à natureza porque era dela que eles viviam. A economia da época tinha uma grande base na agricultura, então eles não só tinham um grande contato com a natureza,como também sabiam que precisavam muito dela e a respeitavam muito (coisa que infelizmente não acontece tanto hoje em dia).
O neopaganismo se refere à busca de retomar conhecimentos e tradições desses povos pagãos, e um estilo de vida que busca uma maior conexão com a natureza nos dias de hoje. Em outras palavras, todos os praticantes de bruxaria são neopagãos.
5) Preciso morar no campo para praticar bruxaria/me conectar com a natureza? R: Não. Existem várias formas de se conectar com a natureza mesmo sem sair de casa (lógico que também é super importante se conectar com a natureza fora de casa, mas essa não é a única forma). Aqui estão algumas sugestões para você se conectar com a natureza mesmo sem sair de casa: Cuidar de plantas Abrir a janela e sentir o vento (conexão com o elemento ar) Olhar para o sol/lua Ascender uma vela (conexão com o elemento fogo) Ascender um incenso (conexão com o elemento ar).
Coisas que todo mundo faz com frequência sem perceber que está se conectando com a natureza: Tomar banho/lavar o rosto, as mãos e etc. (conexão com o elemento água) Comer/cozinhar (ervas que usamos como tempero,frutas, verduras, folhas, grãos… Tudo isso é conexão com o elemento terra) Passar perfume (conexão com o elemento água) Meditar (conexão com a mente, que corresponde à conexão com o elemento ar) Beber qualquer líquido,mas principalmente água (conexão com o elemento água) Inclusive,fica aí um lembrete para você ir tomar água :)
E é isso gente, espero que eu tenha ajudado vocês. Peço desculpas por qualquer desinformação e/ou erro de português e também peço para que me corrijam gentilmente nos comentários :)
Inspirações usadas: Vídeo: O que é a Bruxaria? Canal: Magia de Bruxa Link: https://youtu.be/UkWPUcQ1Euo?si=yB5IgJ0fl5wNDAJ1
Vídeo: O que é a Bruxaria? Canal: Bosque dos gnomos Link: https://youtube.com/shorts/J-Z8qXTT_GM?si=6aXCt51UjWGnZbEr
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UM EX TA-LA-RI-CO
"Eu só não imaginei que o leite fosse parar no lugar errado."
notas. primeiro bônus do nosso nenê. primeiro de três, só pra mostrar alguns slices of life, e desenrolares da história.
Distraída, você mexia em seu celular durante o caminho de sua casa, até a casa de Jaemin. Seria um almoço de família naquele verão escaldante, frutos do mar, uma ótima pedida.
Sua boca salivava só de imaginar a enorme lagosta que provavelmente teria estirada naquela mesa beirando a piscina. Você mantinha uma saída de praia branca com babados, o biquini por baixo e um óculos escuro tapando seus olhos do sol.
Já Jaemin, que havia saído de casa apenas para lhe buscar, estava sem camisa, apenas com um short, boné para trás e um óculos escuro que custava um rim e meio. Batucava no volante escutando uma música qualquer na rádio, mas você ao menos prestava atenção. Estava tensa; almoço de família queria dizer que muito provavelmente Jeno estaria lá. No mais, ele não era o maior de seus problemas, e sim a mãe dele. Sua ex sogra, e irmã de sua atual sogra. Nem mesmo a mão de Jaemin acariciando sua coxa era capaz de te acalmar.
Não demoraram muito, Jaemin faz basicamente vinte minutinhos de seu prédio no Jardim Oceânico, até o próprio condomínio. O calor fora do carro estava insuportável. Mesmo que a mesa estivesse posta na sombra, ao lado da piscina, sua cabeça latejava. Sentia seu corpo fraco como se sua pressão estivesse prestes a baixar.
— Oi, minha norinha. — GaHee a abraça, dando um beijinho em sua bochecha. Você a amassa entre seus braços, e faz questão de sentar ao seu lado.
— Boa tarde, boa tarde. — você diz à todos presentes. Eram os pais de Jaemin, Jeno, os pais de Jeno, e um casal de amigos que soube ser investidores da empresa da família.
— E a faculdade de vocês? Como 'tá? — Jaqueline, a amiga da família pergunta a você e Jaemin.
— 'Tô por volta de terminar, graças a Deus. — Jaemin sorri tascando um camarão na boca. — Ela 'tá estudando demais, né Mari? Daqui a pouco termina também. — ele acaricia sua mão, que está sob a mesa.
— Nunca pensei que veria o Jaemin terminar a faculdade. — MyongHee soa ácida, não faz questão de olhar para o casal. Uma risada debochada ecoa pela boca venenosa dela. Jaemin apenas revira os olhos, não consegue entender como sua tia pode ser tão bruxa.
