#aviso: contém tw
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toxiquewoman · 5 days ago
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Echoes of a Nightmare - Point of View
"I was never good for them. I can't save them because I never could save myself."
TW: espíritos, morte, sangue, menção à aborto nas notas.
A brisa fria ondulou mais uma vez a cortina espessa que cobria as janelas do corredor, provocando sombras fantasmagóricas nas paredes. Os candelabros bruxuleantes em cima dos móveis de mogno reforçaram a penumbra daquela noite, inquietando o jovem Axel que puxava a mãe sonolenta pela casa. O ar parecia mais pesado que o normal, saturado de umidade e um odor pútrido desagrádavel. Os corredores que antes eram luxuosos e dourados, pareciam desbotados refletindo um estado de intensa angústia. As tábuas de madeira envelhecidas rangiam a cada passo lento e ponderado que Verônica dava, quebrando o silêncio sepulcral da antiga casa de seus pais.  Seus olhos em um intenso azul vagueavam cada cômodo que passavam, hipervigilante de qualquer perigo ao qual o filho se referia. Segurava a mão de Axel firmemente para transmitir-lhe segurança, o mantendo próximo de si em todo o trajeto enquanto sua destra apertava uma pequena adaga em prontidão. Tudo parecia igual, um vazio inquietante que por vezes a fez esquivar-se da lucidez. Um longo suspiro escapou dos pulmões inflados de Verônica, fechando os olhos por um instante por extremo cansaço. Bastou instantes do rebaixamento de sua guarda para que um vento mais forte arrepiasse seus cabelos platinados, disparando uma corrente elétrica por seu corpo. Seus ouvidos logo capturaram o som de passos… 
Saltitantes, cadenciados, leves e pausados demais…Como um sussurro contra o assoalho que se projetava invisível para se observar.
Suas pupilas se dilataram, ampliando seu olhar para garantir que o corredor estava vazio e aquela era apenas uma peça de Viktor, acessando seu estado de dormência para induzi-la ao mundo onírico. Porém, quando escutou aquela doce voz seu coração deu um solavanco. Verônica sentiu seu sangue congelar nas veias, reconhecendo aquele timbre que não era de Axel, sibilava mais fino, feminino e suplicante. 
Na frente do último quarto estava uma garotinha pequena, com lisos fios loiros que enrolavam em cascata sobre os ombros. Seu vestido rodado estava amarelado pelo tempo, mas não deixava de transparecer sua beleza ao flutuar com a brisa. Os olhos, azuis como os seus, estavam tingidos em medo. 
“Mamãe!” “Eu quero te ver! Ele não quer que eu seja sua”
As palavras perfuraram os ouvidos de Verônica como algo letal. Ronnie se esforçou para expulsar o ar de seus pulmões, as pernas falhando quando impulsivamente seu corpo projetou-se para frente. De seu âmago um instinto opressor gritava para que ela rompesse a distância, se aproximando daquela figura que não podia ser, mas era… sua filha!
“Isabela, minha menina!”
As palavras saíram estranguladas, como se estivessem capturadas há muito tempo e implorassem por serem ditas. Verônica se aproximou, sua canhota sendo pressionada pelo filho que carregava um olhar desconexo daquela realidade.
Entrando no quarto infantil em tons rosé, Verônica reconheceu as várias bonecas de pano alinhadas na cômoda branca, o cavalinho de madeira com o tricô em seu assento e o berço nunca montado encostado no papel de parede de bailarinas. A figura que destoava dos detalhes que tanto conhecia era aquela que estava sentada bem ao centro: pequena, perfeita, sua promessa Divina! Abraçada a uma boneca, um baby rainbow, ainda estampava em sua face o mais profundo temor. Incapaz de conter seu instinto maternal por mais um instante, deixou que a adaga escapasse por entre os dedos de sua mão direita, ajoelhando-se no chão diante dela. Seus dígitos tomaram as bochechas pálidas enquanto um soluço estrangulado saía por entre os lábios partidos de Verônica “Você é real! Você está aqui! Axel, venha, se aproxime da sua irmã!” a loira exibiu um sorriso resplandecente que iluminou seu rosto, porém, ao procurar o mais velho sobre os ombros não enxergou o mesmo calor em seu filho.
Axel estava sentado há poucos metros de si com os lábios arroxeados, as mãos retorcidas em torno da adaga que estava manchada em um viscoso líquido escarlate. “Isabela nunca existiu, mamãe!” a voz barítono do garoto soou alto, mais grave que os seus protestos de dor. A pequenina mão do garoto pressionava o objeto contra o estômago, sua cabeça pendendo enquanto as forças se perdiam. 
Em uma atitude desesperada, Verônica puxou desajeitadamente o garoto, querendo traze-lo para si para que pudesse cuidar dele. Pressionou sua mão contra a ferida aberta, tentando suprimir a quantidade de sangue que escorria pela cavidade. “NÃO! AXEL” a voz exasperada suplicou em curtas palavras, os olhos atônitos procurando qualquer solução que pudesse remediar aquele momento. “Isabela, chame seu pai!” Verônica pediu imersa em um estado de confusão, sem saber como estancar o ferimento que a cada segundo tornava seu filho ainda mais sem cor. “ISABELA, CHAME SEU PAI!” ela gritou por mais uma vez, procurando a menina que parecia não ouvir-lhe. Sua canhota procurou a garota ao lado, porém, os dedos não a capturaram desta vez. Suas írises correram pelo quarto mais uma vez a tempo de ver um simples brilho perolado se dissolver no ar com os últimos vestígios daquele vestido rendado que tocou há poucos momentos. “NÃO!” mais uma palavra sufocada saiu de sua garganta, os lábios trêmulos salpicando em lágrimas irrefreáveis enquanto o vazio e o desespero se apossou do corpo da Magnusson. Ela abraçou o corpo de Axel o mais forte que pode, deixando que suas lágrimas caíssem pelo corpo agora tingido em um vermelho intenso. 
“Você não pode me salvar, m-am-ãe” a voz do garoto saiu rouca e com muita dificuldade. Verônica negou com a cabeça contínuas vezes, abraçando com mais força o tronco esguio do menor. “Axel, fique comigo!” ela implorou, suas lágrimas se fundindo com o sangue que manchava o garoto, fechando os olhos para que qualquer um pudesse atender sua prece. Antes que pudesse implorar por uma vez para que ele mantivesse a consciência, o corpo ficou inerte e mais leve. Forçando-se a abrir os olhos, Verônica viu a pior cena que poderia testemunhar em sua vida. Ali estava Axel, com as pálpebras fechadas, os lábios pálidos e com sua vitalidade drenada para fora dele. 
Ela gritou, um som agonizante do quão dilacerado estava seu coração naquela noite. Ela havia perdido não um, mas dois filhos em um piscar de olhos. Duas almas que ela não podia salvar e ali estava ela, despedaçada e sozinha, colapsada com a ruína de sua própria vida e das sombras que a engoliam. 
E então… ela acordou!
Seu coração estava disparado, como se ainda estivesse presa naquele repetitivo pesadelo. O denso suor cobria sua nuca e suas costas, a fazendo se revirar nos lençóis. Seus músculos estavam tensos, em alerta para a escuridão que ainda abrangia o seu dormitório. Porém, nenhuma escuridão era mais sufocante do que seus pensamentos. Real ou não, seu vazio no peito ainda persistia a fazendo se lembrar do que perdeu e daquele eco que consumia o local mais profundo de seu inconsciente. A loira acariciou a lisa barriga antes de deslizar os esguios dedos até seu medalhão que continha a foto de Axel. 
