#avieiros
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“””””””””””””””””””””””” Dizem que a pintura exterior destas casas típicas era da responsabilidade do homem, enquanto os interiores eram da mulher. Como a porta estava fechada esta publicação é implicitamente machista, mas a culpa não é minha. “””””””””””””””””””””””” . . . . #tejo #ribatejo #visitribatejo #amar_ribatejo #super_portugal #portugal #shotoniphone #cadernodoandarilho #worldmobilephotography #cais #avieiros (em Escaroupim) https://www.instagram.com/p/CqZ6Zo_oofg/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Ilustrações para Marés e Avieiros de Alves Redol
Manuel Ribeiro de Paiva(1910-1957)
in: cml.pt/leiloes
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Avieiros do Rio Tejo. Óleo sobre tela. 25x20cm. Out2018. Pedro Metello. www.pedrometello.com. #avieiros #aldeiapalhota #cartaxo #riotejo #tejoriver #boats #lowtide #lowtides #pinturaaoleo #originalpainting #lisbon #lisboa #oilpainting #enpleinair #pleinair #pleinairpainting #pleinairpainter #pleinairartist #portugal #originalpainting #painting #art #fineart #artist #water #nature #tree #river #landscape #bridge #outdoors https://www.instagram.com/p/Bo7RRnkBF8I/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=1qubbec9ijq69
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Reportagem : VIII Cruzeiro Religioso e Cultural do Tejo
Reportagem : VIII Cruzeiro Religioso e Cultural do Tejo
Ao sentirem a sua história e até a sua cultura ameaçada, os avieiros decidiram que era necessário fazer algo que retratasse e preserva-se a sua memória. Foi desse desejo que nasceu a Confraria Ibérica do Tejo, que tem como missão a valorização e divulgação dos valores do Tejo. Há anos que cria atividades envolvendo as comunidades ribeirinhas, dando lugar a uma partilha de valores, sentimentos e…
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Avieiros
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À míngua de peixe no mar
aventuraram-se ao rio,
onde lhes bastou uma bateira
para viver, trabalhar e dormir.
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Homens, mulheres e crianças,
eles nas redes, elas nos remos,
as crianças aos berros, de noite,
pedindo a mama, em companha.
.
Ao sol, o céu por telhado,
à chuva, um velho toldo,
o rio era a sua casa
e o peixe o seu sustento.
.
Era à noite que pescavam
o que as mulheres de dia vendiam,
enquanto os homens cuidavam
das embarcações e aprestos.
.
Erigiram barracos sobre estacas
nas praias fluviais desertas
onde melhor se albergaram
as famílias e os parcos haveres.
.
Uma pequena e única divisão
com sala, quartos e arrumos
e por cozinha dois tijolos,
era quanto lhes bastava.
.
Chamavam-lhes os ciganos,
gente nómada fluvial,
que de verão pescava no mar
e de inverno rumava ao rio.
.
Viviam fugidos de indígenas
e de autoritárias guardas,
livres entre braços e mouchões,
à solta ao longo do grande rio.
.
Criaram novas embarcações,
ergueram aldeias palafiticas,
criaram gastronomia invejável
que ainda hoje atraem turistas.
.
Vieram da praia da Vieira
para o Tejo das lezirias.
São o povo dos avieiros,
migrantes e pescadores.
.
Ricardo Ramalho (2022)
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Viajando por Alves Redol
Ler um livro de Alves Redol
É fechar os olhos e sonhar,
Ver “Avieiros” num dia de sol,
“Constantino a guardar
Vacas e Sonhos” e sobre a mole
De “Marés” do Tejo, navegar.
Lezíria Ribatejana em calmaria,
Adorando “Uma Flor Chamada Maria”.
Ler Alves Redol é ver nossa gente,
É abrir “Uma Fenda na Muralha”
Ver que “O Destino Morreu de Repente”,
Pra esta gente que canta e trabalha,
É ouvir um “Anúncio” diferente,
Pedindo “Gaibéus”, nunca falha.
É a “Fanga” na “Noite Esquecida”,
“Histórias Afluentes” escritas na vida.
Ler Alves Redol é um “Porto Manso”
Nunca será “Horizonte Cerrado”,
“Maria Emília” não tem descanso,
Frenética, qual “Cavalo Espantado”
Manobra a “Forja” com balanço,
Olhando o “Muro Branco”, pintado.
“Vida Mágica de Sementinha”
Com “Espólio” feito de nadinha.
Ler Alves Redol é embarcar,
Com “Olhos de Água”
No “Comboio das Seis” e emigrar,
Deixando para trás a mágoa,
D’ “A Flor Vai Ver o Mar”,
Quem sabe, lá prós lados de Mortágua.
“Barranco de Cegos” e sua má sorte,
Enquanto “A Flor vai Pescar Num Bote”
Ler Alves Redol é mais que “Estudos”,
É um “Cancioneiro do Ribatejo”,
Talvez sejam “Os Reinegros”, barbudos,
“Os Homens e as Sombras” que não vejo,
“Vindima de Sangue”, em copos bojudos,
“Fronteira Fechada” que não desejo.
“Barca dos Sete Lemes” que se avista,
Li Redol “Nasci Com Passaporte de Turista”
Ler Alves Redol é visitar as belezas
Do “Romanceiro Geral do Povo Português”,
Quando “Maria Abre o Livro das Surpresas”
“Glória – Uma Aldeia do Ribatejo”, vês.
São historias de vidas Portuguesas,
Que vives, quando Alves Redol, lês.
“Três Contos de Dentes Para O Oficio”, editou
“A França – Da Resistência à Renascença”, acabou.
