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[pacosemnoticias]

Septuagenário detido com três armas e mais de 100 munições e cartuchos

A GNR, no dia 21 de dezembro, deteve um homem de 71 anos, por posse de armas proibidas, na localidade de Mozelos, no concelho de Santa Maria da Feira.

No âmbito de uma investigação por posse de arma proibida, que decorria há cerca de dois meses, os militares da Guarda realizaram diligências policiais que permitiram apurar a identidade do suspeito. No seguimento da ação foi dado cumprimento a seis mandados de busca, duas domiciliárias, duas em estabelecimento comercial e duas em veículos, tendo sido possível apreender o seguinte material: Uma arma de fogo transformada, 17 peças de uma arma de fogo desmantelada pertencentes a uma carabina, 81 cartuchos de diferentes calibres, 49 munições de diferentes calibres, 16 maços de tabaco sem estampilha, uma moca em madeira e uma cartucheira de munições.

O detido foi constituído arguido e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Santa Maria da Feira.

Foto GNR

[gazeta24br]

Até o final do ano ocorrerão muitos festivais de música eletrônica por diversos Estados do Brasil como o House Mafia, Maori, Aslam, Terra Azul e o Universo Paralello. E, para não deixar de estar na moda, Marília afirma que o ideal é manter a sua autenticidade. Com programação marcada do dia 27 de dezembro ao dia 3 de Janeiro no Universo Paralello, Maior Festival do Brasil e América Latina, a modelo, vencedora do Reality Musa do OnlyFans como a Mais Sensual, conta que é possível brincar com o look e o tornar ainda mais especial para o momento. “Eu sempre gosto de causar, vejo um pouco da tendência e dou o meu próprio toque. O ideal é isso, buscar tendências e customizar colocando sua própria personalidade para que seja um look próprio. Gosto de abusar de correntes e acessórios, o que faz toda a diferença no final”, comenta. Frequentando raves desde os seus 18 anos, Marília Oliveira, consolidada como digital influencer de música eletrônica que conta com mais de 80 mil seguidores no Instagram e cerca de 800 mil no TikTok, afirma que um dos lados mais positivo dos festivais é que ninguém está ali para julgar, por isso, é possível abusar da criatividade e ser você mesmo. Dicas essenciais para quem quer ir em uma rave Para quem pensa em se aventurar em algum festival de música eletrônica, Marília Oliveira deixa algumas dicas: “Leve sempre itens de higiene pessoal, principalmente lenço umedecido que você pode usar para tudo, desde tirar maquiagem, limpar algo ou para se limpar. A dica também é ter uma cartucheira ou pochete para guardar todas as coisas de valor com você. Celular com bateria e carregador portátil, sempre”. A musa também indica levar casaco, pois de dia está calor, mas a noite sempre faz frio, além de usar sapatos confortáveis para não acabar ficando com nenhum machucado no pé. Quando a festa permite barraca, é sempre bom levar para conseguir descansar e voltar com energia. “Mesmo se estiver sem fome, coma para não passar mal”, finaliza.

[opropriocruz]

O líder da Rússia, Vladimir Putin, e o ditador de Cuba, Miguel Díaz-Canel, inauguraram nesta terça-feira um monumento em homenagem ao líder da Revolução Cubana, Fidel Castro. A estátua de bronze de três metros de altura foi erguida na Praça Fidel Castro, localizada no bairro de Sokol, no noroeste da capital russa. Os dois líderes prestaram homenagem a Fidel, onde ambos depositaram um grande buquê de rosas vermelhas diante do monumento, durante uma cerimônia na qual era tocada uma música fúnebre. A estátua, que fica em frente à fonte da praça, apresenta um Fidel Castro jovem, com seu tradicional paletó aberto, cartucheira, boina e botas de campanha. No pedestal de pedra sobre o qual foi colocado a estátua, obra do escultor russo Alexei Chebanenko, pode-se ler a palavra “CUBA”. A iniciativa de erguer uma estátua em homenagem ao líder cubano partiu da Sociedade Histórica Militar Russa, que destinou 20 milhões de rublos (cerca de R$ 1,8 milhão) para construir o monumento. A praça recebeu o nome de Fidel Castro em 2017, um ano após a morte do líder revolucionário em 25 de novembro de 2016. Não muito longe estão também as ruas dedicadas aos falecidos presidentes do Chile, Salvador Allende, e da Venezuela, Hugo Chávez. A inauguração ocorreu três dias antes dos seis anos da morte do líder da Revolução Cubana, que visitou Moscou pela última vez em 1987, quando ainda existia a União Soviética. Díaz-Canel, que começou o dia nesta terça-feira com um discurso perante a Duma, a Câmara dos Deputados da Rússia, ainda se reunirá hoje com Putin no Kremlin. https://www.instagram.com/p/ClUB-rzJIKz/?igshid=NGJjMDIxMWI=

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[cangacosa]

Novas hipóteses reacendem debate sobre como morreu Lampião...

