Tumgik
#belledovecote
madneocity-universe · 8 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Problematic Fave: Belle Dovecote
Nota: A seguir, a perda de virgindade mais irreal da face da terra.
Um alerta de tempestade, talvez um tornado ou, na pior das hipóteses, alguma criatura tenha passado pela barreira de proteção.
Belle esperava qualquer coisa, qualquer emergência pra explicar o motivo daquelas batidas desesperadas na porta do chalé 10, quando se levantou da cama — preocupada e assustada — pra impedir que a pobre alma do lado de fora quebrasse todos os dedos da mão tentando chamar sua atenção.
Ela esperava tudo, menos Aleksander Hozier.
— Eu não… Eu não achei que você fosse vir de verdade. — Ela revela com toda sinceridade, os olhos bem abertos encarando o garoto mais alto na frente dela, completamente congelada no lugar. — Mas você veio.
Porque ela tinha chamado, ela sabia, mas ouvir aquilo sair dos lábios dele tinha mudado a química de seu cérebro em segundos, fazendo ela agarrar a gola de sua blusa com uma das mãos e segurar seu rosto bonito com a outra, o puxando pra ela com tanta certeza e urgência porque porra, ele veio mesmo! E tudo que ela queria era escondê-lo naquele lugar e nunca mais deixá-lo sair.
Preso aos braços dela ao redor de seus ombros, preso aos lábios dela, devorando os dele com todo sentimento de posse que cabia no corpo de Dovecote; ela não queria saber se aquele garoto realmente tinha ido atrás de outras meninas naqueles anos, se aquela não era a primeira vez dele tendo uma sessão de amassos tão intensa que ela separa as pernas só pra ele pressionar o corpo todo contra o dela. Ela só quer que os beijos dela sejam a única coisa que ele consegue pensar por dias, que o calor do corpo dela e seu cheiro fique em sua mente pra sempre, como se fosse uma tatuagem.
Mas então ela se lembra de um detalhe, e acha importante que ele saiba.
— Hozier… Hozier… Aleksander. — Chamar ele pelo nome entre os beijos… foi ruim? Ela não quer que ele ache que fez algo errado quando se afasta, então agarra o rosto dele com carinho, enquanto sente sua boca formigar de tanto beijá-lo. — Você não fez nada de errado, eu só preciso te dizer uma coisa. Não tem como você errar. Você é perfeito. — Belle abre um sorrisinho, dando um selinho em sua boca. — Eu só preciso que você saiba que se a gente continuar, essa é a minha primeira vez.
E ela não se sente envergonhada, pelo contrário: nunca se sentiu tão segura e confortável perto de alguém.
— Eu sei que o pessoal do acampamento diz muitas coisas e eu nunca me preocupei em negar ou afirmar nada, mas é só porque eu não ligo e não acho que seja da conta de ninguém, mas eu nunca fiz isso antes. — Ela suspira, estudando cada centímetro do rosto dele com os olhos, antes de procurar os olhos dele. — Mas eu quero fazer isso com você, então agora é da sua conta. Se você me quiser e estiver no mesmo ponto que eu aqui, é da sua conta. Porque eu quero muito, muito mesmo dar pra você.
Ah, tudo bem ser direta depois de todos aqueles anos, certo? Ela acha que sim, com o jeito que as mãos dele, antes descansando em suas coxas de maneira quase educada, agora sobem mais por dentro da saia do vestido dela com a intenção de tirar a peça de roupa do caminho. Belle acha mesmo que ele entendeu o recado enquanto fica seminua para os olhos dele, sabendo que escolher usar seu conjunto de calcinha e sutiã cor-de-rosa favorito tinha sido um sinal naquele dia, enquanto ela fala, fala e fala.
Coisas que ela jamais achou que admitiria pra ele, independente de como isso vai deixá-lo — mais ansioso e mais duro — enquanto admira seu corpo, mas ela faz mesmo assim.
— Na verdade, eu sabia que só queria se fosse com você. Mesmo antes de nós conversarmos, mesmo antes de você me falar como se sentia… Eu só pensava em você. — Ela revela como um segredo, soltando um suspiro ao sentir ele apertar seus seios por cima do sutiã, deixando sua própria mão subir pelo abdômen dele por baixo da blusa que ele ainda não se livrou. — Porra, eu só queria a sua boca, as suas mãos, a sua pele colada na minha… Você todo, porque você é tão gostoso. Você é uma tentação. — Motivo de todas as suas noites se dedando sozinha até desmaiar, e de muitas outras esfregando seu clitóris sensível em um travesseiro desesperadamente também, e agora motivo pelo qual ela mal consegue respirar e tudo que ele faz, é acariciar seu corpo quente. — Você é tudo o que eu quero. Você é tudo que eu desejo.