NOTAS/HEADCANONS: 
Verônica foi casada com Viktor por 10 anos, quando descobriu a traição dele. 
Antes disso, o casal já enfrentava dificuldades matrimoniais como mentiras, brigas e falta de contato. 
Viktor estava envolvido com a heroína há mais tempo do que a Verônica sabia e por isso quando Viktor notou que Ronnie estava grávida de sua sonhada filha, Isabela, realizou uma "intervenção". 
Verônica não pode mais ter filhos, devido a alta exposição de medicamentos que foi induzida. Porém, descobriu que a morte de sua filha foi provocada recentemente. 
Como diz a pensadora Kelly Clarkson “doesn't kill you makes you stronger”, por este motivo sua especialidade se tornou Manipulação Química para combate e com toxinas. 
Viktor Darkveil possui o poder de oneirocinese e por um tempo perturbou as noites de Verônica, este é o motivo pelo qual ela tem dificuldade de dormir a noite. 
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delythessaex · 24 days ago
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pov TASK iii.
Onça Albina ou Onça da lua, um dos grandes felinos e um dos mais raros. Pouco mais de 5.000 animais destes foram encontrados no mundo. Dizem as lendas amazonicas que a onça albina era uma mulher que foi traída por seu marido e tentou se afogar, mas a deusa da lua e das mulheres a salvou, transformando-a em uma onça completamente esbranquiçada e pronta para proteger e vingar todas as mulheres, muitas vezes confundida como um raio de luar. Na Roma antiga, no império de Lívia, Juno também foi atrelada a deusa das fases lunares e femininas...e seu animal oficial se tornou um animal nunca visto, uma onça branca.
O pov a seguir contém cenas delicadas, aviso de TW: Sangramento nasal, sintomas de overdose, abuso de substancias e drogas, machismo.
A última coisa que esperava no seu dia, era ver uma garota se transformando em um coelho. Faltar a aula de Chronomancia já era um alarde de que algo estava errado, principalmente quando tinha despistado os guardas para os fazerem acreditar que estava na sala quando não era o caso. A abstinência ardia os pulmões e a deixava zonza, enjoada, um ímpeto maior que gostaria de simplesmente comer as coisas mais estranhas que viessem a sua mente. Os tremores tomaram conta de seu corpo e naquele canto isolada, Delyth se virou descendo o frasco inteiro daquele líquido viscoso que nada tinha de alucinógeno. Na verdade, era algo pior. A droga um dia desses ainda a mataria, o gosto amargo preenchendo qualquer racionalidade até que grunhisse, o coração acelerando, as pupilas se dilatando e a respiração começando a desestabilizar. Sempre era um inferno antes de ficar bom. O problema é que esse bom não acontecia mais com um frasco, então Delyth se virou virando mais. Tinha de ficar acordada, tinha de treinar. Tinha de orgulhar @tceron , ver @thaddeumano extremamente apaixonado, e se casar com ele. Tinha de ser a melhor irmã do mundo. Tinha de compensar a sua mãe de nunca poder ser rainha. Seu sonho. Tinha, tinha, tinha...
Delyth não percebeu que tinha começado a virar o quarto frasco até o sangue descer de seu nariz. Contínuo e forte, ela tossiu o pouco que tinha engolido da quarta dose, e mais sangue se juntou. Isso nunca tinha acontecido até aquele momento. Sangramentos nasais eram comuns, mesmo que não o contasse nem mesmo para @deirdrecolmain. Mas daquele jeito? A princesa sentiu uma ponta no coração e o corpo começou a tremer, mesmo que agora estivesse sentindo o coração em panico e o corpo fervendo. Como se adrenalina pura tivesse sido injetada e os próprios deuses se aposassem de seu corpo. Era aterrorizante e incrivel. Imparável. Ela queria parar. Mais sangue escorreu e nem mesmo o lencinho ajudou, sujando a cola de seu vestido branco, e ela não teve a racionalidade de pensar na problemática quando estava passando tão mal. Mas não o suficiente para ignorar uma mulher correndo.
Como um instinto, os olhos azuis da princesa se apontaram para onde uma garota brigava com o que devia ser o irmão dela. Uma briga acalorada, o que fazia sentido para estarem na cripta longe de todos. Não sabiam que ela estava ali, o que era até bom, até porque....Ela não teve muito tempo pra pensar quando viu o menino gritar bem mais alto com a própria irmã, algo nas linhas de que ela era mulher. Ela não tinha direitos. Como é? Delyth se levantou no primeiro sinal de choro da menina, e completamente alterada começou a sair de onde estava para intervir. Ela só não esperava que em soluços, a menina ficasse menor. Não figurativamente. Ela literalmente tinha se transformado num coelho. Aqueles frascos realmente não eram alucinógenos?
"-- Deixe ela em paz." A voz áspera da Essaex foi o que fez o garoto estremecer e evitar de encostar na coelha. Parecia confuso antes, agora estava aterrorizado Era a princesa na frente dele, com a gola suja de sangue. Realmente a visão da morte. Os passos foram rápidos em direção a ele, e o tapa foram tão certeiro que poderia imaginar que a coelhinha tinha arfado de susto. "-- Nunca...nunca mais grite com sua irmã, está ouvindo? Sua mãe é uma mulher, sua avó, a mulher que um dia vai se casar. Só está na minha frente por conta dos esforços de uma khajol, peça desculpas a sua irmã agora."
Ela ordenou, ignorando o elefante na sala. Algo que podia muito bem se tornar literal. Mas o menino hesitou. Um homem tinha hesitado as ordens dela. Estava calado. Delyth surtou. O braço se ergueu mais uma vez e desta, garras surgiram e....pera, garras? A princesa tossiu mais uma vez, dessa vez se encolheu quando a visão se tornou turva. Como se os ossos estivessem se quebrando e se moldando, não sabia dizer se era a droga ou se tinha resistência a dor. Não estava sentindo nada, além da confusão. Ele tinha usado magia? Apenas a hipótese foi o suficiente para que reclamasse...em um rugido.
Oi?
Delyth Amaren Essaex tinha rugido. Dentes grandes e afiados em sua boca, o olhar felino encarando o Khajol que agora estava aterrorizado. Seu rabo se mexeu, e não teve sequer pensamento para se colocar em posição de ataque para defender a menina...que agora estava em sua frente na forma de coelha. Pareceu tentar falar algo com o narizinho, talvez um pedido para não despedaçar seu irmão. Esse que tinha saído correndo daquela loucura. A onça essaex rosnou de novo, mas sua pata, grande e felpuda, fez carinho no animal menor. Algo bem ameaçador e....ela paralisou. O que...
Ela tinha virado uma onça?
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glitteryways · 6 months ago
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Oi, pessoal! Tudo bem? Espero que sim. 🌠
Inspirado por algumas outras procuras que encontrei pela tag, resolvi tentar a sorte também. Procuro players que gostam de jogar em português no Discord e que não tenham muitos pudores pra desenvolver plots com temáticas mais sexuais/de putaria mesmo. 
Sendo mais específico, procuro partners +21 que gostam de jogar como top/ativo. 🥰
Algumas informações importantes:
• Gosto de jogar, trocar headcannons, simular mensagens de texto… Sou desses que sugam cada gotinha do plot até esgotar a criatividade. Também gosto muito de conversar em ooc pra discutir novas ideias!
• Kinks, linguagem mais chula na hora dos turnos, tamanho do texto e tudo mais: tudo isso pra mim é adaptável. Eu sei bem que sou mais kinky, mas quero saber das suas preferências pra chegarmos num ponto em comum que seja divertido para nós dois. 🥺
• Gosto de dark romance, mas também gosto de dinâmicas fofinhas. Temos espaço pra tudo! 🤗
• Infelizmente, eu só jogo como passivo/bottom e tenho uma graaaaande preferência para plots que me colocam em posição de submissão. Fica a dica!