Mais de oito décadas se passaram, e a história ainda não chegou à conclusão de como Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, foi morto. O debate ainda rende entre pesquisadores do cangaço e segue longe de um consenso sobre como se deram os últimos suspiros de Lampião. Há até mesmo quem duvide de sua morte.

Uma novidade trouxe mais elementos a um debate que parece não ter fim. Trata-se de uma perícia feita nas roupas e objetos que estavam com Lampião no dia da emboscada policial na grota do Angico, sertão de Sergipe, em 28 de julho de 1938. Após as mortes, as cabeças de Lampião, sua esposa Maria Bonita e outros cangaceiros foram cortadas e expostas ao público como troféu nas cidades de Piranhas (AL), Maceió e Salvador.

As peças estavam guardadas intocáveis até então no Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas – como a operação que caçou o cangaceiro na caatinga foi feita pela Polícia Militar do Estado, Alagoas herdou o material e o guarda como relíquia até hoje.

A análise foi feita pelo perito Victor Portela, do Instituto de Criminalística de Alagoas. Ele revelou o documento inédito, datado de 19 de julho de 2019, que atesta que Lampião teria recebido três tiros.

Mas a morte do rei do cangaço apresenta teses e mais teses. Uma delas é que Lampião e o bando foram envenenados antes do tiroteio, e que a polícia disparou contra o grupo já morto. Há quem defenda que o rei do cangaço não morreu em Angico, mas, sim, um sósia – o verdadeiro cangaceiro teria morrido com 100 anos em Minas Gerais.

"Se quiser, conto as duas mil teses que existem sobre a morte", brinca o historiador e jornalista João Marcos Carvalho, autor do documentário ainda inédito Os Últimos Dias do Rei do Cangaço. Foi ele quem pediu ao perito alagoano uma análise das peças, que deve reabrir um debate que parecia ter encontrado seu fim no ano passado, quando o escritor Frederico Pernambucano de Mello publicou livro Apagando Lampião.

Na publicação, o pesquisador do cangaço afirma que Lampião morreu com um único tiro disparado a oito metros de distância pelo cabo Sebastião Vieira Sandes. A versão ainda diz que o tiro certeiro foi dado de fuzil, conforme relatado pelo próprio policial alagoano autor do disparo – que o procurou quando estava com doença terminal em 2003 para revelar o que seria o maior segredo.

Debate

Para Carvalho, a tese de Frederico está errada. Ele diz que Lampião foi morto pela polícia em uma emboscada e estava com outros integrantes do grupo quando foi surpreendido.

Em busca de mais detalhes sobre o enigma da morte do cangaceiro, Carvalho pediu um laudo ao perito alagoano. "Procurei o perito Victor Portela e solicitei a análise daqueles objetos que estavam guardados e nunca tinham sido mexidos", explicou.

O perito disse que de imediato aceitou a missão. Ainda em 2018, ele iniciou a análise no punhal, nas cartucheiras e nos bornais (tipo de bolsas usadas pelo cangaço) de Lampião. Segundo ele, foram percebidos pontos de impacto e perfurações nos materiais utilizados.

O laudo de Portela diz que foram três tiros. O primeiro deles acertou o punhal, e a bala acabou desviada para a região umbilical; outro atravessou a cartucheira – que era utilizada no ombro – e atingiu o coração; e o terceiro atingiu cabeça.

Para o perito, é impossível saber qual dos tiros – ou se a combinação deles – matou Lampião. Mas ele destaca que sua experiência como perito aponta um dado controverso das teorias até então: os disparos no peito e na barriga não matariam o cangaceiro instantaneamente.

"Ele poderia morrer alguns minutos depois pelo sangramento. Só o tiro na cabeça o mataria rápido, mas não temos como dizer a cronologia dos disparos", explicou.

Um dos pontos novos apresentados no laudo veio da análise dos bornais feitos por Dadá (famosa cangaceira do grupo), que tinham duas marcas de tiros. João Marcos crê que Lampião não teve tempo de vesti-los no momento do tiroteio. "Quando o bando chegou à grota, o local não estava em um silêncio de catedral. Lampião estava vestindo a cartucheira, o punhal e tomou os tiros ali. Não deu tempo de ele vestir os bornais", explicou.

Portela concorda com a perícia quem mostrou que os tiros foram dados de cima pra baixo, e que os bornais não tinham marca de sangue. "Ficou uma incógnita com relação aos bornais, mas quando fiz a sobreposição das cartucheiras com os bornais, vi que não há compatibilidade com nenhum dos disparos", afirmou.