— Mãe... — Jeno é repreensivo. Está literalmente cansado de brigas, e comentários inconvenientes.
— Ué, meu filho. 'Tô mentindo? — ela tenta rir mais para quebrar o clima. Não consegue. GaHee já a olha torto, comendo uma garfada para não ter que ser grosseira com a irmã. — E me admira você defender seu primo depois que ele roubou sua namoradinha. Mas também, não perdeu grande coisa.
O almoço quase para completamente em sua garganta. Você encara imediatamente MyongHee, desacreditada. Não levou fé de que ela seria capaz de dizer atrocidades deste tipo no primeiro almoço de família onde todos estavam reunidos. Jaemin aperta sua mão sobre a mesa, e se levanta ao mesmo tempo que Jeno. O pai de Jeno nada diz, só revira os olhos tão cansado quanto o filho, dos comentários maldosos da esposa.
— Tia, eu respeito a senhora, mas não vou te deixar falar desse jeito de Mariana, ainda mais dentro da minha casa.
— Omma! Isso já 'tá passando dos limites! — Jeno diz vermelho, uma mistura de vergonha e raiva. Por que sua mãe não poderia ser como sua tia GaHee?
— MyongHee, eu vou ter que pedir que você se retire. Dentro da minha casa você não vai falar assim da minha nora. — GaHee diz séria como nunca antes visto.
MyongHee ri em escárnio, você ainda permanece zonza, a pele empalecendo a medida em que seus olhos querem fechar. O diálogo seguinte entra em seus ouvidos como apenas um zunido, os rostos dos presentes à mesa viram borrões. Jaemin só entende o que está acontecendo quando seu corpo amolece sob o dele. Você desmaia, e talvez, naquele momento, fosse mesmo a melhor saída. O resto da confusão passa despercebida por ti, que está no colo do namorado, sendo carregada para dentro de casa.
Você acorda alguns minutos depois, está no quarto de Jaemin com as pernas elevadas em cima de travesseiros, e com o ar condicionado ligado no máximo. Jaemin está ao seu lado, acaricia seu rosto devagar com o polegar. O olhar extremamente assustado, e preocupado aquece seu coração.
— Ô, gatinha... Se eu soubesse que a tia ia fazer uma palhaçada dessas eu falava 'pra Omma nem chamar ela. Você 'tá se sentindo melhor, bebê? — acaricia seu rosto, dando um beijo molhadinho em sua bochecha.
— 'Tô, Nana. Acho que foi só uma queda de pressão mesmo, hoje já 'tá tão quente, ainda juntou aquela discussão... Devo ter tido uma crise de ansiedade junto, sei lá. — murmura baixinho mexendo nos dedos de Jaemin.
— Quer tomar um banho geladinho? Eu vou com você. Depois eu pego alguma coisa pra você comer, só pra forrar o seu estômago. Peço 'pra Verinha fazer um prato 'pra você.
— Pode ser.
Jaemin te leva até o chuveiro, apoiando-a em seus braços, já que ainda se sentia bastante fraca, e zonza. Toma um banho casto, e demorado contigo. Lava seus cabelos com a água geladinha, passa a esponja em suas costas e pescoço. Tudo devagar e com carinho, esfoleando sua pele, dando beijos em suas costas nuas, te abraçando a todo momento.
— Era 'pra você ter visto o barraco. Minha mãe expulsando a tia MyongHee, o tio Doyo com vergonha dela, o Neno puto da vida... Meu pai que me ajudou a te acudir. Ele entrou em pânico, catou um pano de prato lá na cozinha pra te abanar, sendo que era só ter ligado o ventilador, né. — ele sorri bobinho, e você ri fraco escondendo a cabeça no peitoral nu e cheiroso dele.
— Que vergonha, Nana... — resmunga derrotada.
— Não, não diz isso. Somos sua família também, e vamos sempre te defender. A tia foi muito escrota, sério. Minha mãe ficou muito preocupada, ela te ama. — ele acaricia seus cabelos molhados. Você gosta do carinho que recebe.
— Eu também amo elazinha, viu? E amo você também.
Pós banho Jaemin te dá uma camisa dele, e marcha até a cozinha de sua casa para buscar algumas frutas, e suco. Você recebe no quarto uma visita de sua sogra, e passa a tarde sendo mimada por seu namorado.
Infelizmente aquela fora a primeira de várias vezes onde você passou mal. Quedas de pressão súbitas, enjoos, e a vez em que Jaemin te levou para comer lagosta, porque sabia que você amava, e você correu para o banheiro para colocar tudo para fora assim que viu o fruto do mar.