Francis Raposo Ferreira
15/01/2020
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Ao encontro do Tejo Internacional | Rota V - Valada/Alcochete
A última das Rotas Dacia Duster no Rio Tejo traz-nos até às portas de Lisboa. É o itinerário mais curto dos cinco que propomos para acompanhar o curso português do maior rio ibérico, mas um dos mais ricos em paragens para ir conhecer melhor o que o sector final do Tejo nos reserva. Afinal, são tantos e tão diversos os motivos de interesse, que uma jornada pode não ser suficiente para todas as visitas.
O ponto de encontro para a quinta etapa das Rotas Todo Terreno Dacia Duster nos Grandes Rios de Portugal encerra o ciclo consagrado ao Tejo com um itinerário praticamente todo cumprido através da lezíria. Estes ricos campos agrícolas, que são periodicamente inundados pelas cheias, emprestam à paisagem um ambiente de enorme tranquilidade, seja pela cor dominante, verde, que se mantém durante boa parte do ano, seja até pela planura destes campos onde praticamente não há mais nada, salvo uma casa ou outra e, claro, os animais a pastar livremente.
Normalmente, correm pela lezíria manadas de gado de lide, como é comum chamar aos touros bravos, e os não menos elegantes e nobres cavalos lusitanos, que habituados a este convívio, são os mais adequados para o toureio a cavalo. Nunca se encontram directamente no pasto, mas sim na arena das praças de touros e, goste-se ou não, a actividade tauromáquica tem nesta região profundas raízes, que alimentam uma forte tradição multi-secular.
Vamos, pois, passear pelas terras onde a proximidade ao Tejo é vivida como em mais nenhuma zona.
CRUZEIRO PARA COMEÇAR
Neste caso, o percurso decorre entre Valada e Alcochete, quase sempre tendo o Tejo à vista, num troço que culmina com o estuário e o ponto onde este se alarga imenso, atingindo um máximo de cerca de 23 quilómetros entre margens, no chamado Mar da Palha.
O ponto de partida é Valada do Ribatejo, como também é conhecida esta povoação que encontramos na margem esquerda do Tejo, a meio caminho entre as vilas da Azambuja e do Cartaxo. De origem bastante antiga, tinha na sua igreja o principal marco dessa antiguidade, mas uma reconstrução empreendida em 1962 “modernizou” o templo e escondeu os oito séculos que revestem as grossas paredes, retirando-lhe qualquer encanto.
Mas se procuramos encanto, descobrimo-lo admirando algumas das casas mais ricas da aldeia, sobretudo na rua principal, a Primeiro de Maio, que corre paralela ao Tejo, entre o rio e o dique que protege das cheias invernais; ou pelo menos reduz o risco de enchentes, pois apesar do dique, são frequentes as cheias em Valada, que hoje somente já não fica totalmente isolada quando isso ocorre porque a abertura ao trânsito automóvel da antiga ponte ferroviária Rainha Dona Amélia, três quilómetros mais a norte, em Porto de Muge, já permite a circulação.
Ainda antes de arrancarmos, sugerimos um programa diferente: um passeio de barco, admirando o ribatejo desde o seu ponto mais nevrálgico, que é o coração do rio. Nem que seja o passeio mais breve, que demora apenas uma hora, vale a pena embarcar numa das baleeiras de alumínio e navegar por entre os mouchões - como se designam as ilhas no leito do Tejo - e as aldeias avieiras. Mas quanto a estas, já lá vamos, que as Rotas Dacia Duster contemplam a visita “terrestre” a duas delas…
Quando regressar à estrada, ainda em Valada, procure o cruzamento com a N3-2, em direção ao Cartaxo e Lisboa, e espreite a longa reta. O itinerário desta Rota Dacia Duster não vai por aí, mas em 16 de Março de 1906 foi lá que se disputou a primeira corrida de automóveis que teve lugar entre nós: foi o “Kilómetro Lançado da Valada”, organizado pelo Real Automóvel Club de Portugal e que contou entre os espetadores com a presença do Rei D.Carlos I e dos seus filhos, nem que fosse porque um dos participantes foi o Infante D.Afonso, irmão mais novo do rei. Para que conste, o vencedor foi o Fiat 24/40HP de Charles Henri Bleck, com o seu “chauffeur” José d’Aguiar ao volante, que até parecia mal Sua Senhoria fazer-se passar por motorista. O Fiat vencedor foi cronometrado em 43,3 segundos ao cumprir o quilómetro lançado, estabelecendo uma média de 82,568 km/h. Se compararmos com o andamento do nosso Dacia Duster 1.5 dCi neste passeio, essa média é vertiginosa. Mas podemos acrescentar que em 2007 e 2008 a prova foi repetida e na segunda repetição o recorde foi batido, descendo para 41,7 segundos, embora tenha sido registado por um Dodge muito mais “moderno”, de 1915, contra um Fiat de 1905. E quem diria que hoje a Dodge é uma das marcas do universo da Fiat?
PASSAGEM NAS ALDEIAS AVIEIRAS
Saímos de Valada pela N3-3 em direção a Reguengo. Ao chegarmos a esta povoação, a estrada sobe ao dique e antes de descermos no sentido de Lisboa, tomamos o desvio à esquerda para visitar a Palhota, uma das cinco aldeias “avieiras” que subsistem, de um conjunto de 35 que existiram ao longo das margens do Tejo.
Originalmente, estas aldeias compunham-se de casas de madeira construídas sobre estacas pelos próprios habitantes, uma comunidade de pescadores provenientes da Praia da Vieira, nas imediações da Marinha Grande, que demandaram ao Tejo durante o inverno, quando não conseguiam pescar no mar, mas que acabaram, ao fim de alguns anos, por fixar-se definitivamente no Ribatejo. A aldeia da Palhota remonta a 1910 e foi celebrizada pelo romance de Alves Redol “Avieiros”, escrito enquanto aí viveu alguns meses, em 1942.