Atualmente, procuro por dois plots em específico e já aviso que ambos contém tw! 
De qualquer forma, também estou querendo jogar outras coisas e não as coloquei aqui apenas pra não deixar o texto longo demais. Pode vir nas mensagens que é sucesso!
(tw: plot contém diferença de idade!) Muse 1 mora numa região tranquila e muito afastada do centro da cidade. Um lugarzinho paradisíaco, silencioso e relaxante - com muitas florestas, lagos, colinas… E lá nessa mesma região, ele trabalha ajudando a família em um hotel/pousada. Muse 2 é um empresário muito bem-sucedido, passando por um divórcio conturbado. O muse 2 decide ficar hospedado no hotel/pousada que o muse 1 fica como ajudante e acaba se apaixonando por ele. Com o passar do tempo, os dois acabam se envolvendo. O plot inclui vários passeios pro muse 1 ir apresentando toda região ao muse 2 pela duração da sua estadia, com direito aos dois nadando no lago, desbravando a floresta ou até mesmo com o muse 2 levando o muse 1 pra conhecer a cidade grande e mimando o garoto com tudo que ele acha de interessante!
(tw: stalking) Muse 1 é um idol de k-pop de um grupo rookie de uma grande empresa, desses que já estrearam causando um estrondo daqueles. No meio dessas rotinas de fansign, fanmeeting, concerts… Um fanboy em específico começa a ficar interessado demais nele. Tão interessado a ponto de descobrir o número do celular pra mandar mensagens, fotos e tudo mais. O pulo do gato desse plot é que o muse 1 é meio burrinho e não faz ideia que tá numa relação de stalking, então com o passar dos dias ele vai desenvolvendo uma relação com o fanboy até chegar a ponto dele começar a invadir o quarto do muse 1 pra roubar roupas, tirar fotos dele quando ele tá dormindo e tudo mais.
No mais, é só isso! Se alguma dessas sugestões te gerar alguma ideia nova, sou todo ouvidos para adaptar tudo. Espero que tenham um ótimo dia! 🌠
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burnbookofkrp · 3 years ago
Note
Olá Plastiques, vamos falar sobre a hipocrisia na KSU?
> Aviso: suicídio, violência, estupro e tortura psicológica. <
Eu achei um exagero essa situação toda com a tentativa de suicídio de um personagem da comunidade, e essa história toda de que o problema é não avisar a moderação e a imagem da universidade e blablabla não cola, sabem por que?
Eu estou ali dentro, e eu sei o que aconteceu. O personagem ficou psicologicamente abalado após participar do The Game, o jogo estilo survival dentro do universo e existe uma página explicando isso, mas vamos falar do jogo específico que aconteceu essa semana (e vai acontecer hoje de novo).
Os personagens foram vendados e largados em uma linha de trem, tinham 15 minutos para chegar à área segura senão, bem, vocês já podem imaginar. Cada um tinha uma pessoa acompanhando eles, e se revelassem o segredo de alguém, receberiam uma dica de que lado seguir.
Tudo bem, os personagens e players concordaram em entrar no jogo, foi algo combinado, mas isso é tortura psicológica, e qual a reação que vocês esperam de uma pessoa que passa por uma situação dessas, enquanto é assistida por todos seus colegas de universidade? Além disso, quem sai do jogo porque não quer participar sofre consequências ic, então é compreensível que as pessoas fiquem em um desespero tão grande que pensem em uma saída como a daquele personagem.
Toda ação gera uma reação.
Mas o que não me desce é essa hipocrisia da moderação. Eles mesmos jogaram na timeline uma narração contendo tortura psicológica, os segredos revelados continham vários outros temas sensíveis, mas fazem esse auê porque um player decidiu abordar o tema de suicídio no desenvolvimento dele? É SÉRIO? Eles deviam tirar essa tora do olho deles antes de olhar a remela no olho dos outros, porque eles também sinalizaram todos os tw do jeitinho que todos os players estão fazendo. Lidaram com essa situação tão bem, mostraram como deixar os próprios players desconfortáveis e como são hipócritas.
Eu estava acreditando na mudança pra melhor depois daquele formulário, e até deu uma melhoradinha sim, mas essa situação foi ridícula e eu me senti constrangida pelo player, porque ninguém merece exposição dessa forma, ainda mais por uma moderação hipócrita.
Então fica ai o recado, pessoal da Kyungsan. Tortura psicológica pode, desenvolver as consequências disso não, não pode.
Me perdoem pelo desabafo, Plastiques. Isso está engasgado aqui desde que eu li tudo que foi postado na timeline e nos blogs. Continuem o bom trabalho, eu amo três fadas sensatas.
Olá, bunny!
De antemão eu agradeço au bunny que esclareceu a situação para a gente na ask.
Como sua ask contém assuntos sensíveis, eu deixarei minha resposta no read more para não causar desconforto em ninguém.
TW: suicídio, tortura psicológica, atropelamento.
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Devo dizer que o quadro é diferente do que eu imaginava. Eu desde o começo pensei que se tratava de uma tentativa de suicídio dentro da universidade. Apenas um player seguindo seu próprio plot, claro que abordando um conteúdo sensível e que foi sinalizado devidamente.
Agora entendi que o jogo teve a ver com isso e a moderação não pensou em nenhum segundo que a tortura psicológica (concordo contigo que sim, foi um tipo de tortura psicológica) imposta no jogo ia acabar por isso mesmo? Passar por uma experiência dessa deixa sequelas. Se largar o jogo, essas consequências IC, quais são? Porque eu gosto sim da surpresa, mas acho que no mínimo a moderação deve dar a opção para o player saber ou não a consequência de ter largado o jogo antes de efetivamente o largar.
Como você mesmo disse: toda ação gera uma reação.
Deixa eu tirar essa seção para dar um elogio au player que escolheu plotar algo em cima do jogo e usar para o desenvolvimento pessoal. Dificilmente vemos na tag alguém utilizando os eventos da comunidade como suporte para o próprio plot. Até onde eu entendi, esse é um desenvolvimento pessoal e não é pontuado pela KSU (até onde eu me lembro, faz tempo que não olho a página de pontos), então u player fez isso apenas para si. Não te conheço, não sei quem é, mas fique aí com um parabéns da Maria Fi-fish.
O fato de ter acontecido dentro da universidade não minimiza o fato de que impondo personagens a uma situação como a do jogo, reações são possíveis. Além disso, reações de pessoas que já estão em um ambiente estressante (universidade) e inseridas em uma sociedade baseada em meritocracia como a coreana. Não era interpretação que vocês queriam? Não dá de esperar que a pessoa seja quase atropelada por um trem um dia e que no outro saia para comer bulgogi e beber soju com os amigos rindo da situação.
Caso esse fosse um plot isolado, que aconteceu dentro da universidade sem ligação alguma com o jogo ou outros eventos do rp, até dou uma parcela de razão para a moderação intervir. Intervir que eu digo é conversar diretamente com u player e explicar os motivos que levaram àquela conversa.
Não sei se chamaria de hipócrita nessa situação, mas de uma moderação que não tem uma visão completa do jogo que impõe. Dentro de um jogo, toda movimentação dos jogadores possui uma relação de causa e consequência, seja ela para si ou para os demais.
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gmwdness · 4 years ago
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⠀⠀⠀⠀⠀ tw; citação a abuso infantil.