Ela só cala a boca quando ele empurra sua calcinha pro lado e começa a brincar com sua buceta encharcada, porque seu cérebro fica nublado no mesmo instante e tudo que ela consegue pensar, é que precisa tocá-lo também, então ela o faz. Tão rápido quanto ele foi, mas contornando a ereção dele por cima da roupa, antes de abaixar o tecido e tomar o pau em uma das mãos. Cada vez que ele enfiava fundo um dedo nela, Belle devolvia com um aperto firme ao redor dele, até os dois terminarem masturbando um ao outro intenso e guiados única e exclusivamente pelo quão alto conseguiam se fazer gemer — Belle deixava ele saber o quanto ela gostava dele dedando sua buceta soltando gritinhos e súplicas pra ele continuar, enquanto punhetava ele sem parar um segundo, talvez só pra circular a ponta com o polegar, que ela já estava morrendo de vontade de substituir por sua língua. Mas ela ia ter que esperar.
Eles tinham assuntos mais relevantes pra resolver.
Tipo como ela não consegue tirar os olhos do corpo dele e nem ele do dela, depois que eles ficam nus de verdade e estão prontos pro que vem agora — depois dele perguntar dez vezes, depois dela perguntar dez vezes, mesmo ambos ouvindo e dizendo vinte sim's. Ela acha que é normal ficar hipnotizado por alguém que você ama e quer muito, porque ele disse que se sentia assim também e eles estão na mesma via.
— Eu quero você assim — Ela sussurra quando ele avança e cobre seu corpo com o dele, afastando as pernas pra ele ficar entre elas, soltando um suspiro necessitado quando sente a ponta do cacete dele cutucar sua entrada apertada. — Eu quero ver seu rosto enquanto você me fode, e eu quero que você veja o meu enquanto eu dou pra você.
Um pedido sujo que ela faz parecer inocente pelo tom de sua voz, a forma como ela olha pra ele e como ela ainda sorri como se não fosse nada demais, mas que ele atende. Porque ela pediu.
E foi a última vez que ela disse uma frase coerente e completa antes do chalé ser preenchido com os gemidos dos dois e o barulho de sua cama batendo freneticamente contra a parede; tão diferente do quão gentil e doce ele foi no começo, só querendo fazer ela se sentir bem independente do quão bom era sentir ela o apertando e sufocando por dentro, bastou Belle gemer que ela precisava de mais e mais rápido que as estocadas superficiais e lentas foram anuladas na mesma hora.
O prazer a consome e toma todo seu corpo enquanto ele mete o pau dentro dela, os gemidos de Belle se tornam gritos altos que logo se misturam com o som imundo do cacete dele afundando em sua buceta molhada e que não para de vazar por causa dele. Ela nem se lembra mais da dor e ardência do começo, só fica melhor cada vez que sente as bolas pesadas surrando sua bunda, até ele dobrar as pernas dela mais alto, chegando ainda mais fundo naquela posição.
— Foda-se, assim é tão bom — Ela choraminga sem fôlego, sente uma lágrima ou duas escorrendo por sua bochecha enquanto segura as próprias pernas contra o peito, quando ele diminui a velocidade e mete fundo e devagar até ela acolher cada centímetro do caralho por dentro, esfregando seu clitóris com o polegar. — Porra! Eu vou gozar, porra!
Aquela altura ela sequer se importa se alguém pode ouvir os dois, enquanto treme em cima da cama e ele não para de socar dentro dela com força até ela jurar que pode sentir a ponta dele cutucando tão fundo que vai partir ela ao meio. Sua buceta o aperta, estrangula e mastiga até ele gozar dentro dela também, ordenhando cada gota quente que a deixa cheia e vazando quando ele se afasta. O que deixa ela meio mal humorada mesmo na névoa de prazer que se encontra.
— Eu quero mais, baby — Está tão desesperada pra sentir mais dele que nem percebe como o chama, enrolando as pernas ao redor de sua cintura, se inclinando pra abraçá-lo e trazer pra mais perto dela, mais manhosa e desesperada que já esteve em toda sua vida. — Você ainda tá tão duro… Me come de novo, me fode gostoso de novo.