[leitoracomcompanhia]

Rebeldes

“Empardecendo a tarde, apareceram os homens. Vinham encarabinados e cruzados por cartucheiras.”

Juan Rulfo, “Pedro Páramo”; fotografias de Agustín Víctor Casasola, México, década de 1910.

[reinaldoteles]

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[pacosemnoticias]

Homem detido em Fafe por caçar sem habilitação e ter arma ilegal

A GNR, no dia 29 de outubro, deteve um homem de 47 anos por caça ilegal, no concelho de Fafe.

No decorrer de uma ação de fiscalização "ao exercício do ato venatório para prevenção e deteção de situações ilícitas", enquadrada na 'Operação ARTÉMIS', os elementos do Núcleo Proteção Ambiental (NPA) detetaram que o suspeito caçava numa faixa de proteção de 250 metros em torno de uma área percorrida por um incêndio há menos de 30 dias e "sem consentimento de quem de direito".

Foi possível apurar, ainda, que estava na posse de uma arma proibida e não era detentor de habilitação legal para o exercício do ato venatório. A ação culminou com a sua detenção e apreensão de uma arma de fogo; 64 munições; sete munições deflagradas; uma cartucheira e cinco redes.

O detido foi constituído arguido e presente no Tribunal Judicial de Fafe ontem, dia 30 de outubro, onde lhe foi decretada a medida de coação de prisão preventiva pelo que foi conduzido ao Estabelecimento Prisional de Braga, revela por fim a missiva.

[olimpiomsantos]

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Fiapo de lã

Diz que há muitos anos, quando se dormia quando o sol se punha e se acordava quando o galo cantava, quando se sabia mais da terra do que do céu, quando o povo plantava o que comia e não se morava longe do chão, havia no mundo um mistério que muita gente trata hoje como crendice, outros como magia, mas naquele tempo era só a natureza, apenas era sabido que existia.

Nesse tempo viveu um bicho que atacava a criação de todo mundo que vivia ao redor da Vila Escócia. Um bicho grande e peludo, com dentes pontudos e garras afiadas, que uivava para a lua e revirava os galinheiros, comia tudo o que via pela frente, até a titica das galinhas. Quando a noite chegava, se evitava sair de casa e a cartucheira ficava sempre ao alcance das mãos.

Seu Tunico, dono das terras arrendadas onde todo mundo que tinha criação vivia, se ria quando lhe falavam do animal. “É raposa, lobo guará, cachorro vira-lata faminto” dizia quando lhe vinham reclamar da fera esfaimada e insaciável que havia comido até a titica das galinhas. As crianças tinham tanto medo do velho quanto do brutal animal. Seu hálito fedia a galinheiro, seus dentes eram amarelos e sujos e seu corpo era peludo como o de um lobo.

Certa feita, uma das criadas da sede da fazenda dera a luz. A moça vivia na colônia com seu marido que tinha um pedaço de terra arrendado e, no inverno, quando o dia encurtava, tinha que esperar no acostamento da estrada escura até que o ônibus passasse e ela pudesse voltar para casa. Envolvia a criança em uma manta de lã amarela para protegê-la da friagem e do sereno e se sentava perto da porteira até que a condução chegasse. 

Numa noite clara de lua cheia, o ônibus demorou mais para passar. Só se ouvia o som dos sapos e dos grilos e, na luz do luar, podia ver a silhueta de todas as coisas ao redor. 

De repente, do meio do mato da beira da estrada ouviu-se um grunhido, foi então que a mulher percebeu a sombra de duas orelhas pontudas e a lua refletida em um par de olhos brilhantes. O bicho foi se aproximando e se mostrando: um enorme cachorro que andava em duas patas, com os dentes arreganhados  e as garras dianteiras apontadas.

No susto, a mulher saiu correndo. O bicho, vendo a presa fugir, correu atrás. Ela conseguiu subir pelos arames da cerca e pular para o outro lado, mas foi puxada pela manta da criança. Desesperada, arrancou a manta e jogou para o outro lado. Enquanto o pano era devorado, ela correu de volta para a sede onde se escondeu. O patrão não estava, sua esposa disse que sempre saía para visitar as terras arrendadas durante a noite, quando os trabalhadores tinham tempo livre. Ali ela passou a noite.

No dia seguinte acordou e logo procurou o patrão para avisar que tinha de voltar para casa e contar ao marido o que se sucedeu. Ao ter com o homem, se explicou e ele, muito solicito, permitiu que a mulher folgasse naquele dia. Ela agradeceu e, quando ele lhe sorriu de volta, percebeu entre seus dentes amarelos e sujos um fiapo de lã também amarela.

