#camaleão colorido
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colorful chameleon
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PARK SOOYOUNG? Não! É apenas HALEY BAEK, ela é filha de ÍRIS do chalé CATORZE e tem VINTE E CINCO ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no Acampamento há ONZE ANOS, sabia? E se lá estiver certo, HALES é bastante CRIATIVA mas também dizem que ela é FRÍVOLA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
𝒑𝒐𝒅𝒆𝒓𝒆𝒔.
Manipulação de Cores — Uma vertente da manipulação de luz, Haley consegue modificar as cores de objetos, plantas, animais e até mesmo características humanas. O poder é especialmente útil para camuflagem, já que, através dele, ela pode alterar as cores de algo ou alguém até que elas se misturem com o ambiente, como um camaleão, embora dito uso exija sua completa concentração e drene muito de sua energia, quanto mais complexa for a camuflagem.
Usos mais simples incluem mudar as cores de objetos, plantas e frutas ou de características físicas de animais ou pessoas — deixar o pelo de um cachorro azul, conceder heterocromia aos olhos de alguém, trocar a cor de seu próprio cabelo e outras mudanças divertidas. A manipulação, porém, não é permanente: Haley precisa estar ativamente usando seus poderes para que ela aconteça, o que, para mudanças pequenas, não é um problema — ela conseguiria sustentar seu cabelo na cor vermelha por dias, por exigir pouco de sua concentração e energia, contudo, não poderia sustentar a mesma coisa no cabelo de outra pessoa pelo mesmo tempo, a menos que passasse todos os dias ao seu lado, pois a distância enfraquece seus poderes até não conseguir mais usá-los. Sua manipulação também não é perfeita, podendo deixar escapar pequenos espacinhos e detalhes, às vezes cruciais para uma camuflagem bem sucedida.
𝒉𝒂𝒃𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆𝒔.
Agilidade sobre-humana e sentidos aguçados.
𝒂𝒕𝒊𝒗𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆𝒔.
Membro da equipe azul de arco e flecha, membro do clube de artesanato e instrutora de furtividade e espionagem.
𝒂𝒓𝒎𝒂𝒔.
Rainbow — Haley se achou o ápice da comédia quando pôs “bow” no nome de seu arco, mas o apelido da arma vai além de um mero jogo de palavras. Feito de ouro imperial, tal como as setas da flecha, possui detalhes em arabescos que o tornam elegante e belo, arma e arte ao mesmo tempo. As flechas retornam à aljava depois de perfurarem seus alvos e, quando são atiradas, deixam um breve rastro de arco-íris no ar.
𝒉𝒊𝒔𝒕𝒐́𝒓𝒊𝒂.
Haley Baek não se lembra de não conhecer Íris, embora nem sempre tenha entendido a natureza divina da mãe. Desde sua infância, ela aparecia para a filha nos arco-íris da água da mangueira no quintal de sua casa, na luz refratada das janelas da escola, nos caleidoscópios com os quais brincava na sala de estar da tia. Primeiro, a via como sua amiga imaginária, uma presença conjurada por sua mente fertil para fazer-lhe companhia quando precisava de alguém para conversar. Depois, passou a acreditar que era seu anjo da guarda, pois sempre aparecia com belas asas douradas de borboleta em suas costas. E, finalmente, após Haley soprar as velas de seu bolo de aniversário de catorze anos, a deusa se revelou a mensageira dos deuses e apresentou-lhe ao Acampamento Meio-Sangue.
O pai era um homem de negócios, pouco interessado em qualquer coisa que não fosse o dinheiro em sua conta e suas ações na bolsa, e talvez por isso tenha capturado o olhar de Íris, um espírito livre e benevolente. Infelizmente, a deusa não levou em conta a falta de qualidades paternas em Hakyeon Baek, e assim Haley parou muitas vezes na casa de sua tia, Hayoung. Se o pai estava ocupado demais para voltar para casa antes do jantar, era no ateliê da tia que ela lia, brincava, fazia a tarefa de casa e, principalmente, pintava — Hayoung despertou na sobrinha o amor e encanto pela arte, pela expressão através de cores e pincéis. Logo estava enchendo as paredes de casa e do apartamento da mulher com quadros e desenhos de sua autoria, sempre coloridos e extravagantes.
