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retour aux sources IDM-ambient avec ce "Dupont classic" réédité pour les 30 ans du groupe, qui a plutôt bien vieilli et sonne toujours aussi frais et frappé... Sortie prévue 1er mars
#mpb#slz#saoluis#tripadvisor#happyhourdoazeite#azeiteesalempório#azeitevilafood#jazz#gourmet#maranhão#tomjobim#azeitar#brasil#music#azeitados#azeitando#clientedelicia#curiosos#musica#riodejaneiro#choppdona#guitar#musicabrasileira#vilaazeite#sógentebonita#samba#piano#compositor#cultura#violão
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A ideologia do mercado assegura que todos os seres humanos se dão mal quando tentam controlar seus próprios destinos (o socialismo é impossível), e que temos sorte de poder contar com este mecanismo impessoal —o mercado— que pode tomar o lugar da ‘hybris’ do planejamento humanos, e substituir de uma só vez a capacidade de decisão dos homens. Só precisamos manter esse mecanismo bem azeitado e limpo, e ele — como o monarca faz há tantos séculos—tomará conta de nós e de manter-nos em linha (p. 280).
JAMESON, F. (1996) Pós-modernism. São Paulo: Ática
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"El Camino - a breaking bad movie" (idem) - netflix.
Quem viu Breaking Bad ficou animado com esse lançamento. "O que aconteceu com Jesse Pinkman?", era a grande questão após o final da série. A série toda é fantástica, daquelas que marcaram a ascenção do formato que agora parece atingir uma certa monotonia. Parte importante desse filme é a direção de Vince Gilligan, criador da série e diretor dos episódios mais importantes.
depois de ver: parece um episódio extendido da série. isso é bom, mas também ruim. bom, já que o formato é consagrado e bem azeitado. ruim, por que não traz, visualmente nada além do que já vimos. pra quem assistiu a série, é imperdível.
#El Camino - a breaking bad movie#netflix#Vince Gilligan#Aaron Paul#Charles Baker#Matt Jones#Jesse Plemons
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Ciclos, ciclos, ciclos.
Eles são engraçados, tão independentes!
Não são uma grande coisa.
São vários pequenininhos, dentro de um maior, parecem matrioskas.
Difícil quando um começa a rodar errado
E faz parecer que todos estão desalinhados
Mas na verdade
É só um descompasso
Uma vez reconhecido o trilho já vazio
Fica mais fácil pega-ló pelas mãos
E guarda-lo no coração
Deixando a vida voltar a rodar
Como o grande relógio bem azeitado que ��
E assim vamos indo
Colecionando memórias de ciclos que desparelharam
Colecionando aprendizados que vieram deles
E aprendendo a não desmerecer o grande ciclo só porque um estava descompassado
Isolemos
Recuperemos
Colecionemos.
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ATAQUE NOTURNO
Estava eu em minha cama de hospital, no norte do estado do Mato Grosso; calor infernal de quase quarenta graus; mosquitos esvoaçando por todos os cantos, e para ajudar, um diagnóstico de febre amarela cozinhando meu cérebro já aquecido naturalmente.
Acomodava-me o melhor que podia sobre o catre em que me depositaram, tentando ignorar as agulhas do soro que perfuravam horrivelmente minhas veias já há vários dias.
Não dormia, é claro. Nestas condições ninguém dorme. Apenas cochilava de quando em vez.
Lá pelas três horas da manhã, algo me despertou.
Foi algo tenebroso.
Um som grotesco invadiu meu quarto de maneira devastadora.
A porta quase veio abaixo, e girou cento e oitenta graus nos seus gonzos mal-azeitados, guinchando. A luz difusa que vinha dos corredores proporcionou-me uma incrível visão, ou talvez , uma aparição. A feérica iluminação recortou contra as paredes do corredor um ser esquisito, ou antes, um hominídeo. Sim, era um homenzinho encurvado que trazia em uma das mãos uma objeto brilhante, cuja cintilação atingiu como um meteoro meu par de olhos esbugalhados.
Havia uma recomendação médica ribombando em minha cabeça -- Jamais se levante, em hipótese alguma! -- Isso me fora dito com veemência nas últimas vinte e quatro horas. Seria possível cumprir tal ordem?
A resposta foi um salto, talvez triplo, já não me recordo, que me fez cair em pé, em guarda, desligado dos soros e com a única arma ou defesa nas mãos: o travesseiro.
A criatura veio em minha direção, como era de se esperar. Empunhava o misterioso objeto brilhante e ria com voz rouca e estridente, enquanto gesticulava, descrevendo círculos à sua volta.
Ria e caminhava direto para mim. Coloquei-me em guarda e esperei o ataque. Não veio.
A criatura sentou-se aos pés da minha cama e colocando um objeto misterioso e faiscante em sua boca, que emitia sons parecidos com o de uma gaita. Era uma gaita.
Eu estático e ele tocando gaita - cena que se prolongou por alguns minutos.
Com o fígado aos pedaços, ouvi desabalada carreira pelos corredores e alguém gritando: -- Procurem o Zé-da-Gaita! Alguém viu o Zé-da-Gaita?
O socorro veio. Duas freiras entraram em meu quarto, tal qual o Zé entrara, "desarmando" a inofensiva criatura.
Zé-da-Gaita deixou o meu quarto, tal como entrara, rindo e esperneando.
A experiência me custou, certamente, um quarto do fígado e dois terços do coração, no mínimo.
Três da manhã, hora do Mato Grosso. Voltei a deitar-me, lívido e aliviado.
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Duas mulheres desciam pelo caminho, cada uma delas equilibrava na cabeça, protegido por um rolo de pano, um longo feixe de galhos secos amarrados por um cipó verde, e mantinha-o no lugar com uma das mãos. Seus corpos balançavam livremente enquanto desciam o morro com um andar leve e apressado. Elas não tinham nada nos pés, embora o caminho fosse acidentado. Os pés pareciam encontrar seu próprio caminho, pois as mulheres nunca olhavam para baixo; elas mantinham as cabeças muito eretas, os olhos injetados e distantes. Eram muito magras, as costelas aparecendo, e o cabelo da mais velha estava sujo e embaraçado. O cabelo da moça dava a impressão de ter sido penteado e azeitado recentemente, pois ainda existiam alguns fios limpos e brilhantes; mas ela também estava exausta, e apresentava um aspecto de esgotamento. Não faz muito tempo, deve ter cantado e brincado com outras crianças, mas isso tudo acabara. Agora, reunir lenha nesses morros era sua vida, e seria até que morresse, com uma pausa aqui e ali com a chegada de um filho. Elas estavam conversando, com longos intervalos de silêncio, de repente, a mais jovem disse à mãe que estava com fome, e a mãe respondeu que elas nasciam com fome, viviam com fome e morriam com fome; era seu destino. Era a afirmação de um fato; em sua voz não havia acusação, nem raiva, nem esperança. Continuamos a descer aquele caminho pedregoso. Não havia um observador escutando, apiedando-se e andando atrás delas. Ele não era parte delas por amor e piedade; ele era elas; ele cessara e elas existiam. Elas não eram as estranhas que ele encontrara no morro, elas eram ele; eram dele as mãos que seguravam os feixes; e o suor, a exaustão, o cheiro, a fome, não eram delas, para serem compartilhadas e pranteadas. O tempo e o espaço cessaram. Não existiam pensamentos em nossas cabeças, cansadas demais para pensar; e se realmente pensássemos, seria para vender a lenha, comer, descansar e recomeçar. — J. Krishnamurti https://www.instagram.com/p/COm4VJvnuPs/?igshid=139ncr04z80b6
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6 livros para entender por que Donald Trump “não” vai ser reeleito
Joe Biden, do Partido Democrata, será o próximo presidente dos Estados Unidos? As pesquisas de intenção de voto indicam que sim. Por que o presidente Donald Trump, do Partido Republicano, aparentemente caiu em desgraça? Há várias causas, se é que perdeu mesmo o apoio dos americanos.