Havia emagrecido dois quilos, apenas por não conseguir comer nada. Tudo lhe enjoava — tirando tangerina, que era a única coisa possível de se ingerir. Jaemin já estava preocupado, em prantos. Culpava até o sistema de abastecimento de água da cidade. Achava que você podia ter pegado uma virose bastante forte.
Sua mãe, por outro lado, tentava enganar a si própria, mas já sabia o que provavelmente estava acontecendo ali. Seios sensíveis demais, sonecas longas durante a tarde, cansaço fora do normal, os enjoos... Foi por isso que quando Jaemin insistiu que vocês fossem no médico fazer uma bateria de exames, ela concordou de imediato.
— Vai, Mariana. Vai no médico com ele. Você não 'tá comendo nada. Já era pra ter ido faz tempo. Mamãe vai ficar mais tranquila quando você descobrir o que você tem. Fala com seu pai, vê se tem encaixe 'pra hoje.
E foram. Seu nervosismo piorava o enjoo, odiava hospitais, era o local que seu pai passava a maior parte do tempo, mas era necessário. Você já estava fraquinha, pálida, e não queria emagrecer mais. Fez exame de sangue, exame de toque abdominal, raio X, e até mesmo exame de fezes lhe foi pedido. Tudo normal. Sem alterações preocupantes. Realmente não havia nada errado em seu intestino. Hipocondríaco que era, Jaemin já entrou em pânico pensando em mil e uma possibilidades; pediria uma ressonância e uma tomografia se fosse possível, até que o médico sugeriu um último exame.
— Vou te pedir 'pra você ir na sala H, fazer um beta, ok? Entrega esse papel 'pra enfermeira que ela vai te auxiliar.
Seu sangue gela. Jaemin permanece tranquilo, não faz ideia do que seja um "beta", não se aprende isso na faculdade de Direito, mas você, ao contrário dele, sabe muito bem o que aquilo queria dizer. Você usava Diu há anos, mas também não se encontrava com sua ginecologista há mais de um ano para fazer uma análise periódica. Sua respiração descompassa à medida que caminha para a tal sala, com Jaemin atrás de si. Lembra de todas as vezes que havia se relacionado com Jaemin sem preservativo algum, e do novo hobbie dele que consistia em deixá-la "cheinha" de leite — mais tardar descobriria que havia te deixado cheinha de leite sim, mas não no lugar que imaginava.
Aguarda. Minutos, uma hora, duas horas, enquanto toma soro afim de ficar um pouco mais disposta e nutrida. O resultado sai. E desta vez não é você quem desmaia, e sim Jaemin quando recebe a notícia do médico que os encara feliz.
— Parabéns, vocês serão papais.
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Apresentando o desafio petalasween!
Este desafio é elaborado inicialmente para somente membros do projeto pétalas, porém, visando atrair mais membros para o projeto.
O pétalas é um projeto feito para reunir leitores, escritores e capistas, para auxiliar na hora da escrita e até ocorrem interações aleatórias apenas para diversão.
A proposta desse desafio é confeccionar cinco capas ou apenas uma baseada nos cinco monstros ou criaturas. Fica por sua opção, quantas capas fazer, sem data limite para realização.
Quando postar basta usar #petalasween para que podemos elogiar seu belíssimo trabalho.
As criaturas selecionadas são:
Lobisomem: A história de pessoas que se transformam em um lobo gigante durante a lua cheia, variando conforme a região ou cultura
Frankstein: Ou deveríamos chamar de a criatura de frankstein, criado a partir de diversas partes de corpo e usando raios para dar vidas
Espírito: Serem que geralmente assombram casas, construções, vingativos e icônico. Digam se não conhecem a loira do banheiro.
Vampiros: Famosos para o consumir sangue humano, se transformar em morcegos. Há tantas variações, crepúsculo e o Drácula são a prova disso.
Bruxas: Não podemos esquecer da icônicas bruxa, magia, caldeirões, maldições. Ela voa em vassouras ou só mito?
Acaso tenha interesse no projeto pétalas e queiram participar, aqui o link e estaremos animados te esperando!
#capa de fanfic#design simples#capa fanfic#desafio de capas#desafiopetalas#petalasween#kpop edits#coverdesign#capa clean#capa dark#capa bts#capa wattpad#cover wattpad
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Ela está entre nós mais uma vez, a lista de ideias para personagens. Nesse post, vocês vão encontrar alguns prompts novos e antigos com criaturas que adoraríamos ver andando pelas ruas de Arcanum. Quem sabe, talvez cheguem com uma entrada triunfal no nosso evento de Halloween, o Baile das Sombras. Não leve em consideração o gênero em que foram escritas, qualquer criatura pode ser ocupada por qualquer gênero.
ANJOS.