Retomando o caminho em direção a Lisboa, passamos por duas pistas de aviação e logo após a segunda, desviamos a N3-3 para irmos até Lezirão, a última das aldeias “avieiras” a ser implementada e uma das quatro que continuam habitadas. Aqui, no café local, pergunte pelo Sr.Luís, o dono, ele mesmo pescador e filho de pescadores, que com sorte ainda o leva no seu barco, para espreitar o Mouchão da Casa Branca, a enorme ilha em frente, com 70 hectares onde vivem em plena liberdade uma centena de cavalos lusitanos, da Coudelaria Nacional. A experiência vale bem a pena!
Voltando para trás, prosseguimos pela esquerda em direção à Azambuja e contamos 4,1 km, tantos quantos percorremos até encontrar o desvio para o Palácio. Seguimos alguns quilómetros pela pista de terra até descobrirmos, no fim do caminho, o Palácio das Obras Novas, assim chamado, muito provavelmente, por ter sido construído em simultâneo com a abertura da Vala Real da Azambuja.
Esta rede de canais, empreendida pelo Marquês de Pombal, durante o reinado de D.José, mas concluída já no reinado de Dona Maria, no início do século XIX, permitiu não só enxugar os campos em redor, como ainda criar novas rotas fluviais, numa altura em que as estradas eram quase inexistentes e perigosas. A recta que antecede o palácio era uma elegante alameda de palmeiras, com 104 enormes exemplares que, lamentavelmente, foram atacadas fatalmente pela recente praga de escaravelhos.
Situado quase na foz da Vala Real da Azambuja, com o Tejo mesmo ali ao virar de uma curva, o palácio está mesmo um frente ao antigo cais, onde então atracavam os navios, que traziam passageiros e carga desde Lisboa. Do porto praticamente já não há vestígios e do palácio, que servia de estalagem e de posto de controlo da navegação, abre-se agora a esperança de que venha a ser recuperado, caso alguém se apresente com uma proposta interessante, ao concurso para a sua concessão.
Propriedade do Estado Português e sob a alçada do Ministério do Ambiente, o Palácio das Obras Novas, onde o Rei D.Carlos I e o Príncipe D.Luís Filipe repousavam no intervalo das frequentes caçadas por estas paragens, poderá ganhar nova vida com um qualquer projecto turístico. Mas não acreditamos que um milagre o salve da ruína. Portanto, aprecie o que resta e depois retome a marcha pela N3-3 até à Azambuja.
A vila da Azambuja chega-nos numa rotunda junto à sua entrada sul e o que avistamos do viaduto sobre a linha de caminho de ferro do norte parece-nos o bastante para dispensar mais do que essa olhadela. Aqui tomamos a esquerda e seguimos a N3 em direção ao Carregado. Mas por agora avançamos apenas até Vila Nova da Rainha, onde há algo mais curioso para descobrir: vire em direção ao apeadeiro do comboio e procure onde ficava o aeródromo onde se instalou, em 1915, a primeira escola aeronáutica militar portuguesa.
Sempre se disse que Vila Nova da Rainha é a terra das três mentiras: não é vila, não é nova, nem sequer rainha. Continuamos para Carregado, mas ao km 4 da N3, assim que deixamos a povoação, desviamo-nos para uma estrada municipal, à esquerda, que nos levará a passar junto à Central Térmica do Carregado. Depois desta unidade, no cruzamento após a ponte sobre a Vala do Carregado, viramos de novo à esquerda e iremos passar pela estação do Carregado/Alenquer, que em 18 de Outubro de 1856 foi o primeiro terminal da linha ferroviária do norte; o comboio só chegaria ao Porto 21 anos mais tarde…
Acompanhamos a linha do comboio quase até Vila Franca de Xira. Mas não chegamos sequer a entrar na cidade, pois após um par de quilómetros na N1 desviamos à direita para a N10 em direção ao Porto Alto e atravessamos o Tejo pela Ponte Marechal Carmona.
Inaugurada com grande pompa a 30 de Dezembro de 1951, numa cerimónia que contou com o Presidente da República, Craveiro Lopes, que a atravessou a pé ladeado por Salazar e pelo Cardeal Cerejeira, esta ponte fez morrer o tráfego fluvial, que até então era intenso, com constantes ligações entre as duas margens. O velho Cais do Marquês, na margem esquerda, ainda lá está, abandonado, mas apto a receber novas barcaças. Descubra-o, se tiver curiosidade, junto à praça de touros da Companhia das Lezírias.
ATRAVÉS DA LEZÍRIA
Após a travessia do Tejo, deixamos imediatamente a N10 e entramos nos domínios da Companhia das Lezírias, a maior propriedade agro-florestal do nosso país. Entramos pelo Portão do Cardal e a ideia é conduzirmos até ao Evoa, acrónimo de Espaço de Visitação e Observação de Aves. Junto à Ponta da Erva, onde as águas do rio Sorraia se encontram com o Tejo, este centro é uma referência em termos de observação de avifauna, particularmente rica e abundante nesta zona, já integrada na área protegida do estuário do Tejo. Até lá, o caminho, devidamente assinalado, por estradões de terra de excelente piso, apto a automóveis, permite espreitar a ermida de Alcamé, encantadora igreja construída num lugar ermo no meio da lezíria, em homenagem à padroeira dos campinos. Aventure-se!...
A visita ao Evoa e a este sector sul da Companhia das Lezírias apenas não pode ser realizado à segunda-feira: é o dia de fecho semanal. Por isso, procure ir noutro dia, que merece a pena.
O passeio está prestes a terminar. Saindo novamente da lezíria pelo Portão do Cardal, há que percorrer os 7 km da famosa recta do Cabo até ao Porto Alto, onde na primeira rotunda continuamos em frente pela N10. Logo adiante, na segunda rotunda, deixamos a N10 e viramos à direita em direção Alcochete, percorrendo até lá a N118 que só à entrada desta vila se desvia para Pegões, fazendo-nos prosseguir pela N119.