A partir dos catorze anos, verões deixaram de ser passados na casa de praia da família e começaram a ser vividos na Colina Meio-Sangue. As mensagens de Íris se tornavam mais frequentes e, embora a adaptação à vida de semideusa fosse árdua e confusa, descobrir-se filha da deusa do arco-íris não parecia tão desastroso. Também tinha uma explicação para a dificuldade em ler e escrever sem trocar palavras ou inverter letras, fosse em inglês ou no pouco explorado coreano, e a peculiar capacidade de compreender o que diziam as placas das estátuas gregas em livros de História e passeios em museus.
Hakyeon descobrira junto à filha a natureza verdadeira de sua, certa vez, amante, mas não fora o único: Hayoung também se tornou guardiã daquele segredo e, não muito tempo depois, revelou-se um dos raros mortais com a capacidade de ver além da névoa. O mundo de deuses e monstros era outro que tia e sobrinha compartilhavam. Era para ela que Haley contava de suas desventuras no Acampamento, e também para os braços de quem correu, em busca de consolo, quando precisara vivenciar cedo demais uma guerra contra Gaia.
A passagem pela universidade parecia, aos seus olhos, desnecessária. Era uma semideusa, ainda que filha de uma deusa menor, com poucas intenções de seguir uma vida dentro dos conformes mortais. Contudo, a insistência do pai a levou a quatro semestres em um curso que não queria antes de trocar seu major e formar-se em Belas Artes, a contragosto de Hakyeon e para o orgulho de Íris e Hayoung. Ao mesmo tempo, a arte e presença de Haley nas redes sociais crescia: tomando todas as precauções possíveis para evitar surpresas monstruosas, como publicar suas criações usando redes de internet públicas e de diferentes locais, mas também usufruindo das vantagens de ser uma filha de deusa menor e, portanto, mais facilmente disfarçada entre os mortais, ela fez sua arte conhecida e rentável. No resto do tempo, trabalhava como assistente da tia e com a segunda coisa que mais amava: fofoca, pois Hayoung era uma influente editora de revista e trouxe a sobrinha para debaixo da asa.
Foi só no final do ano de 2023 que Haley retornou, pela primeira vez em vários anos de paz, ao Acampamento Meio-Sangue em outra época que não o verão. O chamado de Dionísio não parecia preocupante no primeiro momento, mas ouvir a profecia de Rachel Elizabeth Dare reacendeu memórias que preferia manter apagadas. Como agravante, não recebia mais mensagens da mãe nem sentia sua presença como antes, a conexão entre ambas enevoada pelo desaparecimento do Sol e da Lua e pelo silêncio do Olimpo. Ainda assim, nem épocas tempestuosas seriam capazes de acinzentar suas cores, que acalentam os semideuses ao seu redor e lhes trazem a segurança de dias melhores. Haley, eternamente positiva, às vezes aparenta ingênua ou avoada demais, quase desprendida da realidade; no entanto, ela prefere ver o mundo através de lentes coloridas do que se perder nas tragédias gregas que se tornam as jornadas dos semideuses.
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Abelinha, me dá teu mel?
— Essa abelhinha vai dar muito mel…
— Que abelhinha?
— Você.
— Não sou abelhinha, viu? Sou gente, tá? Não gosto que me chame de abelhinha, viu?
Abelha era bicho feio, que mordia a gente.
Depois que vi que abelhinhas eram bichinhos bonitinhos, que davam mel, fiquei até vaidosa. Brincadeira gostosa, carinhosa, e rimada que é uma beleza. Quase inocente. Nada indecente, porque indecência ainda não cabia na alma de uma abelhinha que estava longe de dar mel.
Ninguém me chamava de abelhinha. Só ele. Por que nunca contei pra ninguém? Não sei. Deixo na conta dos insondáveis mistérios femininos, que nascem com a gente.
Depois, passei a responder: Dou mel, não, seu bobo… Vai dar, vai dar, bobinha… Não vou voar, não, seu bobo. Vai sim, minha abelhinha.