Joe Biden, do Partido Democrata, será o próximo presidente dos Estados Unidos? As pesquisas de intenção de voto indicam que sim. A votação será na terça-feira, 3, mas parte do eleitorado já votou. Por que o presidente Donald Trump, do Partido Republicano, aparentemente caiu em desgraça? Há várias causas, se é que perdeu mesmo o apoio dos americanos.
Primeiro, sob seu comando, os Estados Unidos permaneceriam como xerifão do mundo, não só em termos de política, mas também em termos de economia. De fato, sob seu comando, o país de Henry James continua sendo o número 1. Mas a China está cada dia mais próxima de superá-lo. Talvez o americano médio não acredite mais em Trump como o xerife que fala grosso e todo (o) mundo treme.
Segundo, na questão do combate à pandemia do novo coronavírus, Trump não soube liderar o país. Os governadores agiram com mais eficiência e perceberam a Covid-19 como uma coisa grave desde o início. O presidente só recentemente, quiçá por conveniência eleitoral, decidiu amenizar suas críticas. Mas continua dizendo que o vírus “é chinês” — o que não parece agradar tanto a população, que, no lugar de ouvir isto, quer sobreviver e manter seus empregos.
Terceiro, com a pandemia, a economia americana, que estava avançando, recuou. “É a economia, estúpido” — disse o marqueteiro James Carville. Pois é, no momento, a economia, ainda que seja forte, não é um cabo eleitoral azeitado de Trump.
Quarto, há o problema dos conflitos raciais. No lugar de agir como John Kennedy e Lyndon Johnson, que eram conciliadores e agregadores, Trump não agiu como um verdadeiro presidente, parecendo não (querer) compreender os acontecimentos. Como fala para guetos conservadores, tem dificuldade de perceber as movimentações sociais do país que dirige. Na questão dos conflitos raciais, quando negros foram assassinados, negros e brancos se irmanaram e foram às ruas. Os Estados Unidos foram às ruas em sinal de protesto. Um presidente mais atento, mesmo se conservador, teria uma palavra de conforto para as pessoas, sobretudo para os negros. Trump não soube dizer as palavras apropriadas, as que se espera de um presidente da República, que deve falar para todos, e não apenas para nichos. Um presidente representa o país, toda a sua população, não apenas os seus seguidores político-ideológicos.
Joe Biden é forte? Talvez não seja. Mas Trump perdeu musculatura. Talvez porque, no fundo, seja, a um só tempo, seu maior aliado e seu principal inimigo.
No momento, não deixa de ser curioso verificar o contorcionismo verbal de admiradores de Winston Churchill tentando justificar a mediocridade brejeira de Donald Trump. A direita moderna não deve elogiá-lo só porque o presidente é de direita. A direita tem gente melhor. Aliás, não há uma gota de esquerdismo no liberal Joe Biden. Mas é um político, espera-se — só o poder revela o político —, civilizado.
Foto: Isac Nóbrega/PR
A Caminho da Guerra, de Graham Allison

“A Caminho da Guerra — Os Estados Unidos e a China Conseguirão Escapar da Armadilha de Tucídides?”, de Graham Allison, professor de Harvard, é um desses livros extraordinários. A “armadilha de Tucídides” é quando uma potência emergente ameaça a hegemonia da potência dominante. Pode resultar numa acomodação de forças ou, mais frequentemente, numa guerra. De dezesseis casos estudados, 12 terminaram em batalhas. No caso de Esparta (dominante) e Atenas (emergente), a primeira venceu, mas as duas saíram arrasadas. A Alemanha enfrentou a hegemonia da Grã-Bretanha, entre 1914 e 1918, e depois voltou a lutar, entre 1939 e 1945, perdendo os dois combates. A grande pergunta: a potência emergente, a China, e a potência dominante do século 21, Estados Unidos, vão à guerra, que seria tremendamente destrutiva? Parece difícil, dado, sobretudo, o arsenal nuclear de cada país. Mas não é impossível. Graham Allison apresenta uma série de caminhos que podem evitar uma tragédia. Mas uma coisa é certa: ninguém, nem os Estados Unidos — com Donald Trump, do Partido Republicano, ou Joe Biden, do Partido Democrata —, segura mais a China. Trump talvez tenha sido “inventado” pelo establishment americano exatamente para conter a China. Entretanto, seu isolacionismo não deu certo. Perto da China, um gigante, Trump se tornou, de certa maneira, um anão, um simulacro do Zangado. Napoleão, “dois séculos atrás”, disse: “Deixai a China dormir, pois, quando acordar, o mundo tremerá”. O gigante “acordou” — na verdade, nem estava adormecido — e o mundo, de alguma maneira, está aos seus pés. “A parcela chinesa na economia global saltou de 2% em 1980 para 18% em 2016, e ruma célere para os 30% em 2040”, assinala Graham Allison. “Pela maioria dos indicadores, a China já ultrapassou os Estados Unidos. Como maior produtora de navios, aço, alumínio, mobília, roupa, têxteis, celulares e computadores, a China se tornou o centro de fabricação mais poderoso do mundo. (…) A China é tanto a maior fabricante quando o maior mercado de automóveis.” O país asiático se tornou o “principal motor do crescimento econômico global”. “Entre 2011 e 2013, a China produziu e usou mais cimento do que o fez os Estados Unidos em todo o século 20”, sublinha o mestre de Harvard. “Em 2015 a China ultrapassou os Estados Unidos em número de bilionários e atualmente surge um novo bilionário toda semana.” “Em 2015, a Universidade Tsinghua passou o MIT no ranking do U. S. News & World Report e virou a universidade número um do mundo em engenharia. Das dez principais faculdades de engenharia, quatro estão na China e quatro estão nos Estados Unidos”, relata Graham Allison. “O supercomputador mais veloz do mundo não é encontrado no Vale do Silício, e sim na China. No ranking dos 500 supercomputadores mais rápidos do mundo, 167 são da China, dois a mais que os Estados Unidos. O melhor supercomputador chinês é cinco vezes mais rápido do que o computador americano que mais se aproxima dele”. A retórica de Joe Biden — mais amena, ainda que também imperial — talvez contribua para evitar que Estados Unidos caia na armadilha de Tucídides e, junto, leve o mundo para a Terceira Guerra Mundial contra a China
Raiva, de Bob Woodward

“Raiva”, sobre Donald Trump e seu governo, é o mais novo livro de Bob Woodward. No Brasil há quem pense que, se o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é de direita, logo o ex-presidente Barack Obama é de esquerda, uma espécie de Lula da Silva ianque. Trata-se de uma ilusão, quiçá santa e benigna. Na terra de Herman Melville, Henry James e William Faulkner não há — e certamente não haverá enquanto o país continuar como um Império, ainda que republicano — espaço para um presidente de esquerda. Todos os políticos com chances reais de se tornarem presidente dos Steites são, necessariamente, integrantes do establishment liberal. Portanto, Barack Obama é liberal e não chega a ser socialdemocrata. Não é um político sueco ou norueguês disposto na nação de Scott Fitzgerald, que certamente adoraria escrever sobre a vulgaridade de parte da elite americana dos tempos atuais (nem mesmo Barack Obama, o grande Barack Obama, chega aos pés, em termos de mudança na sociedade americana, de Franklin D. Roosevelt). Presidentes democratas foram positivos para a política de direitos humanos no Brasil. Na época da ditadura civil-militar patropi, os EUA, presididos por Jimmy Carter, um democrata, pressionou por medidas liberalizantes e criticou a violência contra esquerdistas e democratas. Em termos de economia, os democratas sempre foram mais protecionistas do que os republicanos. Assim como, por vezes, foram mais intervencionistas. Donald Trump, apesar das bravatas, é mais isolacionista do que intervencionista. Donald Trump foi “inventado” por parte da elite americana para “isolar” os Estados Unidos, atraindo parte de suas empresas — que estão em outros países por causa de mão de obra e matérias-primas baratas —, mas o projeto parece “não” ter dado certo. Parte das classes médias aprecia o presidente porque representa teoricamente a força dos Estados Unidos — como o “mandão” no mundo (e o político, repita-se, é isolacionista) —, o país de Emily Dickinson e Marianne Moore “para os americanos”. Visto de fora, dado seu palavreado excessivo e virulento, Donald Trump é meio monstruoso — um Jair Bolsonaro “acenourado”. Os americanos em geral, fora do establishment democrata e da esquerda universitária, o percebem como um defensor intransigente dos Estados Unidos. Por isso, tem chance de derrotar Joe Biden, o candidato do Partido Democrata — que lidera as pesquisas de intenção de voto? Joe Biden lidera as pesquisas. É possível que, na batalha contra a China, as elites queiram mudar o discurso, retirando de cena a beligerância de Donald Trump e substituindo-a pelo soft power dos democratas? Se querem, vão deixar o republicano por conta própria, assistindo-o ser atropelado pela máquina