⠀⠀⠀ ━ 𝐌𝐘 𝐌𝐈𝐍𝐃 𝐈𝐒 𝐅𝐔𝐋𝐋 𝐎𝐅 𝐕𝐎𝐈𝐂𝐄𝐒 *﹠𝐹𝑟𝑜𝑚 𝑝𝑎𝑠𝑡.
⠀⠀⠀⠀⠀Cloc. Cloc. Os ponteiros movem-se, dispostos a norma temporal, instante após instante, apontando a contagem de tempo por corredores inquietos. É possível ouvir-se os passos agitados, as vozes incertas e os suspiros exaustos. Discutem a próxima medicação enquanto a pílula púrpura permanece imóvel na garganta da criança – uma habilidade vagarosamente aprendida e desempenhada com precisão. Curva os lábios deleitáveis, rude, a carne se entretém com a incapacidade dos enfermeiros em administrar o soro. Um deles, uma silhueta esguia de emaranhado ruivo, engole em seco, sussurrando a si mesmo uma prece espanhola. A postura crente, o olhar miseravelmente esperançoso a espera de um deus, confessam seu temor e as mãos suadas lhe obrigam a cravar a agulha mais brutalmente para não perdê-la. Grace murmurra, esta é quinta incisão da manhã e o Sol por fim desperta quando o lance agudo na lateral da nuca rouba-lhe um gemido. Minutos se passam enquanto reage à química do medicamento, parte da consciência se esvai e o corpo cede na cadeira. Os presentes trajados palidamente se distanciam, observando-na pela barreira invisível, uma formação que repele ondas mentais, e antes mesmo da súplica se dissipar, a visão torna-se turva. A primeira imagem é uma junção aterrorizante de feições, seus olhos formam-se de insetos que ensurdecem com o ruído estridente. Eles se direcionam a criança, presos às lágrimas que lentamente descem pela bochecha, mas não há pés que caminham, apenas um fluxo sombrio que acompanha cada passo. Seus ombros recaem e o músculo palpita agressivamente reagindo ao horror da criatura próxima a si.
⠀⠀⠀⠀⠀Os anteriores olhos pousam sob suas palmas, as unhas cravadas contra a pele lhe despertam interesse e pode compreender a atração pela substância vívida. O sangue lhe atraí e a sede o tortura, a fome cresce e se alimenta de sua carne, mastigando-lhe até as vísceras. Eles sofrem. Essas criaturas ínfimas partem da criação cruel da mente da criança, um delírio consciente dos seus pesadelos. A criatura chora como um bebê, lançando sua silhueta grotesca a si, aos braços de sua similar, esperando por conforto. Os cientistas anotam, os papéis sendo preenchidos com transcrições detalhadas do fenômeno. No canto superior, há intitulado Hospital de Long Island para Lunáticos. Acreditam estar conduzindo idealmente, cegos a espera de responder às ordens dadas após meses de falhas sequenciais no projeto. Encaram-nas como objeto de estudo, como exemplo do quão caótica a insanidade pode ser. A criatura sussurra: “Somos suspiros amedrontados pela irrealidade. Torturados por àqueles que a aprisionam.” Desvia a atenção para si e o odor fúnebre cerca as narinas, o perfume da podridão lhe banha e por ele, pode enfim respirar. São filhos da loucura, criados para cultuá-la, a criança responde mentalmente. O homem de armação grossa identifica a alteração, áreas cognitivas não apenas se submetem, mas se alastram pelo cérebro criando uma rede neural que responde imediatamente ao estímulo. Ele salta, exasperado, compartilhando os mínimos detalhes e desse modo o primeiro soar do alarme passa despercebido. Madness. Sussurra ainda que inaudível. Ouve seu grunhido, nua e mal alimentada, a figura sofre intensamente, há um fulgor crescente que maltrata a carne e a alma. Ela não responde.
⠀⠀⠀⠀⠀O aviso ressoa silenciosamente por apreço do acaso, uma desconhecida falha mecânica do instituto. Atingindo os mais altos níveis de estimulação sensorial, seus músculos retraem. Eleva-se na cadeira, os pulsos lutando para se livrar das amarras de couro enquanto suas pupilas desaparecem. O organismo hiperventila, exigindo dos órgãos um funcionamento super humano. Sua mente é violentada, as vozes são amedrontadas e a substância sufoca sua inlucidez. A aura obscura percorre a sala e quando um urro escapa da criança, desorientados, os cientistas finalmente percebem seu erro. De um momento para outro, não há qualquer reação ou resposta, nada além de uma tela eletrônica em descanso e batimentos cardíacos inexistentes. Observam a silhueta imóvel e tomam o desespero, um deles diz ter quebrado um brinquedo de milhões de dólares. Um que no prontuário, completara apenas cinco anos e possuía um nome: Grace Worth. Outro alarme é acionado, mas este percorre o Hospital por completo e segundos após, surge um homem, o conhecido psicólogo, ofegante. Berra a plenos pulmões, indo contra o vidro que separa-os, ordenando que seu acesso seja permitido. Negam veementes, são medidas de máxima segurança e que os manteriam, vivos. Ele exige com a face transtornada. Cedem e o homem apanha o corpo pueril, à medida que sua respiração encontra-a, desconforto desconcerta e a ânsia pelo vômito se forma. Clama por ela, por elas, mas nenhuma responde.
⠀⠀⠀⠀⠀A massa corpórea move-se pelas diversas direções, frustradas com o experimento e a resposta da cobaia. Acionam a equipe de limpeza. No entanto, quando buscam pela saída, sons os detém e formas inumanas se erguem diante de si, os encurralarando. Criações de sua própria mente, são etéreos famintos à procura de sanidade. No epicentro, as palmas do homem são afastadas e subitamente, ele mesmo as pousa sobre o pescoço impedindo o ar de alcançar os pulmões. As pupilas da criança dilatam e desperta como de um sono profundo. Murmuram, mas é um entre muitos pedidos e seus pés descalços se distanciam mais e mais, caminhando por cima das almas agonizantes prostradas ao chão para apanhar o urso de pelúcia. É possível ouvir o tormento, o horror, o pavor consumindo cada mísero lance de lucidez até que não reste nada além da mais intensa loucura. Extensas janelas revelam o céu límpido, as tímidas nuvens e os raios luminosos, os quais tocam sutilmente a pele do inocente rosto. Quando contempla a mais bela visão, do local que desconhece de forma familiar, os urros soam distintos, como se fossem tampouco uma lembrança da qual não se recorda. Reparte da sensação com as criaturas de urbes assustadoras e pouco antes destas se moverem, incluindo-se na brisa amena e encontrando a liberdade, um outro som rompe rudemente. E desta vez, suas palmas cobrem os ouvidos na busca de bloquear os gritos de Madness que soam das caixas eletrônicas. O mais sombrio sofrimento, aquele pelo qual sua alma se perde em fragmentos que não podem ser reunidos. Curva-se diante deles, suplicando, clamando para que a liberassem, conquanto, enquanto enfraquece, a última visão que tem-se é do homem a apanhando em seus braços. Ele sussurra que está segura.
⠀⠀⠀⠀⠀— Que sentimentos despertam em você, Grace? — Os singelos ponteiros na mesa movem-se como outrora, mas, neste instante, mantêm os segundos prolongados. Como se pudessem durar a eternidade, os prender ao monótono diálogo. — Sete homens. Três suicídios, dois surtos psicóticos e duas, huh… — Pausa, com o relatório em mãos, o peito arfa, está notoriamente exausto, as olheiras acusam as noites em claro. — …ocorrências não nomeadas. Você machucou pessoas hoje, Grace.