Moralidade é uma questão interessante de ser trabalhada com anjos, o que me diz de um que seja um tanto quanto rebelde, enxergando o Arcanjo Miguel como o governante errado para fazer a cidade prosperar. Não entende a necessidade da presença de seres como os demônios e vampiros, julgando Miguel como piedoso demais, demonstrando fraqueza. Seu desejo é ver outro Arcanjo no lugar, será que está disposto a se alinhar com demônios por um objetivo em comum?
Um nephilim com uma atitude bem houlier-than-thou, aquele complexo de superioridade, andando pela cidade como se fosse melhor que todo mundo e como se tirar alguns minutos do seu tempo para interagir com alguém fosse um grande favor para a humanidade. Nem mesmo leva em consideração que se vivesse em qualquer outro lugar, sua existência estaria em risco.
Eu ainda amaria ver um anjo cupido. Sempre foi fascinado pelos humanos, antes mesmo de chegar na cidade, e quer conversar com eles sobre qualquer coisa. Pode ter se transformado em um psicólogo (ou mesmo coach) de casais, dando conselhos de relacionamento que surpreendentemente não são muito bons, rejeitando também o conceito de términos. Pode também ter criado um negócio próprio de planejamento de casamentos e as suas festas serem famosas.
BRUXAS.
Uma bruxa que foi amaldiçoada. Talvez toda vez que tente usar os seus poderes para curar alguém, acabe piorando a situação. Ou então suas poções sempre têm efeitos colaterais negativos, o que é um problema já que tem uma lojinha aonde vende poções para a população. Também pode ser algo relacionado aos seus feitiços, como eles tirarem uma energia imensa de si ou simplesmente só ter magia durante a lua cheia.
Eu gosto muito da ideia de um bruxo que era caçador (pode ser de bruxas ou outras criaturas) fora de Arcanum e lhe foi lançada uma maldição antes dele chegar na cidade, fazendo com que perdesse a memória. Chegou em Arcanum sem lembrar da vida adulta e de todo o mal que causou ao lado dos outros caçadores, mas talvez alguém na cidade tenha lhe conhecido antes e suspeite que essa sua amnésia é apenas uma estratégia (pode até ser que seja).
Bruxas que usam suas habilidades mágicas em empregos comuns. Uma bruxa que é uma celebridade em Arcanum, criou uma linha de produtos de beleza com as suas poções que rejuvenescem qualquer um. Ou um bruxo que se tornou um tatuador, seus desenhos são feitos a partir de magia e são permanentes, mas podem ser removidos (você vai ter que lhe pagar novamente). Quem sabe uma médica que mistura medicina com magia para curar os pacientes.
Líderes do Coven of the Whispering Woods e Coven of the Shadowed Flame.
DEMÔNIOS.
Um cambion orfão, seus pais morreram ou ele foi abandonado próximo da cidade, cresceu no Orfanato dos Sussurros Esquecidos até ser adotado por uma família de humanos. Ele pode não ser a criatura mais correta desse mundo, usando as suas habilidades para manipular os outros, mas a sua família é extremamente importante para ele por terem lhe acolhido desde o momento em que colocou os pés na casa, e são, de certa forma, seu ponto fraco.
Um demônio que julga os acordos feitos com humanos. Eles sempre lhe procuram para conseguir desejos, e esse demônio não aparenta ter problema com isso, fazendo um contrato e dizendo o que precisa em troca. Mas depois que o humano concorda, ela começa a lhe explicar porque está negociando errado, não entendendo como podem ser tão burros. Deixa as pessoas mais confusas do que realmente agradecidas.
FEÉRICOS.
Que tal uma sereia (ou tritão) que tem uma relação diferente com a água? Sim, não pode sobreviver se ficar muito tempo longe dela, mas teve algum trauma do passado que lhe fez criar medo ou receio de se aventurar em águas mais profundas. Pode ter acontecido algo com a sua família ou consigo mesma, como ter sido capturada para experimentos antes de fugir e ir parar em Arcanum.
Um feérico que era herdeiro de um reino e sempre viveu com a responsabilidade de se preparar para um dia sentar em seu trono. Mas tinha outros sonhos, outras aspirações, e resolveu ter alguns meses de liberdade antes de se prender ao seu título. O problema é que nesse meio tempo, veio parar em Arcanum, e agora não tem mais como voltar.
Adoraria uma feérica da Corte da Fortuna que é o paragon da verdade, não enxerga nuances, ela acredita na luta do bem contra o mal, e vê a sua corte como a única certa. Então é o tipo de pessoa que estava sempre julgando os outros, apontando inúmeros defeitos, mas nunca olhando para o próprio reflexo.
HÍBRIDOS.