democrata, que, embora também pertença ao establishment americano, soa quase de esquerda. Algumas de suas ideias, nas questões sociais e raciais, ainda que, insistamos, sejam diferentes do que faz a socialdemocracia europeia, são de fato mais avançadas do que as republicanas. São, digamos, mais atualizadas. O jornalista Bob Woodward, cujas reportagens — em parceria com Carl Bernstein — contribuíram para levar o presidente Richard Nixon à renúncia, há 46 anos, em 1974, é um mestre do jornalismo que busca entender os representantes do país de Walt Whitman de maneira mais ampla, sem preconceitos ou motivação ideológica. Seus livros julgam a partir da compreensão precisa do que mostra. No momento, está buscando entender Donald Trump. Parece ser fácil, porque o presidente é visto como unidimensional. O que o jornalista do “Washington Post” tem mostrado, por exemplo em “Medo — Trump na Casa Branca” (Todavia, 432 páginas, tradução de André Czarnobal, Paulo Geiger, Pedro Maia e Rogério Galindo), é como funciona, de fato, a mente do presidente e como governa. Agora, Bob Woodward lança “Rage” (“Raiva”), já disponível, na versão digital. O livro resulta de entrevistas concedidas por Donald Trump ao jornalista do “Post” (trabalha há 49 anos no jornal e é sempre consultado pela direção, inclusive pelo dono, Jeff Bezos). Entre as revelações de Bob Woodward está a de que Donald Trump sabia que a Covid-19 era muito grave desde fevereiro deste ano. Mesmo assim, o republicano minimizou os efeitos, em alguns casos letais, da doença. Bob Woodward, que já chegou a ser criticado por Donald Trump, publica no livro as cartas trocadas entre o americano e o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un. O jornalista relata que o presidente americano, se critica o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, elogia ditadores. Ele se considera “amigo” do bárbaro coreano. As 17 entrevistas concedidas por Donald Trump são o ponto de partida do livro. Mas Bob Woodward ouviu outras pessoas e pesquisou documentos para escrever a obra.
Medo: Trump na Casa Branca, de Bob Woodward

“Medo — Trump na Casa Branca”, de Bob Woodward, conta que caos do governo dos Estados Unidos só não é maior porque a equipe do presidente é racional e defende o país das loucuras trompistas. Se alguém disser que o verdadeiro nome de Bob Woodward é Sr. Washington, não duvide. Poucos repórteres conhecem tão bem a política da corte dos Estados Unidos quanto o jornalista do “Washington Post”. Aos 75 anos, quando as pessoas começam a sossegar o facho, aposentando-se, Bob Woodward não para de publicar reportagens no “Post” — sua casa há mais de 46 anos — e livros de qualidade. Repórter rigoroso, ouve suas fontes cuidadosamente, checa o que dizem e publica as informações de maneira criteriosa. Conecta e burila o material e disto resulta que a condensação de dados de variadas fontes não pertence a nenhuma delas — o que, por vezes, gera conflito. Perde-se, por assim dizer, a sensação de “pertencimento”. Mas, em geral, os desmentidos não desmentem o que publica. Autor de densos livros de oportunidade, mas sem os oportunismos típicos de tais publicações, Bob Woodward debruça-se agora sobre as ações do republicano de cabelo de pica-pau no livro “Medo — Trump na Casa Branca”. O retrato que se tem de Donald Trump é assustador, sobretudo porque revela que se trata de um presidente incompetente para a coisa pública — que é diversa da coisa privada — e que seus principais auxiliares trabalham para controlá-lo. Os Estados Unidos têm uma tecnoburocracia altamente preparada, formada em Harvard, Columbia, Yale, Stanford, Princeton, MIT, que governa o país quase que independentemente das veleidades do presidente — seja democrata ou republicano. O repórter Philip Rucker, do “Post”, obteve uma cópia do livro de Bob Woodward e publicou a resenha “Trump é enganado por aliados para não deixar EUA em risco, relata livro de Woodward” (Luiz Roberto Mendes Gonçalves traduziu o texto para a “Folha de S. Paulo”). Sabendo o quão atoleimado Trump é, se falasse ao procurador especial Robert Mueller, possivelmente cometeria perjúrio. Para prepará-lo, John Dowd iniciou uma sessão de treinamento, de maneira provocativa, o que deixou o presidente irritado: “Isto é uma farsa maldita. Eu realmente não quero depor”. O inquérito sobre a participação da Rússia na eleição americana incomoda o republicano e chega a, por vezes, travar o governo. A paranoia é cada vez mais frequente. “Todo mundo está querendo me pegar”, vocifera, em tom lamentoso, o político boquirroto. Auxiliares estão assustados com seu comportamento idiossincrático e errático. Inicialmente, Trump não quis falar com Bob Woodward, depois, quando o manuscrito estava concluído, ligou para expor sua versão dos fatos. Agora, está propondo mudar a legislação americana, uma das mais abertas do mundo a respeito da liberdade de expressão, com o objetivo de censurar o livro do repórter e os que virão pela frente — a respeito, por exemplo, de seus escândalos sexuais. Uma das descobertas de Bob Woodward diz respeito à relativa autonomia dos auxiliares de Trump. Eles trabalham, às vezes de maneira sorrateira, para evitar prejuízos comerciais, morais e militares aos Estados Unidos e ao próprio Trump. O repórter menciona “um golpe de Estado administrativo” e um “colapso nervoso” do Executivo. Assessores graduados esmeram-se, numa conspiração justa — diria Norberto Bobbio —, em “retirar documentos oficiais da mesa do presidente para que ele” não os veja e não os assine. “A equipe de segurança nacional de Trump foi abalada por sua falta de curiosidade e conhecimento sobre assuntos mundiais e seu desprezo pelas perspectivas de líderes militares da inteligência”, relata Philip Rucker. “Em uma reunião do Conselho de Segurança Nacional em 19 de janeiro, Trump desconsiderou a importância da enorme presença militar dos EUA na península coreana, incluindo uma operação de inteligência especial que permite que os Estados Unidos detectem um lançamento de míssil norte-coreano em sete segundos (contra 15 minutos do Alasca).” O presidente questionou os gastos, e o secretário da Defesa, Jim Mattis, exasperado, explicou-lhe: “Estamos fazendo isso para impedir a Terceira Guerra Mundial”. Em termos de entendimento de política internacional, Jim Mattis avalia que Trump tem a percepção de “um aluno da quinta ou sexta série”. Não chega a ser um “Débil”, mas aproxima-se de um “Lóide” — aquela dupla do filme. O chefe de gabinete da Casa Branca, John Kelly, não esconde que Trump é um presidente “confuso”. “Ele é um idiota. É inútil tentar convencê-lo de qualquer coisa. Ele está descarrilado. Estamos em Loucolândia. Não sei por que alguns de nós estão aqui. É o pior emprego que já tive”, acrescentou Kelly, numa reunião. Nos momentos em que fica só, em seu quarto — uma “oficina do diabo”, segundo Reince Priebus, ex-chefe de gabinete —, sem o controle de auxiliares mais bem preparados, Trump divulga os tuítes mais malucos da paróquia. O secretário da Justiça, Jeff Sessions, é chamado de “traidor” por Trump. Porque se recusa “a supervisionar a investigação” do caso Rússia. “Esse cara é um retardado. É um sulista burro. Não podia nem ser um advogado pessoal no interior do Alabama”, afirma o presidente. Os auxiliares têm de corrigir Trump sobre várias questões, como os ataques falsos ao recém-falecido senador republicano John McCain. O presidente disse que “o ex-piloto da Marinha foi um covarde ao sair de um campo de prisioneiros de guerra no Vietnã mais cedo, porque seu pai era um militar graduado, e deixar os outros para trás”. Mattis cortou-o: “Não, presidente, acho que o senhor entendeu ao contrário”. “McCain havia na verdade recusado a libertação prematura e foi brutalmente torturado durante cinco anos na ‘Hanoi Hilton’, o centro de tortura usado pelos vietnamitas.” Trump recuou: “Ah, ok”. Em abril de 2017, quando o presidente da Síria, Bashar al Assad, “lançou um ataque químico contra civis, Trump chamou Mattis e disse que queria assassinar o ditador. ‘Vamos matá-lo, porra! Vamos lá. Vamos matar toda essa gente de merda’, disse Trump”. Para não contrariá-lo, Mattis afirmou que sua ordem seria cumprida. A um assessor, disse: “Não vamos fazer nada disso. Vamos ser mais comedidos”. “A equipe de segurança nacional desenvolveu opções para o ataque aéreo mais convencional que Trump afinal ordenou.” Gary Cohn, relata Bob Woodward, “roubou uma carta da mesa de Trump’ que o presidente pretendia assinar para retirar formalmente os EUA de um acordo comercial com a Coreia do Sul. Cohn disse a um interlocutor que tinha retirado a carta para proteger a segurança nacional e que Trump não percebeu sua falta. Cohn fez um jogo parecido para impedir que Trump retirasse os EUA do Tratado de Livre Comércio das Américas do Norte (Nafta), algo que o presidente ameaçava havia tempo”.