⠀⠀⠀⠀⠀Cloc. Cloc. Observa-a como em hipnose e ao direcionar atenção a carne molhada, os demônios preenchem a mente doentia. Ele afunda na poltrona, sua atenção é demasiada e a criança recolhe seu urso de pelúcia. Encaram-se friamente, despidos inevitavelmente, não há mentiras ou farsas nesta sala, e é por esse motivo que o homem se aproxima pousando a mão na lateral do seu rosto. Ela contém o ímpeto de atacá-lo. Seu odor, cigarros mergulhados em bebida, atingem-na pela proximidade, assim como as especificações de mais referencias – suas urbes avermelhadas e narinas levemente esbranquiçadas constatam o óbvio. Desvia a atenção ao papel disposto a fronte, a caneta no entanto, permanece sob sua posse e pode compreender a hesitação em dá-la a si. O homem cede em seguida, mas quando a segura, um aviso é dado, um breve olhar para as câmeras e tubulações de gás. Apanha e nos instantes posteriores, um desenho colore a página, há o Sol, a criatura, a criança e inúmeras faces assombradas e no canto inferior uma palavra permanece. Uma sequência de letras, pregadas como em uma cruz: C-o-n-t-e-n-t-e. Revela e mais anotações são mantidas como de costume, no entanto, algo surge, um pequeno pacote.
⠀⠀⠀⠀⠀(tw: tentativa de abuso infantil).
⠀⠀⠀⠀⠀— Feliz aniversário, Grace. — Ele sorri e quando a criação não se move, abandona o objeto diante dela, seguindo na expectativa de uma reação. Há um laço envolta que brilha timidamente e quando ele o desfaz, revelando o conteúdo dentro, uma urso de pelúcia é visto. Uma raposa com grandes olhos brilhantes. Algo belo, pensa. — Oh, querida, ele disse que quer ser seu amigo!
⠀⠀⠀⠀⠀O homem curva os lábios alegremente e enquanto sua atenção recai a pelúcia, em que dedos esguios pousam sob o fucinho, a criança percebe sua próxima presença. A palma, contrariamente, descansa em sua perna direita.
⠀⠀⠀⠀⠀— É uma criança linda, Grace. Me entristece não ver seu sorriso. — A destra avança, roubando-lhe espasmos e a ânsia retorna, pedindo para que seja liberta do toque. Ainda com a caneta, dita no papel amarelado a palavra: N-ã-o. Ele a lê, mas a mão rude permanece. Apenas suspira frustrado. — Não se preocupe, nunca a machucaria. Nunca faria qualquer mal a você, Grace. — Diz em meio a respiração ofegante, guiando o olhar da criança ao seu. — Não é errado, você pertence a mim. — Cercado pela perversão, ele diz para si mesmo. Repulsa. O sentimento preenche o corpo do emaranhado pueril. — Sei que é isto que quer. Sei que estamos apaixonados um pelo outro.
⠀⠀⠀⠀⠀Move contrariamente a nuca. Conquanto, ele segue insultando-a com o toque e quando avança outra vez, a criança instintivamente o empurra para trás com o máximo que seu corpo pequeno é capaz. O homem cai e quando a criança alcança a maçaneta da porta, percebe que está trancada. Retorna a observá-lo no instante em que se coloca de pé, tomado pela expressão de ira. Seus ombros elevados, a pele despida do braço revelando veias saltadas e urbes irreconhecíveis o convertem na imagem mais amedrontadora para ela. O pior dos monstros. Um que existe fora de sua mente. Madness, clama ela. Seus punhos vão contra a porta metálica e o seu urso de pelúcia caí no chão, acompanhados dos pedidos por socorro, mas ninguém parece a ouvir, ou, sujeitar-se a lhe resgatar. Recua às lágrimas, sentindo uma repentina lançada de dor aguda no pescoço e antes que sua silhueta caía, braços conhecidos a seguram. O cenário, incerto, se reduz ao segundo plano, mas pode vê-lo pelos lapsos momentâneos de consciência lançar a agulha para longe e retirar suas vestimentas. Medo. Pavor. Dor. Antecedem ao horror e em suas presenças, sua mente, pela primeira vez, parece não reagir, ceder a realidade por não suportá-la. Grita. Inúmeras vezes até que o homem observe seu corpo, vulnerável, contra sua vontade. Ouve sua respiração, seu prazer em lhe causar dor, e mais lágrimas correm por seu rosto, mas, então ele paralisa. Não a toca e por um instante, quando curva-se diante da criança, mesmo que ela não compreenda totalmente, teme o que está por vir. No entanto, quando, ao chão, desvia o olhar para implorar por sua misericórdia, Madness surge em sua maior magnitude. Impetuosa. Forte. Vingativa. Se aproxima, pousando a palma gentilmente sobre seu rosto e com sua voz libertadora, a criança pode ouvir as seguintes palavras: Mate-os.
⠀⠀⠀⠀⠀(fim tw).
⠀⠀⠀⠀⠀O homem é abandonado na sala, incluído no próprio Inferno de seus impulsos, sendo alvo de suas vãs fantasias. A criança leva de si apenas os ursos de pelúcia. Então, caminham pelo corredor e nele seguranças se preparam para as neutralizar notificados pelos inúmeros alarmes. Vocalizam seus mais temidos demônios na presença da criança. E essa, facilmente, os detém em suas mentes obscuras, que cercadas de desejos obscuros, respondem passivamente a indução. Eles se viram uns aos outros, abandonando as armas e como uma matilha de lobos famintos, se alimentam um do outro. As portas metálicas se fecham pouco antes de uma porção de sangue cobrir seus rostos inocentes. Os vermelhos indicam estar funcionando perfeitamente e não demora para que a máquina pare entre os andares, aprisionando-as enquanto mais alarmes soam. Madness reage, aproximando-se da câmera o suficiente para que sua expressão seja idealmente contemplada — nos últimos instantes, quem quer que estivesse no controle seria agraciado com a visão antes de sucumbir à insanidade. Pousam-nas sob as portas metálicas, aguardando estas se abrirem e nos instantes dispostos entre eles, suas memórias divagam pelos mais tortuosos momentos — a cada um em que foram maltratadas, coagidas, humilhadas, abandonadas. Quando as portas se abrem, se tornam uma, um delírio único e incontrolável. A massa corpórea se prontifica munida de armas e quando um deles aciona as caixas de som, em que os gritos de Madness soam, há três homens atingidos por sua arma antes que seu corpo decaia espontaneamente. Dessa vez, são as crianças a dominá-los.
⠀⠀⠀⠀⠀Como peças de dominó, um homem cai após outro, lançados a histeria, aos pensamentos conspiratórios, a íntimos pedidos suicidas, a alucinações... Cada silhueta exposta a fragilidade de sua mente sã. Imersos pelo mar delirante que os afoga, morrem por acreditar que devem ir contra suas ondas. Clamam aos seus deuses, aos seus amantes e não há resposta além da canção melancólica da criança. Pelo toque apaixonado da insanidade, sufocam nas próprias orações. Últimos suspiros são dados e restam-nas somente. São, assim, deixados em seus sepulcros, postos uns sob os outros, enquanto caminham em direção ao Sol. Esse, por sua vez as deleita com lances luminosos e pelo corpo ainda semi-nu, cobre-nas com desconhecido conforto. A pele pálida brilha, mesmo que o contato lhe queime suavemente. A criatura de olhos assustadores retorna e se põe ao seu lado, e em silêncio, seguem descalços, sentindo as folhas sob os pés quebrarem. Um tecido rosado surge, cobrindo a silhueta enquanto flores se formam em sua extensão e o emaranhado louro percorre o peito contrastando com as cores vívidas do Jardim. A canção segue e por horas, na companhia de seu delírio, enfim pode compreender o que é liberdade. Madness e Grace brincam com seus ursos de pelúcia. Conquanto, quando um deles apresenta sua coreografia de ballet, presenças súbitas as interrompem – ameaças a serem aniquiladas como todos foram, diz. Erguem-se, prontificadas e rodeadas de criaturas, mas, por apreço do acaso, a criança sente-se segura. Um rosto é revelado e é por ele que ambas permitem que as lágrimas caem pelas bochechas rosadas. Não querem fugir, querem apenas encontrar uma... Mãe?