Belle acha mais delicioso assim, como ela não pode fugir da surra de rola que ele dá nela, porque seus corpos estão completamente colados e abraçados e o único espaço entre eles, é o que fica quando ele sai antes de macetar o caralho todo nela de novo. E é aí que ela chora de tanto prazer e tesão acumulado, soluçando cada vez que ele atinge um ponto sensível nela. É tão bom sentir ele encaixando perfeitamente dentro dela, tão bom quando ele a beija e sussurra os elogios mais bonitos e depois os mais sujos. Faz ela se sentir a garota mais especial do mundo, faz ela dar a buceta gostoso pra ele, e retribuir tudo.
— Você me come tão bem, você me fode tão bem — Ela geme baixo, como se fosse um segredo pra ele ouvir, por cima do som sujo e úmido dos corpos deles se encontrando. — Eu não quero outro depois de você… Meu corpo foi feito pra você. Minha buceta foi feita pro seu pau.
Ela sabe que se antes já não tinha interesse em outras pessoas, agora é só uma confirmação que ela vai pertencer a ele pra sempre, principalmente quando ela olha para baixo e vê como ele a perfura sem dó. Suas pernas tremem de novo só com a constatação de que não existe outra pessoa.
Só ele.
Aquela altura, ela também não se importa se seus irmãos estão desabrigados já faz umas horas, não acha que vai conseguir deixar Aleksander ir embora depois do que eles fizeram naquela tarde. Não depois de confessar seus segredos mais sujos, não depois dele se fundir com o corpo dela, nem agora quando ela descansa a cabeça em cima do peito dele e entrelaça sua mão menor na dele que quase cobre a sua toda. Porque é agora que ela sente que não pode mais fugir, e nem deixar uma palavra sequer não dita.
— Eu tô cansada de me comportar como uma cerca elétrica ambulante e machucar nós dois no caminho, Hozier. Eu sei que não existe pedido de desculpas bom suficiente pelo que eu te fiz passar até agora, e nem se eu tentar muito, vou conseguir parar de me culpar por ter te magoado tanto a ponto de você querer se sacrificar ainda mais pelo acampamento. — Ela diz com doçura, apesar do sentimento ser de mágoa e arrependimento, não consegue oferecer nada pra ele além daquilo: carinho e doçura. — Mas eu quero que o agora seja diferente, que você saiba que eu nunca fiz isso porque queria te ver na pior, mas sim porque achava que eu era uma coisa ruim na sua vida. Eu quero que você saiba que não aceitei seus sentimentos antes por desconfiar deles, mas porque não achava que merecia sua atenção e coração por causa da minha mãe. Eu achei que ia deixar você doente, achei que era capaz de destruir a sua vida a ponto de você me idolatrar sem sentir e achar que era genuíno. Eu achei que era uma vilã, cresci dizendo pra mim mesma que eu era uma pessoa má por ser filha de quem eu sou e atrair as pessoas à minha volta contra a vontade delas, mas então você… Você me amou porque queria me amar. Você ficou porque queria ficar. Você está aqui agora porque eu te chamei, e não porque eu atrai você. — Ela começa a chorar, sabe que está chorando e não se importa com isso. Ele era digno de tudo sobre ela, principalmente agora sobre seus momentos vulneráveis. — E estou cansada de sufocar o que eu sinto por você. Cansada de minar cada centímetro de espaço ao meu redor pra você se afastar, quando tudo que eu quero é ser sua, que você seja meu, que o futuro seja nosso independente de qualquer coisa.
É quando ela apoia o queixo nele, fazendo a expressão mais característica dela, projetando os lábios em um beicinho e franzindo as sobrancelhas de forma dramática como se estivesse em profundo sofrimento, antes de completar.
— Nós vamos ficar juntos nessa vida e em todas as outras, se você quiser. Nós não somos nossos pais, e se eu puder escolher algo pra ter agora e pra todo sempre, eu escolho ter você ao meu lado.
1 note · View note
madneocity-universe · 8 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
°•☆♡°•☆♡°•☆♡ if you think of me, I'll think of you...
E como ela não pensaria nele depois do que aconteceu? Não que ela tivesse parado um dia, não que ela fosse admitir também que nunca houve uma pausa quando o assunto era aquele garoto correndo nos pensamentos de sua cabeça, mas ela reconhecia — dessa vez, até ela reconhecia — que aquilo tinha sido... expressivo.
Doce. Gentil. Adorável. Expressivo.