O Inimigo do Povo, de Jim Acosta

“O Inimigo do Povo — Uma Época Perigosa Para Dizer a Verdade”, do jornalista Jim Acosta, sugere que, mesmo numa democracia consolidada como a dos Estados Unidos, há riscos para a liberdade de expressão. Repórter da CNN, Jim Acosta faz perguntas que não agradam certos homens do poder, como Trump. O presidente americano decidiu proibi-lo de cobrir a Casa Branca, com o objetivo de colocar uma pedra no caminho de sua carreira jornalística. Poderia ter se conformado com o ato de força do gestor federal, mas optou por recorrer à Justiça, que o garantiu na cobertura do centro do poder americano. O que prova que, se há um presidente que afronta a democracia, há instituições que a protegem. Jim Acosta afirma que as “mentiras” de Trump, se não derrubam a democracia, cria uma zona pantanosa. Para parte do público o que diz um presidente “não” pode ser mentira, daí seguirem suas ideias. Mesmo quando se coloca a verdade em campo, para confrontar a pré-verdade ou a pós-verdade, fica a dúvida. No lugar da ciência, a opinião, ainda que seja a mais estúpida possível. A retórica do republicano, na opinião do jornalista, despertou talvez forças política sinistras nos Estados Unidos e no mundo. Com o livro, Jim Acosta afirma que pretende sublinhar que “os fatos importam” e que, mesmo sob risco de perseguição, é vital dizer a verdade. Numa entrevista à revista “Época”, Jim Acosta frisa que “o ‘Washington Post’ estimou recentemente que Trump fez 12 mil declarações falsas ou enganosas desde que assumiu o cargo. Qual seria o nosso senso de verdade e de realidade se a imprensa não o corrigisse? Como jornalistas, nossa missão é defender a verdade, não apenas noticiar os fatos”. “A democracia americana está sendo testada. Nunca tivemos um presidente dos EUA se referindo à imprensa como ‘o inimigo do povo’. A pergunta a fazer é: quando Trump terminar de chamar a imprensa de ‘inimigo’, quem será o próximo?”, ressalta o jornalista. Por sinal, Jim Acosta é esquerdista? Não. Tanto que se refere a Cuba como “ditadura”. Na verdade, é repórter e democrata. Portanto, sabe que os poderosos — uns mais acintosos, como Trump, e outros menos — tendem a não “amar” a verdade. O mais corriqueiro é tentar produzir uma verdade que seja conveniente ao seu projeto político. O livro “Guerra Secreta — A CIA, um Exército Invisível e o Combate nas Sombras” (Record, 391 páginas, tradução de Flávio Gordon), de Mark Mazzetti, dono de um Pulitzer, não trata Barack Obama com luvas de pelica. No seu governo, o Pentágono criou (ou desenvolveu) uma seção de espionagem e a CIA um esquadrão de assassinos. O resultado é que os dois espionam e matam. O establishment americano considera Obama como um líder duro e eficiente em política externa, especialmente em termos de guerra. O livro de Mazzetti acaba com a imagem angelical de Obama. O “santo” que aparece na imprensa não é o que joga pesado nos “bastidores”. O ex-presidente é um realista não hesitante.
Revelando Trump, de Marc Fisher e Michael Kranish

“Revelando Trump — A História de Ambição, Ego e Poder do Empresário Que Virou Presidente”, dos jornalistas Marc Fisher e Michael Kranich, do “Washington Post”, é um livro que o presidente Donald Trump ajudou a vender ao criticá-lo: “O ‘Washington Post’ produziu às pressas um livro difamatório sobre mim… Não comprem, é chato!” Resta contrapor: compre, não é chato! De cara, os autores escrevem: “Donald Trump vive segundo o credo de qualquer atenção — elogiosa, crítica ou algo entre esses dois extremos — resulta em seu benefício; de que sua imagem pessoal define sua marca; de que ele é sua marca”. Em seguida, assinalam: “Seu verdadeiro negócio é Donald Trump, uma máquina de autopromoção tão bem-sucedida que o levou à Presidência do país mais poderoso do planeta”. Ele foi entusiasta do governo de Bill Clinton e apoiou Hillary Clinton para o Senado em 2000. O leitor vai acabar “acreditando” que se trata de um político brasileiro ao ler o seguinte: “Entre 1999 e 2012, mudou sete vezes de partido, ora tendo se registrado como republicano, ora como democrata, ora sem filiação nenhuma”. E o que é o trumpismo? “O trumpismo pode ser entendido como um movimento político difuso que ganhou força a partir de 2008, simbolizado por indivíduos às margens do sistema político estabelecido que ascendem com uma plataforma antiliberal nacionalista, que mistura mercantilismo e populismo com um viés fortemente anti-imigração”. Detalhe: o avô de Trump chegou aos Estados Unidos há 135 anos. Não é tanto assim para quem quer expurgar os novos chegantes. “Friedrich Trump era um emigrante ilegal.” Na construção do Trump Tower, o empresário Donald Trump usou mão de obra de imigrantes ilegais. Sabia que Trump escreveu poesia? Se duvida, confira: “Gosto de ver a bola fazer curva e o receptor pegar com sua luva. […] Quando o placar está 5 a 5, quero chorar. E quando eles fazem mais um ponto, aí então quero gritar. E aí o cara erra, bem diferente do Yogi Berra. O jogo acaba e a gente diz amanhã o dia vai ser mais feiz”. Sim, sim, o beisebol merecia mais. Assim como os Estados Unidos. Muda alguma coisa saber que o primeiro grande mentor de Trump, Roy Cohn, era gay? Não muda nada, claro.