De depois em depois…
Oi, minha abelhinha, cada vez mais linda, quase voando, quase dando mel. Bobo! Vou pegar teu mel todinho pra mim. Não sei que mel, seu bobo!
Nós mentais, a serem desatados. Mistérios quase misteriosos. Curiosidades sobre fundos de verdade, sobre coisas sentidas mas não refletidas. Que mel? Que mel? Que mel é esse? Outro nó: o “minha” abelhinha já causando as delícias do pertencimento.
Abelhinha, sim. Só dele.
No desate desses nós e tantos outros, as descobertas. O incômodo gostoso, espelhado em sinais de perigos já não tão desconhecidos e dos inevitáveis e perturbadores alertas espraiando-se pelo corpo. E na alma.
Movimento autofágico: a abelhinha foi engolindo a bobinha. Tinha que engolir. É da vida.
E ficou.
E voou, em pensamentos, inaugurando sua fábrica de mel. Gotinhas apenas, caldinho discreto, no lento desate dos nós. Movida a pensamentos. Quanto mais pensava, mais mel produzia. Muito mel. Bom de expelir, bom de sentir brotar, de fazer brotar. Meu mel, esse o meu mel. O mel dele, só dele.
Não sei como nasci tão sonsa.
Oi, abelhinha, cada vez mais linda e gostosa. Cadê o mel? Quero colher. Deixa de ser nojento, indecente. Aqui tu não encosta nem o dedo, bobão. E, sem pressa, escondia meus biquinhos, estufados, com o fichário. Ofendida? Ficava nada. Dava um risinho por dentro e seguia, cheia de graça, toda orgulhosa, com minha fábrica de mel a todo vapor.
Indecente? Mais ou menos. Exibida? Muito. Tá na alma. E quem não gosta? Me agarrar, não ia mesmo. Me forçar, também não. O bom era o jogo. Perigoso, eu sei. Mas quem não namora o perigo?
Meu mel, abelhinha, quero esse mel gostoso, me dá logo, abelhinha. Nunquinha, bobo. Só um pouquinho, minha abelhinha. Nã-na-ni-na-não, bobo. Não queria dizer “bobo”, queria dizer o nome dele. Intimidade demais, confiança demais. Continha-me. Mas fazia pior: vez em quando, “esquecia” de tapar os bicos estufados e latejantes com o fichário. Ele ficava doidinho. E eu latejava mais. Coisa de abelhinha querendo voar. E meu mel brotava. E como brotava. De escorrer gostoso.
Pensar nele colhendo o meu mel, eu pensava. Acho que o tempo todo. Apenas como fantasia. Limites de menina-moça. Nada como sugeriam os rapazes quando falavam coisas nojentas. Meu pensar rejeitava o “foder”, dar, ser comida, fodida ou qualquer dessas variáveis imundas. Era só a colheita do meu mel. O como? Recusava-me a pensar. Saber eu sabia, claro, das imundícies, como eram. Mas ainda não ousava ir além desse limite. Instinto de preservação, romantismo adolescente.
Um tanto apimentadinho, é verdade.
Mas o imundo é camaleão traiçoeiro. Ora um breu horroroso; ora um colorido irresistível. E os limites do pensar são quimeras. Frágeis. Não dá para ser Alice a vida inteira, nem que se queira. O consumo do tempo é trágico. Dramático. O prazer é dramático. O desejo é dramático. Não é uma escolha. É um permanente quero-não-quero, um gosto-não-gosto, um posso-não-posso, senhorio e domínio de vontades-tormentos. Terreno minado da libido, a martirizar o corpo, os nervos, a alma. Cada passo, uma explosão. De dentro pra fora.
Que é perverso, é.
Tão perverso quanto o desaparecimento dele. Vendeu a loja. Sumiu. Meses de tristeza, milhões de abelhinhas delicadamente desenhadas nos meus cadernos. Saudades e vontades ampliadas, transformadas em possibilidades reais.