No caminho até Alcochete, a N118 recorta-se entre os domínios da Companhia das Lezírias, passando pelo Monte do Braço de Prata. A Adega do Catapereiro, que pode ser visitada, encontra-se já próxima do Campo de Tiro de Alcochete, onde esteve prevista a construção do aeroporto que deveria substituir o de Lisboa.
E por falar nisso, o percurso termina quase ao lado da Base Aérea do Montijo, nas Salinas do Samouco. Estas ficam depois de Alcochete, a caminho do Montijo, mas antes da vila terminal desta rota ainda sugerimos um desvio até ao lugar das Hortas, devidamente assinalado com placas do Parque Natural do Estuário do Tejo.
É lá, junto à foz da Ribeira das Enguias, que encontra o centro de interpretação desta área protegida. Visitá-lo dar-lhe-á uma maior compreensão da importância ambiental do estuário do Tejo, uma das zonas húmidas maiores da Europa!
A Rota I do Tejo Internacional, entre Alcântara e Vila Velha de Rodão, em http://bit.ly/2unc2Ke
A Rota II do Tejo Internacional, entre Vila Velha de Rodão e Belver, em http://bit.ly/2tZO9VI
A Rota III do Tejo Internacional, entre Belver e Chamusca, em http://bit.ly/2uR7Wsv
A Rota IV do Tejo Internacional, entre Golegã e Valada, em http://bit.ly/2fgOEsB
Texto: Auto Foco/Alexandre Correia* *Diretor da revista Todo Terreno
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📍Aldeia de Escaroupim “””””””””””””””””””””””” Quisemos sentir bem de perto a presença do Tejo, escolhemos a aldeia histórica de Escaroupim. Ali respira-se a memória histórica dos avieiros, o povo das margens do Tejo. A começar por estas casas típicas, de cores vivas e assentes em pilares bem altos, pois não v�� as cheias do Tejo entrarem porta adentro. “””””””””””””””””””””””” . . . . #tejo #ribatejo #visitribatejo #amar_ribatejo #super_portugal #portugal #shotoniphone #cadernodoandarilho #worldmobilephotography (em Escaroupim) https://www.instagram.com/p/CqSFAV1ouPl/?igshid=NGJjMDIxMWI=
#tejo#ribatejo#visitribatejo#amar_ribatejo#super_portugal#portugal#shotoniphone#cadernodoandarilho#worldmobilephotography
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Tocha, material avieiro
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“Nómadas do rio, como os ciganos na terra, tinham vindo da Praia da Vieira e faziam vida à parte: chamavam-lhes avieiros” (Alves Redol, Prefácio à 5ª edição de Avieiros, 1968)
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No se hablaba en el país de otra cosa. ¡Y qué milagro! ¿Sucede todos los días que un setentón vaya al altar con una niña de quince? Así, al pie de la letra: quince y dos meses acababa de cumplir Inesiña, la sobrina del cura de Gondelle, cuando su propio tío, en la iglesia del santuario de Nuestra Señora del Plomo —distante tres leguas de Vilamorta—, bendijo su unión con el señor don Fortunato Gayoso, de setenta y siete y medio, según rezaba su partida de bautismo.
La única exigencia de Inesiña había sido casarse en el santuario; era devota de aquella Virgen y usaba siempre el escapulario del Plomo, de franela blanca y seda azul. Y como el novio no podía, ¡qué había de poder, malpocadiño!, subir por su pie la escarpada cuesta que conduce al Plomo desde la carretera entre Cebre y Vilamorta, ni tampoco sostenerse a caballo, se discurrió que dos fornidos mocetones de Gondelle, hechos a cargar el enorme cestón de uvas en las vendimias, llevasen a don Fortunato a la silla de la reina hasta el templo. ¡Buen paso de risa!
Sin embargo, en los casinos, boticas y demás círculos, digá- moslo así, de Vilamorta y Cebre, como también en los atrios y sacristías de las parroquiales, se hubo de convenir en que Gondelle cazaba muy largo, y en que a Inesiña le había caído el premio mayor. ¿Quién era, vamos a ver, Inesiña? Una chiquilla fresca, llena de vida, de ojos brillantes, de carrillos como rosas; pero qué demonio, ¡hay tantas así desde el Sil al Avieiro! En cambio, caudal como el de don Fortunato no se encuentra otro en toda la provincia. Él sería bien ganado o mal ganado, porque esos que vuelven del otro mundo con tantísimos miles de duros, sabe Dios qué historia ocultan entre las dos tapas de la maleta; solo que… ¡pchs!, ¿quién se mete a investigar el origen de un fortunón? Los fortunones son como el buen tiempo: se disfrutan y no se preguntan sus causas.
Que el señor Gayoso se había traído un platal, constaba por referencias muy auténticas y fidedignas; solo en la sucursal del Banco de Auriabella dejaba depositados, esperando ocasión de invertirlos, cerca de dos millones de reales (en Cebre y Vilamorta se cuenta por reales aún). Cuantos pedazos de tierra se vendían en el país, sin regatear los compraba Gayoso; en la misma plaza de la Constitución de Vilamorta había adquirido un grupo de tres casas, derribándolas y alzando sobre los solares nuevo y suntuoso edificio.
—¿No le bastarían a ese viejo chocho siete pies de tierra? —preguntaban entre burlones e indignos los concurrentes al casino.
Júzguese lo que añadirían al difundirse la extraña noticia de la boda y al saberse que don Fortunato no solo dotaba espléndidamente a la sobrina del cura, sino que la instituía heredera universal. Los berridos de los parientes, más o menos próximos, del ricachón, llegaron al cielo: hablose de tribunales, de locura senil, de encierro en el manicomio. Mas como don Fortunato, aunque muy acabadito y hecho una pasa seca, conservaba íntegras sus facultades y discurría y gobernaba perfectamente, fue preciso dejarle, encomendando su castigo a su propia locura.