Um híbrido que não tem amor por qualquer um dos seus lados, muito pelo contrário, sempre achou que seus pais tinham sido estúpidos por terem se envolvido, e mereceram o fim que tiveram (de noite, lamenta nunca ter conhecido nenhum dos dois). Essa sua revolta é demonstrada na forma como interage com bruxas, vampiros ou lobisomens de Arcanum.
Uma espécie de mercenário, esse híbrido entendeu que a melhor forma de sobreviver em Arcanum era se mostrando útil. Dessa forma, negocia qualquer tipo de coisa. Pode ser informações, artefatos mágicos ou mesmo sangue para os vampiros, não interessa o que seja, apenas que tenham valor para aquelas criaturas que desejam provar que são realmente nefastas.
Aquele híbrido que quer paz. Se orgulha do cantinho que fez para si, finalmente encontrando um lugar em que talvez pertença, mesmo que tenha umas crises de identidade de vez em quando, quem nunca? Mas toda essa história de Miguel, Lúcifer, fim dos tempos, pode deixar ele de fora. Se o mundo for acabar, que acabe, ele vai continuar alheio aos problemas.
Você também pode criar um híbrido mais político que deseja que a espécie seja reconhecida na cidade e quer uma cadeira no Pequeno Conselho.
HUMANOS.
Tenho um lugar especial no meu coração guardado para nossos soldadinhos, então adoraria ver mais deles garantindo a segurança da cidade. Você pode trazer alguém que terminou o seu treinamento agora e não sabe muito bem o que está fazendo, talvez possa trazer um pacifista que quer lutar pelos direitos de todas as criaturas de dentro do sistema, ou um soldado que é um pouco mais truculento com um tipo especifico de criatura por conta de uma perda.
Uma banshee mais jovem, sem muita experiência, teve as suas primeiras premonições há pouco tempo. Quando previu uma morte, tentou interpretar o que tinha ouvido para que pudesse fazer alguma coisa, mas quando finalmente juntou as peças, já era tarde demais — a pessoa já havia morrido. Desde então, carrega essa culpa, tentando fazer com que as suas próximas premonições possam ajudar os outros ou fazendo investigações para descobrir o culpado pela morte.
Temos duas vagas para humanos dotados, que tal nos ajudar a completar? Um jornalista que trabalha no Arauto do Outono e usa a sua habilidade em prol das suas investigações. Tem inúmeros contatos na cidade, conseguindo se comunicar até mesmo com os clãs de vampiros. Talvez ele faça matérias pró-Arcanjo Miguel ou pró-Lúcifer, ou mesmo para quem lhe pagar mais dinheiro.
LOBISOMENS.
Um lobisomem que apesar de ter nascido em Arcanum e fazer parte da Eichen Pack, sempre se identificou com o jeito selvagem da Alder Pack, enxergando os seus ideais como mais semelhantes aos deles, sendo assim, acaba se sentindo um pouco deslocado dentro do próprio grupo, ansiando pelo diferente. Isso pode colocar a sua lealdade em dúvida pelos outros membros.
Uma espécie de faz-tudo. Se trata de um lobisomem jovem que ainda não tem seu lugar afirmado na alcateia, por isso, se deixa ser usado para realizar qualquer serviço que os outros precisam, seja no ambiente de trabalho ou mesmo como um garoto de recados. Acaba se identificando mais como um seguidor do que uma pessoa própria, alguns podem tirar proveito disso.
Um lobisomem que é funcionário da Toca do Lobo, pode até ser dono ou gerente, e é aquele lobisomem que coloca ordem no lugar na base da imponência. Assim que as brigas e gritaria começam, a sua voz soa mais alto porque os clientes lhe respeitam e temem que vá partir para a violência. Na real, ele pode ser uma pessoa doce durante 95% do tempo.
VAMPIROS.
Um vampiro que traiu o seu clã inicial. Vendeu informações, enfrentou o líder ou descumpriu alguma das regras de convivência (pode ter sido um Sangue de Prata que consumiu sangue de vampiro), e acabou sendo expulso. Faz parte agora de outro clã, e promete que vai destruir sua antiga família. Se importa apenas consigo, e no momento certo, vai dar as costas para o clã e jogá-los na fogueira.
Aquele vampirinho fofoqueiro. Pense em uma criatura que adora ouvir tudo que está acontecendo na cidade. E o pior (ou, melhor) é que nem usa isso para ganhar espaço no seu clã ou para derrubar os outros vampiros, simplesmente tem uma curiosidade enorme. Também vive começando rumores e some na hora que procuram quem foi só pra assistir o caos.