Quando a metáfora diluiu-se nos escaninhos das minhas melhores saudades, o sentido do imundo subverteu-se, deixando de ser imundo. Aí veio a culpa, um arrependimento ao contrário: não ter deixado ele colher o meu mel. O quanto quisesse.
Era tarde.
Empurrada pelo tempo e pela inexorável realidade do prazer real, a abelhinha ficou no passado. Mistura de doce lembrança e amarga decepção. Agridoce.
Sublimei.
Deixou uma tatuagem, indelével: atração por homens mais velhos. O primeiro, porém, tinha a minha idade, dezesseis. Uma eloquente amostra grátis do que poderia ser muito melhor. A fila andou, como dizem agora. Sempre na direção da experiência.
Parou num professor.
Vivido, libido calejada, cerebral, voraz. Um fauno. Fez-me caminhar pelos recantos mais obscuros da alma, sob as penumbras da razão, numa busca prometeica dos êxtases mais delirantes e gozos mais brutais.
Mas nunca colheu o meu mel. Meu mel, jamais.
O que sempre ofereci, a ele e aos outros, foi a minha calda. Muita. Redundantemente caudalosa, inesgotável. Honesta.
Meu mel tem dono. A abelhinha espera, quase sublimada.
dödoi
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O Fun Divirta-se Robô Camaleão, Branco, é um brinquedo interativo que oferece diversão e entretenimento para crianças. Suas principais características incluem mudança de cor, movimentos realistas e interação com o ambiente. Com o Robô Camaleão, as crianças podem se divertir enquanto aprendem sobre cores e animais. Seu design único e atraente o torna um produto diferenciado no mercado. Ver Produto com Desconto! O Fun Divirta-se Robô Camaleão, na cor branca, é um brinquedo interativo e divertido para crianças. Este robô camaleão possui um design colorido e atraente, com um corpo flexível que pode se mover em várias direções. O brinquedo é equipado com sensores que permitem que ele detecte obstáculos e evite colisões, tornando-o seguro para uso em ambientes internos. Além disso, o robô camaleão emite sons e luzes, o que o torna ainda mais envolvente e estimulante para as crianças. Uma das características mais interessantes deste brinquedo é a sua capacidade de mudar de cor. O robô camaleão pode alterar a cor do seu corpo para se camuflar no ambiente, assim como um camaleão real. Isso proporciona uma experiência interativa e educativa para as crianças, que podem aprender sobre a natureza e a capacidade de adaptação dos animais. O Fun Divirta-se Robô Camaleão também possui diferentes modos de jogo, como o modo de perseguição, onde ele segue objetos em movimento, e o modo de dança, onde ele se move ao som da música. Esses modos adicionam diversão e entretenimento ao brinquedo, mantendo as crianças entretidas por horas. Além disso, o robô camaleão é fácil de operar, com botões simples e intuitivos. Ele funciona com pilhas, o que o torna portátil e ideal para levar em viagens ou para brincar em diferentes ambientes. Em resumo, o Fun Divirta-se Robô Camaleão, na cor branca, é um brinquedo interativo e educativo que proporciona diversão e aprendizado para as crianças. Com sua capacidade de mudar de cor, sensores de detecção de obstáculos e diferentes modos de jogo, este robô camaleão certamente será um sucesso entre os pequenos. Ver Produto com Desconto!