A Morte da Verdade, de Michiko Kakutani

Formada em Yale, Michiko Kakutani se tornou crítica literária do “New York Times”. Aposentou-se, recentemente, com o objetivo de escrever o livro “A Morte da Verdade — Notas Sobre a Mentira na Era Trump”. Numa entrevista ao jornal “O Globo”, Kakutani assinala: “O pós-modernismo cristalizou a ideia de que não há narrativas absolutas, que todas as verdades são parciais, fragmentadas e provisórias por serem filtradas pelos prismas de classe, raça e gênero”. Depois, frisou que há riscos para a sociedade democrática quanto o “comandante-em-chefe” é “mentiroso e” sua “administração regularmente opera com ‘fatos alternativos’”. Inicialmente, Donald Trump é mais consequência do que causa de um tempo de incerteza, quando as pessoas ficam inseguras e buscam paizões que “acreditam” que podem resolver “tudo”. Mais tarde, dada a influência dos Estados Unidos, país mais rico do mundo, Trump começa a ser “causa”, influenciando países da Europa e o Brasil de Jair Bolsonaro, espécie de Trump Macunaíma. Trump é pernicioso, sublinha Kakutani, sobretudo porque trabalha, de maneira metódica, para “minar as instituições que protegem o Estado de Direito” e para “suspender os sistemas de equilíbrio entre os três poderes”. No livro, Kakutani afirma que Trump “mente de forma tão prolífica e com tamanha velocidade que o ‘Washington Post’ calculou que ele fez 2.140 alegações falsas ou enganosas no seu primeiro ano de governo — uma média de quase 5,9 por dia. Ele ataca rotineiramente a imprensa, o sistema de justiça, as agências de inteligência, o sistema eleitoral e os funcionários públicos responsáveis pelo bom funcionamento do governo norte-americano”. O trumpismo universalizado colabora para a corrosão das “instituições democráticas” e troca “os especialistas pela sabedoria das multidões”. A nação de Abraham Lincoln e Franklin Delano Roosevelt apequenou-se sob o comando de Trump, um líder que mais desagrega do que une na busca de uma planeta melhor para todos. Quem pensava que Kakutani entendia apenas de literatura por certo ficará surpreso com seu amplo conhecimento de política. (Sua crítica literária pode ser conferida no livro “O Poeta ao Piano — Perfis de Escritores, Cineastas, Dramaturgos e Artistas em Ação”, Casa Maria Editorial, 263 páginas, tradução de Ana Arruda Callado.)
Euler de França Belém é editor do Jornal Opção. Email: [email protected]
6 livros para entender por que Donald Trump “não” vai ser reeleito Publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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Mostrar os triunfos é maravilhoso, muito fácil, não é mesmo? 🏆 . Mais então, precisamos falar que nem tudo é perfeito, muito pelo ao contrário. O #tbt de hoje não é de glórias, mas sim, de aprendizado. 🙌🏼 O querido e competente amigo, @eduardo_carolino, preparou um evento bem massa, que à princípio iria mobilizar toda a cidade de Ribeirão das Neves, MG . Mais de 150 inscritos para a palestra, presença confirmada da classe política da cidade, inclusive do candidato na época - e atual prefeito . Tudo muito bem azeitado e organizado pelo Edu. Receptividade nota 💯 . Acontece que, nada do que foi planejado aconteceu. Os figurões da cidade não puderam comparecer, e, o nível de absenteísmo foi gigante, 😔 apenas 15 pessoas marcaram presença no evento . É claro que no primeiro momento bate aquela frustração, expectativa era alta, seria o “evento” da semana na cidade . Mas, quando você pensa naquele público que se disponibilizou a ir, é impossível não subir no palco e entregar o seu melhor. . E assim foi, o amor pelo trabalho falou mais alto e, a frustração reverberou em prazer e satisfação, compartilhando conhecimento com uma galerinha atenta e ávida por conteúdo. Pessoal vê só as cachaças que a gente bebe, mas não vê os tombos que levamos. 😎 Foi certamente um dia de muito aprendizado. E você, até quando está preparado(a) para lidar com os fracassos e frustrações? (em Ribeirão das Neves) https://www.instagram.com/p/B7qvhaeFX-D/?igshid=1xe8hi75nyw8a
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Se apaixone pela música durante um eventão no Red Bull Station
SP é uma cidade e tanto para os apaixonados por música. Entre os 1001 eventos relacionados ao tema, você encontra o Red Bull Music Pulso, uma ocupação musical responsável por unir 25 artistas independentes em shows, DJ sets, workshops e palestras gratuitas, basta se inscrever no site oficial.
O festival rola até 28 de abril, recebendo discussões sobre o futuro do rap e seu encontro com outros estilos musicais, tudo isso azeitado com muitas rimas, beats e poesias. Ou seja, delicinha!
Em fortalecimento à cena underground do rap, o evento recebe artistas lendários como a dupla DJ Kri e Jhonny MC, a pernambucana Negrita MC e as cantoras Tatiana Bispo e Alt Niss, integrantes do Rimas & Melodias.
O “Pulso 2019” conta com curadoria de cinco seres importantes no mundo da música: Akin Deckard (fundador do coletivo Metanol e produtor conhecido da noite underground paulistana), Jéssica Caitano (rapper e repentista de Pernambuco, líder do grupo Radiola Serra Alta), Mayra Maldjian (DJ do coletivo feminino Rimas & Melodias), Nyack (DJ paulistano de rap e R&B) e Rappin’ Hood (um dos maiores nomes do rap nacional).
Pertinho da estação Anhangabaú (Linha 3 – Vermelha), o Red Bull Station ganha vida em um prédio de 1926, com foco em projetos experimentais e arte urbana em suas mais variadas vertentes. São cinco andares de pura arte, vale (e muito) a visita
Vem ver a programação:
DJ Sets
A série de ocupações ocupa laje do Red Bull Station com os DJs e eventos que marcaram o início e a ascensão da black music em São Paulo, mostrando parte do passado, presente e futuro das festas dedicadas ao gênero.
Chocolate Especial: “A (R)evolução do DJ” Confirme sua presença: clique aqui Domingo, 14 de abril, das 17h às 21h | Laje
No segundo domingo de abril, a Chocolate narra a revolução que aconteceu desde o início do DJing até os dias de hoje em três apresentações. A primeira performance, “DJ Selecta”, traz DJ Pogo pilotando 2 toca-discos e um mixer usando só compactos (discos de 7 polegadas).
A segunda, “Turntabilismo”, apresenta DJ Sleep e DJ EB em show feito com 4 toca-discos + 2 mixers e 2 DJs tocando por vez, utilizando técnicas de mixagem e apenas discos de vinil.
“Tecnologia”, o último set – comandado por Nedu Lopes e Cinara -, é feito com 4 toca-discos + 2 mixers + Serato + Dicer, além de toda a tecnologia permitida atualmente no Red Bull 3Style, mostrando que a inovação não veio para substituir os toca-discos, e sim, pra somar.
Batekoo Especial Confirme sua presença: clique aqui Domingo, 21 de abril, das 17h às 21h / Laje A festa baiana Batekoo encerra esta série de ocupações com dança, música, suor e cultura negra, periférica e urbana, promovendo o empoderamento coletivo e a representatividade preta dentro de qualquer espaço.
Shows
O público pode ouvir (e sentir) de pertinho um pouco do que os artistas participantes estão produzindo. Eles farão dois shows abertos, nos quais mostrarão seu repertório atual e também músicas que estão compondo dentro da ocupação.
Entrada gratuita, sem necessidade de inscrição prévia. 13 e 28 de abril, às 17h / auditório / classificação 16 anos
Desde 2015 na agenda cultural da cidade, o Red Bull Music Pulso celebra a criatividade e a sonoridade de músicos e produtores de diversas partes do Brasil, que ficam imersos durante um mês inteiro criando novos projetos.
E aí, vai perder?