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minyunaich · 4 years ago
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Daughter of the Sea | part 1.
Atenção: Esse POV contém descrições de cenas perturbadoras. Veja todos os TW antes de prosseguir com sua leitura.
TW: GORE (ou seja, muito sangue e violência). Yandere behavior (não sei explicar gente, dsclp). Menção a vários tipos de torturas físicas (algumas bem descritas). Assédio sexual. Menção à inseminação artificial (acho que isso se encaixa num tipo de non-con pelo contexto, mas não é descrito como foi, apenas citado). Morte (depois disso tudo você esperava algo diferente?). Se você ainda quiser ler por curiosidade, eu coloquei um aviso de quando começa as partes mais pesadas de torturas físicas/gore e assédio. Mesmo assim, o POV não fica livre de gatilhos, está avisado. 
Estava nervosa. Yuna não queria ter que invadir — depois de ter sido convidada — o quarto do guarda para procurar em suas coisas, todavia ela precisava saber. Saber exatamente o porquê estavam de olho em si novamente. E tão de perto. Haviam colocado ele para se aproximar de propósito? Estava sendo uma idiota novamente por se deixar confiar em alguém? Com o coração acelerado, ela mexia em todos os possíveis cantos daquele quarto onde poderiam conter relatórios ou fichas que contavam sobre a vampira.
Finalmente encontrando-os, ela pôde ler rapidamente a maioria das coisas. Mingyu estava atento enquanto isso, caso o outro se aproximasse.
No meio de tantas fichas, haviam informações sobre os anos que fora uma prisioneira em seu próprio país, mais especificamente sobre as suas "resistências" e fraquezas.
Pyongyang, Coréia do Norte, 1998.
As coisas haviam mudado muito desde que Yuna fora embora de seu lar para morar na Romênia. Ao retornar, não fazia ideia de como reagiriam. Anos depois e a Grã-duquesa continuava com a mesma aparência? Muitos acharam que era um tipo de benção, e as notícias correram rápido. Rápido o suficiente para o imperador Kwak chegar até si.
Ele lhe prometeu acolhimento, tratando-a bem à princípio, desde que, claro, cooperasse com algumas "pesquisas". Ela só não sabia que essas pesquisas a tornariam uma verdadeira prisioneira, como um rato de laboratório por pelo menos três anos.
Fora esquisito. Primeiro ela tinha um quarto, mas depois eles a transferiram para uma espécie de centro de pesquisa, e então seu quarto se tornara uma cela.
"É tudo para o seu bem e o da população, Grã-duquesa. Não queremos ninguém ferido, não é mesmo?" O imperador lhe certificava, e ela… o que ela podia fazer? Apenas acatara.
Primeiramente ela contara sobre suas histórias; como havia ganhado a maldição, o que havia acontecido, suas fraquezas e limitações. Fora como uma grande entrevista antes que eles pudessem começar a testá-la fisicamente.
[TW: TORTURA]
Testaram sua força com e sem a "dieta" que levava. A alimentaram todos os dias e pediram para que ela usasse sua força física com algum dos guardas — pobres homens que terminaram com alguns ossos quebrados e hemorragias internas pelos impactos. Também a deixaram sem sangue por praticamente dois meses inteiros, observando como seu corpo definhava sem que ela fosse capaz de morrer.
Além disso, testaram sua resistência. A colocaram sob o sol por dias, fazendo sua pele queimar e derreter, como uma bruxa na fogueira. Seus ossos foram todos quebrados, um a um de início, e eles estudaram em quanto tempo (e o quanto de sangue) ela precisava para se recuperar. Depois, eles quebraram vários de uma vez só e repetiam os testes. Arrancaram partes de seu corpo também, incluindo seus caninos para ver em quanto tempo voltava a crescer. Enforcaram e afogaram; colocaram pessoas para lhe baterem e ver o quanto tempo ela resistia; enfiaram agulhas e depois espadas em seus corpo.
Tentaram também fazer inseminação artificial, para ver se ela ainda era capaz de reproduzir, o que simplesmente não aconteceu. Se era por questão do vampirismo ou não, eles não sabiam dizer, já que Yuna apesar de ter tido relações quando apenas uma humana normal, nunca engravidara.
[/TW]
Uma vez eles a deixaram numa câmara que mais parecia um frigorífico. Essa foi a única vez em que ela não sentira qualquer incômodo ou dor. Mesmo que supostamente devesse congelar, seu corpo resistiu e pela primeira vez ela chorou.
"Por favor, me tire daqui… Me tire daqui…" Ela pedia em meio às lágrimas, segurando seus joelhos num abraço.
Yuna não sabia mais a quem pedia por socorro. Ela esperava que Ao Shun fosse lhe escutar, mas depois de tantos silêncios, ela esperou que qualquer um pudesse lhe socorrer.
Qualquer um.
Vez ou outra, o Imperador ia lhe visitar. Ele fazia questão de falar consigo todas as vezes, mesmo que pelo outro lado da cela. Geralmente ele pegava em seu rosto, tratando-a como um animal enjaulado que ele quase tinha pena. Quase. Pois era apenas um disfarce — ele se divertia com aquela visão.
"Se você for bem nos testes amanhã, deixo ver minhas crianças. Quer vê-las, Grã-duquesa?"
Ela moveu o rosto positivamente, na esperança de que pudesse sair mesmo que temporariamente daquele centro.
No dia seguinte, ele cumprira o que prometera. Acorrentada, longe de sua relíquia, ela seguiu o Imperador como um cachorro que ele levava pela coleira. De longe, ele lhe mostrou seus filhos— pequenas crianças que brincavam sem notarem a presença de ambos ali.
Foi uma das primeiras vezes que ela sorrira desde que chegara ao seu país.
O Imperador lhe pegara pela mandíbula então, acabando com o seu sorriso ali mesmo.
"Você é muito obediente, Grã-duquesa. O perfeito cachorrinho… Adoraria ter você no meu quarto para um teste," ele disse sorrindo, e ela desvencilhou daquele toque, com nojo.
Porém, parou para pensar… Ele tinha acabado de fazer um convite.
*
Há algum tempo, Yuna queria planejar sua fuga. Ela pedia então — continuava pedindo — para que alguém pudesse lhe ajudar. Mingyu que ficava numa pequena gaiola na frente de sua cela também pedia por socorro constantemente, mas eles nunca eram ouvidos.
Pelo menos não por quem queriam, porque Ele era o único que tinha respondido às preces de Yuna até então.
"Minha criança… Eu não te fiz para ser uma prisioneira," Caim dizia em seus sonhos, abraçando-a e afagando seus cabelos. "Eu posso te dar poder para que saia daí… Não era o que você queria? Ser livre… Me deixe te ajudar… Eu sou o único que pode."
Depois de tanto tempo, a vampira convenceu-se daquilo. A voz de Caim ressoando em sua mente quando ela abriu os olhos, as íris vermelhas focalizando o guarda que tomava conta de si.