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Achei um vídeo bem legal no Kwai . Venha conferir! https://k.kwai.com/p/zHmpCCCd
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Das Loucuras (Ela, Elaine e a adrenalina de Adriane) Bocas se mexem juntos com suas mechas do cabelo... Crespo, comprido, vermelho. Meticulosamente as mãos são dadas – sem pretexto; Mas suadas, sem querer Pressentem o subsequente texto. Há um terceiro amor entre elas, O colorido pode se tornar ainda mais aquarela. A anuência é que há de se fazer janela no lugar de grade... Sorrisos à parte, os lábios se beijam sem queixas, E estala então o aval da reciprocidade. Elaine é mulher guerreira, tem a alcunha de Lorein... No reino é povo, rainha, rei – cem mil mulheres em uma. Ficariam o ano enumerando seus predicados – mas em suma: Forte, decidida, olhos vivos, mãos e pernas “de matar”. Também fiel, fêmea de alma linda, excelente filha e mãe exemplar. Adriane é um pouco insegura, traz a alcunha de Andja Mulher felina, sagaz, com fé, heroína que transborda paz. De dia é camaleão de cores; a noite se camufla na escuridão... Roga sonhos, rega amores, rasga o céu que lhe apraz. Ainda é andarilha e relutante, com um pé à frente e o outro atrás. E Ela? Ela é um segredo que com o tempo varia... Pássaro que chega com a minhoca no ninho. Um dia caminha comendo pitanga, Pode ser flor, pode ser espinho... Às vezes voa sob os olhos de Maria. É nuvem branca que ninguém alcança, Sabor doce nas línguas mais azedas; Pega a separação e demuda em aliança, Água que escorre descendo alamedas. Vive em tempos novos e flerta com os antigos... É Stevie Nicks, Sosa, Joplin, Joni Mitchell; É Roberta Sá, Pitty, Elza, Alice Phoebe. Mulher de porte e de sorte – todas numa só... Contornos, carícias, fetiches – haja nó. Constrói o próprio norte – tem poder para isso... Vivem juntas, bocas conjuntas – alguém com isso? O amor em explosão atômica, aliança sem cobrança, Derrubando preconceitos, espalhando esperança, Ela pode ser Ella, Nina, também Esperanza, Diana Krall, Julie Byrne, Alice Coltrane... Pode ser trem, pode ser zen, Billie Holiday. #AndréAnlub #editorabecalete #academiadeartescienciaseletrasdeiguaba #AcademiaInternacionalDaUniaoCultural #Poeteideser #PoetaHeiDeSer #fulanodasilva #sicranobarbosa #beltranodossantos #Poesia #AbsolvidoPelaLoucuraAbsorvidoPelaArte (em Itaipava, Rio De Janeiro, Brazil) https://www.instagram.com/p/Cl6eOdSLxTS/?igshid=NGJjMDIxMWI=
#andréanlub#editorabecalete#academiadeartescienciaseletrasdeiguaba#academiainternacionaldauniaocultural#poeteideser#poetaheideser#fulanodasilva#sicranobarbosa#beltranodossantos#poesia#absolvidopelaloucuraabsorvidopelaarte
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O passado interior não é o passado que se grava ou que aparece na consciência desprovido de si como um diaporama truncado. O passado interior é um magnete que atrai o que não é nomeável, nem nunca foi. E, no entanto, essa obscuridade (com laivos coloridos e figuras mais ou menos abstractas que se encenam) aparece vinda de trás e invade o presente ao jeito de um barco que atraca no meio do oceano como se o oceano fosse um imenso cais. Este é o modo de a intimidade recuperar o que ela mesma já antes havia pronunciado com aquela sua conduta de camaleão que a torna quase imperceptível. A intimidade tem as suas formas de marcar a ênfase e de sublinhar as suas próprias parábolas. O mesmo se pode dizer do futuro interior, embora aqui aquilo que surge corresponda a um leque de cenários possíveis que se inclinam, com voz de gelo, sobre o presente. Nem sempre para o aquietar, nem sempre para o fazer eclodir. A expectativa na intimidade é um comboio parado há já muito tempo, mas que sonha ainda em poder vir a viajar outra vez. Proust: “…como sabia que a única grande ausência dela todos os anos era a de Agosto e Setembro, tinha vários meses de avanço para dissolver essa ideia macabra em todo o tempo futuro que trazia consigo por antecipação e que, composto de dias homogéneos aos dias actuais, circulava transparente e frio no seu espírito” (...) “Mas este futuro interior, este rio incolor e livre, eis que bastava uma só palavra de Odette para o atingir em Swann e, como um pedaço de gelo, imobilizava-o, endurecia a sua fluidez, fazia-o gelar inteiramente…”*. (de um ensaio sobre a intimidade que ando a escrever) *Proust, M. Do lado de Swann em Em busca do tempo perdido, Relógio d´Água, Lisboa, 2016, pp. 284/285.
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Mudar....