Lo que no se evitó fue la cencerrada monstruo. Ante la casa nueva, decorada y amueblada sin reparar en gastos, donde se habían recogido ya los esposos, juntáronse, armados de sartenes, cazos, trípodes, latas, cuernos y pitos, más de quinientos bárbaros. Alborotaron cuanto quisieron sin que nadie les pusiese coto; en el edificio no se entreabrió una ventana, no se filtró luz por las rendijas: cansados y desilusionados, los cencerreadores se retiraron a dormir ellos también. Aun cuando estaban conchabados para cencerrar una semana entera, es lo cierto que la noche de boda ya dejaron en paz a los cónyuges y en soledad la plaza.
Entre tanto, allá dentro de la hermosa mansión, abarrotada de ricos muebles y de cuanto pueden exigir la comodidad y el regalo, la novia creía soñar; por poco, y a sus solas, capaz se sentía de bailar de gusto. El temor, más instintivo que razonado, con que fue al altar de Nuestra Señora del Plomo se había disipado ante los dulces y paternales razonamientos del anciano marido, el cual solo pedía a la tierna esposa un poco de cariño y de calor, los incesantes cuidados que necesita la extrema vejez.
Ahora se explicaba Inesiña los reiterados «No tengas miedo, boba»; los «Cásate tranquila», de su tío el abad de Gondelle. Era un oficio piadoso, era un papel de enferme y de hija el que le tocaba desempeñar por algún tiempo…, acaso por muy poco. La prueba de que seguiría siendo chiquilla eran las dos muñecas enormes, vestidas de sedas y encajes, que encontró en su tocador, muy graves, con caras de tontas, sentadas en el confidente de raso. Allí no se concebía, ni en hipótesis, ni por soñación, que pudiesen venir otras criaturas más que aquellas de fina porcelana.


¡Asistir al viejecito! Vaya: eso sí que lo haría de muy buen grado Inés. Día y noche —la noche sobre todo, porque era cuando necesitaba a su lado, pegado a su cuerpo, un abrigo dulce— se comprometía a atenderlo, a no abandonarlo un minuto. ¡Pobre señor! ¡Era tan simpático y tenía ya tan metido el pie derecho en la sepultura! El corazón de Inesiña se conmovió: no habiendo conocido padre, se figuró que Dios le deparaba uno. Se portaría como hija, y a��n más, porque las hijas no prestan cuidados tan íntimos, no ofrecen su calor juvenil, los tibios efluvios de su cuerpo; y en eso justamente creía don Fortunato encontrar algún remedio a la decrepitud. «Lo que tengo es frío —repetía—, mucho frío, querida; la nieve de tantos años cuajada ya en las venas. Te he buscado como se busca el sol; me arrimo a ti como si me arrimase a la llama bienhechora en mitad del invierno. Acércate, échame los brazos; si no, tiritaré y me quedaré helado inmediatamente. Por Dios, abrígame; no te pido más.»
Lo que se callaba el viejo, lo que se mantenía secreto entre él y el especialista curandero inglés a quien ya como en último recurso había consultado, era el convencimiento de que, puesta en contacto su ancianidad con la fresca primavera de Inesiña, se verificaría un misterioso trueque. Si las energías vitales de la muchacha, la flor de su robustez, su intacta provisión de fuerzas, debían reanimar a don Fortunato, la decrepitud y el agotamiento de este se comunicarían a aquella, transmitidos por la mezcla y cambio de los alientos, recogiendo el anciano un aura viva, ardiente y pura y absorbiendo la doncella un vaho sepulcral. Sabía Gayoso que Inesiña era la víctima, la oveja traída al matadero; y con el feroz egoísmo de los últimos años de la existencia, en que todo se sacrifica al afán de prolongarla, aunque solo sea horas, no sentía ni rastro de compasión.
Agarrábase a Inés, absorbiendo su respiración sana, su hálito perfumado, delicioso, preso en la urna de cristal de los blancos dientes; aquel era el postrer licor generoso, caro, que compraba y que bebía para sostenerse; y si creyese que haciendo una incisión en el cuello de la niña y chupando la sangre en la misma vena se remozaba, sentíase capaz de realizarlo. ¿No había pagado? Pues Inés era suya.
Grande fue el asombro de Vilamorta —mayor que el causado por la boda aún— cuando notaron que don Fortunato, a quien tenían pronosticada a los ocho días la sepultura, daba indicios de mejorar, hasta de rejuvenecerse. Ya salía a pie un ratito, apoyado primero en el brazo de su mujer, después en un bastón, a cada paso más derecho, con menos temblequeteo de piernas. A los dos o tres meses de casado se permitió ir al casino, y al medio año, ¡oh maravilla!, jugó su partida de billar, quitándose la levita, hecho un hombre. Diríase que le soplaban la piel, que le inyectaban jugos: sus mejillas perdían las hondas arrugas, su cabeza se erguía, sus ojos no eran ya los muertos ojos que se sumen hacia el cráneo. Y el médico de Vilamorta, el célebre Tropiezo, repetía con una especie de cómico terror:
—Mala rabia me coma si no tenemos aquí un centenario de esos de quienes hablan los periódicos.
El mismo Tropiezo hubo de asistir en su larga y lenta enfermedad a Inesiña, la cual murió —¡lástima de muchacha!— antes de cumplir los veinte. Consunción, fiebre hética, algo que expresaba del modo más significativo la ruina de un organismo que había regalado a otro su capital.
Buen entierro y buen mausoleo no le faltaron a la sobrina del cura; pero don Fortunato busca novia. De esta vez, o se marcha del pueblo, o la cencerrada termina en quemarle la casa y sacarlo arrastrando para matarlo de una paliza tremenda. ¡Estas cosas no se toleran dos veces! Y don Fortunato sonríe, mascando con los dientes postizos el rabo de un puro.