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Veja também: Passeios alternativos para conhecer SP com outros olhos
Se apaixone pela música durante um eventão no Red Bull Stationpublicado primeiro em como se vestir bem
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Os "porteiros" da... guerra híbrida! Com Pepe Escobar e Piero Leirner – ... Comentário ao duplo expresso 01/11/2019!
Começo com meus parabéns saíram do núcleo para os satélites e terra formações, embora, dadas as circunstâncias pessoais não entendi muito bem o funcionamento (mas me alegrei, iniciaram se Deus quiser a libertação do Brasil!), com as ideias de material dirigido a celulares como igualmente sou defensor tendo até incentivado a Fattorelli antes do impedimento que igualmente fizesse e só agora ao que parece estar fazendo algo parecido, talvez tenha sido interceptada a mensagem sabe-se lá!
Ao Firewall, a Palavra-chave é a Brasilidade por identidade, na defesa e construção fraternal e no fator de união dos desejos e imagem, manda vê! Como suporte lhe sugeriria a árvore nas estruturas de links a partir de um vídeo bem articulado de chamada explicando o que é, o porquê, como funciona, e como exemplos os acessos dos vídeos e textos em destaques, sem se esquecer de como participar transmitindo aos outros ou diretamente na feitura como voluntário!
Ainda uma sugestão que abrigue fora do País para evitar ao judicialha em manobras sujas, VK , Rambler, etc. ou Irã ou qualquer um lugar que não se dobre as botas da besta yankee, só não se esqueça de que deve se por um link em português (e/ou bandeira) em alguns cantos para acessos diretos! E isto por certo trará simpatias múltiplas e até auxílios gratuitos, e que se garantam canais salutares sem cooptações!
Acredito que terminarão por ver que só haverá uma saída viável para não descaracterizar ao Duplo Expresso (que acho que não deveria) a Página da Memória Nacional onde todos ajudam na fundação e deixam alguém incorruptível como coordenador no andar com as próprias pernas como novo parceiro! Pensem quantos políticos, empresários, mídias traíras podem ter dossiês lá expostos e com indicação permanentes de consultas pelo D.E. que não precisara voltar a repisar e sim prosseguir no adiante enquanto a pessoa é que se auto instrui através da ferramenta?
O Pretendido foi muito feliz nos esclarecimentos em vislumbre de que não há solução possível dentro do sistema, por estar viciado e totalmente infiltrado deixando por única saída prática o novo em construção coletiva, sem rótulo salvo a Liberdade como pedra de alicerce e a Ética Bíblica como moral a se cobrar de todos, cuja a meta será o desenvolvimento pessoal através do bem comum, os de Fé em Deus estarão em casa, e mesmo os sem fé religiosa terão a certeza de vez e voz e garantias de suas vidas e oportunidades!
E continue seu bom processo de evolução nas articulações mentais e explanações, os únicos limites que se tenha seja de não fazer o mal, salvo por justiça, ao evoluir se deem asas... E isto é para tudo, planejada ousadia! Lembrei-me da Bíblia onde diz trocando em miúdos me lambuzarei em sua vagina e não se viu ninguém por mais puritano que seja entender da poesia o conteúdo para impertinente reclame, não?
Já que o Dacha não quis ser o voluntário para P.M.N. que outro tome o lugar, de fora ou de dentro, a capacidade só será menos requerida que a confiança, não?Não esquecendo que as estrelas são muito belas de se ver, mas os mapas já as denunciam, não?
Deve haver um programa tipo zoom russo ou chinês para ser usado como ferramenta coletiva de grupos de instrução e trabalho tanto para os diretores teatrais, atores, e de edição, mídias, coletas, etc. e igualmente úteis nas pesquisas acadêmicas para retaliação a besta yankee em suas tantas fragilidades, tão urgentes de início, não? Talvez o Firewall o saiba ou dê solução, já que faz parte de suas atribuições as orientações de segurança aos membros (ao menos digital, ou mais?), não?
Cadê o Aio já começou o plano mestre de chamada, as estruturas a se desenvolverem são imprescindíveis para segurança e bom funcionamento azeitado, nunca esquecendo de que como somos todos removíveis não se pode dizer do que não se sabe, bem vindos os temporizadores, não?
O mote da cantoria será de frente e fórum insistentemente reiterado pelo Mago e convidado, assim todos podem falar de tudo desde que repita sempre que esta é sua visão do que daria certo sendo discutível com todos, sem dogmáticos marxismos pelo amor de Deus, e que a tese ou opinião possa ser ou não útil em qualquer parte, aceita ou rejeitada, igualdade fraternal e destaque não por títulos, já chega de boçalidades já que a repressão virá igualmente para e sobre todos, não?
A tônica será flexibilidade de postura intelectual e tolerância dentro da verdade e acima de tudo lealdade entre todos (nada de leninismos ou stalinismos traíras!), lhes digo que isto será imperdoável a ganância e ambição de alguns vaidosos egoístas prejudicar a causa comum, um conselho e assembleia eclético se instale tão logo haja o suficiente de esclarecidos para controle e providências! Por favor só não tentem ou permitam manipularem as pessoas com marxismos os de grande instrução isto vos condenará, é o aviso, sinceridade total! Segmentem os conhecimentos que não se anulem aos esforços de todos com a queda de um, entenderam?
Voltem ao duplo expresso tão logo seja possível será bem melhor e produtivo e uma maior segurança com as divisões das incumbências, não? Aqui vai mais uma sugestão, por exemplo vou colocar abaixo um comentário de facebook que dei sobre um tema que acham delicado, mas a razão é fria em suas conclusões e clama ao novo, discordam?
Graças a Deus o Povo acertou neste erro, não que goste do traidor cão bolsonalha ao contrário o considero junto com sua dona a maldita elite paulista nazifascista diabólica escravista razão e beneficiária da corrupção desde Cabral o invasor e seu cafetão a amaldiçoada besta yankee filhos dos infernos, mas o traíra haddad ( e opositalha também) está em conluio com o golpe desde a dilma e a farsa do impedimento no agora se sabe, bastando assistir ao duplo expresso para juntar as peças do quebra-cabeças! Assim ficou mais fácil identificar aos inimigos tucanalhas aos quais as esquerdalhas se juntaram como comparsas, não?O traíra haddad (e o pt jurídico) fez questão de perder a eleição veja no duplo expresso por ter que realizar o que o cão bolsonalha está fazendo em destruição geral, fazendo o teatro de engano da militância enquanto dá golpes em Lula, vá e veja!
É e o Brasil somos todos nós e não os malditos tucanalhas! Dessatanizar é a única boa saída para o País!
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4 Receitas de Canelone de Abobrinha Low Carb – Como Fazer e Dicas
Como fazer quando se é um apaixonado por massas, mas não quer sair da dieta low carb? A resposta está na abobrinha! Que tal aprender como fazer um canelone de abobrinha low carb?
Um legume muito versátil, que pode ser consumido assado, grelhado ou até mesmo cru, a abobrinha é uma das substitutas mais famosas para as massas de farinha, como a massa de lasanha, de ravioli ou o macarrão. E, justamente por isso, uma presença garantida na alimentação de quem segue dietas low carb.
Aqui, vamos falar sobre a abobrinha como substituta da massa de canelone – aquele famoso canudinho recheado. É muito simples e prático! É só fatiar a abobrinha verticalmente, escolher seu recheio preferido e enrolar!
Esse prato fica uma delícia e você pode inventar e inovar à vontade. Ele pode ser servido com ou sem molho, frio, gratinado no forno com queijo… Do jeito que você preferir! Uma maravilha, não é?
Uma boa dica para o preparo é: quanto mais fina você conseguir fatiar a abobrinha, melhor, pois será mais fácil de enrolar os canelones. Só não corte finas demais de modo que se desfaçam e/ou não consigam segurar o recheio. Que aprender como fazer um delicioso canelone de abobrinha low carb? Então, veja abaixo as receitas que separamos para você!