Vejo as pessoas falarem sobre mudanças, ensinar a realizar mudanças, pregar que mudar é sempre bom mas... Elas não ensinam como abraçá-las. Nós crescemos acreditando que ser diferente é o que te faz único, é o que te destaca. Portanto, procuramos mudar, procuramos nos destacar para poder, um dia, ser um ponto colorido no meio de tanto cinza.
Mas você muda porque quer? Ou só porque está cansado que não te percebam? Você muda sua aparência porque é o que realmente quer? Você busca a perfeição? Aceitação? Validação? Fama?
Você muda, muda e muda inúmeras vezes. Maldito camaleão, onde quer que eu vá eu vejo pessoas iguais você, por dentro e por fora. Onde quer que eu vá eu vejo pessoas iguais a mim também, e só por isso, eu devo mudar?
Aceitar mudar, abraçar a mudança, o verdadeiro significado disso é se olhar no espelho e ver que aquilo que você era ontem, já não é mais você hoje. É ver que houve progresso, ver beleza na novidade e não só ver utilidade para ela. Sim, a novidade é boa, novidades são sempre bem vindas, elas causam reboli��o, causam distrações e falatório. Mas nem sempre há beleza nelas.
Pense, talvez a sua mudança seja apenas uma vontade de querer ser algo que você já cansou de ver e acredita ser o melhor pra você. Talvez a mudança seja apenas uma ilusão de um fim disfarçado de um recomeço. Ou talvez a mudança seja apenas um refúgio do seu passado.
Abrace a mudança, porque você quer. E se não gostou, se adapte. Mudar por uma mudança é completamente normal e há beleza nisso.
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Camaleão Bowie. Desenho a caneta, colorido digital. #redidea #bowie #davidbowie #rock #icone #music #musica #rockandroll #rockstar #legend #wear #moda #classic #art #arte #artpop #popart #digitalart #digital #drawing #desenho #popsurrealism #rclecioart #followme #talenthouseartist #ideafixa https://www.instagram.com/p/BofzEjYn_-4/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=q69ooprt8gzt
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Estilo Cool Street sem esforço com Zanita Whittington
Olhar sem esforço em seu estilo de rua nem sempre significa usar jeans e camiseta em sua aparência diária. Baseado em Sydney, Zanita Whittington é uma modelo de moda, blogueira, fotógrafa e viajante, “armada com uma câmera e uma mala transbordando” como ela própria se definia. Se você está procurando inspiração em como parecer sem esforço no seu estilo de rua sem recorrer a jeans, camisetas, tênis e bonés de beisebol, continue lendo para pegar alguns de seus truques.
Troque seus saltos altíssimos com calçados confortáveis.
Calçados confortáveis nem sempre se referem a tênis de lona que parecem esportivos o suficiente para suas roupas chiques. “Eu me tornei mais prático e mais em apartamentos. Há tantos incríveis 70 estilo cunhas no momento, mas eles me fazem tão alto, então apartamentos são perfeitos para mim. É quase mais legal usar apartamentos agora. É mais legal não tentar demais ”, disse ela. Como Zanita, você pode pular os saltos altos que você se sente desconfortável para entrar e recorrer a sapatilhas de balé, mulas planas, botas grossas, cunhas, sandálias Birkenstock, mocassins, oxfords e tal para olhar sem esforço enquanto usava suas saias e vestidos femininos . Para evitar olhar chamativo em seu visual de rua, basta ficar com os tons elegantes de preto, branco e nude em seu calçado como Zanita sempre faz. Dessa forma, você criará uma aparência de rua que parece tão polida e elegante, sem parecer muito difícil de parecer estilosa.
Opte por estilos de denim jeans soltos.
O ajuste fino do jeans parece tão vistoso e chique, especialmente nos tons de denim preto e branco que só podem tirar a aparência sem esforço que você está tentando criar. Então, como Zanita, fique com a calça solta de jeans como corte de bota, ajuste de namorado, ou até mesmo um estilo que pareça confortável e relaxado em comparação com o jeans skinny. Estilos de retalhos, cortados, desgastados e angustiados também adicionam a sensação legal sem esforço ao seu estilo. Basta ter cuidado ao ir ao mar, pois pode facilmente tornar a sua aparência desleixada. Como Zanita, equipe seus jeans soltos com uma camiseta simples, jaqueta jeans ou até mesmo um casaco chique para equilibrar sua aparência casual.