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🔴 Vídeo : VIII Cruzeiro Religioso e Cultural Do Tejo - Oeiras
🔴 Vídeo : VIII Cruzeiro Religioso e Cultural Do Tejo – Oeiras
Após dois anos de interregno a Nossa Senhora dos Avieiros, este sábado, voltou a navegar pelas margens do Tejo, presidindo assim, o regresso da oitava edição do Cruzeiro Religioso e Cultural do Tejo e II Cruzeiro Ibérico do Tejo. Uma viagem, nove etapas, com início em Rosmaninhal e término em Oeiras, sob a bênção da Nossa Senhora dos Avieiros e o espírito dos pescadores do Tejo, com paragens em…
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Lapardana
A Lapardana é uma comida antiga, muito antiga, das gentes da beira-rio do Ribatejo. Exemplo paradigmático de um prato dos tempos de fome, era feita tanto por gaibéus como por rabezanos, na lezíria, e também por avieiros e outra malta que pescavam e trabalhavam nas valas e esteiros do Tejo.
Esquecida por quase todos, absorvida pelo Magusto ribatejano e pelas alentejanas Migas Gatas, ambos…
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Canon anuncia el ganador de su concurso 365 días de verano
Canon ha anunciado la persona ganadora de su concurso ‘Live for the Story’ tras concluir el proceso de búsqueda en toda Europa del storyteller que recorrerá durante todo un año el mundo persiguiendo el verano. La portuguesa Lília Sofia Pereira Aleixo Lobão, de 34 años, fue elegida ganadora entre un total de 16.000 participantes y pronto se embarcará en el viaje de su vida.
Elegida por la actriz, músico y “storyteller” Zoë Kravitz, la imagen ganadora es una historia única e inspiradora. Dicha imagen conmovió el corazón de Kravitz, quien ha declarado al respecto: “Elegí esta imagen porque me causó curiosidad. Me llevó a querer saber más sobre ese momento. Es sencilla, honesta e interesante”.
La imagen muestra a una habitante de la pequeña población portuguesa de Avieiros, situada en la ribera del río Tajo, captada durante una excursión que realizó Lília para explorar la cultura de dicho lugar, después de asistir a un curso de fotografía. Avieiros está formada por palafitos, casas de madera construidas sobre unas columnas que protegen a una comunidad nómada de pescadores de los efectos del crecimiento del río. Lília entabló relaciones estrechas con la comunidad, la cual le permitió acceder a sus casas y hablar de sus tradiciones, familia e historias, para después poder fotografiar sus vidas, sus historias personales y sus momentos más interesantes.
Con el fin de describir la vida de la gente de Avieiros, el pie de la foto ganadora de Instagram explica: “¡Viajar es conocer nuevas culturas, pueblos, sus experiencias, costumbres, colores, aromas, luces…, captar dichos momentos y vivirlos!”
Kravitz prosigue: “Aunque el concurso ya ha acabado, deseo que haya inspirado a todo el mundo a seguir creando recuerdos y a perseguir historias”.
Lília está ahora concentrada en los preparativos de su propio viaje, en el que espera descubrir 365 nuevas historias veraniegas a lo largo de todo el año. Durante la aventura de su vida, Lília utilizará su experiencia contando historias para inspirar en Instagram con el lema ‘Live for the story’ (Vivir para las historias).
Con respecto a lo que supondrá su viaje, Lília ha declarado: “Todavía no he decidido cómo va a ser mi viaje final, pero estoy segura de que quiero explorar muchas culturas y captar todos sus momentos especiales”.
Este concurso fue lanzado en mayo de este año, en respuesta a la tendencia de compartir fotos más que historias. Canon buscaba una persona que representara el ideal ‘Live for the story’ y recuperara el arte de narrar historias. El sistema de participación era realmente sencillo: compartir en Instagram tu mejor foto del verano, contando la historia detrás de la misma (en no más de 50 palabras); y etiquetando con @canonespana y #LiveForTheStory. Las imágenes presentadas fueron juzgadas por Zoë Kravitz, teniendo en consideración una serie de aspectos, tales como la capacidad para contar historias, el atractivo visual, la originalidad y su capacidad de inspiración.
La historia de Lília destacó entre las demás, pero participaron en el concurso muchas historias increíbles. He aquí algunas de las que fueron seleccionadas como las mejores:
Imagen de @gaia_pitahaya de un hombre lavándose la suciedad y el polvo debajo de una cascada.
Imagen de @oakie_doke de un cisne defendiendo su nido de un piragüista.
Imagen de @urbex_vorarlberg de un hombre sentado hablando por el móvil, preguntándose si estamos perdidos en un mundo digital.
Imagen de @gesalud de un hombre leyendo en un mercado y preguntándose si los libros se convertirán o no en una forma de arte extinguida.
Imagen de @iromanenkova de un hombre que parece flotar por encima del agua con globos aerostáticos y un barco al fondo.
Para seguir el viaje de un año de Lília y su continua inspiración para contar historias, síguela en el Instagram de Canon.
El post Canon anuncia el ganador de su concurso 365 días de verano fue publicado por primera vez en DNG Photo Magazine.
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O Portugal de Orlando Ribeiro!
Prof. GUILHERME D’OLIVEIRA MARTINS | Jornal de Letras | 11/03/2010
Portugal é uma terra de contrastes¸ onde pontificam o Atlântico e o Mediterrâneo. Mas é difícil de definir¸ pela complexidade e pela diversidade de elementos que caracterizam o país. Orlando Ribeiro escreveu em 1943 um livro notabilíssimo¸ pelo rigor da investigação e pela leveza da escrita¸ que constitui um vade mecum indispensável para quem queira conhecer a geografia de Portugal e¸ através dela¸ a nossa identidade. Falo-vos de Portugal¸ o Mediterrâneo e o Atlântico (Sá da Costa¸ 4′ ed.¸1986)¸ do qual Rubem A. disse¸ justamente¸ tratar-se do livro mais notável escrito em Portugal nos meados do século passado… Estamos perante uma obra de indiscutível valia científica e de grande sensibilidade literária – essencial para acompanhar os primeiros passos de uma investigação séria sobre a identidade portuguesa. Em lugar de considerações apressadas¸ trata-se de indagar¸ através dos diversos factores e manifestações relevantes¸ como é que “Portugal é mediterrânico por natureza e atlântico por posição” – na fórmula tornada clássica de Pequito Rebelo.