1. Receita de canelone de abobrinha low carb
Ingredientes:
1 abobrinha;
100g de muçarela fatiada;
100g de presunto fatiado;
150ml de molho de tomate;
Orégano;
Pimenta;
Sal.
Modo de preparo:
Corte as abobrinhas em fatias verticais de aproximadamente 1 centímetro. Tempere com pimenta e sal e cozinhe a vapor. Seque-as com papel toalha e recheie! Distribua as fatias em uma forma e coloque em cima de cada uma fatia de queijo e uma de presunto. Enrole para formar um canudo. Cubra com molho e sirva! Você pode servir fria ou então cobrir com queijo ralado e levar ao forno por 15 a 20 minutos para gratinar.
2. Receita de canelone de abobrinha low carb com ricota e tomate seco ao molho pomodoro
Ingredientes:
600g de abobrinha fatiada;
400g de tomates descascados;
200g de ricota;
100g de cream cheese;
100g de tomate seco;
1 limão;
1 cebola
40g de azeitona preta sem caroço;
Folhas de manjericão;
Pimenta;
Sal.
Modo de preparo:
Cozinhe as fatias de abobrinha em 2 litros de água fervente até darem uma leve amolecida. Escorra a água e passe as abobrinhas em água fria corrente, para parar o cozimento. Amasse a ricota com um garfo e acrescente o suco do limão, os tomates secos picados, a azeitado picada e o cream cheese. Tempere com sal e pimenta.
Para fazer o molho pomodoro, refogue a cebola em uma panela com um pouco de azeite. Acrescente os tomates pelados e picados e, com uma colher, vá mexendo e amassando o tomate. Tempere com sal e pimenta, acrescente o manjericão e deixe cozinhando até engrossar.
Coloque as fatias de abobrinha em uma assadeira. Coloque uma colher (ou mais, se as fatias forem grandes o suficiente) do recheio de ricota e tomate seco em cima delas. Enrole com cuidado as fatias para formar os canudos sem deixar o recheio vazar. Cubra com metade do molho pomodoro e leve ao forno pré-aquecido a 250°C, por 5 minutos – só para aquecerem. Retire do forno e cubra com o restante do molho.
3. Receita de canelone de abobrinha low carb com carne moída
Ingredientes:
1 abobrinha;
500g de carne moída (dê preferência por cortes mais magros);
Molho de tomate;
Queijo ralado para gratinar;
Modo de preparo:
Refogue a carne moída como de costume e tempere à gosto. Reserve. Fatie a abobrinha para obter as lâminas do canelone. Grelhe as fatias em uma frigideira com um pouco de azeite. Grelhe dos dois lados, até ficarem dourados. Recheie as fatias com um pouco da carne moída e enrole para fechar os canelones. Coloque em uma forma, cubra com o molho de tomate e queijo ralado para gratinar. Leve ao forno em temperatura média e asse por 30 minutos.
4. Receita de canelone de abobrinha low carb com creme de cenoura e molho de alcaparras
Ingredientes:
1 abobrinha grande;
5 colheres de creme de leite;
2 cenouras;
½ xícara de alcaparras;
600ml de leite de coco;
1 colher de farinha de coco;
1 ½ colher de óleo de coco;
1 colher de óleo de gergelim;
30g de queijo parmesão ralado;
1 cebola;
Pimenta;
Sal.
Modo de preparo:
Prepare o recheio: coloque o leite de coco em uma panela, acrescente as cenouras picadas e cozinhe em fogo baixo até elas amolecerem. Retire do fogo, deixe amornar e bata em um liquidificador. Adicione a farinha de coco, misture bem. Pique a cebola e refogue no óleo de coco. Acrescente o creme de cenoura com leite de coco à cebola, abaixe o fogo e mexa continuamente, até o creme engrossar. Coloque o parmesão, o molho de gergelim e tempere com pimenta e sal. Reserve.
Para o molho de alcaparras, bata o creme de leite e as alcaparras no liquidificador. Leve ao fogo médio e cozinhe até engrossar. Tempere a gosto.
Fatie a abobrinha no sentido do comprimento e tempere com sal e pimenta. Doure as fatias de abobrinha na frigideira, os dois lados. Recheie as fatias grelhadas com o creme de cenoura e enrole. Coloque os canelones em um refratário e cubra com o molho de alcaparras.
O que você achou dessas receitas de canelone de abobrinha low carb? Pretende fazer alguma que tenha chamado sua atenção? Comente abaixo!
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Favorite tweets: Bolsonaro diz que prometeu vaga no STF a Sergio Moro que diz não ter exigido nada para ser ministro. Bolsonaro ligou na frente de aliados p/ min. da educação ordenando o fim dos contigenciamentos, Casa Civil negou. Aula de política, governo azeitado internamente e com a base.— Gregório Grisa (@grisagregorio) May 15, 2019
http://twitter.com/grisagregorio
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Patricia Abravanel disse ter recebido bençãos após casar-se oficialmente com Fabio Faria
A apresentadora Patrícia Abravanel comemorou em seu instagram, os 2 anos de casamento civil e religioso com o deputado Fabio Faria.Ambos evangélicos,quiseram casar-se como manda o figurino depois de 4 anos de relacionamento.A filha de Silvio Santos fez um relato impressionante acerca de acertar os ponteiros de seu relacionamento com os da Bíblia.Ela confessou que foi muito abençoada depois que casou-se oficialmente.Patrícia agradeceu a Deus por sua família e falou com emoção de um dia que para ela foi um dos mais especiais de sua vida:
“Hoje comemoramos dois anos de casamento e ainda me emociono quando vejo esse vídeo! Depois de quatro anos juntos e com um filho de dois anos e meio, decidimos nos casar da forma tradicional, mas já éramos casados né?! (Obs: Muitas bençãos Deus só liberou depois que casei de verdade, sabia?! Acho que Deus gosta das coisas certinhas.) Hoje temos três filhos lindos, passamos por nossas lutas como todo casal mas o desejo de construir uma vida juntos faz a gente perseverar sempre”,refletiu sobre a jornada do relacionamento Patrícia.
Patrícia ainda falou sobre o amadurecimento da relação e o crescimento do casal juntos:
“Hoje nos amamos muito mais!! Nosso amor é mais real e profundo, “azeitado” pelo tempo e aperfeiçoado dia a dia. Fabio, sou muito grata a Deus por ele ter te colocado em minha vida. Te amo mais que ontem e quero te amar ainda mais amanhã. Que nosso amor seja sempre verdadeiro e para a vida toda. Sou feliz demais com você!! Te amo e amo tudo que Deus tem feito em nós e através de nós!! Amoooo nossa família linda!! Feliz 2 anos de casados e quase 6 anos juntos!! Vivaaaaas e mais vivaaaasss para nosso amor!!”,celebrou a herdeira do baú.
Patrícia Abravanel chegou a ser criticada pelo próprio em tv aberta sobre o fato dela se dizer cristã e não se casar oficialmente num país cristão e conservador.