Durante muitos anos o bicho continuou atacando galinha, cabra, bezerro e tudo que encontrava pela frente e, enquanto Seu Tunico viveu, seus arrendados tiveram prejuízo com a criação devorada.

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Ao ver viatura da Polícia Militar Ambiental, homem joga armas de caça ilegal em açude e foge para não ser preso em São Sebastião da Grama, SP

Ao ver viatura da Polícia Militar Ambiental, homem joga armas de caça ilegal em açude e foge para não ser preso em São Sebastião da Grama, SP. SAIBA MAIS CLICANDO NA IMAGEM ABAIXO!

Três cartucheiras calibres 22 e uma espingarda espingarda calibre 12 estavam submersas no interior do açude, e foram encontradas mediante ação de busca através de mergulho. Na tarde desta quinta-feira (26), a Polícia Militar Ambiental recebeu uma denúncia sobre caça pela zona rural de São Sebastião da Grama (SP). Para o local foram os policiais militares cabo César e cabo Elias, com apoio do…

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Carecas malvados da Pauliceia

Aos 13 anos era muito comum que me dessem discos de vinil e CDs, meu 3 em 1. que ainda vive, era repleto de post-punk fofinhos influenciados pela minha mãe, principalmente The Cure. 

Fazia poucos meses que minha primeira revolta adolescente havia acontecido: todo o cabelo crespo, que chegava na altura das coxas fora substituído pelo famoso “joãozinho”. Motivada por cessar o bullying, que cabelo duro e a suposta homossexualidade trazia.

Achei justo cortar a cabeleira e demonstrar toda minha rebeldia.  

Um dos discos que ganhei nessa época se chamava “Antiboy”. Ele tocava no carro do meu pai, nas festas de amigos e em poucos meses eu já sabia todas as letras de cabo a rabo, a história de vida dos integrantes e a agenda de shows. Sempre gostei de entender o que ouvia, pesquisar os jornais, ler as entrevistas. Mas, aos 13 anos, pouco se entende sobre a vida e suas intersecções.

Em Saltinho, localizada a 12 quilômetros de Piracicaba, cidade com pouco mais de seis mil habitantes, era comum que aos domingos, a avenida principal ser interditada para um pagode. Em frente a prefeitura. Um bar e, algo parecido com um deck dava um ar praiano, o calor, a cerveja e o clima provinciano e bairrista deixava o ambiente ainda mais caricato para o encontro.

Confesso que nunca gostei muito de Saltinho, minha família toda mora lá. Meu pai gosta da cidade, acho que por ter muitos amigos e ser querido. Já eu, gostava daquele pagode.

Ao lado desse bar, existe uma praça, a única praça da cidade. No meio da praça há um coreto. Meu avô foi zelador desta praça durante anos. O nome dele é Armelindo, é um homem negro retinto, alto, quieto, engraçado e doce. Muitos não o conhecem pelo nome, apenas pelo apelido “Espingardão”, meu pai e meus tios são os “Cartucheiras”. Nunca quis saber o por que desses apelidos, tenho medo de me decepcionar.

Eu me senti em frente ao coreto e vi minha mãe caminhar com pressa em minha direção. “Vamos embora?!” disse. “Vamos. Pra onde?”. “Voltar para Piracicaba, tem show, nossos amigos estão lá”. Era por volta de 22h, uma noite quente. Haviam muitos homens lá, brancos e carecas.

Eu já tinha visto alguns Skinheads, Oi’s, punks nas noites mas, aquele ambiente era muito mais hostil do que o de costume. Descemos a escadas do bar, estávamos em 15 dos nossos, entre homens, mulheres, brancos e negros e 30 deles. No subsolo uma roda de homens corria em sentido anti horário, não era uma roda punk convencional, era diferente, aos meus olhos era diferente.

Nós assistimos ao show. Aparentemente todas as pessoas naquele porão não viam problema em propagar o ódio por meio de um discurso machista, homofóbico, transfóbico e repleto de uma centena de preconceitos. Ao contrário, aquele discurso parecia correto. Talvez como o discurso do Bolsonaro faz sentido nos cultos neopentecostais.

Quando saímos do porão o cheiro de suor e bebida parecia impregnar nas roupas, cabelo e pele de todos, tudo tinha cheiro de raiva. O semblante da maioria era um misto de ódio, satisfação e psicoativos. Saímos para a calçada. Sentamos no chão. Exaustos.

Do outro lado da rua, os homens brancos nos olhavam. Olhavam muito. Até o primeiro “Sai daqui, seu macaco”.

Garrafas quebraram, gritos, murros.

Nunca mais ouvi aquela banda. Foi quando compreendi o que era um fascista. Foi a primeira vez que vi um nazi.