“Disposto de través na zona mediterrânica¸ bem engastado numa península que é como a miniatura de um continente¸ o território português abre se para o mundo por uma vasta fachada oceânica” (p.131). 0 traçado de viés é acompanhado de alternâncias climáticas e da coexistência do clima oceânico e o.7 secura quente. E é a “vigo rosa oposição das terras altas e montanhosas¸ cortadas de vales profundamente incisos “¸ as repercussões no revestimento vegetal define uma terra de contrastes. Norte e Sul – o primeiro é atlântico¸ verdejante¸ húmido¸ com “gente densa”; o segundo mediterrâneo¸ com longos estios e escassamente povoado. Litoral e Interior – o país vai desde a verdura espessa¸ “banhada na luz doce e húmida” do noroeste até à aridez das terras de além Marão; desde a variegada aptidão rural do Vouga ao Sado ou do sul algarvio até aos monótonos descampados alentejanos… Terras altas e baixas¸ Serra e Ribeira¸ Campo e Monte¸ Montanha e Vale¸ Terra Alta e Terra Chã – assim define o povo a complexidade e as oposições¸ bem evidentes na economia e no povoamento. Desde a montanha húmida do norte e da economia agro pastoril tradicional até aos relevos menos acentuados¸ secos e descamados do sul¸ “onde o gado miúdo e as queimadas degradaram a floresta primitiva”¸ temos os traços de uma complementaridade e de um coerência meridional. E¸ deste modo¸ a unidade de Portugal é em grande parte obra humana – que há mais de sete séculos define uma entidade política antiga e estável. Orlando Ribeiro não se limita a interrogar a tema. Olha sempre as gentes e a sua vontade¸ procurando as “raízes antigas” da identidade. No fim do neolítico fala de três áreas de civilização – a do levante¸ a dos planaltos centrais e a da faixa oeste. E no Oeste peninsular recorda a “civilização megalítica ocidental”¸ ligada igualmente à Bretanha¸ ao País de Gales e à Irlanda. Aí estão os redutos célticos da Galiza e de Portugal. E a sul temos as influências dos povos mediterrânicos – fenícios¸ gregos¸ cartagineses e a “brilhante civilização indígena” dos Tartessos no Guadalquivir. Os tempos vão revelando as diferenças e as ligações¸ as continuidades e as descontinuidades. Os conventi romanos¸ a organização administrativa dos suevos e dos visigodos¸ as desinteligências da monarquia goda¸ a invasão moura¸ a influência árabe¸ a reconquista¸ a coexistência das zonas estabilizadas dos reinos cristãos a norte e dos reinos taifas no meio dia com uma zona intermédia de incerteza e de alternância de influências – tudo nos vai revelando uma multiplicidade de elementos¸ num curioso melting pot¸ que vai gerando a autonomia ocidental peninsular. José Mattoso encarregar-se-Ḡaliás¸ mais tarde¸ de lançar nova luz sobre essa encruzilhada de circunstâncias. O formigueiro humano e a intensa actividade rural de Entre Douro e Minho no tempo da reconquista denuncia o código genético do que será depois a unidade política que origina Portugal. E Portucale¸ junto à foz do Douro¸ vai ser matriz do corpo político donde sairá o Estado português – um Estado que precede a Nação. Portucale serve¸ desde cedo¸ após a reconquista do século IX¸ como designação dos domínios cristãos a sul do Lima. No fim do século X¸ há já um condado (e até há um fugaz rei Ramiro – entre 926 e 930) e¸ pouco mais de cem anos depois¸ D. Henrique de Borgonha verá ser-lhe atribuída a tarefa arriscada¸ incerta e difícil de consolidar e dilatar a influência cristã na região moçárabe de Coimbra para sul¸ além da linha Mondego/Serra da Estrela¸ tendo o Tejo como horizonte. No sul¸ almorávidas e almoádas dominavam o Magrebe e o Al-Andaluz¸ até ao nosso Al-Gharb (o Ocidente) com pouca actividade agrícola e largos descampados¸ apesar das inovações de influência árabe nos vinhedos¸ olivais¸ pomares e hortas regadas. De novo¸ o Atlântico frente ao Mediterrâneo. São os contrastes naturais que determinam ainda a deslocação de populações. As vindimas do Douro¸ as ceifas da Terra Quente¸ a apanha da azeitona na Beira Baixa¸ as ceifas no Alentejo¸ a tirada da cortiça obrigavam a que houvesse movimentos internos¸ sazonais¸ de gentes. Nos arrozais são exímios os caramelos do Mondego e do Vouga¸ bem como os gaibéus do norte do Ribatejo ou os avieiros da foz do Liz… Ao Ribatejo e ao Alentejo chegam os minhotos e pica-milhos¸ os beirões e os ratinhos. E em Lisboa e na Caparica encontramos as varinas e varinos de Ovar¸ como é bem de ver¸ ao lado dos pescadores de Ílhavo. E em Azeitão¸ Orlando Ribeiro descobre a curiosíssima distinção entre os caramelos de estar e os caramelos de ir e vir¸ ou seja¸ os colonos permanentes e os migrantes periódicos. É este o entrecuzar de influências que reforça¸ aliás¸ o melting pot e a identidade portuguesa complexa e diversa. E a divisão regional? Apesar dos contrastes¸ os aspectos comuns e as influências diversificadas e entrecruzadas tomam difícil a definição das regiões. Percebe-se¸ aliás¸ a resistência à regionalização. No fundo¸ “o que caracteriza as regiões geográficas