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Patricia Abravanel disse ter recebido bençãos após casar-se oficialmente com Fabio Faria publicado primeiro em https://www.gospelgeral.com.br
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"e uma fogaça de pão, um bolo de pão azeitado e um coscorão do cesto dos pães ázimos que estará diante do Senhor, e uma fogaça de pão, um bolo de pão azeitado e um coscorão do cesto dos pães ázimos que estará diante do Senhor, e tudo porás nas mãos de Arão, e nas mãos de seus filhos; e por oferta de movimento o moverás perante o Senhor. Depois o tomarás das suas mãos e o queimarás no altar sobre o holocausto, por cheiro suave perante o Senhor; é oferta queimada ao Senhor. Também tomarás o peito do carneiro de consagração, que é de Arão, e por oferta de movimento o moverás perante o Senhor; e isto será a tua porção. E santificarás o peito da oferta de movimento e a coxa da oferta alçada, depois de movida e alçada, isto é, aquilo do carneiro de consagração que for de Arão e de seus filhos; e isto será para Arão e para seus filhos a porção de direito, para sempre, da parte dos filhos de Israel, porque é oferta alçada; e oferta alçada será dos filhos de Israel, dos sacrifícios das suas ofertas pacíficas, oferta alçada ao Senhor. As vestes sagradas de Arão ficarão para seus filhos depois dele, para nelas serem ungidos e sagrados. Sete dias os vestirá aquele que de seus filhos for sacerdote em seu lugar, quando entrar na tenda da revelação para ministrar no lugar santo. Também tomarás o carneiro de consagração e cozerás a sua carne em lugar santo. E Arão e seus filhos comerão a carne do carneiro, e o pão que está no cesto, à porta da tenda da revelação; e comerão as coisas com que for feita expiação, para consagrá-los, e para santificá-los; mas delas o estranho não comerá, porque são santas. " (Êxodo 29:22-33) #VivendoUmaVidaExtraordinaria
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Marvel cede ao lado sombrio da Força com ‘Vingadores: Guerra Infinita’
Filme mais sombrio do estúdio prepara o terreno para mudanças profundas no Universo Cinematográfico Marvel. Nada realmente será como antes
E se Thanos fosse o herói da história? Todo o vilão é o herói de sua própria história e “Vingadores: Guerra Infinita” é a história de Thanos tentando fazer aquilo que acha correto: destruir metade do universo e ele encontra justificativas que podem ser arrazoadas entre extremistas.
Thanos, o grande protagonista de Vingadores: Guerra Infinita
Foto: Divulgação
Dirigido por Anthony e Joe Russo, os mesmos de “Capitão América: Guerra Civil”, “Vingadores: Guerra Infinita” promove a restruturação do Universo Cinematográfico Marvel. Nesse contexto, uma força inclassificável como Thanos, interpretado com gravidade e inesperada humanidade por Josh Brolin, vem a calhar.
O filme que celebra tanto os dez anos do Universo Marvel, como prepara o terreno para o fim da Fase 3 do estúdio, tem ação ininterrupta e senso de urgência. O longa começa de onde “Thor: Ragnarok” terminou. Após a destruição de Asgard, o grande titã embosca Thor (Chris Hemsworth) e Loki (Tom Hiddleston) para pegar o teserract. Essa é apenas a segunda joia do infinito e o pai de Gamora (Zoë Saldaña) e Nebula (Karen Gillian) precisa das seis para poder estalar os dedos e praticar o que chama de “ato de misericórdia” que é destruir metade do universo.
Escrito por Christopher Markus e Stephen McFeely, o longa alinha tramas, personagens, pistas, circunstâncias e conflitos que foram sendo salpicadas ao longo desses dez anos e claramente acena tanto à nostalgia do espectador, como sua capacidade de manter coesa a linha narrativa desse universo cinematográfico. Ainda que diálogos explicativos surjam aqui e ali para dirimir qualquer chance de alienar o espectador ocasional.
O que funciona em “Vingadores: Guerra Infinita”
As parcerias improváveis promovidas pelo filme tornam a experiência muito mais divertida e emocionante para os fãs em Vingadores: Guerra Infinita
Foto: Divulgação
Com um elenco tão grande, estrelado e clamoroso como como dar errado? De muitas maneiras. A começar pela impossibilidade de dar a mesma dimensão a todos eles, mesmo aqueles que já ganharam seus próprios filmes. A realização nem sequer tenta. Os heróis que já ganharam trilogias solo – Capitão América (Chris Evans), Homem de Ferro (Robert Downey Jr.) e Thor (Chris Hemsworth) – são a principal válvula de três núcleos narrativos que rapidamente se formam no longa.
A decisão se mostra acertada do ponto de vista estratégico e narrativo, mas também da perspectiva da ação, que surge ininterrupta e sempre com fôlego cênico.
O humor está mais bem azeitado do que em filmes como “Dr. Estranho” (2016), “Guardiões da Galáxia 2” (2017) e “Thor: Ragnarok” (2017). Ele ainda é um elemento importante no desenvolvimento do longa, mas cede espaço para o indefectível clima de tragédia no ar.
Tony Stark ainda faz piadinhas – todas ótimas – mas sua apreensão e medo são palpáveis como jamais foram.
Wakanda vira palco de uma batalha intergaláctica, mas com ares de filmes como “Coração Valente” e “O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei”
Foto: Divulgação
A ideia de proporcionar parcerias improváveis dentro do escopo do Universo Marvel também é um acerto e tanto. Senhor das Estrelas (Chris Pratt) unindo forças com Homem de Ferro, Dr. Estranho (Benedict Cumberbatch) e Homem-Aranha (Tom Holland), Thor e Rocket juntos na tentativa de forjar uma arma capaz de deter Thanos, o epicentro de uma batalha intergaláctica em Wakanda e Bruce Banner e Hulk discutindo a relação em pleno apocalipse são demonstrações do engenho do roteiro em criar poros de oxigenação dentro desse cataclisma emocional e estrutural que é “Guerra Infinita”.
O que não funciona em “Vingadores: Guerra Infinita”
Visão e Feiticeira Escarlate têm uma boa trama em um filme que não se esperava que eles fossem protagonistas, mas na verdade há uma falha de desenvolvimento aí
Foto: Divulgação
Apesar de Thanos ser a espinha dorsal do filme, a tentativa de desenha-lo como um pai amoroso e incompreendido soa artificial e inadequada demais. A tentativa é compreensível em virtude de certos efeitos dramáticos pretendidos pela produção, mas a coisa não funciona conforme. De todo modo, Josh Brolin, na unha, consegue contornar certas incongruências que pairam sobre o personagem.
Outro aspecto que não bate bem é o fato de mais de uma vez Visão (Paul Bettany), que detém uma das joias do infinito, sugerir que seria melhor destruí-la – e talvez ele no processo – para evitar que Thanos pudesse subjugar todo o universo. Cria-se uma situação de “não negociamos vidas” confrontada pelo próprio Visão remetendo a esforços do Capitão América no passado e nada ali parece fazer muito sentido. Afinal, estrategicamente é um movimento necessário para evitar a erradicação de metade do planeta. O que é o sofrimento de Wanda (Elizabeth Olsen) perto disso?
São pequenas falhas na construção de um roteiro que, a despeito dessas e outras pequenas imperfeições, é louvável pela coesão e efetividade no alinhamento do passado, na organização cênica e no aceno que faz ao futuro.
Escala épica
Cena de “Vingadores: Guerra Infinita”: escala épica
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E “Vingadores: Guerra Infinita” se prova diferente de tudo o que o espectador poderia antecipar. Pensado como parte de um todo que só se completa em 2019, o filme subverte expectativas e flerta com um pessimismo incomum dentro do Universo Marvel. É tão inesperado que se afigura desalentador.
Pensando nos três “Vingadores”, “Guerra Infinita” é o melhor e mais bem resolvido , mas assim como já acontecera com “Capitão América: Guerra Civil” não seria uma apoteose possível sem os demais filmes.
Com “Vingadores: Guerra Infinita”, a Marvel se isola ainda mais no topo de um jogo que parece jogar sozinha. Ao propor uma experiência cinematográfica soberba e singular para toda uma geração, o estúdio flerta com a canonização em Hollywood.
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Último show do Rappa marca o terceiro 'fim' da banda em 25 anos de carreira tensa
Último show do Rappa marca o terceiro ‘fim’ da banda em 25 anos de carreira tensa
O primeiro término aconteceu em 2001 e foi um fim de natureza puramente artística, causada pela turbulenta saída do baterista Marcelo Yuka, principal letrista do repertório autoral do Rappa. Calcado em azeitado mixde rock, reggae, rap e funk, esse repertório tinha força social por conta das letras de Yuka. Aconteceu ali, então, o primeiro fim do Rappa, embora a banda não tivesse saído de cena…
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