Seja um camaleão estilo jogando proporções com sua silhueta.
“Eu prospero em mudança e evolução e estou tentando algo novo. Eu posso me vestir colorido, moleque, retro e feminino. Eu sou um camaleão, ”ela disse. Assim como Zanita, opte por roupas que definam a cintura, como vestidos de ajuste e flare ou blusas soltas com saias que definem suas curvas femininas, se você estiver indo para um look feminino. Por outro lado, fique com roupas soltas e disformes, se você deseja um look retro e moleca.
Ir para impressões sem esforço e legal.
Suas escolhas de impressões podem dizer muito sobre o seu humor e personalidade, então seja cuidadoso ao selecioná-las. “Eu amo cores e estampas. Meu look de festa seria uma saia A-line e uma blusa com estampa floral. Eu também adoro detalhamento cut-out ”, disse Zanita. Então, vá para impressões abstratas e legais que mostram sua natureza criativa e lado artístico. No entanto, se você é fã de listras e bolinhas em preto-e-branco, provavelmente tem aquela personalidade de moda clássica que exige um visual atemporal.
Não tenha medo de cores brilhantes.
Cores vivas e brilhantes podem ser divertidas para dar vida ao seu estilo de rua. Pense em saias cor-de-rosa quentes, calças azul-cobalto, calças laranja, calças vermelhas ou até mesmo agasalhos amarelos que podem deixar sua aparência inesperadamente na moda. Essas são algumas das escolhas de Zanita que você também pode optar por criar esse estilo legal de rua sem esforço.
Crie um visual chique sem esforço com roupas minimalistas.
“Fui influenciado fortemente pelo estilo sueco, pois me tornei um pouco mais minimalista, buscando esses sólidos fundamentos”, disse ela. Então, como Zanita, procure por peças básicas em seu guarda-roupa que possam ser misturadas e combinadas com outras roupas modernas para refrescar seu estilo. Gola alta, casaco de lã, camisa de botão, vestido preto, saia de midi, suéter, vestido de ajuste e tal e pode ser ótimo para olhar chique em seu estilo de moda, especialmente em eventos mais formais, sem perder a vibração sem esforço para sua aparência .
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Colorful chameleon
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Sou feita de estações...
De folhas secas do romântico outono,
da chuva que aconchega as tardes de inverno.
De flores miúdas que perfumam a primavera...
Do sol que nos 'acorda' nas manhãs de verão.
... feita de 'pedaços' e inteiros,
de retalhos ou remendos coloridos,
de 'meadas' e embaralhados de linhas
que bordam os instantes da vida, com precisão.
Sou feita de 'horas', no relógio do tempo,
Em 'tempo' de formas nada formais...
Sou feita de riso (e as vezes lágrimas).
De sentimento e emoção.
De 'vezes sim'... 'por vezes não'!
.. sou mil faces... fases... frases e poesia,
sou bicho manso... camaleão.
Sou feita de momentos... de alegria,
Sou feita de fé... amor e perdão!
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Camaleão de bike || agosto de 2018
Tinta acrílica sobre papel colorido a3.