de Portugal é o padrão miúdo e a rica variedade de aspecto e contrastes” (p. 141). As transições são graduais e¸ de novo¸ o Mediterrâneo e o Atlântico marcam os dilemas de definição. “A Estremadura recorda a Ática e o Lácio¸ o Alentejo os planaltos cerealíferos da Sicília¸ mas apenas o Algarve constitui uma fímbria marítima comparável à Fenícia ou ao Levante Espanhol” (p. 142). A faixa litoral portuguesa é entrecortada por falhas e deslocações¸ de idade e natureza diversas¸ por vagas erosivas e pelo contraste entre as gargantas fundas¸ secas no Estio¸ e os grandes rios vindos do centro da Península. As regiões são definidas pela alternância entre as influências mediterrâneas e atlânticas – o Norte Atlântico¸ o Norte Transmontano e o Sul. “À primeira essencialmente oceânica¸ contrapõe-se o bloco de regiões interiores do Nordeste¸ que as montanhas separam das influências marítimas; o baixo Mondego¸ a orla do maciço antigo e o sopé da Cordilheira central¸ limitam-nas a ambas do resto do Pais¸ onde a meridionalidade se traduz pela dominância progressiva do carácter mediterrâneo” (p.144). O Norte Atlântico é o “tronco antigo e robusto” da nação¸ dominado pela abundância de chuvas¸ pela riqueza da terra e pela vitalidade das populações. E uma região de intensa diversidade e de policultura. O Porto velho é o pólo histórico indiscutível da região¸ mas Braga pontua como sede do velho arcebispado. A diversidade urbana coexiste com a intensidade rural. As montanhas do Minho¸ as serras do Douro e do Vouga assemelham-se¸ mas o povoamento dá-lhes múltiplas facetas na actividade e nas tradições. O Noroeste é¸ desta forma¸ rima “unidade natural definida pelo predomínio dos caracteres atlânticos¸ unidade histórica mantida através de uma população antiga e densa que¸ pelo seu número e homogeneidade¸ veio a constituir o elemento aglutinante do Estado português” (p.148). Nesta síntese feliz¸ Orlando Ribeiro dá-nos o sinal das diferenças¸ que se unem e se completam¸ e dos elementos comuns. Sentimos a História a fazer sentido – e os reinos cristãos a espraiarem-se naturalmente para a Beira Alta¸ em direcção ao Mondego e �� Cordilheira Central¸ passando pelo Dão vinícola e por Viseu e indo até à Estrela¸ “enorme reservatório de águas límpidas e de grandes desníveis” (p.149). No Norte Transmontano “a paisagem carrega-se de tons severos¸ cinzentos¸ acastanhados. A luz torna-se mais crua¸ a terra mais dura e a gente mais retraída”. Para cá do Marão¸ mandam os que cá estão! O arvoredo rareia. Desapareceram os castanheiros¸ a batata cultiva-se no planalto. A Terra Fria e a Terra Quente marcam uma paisagem de extremos. Nas vertentes do Douro¸ os matagais deram lugar no séc. XVII aos formosos vinhedos do “vinho fino”¸ nos terrenos de xisto. A Régua é o epicentro e dali sai o vinho¸ Douro abaixo¸ para se tornar do Porto¸ sob os auspícios da colónia britânica. A praga da filoxera do séc. XX dizimou as vinhas. Algumas foram substituídas por amendoeiras e oliveiras. Mas o vinho continuou a ser o grande símbolo da região¸ que ainda se lembra a memória do Barão de Forrester¸ morto no Douro¸ quando a Ferreirinha¸ D. Antónia¸ se salvou… No Sul¸ o Alentejo singulariza-se pela monotonia da planície. Mas as terras meridionais são complexas e heterogéneas¸ começando na zona de transição do sopé da Cordilheira Central¸ a sul do Fundão¸ na Portela de Alpedrinha¸ onde a cova da Beira anuncia as planuras de além Tejo¸ indo¸ para oeste¸ através da planície aluvial do Mondego e da cidade de Coimbra até ao grande maciço florestal de Leiria. Depois¸ há o polimorfismo da Estremadura¸ os maciços calcários¸ os barros basálticos dos arredores de Lisboa¸ o microclima da romântica Sintra¸ a área de influência de grande metrópole mediterrânea e a península de Setúbal¸ o santuário natural da Arrábida e a sua floresta mediterrânea. Para leste¸ estão o Ribatejo¸ a lezíria¸ Santarém e o vale celebrado por Garrett em “As Viagens na Minha Terra”¸ que abre para sul na “imensidão de terra lisa ou apenas quebrada em frouxas ondulações…” Aí está Évora¸ “a cidade mais bela de Portugal”¸ no dizer do mestre¸ repositório vivo da história portuguesa. E vêm depois o Baixo Alentejo¸ com Beja como centro¸ e os dois Algarves – a serra e a orla marítima¸ lugar de encanto e amenidades – “nenhuma outra região portuguesa possui uma rede urbana tão antiga¸ tão densa e tão importante”¸ com uma profunda organização romana e muçulmana¸ tendo esta passado quase intacta ao domínio português…
O Portugal de Orlando Ribeiro é uma encruzilhada de influências¸ entre o Mediterrâneo e e Atlântico¸ atenta à complexidade e à reversibilidade dos movimentos de uma geografia fundamentalmente humana. Por isso¸ a “severa disciplina da Ciência”¸ a que sempre foi fiel¸ não deveria fazer perder “a amorosa compreensão da terra e da gente¸ que constitui a essência da geografia”. Está tudo dito.
Livro original (1945) - http://purl.pt/421/4/#/5
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