[TW: ASSÉDIO, GORE, YANDERE BEHAVIOR]
Aquele homem sempre tentava lhe assediar, mas ela sempre fazia um escândalo para que outras pessoas pudessem ouvir e pará-lo.
"Não toque no cachorrinho do Imperador, ele é capaz de lhe matar!" Era o que sempre diziam para ele, e isso ao menos o fazia parar.
Ele fora para a frente de sua cela, comentando coisas estúpidas e nojentas como sempre, mas dessa vez ela não fez cara de repúdio. Ao invés disso, seguiu a voz em sua mente. A voz de Caim.
"Seduza-o…  Traga-o até si…"
Mesmo contrariada com a ideia, ela engoliu em seco, levantando aquela camisola branca até a altura do abdomen, expondo parte de seu corpo pálido.
"Você me deixa te morder…? Só…  Um pouquinho… Estou com tanta sede," ela pediu na voz baixa e triste como sempre, as pálpebras levemente pendidas.
O homem simplesmente ficara insano. Era como se estivesse realizando um sonho dele ou algo do tipo. Completamente repugnante.  
"P-por favor…" A mulher engatinhara até as barras, segurando-as ao ficar de joelhos ali, as íris cor de carmim encarando a face do outro até que ele não resistisse mais e abrisse a cela, colocando-se lá dentro.
Ele estava prestes a tirar a calça, e ela se aproximou dele, abraçando-o por cima dos ombros. Seus olhos vermelhos fitaram as íris castanhas e ela o beijou por poucos segundos antes de cravar seus dentes no lábio inferior do homem. Sem qualquer cuidado, ela o puxara, rasgando-o e então empurrando-o para o chão. O efeito de sua mordida já acontecia, e ele estava letárgico e vulnerável. Yuna sorriu; um sorriso macabro e ensanguentado antes que ela se colocasse por cima dele e tomasse mais de seu sangue.
Quando se dera por satisfeita, limpou a lateral da boca com as costas de suas mãos, aquela mesma expressão maníaca permanecendo em seu rosto
"Idiota..." O tom de sua voz agora era diferente, o riso que veio carregava todo o sadismo que tinha dentro de si. Algo oculto a qual trancava às sete chaves. "Achou mesmo que eu deixaria você tocar em mim sem que pagasse por isso?" Ela agora segurava a mandíbula do homem com força, rindo de forma escandalosa e aguda antes de lhe fitar com repúdio. "Filho da puta nojento… Nem mesmo o seu sangue é bom! Você é mesmo um inútil," a força com a qual segurara a mandíbula dele era tão forte que ela pode sentir o osso quebrar, e o outro gemer em dor.
Logo depois, ele tentou pegar algo que estava em sua cintura, mas ela fora mais rápida e jogara fora a arma que ele carregava consigo. Do outro lado, ele tinha um cassetete.
Seria mais divertido do que uma pistola.
"Faça-o sofrer."
Aquela voz voltou em sua mente, e ela sorriu em excitação. Será que ele era capaz de sentir toda a dor que a princesa sentira em apenas alguns minutos? Duvidava muito, mas não ia deixar de experimentar.
Logo depois, o barulho de ossos quebrando veio com a força que colocava nas porradas que dava com o cassetete. Quanto mais ela batia e o sangue respingava para todos os lados, mais ela ria, e Caim o fazia junto consigo, incentivando-a.
[/TW]
Enquanto isso, seu daemon não parava de rezar, pedindo ajuda. Essa não era Yuna. Nunca seria. Seu desespero para salvar a mulher era imenso, quando ele sabia que não podia fazer muita coisa, afinal era apenas um pequeno camaleão.
Por um minuto dentre suas preces desesperadas, Mingyu sentiu seu corpo paralisar completamente, e então o mesmo começou a crescer. Cresceu tanto que a pequena jaula de vidro que o colocaram estourou. Aos poucos, o corpo tornava a forma de um dragão feito de água que escorria pelo chão.
Quando ouvira um rugido forte perto de si fora quando a vampira parou completamente. O cassetete foi ao chão, as íris voltaram a clarear; ela agora fitava uma imagem do que parecia ser seu patrono.
"A-Ao Shun?" Dera pequenos passos na direção dele, uma das mãos ensanguentadas se erguendo para tocar a cabeça do dragão; a água lavando-lhe imediatamente.
O dragão fechou os olhos, e Yuna também o fez. Por meio de sua conexão com Mingyu, ela vira que Ao Shun havia concedido parte de seu poder para o daemon para que pudesse lhe proteger.
"Eu estou sempre com você, Yuna. Depois de todos esses anos, e até a nossa eternidade. Você é a minha escolhida," a voz do daemon mesclou-se com outra até então não conhecida, mas ela sabia. Era o Rei do Mar do Norte.
Seu choro de emoção e alívio mesclou-se com a água que inundava aquele lugar, e então ela fitou o dragão novamente antes de ser dar mais alguns passos, entrando na espiral de água que o formava.
*
Mais um rugido fora dado, e naquela altura, vários guardas se aproximaram com armas para deter a ameaça. O dragão fez ondas gigantes varrerem seu caminho, trazendo apenas a relíquia e a grã-duquesa consigo.
Quando eles finalmente saíram daquele cárcere, o dragão cresceu ainda mais, trazendo uma tempestade consigo para a cidade de Pyongyang. 
Naquela noite, Yuna adentraria o quarto do imperador como bem havia sido convidada.
(continua…)
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flyingshipsx · 3 years ago
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syren-cursed​:
[ONCE UPON A TIME.... BEFORE THE CURSE] 
▽☠―――――― ✴⥽ Todos conheciam a capitã Cormac de nome - até porque ela herdera o reinado de seu pai, um infame pirata - mas poucos sabiam como ela era fisicamente, o que facilitava bastante sempre que ancoravam em alguma cidade. Isso e, é claro, o fato de que Mira ficava totalmente irreconhecível para as autoridades e outros piratas quando se vestia de acordo com a sua outra herança: vestido armado, maquiagem, cabelos arrumados em um coque perfeito demais para que ela aparentasse qualquer outra coisa que não nobre. Ajudava o fato de que ela era, de fato, uma nobre de nascença e portanto sabia se portar como tal. Passeava tranquilamente pelos arredores do porto enquanto seus piratas executavam suas missões ou desfrutavam de um merecido tempo livre; sua obrigação do dia já tinha findado e ela agora procurava por frutas para comprar e levar à bordo. E então ouviu, ao longe, o assobio estridente, imediatamente virando a cabeça na direção e começando a seguir o mais rápido sem que levantasse suspeitas. Toda a sua tripulação era treinada em uma série de assobios para diversas situações, e aquele era o mais básico: socorro. Uma de suas regras era clara quando dizia que todos protegiam a todos em seu navio, e qualquer um que escutasse estaria indo em direção ao armazém distante das docas, mas ela suspeitava que seria a que estava mais perto, de modo que se apressou. 