Um humano que passou anos caçando vampiros, fosse por uma vingança pessoal ou apenas um negócio de família, mas acabou sendo transformado por um vampiro. Não aceitou bem no início, passou anos isolado e querendo acabar com a sua própria existência, até decidir se vingar do vampiro que lhe transformou. Bônus: o vampiro está em Arcanum.
E um humano sequestrado por um grupo de vampiros piratas para servir de alimento enquanto estavam no mar. Acabou sendo transformado acidentalmente e se juntou ao grupo, mas ao longo das décadas, viu toda a tripulação sendo morta. Chegou em Arcanum recentemente, e não consegue deixar de sentir falta da vida no mar.
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Death's Lover - Chapter 3
Or
The one I saved Señor Scratchy
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Chapter 2
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"Não acredito que vamos mesmo fazer isso", você suspirou, resignada.
Você e Lília chegaram à casa de Agatha um pouco depois do anoitecer.
"É para nosso próprio bem, querida"
Sua mentora quase revirou os olhos com a sua insistência, vocês estavam na mesma conversa desde mais cedo. Após sua breve alegria com a possibilidade de rever sua esposa, você voltou a pensar em tudo que poderia dar errado.
Lilia te entendeu seu medo, é claro. Você ainda era tão nova... séculos de existência não importam, você não sabe como o mundo pode ser cruel. Ela viu coisas que jamais poderia te dizer, querendo preservar sua inocência o máximo possível. É o dever dela te proteger de tudo o que vier no futuro; é seu destino como mentora.
Vocês estavam paradas em frente ao quintal do endereço que Billy deu. Você franziu o cenho observando a porta caída perto de onde vocês estavam. Vendo dessa distância, também dava para perceber uma mesa e vários papéis derrubados pelo chão da casa.
Também tinha um leve cheiro de terra molhada. Era o cheiro dela... Sua bruxa verde. S/N parou por um momento, Rio não teria vindo aqui... Certo?
Lilia te olhou pelo canto do olho, antes de te colocar atrás dela e seguir adiante.
"Bom, parece que a festa já começou sem nós" tentou amenizar o clima, mas você não sorriu.
Dentro da casa, a situação era pior; não tinha nada em seu devido lugar. O que te vez pensar que a pressa de Agatha em ir para o caminho tinha a ver com alguém, ou alguma coisa.
Lília, por outro lado, já estava fazendo amizade com uma moça de mechas vermelhas. Você a reconheceu como a filha de Lorna, Alice. Sua mentora também te apresentou ao bom gosto musical.
"Ainda bem que nunca liguei para validade" Lilia riu, pegando alguma coisa que Billy oferecia. Não estava com uma cara boa.
S/N pensou em dizer algo, mas uma bruxa da idade de Lilia, com certeza, iria sobreviver. Não é como se houvesse geladeira na época de Salém.
"Já está todo mundo aqui, então vamos para o caminho" Agatha bateu palmas, chamando a atenção de vocês.
"Espera aí" você a interrompeu. "Está faltando uma bruxa verde"
"Precisamos mesmo de uma dessas?" Harkness revirou os olhos.
Todos assentiram, inclusive você.
"A balada é muito clara quanto a isso, Agatha" você pontuou.
S/N preferia a versão de Lorna Wu, achando a original muito tenebrosa, mas sabia bem seus versos e os recitou para a outra mulher. Ninguém pareceu lembrar que não tinha o nome de uma bruxa verde no papel que Lília tinha escrito.
"Não era um nome, era um coração"
Você se perdeu na conversa por um momento, estavam discutindo sobre uma bruxa verde ou sobre o adolescente que "ninguém" sabia o nome?
Você se virou para Agatha, pensando que talvez o sigilo de Billy tenha sido quebrado, ou ela tivesse descoberto o nome dele de alguma forma.
"Ah, eu sei quem é" disse com falsa surpresa, ao perceber todas encarando-a. "Volto em um segundo" e saiu porta afora.
Você se perguntou se alguém caia nesse teatro, estava claro para você que ela estava representando um papel. S/N só não entendia o motivo.
S/N olhou para os outros e eles estavam esperando Agatha voltar. Billy é o mais ansioso do grupo. É, aquela bruxa estava ganhando todos com esse papel atuado. Você reprimiu a vontade de revirar os olhos, mas estava interessada em saber o que ela planejava com isso.
Uma parte de sua resposta chegou um pouco depois, na forma de uma senhora com roupa de jardineira. Claramente uma humana. Você encarou Lília em confusão, mas ela apenas deu de ombros, não tendo nada a dizer sobre o assunto.
Bom, você pensou que "bruxa verde" pudesse ser apenas uma metáfora. Aquela mulher fazia jardinagem, então talvez só gostar de plantas servisse para o caminho?