Muito expressivo pra ela ignorar, muito expressivo pra ela não notar e entender que também tinha sido nobre e que, mesmo que ela soubesse que Aleksander tivesse feito aquilo sem pensar em ter qualquer coisa sua em troca, ela queria, do fundo do coração, que ele soubesse como ela se sentia. Como ela considerava, como ela estava grata, e como ela tinha levado aquilo direto para sua alma e coração.
— O seu irmão... — Heitor com certeza estava esperando alguém mas que jamais fosse ela batendo na porta, porque ele abre a porta do chalé na primeira batida e fica chocado com a visão dela com o punho ainda no ar. Belle fica preocupada se escolher seu vestido cor-de-rosa favorito foi um pouco demais ou talvez a fita no cabelo ou o perfume... Mas ela logo varre os pensamentos de sua cabeça, tinha feito aquilo porque era sua melhor versão e ela tinha um foco. — O seu irmão pode atender?
Ela não sabia se a velocidade com que ele apareceu foi pela voz dela ou a voz dela o solicitando, mas ela acha fofo, ela até sorri dele e pra ele, ignorando totalmente o Hozier mais jovem os observando no canto, quando começa a falar.
— Eu queria agradecer por ter me ajudado na tarefa que eu fracassei até perder a consciência, naquele dia... Sabe, eu não sou muito habilidosa com essas coisas, e você não precisava ter feito aquilo, mas ainda fez e eu fiquei feliz por saber. — Ela diz tudo de uma vez, no tom sutil e suave de costume, sem a pose de garota gelada, só gentileza e carinho genuínos. — Você foi... Você é sempre um amor comigo, Aleksander, e eu aprecio isso.
Então ela joga os braços ao redor de seu pescoço, o abraça por um tempo que ela considera bom e ainda assim ok, antes de se afastar e beijar sua bochecha, deixando a marca de seu gloss na pele dele.
— Acho que esta na hora de retribuir tudo isso.
1 note · View note
madneocity-universe · 9 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
But so selfishly, I want you and nobody else: Belle Dovecote
Repitam comigo: contos e fantasias. Só escrevi porque é sempre a mesma PALHAÇADA DE GENTE ME PASSANDO A PERNA POR CONCEITO.
PODE E VAI MUDAR NO FUTURO, ESSE CARALHO DO INFERNO.
Boa leitura.
10.
A primeira reação dela é fazer beicinho e franzir as sobrancelhas, depois formar a careta de confusão mais fofa do mundo, observando o garoto sutilmente mais alto mas que não parece mais velho que ela. Que tipo de pessoa insere um elogio daqueles no meio de uma apresentação? Que tipo de pessoa chega de supetão daquele jeito e descarrega todas aquelas palavras de uma vez? Que tipo de…
Ah. Ela é um tipo diferente de pessoa, ela sabe que provoca um tipo diferente de comportamento em outras pessoas, e de repente tudo fica claro. Não é genuíno, ela o fez fazer aquilo, mesmo sem sentir.
— Eu não ligo.
Belle sente que não precisava ter dado aquele pisão no pé dele também, sabe que o saltinho de seu sapato de boneca é super duro, mas assim é melhor. Talvez ele se lembre daquilo toda vez que vê-la por aí, talvez sirva pra ele se afastar dela também ao achar ela uma chata.
13.
Mas não é o que acontece. Três verões agora, e cada vez que ela passa por aquele arco, ela o vê de longe abrindo um sorriso bonito e a seguindo com o olhar como se ela fosse a única pessoa naquele acampamento. Como se ele só tivesse atenção pra ela, como se ele só se importasse com ela, como se ele precisasse dela. E por mais que às vezes Belle se pegue pensando sobre a possibilidade de ser real, ela se lembra de seu pai em casa, e é assim que ela consegue desviar de Aleksander Hozier com tanta facilidade.
Esse garoto não gosta de você, ele gosta do que você emana, do que você faz ele acreditar que você é. Ele passa o ano inteiro pensando em outras garotas, vivendo outras coisas, sendo outra pessoa e, quando o verão chega, a atenção dele só cai sobre você porque você o obrigou a mirar em primeiro lugar. Ele não quer que você seja o primeiro beijo dele, ele não quer ter você nos pensamentos dele o tempo todo, ele não te acha bonita ou doce ou gentil e sequer gostaria de ser seu amigo. Você só o chama como uma sereia e é seu dever não permitir que ele se afogue e se machuque por sua causa. Ele merece mais.