Foi rápida em averiguar o que estava acontecendo, e sua expressão virou um sorriso felino ao pensar que achara algo com o que passar o tempo, o sangue já esquentando em antecipação à luta e à violência - não tinha qualquer sentido em barganhar ali, pois ninguém mexia com sua tripulação e saía vivo. Doj já estava machucada, mas percebeu que aguentara razoavelmente bem sem desmaiar, no entanto preferiu não tentar o destino, e se aproximou com o rosto numa perfeita máscara de inocência  ❝――――Oh, eu sinto muito, acho que interrompi algo... Creio que errei em meu caminho ❞ os homens eram previsíveis o bastante, principalmente os homens com quem ela costumava lidar, e principalmente quando uma ‘pombinha’ linda, arrumada e perdida como aquela aparecia caindo bem no colo deles. O sorriso ácido e malicioso, sujo, a indicação com a cabeça para que um dos homens a puxasse para perto, os ‘elogios’ de ‘que coisinha linda você é’ e as provocações de ‘não se preocupe, vamos cuidar bem de você’ foram esperados, e quando os três se afastaram o suficiente de Doj para que Mira não temesse que ela se machucasse, o sorriso felino e brutal se ergueu em seus lábios, apenas o aviso que tiveram antes que ela pegasse a lâmina oculta e arremessasse, acertando um dos agressores bem na garganta  ❝――――Too soon? ❞ perguntou provocando, estalou a língua em ironia e continuou  ❝――――Vou tentar me segurar um pouco, não queremos que nossa brincadeira acabe logo, não é? ❞ os palavrões e xingamentos seguiram, mas Mira já estava avançando contra eles com uma espada escondida pela saia volumosa e sua adaga. 
tw vida de pirata, como esperado contém violência/sangue/abusos, estão avisadíssimos
Quando a faca acertou o sujeito, o responsável pela corda demorou alguns segundos para entender o que tinha acontecido. Mira como sempre havia conseguido enfeitiçar todos com facilidade, mas a visão do sangue espirrando do corpo recém caído no chão o despertou. Mas o que diabos acontecia ali? O sorriso da mulher acendeu todas as suspeitas que o fizeram rosnar antes de correr para alcançar o sino.
Não muito longe dali, dois secretários oficiais discutiam sobre um documento quando o alvoroço chamou a atenção deles. Eles não pareciam interessados em interferir até ouvirem o sino e um deles se levantou para ir atrás da guarda.
Tae tirou o laço do próprio pescoço depressa, aproveitando a deixa de sua Capitã. Ao ouvir o som do alarme porém, ela foi até o sujeito depressa para chutar o objeto da mão dele. A praça ao redor ficou agitada e os comerciantes começaram a abaixar suas tendas. Claramente uma terça-feira normal em Porto Príncipe.
Enquanto Mira lidava com os três que foram gentis o suficiente de levarem sua espiã até a forca, Tae assistiu o seu ex-executor tirando uma faca para ela. Um exemplar horroroso, mas que daria pro gasto. Apesar de ainda estar com dor e tonta, ela decidiu que daria conta dele sem grandes problemas. Aproveitando a passagem de um desconhecido ela saltou do tablado por trás dele, usando-o para esconder sua posição. O ato provocou uma reação imediata no executor que foi atrás dela. Tae esperou que ele se aproximasse, ainda usando o transeunte como escudo e deu a volta, encontrando-o pelas costas.
Ele virou-se de uma vez ao ver seu vulto. Sua mão armada atirou-se na direção dela e Tae usou a mão oposta para impedi-lo. A lâmina longa chegou desconfortavelmente perto. Mas não havia tempo para se preocupar com aquilo. Erguendo o joelho depressa ela o atingiu na virilha e aproveitou o choque do golpe para torcer o pulso onde a faca estava.
O som do combate de Mira logo atrás dela a fez apressar-se. Assim que a faca caiu, ela empurrou o homem ainda se encolhendo de dor para o lado e pegou a arma, indo ajudar sua chefe.
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bradcliffcity-rp · 8 years ago
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Sob as luzes neon, JAMES BELSHOFF caminha pelas ruas de Bradcliff. Este portador do gene X possui 25 ANOS e se encaixa na chamada FACÇÃO 3. Aparentemente, James é um RESIDENTE PEDIÁTRICO DE MEDICINA e encontramos muita semelhança com ROBBIE AMELL.
You only know a man after a good shot of tequila.
ESTAS SÃO AS HABILIDADES DE JAMES:
TELECINESE: É a habilidade de mover qualquer corpo, seja na sua forma sólida ou líquida, independente do valor de sua massa. Há duas maneiras em que o poder pode ser canalizado; através do movimento das mãos que o guiará com mais facilidade, e o estágio mais avançado em que se usa apenas a mente, tendo a visão como auxílio. O maior gatilho para alcançar um nível elevado da telecinese é através da raiva.
AQUI ESTÃO OS ARQUIVOS QUE CONTÉM SEU HISTÓRICO:
(TW: Violência)
De início James nasceu um garoto comum, filho de pais religiosos classe média, a mãe trabalhava em uma igreja e o pai como um arquiteto não tão renomado. Sua infância se passou toda no litoral mais pobre dos Estados Unidos, não tinha tudo que queria em mãos, mas também nunca foi muito exigente ou materialista. Sua maior felicidade era o esporte, quando ainda criança. Costumava se unir com alguns garotos do bairro e jogar vôlei ou futebol na beira do mar até o anoitecer, nos finais de semana gostavam de se sentar em frente a um quiosque para conversar com umas mulheres bonitas de traje de banho com quem nunca trocou mais de três palavras.
Mas foi na sua adolescência que as coisas tomaram rumos diferentes. Além do drama da idade, em que notas e garotas eram o maior problema diante a tantas dificuldades que a sociedade enfrentava, precisou amadurecer muito rápido. A rebeldia chegou antes do que a família esperava. Chegava tarde em casa, recebia muitos avisos da diretoria, brigava na rua com frequência, e ele nem demonstrava se importar com sua vida de ponta a cabeça. Belshoff havia desenvolvido problemas com raiva, era algo fora de seu controle, e não tinha bem um motivo certo para isso. Era popular na escola, chegou a ter duas namoradas, no fim havia restado apenas ele e seu estilo turrão. Descontava tudo no vídeo game e nas bebidas.
A mãe preocupada passou a obriga-lo a frequentar a igreja. E só para piorar, o padre que já não ia com a cara do garoto, jogava ideias ruins para cima dos Belshoff pensando que uma criação mais rígida o concertaria de vez. Isso apenas agravou a situação. Ele estava sozinho, não tinha mais a quem recorrer. O estresse era tanto que ele mesmo se surpreendeu de uma maneira horrenda. Sobre uma das reuniões feitas pela sua igreja, enquanto o padre o repreendia na frente de todo o seu bairro, uma cadeira levitou diretamente ao seu olho, atravessando o comprimento da cabeça e aparecendo do outro lado devida tanta força. Sem ele perceber, uma de suas mãos estava erguida na direção do homem involuntariamente, espalhando sangue por todas as paredes.
Aquela foi uma cena digna de trauma. Junto com os pais, os moradores fizeram um mutirão para condenar James. A notícia foi tão espantosa que acabou por chamar a atenção das autoridades, e em uma semana o mais novo mutante foi encaminhado para Nova Zelândia, junto de pessoas semelhantes que poderiam ajuda-lo.
Se recuperou mais rápido do que pensava. Anos mais tarde, já tinha restaurado uma família completamente nova, se formou em medicina e deu início a residência em um hospital na área pediátrica. Felizmente seus amigos e um acompanhamento médico o auxiliou para que não se tornasse um louco antissocial com aversão as pessoas. Depois de semanas de julgamento, com ajuda das pessoas que comandavam aquele lugar, foi tido como inocente por não ter planejado nenhum tipo de assassinato. Ele gostava sim das pessoas, mas uma de suas maiores convicções era que humanos comuns e mutantes tinham de viver separados, mas não era a favor de nenhum extermínio. O que contribuiu para sua entrada na facção 3. Onde dá continuidade a sua vida atualmente.
SEU COMPORTAMENTO TAMBÉM FOI ANALISADO:
(+) carinhoso, divertido, corajoso, espontâneo, aventureiro;
(-) explosivo, teimoso, super protetor, malicioso, egoísta.
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