Agatha levou vocês até o porão, você sendo a última a entrar. Chegou a tempo de ouvir Billy querendo ir até o caminho dirigindo. Você sorriu, adolescentes são tão ingênuos. Era uma coisa fofa.
"Que tal você subir e ficar lá em cima com o Sr. Scratch, enquanto os adultos trabalham?" Billy tentou argumentar, embora estivesse claro que ele não ia ganhar a discussão.
Gente, mas quem põe o nome do filho em um animal de estimação? Agatha Harkness, você é mesmo uma louca.
Você sabia um pouco sobre Nicky. Rio te contou algumas coisas, mas nunca aguentou te contar tudo. Muitas partes da história, você só supôs. Diversas vezes, S/N ouvia os gritos de sua esposa, quando ela tinha pesadelos. Sempre eram sobre perder Nicholas e eram mais frequentes do que você gostaria. Você apenas a acordava e ficavam abraçadas até ela parar de chorar, sabendo que nada do que você dissesse naquele momento ia acalmar seu coração. Mesmo depois de séculos, Rio nunca o esqueceu. De alguma forma, apenas de olhar a maneira que Agatha age, S/N sabe que ela também pensa em Nicholas todos os dias. Uma mãe nunca esquece seu filho.
Era um tanto peculiar, qualquer um poderia dizer que a Morte não tem sentimentos e apenas causa dor; no entanto, você sabia o quanto de amor, a Morte tinha para dar. Cada dia fica mais difícil sem ela por perto.
S/N espera que sua esposa esteja bem, mas você sente em seu coração que está sendo difícil para Rio, sem ter ninguém para conversar.
Todos aqueles anos atrás você nunca a viu com amigos e nunca tinha se importado; ela já tinha você. Agora que estão separadas, você gostaria que sua esposa tivesse companhia. O trabalho da Morte pode ser bastante solitário.
"Tira a mão de mim", o grito de Lília te tirou dos devaneios. Ultimamente, você estava um pouco ausente da realidade.
"Vamos começar" Agatha já estava pronta para tocar o sino, sem se importar com o que Lilia disse. Você percebeu que era a única fora do círculo, então correu para se alinhar junto com as outras.
"~~~~~~~" Lilia te chamou "Vá fazer companhia ao Jovem"
O quê?
Se Lília achava que você ficaria de fora da diversão, estava muito enganada!
"Isso mesmo, Coisinha" Harkness sorriu, ameaçadora "Deixe as bruxas trabalharem"
Você abriu a boca para mandar ela se lascar, mas o olhar de Lilia deteve. Nunca uma humana esteve presente na cantiga e ela temia por você. Ninguém se importava com Sharon. S/N não poderia dizer que se importava também, se algo acontecesse com humanos, melhor ela do que você. Além disso, você não estava na lista nem na canção.
Você se virou para subir as escadas, mas parou ao lado de Agatha antes.
"Eu tenho um nome, Harkness" a mulher arqueou a sobrancelha, te desafiando. "É Stella"
A bruxa tentou lembrar que nome era esse e gargalhou quando recordou o seu nome de assistente de taróloga.
"Como quiser, Coisinha" respondeu te enxotando com uma mão "Crianças..." murmurou estressada, mas você ainda estava perto o suficiente para ouvir.
Você subiu batendo os pés, mas no caminho conseguiu ouvir Alice perguntar quem era você, já que ninguém te apresentou. Nem Agatha nem Lília responderam. Sharon não contava.
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Você estava a ponto de ter um ataque, andava de um lado para o outro. Queria descer e acabar com tudo, pegar Lilia e ir embora. Claramente, quem precisa desse caminho é Agatha e não vocês. Você pode se acertar com o "destino" depois. Por que as forças superiores querem você no mesmo lugar que a ex da sua esposa? O que você fez para merecer isso?
Como é que os cristãos falam? "Eu devo ter jogado pedra na cruz?" Isso! Só pode ser. Não tem outro motivo para passar por esse inferno. Bem, tem a questão de ter, tecnicamente, enganado a morte, mas isso não vem ao caso.
Billy alisava o pelo do Sr. Scratch, enquanto observava sua falta de compostura.
"Tudo bem..." se interrompeu, tentando lembrar do seu "nome" "Stella?"
Você pareceu se lembrar que ele estava aqui, só nesse momento. Uma ideia passou pela sua cabeça e você sorriu amigavelmente, enquanto se aproximava dele. Se você irá passar pelo inferno com Agatha Harkness, talvez você possa matar sua curiosidade no processo.
"Claro, Billy" você respondeu "só pensando em umas coisas, curiosidade pura"
Ele não pareceu perceber que você conseguiu dizer o nome dele, mas parecia interessado no que você dizia, então você continuou.