— Eu não quero mais brincar. — Murmura em um tom frio, as sobrancelhas franzidas e os lábios formando um beicinho, antes de seu rosto se contorcer todo em uma carranca ao olhar o garoto a sua frente, onde a garrafa escolheu apontar naquele jogo bobo. — Isso é tão imaturo, vocês deviam se envergonhar de beijar qualquer pessoa assim.
15.
Tudo o que ela quer, é que ele beije outra pessoa, que ele se apaixone por outra garota e procure o que precisa em outro lugar.
São cinco verões agora e ela não acredita que ele continua esperando ela chegar todas as vezes, se esforçando pra fazer as atividades perto dela, puxando todo e qualquer tipo de conversa só pra ouvir ela falar e o ameaçar até ela explodir e acertar um soquinho em seu braço. Ela quer que ele arranje um hobby, se ocupe com outras coisas, esqueça dela uns cinco minutinhos e não banque o Romeu na janela do chalé do amor como se ela fosse sua Julieta.
Mesmo que eles estejam propensos a tragédia, ela não quer ser a Julieta, nem que ele seja Romeu. Sem ela na equação, as coisas podem terminar felizes pelo menos pra ele.
— Você está me dizendo que dá pra pedir presentes depois das missões? — Ela pergunta para uma de suas irmãs mais velhas, 23° escovada em seu cabelo loiro, genuinamente interessada. — Tipo… Qualquer coisa?
— Material ou divino.
— E emocional?
Não demora pros boatos se espalharem pelo acampamento; Belle Dovecote quer e vai se aventurar em uma missão solo pra encontrar um artefato perdido de sua mãe, só pra mutilar os próprios sentimentos, seu coração, e nunca mais exercer poder sobre outras pessoas através de sua influência disfarçada de amor. As únicas pessoas do seu lado, são outros filhos de deuses que passaram poucas e boas naquela vida que eles nunca pediram, porque o resto teme por ela e o que vai ser dela quando isso acabar.
Não importa o quão determinada ela se torne nos treinos, adquirindo todas as habilidades que ela precisa e mantendo seu objetivo claro, ela sabe que não está fazendo isso só pelo fardo que ela acredita carregar, nem pelo terror de ter crescido com um pai que foi profundamente ferido por aqueles poderes vindos de outra pessoa.
Ela não quer mais se sentir culpada e machucada quando diz para Aleksander Hozier que ele precisa seguir em frente, ela não quer sentir a dor dilacerante do dia que ele vai mesmo lhe ouvir e nunca mais voltar.
17.
Porque quando ela sente que talvez ele realmente nunca mais volte, seu corpo todo entra em pânico e ela acha que vai entrar em colapso; dessa vez não foi porque ela disse e implorou, mas sim porque a vida exigiu, e como a pessoa que sempre tem controle sobre tudo ela se sente traída e perdida.
Ela pensa na primeira vez que o viu, como ele sempre a orbitou mesmo ela se comportando como uma estrela em colapso, e como ele ainda espera que ela diga algo antes que ele vá. Qualquer coisa, de qualquer jeito, mas só se ela tiver vontade e se sentir bem fazendo isso, porque ele era esse tipo de pessoa.
E ela o admirava muito por isso.
— Ah, Aleksander. Os problemas que você arranja pra sua cabeça. — Ela diz com pesar, jogando os braços ao redor de seu pescoço, ficando na ponta dos pés pra conseguir abraçá-lo. — Por favor, não morra. Sua mãe não merece enterrar um filho, seu irmão precisa de você e seus amigos também. — Ela despeja todas aquelas palavras em um tom baixo, se afastando para segurar seus ombros com força. — E por mais que você pense que não, eu também me importo e quero que você fique seguro… Quero que você volte pra casa depois de triunfar, porque você é a pessoa mais corajosa, forte e competente que eu conheço. Eu te admiro, muito, e sei que você é capaz. — Continua, como a amiga boa que ela é, sincera e honesta, como deve ser, antes de segurar o rosto dele com as duas mãos com carinho, franzindo as sobrancelhas e formando um beicinho nos lábios. — Não é uma missão que vai derrubar você. Ainda tem uma vida inteira pela frente.
Mesmo que não fosse com ela, mesmo que ela conseguisse sua dádiva antes dele retornar e não restasse mais nada em seu ser que a permitisse sentir algo por ele. Ela só queria que ele sobrevivesse e fosse feliz, porque se ela pudesse tê-lo, sabia que ia ser a garota mais realizada do mundo.
Ela sabe que ele pode e vai fazer outra pessoa se sentir a mais realizada do mundo.
1 note · View note