>> manipulação digital das cores na primeira imagem;
ig: @joleskiwi
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O Fun Divirta-se Robô Camaleão, na cor branca, é um brinquedo interativo e divertido para crianças. Este robô camaleão possui um design colorido e atraente, com um corpo flexível que pode se mover em várias direções. O brinquedo é equipado com sensores que permitem que ele detecte obstáculos e evite colisões, tornando-o seguro para uso em ambientes internos. Além disso, o robô camaleão emite sons e luzes, o que o torna ainda mais envolvente e estimulante para as crianças. Uma das características mais interessantes deste brinquedo é a sua capacidade de mudar de cor. O robô camaleão pode alterar a cor do seu corpo para se camuflar no ambiente, assim como um camaleão real. Isso proporciona uma experiência interativa e educativa para as crianças, que podem aprender sobre a natureza e a capacidade de adaptação dos animais. O Fun Divirta-se Robô Camaleão também possui diferentes modos de jogo, como o modo de perseguição, onde ele segue objetos em movimento, e o modo de dança, onde ele se move ao som da música. Esses modos adicionam diversão e entretenimento ao brinquedo, mantendo as crianças entretidas por horas. Além disso, o robô camaleão é fácil de operar, com botões simples e intuitivos. Ele funciona com pilhas, o que o torna portátil e ideal para levar em viagens ou para brincar em diferentes ambientes. Em resumo, o Fun Divirta-se Robô Camaleão, na cor branca, é um brinquedo interativo e educativo que proporciona diversão e aprendizado para as crianças. Com sua capacidade de mudar de cor, sensores de detecção de obstáculos e diferentes modos de jogo, este robô camaleão certamente será um sucesso entre os pequenos.
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Segunda unidade de trabalho deste período
Transformação gráfica, invenção, que consistia transformar uma garrafa de coca-cola em algo (escolhi um camaleão pois achei que podia jogar com as cores do camaleão e aplicá-las nas garrafas, criando assim um projeto bastante colorido e diferente). Penso que consegui atingir os objetivos e mais uma vez de uma forma rápida e bem conseguida. Não treinei técnicas nem formas muito ao pormenor, fiz diretamente na cartolina e através de lápis de cor e aguarelas, consegui um trabalho que resultou bastante bem.
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A Indígena Gestante e algumas fotos antigas. Sintam -se abraçados Excelente final de semana a todos ------------------ Das Loucuras (Ela, Elaine e a adrenalina de Adriane) Bocas se mexem juntos com suas mechas do cabelo... Crespo, comprido, vermelho. Meticulosamente as mãos são dadas – sem pretexto; Mas suadas, sem querer Pressentem o subsequente texto. Há um terceiro amor entre elas, O colorido pode se tornar ainda mais aquarela. A anuência é que há de se fazer janela no lugar de grade... Sorrisos à parte, os lábios se beijam sem queixas, E estala então o aval da reciprocidade. Elaine é mulher guerreira, tem a alcunha de Lorein... No reino é povo, rainha, rei – cem mil mulheres em uma. Ficariam o ano enumerando seus predicados – mas em suma: Forte, decidida, olhos vivos, mãos e pernas “de matar”. Também fiel, fêmea de alma linda, excelente filha e mãe exemplar. Adriane é um pouco insegura, traz a alcunha de Andja Mulher felina, sagaz, com fé, heroína que transborda paz. De dia é camaleão de cores; a noite se camufla na escuridão... Roga sonhos, rega amores, rasga o céu que lhe apraz. Ainda é andarilha e relutante, com um pé à frente e o outro atrás. E Ela? Ela é um segredo que com o tempo varia... Pássaro que chega com a minhoca no ninho. Um dia caminha comendo pitanga, Pode ser flor, pode ser espinho... Às vezes voa sob os olhos de Maria. É nuvem branca que ninguém alcança, Sabor doce nas línguas mais azedas; Pega a separação e demuda em aliança, Água que escorre descendo alamedas. Vive em tempos novos e flerta com os antigos... É Stevie Nicks, Sosa, Joplin, Joni Mitchell; É Roberta Sá, Pitty, Elza, Alice Phoebe. Mulher de porte e de sorte – todas numa só... Contornos, carícias, fetiches – haja nó. Constrói o próprio norte – tem poder para isso... Vivem juntas, bocas conjuntas – alguém com isso? O amor em explosão atômica, aliança sem cobrança, Derrubando preconceitos, espalhando esperança, Ela pode ser Ella, Nina, também Esperanza, Diane Krall, Julie Byrne, Alice Coltrane... Pode ser trem, pode ser zen, Billie Holiday. #AndreAnlub #PoetaHeiDeSer #academiadeartescienciaseletrasdeiguaba #AcademiaInternacionalDaUniaoCultural #editorabecalete https://www.instagram.com/p/CdPMOG7LLkX/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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