"O que Billy Maximoff quer no Caminho das Bruxas?" você colocou a mão no queixo, fingindo pensar "você está muito longe de casa, Kaplan"
Billy arregalou os olhos, te confirmando a identidade dele, enquanto se afastava de você. Para ser sincera, até aquele momento você não tinha certeza se ele era Maximoff, apenas Kaplan. Adolescentes são mesmo ingênuos demais, tantas coisas são ditas pelo olhar. Você era boa em ler as pessoas.
"Como... Como você...?" O adolescente gaguejou, deixando cada vez maior o espaço entre vocês.
Você teve pena dele, estava apenas curiosa. S/N também não estava no seu normal. Estar afastada de Rio mexia muito com suas emoções, precisava se controlar.
"Calma, garoto" você tentou se aproximar, mas ele deu um passo para trás, com medo. Você levantou as mãos em um sinal de rendição. "Eu sou humana, esqueceu? Eu e aquela senhora lá em cima conseguimos te ouvir."
"Ela não é uma bruxa verde?" Ele não estava entendendo.
Meu Deus do céu, adolescentes sempre foram burros assim? Você nunca mais tinha visto um de perto.
"Não, garoto" você suspirou "mas isso não vem ao caso"
"Como você sabe quem sou eu? Eu não disse meu nome em nenhum momento" ele estava desconfiado de você
"Eu conheço você de antes, trabalhei no seu aniversário" ele tentou fazer mais perguntas" Fica tranquilo, jovem. Infelizmente não posso falar sobre isso. Mas eu não vou contar nada para ninguém, você parece um cara legal."
Billy continuava a te olhar um pouco apavorado e desconfiado, ele não queria seu segredo nas mãos de alguém que não conhecia, mesmo que fosse você.
"Olha, coisas acontecem com quem quebra um sigilo antes da hora, mesmo sendo uma humana comum como eu.
Ele não precisava saber que você não era alguém comum.
"Mas continuo curiosa, jovem..."
Você não teve tempo de continuar a frase, pois a luz apagou e voltou de repente.
Então você viu... As 7 figuras encapuzadas do outro lado da rua. As Sete de Salém estavam aqui??? S/N não sabia muito sobre elas, mas as anotações de Lília tinham descrições bem gráficas sobre elas.
Você vai matar a Harkness! Por isso que ela estava tão interessada em ir para o caminho das provas. Bem que aquele papo de ficar mais poderosa estava estranho.
"Corre" você ordenou para Billy, enquanto colocava o sofá no vão da porta, mesmo sabendo que não mudaria nada.
Lá embaixo, você percebeu que o clima não estava dos melhores, alguma coisa tinha acontecido. Antes que você pudesse perguntar algo, você percebeu Billy descendo as escadas da porta conjurada, nem nada nas mãos.
O coelho!!!! Billy deve ter o soltado na confusão do apagão.
S/N, seu coração mole ainda vai te matar um dia. Você disse a si mesma, correndo escada acima, muito ciente das figuras no andar superior. Porém, você não poderia deixar um bichinho indefeso nesse campo de batalha, mesmo que a dona dele fosse a culpada.
Você sempre quis um animal de estimação, mas Lília nunca permitiu, dizia que era alérgica. S/N sempre soube que era mentira.
Sr. Scratch estava no meio da sala, muito perto da porta, porque você tem essa sorte. Não havia sinal das bruxas de Salém.
Você tentou chamar o coelho como se chama um gatinho, não deu muito certo. Maldita hora que você não tinha seu celular consigo, para pesquisar "como atrair coelhos", mas também nem lembra onde guardou.
Tudo bem, o Caminho das Bruxas não deve ter wi-fi.
A melhor chance era correr até ele. Você rezou a um deus que não acredita, pedindo para conseguir pegar o bichinho.
Scratchy não correu e você o colocou no colo, mas as Sete de Salém explodiram a entrada antes que você chegasse ao porão. Somente deu tempo de proteger o rosto e o coelho contra os estilhaços.
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Você desceu as escadas com Scratchy no colo e percebeu que todos já tinham descido, menos Agatha, que parecia encarar a parede, confusa.
Você suspirou, Lília não te pagava o suficiente para aturar isso. Caminho das bruxas ou não.
S/N empurrou Agatha para dentro, com pouca delicadeza, na hora que as bruxas invadiram o porão.
O alçapão lacrou acima de suas cabeças e você respirou aliviada. Você estava pronta para perguntar qual era o problema dela, quando percebeu que ela estava maravilhada demais com tudo que estava vendo, como se fosse a primeira vez.
S/N estreitou os olhos. Tinha algo errado e você ia descobrir o quê.
#agatha all along#agatha harkness#agathario#rio vidal x reader#rio x reader#agatha harkness x rio vidal
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